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Modelo de Artigo Científico - IPOG
Modelo de Artigo Científico - IPOG
Resumo
Numa única frase apresente o seu objeto de estudo e o contexto (situação ou local e
época) onde se encontra. Apresente agora o questionamento que deu origem à sua
pesquisa, isto é, o problema de pesquisa para o qual a pesquisa buscou uma resposta.
Informe a(s) hipótese(s) que você elaborou para responder preliminarmente ao
problema de pesquisa. Nessa frase informe o objetivo da pesquisa. Nessa outra frase
é o momento de dizer sucintamente como você procedeu para desenvolver a pesquisa
(descreva o método adotado, ou seja, em termos gerais informe onde os dados foram
coletados (local específico) e como (qual instrumento foi usado para coletar os dados),
quem são os dados (respostas de pessoas, características de objetos, fenômenos
naturais, conceitos extraídos de textos, outros....), o tamanho da amostra (quantidade)
em números ou percentuais, e dizer que a análise dos dados foi baseada no
referencial teórico tal). Nessa frase informe algo do tipo: os resultados encontrados
indicam que etc. Agora vem a última frase do resumo onde você apresenta a
conclusão de sua pesquisa (isto é, aquilo que os resultados encontrados significam),
algo como: Concluiu-se que etc. Pronto, você fez o resumo de sua pesquisa no padrão
IPOG, onde foram citadas as etapas principais em um único parágrafo e sem margem
(isto é, blocado), com fonte Arial 12 e espaçamento simples.
1. Introdução
Daqui para frente o formato é fonte Arial tamanho 12, espaçamento simples. Adote a
estrutura tradicional para dar um formato de apresentação do conteúdo. Isto é,
introdução, desenvolvimento e conclusão. Tendo em vista que se trata de um trabalho
escrito, sugiro que você use como critério de escrita três técnicas de redação:
narração, descrição e dissertação. 1º: A narração - é uma história contada por você,
que leva em conta o contexto onde se encaixa o objeto de estudo. Sugiro apresentar
“o local” onde seu objeto de estudo encontra-se instalado e “a época” (recorte
temporal) em que você identificou um problema a ser explorado. Basicamente esses
são os ingredientes de uma narração. Você pode, se desejar, adicionar a técnica da
descrição simultaneamente à narração. 2º: A descrição - é o uso de palavras que
ofereçam as características que favoreçam a identificação do objeto, isto é, seu
formato (sua aparência) e sua função (sua aplicabilidade). É uma espécie de “retrato
falado” do objeto. Durante a narração e a descrição não faça julgamentos. É preferível
apresentar hipóteses e perguntas que provoquem a reflexão. 3º: A dissertação –
vamos dividir essa técnica em duas fatias: crítica e conclusão. Ambas pertencem à
dissertação. A) A crítica: criticar não é falar mal ou demonstrar sentimentos pessoais
que findam por desprezar o objeto que está no foco da atenção. Criticar não é fazer
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de onde foi extraída a citação e, sempre que possível, insere-se o número da página
de onde você extraiu a citação.
Prezado aluno, esta é a minha sugestão para você elaborar a Introdução de seu
trabalho acadêmico. O formato de apresentação pode variar de uma instituição de
ensino para outra. Utilize o presente formato, pois o mesmo foi avaliado e aprovado
pela instituição onde você se encontra.
2. Formatação geral
Entramos na parte do Desenvolvimento do trabalho. Vou aproveitar para detalhar o
formato geral do seu Artigo.
O artigo completo deve possuir um mínimo de 15 (quinze) páginas de texto e
referências bibliográficas e não deve exceder 20 (vinte) páginas. As margens
(superior, inferior, lateral esquerda e lateral direita) devem ter 2,5 cm. O tamanho de
página deve ser A4, impreterivelmente.
O artigo deve ser escrito no programa Word for Windows, em versão 6.0 ou superior.
Se você está lendo este documento, significa que você possui a versão correta do
programa. Na sequência, passo a passo, serão especificados os detalhes da
formatação.
Cabeçalho: é aquele que está na primeira página deste texto, descrito a seguir: Título:
deve estar na primeira linha da primeira página, em posição centralizada, com tipo de
fonte Arial, tamanho 15, em negrito, com a primeira letra em maiúscula e as demais
letras em minúsculo.
