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Automação Industrial
Autom + ação
Sistema que permite a execução automática de ações (tarefas, operações,
comandos, etc ...
Automação Industrial
É a Automação aplicada na indústria.
Nela os processos operacionais em fábricas, montadoras, ou outras
indústrias são controlados e executados por meio de dispositivos mecânicos
e/ou eletrônicos, substituindo o trabalho humano.
Automatização: Tornar automático um processo que antes era manual.
História da
geladeira
Importância da Automação
Imprescindível no dia-a-dia
Intrinsecamente liga aos Sistemas de Controle
Industrias estão investindo
Grande disseminação
devido a queda
nos custos
Exemplo de Automação e Controle
Turbina
a Vapor
Revisão de Instrumentação
O que é automação?
- Automação é a utilização de processos automáticos que comandam e
controlam os mecanismos para seu próprio funcionamento.
- A ideia de automação está diretamente ligada às máquinas que agilizam as
tarefas quase sempre sem a interferência humana.
- Porém, existe um tipo de automação que se refere ao trabalho humano que
é realizado em muitas indústrias, de forma contínua e repetitiva, quase
“robotizada”. Esta é a Automação Industrial.
- Com a automação, você pode controlar a luminosidade das lâmpadas da
sua casa, por exemplo.
- Visa atender as normas ambientais - ISO 14.000, substituindo o homem por
máquinas nas tarefas repetitivas, ambientes perigosos e insalubres e com
grande esforço físico.
Integração com diversas áreas
Revisão - Eletrostática
Revisão - Eletrostática
Revisão - Eletrostática
Revisão - Eletrodinâmica
Efeito Joule
P = V.I = E/t [W - J/s]
Potencial Elétrico
Corrente Elétrica
Resistência Elétrica
Potência Elétrica
Consumo Elétrico
Revisão - Tensão e Corrente Alternadas
Tensão Alternada
Tensão Contínua
Valor Eficaz: É o valor que efetivamente
produz potência. Se substituir uma fonte
alternada por uma fonte contínua de valor
igual ao valor eficaz da alternada ela
produzirá o mesmo valor de potência.
Mesmo que RMS: Root Mean Square:
Raiz da integral dos valores instantâneos
ao quadrado
Revisão - Tensão e corrente Alternadas
Tensão de pico;
Frequência;
Tensão RMS;
Corrente RMS.
Diodos
Uso Geral (1N4148), Retificador (1N4007)
Zener (1N5353) 16 V
Transistores:
Bipolar, NPN (BC548) PNP (BC558)
IC = hFE IB = βDC IB
Flash Cards
Anki App/
Exemplo - Automação de iluminação
Datasheets - www.alldatasheet.com
Desenho do esquema dos circuitos - Bsch3, Ewb
Curva de Resistência de um LDR
Indústrias de Manufatura:
Indústrias tipicamente identificadas com a produção de itens
discretos, que podem ser individualmente reconhecidos,
contados e definidos na forma, peso e características.
Exemplos: Produção de automóveis, televisores,
eletrodomésticos, etc.
Indústrias de Processo:
Indústrias tipicamente identificadas com a produção de bens
envolvendo um processo de produção contínua.
Exemplos: Produção de energia, papel, cimentos, químicos,
siderúrgica, etc.
Sistemas de Produção Automatizados
Tipos de Produção:
Job Shop
– Pequenas quantidades e grande variedade
– Satisfação de encomendas específicas
– Equipamentos configuráveis
Batch (Lotes)
– Lotes envolvendo quantidades médias
– Capacidade de produzir para armazenamento
– Produção de itens como mobília, têxteis, etc.
Massa
– Produção especializado de produtos idênticos
– Elevadas taxas de produção
– Produção de itens como lâmpadas, parafusos, etc.
Sistemas de Produção Automatizados
Tipos de Automação:
Fixa
– Elevado investimento inicial
– Elevadas taxas de produção
– Inflexível a acomodar alterações do produto
Programável
– Elevado investimento em equipamento de uso geral
– Baixas taxas de produção relativamente à automação fixa
– Flexibilidade para lidar com alterações na configuração do produto
– Adequada à produção por lotes
Flexível
– Elevado investimento em equipamento tecnologicamente sofisticado.
– Produção contínua de misturas variadas de produtos.
