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Fichamento Textual

PITHAN, Lívia Haygert; VIDAL Tatiane Amando. O plágio acadêmico como um problema ético, jurídico e pedagógico.
Direito & Justiça, Porto Alegre, 2013.
As autoras, Pithan & Vidal (2013), abordam o plágio acadêmico como um fenômeno cultural complexo, que deve ser
tratado como tal a fim de poder exercer ações interdisciplinares naqueles casos.
O plágio é definido como o uso das ideias originais de outra pessoa sem dar os créditos correspondentes, de modo a
dar a impressão de que elas são de sua própria autoria quando não é assim.
Esta ação denota a baixa integridade ética e científica do plagiador, no entanto, entende-se que a realização ou não
desta fraude é acompanhada do ensino pelos professores orientadores, pois é seu dever orientar o aluno durante o
processo de pesquisa mediante uma função pedagógica e técnica de produção e publicação da escrita, a fim de gerar
no aluno a "consciência de autoria intelectual responsável" (PUCRS, 2006).
Em termos judiciais, não há nenhuma regra contra o plágio no sistema jurídico brasileiro, mas existe uma para um
termo semelhante: os direitos de autor, pelo que poderia ser regido pelas mesmas regras. Na defesa destes direitos,
existe a regra geral de citação, que implica em indicar sempre a fonte original das obras citadas. Mas, contudo, as
instituições educacionais podem exercer suas próprias sanções nos estudantes para educar, prevenir e corrigir o
plágio.

O artigo se refere à fraude do plágio como um problema real e constante, abordando a questão a partir dos âmbitos
da ética, jurisdição, do âmbito institucional e pedagógico, bem como a importância do papel das orientações do
professor no processo de pesquisa de fim de curso. Considerando que estes são os principais pontos do problema
apresentado e que devem ser melhorados em favor da proteção do trabalho, do esforço e da proteção para aqueles
autores que veem afetadas suas obras originais.

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