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A INSTALAÇÃO DA COMPANHIA NACIONAL DE CIMENTO PORTLAND


NO MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO (RJ)

GISELLE ANTUNES COUTINHO *

O artigo tem como objetivo discutir os motivos que levaram à instalação da


Companhia Nacional de Cimento Portland (CNCP), empresa subsidiária do grupo norte-
americano Lone Star, no município de São Gonçalo, em 1933, e não na cidade vizinha,
Itaboraí, onde, cinco anos antes, foi descoberta uma bacia calcária, na fazenda São José,
localizada no distrito de Cabuçu. A hipótese aqui defendida é a de que a instalação da CNCP
em São Gonçalo se deu a partir de fatores de ordem econômica, política e geográfica.

O desenvolvimento da indústria do cimento no Brasil remonta ao final do século XIX,


quando as grandes obras de remodelação das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo deram
grande impulso ao mercado cimenteiro. Leandro Bueno Santos (2011) destaca que a
urbanização e o crescimento do mercado interno, a entrada de capital e tecnologia
estrangeiros, investimentos carreados de outros setores econômicos presentes no país e o
apoio do Estado são os principais fatores para a instalação de fábricas de cimento no Brasil. O
país nessa época importava cerca de 40 mil toneladas de cimento, procedente, em sua grande
maioria, de países europeus, pagando-se 30% de tarifas de importação (SINDICATO
NACIONAL DA INDÚSTRIA DO CIMENTO, 1983: 11). Esse contexto estimulou o
interesse, de alguns empresários brasileiros, em instalar uma indústria no Brasil.

Cabe destacar que o consumo do cimento no Brasil se dava pelas grandes obras
públicas. Chaves (2005) defende que a indústria cimenteira está intimamente associada ao
crescimento urbano, em especial ao incremento de obras públicas, e não em obras privadas.
Como base, Chaves utiliza gráficos que apresentam o consumo de cimento no Brasil, no
começo do século XX que demonstram que o consumo per capta no país era um dos menores
da América Latina. Na década de 1930 as propagandas em jornais apresentavam a abertura
das fábricas e a disponibilização do cimento como um fator de progresso para o país.

*
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em História Social da Faculdade de Formação de Professores da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ-FFP).
No final do século XIX ocorreram as primeiras tentativas de instalação de fábrica de
cimento no Brasil, pelo engenheiro Louis Nóbrega e o Comendador Antonio Prost
Rodovalho. As fábricas instaladas por eles não tiveram êxito, tendo encerrado suas atividades
poucos anos depois. A primeira, instalada em 1892, na região Nordeste, utilizava calcário
expostos nos arredores da capital do Estado da Paraíba, porém só funcionou por cerca de três
meses. Já a Usina Rodovalho, que extraia o calcário das grandes pedreiras localizadas na
região de Sorocaba funcionou por mais tempo. Em um primeiro período, funcionou de 1888 a
1904, quando produzia o cimento ‘Santo Antônio’. Após esse período, voltou a funcionar em
1907. Porém, pelas dificuldades enfrentadas, foi extinta definitivamente, em 1918. A terceira
tentativa ocorreu em 1912, no Espírito Santo, onde o governo local promoveu um programa
de industrialização. Porém, não chegou a funcionar regularmente e, em 1924, ela foi
arrendada e reorganizada, tendo suas atividades encerradas definitivamente em 1958.

Essas fábricas, não tiveram grande importância na produção de cimento no Brasil, pois
tiveram curto período de funcionamento e não produziram a quantidade de cimento necessária
para suprir com as necessidades do país. As dificuldades enfrentadas por essas fábricas
estavam em competir com as grandes indústrias internacionais, uma vez que o custo de
produção era elevado e o processo de fabricação era rudimentar. Além disso, por ser novo no
mercado, o produto brasileiro era desmoralizado diante dos outros países com tradição na
produção de cimento.

