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João 13 Estudo: A Última Ceia e


o Lava-pés
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Neste capítulo de João 13 estudo, veremos que depois da ceia da Páscoa, Jesus lavará
os pés dos apóstolos e dirá que Judas Iscariotes é o traidor.

Apesar de que a última semana de seu ministério na mortalidade será bastante


atribulada, Jesus centralizará seus ensinamentos na obediência, no servir e no amor,
virtudes que marcaram a sua vida e que marcariam a vida de seus discípulos em todas
as eras do porvir. O amor é o único caminho!

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João 13 estudo: Contexto histórico


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Maria acabara de ungir os pés de Jesus, impressionando o Mestre com sua devoção.
No dia seguinte, Ele faz a sua entrada triunfal na cidade santa e prediz mais uma vez a
sua morte, com alguns detalhes.

Milagres por Ele realizados não são suficientes, muitos não acreditam, e Jesus então
os ensina quais serão as consequências para os que creem e quais são as para os que
não creem. Ele voltará!

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João 13:1-17
Na segunda unidade principal do Evangelho, Jesus prepara a comunidade messiânica
(representada pelos Doze, menos Judas) para o período após Sua exaltação ao Pai.

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A comunidade é purificada primeiramente de forma literal (lavagem dos pés), e depois,
figuradamente, através da remoção do traidor.
No discurso de despedida, Jesus instrui os discípulos sobre a vinda da “Presença
Ajudadora” (Gr. porokletos), o Espírito Santo, e a respeito da necessidade que os
discípulos têm de permanecer espiritualmente em Cristo, após se ausentar fisicamente
da terra.

O discurso (exclusivo do Evangelho de João) termina com a oração final de Jesus.


Estando próxima a crucificação, Jesus lava os pés dos discípulos, como prova final de
Seu amor e para lhes dar exemplo de humildade e serviço.

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Em uma notável demonstração de amor por Seus inimigos, Jesus lava os pés de todos
os seus discípulos, inclusive Judas.

O ato de Jesus é ainda mais extraordinário porque lavar os pés de uma pessoa era
uma tarefa considerada tão humilde que só podia ser realizada por escravos gentios.

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Numa cultura onde as pessoas caminhavam longas distâncias de sandálias em


estradas empoeiradas, era costume o hospedeiro providenciar água para se lavar os
pés.

Isso era feito normalmente na chegada, e não durante a refeição. É provável que os
discípulos se sentissem culpados pelo fato de nenhum deles ter pensado em fazer
isso.

(João 13:1-3) A última ceia


v. 1 Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de partir
deste mundo para o Pai, e havendo amado os seus próprios que estavam no mundo,
ele amou-os até o fim.

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v. 2 E, terminada a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de


Simão, que o traísse,

v. 3 Jesus, sabendo que o Pai lhe entregara todas as coisas em suas mãos, e que havia
saído de Deus, e que ia para Deus,

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As referências às festas judaicas e à chegada da hora de Jesus agora convergem. Os
seus se refere aos Doze, os representantes da nova comunidade messiânica (Jo 1:11).

(João 13:4-5) O lava-pés


v. 4 levantou-se da ceia, colocou de lado as suas vestes e, tomando uma toalha, cingiu-
se.

v. 5 Depois, ele pôs água em uma bacia, e começou a lavar os pés dos discípulos, e a
limpá-los com a toalha com a qual se cingia.

A prática de lavar os pés possuía uma longa tradição no antigo testamento (Gn 18:4 –
Gn 19:2 – Gn 24:32 – Gn 43:24 – Jz 19:21 – 1Sm 25:41). A ação de Jesus no
desempenho dessa tarefa servil exemplificou Sua humildade (Fp 2:6-8).

(João 13:16) Quem é o maior?


v. 16 Na verdade, na verdade eu vos digo: O servo não é maior do que o seu senhor,
nem o enviado maior do que aquele que o enviou.

Sobre Jesus como o enviado e também o que envia, ver nota em Jo 3:16-18.

