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MECÂNICA DOS SOLOS

APRESENTAÇÃO DE AULA
Capítulo 07 – Estado de tensões

Prof. Rodrigo de Andrade Machado


Fev. 2018

VII – Estado de Tensões e Critérios de Ruptura


Apostila – Versão 2018/1
Solos II
Pof. Rodrigo Machado
Mecânicade
Estradas Rodagem
dos

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Mecânicade
Estradas dos Solos II
Rodagem
Pof. Rodrigo Machado Capítulo 07 – Estado de tensões
Apostila – Versão 2018/1

CISALHAMENTO DO SOLO
EXEMPLO DE INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA AO

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Rodagem
Pof. Rodrigo Machado Capítulo 07 – Estado de tensões
Apostila – Versão 2018/1

CISALHAMENTO DO SOLO
EXEMPLO DE INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA AO

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CISALHAMENTO DO SOLO
EXEMPLO DE INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA AO

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EXEMPLO DE INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA AO

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EXEMPLO DE INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA AO

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EXEMPLO DE INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA AO

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EXEMPLO DE INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA AO

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EXEMPLO DE INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA AO

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EXEMPLO DE INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA AO
CISALHAMENTO DO SOLO
Capítulo 07 – Estado de tensões
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Solos II
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Ref.: DUARTE, 2006 – Dissertação de mestrado - UFV 11


EXEMPLO DE INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA AO
CISALHAMENTO DO SOLO
Capítulo 07 – Estado de tensões
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Solos II
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Estradas Rodagem
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Ref.: DUARTE, 2006 – Dissertação de mestrado - UFV 12


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Apostila – Versão 2018/1 COEFICIENTE DE EMPUXO EM REPOUSO

Tensões principais:

𝜎′𝑣 = 𝜎𝑧 =

𝜎′ℎ = 𝜎𝑥 = 𝐾0 ∙ 𝜎′𝑣
𝛾∙𝑧−𝑢

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COEFICIENTE DE EMPUXO EM REPOUSO

𝜎′ℎ = 𝜎𝑥 = 𝐾0 ∙ 𝜎′𝑣
Capítulo 07 – Estado de tensões

K0  Coeficiente de empuxo em repouso

Relação entre a tensão horizontal EFETIVA


Apostila – Versão 2018/1

e a tensão vertical EFETIVA.


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COEFICIENTE DE EMPUXO EM REPOUSO

K0  Coeficiente de empuxo em repouso


Capítulo 07 – Estado de tensões

Valores típicos:
 Entre 0,4 e 0,5 para areias e 0,5 e 0,7 para argilas;

 Os valores encontrados podem ser tanto maior quanto maior for o


índice de plasticidade do solo;

 Solos sobre adensados apresentam valores maiores, podendo


ultrapassar uma unidade para RSA > 4.
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COEFICIENTE DE EMPUXO EM REPOUSO

K0  Coeficiente de empuxo em repouso


Capítulo 07 – Estado de tensões

Fórmulas empíricas para solos sedimentares.

Fórmula de Jaki  Solos normalmente adensados:

𝐾0 = 1 − 𝑠𝑒𝑛∅′
Extensão da fórmula de Jaki  Solos sobre adensados:

𝑠𝑒𝑛∅′
𝐾0 = 1 − 𝑠𝑒𝑛∅′ ∙ 𝑅𝑆𝐴
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COEFICIENTE DE EMPUXO EM REPOUSO

K0  Coeficiente de empuxo em repouso


Capítulo 07 – Estado de tensões

O valor do coeficiente de empuxo para solos residuais e que


sofreram transformações pedológicas é de difícil avaliação pois
dependem das tensões internas da rocha ou do processo de
evolução que sofreram.
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TENSÕES EM UM PLANO GENÉRICO

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Apostila – Versão 2018/1 TENSÕES EM UM PLANO GENÉRICO

𝜎1 ∙ 𝐴 ∙ cos 𝛼

𝜎3 ∙ 𝐴 ∙ sen 𝛼

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TENSÕES EM UM PLANO GENÉRICO
As tensões normal e cisalhante do plano genérico reagem com as tensões normais e cisalhante
formadas pelas tensões dos planos principais.

𝜏𝛼 ∙ 𝐴 = 𝜎1 ∙ 𝐴 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝛼 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝛼 − 𝜎3 ∙ 𝐴 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝛼 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝛼


Capítulo 07 – Estado de tensões

𝑠𝑒𝑛2𝛼
Tensão 𝜏𝛼 = 𝜎1 − 𝜎3 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝛼 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑠𝑒𝑛𝛼 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝛼 =
2
Cisalhante:
𝜎1 − 𝜎3
𝜏𝛼 = ∙ 𝑠𝑒𝑛2𝛼
2

𝜎𝛼 ∙ 𝐴 = 𝜎1 ∙ 𝐴 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝛼 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝜎3 ∙ 𝐴 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝛼 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝛼


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1 + 𝑐𝑜𝑠2𝛼 1 − 𝑐𝑜𝑠2𝛼
Solos II

Tensão 𝑐𝑜𝑠 2 𝛼 = 𝑠𝑒𝑛2 𝛼 =


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2 2
Normal:
dos

𝜎1 + 𝜎3 𝜎1 − 𝜎3
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𝜎𝛼 = + ∙ 𝑐𝑜𝑠2𝛼
Estradas

2 2 20
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Apostila – Versão 2018/1 TENSÕES EM UM PLANO GENÉRICO – Círculo de Mohr

