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Introdução

A agregação de links é a capacidade de criar um link lógico usando os vários links físicos entre
dois dispositivos. Isso permite o compartilhamento de carga entre os links físicos, em vez de
fazer com que o STP bloqueie um ou mais links. EtherChannel é uma forma de agregação de
links usada em redes comutadas.

Este capítulo descreve o EtherChannel e os métodos usados para criar um EtherChannel. Um


EtherChannel pode ser configurado manualmente ou pode ser negociado usando o protocolo de
agregação de portas (PAgP – Port Aggregation Protocol) proprietário da Cisco ou o protocolo de
controle de agregação de links (LACP – Link Aggregation Control Protocol) definido pelo IEEE
802.3ad. A configuração, verificação, identificação e solução de problemas do EtherChannel
serão discutidas.

Atividade em aula – Imagine isso

Imagine isso

É o final do dia de trabalho. Na pequena ou média empresa em que trabalha, você está tentando
explicar o EtherChannel aos engenheiros de rede e como ele fica quando está fisicamente
instalado. Os engenheiros de rede têm dificuldade em prever de que modo dois switches
poderiam ser conectados por meio de vários links que atuam coletivamente como um canal ou
conexão. Sua empresa está considerando implementar definitivamente uma rede EtherChannel.

Portanto, você termina a reunião com uma tarefa para os engenheiros. Para se preparar para a
reunião do dia seguinte, eles deverão executar algumas pesquisas e trazer à reunião uma
representação gráfica de uma conexão de rede EtherChannel. Eles deverão explicar aos outros
engenheiros como funciona uma rede EtherChannel.

Ao pesquisar sobre EtherChannel, uma boa pergunta a ser pesquisada seria “Qual é a aparência
do EtherChannel?” Prepare alguns slides para demonstrar sua pesquisa que será apresentada ao
grupo de engenharia de rede. Esses slides devem fornecer um entendimento sólido de como são
criados fisicamente os EtherChannels dentro de uma topologia de rede. Seu objetivo é assegurar
que, ao sair da próxima reunião, todos tenham uma boa ideia do motivo porque deveriam
considerar mudar para uma topologia de rede que usa EtherChannel como uma opção.
Introdução à Agregação de Links

Na figura, o tráfego que vem de vários links (normalmente a 100 ou 1000 Mb/s) agrega-se ao
switch de acesso e precisa ser enviado para os switches de distribuição. Devido à agregação de
tráfego, os links com maior largura de banda devem estar disponíveis entre os switches de acesso
e de distribuição.

Talvez seja possível usar links mais rápidos, como os de 10 Gb/s, no link agregado entre os
switches de camada de acesso e de distribuição. Entretanto, adicionar links mais rápidos custa
caro. Além disso, à medida que a velocidade aumenta nos links de acesso, até mesmo a porta
mais rápida possível no link agregado deixa de ser rápida o bastante para agregar o tráfego que
vem de todos os links de acesso.

Também é possível multiplicar o número de links físicos entre os switches para aumentar a
velocidade geral de comunicação de switch para switch. No entanto, por padrão, o STP vem
ativado nos switches. O STP bloqueará os links redundantes para evitar loops de camada 2.

Por esses motivos, a melhor solução é implementar uma configuração do EtherChannel.


Vantagens do EtherChannel

A tecnologia EtherChannel foi originalmente desenvolvida pela Cisco como uma técnica de
switch a switch em uma LAN para agrupamento de diversas portas Fast Ethernet ou Gigabit
Ethernet em um canal lógico. Quando um EtherChannel é configurado, a interface virtual
resultante é chamada de port channel. As interfaces físicas são agrupadas juntas na interface de
um port channel.

A tecnologia EtherChannel tem muitas vantagens:

 A maioria das tarefas de configuração pode ser feita na interface do EtherChannel em vez
de ser feita em cada porta individual, assegurando a consistência da configuração ao longo
dos links.
 EtherChannel conta com portas existentes de switches. Não há necessidade de atualizar o
link para uma conexão mais rápida e mais cara para ter mais largura de banda.

