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QUÍMICA ORGÂNICA
ALUNO: ______________________________________
VILA VELHA
FEVEREIRO - 2023
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02. Toda aula prática gera um relatório ou uma atividade (exceto aviso em contrário).
03. Aula prática exige como material os seguintes itens: MÁSCARA, jaleco branco (com emblema
da UVV), calça comprida e calçado fechado. Sem um destes itens o aluno não pode fazer a aula
prática, ficando assim, impossibilitado de fazer o relatório. Além disto, luvas e óculos de segurança
são recomendados (mas são facultativos) e é importante o aluno providenciar um cadeado, de modo
a guardar seu material nos armários do biopráticas.
04. A dupla deve ainda ter como material de uso “coletivo”: caneta para escrever em vidro (“para
CD”) e o/a roteiro/apostila da aula prática.
05. O ideal é que se leia previamente o roteiro da aula prática, para já chegar no laboratório com
uma boa noção do que será feito.
06. Coloque todo seu material no lugar indicado pelo professor, fique apenas com um bloco de
anotações/caderno, roteiro da prática/apostila, caneta ou lápis por mesa (e, se necessário,
calculadora ou celular).
08. Relatório relata o que foi feito. Caso você falte a aula prática, deve participar da confecção do
relatório do seu grupo, pois é importante saber o que você perdeu. Porém, seu nome não deve ser
colocado no relatório, pois você não fez o experimento, ficando sem os pontos relativos àquela aula
perdida.
09. Importante: um relatório deve ser feito de tal modo que qualquer pessoa que o leia, possa
entender a experiência realizada e suas implicações.
10. Cuidado: a falta de qualquer um dos itens no relatório, significa pontos perdidos, e estes pontos
podem fazer falta no final do período.
12. O item Experimental deve conter todos os materiais e reagentes utilizados e o(s)
procedimento(s) executado(s) na aula. Este procedimento nem sempre é idêntico ao roteiro,
devendo ser fiel às suas anotações. O procedimento deve vir na forma de texto ou em tópicos (com
o verbo na forma impessoal e no passado).
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13. No item Resultados deve aparecer as observações feitas (mudança de cores, formação de
substâncias, liberação ou absorção de calor, etc.), dados determinados com a experiência (volume,
temperatura, etc.), gráficos e cálculos (se houver).
15. O relatório termina com a Conclusão (o que você conclui - não o que constata) da experiência.
Portanto, além das referências consultadas - Referências (colocadas conforme a ABNT - consulte!),
nada mais pode ser escrito.
16. O relatório deve ser entregue grampeado (ou em pasta ou encadernado) em folha A4. A fonte
pode ser times new roman, arial ou helvética ou similar tamanho 12. O texto deve estar formatado
no modo justificar.
17. Relatório em grupo não é a junção de partes isoladas (feitas individualmente) e grampeadas
para a entrega.
18. Não copie, total ou parcialmente, relatórios de outros grupos. Caso este tipo de procedimento
seja percebido, o relatório dos grupos envolvidos não será considerado.
19. Leia com atenção as observações (e/ou pontos de interrogação indicativos de que algo está
incorreto ou incoerente) feitas na correção do relatório para não repetir os erros.
20. A entrega do relatório, salvo aviso em contrário, será sempre 14 dias após a prática. A cada
dia de atraso será descontado 0,1 ponto no valor deste relatório (considerando relatório valendo um
ponto).
21. Lembre-se: eficiência e organização andam juntas. Trabalho em grupo exige muita
organização e bom senso. Além disto, a pressa continua sendo a inimiga da perfeição.
NUTRIÇÃO - NU1M
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 12, CENTRALIZADO, EM NEGRITO)
[Margens: 3 cm (superior e esquerda); 2 cm (inferior e direita)]
Prática n° 01 (24/02/2023):
TÍTULO DA PRÁTICA
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 14 ou 16,
CENTRALIZADO, EM NEGRITO)
VILA VELHA
FEVEREIRO - 2023
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 12, CENTRALIZADO, SEM NEGRITO)
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TÍTULO DA PRÁTICA
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 14 ou 16,
CENTRALIZADO, EM NEGRITO)
VILA VELHA
FEVEREIRO - 2023
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 12, CENTRALIZADO, SEM NEGRITO)
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• Cada mesa no laboratório será equipada com o material necessário à execução do trabalho
programado.