Nome: o nome do autor deve vir duas linhas abaixo do título (ou 24 pontos),
centralizado, com letra Arial, tamanho 12, em negrito e email do autor. Nas linhas
seguintes, deve-se repetir o mesmo procedimento para o nome do curso, nome da
Instituição de Ensino, cidade (UF) e data completa de quando entregou o Artigo (dia,
mês e ano).
Resumo: duas linhas (ou 24 pontos) abaixo do nome da cidade e data. O resumo deve
ser em língua portuguesa, com no máximo 200 palavras. Deve-se utilizar texto com
fonte Arial tamanho 12, com espaçamento entre linhas simples.
Palavras-chave: devem ser informadas imediatamente abaixo do resumo. São aceitas
até cinco palavras-chave, separadas por ponto, com a primeira letra de cada palavra
em maiúsculo.
Títulos das seções: os títulos das seções do trabalho devem ser posicionados à
esquerda, em negrito, numerados com algarismos arábicos (1, 2, 3, etc.). Deve-se
utilizar texto com fonte Arial, tamanho 12, em negrito. Não coloque ponto final nos
títulos. O título da primeira seção deve ser posicionado duas linhas (ou 24 pontos)
abaixo das palavras-chaves.
Corpo do texto: o corpo do texto deve iniciar imediatamente abaixo do título das
seções. O corpo de texto utiliza fonte tipo Arial, tamanho 12, justificado na direita e
esquerda, com espaçamento entre linhas simples.
Paginação: as páginas são numeradas no canto superior direito.
centralizados na página (ver, por exemplo, a Figura 1). Use, para isso, os estilos pré-
definidos “Figura” ou “Tabela”. Para as legendas, deve-se utilizar fonte Arial, tamanho
10, centralizada (ou, alternativamente, o estilo “Legenda”). Legendas não levam ponto
final.
Nas tabelas deve ser usada, preferencialmente, a fonte Arial, tamanho 10. Os estilos
utilizados no interior de Tabelas devem ser “Tabela Cabeçalho” e “Tabela Corpo”, os
quais podem ser editados (alinhamento, espaçamento, tipo de fonte) conforme as
necessidades (como, por exemplo, a fim de centralizar o conteúdo de uma coluna).
Importante: deve ser evitado o uso de objetos "flutuando sobre o texto". Em vez disso,
utilizar a opção “...formatar objeto ...layout ...alinhado” ao clicar-se com o botão direito
do mouse sobre o objeto em questão.
A Tabela 1 apresenta o formato indicado para as tabelas. É importante lembrar que
as tabelas devem estar separadas do corpo do texto por uma linha em branco (12
pontos). Para tanto, pode-se usar uma linha do estilo “Tabela Espaçamento” entre o
corpo de texto anterior à tabela e a mesma, conforme exemplificado a seguir.
informar ao leitor que todas as palavras do autor citado foram transcritas na íntegra, e
significa uma citação direta”
...ou:
Ex.: “A citação onde são mantidas todas as palavras do autor citado deve vir entre
aspas. As aspas é uma maneira de informar ao leitor que todas as palavras do autor
citado foram transcritas na íntegra, e significa uma citação direta” (PEREIRA,
2005:58).
Ambos os exemplos acima são de citação direta curta, porque a frase possui até 3
linhas. Mas quando a citação direta for uma frase que ultrapasse três linhas, a ABNT
normatiza que a frase será deslocada do parágrafo e digitada a 4 cm da margem
esquerda, sem o uso de aspas e a fonte diminui para tamanho 10. A simples inserção
da citação fora do parágrafo por conter mais de três linhas de citação direta, com fonte
tamanho 10, torna desnecessário o uso de aspas. É uma citação direta longa. Após a
frase o SOBRENOME do autor citado deverá vir entre parênteses, seguido de ano e
página de onde foi extraída a frase.
Ex.:
As aspas é uma maneira de informar ao leitor que todas as palavras do autor
citado foram transcritas na íntegra, e significa uma citação direta. Entretanto,
quando a frase possuir mais de três linhas, as aspas não serão usadas, já
que fica fácil saber que se trata de uma citação direta longa uma vez que a
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), normatiza em sua NBR
14724 o deslocamento da frase do parágrafo, além de preconizar a
diminuição do tamanho da fonte para 10 (PEREIRA, 2005:58).
