Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Engenharia Mecatrónica
Engenharia das Energias Renováveis
2ºAno - Semestre Ímpar
Equações de Maxwell:
Densidade de carga [C/m3]
E Lei de Gauss
B 0 Inexistência de monopolos magnéticos
B
E Lei de Faraday (Lei Geral da Indução)
t
E
B J Lei de Maxwell-Ampère
t 2
Densidade de corrente [A/m2]
Eletromagnetismo
Forma Diferencial Forma Integral
Qin
E
E dS
S
B 0 B dS 0
S
B
E C E dl t S B dS
t
E
B J
t C B dl Iin t S E dS
0 r Permitividade Elétrica [F/m]
3
Eletromagnetismo
Equação da Continuidade
Qin
J
t
S J dS t
Relações Constitutivas de um Meio
1
D 0 r E 0 109 F m - Permitividade do vácuo
36
B 0 r H
0 4 107 H m - Permeabilidade do vácuo
Lei de Gauss
D D dS Q
S
in
Lei de Maxwell-Ampère
D
H J
t C H dl Iin t S D dS
5
Eletromagnetismo
Teorema da Divergência dS
A dV A dS
V S
Teorema de Stokes dS
A dS A dl
S C
dl
6
Forças
y
1
F 2uˆ x uˆ y 2,1 N
uˆ y
uˆ x 2
x
Magnitude: F F 22 12 5 N
F 2 1
Direção: uˆ F uˆ x uˆ y Versor = Vetor de norma unitária
F 5 5
Direção de F mas com norma unitária
2 1
F Fuˆ F 5 uˆ x uˆ y 2uˆ x 1uˆ y
5 5
7
Forças
Força Repulsiva
y
F2 F2uˆ x
F1 F2
q1 q2
F1 F1 uˆ x
F1 F2 x
Força Atrativa
y
F2 F2 uˆ x
q1
F1 F2
q2
F1 F1uˆ x
F1 F2 x
Força Repulsiva
y
q2 F2 F2 F2uˆ 12
F1 F2
q1 F1 F1uˆ 21
x
F1
8
Campo Elétrico
Força de Coulomb Proporcional ao valor das cargas
1 q1 q2
Fe uˆ Fe N
4 r 2
Campo Elétrico
F
E N C ou V m Tem a direção da força!!!
q
9
Potencial Elétrico
Energia Potencial
q1 q2
P Fe r
Energia potencial da carga q2
P P P
1 q1 q2
U q2 W= F dl Fe dl dr
4 r 2
1 q1q2
U q2 Módulos desapareceram..., porquê?
4 r12
10
Potencial Elétrico
Potencial Elétrico
U q21 q1
Vq2 V ou J C
q2 4 r12
P r1P q1 1qi
r2 P
q2 VP
4 i riP
r3P
rnP
qN Energia de uma carga Q colocada em P
q3
U VP Q
11
Tensão Elétrica
Tensão Elétrica
B
dl • Trabalho (energia potencial)
feito ao deslocar q de A até B
E B B
U AB Fe dl VAB E dl
A A A
Tensão entre A e B
VA - potencial do ponto A
VAB VA VB
VB - potencial do ponto B
12
Tensão Elétrica
VB
B
VA - potencial elétrico do ponto A
VAB VA VB VB - potencial elétrico do ponto B
A
VA
Diferença de potencial = Tensão entre A e B
13
Tensão Elétrica
VAB 7 V
14
Tensão Elétrica
• Exemplo 1:
10 V
• Uma carga de 2 C “recebe” uma energia de 20 J ao
passar pela fonte, para depois “entregar” esses mesmos
10 V R
20 J à carga (resistência R).
0V
• Exemplo 2:
10 V
• Uma carga de 2 C “recebe” uma energia de 20 J ao
100 2,5 V passar pela fonte, para depois “entregar” 5 J à resistência
10 V 7,5 V de 100 e 15 J à resistência de 300 .
300 7,5 V
0 V
15
Condensadores
V
Capacidade
Q
E
Q C
Q
F ou C V
V
16
Lei de Gauss
Linhas do Campo Elétrico
E
E • Representa-se um campo
q 2q mais intenso através de um
maior número de linhas
B
A
8 linhas em cada
18
Lei de Gauss
Fluxo Elétrico
N 2
ES C m • Só é válida se E for
perpendicular à superfície
área da superfície
módulo do campo
Porquê?