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Apostila – Versão 2018/1
TENSÕES EM UM PLANO GENÉRICO – Círculo de Mohr

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Capítulo 07 – Estado de tensões
A RESISTÊNCIA DOS SOLOS

 Conceito de física: Força de atrito e igual a força normal vezes o coeficiente


de atrito.
𝑇 =𝑁∙𝑓
 Formulação para mecânica dos solos: Tensão cisalhante é igual a tensão
normal vezes a tangente do ângulo de atrito.
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𝜏 = 𝜎 ∙ 𝑓 = 𝜎 ∙ tan ∅
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Coesão:
A RESISTÊNCIA DOS SOLOS

SOUSA PINTO – Figura 12.9


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A RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Coesão:
 A resistência ao cisalhamento dos solos é essencialmente devida ao atrito
Capítulo 07 – Estado de tensões

entre as partículas.

 Entretanto a atração química entre as partículas pode provocar uma


resistência que independe da tensão normal, como se uma cola fosse
aplicada entre dois corpos. Essa resistência leva o nome de coesão real.

 A coesão real não deve ser confundida com a coesão aparente no qual
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temos um solo não saturado sofrendo pressão capilar da água.


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Apostila – Versão 2018/1 A RESISTÊNCIA DOS SOLOS

𝜏𝑅𝐸𝑆 = 𝑐 + 𝜎𝑛 ∙ tan ∅
Equação da envoltória de resistência do solo:

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INTERCEPTO DE COESÃO X COESÃO REAL
A coesão real não deve ser confundida com o intercepto de coesão da equação
da resistência ao cisalhamento:
 A coesão real é o valor de resistência para a tensão normal nula ou próxima
Capítulo 07 – Estado de tensões

de zero.
 O intercepto de coesão indica o coeficiente linear de uma equação de
resistência válida para uma faixa de tensões mais elevada.
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Intercepto de coesão
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CRITÉRIOS DE RUPTURA
 O diagrama de Mohr-Coulomb apresenta o estado de tensões em torno de
um ponto da massa de solo.
 A resistência ao cisalhamento do solo (τRES) é determinado com a realização
Capítulo 07 – Estado de tensões

de ensaios com diferentes valores de tensões principais σ3 e σ1 para a


condição de ruptura.
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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Determinação de Laboratório:

1. Ensaio de Cisalhamento direto


Capítulo 07 – Estado de tensões

2. Ensaio Triaxial
3. Ensaio de Compressão Simples

Determinação de Campo:

1. Ensaio de Palheta
2. Prova de Carga
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3. Ensaio Cone
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4. Etc.
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Ensaio de Cisalhamento direto


ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS

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Apostila – Versão 2018/1

Ensaio de Cisalhamento direto


ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS

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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Cisalhamento direto
 O ensaio de cisalhamento direto é executado em uma caixa metálica bipartida
deslizando-se a metade superior do corpo de prova em relação à inferior.
Capítulo 07 – Estado de tensões

 O corpo de prova é inicialmente comprimido pela forca normal “N”, seguindo-se


a aplicação da forca cisalhante “T”.
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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Cisalhamento direto
Capítulo 07 – Estado de tensões
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Área da Superfície Tensão Normal Tensão Cisalhante


𝑇
dos

de ruptura 𝑁
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𝜎= 𝜏=
Estradas

𝐴 =𝑎∙𝑎 𝐴 𝐴
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𝐴
Ensaio de Cisalhamento direto

𝜏=
𝜎𝑛 =
𝑇
𝐴
𝐴
𝑁
ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS

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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Cisalhamento direto
 A força cisalhante impõe um deslocamento horizontal à amostra até a ruptura
do corpo de prova que ocorre ao longo do plano onde temos a divisão da caixa.
Capítulo 07 – Estado de tensões

 Para cada tensão normal aplicada, obtém-se um valor de tensão cisalhante de


ruptura, permitindo o traçado da envoltória de resistência.
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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Cisalhamento direto

 É feito também para cada tensão normal ensaiada a medição da variação de


volume da amostra no processo de ruptura.
Capítulo 07 – Estado de tensões

 O resultado serve para verificar as características do solo, como por exemplo:


argila ou areia; pré-adensado ou normalmente adensado; saturado ou não
saturado.
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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Cisalhamento direto
 Com o resultado do ensaio para cada tensão normal aplicada podemos traçar a
envoltória de resistência do solo e calcular o valor da coesão e do ângulo de
Capítulo 07 – Estado de tensões

atrito.

𝜏𝑅𝐸𝑆 = 𝑐 + 𝜎𝑛 ∙ tan ∅
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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Cisalhamento direto

 O ensaio de cisalhamento direto é sempre drenado, devendo ser executado


lentamente para impedir o estabelecimento de pressões neutras nos poros da
Capítulo 07 – Estado de tensões

amostra.

 A relação entre altura e o diâmetro do corpo de prova deve ser pequena,


possibilitando uma completa drenagem em menores espaços de tempo.

 A condição drenada implica na total dissipação de poro-pressões durante o


processo de cisalhamento/ruptura.

 Em solos argilosos, que têm baixa permeabilidade, é necessário reduzir a


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velocidade de deformação para que o ensaio seja drenado.


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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Cisalhamento direto
 O principal problema a ser apontado neste ensaio é a imposição de uma
superfície de ruptura.
Capítulo 07 – Estado de tensões

 O solo não rompe segundo o plano de maior fraqueza, mas ao longo do


plano horizontal.

 Este problema é mais complexo quando se analisa a restrição de movimentos


imposta às extremidades da amostra no plano de ruptura.