O ano significa a data em que o texto do referido autor foi publicado por um editor.
Uma frase de Platão, filósofo da Grécia Antiga, pode ser citada em seu texto e nesse
caso, a referência ao ano diz respeito ao livro ou texto que você teve acesso (a fonte),
possivelmente editado em ano mais recente, pois sequer existia livro na época de
Platão. Assim fica entendido que o ano se refere ao ano de edição e publicação da
fonte de onde a citação foi extraída (livro, tese, internet, etc.). Após o ano, sempre que
for possível, é desejável inserir a página onde se localiza o trecho citado, de modo a
dar a oportunidade ao leitor para acessar na fonte o trecho citado. Quando a página
não está disponível em uma fonte bibliográfica ou documental, como uma carta
encontrada em um baú, um livro ou apostila sem paginação, então basta colocar o
ano de edição da fonte da qual você extraiu a citação.
Outro exemplo de citação é a citação indireta. A única diferença é que você não
transcreve literalmente as palavras de um autor, mas apenas a ideia-chave com o
vocabulário que você decidiu adotar. Ou seja, após ler e reler o texto original você irá
reescrevê-lo, entretanto, a ideia-chave não é sua mas do autor. Na citação indireta as
aspas não são usadas, mas o sobrenome seguido do ano e página da fonte devem
ser informados. Ex.: Pereira (ano, página) ou (PEREIRA, ano, página). A citação
indireta não é deslocada do parágrafo, com margem de 4cm, portanto as palavras que
você escreve como fruto da interpretação de uma ideia-chave do autor mantém-se no
corpo do parágrafo. Lembre-se: sem aspas.
Quando você julgar que se faz necessário suprimir uma parte do texto que pretende
citar, seja de forma direta curta, direta longa ou indireta, porque entendeu que é um
trecho desnecessário para a compreensão e por isso resolveu omiti-lo, sem
desmanchar o argumento do autor, usam-se colchetes com reticências [...]. Ex.:
Pereira (2005:23) afirma que “o calendário é composto de doze meses [...] e são
quatro as estações do ano”.
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5. Desenvolvimento
Após a Introdução, faz-se o Desenvolvimento do texto. Você pode criar subtítulos do
tipo: Método adotado (você vai descrever o método que foi adotado par atingir o
objetivo da pesquisa. Informar em que região geográfica foi realizada a pesquisa, no
caso de pesquisa de campo; ou informar que se fez, diferente da pesquisa de campo,
uma pesquisa puramente bibliográfica a fim de elucidar questões que diversos
teóricos tenham pensado sobre o seu tema. Descrever o período de tempo dedicado
à coleta de dados. Apresentar a amostra que selecionou da qual retirou os dados.
Apresenta os dados que coletou. Cabe ressaltar que “um conceito” expresso por
algum teórico, ou um pensamento colhido durante uma entrevista, são dados, além
de outros tipos de dados materiais (objetos). Informar qual foi “a referência teórica”
adotada para realizar a análise dos dados. Nesse estágio você já entendeu que
realizar uma pesquisa é, basicamente, levantar um debate com uma amostra de
pensamento produzido por teóricos (revisão de literatura, de onde retirou citações) e
comparar o que disseram os autores (teóricos citados) com os dados que você colheu
em determinada realidade. Uma pesquisa puramente bibliográfica indica que os dados
são “conceitos” colhidos na literatura que serão igualmente comparados, de acordo
com “o problema” que você decidiu investigar. Seja numa pesquisa puramente
bibliográfica ou pesquisa de campo, é necessário adotar uma referência teórica para
com ela realizar a análise dos dados. Ou seja, você vai testar como os dados colhidos
se comportam diante de uma referência teórica adotada para “medir” os dados. Então,
o desenvolvimento de seu texto vai se caracterizar por ter havido uma comparação
dos conceitos (citações) dos autores acompanhada de suas observações que indica
o seu posicionamento perante a discussão; por ter havido comparação dos conceitos
com os dados colhidos em determinada realidade; por ter demonstrado que adotou
uma referência teórica para lidar com a análise dos dados; e por descrever os
resultados encontrados após a análise dos dados.
