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Propostas de resolução 17

Física
Física
Domínio 1 Mecânica
Domínio 1 Mecânica
Subdomínio 2 Interações e seus efeitos
Subdomínio 2 Interações e seus efeitos

As quatro interações fundamentais

1. (D)

Por exemplo, as forças elétricas podem ser atrativas ou repulsivas.

2. (B)

3.
3.1. As interações fundamentais são: gravítica, eletromagnética, nuclear forte e nuclear fraca.
3.2. A interação nuclear fraca é cerca de 1013 vezes menos intensa que a interação nuclear forte.
3.3. Os agentes mediadores dessas interações são diferentes e o seu alcance é diferente. Por
exemplo, o alcance das interações gravitacional e eletromagnética é ilimitado, enquanto o alcance
das interações nucleares, forte e fraca, é muito pequeno (aproximadamente, o das dimensões do
núcleo atómico).
4. 1 – A e D; 2 – A e C; 3 – B e E; 4 – B e F
5. Gravítica; eletromagnética; nuclear fraca; nuclear forte.

6. As forças eletromagnéticas manifestam-se pela interação entre cargas elétricas que podem ser positivas
ou negativas. A ação entre cargas do mesmo sinal é repulsiva; a ação entre cargas de sinais opostos é
atrativa.

7. No núcleo atómico existem partículas com cargas de sinais iguais – os protões. Como se sabe, as
cargas do mesmo sinal repelem-se, o que, a existir apenas essa interação no núcleo, faria com que este
fosse instável. É a interação nuclear forte que, por ser mais intensa que a eletromagnética, confere
estabilidade ao núcleo, pois mantém próximas cargas do mesmo sinal.

Interação gravítica e Lei da Gravitação Universal

8. (A)
m1m2
Fg = G
d2

9.
9.1. (D)
I – proporcionalidade direta com o produto das massas; II – proporcionalidade inversa com o
quadrado da distância.
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9.2. (C)
m1m2
Fg = G
d2
m1m2
Fazendo um paralelismo entre a relação Fg = G e a equação da reta y = mx + b :
d2
y = Fg ; x = m1 × m2 ; b = 0

Logo, o declive, m, é:
G
d2

10. (B)

Como a intensidade da força gravítica é diretamente proporcional ao produto das massas, para dois
corpos à superfície da Terra (igual distância entre os centros de massa dos corpos em interação), a
intensidade da força gravítica do que tiver o triplo da massa é tripla da intensidade da força gravítica do
outro.

11. (C)

Sendo as massas iguais, ao aumentar a distância para o dobro, a intensidade da força diminui quatro
vezes, pois é inversamente proporcional ao quadrado da distância.

12. (C)

mcorpo mMarte 0,1mTerra

( 0,5 r )
G 2
mcorpo gMarte Fg Marte g 2
rMarte Terra 0,1
= ⇔ Marte = = = = 0,4
mcorpo g Terra Fg Terra g Terra mcorpo mTerra mTerra 0,52
G 2 2
rTerra rTerra

m1m2 6,0 × 1024 × 7,3 × 1022


13. Fg = G d 2 Fg = 6,672 × 10−11 × = 2,0 × 1020 N
( 3,8 × 10 )
2
8

O.G. = 1020

Fg,T
14. =6
Fg,L

mT
m m
G T2
( 3,67 r )
2
Fg,J rT L mT mJ
= = = =6 = 81
Fg,T mL m mL mL × 13,5 mT
G
rL2 rL2

GmJ m G × 317,83mT m
Fg,J rJ2 (10,97rT )2
15. = = = 2,6
Fg,T GmT m GmT m
rT2 rT2
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Pares ação-reação e Terceira Lei de Newton

16. (D)

17. (D)

As forças do par estão aplicadas uma em cada um dos corpos que interagem, logo, aplicam-se em
corpos diferentes.

18. (C)

19. (C)

A força gravítica que o satélite exerce sobre a Terra está aplicada no centro da Terra, tem a mesma
intensidade, a mesma direção (a direção da linha que une o corpo ao centro da Terra) e sentido oposto
à força gravítica que a Terra exerce sobre o satélite (aplicada no centro do satélite) – estas forças
constituem um par ação-reação.

20.
20.1. (D)

Estas forças traduzem diferentes interações: N é a interação entre a mesa e a caixa e P


representa a interação gravítica. Para além disso, estão aplicadas no mesmo corpo, logo, não
podem ser um par ação-reação.
20.2. (D)

N é a ação da mesa sobre a caixa; N é a ação da caixa sobre a mesa, ambas com a mesma
intensidade.
20.3. O par ação-reação do peso da caixa (força que a caixa exerce sobre a Terra) tem:
– direção vertical (da linha que une os centros de massa dos dois corpos);
– sentido do centro de massa da Terra para o centro de massa da caixa;
– intensidade igual à do peso ( P = m g = 10 × 10 = 100 N ) ;

– ponto de aplicação no centro de massa da Terra.

