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Contents
1 As equações de Maxwell 1
2 As ondas eletromagnéticas 3
6 Momento e pressão 9
7 Detalhes de cálculos 10
7.1 Cálculo da capacitância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
7.2 Detalhes do cálculo da indutância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
7.3 Vetor de Poynting . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1 As equações de Maxwell
Nos regimes em que efeitos não-lineares e/ou quânticos podem ser desprezados, os fenômenos físicos envolvendo
campos elétricos e magnéticos podem ser deduzidos a partir das equações de Maxwell:
~ = ρ (Lei de Gauss)
∇·D
~ =0
∇·B
~
∇×E ~ = − ∂ B (Lei de Faraday)
∂t
~
~ = J~ + ∂ D (Lei de Ampère-Maxwell).
∇×H
∂t
~ eH
Nas equações acima D ~ representam, respectivamente, os campos elétrico e magnético resultante do efeito de
um meio. No caso de um meio homogêneo, isotrópico e não dispersivo:
~ = E
D ~
~ =B
µH ~
J~ = σ E.
~
→ permissividade elétrica
µ → permeabilidade magnética
σ → condutividade
1
ρ → densidade de carga
J~ → densidade de corrente
No que concerne ao eletromagnetismo, o vácuo é considerado um meio com valores bem definidos desses parâmetros:
σ0 = 0
0 = 8, 854187817 F/m
µ0 = 4π × 10−7 H/m
De modo geral, meios dispersivos e não dispersivos diferem fisicamente pela maneira como ondas eletromagnéticas
propagam-se nesse meio:
• meio não dispersivo: a velocidade de fase (ponto vermelho na simulação) e de grupo (ponto verde na sim-
ulação) da onda coincidem. Simulação em: https://en.wikipedia.org/wiki/Dispersion_relation#/media/File:Two-
frequency_beats_of_a_non-dispersive_transverse_wave_(animated).gif
Exemplos: corda "ideal" , o ar e o vácuo
• meio dispersivo: a velocidade de fase (ponto vermelho na simulação) e de grupo (ponto verde na simulação) da
onda não coincidem. Simulação em: https://en.wikipedia.org/wiki/Dispersion_relation#/media/File:Wave_group.gif
Exemplos: superfície da água, corda que não são "ideais", vidro
Uma relação importante que emerge como consequência das equações de Maxwell é a conservação local da carga
elétrica. Esse importante resultado é expresso pela equação da continuidade:
∂ρ
∇ · J~ = − (Equação da continuidade).
∂t
2
A conservação da garga pode ser obtida da seguinte forma:Derivando a lei de Gauss em relação ao tempo
∂
~ = ∂ρ
∇·D ;
∂t ∂t
!
~
∂D ∂ρ
∇· = .
∂t ∂t
Usando a lei de Ampère-Maxwell
~ − J~ = ∂ρ .
∇· ∇×H
∂t
Lembrando que
~ =0
∇·∇×V
~,
para todo vetor V
∂ρ
∇ · J~ = − (Equação da continuidade).
∂t
A eletrodinâmica clássica (ou seja, interação de campos elétricos e marnéticos com a matéria) é dada pela
dinâmica de uma partícula carregada com massa m (um elétron, por exemplo) sujetita à força de Lorentz:
~ = d~
p
F~ = q E~ + ~v × B → dinâmica newtoniana
dt
2 As ondas eletromagnéticas
Uma consequência notável das equações de Maxwell é que, mesmo na ausência de cargas e correntes (ρ = 0 e
J~ = 0), as equações admitem soluções não-triviais. Tais soluções na ausência de fontes estão associadas a ondas
que propagam-se no meio com uma velocidade que depende somente das propriedades do meio e não da frequência
da onda (meio não-dispersivo). Vejamos como deduzir esse resultado.
Considerando ausência de fontes (cargas e correntes)
~ =0
∇·D
~ =0
∇·B
~
∇×E ~ = − ∂B
∂t
1 ~
∇×B~ = ∂E .
µ ∂t
Derivando as duas últimas equações em relação ao tempo
2~
∂ ~ = −∂ B
∇×E
∂t ∂t2
2~
1 ∂ ~ = ∂ E ,
∇×B
µ ∂t ∂t2
ou seja
∂E~ ∂2B~
∇× =− 2
∂t ∂t
∂B~ ∂2E ~
∇× = µ 2
∂t ∂t
Usando novamente a lei de Faraday e Ampère
1 ~
~ = ∂E
∇×B
µ ∂t
3
~
~ = − ∂B
∇×E
∂t
fica
2~
1
~ = −∂ B
∇× ∇×B
µ ∂t2
2~
~ = µ ∂ E
−∇ × ∇ × E
∂t2
~ vale a identidade vetorial
Para um vetor qualquer V
∇× ∇×B ~ =∇ ∇·V
~ − ∇2 V
~.