A primeira grande fábrica de cimento do Brasil foi a Companhia Brasileira de


Cimento Portland (CBCP) instalada em Perus, São Paulo. Marcelo Chaves destaca que
diferentemente dos outros empreendimentos da época, a CBCP não foi financiada pelo capital
concedido pelos grandes produtores de café brasileiro, mas pelo capital estrangeiro, mais
especificamente, canadense. A sua instalação foi em um contexto de grande efervescência
política, marcada pela Revolta Tenentista em São Paulo. Em 1929, três anos após sua
instalação, a fábrica já produzia cerca de 96.000 toneladas de cimento por ano. (CHAVES,
2005: 46) A partir dos altos números de produtividade podemos entender que, em pouco
tempo de funcionamento, a fábrica conseguiu não só ter uma elevada produtividade, como
também conquistou espaço no mercado nacional.

Sobre o processo de industrialização de cimento no Brasil, Suzigan destaca a relação


dos decretos governamentais para a instalação das fábricas. Para Suzigan, os decretos não
motivaram a instalação das primeiras fábricas de cimento, a partir de 1920, uma vez que esses
decretos foram implantados, no momento em que a instalação da fábrica já havia sido
projetada, porém elas se beneficiaram desses decretos. Para reforçar o seu argumento de que
os incentivos fiscais não foram decisivos para a instalação da fábrica cimenteira no Brasil,
Suzigan cita a instalação da segunda fábrica de cimento no país, onde destaca que em 1929
quando a construção da Companhia Nacional de Cimento Portland foi planejada, o decreto de
1924 já havia sido revogado desde 1927. Porém, um ano antes da fábrica começar a funcionar
um novo decreto foi estabelecido, em que as fábricas, não só de cimento, mas também em
outros ramos, receberiam alguns benefícios fiscais do governo.

A segunda grande fábrica instalada no Brasil e a primeira no estado do Rio de Janeiro


foi justamente a Companhia Nacional de Cimento Portland (CNCP). A fábrica foi construída
na cidade de São Gonçalo, na região metropolitana do estado do Rio de Janeiro. A instalação
da companhia foi planejada e viabilizada após a descoberta de uma jazida de calcário na
Fazenda São José, localizada no distrito de Cabuçu, em Itaboraí- RJ, no ano de 1928. Com o
grande crescimento do consumo de cimento no Brasil, no início do século XX, logo houve o
interesse de exploração do mineral e a instalação de uma indústria cimenteira no local.

A nossa hipótese para instalação da fábrica em São Gonçalo é entendida a partir da


estrutura que a cidade apresentava em comparação a cidade de Itaboraí, localizada na região
metropolitana do estado do Rio de Janeiro, que apresentava no início do século XX, aspectos
políticos, econômicos e geográficos muito debilitados. Em uma descrição da cidade, feita em
1908, destaca-se um cenário muito problemático, marcado pela presença de malária em
alguns pontos da cidade; e “... embora o município produzisse ainda algum café e aguardente
e a criação de aves tivesse desenvolvido, o comércio era fraco e a atmosfera da pequena
cidade era decadente” (MACHADO, 1998: 27).

A cidade vivia da agricultura, e vivenciou um crescimento na década de 1920. A partir


de 1926 iniciou uma expansão da citricultura na cidade, através das exportações de laranja,
para a Europa e Argentina. Machado expõe que a cultura da laranja, foi desde o início uma
atividade especulativa, pois a terra foi comprada por especuladores das cidades de Niterói e
do Rio de Janeiro, que buscavam nas terras desvalorizadas de Itaboraí uma forma fácil de
ganhar dinheiro. A desvalorização das terras foi provocada pela queda da economia açucareira
e da insalubridade da região, ocorrida desde o final do século XIX. As terras eram vendidas
em tamanhos variados aos especuladores, que eram, em grande parte, capitalistas,
funcionários públicos, pequenos negociantes e lavradores; porém, a terra era arrendadas ou
entregues aos cuidados de assalariados, que pagavam residir e explorar a terra, da onde
tiravam o seu sustento mensal.

