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A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA TERAPÊUTICA REIKI PARA

USUÁRIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE COMO TERAPIA


COMPLEMENTAR REALIZADAS POR PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM
Denise Ribeiro dos Santos1
Elaine Cristina Monteiro da Silva2
Elisângela de Cássia da Silva 3
Leda Francielle Mariot Belloli 4
Letícia Cravo5
Elisabete de Mendonça Dias Frasson6

Resumo
O presente paper tem por objetivo buscar entender por meio da pesquisa bibliográfica, a concepção,
benefícios e dificuldades em relação a utilização do Reiki pelos profissionais de enfermagem. Justifica-se
pela importância do conhecimento do uso da terapia Reiki que é disponibilizada pelo SUS, para que
diferentes profissionais, em especial, profissionais de enfermagem se aprofundem nesta prática
complementar e assim se sintam capazes de atender e apaziguar a qualidade de vida dos enfermos,
propiciando um alívio a estes pacientes enfermos. O Reiki consiste em uma imposição de mãos em locais
específicos do corpo humano, ou seja, os setes chakras, é uma terapia complementar que utilizada com
outras terapias e a própria medicina tradicional traz benefícios para os indivíduos que estão acometidos de
alguma enfermidade, propiciando a melhoria dos sintomas, proporcionando o equilíbrio mental, físico,
espiritual e emocional, estes benefícios também podem ser sentidos pelos próprios profissionais de
enfermagem que aplicam esta técnica em seus pacientes, promovendo energia para seu dia a dia, faz um
autoconhecimento e reequilibra todas as dimensões do corpo. As dificuldades encontradas é que a terapia
reiki é pouco divulgada no meio acadêmico, profissional e para a população em geral, faltam recursos
humanos capacitados para tal prática terapêutica, há o desconhecimento da abordagem pela maioria dos
profissionais de enfermagem, os cursos de graduação não aprofundam adequadamente esta terapêutica e
ainda há equívocos em relação a sua definição, pois o reiki é uma ciência nova e não tem nada a ver com
magia, religião ou filosofia mística. Propomos que é necessário na graduação de enfermagem maiores
aprofundamentos na terapia reiki por meio da teoria e a inclusão de estágio obrigatório para pôr em
prática a teoria adquirida em sala de aula.

Palavras Chave: Reiki; Enfermagem; Terapia complementar; Benefícios; Dificuldades.

Abstract
This paper aims to seek to understand, through bibliographical research, the conception, benefits and
difficulties in relation to the use of Reiki by nursing professionals. It is justified by the importance of
knowing the use of Reiki therapy that is made available by the SUS, so that different professionals, in
particular, nursing professionals, deepen in this complementary practice and thus feel capable of
attending to and appeasing the quality of life of the sick, providing relief to these sick patients. Reiki
consists of an imposition of hands on specific places of the human body, that is, the seven chakras, it is a
complementary therapy that is used with other therapies and traditional medicine itself brings benefits to

1
Aluna da graduação em enfermagem. Instituição Uniasselvi. E-mail: denysy.ss@gmail.com
2
Aluna da graduação em enfermagem. Instituição Uniasselvi. E-mail:
elaine_cristinamonteiro@hotmail.com
3
Aluna da graduação em enfermagem. Instituição Uniasselvi. E-mail: ellysilva9@gmail.com
4
Aluna da graduação em enfermagem. Instituição Uniasselvi. E-mail: ledabeol@hotmail.com
5
Aluna da graduação em enfermagem. Instituição Uniasselvi. E-mail: leticiacravo15@gmail.com
6
Orientadora e Professora da Graduação em Enfermagem. Uniasselvi. E-mail:
100160007@tutor.uniasselvi.com.br
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individuals who are affected by some illness, providing the improvement of symptoms, providing mental,
physical, spiritual and emotional balance, these benefits can also be felt by the nursing professionals
themselves who apply this technique to their patients, promoting energy for their daily lives, making them
self-aware and rebalancing all dimensions of the body. The difficulties found are that reiki therapy is
little publicized in the academic and professional environment and for the general population, there is a
lack of trained human resources for such therapeutic practice, there is a lack of knowledge of the
approach by most nursing professionals, undergraduate courses do not deepen properly use this therapy
and there are still misunderstandings regarding its definition, as reiki is a new science and has nothing to
do with magic, religion or mystical philosophy. We propose that it is necessary for undergraduate
nursing students to go deeper into reiki therapy through theory and to include a mandatory internship to
put into practice the theory acquired in the classroom.
Keywords: Reiki; Nursing; Complementary therapy; Benefits; Difficulties.