Embora a aplicação desses resultados a materiais magnéticos deva ser feita com cautela, para materiais não mag-
néticos pode-se obter imediatamente um resultado muito interessante. Oíndice de refração de um material é definido
como a razão entre a velocidade de propagação da luz no meio v e no vácuo c. Quando o material é não magnético
µ = µ0 . Assim, o índice de refração fica relacionado com características do material:
r r
c µ0
n= = = .
v µ0 0 0
Embora independentes como propagação de ondas, os campos elétrico e magnético estão acoplados via equações
de Maxwell. Ao induzirem-se mutuamente, tem-se como efeito resultante a propagação de uma onda eletromagnética
no meio.
Mais surpreendente ainda, é que uma vez que o vácuo é um meio com permissividade elétrica e permeabilidade
magnética bem definida 0 = 8, 854187817 × 10−12 F/m e µ0 = 4π × 10−7 H/m, ondas eletromagnéticas podem
propagar-se no vácuo com velocidade
1
v=√ ≈ 3, 0 × 108 m/s
µ0 0
que corresponde à velocidade de propagação da luz no vácuo! Esse resultado possui uma interpretação natural:
luz é uma onda eletromagnética. Assim, em um meio material a luz propaga-se com velocidade menor, definida
pelas propriedades do meio. Surge aqui uma questão. Segundo a ideia vigente até o início do século XX, seria
necessário identificar o meio associado ao vácuo, no qual propaga-se a onda eletromagnética. Esse meio ganhou até
um nome: o éter luminífero. A detecção, mesmo que indireta, do éter e a determinação de suas propriedades tornou-
se um problema de primeira grandeza na física do final do século XIX. O problema mostrou-se muito difícil mesmo
para cientistas do porte de Poincaré e Lorentz. Atualmente a constante c é interpretadao como uma constante
fundamental, independente de qualquer propriedade de um meio e definida exatamente por
c = 299.792.458 m/s.
4
As equações de Maxwell introduzem vínculos adicionais na propagação das ondas eletromagnéticas. Em partícu-
lar, a onda é transversal, no sentido de que ao longo da propagação os campos elétricos e magnéticos eocilam
perpendicularmente à direção de propagação. Segue uma sugestão de simulações mostrando essa propriedade das
ondas eletromagnéticas:
1) Onda polarizada linearmente: https://en.wikipedia.org/wiki/Electromagnetic_radiation#/media/File:Electromagneticwav
2) Onda polarizada circularmente: https://en.wikipedia.org/wiki/Electromagnetic_radiation#/media/File:Circular.Polarizat
5
4 Energia em campos estáticos
• Campo elétrico estático armazena energia
- Considere um capacitor de placas paralelas de área A separadas por uma distância d. Suponha que seja
aplicada uma diferença de potencial V entre as placas.
q = CV
C é a capacitância do capacitor
No equilíbrio gera-se um campo el’trico constante no interior do capacitos, preenchido com um material com
permissividade elétrica . Sabe-se que que para esse capacitor:
A
C=
4πd
Mas o que nos interessa aqui é o cálculo da energia contida no capacitor. Lembrando que o potencial V é
energia/carga, então a energia associada a uma quandidade de carga dq submetida ao potencial V é
dE = V dq.
A energia elétrica total armazenada em um capacitor inicialmente descarregado até atingir a carga total q
ˆ q ˆ q
1
Ue = V dq = V CdV = CV 2 .
0 0 2
Usando que
A
C=
4πd
e
V = Ed
1 A
Ue = E 2 d2
2 4πd
E2
Ue = Ad
8π |{z}
volume capacitor
6
• Campo magnético estático armazena energia
O sistema análogo ao capacitor no caso do campo magnético estático é um solenóide com espiras que envolvem
um cilindro de um material com permeabilidade magnética µ. Ao longo das espiras faz-se passar uma corrente
elétrica I, o que gera um campo magnético praticamente constante ao longo do solenoide (portanto no interior do
material).
Sendo φ o fluxo do campo magnético através de uma superfície de área S é proporcional a corrente elétrica
φ ∼ I.
dUm = Edq.
N dφ
E= .
c dt
7
Já vimos que
Nφ
L= ,
cI
ou seja
N φ = LcI.
Assim
dI(t)
E =L
dt
e portanto
dI(t)
dUm = EI(t)dt = L I(t)dt.
dt
Como
dI(t)
dI = dt,
dt
ou seja
dUm = LI(t)dI
A energia total necessária para manter a corrente estacionária (pode-se dizer acumilada no solenóide) é
ˆ I
1 2
Um = L I(t)dI = LI
0 2
∂uem c
~ ×B
~ = 0.
+ ∇· E
∂t 4π
Define-se dessa equação o vetor de Poynting, que é o vetor quantificando o fluxo de energia pela superfície que
limita o volume V :
c ~
P~ = ~
E × B.