21. (B)

A intensidade das forças do par ação-reação é a mesma. As forças exercidas nas molas dos dois
dinamómetros são pares ação-reação, forças de igual intensidade.
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22.

23.
23.1.

23.2. F B, A e F A, B

24.

O par do peso P tem direção vertical, sentido de baixo para cima e intensidade igual ao peso; está
aplicado no centro da Terra.

O par da reação normal N é perpendicular ao plano inclinado, tem sentido oposto a N e


intensidade igual. Está aplicado no plano.

O par da força Ffio, caixa tem direção paralela ao plano, sentido oposto a Ffio, caixa e igual intensidade. Está
aplicado no fio.
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25. Quando nos queremos elevar a partir do chão pretendemos que ele exerça sobre nós uma força vertical
de baixo para cima. Ora, segundo a Lei da Ação-Reação (ou 3.a Lei de Newton), temos de exercer uma
ação vertical de cima para baixo oposta à reação pretendida.

Efeitos das forças sobre a velocidade

26. (A)

27. (C)

28. (B)

Só uma força pode alterar a velocidade de um corpo. Se a força resultante é nula, a velocidade terá de
se manter constante.

29. (B)

Se as forças atuarem de modo que a sua resultante seja perpendicular à direção da velocidade, apenas
serão alterados a direção e o sentido da velocidade, não o módulo.

30. (B)

31. Ter a mesma direção e sentido oposto ao da velocidade do carrinho.

Para manter a direção da velocidade, a força deve ter a mesma direção desta; para fazer diminuir o
módulo da velocidade, a força deve ter sentido oposto a esta.

32. Ter direção perpendicular à velocidade do carrinho em cada instante.

Uma força perpendicular à velocidade apenas lhe muda a direção e o sentido.

33. (B)

A força tem duas componentes, uma perpendicular à velocidade que lhe altera a direção e o sentido
(responsável pela trajetória) e outra paralela à velocidade e de sentido oposto, que provoca a diminuição
do seu módulo.

Aceleração média, aceleração e gráficos velocidade-tempo

34. (D)

∆v
am =
∆t

35. (C)

∆v
am =
∆t
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36. (B)

100 × 1000
−0
∆v 3600
am = am = = 3,47 m s −2
∆t 8,0

37. (D)

90 × 1000
0−
∆v 3600
am = −2,5 = ⇔ ∆t = 10 s
∆t ∆t

O valor algébrico negativo da aceleração significa que tem sentido oposto ao da velocidade, que é
coincidente com a do referencial, pois trata-se de uma travagem.

38.
38.1. (C)
54 × 1000
vf −
∆v 3600
am = − 4,0 = ⇔ v f = −5,0 m s −1
∆t 5,0

Inicialmente o módulo da velocidade diminuiu e ocorreu mudança de sentido.


38.2. (A)

am =
∆v
4,0 =
(v − ( −5,0 ) )
f
v f = 35 m s −1
∆t 10,0

O módulo da velocidade aumentou, mantendo o sentido do movimento.

39. Determinação do intervalo de tempo:

∆x −28
vm = −2,0 = ⇔ ∆t = 14 s
∆t ∆t

Cálculo da componente escalar da velocidade:

∆v vf − 0
am = −0,5 = ⇔ v f = −7,0 m s −1
∆t 14

O sinal menos indica que o corpo se deslocou no sentido arbitrado como negativo.

40.
40.1. (A)

∆v −3 − ( −2 )
am = am = = − 0,2 m s−2
∆t 5
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40.2. A aceleração média tem o mesmo sentido que a velocidade (negativo). No entanto, a aceleração
instantânea nem sempre teve o mesmo sentido que a velocidade, como, por exemplo, de 4 s a
5 s, em que o movimento é retardado.

41. (B)

42. (B)

∆v
a = am = apenas quando a aceleração é constante (logo, o movimento é retilíneo).
∆t

43. (C)

O módulo da velocidade pode aumentar (movimento acelerado) ou diminuir (movimento retardado)


regularmente em intervalos de tempo iguais.

44.
∆v 2
44.1. a = = = 2,0 m s −2
∆t 1
44.2. (D)
Aumentou 2,0 m s–1 em cada segundo; logo, no total, aumentou 8,0 m s–1.

45. (C)

A rapidez média é maior para o carro que percorreu uma maior distância no mesmo intervalo de tempo.
Como a área abaixo do gráfico de B foi maior, esse foi o carro que teve maior rapidez média.

