Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
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TRANSFORMANDO MENINOS
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EM HOMENS
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
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(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
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Soares, Raphael
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m Tranformando meninos em homens : mesmo depois de
adulto / Raphael Soares. -- São José, SC : EAGLE,
2022.
ISBN 978-65-84650-12-1
22-116278 CDD-248.8 42
instagram.com/eagleeditora
comercial@eagleeditora.com
www.eagleeditora.com
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DEDICATÓRIA
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AGRADECIMENTO
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A Deus,
Deus, por me conceder a oportunidade de ser um
instrumento para restaurar famílias, de clarificar o verda-
deiro papel do homem na sociedade.
À minha amada esposa, Aline Soares, pois ela foi
a maior incentivadora para eu escrever este livro. Ela me
impulsionou, incentivou, cobrou e ajudou a trazer à exis-
Luiz Felipe
Felipe da Silva Soares, pois foi através
atra vés deles e da expe-
riência vivida nesta família, que me despertou a construir
a minha própria família, com sólidos princípios e valores
balizados em Deus.
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PREFÁCIO
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SUMÁRIO
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Introdução ......................................................................................... 09
01 - Ah... se fosse comigo… ............................................................. 14
05 - A coragem
coragem para ser homem ..........
.....................
.....................
....................
...................
......... 87
06 - Onde não há coragem, a frouxidão reina .............
...........................
.............. 103
07 - Ele confunde os sábios .......................................................... 128
ANEXO I ...............................................................................................176
ANEXO II ............................................................................................. 177
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INTRODUÇÃO
INTRODUCAO I
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Se analisarmos
perspectiva o queos éhomens
de Hollywood, ser homem comserbase
deveriam na
seme-
lhantes ao personagem James Bond, que preferia as mulhe-
res casadas, ou até mesmo com Homer Simpson, aquele
“fanfarrão” que está sentado se embebedando enquanto
sua mulher faz tudo, além de ter seus filhos completamen-
te perdidos, revoltados e carentes de atenção.
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INTRODUÇÃO
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Esta é uma pergunta que fiz a mim mesmo há mui-
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tos anos, quando resolvi mergulhar na identidade do ho-
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mem, para que eu pudesse entender o que de fato é o ho-
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que se porte de modo mais corajoso e brioso1. A reflexão é
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muito mais profunda do que você imagina.
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Considerando este contexto, ser rato faz alusão àque-
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Talvez
Medo devocê esteja seus
assumir se perguntando,
fracassos. medo de quê?
Medo de assumir seu life style.
Medo de assumir sua imaturidade em algumas áreas.
Medo de lutar contra o seu próprio orgulho e pedir
ajuda.
Medo de decepcionar os outros e não fazer o que
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muito mais do que encarar o medo.
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Acredite, nada neste mundo acontece por acaso. Se
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você está lendo este livro, é porque, com certeza, há um
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CAPÍTULO 1
AH... SE FOSSE
COMIGO...
capítulo 01
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AH... SE FOSSE COMIGO…
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Certa
cebi que ele vez, eu com
estava estavao atendendo um homem
semblante muito triste, eapre-
per-
sentava uma baixa autoestima. Começou a sua narrativa
muito entristecido, parecendo justificar alguma coisa, não
sendo objetivo no que queria dizer.
dizer. O relato deste homem
é na verdade uma história que se repete em muitos lares.
O casamento estava passando por uma crise. Por algum
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esposas. É bem provável que ele desejasse ouvir de mim o
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seguinte:
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- Vamos
Vamos orar
orar. Deus sabe de todas as coisas.
c oisas. O inimi-
inimi-
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go está furioso.
Este é o posicionamento de muitos líderes num mo-
mento como este. A mulher é agredida, e o agressor recebe
o afago do seu mentor, em vez de ser confrontado. Para
surpresa dele, minha resposta foi muito diferente do que as
pessoas estão acostumadas a dizer, pois exclamei o seguin-
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do, isto é, literalmente chocado.
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Pare e pense:
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O que você teria feito no meu lugar?
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____________________________________________
______________________________
_______________ _____________________________
______________
Muitos homens gostam de falar que perderam a cabeça,
que a carne é fraca, situações deste tipo, acreditando que
as pessoas produzirão algum tipo de sentimento positivo
em relação a eeles.
sensibilizam O pior éa que
amenizam muitos
situação, líderes realmente se
dizendo:
- É… eu te entendo.
- É assim mesmo. Tem que vigiar mais.
- A gente perde a cabeça e faz o que não quer…
Eu agi diferente, colocando-me no lugar do pai da
mulher agredida.
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na qual ele está “descendo a mão” tem pai, mãe, uma
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família, que muito provavelmente confiou a ele os cuida-
cuida -
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dos que ele deveria dar como homem para sua mulher, e
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não as agressões.
O que a Bíblia diz sobre isso?
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O objetivo foi alcançado, pois o choque de lucidez
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produziu nele a consciência de que ele estava completa-
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mente errado, e que na verdade ele deveria proteger sua
o
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fazer
sobreoeste
que assunto
fosse necessário
na minha pararede
protegê-las. Eu comentei
social. Acesse o QR
CODE e veja.
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Oprecisa
homemtomar
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um choque de
realidade para
entender
sobre sua
identidade
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É bem provável que muitos levantem as mãos e res-
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pondam, porém, muito mais desafiador é responder à per-
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gunta:
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nessas
saber equestões
aprenderque resolvi
o que é sermergulhar
homem denesta temática para
verdade.
Você está disposto a embarcar nesta viagem comigo?
Você é homem de verdade?
Tarefa:
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____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
_______________________________
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CAPÍTULO 2
capítulo 02
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MAS POR QUE EU?
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Quando
idade, os eu era
meus rins pequeno
pararam e tinha apenas
de funcionar.
funcionar oito anos de
. Fui internado às
pressas num hospital para realizar um tratamento. Naquela
ocasião, os médicos determinaram que eu poderia ingerir
apenas um copinho de 300 ml de água. Recordo-me como
se fosse hoje de que não poderia comer sal em hipótese
alguma. Fiquei por um período naquele hospital e fazia
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do médico especialista, minha mãe ficou desesperada e co-
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meçou a rezar muito. Ela pôs a fé em ação e realmente o
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milagre aconteceu. Antes de realizar o procedimento no
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MAS POR QUE EU?
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dro no pescoço. Em função do acidente, ganhei muitos
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apelidos, como por exemplo, cara de retalho, frankenstein,
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dentre outros. Meus olhos caíram, minhas pálpebras tam-
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No meu momento de intimidade com Deus, per-
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guntei a Ele:
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- Por
Por que eu não morri?
morri ? Por
Por que preservaste
preser vaste a minha
minh a
o
m
vida?
Ele me respondeu:
- Tentaram te levar, mas, Eu não deixei. Eu tenho
um propósito na sua vida.
Essa resposta foi suficiente para mim.
A AUTOIMAGEM
Passei boa parte da minha jornada tentando ser uma
pessoa provável, aceita e validada, o grande problema é que
quem tenta, não consegue. Durante muito tempo, tive di-
ficuldade em seguir uma vida normal, visto que vivi mui-
tas rejeições em relação à minha imagem e também pelo
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uma visão deturpada minha, mas eu me sentia muito des-
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confortável com isso. Eu não entendia o porquê de muitas
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coisas. Durante um período da minha vida, sofri com in-
ternações. Geralmente elas ocorriam no fim do período
letivo. Naquela época, eu estudava num colégio bem rí-
gido. Foi lá que sofri minha primeira grande decepção na
vida: fui reprovado na quarta série. O pior é que a escola
não fazia a renovação de matrículas de crianças reprovadas,
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continuei obtendo resultados deste tipo de forma recor-
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rente. A grande pergunta que não quer calar é a seguinte:
o
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.c
o
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como
públicoeumasculino,
me tornaria alguém
militar habilitado
sobre temas tãopara falar para
profundos parao
homens?
Nada me credenciava. Fui rejeitado várias vezes, so-
fri traições, levei golpe de mulheres que se envolveram co-
migo. Golpe no sentido real da palavra, crime financeiro,
crime social, crime contra minha primeira filha.
Tudo
vez mais isso contribuía
isso contribuía
improvável. Como para
podeque um eu
ehomem
u me tornasse cada
improvável,
cheio de problemas para resolver
resolver,, com histórico negativo
negativo em
diversas áreas, traumatizado com a vida, recebe um convite
para ser a provável referência num modelo de homem?