“Entre 1928 e 1940, a área total de estabelecimentos agrícolas passou de 159 para
465 hectares, a maioria sendo de pequenas propriedades de até 40 hectares que
sobreviviam às custas da venda da laranja. A produtividade dos laranjais era muito
baixa, não chegando a meia caixa de laranja por pé de laranja. O motivo não era o
fato das terras serem cansadas e sim os erros na técnica de plantio, o descuido no
trato, a falta de adubação, mostrando o caráter especulativo do empreendimento.
(MACHADO, 1998:29)

Segundo Machado o crescimento dos estabelecimentos agrícola foi ainda mais


significativo na década de 1940. A área agrícola que chegou a 465 hectares em 1940,
apresentava um crescimento de mais de 77% em 10 anos; contabilizando uma área de 824
hectares, a maioria dessas propriedades tinha no máximo 40 hectares. Como podemos
perceber o crescimento agrícola ocorrido na primeira metade do século XX, não teve uma
organização, pelo seu caráter especulativo. A terra em pouco tempo ficou esgotada, além da
produção de laranja não chegar à sua capacidade máxima, pela falta de conhecimento técnico.
Apesar de apresentar um relevante desenvolvimento agrícola, a economia da cidade se
manteve baseada no setor, sem apresentar grandes diversidades, assim como não apresentou
uma possível industrialização.

Enquanto a cidade de Itaboraí não apresentava nenhum traço de um desenvolvimento


industrial, a cidade de São Gonçalo, apesar de ter até a década de 1930, uma economia
baseada no setor agrário, desde a década de 1920, começava receber algumas fábricas, através
de motivações governamentais. É importante destacar que a cidade já apresentava melhores
condições para o escoamento do produto agrícola, o que foi considerado ao planejarem a
instalação das primeiras fábricas;

“A produção de gêneros agrícolas era beneficiada com a existência de inúmeros


pequenos portos, o que facilitava o escoamento da produção. Com localização
geográfica privilegiada, na entrada da Baía de Guanabara, São Gonçalo ainda
exercia um papel importante servindo como elo de ligação com o interior da
Província do Rio de Janeiro. Esse importante fator locacional foi reconhecido
quando da construção do ramal ferroviário da Estrada de Ferro Cantagalo (atual
Leopoldina), em 1870, que cortava todo o município e facilitava o escoamento da
produção dos gêneros agrícolas produzidos em seu território.”(ARAÚJO E MELO,
2014:69)
José Luíz Honorato Lessa (2009) defende que o advento industrial na região de São
Gonçalo se deu por um conjunto de aspectos, que são percebido a partir da redução de escala
de observação, através do qual percebe a articulação e concatenação de uma série de fatores, e
destaca:
“... (a)com a conquista da autonomia política e administrativa da cidade, parcelas
políticas locais visualizaram a consolidação de tal autonomia pari passu à
estratégia de articulação do campo econômico da região, isto é, seu
desenvolvimento; (b) a isenção de determinadas categorias de impostos municipais
para e na implantação das fábricas e (c) uma infraestrutura que contava com rios,
portos e ferrovias44, condições que facilitavam o acesso as duas capitais
circunvizinhas (Capital Estadual – Niterói e Capital Federal – a cidade do Rio de
Janeiro). Com efeito, sobressaía o acesso rápido ao porto da cidade do Rio de
Janeiro; a cidade também era importante vértice de ligação com o interior do
Estado.” (LESSA; 2009,45)

Dessa forma entende-se que fatores como a proximidade salineira, a abundância no


serviço de luz e água, a facilidade de comunicação com centros comerciais, como São Paulo e
Rio de Janeiro, que eram seus principais compradores, somado com os benefícios concedidos
através de leis decretadas, no âmbito federal, estadual e municipal contribuíram para o
crescimento industrial iniciado no século XX. No âmbito federal podemos citar o decreto
federal 12.021 de março de 1928 “...o governo fazia concessões e dava auxílio pecuniário às
três primeiras fábricas que se instalassem no país usando o processo hidroelétrico” (BRAGA,
1997:125 apud ARAÚJO E MELO, 2014: 70).