Fluxo Elétrico
SB
A B • SB>SA, mas o fluxo através
SA E das 2 superfícies é igual!!!
Em geral: S 2
1 E1 S1 E2
2 E2 S 2 S
E1
n En S n S1
v
v 0
V S q E
Fluxo total através da superfície fechada S
V
Qin
V E dV V dV
22
Lei de Gauss
Teorema de Gauss – permite obter facilmente o campo eléctrico criado
por uma distribuição de cargas simétrica.
Da força de Coulomb:
E
q
q E uˆ R
V E dV V dV 4 R 2
Teorema
Fluxo
de Gauss
Qin dS dS uˆ R
E dS
S
E E uˆ R
E dS E dS
dS
Qin q
E dS E 4 R 2
q
S
Superfície Gaussiana
q q
(que engloba o volume) E E uˆ R
4 R 2
4 R 2
23
Lei de Gauss
Como escolher a superfície Gaussiana?
• No exemplo anterior escolheu-se uma esfera de raio R, centrada na carga.
• Podia ter escolhido uma outra qualquer superfície fechada, mas os integrais
seriam muito difíceis de calcular.
Exemplo:
dS
• Mas neste caso E e dS já não são sempre paralelos
q
E dS E dS
• E o campo não é constante ao longo da superfície, logo
o campo E não pode sair do integral.
24
Condensador de Planos Paralelos
z
y 1
x
E
A Q
d
Qin
E dS
V
Q
E E uˆ z S
Qin
EA
2 3
V Ed V Qin Qin A A
C
d A V d d
25
Condensadores Cilíndricos e Esféricos
Cilíndrico Esférico
a
b
b
L a
2 L 1 1
1
C C 4
ln b ln a a b
26
Energia Armazenada - Condensador
Energia armazenada num Condensador: Igual ao trabalho necessário para
dq
dW V dq
Carga infinitesimal
Potencial onde a carga se tem de deslocar
Trabalho
V Q
Q Q C dV
q Q2 V iC
W V dq dq Q Q
dQ dt
0 0
C 2C C i
dt
T T
dV 1
U V i dt C V
2
U
Q 1 1
QV CV 2 dt CV 2
2C 2 2 0 0
dt 2
27
Corrente Elétrica Estacionária
Intensidade de Corrente Elétrica: Quantidade de carga elétrica que atravessa
uma superfície normal à direção do movimento das cargas por unidade de tempo.
I
dQ
A = C s
dt
A m 2
28
Corrente Elétrica Estacionária
Equação da Continuidade: Consequência da Lei da Conservação de Carga
Qin
J 0 I J dS
t S
t
Normal exterior
V
dS Corrente total que sai do volume V
Qin
• Se I 0 , então a carga no interior Qin diminui.
29
Corrente Elétrica Estacionária
Lei de Ohm (na forma pontual): Em meios “ohmicos” a relação entre o campo
elétrico e a densidade de corrente é linear.
J E 1
R Resistividade [m]
Condutividade [S/m]
No caso uniforme:
l
V El e I JS ES
S J
E V I l
V I
l S S
Secção [m2]
l
R
S
30
Corrente Elétrica Estacionária
Lei de Ohm:
I R I G
V V
V RI 1
V I
G
Resistência []
Condutância [S]
1
G S 1
R
31
Resistências Elétricas
Resistências em Série: Mesma intensidade de corrente Req R1 R2 RN
R1 I R2 RN I Req
V1 V2 VN V
V V Req I
V V1 V2 VN
1 1 1 1
R1 R2 RN I
Geq G1 G2 GN
1 1 1
V I I1 I 2 I N V 32
1
R R2 RN
Resistências Elétricas
Divisor de Tensão:
R1
V1 V
R1 V1 R1 R2
V R2
V2 V
R2 V2 R1 R2
Divisor de Corrente:
R2
I1 R1 I1 I
R1 R2
I
R1
I2 R2
I2 I
R1 R2
33
Resistências Elétricas
Transformação Estrela-Triângulo
V1 V1
I1 I1
V 12 R1 V31 V 12 V31
R12 R31
R2 R3
I2 I3 I2 I3
R 23
V2 V3 V2 V3
V23 V23
Na fonte: Na fonte:
V R V
I 0 V I R V
V 0
V
V fixo; I variável I I fixo; V variável V RI
(depende da carga) R (depende da carga)
35
Potência Elétrica
Potência Elétrica: Energia (fornecida ou consumida) por unidade de tempo.