4π
~ 0 sen ~k · ~r − ωt
~ r, t) = E
E(~
~ 0 sen ~k · ~r − ωt
~ r, t) = B
B(~
8
obtém-se
~ = sen2 ~k · ~r − ωt E
~ ×B
E ~ 0 = sen2 ~k · ~r − ωt E 2 k̂,
~0 × B
0
mostrando que o fluxo de energia ocorre na direção de propagação da onda. O vetor de Poynting
c 2
P~ = E k̂.
4π 0
Pode-se verificar explicitamente que no caso da onda plana
1 E2
uem = E 2 + B 2 = 0 sen2 ~k · ~r − ωt
8π 4π
de modo que
P~ = uem ck̂.
O fluxo de energia está diretamente relacionada com a grandeza de interesse experimental que é a intensidade da
onda. Em particular, a intensidade deve ser calcula como a média da densidade de energia em um período:
1
2
ˆ ˆ T
z }| {
T
E02 1 2
E 1 2πt E2
huem i = dtsen2 (ωt) = 0 dtsen2 ( )= 0
4π ωT 0 4π 2π 0 T 8π
E02
I = hP~ · ~ki = chuem i = c .
8π
Esse resultado mostra que a intensidade da onda eletromagnética é proporcional ao quadrado da amplitude da onda.
6 Momento e pressão
Considere uma partícula que no instante t possue velocidade ~v e sobre o qual atua a força externa F~ nesse instante.
A variação no tempo da energia mecânica E da partícula está relacionada com a potencia:
dE d~
p
P ot = = F~ · ~v = · ~v ,
dt dt
em que p~ é o momento da partícula. Suponha que a interação da partícula seja com um campo eletromagnético, ou
seja, via força de Lorentz
~ ~ ~v ~
F =q E+ ×B ,
c
que como não depende apenas da posição, mas da velocidade, não é uma força conservativa. Portanto, ao interagis
com o campo eletromagnético, a energia mecânica E da partícula varia com o tempo de acordo com a equação acima.
Assim, a partícula "retira" energia do campo eletromagnético, de modo que a energia Uem do campo diminui na
mesma taxa que a energia da partícula aumenta
dE dUem
=− .
dt dt
Para uma onda plana, pode-se dizer que a velocidade de propagação na direção do vetor de onda ~k é ~vem = ck̂.
Assim, pode-se dizer que
d~p dp~em
· ~v = − · ~vem
dt dt
d~
p d~
pem
· ~v + · ~vem = 0
dt dt
em que foi atribuído um momento p~em para o campo eletromagnético:
d~
pem dUem
· ~vem =
dt dt
9
d p~em · k̂ c dUem
=
dt dt
p~em · k̂ c = Uem
Uem
p~em =
k̂.
c
Uma consequência imediata de se atribuir momento à luz é que desse modo segue que a luz exerce pressão, de modo
análogo às partículas de um gás. Lembre que para um gás
2 2
PV = N hEc i = U
3 3
em que hEc i é a energia cinética média das partículas do gás e U = N hEc i é a energia interna do gás. Em termos
da densidade de energia u = VU
2
P = u.
3
Para a pressão exercida pela luz, pode-se inferir a seguinte expressão para a energia. Para partículas
1 1
hEc i = mhv 2 i = hv | p~ |i.
2 2
Desse modo, para partículas
fator associado com a energia interna
1 z }| {
P = N hv | p~ |i .
3
A energia de uma onda plana que carrega momento p~em é
| p~em | c = Uem
Uma vez que pode-se atribuir momento e velocidade à onda, uma expressão para pressão em função da densidade
de energia é
1
Pem = uem .
3
A pressão exercida pela luz (em particular, pela luz do sol) sobre uma superfície refletora foi medida pela primeira,
independentemente, na rússia (Pyotr Lebedev, em 1900) e nos Estados Unidos (Edward Nichols e Gordon Hull, em
1901).
7 Detalhes de cálculos
7.1 Cálculo da capacitância
Lei de Gauss: determinar o campo entre as placas, portanto no interior do material preenchendo o capacitor.
~ = 4πρ.
∇·D
em que D~ = E.
~ Convém escrevê-la na forma integral integrando no volume V encerrado por uma superfície
Gaussiana Sgauss ˆ ˆ
~ = 4π
dV ∇ · D dV ρ.
