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PROJETO DE

PAISAGISMO I

Anna Carolina Manfroi Galinatti


Conceitos básicos
de paisagismo
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Listar os elementos que compõem o paisagismo.


 Descrever as escalas de paisagismo.
 Relacionar o paisagismo com o ambiente construído.

Introdução
Desde o início dos assentamentos urbanos, o paisagismo responde à
necessidade humana de contato com a natureza. O crescimento das
cidades tornou necessária a criação de grandes espaços onde os habi-
tantes pudessem circular entre árvores e conviver com elementos não
edificados em seu dia a dia. Para tanto, se desenvolveu a disciplina do
paisagismo, que utiliza elementos vegetais, como árvores e arbustos, e
elementos não vegetais, como rochas e produtos industrializados, de
maneira a tornar os espaços abertos agradáveis e habitáveis.
Neste capítulo, você vai conhecer alguns dos materiais e das estratégias
disponíveis para a elaboração de projetos de paisagismo. Você também
vai conhecer exemplos de projetos que variam desde grandes parques
urbanos até jardins em apartamentos. A ideia é que você compreenda a
importância de um projeto paisagístico integrado ao projeto arquitetônico.

Elementos que compõem o paisagismo


Os projetos de paisagismo são compostos pela conjunção de elementos vegetais
com elementos não vegetais. Estes últimos podem ser tanto produzidos pelo
homem, como o mobiliário urbano e os diferentes tipos de piso, quanto naturais,
como as rochas. Segundo Abbud (2006, p. 16), essa conjunção confere ao paisa-
gismo a condição de “[...] única expressão artística em que participam os cinco
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sentidos humanos [...]”. Diferente da pintura, em que a visão é predominante, ou


até mesmo da escultura, em que se pode incluir o tato, o paisagismo, por trabalhar
com elementos vivos, têm a capacidade de estimular todos os sentidos.
Imagine que você está caminhando em um jardim e começa a ouvir o canto
dos pássaros em uma árvore; ao se aproximar um pouco mais, você sente o
aroma vindo de um arbusto plantado ao pé daquela árvore; quando você toca
nesse arbusto, encontra frutas comestíveis. Esse contexto, que estimula todos
os sentidos, pode ser obtido por meio de um projeto de paisagismo.
A seguir, você vai conhecer os elementos que compõem o paisagismo.
Eles estão divididos em dois grupos: os elementos vegetais e os não vegetais.

Elementos vegetais
Quando uma pessoa pensa em paisagismo, a primeira imagem que vem à mente
é a de vegetação. As plantas são, certamente, um dos aspectos definidores do
paisagismo. Os elementos vegetais podem ser classificados em três categorias:
árvores, os elementos mais altos; arbustos, com altura média; e forrações, que
ficam junto ao solo.

Árvores

Por serem elementos de grandes dimensões, as árvores demandam algumas


características específicas do terreno. Normalmente, os condicionantes do
terreno definem qual é o padrão de arborização possível. Quanto à sua copa,
as árvores podem ter copas horizontais ou verticais. As primeiras apresentam
o diâmetro da copa similar ou maior do que a sua altura, enquanto as segun-
das são mais altas do que largas. Segundo Abbud (2006), as árvores de copa
horizontal “formam um teto, uma sombra, um lugar aconchegante”. Portanto,
podem ser utilizadas como uma transição entre o espaço aberto e o espaço
fechado quando plantadas junto à varanda de uma edificação. Na Figura 1, a
seguir, veja a classificação em altura das árvores de copa horizontal.
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Figura 1. Classificação em altura das árvores de copa


horizontal.
Fonte: Abbud (2006, p. 61).

Já as árvores de copa alta (Figura 2) podem ser utilizadas como elementos


focais em uma composição paisagística. Elas também podem ser agrupadas
com certa proximidade para criar bloqueios visuais de vento, de modo a
melhorar a habitabilidade de um jardim.
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Figura 2. Classificação em altura das árvores de copa alta.


Fonte: Abbud (2006, p. 61).

As árvores podem ser utilizadas como anteparos visuais para configurar corredores
verdes, como é usado em algumas rodovias.

Arbustos

Por seu tamanho reduzido quando comparado ao das árvores, os arbustos


são uma ótima opção para composições em espaços menores. Contudo, não
devem ser negligenciados em grandes projetos, uma vez que o equilíbrio
entre elementos vegetais grandes e pequenos é uma das características do
bom projeto de paisagismo.
Os arbustos podem ser compostos de modo a definir espaços em um
jardim. Como são quase totalmente cobertos de folhas, eles têm a carac-
terística de um sólido vegetal. Assim, quando plantados lado a lado, os
arbustos dão origem a verdadeiros muros verdes. Para Abbud (2006, p. 91),
essa é uma das características mais marcantes desse tipo de vegetação: “[...]
o principal papel dos arbustos é vedar e ajudar na definição de escalas e
lugares aconchegantes [...]”. Na Figura 3, a seguir, você pode ver diferentes
escalas de arbustos.
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Figura 3. Diferentes escalas de arbustos.