 O balanceamento de carga ocorre entre os links que fazem parte do mesmo EtherChannel.
Dependendo da plataforma de hardware, um ou vários métodos de balanceamento de carga
podem ser implementados. Esses métodos incluem o balanceamento de carga do MAC
origem com o MAC destino ou do endereço IP origem com o endereço IP destino, pelos
links físicos.

 EtherChannel cria uma agregação que é considerada como um link lógico. Quando há
vários pacotes EtherChannel entre dois switches, o STP pode bloquear um dos grupos para
evitar loops de comutação. Quando o STP bloqueia um dos links redundantes, ele bloqueia
o EtherChannel inteiro. Isso bloqueia todas as portas que pertencem a esse link
EtherChannel. Onde houver apenas um link EtherChannel, todos os links físicos no
EtherChannel ficam ativos, uma vez que o STP vê apenas um link (lógico).

 EtherChannel fornece redundância porque o link no geral é considerado como uma conexão
lógica. Além disso, a perda de um link físico dentro do canal não cria uma mudança na
topologia; portanto, um recálculo do spanning-tree não é necessário. Presumindo-se que há,
pelo menos, um link físico, o Etherchannel permanece funcional, mesmo se a taxa geral de
transferência geral diminuir devido à perda de um link dentro do EtherChannel.
Restrições de Implementação

O EtherChannel pode ser implementado, agrupando-se várias portas físicas em um ou mais links
EtherChannel lógicos.

Observação: os tipos de interface não podem ser misturados; por exemplo, Fast Ethernet e
Gigabit Ethernet não podem ser misturados em um único EtherChannel.

O EtherChannel fornece largura de banda em full duplex de até 800 Mb/s (Fast EtherChannel) ou
8 Gb/s (Gigabit EtherChannel) entre um switch e outro switch ou host. Atualmente, cada
EtherChannel pode consistir em até oito portas Ethernet configuradas segundo compatibilidade.
O switch IOS Cisco atualmente pode suportar até seis EtherChannels. Entretanto, à medida que
novos IOS são desenvolvidos e que as plataformas mudam, algumas placas e plataformas podem
suportar um maior número de portas em um link EtherChannel e podem suportar um número
maior de Gigabit EtherChannels. O conceito é o mesmo, independentemente das velocidades ou
do número de links envolvidos. Ao configurar o EtherChannel em switches, saiba quais os
limites e as especificações da plataforma de hardware.
A finalidade original do EtherChannel é aumentar a capacidade de velocidade em links
agregados entre switches. Entretanto, esse conceito foi estendido à medida que a tecnologia do
EtherChannel tornou-se mais popular e agora muitos servidores também oferecem suporte à
agregação de links com EtherChannel. O EtherChannel cria uma relação de um para um; ou seja,
um link EtherChannel conecta somente dois dispositivos. Um link EtherChannel pode ser criado
entre dois switches ou um link EtherChannel pode ser criado entre um servidor compatível com
EtherChannel e um switch. Entretanto, o tráfego não pode ser enviado a dois switches diferentes
através do mesmo link EtherChannel.

A configuração individual da porta de membro de grupo EtherChannel deve ser consistente em


ambos os dispositivos. Se as portas físicas de um lado estiverem configuradas como troncos, as
portas físicas do outro lado também devem ser configuradas como troncos dentro da mesma
VLAN nativa. Além de isso, todas as portas de cada link EtherChannel devem ser configuradas
como portas de camada 2.

Observação: os EtherChannels de Camada 3 podem ser configurados em switches multicamada,


como o Cisco Catalyst 3560, mas isto não será abordado neste curso. Um EtherChannel de
Camada 3 possui um único endereço IP associado à agregação lógica das portas de switch no
EtherChannel.

Cada EtherChannel tem uma interface port channel lógica, ilustrada na figura. Uma configuração
aplicada à interface port channel afeta todas as interfaces físicas que estão atribuídas àquela
interface.
Protocolo de Agrupamento de Portas

Os EtherChannels podem ser formados por meio de negociação usando-se um dos dois
protocolos, PAgP ou LACP. Esses protocolos permitem que as portas com características
semelhantes formem um canal por meio de negociação dinâmica com os switches adjacentes.