P
dW
W J s Watt
dt
T
P VI
W P t dt V R V
0 2
V
P RI 2
R
Energia
36
Análise de Circuitos
Leis de Kirchhoff
V2
I2
• Nos elementos passivos, a queda de tensão
I1 e a corrente têm o mesmo sentido.
E • Nas fontes, a queda de tensão ocorre
V3 sempre do terminal positivo para o negativo.
V1
I3
I4
V1 E V2 V3 V4 0
V4
37
Análise de Circuitos
Leis de Kirchhoff
Da equação da continuidade:
S
J 0
I1 I2
I3
I5
I4
J dS 0
S
I1 I 2 I 4 I 3 I 5
38
Análise de Circuitos
Metodologia
39
Análise de Circuitos
Teorema da Sobreposição: Num circuito com duas ou mais fontes, a
corrente que atravessa qualquer componente ou a tensão aos seus terminais é a
soma algébrica dos efeitos produzidos por cada fonte actuando separadamente
(desde que todos os componentes sejam lineares).
R1 R1 R1
I2 I2
I2
V I R2 V R2
+ I R2
V R1
I 2 I 2 I 2 I 2 I 2 I
R1 R2 R1 R2
A RTh A
Circuito VTh
B B
41
Análise de Circuitos
Teorema de Norton: Qualquer porção de circuito, composta por fontes de
energia e elementos resistivos, pode ser substituída por uma fonte de corrente em
paralelo com uma resistência.
A A
Circuito IN RN
B B
RTh RN
Relação entre os equivalentes de
VTh RN I N Norton e de Thévenin
42
Teorema da Máxima
Transferência de Potência
Existe máxima transferência de potência da fonte para a carga quando a
resistência da carga RL é igual à resistência interna ri da fonte.
I
U
I Corrente fornecida (depende da carga).
ri RL
ri
RL V
Potência fornecida à carga
U
U2 dPRL
PRL RL I RL 2
Valor máximo: 0
ri RL
Fonte 2
dRL
ri RL 43
I
Teorema da Máxima
Transferência de Potência
ri
RL V
Fonte
Putil PRL RL I 2 RL
Rendimento:
Ptotal PRL Pri ri RL I 2
ri RL
η %
RL
RL ri 50%
100% RL ri
η %
50% PRL RL
RL 0 0%
RL ri
ri RL
RL
RL 100%
Exemplo: U=5V e ri=50 RL ri
RL [W] I [mA] Ptotal [W] PRL [W] Pri [W]
50 50 0.25 0.125 0.125 50% Caso óptimo (mas eficiência é só 50%)
100 33 0.167 0.111 0.056 66.70%
500 9.1 0.045 0.041 0.004 91.80%
30 63 0.313 0.117 0.195 37.50% • Quando a potência total máxima é elevada
0 100 0.5 0 0.5 0% e a eficiência é importante, deve escolher-se
uma resistência de carga elevada.
44
Campo Magnético
Força de Lorentz F q E v B
Campo Magnético [T]
Densidade de Fluxo Magnético [Wb/m2]
Fluxo Magnético
B
BS
I J dS I JS
S 45
Lei da Inexistência de Monopolos Magnéticos
B 0 B dS 0
S
• Linhas do campo B são fechadas.
• Não existem cargas magnéticas.
qm
V
Mas assim teríamos: B dS 0
S
Impossível!!!!
46
Teorema de Stokes
Rotacional de um Vector – Dá uma medida da tendência para circular.
Rot v
Rot v • Sentido do vector é dado pela regra da mão direita.
v
Rot v
v v
Lento Rápido v
Rot v
Exemplo: Rio.
v 47
Teorema de Stokes
Teorema de Stokes
Circulação de A ao longo do caminho C.
A dS A dl
S C Integral do campo A ao longo do caminho fechado C
que suporta a superfície S. (Se A for uma força, este
integral dá o trabalho!)