• Não “jogue” nada na pia. Se necessário qualquer descarte, pergunte ao professor.
• Será exigido dos estudantes o máximo cuidado com o seu lugar e respectivo material. Em
caso de quebra ou não funcionamento de algum material recebido, o estudante deverá dar
conhecimento ao professor ou técnico responsável pela aula a fim de se providenciar a sua
substituição.
• Terminados os trabalhos, o grupo deverá organizar sua bancada de trabalho (a bancada
organizada ao final do experimento é critério para ir embora).
• Uma mesma pipeta não poderá ser introduzida em dois frascos diferentes (semelhante ao
que acontece na sua casa com as colheres de arroz e feijão).
NORMAS DE SEGURANÇA
1. Não coma nem beba no laboratório, também não coloque as mãos, dedos e unhas na boca
ou nos olhos sem antes lavá-las muito bem.
2. Nunca provar nem cheirar qualquer composto químico sem prévia autorização.
3. Nunca comece um experimento sem explicação prévia do professor e na dúvida sempre
pergunte, nunca teste nada por conta própria.
4. Não misture reagentes sem prévio consentimento do professor, isso pode ser muito
perigoso.
5. Se algum reagente atingir sua pele ou olhos, avise imediatamente ao professor, que te
informará corretamente o que fazer.
6. Não converse durante a explicação do professor sobre a prática, sua falta de atenção pode
colocar você e seus companheiros em risco, bem como prejudicar o andamento do
experimento (não se devem utilizar celulares para “bate-papos” durante a aula. Pode-se usá-
los para tirar fotos do experimento).
7. Sempre trabalhe com organização, seriedade, calma e em equipe.
Agora sim...
Uma das palavras-chave quanto à segurança é o “bom senso”, pois este é determinante na hora de
se proceder de maneira correta em um laboratório.
Qualquer atividade humana tem riscos, como podemos reconhecer pela taxa elevada de acidentes
rodoviários no país. A Química não está isenta de riscos, mas eles não devem ser exagerados.
Basta realçar que um dos grandes Químicos da História, o americano Joel Hildebrand, publicou o
seu último artigo com a idade de 100 anos, e faleceu um ano mais tarde; dedicando toda a sua vida
científica ao estudo experimental de líquidos e soluções, incluindo muitos solventes que são tóxicos,
como o benzeno e o tetracloreto de carbono!
O que é fundamental é saber as regras básicas de segurança no laboratório, os riscos com que
deparamos com cada composto químico, isolado ou com outros reagentes, e os outros riscos
potenciais que existem no laboratório, como objetos perfurocortantes, por exemplo.
PRÁTICA
Prática 01 - Treinamento: segurança e normas de trabalho em laboratório,
reconhecimento, manipulação dos equipamentos de laboratório e
determinação da densidade de líquidos não-voláteis
Prática 02 - Interações intermoleculares e seus efeitos na solubilidade/miscibilidade
dos compostos orgânicos
Prática 03 - Extração com solventes
Prática 04 - Análise funcional orgânica
Prática 05 - Propriedades físicas e químicas dos alcanos e alquenos
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59. Pipetadores:
Para sucção de líquidos usando
pipetas.
60. Pera:
Para sucção de líquidos usando
pipetas.
59
60
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1. INTRODUÇÃO
O que você precisa saber sobre as aulas de laboratório:
A - Objetivos
A disciplina “Laboratório de Química dos Alimentos” tem como objetivo criar condições para que o
estudante ao final do semestre seja capaz de:
• Conhecer e manipular aparelhagem de laboratório;
• Realizar técnicas experimentais básicas;
• Adquirir capacidade de observação experimental e correlacionar às atividades práticas com
os conteúdos teóricos;
• Relatar e dissertar sobre os experimentos realizados, avaliar e discutir os resultados obtidos.
