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GRAVITAÇÃO E O PRINCÍPIO DA

SUPERPOSIÇÃO
Trabalho de Física II

Jennifer Suavi
João Victor Ricardo
Micheli Barni
William Vargas

Grupo UNIASSELVI/ASSEVIM
Engenharia Civil (ECV 13)
06/06/13

1 Gravitação

A gravidade é a mais fraca das forças fundamentais do Universo. É desprezível


nas interações de partículas elementares e não tem qualquer papel nas propriedades das
moléculas, dos átomos ou dos núcleos atômicos. A atração gravitacional entre corpos de
dimensões comuns, por exemplo, entre um automóvel e um edifício, é muito pequena
para ser percebida.
Entre corpos muito grandes, como as estrelas, os planetas e os satélites, porém, a
gravidade tem uma importância de primeiro plano.
É a gravidade que nos mantém sobre o solo e mantém a Terra e os outros
planetas nas suas respectivas órbitas do sistema solar. A força gravitacional tem um
papel importante na história das estrelas e no comportamento das galáxias. Numa escala
muito grande, é a gravidade que controla a evolução do Universo.
A constante gravitacional universal é: 6,67384 X 10-11 m3 kg-1 s-2.

2 O Universo e a Força Gravitacional

Desde tempos imemoriais o homem sempre esteve fascinado pelo movimento


dos corpos celestes e das possíveis consequências destes movimentos na nossa vida aqui
na Terra.Por questões de fundo religioso, durante muito tempo supôs-se que o
movimento desses corpos aconteciam de modo que a Terra tinha uma posição
privilegiada neste concerto. Os religiosos acreditavam que o homem era o único ser
vivo no Universo e o criador naturalmente o colocou num local especial, num planeta
especial. Era difícil aceitar o tamanho diminuto do homem frente às dimensões do
Universo.
Por esse motivo, todos aqueles que consideravam alguma ideia diferente deste
geocentrismo era considerado herege. A ciência era considerada uma mera
comprovação das crenças religiosas.
Com os dados observacionais do astrônomo Tycho Brahe, Johannes Kepler
descobriu empiricamente que as trajetórias dos planetas em torno do Sol eram elipses.
Foi Isaac Newton quem mostrou os fundamentos de uma teoria da gravitação,
que comprovava as predições de Kepler e as observações de Tycho Brahe. Mas ia ainda
muito mais além ao analisar a interação entre duas massas quaisquer. Quando um corpo
de massa m1 está a uma distância r de um outro corpo de massa m2 , a força de atração
entre eles está dirigida ao longo da reta que une os corpos.

3 Gravitação e o Princípio da Superposição

Dado um grupo de partículas, encontramos a força gravitacional resultante sobre


qualquer uma delas usando o princípio da superposição. Este princípio diz que o efeito
resultante é a soma dos efeitos individuais, e é válido para qualquer teoria linear, que é o
caso da teoria da gravitação de Newton. O princípio significa que calculamos a força
exercida sobre uma partícula do grupo por atuação de cada uma das outras. Logo,
achamos a força resultante, somando vetorialmente essas funções.
Para n partículas interagindo, podemos escrever o princípio da superposição
gravitacional como:

F1 = F12 + F13 + F14 + F15 + ... + Fn

Onde, F1 é a força resultante sobre a partícula 1, F12 é a força exercida pela


partícula 1 pela partícula 2, e assim sucessivamente.
No caso da força gravitacional exercida sobre uma partícula por um objeto
extenso, ela é calculada dividindo o objeto em porções pequenas o suficiente para serem
tratadas como partículas e então podemos achar a resultante das forças exercidas sobre a
partícula por todos os pedaços do corpo. No limite, podemos dividir o objeto extenso
em porções infinitesimais de massa dm, tais que cada uma exerça uma força
infinitesimal dF sobre a partícula. Neste caso o somatório das equações torna-se uma
integral, que é calculada sobre toda extensão do corpo:
F1 = ∫dF

Se o corpo é uma esfera ou uma casca esférica, podemos evitar a integração da


equação, supondo que a massa do corpo está concentrada no seu centro. Então usamos a
equação da lei da gravitação de Newton.

EXEMPLO:

1) Considere um grupo de 5 massas, onde m1 = 8,0kg, m2 = m3 = m4 = m5 = 2,0kg,


a = 2,0cm e ø = 30o . Qual a força gravitacional sobre m1, devida às outras
massas?

SOLUÇÃO:

Sabemos que F1 é a soma vetorial de F12 + F13 + F14 + F15, que são as forças
gravitacionais sobre m1, devido às outras massas. Como m2 e m4 são iguais e estão em
mesma distância r = 2a de m1. A equação fornece:

𝐺𝐺𝐺𝐺1𝑚𝑚2
𝐹𝐹12 = 𝐹𝐹14 =
(2𝑎𝑎)²

Da mesma forma, como m3 e m5 são iguais e estão e mesma distância r = a de


m1, temos:

𝐺𝐺𝐺𝐺1𝑚𝑚3
𝐹𝐹13 = 𝐹𝐹15 =
𝑎𝑎²

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