Integral do rotacional do campo A sobre
a superfície S delimitada pelo contorno C.
dS
dS
C
C
48
Magnetostática
B
Campo de Indução Magnética: H A m
0 r Permeabilidade Magnética [H/m]
Lei de Maxwell-Ampère:
D
H J
t C H dl Iin t S D dS
Em Magnetostática:
t
0 H dl I
C
in
49
Circuitos Magnéticos
Lei de Ampère (ou Lei dos Circuitos Magnéticos):
H dl I
C
in I1 I3
I5
I2
I4
F 500Ae a
7cm Assim:
Hl NI F
F V
l I l
Rm R
S Rm R S
52
Ferromagnetismo
No Vazio (ou meios não magnéticos):
B 0 H 0 4 107 H m
Num Meio Material:
A existência de um campo H provoca um alinhamento dos momentos magnéticos
Magnetização: M mH
Susceptibilidade Magnética
B 0 H 0 M 0 1 m H
Consequência da
Magnetização
B 0 r H H r - Permeabilidade relativa
53
Ferromagnetismo
• Em materiais ferromagnéticos os átomos alinham-se em domínios, de forma a
que os momentos magnéticos fiquem alinhados.
Órbita do
electrão.
Domínios desalinhados!!!
m M0 (Desmagnetizado)
54
Ferromagnetismo
Saturação
B 0 H 0 M max Magnetização chegou
B T Saturação ao seu valor máximo
Já não existem mais
M M max
domínios para alinhar
Movimento irreversível
H A/m
Material Macio
• Perdas baixas (área do ciclo é pequena)
B
• Facilmente desmagnetizável
HC HC
Material Duro
• Perdas elevadas (mau em transformadores)
• Bom para ímanes permanentes
56
Lei Geral da Indução
I B
• Uma corrente eléctrica produz um campo magnético.
• Um campo magnético produz uma corrente eléctrica num circuito fechado desde que o
fluxo magnético ligado com o circuito seja variável.
Experiência 1
Galvanómetro
Experiência 2
57
N
Lei Geral da Indução L
i
Lei de Faraday (Lei Geral da Indução)
B
E
t Aplicando o Teorema de Stokes
C E dl t
Fluxo Ligado com
Força Electromotriz o caminho C
de Indução
• Lei de Faraday: A f.e.m. induzida num circuito é igual ao negativo da
taxa de variação, relativamente ao tempo, do fluxo ligado com o circuito.
B A
N
A i C E dl A E dl B E dl t
u C N 0 u N
t
B i
uN e uL
t t 58
Coeficientes de Indução
Coeficiente de Auto-Indução
• Num meio linear, o fluxo ligado é proporcional à corrente que o gerou: N Li
• L é conhecido como coeficiente de auto-indução e depende apenas da
geometria e da permeabilidade do circuito magnético associado.
No exemplo anterior: l
Rm
Ni N 2 N2 S
N2
N N i L L S
Rm Rm Rm l
Coeficiente de Indução Mútua
A passagem de corrente na bobine 1, cria um fluxo que atravessa a superfície
apoiada na bobine 2 (ligação magnética).
N2
Fluxos através de 1 espira: Fluxos totais:
E dl E dl E dl t u1 u2
C A1 B1 N1 N2
0 u1 N1
t B1
B2
u1 N1
t
No Secundário:
2
B2 A2
E dl E dl E dl
C A2 B2
t
Relação de Transformação
u1 N1
u2 0 N 2 n
t u2 N 2
u2 N 2 62
t
Transformador Ideal
Relação de Transformação i1 i2
u1 N1
n u1 u2
u2 N 2
N1 : N 2
Conservação de Energia
P1 P2 u1 i2 N1
n
u1i1 u2i2 u2 i1 N 2
Redução ao Primário
i1 i2
u2
u1 R2 u2 R2
i2
N1 : N 2 R1eq n 2 R2
i1
u N N u N
2
R1eq R1eq 1 1 2 2 1 R2
i1 N 2 N1 i2 N 2
u1
63
Princípio de Funcionamento
de um Motor Elétrico
F
N S Força de Laplace: F I L B
Força de Lorentz:
E0
F q E v B F q v B
F
I dF dq v B
Idt v B
B
I dL B
64
Circuitos em Regime Quase Estacionário
Frequências Baixas (< 1 MHz)
B
E • Despreza-se a lei geral da indução, excepto nas bobines.
t
E
B J • Despreza-se a corrente de deslocamento, excepto nos condensadores.
