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Sumário

UM POUCO DE HISTÓRIA ................................................................................................. 9


O COBRE ............................................................................................................................. 10
A FABRICAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE FIEIRAS DE DIAMANTE FRENTE AO
COMÉRCIO GLOBAL ........................................................................................................ 11
ALUMÍNIO E SUA TREFILAÇÃO .................................................................................... 13
OS BENEFÍCIOS DE SE UTILIZAR FIEIRAS DE DIAMANTE PARA A TREFILAÇÃO
DE ALUMÍNIO: .................................................................................................................. 14
RECOMENDAÇÕES NA TREFILAÇÃO DE ALUMÍNIO COM FIEIRAS DE
DIAMANTE: ........................................................................................................................ 14
NOMENCLATURAS DE LIGAS DE ALUMÍNIO .......................................................... 15
EFEITOS DOS ELEMENTOS NAS LIGAS DE ALUMÍNIO ........................................... 16
O AÇO E SUA HISTÓRIA .................................................................................................. 17
AÇOS AO CARBONO .......................................................................................................... 17
TREFILAÇÃO DO AÇO CARBONO .................................................................................... 18
USO DE FIEIRAS DE DIAMANTE SINTÉTICO POLICRISTALINO (FIEIRAS DE
PCD) NA TREFILAÇÃO DE AÇO BTC ............................................................................ 18
RECOMENDAÇÕES PARA O USO DE FIEIRAS DE PCD NA TREFILAÇÃO
DE AÇO BTC .................................................................................................................... 19
TREFILAÇÃO A SECO DO AÇO CARBONO .......................................................... 19
TREFILAÇÃO ÚMIDA OU POR IMERSÃO DO AÇO CARBONO ............................... 20
VANTAGENS DO USO DE FIEIRAS DE DIAMANTE POLICRISTALINO NA
TREFILAÇÃO DE FIOS DE AÇO BTC ...................................................................... 20
TREFILAÇÃO DE AÇOS BTC OU ATC REVESTIDOS ........................................ 21
AÇO INOXIDÁVEL ............................................................................................................ 21
TREFILAÇÃO DO AÇO INOXIDÁVEL ........................................................................... 22
USO DE FIEIRAS DE DIAMANTE NA TREFILAÇÃO DO AÇO INOXIDÁVEL ........ 22
TREFILAÇÃO A SECO DO AÇO INOXIDÁVEL .................................................... 23
TREFILAÇÃO DO AÇO INOXIDÁVEL POR IMERSÃO. .............................................. 24
VANTAGENS DO USO DE FIEIRAS DE DIAMANTE POLICRISTALINO NO AÇO
INOXIDÁVEL ..................................................................................................................... 24
INFORMATIVO IMPORTANTE INTRODUÇÃO ............................................................ 25
TIPOS DE DIAMANTE ...................................................................................................... 25
DIAMANTE NATURAL ..................................................................................................... 25
DIAMANTE SINTÉTICO MONOCRISTALINO .............................................................. 26

1
FABRICANTES E TIPOS DO DIAMANTE MONOCRISTALINO ................................. 26
ELEMENT SIX - TIPOS ...................................................................................................... 27
SUMITOMO - TIPOS .......................................................................................................... 27
DIAMANTE SINTÉTICO POLICRISTALINO (PCD) ...................................................... 28
FABRICANTES ................................................................................................................... 29
TIPOS DE PLAQUETAS DE DIAMANTE POLICRISTALINO ...................................... 30
APLICAÇÕES ..................................................................................................................... 31
APLICAÇÕES ESPECÍFICAS DO PCD ............................................................................ 32
RENTABILIDADE DAS FIEIRAS DE DIAMANTE ........................................................ 34
MONTAGENS DAS FIEIRAS DE DIAMANTE ............................................................... 36
SELEÇÃO DA PEDRA OU PLAQUETA DE DIAMANTE ADEQUADA ...................... 36
FACETAMENTO ................................................................................................................ 36
MONTAGEM OU ENCARCAÇAMENTO DO DIAMANTE ........................................... 36
PERFURAÇÃO .................................................................................................................... 37
RETÍFICA E DESENHO DO PERFIL ................................................................................ 37
POLIMENTO DO PERFIL .................................................................................................. 37
DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO DA FIEIRA COM A RETIFICAÇÃO E
POLIMENTO DO CALIBRE OU PARALELO ................................................................. 39
CONTROLE DE QUALIDADE .......................................................................................... 39
FLUXOGRAMA DO PROCESSO NA PRODUÇÃO DAS FIEIRAS DE DIAMANTE .. 41
PERFIL DAS FIEIRAS PARA A TREFILAÇÃO DE METAIS ........................................ 42
PRIMEIRO EXEMPLO PERFIL PARA MATERIAIS DUROS ........................................ 43
SEGUNDO EXEMPLO PERFIL PARA MATERIAIS MOLES ........................................ 44
TERCEIRO EXEMPLO GENERALIDADES DO PERFIL ............................................... 45
DETERMINAÇÃO DO ÂNGULO DA FIEIRA EM FUNÇÃO DO MATERIAL A SER
TREFILADO ........................................................................................................................ 46
CÁLCULO DO ALONGAMENTO MEDIANTE FORMULA MATEMÁTICA. ............. 47
CÁLCULO DA REDUÇÃO DE ÁREA MEDIANTE FORMULA MATEMÁTICA ....... 48
METODOLOGIA PARA CÁLCULAR DE FORMA PRÁTICA UM JOGO DE FIEIRAS,
CONHECENDO O DIÂMETRO DE ENTRADA, MAIS % DE ALONGAMENTO, E
NÚMERO DE PASSES DA MÁQUINA DE TREFILAR .................................................. 49
METODOLOGIA PARA CÁLCULAR DE FORMA PRÁTICA UM JOGO DE FIEIRAS,
CONHECENDO O DIÂMETRO FINAL, MAIS % DE ALONGAMENTO, E NÚMERO
DE PASSES DA MÁQUINA DE TREFILAR .................................................................... 50
AQUI PODEMOS VER ALGUNS EXEMPLOS, “TIPOS DE DESGASTE” ................... 52
DIAMANTES PARA FIEIRAS DE TREFILAÇÃO ........................................................... 53
2
DIAMANTES NATURAL, MONOCRISTALINO E POLICRISTALINO ....................... 54
OS TIPOS DE DIAMANTES E SUAS PROPRIEDADES ................................................. 55
TIPOS E CONFIGURAÇÕES DO DIAMANTE MONOCRISTALINO ........................... 56
TIPOS E CONFIGURAÇÕES DO DIAMANTE POLICRISTALINO .............................. 57
PLAQUETAS D6, D12, D15 E D18 FABRICADAS PELA SANDVIK HYPERION COM
A MARCA COMPAX SÉRIE 5000 .................................................................................... 58
PLAQUETAS D21, D24, D27 E D30 FABRICADAS PELA SANDVIK HYPERION
COM A MARCA COMPAX SÉRIE 5000 .......................................................................... 59
DIAMANTES MCD-05, MCD-06, MCD-07 E MCD-08 FABRICADAS PELA
ELEMENT SIX COM A MARCA MONODIE MD 111 .................................................... 60
DIAMANTES MCD-09, MCD-10, MCD-11 E MCD-12 FABRICADAS PELA
ELEMENT SIX COM A MARCA MONODIE MD 111 .................................................... 61
DIAMANTES MCD-13, MCD-14, MCD-15 E MCD-16 FABRICADAS PELA
ELEMENT SIX COM A MARCA MONODIE MD 111 .................................................... 62
DIAMANTES MCD-17, MCD-18, MCD-19 E MCD-20 FABRICADAS PELA
ELEMENT SIX COM A MARCA MONODIE MD 111 .................................................... 63
DIAMANTES NATURAL, DNT-06, DNT-07, DNT-08 E DNT-105 ................................ 64
DIAMANTES NATURAL, DNT-120, DNT-130, DNT-140 E DNT-150 .......................... 65
DIAMANTES NATURAL, DNT-160, DNT-170, DNT-180 E DNT-190 .......................... 66
DIAMANTES NATURAL, DNT-200, DNT-210, DNT-220 E DNT-230 .......................... 67
DIAMANTES NATURAL, DNT-240, DNT-250, DNT-260 E DNT-270 .......................... 68
TABELAS ORIENTATIVAS DIVERSAS ......................................................................... 69
TABELA ORIENTATIVA PARA SELEÇÃO E UTILIZAÇÃO RACIONAL DAS
PLAQUETAS DE DIAMANTE MCD, DNT E POLICRISTALINO POR FAIXAS DE
BITOLAS NA TREFILAÇÃO DE METAIS. ..................................................................... 70
PRODUÇÃO APROXIMADA DOS JOGOS DE FIEIRAS NAS MÁQUINAS DE
TREFILAÇÃO DE METAIS, BASE EM COBRE ............................................................. 72
TABELAS ORIENTATIVAS PARA RETIRADA DAS FIEIRAS DAS MÁQUINAS
MULTIFILARES COM DESTINO À RETIFICAÇÃO OU POLIMENTO. ...................... 73
COM BASE EM COBRE JOGO 0,1007MM ...................................................................... 74
COM BASE EM COBRE JOGO 0,1798MM ...................................................................... 75
COM BASE EM COBRE JOGO 1,4500MM ...................................................................... 76
COM BASE EM ALUMÍNIO JOGO 0,4049MM ............................................................... 77
COM BASE EM ALUMÍNIO JOGO 2,053MM ................................................................. 78
PROCEDIMENTO PARA RETIRAR DAS MÁQUINAS DE TREFILAR OS JOGOS DE
FIEIRAS NO PONTO DE POLIMENTO OU RETIFICAÇÃO ......................................... 80
OUTRAS ORIENTAÇÕES ................................................................................................. 82

3
NORMA TÉCNICA DE TOLERÂNCIAS STANDARD ................................................... 85
NORMA TÉCNICA DE TIPOS E TOLERÂNCIAS STANDARD PARA AS CARCAÇAS
DAS FIEIRAS ...................................................................................................................... 86
A DESMISTIFICAÇÃO DO CUSTO DAS FIEIRAS DE DIAMANTE ............................ 87
TIPOS DE DEFEITOS OU QUEBRAS DOS FIOS DE COBRE ....................................... 90
TIPOS DE DEFEITOS OU QUEBRAS DOS FIOS DE ALUMÍNIO ................................ 96
TIPOS DE DEFEITOS OU QUEBRAS DOS FIOS DE AÇO ............................................ 98
DEFEITOS DE TREFILAÇÃO ........................................................................................... 99
DEPARTAMENTO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE ORIENTAÇÃO BÁSICA AOS
USUÁRIOS / OBJETIVO ORIENTAR NOS PROCESSOS DE TREFILAÇÃO ............ 102
DEPARTAMENTO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE ORIENTAÇÃO BÁSICA AOS
USUÁRIOS / OBJETIVO DETERMINAR A LISTA DE POSSÍVEIS PROBLEMAS NO
PROCESSO DE TREFILAÇÃO CAUSADO POR FIEIRAS .......................................... 103
DEPARTAMENTO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE ORIENTAÇÃO BÁSICA
GERAL AOS USUÁRIOS ................................................................................................. 104
DIAMOND COATED DIES – ESPECIFICAÇÕES STANDARD .................................. 107
ESPECIFICAÇÕES DIAMOND COATED DIE .............................................................. 109
CARACTERÍSTICAS ........................................................................................................ 110
VANTAGENS .................................................................................................................... 110
MENOR CUSTO DE FABRICAÇÃO .............................................................................. 110
INFORMAÇÕES TÉCNICAS DO PRODUTO ................................................................ 111
GEOMETRIA INTERNA PARA REUNIR E COMPACTAR CABOS FLEXÍVEIS ...... 112
ELABORAÇÃO DESTE MATERIAL .............................................................................. 116

4
SELEÇÃO DE FIEIRAS DE

DIAMANTE

NA TREFILAÇÃO DE FIOS

DO VERGALHÃO ATÉ DIÂMETROS SUPERFINOS

Versão 10 SULAMERICANA DE FIEIRAS


2019 DPTO DE ENGENHARIA

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8
UM POUCO DE HISTÓRIA
A história do arame se confunde com a própria história da civilização e o
desenvolvimento artesanal e industrial do homem, desde o século XIII, 700
anos atrás. Jamais a civilização foi tão dependente do arame como é agora.

Ele mantém a força e energia de nossa indústria, contribui para beleza do


corpo das senhoras, a eficiência da dona de casa depende dele, assim como a
segurança das aeronaves e seus passageiros. O arame caminha junto conosco
nos automóveis, esfrega nossas panelas, encaderna nossos livros e produz
muito de nossa música, e quando o dia termina, ele nos proporciona molas
confortáveis para embalar nosso sono.

Há perto de 180.000 usos para o arame.

Os lingotes metálicos, além de converter-se em condutores elétricos,


também são transformados em alfinetes, clipes, cadernos, molas, bijuterias e
uma infinidade de outros artefatos.

No início dos tempos, o arame era utilizado como artigo de decoração.


Sabemos que o Manto de Aaron era bordado com arames finos de ouro, e
que 3000 anos antes de Cristo, a borda dos copos formava-se submergido
arame dentro de vidro fundido, o arame era retirado após esfriar o vidro e
cortava-se em dois pedaços o tubo resultante deste processo.
Caixas de cosméticos ricamente decoradas, pulseiras, brincos, tudo isto era
feito com arame retorcido.

Um dos usos menos decorativos é lembrado pela história nos tempos do


imperador Carlomagno, eram soldados anéis de ferro com os quais se
formava as armaduras que protegiam os pés, braços e cabeças dos
guerreiros.

Inicialmente, o arame era produzido ou “alargado”, martelando pedaços


grandes de metal brando até conseguir uma forma alongada e fina (algo
parecido ao que hoje denominamos de arame). Era um processo longo e
9
penoso com produções pouco significativas e destinadas a usos de baixo
valor para o homem.

O COBRE
O cobre (cuprum) é conhecido do ser humano desde a mais remota
antiguidade, 8000 anos antes de Cristo, na Idade do Bronze, já eram
utilizados objetos de cobre. Os egípcios, os gregos e os romanos
empregavam este metal para construir objetos de decoração e diversas
instalações técnicas.