V V
Pelo teorema de Gauss ˆ ˛
~ =
dV ∇ · D ~
~ · dS,
D
V Sgauss
em que a integral do lado direito éfeita sobre a superfície gaussiana que encerra o volume V . O elemento de área
~ é perpendicular à superfície Sgauss em cada ponto e aponta para fora do volume V . Assim a forma integral da
dA
lei de Gauss pode ser escrita como ˛
D ~ = 4πqint
~ · dS
Sgauss
10
em que qint é a carga no
´ interior de Sgauss , distribuída na placa. Assumindo que a densidade superficial de carga
σ é constante e qint = placa σdS
˛ ˆ
D ~ = 4πσ
~ · dS dS = 4πσA
Sgauss placa
˛
~ = σπA
~ · dS
D
Sgauss
Usando o fato de que o campo elétrico é constante, perpendicular às placas e adotando uma superfície gaussiana
consistindo de uma caixa com volume A × d contendo uma placa
˛
D~ · dS~ =DA
Sgauss
DA = 4πσA
q
DA = 4π A
A
em que a densidade superficial de carga é σ = q/A em que q é a carga contida na placa (que encontra-se dentro da
superfície gaussiana). Usando D = E
4π q
E= .
A
Como V = Ed (trabalho/carga)
4π d
V = q
A
e a capacitância C = Vq é
A
C=
4πd
mostrando que um material preenchendo o capacitor; isso é o que ocorre com materiais dielétricos. Quando =
0 = 1 (no sistema gaussiano), tem-se o caso em que o espaço entre as placas do capacitor é o vácuo.
φ = BS
~ = 4πµ J~
∇×B
c
Integrando na seção transversal de ua espira
˛ ˛
~
~ 4πµ ~
∇ × B · dS = J~ · dS.
S c S
11
˛
~ = 4πµ I
~ · dS
∇×B
S c
Nesse caso, como trata-se de uma corrente constante. Para o lado esquerdo, podemos aplicar o teorema de Stokes:
˛ ˛
∇×B ~ =
~ · dS B ~
~ · dl
S C
em que C representa o circuito que delimita a seção de área S. Uma vez que o campo é constante no interior do
solenóide mas é zero fora dele, pode-se adotar um circuito retangular com os dois maiores lados estando um dentro
e o outro fora do solenoide. Usando essa informação e como dl~ é tangente ao circuito em cada ponto e considerando
o tamanho do percurso l ˛
~ = Bl
~ · dl
B
C
Desse modo, a lei de Ampère resukta em
4πµ
Bl = NI
c
I é a corrente em uma espira, portanto N I corresponde à corrente total passando pela dostância l. Assim, tem-se
a expressão para o campo em termos do número de espiras por unidade de comprimento n = Nl
4πµ
B= nI
c
Substituindo em
NS N S 4πµ S
L= B= nI = N 2 4πµ 2 .
cI cI c lc
O próximo passo é descrever a variação da energia no volume V com o tempo, ou seja, desejamos uma expressão
para ∂U∂tem : ˆ
∂Uem ∂uem
= dV
∂t V ∂t
Como
E2 = E~ ·E
~ = Ex2 + Ey2 + Ez2
∂ E2 + B2 X ∂Ei
∂Bi
=2 Ei + Bi
∂t i
∂t ∂t
Das equações de Maxwell
~
1 ∂Bi
∇×E =−
i c ∂t
~ = ∂Ei
1
∇×B
i c ∂t
ou seja
3
1 ∂Ei X ∂Bk
= ijk
c ∂t ∂xj
j,k=1
3
∂Bi X ∂Ek
− = ijk
∂t ∂xj
j,k=1
12
Substituindo em
3
∂E 2
X ∂Bk ∂Ek
= 2c ijk Ei − Bi
∂t ∂xj ∂xj
i,j,k=1
3
∂E 2
X ∂Bk ∂Ek
= 2c ijk Ei − Bi
∂t ∂xj ∂xj
i,j,k=1
Escrevendo
∂Bk ∂Ek ∂ (Ei Bk ) ∂Ei ∂Ek ∂ (Ei Bk ) ∂Ei ∂Ek
Ei − Bi = − Bk − Bi = − Bk + Bi
∂xj ∂xj ∂xj ∂xj ∂xj ∂xj ∂xj ∂xj
de modo que P
3 3 ∂ 3
∂E 2 X ∂ (Ei Bk ) X i,k=1 jik Ei Bk
= 2c ijk = −2c
∂t ∂xj j=1
∂xj
i,j,k=1
2 3 ∂ E ~ ×B ~
∂E X j ∂E 2
~ ×B
~ .
= −2c = = −2c∇· E
∂t j=1
∂xj ∂t
Assim, ˆ ˆ
∂Uem ∂uem 1
~ ×B
~
= dV =− dV 2c∇· E
∂t V ∂t 8π V
ou seja
∂uem c
~ ×B
~
= −∇· E
∂t 4π
que é uma equação da continuidade
∂uem c
~ ×B
~ = 0.
+ ∇· E
∂t 4π
Define-se dessa equação o vetor de Poynting, que é o vetor quantificando o fluxo de energia pela superfície que
limita o volume V :
c ~
P~ = ~
E × B.
4π
13