46.
46.1.
46.1.1. [0,0; 15,0] s e [ 20,0; 25,0 ] s
A aceleração é nula quando a velocidade é constante ou quando o corpo está em
repouso.
46.1.2. [ 40,0; 55,0 ] s
O módulo da aceleração varia quando o módulo da velocidade varia não uniformemente.
46.2. Traduz a componente escalar da aceleração no instante 45,0 s.
46.3. No intervalo de 25,0 s até 40,0 s a aceleração tem módulo constante. Logo:
∆v −2,0 − 0
a = am = = = − 0,13 m s −2
∆t 40,0 − 25,0
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47. Visualizando o movimento através do gráfico v(t):

Assim:

v máx × ∆t ∆v v máx − 0
∆x = 16 = (área no gráfico v(t)) e am = 2,0 =
2 ∆t ∆t

Resolvendo o sistema de equações anterior:

v máx × ∆t v
16 = − v máx × máx
2 2,0 v 2 = 64 v máx = 8 m s−1
⇔ v máx ⇔ 16 = ⇔ máx
v −0 ∆t = 2 − ∆t = 4,0 s
2,0 = máx 2,0
∆t −

48. (D)

49.
49.1. (B)
49.2. Se aumenta em módulo 10 m s–1 em cada segundo, ao fim de 2 s a componente escalar será
–20 m s–1, pois desloca-se no sentido negativo do referencial.

50. (D)
Se o movimento é retilíneo, a direção da velocidade e da aceleração coincide e é constante; se é
uniformemente variado, o módulo da aceleração é constante. Logo, para ser retilíneo e uniformemente
variado, a aceleração terá de ser constante em módulo, direção e sentido.

51. (A)
Um movimento variado tem sempre aceleração, logo, a velocidade altera-se.

52. (A)

53. (C)
Movimento retilíneo – mantém a mesma direção; uniformemente retardado – a velocidade e a
aceleração têm sentidos opostos.

54. Em t1 o movimento é retilíneo retardado (aceleração e velocidade com sentidos opostos);


em t 2 o movimento é retilíneo uniforme (aceleração nula);
em t 3 o movimento é retilíneo acelerado (aceleração e velocidade com o mesmo sentido).

55. (D)
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56. Se o movimento é retilíneo, a direção da velocidade nunca muda, pelo que pode não ter aceleração se
este for retilíneo e uniforme. No entanto, se o movimento for curvilíneo, isso significa que a direção da
velocidade estará sempre a mudar, pelo que o movimento terá sempre aceleração.

57.
57.1. (C)
O módulo da velocidade diminui e o módulo da aceleração é constante. Ambos têm direção
vertical mas sentido oposto.
57.2. (B)
O módulo da velocidade aumenta e o módulo da aceleração é constante. Ambos têm direção
vertical e sentido de cima para baixo.
57.3. Subida – movimento retilíneo uniformemente retardado; velocidade e aceleração (esta constante)
com a mesma direção e sentidos opostos.
Descida – movimento retilíneo uniformemente acelerado; velocidade e aceleração (esta
constante) com direção e sentidos iguais.

58.
58.1. Se a velocidade aumentou 2 m s–1 em 2 s, então aumentou 1,0 m s–1 em 1 s. O módulo da
aceleração é 1,0 m s–2.
58.2.

59.
59.1. A – positivo … acelerado … anular
B – positivo … retardado … aumentou
C – negativo … acelerado … diminuindo
D – negativo … retardado … aumentando
59.2.
59.2.1. [ t 4 ; t5 ] s
O módulo da velocidade aumentou o mesmo valor para intervalos de tempo iguais.
59.2.2. [ t 6 ; t7 ] s
O módulo da velocidade diminuiu o mesmo valor para intervalos de tempo iguais.
59.2.3. [ t5 ; t6 ] s
A velocidade manteve-se constante.
59.2.4. [ t 4 ; t5 ] s e [ t 6 ; t7 ] s
O módulo da velocidade variou do mesmo valor em iguais intervalos de tempo.
59.2.5. [0; t1 ] s e [ t 4 ; t5 ] s
O módulo da velocidade aumentou enquanto o corpo se deslocou no sentido positivo.
[ t3 ; t 4 ] s
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59.2.6.
O módulo da velocidade diminuiu enquanto o corpo se deslocou no sentido negativo.
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60.
∆v 0 − ( −2,0 )
60.1. am = 0,5 = ⇔ ∆t = 4,0 s
∆t ∆t
∆v v f − ( −2,0 )
60.2. am = 0,5 = ⇔ v f = 1,0 m s−1
∆t 6,0
A velocidade tem direção horizontal, o sentido positivo do referencial e módulo 1,0 m s–1.

Segunda Lei de Newton

61.
61.1. (A)
61.2. Representam a massa dos corpos A e B.
61.3. (C)
Para a mesma aceleração, o módulo da resultante das forças em A é o dobro do módulo da
resultante das forças em B, e como FR = ma , então a massa de A é dupla da massa de B.
61.4. 2.a Lei de Newton ou Lei Fundamental da Dinâmica.