• Integrar os conhecimentos desta disciplina às competências e habilidades específicas do
Nutricionista relativas ao desenvolvimento e avaliação novas fórmulas ou produtos
alimentares para a alimentação humana e ao controle de qualidade dos alimentos em sua
área de competência.
C - O Material do Estudante
• Cada estudante deverá trazer para os trabalhos práticos o material abaixo relacionado:
• Avental/Jaleco - necessário à proteção da roupa e proporciona maior desembaraço na
execução de tarefas. É requisito indispensável.
• Lápis, borracha, caderno de anotações, caneta de retroprojetor (preta ou azul).
• Trajar calça comprida e estar com calçado fechado. Indispensáveis.
• Observação - o cumprimento de horário é pré-requisito é fundamental.
E - Dos Reagentes
• Para cada trabalho prático haverá à disposição dos estudantes uma provisão dos reagentes
relacionados no roteiro.
• Após o uso, cada frasco de reagente deverá ficar no lugar onde foi encontrado no início da
aula.
• Não trocar as rolhas ou tampas dos frascos.
• Uma mesma pipeta não poderá ser introduzida em 2 frascos diferentes sem ser
devidamente lavada.
G - Normas de segurança
• O laboratório de Química é um lugar seguro de trabalho, desde que se trabalhe com
prudência, para evitar acidentes.
• Respeite rigorosamente as seguintes precauções recomendadas:
✓ Não coma nem beba no laboratório, também não coloque as mãos, dedos e unhas na boca
ou nos olhos sem antes lavá-las muito bem.
✓ Use sempre avental de manga comprida para evitar derrubar algum reagente nos braços,
não entre no laboratório sem previamente vestir o avental.
✓ Coloque todo seu material no lugar indicado, fique apenas com um bloco de anotações,
caneta ou lápis por mesa.
✓ Neste bloco anote todas observações que achar importante para confecção do relatório,
todos integrantes do grupo devem sugerir e verificar as anotações.
✓ Nunca fume no laboratório.
✓ Não mistures reagentes sem prévio consentimento do professor, isso pode ser muito
perigoso.
✓ Se algum reagente atingir sua pele ou olhos, lavar imediatamente com água e avisar o
professor.
✓ Nunca provar nem cheirar qualquer composto químico sem prévia autorização.
✓ Nunca comece um experimento sem explicação prévia do professor e na dúvida sempre
pergunte, nunca teste nada por conta própria.
✓ Não converse durante a explicação do professor sobre a prática, sua falta de atenção pode
colocar você e seus companheiros em risco, bem como prejudicar o andamento do
experimento.
✓ Trabalhe com seriedade, método e calma.
2) Utilização da balança.
A balança é um equipamento extremamente importante dentro do laboratório. Muitos experimentos
dependem da exatidão com a qual a massa das substâncias é medida. Portanto aprender a
manipular a balança corretamente é extremamente importante para todos os membros do grupo.
Cada grupo deverá se dirigir para próximo à balança, (1 grupo de cada vez) e todos os alunos
deverão ouvir a explicação do professor e seguir as instruções abaixo para pesar 5,0 g de NaCl
como treinamento.
a) Verifique se a balança está com o nível posicionado corretamente.
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Figura 1 - Procedimento correto para leitura de volume nos equipamentos - observação do menisco inferior.
a) Utilizando a proveta:
Para se medir um volume em uma proveta, basta colocar o líquido na mesma e obedecer a escala
da vidraria, observando menisco para se fazer a medida corretamente.
c) Utilizando pipetas:
Para se encher uma pipeta (graduada ou volumétrica), coloca-se a ponta no líquido e faz-se a
sucção através de uma pera de borracha ou um pipetador. Toma-se o cuidado de manter a
ponta da pipeta sempre abaixo do nível do líquido. Caso contrário ao se fazer a sucção o líquido
alcança o pipetador e isso pode estragá-lo. Durante a sucção fique atento para que o líquido
não ultrapasse o volume total da pipeta atingindo o pipetador. Observe as Figuras 3 e 4.
