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13 - Gravitação
17 Ondas II
12 Equilíbrio e elasticidade
18 Temperatura, calor e primeira lei da
13 Gravitação
termodinâmica
14 Fluidos 19 Teoria cinética dos gases
15 Oscilações 20 Entropia e segunda lei da termodinâmica
16 Ondas I
Lei da gravitação
A força gravitacional que a partícula 1 exerce sobre a partícula 2 tem o mesmo módulo que a
força que a partícula 2 exerce sobre a partícula 1 e o sentido oposto, respeitando a terceira lei
de Newton.
A força entre duas partículas não é alterada pela presença de outros objetos.
Terra uma maçã para baixo com uma força para baixo enquanto
a maçã atrai a Terra para cima com uma força de mesma intensi-
dade e direção, mas sentido contrário, cujo ponto de aplicação é
o centro da Terra.
Essas forças formam um par de forças da terceira lei de Newton.
A aceleração da maçã é aproximadamente 9,8 m/s2 , a aceleração
dos corpos em queda livre perto da superfície da Terra.
Enquanto isso, a aceleração da Terra, medida no referencial do
centro de massa do sistema maçã-Terra, é cerca de 1×10−25 m/s2 .
Figura 13.2: HALLIDAY, RESNICK (2016).
Qual deve ser a distância entre uma partícula com 5,2 kg e uma partícula com 2,4 kg, para que
a atração gravitacional entre as partículas tenha um módulo de 2,3×10−12 N?
Tanto o Sol quanto a Terra exercem uma força gravitacional sobre a Lua. Qual é a razão
FSol /FTerra entre as duas forças? (A distância média entre o Sol e a Lua é igual à distância
média entre o Sol e a Terra.)
Princípio da superposição
Dado um grupo de partículas, podemos determinar a força gravitacional, a que uma das partí-
culas está submetida devido à presença das outras, usando o princípio da superposição.
Na gravitação, podemos calcular a força total a que uma partícula está submetida somando
vetorialmente as forças que todas as outras partículas exercem sobre ela.
n
X
F~1,res = F~12 + F~13 + F~14 + · · · + F~1n = F~1i (13.2)
i=2
Considerando objetos reais força gravitacional exercida por um corpo de dimensões finitas sobre
uma partícula é calculada dividindo o corpo em partículas de massa infinitesimal dm, cada uma
das quais produz uma força infinitesimal dF~ sobre a partícula, e integrando para obter a soma
das forças. Z
F~1,res = dF~ (13.3)
Uma dimensão. Na figura, duas partículas pontuais são mantidas fixas em um eixo x, separadas
por uma distância d. A partícula A tem massa mA e a partícula B tem massa 3,00 mA . Uma
terceira partícula C, de massa 75,0 mA , será colocada no eixo x, nas proximidades das partículas
A e B. Qual deve ser a coordenada x da partícula C, em termos da distância d, para que a força
gravitacional total exercida pelas partículas B e C sobre a partícula A seja nula?
Considerando a Terra uma esfera homogênea de massa M, o módulo da força gravitacional que
a Terra exerce sobre uma partícula de massa m, localizada fora da Terra a uma distância r do
centro da Terra pode ser calculada como:
Mm
F=G (13.4)
r2
Se a partícula é liberada, ela cai em direção ao centro da Terra, em consequência da força
gravitacional F~, com uma aceleração a
~g , chamada de aceleração da gravidade.
De acordo com a segunda lei de Newton:
GM
F = m ag ∴ ag = (13.5)
r2
Variação da gravidade
O valor de g medido em um ponto específico da superfície terrestre varia de acordo com três
fatores:
a massa da Terra não está distribuída uniformemente;
a Terra não é uma esfera perfeita;
a Terra está girando.
A rotação da Terra faz com que o peso medido seja menor que a força gravitacional, seguindo
a equação:
aceleração de aceleração aceleração
= − (13.6)
queda livre gravitacional centrípeta
A diferença entre as acelerações g e ag é igual a ω2 R e é máxima no equador, onde o raio R da
circunferência descrita pela partícula é maior.
Uma grande montanha praticamente não afeta a direção “vertical” indicada por uma linha de
prumo. Suponha que uma montanha possa ser modelada por uma esfera de raio R=2,00 km
e massa específica 2,6×103 kg/m3 . Suponha também que uma linha de prumo de 0,50 m de
comprimento seja pendurada a uma distância 3R do centro da esfera e que a esfera atraia hori-
zontalmente o peso da linha de prumo. Qual será o deslocamento do peso da linha de prumo
em direção à esfera?
Acredita-se que algumas estrelas de nêutrons (estrelas extremamente densas) estão girando a
cerca de 1 rev/s. Se uma dessas estrelas tem um raio de 20 km, qual deve ser, no mínimo, a
massa da estrela para que uma partícula na superfície da estrela permaneça no lugar apesar da
rotação?
