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Alargamento Homogéneo – afeta todos os átomos

a mesma maneira

Alargamento Não-homogéneo – átomos diferentes


têm uma frequência central da transição diferente
3.1 Mecanismos de Alargamento Homogéneo
Emissão espontânea provoca uma largura da linha
2

dN 2
  A21 N 2  N 2  t   N 2  0  exp   A21t 
dt
1
Tempo médio da vida  esp  1/ A21

Faça que a transição tem uma largura finita


Modelo clássico (Lorentz) o átomo excitado é um dipolo oscilante

E  t   d osc  t  exp   A21t / 2 


   A21 
 1 d  2 ~ d 21 exp  i21t  t
 2 
2
Poynting I  12 cn 0 E0
O modelo Lorentz
O campo EM oscila com frequência altas, o nuvem eletrónica se desloque pouca

Gauss o força de restauro é proporcional ao deslocamento

Na ausência duma força externa a equação dinâmica para o nuvem eletrónica é

Fator de amortecimento (contabiliza a energia perdia pela radiação) .

Taxa com qual um dipolo harmónica radia energia


Se e a solução no limite de é

E  t   02 p  t 
Na zona radiativa
 p  t  cos 0t
Radiação dum dipolo elétrico - resumo
Griffiths Cap 11
Exercício 3.2

cos 0t
Perfil Lorzentiano Alargamento “Natural” (g = A21)
A21 / 2
   
  21    A21 / 2 
2 2

Principio de incerteza
 
p̂  i px 
x 2 A21
 
i  Hˆ  E t 
t 2
Largura inteira a meia altura
(Full width at half maximum – FWHM)
1
em esp  A21  2   21 
 esp
A21
Exemplo numérico: Transição 3P1/ 2  3S1/ 2 em Na

  16.9ns A21  1  6.25 x107 r / s


Numero de oscilações durante   8 x106
  589.6 nm 21  3.19 x1015 r / s
Os átomos são osciladores com um fator
de qualidade extremamente elevado!
Exercício 3.3

È a tradição de contabilizar a diferença entre a previsão clássica e valor


experimental através uma “força de oscilador” em emissão
(efetivamente a fração do oscilador clássica associada com a transição 2→ 1)
Exercício 3.4
Transições radiativas (alargamento natural)
Se um nível pode cair para várias níveis inferiores:
As taxas de decaimento espontânea somam
dN 4
   A43  A42  A41  N 4   A4 N 4
dt
1
Ak  rad   Akj
k E j  Ek

Quando ambos os níveis podem radiar


3.1.2 colisões
O efeito duma colisão elástica é
de interromper a fase da oscilação

i é o instante da colisão
Teoria cinética
2 Lembrar que

dN 2
  A21 N 2  Pem esp  t  dt  A21 exp   A21t  dt
dt
1
Tempo médio da vida  esp  1/ A21

Se a taxa média das colisões é 1/c


A probabilidade de haver um intervalo entre colisões i é
Realizar uma média sobre intervalos entre colisões


I     d i P  i  I  , i 
0

Modelo simples: colisões de esfera dura Y

X
fonões
Vibrações numa rede cristalina também podem provocar um alargamento

Variação de distância entre átomos


provoca uma variação de fase.

Fonões também podem provocar


transições entre níveis eletrónicos
Quanto mais curto a vida nos estados,
maior seja a largura da transição
3.2 Alargamento devido o efeito Doppler
No limite de velocidade atómicas << c

Distribuição Maxwell Boltzmann das velocidade ao longo dum eixo ( o eixo dos zzs)

m  mv 2z 
p  v z  dv z  exp    dv z
2 kT  2kT 
M  Mv 2z 
P  v z  dv z  exp    dv z
2 kT  2 kT 

gDop
gh(, v0)
g  Dop
gh(, v>0)

Perfil Gaussiana
Largura do perfil Doppler

Existe outras definições


(HWHM, largura 1/e2,..)
Largura inteira a meia altura (FWHM)

1 T
 D  215 GHz
0 A

[T] = K, [A] = g/mol [T] = K, [A] = g/mol [0] = nm


Exemplo de Na
Exemplo numérico: Na@500K (m = 23 u.a)
3P1/ 2  3S1/2   589.1nm  D  1.75GHz D  2 pm
 esp  16.9ns A21  6.25 x107 r / s L  0.01 pm

Em geral o efeito Doppler é dominante e é difícil medir a largura da linha


natural sem recorrer ás técnicas sofisticadas. No entanto nas asas do perfil o
perfil Lorentziano domina
Convolução Guassiano + Lorentziano = Voigt

Com analise cuidadosa é possível deduzir a temperatura e a pressão do gás


Alargamento das transições
È possível distinguir entre efeitos de alargamento:

Efeitos Homogéneos: afeitam todos os átomos, moléculas de forma igual

• tempo da vida radiativa finita,


• Colisões nos meios gasosos,
• fonões (particularmente importantes nos sólidos cristalinos, e.g Ti:Safira)

Efeitos não Homogéneos: uma deslocação da frequência central devido uma


propriedades individual do átomo/molécula
• o efeito Doppler,
• campos cristalinos que variam com a localização dos átomos (mais importante
nos vidros dopados com falta de estrutura cristalina, eg. lasers Nd:vidro),
Alguns valores para transições lasers comuns

Saleh e Teich, Fundamentals of Photonics, Wiley (2019)


3.3 Coeficientes Einstein na presença dos processos de alargamento

Alargamento homogéneo Todos os átomos são iguais,


todos interagem com radiação de frequência  da mesma maneira

Variação das populações provocada pela interação com radiação de frequência entre  e  +d 

dN 2
  A21 g H   0  N 2  B12 g H   0     N1  B21 g H   0     N 2
dt
Se a radiação  d  g      1
H 0

for de banda larga


(e.g. radiação corpo negro)  d  g        
H 0

0      d  g          
 0 H 0 0
Alargamento não-homogéneo

A radiação com frequência  só interage com uma subconjunto dos átomos

É um situação mais complexa.


Por exemplo considere a absorção de radiação da banda estreita por um conjunto dos átomos
com alargamento Doppler:

A populações das subclasses

N1  v  e N 2  v 

são bastante diferentes no


estados superiores e
inferiores!
Exercício 3.5

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