– Taxas de produção médias.
– Flexibilidade para lidar com variações da concepção do produto.
Automação e Controle Industrial
Definição de sistema e processo
Sistema: é definido como um conjunto de processos, os quais devem operar de
maneira harmônica.
Sistema de Decisão
Envolve tomadas de decisão do tipo: o quê, quando, como, por quem produzir.
Sistema de Informação
Disponibiliza a informação entre os SD e o SF: ordens (SD → SF) e estado (SF → SD).
Sistema de Fábrica
Sistema físico e todo o sistema que comanda o sistema físico.
Sistemas de Produção Automatizados
Configuração da Planta Fabril
1. Posição fixa
O produto está fixo devido ao tamanho ou peso e são as máquinas e
os operadores que se deslocam ao produto para executarem as
operações necessárias à construção desse produto.
Exemplos: Construção de navios e aviões.
2. Layout de processo
As máquinas são agrupadas em grupos de acordo com o tipo de
processo de fabricação. As peças são encaminhadas entre os vários
grupos de acordo com a sequência de operações pretendida. Típica
configuração para produções do tipo Job Shop e Batch.
Sistemas de Produção Automatizados
Configuração da Planta Fabril
3. Layout de fluxo de produto
Disposição do equipamento ao longo da linha de fluxo do produto, por
forma a minimizar os tempos de transporte entre máquinas, quando se
produz um elevado volume de um ou poucos produtos.
Esta configuração é adequada à produção em massa.
4. Tecnologia de Grupo
Combina a eficiência do layout de produto e a flexibilidade do layout de
processo e é caracterizado pela existência de pequenas células
autónomas que permite reduzir o tempo de transporte de material e o
investimento em equipamento e os tempos de setup.
Sistemas de Produção Automatizados
Balanceamento de Linhas:
Critérios para a Construção de um Layout
– minimização do custo de manuseamento de materiais;
– minimização da distância percorrida pelos operadores;
– maximização da proximidade de departamentos relacionados.
Restrições:
– limitação de espaço;
– necessidade de manter localizações fixas para certos departamentos;
– regulamentos de segurança e regulamentos relativos a incêndios.
Pressupostos:
– Elevada utilização de trabalho e de equipamentos.
– Minimização do tempo de vazio.
Sistemas de Produção Automatizados
Sistemas de Produção Automatizados
Arquitetura da Automação Industrial - Níveis Hierárquicos:
Sistemas de Produção Automatizados
Arquitetura da Automação Industrial - Níveis Hierárquicos:
Sistemas de Produção Automatizados
Sistemas de Fabricação Flexíveis
Um sistema de fabricação flexível consiste num conjunto de estações de trabalho (normalmente
máquinas de controle numérico), interligadas por um sistema de transporte e manuseamento de
materiais e controladas por um sistema computadorizado integrado.
Estações de
Trabalho
Sistema de
Transporte
Computadores
Industriais
Sistemas de Produção Automatizados
Sistemas de Fabricação Flexíveis
Capacidade de processar uma variedade de diferentes tipos de peças, simultaneamente, nas
várias estações de trabalho.
Computadores Industriais #
• Robustos (Vibração, Temperatura, Ruído (EM, Alimentação ac/dc)
• Sem ventiladores - coolers (fanless)
• Teclado retrátil (gaveta)
• Tela Sensível (touch)
• Arquitetura Embarcada (embedded), cpu hplc-risc, mem ddr3, hd ssd raid, comunicação
3G/4G/Wifi/CanBus/GBEthernet/Usb3.0
• Montagem Painel/Pedestal/Trilho/Rack
• Impressoras matriciais – abafadores
http://aliansa.com.br/computadores/computadores-fanless.html
Sistemas de Produção Automatizados
Arquitetura CIM
Sistemas de Produção Automatizados
Vantagens do CIM
• Produtividade
A eliminação da redundância da informação, conduz a um melhor controle e gestão dos recursos,
podendo ser atingidas melhorias de 40 a 70%.
• Flexibilidade
Maior rapidez de resposta aos eventos externos (variações do mercado, ...) e aos internos (avarias
e defeitos de qualidade, ...).
• Qualidade
A integração de sistemas automatizados permite diminuir o número de erros ocorridos, devido à
garantia na não duplicação da informação (aumento da qualidade de 2 a 5 vezes).