62. (C)

∆v
FR = ma e a = , logo, o módulo da resultante das forças é diretamente proporcional ao módulo da
∆t
aceleração, que, por sua vez, também é diretamente proporcional ao módulo da variação da velocidade.

63. (B)

Para a mesma força exercida, a massa é inversamente proporcional à aceleração adquirida.

64.
64.1. (D)
Se a componente escalar da resultante das forças é constante e tem o mesmo sentido do
movimento (que foi positivo), este é uniformemente acelerado.
Se a componente escalar da resultante das forças é nula, o movimento é uniforme.
Se a componente escalar da resultante das forças variar, o movimento é variado (não
uniformemente): acelerado se a força tiver o mesmo sentido do movimento e retardado se tiver o
sentido oposto.
64.2. (D)
A partir dos 7,0 s o corpo está sujeito a uma força constante cujo sentido é oposto ao do
movimento, pelo que o movimento é uniformemente retardado.
64.3. (A)
O gráfico aceleração-tempo e o gráfico força-tempo têm a mesma configuração, pois F R = ma .
64.4. (C)
∆v
a= ⇔ ∆v = a × ∆t v f − 0 = 0,6 × 4,0 ⇔ v f = 2,4 m s −1
∆t

65.
65.1. O movimento é uniformemente acelerado, pois o módulo da aceleração é constante e esta tem o
mesmo sentido que a velocidade (sentido negativo do referencial).
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65.2. (C)
65.3. FR = ma FR = 10 × ( −2,0 ) = −20 N

∆v v f − ( −2,0 )
65.4. am = −2,0 = ⇔ v f = −10,0 m s−1
∆t 4,0

66.
66.1. (D)
Se o módulo da velocidade diminui de forma constante ao longo do tempo, a aceleração tem
módulo constante.
66.2. Como o movimento é uniformemente retardado, a força e a aceleração são constantes e com
sentido oposto ao da velocidade.

Apenas estão representados a direção e sentido; sem outros dados, tal como o valor da massa, o
módulo dos vetores não é conhecido.
66.3. Apenas estão representados a direção e sentido; sem outros dados, tal como o valor da massa o
módulo dos vetores não é conhecido.
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67.
67.1.
67.1.1. [0; 3] min
Um corpo desloca-se sujeito a forças de resultante nula quando o módulo da sua
velocidade se mantém constante.
67.1.2. [3; 4] min e [7; 9] min
O vetor força resultante tem sentido contrário ao do movimento quando este é
uniformemente retardado, ou seja, o módulo da velocidade diminui o mesmo valor em
intervalos de tempo iguais.
67.1.3. [5; 7] min
O vetor força resultante tem o mesmo sentido do vetor velocidade quando o movimento é
uniformemente acelerado, ou seja, o módulo da velocidade aumenta o mesmo valor em
intervalos de tempo iguais.
67.2. Teve movimento uniformemente acelerado no intervalo de tempo [5; 7] min . Logo:
1000
30 × −0
∆v 3600
FR = ma ⇔ FR = m FR = 5 × 103 × = 3,5 × 102 N
∆t ( 7 − 5 ) × 60
68.
68.1. (B)
FR ( N )
FR = ma ⇔ a =
FR
m
(
a N kg−1 = ) m ( kg )
mTerra mcorpo
68.2. Fg = G 2
e FR = mcorpo × g , logo:
rTerra
mTerra mcorpo GmTerra
G 2
= mcorpo × g ⇔ g = 2
rTerra rTerra
6,67 × 10−11 × 5,97 × 1024
g= ⇔ g = 9,8 m s−2
( 6,38 × 10 )
2
6

68.3. A massa e o raio do planeta.

69.
69.1. (C)
A força gravitacional é diretamente proporcional à massa dos corpos, sendo o módulo da
aceleração da gravidade a constante de proporcionalidade.
69.2. (C)
Como caem em queda livre, a força a que estão sujeitos é a força gravítica e, portanto, têm a
mesma aceleração (que não depende da massa dos corpos). Logo, adquirem a mesma
velocidade, pois caem da mesma altura.