Sucção
Escoamento
Pera de borracha
Pipetador
Figura 3 - Pera e pipetador. Materiais para o uso das pipetas.
A escolha da pipeta a ser usada (existem pipetas de 1, 2, 5 , 10, 20 mL...) se faz de acordo com o
volume que se deseja medir. Você sempre deve escolher a pipeta do volume desejado ou
imeditamente superior, ok?
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A diferença entre a pipeta graduada e a pipeta volumétrica é que a primeira mede volumes variados
e a segunda mede um único volume, sendo a mais precisa. Mas a sucção se faz do mesmo jeito.
Vale salientar que para se fazer qualquer transferência em laboratório, não importando s eo material
é sólido ou líquido, deve-se aproximar os frascos, sempre evitando que o material caia ou contamine
a bancada.
2. EXPERIMENTAL
DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE LÍQUIDOS NÃO-VOLÁTEIS - MÉTODO DA VARIAÇÃO DO
MASSA (m) (USANDO BALÃO VOLUMÉTRICO)
Líquidos: Leite integral, Óleo de soja e solução saturada de cloreto de sódio (NaCl)
a) Identifique e pese, na balança, três balões volumétricos de 25 mL (V), SECOS, e anote a massa
de cada um, em gramas (m1).
b) Coloque os líquidos em béqueres.
c) Preencha os balões com cada líquido de teste até, aproximadamente, 1 cm abaixo da marca.
d) Utilize uma pipeta de Pasteur para completar o volume EXATAMENTE até a marca do balão
(observe o menisco inferior).
e) Pese novamente, na balança, cada balão volumétrico contendo o líquido, e anote as massas, em
gramas (m2).
f) Calcule as massas dos líquidos (m = m2 - m1) e calcule a densidade de cada um (d = m/Vbalão).
Lembre-se o volume de cada líquido é o volume do balão volumétrico utilizado.
Massa do Massa do
Material m Densidade
balão (m1) balão + líquido (m2) (g/mL)
(m2 - m1)
(g) (g)
Leite Integral
Óleo de Soja
Solução Sat. de NaCl
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1. INTRODUÇÃO
A solubilidade (ou miscibilidade) entre duas substâncias é, geralmente, determinada pelas
interações (forças) intermoleculares. A frase “semelhante dissolve semelhante” revela a ideia geral
da solubilidade, onde substâncias polares possuem interações intermoleculares diferentes das
substâncias apolares, não se misturando, portanto. Esse tipo de propriedade irá também influenciar
as propriedades como ponto de fusão, ponto de ebulição e, em parte, a densidade.
Estas interações são classificadas como ligação (ou ponte) de hidrogênio, dipolo-dipolo e dispersão
de London, conforme a natureza dos átomos responsáveis pela formação dos polos.
2. EXPERIMENTAL
2.1 MATERIAL
Tubos de ensaio grandes (10) Butanol
Estante para tubos Cloreto de sódio
Pipetas graduadas Clorofórmio
Espátulas Detergente
Ácido acético Etanol
Ácido oleico Hexano
Água desionizada Iodo
Benzeno
2.2 PROCEDIMENTO
a) Numere dois tubos de ensaio (1 e 2) e adicione aos tubos uma pequena quantidade (“ponta de
espátula”) de sulfato de cobre (CuSO4). Em seguida, adicione, ao tubo 1, 2 mL de água e, ao
tubo 2, 2 mL de etanol. Agite e observe. Anote a solubilidade do CuSO4 em ambos os solventes.
b) Numere dois tubos de ensaio (3 e 4) e adicione 2 mL de benzeno em cada um. Em seguida,
adicione, ao tubo 3, 1 mL de água e, ao tubo 4, 2 mL de hexano. Agite e observe. Anote a
miscibilidade das substâncias e discuta as interações intermoleculares e a densidade.