Fonte: Abbud (2006, p. 62).

Forrações

As forrações são plantas que se desenvolvem junto ao chão (forrações de solo)


ou junto a elementos naturais ou construídos (espécies conhecidas como “trepa-
deiras”). As primeiras são indicadas para o plantio direto no solo, na horizontal,
enquanto as segundas podem crescer junto a superfícies verticais ou inclinadas.
As forrações de solo são divididas entre aquelas que suportam o pisoteio, como
as gramas, e aquelas que não podem ser pisadas, como as plantas rasteiras.
Essas plantas são ótimas para composições ornamentais, por apresentarem
cores variadas e florações que permitem compor tapetes vegetais complexos.
Para garantir que a composição se mantenha ao longo do tempo, é necessária a
previsão de elementos de contenção vegetal, como muretas ou anteparos plásticos.

Elementos não vegetais


Como você já sabe, um jardim composto só de vegetação não está completo.
Para um jardim dar conta de um uso contínuo, precisa ter elementos não
vegetais, como rochas e mobiliário urbano. Dessa maneira, o jardim pode
ser aproveitado em todo o seu potencial, trazendo espaços de contemplação
e descanso, além de facilitar a locomoção dos visitantes.

Rochas

As rochas estiveram ao lado da vegetação nos projetos paisagísticos desde


os primeiros assentamentos humanos. O uso mais comum das pedras no
paisagismo é o de elementos de piso. Grandes pedaços de rocha podem ser
assentados diretamente na terra, por exemplo. Há também outros usos, como
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no caso dos paralelepípedos das cidades portuguesas e espanholas e dos


pisos do tipo pedra portuguesa, herança colonial que foi ressignificada pelos
paisagistas modernos brasileiros, com destaque para Roberto Burle Marx.
Atualmente, são utilizadas placas de pedra produzidas industrialmente
com espessuras muito pequenas. Esse material é comumente utilizado em
jardins sobre lajes com o sistema de piso elevado, que facilita a manutenção
e dispensa ralos aparentes.

Madeiras

Os elementos de madeira podem ser utilizados no paisagismo tanto em sua


forma bruta, como toras de madeira roliça, quanto em sua forma industriali-
zada, como barras de madeira laminada. Esse material é muito utilizado em
bancos, degraus, decks, muretas e pérgolas, além de portões e cercas. Por ser
um produto natural proveniente de árvores, a sua composição com a vegetação
gera efeitos muito interessantes.
As toras ou mourões brutos devem receber tratamento anticupim e antia-
podrecimento para garantir a sua durabilidade. Atualmente, existem técnicas
eficientes que aumentam a vida útil desses materiais.

Peças em concreto e cimento

O cimento e o concreto são materiais com alta resistência física e preço re-
lativamente baixo, sendo muito utilizados no Brasil tanto para pisos quanto
para muros, degraus e bancos. Esse material aceita a pigmentação realizada
diretamente na massa e também a pintura posterior, tornando-se uma alternativa
mais barata que exige mão de obra menos especializada do que as rochas.
Além dos elementos moldados in loco, é possível encontrar peças in-
dustrializadas de concreto, como pisos de ladrilho hidráulico e pavimentos
intertravados de concreto. O ladrilho hidráulico é uma lajota quadrada, com
dimensões entre 20 e 30 cm, que traz desenhos geométricos que formam
mosaicos quando combinados em uma composição de várias peças.
Os elementos intertravados de concreto são muito utilizados para grandes
extensões de piso, pois podem ser assentados sem rejuntamento, permitindo
o escoamento de água entre as peças. A sua espessura é variável, bem
como a sua resistência ao tráfego, com modelos que suportam o trânsito de
veículos pesados.
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Escalas do paisagismo
Desde a Revolução Industrial, no século XVIII, a população tem se deslocado
do campo para as cidades. Com o crescimento da população urbana, tornou-
-se necessário que as cidades tivessem planos de arborização e previsão de
espaços abertos para que as pessoas pudessem ter contato com a natureza.
Esse fenômeno levou à criação dos parques urbanos, grandes glebas, loca-
lizadas geralmente no coração das cidades, onde não é permitido o loteamento
e a venda de terrenos e onde as únicas edificações permitidas são aquelas
que atendem ao próprio parque, como museus e auditórios. Para Waterman
(2010), a criação de parques nacionais e jardins urbanos e a necessidade de
planejamento urbano de larga escala geraram muitas oportunidades para os
paisagistas.
Um dos parques urbanos mais conhecidos é o Central Park (Figura 4),
que fica na ilha de Manhattan, em Nova Iorque. O parque foi proposto na
primeira metade do século XIX, período no qual a população de Nova Iorque
quadruplicou. Durante esse período, já havia sido aprovado o projeto de tra-
çado urbano da ilha, conhecido como Plano do Comissário, que dividiu toda
a extensão ainda não ocupada de Manhattan em uma grelha de quarteirões
medindo 274 × 80 m.
Portanto, quando se iniciou a discussão sobre a criação de um parque urbano,
foi tomada a decisão de encaixar esse espaço à malha urbana prevista. O resul-
tado foi um retângulo medindo 4 km × 800 m, totalizando 3,4 ha. O interior do
parque foi projetado com um traçado orgânico, que contrasta com a rigidez da
malha do Plano do Comissário e recria — ao estilo dos jardins ingleses — uma
paisagem natural que nunca existiu em Manhattan daquela maneira.