t
Grandezas Alternadas Sinusoidais
i t I M sin t i
t IM i t 2 f
i t - Valor Instantâneo
IM - Amplitude (Valor Máximo)
- Período
T 2 T t
T
1 i 2 t
f - Frequência
T
2 f - Frequência Angular
t t i - Fase IM
i - Fase Inicial 65
Circuitos em Regime Quase Estacionário
Valor Médio
T IM i t
1
iav i t dt 0 IM
T 0 2
T 2 T
Valor Eficaz t
T T
1 2 I M2 IM T
i t dt
1 1
T 0 T 0
ief
2 2
sin t dt sin t dt
T 0 2
2
i) I 5A P RI 2 1150W 3600
V 230V R 46
1150 W 0
Pdt 4.14 106 Ws
ii) v t v t
i t 5 2 sin t
230 2
230
R 3600
v t 230Vrms R 46
t
W p t dt
0
3600
sin 2 t dt
i t
5 2
5 2300
v t 230 2 sin t 0
t sin 2t
3600
t
Potência Média 2300
p t v t i t 2300sin 2 t 2 4 0
VM I M
pav vef ief 1150W
2300
2 4.14 106 J
1150
1.15 kWh
67
t
Circuitos em Regime Quase Estacionário
Circuitos em Regime Alternado Sinusoidal
• Grande parte dos casos são alternados sinusoidais
• Os restantes podem ser decompostos em somas de sinusoides (séries de Fourier)
que podem ser estudadas desta forma
b
z z a jb z e j
a 2 b2
b
a Re tan 1
a
z a jb Forma Algébrica
Conversão (FE → FA):
e j Forma Exponencial z e j z a jb
Fórmula de Euler: z e j cos j sin
e j cos j sin cos j sin
68
a b
Circuitos em Regime Quase Estacionário
Representação complexa ou simbólica de uma função alternada sinusoidal
Módulo Argumento (Fase)
• Uma grandeza alternada sinusoidal pode ser representada simbolicamente por um vetor girante:
Se i t I M sin t i
i t Im I M e
j t i
(Projeção sobre o eixo imaginário)
Se i t I M cos t i i t Re I M e j t i
(Projeção sobre o eixo real)
Representação simbólica
i t I M sin t i
Relação pela parte imaginária
i I M e ji
instantânea i t , construída a partir
da amplitude e da fase inicial
i t I M cos t i Relação pela parte real
Para Senos:
2 1
i I M e ji i t I M sin t i
3
i t Im i e jt Im I M e ji e jt I M sin t i
Para Cosenos:
2 1
i I M e ji i t I M cos t i
3
i t Re i e jt Re I M e ji e jt I M cos t i
70
Circuitos em Regime Quase Estacionário
Representação complexa ou simbólica de uma função alternada sinusoidal
Exemplo 1:
j
f t 10sin t f 10 e 2
2
jt
f t Im f e Im 10 e e 10sin t
j
jt 2
2
Exemplo 2:
g t 20 cos t
j
g 20 e 3
3
jt
g t Re g e Re 20 e e 20 cos t
j
jt 3
3
71
Sistemas Monofásicos
Resistência (Pura)
a) Notação Temporal
i t Lei de Ohm
v t VM
v t Ri t i t sin t I M sin t
v t R R R
VM v t
v t VM sin t i t Tensão e Corrente em fase!
IM
T 2 T t
b) Notação Simbólica
Lei de Ohm
como v VM e j 0 VM
b1) Representação Vetorial
Relação entre
as Amplitudes i
j0
v VM e
i IM e j0 VM RI M v
R R Vetores paralelos, pois tensão 72
e corrente estão em fase
Sistemas Monofásicos
Bobine (Indutância Pura)
a) Notação Temporal
i t
vL
di v t LI M cos t VM sin t
dt 2
v t L
VM v t
IM i t Corrente está em atraso de
i t I M sin t /2 relativamente à Tensão.
T 2 T t
b) Notação Simbólica
d
Im v e jt L Im i e jt
di Lei de Ohm na
vL v j Li
dt dt forma simbólica
b) Notação Simbólica
d
Im i e jt C Im v e jt
dv 1 Lei de Ohm na
iC v i
dt dt jC forma simbólica
Relação entre j
i IM e 2
i jCVM e j0 as Amplitudes
Corrente em Avanço!
j j I
VM M v VM e j 0
CVM e 2
IM e 2
74
C
Sistemas Monofásicos
Lei de Ohm (forma simbólica)
Representação
simbólica da tensão Impedância
C
R L
Componente
1
Impedância ZR R Z L j L jX L ZC jX C
jC
1
Relação Simbólica v Ri v j Li v i
jC
di t
Relação Temporal v t Ri t v t L 1
dt v t i t dt
C 75
Sistemas Monofásicos
Resistência + Bobine (Série)
a) Notação Temporal v t vR t vL t
i t di t
Ri t L
VM v t dt
R vR t Ri t IM i t
v t di t
L vL t L T t
dt
Corrente está em atraso de
relativamente à Tensão.