c) Numere dois tubos de ensaio (5 e 6) e adicione em cada tubo 1 mL de água. Em seguida,
adicione, ao tubo 5, 2 mL de etanol e, ao tubo 6, 2 mL de butanol. Agite e observe. Anote a
miscibilidade das substâncias e discuta as interações intermoleculares e a densidade.
d) Numere dois tubos de ensaio (7 e 8) e adicione em cada tubo 3 mL de água. Em seguida,
adicione, ao tubo 7, 1 mL de ácido acético e, ao tubo 8, 1 mL de ácido oleico. Agite e observe.
Anote a miscibilidade e discuta as interações intermoleculares e a densidade.
e) Ao tubo 8, adicione 2 mL de detergente. Agite e observe. Anote a miscibilidade. Interprete os
resultados.
f) Numere um tubo de ensaio (9) e adicione 2 mL de água. Em seguida, adicione 2 mL de
clorofórmio. Agite e observe. Anote a miscibilidade das substâncias e discuta as interações
intermoleculares e a densidade.
g) Ao tubo 9, adicione um pequeno pedaço (“bolinha”) de iodo sólido. Agite e observe. Anote a
solubilidade do iodo e interprete os resultados.
h) Numere um tubo de ensaio (10) e adicione 2 mL de água. Em seguida, adicione 3 mL de
acetona. Agite e observe. Anote a miscibilidade das substâncias.
i) Ao tubo 10 adicione uma espátula de cloreto de sódio. Agite e observe. Anote a solubilidade do
NaCl, a miscibilidade das substâncias e interprete os resultados.
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O OH
H H ETANOL
ÁGUA (Álcool etílico) BENZENO HEXANO
(d = 1,0 g/mL) (d = 0,79 g/mL) (d = 0,88 g/mL) (d = 0,65 g/mL)
1 OH
9
O
O
OH 10
BUTANOL OH 18
(Álcool butílico) ÁCIDO ACÉTICO ÁCIDO OLEICO
(d = 0,81 g/mL) (d = 1,0 g/mL) (d = 0,90 g/mL)
12 - +
SO3 Na
1
DETERGENTE
(Dodecil benzeno sulfonato de sódio - “DBS”)
H
O
Cl Cl
Cl I I
CLOROFÓRMIO IODO ACETONA
(d = 1,49 g/mL) (sólido) (d = 0,78 g/mL)
Obs. 1: O sulfato de cobre (tubos 1 e 2) e o cloreto de sódio (tubo 10) são compostos iônicos e,
deste modo, não apresentam fórmulas estruturais e sim fórmulas iônicas ([Cu2+] [SO42-] e
[Na+] [Cl-]).
Obs. 2: A interação que ocorre entre um composto iônico e a água é chamada de interação “íon-
dipolo”. É uma interação forte (mais forte que a ligação de Hidrogênio), mas não é considerada uma
“força intermolecular”, pois envolve composto iônico.
1. INTRODUÇÃO
O processo de extração com solventes é muito utilizado em laboratórios de Química, durante o
isolamento e a purificação de substâncias. A Fitoquímica, por exemplo, fundamenta-se nos
processos de extração, uma vez que tem por objetivo o isolamento, a purificação e a identificação
de substâncias em plantas. Em síntese orgânica, também se utiliza a extração para o isolamento e
a purificação do produto desejado de uma reação efetuada. Impurezas indesejáveis de misturas
podem ser removidas por extração, sendo o processo geralmente denominado lavagem.
Em sua forma mais simples, a extração baseia-se no princípio da distribuição de um soluto entre
dois solventes imiscíveis, podendo ser utilizado procedimento a quente ou a frio, além de poder ser
realizada de diferentes formas: extração simples e extração múltipla.
