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Hotel Planejamento e Projeto - Completo
Hotel Planejamento e Projeto - Completo
J.
profissionais.
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de implanta@ e equípamentos,
5UMÁRlo
Nclta do ed'itor, 7
ÀgradecirnemCIã, :'9
Prefáeio, 1L
Iatrodução, 13
Um breve histdrico,, 16
Definição do produto, 26
tçcalÍaaçãq, 36
Tipos de hotel, 42
0 projeto, 88
Parânrçtros de custos, 234
Bibliografi-,ã,, 239
Índice gga1,,24!
rrr.
I
NOTA DO EDITOR
I
AGRADECIMENTOS
agt adecimentos
Queremos manifestar nossos profundos
ANcera.PAGLIUSOBASSO,peladedicaçáoeentusiasmoComqueparticÈ
de aiuda, des-
pou desta empreitada, desdobrando-se sempre que precisamos
produção de
de o levantamento de informações, escolha de ilustrações,
e outras que sequer
desenhos, copidesque, sugestões; algumas que pedíamos
eiaboraÇão des-
imagrnâvamos. Enfim, uma arquiteta dos sete instrumentoslA
te livro teria sido bem mais difícil sem sua colabotaçáo-
Os autores
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INTRODUçÃO
An'liguidade a Bri'Íània
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Pontos de paradas e de catavanas.
A HOTELARIA NO BRASIL
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problema da escassez de hotéis no Rio de Janeiro, gu€ jâ acontecia
em meados do século xIX, prosseguiu no século )o(, levando o governo a
criar o Decreto nn 1160, de 23 de dezembro de 1907, que isentava por sete
anos, de todos os emolumentos e impostos municipais, os cinco primeiros
grandes hotéis que se instalassem no Rio de Janeiro. Esses hotéis vieram, e
com eles o Hotel Avenida, o rraior do Brasil, inaugurado em l-908. O Avenida,
com 220 quartos, maÍca, por assim dizer, a maioridade da hotelaria no Rio de
Ianeiro.
' A fixação do termo "hotel" no jatgáo nacional se deu, definitivamente, em virtude da necessida-
de de anunciar o serviço junto aos estrangeiros da cidade do Rio de Janeiro. A Gazeta do Rio de
-laneiro, por exemplo, tÍaz, no ano de 181.7, anúncio de um mesmo estabelecimento com denom!
nação de Hospedaria do Reino do Brasil e depois Hôtel Royaume du Brésil.
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
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DEMANDA E OFERTA
QUADRO Í
O MERCOSUL EM FACE DO TURISMO MUNDIAL
Indicadores Mercosul Mundo
1992 1995 2005* 1992 1995 2005*
Faturamento bruto (US$ bilhões) 7n oq 156,44 3,217 3,380 7,176
Empregos (milhões)
-7 tr,^
10,26 192 212 338
% do total 6,80 Í-ì <Í-ì 6,39 10,5 10,7 1 1,8
Consumo pessoal (US$ bilhões) 32,19 38.38 84,65 1,789 1,898 3,866
% do total 7.18 7,18 7,17 11,4 11,4 11 ,7
lmpostos (U5$ bilhões) 10,69 12,69 ?7 0? 627 656 1,405
% do total qq? ),4 | 5,43 11,3 11 ,1 11,6
* Estimativas
Fonte: WTTC (World Travel and Tourism Council). Artigo extraído do jornal Folha de S.
Paulo, 18 de fevereiro de 1996.
DEF|N|çÃO DO PRODUTO 2s
do PIR regional e 6,4 por cento do emprego total, o que sugere um potencial
turístico ainda não suficientemente explorado nesses países, inclusive, ou prin-
cipalmente, no Brasil.
A recuperação econômica da Espanha no período pós-Franco, quando
iniciou sua integraçáo efetiva na Comunidade Européia, foi possível através
do turismo, que contirrua a ser o carro-chefe da economia do país. Na divisão
e distribuiçáo de atividades econômicas nacionais, no contexto da Comunida-
de Européia, Portugal teve sua economia vinculadabasicamente às atividades
turísticas.
