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SOLUÇÕES DA FICHA 2 – INTERAÇÕES E SEUS EFEITOS

GRUPO I
1. (A)
∆ v y v y (1 , 0 ) −v y (0 ,5) (1 , 60−0 , 85 ) m s−1 1 , 60−0 , 85
a y ,m = = = = m s−2
∆t ( 1 , 0−0 , 5 ) s ( 1 ,0−0 , 5 ) s 1 , 0−0 ,5
2. (B)
De 0,50 s a 1,25 s a velocidade aumenta, mas o «ritmo» a que esse aumento ocorre, a aceleração (taxa de
variação temporal da velocidade), não é constante: o declive das tangentes ao gráfico v y (t) não é constante.
De 1,25 s a 1,70 s a velocidade tem valor constante.
3. O declive da tangente ao gráfico velocidade-tempo num certo instante é a componente escalar da aceleração,
a , nesse instante, assim para t=0 , 40 s , a (0 , 40)=4 , 6 m s−2 .
Em queda livre, a única força que atuaria sobre o balão seria a força gravítica, ⃗
F g, coincidindo, por isso, com a
resultante das forças, ⃗
F R.
F R Fg m g −2
A aceleração determina-se com base na resultante das forças, assim a livre = = = =g=10 m s .
m m m
Como a aceleração do balão é diferente da aceleração gravítica (a ≠ a livre) o balão não está em queda livre.
4. (A)
O declive das tangentes ao gráfico velocidade-tempo, a aceleração, diminui, logo, também, a resultante das
forças. Por isso a força de resistência do ar aumenta. No intervalo considerado a velocidade aumenta, logo,
também, a energia cinética. A força não conservativa que atua sobre o balão, a força de resistência do ar, é
dissipativa, o que significa que a energia mecânica do sistema balão + Terra diminui.
5. No intervalo de tempo de 1 ,3 s a 1 ,7 s, a velocidade do balão mantém-se praticamente constante. Conclui-se,
com base na Lei da Inércia, que a resultante das forças, ⃗
F R, que nela atuam é nula.
Desprezando a impulsão, sobre o balão atuam apenas a força gravítica exercida pela Terra, ⃗
F g, e a força de
resistência do ar exercida pelo ar, ⃗
Rar . Para que a soma destas forças, a resultante, se anule, as forças têm que
ser simétricas (⃗
F R =0⃗ ⇒

F g +⃗
Rar =0⃗ ⇒ ⃗ Rar), portanto, têm a mesma intensidade: |⃗
F g =−⃗ F g|=|⃗
Rar|
GRUPO II
1. «A força gravítica […], sendo responsável por nos mantermos em órbita à volta do Sol»
A frase remete para a força gravítica que o Sol exerce sobre a Terra, razão pela qual a Terra se move à volta do
Sol. Ora, a distância entre o Sol e a Terra é muito maior do que o raio da Terra.
2. (A)
A força gravítica é a de menor intensidade, por isso, é desprezável entre átomos ou partículas subatómicas. A
força nuclear forte é a de maior intensidade, sendo a responsável pela coesão nuclear (a força forte de atração
entre nucleões é mais intensa do que a força elétrica de repulsão entre protões).
3.1 (D)

A velocidade, ⃗v , do satélite é, em cada instante, tangente à trajetória. A força gravítica, ⃗


F g, exercida sobre o
satélite pela Terra tem, em cada instante, a direção que une o centro da Terra com a posição do satélite: como a
Terra está no centro da trajetória do satélite, a força gravítica nele exercida é radial, portanto perpendicular à
velocidade.
Sobre o satélite apenas atua esta força, portanto coincide com a resultante das forças. Dado que a aceleração,
a⃗ , tem a mesma direção da resultante das forças, a aceleração é, também, perpendicular à velocidade.

3.2 A intensidade da força gravítica, F g, que a Terra, de massa m T , exerce sobre um corpo de massa m é dada pela
mT m
seguinte expressão: F g=G 2 em que r é a distância entre o corpo e o centro da Terra e G é uma constante
r
(constante de gravitação universal).
'
Designando as forças exercida sobre um corpo à superfície da Terra e à altitude de 20 , 2× 106 m por F g e F g,
mT m1
G
6 2
( 6 , 4 ×10 )
( )
Fg 6,4
2
26 , 6
2
respetivamente, deduz-se que ' = = = ≅ 1 7, i. e., a força
Fg mT m 1 6,4
G 2
( 6 , 4 ×106 +20 ,2 ×106 ) 26 , 6
2

gravítica é 18 vezes maior à superfície da Terra do que à altitude de um satélite da constelação GPS.
GRUPO III
1. (A)
A força gravítica, ⃗
F g, é inversamente proporcional ao quadrado da distância, d 2, entre os centros dos corpos

( F g=G
mX mY
d
2 ) , o mesmo é dizer que a distância d é inversamente proporcional à raiz quadrada da força

( √
gravítica d= G
mX mY
Fg )
, logo se a força gravítica, ⃗
F g, entre dois corpos aumenta n vezes, então a distância,

d , diminui √ n vezes.
' d
Neste caso, a força gravítica aumentou 2 vezes logo a distância diminuiu √2 vezes: d = .
√2
OU
mX mY
G 2
Fg d F g d' 2 F d
'2
'2 2 ' d
= ⇒ '= 2⇒ = 2 ⇒ 2 d =d ⇒ d =
'
Fg mX mY Fg d 2F d √2
G '2
d
2. (D)
A força que X exerce sobre Y, ⃗
F X, Y, e a força que Y exerce sobre X, ⃗
F Y, X, são um par ação-reação, por isso, têm
a mesma intensidade, a mesma direção e sentidos opostos (forças simétricas, ⃗
F X, Y =−⃗
F Y, X, uma aplicada em
X e outra em Y).
3. (D)
Sendo a massa de Y, m Y , e a distância entre os centros dos dois corpos, d , constantes, a força gravítica, ⃗
F g, é
mX mY mY
diretamente proporcional à massa de X, m X : F g=G 2
⇒ F g=G 2
mX (o gráfico F g (m¿¿ X )¿ é
d d
mY
uma reta que passa na origem com declive G 2
).
d
4. A força que a Terra exerce sobre a bola de futebol, ⃗
F Terra, bola, e a força que a bola de futebol exerce sobre a
Terra, ⃗
F bola, Terra , têm a mesma intensidade, F , dado constituírem um par ação-reação.
A aceleração de um corpo sujeito a um sistema de forças de resultante ⃗
F R é, de acordo com a Segunda Lei de
FR
Newton, inversamente proporcional à sua massa: a= (para a mesma resultante, a aceleração é tanto
m
maior quanto menor for a massa).
O quociente entre a aceleração da bola e a da Terra é
F Terra, bola F
abola m bola mbola mTerra 5 , 97 ×10 24 kg 25 25
= = = = =1 , 32× 10 10 : a aceleração da Terra é 25
aTerra F bola, Terra F mbola 0,450 kg
mTerra mTerra
ordens de grandeza inferior à aceleração da bola (a aceleração da bola é 10 m s−2 e a da Terra seria
−24 −2
10 m s !).

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