INTRODUÇÃO

O Reiki trata-se de uma técnica terapêutica de energia universal inteligente,


criada por um japonês chamado Mikao Usui, esta tem a finalidade de usar a imposição
das mãos para concentrar a energia estimulante que despertará os mecanismos naturais
de reabilitação e estabilidade da saúde, é designada como uma prática que integra de
forma complementar na medicina tradicional, embasada na concepção de energia vital
universal. O termo Reiki, quer dizer, Rei = universal e Ki = força vital. Em outras
palavras, o Reiki constitui-se na estimulação dos canais de energia denominados de
chakras de um indivíduo através da imposição das mãos do terapeuta em vários pontos
do corpo aonde os chakras estão localizados. Importante ressaltar também que o Reiki
não pode ser considerado como uma religião, ou seita, ou medicina
homeopática/alopática, ou ainda, filosofia mística, mas sim uma nova ciência que veio
contribuir no campo da saúde (SANTOS; SILVA; IBRAHIM, 2018; DAMASCENO et
al., 2022).
Embora ter surgido na cultura japonesa, esta prática terapêutica é muito utilizada
no Brasil, sendo que, nos dias atuais, após ampla disseminação sobre seus benefícios
para diferentes patologias, a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC) por meio da Portaria nº 971/2006 incluiu no rol de práticas
complementares disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e com isso, este
tipo de terapia vem alcançando cada vez mais um grande número de utentes (CORRÊA;
ARAUJO; MENDES, 2020; DAMASCENO et al., 2022).
O reiki vem sendo empregada como terapia complementar para tratar diferentes
patologias, incluindo as enfermidades crônicas, desde 1995 já vem sendo utilizada em
diferentes instituições públicas por todo o território brasileiro, tais como: Centro Infantil
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Boldrini (Campinas/SP), Grupo Hospitalar Conceição (Porto Alegre/RS), Hospital


Sírio-Libanês e Hospital Albert Einstein (São Paulo/SP), Departamento de Enfermagem
da Universidade Federal de Pernambuco (Bahia), Hospital Auxiliador de Suzano (São
Paulo), Hospital Santa Izabel (Bahia/BA), Secretaria de Saúde de Nova Andradina
(Mato Grosso do Sul/MS), Hospital Distrital Gonzaga Mota do José Walter
(Fortaleza/CE), entre outros (JAQUES NETO; KESSLER, 2016).
Este paper justifica-se pela importância do conhecimento do uso da terapia Reiki
que é disponibilizada pelo SUS, para que diferentes profissionais, em especial,
profissionais de enfermagem se aprofundem nesta prática complementar e assim se
sintam capazes de atender e apaziguar a qualidade de vida dos enfermos, propiciando
um alívio a estes pacientes enfermos. Sendo que o objetivo deste estudo é buscar
entender por meio da pesquisa bibliográfica, a concepção, benefícios e dificuldades em
relação a utilização do Reiki pelos profissionais de enfermagem.
Os resultados desta pesquisação tem como finalidade contribuir para o
aprofundamento da terapia reiki como prática completar disponibilizada pelo SUS,
fundamentadas em um modelo de atenção humanizada, para a aptidão de enfermeiros,
pois o reiki está centrado na integralidade do indivíduo, numa ótica ampliada do
processo saúde-doença e na promoção do cuidado humano.

PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES (PICS),


DISPONIBILIZADAS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

A 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986 trouxe pela primeira vez, o


projeto de inclusão de práticas alternativas nos serviços de saúde com o intuito de
propiciar ao utente o direito de receber uma terapia não-invasiva que auxilia na redução
de sintomas de diferentes patologias e somente vinte anos mais tarde, o Ministério da
Saúde do Brasil embasado nas orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS)
aprovou a Política de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS. Deste
modo, comprovou a oferta dessas práticas destinadas aos profissionais de saúde com a
finalidade de beneficiar grande parte de pessoas que utilizam o SUS. Essas práticas
visam amparar o sujeito de maneira holística e complementar ao tratamento médico
(EVARISTO; ZANATELLI, 2016).
As terapias alternativas, que nos dias de hoje, são denominadas de Práticas
Integrativas e Complementares (PICs) são definidas pela OMS como Medicina
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Tradicional (MT), porque compreendem um grupo de estratégias terapêuticas não