Observação: também é possível configurar um EtherChannel estático ou incondicional sem


PAgP ou LACP.

PAgP

PAgP é um protocolo de propriedade da Cisco que ajuda na criação automática de links


EtherChannel. Quando um link EtherChannel é configurado com o PAgP, os pacotes do PAgP
são enviados entre portas capazes de EtherChannel para negociar a formação de um canal.
Quando PAgP identifica links Ethernet correspondentes, ele agrupa os links em um
EtherChannel. O EtherChannel é, então, adicionado ao spanning tree como uma única porta.
Quando ativado, o PAgP também gerencia o EtherChannel. Os pacotes do PAgP são enviados a
cada 30 segundos. O PAgP verifica a consistência da configuração e gerencia as adições e falhas
do link entre dois switches. Ele assegura que quando um EtherChannel é criado, todas as portas
tenham o mesmo tipo de configuração.

Observação: no EtherChannel, é imprescindível que todas as portas tenham a mesma


velocidade, configuração em duplex e informações da VLAN. Qualquer modificação feita na
porta depois da criação do canal também muda todas as demais portas de canal.

O PAgP ajuda a criar o link EtherChannel, detectando a configuração de cada lado e assegurando
que os links sejam compatíveis de modo que o link do EtherChannel possa ser ativado quando
necessário. A figura mostra os modos do PAgP.

 On (ligado) – Este modo força a interface a canalizar sem o PAgP. As interfaces


configuradas no modo ligado não trocam pacotes do PAgP.

 PAgP desirable (desejável) – Este modo do PAgP coloca uma interface em um estado de
negociação ativo, no qual a interface inicia as negociações com outras interfaces, enviando
pacotes do PAgP.

 PAgP auto (automático) – Este modo do PAgP coloca uma interface em um estado de
negociação passivo, no qual a interface reage aos pacotes de PAgP que recebe, mas não
inicia a negociação do PAgP.

Os modos devem ser compatíveis de cada lado. Se um lado estiver configurado no modo
automático, ele será colocado em um estado passivo, aguardando o outro lado para iniciar a
negociação do EtherChannel. Se o outro lado também estiver definido como automático, a
negociação nunca iniciará e o EtherChannel não se formará. Se todos os modos forem
desativados, usando o comando no, ou se nenhum modo for configurado, o EtherChannel será
desativado.

O modo On coloca manualmente a interface em um EtherChannel, sem nenhuma negociação.


Funciona somente se o outro lado também estiver definido como On. Se o outro lado estiver
configurado para negociar parâmetros através do PAgP, nenhum EtherChannel, será formado,
uma vez que o lado que está definido no modo On não negocia.
Link Aggregation Control Protocol

LACP

O LACP faz parte de uma especificação do IEEE (802.3ad) que permite que várias portas físicas
sejam agrupadas para formar um único canal lógico. O LACP permite que um switch negocie um
grupo automático, enviando pacotes do LACP para o outro switch. Ele realiza uma função
semelhante ao PAgP com Cisco EtherChannel. Uma vez que o LACP é um padrão IEEE, ele
pode ser usado para facilitar a criação de EtherChannels em ambientes de vários fornecedores.
Nos dispositivos Cisco, ambos os protocolos são suportados.

Observação: o LACP foi originalmente definido como IEEE 802.3ad. Porém, agora o LACP
passou a ser definido no padrão mais recente, o IEEE 802.1AX para redes de áreas
metropolitanas e locais.

O LACP fornece os mesmos benefícios de negociação que o PAgP. O LACP ajuda a criar o link
do EtherChannel, detectando a configuração de cada lado e assegurando que eles sejam
compatíveis, de modo que o link do EtherChannel possa ser ativado quando necessário. A figura
mostra os modos do LACP.

 On (ligado) – Este modo força a interface a canalizar sem o LACP. As interfaces


configuradas no modo On não trocam pacotes LACP.

 LACP active (ativo) – Este modo do LACP coloca uma porta em um estado de negociação
ativo. Nesse estado, a porta inicia negociações com outras portas, enviando pacotes do
LACP.