A resposta é simples: Deus elege os loucos deste
mundo!
Ele escolhe os que não são para os que são.
Ele escolhe aqueles
aqueles que nunca foram
foram para que sejam.
Ele escolhe aqueles que foram rejeitados pelo mun-
do para serem aceitos por Ele.
Fiz uma postagem acerca deste assunto na minha
rede social. Acesse o QR CODE e veja.
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santas que me faziam sentir-me um horror. Algumas pes-
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soas decidiram viver uma vida separada para Deus, inclusi-
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ve casar era
detalhe virgem. Quanto
a soberba a isso,nas
incutida nãopessoas.
há problema, o grande
O fato de alguém decidir viver uma vida devota e
separada para Deus não faz dela uma pessoa melhor do
que ninguém. Mas, infelizmente, muita gente não pensa
assim e também não age assim.
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MAS POR QUE EU?
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Curiosamente, em uma célula que começou na casa dele e
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que, posteriormente, tornou-se uma igreja.
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Apesar de tud
Apesar tudoo isso,
isso, eu senti
sentiaa que
que algo esta
estava
va acon
aconte-
te-
cendo de errado, pois me relacionei com uma pessoa preco-
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mos afrontados e confrontados através da leitura de um
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livro, mas não temos a opção de revidar a ofensa. Através
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da leitura de um livro, temos vários insights. Isso é tremen-
do. Enquanto procurava informações e assuntos pertinen-
tes à temática de ser homem segundo a vontade de Deus,
identifiquei algo estarrecedor: não temos literatura que fale
sobre este assunto. Encontrei alguns livros que discorrem
sobre o que significa ser pai, isto é, sobre a paternidade.
Encontrei livros que discorriam sobre o desafio de ser mu-
lher, ser mãe, mas, sobre ser homem, não encontrei. Não
havia nada publicado sobre ser homem.
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MAS POR QUE EU?
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a ser homem de verdade. Este aprendizado precisa acon-
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tecer antes do casamento, pois é sabido que o casamento
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não
homemtemde
o poder
Deus. de
Às transformar o marido
vezes é melhor ema um
derrubar grande
construção
e começar de novo. Reconstruir dá mais trabalho do que
construir. Em alguns casos, as desconstruções e constru-
ções serão necessárias.
A partir daquele momento, comecei uma verdadei-
ra saga em busca de mais conhecimento sobre o assunto.
a ssunto.
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amem suas mulheres, assim como Cristo amou a
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igreja e entregou-se a si mesmo por ela.
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Efésios 5.22-25
.c
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Às vezes é melhor
melhor derrubar a construção
e começar de nov
novo.
o. Reconstruir dá mais
trabalho do que construir
construir.. Em alguns casos,
as desconstruções e construções serão
necessárias
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MAS POR QUE EU?
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.c
Antes de ser um
o
m
bom marido e
um bom pai, o
homem precisa
aprender
homem de a ser
verdade 35
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Querem sujeitar as mulheres, mas não se transfor-
ro
te
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maram em homens suficientes para isso.
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.c
o
m
Estava
sobre este muitoOclaro
assunto. para mim
arcabouço que faltava
teológico conteúdo
disponível so-
bre este tema não era suficiente para atender às demandas
pertinentes a esta área da vida. Foi então que comecei a
perceber que, sutilmente, algo estava me chamando para
este propósito.
DE IMPROVÁVEL A PROVÁVEL
Aconteceu que eu, o improvável
improvável,, comecei a avan-
çar, mesmo sendo cada vez mais improvável. Eu estava em
um lugar onde a minha figura era totalmente atípica. O
meu molde, o meu formato era outro. Não que me sen-
tisse destacado, não era uma questão de me sentir, eu era
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MAS POR QUE EU?
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temente, pude perceber que alguns professores não gos-
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tavam muito de mim e da maneira com que conduzia o
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o
m
rompimento
parecia ser a de alguns
última paradigmas.
chance daquelesOque
seminário teológico
não deram cer-
to em lugar nenhum. Muitas pessoas tinham o seminário
como uma espécie de refúgio, depois de não terem êxito
em outras áreas profissionais, sendo assim, apenas o que
lhes restara era pastorear uma igreja. Quanto a mim, não
me importava com a condição dos outros, essa não era a
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Por algumas vezes, tive a experiência de estar em
ro
te
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o
ambientes em que eram pontuadas questões em que mi-
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zz
.c
o
m
nhas
comorespostas davamfrequentes
por exemplo, clareza absoluta
debatesa assuntos relativos,
sobre o papel do
homem. Essas respostas, alicerçadas na verdade bíblica, vi-
nham como feixe de luz cortando o escuro. NãoNão se tratava
de “decoreba”, não eram frases feitas para resolver valores
que não estavam dentro de mim. Há pessoas que falam
sobre assuntos, mas não praticam tais assuntos. Aqueles
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MAS POR QUE EU?
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voltar. Meu interior clamava por mudança, eu precisava
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fazer uma atualização nos meus drivers mentais, e eu sabia
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m
que eles tinham
no secreto entre de vir edoeu.céu. Resolvi manter esse assunto
Deus
Dentro de mim, existia o entendimento de que pe-
cado não é o ato em si, pecado é defraudar alguém, é des-
pertar o amor antes da hora. Fiz um pacto com os meus
olhos, resolvi não olhar para nenhuma mulher que não
fosse a minha. A todo instante, minha natureza carnal mi-
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programação para dar errado, críticas dentro da igreja. Foi
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então que entendi que se minhas lágrimas foram derramas
derr amas
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para
Todaajudar
vez queosalguém
outros,vinha
minhas
comlágrimas
uma dorvaleram
forte, euapensa-
pena.
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MAS POR QUE EU?
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Ter intimidade com Deus é mais prazeroso
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mesmo não me via. Eu continuava me vendo o pior de
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todos, continuava me vendo como o ruim da história, con-
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tinuava
que não me vendo
sercomo o cara deformado, de retalhos,
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MAS POR QUE EU?
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Em dado momento dessa caminhada, pessoas co-
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meçaram a frequentar a célula que eu liderava, porque eu
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chamaram para liderar o ministério de homens de uma das
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igrejas mais influentes do Brasil. Naquela
Naquela época, só da igre-
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ja localnível
davamundo,
para somar maiseudeeradezlíder
mildos
mil homens.
líderes.Era
Euuma
.c
o
m
igreja na qual me
deparei com homens de culturas diferentes, de condições
financeiras e sociais totalmente aleatórias. O evangelho é
para todos. Do sofisticado ao iletrado, do bilionário ao
morador de comunidade.
Durante muitos meses, alguns pastores me diziam:
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MAS POR QUE EU?
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Incrível aventur
aventuraa foi lidera
liderarr os homens. Toda
Toda vez
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que os encontrava, vinha uma memória da minha história
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de
umavida, vinha algodoque
céu,Deus tinha me ensinado, avinha
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peto pela vida, seu vigor, sua força e seu posicionamento.
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Afinal de contas, o que era ser homem? No No mundo se fala
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de
falaum
duraextremo:
e valente.um
O cara forte,
nãobravo, rígido,. troncudo,
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MAS POR QUE EU?
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Nem que para isso ele precise engolir seus princípios, suas
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vontades e seus valores. No meio dessa promiscuidade,
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onde está a espiritualidade
O homem pode terdoohomem?
seu vigor físico usado de
forma apropriada. Ele deve posicionar-se com retidão.
No casamento, por exemplo, nem tudo é acordo, como
é ensinado nos cursos da igreja. Isso é uma mentira que
causa dor, divórcio e castração dos homens.
home ns. Na verdade,
tudo tem acordo, agora quando não há acordo e existe
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Se até Jesus
chorou, por
que o homem
não deveria
chorar?
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MAS POR QUE EU?
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mudança, o upgrade em sua vida profissional e, por conse-
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o
quência, também geográfica. Meses depois, foi demitido.
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o
m Todas
segura as alegações
saindo da mesma
da cidade, mulher,
por ficar pertoque
dosnão se sentia
parentes, da
escola da criança e tudo aquilo que ela poderia argumentar
para poder sair da sua zona de conforto, foi por terra. No
final das contas, o homem é quem paga as consequências,
porque a decisão é dele.