b) Notação Simbólica
v Ri j Li R j L i
b1) Representação Vectorial
Z
Impedância equivalente: v vL
0
Z R jX L Z e j 2
Z R 2 X L2 i IM e j0
Z
XL
vR
XL
tan 1 76
R R
Sistemas Monofásicos
Resistência + Condensador (Série)
a) Notação Temporal
v t vR t vC t
t
i t 1
Ri t i t dt
VM v t C0
R vR t Ri t IM
i t
v t 1
t
C vC t i t dt T t
C0
Corrente está em avanço de
b) Notação Simbólica relativamente à Tensão.
1 1
v Ri i R j i
jC C b1) Representação Vectorial
Z
Impedância equivalente:
i I M e j 0 vR
j 0
Z R jX C Z e 2
R vC
Z R X 2 2
C
XC v
X Z
tan C
1
77
R
Sistemas Monofásicos
Resistência + Bobine + Condensador (Série)
a) Notação Temporal
i t
vR t Ri t
v t vR t vL t vC t
R
di t
v t L vL t L di t 1 t
dt Ri t L i t dt
1
t dt C0
C vC t i t dt
C0
b) Notação Simbólica
1 1
v Ri j Li i R j L j i
jC C
Z
Impedância equivalente:
X L X C - circuito indutivo
Z R j X L X C Z e j X L X C - circuito resistivo
Z R2 X L X C X L X C - circuito capacitivo
2
X L XC 2 2
tan 1 78
R
Potências em Regime Alternado Sinusoidal
Z Z e j z Importante!
I t
• Para uma impedância de fase z, a corrente vai
estar em atraso de z relativamente à tensão.
Potência Instantânea
1
cos cos cos cos
2
P t V t I t VM cos t I M cos t z
VM I M
cos z cos 2t z
2 • A potência instantânea é composta
Componente constante Componente alternada
com frequência 2 por uma componente sinusoidal de
frequência 2, sobreposta a uma
componente constante (média). 79
Potências em Regime Alternado Sinusoidal
Potência Média
T
1 V I
Pav P t dt M M cos z Vef I ef cos z Pav Vef I ef cos z
T 0 2
P t I
Pav Vef I ef
V
VM
IM VM I M
cos 0 Vef I ef
I t
Pav
V t
t 2
80
Potências em Regime Alternado Sinusoidal
Indutância Pura
Z j L z Tensão em Avanço de /2 relativamente à Corrente!
2
P t
V
V t
VM
IM I t z
Pav 0 I
t
VM I M
Pav cos 0
2 2
Z R j L Tensão em Avanço de z
Resistência + Indutância
0 z
2 relativamente à Corrente!
V
P t
V t
VM
Pav Vef I ef cos z
z
IM I t
I
t
VM I M
Pav cos z 81
2
Potências em Regime Alternado Sinusoidal
1
Capacidade Pura Z
z Tensão em Atraso de /2 relativamente à Corrente!
jC 2
I
P t
VM
V t z
I t
IM
Pav 0 V
t
VM I M
Pav cos 0
2 2
1 Tensão em Atraso
Z R
j C 2
Resistência + Capacidade z 0
relativamente à Corrente!
I
P t z
VM V t
VM I M
P Pav cos z W (Watt)
2
Potência Reactiva - Potência fornecida às bobines e aos condensadores, que fica armazenada
sobre a forma de energia magnética e elétrica, respetivamente.
VM I M
Q sin z VAr (Volt-Ampére Reativo)
2
VM I M
S VA (Volt-Ampére)
2
Factor de Potência: Relaciona a potência activa Triângulo de Potências
com a potência aparente
S
P Q S P2 Q2
FP cos z z
S P S cos z
P
Nota: O ângulo do triângulo de potências é igual à fase da impedância. 83
Potências em Regime Alternado Sinusoidal
Potência Complexa - Grandeza complexa que permite obter as potências ativa,
reativa e aparente.