 LACP passive (passivo) – Este modo do LACP coloca uma porta em um estado de
negociação passivo. Nesse estado, a porta responde aos pacotes do LACP que recebe, mas
não inicia a negociação do pacote de LACP.

Assim como ocorre com o PAgP, os modos devem ser compatíveis nos dois lados para que se
forme o link de EtherChannel. O modo On é repetido, pois ele cria a configuração do
EtherChannel incondicionalmente, sem negociação dinâmica do PAgP ou o LACP.
Instruções de Configuração

As instruções e restrições a seguir são úteis na configuração do EtherChannel:

 Suporte ao EtherChannel: todas as interfaces Ethernet em todos os módulos devem


oferecer suporte ao EtherChannel sem necessidade de que as interfaces estejam fisicamente
contíguas ou no mesmo módulo.

 Velocidade e duplex: configurar todas as interfaces em um EtherChannel para operar na


mesma velocidade e no mesmo modo duplex, como mostrado na figura.

 Correspondência de VLANs: todas as interfaces no grupo do EtherChannel devem ser


atribuídas à mesma VLAN ou ser configuradas como um tronco (também mostrado na
figura).

 Intervalo de VLANs: um EtherChannel oferece suporte ao mesmo intervalo permitido de


VLANs em todas as interfaces em um EtherChannel de entroncamento. Se o intervalo
permitido de VLANs não for o mesmo, as interfaces não formam um EtherChannel, mesmo
quando definido no modo auto ou desirable.

Se essas configurações tiverem que ser alteradas, configure-as no modo de configuração de


interface port channel. Depois que a interface port channel estiver configurada, toda
configuração que for aplicada à interface port channel também afetará as interfaces individuais.
No entanto, as configurações que forem aplicadas às interfaces individuais não afetarão a
interface port channel. Portanto, fazer alterações de configuração em uma interface que é parte
de um link EtherChannel pode causar problemas de compatibilidade de interface.
Configurando Interfaces

A configuração do EtherChannel com LACP baseia-se em duas etapas:

Etapa 1. Especifique as interfaces que compõem o grupo EtherChannel usando o comando do


modo de configuração globalinterface range interface. A palavra-chave range permite que você
selecione várias interfaces e configure-as todas juntas. Uma boa prática é iniciar fechando essas
interfaces, de modo que nenhuma configuração incompleta crie atividades no link.

Etapa 2. Crie a interface port channel com o comando channel-group identifier mode active no
modo de configuração de intervalo de interfaces. O identificador especifica um número do
channel group. As palavras-chave mode active identificam isso como a configuração de
EtherChannel LACP.

Observação: o EtherChannel está desativado por padrão.


Na Figura 1, FastEthernet0/1 e FastEthernet0/2 estão agrupados no port channel da interface
EtherChannel 1.

Para alterar as definições de camada 2 na interface port channel, entre no modo de configuração
da interface port channel usando o comando interface port-channel, seguido do identificador da
interface. No exemplo, o EtherChannel está configurado como uma interface de tronco com as
VLAN autorizadas especificadas. A Figura 1 também mostra que o port channel de interface 1
está configurado como um tronco com as VLANs 1, 2 e 20 autorizadas.

Use o Verificador de Sintaxe na Figura 2 para configurar o EtherChannel no switch S1.


Packet Tracer – Configuração do EtherChannel

Requisitos/Cenário

Três switches acabaram de ser instalados. Há uplinks redundantes entre os switches. Geralmente, somente um desses links pode
ser usado; caso contrário, pode ocorrer um loop na topologia. No entanto, usar apenas um link utilizaria apenas metade da largura
de banda disponível. O EtherChannel permite que até oito links redundantes sejam agrupados em um link lógico. Neste
laboratório, você configurará o Port Aggregation Protocol (PAgP), um protocolo EtherChannel da Cisco, e o Link Aggregation
Control Protocol (LACP), uma versão de padrão aberto IEEE 802.3ad do EtherChannel.