A evolução da hotelaria, a espinha dorsal do turismo, levou o sistema
hoteleiro a trabalhar a demanda de forma a canalizâ-la e moldâ-la gradual-
mente a seus interesses. Do ponto de vista de mercado, a demanda passou a
ser trabalhada pot segmentos de mercado, processo que se mostrou o mais
adequado pata a orientação do crescimento hoteleiro.
SEGMENTO DE MERCADO
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;ff:, por execurivos de nível intermediário, técnicos,
profissionais e vendedores que viajam a negócios e que preferem (ou
podem apenas) pag r tarlfas mais baixas. seu objetivo é mais o con-
forto do que a sofisticação das instalações e dos serviços hoteleiros.
Esse segmento gerou o aparecimento dos hotéis econômicos, atual-
mente objeto de uma grande expansão no Brasil.
o contingente de mercado caracterizado por executivos, políticos e
artistas que procuram hotéis de alto nível, que ofereçam mais discri-
ção e preservem o hóspede. São hotéis menores, mas bastante sofisti-
cados nos serviços e nas instalações.
o público que procura descanso e fortalecimento físico e mental em
ambientes isolados, com paisagens ricas e caractefísticas. Essa deman-
da é o contraponto à vida trbana moderna, que provoca tensão e
estresse. Gerou o aparecimento de resorts e, como seu desdobramen-
to, os spas, mais voltados para recondicionamento físico.
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30 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
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HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
38
INTRODUçÃO
HOTEL CENTRAL
. Tem como objetivo ficar ou no centro da cidade,ou o mais próximo possíüel.
. RestriçÒes quanto ao uso e à ocupação do solo.
. Compatibilidade entfe o preço do terreno, o poÍte e o padrão do empreendi-
mento. O custo do terreno não pode ultrapassar o valor determinado pelos
estudos de viabilidade econômico-financeira.
. Facilidade de acesso ao aeroporto e às principais vias da cidade.
. Existência de redes de infra-estrutura confiáveis (âgta, esgoto, energia elétrica,
telefones).
. Localização em via sem congestionamento de trânsito.
. Localizaçào de fácil ..lentificação na cidade.
HOTEL ECONOMICO
. Localizaçáo na principal via de ligação entre a rodovia regional de acesso à
cidade e o centro urbano.
. Localizaçáo de fácil visualizaçáo e identificação em relaçáo à cidade e à rodovia.
. Terreno de custo baixo e com dimensões adequadas para petmiúr pátio de estacio=
namento e uma consffuÉo horizontal ou, no máXimo, de três pavimentos.
. Terreno servido por redes de infra-estrutura (drenagem, âgta, esgoto, energia
elétrica, comunicações).
HOTEL DE CONVENçÕEs
. Localização em cidades caracterizadas como impofiantes centros de negócios
e de serviços.
. Existência de redes confiáveis de infra-estrutura urbana'
. Localizaçã"o de fácil identificaçáo na cidade.
. Dimensões de terreno que permita implantar âreas de estacionamento de veículos.
HOTEL DE SELVA
HOTEL-CA55INO
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HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
44
TNTRODUçAO
pedes, fez surgir, ao longo do tempo, muitos tipos de hotel, Com caracteúsli-
ao qual
cas própfias em função da sua localizaçáo e do segmento do mercado
estão voltados.
(lazer.
O extraordinârio desenvolvimento do turismo e sua diversificaçáo
eo
negócios, Congressos, etc.), ocorridos nas últimas décadas paralelamente
encuftamento das distâncias e ao barateamento das viagens proporcionados
pela evolução dos tfanspoftes, vem criando a necessidade de novos tipos de
hotel, dirigidos aos nichos de mercado que vão sendo criados ou aos
preexistentes.
Com isso, novas Cadeias hoteleiras têm surgido, e cadeias mais antigas
manter
passafama ofefecer novos pfodutos, visando ampliat ou, pelo menos,
sua particiPaçáo no mercado.
Por exemplo, a Holiday Inn, cadeia ameficarla com hotéis no Brasil'
diferentes
oferece um coniunto de produtos diversificados que visam atender
tipos de clientes pof meio da ofetta de instalações e serviços diferenciados
com pfeços variados. Entre os Holiday Inn Express, de preço mais baixo'
e os
Holiday Inn crown e Plaza, de preço mais alto, há os Holiday Inn Garden
court, de padráo médio e pfeços moderados, os Holiday Inn Hotel, também
de padráo médio e com uma gama mais completa de serwiços, e os Holidar-
Inn Sunspree Resort.