É consenso geral o fato de que os primeiros arames de cobre foram estirados


no ano de 1418 na cidade de Nuremberg pelos operários pertencentes à
“Zwölfbruderhaus”.

Estes arames de cobre se utilizaram especialmente na fabricação de joias. No


entanto, o arame de cobre não alcançou uma importância maior até que foi
descoberta a eletricidade no ano 1752 assim como a telegrafia em 1843. A
todas estas descobertas é indispensável agregar o invento por Jacobi em
1838 na Cidade de São Petersburgo (Rússia) da eletrólise e que Elkington
levou a prática em 1866. Pouco tempo depois, está eletrolise exerceu uma
notável influencia na forma de obter o cobre.

Não somente foi melhorada a rentabilidade para obter o metal, como


também tornou possível uma grande melhora na qualidade e pureza do
cobre. Ao mesmo tempo, Werner Siemens construiu na Alemanha as
primeiras linhas telegráficas em 1848 de Frankfurt a Berlim. Foram lançadas
também as primeiras linhas terrestres.

Alexander Graham Bell Transmitiu no ano de 1874 a primeira frase completa


através de um arame de cobre, e no ano de 1878, foi inventado o microfone
simultaneamente por Hughes e pelo alemão Lüdtge. A primeira linha
telefônica dos serviços dos correios foi inaugurada em Berlim no ano de
1877. Devido à construção por Werner Siemens de grandes dínamos para
gerar corrente elétrica, a eletricidade passou a ter um grande auge, sendo
utilizados cada vez mais os fios de cobre.

10
A lâmpada incandescente foi aperfeiçoada por Thomas Alva Edison no ano de
1879. Neste mesmo ano, foi exibido na Exposição Industrial de Berlim, o
primeiro ferrocarril elétrico.
Também o primeiro transporte de energia elétrica à distância e em grande
escala, foi realizado em 1891 com motivo da exposição de Eletricidade
acontecida em Frankfurt Del Main.

Com o desenvolvimento da eletricidade e da telefonia, milhares de


quilômetros de cabos formados por fios de cobre cobrem a superfície
terrestre seja em terra, ou seja, no mar. Os fios procedentes das trefilarias
em forma de condutores, são um produto indispensável para a sobrevivência
moderna do ser humano.

Esta é uma parte da significativa e curiosa história de arame, sem o qual, não
existiria a denominada “Ciência da Trefilação”, conjunto de técnicas e
conhecimentos que nos últimos anos adquiriu um desenvolvimento
tecnológico que nos leva a velocidades de até 50 mts/sg anteriormente
impensáveis.

A FABRICAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE FIEIRAS DE DIAMANTE


FRENTE AO COMÉRCIO GLOBAL
A fabricação de fieiras de diamante, é um processo que por suas
características particulares de grande precisão e alto preço, não está ao
alcance de grande número de produtores.

Chegamos em 2018 e nos encontramos com um perfil internacional de


pequenas empresas, às vezes familiares, algumas de médio porte (não mais
do que três) e um gigante chamado ESTEVES GROUP, com fábricas altamente
especializadas na EUROPA, ASIA, AMÉRICA, unidades de serviços na ÁFRICA e
mais de 35 agentes distribuidores espalhados por todo o mundo, cobrindo
mais de 70 países.

O alto custo dos equipamentos para produzir fieiras, as necessidades de


grandes investimentos em capital de giro. Know-how extremamente restrito
e infraestrutura técnica comercial apurada faz com que poucos produtores
tenham condições de garantir o binômio (Qualidade e Preço) a altura do

11
desenvolvimento acelerado que se manifesta no mercado internacional da
trefilação.

Máquinas com velocidades até pouco inimagináveis, multifilares cada vez


com mais linhas, conjuntos de extrusão ou esmaltagem de fios ON-LINE.
Exigências do mercado de aços, que descobriu nas fieiras de diamante a
solução para muitos de seus grandes problemas de rentabilidade.

Tudo isto, torna as fieiras de diamante tanto em sua categoria de diamantes


sintéticos quanto na de naturais uma ferramenta indispensável para poder
ter rentabilidade na trefilação de metais.

As soluções “caseiras”, as fieiras de “preço baixo” as retificações internas e


as tecnologias dos anos 70 não funcionam mais.

Em nível internacional, observamos que cada vez mais a qualidade é objeto


de exigências extremas. Controles sofisticados dos perfis das fieiras,
materiais e equipamentos de retificação de alta eficiência, diamantes
sintéticos de excelente qualidade e uma extensa gama de tamanhos e
granulometrias, nos obrigam a pensar que para ter eficiência e rentabilidade
na trefilação é indispensável pagar o preço justo pela qualidade.

Já se foram os tempos, em que pagar “barato” na compra de fieiras de


diamante era sinônimo de “bom negócio”.

Hoje bom negócio é: boas fieiras, em boas máquinas, para rodar a altas
velocidades pelo máximo de tempo possível.

12
ALUMÍNIO E SUA TREFILAÇÃO

A maioria dos especialistas considera Friedrich Wöhler, que isolou este


material em 1827, como o pai do alumínio. Existe alguma controvérsia em
relação à sua história industrial, uma vez que apenas alguns anos antes de
1827, Hans Christian Orsted já havia isolado o alumínio em sua forma impura.

Com as dificuldades para produzir o alumínio e seus altos custos associados,


o alumínio foi considerado um metal precioso por um longo período. No
entanto, com os modernos métodos de fabricação (por meio do processo da
Bayer descoberto em 1886), o alumínio começou a ser utilizado em uma
extensa variedade de aplicações.

A grande vantagem deste metal é que ele pode ser facilmente recuperado
pela reciclagem.

Isto conduziu a preços estáveis e ao uso largamente difundido em todas as


formas de aplicação.

Atualmente, devido ao grande aumento nos preços do cobre, o alumínio vem


sendo cada vez mais utilizado para a fabricação de cabos elétricos.

Durante muitos anos, os fios de alumínio eram trefilados com fieiras de


carburo de tungstênio com máquinas de baixa velocidade, fornecendo uma
relação custo/benefício razoável.

Com a introdução de máquinas de alta velocidade, as novas ligas de alumínio


e as fieiras de diamante policristalino sintético mais baratas, a substituição
do carburo de tungstênio (metal duro) por diamante foi apenas uma questão
de tempo.

Hoje em dia, podemos trefilar todas as ligas de alumínio das séries 1350,
5000, 6000, 8000 ou outras ligas especiais com uma excelente relação
custo/benefício, usando fieiras de diamante (diamante sintético

13
policristalino, diamante sintético monocristalino e diamante natural).
Também notamos que os clientes usam esse tipo de fieira, mesmo nas
máquinas mais antigas, de baixa velocidade.

OS BENEFÍCIOS DE SE UTILIZAR FIEIRAS DE DIAMANTE PARA A


TREFILAÇÃO DE ALUMÍNIO:

• Maior compatibilidade nas medições, permitindo obter-se tolerâncias


cada vez mais estreitas, proporcionando uma economia substancial de
material e maior atendimento às especificações elétricas em relação
aos materiais acabados.
• Menos ruptura dos fios metálicos nas trefiladoras, baixando
substancialmente o custo de trefilação por kg de fio de alumínio
trefilado.
• Melhor superfície do material, graças a um perfil personalizado da
fieira, melhorando as especificações dos cabos.

RECOMENDAÇÕES NA TREFILAÇÃO DE ALUMÍNIO COM FIEIRAS DE


DIAMANTE:

De forma similar como em qualquer outro procedimento de trefilação,


devemos observar se os lubrificantes estão sendo mantidos em boas
condições.

O alumínio é um metal que pode liberar uma grande quantidade de


partículas finas durante a trefilação, contaminando o fluido lubrificante
As fieiras de diamante monocristalino ou as fieiras de diamante policristalino
de granulação fina, contribuem substancialmente para a diminuição desta
contaminação, reduzindo a liberação de micropartículas de alumínio,
apresentando uma melhora acima de 30%.

A contaminação dos lubrificantes pelas partículas de alumínio ocorre de


maneira rápida e constante. Isto força os operadores da máquina a
prestarem bastante atenção para esta questão.

14
Tanques especiais, decantadores, filtros e um controle efetivo dos
lubrificantes integrais e das emulsões são indispensáveis na trefilação de fios
de alumínio.

A contaminação pelas partículas de alumínio causa um aumento na


densidade dos lubrificantes.

Isto por sua vez produz um refluxo na entrada da fieira, diminuindo a


quantidade de lubrificante que atinge o ponto de deformação do material no
cone de redução. O mesmo ocorre com o aumento da temperatura, fazendo
com que haja uma liberação de material na superfície, causando como
consequência a soldagem de partículas em blocos na superfície interna das
fieiras. Isto gera o risco de danificar o fio trefilado.

NOMENCLATURAS DE LIGAS DE ALUMÍNIO

1xxx - Alumínio puro não ligado com 99,00% mínimo de Al.


2xxx - Ligas contendo COBRE como elemento de liga principal e adições de
outros elementos, principalmente Mg.
3xxx - Ligas contendo MANGANÊS como elemento de liga principal.
4xxx - Ligas contendo SILÍCIO como elemento de liga principal.
5xxx - Ligas contendo MAGNÉSIO como elemento de liga principal.
6xxx - Ligas contendo MAGNÉSIO e SILÍCIO como elementos de liga
principais.
7xxx - Ligas contendo ZINCO como elemento de liga principal e adições de
Cu, Mg, Cr e Zr.
8xxx - Ligas cujas composições apresentam diferentes elementos como Sn ou
Li.

15
EFEITOS DOS ELEMENTOS NAS LIGAS DE ALUMÍNIO

16
O AÇO E SUA HISTÓRIA

De acordo com alguns historiadores e com os dados arqueológicos


disponíveis, a fabricação de ferro teve início na Anatólia há
aproximadamente 2.000 anos A.C. “Idade do Ferro” desenvolveu-se
totalmente por volta do ano 1.000 A.C.

A sua tecnologia de fabricação chegou à Europa por volta de 500 A.C.,


onde ele se tornou um metal indispensável.

Em torno de 200 A.C., os chineses já produziam aços submetidos a


tratamento térmico.

AÇOS AO CARBONO

O aço (também chamado de aço carbono) é uma liga de metal cujos


componentes principais são ferro e carbono. Dependendo da
porcentagem de carbono, os aços dividem-se em:

A. Inferior a 0,15% - Aço extra-doce (teor muito baixo de


carbono).

B. 0,15% a 0,25% - Aço doce (baixo teor de carbono ou BTC).

C. 0,25% a 0,40% - Aço doce médio (teor médio de carbono ou


MTC).

D. 0,40% a 0,60% - Aço temperável médio (alto teor de carbono ou


ATC).

E. 0,60% a 0,80% - Aço temperável (teor muito alto de carbono).

F. 0,80% a 1,20% - Aço extra-temperável (teor extra-alto de


carbono).

17
TREFILAÇÃO DO AÇO CARBONO

A trefilação de aços passou por um salto qualitativo e quantitativo no


final da década de 1920, quando o metal duro foi inventado em
laboratório pelo cientista alemão Karl Schröter. Na Alemanha, este metal
foi logo denominado de “Widia”, derivado das palavras alemãs “Metall
Hart Wie Diamant” (metal duro como o diamante). Na verdade, o novo
produto é uma liga de carburo de tungstênio (ou carburo de Wolfranio)
obtida a partir da prensagem e sinterização de pó de carburo e outros
materiais, chamados de aglutinantes (principalmente cobalto), com
ponto de fusão mais baixo.

USO DE FIEIRAS DE DIAMANTE SINTÉTICO POLICRISTALINO


(FIEIRAS DE PCD) NA TREFILAÇÃO DE AÇO BTC

Com a introdução de modernas máquinas que permitem a trefilação de


metais em altas velocidades (até 40 m/s), a indústria de trefilação de fios de
aço foi sendo cada vez mais capaz de substituir as ferramentas de carburo
de tungstênio com vida útil mais reduzida, por ferramentas produzidas com
modernos diamantes sintéticos policristalinos.

A seleção correta do tipo e tamanho de diamante é essencial à trefilação


de aço. Os seguintes parâmetros devem ser levados em conta.

A. Adquira as fieiras de diamante policristalino de empresas de renome.


B. Dependendo do diâmetro do fio metálico a ser trefilado, siga as
recomendações fornecidas pelos fabricantes das fieiras para
determinar os tipos e tamanhos dos diamantes.
C. Sempre que possível, use plaquetas de diamante de
granulometria fina de 3 ou 5 microns. Para diâmetros maiores,
(a partir de 4,00mm) utilize plaquetas de diamante
policristalino com granulometrias de 25 microns.

18
RECOMENDAÇÕES PARA O USO DE FIEIRAS DE PCD NA
TREFILAÇÃO DE AÇO BTC

TREFILAÇÃO A SECO DO AÇO CARBONO

A. Na trefilação de arames de aço a seco, com estearatos de cálcio


ou sódio (ou quaisquer outros lubrificantes com aditivos), as
fieiras devem ser mantidas refrigeradas mediante a circulação de
água no porta fieiras, para diminuir a temperatura e o calor
gerado pela deformação do material.
B. O material deve estar perfeitamente alinhado com a entrada da
fieira, de modo a evitar que esta seja submetida a um desgaste
anormal.
C. O diamante requer uma lubrificação constante e eficaz. Por
este motivo, o uso de dispositivos dosadores para auxiliar o
lubrificante a fluir no interior da fieira, é recomendado para a
trefilação a seco. (Especialmente nas primeiras fieiras da
máquina, onde as velocidades são menores e não há um bom
arraste do lubrificante).
D. O canal de lubrificação na entrada da fieira deve estar livre
de resíduos de lubrificante queimado ou de quaisquer outros
materiais residuais que possam obstruir este canal. A
obstrução da entrada da fieira pode causar um aumento
instantâneo da temperatura. Isto afeta o funcionamento
correto da ferramenta, causando danos irreversíveis.
E. Soldas com rebarbas, matérias primas com distorções
circulares e ovalização excessiva constituem um perigo para
todos os tipos de fieiras, especialmente aquelas feitas de
diamante.