 Esta restrição provoca uma complexa heterogeneidade de tensões e


deslocamentos no corpo de prova e uma consequente inclinação do plano de
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cisalhamento.
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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Cisalhamento direto
 Neste ensaio, as tensões normal e de cisalhamento são conhecidas
diretamente no plano de ruptura.
Capítulo 07 – Estado de tensões

 As principais vantagens do ensaio são a simplicidade de operação, facilidade


de moldagem das amostras, baixo custo e a possibilidade de realização de
ensaios em grandes dimensões.
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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Triaxial

 O Ensaio Triaxial é o mais comum e versátil ensaio para a determinação da


resistência ao cisalhamento do solo.
Capítulo 07 – Estado de tensões

 O equipamento utilizado para realizar o ensaio consiste basicamente de uma


câmara cilíndrica transparente e resistente assentada sobre uma base de
alumínio, no interior da qual e colocado um corpo de prova cilíndrico revestido
por uma membrana de borracha impermeável sob um pedestal, através do qual
há uma ligação com a base da célula.

 Entre o pedestal e a amostra utiliza-se uma pedra porosa para facilitar a


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drenagem.
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 A câmara é preenchida com água, cuja finalidade é transmitir pressão à amostra.


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Ensaio de Triaxial
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SOUSA PINTO – Figura 12.13


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Ensaio de Triaxial
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Ensaio de Triaxial
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Ensaio de Triaxial
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Ensaio de Triaxial
ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS

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Ensaio de Triaxial
ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS

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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Triaxial
 Na realização do Ensaio Triaxial temos dois estágios:

1o: Aplicação da 2o: Aplicação do


Capítulo 07 – Estado de tensões

tensão hidrostática deslocamento vertical

d
c c
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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Triaxial

 Inicialmente, o corpo de prova é submetido a uma tensão confinante


igualmente distribuída em toda a superfície do corpo de prova.
Capítulo 07 – Estado de tensões

 A seguir, aplica-se um incremento de tensão desviadora até a ruptura da


amostra.

 Como não existem tensões de cisalhamento na superfície do corpo de prova,


as tensões axiais e de confinamento, são respectivamente as tensões
principais maior "σ1 " e menor "σ3".
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 O incremento de tensão “σd = σ1 - σ3” é chamado tensão desviadora.


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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Triaxial
 Cada uma das fases do ensaio pode ser
realizada permitindo-se ou não a
Capítulo 07 – Estado de tensões

drenagem do corpo de prova.

 No caso de uma solicitação não drenada


é possível medir-se as pressões neutras
que se desenvolvem no interior da
amostra, através de um equipamento
adequado colocado no canal de
drenagem (transdutor de pressão).
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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Triaxial
 A drenagem é controlada através
de uma válvula que permite a
Capítulo 07 – Estado de tensões

entrada e saída de água,


fechando-a, o ensaio é realizado
em condições não drenadas.
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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Triaxial
 Quando o ensaio é realizado em
condições drenadas, deseja-se medir a
Capítulo 07 – Estado de tensões

variação da poro-pressão do corpo de


prova para conhecer as deformações
volumétricas.

 Isso pode ser feito facilmente em


materiais saturados, bastando observar,
através da bureta graduada, a quantidade
de água que sai ou entra no corpo de
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prova.
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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Triaxial
Ensaio CD - Consolidated Drained (Adensado Drenado):

 Neste ensaio há permanente drenagem do corpo de prova.


Capítulo 07 – Estado de tensões

 Aplica-se a tensão confinante e espera-se o corpo de prova adensar (de 24 a


48 horas).

 A seguir, a tensão axial é aplicada lentamente, permitindo a dissipação do


excesso de pressão neutra (u) gerada pelo carregamento (até uma semana).

 Desta maneira a pressão neutra durante o carregamento permanece nula e


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as tensões totais medidas são às tensões efetivas.


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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Triaxial

Ensaio CD - Consolidated Drained (Adensado Drenado):


Capítulo 07 – Estado de tensões
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Ensaio de Triaxial
Ensaio CD - Consolidated Drained (Adensado Drenado):
Capítulo 07 – Estado de tensões

 Na fase de adensamento, são apresentadas as curvas tensão confinante,


pressão neutra e variação de volume por tempo.

 Na fase de cisalhamento, são apresentadas as curvas tensão desviadora,


pressão neutra e variação volumétrica por deformação axial (εa).

 Sendo "εa" a razão entre a variação de altura final da amostra (hf) e sua
altura inicial (hi).
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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Triaxial
Ensaio CD - Consolidated Drained (Adensado Drenado):

FASE DE ADENSAMENTO
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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Triaxial
Ensaio CD - Consolidated Drained (Adensado Drenado):
FASE DE CISALHAMENTO
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Ensaio de Triaxial
Ensaio CU - Consolidated Undrained (Adensado Não drenado):
Capítulo 07 – Estado de tensões

 Aplica-se a tensão de confinamento permitindo-se a drenagem do corpo de


prova (adensamento), até a completa dissipação do excesso de pressão
neutra gerada pela aplicação da tensão confinante.

 Fecham-se os registros do canal de drenagem e aplica-se a tensão axial


(desviadora) até a ruptura, medindo-se as pressões neutras geradas pelo
carregamento (o teor de umidade permanece constante na fase de
cisalhamento).
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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Triaxial
Ensaio CU - Consolidated Undrained (Adensado Não drenado):

As pressões medidas são as tensões totais (σ), e com a obtenção da pressão


Capítulo 07 – Estado de tensões

neutra (u), determina-se as tensões efetivas pela expressão: σ' = σ – u.