Outra lei que contribuiu para a industrialização na cidade de São Gonçalo foi a lei
estadual nº 1.991, de 11 de novembro de 1925,

“...que concedia benefícios fiscais às duas primeiras empresas que se instalassem


no Estado no prazo de quatro anos. Tais benefícios consistiam em isenção de
impostos estaduais, e facilidades na desapropriação e aquisição dos terrenos, e
eram válidos para os setores de siderurgia, exploração e fabricação de cimento e
moagem de trigo (Oliveira Junior, 1929). O município de São Gonçalo foi
beneficiado com essa lei, por intermédio da qual se instalou no município, em 1926,
a Companhia Brasileira de Usinas Metallurgicas, que no ano de 1929 produziu 3,9
toneladas de aço...” (ARAÚJO E MELO, 2014: 69)

O crescimento do parque industrial Gonçalense entre 1920- 40 foi de quase 400%. Na


década de 1920 a cidade contava com 21 indústrias, chegando a 83 em 1940, sendo um dos
municípios com maior desenvolvimento industrial. Alem das leis de caráter federal e estadual,
Lessa destaca que havia um incentivo fiscal por parte da prefeitura, que fazia doações de
terrenos e isentava de impostos municipais por até 50 anos aos estabelecimentos que se
instalassem na cidade. Tais fatores contribuíram para que São Gonçalo fosse

“... um dos municípios mais relevantes do antigo Estado do Rio de Janeiro, do


ponto de vista da atividade industrial, possuindo o 2o maior produto industrial do
estado, perdendo apenas para Petrópolis, e com participação relativa semelhante à
de Niterói (capital do antigo Estado do Rio) e de Campos, que àquela época
também constituíam importantes parques industriais. Já no ranking do emprego
industrial, São Gonçalo também ocupava as primeiras colocações...” (ARAÚJO E
MELO, 2014: 71)

Para Santos (2011) a indústria cimenteira ao ser implantada em determinada local,


levava em consideração não só a estrutura da cidade, mas a proximidade com o local de
exploração da matéria prima, pois esse é o fator determinante para se pensar na construção da
fábrica. Porém, a instalação da CNCP em São Gonçalo extrapolou a explicação simplista,
relacionada ao local de extração, mas dentro de suas possibilidades, considerou outros fatores
relacionados à estrutura econômica e administrativa das cidades da região.

Entendemos assim que, a instalação da CNCP na cidade de São Gonçalo foi


possibilitada pela conjuntura política, econômica e geográfica que cidade apresentava. A
Companhia Nacional de Cimento Portland, que desde 1928 já estava estudando a melhor
forma de explorar o calcário encontrado em São José de Itaboraí, encontrou em São Gonçalo
a melhor estrutura para o investimento, além de um local estratégico, por ficar próximo da
jazida de calcário e do mercado consumidor.

No dia 28 de julho de 1931 foi realizada a primeira assembleia de acionistas, momento


no qual foi apresentada todo o planejamento para a construção da fábrica e de todos os meios
para transportar a matéria prima e do produto pronto até o consumidor. A ata da assembleia
foi divulgada no dia 17 de agosto do mesmo ano, e podemos perceber que as características da
cidade de São Gonçalo foram consideradas os meios mais eficientes e econômicos para a
utilização do calcário e a implantação da fábrica:

“(...) 1º, extrair o calcário da Fazenda São José; 2º, transportá-lo para a Fazenda
Guaxindiba por intermédio de uma estrada de ferro industrial construída
especialmente para esse fim; 3º, construir uma fábrica na Fazenda Guaxindiba, com
todos os requisitos essenciais ao preparo definitivo do cimento Portland; 4º,
distribuir o cimento para os diversos mercados do Estado do Rio por intermédio da
Leopoldina Railway; 5º, construir um canal de cerca de 1 ½ a 2 quilômetros de
comprimento ligando a fábrica ao Rio Guaxindiba; 6º, transportar o cimento
destinado ao Distrito Federal a granel através do canal e o Rio Guaxindiba
atravessando a Baía de Guanabara até a seção apropriada do novo Porto do Rio de
Janeiro.” ( Diário Oficial, 17 de agosto de 1931: 13190)

As duas maiores obras para o transporte do produto, que viabilizaria o funcionamento


da Companhia, foram a construção de uma linha ferroviária, entre São José, em Itaboraí, até
Guaxindiba, em São Gonçalo. A estrada ferroviária foi a terceira da cidade, sendo apenas essa
pertencente ao setor privado. Outra obra que se fez necessário foi a construção de um canal
que ligava a fábrica à Baía de Guanabara.