A sociedade grita para que o homem se envolva se-
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tem a sua pureza a ser explorada. Os dois têm que cami-
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nhar juntos.
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MAS POR QUE EU?
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Foi assim que se iniciou o ministério dos homens.
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Tarefa:
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CAPÍTULO 3
SUPORTANDO AS PRESSÕES
DA VIDA
SUPORTANDO I
AS PRESSOES
DA VIDA
capítulo 03
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J
Em certaUMocasião,
EMPURRÃOZINHO DE DEUS
estava vivendo uma vida que não
era um modelo de Deus para mim. Encontrava-me numa
zona de conforto de uma empresa, em que tinha um sócio,
tinha um andar inteiro e mais de sessenta colaboradores.
Era um negócio bem promissor e meu sócio era uma pes-
soa bem resolvida financeiramente, mas quando Deus te
chama, não tem o que impeça, nem você mesmo é capaz
de impedir o Seu desígnio, a soberania de Deus tem que
prevalecer.
Recordo-me de uma vez que saí do culto e fui para
casa. Tinha um relacionamento muito ruim, marcado
por traições e vergonha da outra parte. Lembro-me que
morava numa super casa e estava fazendo um churrasco
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para mim mesmo. Estava sentado perto da churrasqueira
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o
olhando à minha volta e pensava que aquela
a quela era uma super
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o
m mansão, olha onde eu estou, onde eu cheguei, aí eu olhei
e parecia cena de novela das oito, eu tinha dois cachorri-
nhos, um deles era um Golden Retriever,
Retriever, ele correndo em
volta da minha piscina magnífica e da minha bela mansão.
Eu observava minha sala, para a profundidade dela e per-
cebi o quanto parecia novela das oito mesmo, parecia que
eu estava num filme. Aí eu fiz uma oração, acho que não
devia fazer essa oração, mas brincadeiras à parte, fiz uma
oração. Eu falei:
- Deus, as coisas estão indo tão bem, só que parece
que eu estou numa mentira e eu sei quem é o pai da men-
tira, parece que eu vivo de mentira, isso aqui não parece
de verdade.
Porque mesmo visualmente tendo tanta coisa, eu
vivia enrolado, eu vivia às vezes me enrolando financeira-
mente, me enrolando em sobrecarga de grana, de trabalho,
de problemas...
Então, eu olhei e falei:
- Deus, isso não é de verdade, tem alguma coisa de
errado. Senhor,
Senhor, eu sei quem é o pai da mentira e se isso que
eu estou vivendo é uma mentira, me tira daqui.
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aliás, vários cheques, e não entendi porque o gerente
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estava segurando uma conta que eu não movimentava.
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o
m Ele me deu essa informação, disse que estava seguran-
do os cheques para mim, mas eu afirmei que não usava
essa conta há muito tempo. Ao verificar o que houve,
percebi que uma pessoa muito próxima a mim, havia
falsificado as folhas de cheque. Enfim, foi um golpe e
antes de fechar uma semana, Deus me tirou da menti-
ra que eu vivia. Foi preciso coragem para continuar,
conforme eu comentei no vídeo disponível no QR
CODE a seguir.
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um gestor.
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Eram muitas pressões. Mesmo tendo um espelho
o
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o
m visual bem deturpado, entendi que não era um homem
mulherengo, porque eu não queria me envolver com diver-
sas mulheres, ao contrário do que os outros faziam. Meu
objetivo era ter um relacionamento para casar, mas não
deu muito certo, porque minhas escolhas não foram no
ambiente correto. Não estou julgando as pessoas, estou
julgando o ambiente onde eu vivia, enfim.
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existem algumas etapas na nossa vida que precisam ser vi-
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venciadas, essa foi a lição que aprendi. Naquela época, eu
o
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o
m já não era mais um adolescente, por isso, falei para mim
mesmo que faria exatamente como diz a palavra de Deus e
obedeci a meus pais. Muitas vezes, passei por situações em
que eu dizia não, mesmo com meu corpo gritando sim. Eu
estava decidido a obedecer. Muita coisa não fazia sentido
para mim.
Mergulhei na tecnologia, na minha empresa. Con-
segui honrar o salário de todo mundo, não tirei um real do
salário de ninguém, porque é justo que se pague o salário
dos colaboradores. A palavra de Deus diz que, “digno é
o trabalhador do seu salário”. (Lucas 10. 7) Trabalhei em
diversas áreas, fiz muitas coisas e às vezes eu não tinha di-
nheiro para comprar peças de reposição. Fiz o que poderia
ser feito e Deus foi enviando os clientes.
Tenho colaboradores desde aquela época até hoje,
alguns deles abriram um negócio parecido com o que eu
tenho hoje, somos parceiros, ou seja, a imagem que eu dei-
xei naquela época foi muito positiva, porque era algo além
de mim que me mandava fazer.
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Eu estava
decidido a
obedecer
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Isso tudo foi reconstruído e eu aprendi a respeitar e
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honrar meus pais. Aprendia a desligar meu ouvido, escuta-
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posta sobre isso, quando a gente procura fazer tudo certo,
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existe ainda uma chance de dar errado, mas quando você
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DESAFIO FORTE
Imagine um homem com um voto de santidade,
buscando a face de Deus e por alguns anos sem nenhum
tipo de contato com uma mulher,
mulher, imaginou? Certa vez, na
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casa da sua mãe, ele tinha acabado de retornar de aula do
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seminário. Era sexta-feira, um dia muito desafiador para
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como uma referência de vida cristã, de postura cristã, de
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o
princípio e valor, ética, caráter,
caráter, e ela viu a ponto de querer
o
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o
m visitar e congregar próximo a esse homem que se mostrou
firme com Deus, é óbvio que você sabe que esse homem
sou eu.
Eu fiquei refletindo e pensando assim, como é bom,
coisas que para muitos parecem ser insignificantes no pas-
sado, vão deixando um selo daquilo que é uma caminhada
com Deus. Como é bom!
Tarefa:
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CAPÍTULO 4
O CHAMADO
O CHAMADO
capítulo 04
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tual, conversava com o padre e tentava entender a respeito
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de Deus, mas não fazia a mínima ideia de quem era Deus
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o
m de verdade. Além de sermos uma família que praticava al-
guns ritos da Igreja Católica, não na sua totalidade, minha
mãe também fazia parte da religião espírita e o meu pai
foi maçom durante muito tempo . Cresci em meio a um
sincretismo religioso e isso dificultava conhecer a Deus de
verdade, visto que haviam outros deuses envolvidos.
Apesar de ser minha família, eu me sentia um peixe
fora d’água. Movido por este sentimento, saí muito cedo
de casa. Com 18 anos, comecei a trabalhar e a seguir o meu
caminho. O meu modelo mental era o seguinte:
seg uinte:
1. Trabalhar;
2. Gerar recursos;
3. Ter uma esposa
esposa;;
4. Ter filhos para formar uma família.
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irmãos bem conservadores e pentecostais. Recordo-me de
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que ouvi um evangelista dizendo para o outro;
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m - Não passe ali.
Eu entendi que eu e as pessoas que estavam ali po-
deriam oferecer algum risco, pois existem algumas condu-
tas a serem aplicadas quando se faz um evangelismo. Eu
queria algo mais. Peguei-o pelo braço e disse:
- Por favor, fale de Jesus para mim.
Confesso que não me lembro muito bem de como
era a pessoa, mas, foi impossível esquecer a mensagem.
Ele me falou sobre o plano da salvação, falou do Jesus que
morreu na cruz. Eu não me converti naquele momento,
mas, com certeza, uma semente poderosa foi plantada.
A semente foi germinando, germinando e crescendo aos
poucos. Continuei a minha vida, todavia, aquele dia foi
marcante. Nunca deixe de plantar sementes.
Certa feita, um primo de consideração me levou
numa igreja. Eu me senti um pouco desconfortável, em
função da gritaria dos irmãos, mas, ao mesmo tempo, o
meu coração me dizia que ali tinha algo que eu estava bus-
cando. Frequentei
Frequentei aquele lugar durante um tempo, conhe-
ci uma pessoa e me tornei pai muito novo. Eu
Eu era imaturo,
meu relacionamento se desgastou rápido. Quando minha
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filha nasceu, tanto eu quanto sua mãe nos batizamos. Ape-
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sar de tudo o que estava acontecendo, ali virou uma chave.