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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Triaxial
Ensaio CU - Consolidated Undrained (Adensado Não drenado):
Capítulo 07 – Estado de tensões

 Neste ensaio aplica-se o carregamento axial até a ruptura do corpo de


prova sem permitir qualquer drenagem.

 O teor de umidade permanece constante e pode-se medir as pressões


neutras (tensões totais e efetivas).
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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Triaxial

Ensaio UU - Unconsolidated Undrained (Não adensado Não drenado):


Capítulo 07 – Estado de tensões
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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Ensaio de Triaxial

 Os ensaios CD, CU e UU têm finalidades específicas.

 Nas areias, cujo comportamento “in situ” é quase sempre drenado, é utilizado
Capítulo 07 – Estado de tensões

o tipo CD.

 Os ensaios não drenados nesse material visam simular casos de solicitação


transiente, como os terremotos.

 Nas argilas são realizados os três tipos, dependendo da situação que se quer
analisar.
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 O ensaio de cisalhamento direto, como deve ser conduzido em condições


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drenadas, deverá ser sempre CD.


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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Compressão Simples

 O Ensaio de Compressão Simples é um caso especial do Ensaio Triaxial, onde


a tensão confinante é nula (σc = σ3 = 0). Este ensaio é utilizado para
Capítulo 07 – Estado de tensões

determinar a resistência não drenada de solos argilosos.

 O valor da tensão que provoca a ruptura do corpo de prova (σ1 - Rup) é


denominado de resistência à compressão simples (RCS).

 Em solos puramente coesivos a coesão é igual a metade da resistência à


tensão que provoca a ruptura.
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ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Compressão Simples

Resistência não drenada a partir do ensaio de compressão simples:


Capítulo 07 – Estado de tensões

𝜎1 − 𝜎3 𝜎1
𝑆𝑢 = =
2 2
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dos

64
ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Compressão Simples

 Terzaghi e Peck (1948), correlacionaram o número de golpes obtido no


ensaio SPT (ensaio de penetração estática) com a resistência à compressão
Capítulo 07 – Estado de tensões

simples de argilas saturadas.


Apostila – Versão 2018/1
Solos II
Pof. Rodrigo Machado
Mecânicade
Estradas Rodagem
dos

65
ENSAIOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DOS SOLOS
Compressão Simples

 Através do ensaio de compressão simples em argilas pode-se definir a sua


Capítulo 07 – Estado de tensões

sensibilidade, isto é, a maior ou menor perda de resistência de uma argila,


que ocorre pelo amolgamento (perda da estrutura).

 A sensibilidade (St) é definida como a relação entre a resistência à


compressão simples no estado indeformado e a resistência à compressão
simples no estado amolgado.
Apostila – Versão 2018/1
Solos II
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Mecânicade
Estradas Rodagem
dos

66
APLICAÇÕES DOS ENSAIOS

 O objetivo dos ensaios para a determinação da resistência dos solos é estudar


o comportamento do solo em condições similares aquelas encontradas no
campo, sendo a escolha do tipo de solicitação, drenada ou não drenada,
Capítulo 07 – Estado de tensões

função do tipo do solo, das condições de drenagem, da determinação da


condição critica.

 A aplicação de solicitações não drenadas em solos pode ser exemplificada


para o caso de uma barragem de terra homogênea. Como a permeabilidade
do solo da barragem deve ser necessariamente muito baixa, para evitar a
percolação da água, ao final da construção não ocorreu quase nenhuma
Apostila – Versão 2018/1

dissipação do excesso de poro-pressão gerado durante a obra, não havendo


Solos II
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Rodagem

variações de volume devido à drenagem em nenhum ponto da massa de solo.


Mecânicade
Estradas dos

67
APLICAÇÕES DOS ENSAIOS

 O cálculo da estabilidade dos taludes deve ser feito utilizando-se os


parâmetros de resistência obtidos em ensaios UU.
Capítulo 07 – Estado de tensões

 Com o funcionamento da barragem, o solo se encontra adensado sob a ação


das pressões atuantes no momento, havendo tempo para a dissipação do
excesso de poro-pressão gerado por este carregamento.

 No caso de um rebaixamento rápido do reservatório, a barragem é solicitada


por um novo conjunto de forças mas, em virtude da baixa permeabilidade do
solo e da rapidez de aplicação das novas forças, reage a elas sem possibilidade
Apostila – Versão 2018/1

de drenagem. Os parâmetros para uma análise de estabilidade devem ser


Solos II
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Rodagem

obtidos em ensaios CU.


Mecânicade
Estradas dos

68
APLICAÇÕES DOS ENSAIOS

 Em obras de edifícios ou na a construção de aterros construído com


velocidade lenta ou quando ocorrer lentes de areia a poro pressão estará
Capítulo 07 – Estado de tensões

sendo dissipada conforme ocorrerem os carregamentos. Neste caso os


parâmetros de resistência deve ser obtidos através do ensaio CD.

 Em caso contrário, para este mesmo tipo de obra devemos obter os


parâmetros de resistência através do ensaio CU ou UU.
Apostila – Versão 2018/1
Solos II
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Mecânicade
Estradas Rodagem
dos

69
Trajetória de Tensões:
 Quando precisamos apresentar o estado de tensões num solo em diversas fases
de carregamento a representação gráfica pode se tornar confusa.
 Para facilitar esta representação foi criado uma sistemática para representar as
Capítulo 07 – Estado de tensões

diversas fases de carregamento pela representação exclusiva dos pontos de


maior ordenada de cada circulo de Mohr.

