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Lenz
Dilermando M. Selbach
Sumário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
0.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
0.2 Análise teórica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
0.2.1 Guia de ondas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
0.2.2 Modo Transversais Elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
0.2.3 Modo Transversais Magnéticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
0.2.4 Número de onda e Frequência de corte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
0.2.5 Frequência de corte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
0.3 Experimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
0.3.1 Frequência de corte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
0.3.2 Constante de propagação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
0.3.3 Modo T E01 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
0.4 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Relatório do Laboratório 9
0.1 Introdução
Esse laboratório tem como objetivo estudar o funcionamento de um guia de ondas retangular, compreendendo
o efeito que as dimensões impactam no guia e nos modos transmitidos.
1. Exs = 0 em y = 0
2. Exs = 0 em y = b
3. Eys = 0 em x = 0
4. Eys = 0 em x = a
Impondo as condições de fronteira nas equações de Maxwell para campo magnético, conforme desenvol-
vimento no relatório anterior, conseguimos obter a seguinte equação:
m n
Hzx = H0 cos( )cos( )e−γz (1)
a b
1. Ezs = 0 em y = 0
2. Ezs = 0 em y = b
3. Ezs = 0 em x = 0
4. Ezs = 0 em x = a
m n
Ezs = E0 sin( )sin( )e−γz (2)
a b
γ=α ou β = 0
• Propagação
Coeficiente de propagação puramente imaginário. Não há perdas.
mπ 2 nπ 2
k 2 = ω 2 µϵ > +
a b
γ = jβ ou α = 0
r mπ 2 nπ 2
β= k2 − +
a b
• Corte
Caso limite entre evanescente e propagação. Não há nenhuma propagação da onda.
mπ 2 nπ 2
k 2 = kx2 + ky2 = +
a b
γ=0 ou α = β = 0
r
1 mπ 2 nπ 2
fc = √ +
2π µϵ a b
0.3 Experimento
Para o experimento, iremos projetar um guia de onda no qual teremos somente o modo T E01 para as
frequências de 8,6Ghz e 10Ghz. Para isso, iremos considerar que a é maior que b, garantindo que o modo
T E01 possui uma frequência de corte menor que T E10 . Tendo em isso em vista, conseguimos obter as
dimenões a partir do equacionamento a seguir. Inicialmente definimos 8,6GHz como a frequência de corte do
modo T E01 e em seguida definimos como 10GHz a frequência de corte do modo seguinte, T E10 .
s 2 2
1 1π 0π
8, 6Ghz = √ + (6)
2π µϵ a b
s 2
1 1π
8, 6Ghz = √ (7)
2π µϵ a
s 2 2
1 0π 1π
10Ghz = √ + (9)
2π µϵ a b
s 2
1 1π
10Ghz = √ (10)
2π µϵ b
b = 15mm (11)
No CST studio, iremos colocar as dimensões do guia de onda e projetar que as ondas se propagam no
vácuo. Ao simular o guia, conseguimos obter as seguintes frequências de corte:
Comparando o gráfico acima com as frequências calculadas, podemos perceber que elas possuem os valores
muito próximos, apresentando pequenas diferenças em virtude dos limites computacionais da simulação. Ao
observar o gráfico e a numeração das linhas, percebemos que o CST não diferencia os modos TE e TM pelos
números. O CST númera os modos de forma que a numeração é crescente conforme aumenta a frequência
de corte dos modos. Portanto, os modos não apresentam uma diferenciação na enumeração, quanto a ser TE
ou TM.
Figura 2 – Frequências de corte obtidas por simulação
Como a simulação possui uma frequência de 8GHz até 10 Ghz, podemos perceber que apenas 2 gammas
mudam a naturez de real para imaginário, enquantos os outros continuam reais.Dessa forma, podemos perce-
ber que somente 2 modos ( T E01 e T E10 ) se propagam no meio nessa faixa de frequências. O segundo modo
começa a alterar o comportamento de real para imaginário em 10Ghz, o que pode ser observado nas figuras
3 e 4 por conta do gráfico apresentar o último valor em 10,2Ghz.
Os módulos dos campos elétricos podem ser observados nos dois gráficos a seguir.
Figura 7 – Representação do campo do modo T E01
0.4 Conclusão
Na presente atividade, foi possı́vel observar e compreender o funcionamento de um guia de onda. Projetou-
se o guia e as suas frequências de corte, as quais poderam ser validadas através de simulaçao. A simulação
também permitiu observar os campos elétricos e magnéticos relacionados a cada módulo e as suas propagações
no tempo.