homeopáticas ou alopáticas, no qual estão incluídas práticas como: meditação,
aromaterapia, acupuntura, reiki, fitoterapia, etc., que auxiliam nos processos naturais de
prevenção, melhoria e manutenção da saúde. No qual o SUS acredita que estes tipos de
práticas complementares são imprescindíveis para a população, pois reduzem a
utilização de medicamentos, melhora a qualidade de vida e motiva seus usuários
(CORRÊA; ARAUJO; MENDES, 2020). Evaristo e Zanateli (2016, p. 3)
complementam que estas práticas “[...] são estratégias terapêuticas diferenciadas,
centradas numa visão global, valorizando o autocuidado e o uso de recursos mais
simples, que são baratos e seguros, e se inserem no modelo assistencial holístico,
estabelecendo o equilíbrio entre a ciência, tecnologia e a humanização”.
As PICs têm o objetivo de buscar a estimulação dos mecanismos naturais de
prevenção de danos e o restabelecimento da saúde através de práticas seguras, no qual
são utilizados recursos naturais para o cuidado da saúde, descartando o emprego de
substâncias químicas que não se encontram na natureza, esquivando-se do paradigma
biomédico e das medicações (DAMASCENO et al., 2022).
Após sua implantação em 2006 que englobava somente cinco práticas, houve
grandes atualizações da política pública no que se refere as PNPIC, sendo que, em 2017
foram incluídas quatorze práticas e em 2018 mais dez, e também mais estudos
científicos relacionados a este assunto (AMARELLO; CASTELHANOS; SOUZA,
2021; DAMASCENO et al., 2022). O quadro 01, a seguir apresenta estas práticas de
acordo com os anos, no qual foram incluídas no atendimento à população que faz uso do
SUS.

Quadro 01: Práticas Integrativas e Complementares (PICs) incluídas no SUS


2006 2017 2018
5 PRÁTICAS 14 PRÁTICAS 10 PRÁTICAS
Acupuntura Arteterapia Apiterapia
Antroposofia Ayurveda Aromaterapia
Fitoterapia Biodança Bioenergética
Homeopatia Dança circular Constelação Familiar
Termalismo Meditação Cromoterapia
Musicoterapia Geoterapia
Naturopatia Hipnoterapia
Osteopatia Imposição de mãos
Quiropraxia Ozonioterapia
Reflexoterapia Terapia de florais
Reiki
Shantala
Terapia Comunitária Integrativa
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Yoga
Fonte: Acadêmicas, 2023.

Como é possível observar no quadro anterior, a prática terapêutica reiki somente


passou a ser disponibilizada pelo SUS para à população enferma em 2017, onze anos
após a implantação do PNPIC. Assim, estas práticas, segundo Corrêa, Araujo e Mendes
(2020), passam a desempenhar uma função imprescindível no espectro da saúde da
população brasileira, além de propiciar aos profissionais de saúde, o fortalecimento, o
incentivo e o reconhecimento dos benefícios destas práticas. A prática terapêutica reiki,
segundo Ribeiro e Silva (2021, p. 3), “[...] traz como característica marcante um
atendimento humanizado voltado de forma holística para o paciente que é assistido em
sua totalidade”.
O reiki é um instrumento econômico, renovável, ilimitado e bem versátil que foi
implantado com êxito em diferentes instituições de saúde e tem demonstrado diversos
benefícios aos usuários (SANTOS; SILVA; IBRAHIM, 2018).