70.
70.1. O declive das retas corresponde ao módulo da aceleração da gravidade, que é maior na Terra. A
linha que lhe corresponde é a linha A.
g Terra 6
70.2. = =6
gLua 1
Propostas de resolução 29

71.
71.1. O movimento é uniformemente acelerado, pois a resultante das forças que atuam na caixa é
constante e tem a direção e o sentido do movimento da caixa.
∆v vf − 0
71.2. FR = ma = m 10 × cos30° = 20 × ⇔ v f = 2,2 m s −1
∆t 5,0
1
71.3. WF = ∆Ec
R
WF =
R
2
( )
× 20 × 2,22 − 0 ⇔ WF = 48 J
R

71.4. A aceleração, nesse caso, seria:


FR 10 × cos 30° − 2,0
a= a= ⇔ a = 0,33 m s −2
m 20
A velocidade da caixa ao fim de 5,0 s é:
∆v vf − 0
a= 0,33 = ⇔ v f = 1,7 m s −1
∆t 5,0
71.5. Na vertical:
FR = 0 N + 10 × sin 30 ° − 20 × 10 = 0 ⇔ N = 195 N

72.
90 × 1000
0−
72.1. F = ma ⇔ F = m ∆v FR = 1500 × 3600 = −7,5 × 103 N
R R
∆t 5,0
FR = 7,5 × 103 N

1
72.2. WF = ∆Ec ⇔ FR × ∆x × cos α =
R
2
(
m v f2 − v i2 )
1
7,5 × 103 × ∆x × cos180° =
2
( )
× 1500 × 0 − 252 ⇔ ∆x = 62,5 m

73.
73.1. Sendo a resultante das forças que atuam na caixa constante e com o mesmo sentido do
movimento, este é um movimento uniformemente acelerado.
73.2. FR = ma 14 × cos α − 5,0 = 10 × 0,20 ⇔ cos α = 0,5 α = 60 °
73.3. ∆Em = WFNC = FR × d × cosθ = (14 × cos60° − 5,0 ) × 20 × cos0° = 40 J

73.4. Verifica-se que FR = FRNC , pelo que:


1
∆Em = ∆Ec + ∆Epg 40 =
2
( )
× 10 × v f 2 − 0,252 + 0 ⇔ v f = 2,8 m s−1

Assim:
∆v 2,8 − 0,25
a= 0,20 = ⇔ ∆t ≈ 13 s
∆t ∆t

74.
74.1. (C)
A resultante das forças é a componente do peso na direção paralela à rampa (Px).
74.2. (C)
mg sin α = ma
74.3. (B)
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N = Py = mg cos α
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75. No plano horizontal a resultante das forças aplicadas nas esferas é nula, pois a velocidade é constante.
Assim, o módulo da velocidade no troço horizontal coincide com o da velocidade média e é maior para a
esfera B que demora menos tempo a percorrer igual distânica. Como a esfera B atingiu a maior
velocidade na descida, então a esfera partiu de uma altura maior, logo essa calha tem maior inclinação.
Como a aceleração é diretamente proporcional à inclinação, então, a esfera B esteve sujeita a maior
aceleração.

Esfera A
A velocidade com que a esfera A atinge a superfície horizontal e que depois mantém é:
∆x 0,54
v= = = 0,27 m s−1
∆t 2,0
A aceleração média de descida do plano inclinado é:
∆v 0,27 − 0
am = = = 0,090 m s −2
∆t 3,0

Esfera B
A velocidade com que a esfera B atinge a superfície horizontal e que depois mantém é:
∆x 0,54
v= = = 0,30 m s −1
∆t 1,8
A aceleração média de descida do plano inclinado é:
∆v 0,30 − 0
am = = = 0,075 m s −2
∆t 4,0

A esfera A desceu a calha inclinada com maior aceleração.


76.
76.1. (A)
A resultante das forças é a componente do peso na direção do deslocamento (Px).
76.2.

76.3. A inclinação de 5% indica que por cada metro percorrido sobre o plano, este deve subir 0,05 m na
vertical e correponde a:
h
0,05 = = sin α
d
Considerando o sentido ascendente como positivo, a componente escalar da aceleração é
negativa:
FR = ma ⇔ − m g sin α = m a a = −10 × 0,05 = − 0,5 m s−2
O módulo da velocidade inicial do disco é:
∆v 0 − vi
a= −0,5 = v i = 1,0 m s −1
∆t 2,0
Propostas de resolução 31

76.4. Não havendo forças não conservativas a realizar trabalho, a energia mecânica conserva-se:
1
Em (solo) = Em (ponto onde para) m × 1,02 + 0 = 0 + m × 10 × h ⇔ h = 0,05 m
2
∆v 6,0
77. FR = ma ⇔ mg sin 30° − Fa = m 5,0 × 10 × 0,5 − Fa = 5,0 × ⇔ Fa = 10 N
∆t 2,0
78.
∆v
78.1. FR = ma ⇔ F − mg sin37° − Fa = m
∆t
vf − 0
220 − 30 × 10 × sin37° − 0,10 × 30 × 10 × cos37° = 30 × ⇔ v f = 2,6 m s −1
5,0