SOUSA PINTO – ITEM 14.6


𝜎1 − 𝜎3
𝑞=
2
Apostila – Versão 2018/1
Solos II
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Rodagem

𝜎1 + 𝜎3
𝑝=
dos

2
Mecânicade
Estradas

70
Trajetória de Tensões:
 Como feito com o Circulo de Mohr podemos determinar a envoltória de
resistência das trajetórias de tensões para uma série de ensaios.
Capítulo 07 – Estado de tensões

SOUSA PINTO – ITEM 14.6


𝛽
𝑑
𝑝
Apostila – Versão 2018/1
Solos II
Pof. Rodrigo Machado
Mecânicade
Estradas Rodagem
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71
Trajetória de Tensões:
 Podemos, por fim, relacionar a envoltória de resistência das trajetórias de
tensões com a envoltória de resistência obtida pelas tensões normais e
cisalhantes no plano de ruptura.
Capítulo 07 – Estado de tensões

sen ∅ = tan 𝛽 𝑐 tan ∅ 𝑑


= 𝑐=
𝑑 tan 𝛽 cos ∅

SOUSA PINTO – ITEM 14.6


Apostila – Versão 2018/1
Solos II
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Estradas Rodagem
dos

72
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
TÓPICOS COMPLEMENTARES
Capítulo 07 – Estado de tensões

I. SOLOS ARENOSOS
II. SOLOS ARGILOSOS
III. RESISTENCIA NÃO DRENADA DAS ARGILAS
IV. COMPORTAMENTO DE ALGUNS SOLOS TÍPICOS
Apostila – Versão 2018/1
Solos II
Pof. Rodrigo Machado
Mecânicade
Estradas Rodagem
dos

73
RESISTÊNCIA DAS AREIAS INTRODUÇÃO

 Considera-se para estudo de resistência das areias, as areias puras com o teor
de finos muito pequenos, com menos de 12%. Para este caso o comportamento
Capítulo 07 – Estado de tensões

será determinado pelo grão de quartzo que é superior a 0,05mm.

 Pela característica desse solo de ter uma alta permeabilidade, nos casos de
acréscimos de tensões sobre este solo, as pressões neutras se dissipam
rapidamente fazendo com que a resistência do solo seja quase sempre regidas
pelos valores de tensões efetivas.

 Para o estudo da resistência podemos fazer os ensaios de Cisalhamento Direto


ou o Ensaio Triaxial CD. Fazendo uso do Ensaio Triaxial para o solo saturado é
Apostila – Versão 2018/1
Solos II
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Rodagem

possível verificar também com precisão a variação volumétrica.


Mecânicade
Estradas dos

74
RESISTÊNCIA DAS AREIAS AREIAS FOFAS

 Ao se fazer o Ensaio Triaxial CD em uma Areia Fofa podemos observar que a


tensão desviadora que gera a ruptura será tanto maior quanto for a tensão de
Capítulo 07 – Estado de tensões

confinamento, e não veremos a apresentação de um pico de tensão.

 Quanto a variação de volume no processo de ensaio vemos que ocorre uma


redução que depende muito pouco do valor da tensão de confinamento.

 O Envoltória de Resistência formada será uma reta que passa pela origem
mostrando que não temos ai um solo coesivo.
Apostila – Versão 2018/1
Solos II
Pof. Rodrigo Machado
Mecânicade
Estradas Rodagem
dos

75
RESISTÊNCIA DAS AREIAS AREIAS COMPACTAS

 Ao se fazer o Ensaio Triaxial CD em uma Areia Compacta podemos observar que


a tensão desviadora que gera a ruptura será tanto maior quanto for a tensão de
confinamento, neste caso veremos a apresentação de um pico de tensão e uma
Capítulo 07 – Estado de tensões

tensão residual que se aproximará do valor da tensão de ruptura da areia fofa.

 Quanto a variação de volume no processo de ensaio vemos que ocorre uma


redução no início do ensaio e um posterior aumento até o fim do ensaio que
depende muito pouco do valor da tensão de confinamento.

 A Envoltória de Resistência formada será uma reta que passa pela origem
mostrando que não temos ai um solo coesivo. Entretanto, devido ao valor da
Apostila – Versão 2018/1
Solos II

tensão de pico encontramos um ângulo de atrito maior que no caso das areias
Pof. Rodrigo Machado
Rodagem

fofas.
Mecânicade
Estradas dos

76
Mecânicade
Estradas dos Solos II
Rodagem
Pof. Rodrigo Machado Capítulo 07 – Estado de tensões
Apostila – Versão 2018/1

Ensaio Triaxial CD:


AREIA FOFA
RESISTÊNCIA DAS AREIAS

AREIA COMPACTA
AREIAS: FOFAS X COMPACTAS

SOUSA PINTO – Figura 13.1


77
RESISTÊNCIA DAS AREIAS AREIAS: FOFAS X COMPACTAS
Ensaio Triaxial CD:
AREIA FOFA AREIA COMPACTA
Capítulo 07 – Estado de tensões

SOUSA PINTO – Figura 13.1


Apostila – Versão 2018/1
Solos II
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Rodagem

∅𝑓 − Ângulo de atrito da areia fofa


dos

∅𝑐 − Ângulo de atrito da areia compacta


Mecânicade
Estradas

∅𝑟 − Ângulo de atrito residual da areia compacta


78
Mecânicade
Estradas dos Solos II
Rodagem
Pof. Rodrigo Machado Capítulo 07 – Estado de tensões
Apostila – Versão 2018/1

Ensaio Triaxial CD:


AREIA FOFA
RESISTÊNCIA DAS AREIAS

AREIA COMPACTA
AREIAS: FOFAS X COMPACTAS

SOUSA PINTO – Figura 13.1


79
RESISTÊNCIA DAS AREIAS ENTROSAMENTO DOS GRÃOS

 A resistência de pico das areias compactas se


justifica pelo entrosamento entre as partículas.
Capítulo 07 – Estado de tensões

 No caso das areias fofas, o processo de cisalhamento


provoca uma reacomodação que se mostra com a
redução do volume.