19
TREFILAÇÃO ÚMIDA OU POR IMERSÃO DO AÇO CARBONO

A trefilação úmida ou por imersão de aços BTC é normalmente


utilizada na trefilação de fios metálicos galvanizados finos, polidos ou
revestidos de cobre.

Podemos usar o mesmo tipo de fieiras de PCD como na trefilação a


seco, no entanto a escolha do lubrificante correto é a que irá garantir
um processo com êxito.

O uso de conjuntos mistos de fieiras de carburo de tungstênio e fieiras


de diamante pode conduzir a uma falha prematura da primeira fieira
de diamante no conjunto, devido a um desgaste mais rápido das fieiras
de carburo de tungstênio em comparação às fieiras de diamante. Para
evitar isto, os operadores da máquina devem prestar atenção especial
a este fato.
Lembramos que na trefilação por via úmida de arames de aço, as
temperaturas de lubrificante não devem ser menores de 25° C e nem
superiores aos 40° C.
Por outro lado, concentrações de lubrificantes superior aos 5%, torna a
emulsão extremamente agressiva, danificando todas as fieiras seja
qual for o tipo de ferramenta.

VANTAGENS DO USO DE FIEIRAS DE DIAMANTE


POLICRISTALINO NA TREFILAÇÃO DE FIOS DE AÇO BTC

• Maior velocidade de trefilação.


• Redução do tempo de paralisação da máquina.
• Tolerância mais ajustada do fio metálico acabado.
• Economia de material.

20
Para assegurar uma aplicação com sucesso das fieiras de diamante
policristalino na trefilação de fios de aço, é muito importante que
tanto o usuário como o fabricante da fieira trabalhem em conjunto e
em estreita cooperação. As fieiras de PCD oferecem uma vida útil de
100 vezes mais longa do que as fieiras de carburo de tungstênio,
(dependendo da aplicação).

TREFILAÇÃO DE AÇOS BTC OU ATC REVESTIDOS

A utilização das fieiras de PCD na trefilação de fios metálicos


galvanizados ou revestidos de cobre, é a novidade do momento. O
próprio zinco e o cobre agem como potentes lubrificantes que
multiplicam a durabilidade das fieiras. A vida útil de estas ferramentas
em PCD pode ser em torno de 50 vezes maior do que as fieiras de
carburo de tungstênio.

AÇO INOXIDÁVEL

Antes da primeira guerra mundial, enquanto procurava desenvolver um


aço que pudesse resistir à “erosão” nos tambores das armas, Harry
Brearley desenvolveu o “aço sem ferrugem”, posteriormente
denominado de “aço inoxidável” que resiste à “corrosão”. Adicionando
cromo ao aço, Brearley produziu o primeiro “aço inoxidável” na
Inglaterra em 13 de agosto de 1913. Isto representou um enorme
aperfeiçoamento nas aplicações onde a elevada resistência à corrosão se
faz necessária.

Os aços inoxidáveis consistem de ligas de ferro e cromo com níquel e


molibdênio, tendo um comportamento superior comparado aos aços
comuns. Sua principal característica é a sua resistência à oxidação
atmosférica.

21
TREFILAÇÃO DO AÇO INOXIDÁVEL

A presença de cromo e níquel em este tipo de aço facilita a deformação


a frio permitindo maiores reduções se comparado aos aços BTC.

Esta é uma trefilação mais fácil, com a qual pode-se atingir maiores
velocidades, também podem ser obtidos diâmetros superfinos com
relativa facilidade.

O aço inoxidável é deformado pela trefilação a seco, em todos os tipos de


máquinas, usando lubrificantes secos (estearatos de cálcio ou de sódio), além
de graxas preparadas para tal finalidade. As trefiladoras úmidas ou
submersas são utilizadas na trefilação de diâmetros finos e superfinos.

USO DE FIEIRAS DE DIAMANTE NA TREFILAÇÃO DO AÇO


INOXIDÁVEL

Tradicionalmente, estes aços sempre têm sido trefilados com fieiras de


carburo de tungstênio ou diamante natural. No entanto, com
equipamentos, lubrificantes e técnicas de trefilação modernos, agora é
possível usar fieiras de PCD na trefilação de fios e tubos de aço
inoxidável de grande porte, médio e fino. O diamante natural ou
sintético monocristalino é utilizado para fios metálicos finos e
superfinos.

Na trefilação de aço inoxidável, as fieiras de diamante sintético


policristalino (fieiras de PCD) são usadas com sucesso, tanto nas
condições de trefilação úmida ou a seco. Para o processo de trefilação
de fios metálicos finos e ultrafinos, são utilizadas diferentes práticas na
indústria de trefilação. Enquanto algumas empresas insistem no uso de
diamante natural, outras já utilizam diamantes sintéticos monocristalinos
e policristalinos em suas fieiras.

22
TREFILAÇÃO A SECO DO AÇO INOXIDÁVEL

A. Na trefilação de arames de aço inoxidável a seco, com


estearatos de cálcio ou sódio (ou quaisquer outros
lubrificantes com aditivos), as fieiras devem ser mantidas
refrigeradas a uma temperatura adequada, devendo-se
manter uma circulação de água de refrigeração para
assegurar uma transferência de calor suficiente.
B. O material deve estar perfeitamente alinhado com a entrada
da fieira, de modo esta seja submetida a um desgaste
uniforme.
C. Por ser um cristal, o diamante requer uma lubrificação
constante e eficaz. Por este motivo, o uso de dispositivos
dosadores para auxiliar o lubrificante a fluir no interior da
carcaça da fieira é recomendado para a trefilação a seco.
(Especialmente nas primeiras fieiras na máquina, onde as
velocidades são menores e não há arraste adequado do
lubrificante).
D. O canal de lubrificação na entrada da fieira deve estar livre
de resíduos de lubrificante queimado ou de quaisquer outros
materiais residuais que possam obstruir este canal. À
obstrução da entrada da fieira pode causar um aumento
instantâneo da temperatura. Isto afeta o funcionamento
correto da ferramenta, causando danos irreversíveis.
E. Soldas com rebarbas, matérias primas com distorções
circulares e ovalidade excessiva constituem um perigo para
todos os tipos de fieiras, especialmente aquelas feitas de
diamante.

23
TREFILAÇÃO DO AÇO INOXIDÁVEL POR IMERSÃO.
Na trefilação de diâmetros finos e ultrafinos por imersão, é importante
selecionar um bom lubrificante (normalmente óleo integral). Uma
decantação e filtragem completa, bem como a manutenção da
temperatura ideal constituem fatores altamente desejáveis.

Um lubrificante limpo protege as fieiras e melhora a superfície do


produto acabado.

Muitas empresas utilizam conjuntos mistos de fieiras de carburo de


tungstênio e fieiras de diamante na trefilação a seco e por imersão. No
entanto esta prática pode causar problemas, uma vez que as fieiras de
carburo de tungstênio apresentam um desgaste bem mais rápido do que
as fieiras de diamante. Este desequilíbrio pode causar a quebra
prematura da primeira fieira de diamante. Os operadores da máquina
devem prestar atenção especial para evitar que isto ocorra.

As fieiras de PCD podem ter uma vida útil 100 vezes mais longa do
que as fieiras de carburo de tungstênio, na trefilação do aço
inoxidável.

VANTAGENS DO USO DE FIEIRAS DE DIAMANTE POLICRISTALINO


NO AÇO INOXIDÁVEL

• Melhoramento substancial da velocidade de trefilação.


• Redução do tempo de paralisação da máquina.
• Arame com tolerâncias mais justas.
• Economia de material.
• Melhora na qualidade da superfície do arame.

24
INFORMATIVO IMPORTANTE INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo concentra-se na ideia principal de transmitir ao leitor
o máximo de informações que permitam selecionar com real critério técnico
a melhor opção para a aquisição e aplicação correta de fieiras de diamante
com destino à trefilação de fios.

Sem dúvida, a seleção e uso adequado das fieiras repercutirão


simultaneamente na qualidade, quantidade e custo do fio trefilado, assim
como na rapidez que teremos no retorno do investimento.

TIPOS DE DIAMANTE
Na atualidade dispomos no mercado internacional de três tipos de
diamante:

 Diamante Natural
 Diamante Sintético Monocristalino
 Diamante Sintético Policristalino

DIAMANTE NATURAL
É um clássico e sabemos como funciona. No entanto pode tornar-se
totalmente antieconômico por sua baixa durabilidade se comparado aos
sintéticos.

Gradativamente está sendo dirigido à trefilações muito específicas, tais


como:
 Fios de cobre ou alumínio com diâmetros abaixo de 0,200mm.
 Fios de aços inoxidáveis e ligas especiais em diâmetros finos e
ultrafinos.

Se considerarmos que o diamante natural é a mais dura substancia


conhecida, e que detém a melhor condutividade térmica, em alguns casos
cinco vezes maiores do que o próprio cobre, com concentrações de
nitrogênio na ordem de 1.000 ppm. Seria simplesmente fantástico se fosse
possível em nível industrial utilizar diamantes puros que mantivessem
25
constante está condutividade a estes níveis de nitrogênio. Na verdade, nos
diamantes dirigidos à Indústria, notadamente à confecção de fieiras para
trefilação (apesar dos cuidados na seleção das “STONES DIES”), encontramos
grandes variações de condutividade e de nitrogênio devido às impurezas.

As consequências imediatas destas variações são as maiores ou menores


durezas que registramos nas fieiras de diamante natural, aumentando
drasticamente quando as concentrações de nitrogênio estão em, ou acima de
1000ppm, e diminuindo verticalmente quando se registram até menos de
50ppm. Tudo isto aliado à formação cristalográfica do diamante natural, dá a
este material, em suas aplicações, o caráter instável já conhecido.

É por isto que muito investimento e não poucos esforços foram feitos para
conseguir sinterizar diamantes.

DIAMANTE SINTÉTICO MONOCRISTALINO


É o mais parecido ao diamante natural e, sem dúvida, bastante confiável,
registra alta resistência ao desgaste devido à ausência de linhas de
cristalização, podemos encontra-lo nas configurações facetadas, segundo o
plano de cubo 1.0.0 ou na configuração 1.1.1 (mais moderna).

Obtém-se por sinterização a uma temperatura da ordem de 1300 a 1400


graus C. com pressões superiores a 50.000 atmosferas, partindo do carbono
puro e mediante um solvente metálico de alta pureza e núcleo cristal, precisa
manter constantes as condições de sinterização durante um longo período de
tempo no processo de fabricação.

O sintético monocristalino com concentrações de nitrogênio mantidas abaixo


de 100ppm, possui uma condutibilidade térmica igual ao do melhor diamante
natural. Sua regularidade e constância, quanto aos níveis de nitrogênio,
acarreta uma dureza muito estável que facilita a resistência à abrasão.

FABRICANTES E TIPOS DO DIAMANTE MONOCRISTALINO


Há atualmente no mercado internacional dois importantes fabricantes de
diamante monocristalino.

26
a) ELEMENT SIX ADVANCING DIAMOND - comercializando a marca
MONODIE.

b) SUMITOMO DO JAPÃO - comercializando a marca SUMICRYSTAL.

Ambos fabricantes apresentam o MONOCRISTALINO em forma de pequenos


cristais, com vários padrões e dimensões e as duas faces perfeitamente
paralelas facetadas de acordo com a orientação cristalográfica pré-
selecionada. A direção desta orientação é talvez o mais importante fato
quando comparado com o diamante natural durante o processo de
trefilação.

Verdade é que no diamante natural sua própria característica estrutural


apresenta importantes diferenças de um para o outro, detalhe este que
repercute diretamente no desgaste da fieira no processo de trefilação.

O diamante sintético monocristalino, apresenta resultados homogêneos não


somente devido à uniformidade de sua estrutura e composição, como
também pelo fato de haver sido facetado seguindo uma orientação
cristalográfica idêntica.

Os fabricantes deste material oferecem ao mercado dois importantes tipos


de diamante monocristalino, ou seja:

ELEMENT SIX - TIPOS

MONODIE -100 – Facetado de acordo ao plano cúbico 1.0.0.

MONODIE -111- Facetado de acordo ao plano cúbico 1.1.1.

SUMITOMO - TIPOS

SUMICRYSTAL – CD – com as faces superiores e inferiores de acordo com a


orientação 1.1.1 e uma divergência na orientação menor que um grau.

27
Os resultados obtidos durante o processo de trefilação mostram que o
rendimento das fieiras, quando fabricadas com monodie 100, é muito similar
aos resultados conseguidos com o próprio diamante natural.

Pode oferecer, talvez, maior uniformidade no desgaste. De todas as maneiras


não há uma clara vantagem no uso deste tipo de diamante e pode ser
considerada unicamente como uma alternativa ao diamante natural.

Após meses de pesquisas foi conseguida a ORIENTAÇÃO 1.1.1. (Monodie 111


e Sumicrystal-CD), esta orientação, oferece um rendimento bem melhor
durante o processo de trefilação.

De acordo com os testes realizados, os resultados podem ser entre 15 a 20%


superiores aos conseguidos com fieiras de diamante natural.

A única limitação que se observa no momento ao uso generalizado do


diamante monocristalino, é o fato de que os fabricantes, somente
conseguiram sinterizar plaquetas com diâmetros entre 1,00 e 2,50mm, e
espessuras de 0,60 a 2,00mm. (Verificar página tipos e configurações do
monocristal). Sem dúvida, estas medidas criam um sério entrave à
comercialização maciça do monocristal. Evidentemente que isto é uma
questão de tempo.

De todas as formas, ainda que não dispondo de diamantes maiores, só o fato


de poder substituir com vantagens produtivas, o diamante natural nos
diâmetros inferiores a 0,300mm para trefilar parte dos materiais existente,
representa um grande avanço e uma diminuição significativa de custos.

DIAMANTE SINTÉTICO POLICRISTALINO (PCD)


É a estrela do momento. Muito confiável de eficiência comprovada. Desde
sua descoberta em 1970 atende a Indústria em praticamente todas as suas
necessidades.

Obtém-se também pela sinterização a altas pressões e temperaturas de


cristais de diamante sintético tamanho microm, orientados de forma natural
fortemente ligado uns aos outros através de um aglomerante, (normalmente
cobalto).