Uma esfera maciça homogênea tem uma massa de 1,0×104 kg e um raio de 1,0 m. Qual é o
módulo da força gravitacional exercida pela esfera sobre uma partícula de massa m localizada
a uma distância de (a) 1,5 m e (b) 0,50 m do centro da esfera? (c) Escreva uma expressão
geral para o módulo da força gravitacional que a esfera exerce sobre a partícula a uma distância
r≤1,0 m do centro da esfera.
GmM
U=− (energia potencial gravitacional) (13.9)
r
U(r) tende a zero quando r tende a infinito e, para qual-
quer valor finito de r, o valor de U(r) é negativo.
G m1 m2 G m1 m3 G m2 m3
U=− + + (13.10)
r12 r13 r23 Figura 13.5: HALLIDAY, RESNICK (2016).
Velocidade de escape
Marte e a Terra têm diâmetros médios de 6,9×103 km e 1,3×104 km, respectivamente. A massa
de Marte é 0,11 vez a massa da Terra. (a) Qual é a razão entre as massas específicas médias
de Marte e a da Terra? (b) Qual é o valor da aceleração gravitacional em Marte? (c) Qual é a
velocidade de escape em Marte?
Zero, um planeta hipotético, tem uma massa de 5,0×1023 kg, um raio de 3,0×106 m e nenhuma
atmosfera. Uma sonda espacial de 10 kg deve ser lançada verticalmente a partir da superfície.
(a) Se a sonda for lançada com uma energia inicial de 5,0×107 J, qual será a energia cinética da
sonda quando ela estiver a 4,0×106 m do centro de Zero? (b) Com que energia cinética a sonda
deverá ser lançada para atingir uma distância máxima de 8,0×106 m em relação ao centro de
Zero?
4 π2 3
T2 = a (13.12)
GM
(lei dos períodos)
Essa lei prevê que a razão T /a tem praticamente o mesmo valor para todas as órbitas em torno
2 3
Fobos, um satélite de Marte, se move em uma órbita aproximadamente circular com 9,4×106 m
de raio e um período de 7 h 39 min. Calcule a massa de Marte a partir dessas informações.
Em um sistema estelar binário, as duas estrelas têm massa igual à do Sol e giram em torno do
centro de massa. A distância entre as estrelas é igual à distância entre a Terra e o Sol. Qual é,
em anos, o período de revolução das estrelas?
Energia da órbita
Quando um satélite orbita em torno da Terra, a energia cinética K e a energia potencial gravi-
tacional U variam com o tempo, mas a energia mecânica E do satélite permanece constante.
GMm GMm
U=− e K=
r 2r
GMm
E=K+U =− (órbita circular) (13.13)
2r
Podemos verificar que, em um satélite em uma órbita circu-
lar, E = −K.
Para um satélite em uma órbita elíptica com semieixo maior
a:
GMm
E=− (órbita elíptica) (13.14)
2a
Figura 13.9: HALLIDAY, RESNICK (2016).
FERREIRA, S. P. (IFCE) Física 2 Fortaleza, 2 de setembro de 2021 65 / 364
13 - Gravitação 13.7 - Satélites: órbitas e energias
(a) A que distância da superfície da Terra a energia necessária para fazer um satélite subir até
essa altitude é igual à energia cinética necessária para que o satélite se mantenha em órbita
circular na mesma altitude? (b) Em altitudes maiores, qual é maior: a energia para fazer o
satélite subir ou a energia cinética para que ele se mantenha em órbita circular?
Qual é (a) a velocidade e (b) qual é o período de um satélite de 220 kg em uma órbita aproxi-
madamente circular 640 km acima da superfície da Terra? Suponha que o satélite perde energia
mecânica a uma taxa média de 1,4×105 J por revolução orbital. Usando a aproximação razoável
de que a órbita do satélite se torna uma “circunferência cujo raio diminui lentamente”, deter-
mine (c) a altitude, (d) a velocidade e (e) o período do satélite ao final da revolução número
1500. (f) Qual é o módulo da força retardadora média que atua sobre o satélite? O momento
angular em relação à Terra é conservado (g) para o satélite e (h) para o sistema satélite-Terra
(supondo que o sistema é isolado)?
Princípio de equivalência
O postulado fundamental da teoria da relatividade geral, de Albert Einstein é o chamado prin-
cípio de equivalência, segundo o qual a gravitação e a aceleração são equivalentes.
Einstein mostrou que, na verdade, a gravitação se deve a uma curvatura do espaço-tempo cau-
sada pelas massas.
Na figura, a leitura da balança usada pelo físico de 60 kg é 220 N. Quanto tempo o melão levará
para chegar ao chão se o físico o deixar cair (sem velocidade inicial em relação ao físico) de um
ponto 2,1 m acima do piso?