SOUSA PINTO – Figura 13.2


 No caso das areias compactas, o processo de
cisalhamento devem vencer o obstáculo gerado pelo
entrosamento, que exige um aumento de volume.
Após isso a resistência cai ao valor da areia no
Apostila – Versão 2018/1
Solos II
Pof. Rodrigo Machado
Rodagem

estado fofo.
Mecânicade
Estradas dos

80
RESISTÊNCIA DAS AREIAS ÍNDICE DE VAZIOS CRÍTICO

 Índice de vazios alto – Areia Fofa;

 Índice de Vazios baixo – Areia Compacta.


Capítulo 07 – Estado de tensões

 Índice de vazios crítico – entre as duas


compacidades

SOUSA PINTO – Figura 13.3


Apostila – Versão 2018/1
Solos II
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Mecânicade
Estradas Rodagem
dos

81
RESISTÊNCIA DAS AREIAS ÍNDICE DE VAZIOS CRÍTICO

 A variação de diferentes valores de


índices de vazios no ensaio de
compressão triaxial mostra que no
Capítulo 07 – Estado de tensões

final do ensaios todos se aproximarão


do índice de vazios crítico.

SOUSA PINTO – Figura 13.4


 Quando uma areia se encontra com
índice de vazios superior ao crítico, no
processo de cisalhamento temos uma
redução do volume provocando um
Apostila – Versão 2018/1

aumento de pressão neutra reduzindo


Solos II
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Rodagem

assim a tensão efetiva. Em tremores


Mecânicadedos

de terra a areia pode se liquefazer.


Estradas

82
RESISTÊNCIA DAS AREIAS ÍNDICE DE VAZIOS CRÍTICO

 Por fim o índice de vazios críticos está ligado ao valor da pressão confinante.
Quanto maior for o confinamento menor será o índice de vazios crítico.
Capítulo 07 – Estado de tensões

 Isto mostra o quanto um solo arenoso pode deformar em casos de


cisalhamento.

SOUSA PINTO – Figura 13.5


Apostila – Versão 2018/1
Solos II
Pof. Rodrigo Machado
Mecânicade
Estradas Rodagem
dos

83
RESISTÊNCIA DAS AREIAS ÂNGULO DE ATRITO E PRESSÃO CONFINANTE

 Observa-se uma redução do


ângulo de atrito da areia
com o aumento da tensão
Capítulo 07 – Estado de tensões

confinante.

 Nas obras de engenharia as

SOUSA PINTO – Figura 13.6


pressões ficam em geral
entre 100 e 400 kPa.
Apostila – Versão 2018/1
Solos II
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Mecânicade
Estradas Rodagem
dos

84
RESISTÊNCIA DAS AREIAS ENVELHECIMENTO DAS AREIAS

 Os solos arenosos após algum tempo de confinamento é submetido


a ações físico-químicas.
Capítulo 07 – Estado de tensões

 Com isso, ocorre um aumento de rigidez, sem aumento de volume.


Apostila – Versão 2018/1
Solos II
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85
RESISTÊNCIA DAS AREIAS ÂNGULOS DE ATRITO TÍPICOS

Valores típicos de ângulos de atrito interno das areias


Compacidade
Capítulo 07 – Estado de tensões

SOLO
Fofo Compacto
Areias bem graduadas
Grãos angulares 37 47

SOUSA PINTO – Tabela 13.1


Grãos arredondados 30 40
Areias mal graduadas
Grãos angulares 35 43
Apostila – Versão 2018/1
Solos II

Grãos arredondados 28 35
Pof. Rodrigo Machado
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Estradas Rodagem
dos

86
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS INTRODUÇÃO

 Os solos argilosos se diferenciam dos arenosos pela sua baixa permeabilidade.


Esta característica gera diferença de resistência entre carregamentos drenados
Capítulo 07 – Estado de tensões

e não drenados.

 As argilas sedimentares tem um alto índice de vazios. Quando temos um índice


de vazios baixo temos um solo pré-adensado. Por isso, enquanto a tensão de
confinamento for menor do que a de pré-adensamento teremos diferentes
valores de resistência para diferentes valores de índice de vazios. Para as
tensões de confinamento maiores que a de pré-adensamento temos a
formação de uma reta virgem de resistência para diferentes valores de índice
Apostila – Versão 2018/1

de vazios.
Solos II
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Mecânicade
Estradas Rodagem
dos

87
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS TERMOS DE TENSÕES EFETIVAS

 A resistência ao cisalhamento dos solos se dá pelo atrito entre as partículas. A


ligação entre as partículas é gerada pela tensão efetiva.
Capítulo 07 – Estado de tensões

 Para analisarmos a resistência do solo argiloso em termos de tensão efetiva


estudaremos primeiro o tipo de Ensaio Triaxial CD, onde todo o acréscimo de
tensão é diretamente transferido para tensão efetiva.
Apostila – Versão 2018/1
Solos II
Pof. Rodrigo Machado
Mecânicade
Estradas Rodagem
dos

88
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS TERMOS DE TENSÕES EFETIVAS

Para realizarmos as análises vamos


considerar um solo com uma tensão
Capítulo 07 – Estado de tensões

efetiva de pré-adensamento igual a 3.