V I* ZI I* 1 VV* 1V2
S VA S Z I2 ou S *
2 2 2 2Z 2 Z*
Z Z e j z VM I M j z
I t V VM S e S e j z
2
I I M e j z V I V I
M M cos z j M M sin z
V t VM cos t 2 2
P jQ
VM I M
Potência Aparente = Módulo da potência complexa S S Vef I ef
2
P Re S M M cos z Vef I ef cos z
Potência Ativa = Parte Real da potência complexa
V I
2
Q Im S M M sin z Vef I ef sin z
Potência Reativa = Parte Imaginária da potência V I
complexa 84
2
Teorema da Máxima Transferência de Potência
em Regime Alternado Sinusoidal
• O objectivo é maximizar a potência activa entregue à carga Z L .
Z th Rth jX th
Condição para que exista
Z L Z th* máxima transferência de
potência.
Vth Z L RL jX L
1 Vth2 Potência Máxima
PL entregue à carga.
2 4 Rth
2
Vth Vth
I
2
I2 I
Z th Z L Rth RL X th X L
2 2
d i f t il t
v t R i f t il t L
Solução forçada (com
frequência igual à da fonte)
dt Solução livre (desaparece
ao fim de algum tempo)
di f t dil t
v t Ri f t L 0 Ril t L il t A e st
dt dt
86
Regimes Transitórios
dil t
Regime Livre Ril t L 0
dt
Solução:
il t A e st Equação Característica:
R
RA e LsA e 0
st st s s -1
dil t L
sA e st
dt
R t L
t Onde se definiu a
il t A e L
Ae constante de tempo:
R
RC RC 4 LC
2
Equação do regime livre Equação Característica: s
di t 1 2 LC
Ril t L l il t dt 0 LC s RC s 1 0
2
dt C R R2 1
2L 4 L2 LC
• 2 Soluções Reais e Distintas:
il t A e il t A1 e s1t A2 e s2t
st Sobre-amortecido
(soma de 2 exponenciais decrescentes)
A e st
il t dt s
• 2 Soluções Complexas (conjugadas):
il t A1 e s1t A2 e s2t Sub-amortecido (sinusóide amortecida)
88
A e t sin t
Regimes Transitórios
2 Soluções Complexas (Conjugadas)
em que se definiu:
2
s1 j
R R 1 R
s 2
j e 2 n2 2
2L 4 L LC 2L
s2 j
Factor de Amortecimento
Frequência Natural
il t A1 e A2 e
s1t s2t
Frequência de Oscilação
t jt t jt
A1 e e A2 e e (diferente da frequência da fonte)
il t A1 e s1t A2 e s2t
Envolvente do caso
sub-amortecido
Criticamente Amortecido
A e t
il t A1 A2t e st
Sub-amortecido
il t A e t sin t
90
Geradores Trifásicos
Gerador Monofásico
Se:
nS iS t t LRS t LM cos t
2
vS Estator LM cos t
2
Coeficiente de indução mútua entre o
nR Rotor e o Estator é variável no tempo.
iR Rotor
Fluxo no Estator (se is=0): S iR LRS iR LM cos t
2
dS
vS LM iR cos t
dt
91
Geradores Trifásicos
Gerador Trifásico
u1 t uef 2 cos t
2
u2 t uef 2 cos t
3
4
u1 u3 t uef 2 cos t
Estator 3
u3
u2 Conclusão: O ângulo espacial entre os enrolamentos do
estator, é convertido em desfasamento
temporal das tensões induzidas
2 3
nR
Rotor
2 4 2 8 t
3 3 3
u1 t u2 t u3 t 92
Geradores Trifásicos
Rede Trifásica (Carga em Estrela)
i
Fase 1 1
1 1
Im
u31 u1 u12 u31 Z1 u12
u31
u3 Neutro
u2 Z2 u23 u3 u1
Z3
i2 u2
3 u23 Fase 2 Re
2 3 2
u12
Fase 3 u23 6
i3
u1 i12
u31 u12 u31 u12
u3 Z 31 Z12
u2
i31 Z 23 i23
3 u23 2 i2 3 2
Fase 2
Fase 3
u23
i3
Correntes Simples Equivalência Estrela – Triângulo (Caso Equilibrado)
j
i1 i12 i31 i12 3 e 6
Z1
u1
Z
j
i1
i2 i23 i12 i23 3 e 6
Z 3Z
j j
i3 i31 i23 i31 3 e 6
u12 u1 3 e 6
Z12
3Z Z
i12 i1 6 j
j e
iS iC 3 e 6
3 94