Packet Tracer – Instruções de Configuração do EtherChannel

Packet Tracer – Configuração do EtherChannel – PKA


Laboratório – Configuração do EtherChannel

Nesse laboratório, você atingirá os seguintes objetivos:

 Parte 1: Configurar as Definições Básicas do Switch

 Parte 2: Configurar o PAgP

 Parte 3: Configurar o LACP

Laboratório – Configuração do EtherChannel

Verificação do EtherChannel

Há uma série de comandos para verificar uma configuração do EtherChannel. Primeiro, o


comando show interface port-channelexibe o status geral da interface port channel. Na Figura
1, a interface Port Channel 1 está ativa.

Quando várias interfaces port channel estão configuradas no mesmo dispositivo, use o
comando show etherchannel summaryapenas para exibir uma linha de informações por port
channel. Na Figura 2, o switch tem um EtherChannel configurado; o grupo 1 utiliza o LACP.

O grupo de interfaces consiste nas interfaces FastEthernet0/2 e FastEthernet0/1. O grupo é um


EtherChannel de camada 2 e que está em uso, conforme indicado pelas letras SU ao lado do
número do port channel.

Utilize o comando show etherchannel port-channel para exibir as informações sobre uma
interface port channel específica, conforme mostrado na Figura 3. No exemplo, a interface Port
Channel 1 consiste em duas interfaces físicas, FastEthernet0/1 e FastEthernet0/2. Ela usa o
LACP no modo active. Está devidamente conectada a outro switch com uma configuração
compatível, que é o motivo pelo qual se diz que o port channel está em uso.

Em qualquer membro da interface física de um grupo EtherChannel, o comando show interfaces


etherchannel pode fornecer informações sobre a função da interface no EtherChannel, como
mostrado na Figura 4. A interface FastEthernet 0/1 faz parte do grupo 1 do EtherChannel. O
protocolo desse EtherChannel é o LACP.

Use o Verificador de sintaxe na Figura 5 para verificar o EtherChannel no switch S1.


Identificação e solução de problemas do EtherChannel

Todas as interfaces em um EtherChannel devem ter a mesma configuração de velocidade e modo


duplex, VLANs nativas e autorizadas nos troncos e VLAN de acesso nas portas de acesso:

 Atribua todas as portas do EtherChannel para a mesma VLAN ou configure-as como


troncos. As portas com VLANs nativas diferentes não podem formar um EtherChannel.

 Ao configurar um EtherChannel a partir de portas tronco, verifique se o modo trunking é o


mesmo em todos os troncos. Modos tronco inconsistentes em portas EtherChannel podem
fazer com que o EtherChannel não funcione e com que as portas sejam fechadas (estado
errdisable).

 Um EtherChannel oferece suporte ao mesmo intervalo permitido de VLANs em todas as


portas. Se o intervalo permitido de VLANs não for o mesmo, as portas não formam um
EtherChannel, mesmo quando o PAgP está definido no modo auto(automático)
ou desirable (desejável).

 As opções de negociação dinâmica para PAgP e LACP devem ser configuradas de forma
compatível nas duas extremidades do EtherChannel.

Observação: é fácil confundir PAgP ou LACP com DTP, porque ambos são protocolos usados
para automatizar o comportamento em links de tronco. PAgP e o LACP são usados para
agregação de links (EtherChannel). DTP é usado para automatizar a criação de links de tronco.
Quando um tronco EtherChannel é configurado, normalmente o EtherChannel (PAgP ou LACP)
é configurado primeiro e só depois o DTP.

Na Figura 1, as interfaces F0/1 e F0/2 nos switches S1 e S2 são conectadas com um


EtherChannel. A saída indica que o EtherChannel está inoperante.

Na Figura 2, uma saída mais detalhada indica que existem modos PAgP incompatíveis
configurados em S1 e S2.

Na Figura 3, o modo PAgP no EtherChannel é alterado para desirable (desejável) e o


EtherChannel torna-se ativo.