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m Mesmo o meu casamento não dando certo, percebi que
existia um modelo de família diferente do que aprendi.
Fique
Fique atento aos sinais de Deus!
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Fique atento
aos sinais de
Deus!
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Nada acontece na nossa vida por acaso. Os momen-
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tos difíceis que você vive hoje têm a ver com um propósito
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m muito maior do que você imagina.
E por falar em propósito...
Acesse o QR CODE.
CODE.
Pare e pense:
O que te faz levantar da cama todos os dias?
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há quinze dias dentro de um quarto numa profunda de-
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pressão.
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m Naturalmente, eu fui procurando os contatos, os re-
lacionamentos dos melhores profissionais e, claro, a agenda
deles era muito lotada, logo, resolvi ousar. Disse o seguinte:
- Eu sou profissional da área, sou formado e sou
lutador,, quero ouvi-lo antes de indicá-lo a outra pessoa.
lutador
Bom, essa história reflete o primeiro dia em que
um atleta do UFC me procurou. Nesse momento, absolu-
tamente tudo fazia sentido. Por que fazia sentido? Porque
queimava no meu coração ajudar o próximo, e a luta não
dava entendimento
entendimento a mim do que eu poderia ajudar
ajudar.. Ao ou-
vir o atleta, eu entendi que o assunto era muito mais amplo,
muito além da ciência da psicologia, esse assunto era uma
questão espiritual, comportamental,
comportamental, existencial e como gra-
duado, eu era muito mais ouvido por ele, pois o entendia.
Eu o entendi a tal ponto que falava sobre ordens, direções,
clarezas antagônicas, alguns dos treinadores não me apoia-
vam, na verdade, eu não estava nem aí, meu propósito era
tratar do indivíduo. No capítulo 8, detalharei esta história.
Algumas coisas interessantes que eu falava, levo para
vida e compartilhei com o ministério de homens, é que
você é preparado para o seu treinador, aquele que muita
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gente chama de coach, de referência, modelagem, etc., seja
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lá qual for a nomenclatura que você dá, mas só você é capaz
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m de tomar essa decisão. Então, eu treinava já os atletas para
esse fim. Olha só, você está ali, está no seu quórum, en-
tendia, programava-o mentalmente para conseguir apenas
ouvir o que os ruídos a sua volta eram horríveis. O clamor
do público por vitória ou derrota pode tirar concentração.
Isso reflete na vida de todos os homens, mas ele tinha que
ouvir e seguir aquilo que fazia sentido. Um exemplo práti-
co: como lutador, sei que em muitas ocasiões o atleta está
lá lutando e o seu treinador pode gritar e mandar assim:
- Joga pro chão, joga pro chão, derruba ele, derruba
ele.
Às vezes, ele recebeu um chute na costela que nin-
guém percebeu. Só que a costela dele está doendo e muito.
Ele não vai ter curvatura para dar uma queda no atleta,
ele tem que bater distância para se recuperar. Então, são
vozes
voz es que você pode ouvir a direção, mas nunca quem
dá direção está dentro de você, para poder saber o que
você está sentindo, para que você possa tomar a decisão
decisão
correta. Muitas vezes recebemos direções muito boas, mas
no momento, você não pode aplicar e não adianta você
explicar algo que não dá para apresentar: os sentimentos.
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O clamor do
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público por
vitória ou
derrota pode
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concentração
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Outra pessoa pode ter até uma certa empatia e falar:
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poxa, eu estou sentindo
sen tindo sua dor. Não,
Não, ela não está sentindo
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m sua dor, porque ela não está vivenciando essa dor. A dor
para muitos pode ser mais forte ou mais pesada, mas só
quem está dentro da dor vai sentir, porque cada um reage
de uma forma. Isso funcionou de uma forma muito forte,
o resultado foi gritante, a ponto de eu começar a receber
muitos lutadores do UFC.
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mudança a olho nu, foi uma mudança a tal ponto que o
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UFC enviava cartas para poder enviar as pessoas para que
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fossem tratadas por mim. Pessoas de outros países, de ou-
tras línguas, de outras culturas, algumas eu podia atender,
porque facilitava a minha comunicação, no caso de outras,
como o russo, era praticamente inviável eu conseguir aten-
der, por conta do desafio do idioma, e isso foi um marco
na minha caminhada, antes de ainda as coisas começarem
a fazer sentido. Isso foi algo que validou muito: o resultado
final de tantos atletas tratados, de tantos lutadores (não
foram só atletas do UFC, eu tratei atleta olímpico e tenho
relato em áudio do quanto o tratamento foi importante
para a conquista da vitória dele), a direção em relação à
identidade, principalmente identidade, isso começou a va-
lidar o ministério que estava sendo preparado.
Neste momento, comecei a perceber que as coisas
que eu fazia e que não havia o menor sentido para mim,
faziam sentido, principalmente para Deus. Para cumprir
meu chamado, a luta fez todo o sentido, ser atleta fez todo
sentido, passar por muitas dores fez todo o sentido, passar
por alguns flagelos fez sentido, enfim, tudo, absolutamen-
a bsolutamen-
te tudo começou a fazer sentido. Algumas comprovações
que eu tenho são de atletas olímpicos que moravam nos
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Estados Unidos, que tratei e que voltaram a ser vitoriosos:
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relatos em áudio que a pessoa fala assim: “cara, você me
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fez ganhar” e eu obviamente corrigi isso, porque eu não
fiz ninguém ganhar, pessoas que precisavam de um con-
dicionamento mental, controle e gestão de si próprias no
absoluto, como da área de segurança, pessoas que foram
fazer provas para o BOPE e para quem eu dava instrução
e a direção de como manter o controle diante da agressão,
diante dos seus testes de resistência, e eles passaram e fize-
ram bom testemunho em relação a isso. Esse policial que
passou, a filha dele foi para Força Aérea Brasileira e pre-
cisava se controlar fielmente para poder passar nas provas
de piloto, porque se você errar uma vez, nunca mais tem
outra chance, mas ela passou para essa prova e tudo isso
começou a se conectar num imenso quebra-cabeça.
Absolutamente quando vem essa mensagem na mi-
nha memória
memóri a eu lembro assim: “uau, isso faz valer”. Um dos
atletas do UFC chegou a um ponto em que foi responsável
pelo meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), o meu
estudo de caso de um atleta de UFC transformado através
do aconselhamento espiritual. E isso foi uma grande prova
de que o aconselhamento espiritual, a direção espiritual foi
que fez valer. Não foi psicologia, não foi psicanálise, não
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foi absolutamente nada disso, foi um compêndio de infor-
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mações, mas que todas elas emergem de Cristo, e isso sim
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- Tudo resolvido, e eu senti de vir aqui, e a sua ora-
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ção fez com que Deus falasse para eu não fazer mais isso...
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CAPÍTULO 5
A CORAGEM
PARA SER
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capítulo 05
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- Eu não posso te ajudar.
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- Por que você não pode ajudar, pastor?
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- Porque
Porque quando você entra no octógono, Deus não
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entra ali.
Quanta ignorância! Pastor de “meia tigela”. Como
ele pode falar isso? É engraçado que a maioria das igre-
jas praticam esporte, como por exemplo o futebol, o es-
porte que mais gera agressão e morte. Em relação a lutas
de contato, como MMA, jiu-jítsu, kickboxing, qualquer
outro meio de luta de contato, o índice de lesões graves
é raro, ao contrário do futebol, mas não estou aqui para
fazer apenas essa analogia. A história do rei Davi me fez
questionar sobre o meu modelo de homem, porque eu sou
um camarada rústico e muita gente questionava sobre isso.
Ser machão significa ser forte, não chora, tampouco não
demonstra emoção nenhuma. É claro, emoção que você
demonstra é raiva, ira e eu fui questionado sobre isso, mas
foi quando eu coloquei uma interrogação – ser homem se
resume a isso?
Bom, talvez se resuma, mas não só isso. Onde fica
a força interior, vigor, a paixão, o amor, os atributos como
respeito, zelo, afeto? Porque no meu íntimo eu sinto isso.