SOUSA PINTO – Figura 14.2(a)


Apostila – Versão 2018/1
Solos II
Pof. Rodrigo Machado
Mecânicade
Estradas Rodagem
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89
Mecânicade
Estradas dos Solos II
Rodagem
Pof. Rodrigo Machado Capítulo 07 – Estado de tensões
Apostila – Versão 2018/1
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS

tensões de confinamento maior que 3:


Argila normalmente adensada para as
TERMOS DE TENSÕES EFETIVAS

SOUSA PINTO – Figura 14.2


90
Mecânicade
Estradas dos Solos II
Rodagem
Pof. Rodrigo Machado Capítulo 07 – Estado de tensões
Apostila – Versão 2018/1
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS

tensões de confinamento maior que 3:


Argila normalmente adensada para as
TERMOS DE TENSÕES EFETIVAS

SOUSA PINTO – Figura 14.2


91
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS TERMOS DE TENSÕES EFETIVAS

Argila normalmente adensada para as


tensões de confinamento maior que 3:
Tensão desviadora proporcional a
Capítulo 07 – Estado de tensões

tensão de confinamento.

SOUSA PINTO – Figura 14.2


Apostila – Versão 2018/1
Solos II
Pof. Rodrigo Machado
Mecânicade
Estradas Rodagem
dos

92
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS TERMOS DE TENSÕES EFETIVAS

Argila normalmente adensada


O prolongamento da reta de ruptura passa pela origem.
Capítulo 07 – Estado de tensões

𝜎3 ′ = 8

SOUSA PINTO – Figura 14.2 (h)


𝜎3 ′ = 4
Apostila – Versão 2018/1
Solos II
Pof. Rodrigo Machado
Mecânicade
Estradas Rodagem
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93
Mecânicade
Estradas dos Solos II
Rodagem
Pof. Rodrigo Machado Capítulo 07 – Estado de tensões
Apostila – Versão 2018/1
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS

de confinamento menor que 3.


Argila pré-adensada para tensão
TERMOS DE TENSÕES EFETIVAS

SOUSA PINTO – Figura 14.2


94
Mecânicade
Estradas dos Solos II
Rodagem
Pof. Rodrigo Machado Capítulo 07 – Estado de tensões
Apostila – Versão 2018/1
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS

de confinamento menor que 3.


Argila pré-adensada para tensão
TERMOS DE TENSÕES EFETIVAS

SOUSA PINTO – Figura 14.2


95
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS TERMOS DE TENSÕES EFETIVAS

Argila pré-adensada para tensão


de confinamento menor que 3.
Capítulo 07 – Estado de tensões

Tensão desviadora não é proporcional


a tensão de confinamento.

SOUSA PINTO – Figura 14.2


Apostila – Versão 2018/1
Solos II
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Estradas Rodagem
dos

96
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS TERMOS DE TENSÕES EFETIVAS
Argila pré-adensada
Não temos uma reta e a curva não passa na no eixo.
Forma-se um intercepto de coesão.
Capítulo 07 – Estado de tensões

SOUSA PINTO – Figura 14.2 (h)


𝜎3 ′ = 2
𝜎3 ′ = 0,5
Apostila – Versão 2018/1
Solos II
Pof. Rodrigo Machado
Mecânicade
Estradas Rodagem
dos

97
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS TERMOS DE TENSÕES EFETIVAS

 O ângulo de atrito efetivo do solo argiloso será tanto menor, quanto mais
argiloso for o solo.
Capítulo 07 – Estado de tensões

 O Índice de Plasticidade do solo fino mostra o teor do solo argiloso.

Classificação geotécnica dos Solos: Valores típicos de


resistência de argilas:

SOUSA PINTO – Tabela 14.1


IP – Índice de Ângulo de atrito
Plasticidade interno efetivo
10 30 a 38
20 26 a 34
Apostila – Versão 2018/1
Solos II
Pof. Rodrigo Machado
Rodagem

40 20 a 29
Mecânicadedos

60 18 a 25
Estradas

98
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS TERMOS DE TENSÕES EFETIVAS

 Em solos com tensão de confinamento menor que a de pré-adensamento


observa-se uma redução no valor do ângulo de atrito e um aumento no valor do
intercepto de coesão.
Capítulo 07 – Estado de tensões

 Valores usuais de intercepto de coesão ficam em torno de 5 a 50 kPa.

SOUSA PINTO – Figura 14.3


Apostila – Versão 2018/1
Solos II
Pof. Rodrigo Machado
Mecânicade
Estradas Rodagem
dos

99
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS TERMOS DE TENSÕES EFETIVAS

 O intercepto de coesão não tem significado físico, é apenas o coeficiente angular


da reta gerada pelo gráfico.
Capítulo 07 – Estado de tensões

SOUSA PINTO – Figura 14.3


Apostila – Versão 2018/1
Solos II
Pof. Rodrigo Machado
Mecânicade
Estradas Rodagem
dos

100
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS AREIAS X ARGILAS

Argila normalmente adensada ↔ Areia fofa


 Comportamento apresenta lento acréscimo de tensão axial com a
Capítulo 07 – Estado de tensões

deformação e diminuição do volume durante o carregamento.