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João 13:18-30
A traição de Judas não é surpresa alguma para o leitor atento. João antecipou
tid t t d fídi (J 6 70 71 J 12 4)
repetidamente esse ato de perfídia (Jo 6:70-71 – Jo 12:4).

É chocante que uma pessoa a quem Jesus escolheu como apóstolo viesse a traí-Lo.
Todavia, longe de indicar que Jesus tivesse cometido algum tipo de erro, a traição de
Judas serviu, de fato, para que se cumprisse a Escritura (v. 18, citando Sl 41:9; ver nota
em Jo 17:12).

O plano divino trilhava o caminho certo. Essa seção também contém a primeira
menção do “discípulo a quem Jesus amava”. Ele é frequentemente mencionado junto
com Pedro na segunda metade do Evangelho de João.

(João 13:17-18) Jesus revela o traidor


v. 17 Se sabeis essas coisas, felizes são os que as praticam.
v. 18 Eu não falo de todos vós, eu conheço aqueles que escolhi; mas para que possa se
cumprir a escritura: O que come o pão comigo levantou contra mim o seu calcanhar.

A traição de Judas cumpriu a tipologia do antigo testamento. Jesus cita Sl 41:9, que
fala da rebelião de Absalão contra o rei Davi. A deslealdade de Judas não era nenhuma
surpresa para o Mestre.

Comer o pão de alguém indicava comunhão íntima, mesmo assim, Judas levantou o
calcanhar contra Jesus – uma expressão idiomática hebraica que descreve uma
traição (levantou contra mim).

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Não só os inimigos públicos de Jesus conspiravam contra Ele, mas até mesmo os
Seus próprios discípulos não eram confiáveis nesse momento.

(João 13:19) Eu sou ele!


(João 13:19) Eu sou ele!
v. 19 Agora eu vos digo antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que eu
sou ele.

A declaração de Jesus é uma das várias referências à Sua onisciência nessa seção (Jo
14:29 – Jo 16:1). Eu Sou, como em Jo 8:24, denota provavelmente a divindade de
Jesus.

(João 13:20-21) O espírito de Jesus turba-se


v. 20 Na verdade, na verdade eu vos digo: Quem receber aquele que eu enviar, a mim
recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.

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v. 21 Tendo Jesus dito isso, turbou-se em espírito, e testificou, dizendo: Na verdade, na


verdade eu vos digo que um de vós há de me trair.

O fato de que Jesus turbou-se em espírito (cp. Jo 11:33) tem paralelo com as emoções
de Davi, que expressou angústia diante da traição de um amigo chegado (Sl 55:2-14;
cp. Sl 31:9-10 – Jo 38:10).

(João 13:22-23) João, o apóstolo do amor!


v. 22 Então, os discípulos olhavam uns para os outros, duvidosos sobre de quem ele
falava.

23 O h li d b it d J d di í l l
v. 23 Ora, achava-se reclinado sobre o peito de Jesus um de seus discípulos, aquele a
quem Jesus amava.

A referência a um dos discípulos, aquele a quem Jesus amava… reclinado sobre o


peito de Jesus (Gr. kolpos) reflete a descrição de Cristo como aquele “que está junto do
Pai” (Gr. kolpos).

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Esse discípulo é mencionado novamente em Jo 21:20. Evidentemente, ele era um


membro integral do grupo de Jesus. A tradição o identifica como sendo João, o autor
deste Evangelho.

(João 13:29) Defensor da caridade


v. 29 Porque alguns deles pensavam que, como Judas tinha a bolsa, Jesus lhe tinha
dito: Compra as coisas que nos são necessárias para a festa, ou que desse algo aos
pobres.

A suposição de que Jesus tivesse enviado Judas para dar algo aos pobres nos remete
a Jo 12:5, onde ele apresenta-se como um defensor da caridade. Dar esmolas era um
aspecto importante da piedade judaica (Mt 6:2-4).

(João 13:30) Judas deixa a ceia


v. 30 Ele então tendo recebido o bocado, saiu imediatamente; e era noite.