ORIGEM DO REIKI E SUA DEFINIÇÃO

O reiki, nomeado de Shin ShinKaizen Usui Reiki Ryoho (energia universal)


surgiu em 1922 no Tibete, após infindáveis pesquisas, estudos e experimentos de um
monge budista japonês chamado Mikao Usui. Esta prática não pode ser confundida com
seita ou religião, mas seu fundamento tem origem do budismo esotérico. E, em território
brasileiro, o reiki chegou somente em 1983 por meio do norte-americano Stephen Cord
Saiki em um seminário de dois níveis na cidade de Rio de Janeiro/RJ (SANTOS;
SILVA; IBRAHIM, 2018; JAQUES NETO; KESSLER, 2016; MEDEIROS, 2018).
A sílaba Rei, quer dizer, energia cósmica ou energia universal e a sílaba Ki,
representa a energia vital do indivíduo. A junção destas sílabas forma a palavra reiki
que se refere a energia vital universal, em outras palavras, é uma prática terapêutica de
energia vibracional, no qual se emprega a imposição de mãos para o processo
terapêutico (MEDEIROS, 2018), conforme pode ser demonstrado na Figura 1, a seguir.
A prática terapêutica reiki é segura, agradável, não possui contraindicação, não
invasiva que é feita por meio da imposição das mãos do praticante, no qual é usado a
energia universal para amenizar patologias de natureza física, não precisando tocar,
manipular ou massagear o sujeito atendido (RIBEIRO; SILVA, 2021).
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Figura 1: Reiki em japonês e seu significado em português

Fonte: Cilio, 2022, p. 1

Para Santos, Silveira e Ibrahim (2018, p. 2), o reiki,

[...] um novo sistema de cura holística que através de pessoas habilitadas por
um mestre coloca-se em relação com um todo as pessoas e com as energias
que no universo existem. Um poder de cura com as mãos, uma vez iniciado
esse poder ficará com o reikiano, é um dom poderoso cuja energia trabalha o
corpo, a mente e a alma do reikiano e das pessoas em que ele aplica a
energia.

Complementam os autores Corrêa, Araujo e Mendes (2020) que essa imposição


de mãos é feita em locais específicos denominado chakras com o intuito de restabelecer
e equilibrar o mental, físico e espiritual. Ribeiro e Silva (2021) e Damasceno et al.
(2022) dizem que o reiki como sistema terapêutico holístico tem o papel de equilibrar e
recuperar o equilíbrio de todas as áreas do sujeito (mente, corpo e emoções), inclusive,
para promover o discernimento, o autoconhecimento, o crescimento espiritual e a
evolução pessoal. Esta terapia pode ser feita de forma não presencial como também
presencial, não precisa de nenhum espaço específico para ser realizado.
O reiki otimiza a foça vital e equilibra as energias corporais, tornando-se um
tratamento de cura elementar, pois a energia é de cura natural porque está condensado
nas mãos do terapeuta (COREN/SP, 2014).

A energia vital que é transmitida pelo método Reiki abrange todo sistema
endócrino e órgãos do corpo, equilibrando energeticamente o ser humano em
vários níveis de forma simultânea, ou seja, a energização acontece a nível
físico, pelo calor das mãos; a nível mental pelos símbolos do Reiki; a nível
emocional pelo amor que flui com eles e a nível energético pela presença do
terapeuta iniciado com a energia Reiki e, claro, pela própria energia Reiki
(FREITAS, 2014 apud BRASIL, 2023, p. 17)
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Segundo Magalhães (2015 apud MEDEIROS, 2018, p. 16), Mikao Usui


emprega o seguinte ensinamento “[...] desperta consciente do ser quanto para o
tratamento físico de si e do outro [...]”. O budista chamado de Mestre ressalta para “[...]
a importância do autotratamento [...]”. O Mestre crê que os dogmas do reiki são como
bases para que o indivíduo viva de modo equilibrado. De acordo com Mikao, estes
dogmas “[...] funcionam como uma magnífica medicina para todas as doenças do corpo
e da mente [...]”. Os dogmas da prática terapêutica são: o sujeito necessita vivenciar o
reiki diversas vezes por dia; levando o sujeito para a transformação de sua consciência;
por meio da ascensão e das mudanças dos hábitos de vida (MEDEIROS, 2018).
A autora supracita ainda evidencia que os costumes antigos dos mestres
perduram até os dias de hoje, no qual para iniciar no reiki, é necessário que o aprendiz
precisa passar em vinte e um dias por um processo de purificação energética e para tal é
preciso abolir alguns hábitos costumeiros como alimentar-se de carnes vermelhas e de
bebidas alcoólicas, fazendo várias vezes por dia o aprofundamento e prática do reiki, no
qual ele deve buscar a expansão da consciência e o desenvolvimento do autocuidado.
Segundo Magalhães (2019, p. 47), o reiki é,

[...] dividido em três níveis principais: Shoden, Okuden e Shinpiden [...] O


praticante recebe uma sintonização (denju 伝 授 ) para se ligar
permanentemente à energia universal [...] Os praticantes poderão receber
regularmente um empoderamento energético (reiju 霊授).