Observação: o EtherChannel e o spanning tree devem operar em conjunto. Por esse motivo, a
ordem em que os comandos relacionados ao EtherChannel são inseridos é importante, motivo
pelo qual (na Figura 3) pode-se ver que a interface canal de porta 1 foi removida e readicionada
com o comando channel-group, em vez de ser alterada diretamente. Se tentar mudar a
configuração diretamente, os erros de spanning tree fazem com que as portas associadas entrem
em estado de bloqueio ou de errdisabled.
Packet Tracer – Identificação e Solução de Problemas do EtherChannel

Requisitos/Cenário

Quatro switches foram configurados recentemente por um técnico júnior. Os usuários estão reclamando que a rede está
funcionando com lentidão e gostariam que você investigasse.

Packet Tracer – Instruções para Identificação e Solução de Problemas do EtherChannel

Packet Tracer – Identificação e Solução de Problemas do EtherChannel – PKA


Laboratório – Identificação e Solução de Problemas do EtherChannel

Nesse laboratório, você atingirá os seguintes objetivos:

 Parte 1: Construir a Rede e Carregar as Configurações dos Dispositivos

 Parte 2: Identificar e Solucionar Problemas do EtherChannel

Laboratório – Identificação e Solução de Problemas do EtherChannel

Atividade em Sala – Se liga aí

Se liga aí

Muitos gargalos ocorrem na rede de sua empresa de pequeno ou médio porte, mesmo que tendo
configurado VLANs, STP e outras opções de tráfego nos switches da empresa.

Em vez de manter os switches como estão configurados atualmente, você gostaria de


experimentar o EtherChannel como opção para, pelo menos, parte da rede, a fim de saber se isso
diminuirá o congestionamento de tráfego entre os switches de camada de acesso e de
distribuição.

Sua empresa usa os switches Catalyst 3560 na camada de distribuição e os switches Catalyst
2960 e 2950 na camada de acesso da rede. Para verificar se esses switches podem executar o
EtherChannel, acesse a página System Requirements to Implement EtherChannel on Catalyst
Switches (Requisitos do sistema para implementar o EtherChannel em Switches Catalyst). Este
site permite coletar mais informações para determinar se EtherChannel é uma boa opção para o
equipamento e para a rede atualmente instalados.

Depois de pesquisar os modelos, você decide usar um software de simulação para praticar a
configuração de EtherChannel antes de implementá-lo em tempo real em sua rede. Como parte
desse procedimento, você assegura que o equipamento simulado no Packet Tracer suportará
essas configurações práticas.
Packet Tracer – Desafio de Integração de Habilidades

Requisitos/Cenário

Nessa atividade, dois roteadores são configurados para se comunicar um com o outro. Você é responsável por configurar
subinterfaces para se comunicar com os switches. Você configurará VLANs, trunking e EtherChannel com o PVST. Todos os
dispositivos Internet estão pré-configurados.

Packet Tracer – Instruções do Desafio de Integração de Habilidades

Packet Tracer – Desafio de Integração de Habilidades – PKA


Resumo

O EtherChannel agrega diversos links comutados juntos para fazer o balanceamento de carga em
caminhos redundantes entre dois dispositivos. Todas as portas em um EtherChannel devem ter a
mesma velocidade, configuração em duplex e informações de VLAN em todas as interfaces nos
dispositivos em ambas as extremidades. As configurações definidas no modo de configuração de
interface port channel serão igualmente aplicadas nas interfaces individuais do EtherChannel. As
configurações definidas em interfaces individuais não serão aplicadas ao EtherChannel ou a
outras interfaces do EtherChannel.

PAgP é um protocolo de propriedade da Cisco que ajuda na criação automática de links


EtherChannel. Os modos PAgP são On (ligado), PAgP desirable (desejável) e PAgP auto
(automático). O LACP faz parte da especificação IEEE que também permite que várias portas
físicas sejam agrupadas em um único canal lógico. Os modos do LACP são On (ligado), LACP
active (ativo) e LACP passive (passivo). PAgP e LACP não operam em conjunto. O modo On
(ligado) é repetido tanto no PAgP como no LACP, porque cria um EtherChannel
incondicionalmente, sem o uso de PAgP ou LACP. O padrão para o EtherChannel é que nenhum
modo seja configurado.

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