Figura 4. Planta do Central Park, em Nova Iorque.


Fonte: BotMultichillT (2011, document on-line).
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No Brasil, destaca-se o Parque Ibirapuera (Figura 5), em São Paulo. Ele


foi planejado desde o início do século XX — período de maior crescimento
demográfico da capital paulista — e executado finalmente nos anos 1950. O
Ibirapuera contempla, além do projeto paisagístico de Roberto Burle Marx,
com lagos e vegetação abundantes, um conjunto edificado projetado por
Oscar Niemeyer. Tal conjunto é unido por uma generosa marquise que serve
como espaço de sombra e ponto de referência para os visitantes, mostrando
o potencial da união entre arquitetura e paisagismo.

Figura 5. Parque Ibirapuera, em São Paulo.


Fonte: Gustavo Frazao/Shutterstock.com.

O paisagismo ainda está presente em espaços privados, como conjuntos


residenciais, ou semiprivados, como galerias comerciais e edifícios de escritó-
rios. Tal fenômeno também é uma resposta à necessidade humana de contato
com a natureza, fruto da densificação urbana e do crescimento descontrolado
das grandes cidades. Os arquitetos paisagistas criam plantas de vegetação
para as construções usando os mesmos princípios de projeto aplicados aos
elementos secos, como parede e pisos (WATERMAN, 2010).
A arquitetura moderna brasileira traz diversos exemplos de projetos de
paisagismo em espaços privados, frutos inicialmente da associação entre os
arquitetos e o paisagista Roberto Burle Marx. Muitos dos palácios de Brasília,
por exemplo, possuem jardins privativos projetados por Burle Marx. É o caso
do Palácio do Itamaraty (Figura 6).
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Figura 6. Jardim do Itamaraty.


Fonte: Diego Grandi/Shutterstock.com.

O paisagismo também é realizado em uma escala menor, para atender


ao uso de residências, por exemplo. Ainda tratando das casas da arquitetura
moderna brasileira, pode-se destacar a casa que Niemeyer projetou para Jus-
celino Kubitschek em Belo Horizonte, que você pode ver na Figura 7, a seguir.

Figura 7. Casa projetada por Oscar Niemeyer.


Fonte: Aguiar (2016, documento on-line).
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Como você pôde ver, o paisagismo opera em diferentes escalas, desde


grandes parques urbanos que solucionam questões complexas de habitabili-
dade nas cidades até pequenos recantos em casas, sempre com o objetivo de
reaproximar o ser humano da natureza.

Roberto Burle Marx foi um artista brasileiro com diversas especialidades. Ele trabalhou
como paisagista, arquiteto, desenhista, pintor, gravador, litógrafo, escultor, tapeceiro,
ceramista, designer de joias e decorador. A sua contribuição para a arte moderna
brasileira é inegável. As suas formas curvas e o seu trabalho paisagístico único com
plantas nativas levaram o paisagismo brasileiro para o mundo.
Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural (2018, documento on-line).

Relações entre paisagismo e espaço construído


Como você já sabe, o paisagismo está presente nas cidades para trazer um pouco
de natureza para o dia a dia dos habitantes. Praças, parques e até mesmo pátios
são espaços sempre lembrados quando se pensa em paisagismo, não é mesmo?
Mas existe outra categoria de jardins: aqueles integrados completamente com
uma edificação, projetados em razão dos edifícios e até mesmo dentro deles.
Observe, na Figura 8, o exemplo do Apple Park, projeto do escritório Foster
+ Partners para a sede da empresa de tecnologia Apple, em Cupertino, na
Califórnia. O edifício principal é um anel pousado em um parque com todas
as características dos grandes parques urbanos. Existem caminhos sinuosos
para caminhadas, grandes massas verdes e gramados abertos para banhos de
sol. Todo o paisagismo foi desenhado em conjunto com o edifício principal,
que abriga os escritórios.
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Figura 8. Apple Park, projeto de Norman Foster.