28
É uma configuração ISOTRÓPICA que oferece uma vantagem importante, se
comparado ao diamante natural, visto que tem um menor desgaste nas
superfícies de trefilação. Não podemos esquecer que no diamante natural
ANISOTRÓPICO os resultados do desgaste nas principais zonas tensionadas
(principalmente no cone de redução) dependem de se o estiramento está ou
não atuando na direção das fissuras cristalográficas.

FABRICANTES

Os DIAMANTES SINTÉTICOS POLICRISTALINOS, com destino à produção de


fieiras para a trefilação de arames, foram inicialmente introduzidos pela
empresa SANDVIK HYPERION em 1973 sob denominação da marca COMPAX.
Hoje transcorridos 40 anos desde sua descoberta, dispomos no mercado de
vários produtores de plaquetas de diamante policristalino.

A – SANDVIK HYPERION – USA – Comercializando a marca COMPAX.


B – SUMITOMO C.O DE JAPÓN – Comercializando a marca SUMIDIA.

Nos últimos anos os produtores Chineses de diamante policristalino,


conseguiram notáveis avanços, tanto na qualidade quanto na quantidade
produzida. Queremos acreditar que em pouco tempo o mercado de
trefilação vai dispor de novos e confiáveis fornecedores de diamantes
sintéticos, quebrando assim um monopólio de quase meio século.

Os fabricantes deste tipo de diamante oferecem ao mercado uma gama


muito ampla tanto em tamanhos e formas, quanto em granulometrias
disponíveis. Provavelmente está diversidade, tenha sido um dos motivos que
popularizaram de forma relativamente rápida o uso do diamante
policristalino.

Antes de analisar outros tópicos, é importante esclarecer que existe nos EUA
a A.D.D.M.A. (American Diamond Dies Manufactures Association), ou
Associação Americana dos fabricantes de fieiras de diamantes.

A ADDMA criou normas e nomenclaturas na fabricação de plaquetas de


diamantes policristalino.

29
Assim mesmo, a ADDMA tem normalizados os tamanhos de plaquetas que
variam do D-6 até D-36. Estas normas são equivalentes com as denominações
de cada fabricante os quais determinam tamanhos e granulometrias por
séries, e numerações dentro da série.

Podemos observar o anteriormente indicado em capítulo separado neste


manual.

TIPOS DE PLAQUETAS DE DIAMANTE POLICRISTALINO

A SANDVIK HYPERION, com a marca COMPAX fabrica as seguintes séries:


SÉRIE 5000
5010 / 5015 / 5025 / 5035 com granulometria de 5 microns sem anel de
metal duro.
5823 / 5829 com granulometria de 3 microns e anel de metal duro.
5840 / 5853 com granulometria de 5 microns e anel de metal duro.
5235 / 5223 / 5229 / 5240 / 5253 / 5225 / 5208 / 5211 / 5913 / 5915 / 5917 /
5918 com granulometria de 25 microns e anel de metal duro.
5430 / 5435 / 5530 / 5535 / 5725 / 5730 / 5735 com granulometria de 50
mícron e anel de metal duro.
Dentro do conjunto de plaquetas fabricadas por SANDVIK HYPERION
podemos dividir estes produtos em plaquetas MF e plaquetas TS. As
plaquetas MF resistem temperaturas de trabalho até 700°C, e as TS até
1200°C.

É necessário salientar que a fabricação das plaquetas TS se restringe as


nomenclaturas 5010 / 5015 / 5025 e 5035. O restante das plaquetas deste
fabricante são todas do tipo MF.

A SUMITOMO com a marca SUMIDIA fabrica as seguintes séries:

SÉRIE WD-700
705 / 710 / 715 e 720, com granulometrias de 1, 5, 12 e 25 mícron, sem anel
de metal duro.

SÉRIE WD-800

30
805 / 810 / 815 e 820, com granulometrias de 1, 5, 12 e 25 mícron, sem anel
de metal duro.

SÉRIE WD-900
910 / 915 e 920, com granulometrias de 1, 3, 5, 12 e 25 mícron, sem anel de
metal duro.
925 e 930, com granulometria de 3, 5, 12 e 25 mícron, com anel de metal
duro.
940 / 945 e 950, com granulometria de 5, 12 e 25 mícron, com anel de metal
duro.
960, com granulometria de 12 e 25 mícron, com anel de metal duro.
970 / 975 / 980 / 990 e 995, com granulometria de 25 mícron.

APLICAÇÕES

Não é somente o tamanho da plaqueta que importa na escolha de um


diamante policristalino, precisamos considerar:

 Em primeiro lugar definir a aplicação do policristalino se serão


trefilados fios finos, médios ou grossos.

 Em segundo lugar definir o tipo de superfície do fio que se deseja


obter.

 Estes dois itens são particularmente importantes na definição das


plaquetas de policristalino.

 Quanto mais fino o grão de diamante policristalino melhor superfície


poderemos obter e maior desgaste terá a fieira.

 Quanto mais grosso o grão de policristalino, maior durabilidade poderá


obter e em contrapartida a superfície do material será suficiente ou
indesejável.

 Observando a “TABELA ORIENTATIVA PARA SELEÇÃO E UTILIZAÇÃO


RACIONAL DAS PLAQUETAS DE DIAMANTE POLICRISTALINO POR
FAIXA DE BITOLAS “podemos apreciar que até bitolas de 2,40mm de
31
diâmetro, temos quatro alternativas de seleção. A partir desta bitola,
diminui para três alternativas. E entre os diâmetros 4001 a 7,500mm
ficam somente duas alternativas. A partir do diâmetro 7,501mm são
utilizados plaquetas exclusivamente com 25 microns as quais acabam
sendo as mais confiáveis.

 Dentro de cada alternativa, podemos aplicar plaquetas de maior ou


menor tamanho dentro do mesmo grão.

Exemplo: Grão fino tamanho 5 microns – podemos usar as plaquetas 5010 /


5015 / 5025 / 5035 / 5840 / 5853.

Ao definir a aplicação de uma plaqueta maior, temos que observar que o


custo adicional compense com uma maior durabilidade na vida da fieira.
Normalmente compensa, no entanto nem sempre é conveniente investir
inicialmente um capital maior visando está durabilidade no longo prazo.

Também a superfície do material a trefilar tem peso especifico nesta escolha.

Normalmente fieiras de passes intermediários, ou de desbaste de vergalhão


não precisam de superfícies extremamente polidas, sendo possível o uso de
granulometrias mais grossas (25 a 50 microns), que permitem uma maior
durabilidade das ferramentas de diamante. No entanto, quando se trata de
fieiras finas para trefilar fios que requerem superfícies excelentes, tais como:
Aços inoxidáveis ou fios de cobre para esmaltar, certamente deveremos de
aplicar granulometrias finas em detrimento da maior durabilidade.

Cabe salientar, que apesar da existência das plaquetas de 50 microns a


aplicação das plaquetas de 25 microns criou no mercado um sentimento de
maior confiabilidade, pelo que 90% das fieiras de grandes diâmetros são
feitas com este tipo de plaqueta.

APLICAÇÕES ESPECÍFICAS DO PCD

Entre as aplicações de maior sucesso das plaquetas de diamante


policristalino, encontramos a trefilação de vergalhões de cobre e alumínio,

32
barras com perfis diversos, (quadrados, retangulares, hexagonais,
triangulares e outros) e tubos com calibres até de 40 mm de diâmetro.

A trefilação com fieiras de diamantes de fios de cobre ou alumínio partindo


do vergalhão de 8mm, é um fato em 100% das trefilarias de cobre do exterior
e em 95% das trefilarias nacionais. O custo-benefício é de tal ordem favorável
que compensa e muito, qualquer investimento inicial por maior sacrifício que
represente.

Jogos de policristalino para trefilar vergalhão de 8,00mm até 3,00mm ou


menor substituem até 400 jogos de fieiras de metal duro. Isto representa
uma economia de 10 para 1, ou seja, no entanto, investimentos U$$
20.000,00 em um jogo de diamante, para fabricar as mesmas toneladas ou
quilômetros de fio, haveremos gastado U$$ 200.000,00 em fieiras de metal
duro.

Tudo isto levando em consideração somente o investimento em fieiras. Se


calcularmos o que representa a perfeita manutenção de tolerâncias, as
horas-máquina poupadas e a qualidade do fio trefilado, os valores sobem a
cifras certamente surpreendentes.

O mesmo está ocorrendo na Indústria de tubos de cobre.

Também registramos notável avanço na aplicação do diamante Policristalino


na Indústria do trefilado de arames de aço.

Na trefilação de arames com carbono abaixo de 0,40 conseguimos


velocidades que podem chegar até de 40 mts/sg com lubrificantes a seco,
partindo do fio máquina de 6,35 e 5,50mm. A continuidade produtiva que o
Policristalino proporciona as grandes trefilarias de aço BTC, ultrapassou em
muito todas as expectativas.

Aços acima de 0,40 de carbono, galvanizados ou cobreados com destino a


cabos de aço e artefatos diversos, são trefilados com grande sucesso por
imersão e a seco com velocidades não imaginadas há poucos anos.

33
Steel-Cord, aços especiais ligados em forma de arame e outros encontram
cada vez mais no Policristalino a saída racional para a diminuição dos custos
de produção.

RENTABILIDADE DAS FIEIRAS DE DIAMANTE

Observando a “TABELA ORIENTATIVA PARA A RETIRADA DOS JOGOS DE


FIEIRAS COM DESTINO À RETIFICAÇÃO OU POLIMENTO COM BASE EM
COBRE” e todas outras tabelas inseridas neste manual. Observamos que sem
dúvida alguma o campeão de rendimento é o DIAMANTE POLICRISTALINO, o
qual na trefilação de cobre pode ter um rendimento de 2 a 5 vezes maior do
que o MCD/DIAMANTE NATURAL e de 300 a 400 vezes maior do que o
METAL DURO.

No alumínio podemos conseguir rendimento de até três vezes superiores ao


diamante mcd/natural, e no aço inoxidável (dependendo do tipo) até seis
vezes.

Nos aços anteriormente mencionados, somente o fato de aumentar em 10


pontos as velocidades de trefilação, assim como a drástica redução e às vezes
até eliminação das fieiras de metal duro, já seria suficiente.

No entanto a substituição de 10 a 15 fieiras de carburo de tungstênio por


cada ferramenta de Policristalino coloca em evidência sua excelente
aplicação.
São números que dão ao diamante policristalino a primazia na trefilação de
metais, substituindo em larga escala e com grandes vantagens, não somente
o metal duro, como também o diamante natural.

De todas as maneiras o rendimento de qualquer fieira é diretamente


proporcional:

1. Tipo de material a ser trefilado


2. Lubrificantes utilizados
3. Montagens do núcleo na carcaça da fieira
4. Perfuração e lapidação do perfil

34
Influi substancialmente no rendimento das fieiras de diamante, a escolha
correta do diâmetro máximo que um diamante pode ser perfurado.
Plaquetas pequenas com diâmetros altos normalmente não suportam as
pressões da trefilação. (Principalmente na trefilação de aços)

Na seção onde descrevemos as plaquetas de diamante policristalino,


encontramos diversos gráficos de barras que orientam de uma forma
bastante simples, a respeito dos diâmetros máximos aconselhados pelo
fabricante das plaquetas, e os aconselhados pela experiência da própria
ESTEVES, que em muitos casos são bastante diferentes.

Também nestes “gráficos” podemos observar os diâmetros máximos de


retificação por tipo de plaqueta, que podem ser conseguidos com garantia de
resistência à fratura.

Quando falamos em rendimentos de fieiras de diamante e particularmente


de fieiras para a trefilação de tubos de cobre com policristalino, não
podemos deixar de mencionar o fato de que o rendimento destas fieiras tem
como detalhe principal a observância de alguns dados de fabricação e
manuseio, visto que neste tipo de trefilação influi substancialmente a
presença do mandril que conforma o tubo internamente, ou seja:

 É indispensável uma entrada com baixa altura, para ganhar mais


espaço no ângulo de redução.
 Ângulos exatos e precisos os quais tem que combinar perfeitamente
com o perfil do mandril.
 Ausência total de perfis curvos ou ângulos duplos no cone de redução
para dar melhor impulso ao tubo, e para evitar o bloqueio das paredes
do tubo entre os ângulos correspondentes da fieira e do mandril.
 Perfeito acabamento do polimento ao longo do perfil da fieira.

Também na trefilação de aços, é indispensável observar alguns detalhes


extremamente importantes se queremos conseguir uma boa rentabilidade:

 É indispensável que todas as fieiras tenham uma boa refrigeração.


 É importante observar um bom alinhamento perpendicular da entrada
do arame na fieira.

35
 O lubrificante (quando são trefilações a seco) tem que cobrir
totalmente a entrada da fieira, e ser agitado de vez em quando, para
evitar a formação de “tubos ou túneis “de lubrificante queimado.
 É pratica nas trefilarias de arames de aço, a introdução de um imã em
forma redonda ou retangular dentro das caixas que portam o
lubrificante. Este imã tem o objetivo principal a retirada de todos os
resíduos de limalhas de aço provenientes dos processos de trefilação.

A não observação destes detalhes, principalmente da refrigeração das fieiras,


pode levar a ruptura da plaqueta de diamante por excesso de calor.

Também são comuns, as rupturas das plaquetas nos jogos mistos de metal
duro e diamante. O carburo de tungstênio (metal duro), tem um desgaste
muito superior ao diamante, e é comum que o aumento do diâmetro neste
tipo de fieiras, seja razoavelmente rápido. Aumentando consequentemente a
redução de seção entre os passes e afetando a fieira imediatamente inferior,
principalmente se esta for de diamante.

Estas e outras observações também podemos encontra-las na seção


especifica de cada um dos materiais a serem trefilados.

MONTAGENS DAS FIEIRAS DE DIAMANTE

O rendimento satisfatório de uma fieira de diamante é determinado desde o


começo do processo de produção que de forma generalizada pode ser
descrito conforme segue:

SELEÇÃO DA PEDRA OU PLAQUETA DE DIAMANTE ADEQUADA

FACETAMENTO
(Esta operação é eliminada ao usar os diamantes sintéticos).

MONTAGEM OU ENCARCAÇAMENTO DO DIAMANTE


Esta montagem pode ser feita por pressão, solda, fundição ou sinterização
com pressões e temperaturas controladas.