• Tempos de concepção
A partilha de informação entre os vários departamentos de projeto permite a redução do tempo de
concepção de um produto entre 15 a 30%.
• Work In Progress (WIP)
Uma gestão otimizada permite uma redução do material que circula na
fábrica em valores que podem variar entre 30 a 60%.
Sistemas de Produção Automatizados
Desvantagens/Problemas do CIM
• O CIM é mais uma questão estratégica do que tecnológica.
• Não existe uma especificação genérica de CIM nem um sistema normalizado que se possa
comprar.
• Custo do sistema.
• Heterogeneidade dos equipamentos existentes no sistema.
• Fatores sociológicos.
Músculos
Atuadores
PLC
Equipamentos para automação
CLP Máquinas
Especiais
CNC
Robôs
CNC - Comando Numérico Computadorizado
CNC x Comando Numérico
CNC alterações no programa por computador
Aplicações:
Torno, Fresa, Furação,
Corte Laser, etc...
Vantagens:
Produtividade
Acabamento
Precisão
Segurança
Controle de Processos
Processos Discretos:
Fabricação de Peças (Batelada)
Mecânica, CNC, Robôs
C
Montadoras (Linha de Produção)
Máquinas Especiais, Robôs, CLP I
Processos Contínuos:
Planta - Controle de Grandezas M
CLP
Componentes de um Sistema Instrumentação - Medição, Controle e
Automação:
TRANSMISSOR (4-20 mA)
SENSOR* RECEPTOR*
(TRANSDUTOR) (CONDICIONADOR DE (INDICADOR)
SINAIS)
Grandeza
SP
REGISTRADOR
MV
ATUADOR CONTROLADOR
PV
-Sensor: Elemento sensível à grandeza. Transdutor Converte uma grandeza em outra (*Ex.
Termopar converte Temperatura em Tensão)
-Transmissor: Condiciona o sinal para ser operado a certa distância
-Receptor: Recebe e processa o sinal (Ex. Indicador visual, digital, ...)
-Registrador: Grava, armazena os dados para análise e acesso futuro
-Controlador: Processa o sinal para gerar um sinal de controle
-Atuador: Utiliza o sinal de controle para modificar a grandeza
* Além desses é necessário a ESTRUTURA MECÂNICA e as FONTES DE ENERGIA
Funções básicas de um Sistema Automatizado
Atuadores - Elétricos (S,M), Pneumáticos e Hidráulicos
Exemplo de um Sistema Físico:
Controle de Processo Industrial: O controlador recebe o sinal do transmissor, executa cálculos com o
„set-point‟ (valor desejado), parâmetros como PID - Proporcional, Integral e Derivativo (ou até
algoritmos complexos com inteligência artificial e redes neurais) e envia um sinal ao atuador, que
pode ser pneumático, elétrico/eletrônico, microprocessado, etc...
Instrumentação e Aquisição
Grandeza
SP
ATUADOR CONTROLADOR
-Sensor: Elemento sensível à grandeza. Transdutor Converte uma grandeza em outra (*Ex.
Termopar converte Temperatura em Tensão)
-Transmissor: Condiciona o sinal para ser operado a certa distância
-Receptor: Recebe e processa o sinal (Ex. Indicador visual, digital, ...)