Posso ter cara de durão, mas tenho afeto, carinho e com-
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paixão. Aliás, isso são prerrogativas do que é ser homem, é
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claro, o detalhe é que essas não podem ser apenas as prer-
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reza. Primeiro ele era valente, posso dizer aqui que Davi
era bom de pancada, porque ele era um cara de guerra, ele
já tinha uma referência de homem que era bravo, está es-
crito na palavra de Deus. Ele um homem vigoroso, estava
em forma e bom de briga, ele era um homem destemido.
Homem de Deus é homem de guerra.
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Em segundo lugar,
lugar, ele sabia falar e ser gentil.
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Não é porque você é um homem que sai para de-
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Deus é
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Quando descobri esta verdade, enlouqueci e disse:
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eu sou isso!
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Eu tenho que aprender a ser um pouco mais gentil,
presença, etc, mas ninguém mais pode me falar que por
conta da minha força física, por conta do meu porte
por te atléti-
co, por eu ser um lutador, eu não sou homem de Deus.
Então, eu tinha uma postura muito firme perante a socie-
dade, firme perante fugir da aparência do mal e muito fir-
me perante os religiosos, fariseus modernos, que tentavam
me castrar. É preciso ter coragem! Falei sobre isso nas redes
sociais. Confira no QR CODE.
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- Senhor, nesse meio aqui eu escuto muita gente te
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envergonhando, a única coisa que eu não quero fazer é
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trazer vergonha para o Seu nome, retiro-me daqui se for
necessário.
Segunda coisa que eu queria aprender: eu sou ho-
mem, agora eu tenho clareza a respeito disso.
Pare e pense:
O que significa ser um homem segundo o coração
de Deus para você?
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balham na recepção que ajuda a parar os carros (são quatro
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mil membros) são carinhosas e ajudam a achar uma vaga.
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Só que dessa vez, um deles me falou:
- Pastor (eu não sou pastor), eu preciso falar com
você.
Então, abaixei o vidro e ele não viu que eu estava
com a minha esposa no banco de trás, com a minha filha
e ele me disse:
- Pastor, preciso tirar uma dúvida.
Ele queria marcar, mas eu disse para que ele falasse
naquele momento, aí ele disse:
- Pastor, eu vivo embarcado, de quinze em quinze
dias, estou embarcado, trabalho no mar, só que eu fico
muito, muito, muito ausente, fico em abstinência de sexo,
aí eu ligo para minha esposa e a gente fala umas coisas um
para o outro, sabe? A gente brinca muito por telefone, isso
é pecado?
Sabe o que me complica sobre essa pergunta, o que
me deixa bem chateado com isso? Os religiosos sempre fa-
laram contra isso, falam assim:
- Olha, não dê lugar à carne, blá blá blá, aquele mo-
ralismo idiota, medíocre, que me revolta.
Minha direção foi e clara e bíblica. Eu perguntei:
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- É sua esposa, meu filho?
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- É, respondeu ele.
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- Irmão, “cai pra dentro”, fala um monte de coisa e
ela também, se quiser mandar nude...
Ele riu, sem graça. Então eu falei:
- Vocês são uma só carne, sacia a carne dela, e ela a
sua, mesmo à distância, porque senão pode ser desafiador,
“vá pra cima”, que Deus é contigo.
Minha esposa ria no banco de trás escondida, quan-
do ele saiu, fechei o carro e a gente riu muito porque não
é uma direção comum, e eu tenho absoluta certeza de que
se ele pediu direção a um outro pastor, ouviu para buscar
o espiritual, aquele discurso idiota até que o menino possa
cair, né?
A carne está gritando, eles são uma só carne e segun-
do a palavra de Deus, com relação à sexualidade do casal,
estando em acordo, tudo é lícito e tudo convém, tenho
dito, sendo casados.
Maturidade é a palavra-chave.
Por que um homem maduro pouco se importa com
a opinião de pessoas que não foram validadas por ele?
Certa ocasião eu ouvi de um palestrante que os ho-
mens consomem mais produtos porque eles têm vergonha
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de desagradar os vendedores. Na verdade, não considero
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homens, mas meninos. Apenas meninos ficam preocupa-
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dos quando fazem alguma coisa que possa desagradar ou-
tros meninos. Eles têm o medo da rejeição. É óbvio que
essa desconstrução do modelo masculino é oriunda da au-
sência da figura paterna no lar. Este medo da rejeição é
porque ele já foi rejeitado pelo seu pai. Esse sentimento de
rejeição precisa ser tratado.
Maturidade é a palavra-chave
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precise ser grosso e ríspido, mas o que ele precisa é saber se
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posicionar quando necessário, sempre com respaldo bíbli-
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co. Quando o homem decide tomar decisões, ele amadu-
rece. Ter coragem para validar valores imutáveis e eternos
é mais do que necessário para que ele se torne homem de
verdade.
Ter coragem para ser homem num mundo de frou-
xos não é tarefa para meninos, mas para homens.
O homem que não se omite em tomar decisões e
tem coragem de não viver para agradar aos outros se tor-
na cada vez mais maduro em cada decisão tomada. Vale a
pena ressaltar que o homem precisa primeiramente cons-
truir seus valores morais para balizar suas decisões. Deixo
registrado aqui que existe diferença entre tomar decisões e
acertar.. São situações completamente diferentes.
acertar
Os acertos vêm no percurso.
Já errei muito, porém, quanto mais eu refino meus
valores e não me omito em tomar decisão, eu me aproximo
dos acertos, pois a curva de aprendizagem diminui consi-
deravelmente. O meu desejo de acertar não é o desejo de
querer ser Deus. Somente Ele não erra.
erra. Vamos
Vamos errar
errar,, é fato,
porém o erro trágico é ferir os valores e princípios eternos.
Se errarmos o trajeto, basta ajustarmos a direção, enten-
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deu? Onde não há coragem, há frouxidão. Na
Na maioria das
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vezes, os homens ficam aguardando uma direção dos pais,
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Ed
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amigos e colegas para tomar uma decisão e não
nã o carregarem
o peso da responsabilidade dos resultados. Isso é muito sé-
rio. Tenha coragem para decidir para de sobrecarregar às
pessoas.
Quando essa realidade elucidou a minha visão,
percebi que muitas pessoas que eu admirava não eram o
modelo de ser homem no qual eu poderia modelar. Eu
observava-os e percebia que, em diversas situações, eles não
agiam como homens. Foi necessário coragem para me po-
sicionar e seguir o modelo bíblico.
Como cuidar de multidões sem cuidar da própria
família?
Precisei
Precisei confrontar muitos deles. Não digo isso por ar-
rogância, mas com sentimento de misericórdia muito grande.
Eu entendia as dificuldades deles, porém, eu também sabia
que o modelo que Deus queria de mim não era aquele. Tudo
Tudo
o que vivo hoje não é uma teoria. Muito pelo contrário, fui
experimentado, vivi na prática no campo de batalha. Mui-
tas vezes era orientado a não fazer aquilo que Deus havia me
designado a fazer. A intenção das pessoas era até boa, mas a
vontade de Deus está acima de qualquer intenção humana.
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Quando o
homem
decide tomar
decisões, ele
amadurece
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Certa vez, um pastor me disse:
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- Raphael, só te falta uma coisa para você ser um
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grande pastor.
Eu respondi:
- Só uma, pastor?
Comecei a rir dele e emendei:
- Faltam muitas coisas, pastor, mas acredito que fal-
tam muitas coisas para você ser um grande homem, e o
engraçado é que você é pastor
pastor..
Falei com tom de naturalidade, e o semblante dele
mudou.
A verdade é que faltam muitas coisas em nós, mas,
acima de tudo, falta um posicionamento nosso.
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Tarefa:
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Qual é a área da sua vida que você precisa se posicio-
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nar como homem e que tem lhe faltado coragem? Resolva
essa treta agora!
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CAPÍTULO 6
FROUXIDÃO
ONDE NAO HA REINA
CORAGEM, I
A FROUXIDAO
REINA
capítulo 06
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a decisão, sou forte, sou corajoso, primeira decisão. Jó ou-
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viu sua esposa, e eu entendo o posicionamento da esposa,
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ela não estava tentando derrubar Jó. Imagina uma esposa
que ama o seu marido definhando em chagas. Ela fala para
ele resolver isso, para acabar com essa dor. Quem nunca fez
queixa com Deus, levante a mão! A esposa de Jó também ao
ver o marido amado sofrer. Mas ele se posicionou, ele sabe
que é Deus. Homem reto e temente a Deus e disse assim:
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a tomar decisões, e algumas delas erradas, possivelmente
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continuará errando, continuará tomando decisões. Enfim,
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para concluir: acordo, sim, mas nem tanto.