Argila sobreadensada RSA ≥ 4 ↔ Areia compacta


 Comportamento apresenta acréscimo mais rápido da tensão axial,
resistência de pico para pequenas deformações específicas, queda de
resistência após atingir o valor máximo e aumento do volume durante o
Apostila – Versão 2018/1

processo de cisalhamento.
Solos II
Pof. Rodrigo Machado
Mecânicade
Estradas Rodagem
dos

101
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS AREIAS X ARGILAS

 Da mesma forma que temos um índice de vazios crítico, podemos identificar


uma razão de sobre-adensamento crítica para as argilas.
 Neste caso teríamos variação de volume nula no cisalhamento.
Capítulo 07 – Estado de tensões

 O que diferencia o comportamento entre as areias e as argilas é a variação


volumétrica no processo de confinamento e o valor da coesão e as condições de
drenagem.
o Redução de volumes no processo de confinamento quando esta tensão é
maior que a de sobre-adensamento.
o Envoltória de resistência não passando pela origem para os solos sobre-
Apostila – Versão 2018/1
Solos II

adensados.
Pof. Rodrigo Machado
Rodagem

o Solos argilosos tem baixa permeabilidade podendo não ter o aumento de


Mecânicade
Estradas dos

tensão efetivo no processo de aumento das tensões aplicadas no ensaio.


102
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS TERMOS DE TENSÕES TOTAIS

 No estudo do solo as tensões totais sempre são conhecidas e para calcular os


valores das tensões efetivas do solo é necessário a obtenção dos valores das
pressões neutras.
Capítulo 07 – Estado de tensões

 Como a estimativa de pressões neutras pode ser muito difícil, realizam-se com
frequência, análises de estabilidade em termos das tensões totais atuantes.
 Para isso é feito a realização dos ensaios não drenados.
 Admite-se neste caso que as pressões neutras que surgem no ensaio são
semelhantes as que surgiriam em um carregamento real de campo. E sendo
assim, a analise de tensões totais ficaria semelhante a de tensões efetivas.
Apostila – Versão 2018/1
Solos II
Pof. Rodrigo Machado
Mecânicade
Estradas Rodagem
dos

103
Mecânicade
Estradas dos Solos II
Rodagem
Pof. Rodrigo Machado Capítulo 07 – Estado de tensões
Apostila – Versão 2018/1
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS
TERMOS DE TENSÕES TOTAIS

SOUSA PINTO – Figura 14.5


104
Mecânicade
Estradas dos Solos II
Rodagem
Pof. Rodrigo Machado Capítulo 07 – Estado de tensões
Apostila – Versão 2018/1
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS
TERMOS DE TENSÕES TOTAIS

SOUSA PINTO – Figura 14.5


105
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS TERMOS DE TENSÕES TOTAIS

 Com o ensaio CU sendo realizado com medidas de pressão neutra pode ser feito
as envoltórias de resistência em função de tensão total ou efetiva.
 A envoltória em função de tensão efetiva se assemelhará a obtida no ensaio CD.
Capítulo 07 – Estado de tensões

SOUSA PINTO – Figura 14.5


Apostila – Versão 2018/1
Solos II
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Mecânicade
Estradas Rodagem
dos

106
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS TERMOS DE TENSÕES TOTAIS

 Comparação dos ensaios CD e CU para


solos com a mesma tensão confinante para
solo normalmente adensado.
Capítulo 07 – Estado de tensões

o Maior resistência no CD
o Sem variação volumétrica no CU

SOUSA PINTO – Figura 14.6


o Aumento de pressão neutra no CU
Apostila – Versão 2018/1
Solos II
Pof. Rodrigo Machado
Mecânicade
Estradas Rodagem
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107
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS TERMOS DE TENSÕES TOTAIS

 Comparação dos ensaios CD e CU para


solos com a mesma tensão confinante para
solo com razão de sobre-adensamento alta.
Capítulo 07 – Estado de tensões

o Resistências semelhantes
o Sem variação volumétrica no CU

SOUSA PINTO – Figura 14.6


o Variação de pressão neutra no CU
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Solos II
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Estradas Rodagem
dos

108
Mecânicade
Estradas dos Solos II
Rodagem
Pof. Rodrigo Machado Capítulo 07 – Estado de tensões
Apostila – Versão 2018/1

115
Letra b.3: Para solos normalmente adensados a variação volumétrica
é igual no processo de cisalhamento.
Capítulo 07 – Estado de tensões

𝐻 𝜌∙𝐴 ∆𝑒
𝜌= ∙ ∆𝑒 𝜀𝑉 = =
1+𝑒 𝐻∙𝐴 1+𝑒
Apostila – Versão 2018/1
Solos II
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Rodagem

𝜀𝑉 = 9%
𝑒2 = 𝜀𝑉 ∙ 1 + 𝑒1 − 𝑒1
Mecânicadedos

𝑒 = 1,7
Estradas

116
Mecânicade
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Pof. Rodrigo Machado Capítulo 07 – Estado de tensões
Apostila – Versão 2018/1

117
Mecânicade
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Rodagem
Pof. Rodrigo Machado Capítulo 07 – Estado de tensões
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118
Mecânicade
Estradas dos Solos II
Rodagem
Pof. Rodrigo Machado Capítulo 07 – Estado de tensões
Apostila – Versão 2018/1

119

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