A prática do reiki pode ser usado de duas formas: em outras pessoas ou


autoaplicação. Enfermidades mentais, físicas e emocionais podem ser tratadas por meio
da harmonização do indivíduo em sua totalidade e não somente como parte do processo
patológico, podendo auxiliar diversos sujeitos que necessitam de uma terapia
complementar (RODRIGUES, 2021).
Por ser um complemento é usado paralelo ao tratamento médico e outras
terapias, no qual não interfere e nem substitui outras alternativas, não é recomendado a
suspensão de medicações, sem a orientação médica. O reiki tem a função de abrir os
sete principais chakras conectando-os com a energia vital (SANTOS; SILVA;
IBRAHIM, 2018; DAMASCENO et al., 2022).

O corpo humano de forma holística, compreendemos que ele troca a energia


com o Universo através de centros energéticos chamados chakras, e que o
corpo é envolvido por um campo energético chamado aura, o que possibilita
trabalhar o equilíbrio natural, espiritual, físico e emocional, alinhando esses
centros de força que chamamos de chakras. Temos inúmeros chakras pelo
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corpo, mas sete são os principais. São eles: chakra básico, chakra sacral,
chakra plexo solar, chakra cardíaco, chakra laríngeo, chakra frontal, chakra
coronário (BRASIL, 2023, p. 17).

Os sete chakras citados acima, podem ser vistos na Figura 2, a seguir,


apresentados por uma figura humana de ventre e de lado e com a abertura dos vórtices
de Energia Vital.
Ainda segundo Brasil (2023), os chakras são pontos centrais de energia que
norteiam o equilíbrio emocional, físico e espiritual. Chakra é definido como roda, pois
sua forma é parecida com um círculo de luz que gira constantemente e funcionam como
antenas captadoras e de liberação de energia. Os principais chakras estão localizados
entre a coluna vertebral e o topo da cabeça, sendo que cada um destes têm uma
funcionalidade, uma cor e elementos específicos.

Figura 2: Os sete principais chakras e suas vórtices de energia vital

Fonte: Brasil (2023, p. 19)

DESCRIÇÃO DA PRÁTICA DO REIKI

Para aplicar o reiki é necessário que o praticante entre em uma condição de


relaxamento profundo, onde irá conseguir maior tranquilidade e serenidade, sendo que a
prática de várias vezes ao dia é importante para conseguir aplicar no indivíduo ou em si
mesmo (SANTOS; SILVA; IBRAHIM, 2018).
O paciente deve deitar numa maca com roupas, cerrar os olhos e relaxar de
modo ativo, ou seja, o relaxamento deve ser atento, não sendo permitido perder a noção
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do que é real (transe). O terapeuta em pé, diante do paciente deitado na maca, deve
circundar o corpo nos chakras específicos sem tocar o paciente. O tempo desta sessão
varia de acordo com as necessidades de cada pessoa. É imprescindível que o reikiano
partilhe todos os benefícios desta ciência, para assim, disseminar energias boas, pois o
reiki disponibiliza ao enfermo uma quantia apropriada de energia que proporciona o
equilíbrio do corpo, das emoções e da mente (EVARISTO; ZANATELLI, 2016;
SANTOS; SILVA; IBRAHIM, 2018).

“[...] A imposição das mãos direciona a energia de cura para o corpo de


receptor. O doador de reiki serve como canal para transmitir a energia vital
universal. Assim, nenhuma energia pessoal é absorvida ou drenada do
doador, que é respectivamente recarregado e fortalecido” (COREN/SP, 2014,
p. 2).

Essa prática pode ser empregada por qualquer profissional de diferentes áreas,
no campo da saúde, os profissionais de enfermagem são os que mais são indicados para
se especializarem no reiki, sendo necessário passar por curso técnico com Mestre em
Reiki (COREN/SP, 2014).
Santos, Silva e Ibrahim (2018) ressaltam que o reiki unido à outras terapias e
também a medicina tradicional tornam as funções terapêuticas mais relevantes e ocorre
de forma rápida os benefícios.