-Registrador: Grava, armazena os dados para análise e acesso futuro
-Controlador: Processa o sinal para gerar um sinal de controle
-Atuador: Utiliza o sinal de controle para modificar a grandeza
Controlador
SP (VA) PV(VC)
MV(VM) Process Variable,
Set Point,
Manipulated Variable, Grandeza,
Valor de Ajuste
Controle, Valor Real,
Variável Manipulada Valor Medido,
Variável Controlada
Modelamento
SP VC
Resposta Estática 𝑆 = 𝑓(𝐸) - sem influência do tempo
Obter os valores em Regime Permanente, depois que estabilizou
Resposta Dinâmica 𝑆 = 𝑓(𝑡) - sem influência da entrada
Resposta do sistema ao longo do tempo com entrada constante
Experimentação:
Tabelas (Excel, por exemplo - linha de tendência)
Aquisição de Dados
Comportamento Estático de Sistemas
em Malha Aberta - 𝑆 = 𝑓(𝐸)
Controlador
Sistema de Controle de Temperatura de Tanque:
Controlador
Controle em malha fechada
Controle em Malha Fechada
Controle On/Off
Liga se o valor é menor que o Setpoint (e>0)
Desliga se o valor é maior que o Setpoint (e<0)
Controle em Malha Fechada
Controle On/Off
Liga se o valor é menor que o Setpoint (e>0)
Desliga se o valor é maior que o Setpoint (e<0)
Controle de Nível
Válvula solenoide comandada por bóia:
Controle On Off com histerese
Liga se o valor é menor que o Setpoint1 (SP-Δ)
Desliga se o valor é maior que o Setpoint (SP)
Controle Proporcional
A Variável Manipulada (Controle) é igual a Kp x Erro
Controle Proporcional
Ep (Erro proporcional) = SP – VC
VM (Controle) = Kp * Ep
Sempre tem erro em regime permanente
Como diminuir o erro em regime permanente:
Aumentando Kp (Diminuindo BP)
Consequência: Overshoot, Instabilidade
Controle Proporcional
Kp pode ser representado pela Banda Proporcional
Característica da Resposta:
Como melhorar a resposta?
Na curva de resposta traçamos uma reta tangente ao ponto 0,63 K e obtem-se L=A e 𝜏 = B-
A
Sintonia do Controlador
Cohen-Coon:
Chien-Hrones-Reswick (CHR):
Conforme % de Overshoot
Sintonia do Controlador
Quando não é possível determinar os parâmetros da planta utiliza-se o método de Ziegler-
Nichols PID. Nesse método, os ganhos Ki e Kd são primeiramente ajustados para zero. Em
seguida, aumenta-se o ganho proporcional até que o sinal de saída começa a oscilar. Isso
define um ganho crítico, Ku, e um período crítico, Tu. Então Kp, Ki e Kd são então ajustados
conforme a tabela abaixo:
Sintonia Automática
Método On/Off em torno do Setpoint
Com PV estabilizada, desliga-se a atuação até PV atingir o ínício de BP e passa-se a um
controlador On/Off.
Com os valores de Overshoot (A) e Tempo de ciclo (T) são calculados Kp. Ki e Kd ótimos
Comparação entre Sistemas de Controle em Malha
Aberta e Malha Fechada
Os Sistemas em malha fechada (realimentados) apresentam
maior capacidade de seguir fielmente a entrada (maior precisão)
Também apresentam menor sensibilidade a perturbações
externas, variações de parâmetros e efeitos de não-linearidades
e distorções
Sistemas realimentados bem ajustados tem resposta mais rápida
(melhor)
Mas tendem a ter maior instabilidade
Sistemas em Malha Aberta são mais simples, baratos e
confiáveis
Controle PID - Contínuo/Discreto
Controle Multivariável
Até o momento vimos problemas onde um sinal de entrada gera uma sinal
de saída = Single Input - Single Output (SISO).
Muitas vezes temos muitas variáveis a controlar simultaneamente, que
respondem aos estímulos de distintas sinais de entrada = Multiple Input -
Multiple Output (MIMO).
Por exemplo, controlar a produção (no sentido de quantidade produzida) e
qualidade (no sentido de composição) de um processo.
Controle Multivariável
Controle de Mistura:
Caldeira:
Controle Multivariável
Controle Multivariável
Microcontrolador
Motor DC
Rotação variável e imprecisa
Inverte o sentido com a polaridade
Servomotor
Posiciona o motor em um determinado angulo
Motor de Passo (Step motor)
Movimenta um certo angulo com cada pulso que recebe
Projetos simples com Arduino
Noções de Fluxograma,
Variáveis e Constantes
Conceito de Algoritmo
• nome: caracter
• idade: inteiro
• salário: real
• tem_filhos: lógico
Constantes
É um valor fixo que não se modifica ao longo da execução do
programa, podendo ser numérica, lógica e caracter.
Exemplos:
3. Construa um algoritmo para ligar uma esteira somente quando tiver um objeto na
posição de início e desligar quando este objeto chegar no final (Sensores I, F)
4. Alterar o algoritmo anterior para que a esteira fique ligada por mais 5 segundos
após o objeto ter atingido o final.
Exercícios
5. Criar um algoritmo que efetue o cálculo do salário líquido de um funcionário
horista. Os dados fornecidos serão: valor da hora trabalhada, número de horas
trabalhadas no mês e percentual de desconto do INSS (11%).