A expressão era noite faz soar uma nota agourenta Comparar Lc 22:53: “Mas esta é a
A expressão era noite faz soar uma nota agourenta. Comparar Lc 22:53: Mas esta é a
hora de vocês – quando as trevas reinam”; ver Mt 26:20 – Mc 14:17 – 1Co 11:23.

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(João 13:31) Glorificado seja o filho do Homem


v. 31 Portanto, tendo ele saído, disse Jesus: Agora é glorificado o Filho do homem, e
Deus é glorificado nele.

Esse versículo reflete o texto de Isaías 49:3 (ver nota em Jo 2:4).

(João 13:32-33) A despedida de Jesus


v. 32 Se Deus é glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e
imediatamente o glorificará nele.

v. 33 Filhinhos, ainda por um pouco eu estou convosco. Vós me buscareis; e como eu


disse aos judeus: Para onde eu vou não podeis vós ir; eu também agora vos digo.

O discurso de despedida de Jesus neste Evangelho segue o mesmo padrão daquele


feito por Moisés em Deuteronômio 31-33.

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Tais discursos normalmente incluem

1. Predições da morte ou partida da pessoa;


2. Arranjos para a sucessão;
3. Exortações para um comportamento moral;
4. Uma comissão final;
5. Uma afirmação e renovação de promessas pactuais de Deus; e
6. Uma doxologia de encerramento.

Embora o discurso de despedida de Jesus siga as linhas gerais desse padrão, há


diferenças também. A despedida de Jesus era temporária (Seus seguidores o veriam
novamente após pouco tempo, Jo 14:19), por isso, Suas palavras finais se
concentraram no futuro em vez de no passado.

Além disso, a alegoria da videira em João 15 é diferente dos discursos de despedida


do antigo testamento ou do segundo templo.

No geral, o Mestre fez provisão para o Espírito Santo continuar Sua missão por meio
dos discípulos. O próprio Jesus, de Sua posição exaltada junto ao Pai, continuaria a
dirigir o mandato entregue a eles.

(João 13:34-35) O novo mandamento


v. 34 Um novo mandamento eu vos dou: Que vos ameis uns aos outros; assim como eu
vos amei, que vós também vos ameis uns aos outros.

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v. 35 Nisto todos os homens conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor
uns aos outros.

O amor deve ser a marca que distingue os discípulos de Jesus. O novo mandamento
de Jesus é bem semelhante aos mandamentos mosaicos para amar a Deus (Dt 6:5) e
ao próximo como a si mesmo (Lv 19:18; cp. Mc 12:28-33).

Em outros lugares, o Mestre afirmou que devemos amar até mesmo os nossos
inimigos (Mt 5:43-48).

Embora o mandamento de amar a Deus e ao próximo não fosse novo, o exemplo de


Jesus (como eu vos amei) não tem paralelos, como também Sua insistência para que
amássemos até mesmo os nossos inimigos.

Conclusão
Concluindo mais um capítulo, concluindo também a obra redentora de Jesus por nós,
estando cada vez mais próxima a sua morte e ressurreição, Jesus nos deixa o que será
o maior ato de humildade conhecido: o filho de Deus lavando os pés de seus
discípulos, até mesmo daquele que o trairia e o entregaria para a morte.

Aprendemos que devemos amar ao nosso inimigo, Jesus já havia falado disso, e agora
Ele não só ama como serve também, ao filho da perdição.

Façamos o bem, o melhor que pudermos, sem olha a quem o fazemos, façamos como
se fosse para o Senhor, porque na verdade, Servir e amar, o novo mandamento que
Cristo deixa aos seus, só assim serão reconhecidos como servos de Deus, de Jesus,
do Amor. O amor era, é e continuará sendo o único caminho!
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Lázaro Correia
Olá, me chamo Lázaro Correia, sou Cristão, formado em Teologia e apaixonado pela Bíblia. Aqui no
Blog você vai encontrar diversos estudos Bíblicos e muito conteúdo sobre vida Cristã.

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