BENEFÍCIOS DA PRÁTICA TERAPÊUTICA REIKI

Para o enfermo, a prática terapêutica de reiki pode ser empregada em diversas


patologias, como: depressão, estresse, ansiedade, tratamento de úlceras, aumento do
sistema imune, redução de dores crônicas, alívio de dores, insônia, fadiga, câncer,
doenças infecciosas, entre outras. Pode ser usada para amenizar os efeitos deletérios de
tratamentos como quimioterapia, por exemplo. Propicia o relaxamento mental e físico,
promove o autocuidado, bem-estar, acalma a mente, atua no relaxamento profundo,
melhora o vigor físico e influencia na qualidade de vida. Além de auxiliar no tratamento
de diversas doenças, o reiki trabalha na prevenção e manutenção da saúde (CORRÊA;
ARAUJO; MENDES, 2020; RODRIGUES, 2021; DAMASCENO et al., 2022).
Para o praticante, profissional de enfermagem, em especial, propicia enormes
ganhos de energia para trabalhar por mais horas, propicia o autoconhecimento, viabiliza
a clareza mental e o equilíbrio emocional, de modo a exercer suas funções laborais de
modo mais eficiente (CORRÊA; ARAUJO; MENDES, 2020).
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Os profissionais de enfermagem que atuam em hospitais, muitas vezes,


experimentam condições inadequadas e estressantes decorrentes da carga
excessiva de trabalho, com elevadas responsabilidades, tanto no cuidado
direto quanto nas questões gerenciais, atividades repetitivas e ritmo acelerado
de prestação de cuidados. Além disso, são expostos ao risco de desenvolver
doenças osteomusculares ou contrair doenças infectocontagiosas. Isto pode
predispor ao desgaste físico, mental e emocional, comprometendo sua saúde,
qualidade de vida e desempenho profissional, tendo em vista o potencial do
Reiki para promoção de relaxamento e alívio da ansiedade, além de uma
ferramenta do cuidado, o Reiki se mostrou um aliado ao profissional de
enfermagem para ajudar no alívio cotidiano (COSTA, JR et. al., 2021 apud
DAMASCENO et al., 2022, p. 11-12).

A vantagem da prática de reiki tanto para o profissional praticante quanto


para o paciente usuário, segundo Magalhães (2019, p. 53) é que “[...] pode trazer
compreensão do sentido da vida (Anshin Ritsumei); estado de paz, relaxamento e
felicidade (Satori); e elevação da consciência, uma mente desperta”.

A PRÁTICA TERAPÊUTICA REIKI E OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

É grande o crescimento da disposição dos enfermeiros e técnicos de enfermagem


em relação à terapia de reiki no cuidado ao paciente, sobretudo, com interesse no
autoatendimento. Importante ressaltar que para atuar no reiki, é necessário que o
profissional se capacite nas técnicas disponíveis, se aprofunde na concepção e passe
pela preparação de 21 dias com Mestre reikiano. Também deve estudar o aporte teórico
e prático das PICs nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) (CORRÊA; ARAUJO;
MENDES, 2020).
O Parecer Informativo 004/95 do Conselho Federal de Enfermagem (COREN)
regulamentou a partir da Resolução 197/1997 o reconhecimento das Terapias
Alternativas como especialidade e/ou qualificação do profissional de Enfermagem,
sendo que pode ser praticada por estes profissionais que precisam ser especializados
através de cursos e conhecimentos específicos para desempenhar com segurança e
consciência (COREN/SP, 2014).
Para os autores Corrêa, Araujo e Mendes (2020, p. 561), os profissionais de
enfermagem que praticam terapeuticamente o reiki,

[...] passam a entender o indivíduo como um todo (mente/corpo/espírito),


direcionando seu foco para a saúde e não para a enfermidade, e ainda buscam
informar aos indivíduos que a utilização destas técnicas devem ser
acompanhadas do tratamento medicamentoso tradicional, não substituindo o
uso dos itens farmacológicos. No seu íntimo, a profissão de enfermeiro se
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caracteriza por ser uma atividade profissional que traz no seu bojo a
preocupação com o cuidado de forma plena do ser humano, em diversos
aspectos, como biológicos, psicológicos, sociais e culturais.