78.2. WFR = ∆Ec


1
( 220 − 30 × 10 × sin37° − 0,10 × 30 × 10 × cos37°) × ∆x × cos0° = × 30 × 2,62 − 0 ⇔
2
⇔ ∆x = 6,5 m
79. Considerando o plano horizontal como nível de referência da energia potencial gravítica, a velocidade na
base da calha é dada por:
Em (inicial) = Em (plano horizontal)
1
0 + m × 10 × 0,90 = mv 2 + 0 ⇔ v = 4,2 m s−1
2
No plano horizontal:
1 4,2 − 0 1
WF = ∆Ec ⇔ FR × ∆x × cos180° =
R
2
(
m 0 −v2 ) m×
∆t
× 3,0 × ( −1) = − m × 4,22 ⇔ ∆t = 1,4 s
2

Primeira Lei de Newton

80. (C)

81. A inércia traduz a resistência dos corpos em alterar o seu estado cinético. Quanto maior for a massa de
um corpo mais ele resiste a uma mudança do seu estado de repouso ou de movimento por aplicação de
forças, mas só uma resultante não nula poderá alterar esse estado.

82.
82.1. Movimento retilíneo uniforme. A sua velocidade é constante.
82.2. (C)
FR = 0 F cos α − Fa = 0 10,0 × cos 60 ° − Fa = 0 ⇔ Fa = 5,0 N

83. Se sobe com velocidade constante é porque a resultante das forças a que está sujeito é nula. Logo:
F − Px = 0 F = m × 10 × sin30° ⇔ F = 5m ( SI)
84.
84.1. Significa "com velocidade constante".
84.2. Quando colocado sobre o corredor de madeira, o balde ficou sujeito a forças de resultante não
nula, devido à força de atrito (note-se que o peso é anulado pela reação do solo sobre o corpo),
pelo que a velocidade do corpo diminuiu até que o balde parou. Como, no caso da pista de gelo, os
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efeitos do atrito não são significativos, as forças que atuaram no balde tinham resultante nula e, por
isso, a sua velocidade manteve-se constante.
84.3. Lei da Inércia.
32 Propostas de resolução

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O movimento segundo Aristóteles, Galileu e Newton

85.
85.1. Aristóteles.
85.2. Lei da Inércia.
85.3. Galileu.
86.
86.1. Era necessário que sobre ele se exercesse continuamente uma força.
86.2. Galileu usou dois planos inclinados com pouco atrito e deixou uma esfera cair de uma certa altura
de um deles. Observou que a esfera descia e subia o outro plano quase até à mesma altura de que
tinha partido. Isso acontecia independentemente do ângulo de inclinação dos planos. Observou
ainda que, se fosse baixando o segundo plano, a esfera largada percorria uma distância cada vez
maior. Galileu deduziu que, se o segundo plano estivesse mesmo na horizontal e se se
conseguisse eliminar todo o atrito, a esfera poderia continuar indefinidamente o seu movimento
retilíneo, sem acelerar ou travar. Concluiu que se as forças a atuar na esfera tivessem resultante
nula, então a esfera continuaria em movimento com velocidade constante.
86.3. Lei da Inércia: um corpo sujeito a forças de resultante nula pode estar em repouso ou mover-se
com velocidade constante.
86.4. Avicena contrariava Aristóteles, pois dizia que para que um corpo comece a mover-se ou pare é
necessária uma força, mas não dizia, como Aristóteles, que seria necessária uma força
constantemente aplicada a um corpo para que ele se movesse.
86.5. A 2.a Lei de Newton ou Lei Fundamental da Dinâmica, que refere que uma força é responsável pela
aceleração que um corpo adquire.

87. A frase é verdadeira, pois mostra bem a diferença na explicação do movimento pelos dois autores:
Aristóteles que, hoje sabe-se que incorretamente, vinculava a existência de movimento à existência de
uma força responsável, e Galileu, que refere que uma força é responsável pela variação da velocidade
de um corpo ao longo do tempo, ou seja, pela aceleração adquirida.

AL 1.1 Queda livre: força gravítica e aceleração da gravidade


88.
88.1. Sim, pois caem apenas sujeitas à força gravítica, porque para pequenas esferas maciças e em
quedas curtas pode-se considerar desprezável a resistência do ar.
88.2. (C)
Supondo a força gravítica de módulo constante, a aceleração também terá módulo constante e,
por isso, será igual ao módulo da aceleração média.
88.3. Devem-se medir as velocidades da esfera ao passar nas células A e B (medição indireta) e medir
o tempo que a esfera leva a percorrer a altura entre as duas células (medição direta).
Propostas de resolução 33

88.4.
88.4.1. Considera-se que, durante o curto intervalo de tempo que o diâmetro da esfera
interrompe o feixe da célula, o movimento é uniforme (velocidade constante) e assim a
velocidade de passagem na célula B é igual à velocidade média nesse intervalo de
tempo. Deve garantir-se que é o diâmetro da esfera que interrompe o feixe e não uma
corda inferior ao diâmetro, pois, se assim fosse, o tempo de passagem na célula seria
d
inferior e o cálculo da velocidade seria superior ao verdadeiro v m = .
∆t
88.4.2. Deixar a esfera passar em B de modo que o feixe seja interrompido pelo diâmetro
d
(centrar bem a esfera com o feixe) e depois fazer o cálculo v m = em que d é o
∆t
diâmetro da esfera e ∆t é o intervalo de tempo de interrupção do feixe.

