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INTRODUÇÃO ................................................................................................ 4
HOLDING .................................................................................................... 12
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INTRODUÇÃO
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HISTÓRIA DE D. W. WINNICOTT
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medicina em 1920 e em 1923, no mesmo ano do seu primeiro
casamento com Alice Taylor, foi contratado como médico no
Paddington Green Children’s Hospital em Londres. Foi também em
1923, que Winnicott iniciou sua análise pessoal com James
Strachey (1887 – 1967), o tradutor das obras de Sigmund Freud para o
inglês.
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cordiais grupos: os Freudianos, o Kleinianos e um grupo “conciliador”
ao qual Winnicott pertenceu juntamente com Michael Balint (1896-
1970) e John Bowlby (1907–1990).
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Discípulo de Klein, Winnicott redimensiona a
brincadeira, situando o brincar do analista e o valor que
essa atividade possui em si, instituída como uma
atividade infantil, e que também faz parte do mundo
adulto. Para ele, os analistas infantis por se ocuparem
tanto dos possíveis significados do brincar não possuíam
um claro enunciado descritivo sobre o brincar. Para ele
"Brincar é algo além de imaginar e desejar, brincar é o
fazer".
TEORIA DE WINNICOTT
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elementos reprimidos – não se pode dizer o mesmo da clínica
winnicottiana.
Na sua concepção, toda mãe dedica-se à tarefa que tem pela frente,
isto é, cuidar de um bebê. Isso é o que geralmente acontece, e constitui
uma exceção o fato de um bebê ser cuidado, desde o início, por uma
outra pessoa que não seja sua própria mãe.
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ambiente facilitador que forneça cuidados que precisa, sendo que, no
início, esse ambiente é representado pela mãe suficientemente boa.
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intuição pura; é conclusão que fui obrigado a estabelecer
após longas pesquisas”.
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WINNICOTT - PRINCIPAIS CONCEITOS
HOLDING
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O holding feito pela mãe é o fator que decide a passagem do estado de
não-integração, que caracteriza o recém-nascido, para a integração
posterior. O vínculo entre a mãe e o bebê assentará as bases para o
desenvolvimento saudável das capacidades inatas do indivíduo.
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adquirir vida, através da força que a mãe, ao cumprir as expressões da
onipotência infantil, dá ao ego débil da criança. A mãe que “não é boa”
é incapaz de cumprir a onipotência da criança, pelo que
repentinamente deixa de responder ao gesto da mesma, em seu lugar
coloca o seu próprio gesto, cujo sentido depende da submissão ou
acatamento do mesmo por parte da criança. Essa submissão constitui
a primeira fase do self falso e é própria da incapacidade materna para
interpretar as necessidades da criança.
Nos casos mais próximos da saúde, o self falso age como uma defesa
do verdadeiro, a quem protege sem substituir. Nos casos mais graves,
o self falso substitui o real e o indivíduo. Winnicott diz que na saúde o
self falso se encontra representado por toda a organização da atitude
social cortês e bem educada. Produziu-se um aumento da capacidade
do indivíduo para renunciar a onipotência e ao processo primário, em
geral, ganhando assim um lugar na sociedade que jamais se pode
conseguir manter mediante unicamente o self verdadeiro. O falso self,
especialmente quando se encontra no extremo mais patológico da
escala, é acompanhado geralmente por uma sensação subjetiva de
vazio, futilidade e irrealidade.
OBJETO TRANSICIONAL
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O objeto transicional é algo que não está definitivamente nem dentro
nem fora da criança; servirá para que o sujeito possa experimentar com
essas situações, e para ir demarcando seus próprios limites mentais em
relação ao externo e ao interno.
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