36
As duas primeiras opções já formam parte do passado. (Todas as fieiras
SULAMERICANA são encarcaçadas por sinterização o que proporciona
grandes vantagens e segurança).

PERFURAÇÃO
O método mais utilizado é o raio laser. A maior garantia de conseguir uma
perfuração tecnicamente eficiente, é o uso do raio laser de feixe contínuo,
que permite pentear e perfurar praticamente um perfil semi-acabado.

Nas fieiras de diâmetros, muito finos se usa o sistema de perfuração por


eletrolises e já podemos contar com equipamentos de laser de alta precisão
e sensibilidade para perfurar os micros-diâmetros. Para diâmetros muito
grandes são utilizadas máquinas de Eletroerosão a fio ou por Penetração.

RETÍFICA E DESENHO DO PERFIL


A retifica e configuração do perfil final é realizada pelas máquinas de
ultrassom.

As vibrações ultrassônicas são transmitidas por agulhas de aço as quais tem


sido previamente retificada ao mesmo ângulo que desejamos obter na fieira.
Esta operação é tecnicamente mais perfeita, quando utilizamos máquinas de
ultrassom com cabeçotes rotativos ajustados à frequência ultrassônica
desejada.

POLIMENTO DO PERFIL

Todo um capítulo à parte, se poderia escrever relativo à importância do


polimento em fieiras de diamante, no entanto, de forma a mais sucinta
possível vamos tentar transmitir quais são as consequências de um
polimento regular, bom ou ótimo no perfil das fieiras de diamante.

Nos diamantes naturais ou monocristais a retificação dos perfis e seu


polimento atendem a normas relativamente conhecidas que tornam mais
fácil, conseguir índices de polimento aceitáveis.

37
No entanto no diamante policristalino, tudo muda. Não podemos esquecer
que na estrutura do PCD há pelo menos dois componentes: cristal de
diamante e ligas.

As condições de desgaste desses dois elementos são obviamente diferentes,


e estas diferenças obrigam à aplicação de processos específicos na retificação
e polimento de fieiras de policristalino. Provavelmente o Grupo ESTEVES,
seja o único que detém hoje no mercado internacional a supremacia da
aplicação de produtos e processos específicos para atingir qualidade de
destaque no perfil das fieiras de diamante policristalino.

Pós de diamante com granulometria e morfologia especial, fazem que as


superfícies dos ângulos de redução de nossas fieiras atinjam nos metais graus
de deformação 30% maior à média. Isto representa diretamente a
possibilidade de conseguir aumentos de velocidades na trefilação realmente
substanciais, além de uma qualidade do fio de grande destaque.

Sem dúvida o grau de polimento do perfil de uma fieira pode estar


intimamente ligado à produção de uma máquina, à qualidade do fio, e à
rentabilidade do processo.

Polimentos medíocres ou de baixa qualidade, aumentam a temperatura dos


banhos por elevação do atrito e, por conseguinte o índice de quebras no fio.

Este detalhe é observado com facilidade na trefilação de aços e na trefilação


de cobre em máquinas multifilares.

No entanto a que deixar muito claro, que por suas particularidades e por
tratar-se de um diamante composto de dois materiais com características
diferentes, além de vários cristais, nunca poderemos comparar o tipo de
polido que conseguimos em um diamante natural ou monocristal (que é
composto por um núcleo de um só tipo de material), há aquele, que
conseguimos no PCD devido às características anteriormente mencionadas.
Na verdade, os benefícios que nos proporciona o policristalino são tão
elevados, que um polimento um pouco inferior ao conseguido em seu irmão
monocristal, não faz a menor diferença, tendo em vista que a durabilidade do

38
PCD é bem superior ao MCD, ainda que este consiga superfícies de polimento
melhor, o PCD reina por completo no item custo/benefício.

DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO DA FIEIRA COM A RETIFICAÇÃO E


POLIMENTO DO CALIBRE OU PARALELO
Com máquinas a fio especiais, conseguimos deixar o furo da fieira polido e
calibrado dentro das tolerâncias determinadas pelo processo de trefilação. É
importante salientar que o uso destas máquinas para a formação de perfis
além de 0,150 mm de diâmetro é absolutamente condenável. O fato de
conseguir uma maior produção na retificação de fieiras com as máquinas de
fio (normalmente de 1 para 6), não quer dizer que consigamos a mesma
qualidade de perfil, que as fabricadas com um processo que utiliza máquinas
de ultrassonidos.

O fato de alguns fabricantes utilizarem este processo para abaixar o custo e


competir mais livremente no mercado, acarreta enormes distorções no perfil
com sérias consequências para o usuário.

As máquinas de fio devem ser única e exclusivamente utilizadas para a


retificação e polimento dos calibres ou paralelos do perfil. Salvo que por
serem diâmetros extremamente finos tenhamos que usar este processo, mas
sempre dando o acabamento com ultrassonidos.

CONTROLE DE QUALIDADE

Máquinas modernas checam a exatidão das fieiras e jogos, e ainda


selecionam cuidadosamente os diamantes.

Os instrumentos básicos de controle usados no Departamento de controle de


qualidade são:

 Sistemas de medição por laser ou analógicos de alta precisão para


controle durante a produção.
 Micrômetros eletrônicos para checagem dos diâmetros.
 Equipamentos de controle de alongamento por desgaste.

39
 Rugosímetros para medir a lisura dos perfis.
 Aparelhos para controle da ovalização sistemas de PERFILOGRAPHS,
MICROPHOTOGRAPHY. Assim como aparelhos computadorizados tipo
CONÓPTICA para controlar a qualidade do produto, reproduzindo por
sistemas informatizados 100 % as condições encontradas nos perfis,
diâmetro, eixos, e outros dados do interior das ferramentas.

É importante salientar que para garantir a qualidade das ferramentas de


trefilação é de extrema importância que o produtor de fieiras tenha a sua
disposição um equipamento confiável como é o “CONÓPTICA” único
disponível no mercado internacional.

Finalizando, não podemos deixar de lembrar que para otimizar sua trefilaria o
produtor de fios não pode esquecer que precisa ter sempre presente:

A. A qualidade do cobre /alumínio ou aço.


B. A seleção correta do lubrificante.
C. A seleção correta da fieira.

Por outro lado, gostaríamos de enfatizar, que particularmente com máquinas


de fios finos e superfinos (principalmente multifilares), a introdução de um
sistema de gerenciamento de fieiras, uma inspeção regular, fornecedores
confiáveis e normas de compra tecnicamente corretas são de fundamental
importância para atingir a otimização e o êxito na produção.

Acreditamos haver contribuído para melhor compreensão da complexa


ciência que envolve a fabricação e uso das fieiras de diamante.

SULAMERICANA DE FIEIRAS

40
FLUXOGRAMA DO PROCESSO NA PRODUÇÃO DAS FIEIRAS DE
DIAMANTE

41
PERFIL DAS FIEIRAS PARA A
TREFILAÇÃO DE METAIS

42
PRIMEIRO EXEMPLO PERFIL PARA MATERIAIS DUROS

43
SEGUNDO EXEMPLO PERFIL PARA MATERIAIS MOLES

44
TERCEIRO EXEMPLO GENERALIDADES DO PERFIL

45
DETERMINAÇÃO DO ÂNGULO DA FIEIRA EM FUNÇÃO DO MATERIAL A SER
TREFILADO

A seguinte tabela indica os graus do ângulo do cone de redução da fieira que


corresponde a cada material trefilado e a cada alongamento (ou redução de seção).
Estes valores devem ser considerados como referência e qualquer indicação por
parte do cliente (com base em experiências) tem prioridade sobre os mesmos.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

46
CÁLCULO DO ALONGAMENTO MEDIANTE FORMULA MATEMÁTICA.

A seguinte especificação mostra as formulas que propiciam o cálculo


matemático dos alongamentos conhecendo os diâmetros de entrada e saída
do fio.

ALONGAMENTO

A porcentagem de alongamento pode ser calculada a partir do diâmetro de


entrada e saída do fio metálico, utilizando:

Onde:
D = Diâmetro de entrada do fio [mm]
d = Diâmetro de saída do fio [mm]
= Porcentagem de alongamento do fio [%]

EXEMPLO:
LONGITUDE ANTES DA FIEIRA => 1 MT
LONGITUDE APÓS A FIEIRA => 1,24 MT
ALONGAMENTO 24%

47
CÁLCULO DA REDUÇÃO DE ÁREA MEDIANTE FORMULA MATEMÁTICA

A seguinte especificação mostra as formulas que propiciam o cálculo


matemático da redução de área conhecendo os diâmetros de entrada e saída
do fio.

REDUÇÃO DE ÁREA

A porcentagem de redução de área pode ser calculada a partir do diâmetro


de entrada e saída do fio metálico, utilizando:

Onde:
D = Diâmetro de entrada do fio [mm]
d = Diâmetro de saída do fio [mm]
= Porcentagem de redução de área [mm]

EXEMPLO:
Seção transversal antes de trefilar => 0,8660mm
Seção transversal depois de trefilar => 0,7500mm
REDUÇÃO DE SEÇÃO => 25%

48
METODOLOGIA PARA CÁLCULAR DE FORMA PRÁTICA UM JOGO
DE FIEIRAS, CONHECENDO O DIÂMETRO DE ENTRADA, MAIS % DE
ALONGAMENTO, E NÚMERO DE PASSES DA MÁQUINA DE
TREFILAR
1. DADOS BÁSICOS

1.1 DIÂMETRO DE ENTRADA ESCALA AWG13 (Ø 1,8280MM)


1.2 ALONGAMENTO 26%
1.3 NÚMERO DE PASSES – 19

2. SEQUÊNCIA A PARTIR DE UM FIO DE ALIMENTAÇÃO DA MÁQUINA

2.1 FÓRMULA √1,26 = 1,122497216

1,122497216
2.2 = FATOR FIXO DE 0,890870806
1,26

2.3 0,890870806 X 1,8280 = 1,628511833

2.4 (1,6285mm) SERÁ A 1ª FIEIRA A POSTERIOR AO FIO ALIMENTAÇÃO

2.5 PARA CONSEGUIR O JOGO COMPLETO COM A SEQUÊNCIA DE TODOS


OS DIÂMETROS, DEVEREMOS TECLAR O SINAL DE = (IGUAL), EM UMA
MÁQUINA DE CÁLCULAR.

DESTA MANEIRA, CADA VEZ QUE “TECLAMOS” CONSEGUIREMOS O


DIÂMETRO IMEDIATAMENTE INFERIOR ATÉ CHEGAR AO 19º PASSE
(0,2034mm).

NESTE MOMENTO TEREMOS FORMADO TODOS OS DIÂMETROS DO


JOGO DESEJADO.

49
METODOLOGIA PARA CÁLCULAR DE FORMA PRÁTICA UM JOGO
DE FIEIRAS, CONHECENDO O DIÂMETRO FINAL, MAIS % DE
ALONGAMENTO, E NÚMERO DE PASSES DA MÁQUINA DE
TREFILAR

3 DADOS BÁSICOS

3.1 DIÂMETRO FINAL ESCALA AWG32 (Ø 0,2019mm)

4 SEQUÊNCIA A PARTIR DE UM DIÂMETRO FINAL CONHECIDO

4.1 FÓRMULA √1,26 = 1,122497216 (FATOR FIXO)

4.2 1,122497216 X 0,2019 = 0,2266mm

4.3 (0,2266mm) SERÁ A 1ª FIEIRA ANTERIOR AO DIÂMETRO FINAL

4.4 PARA CONSEGUIR O JOGO COMPLETO COM A SEQUÊNCIA DE TODOS OS


DIÂMETROS, DEVEREMOS TECLAR O SINAL DE = (IGUAL), EM UMA MÁQUINA
DE CÁLCULAR.

DESTA MANEIRA, CADA VEZ QUE “TECLAMOS” CONSEGUIREMOS O


DIÂMETRO IMEDIATAMENTE ANTERIOR, ATÉ CHEGAR AO 1º PASSE
(1,6161mm).

NESTE MOMENTO TEREMOS FORMADO TODOS OS DIÂMETROS DO JOGO


DESEJADO.

50
COEFICIENTES PARA CÁLCULOS DE ALONGAMENTOS

51
AQUI PODEMOS VER ALGUNS EXEMPLOS, “TIPOS DE DESGASTE”

52
DIAMANTES PARA FIEIRAS DE TREFILAÇÃO

DENOMINAÇÃO NORMA A.D.D.M.A

(AMERICAN DIAMOND DIES MANUFACTURES


ASSOCIATION)

TAMANHO DAS PLAQUETAS

GRÁFICOS DE PERFURAÇÃO CONFORME


ORIENTAÇÃO SANDVIK HYPERION E
SULAMERICANA

DIÂMETROS MÁXIMOS DE RETIFICAÇÃO

53
DIAMANTES NATURAL, MONOCRISTALINO E POLICRISTALINO

TIPO DE DIAMANTE PROCEDÊNCIA OU PRODUTOR

DIAMANTE NATURAL MINAS DE DIAMANTE

DIAMANTE SINTÉTICO MARCA MONODIE – FABRICANTE


MONOCRISTALINO ELEMENT SIX
MARCA SUMIICRYSTAL – FABRICANTE
SUMITOMO

DIAMANTE SINTÉTICO POLICRISTALINO MARCA COMPAX – FABRICANTE


SANDVIK HYPERION
MARCA SUMIDIA – FABRICANTE
SUMITOMO

54
OS TIPOS DE DIAMANTES E SUAS PROPRIEDADES

55
TIPOS E CONFIGURAÇÕES DO DIAMANTE MONOCRISTALINO

56
TIPOS E CONFIGURAÇÕES DO DIAMANTE POLICRISTALINO

ADDMA: ASSOCIAÇÃO NORTEAMERICANA DE FABRICANTES DE FIEIRAS DE


DIAMANTE
PARA A SELEÇÃO CORRETA DAS PLAQUETAS DE DIAMANTE POLICRISTALINO
SOLICITAMOS CONSULTAR A PAGINA 70 DESTE MANUAL.