O investimento estava contabilizado em 40.000 contos de reis, porém os acionistas da


Companhia só possuíam 10.000, o que tornou possível a execução do planejamento para a
construção da Companhia, foi o investimento de 30.000 contos de réis realizado pela empresa
Norte americana Lone Star Cement.

Podemos perceber que a Companhia foi instalada em São Gonçalo por questões
essenciais para seu funcionamento e distribuição de seu produto, relacionados a fatores
geográficos, econômico e social; condições essas que não eram oferecidas na cidade de
Itaboraí, apesar da localização da jazida de calcário, o que tornou mais viável a construção da
fábrica na cidade vizinha. Assim como Suzigan defende, podemos perceber que os decretos
governamentais não foram decisivos para a instalação da Companhia Nacional de Cimento
Portland em São Gonçalo, uma vez que na época em que estavam planejando a instalação da
CNCP, esses decretos não estavam mais em vigor, porém, os decretos contribuíram para o
desenvolvimento industrial na cidade no início do século XX, pois após sua instalação o
governo decretou diversas leis que incentivou a expansão da fábrica.

Apesar dos problemas surgidos durante as obras, a fábrica foi inaugurada em 1933. Em maio
daquele ano, vários jornais anunciavam a disponibilização do cimento da CNCP- Mauá a
todos os gêneros de construção. “ O cimento é um fator de grande importância no desenvolvimento
de uma nação [...]Esta fábrica vem inegavelmente assumir um papel de alto destaque no progresso do
Brasil, pois o Cimento Portland Mauá rivaliza em qualidade com os melhores cimentos do mundo”.
(Jornal Correio da Manhã, 15 de maio de 1933: 16) Como podemos perceber há um enaltecimento
da companhia, que seria um destaque no progresso do país. As suas complexas instalações e
exclusivo sistema de transporte e usina elétrica também são mencionados no trabalho de
Lessa, sobre a cidade de São Gonçalo. Além disso, o cimento era apresentado como um fator
de progresso para o país, pois permitia ao homem investir suas riquezas e produzir mais
conforto para sua vida, conquistando maior qualidade de vida.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ARAÚJO, Victor e MELO, Hildete. O processo de esvaziamento industrial em São Gonçalo no século
XX: auge e declínio da “Manchester Fluminense”. In: Cadernos do desenvolvimento Fluminense. Rio
de Janeiro: n 4. Maio de 2014.

CHAVES, Marcelo. Da periferia ao centro da (o) capital: perfil dos trabalhadores do primeiro
complexo cimenteiro do Brasil. São Paulo, 1925-1945. Dissertação (Mestrado em História).Programa
de Pós-Graduação em História, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2005.

“Diário Oficial”. 17 de agosto de 1931.Pag. 13190. Disponível em:


http://www.jusbrasil.com.br/diarios/2043591/pg-46-secao-1-diario-oficial-da-uniao-dou-de-17-08-
1931

Jornal Correio da Manhã. "Cimento Portland Mauá". Edição de 15 de maio de 1933, p. 16

MACHADO, Lia Osório. “Gente do Caceribu, sua geografia, sua história”. 1998.

SANTOS, Leandro B.A indústria de cimento no Brasil: origens, consolidação e internacionalização.


In: Sociedade& Natureza. Uberlândia, 23 (1), abr. 2011, p. 79.

SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DO CIMENTO. A História do cimento no Brasil. Rio de


Janeiro: Sindicato Nacional da Indústria do Cimento, 1983. Disponível em:
www.snic.org.br/pdf/Historia_do_Cimento_no_Brasil.pdf.Acesso em: 30/12/2014.

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