POSTURA DE HOMEM
Eu costumava ouvir muito, enquanto atleta, que de-
veria ter postura de atleta, postura ereta, posição de sentido,
postura de homem. Na verdade, essa sociedade é ridícula,
porque essa sociedade é pseudomoderna, mas é uma piada de
péssimo gosto em que você vê a ação da destruição da figura
masculina de forma contínua e incessante, por isso, considero
necessário que alguém nos lembre de quem somos.
Fiz muita questão de me posicionar muito firme-
mente e confesso que muitas vezes fui até um pouco rude,
mas homem, às vezes, tem que ser rude e ponto final. Ho-
mem não tem modelo de perfeição, ele tem modelo de
firmeza e retidão. Esse modelo politicamente correto, você
se cansa disso e vai para a igreja, aí você vê um relativismo
gospel, com sincretismo religioso, com imagens endeusan-
do pessoas e não Aquele que nos criou.
Aquele modelo religioso de muitas pessoas que me
procuraram e tinham o modelo do homem agressor, aí a
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aos seus testemunhos, conforme está escrito na lei e, assim,
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por consequência, tu prosperarás o que tu fizeres.
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venhamos, coisa esquisita que tu vais ver, né, filho? Pode
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olhar até para papai, para aquilo que você vê como autori-
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SER HOMEM
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vez
que sea preocupação
recusaram a levantar.
de não seIsso é dejádar
expor é oarrepios.
suficienteImagine
para o
homem negar a sua masculinidade. Veio-me um forte in-
sight naquele dia. Com muito temor que falo sobre isso, e
também com muito carinho aos homens que lidero, pois te-
nho sido vocacionado a falar para eles. Como fazê-los enten-
der uma pergunta tão complexa? Como falar para aqueles
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Imagine que a
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preocupação de
não se expor já
é o suficiente
para o homem
negar a sua
114 masculinidade
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nho? Naquele dia, quando olhei para a multidão, vi que
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uma grande parte abaixou
a baixou a mão, pude concluir que é por
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Ed
desfigurado.
Continuando a definição do que é ser homem e por
que que muitos homens baixaram as mãos, eu acredito que
hoje se você perguntar a um grupo de dez homens, terá
dez respostas diferentes por conta da singularidade do en-
tendimento o que é ser homem. Basicamente, isso é trans-
ferido como forma de uma herança. A referência paterna,
geralmente, eram os pais que antigamente repassavam o
modelo de hombridade.
Alguns pais entendem que ser homem é prover o
sustento da família, é trabalhar incessantemente, ser au-
sente e fornecer recursos necessários para o alimento, sus-
tento e a progressão dos filhos. Na visão deles, entendem
que estão fazendo, com toda clareza de empenho, o que é
ser homem e, obviamente, vão se frustrar. Eles vão enten-
der que a sua família não vai retribuir da mesma forma,
porque esse modelo que é um pouco antigo foi repassa-
do em momentos de muita crise. Tem aqueles que são os
homens que protegem e cuidam, de toda forma nenhum
desses modelos estão errados, mas no conceito ser exclusi-
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uma superproteção na condição de pai, vai gerar filho frá-
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geis. Se você der muita segurança e estabilidade, você não
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vai gerar desafios para que seu filho possa cumprir.
cumprir. Então,
a receita para ser homem é um pouco delicada. Na minha
busca profunda e real, eu queria realmente entender o que
que é ser homem, não ser aceito como homem na socieda-
de. Quanto a isso, eu não me importava mais. Eu queria de
fato ser aceito por Deus e ser entendido como um homem.
Nos dois cenários que eu pontuei, falei do papel do
pai e o momento de ser marido. Então, retrocedendo um
pouco, eu entendo e acredito verdadeiramente que para ser
um bom pai, ser um bom marido é muito fácil, é absurda-
mente fácil. Não tem o menor mistério, basta para isso que
você aprenda a ser homem, se você souber o que é ser ho-
mem com clareza, os outros atributos que você vai ter por
consequência da sua masculinidade vai ser fácil, você vai
tirar de letra. Então, na verdade o que é ser um homem?
Realmente ser homem no momento atual exige
muito do próprio homem, primeiro porque tem muita
confusão. Segundo que o conceito do homem de verda-
de faz necessário resgatar modelos bíblicos. Aí você fala
assim: “ah, você está sendo um baita de um religioso, eu
vou rejeitar isso”. Bom, o conceito da sociedade em que
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Eu vou pontuar algumas coisas importantes que dão
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clareza ao nosso papel: primeiro, papel do homem, nós
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carregamos a imagem de Cristo. NósNós temos estampado no
nosso rosto a semelhança, nossa criação, não é a semelhan-
ça em nível espiritual, é a nossa semelhança visual, isso é
claro, isso é evidente. Nós somos o único modelo da cria-
ção em que somos semelhantes ao Dono, ao Criador. Isso
dá um peso de responsabilidade completo, ou seja, a forma
como testificamos, seja positiva ou negativa, não importa,
nós estamos testificando o nosso criador; segundo ponto
importante: domine, o homem está aqui para governar,
para dominar sobre tudo que está na terra e é por isso que
o homem sempre está sendo castrado no seu papel prin-
cipal, que é ter domínio. E chega ao ponto do domínio
patológico que é o conceito do dominador controlador,
isso é uma psicopatologia, é grave, deve ser tratado, mas o
homem tem domínio sobre absolutamente tudo na terra.
Ele abriu mão por decisão e por confusão; o terceiro ponto
que eu considero importantíssimo, no verso 27 ele fala:
“Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, ho-
mem e mulher criou”. O homem só é homem de verdade,
um homem completo quando ele se completa na mulher.
Logo, em seguida, teve uma passagem que você entende
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bre isso”. Então, aí nós já temos duas funções claras: pri-
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meiro é de o homem cultivar e guardar.
guardar. O homem deve, de
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verdade, cultivar e guardar. Cultivar é trabalhar para fazer
com que as coisas cresçam, e guardar é proteger, sustentar
o processo já alcançado. Opa! Já tive o entendimento de
que o homem só se completa com uma mulher, mas aqui
nós já temos o papel do homem em ação, mesmo enquan-
to solteiro. Ele deve trabalhar,
trabalhar, Deus não disse a Adão para
viver de renda, filho, viver de passivo, não! Ele disse: faça
algo útil, cultive, trabalhe, produza, cuide!
O segundo passo é guardar, proteger, sustentar,
acompanhar
acompan har o progresso.
progress o. Você
Você pode perceber
perceb er que todo ho-
mem tem no seu DNA o proteger.
proteger. Isso é, dando a própria
vida. Você acha que é “por acaso” o porquê de o exército
só ter homens no fronte? Eles têm no seu código genético
algo que diz o seguinte, dê a sua própria vida para proteger
a sua família, a sua nação.
Para concluir, nós podemos exercer toda a nossa
masculinidade, o que é ser homem? Ele deve saber quem
ele é. Imagem e semelhança. Seus deveres e responsabilida-
des. Cultivar e guardar agindo com sabedoria. Então, esses
foram os primeiros passos da clareza que eu tive em relação
à identidade do homem.
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entre os dois. Depois dela ter me comunicado o ocorrido,
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seu marido veio conversar comigo. Ele me relatou que a
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esposa estava fora de si. Ele me disse:
- Minha mulher está maluca, eu tenho que me se-
parar.. Ela sabe que eu jogo videogame, e ela me tacou um
parar
monte de fraldas.
A primeira ação que tomo enquanto realizo os aten-
dimentos é orar e pensar no conjunto psicológico e espi-
ritual do que está sendo dito. Em seguida, resolvo dar um
choque no jovem rapaz dizendo:
- Libera ela. Se você está precisando jogar videoga-
me, ela está precisando fazer sexo, e você está prendendo a
sua esposa. Já que você está se omitindo como marido, faz
o divórcio. Ela precisa de um homem.
De maneira nenhuma tenho a intenção de gerar o
divórcio, e não vou gerar, mas eu sabia que esse “insight”
chamaria atenção ao seguinte: ninguém está preso a tal
ponto de se sujeitar ao
a o ridículo.