Fonte: Arch Daily (2018, documento on-line).

Em outro extremo, pode-se considerar o projeto do Pavilhão Português em


Lisboa, projetado por Álvaro Siza em 1998. O pavilhão se integra à paisagem
ao criar uma grande cobertura aberta entre duas massas construídas, dando
origem a uma área sombreada e protegida da chuva em meio a uma grande
esplanada com pouca vegetação.
Por sua vez, os jardins construídos dentro de edificações trazem, além
de desafios de desenho, a necessidade de solucionar a infraestrutura para
o crescimento e a manutenção da vegetação. Assim, torna-se importante o
processo de planejamento e gestão da paisagem, garantindo que a vegetação
se desenvolva conforme o arquiteto planejou e que a paisagem mantenha um
bom equilíbrio ecológico (WATERMAN, 2010).
Observe, na Figura 9, o interior do átrio do edifício da Fundação Ford, em
Nova Iorque, projeto do arquiteto Kevin Roche. O arquiteto criou um enorme
vazio dentro do qual é inserido um grande jardim com vegetação abundante,
para o qual se abrem todos os andares. Note como a luz natural proveniente
de uma grande abertura zenital banha as árvores, os arbustos e as forrações,
gerando um microclima muito agradável.
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Figura 9. Átrio da sede da Fundação Ford, em Nova Iorque,


projeto de Kevin Roche.
Fonte: Gouvêa (2013, documento on-line).

Além dos benefícios estéticos e sensitivos que a vegetação traz aos ambientes,
ela também pode ser utilizada para manejar as águas pluviais, controlar a erosão
do solo e controlar o microclima, entre outros benefícios (WATERMAN, 2010).
Observe, na Figura 10, um terraço de Nova Iorque que recebeu um projeto
paisagístico muito tempo após a conclusão da edificação. Veja o contraste com
os edifícios do entorno, com suas coberturas subutilizadas. Torna-se cada vez
mais comum a ocupação de coberturas de edificações para jardins privativos,
uma vez que cada vez menos pessoas têm acesso a residências com pátios onde
é possível aproveitar a luz solar direta e até mesmo plantar alguma vegetação.

Figura 10. Terraço em Nova Iorque.


Fonte: IndustryAndTravel/Shutterstock.com.
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Nos edifícios de apartamentos, ainda é possível observar o aproveitamento


de espaços junto a aberturas para o plantio de vegetação. Na Figura 11, você
pode ver uma sala de cinema residencial na qual foi projetada uma floreira
junto à ampla janela, trazendo a vegetação para o dia a dia dos moradores.

Figura 11. Floreira junto à janela.

Como você viu, existe uma tendência de tornar o paisagismo parte dos
projetos de arquitetura. Isso pode ocorrer por meio da inserção do edifício
em um parque planejado para esse fim, como no caso da sede da Apple, ou
por meio de pequenas intervenções, como um projeto de floreiras junto a
aberturas em um apartamento.

Todos os anos, a Galeria Serpentine, em Londres, convida um arquiteto para projetar um


pavilhão temporário em seu jardim. No site da instituição, é possível ver os pavilhões
realizados anualmente desde 2000 por nomes de peso da arquitetura internacional,
como Oscar Niemeyer, Rem Koolhaas e Peter Zumthor. Confira no link a seguir.

https://qrgo.page.link/enVTT
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ABBUD, B. Criando paisagens: guia de trabalho em arquitetura paisagística. São Paulo:


Senac: 2006.
AGUIAR, L. Piquenique na Casa Kubitschek, Belo Horizonte. 2016. Disponível em: https://
eusouatoa.com/2016/05/30/piquenique-casa-kubitschek-belo-horizonte/. Acesso
em: 07 ago. 2019.
ARCH DAILY. Apple Campus: o mais recente de arquitetura e notícia. 2018. Disponível
em: https://www.archdaily.com.br/br/tag/apple-campus. Acesso em: 07 ago. 2019.
BOTMULTICHILLT. 1866 map of Central Park, New York City, New York. 2011. Disponível
em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:1866_Map_of_Central_Park,_New_
York_City,_New_York_-_Geographicus_-_CentralParkGuide-mcny-1869.jpg. Acesso
em: 06 ago. 2019.
ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL. Burle Marx. 2018. Disponível em: http://enciclopedia.
itaucultural.org.br/pessoa1461/burle-marx. Acesso em: 06 ago. 2019.
GOUVÊA, M. C. P. L. Jardim urbano. 2013. Disponível em: http://telhadoscriativos.blo-
gspot.com/2013/03/jardim-urbano.html. Acesso em: 07 ago. 2019.
WATERMAN, T. Fundamentos de paisagismo. Porto Alegre: Bookman, 2010.

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