57
PLAQUETAS D6, D12, D15 E D18 FABRICADAS PELA SANDVIK
HYPERION COM A MARCA COMPAX SÉRIE 5000

Gráfico demonstrativo de plaquetas de diamante policristalino por tipos,


para fieiras novas e sua retificação.

COLUNA DA ESQUERDA: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA para fieiras novas por plaquetas.

COLUNA DO MEIO: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA/SANDVIK HYPERION para retificar cada plaqueta.

COLUNA DA DIREITA: Diâmetro máximo recomendado pela SANDVIK


HYPERION para fieiras novas por plaquetas.

3
SULAMERICANA 2,8
SULAMERICANA/SANDVIK HYPERION
2,5 Colunas1 2,4

2,1
2,0
2

1,6
1,5
1,5
1,3

1,0 1,0 1,0


1

0,6
0,5
0,5

0
D6 D12 D15 D18

58
PLAQUETAS D21, D24, D27 E D30 FABRICADAS PELA SANDVIK
HYPERION COM A MARCA COMPAX SÉRIE 5000

Gráfico demonstrativo de plaquetas de diamante policristalino por tipo, para


fieiras novas e sua retificação.

COLUNA DA ESQUERDA: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA para fieiras novas por plaquetas.

COLUNA DO MEIO: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA/SANDVIK HYPERION para retificar cada plaqueta.

COLUNA DA DIREITA: Diâmetro máximo recomendado pela SANDVIK


HYPERION para fieiras novas por plaquetas.

9,0
SULAMERICANA
8,0
8,0 SULAMERICANA/SANDVIK HYPERION
7,5 7,6
DIAMOND INNOVATIONS
7,0
7,0
6,0
6,0 5,8

5,0 4,6
4,4
4,0
4,0 3,8

3,1 3,1
3,0

2,0

1,0

0,0
D21 D24 D27 D30

59
DIAMANTES MCD-05, MCD-06, MCD-07 E MCD-08 FABRICADAS
PELA ELEMENT SIX COM A MARCA MONODIE MD 111

Gráfico demonstrativo de núcleos de diamante monocristalino por tipos,


para fieiras novas e sua retificação.

COLUNA DA ESQUERDA: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA para fieiras novas por núcleos.

COLUNA DO MEIO: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA/ELEMENT SIX para retificar cada núcleo.

COLUNA DA DIREITA: Diâmetro máximo recomendado pela ELEMENT SIX


para fieiras novas por núcleos.

0,450
SULAMERICANA
0,400
0,400 SULAMERICANA/ELEMENT SIX
ELEMENT SIX
0,350
0,300
0,300
D
I
0,250
Â
M 0,200 0,200 0,200
E 0,200
T 0,150 0,150 0,150
R 0,150
O
0,100
0,070 0,070
E 0,050 0,050
M 0,050

M 0,000
/ MCD-05 MCD-06 MCD-07 MCD-08
M

60
DIAMANTES MCD-09, MCD-10, MCD-11 E MCD-12 FABRICADAS
PELA ELEMENT SIX COM A MARCA MONODIE MD 111

Gráfico demonstrativo de núcleos de diamante monocristalino por tipos,


para fieiras novas e sua retificação.

COLUNA DA ESQUERDA: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA para fieiras novas por núcleos.

COLUNA DO MEIO: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA/ELEMENT SIX para retificar cada núcleo.

COLUNA DA DIREITA: Diâmetro máximo recomendado pela ELEMENT SIX


para fieiras novas por núcleos.

0,800 0,750
SULAMERICANA
SULAMERICANA/ELEMENT SIX
0,700 0,650
ELEMENT SIX
0,600 0,600
0,600 0,550
D 0,500 0,500
I 0,500
 0,450
M 0,400 0,400
E 0,400
T 0,300 0,300
R 0,300
O
0,200
E
M
0,100
M
/ 0,000
M MCD-09 MCD-10 MCD-11 MCD-12

61
DIAMANTES MCD-13, MCD-14, MCD-15 E MCD-16 FABRICADAS
PELA ELEMENT SIX COM A MARCA MONODIE MD 111

Gráfico demonstrativo de núcleos de diamante monocristalino por tipos,


para fieiras novas e sua retificação.

COLUNA DA ESQUERDA: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA para fieiras novas por núcleos.

COLUNA DO MEIO: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA/ELEMENT SIX para retificar cada núcleo.

COLUNA DA DIREITA: Diâmetro máximo recomendado pela ELEMENT SIX


para fieiras novas por núcleos.

1,200
SULAMERICANA
SULAMERICANA/ELEMENT SIX
1,000
D 1,000 ELEMENT SIX 0,950 0,950 0,950
I 0,900 0,900 0,900
0,850
 0,800 0,800
M 0,800
E 0,700 0,700
T
R 0,600
O

E
0,400
M

M
/ 0,200
M

0,000
MCD-13 MCD-14 MCD-15 MCD-16

62
DIAMANTES MCD-17, MCD-18, MCD-19 E MCD-20 FABRICADAS
PELA ELEMENT SIX COM A MARCA MONODIE MD 111

Gráfico demonstrativo de núcleos de diamante monocristalino por tipos,


para fieiras novas e sua retificação.

COLUNA DA ESQUERDA: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA para fieiras novas por núcleos.

COLUNA DO MEIO: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA/ELEMENT SIX para retificar cada núcleo.

COLUNA DA DIREITA: Diâmetro máximo recomendado pela ELEMENT SIX


para fieiras novas por núcleos.

1,600
SULAMERICANA
SULAMERICANA/ELEMENT SIX 1,400
1,400
D ELEMENT SIX 1,300 1,300 1,300
I 1,200 1,200 1,200
 1,200 1,100 1,100 1,100
M
1,000 1,000
E 1,000
T
R
O 0,800

E 0,600
M
0,400
M
/
M 0,200

0,000
MCD-17 MCD-18 MCD-19 MCD-20

63
DIAMANTES NATURAL, DNT-06, DNT-07, DNT-08 E DNT-105

Gráfico demonstrativo de pedras de diamante natural por tipos, para fieiras


novas e sua retificação.

COLUNA “A” DA ESQUERDA: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA para fieiras novas por pedra de diamante natural.

COLUNA “B” DA DIREITA: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA para retificar cada pedra de diamante natural.

0,800

A-SULAMERICANA B-SULAMERICANA 0,700


0,700

D 0,600
I 0,600
Â
M 0,500
0,500
E
T 0,400 0,400
R 0,400
O
0,300
E 0,300
M
0,200
0,200
M
/ 0,100
M 0,100

0,000
DNT-06 DNT-07 DNT-08 DNT-105

64
DIAMANTES NATURAL, DNT-120, DNT-130, DNT-140 E DNT-150

Gráfico demonstrativo de pedras de diamante natural por tipos, para fieiras


novas e sua retificação.

COLUNA “A” DA ESQUERDA: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA para fieiras novas por pedra de diamante natural.

COLUNA “B” DA DIREITA: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA para retificar cada pedra de diamante natural.

1,200
1,100
A-SULAMERICANA B-SULAMERICANA
1,000
1,000
0,900
D
I 0,800 0,800
0,800
Â
0,700
M
E 0,600
T 0,600
R 0,500
O
0,400
E
M

M 0,200
/
M
0,000
DNT-120 DNT-130 DNT-140 DNT-150

65
DIAMANTES NATURAL, DNT-160, DNT-170, DNT-180 E DNT-190

Gráfico demonstrativo de pedras de diamante natural por tipos, para fieiras


novas e sua retificação.

COLUNA “A” DA ESQUERDA: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA para fieiras novas por pedra de diamante natural.

COLUNA “B” DA DIREITA: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA para retificar cada pedra de diamante natural.

1,600
1,500
A-SULAMERICANA B-SULAMERICANA
1,400
1,400
1,300
1,200 1,200
D 1,200
1,100
I
 1,000
1,000
M 0,900
E
T 0,800
R
O
0,600
E
M 0,400

M
/ 0,200
M
0,000
DNT-160 DNT-170 DNT-180 DNT-190

66
DIAMANTES NATURAL, DNT-200, DNT-210, DNT-220 E DNT-230

Gráfico demonstrativo de pedras de diamante natural por tipos, para fieiras


novas e sua retificação.

COLUNA “A” DA ESQUERDA: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA para fieiras novas por pedra de diamante natural.

COLUNA “B” DA DIREITA: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA para retificar cada pedra de diamante natural.

2,000 1,900
A-SULAMERICANA B-SULAMERICANA 1,800
1,800 1,700
D 1,600 1,600
I 1,600 1,500
 1,400
M 1,400 1,300
E
T 1,200
R
O 1,000

E 0,800
M
0,600
M
/ 0,400
M
0,200

0,000
DNT-200 DNT-210 DNT-220 DNT-230

67
DIAMANTES NATURAL, DNT-240, DNT-250, DNT-260 E DNT-270

Gráfico demonstrativo de pedras de diamante natural por tipos, para fieiras


novas e sua retificação.

COLUNA “A” DA ESQUERDA: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA para fieiras novas por pedra de diamante natural.

COLUNA “B” DA DIREITA: Diâmetro máximo recomendado pela


SULAMERICANA para retificar cada pedra de diamante natural.

2,500
A-SULAMERICANA B-SULAMERICANA 2,300
2,200
2,100
2,000 2,000
D 2,000 1,900
I 1,800
 1,700
M
E 1,500
T
R
O
1,000
E
M

M
0,500
/
M

0,000
DNT-240 DNT-250 DNT-260 DNT-270

68
TABELAS ORIENTATIVAS DIVERSAS

69
TABELA ORIENTATIVA PARA SELEÇÃO E UTILIZAÇÃO RACIONAL
DAS PLAQUETAS DE DIAMANTE MCD, DNT E POLICRISTALINO POR
FAIXAS DE BITOLAS NA TREFILAÇÃO DE METAIS.

1ª 2ª 3ª 4ª
FAIXAS DE BITOLAS
ALTERNATIVA ALTERNATIVA ALTERNATIVA GRÃOS ALTERNATIVA
GRÃOS FINOS E GRÃOS FINOS FINOS E GROSSOS GRÃOS
MÉDIOS (µ microns) (µ microns) (µ microns) SUPERFINOS
(µ microns)
0,050 - 0,300 MCD - DNT
0,150 – 0,600 D6/5010 [5µ] 5010 [5µ] 5010 [5µ] WD-805F [1µ]
0,601 – 1,000 D12/5015 [5µ] 5015 [5µ] 5015 [5µ] WD-810F [1µ]
1,001 – 1,600 D15/5025 [5µ] 5025 [5µ] 5025 [5µ] WD-815F [1µ]
1,601 – 2,400 D18/5035 [5µ] 5035 [5µ] 5035 [5µ] WD-820F [1µ]
2,401 – 3,100 D21/5240 [25µ] 5840 [5µ] 5530 [50µ]
3,101 – 4,000 D24/5253 [25µ] 5853 [5µ] 5535 [50µ]
4,001 – 6,000 D27/5208 [25µ] 5730 [50µ]
6,001 – 7,500 D30/5211 [25µ] 5735 [50µ]
7,501 – 11,200 D30.1/5913 [25µ]
11,201 – 12,000 D33/5915 [25µ]
12,001 – 12,500 D33.1/5917 [25µ]
12,001 – 12,700 D36/5918 [25µ]

APLICAÇÕES DAS PLAQUETAS DE POLICRISTALINO

1ª ALTERNATIVA: Trefilação de metais não ferrosos (cobre, alumínio, latão,


bronze) e ferrosos (aços baixo carbono), em diâmetros finos, médios e
grossos.

2ª ALTERNATIVA: Trefilação de metais ferrosos (baixo carbono), aços


inoxidáveis em diâmetros finos, médios e grossos com requisitos superficiais.

3ª ALTERNATIVA: Trefilação de metais não ferrosos (cobre, alumínio, latão,


bronze) em diâmetros finos, médios e grossos com superfície normal de
trefilação.

70
4ª ALTERNATIVA: Trefilação de metais ferrosos de alto carbono, não ferrosos
com ligas especiais e preciosos onde não conseguimos aplicar os anteriores, e
requerem superfícies de alta qualidade.

71
PRODUÇÃO APROXIMADA DOS JOGOS DE FIEIRAS NAS MÁQUINAS DE
TREFILAÇÃO DE METAIS, BASE EM COBRE

TONS. P/ RETIRADA DOS JOGOS


TIPO DIÂMETROS OU FIEIRAS DAS MAQS. PARA:
DE DE ATÉ INSPEÇÃO RETIFICA
FIEIRA AWG DIAMETRO AWG DIAMETRO POLIMENTO TOTAL
34 0,160 30 0,254 - 10
POLICRISTALINO

30 0,254 26 0,404 - 20
26 0,404 22 0,643 20 40
22 0,643 18 1,024 40 70
18 1,024 15 1,45 60 120
15 1,450 12 2,053 80 180
12 2,053 9 2,906 100 500
DIAMANTE

9 2,906 7 3,665 150 1500


7 3,665 5 4,621 300 3000
5 4,621 3 5,827 500 5000
3 5,827 1 7,348 600 6000

TONS. P/ RETIRADA DOS JOGOS


TIPO DIÂMETROS OU FIEIRAS DAS MAQS. PARA:
DE DE ATÉ INSPEÇÃO RETIFICA
FIEIRA AWG DIAMETRO AWG DIAMETRO POLIMENTO TOTAL
45 0,044 43 0,056 - 0,2
DIAMANTE NATURAL - MCD

43 0,560 39 0,089 - 0,7


39 0,089 35 0,142 - 1,5
35 0,142 30 0,254 - 3
30 0,254 26 0,404 - 8
26 0,404 22 0,643 9 18
22 0,643 18 1,024 19 32
18 1,024 15 1,45 25 65
15 1,450 12 2,053 50 85
11 2,053 9 2,906 45 110

NOTA: VER ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO DESTA TABELA NAS


PRÓXIMAS PÁGINAS.
72
TABELAS ORIENTATIVAS PARA
RETIRADA DAS FIEIRAS DAS MÁQUINAS
MULTIFILARES COM DESTINO À
RETIFICAÇÃO OU POLIMENTO.