Rapidamente, ele tirou o pé do acelerador e não to-
cou mais nesse assunto de divórcio. O homem não enten-
de a linguagem subjetiva, o homem só entende o óbvio,
enquanto a mulher entende subjetivamente e, por conse-
quência, fala subjetivamente. Por questões espirituais e clí-
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O homem não
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entende a linguagem
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subjetiva, o homem
só entende o óbvio,
enquanto a mulher
entende
subjetivamente e,
por consequência,
fala subjetivamente
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CAPÍTULO 7
ELE CONFUNDE I
OS SABIOS
capítulo 07
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Acontece que, incrivelmente, fui levar um pastor
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para um evento numa TV cristã, naquele dia havia falta-
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do alguns pastores convidados, por questão de quórum, o
programa seria cancelado. Enfim, me chamaram e falaram
para que eu debatesse com eles. Olhei em minha volta,
havia pastores de história, pastores que você os conhecida
pela televisão ou pelos livros, pastores que movimentavam
multidões. Confesso que pensei em não dar certo, pois não
sabia o tema, logo, também não havia estudado.
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Minha paixão
por servir a
Cristo é maior
que qualquer
outra ciência
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para dar um plus na relação. Daí um pastor,
pastor, até renomado
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− aliás muitos deles não tinham muita estima por mim,
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mas, eu não fazia a menor questão de agradar ninguém,
ao contrário − falou, “mas
“mas ir em um sex shop comprar um
consolo, um objeto, uma coisa para introduzir?”
Falei, “bom pastor, isso está na sua mente, se o seu
objetivo é ir a um sex shop pensando só em consolo, tudo
bem. Agora, a minha mente como cristão é comprar uma
roupa diferente, um perfume diferenciado, agora, depende
da mente de quem tem, a sua mente pensa em consolo,
a minha mente pensa em roupa, então, a mentalidade de
cada que vai condenar ou não, e não a instituição comer-
cial”. Arrumei um problema daqueles, mas particularmen-
te, adorei. Foi um programa memorável.
Participei de muitos programas sobre teologia, fa-
lando de doutrina, as cartas de Paulo, sobre perguntas e
respostas. Eu tinha uma particularidade: fazia absoluta
questão de não saber o tema, pois o debatedor tinha essa
opção. As pessoas ligavam assim, “olha, quarta-feira está
disponível?”. Eu respondia:
- Sim, estou disponível, porém, o tema não quero
saber.. Não queria, porque eu tenho uma mentalidade que,
saber
você precisa estar preparado em tempo e fora de tempo,
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um pouco da falta de contato humano, relacionamento,
ro
abraço, etc.
Nos debates era comum a presença de pessoas
conceituadas. Naquela época me comprometi em par-
ticipar pelo menos três vezes por semana do programa.
Os convidados debatiam sobre determinado tema e uma
vez por semana acontecia um programa de perguntas e
respostas. Eu apenas
apena s me respaldava nan a Bíblia. Não era o
que eu achava, era e é o que a Bíblia diz.
Para maioria dos grandes líderes, suas palavras são
verdades absolutas e as pessoas não têm o direito de dis-
cordar. Eu contradizia a maioria absoluta de suas opini-
ões. A Bíblia é a palavra de contém as verdades eternas,
somente ela. Certa vez, no intervalo do programa me
perguntaram:
- Raphael, não é melhor pegar mais leve?
Eu respondi:
- Eu sugiro que vocês peguem mais leve, pois impor
mentiras nas costas das ovelhas não é legal, correto? Vamos
Vamos
à Bíblia.
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grandes líderes,
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suas palavras
são verdades
absolutas e as
pessoas não têm
o direito de
discordar 137
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Num dos programas, uma pessoa disse que a pessoa
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precisava melhorar antes de se batizar. A pergunta é a se-
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guinte: quem somos nós para dizer ao outro que ele precisa
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Tarefa:
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CAPÍTULO 8
FUI PARAR
NO UFC,
ACREDITA
capítulo 08
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- Raphael, você conhece alguém da psicologia?
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E eu falei:
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m
- Olha, conheço.
E ela continuou:
- Mas tem que ser alguém muito bom, muito bom.
E eu disse que quem eu conhecia era muito bom, só
tinha janela para daqui seis meses e quis saber o porquê.
Ela me explicou que tinha um atleta do UFC e que ele
estava numa profunda depressão, havia três semanas que
ele não saía do seu quarto. Na hora me virou uma chave na
cabeça, eu nunca experimentei isso.
PRIMEIRO CASO
Nunca ousei como tal, foi uma direção divina de-
mais, eu virei a chave e falei assim:
- Ué, ele é lutador e eu também, vamos lá, eu posso
ouvi-lo? Eu sou profissional, você sabe, sou formado, não
pratico, mas eu posso ouvi-lo?
Ela falou,
- Claro que pode!
Então, marquei uma consulta e fui até ele, obvia-
mente não tenho consultório, nunca tive e nem pretendia
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ter, apesar de que dado momento de tanto lutador que eu
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atendi eu pensei em locar alguns dias de consultório, mas
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m
não pretendia ter, naquele momento e eu fui à academia
onde treinava, ele só foi lá porque ele estaria me esperando
e começamos um tratamento.
A primeira coisa que a gente faz é uma anamnese,
escutar bastante e, à medida que ele ia falando, eu ia ano-
tando, e Deus ia revelando que não era sobre aquilo que eu
deveria falar,
falar, sobre a ciência apenas, isso é óbvio. Apliquei
Apliquei
ciência demais, minha formação eu apliquei muito, mas
era algo além da ciência que eu tinha para tratar, era algo a
nível de aconselhamento cristão.
O rapaz era um homem bom, tinha princípios não
tão claros, mas com uma certa facilidade poderíamos ajus-
tá-lo de uma origem muito simples, e eu falei assim, “eu
vou aplicar aconselhamento espiritual nele”, e comecei o
tratamento. Obviamente, a primeira semana eu usei um
método que faz um impacto muito forte, e a gente come-
çou tendo o primeiro resultado para ele validar e falar as-
sim: “é, realmente eu preciso continuar”. Em resumo, rece-
bi o primeiro paciente, ele teve um resultado fora da curva
em vinte e cinco. Geralmente, na psicanálise breve ou na
psicologia, até na cognitiva comportamental, o prazo mí-
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nimo chamado até de breve eram seis meses e o resultado
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de mudança de visão de mundo foi em duas semanas. Em
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m
três semanas, ele já começou a gerar uma expectativa posi-
tiva. Isso foi forte e logo, em seguida, ele marcou uma luta.
Enfim, eu tinha um modelo que não existia no mer-
cado, atender lutadores, atender atletas de alto rendimen-
to, então não existiria um roteiro a ser praticado na psico-
logia breve, na psicanálise breve, na terapia, não existem
um roteiro. Então, criei o meu modelo. Então, tive que
criar o meu modelo, meu template foi criado a partir dos
lutadores, eu entendia da mentalidade deles, praticava a
mentalidade deles em relação ao controle mental, domí-
nio mental, institui modelos que deveriam ser aplicados na
academia. Por exemplo, na academia tinha que ter o day
off, pois tinha o dia de treinar em pé, o dia de luva, o dia
daquilo, então tinha que ter o dia do nada, fazer nada faz
parte do exercício, faz parte da terapia e faz parte da vida
do atleta.
O day off era necessário e eu implementei. Alguns
não tinham e não gostavam, mas em três meses esse atle-
ta foi disputar uma luta e saiu vencedor, o meu objetivo
não era apenas torná-lo vencedor, era torná-lo um homem
melhor. Meu foco principal no tratamento nessa janela foi
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saber quem ele era como filho, como ele continua sendo
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como filho, porque ele ainda é filho. Como ele era como
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pai, porque ele era pai, como marido e como homem. Seus
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resolvi visitar meu pai, eu vivi alguns atritos com ele por
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conta da agressividade dele e, nesse dia, eu fui visitá-lo.
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Antes dele ir embora, eu tive uma experiência de filho,
m
pensei assim: “se eu for para Chicago, meu pai não está
muito bem, então eu vou lá lá”,
”, e foi inesperada
inespera da a morte dele,
ninguém esperava. Ele colocou a mão na minha perna, fa-
lou: “filho”, e depois morreu. Como foi que eu me senti?