Eu sugiro que ao partir para a coleta de dados, você tenha em mente quais dados
deseja analisar. Vou dar um exemplo. Imagine que seu médico lhe solicitou que faça
um exame de sangue (hemograma). O seu médico pretende analisar alguns dados do
seu sangue. Ele, previamente, já decidiu que vai investigar a relação de quantidade
entre glóbulos brancos e glóbulos vermelhos como forma de auxiliar no diagnóstico
de alguma infecção (os glóbulos brancos aumentam na circulação sanguínea), ou
para um diagnóstico de anemia (os glóbulos vermelhos diminuem na circulação).
Portanto, o laboratório vai coletar o seu sangue, porém seu médico já decidiu que
dados pretende investigar. Eu posso desejar fazer uma pesquisa sobre história da
arte. Vou escolher como amostra as pinturas europeias do século XV para nelas
coletar os meus dados. Que dados pretendo investigar? Essa decisão precisa ser
tomada previamente. Então, decido que os dados que vou coletar da amostra serão
as cores. Quero identificar “o padrão de cores que uma amostra de pintores do século
XV usou nas pinturas”. Caro aluno, entenda que fica mais fácil analisar os dados
quando previamente se decide quais serão esses dados. Inclusive, antes mesmo da
coleta eu vou criar uma tabela (Tabela 2) para ser preenchida quando eu estiver na
fase de coleta dos dados. Veja o exemplo abaixo.
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No exemplo acima outros dados poderiam ser coletados se o objetivo fosse outro
(mobiliário de uma época; vestimentas; armamentos; símbolos religiosos; tipo de
pincelada usada pelo pintor; conteúdo figurativo; conteúdo abstrato; etc.). Por isso eu
sugiro que antes de você dar início à coleta de dados de sua pesquisa, você decida
antecipadamente o que quer procurar. É o mesmo comportamento de quando
buscamos algo no Google. Ninguém entra no Google e fica parado sem saber o que
quer buscar. Então, decida que dados quer encontrar para elucidar o problema que
encontrou no tema de sua pesquisa. Se você vai encontrar, ou não, os dados que
decidiu buscar somente a pesquisa vai responder. De posse dos dados, analise-os e
apresente os resultados. Até esse momento, vamos considerar que você cumpriu com
a primeira parte do Desenvolvimento do texto. De posse dos resultados você elabora
a segunda parte do Desenvolvimento do texto. Basta promover um debate, uma
discussão sobre os resultados encontrados. Sugiro comparar os resultados
encontrados com citações que você pode lançar ainda, ou com aquelas que tenha
lançado na Introdução ou na primeira parte do Desenvolvimento do texto. Para fazer
as comparações, escolha autores que tenham feito abordagens teóricas sobre a
mesma classe de dados que você tem em mãos (no exemplo acima: as cores).
Compare as citações dos autores com os resultados encontrados, interprete-os de
modo a apresentar os pontos de convergência e divergência. Compare os mesmos
resultados com a(s) sua(s) hipótese(s), caso a(s) tenha elaborado.
6. Conclusão
Sua conclusão será fundamentada nos resultados e na discussão anteriormente
abordadas. O autor deverá apresentar suas descobertas de maneira lógica. Por
exemplo: isso é consequência daquilo; isso causou aquilo. Use um vocabulário claro
e conciso. Nesta frase apresente a conclusão a que você chegou com base nos
resultados encontrados. Nesta frase informe se cada objetivo foi alcançado (informe
um por um). Nesta frase ofereça respostas no sentido de esclarecer se o problema de
pesquisa foi elucidado. Nesta frase informe se cada hipótese foi confirmada ou negada
pelos resultados encontrados, caso você tenha elaborado hipótese(s). Nesta frase
informe sobre as limitações encontradas no decorrer da pesquisa (na fase dos
procedimentos de coleta de dados, na fase de encontrar autores que abordassem o
tema – onde você buscou tais autores?). A ideia é que mesmo diante de limitações
que possam ter havido e com as quais não foi possível lidar, você apresente outros
aspectos que podem ser exploradas por outros pesquisadores, por outros trabalhos
no futuro. Nenhuma citação de outros autores deve ser feita na fase de conclusão.
Referências
Todas as citações feitas no texto devem constar ao final, na seção Referências. As
Referências devem aparecer pelo sobrenome do autor em ordem alfabética, todas as
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SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fonte,
1995.
Anexo
Os anexos devem vir ao final do trabalho. Vale salientar que os anexos ao serem
inseridos não são contados como páginas.