Nas PICS, os profissionais de enfermagem têm a chance de atuar em maus um


campo com o intuito de intensificar a promoção e manutenção da saúde da população
(MEDEIROS, 2018). Complementa Damasceno et al. (2022, p. 3) que como a equipe de
profissionais de enfermagem atuam como agentes do cuidado nas instituições de saúde,
o emprego do reiki expande um novo modelo de cuidado, de modo não invasivo,
seguro, eficiente e simples.

METODOLOGIA

A investigação científica depende de um conjunto de procedimentos


intelectuais e técnicos. Segundo Cervo e Bervian (1996, p. 21):

O método científico quer descobrir a realidade dos fatos e esses, ao serem


descobertos, devem, por sua vez, guiar o uso do método. [...] é apenas um
meio de acesso: só a inteligência e a reflexão descobrem o que os fatos
realmente são. [...] segue o caminho da dúvida sistemática, metódica, que não
confunde com a dúvida universal dos céticos [...] O cientista, sempre que lhe
falta a evidência como arrimo, precisa questionar e interrogar a realidade.

Para a consecução do objetivo proposto no trabalho e com base na


fundamentação teórica, o tipo de pesquisa adotada foi a pesquisa bibliográfica. Segundo
Cervo e Bervian (1996, p. 48), a pesquisa bibliográfica:

[...] procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas


em documentos. Pode ser realizada independentemente ou como parte da
pesquisa descritiva ou experimental [...] busca conhecer e analisar as
contribuições culturais ou científicas do passado existentes sobre um
determinado assunto, tema ou problema.

Assim, para a realização deste paper para o aprofundamento na terapia


complementar reiki, com os descritores benefícios do reiki, experiências com reiki,
dificuldades da utilização do reiki pelos profissionais de enfermagem, reiki e
enfermagem, princípios do reiki e definição do reiki, utilizamos a base de dados Scielo,
Google Acadêmico e Revista de Enfermagem para selecionar artigos e trabalhos
científicos a respeito do tema em questão. No período compreendido de 2016 a 2023,
encontramos poucos materiais que abordavam o reiki e a enfermagem, do total de vinte
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e sete obras, selecionamos treze para a pesquisa bibliográfica e para análise e discussão
usamos somente cinco materiais que tinham em seus estudos científicos experiências e
dificuldades dos profissionais de enfermagem e a prática terapêutica de reiki.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: EXPERIÊNCIAS E DIFICULDADES DOS


PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM COM A PRÁTICA TERAPÊUTICA DE
REIKI

Na pesquisa científica dos autores Corrêa, Araujo e Mendes (2020), os


profissionais de enfermagem mostraram diversos sentimentos em relação à experiência
com a terapia reiki, relatando momentos de reflexão, de autoconhecimento, relaxamento
e descanso. Além do mais, apontaram que houve melhoras significativas na
concentração e no aumento da eficiência da assistência e cuidado com o paciente.
Para o estudo dos autores Damasceno et al. (2022), os profissionais ressaltaram
que a prática do reiki propicia comportamentos positivos e promoção do equilíbrio e
bem-estar. Também apontaram a melhoria da qualidade do sono e da autoestima,
consciência sobre si mesmo e os outros.
Na pesquisa científica de Amarello, Castelhanos e Souza (2021), apontam a
experiência da prática com concepções de energia universal, divindade, força vital,
harmonia e equilíbrio na qualidade de vida. Ainda para os autores citados (2021, p. 5),
os entrevistados ainda ressaltaram que a terapia Reiki, é “[...] energia que vem do alto,
divina, soberana e capaz de transformar e curar; transmissão de energia universal e
cósmica, que proporciona equilíbrio e bem-estar; energia de amor e autoconhecimento
[...]”. Além de propiciar a qualidade vida no trabalho dos enfermeiros, dando equilíbrio
nas dimensões mental, física, espiritual e emocional do indivíduo.
Uma das maiores dificuldades é o desconhecimento dos profissionais de
enfermagem de como utilizar esta técnica para ajudar os pacientes, não fazem o
emprego do reiki em sua prática por desconhecimento e insegurança (EVARISTO;
ZANATELLI, 2016).
Corrêa, Araujo e Mendes (2020) ressaltam que, as dificuldades do uso da prática
terapêutica reiki, ocorre devido a falta de capacitação para os profissionais da saúde e o
despreparo dos mesmos, pois na grade curricular da graduação em enfermagem, aborda
rapidamente sobre as diferentes terapias disponíveis, mas não prepara profundamente
para cada técnica, sendo necessário, que após a formação, os profissionais de
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enfermagem precisam procurar cursos de especialização. Sendo bem reduzido, o