A Choice, outfa cadeia internacional, opera os padrões Sleep Inn. ne
inter-
faixa maisbarxa de tarrfas, os Comfort Inn e os Quality Inn, nas faixas
mediârias, e os Clariofr, na categoúa luxo. Outras cadeias americanas
e eurcF
péias operam também hotéis devâtias categorias' A Accor, uma cadeia
frances;
que també m a't)a no Brasil, opefa desde os hotéis de padrão econômico
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mais re-
destina pefiÉ
iï centemente, os hotéis dentro de hotéis, em que um mesmo hotel
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de suas instalações para nichos especiais do mercado de hóspedes'
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ta de instalações e serviços diferenciados em rclaçáo ao hotel como
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TIPOS DE HOTEL
HOTÉ15 CENTRAIS
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ït a festaufantes, bares, cinemas, teatfos, lojaS, SedeS de empresas, etc. NaS gran-
ii des metrópoles, o conceito de âtea central deve ser ampliado pan abtanger
ll os diversos subcentros - oS chamados centros expandidos - ou algumas re-
ïl giões particulares das cidades, como as faixas de praias no Rio de Janeiro ou
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Recife, por exemplo.
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TIPOS DE HOTEL 47
Localização
UmaspectoimpoftanteaobseÍvaffiaescolhadoterreno,a|émdefor-
ma,dimensões,topo'IÍafiaeoutrosatributosnofmalmenteConsiderados,são e forne-
e visitantes, de prestadofes de serviÇo
as flras de acesso de hóspedes
Cedofes.Amãodedireçãodasruaspodecriardificuldadesptàfàoadequado
posicionamentodasdiferentesentradasedosfluxosdesejados.Poressara-
zâo,etambémpofqueasmãosdedireçãoestãosujeitasamldanças,édese-
jâvel,semprequepossível,escolherumterrenonoqualaadequadasolução
paf^oSaCeSSoS.fl.,*o,decirculaçãodeveículosindependadosentidodo
tráfego.
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TIPOS DE HOTEL 51
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TIPOS DE HOTEL 55
Características do lobby
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56 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Estacionamento
Enr São Paulo, a legislação qlre Íege a construção de hotéis (Lei 8.006/74) exige vffra- vaga para
cada dois quartos com fiìenos de 50 rrretros quadrados, LÌlna vaga para cada quarto maior do que
i0 metros quadrados, além de vagas adicionais para cada 100 metros quadrados de área de
restaurantes e afins. e para cada 10 metros quadrados de áreas de reuniào.
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
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QUADRO 3
HOTÉIS CENTRAIS: SíNTESE
Localização Asáreasdeintensaatividadecomercial,denegocios'derecreaçãoede
lazer são as mais adequadas.
evitadas'
a As áreas em processo de decadência devem ser
mercado com requisi-
a A oreferência de atendimento a nichos especiais de
tos particulares de localização deve estar predefinida'
, construção de um
A legislação de uso do solo no local deve possibilitar a
hote|comtamannocompatíve|comorndicadoporestudospréviosde
mercado.
,opreçodoterrenodeveestarsituadodentrodosparâmetrosindicados
pelo estudo de viabilidade'
, proporcionar acessos e condi-
As dimensóes e a fOrma do terreno devem
çÕesdecirculaçãoadequadosparahÓspedes'visitantes'funcionáriose
Íornecedores, e para os veículos de passeio e de carga'
Tamanho e oAáreatotaldeconstruçãoéfunçãodaáreadeterrenodisponíve|eda
diversidade das legislação de uso do solo.
instalaçÕes .onúmerodeapartamentosdeveserdefinidope|osparâmetrosindicados
em estudo Prévio de mercado'
.Aouantidadederestaurantes,bares,|ocaisparareunião,etc'deveser
definidaemfunçãodonúmerodeapartamentosedaconcorrênciacom
estabelecimentos similares disponíveis nas imedtaçÓes
Estacionamento r São necessárias poucas vagas para hospedes, pois a maioria dos hóspedes
dos hotéis centrais utiliza o avião como meio de transporte predominante.