No caso da extração múltipla, são realizadas várias extrações sucessivas com porções menores
de solvente. A extração múltipla é mais eficiente que a simples. Por exemplo, é melhor realizar três
extrações de 30 mL, cada uma com um solvente (volume total de 90 mL) em vez de uma única
extração com volume de 90 mL.
Nesta prática será realizada a extração da clorofila (Figura 1), pigmento verde encontrado nas folhas
das plantas, essencial para a realização da fotossíntese, que tem sido indicada, na forma de suco,
para fins terapêuticos, porém os estudos realizados até o momento não foram conclusivos.
.
CH CH2 CH3
H3C CH2CH3
N N
Mg
N N
H3C CH3
O
C CH2CH2
H
C20H39O O
C
O OCH3
Clorofila
2. EXPERIMENTAL
2.1 MATERIAL
Provetas (10 e 100 mL) Álcool etílico 96 ºGL
Gral e pistilo Éter de petróleo
Funil de separação (125 mL) Água desionizada
Funil de vidro Balança
Erlenmeyer Material vegetal
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2.2 PROCEDIMENTO
Pese 1 g do material vegetal (folhas). Em seguida, macere o material utilizando o gral e o pistilo.
Após o material estar bem macerado, adicione ao gral, em capela de exaustão, 20 mL de éter de
petróleo. Misture e transfira para o funil de separação. Em seguida, na bancada, repita o mesmo
procedimento utilizando o álcool etílico (adição de 20 mL ao material vegetal). Agite quatro vezes
(cuidado!). Coloque no suporte e observe a(s) fase(s) no funil de separação.
1. INTRODUÇÃO
Existem, hoje, mais de 30 milhões de compostos orgânicos, sendo, por isto, fundamental separá-
los em grupos/funções orgânicas e/ou subdividi-los em classes. Cada classe contém compostos de
diferentes grupos funcionais, mas que possuem algumas propriedades semelhantes que permitem
tal agrupamento. As propriedades geralmente utilizadas para identificar compostos orgânicos são:
solubilidade, ponto de fusão, reatividade, entre outras.
Neste experimento, será utilizada a diferença na solubilidade dos compostos para separar alguns
compostos orgânicos em grupos, pois, de uma forma bem abrangente, podemos generalizar
resumindo o princípio da solubilidade na regra “semelhante dissolve semelhante”. No entanto,
mais particularmente, um composto orgânico pode ter sua solubilidade explicada pela sua
capacidade de interagir com o solvente (por forças intermoleculares) ou pela sua capacidade de
reagir com o solvente (“solvente reativo”).
Existem certos solventes que solubilizam o composto reagindo com o mesmo. São chamados de
solventes reativos e, ao contrário dos solventes inertes (que não reagirão), reagem com o composto.
Dois exemplos de solventes reativos usados na caracterização de compostos orgânicos são o ácido
sulfúrico concentrado e a solução de hidróxido de sódio a 1%.
Este experimento consiste na realização de diversos testes de solubilidade, iniciando-se com água
desionizada (solvente muito polar). Se a substância problema se mostrar solúvel neste solvente,
testa-se com éter etílico (solvente bem pouco polar). E assim seguem outros testes. Os resultados
dos testes são sempre levados a um grupo de classificação ao qual fornece no final uma classe de
compostos a qual deve pertencer a substância problema.
Para nosso experimento, vamos considerar três grupos funcionais que apresentam o grupo hidroxila
(OH): os ácidos carboxílicos (R-COOH), os fenóis (Ar-OH) e os álcoois (R-OH). Iremos buscar
diferenciações para chegarmos à identificação do grupo funcional das amostras.
Vale salientar que o tamanho da cadeia carbônica influencia na solubilidade em água e no caráter
ácido:
- Quanto maior a cadeia carbônica, menor a solubilidade em água
- Quanto maior a cadeia carbônica, menor a acidez de um ácido carboxílico.
