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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

CAMPUS SOROCABA

DISCIPLINA: 531421 - EDUCAÇÃO, POLÍTICA E SOCIEDADE


DISSERTAÇÃO: ESCOLA E A JUVENTUDE
Prof.ª Gilberto Geribola Moreno

Emanuele Vitória da Silva RA:805808


Maria dos Anjos Benes Silvestre RA:804601

Sorocaba-SP
27/03/2023
A relação entre a juventude e a escola, a problematização do lugar da escola na
socialização da juventude contemporânea, sobretudo das camadas jovens
desfavorecidas.
A primeira observação que temos a fazer a esse respeito é que existe uma nova situação
juvenil no Brasil, pode até ser nova para alguns, mas já existe e só agora começa a
ocupar o seu lugar de direito, para muitos dos problemas que o jovem enfrenta e na
escola resultam de uma realidade em que a cultura juvenil se caracteriza por certas
formas de comportamento, como gosto, atitude, estilo de vida, modo de ser, vestir, dançar,
falar, entreter e interagir, não podem ser aceites. presente feito. Com base nesses
pressupostos, é preciso analisar a desconexão da escola sob o ponto de vista dos jovens
que passam a achá-la desinteressante, entediante e que não os ajuda na vida por não
atender aos seus desejos e necessidades com pouco compreensão da realidade em que
estão inseridos, ou seja, menosprezam a realidade e querem ser apenas mais um aluno
da classe.
Diante dessa situação, o papel da escola é facilitar a vivência social e a integração dos
alunos. Isso leva a reflexões sobre o papel da escola no enfrentamento das tensões e
dificuldades dos jovens. Para criar um estado juvenil na realidade dos jovens, a escola
deve analisar os diferentes significados expressos pelos jovens através da forma como a
sociedade "produz" indivíduos de diferentes dimensões. Essas diferentes formas de
expressão interferem diretamente nas escolas tradicionais responsáveis ​pela socialização
das novas gerações.
Para compreender como os jovens se comportam de maneira diferenciada na escola,
utilizaremos o termo juventude tal como utilizado por Bourdieu, com o objetivo de
aproximar diferentes jovens no espaço escolar, pois embora muitas vezes tenham a
mesma idade, vivenciam as realidades de vida de forma diferente, seja pelo estilo de vida
adotado, seja pela forma de trabalhar, seja pelas atividades culturais e de lazer que
participem, etc.
As escolas devem se adaptar internamente para promover espaços inclusivos, como
conversas que permitam que os jovens sejam ouvidos e não menosprezados, sejam um
lugar onde possam estar quando quiserem e, pelo menos parte do dia, façam o papel de
jovens repensar as práticas pedagógicas no ambiente escolar, resgatando seus
resultados, aproximações, aprovações, reflexões sobre a realidade dos jovens e como
essa realidade pode ser mudada orientando-os sobre os caminhos a seguir para alcançar
seus objetivos. Segundo Carrano (2008, p. 206), é comum que os professores reflitam
sobre uma possível reestruturação curricular “para poder desenvolver a comunicação com
as disciplinas específicas da escola sem abandonar a busca por uma unidade mínima
permanente de conhecimento que a escola deve socializar” A escola tem a função de
formar cidadãos, não apenas ensinar

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