número de enfermeiros que utilizam na rede pública de saúde a prática terapêutica reiki.
Apesar de incluídos na PICs e SUS, falta local e capacitação para o emprego da
terapia nos serviços de saúde. Faltam também a disseminação mais aprofundada sobre o
reiki e sua prática, apesar de ser uma ferramenta essencial para o cuidado do enfermo,
ainda há muita insegurança por parte dos profissionais de enfermagem (DAMASCENO
et al., 2022).
Para os autores Amarello, Castelhanos e Souza (2021, p. 2), os desafios são:

[...] o enfoque na divulgação de práticas cujas concepções estão enraizadas na


medicina alopática; e a necessidade de maior inserção das práticas
integrativas e complementares em saúde (PICS) no ensino de graduação e
pós-graduação, aumento da dotação orçamentária para esse fim na gestão da
política pública, ampliação da qualificação profissional para essas terapias,
fornecimento de insumos e regulamentação específica sobre as práticas, com
base em evidências científicas.

Rodrigues (2021) em sua pesquisa científica, evidencia que são fundamentais o


aprofundamento do conhecimento científico a respeito do reiki e da sua prática
terapêutica, do mesmo modo que a disseminação para os futuros profissionais de saúde,
aprimorando a aceitação pela sociedade e pelas instituições de saúde, objetivando
esclarecer as formas pelas quais esta terapêutica pode ser intercalada na assistência e
cuidados dos profissionais de enfermagem.
A divulgação para todos os envolvidos, seja população e profissionais possam
conhecer a definição, os benefícios da prática terapêutica e o passo a passo do emprego
da mesma, são de suma importância para que contradições não persistam, pois muitos
profissionais e usuários do SUS têm uma concepção errada a respeito do reiki,
acreditando ser uma crença mística ou religiosa, por isso, os cursos de capacitação são
fundamentais para que os enfermeiros possam esclarecer estas dúvidas, impactando
profundamente na oferta da prática terapêutica (AMARELLO; CASTELHANOS;
SOUZA, 2021).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente pesquisa bibliográfica deste paper que tinha como objetivo buscar
entender por meio da pesquisa bibliográfica, a concepção, benefícios e dificuldades em
relação a utilização do Reiki pelos profissionais de enfermagem, foi respondida com
êxito, pois através deste estudo pudemos concluir que o reiki como prática terapêutica é
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um grande aliado junto com outras terapias e a medicina tradicional para a amenização
e/ou cura de diferentes doenças.
Compreendemos que o fato de não ser uma crença religiosa e nem mística, mas
sim, uma nova ciência, uma terapia enérgica complementar que tem como objetivo
instaurar o equilíbrio e a cura emocional, física, mental e espiritual, também, a
recuperação da harmonia da condição natural de autocontrole que gera a felicidade e a
autoestima.
É necessário maiores divulgações desta prática e de seus benefícios, assim como,
a capacitação humanizada e plena dos profissionais de saúde, principalmente
enfermeiros e técnicos para esta ferramenta preciosa que além de auxiliar o paciente
também ajuda o praticante, tornando-se um benefício para ambos.
Os cursos de graduação do campo da saúde precisam aprofundar mais nestas
práticas alternativas disponibilizadas pelo SUS para que os futuros profissionais, por
meio da teoria aprendida em sala de aula, possam colocar em prática seus
conhecimentos adquiridos de forma segura e eficiente. Como acadêmicos do curso de
enfermagem propomos que seja incluído na grade curricular estágio obrigatório em
Práticas Integrativas e Complementares, pois somente assim, nós futuros profissionais
da saúde nos tornaremos mais comprometidos com os princípios da saúde com o
próximo. Sendo preciso a realização de estudos e pesquisas aprofundadas que façam
com que a prática terapêutica reiki seja um instrumento complementar e alternativo
mais elucidado, abrangendo seu âmbito contextual, conceitual, finalidades e eficiência,
sendo imprescindível que seja de conhecimento para todos os envolvidos.

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