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2. EXPERIMENTAL
2.1 MATERIAL
Tubos de ensaio (16) Água desionizada
Estante para tubos Amostras, A, B, C e D
Pipetas graduadas Bicarbonato de sódio (NaHCO3) (sol. 5%)
Pipetas de Pasteur Cloreto férrico (sol. 1%)
Espátula Hidróxido de sódio (NaOH) (sol. 5%)
Papel de tornassol azul
2.2 PROCEDIMENTO
1. Vocês farão quatro testes com quatro amostras (A, B, C e D). Para isto, separar e numerar 16
tubos de ensaio (quatro tubos para cada uma das amostras).
Observem que os testes serão feitos por amostra. Mas inicialmente, vocês devem colocar as quatro
amostras nos tubos, para depois fazer os testes.
2. Iniciando os testes: Adicionar 1 mL da amostra A nos primeiros quatro tubos de ensaio (1, 2, 3 e
4).
3. Molhar no tubo 1, um pedaço de papel tornassol azul (Teste 1). Observar e anotar o resultado
na tabela abaixo (“tubo 1”).
4. Para o teste 2, vocês devem preparar, previamente, em um béquer, uma mistura contendo 3 mL
solução de hidróxido de sódio (NaOH) e cinco gotas do indicador fenolftaleína.
5. Adicionar, ao tubo 2, três gotas da solução preparada no béquer (NaOH/fenolftaleína) (Teste 2),
agitar e observar.
6. Ao tubo de ensaio 3, adicionar 1 mL de solução de bicarbonato de sódio 5%. Observar e anotar
os resultados na tabela abaixo.
7. Ao tubo 4, adicionar 1 mL de cloreto férrico 1%. Observar a coloração e anotar o resultado.
8. Agora vocês irão repetir os mesmos testes para as amostras B (tubos 5 a 8), C (tubos 9 a 12) e
D (tubos 13 a 16), preenchendo o quadro abaixo.
Resultados observados
Teste 1 Teste 2 Teste 3 Teste 4
AMOSTRA Tornassol Azul Sol. NaOH Sol. NaHCO3 Sol. FeCl3
tubo 1 tubo 2 tubo 3 tubo 4
A
tubo 5 tubo 6 tubo 7 tubo 8
B
tubo 9 tubo 10 tubo 11 tubo 12
C
tubo 13 tubo 14 tubo 15 tubo 16
D
1. INTRODUÇÃO
Os hidrocarbonetos formam uma classe de compostos caracterizada pela presença exclusiva de
carbono e hidrogênio. Subdividem-se em alcanos, cicloalcanos, alquenos, cicloalquenos, alquinos
e hidrocarbonetos aromáticos.
A reatividade dos hidrocarbonetos está associada à presença de ligação (pi), pois esta é mais
reativa que a ligação do tipo (sigma), característica de compostos saturados.
Nesta prática serão feitos testes de reatividade comparativos entre alcanos e alquenos.
2. EXPERIMENTAL
2.1. MATERIAL
Cicloexano Água de bromo Bastão de vidro
Cicloexeno Tubos de ensaio Vidro de relógio
Ácido sulfúrico conc. Suporte p/ tubos de ensaio Pipeta de pasteur
Sol. de KMnO4 (0,5%) Pipetas de 2, 5 e 10 mL Proveta de 10 mL
Sol. de NaOH (5%) Espátula
2.2. PROCEDIMENTO
1ª Parte: ALCANOS/CICLOALCANOS - CICLOEXANO:
a) Reação com permanganato de potássio:
Colocar 1 mL de cicloexano em um tubo de ensaio (tubo 1) e adicionar 2 mL de solução de KMnO4
(0,5%). Agitar levemente por um pouco de tempo. Observar se ocorre alguma reação.
(* Com base nos resultados obtidos e buscando na literatura, formulem as reações químicas que
ocorreram. Consulte a bibliografia recomendada)
a) Por que os alcanos podem ser usados como solventes orgânicos na realização de medidas,
reações e extrações de materiais e os alquenos não?
b) Quais reações poderiam ser usadas para distinguir um alcano de um alqueno. Explicar com um
exemplo.