O número de vagas, respeitada a legislação, deve ser dimensionado em
função das áreas do hotel destinadas aos demais freqüentadores das suas
instalaçÕes, como restaurantes, bares, locais de reunião, etc.
A disponibilidade de vagas pode constituir-se em importante fator estra-
tégico para a captação de eventos e freqüentadores das instalações so-
ciais do hotel.
r Devem ser previstas algumas vagas proximo à entrada principal do hotel
para visitantes de curta permanência.
HOTÉIS NÃO-CENTRAIS
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Localização
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62 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJEÏO
Características do lobby
Estacionamento
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HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
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QUADRO4
HOTÉIS NÃO-CENTRAIS: SíNTESE
. de terreno disponível e da
Tamanho e A área total de construção é f unção da área
diversidade das legislação de uso do solo'
nstarações'
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tos,maioracapacidadedohote|desuportardeterminada|ocaIização.
de restaurantes, bares, locais para reuniáo'
etc' deve ser
A quantìdade
e dos usuários potenci-
definida em função do número de apartamentos
captar'
ais de regióes limítrofes que o hotel'pretenda
Estacionamento . são necessárias mais vagas para hóspedes do que nos hotéis centrars,
tendo em vista a maror probabilidade de que um número significativo
deles utilize automóveis, próprios ou alugados;
o número de vagas, respeitada a legislação, deve ser dimensionado em
função também das áreas do hotel destinadas aos demais freqüentaoores
das suas instalações (restaurantes, bares, locais de reunião)e em função
da disponibilidade de transporte público.
são também menores as possibilidades de existir. nas proximidades.
estacionamentos alternativos.
HOTÉIS ECONOMTCOS
Algumascadeiashoteleirasinternacionaistêmentreseusprodutoshotéis
que'comalgumasVafiações'enquadram-SenaCzltegoriz-dehotéiseconômi-
cos aqui definida. A choice Hotels
International tem o produto sleep Inn' com
para construção em teffe-
unidaães de 6Za pouco mais de 700 apartamentos,
nos de cerc de 5 mil metros quadrados
a7 milmetros quadrados' A Holiday
InntemoprodutoHolidaylnnExpress;aAccor'oprodutolbis;eaMehâ'o
produtoSolMeliá.EssascadeiasComeçamagot2-aserimplantadasnoBrasil,
características'
,"rpond".rdo à demanda por hotéis com essas
Algumastentativasanterioresdeimplantaçáodehotéiseconômicosno
dificuldades' devido principal-
Brasil encontraram e continuam a encontrar
mente à faltade investidores dispostos
a afcaf co{n os custos da construção
de hotéis, necessária para garantir a
simultânea de uma quantidade mínima
(reservas' compras' treinamento
economia de escala Ã^ op.ruçao do conjunto
atividades) com serviços de qualidade
e
de pessoa l, centrahzzçáo de algumas
Le Canard, de Lages eJoinville, implan-
tanfasreduzidas. os hotéis econômicos
ser considerados um sucesso patcial'
tados pof empfesas brasileiras, podem
Localização
A|oca|tzaçãopreferencia|parahotéiseconômicosépróximoarodovi-
as,juntoaentradasdecidadesoujuntoaentroncamentosdeondederivam
acessosparamaisdeumacidade.Aimplantaçáoaolongodeumeixorodo_
vtâtiopodeadotatcomocritériode|oca|izaçáo,a|émdarededecidades,
pontosconsideradosestratégicosparapandasemviagensdepercursomui-
tolongo,ComoSãoPaulo_Brasíia,Rio-SalvadoÍ,e[C.Emgrandescidades,é
expandidos'
nos chamados centros
desejável localtzatos hotéis econômicos
de ônibus'
próximo a estações de trem' metrô ou terminais
Tamanho e diversidade das instalações
Tendoemvistaanecessáriasimpltficaçáodosprocedimentos
preferivel-
hotéis econômicos devem ter'
operacionais e de manutenção, os
entre 60 e 100' aproximadamen-
mente, número reduzido de apaÏtamentos,
obrigatório de elevadores, tanto p^ra
te. Para ev|t^f a insta|açâo ou o uso predomi
é desejável que a construçáo seia