88.5. Garante-se que a velocidade inicial seja nula e evitam-se erros experimentais na medição indireta
de mais uma velocidade.
88.6. Do diâmetro da esfera e da distância entre as células A e B.
Se a célula B estiver muito afastada da célula A a esfera irá passar lá com uma velocidade maior,
ou seja, o diâmetro da esfera irá interromper o feixe de infravermelhos num intervalo de tempo
mais curto.
88.7. Devem deixar cair esferas de massas diferentes todas com o mesmo diâmetro, sempre da
mesma altura e com as células à mesma distância uma da outra.
88.8. A craveira. Tem uma precisão muito maior que uma régua.
88.9.
88.9.1. Para a esfera de maior massa:
2,83 + 2,90 + 2,86 + 2,79 + 2,89
∆t = = 2,85 ms
5
Para a esfera de menor massa:
2,86 + 2,80 + 2,85 + 2,90 + 2,88
∆t = = 2,86 ms
5
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34 Propostas de resolução

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88.9.2. Esfera de maior massa
Precisão do tempo de passagem na célula B:
– Incerteza absoluta do conjunto de medições (módulo do maior desvio)
δ a = 2,79 − 2,85 = 0,06 ms
– Incerteza relativa
0,06
δr = × 100 = 2%
2,85
Precisão do tempo de queda entre as duas células:
565,02 + 570,00 + 564,25 + 564,88 + 566,71
∆t = = 566,17 ms
5
1,92
δ a = 564,25 − 566,17 = 1,92 ms ; δ r = × 100 = 0,3%
566,17
Esfera de menor massa
Precisão do tempo de passagem na célula B:
0,06
δ a = 2,80 − 2,86 = 0,06 ms ; δ r = × 100 = 2%
2,86
Precisão do tempo de queda entre as duas células:
560,11 + 558,22 + 559,74 + 559,91 + 560,08
∆t = = 559,61 ms
5
3,83
δ a = 570,00 − 559,61 = 3,83 ms ; δ r = × 100 = 0,7%
559,61
A precisão das medidas do tempo de queda entre as duas células é maior em ambas as
esferas.
88.9.3. Esfera de maior massa:
d 15,00 × 10 −3
vB = = −3
= 5,26 m s−1
∆t ×
2,85 10
∆v 5,26 − 0
am = = = 9,29 m s −2
∆t 566,17 × 10 −3
9,29 − 9,8
Erro ( % ) = × 100 = 5%
9,8
Esfera de menor massa:
d 15,95 × 10 −3
vB = = = 5,58 m s−1
∆t 2,86 × 10 −3
∆v 5,58 − 0
am = = = 9,97 m s−2
∆t 559,61× 10 −3
9,97 − 9,8
Erro ( % ) = × 100 = 2%
9,8
88.9.4. Com um erro de 5% para a esfera de maior massa:
( 9,29 − 0,052 × 9,29 ) m s −2 < g < ( 9,29 + 0,052 × 9,29 ) m s −2 ⇔
⇔ 8,81 m s−2 < g < 9,77 m s−2
Com um erro de 2% para a esfera de menor massa:
( 9,97 − 0,017 × 9,97 ) m s −2 < g < ( 9,97 + 0,017 × 9,97 ) m s −2 ⇔
⇔ 9,80 m s−2 < g < 10,1 m s −2
Propostas de resolução 35

88.9.5. A aceleração do movimento de queda livre das duas esferas não depende da massa das
esferas, pois os valores obtidos foram muito próximos entre si e do valor tabelado.
88.9.6. As esferas podem ter passado na célula fotoelétrica B sem cortar o feixe através do
respetivo diâmetro, tornando o tempo de passagem menor e alterando o valor da
velocidade em B. Tal pode ter sido o caso da esfera de menor massa, em que o valor
experimental obtido foi maior que o valor verdadeiro (erro por excesso). Um outro erro
experimental poderá ter sido a velocidade em A não ter sido rigorosamente nula,
tornando o valor experimental menor do que o verdadeiro (erro por defeito).

AL 1.2 Forças nos movimentos retilíneos acelerado e uniforme


89.
89.1. Porque se pretende eliminar o mais possível o efeito de forças de atrito entre a calha e o objeto
que se move.
89.2.
89.2.1.

89.2.2.

