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1- Abertura
2- Winnicott e Freud
2.1-O encontro
3. O complexo edípico
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Em outro texto fundamental no qual completa suas idéias
sobre o “uso” do objeto, intitulado O uso de um objeto no
contexto de ´Moisés e a religião monoteista´, escrito em
1969, Winnicott é bastante claro quanto ao papel da
triangulação edípica e à função do pai. Sobre este texto os
editores do livro de Winnicott, Explorações psicanalíticas,
Clare Winnicott, Ray Shepherd e Madeleine Davis
consideram que:
Sessão de 17 de maio:
Analista:” Existem duas formas de encarar a situação. Uma
delas é a racional, sobre a qual você falou. Mas devemos
considerar também uma manifestação iminente de muitas
angústias decorrentes do reconhecimento de que pode haver
rivalidade entre homens e de que no confronto entre dois
homens, um deles pode ser mutilado, ao invés de morto (...)
Analista: ”Você vai perceber que sou sempre seu pai ou sua
mãe, de forma que nunca há mais de duas pessoas aqui.
Portanto, o que o perturba é, ora sua mãe, que pode se
preocupar e fazê-lo se sentir abandonado, ora seu pai, que
está morto. A idéia do pai que se interpõe entre você e sua
mãe não ocorre, a menos que pensemos no pai vivo, dentro
de você, interrompendo a sua tagarelice”.
5- Conclusão
Notas
Nota1. Júlio de Mello Filho, em seu livro O ser e o viver,
escreve um abrangente capítulo dedicado às correlações
clínico-teóricas entre DWW e Sigmund Freud, que nos
conduz através do tema.
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