6. Uma revenda de carros paga aos seus vendedores um salário fixo por mês e
mais 5% do valor das vendas por ele efetuadas. Faça um algoritmo que leia o
salário fixo, o valor das vendas e então calcule o salário final.
• Ser facilmente programado e reprogramado para permitir que sua sequência de operação pudesse ser
alterada, mesmo depois de sua instalação;
• Ser de fácil manutenção, constituído de módulos
interconectáveis;
• Operar em ambientes industriais com maior
confiabilidade;
• Ser fisicamente menor que os sistemas de relés;
• Ter condições de ser interligado a um sistema central de
coleta de dados;
• Ter um preço competitivo com os sistemas de relés
usados.
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
HISTÓRICO
O primeiro controlador que atendia a estas especificações foi construído em 1969 pela Gould
Modicon (Modular Digital Controller), o MODICON 084
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
HISTÓRICO
1968 – Especificação do controlador programável
1985 – Comunicação em rede e uso de sistemas SCADA (Supervisory Control and Data Aquisition)
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
CARACTERÍSTICAS
Os CLP surgiram em substituição de sistemas convencionais baseados em relés e, em relação a estes
sistemas apresenta as seguistes características:
JAPONESES 1. Toshiba
2. Omron
3. Fanuc
4. Mitsubishi
BRASILEIROS 1. Altus
2. Athos
3. Dakol
4. WEG
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
CONSTITUIÇÃO
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
CONSTITUIÇÃO
CLP
CLP - Memória e Ciclo de
Varredura
ROM - Firmware / User Program
E2PROM / Flash
RAM
Variáveis internas
Dados
Imagem E/S
E/S
Digitais / Analógicas
CLP - Circuitos de Entrada e Saída
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
CONCEITOS BÁSICOS
Ponto de Entrada: Considera-se cada sinal recebido pelo CLP, a partir de dispositivos ou componentes
externos como um ponto de entrada. Ex: Micro-Chaves, Botões, termopares, relés etc.
• Entradas Analógicas: Possuem um valor que varia dentro de uma determinada faixa. (0 à 10V, -10 à 10V, 0 à
20mA e 4 a 20mA)
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
CONCEITOS BÁSICOS
Ponto de Saída: Considera-se cada sinal Produzido pelo CLP, para acionar dispositivos ou componentes do
sistema de controle constitui um ponto de saída. Ex: Lâmpadas, Solenoides, Motores.
• Saídas Analógicas: Possuem um valor que varia dentro de uma determinada faixa. (0 à 10V, -10 à 10V, 0 à 20mA
e 4 a 20mA)
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
CONCEITOS BÁSICOS
Programa: É a Lógica existente entre os pontos de entrada e saída e que executa as funções desejadas de
acordo com o estado das mesmas.
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
CONCEITOS BÁSICOS
Memória: é o dispositivo responsável pela armazenagem de dados e programas utilizados durante o
funcionamento do CLP. Pode ser volátil (perde seu conteúdo quando desligada a alimentação) ou não volátil
(contém o programa do usuário e variáveis retentivas).
CPU (Central Processing Unit): é o elemento principal do controlador, responsável tanto pela execução dos
programas do usuário quanto pelas funções associadas ao endereçamento de memória, operações
aritméticas,lógicas e relógio.
• BIT (BInary digiT): é a unidade para o sistema de numeração binário. Um bit é a unidade básica de
informação e pode assumir 0 ou 1.
• Byte: Byte é uma unidade constituída de 8 bits consecutivos. O estado das entradas de um módulo digital
de 8 pontos pode ser armazenado em um Byte.
• Word: Uma word é constituída de dois Bytes. O Valor das entradas e saídas analógicas podem ser
indicados por words.
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
NORMA IEC 61131
• A International Electronical Comission (IEC) é uma organização internacional formada por representantes de
todo o mundo.
• A Norma IEC 61131-3 é o primeiro esforço real para a padronização das linguagens de programação para a
automação industrial.
• IEC 61131 possui 8 partes sendo a terceira parte referente as Linguagens de Programação.