73
COM BASE EM COBRE JOGO 0,1007MM

74
COM BASE EM COBRE JOGO 0,1798MM

75
COM BASE EM COBRE JOGO 1,4500MM

76
COM BASE EM ALUMÍNIO JOGO 0,4049MM

77
COM BASE EM ALUMÍNIO JOGO 2,053MM

78
NOTA:

As tolerâncias indicadas nesta tabela para a retirada das


fieiras com destino a retificação ou polimento, tem como
base os quilômetros de fios trefilados, visto que o peso
específico do alumínio é 2,7g/cm³, ou seja,
aproximadamente três vezes menor em relação ao peso
especifico do cobre (peso específico do cobre 8,9 g/cm³).

79
PROCEDIMENTO PARA RETIRAR DAS MÁQUINAS DE TREFILAR OS
JOGOS DE FIEIRAS NO PONTO DE POLIMENTO OU RETIFICAÇÃO

OBJETIVO:

Considerar sempre, que em um jogo de fieiras haverá mais desgaste nas


últimas e médias ferramentas do que nas primeiras do jogo.

Isto acontece por causa do alongamento dos materiais, ou seja, conforme


avançamos na trefilação de um fio, da entrada para a fieira final, a
VELOCIDADE LINEAR DE TREFILAÇÃO aumenta a cada passo, exatamente o
percentual de alongamento registrado entre as fieiras. Isto quer dizer, que a
quantidade de metros de fio trefilado pela ÚLTIMA FIEIRA, será sem dúvida
muito maior que a quantidade trefilada pela PRIMEIRA.

Em consequência, O DESGASTE DAS FIEIRAS AO LONGO DO JOGO será


irregular, cada fieira desgastará um pouco mais do que a anterior.

Para conseguir determinar, após quantas toneladas produzidas deveremos


retirar o jogo para efetuar o polimento ou retificação das fieiras. Ou até uma
mistura de ambas, (polimento nas iniciais e retifica nas finais). Procederemos
da seguinte maneira.

1) Sabemos que as últimas fieiras de um jogo são as que mais


trabalham, ou seja, as que mais quilômetros produzem. Por conseguinte, elas
sempre serão nossa referência. Se as QUATRO ÚLTIMAS fieiras precisam de
retificação, CERTAMENTE o resto do jogo precisará ao menos de polimento.
Se as QUATRO ÚLTIMAS fieiras precisam de polimento, CERTAMENTE o resto
do jogo deverá ser polido, para garantir que o alongamento entre todas as
fieiras se mantenha nas condições originais.

2) Em vista do exposto, o que devemos fazer primeiro é definir se


vamos retirar os jogos das máquinas para simplesmente POLIR ou RETIFICAR.

80
 Se determinarmos que queiram conservar ao máximo nossos
diâmetros iniciais, de forma a DIMINUIR O CUSTO na compra de fieiras
novas. Deveremos partir para calcular as toneladas de retirada dos
jogos para POLIR.

 Se pelo contrário, determinamos que não nos importamos com o


CUSTO DE FIEIRAS NOVAS, e pretendemos deixar por mais tempo as
ferramentas nas máquinas. Então temos que partir para calcular as
toneladas de retirada dos jogos para RETIFICAR.

Aconselhamos que para conseguir definir com clareza qual é a melhor opção
devemos ler com cuidado os capítulos deste manual com os seguintes títulos:

 A desmistificação do custo das fieiras de diamante.

 Vantagens econômicas do polimento na conservação das fieiras de


diamante.

3) Uma vez escolhida nossa opção, há que determinar na TABELA DE


PRODUÇÃO DOS JOGOS, quantas toneladas correspondem as QUATRO
últimas fieiras.

Localizado este dado, somamos todas as toneladas dividimos entre quatro. E


teremos assim a MEDIA DETERMINANTE, que será o número pelo qual nós
deveremos orientar para retirar da máquina todas as fieiras do jogo e envio a
retificar ou polir.

4) VARIÁVEIS: É importante considerar que neste processo existem diversas


variáveis, ou seja:

a) Jogos, onde a última ou últimas fieiras são de DIAMANTE NATURAL ou


MONOCRISTALINO, e o resto de DIAMANTE POLICRISTALINO.

b) Faixa de bitolas na tabela, onde as fieiras normalmente por causa de seu


pequeno diâmetro, não comportam a operação de polimento. (vide espaços
em branco na tabela ).

81
No primeiro caso, evidentemente o desgaste da última fieira, será várias
vezes superior ao do resto do jogo. Poderá acontecer um excesso de quebras
do fio nesta peça, apesar de haver realizado a média de toneladas
especificada na tabela. (Principalmente se a média determina retificação).

Por isto, a solução é enviar todo o jogo para polimento, ou simplesmente


trocar a última fieira por uma nova ou retificada, aguardando que o jogo
como um todo, termine de trefilar as toneladas especificadas na média das
últimas quatro fieiras.

No segundo caso, quando duas ou quatro últimas fieiras são diâmetros muito
pequenos e na própria tabela não especifica POLIMENTO, então deveremos
retirar o jogo direcionando-o a fazer a operação de retifica.

OUTRAS ORIENTAÇÕES
Não podemos esquecer que o desgaste prematuro de fieiras de diamante na
trefilação, pode acontecer por fatores alheios à qualidade dos diamantes ou
à qualidade dos serviços de retificação.

Sem dúvida, uma boa fieira ou a aplicação de serviços de retifica e


polimento confiáveis é indispensável, no entanto:

 A qualidade dos lubrificantes

 A concentração de ácidos graxos

 A decantação e filtragem da solução

 A ausência de contaminação por excesso de pó de cobre, sujeira ou


bactérias.

 A quantidade suficiente de lubrificante sobre a fieira.

 O funcionamento correto da máquina, correias rampa de aceleração


eletrônica, assim como anéis de trefilação.

82
 Tudo é tanto, ou mais importante que a própria fieira. Isto
considerando que estamos contando com que a qualidade do material
a trefilar esteja fora de qualquer suspeita.

Dúvidas a respeito deste importante item, que orienta na retirada dos jogos
de fieiras de diamante das máquinas de trefilar, podem ser esclarecidas
diretamente com a SULAMERICANA de Fieiras, por seu telefone de:

ATENDIMENTO AO CLIENTE:
São Paulo – Brasil – (11) 5032-0989.
E-mail: assistec@estevesgroup.com.br

83
OBJETIVO: Esta tabela permite a conversão da numeração AWG em milímetros,
assim como calcular os Kg por Km de fio e a seção transversal do fio nu.
FORMULAS PARA CÁLCULO DO PESO (ز x 0,007021) x 1000
Ex: Ø 0,3000mm => (0,3000² x 0,007021) x 1000 => 0,63189g
TABELA AWG (B&S) PARA FIOS DE COBRE
DIÂMETRO SEÇÃO DIÂMETRO SEÇÃO
AWG KG/KM AWG KG/KM
EM [MM] EM [MM] EM [MM] EM [MM]
0 8,2520 476,86000 53,4000 27 0,3606 0,91000 0,10180
1 7,3480 378,63000 42,4000 28 0,3211 0,72000 0,08040
2 6,5440 300,04000 33,6000 29 0,2859 0,57650 0,06600
3 5,8270 238,43000 26,7000 30 0,2546 0,45160 0,01910
4 5,1890 188,48000 21,1000 31 0,2268 0,35750 0,04150
5 4,6210 149,41000 16,8000 32 0,2019 0,28840 0,03140
6 4,1150 118,53000 13,3000 33 0,1798 0,22680 0,02540
7 3,6650 94,02000 10,5000 34 0,1613 0,17920 0,02010
8 3,2640 74,57000 8,3500 35 0,1426 0,14110 0,01540
9 2,9060 59,11000 6,6500 36 0,1270 0,11290 0,01320
10 2,5880 46,88000 5,2700 37 0,1131 0,09090 0,00950
11 2,3050 37,15000 4,1550 38 0,1007 0,07280 0,00780
12 2,0530 29,47000 3,3000 39 0,0897 0,05540 0,00630
13 1,8280 23,41000 2,6300 40 0,0799 0,04360 0,00500
14 1,6280 18,55000 2,0870 41 0,0711 0,03520 0,00400
15 1,4500 14,71000 1,6510 42 0,0633 0,02860 0,00320
16 1,2910 11,64000 1,3070 43 0,0564 0,02190 0,00250
17 1,1500 9,27000 1,0390 44 0,0502 0,01820 0,00200
18 1,0240 7,34000 0,8170 45 0,0447 0,01390 0,00157
19 0,9116 5,82000 0,6504 46 0,0398 0,01110 0,00125
20 0,8118 4,62000 0,5153 47 0,0355 0,00887 0,00100
21 0,7230 3,67000 0,4071 48 0,0316 0,00694 0,00078
22 0,6438 2,89000 0,3217 49 0,0282 0,00556 0,00062
23 0,5733 2,30000 0,2552 50 0,0250 0,00441 0,00049
24 0,5106 1,83000 0,2043 51 0,0224 0,00351 0,00039
25 0,4547 1,45000 0,1590 52 0,0198 0,00274 0,00031
26 0,4040 1,14000 0,1282
Peso específico do cobre 8,9g/cm³

PESO ESPECÍFICO DO ALUMÍNIO = > 2,7g/cm³ => (ز x 0,002119)


PESO ESPECÍFICO DO LATÃO => 8,45g/cm³ => (ز x 0,00676)

84
NORMA TÉCNICA DE TOLERÂNCIAS STANDARD
OBJETIVO: Esta norma determina as tolerâncias standard para diâmetros e
ovalização por faixas de bitolas. As tolerâncias para o diâmetro do calibre das
fieiras (d¹) dependem somente do diâmetro em si, e não do tamanho ou tipo
de diamante utilizado.

TOLERÂNCIAS STANDARD EM FUNÇÃO DO DIÂMETRO


DIÂMETRO (d1) [mm] TOLERÂNCIA (d1) [mm] OVALIZAÇÃO MÁX. [mm]
< 0,020 [+0,0000 -1,5% (d1) 1,5% (D1)
< 0,020 - 0,025 [+0,0000 -0,0003] 0,0002
< 0,025 - 0,050 [+0,0000 -0,0004] 0,0003
< 0,050 - 0,075 [+0,0000 -0,0006] 0,0004
< 0,075 - 0,100 [+0,0000 -0,0008] 0,0005
< 0,010 - 0,200 [+0,000 -0,001] 0,0010
< 0,200 - 0,500 [+0,000 -0,002] 0,0015
< 0,050 - 1,000 [+0,000 -0,003] 0,0020
< 1,000 - 2,000 [+0,000 -0,004] 0,0025
< 2,000 - 3,500 [+0,000 -0,005] 0,0030
< 3,500 - 5,500 [+0,000 -0,006] 0,0035
< 5,500 - 8,000 [+0,000 -0,007] 0,0040
< 8,000 - 10,000 [+0,000 -0,008] 0,0045
< 10,000 - 12,000 [+0,000 -0,010] 0,0050
< 12,000 - 15,000 [+0,000 -0,012] 0,0060
< 15,000 - 18,000 [+0,000 -0,014] 0,0070
< 18,000 - 21,000 [+0,000 -0,016] 0,0080
< 21,000 - 24,000 [+0,000 -0,018] 0,0090
< 24,000 - 30,000 [+0,000 -0,020] 0,0100

85
NORMA TÉCNICA DE TIPOS E TOLERÂNCIAS STANDARD PARA AS
CARCAÇAS DAS FIEIRAS

OBJETIVO: Esta norma determina o tamanho das carcaças conforme os tipos


de diamantes os tipos de diamantes e suas classes.

São projetadas para aguentar de forma correta as pressões de trefilação.


Podem ser fabricadas em medidas maiores ao especificado nesta norma, se o
cliente assim desejar. No entanto, desaconselhamos a diminuição drástica
destas medidas, ficando por conta do usuário a responsabilidade de
eventuais danos aos diamantes.

FIEIRAS DE DIAMANTE NATURAL E SINTÉTICO MONOCRISTALINO


NORMA AMERICANA NORMA EUROPEIA
DIÂMETRO DA FIEIRA d1 [mm] DIMENSÕES DA CARCAÇA DIMENSÕES DA CARCAÇA
(Ø x h) - [mmxmm] (Ø x h) - [mmxmm]
0,010 - 0,500 25X8 28x8
0,501 - 1,200 25X10 28x10
1,201 - 2,000 25X12 28x12

FIEIRAS DE DIAMANTES SINTÉTICO POLICRISTALINO


NORMA AMERICANA NORMA EUROPEIA
DIÂMETRO DA FIEIRA d1 [mm] DIMENSÕES DA CARCAÇA DIMENSÕES DA CARCAÇA
(Ø x h) - [mmxmm] (Ø x h) - [mmxmm]
D-6 0,60 25X8 28x8
D-12 1,00 25X10 28x10
D-15 1,80 25X12 28x12
D-18 2,40 25X15 28X15
D-21 3,10 25X15 28X15
D-24 4,60 25X15 28X15
D-27 6,50 43X27 43X27
D-30 7,50 43X27 43X27
D-33 8,50 43X27 43X27
D-36 13,00 70X40 - CONFORME PEDIDO 70X40 - CONFORME PEDIDO
D-36 30,00 100X60 - CONFORME PEDIDO 100X60 - CONFORME PEDIDO

86
1- Associação norte americana dos fabricantes de fieiras de diamantes.

2- O diâmetro indicado pode não ser realizável em todos os núcleos de


uma mesma designação ADDMA.

A DESMISTIFICAÇÃO DO CUSTO DAS FIEIRAS DE DIAMANTE

A palavra diamante sempre representou sinônimo de poder, valor, joia,


enfim, “coisa cara”.

A aplicação de diamantes na Indústria ficou possível após o desvio de


diamantes naturais, rejeitados na seleção das pedras, e que por seu alto
índice de defeitos, torna-se automaticamente de baixo custo se comparadas
as utilizadas na confecção de joias.

Obviamente o fato de fabricar ferramentas de alta precisão com matéria-


prima “rejeitada”, não parece algo muito lógico. No entanto, durante muitos
anos foi este tipo de pedras de diamante natural, que ajudaram aos
trefiladores e fabricantes de máquinas a usar e construir equipamentos cada
vez mais velozes.