89.2.3. Carrinho e bloco movem-se com movimento retilíneo uniformemente acelerado.


89.3. Deve usar-se um fio bastante comprido e uma calha suficientemente longa para garantir que,
mesmo quando o bloco chega ao solo e deixa de puxar o carrinho, ele possa continuar a mover-
-se ao longo da calha.
89.4. A tensão deixa de atuar:

89.5. Para Aristóteles, o carrinho pararia, pois não seria puxado por nenhuma força; para Newton, o
carrinho deveria continuar, pois, apesar de a resultante das forças sobre ele ser nula, ele poderia
continuar a mover-se com velocidade constante, de módulo igual ao que tinha quando deixara de
ser puxado.
89.6. (B)
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As tensões do fio compensam-se e, no carrinho, a reação normal da calha e o peso anulam-se. A


resultante do conjunto é o peso do bloco.
36 Propostas de resolução

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89.7.
89.7.1. (C)
O instante em que o bloco chega ao chão coincide com aquele em que a velocidade
passa a ser constante.
89.7.2. Antes: movimento retilíneo uniformemente acelerado; depois: movimento retilíneo
uniforme.
89.7.3. Como, a partir do instante em que deixou de ser puxado, o carrinho se moveu com
velocidade constante (tal como o gráfico mostra), então pode concluir-se que não houve
forças de atrito que afetassem o seu movimento.
89.7.4.

89.8. Como se verifica que, a partir do instante que o bloco atingiu o solo e deixou de puxar o carrinho,
a velocidade deste continuou com o mesmo valor que adquiriu até aí (o carrinho não parou), pode
concluir-se que, mesmo quando a resultante das forças que se exercem num corpo é nula, ele
pode mover-se, mas com velocidade constante, tal como a 1.a Lei de Newton afirma e
contrariamente ao que Aristóteles defendia.
89.9. Ao diminuir a inclinação da segunda rampa, vai-se progressivamente diminuindo o módulo da
resultante das forças que atuam na esfera. Assim, se a inclinação da segunda rampa for nula (o
que equivale a deixar de puxar o carrinho na calha horizontal, na experiência dos alunos), a
esfera continuará a mover-se sempre com a mesma velocidade, tal como aconteceu com o
carrinho a partir do momento em que o fio deixou de o puxar.

90.
90.1.

N calha, c – reação normal da calha sobre o carrinho


P c – peso do carrinho
T – tensão do fio sobre o carrinho
90.2. Os alunos não têm razão, pois, na ausência de atrito entre o carrinho e a calha, a resultante das
forças que vão atuar sobre o carrinho é a tensão do fio, que existirá sempre que houver um bloco a
puxá-lo, seja qual for a sua massa. Note-se que o peso do carrinho é anulado pela reação normal
e, portanto, não tem qualquer influência no seu movimento.
90.3. (D)
O par ação-reação da tensão do fio sobre o carrinho está aplicado no fio e não no bloco que
descia.
Propostas de resolução 37

90.4. Através do declive da reta pode calcular-se a componente escalar da aceleração do carrinho:
0,200
a menor divisão da escala do eixo vertical é = 0,040 m s−1 e a menor divisão do eixo
5
0,200
horizontal é = 0,025 s .
8
Logo:
∆v 1,360 − 0
a= a= = 1,2 m s −2
∆t 1,200 − 0,075
FR = ma FR = 400,0 × 10 −3 × 1,2 ⇔ FR = 0,48 N
90.5. Até ao instante 1,200 s o módulo da velocidade do carrinho aumentou de forma constante no
tempo, pelo que a aceleração foi constante e o movimento uniformemente acelerado. Com efeito,
nesse intervalo de tempo, o carrinho esteve sujeito a forças de resultante não nula, o que vem
confirmar a 2.a Lei de Newton. A partir desse instante, a velocidade permaneceu constante e o
carrinho moveu-se com movimento uniforme. De facto, a resultante das forças no carrinho passou
a ser nula, o que vem confirmar a 1. a Lei de Newton.
90.6. Pode, uma vez que, se a velocidade do carrinho se manteve constante, quando a tensão deixou de
atuar é porque a resultante das forças passou a ser nula. Nesse caso, os efeitos da força de atrito
não se fizeram sentir. A existir velocidade do carrinho, o seu módulo teria de diminuir e o gráfico
apresentaria uma reta com declive negativo.

91.
91.1. Se o carrinho se moveu durante esse intervalo de tempo, mesmo quando a resultante das forças
passou a ser nula, próximo do instante 1,800 s, as ideias de Aristóteles de que um corpo no qual
não atuassem forças teria de parar são refutadas. Contrariamente, Galileu e Newton defendiam
que, mesmo na ausência de forças, um corpo pode mover-se com velocidade constante, até que
uma força altere esse estado de movimento.
91.2.

91.3. Até cerca do instante 1,200 s o movimento foi uniformemente acelerado. De 1,200 s até 1,800 s foi
acelerado (não uniformemente) e depois foi uniforme até aos 3,000 s.
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