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
NORMA IEC 61131
Identificador
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
NORMA IEC 61131
Comentários
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
NORMA IEC 61131
%A B C.D:
Número do Ponto ( Quando utilizado bit )
Endereço da Variável
Tamanho da Variável ( X – Bit, W – Word )
Tipo da Variável ( I – Entrada, Q – Saída, M – Memória )
Exemplos:
%IX0.0: Corresponde a entrada digital 0 do grupo 0.
%IX1.3: Corresponde a entrada digital 3 do grupo 1.
%IX2.1: Corresponde a entrada digital 1 do grupo 2.
%QX0.0: Corresponde a saída digital 0 do grupo 0.
%QX1.6: Corresponde a saída digital 6 do grupo 1.
%MX0.0: Corresponde ao bit 0 da Word 0.
%MW10: Corresponde a Word 10.
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO
• Textuais: • Gráficas:
• IL : Lista de Instruções • LD : Diagrama Ladder
• ST : Texto Estruturado • FBD: Diagrama de Blocos Funcionais
• SFC : Sequenciamento Gráfico de Funções
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO
SFC – Sequenciamento Gráfico de Funções
Passos IEC
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO
FBD – Diagrama de Blocos Funcionais
• O FBD é uma linguagem gráfica que enfatiza o fluxo de sinais entre os elementos de diagramas de
“circuitos”.
• Recomendada para uso com funções.
• Nesta linguagem os blocos são interconectados entre si e separado por networks semelhante a
linguagem ladder.
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO
LD – Diagrama Ladder
• A linguagem LD é do tipo gráfico, baseado nos esquemas elétricos que representam contatos e bobinas
interconectados, destacando o fluxo de energização entre os componentes.
• Sua notação é baseada em uma linha vertical à esquerda simbolizando um barramento energizado e
outra linha paralela à direita representando o GND. Recomendada para intertravamentos.
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO
ST – Texto Estruturado
• O CFC é uma linguagem gráfica semelhante ao FBD, porém mais flexível na programação.
• Não usa o conceito de lógica, sendo os elementos posicionados de maneira livre
• Não faz parte das linguagens da norma, mas está presente no Software MasterTool IEC.
CLP - WEG Clic02
Aplicações de pequeno e médio porte em
tarefas de Inter travamento,
temporização, contagem, substituem com
vantagens contatores auxiliares,
temporizadores e contadores
eletromecânicos, reduzindo o espaço
necessário e facilitando significativamente
as atividades de manutenção.
CLP - WEG Clic02
Software:
https://drive.google.com/file/d/1Jo9__TcuitHueccUVO-7pGpGoow-vTHj
Manual:
https://drive.google.com/file/d/13yC6RvcQyr0lHBr-yihj3HJ8H1P8oMVu
Conexões
Alimentação do CLP:
Fonte +24V
Saídas do CLP:
Fonte +6V Cooler, Lâmpada, ...
Ligações no CLP
Clic 02 Edit
Abrir o Programa Clic 02 Edit
Criar um novo programa em Ladder
Definir o modelo e verificar suas características CLW-02/12HR-D
Mostra o CLP:
IHM: Visualizar Tela - Comandar pelo teclado
Clic 02 Edit
LADDER
Inserir Contato: I (Input - Entrada)
Inserir Bobina: Q (Transistor - Saída)
Conectar comandos: A (horizontal), L (vertical)
Logica OU - Entradas em Paralelo
Logica E - Entradas em Série
Diferença entre chaves e botões
https://aprendendoeletrica.
com/tipos-de-botao-de-
comando/
Ao pressionar o botão de START a esteira M1 liga até que o sensor S2 perceba a
presença de uma peça, desligando a esteira. O cilindro C1 avança até seu sensor,
em seguida o cilindro C2 avança até seu sensor, então a esteira M2 liga. Quando a
peça passar pelo sensor S4 a esteira M2 desliga e os cilindros recuam finalizando o
ciclo e dando condição para um novo ciclo. A lâmpada liga quando o ciclo estiver
em funcionamento e o botão STOP aborta o ciclo.
Programação Ladder
Direto –[
Set
Reset
P (Inverte a lógica a cada ativação)
L D
Lógica de Selo - Partida Direta
Tipo 3
Tipo 4
Tipo 5
Tipo 6
Tipo 7
Como fazer pra ficar ligado um certo tempo?
Tipo 4 com D - Borda de Subida
D - Borda de Descida
Exercício