A constante investigação para desenvolver diamantes sintéticos que


substituíssem os diamantes naturais na confecção de fieiras e outras
ferramentas, teve seu final feliz, quando na década dos anos 70 foi lançado
no mercado o DIAMANTE POLICRISTALINO e poucos anos depois o
DIAMANTE MONOCRISTALINO. Ambos reduziram o uso do diamante natural
a menos 20 % do total de fieiras fabricadas e com uma aplicação restrita a
diâmetros abaixo de 0,200mm.

No entanto, apesar do óbvio, ou seja, apesar de estarmos tratando com uma


ferramenta de uso industrial, o fato de a mesma ser de diamante, (ainda que
de baixo preço), criou na consciência do usuário a inclinação à
MISTIFICAÇÃO, onde a palavra FIEIRA DE DIAMANTE se equivale a joia ou a
“COISA CARA”.

87
Não é bem assim, a verdade é que as fieiras de diamante em todas suas
qualidades são ferramentas relativamente baratas e principalmente de
“longa duração”.

Para ilustrar melhor esta afirmação, devemos pensar cuidadosamente nos


seguintes parâmetros:

a) A cada quanto tempo compramos um jogo de fieiras de diamante?


b) A cada quantas toneladas retificamos este jogo?
c) Quantas retificações ou polimentos permite este jogo até o fim de sua
vida?
d) Quantos reais por KG de material trefilado gastaram desde a compra
até o descarte total do jogo de fieiras de diamante?

Com um cálculo simples, nós podemos saber, qual é o custo de fieiras


por Kg de cobre trefilado:

EXEMPLO:
Uma fábrica trefilou 400 toneladas de cobre no decorrer de um mês de
30 dias, e gastou R$ 7500,00 em serviços de retificação, polimento e
complemento de fieiras novas.
O custo será:

R$ 7500,00
Custo x Kg = = R$ 0,02 por Kg de cobre trefilado.
375.000 kgs

Portanto, o custo por kg trefilado será de dois centavos de real.

88
TIPOS DE DEFEITOS

QUE OCASIONAN

QUEBRAS NOS FIOS DE

COBRE – ALUMÍNIO – AÇO

E SUAS ORIGENS

89
TIPOS DE DEFEITOS OU QUEBRAS DOS FIOS DE COBRE
A – Se um fio de cobre de boa qualidade se quebra simplesmente é porque a
resistência à tração foi ultrapassada. As duas extremidades das pontas
quebradas apresentam-se muito irregulares e percebe-se um
estrangulamento perto da quebra, fig. 16.

Se este defeito se apresenta durante a trefilação, provavelmente teremos


uma das seguintes condições:

Trefilação múltipla ou simples: lubrificante insuficiente, lubrificante


sujo, sujeira aderida na superfície do fio. Excesso de espiras do fio
sobre o passo dos cabrestantes intermediários. Cabrestantes
apresentando superfícies rugosas ou com sulcos. O diâmetro dos
cabrestantes em proporção incorreta, ou excesso do diâmetro da
fieira.

B – As partículas de ferro alojadas no metal durante a laminação reduzem à


resistência as quebras e podem fazer com que o fio se rompa durante a
trefilação. O esquema da quebra é mostrado na fig. 17.

Melhorar o processo de laminação do vergalhão.

90
C – Os sulcos no material reduzem a resistência do fio à quebra e podem
provocar rompimento conforme mostrado na fig. 18.

Uma melhora no processo de laminação do vergalhão poderá solucionar este


problema.

D – Se a redução for demasiadamente grande, e a parte cilíndrica da fieira


muito curta, o fio pode entrar nesta zona de perfil sob um determinado
ângulo é mostrado na fig. 19

91
Isto terá como resultado uma deformação desproporcional de um dos lados
do fio, o que não terá importância para fios de diâmetros grandes, mais
poderá quebrar fios de diâmetros finos. Este fenômeno de deformação
irregular pode causar problemas na trefilação de maquinas multifilares
inclusive quando ele se verifica em operações de desbaste.
A quebra apresenta-se conforme mostrado na fig.20.

92
Uma deformação similar é produzida com rugosidade no canal do perfil da
fieira, se uma parte desta estiver quebrada na zona de redução. Neste caso,
uma parte do metal do fio aloja-se na cratera da fieira deteriorando o perfil
do canal. Conforme mostrado na fig. 21

E – Uma deformação não homogênea deve aparecer como consequência


de uma redução insuficiente em uma fieira com um excessivo ângulo cônico.
A quebra se produz quando o fio é deformado no calibre da fieira.

Conforme mostrado na fig. 22.

93
A ponta quebrada apresenta-se conforme mostrado na fig. 23.

F – O fio estirado através de uma fieira pode estar “dentado”. É o termo que
se usa para designar o efeito que se produz quando, durante a trefilação do
cobre, acumulam-se partículas de metal no cone da entrada devido a:

a) Forma incorreta do cone de entrada no perfil da fieira.

b) Polimento do perfil incorreto.

c) Presença excessiva de pó de cobre no lubrificante.

d) Uma combinação dos pontos a, b, c.

94
O controle de um fio ligeiramente “dentado” acusará a presença de ranhuras.
Estas não são contínuas, interrompem-se às vezes para reaparecer depois de
certos intervalos, vide fig. 24.

Este defeito se apresenta quando o cobre se acumula ao longo das paredes,


reduzindo o diâmetro do calibre, mas algumas vezes é arrastado em parte
através do perfil da fieira. A Fig. 25 mostra o lugar em que uma parte do pó
de cobre desprendeu-se bruscamente.

95
TIPOS DE DEFEITOS OU QUEBRAS DOS FIOS DE ALUMÍNIO

 As partículas de ferro alojadas na superfície do material durante a


laminação reduzem a resistência à quebra e podem fazer que o fio se
rompa durante a trefilação.

 Nesse caso a fratura por óxidos reduzem a resistência na deformação


plástica, ocasionando uma ruptura perpendicular à seção transversal
do fio.

 Ruptura do fio por alongamento (estricção), ocasiona porque a


resistência à tração foi ultrapassada.

96
 O centro da porosidade é o resultado ao resfriamento não uniforme
durante a fundição e solidificação.

 Trinca longitudinal, uma melhora no processo de laminação, poderá


solucionar este problema.

 Quebra por desalinhamento do fio, como resultado teve uma


deformação desproporcional em um dos lados do fio com presença de
fratura.

97
TIPOS DE DEFEITOS OU QUEBRAS DOS FIOS DE AÇO

 Ruptura em formato Pé de Corvo, causada por danos na superfície do


material a ser trefilado no “Fio Máquina” estes danos acontece na maioria
das vezes na movimentação dos rolos fio máquina.

 Ruptura central, causada por incrustações interna no aço, isso


acontece na produção do “Fio Máquina” e a quebra ocorre durante o
processo de trefilação.

98
• Ruptura por tração, causada por problemas mecânico na trefila, ou
seja, falta de lubrificação na fieira.

DEFEITOS DE TREFILAÇÃO

• Fratura reta (frágil) na região de solda em arame BTC.

99
Fratura em cone, em arame BTC, exames metalográficos indicam
presença de segregação.

• Fratura dúctil por torção em arame BTC.

• Fratura lascada frágil por defeito superficial, raspado de fieira em


arame ATC.

100
• Fratura lascada frágil por defeito superficial em arame BTC.

• Arame embaraçado.

101
DEPARTAMENTO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE ORIENTAÇÃO
BÁSICA AOS USUÁRIOS / OBJETIVO ORIENTAR NOS PROCESSOS DE
TREFILAÇÃO

102
DEPARTAMENTO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE ORIENTAÇÃO
BÁSICA AOS USUÁRIOS / OBJETIVO DETERMINAR A LISTA DE
POSSÍVEIS PROBLEMAS NO PROCESSO DE TREFILAÇÃO CAUSADO
POR FIEIRAS

103
DEPARTAMENTO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE ORIENTAÇÃO
BÁSICA GERAL AOS USUÁRIOS

OBJETIVO: indicar alguns conceitos de lubrificação

Atualmente, diversas indústrias químicas se dedicam à fabricação de


lubrificantes e comercializam uma ampla gama de produtos, adaptados a
toda classe de metais e condições de trefilação,

Dado o grande número de lubrificantes disponíveis no comércio, em que em


geral a composição se mantém secreta, mencionamos as três principais
categorias em que geralmente se dividem os mesmos:

1) LUBRIFICANTES SECOS

2) LUBRIFICANTES ÚMIDOS (LÍQUIDOS)

3) PASTAS E GRAXAS

A escolha do tipo adequado de lubrificação é questão que afeta não somente


a qualidade do fio produzido (estado de sua superfície), se não também, em
grande parcela, a duração da vida da fieira.

Por outro lado, sendo muito altas as velocidades atuais dos equipamentos de
trefilação, a função do lubrificante é REFRIGERAR tanto como LUBRIFICAR.

A finalidade do lubrificante é interpor uma fina camada de lubrificação entre


o fio e o diamante para:

a) Reduzir o desgaste da fieira

b) Obter um fio com boa apresentação superficial

c) Reduzir a força de tração necessária ao processo

d) Esfriar a fieira durante o processo de trefilação

104
Por todas estas razões, a resistência da película do lubrificante desempenha
um importante papel. De um lado, depende da VISCOSIDADE do mesmo
lubrificante, por outro, a viscosidade vem influenciada pela temperatura.

No caso de um óleo, a viscosidade diminui quando a temperatura se eleva, o


que resultará na redução da resistência do óleo, o que por sua vez produz
uma má lubrificação e eventuais complicações.

Isto explica a função do lubrificante como REFRIGERANTE.

Sua missão consiste em retirar o calor do lugar onde é produzido, o mais


rápido possível. Consequentemente, é essencial que a temperatura do
lubrificante não exceda o limite permitido. A verificação disto é de vital
importância.

Levaríamos muito tempo na discussão detalhada dos diversos lubrificantes a


venda no mercado, além do que as soluções para alguns trefiladores diferem
das encontradas para outros, já que cada caso é um problema específico
onde, via de regra, os testes práticos é que definem o tipo mais adequado de
lubrificante a ser usado.

SULAMERICANA DE FIEIRAS

105
FIEIRAS DCD

(DIAMOND COATED DIES)

EXCLUSIVAS PARA

REUNIDO E COMPACTADO

DE CABOS

DE COBRE E ALUMÍNIO

106
DIAMOND COATED DIES – ESPECIFICAÇÕES STANDARD

107
DCD – DIAMOND COATED DIES

 Material carburo tungstênio e deposição de diamante nanocristalino

108
ESPECIFICAÇÕES DIAMOND COATED DIE

109
CARACTERÍSTICAS

 Maior resistência ao desgaste, se comparado ao Metal Duro


 Baixo custo operacional
 Baixo coeficiente de atrito
 Excelente qualidade da superfície do produto final
 Disponibilidade para grandes diâmetros

VANTAGENS

 Redução de custos
 Melhora qualidade do produto final

MENOR CUSTO DE FABRICAÇÃO

FIEIRAS DCD

 Custos são muito inferiores a fieiras PCD


 Baixo atrito significa resistência mecânica mais baixa
 Baixo risco de quebra
 Mantém constante o diâmetro do cabo
 Mesma vida útil de trabalho as fieiras de PCD

110
INFORMAÇÕES TÉCNICAS DO PRODUTO

INFORMAÇÃO TÉCNICA

Rugosidade superficial Ra => 0.2 μm

Fricção Coeficiente de baixo atrito

Resistência ao desgaste Extremo

Espessura do revestimento 8 - 10 μm

Min. Ø fieira 10 mm
Max. Ø fieira 75 mm

Tolerâncias Standard Dependendo do Ø da fieira


(Min. ± 0,01 mm)

APLICAÇÃO DO PRODUTO AO MÁQUINAS ONDE VOCÊ PODE USAR


CLIENTE
CABOS DE POTÊNCIA BUNCHING
BAIXATENSÃO EM CABOS DE RÍGIDA
ALIMENTAÇÃO
MÉDIA TENSÃO EM CABOS DE PLANETÁRIA
ALIMENTAÇÃO
CABOS DE ALTA TENSÃO TUBULAR
CABOS DE ALTA TENSÃO DE ENERGIA TUBOS
EXTRA
CABOS SUBMARINOS
TUBOS

111
GEOMETRIA INTERNA PARA REUNIR E COMPACTAR CABOS
FLEXÍVEIS
Possibilita ângulos mais abertos do que fieiras em PCD

PCD DIES (plaqueta normal) PCD DIES (plaqueta menor)

(Poly Crystalline Diamond Dies) (Poly Crystalline Diamond Dies)

112
113
114
 PROJETO E FABRICAÇÃO COM TECNOLOGIA EUROPÉIA.
 PERFIL APRIMORADO POR SULAMERICANA.
 LARGA EXPERIÊNCIA EM PROCESSOS PARA REUNIR E COMPACTAR
CABOS FLEXÍVEIS.
 SERVIÇOS A NÍVEL INTERNACIONAL.
 GARANTIA TOTAL.
 SULAMERICANA COMPROMISSO COM O SERVIÇO AO CLIENTE.

115
ELABORAÇÃO DESTE MATERIAL

Este manual foi elaborado com base nas informações recolhidas durante os
últimos 25 anos, no Brasil e no Exterior, procedentes das diversas fábricas do
Grupo Esteves.

Agradecemos a todos que nos auxiliaram com informações de campo e que


tiveram a gentileza de remeter, ao nosso Departamento Técnico, dados
preciosos de sua experiencia industrial.

Nossa intenção não foi criar um manual baseado na teoria da tecnologia


metalúrgica, e sim usar uma linguagem simples com dados precisos, assim
como ajudar a escolher a melhor ferramenta para cada aplicação.

O departamento técnico da Sulamericana estará sempre à disposição de seus


clientes para ajudar no desenvolvimento das melhores ferramentas de
diamante/ carburo de tungstênio na trefilação de seus materiais.

São Paulo, ano de 2019.

SULAMERICANA DE FIEIRAS INDUSTRIA E COMÉRCIO LTDA.

NOSSOS AGRADECIMENTOS A:

Morlan S.A
Nexans S.A
Coppersteel Intelli S.A
Departamento de Marketing do Grupo Esteves

Que com suas informações e experiências enriqueceu este Manual.

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