Eu me senti filho, como foi bom me sentir filho. O lutador
falou que venceria para honrar meu pai, enfim eu acom-
panhava os lutadores porque eu tenho um método, mas o
ambiente em volta poderia defraudar o método.
O tempo passou e foi surpreendente a recuperação
dele, a vitória foi incrivelmente surreal, inclusive o foco
com que ele voltou à luta, claro teve diversos outros tra-
tamentos que inserimos para que ele fosse cada vez mais
focado, treinamos muita visualização, muito condiciona-
mento mental, muito foco, eliminar ruídos externos, con-
seguir interpretar apenas a voz dos seus coaches que ficavam
à volta do seu octógono, entender o momento certo, foi
uma história que disparou para muitos outros atendimen-
tos. Com isso, vieram outros lutadores até que o UFC en-
tendeu e começou a enviarem oficialmente.
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Eu me senti
filho, como foi
bom me sentir
filho
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Essa é a história que eu costumo chamar do zero ao
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topo, porque esse mesmo atleta em depressão, que pensou
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em voltar a sua vida anterior, já disputou o cinturão e é
m
Pare e pense:
A diferença entre o seu presente e o seu futuro, está
no conhecimento e na execução do que você aprendeu.
Quem são os seus mentores?
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SEGUNDO CASO
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de umopai,
tratar casal.de um marido e, nesse cenário, foi necessário
Escutei os dois individualmente, depois no coletivo
e uma chave que foi muito forte, virou para ele. Hoje ele
também mora no exterior
exterior,, está muito bem-sucedido como
atleta. Aquele momento era crucial na vida dele, pois estava
numa virada de chave, então ou virava ou ele ia realmente
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- Você se comporta como a sua mãe se comportou
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diante dos conflitos?
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Nessa hora ela entendeu
entendeu o que eu quis dizer, que um
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legal, mas quando a gente vai nas entrelinhas desses trinta
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e cinco anos, quem está próximo testemunha grandes de-
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safios, os grandes conflitos, os pontos de decisão, os mo-
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para ela também e passei para ele também que a visão da
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mulher é completamente diferente da visão do homem.
or
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Quando a gente entende a diferença é o princípio da cura.
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quilo para o que ele estava fazendo?”. Esse, em especial, foi
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a resposta que eu estou citando, mas foi de muitos lutado-
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res, muitos atletas vinham com essa resposta, “eu quero a
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Quem quer a
glória para si,
esquece dos
outros
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Todos aqueles que tiveram interesse no agora não
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viraram a chave. Alguns mudaram o conceito, tinham uma
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percepção mais ampla, estavam mais sensíveis, talvez lhes
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Vieram muitos outros, muitos brasileiros também:
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“quando a gente pensa em si próprio, geralmente não
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avança. Por
Por mais que a gente tente construir, por mais que
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porém o ambiente não condizia com os meus princípios
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e valores. Já estava com o carimbo na minha mão para
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entrar, aí olhei para o meu punho e falei assim: “Raphael,
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timidade, enquanto eu estava na minha santificação, para
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conhecer minha esposa. Eu pegava o meu ímpeto voraz de
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querer engolir uma mulher viva e eu direcionava para algo,
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Chamei-o a um movimento de santidade e o mostrei que
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ele é realmente era um homem Deus. Muitas vezes lutei
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contra a barreira dos religiosos para os atletas. Certa oca-
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Tarefa:
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CAPÍTULO 9
ENFRENTAR OU FUGIR?
ENFRENTAR
OU FUGIR
capítulo 09
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ENFRENT
ENFRENTAR
AR OU FUGIR?
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O SA
SAVATE E JESUS
VATE
Dando testemunho no savate, no boxe francês, re-
cordo-me que no começo dessa transição eu estava trei-
nando boxe francês numa academia muito famosa, muito
conhecida, e o professor era uma grande figura da luta, ele
foi o introdutor do boxe francês savate no Brasil inteiro, e
era meu professor,
professor, então, toda semana tinha lá o Clube da
Luta, aquele “treininho” livre, aquele que a gente chama de
conferência para ver como é que estava afiado. Duas coisas
eu recordo daquela data, sobre isso: a primeira delas é que
eu sei que ele era budista, não falava de Jesus e eu falava
assim: “como eu vou falar de Jesus?”. Eu pensei: “vou fazer
conforme diz a Bíblia, servir a seus senhores como se serve
ao Senhor”. Então, eu era o primeiro a chegar, o último a
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sair, ajudava ele a guardar as luvas, eu estava disponível,
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sempre topando fighting, forte e, aí, eu me lembro que cer-
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ta vez eu estava treinando, e ele me recomendou um livro
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ENFRENTAR
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Como está o seu testemunho?
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Num outro episódio, cheguei no final do dia e fui
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treinar savate. Fecharam o octógono, era um treino livre
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Pare e pense:
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Você tem olhado para o tamanho do seu problema
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ou para o tamanho do seu Deus?
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CASAMENTO
Teve um atendimento que minha esposa sempre
traz à memória porque foi um atendimento muito forte
para ela. Eu recebi uma ligação de um líder que estava com
um homem em crise no casamento, com a sua existência,
estava desistindo de tudo, tinha perdido o emprego, enfim,
uma crise generalizada, que é mais comum do que imagi-
namos.
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Eu me prontifiquei, sempre disposto, disponível,
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solícito a servir, atendi, pedi para passar meu contato e
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Ao pedir para ele visualizar o seguinte cenário, para
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visualizar o melhor amigo. Talvez apareça na sua mente,
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Ele ficou enfurecido. Falei qual é a sensação que
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você está tendo agora? O cara queria matar a mulher dele,
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que ele tenha preservado esse casamento e acompanhei por
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algum tempo e estava evoluindo bem. Quando começa a
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A DOR DA ALMA
ALM A DE UM ADUL
A DULTÉRIO
TÉRIO E O RETORNO
R ETORNO
Imagina um homem que procura um atendimento,
uma direção, um discipulado e um homem que sempre foi
fiel à sua esposa, sempre foi cuidadoso, mas em um mo-
mento que foi sair com os amigos do trabalho em um ha-
ppy hour, tropeçou e gerou uma queda, gerou um pecado,
ele pecou, ele foi adúltero. Obviamente, essa é a história
de um casamento, ele tinha uma esposa e uma filha, e a
esposa tomou conhecimento e essa foi a primeira vez que
o casamento chegou a ser destruído.
A esposa
esposa não
não quis
quis se rec
reconci
onciliar
liar,, perdoou
perdoou,, mas pedi
pediuu
divórcio por todas as tentativas frustradas, esse ciclo foi con-
cluído e esse pecado gerou a morte de um casamento. Só
que esse homem estava conversando naquele momento so-
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bre um outro assunto, que é entendido como uma extensão
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do pecado, dessa queda. Esse homem estava mais destruído
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TRANSFORMANDO MENINOS EM HOMENS
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Como cuidar disso, como entender que existem coi-
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sas que voltam? A responsabilidade era do padrasto, mas
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Tare
Tarefa
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ENFRENTAR
ENFRENTAR OU FUGIR?
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CONCLUSÃO
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teologia”. Sensacional! Ela é a mulher que sempre sonhei,
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mesmo não me sentindo merecedor naquelana quela época. Orei a
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Deus, fui ousado e recebi a minha bênção. Permanecemos
Permanecemos
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sonho realizado, enfim, muita coisa não teria acontecido.
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Eu tinha (e tenho) tanta certeza de que minha esposa é a
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mulher da minha vida, que nos casamos em 8 meses.
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Tudo valeu
valeu muito
mui to a pena, inclusive as experiê
experiências
ncias
negativas que tive, pois elas me se serviram de exemplo
para cuidar da minha família e também me ajudaram a
forjar o meu caráter
Até o casamento improvável se tornou provável e
realizado!
Todos os dias podemos melhorar, pois não existe
nada que seja tão bom que não possa melhorar.
E para você que não procrastinou e chegou até aqui,
tenho um bônus surpresa. Acesse o QR CODE e descubra
o que é.
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ANEXO I
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Vamos interagir?
Acesse o QR CODE abaixo
a baixo e veja se você dá conta
de responder as questões propostas.
Aguardo você!
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ANEXO II
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nos doVeja
UFCalgumas fotos dos treinamentos dos meus alu-
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no momento de concentração.
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TRANSFORMANDO MENINOS EM HOMENS
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