hóspedes quanto p^f^ oserviço,
estabelecem uma boarclaçáo entre
nantemente horizãntal. Dois pavimentos um
e as âreas de terreno necessárias'
a desnecessidade do uso de e'lesradores
númeromaiordepavímêntoq-deveseradotadoapenasquandoopreçodo
tefrenoouapoucadilporribilidadedeterrenosmaiorescomlocaltzaçáo
adequada assim o recomendar'
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HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Características do lobbY
de
Nos hotéis econômicos, o lobby limita-se a um pequeno ambiente
estar e à âreada recepção, em que o atendente pode ser o
próprio gerente, e de
onde tem total controle sobre o movimento de entada e saída dos
hóspedes'
Estacionamento
áreas ur-
Nos hotéis econômicos, particularmente nos situados fora de
quantidade equi-
banas, é importante dispor de vagas de estacionamento em
.uma vez que a clientela bâsica é
valente ao número de quartos, pelo menos,
constituída pot vraiantes com seus próprios automóveis'
QUADRO 5
HOTÉIS ECONÔMICOS: SíNTESE
são as
Localização As áreas às margens de rodovias proximo a entradas de ctdades
mais favoráveis.
para paradas
Deve ser considerada a localização em pontos estratégicos
em rotas de viagens longas.
Emcidades,foradaáreamaiscentra|,hotérseconÔmicosdevemser
de Ônibus'
localizados junto a estaçÕes de trem, de metrô, ou terminais
para a
Tamanho e As instalaçóes são reduzidas, limitadas a apartamentos, área
recepção e sala para a administração, sala para café da
manhã ou
diversidade
pequena lanchonete e dependências para equipamentos'
das instalaçoes
TIPOS DE HOTEL
HOTÉIS DE AEROPORTO
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HOTEL
SISTEI\,IA SUETERRÂNÊO
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HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
72
QUADRO 6
HOTÉIS DE AEROPORTO: SíNTESE
Localização As áreas mais favoráveis são aquelas junto às vias de acesso ao aeropor-
to, em local de grande visibilidade.
o local deve ser tão próximo quanto possível dos terminais de passagei-
ro5.
RESORTS
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TIPOS DE HOTEL
QUADRO 7
RESORTS; SíNTESE
Antecedentes . Spas e casas de banho das antigas Grécia e Roma, que ressurgiram na
Renascença, após perÍodo de inatividade na ldade Média.
Exemplos r Atlantis Paradise. Bahamas; Boca Raton Resort & Club, Flórida; Sonesta,
signif icativos3 Bermudas.
. No Brasil, Transamérica, llhéus; Mediterranée, Bahia; Caesar Park Cabo
de Santo Agostinho, Pernambuco.
Tamanho e . O número de apartamentos deve ser suficiente para dar suporte econô-
diversidade mico ao conjunto de instalaçÕes de recreação, esportes e eventos.
das instalaçóes . Para determinar o número de restaurantes, bares e outras instalaçÕes
deve-se considerar o tempo médio de permanência dos hóspedes e a
necessidade de oferecer alternativas devido ao isolamento do hotel.
. As instalaçóes para congressos e reuniões ajudam a manter taxas
médias de ocupação elevadas.
o Deve ser considerada a necessidade e/ou conveniência de aloiamento
para funcionários e suas famílias.
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82 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Hotéis-fazenda e pousadas
São hotéis basicamente delazer, com muitas das características dos resorÍs,
porém em escala muito menor e quase sempre com instalações bem mais
modestas e menor diversidade de serviços. O número de apartamentos é
menor (menos de cem apaftamentos), as instalações pan a prática de espor-
tes resumem-se a alguns poucos itens, geralmente com ênfase em algum tipo
de esporte relacionado à localização ou à especialidade do hotel (equitação,
esportes náuticos, etc.), e as âreas para reuniões, quando existem, são de
pequeno porte. O regime predominante é o de diârras completas, incluindo as
refeições, em um único restaurante. A adminisÍraçã.o é basicamente familiar, e,
por essa razào e pelo porte reduzido do hotel, o tratamento concedido aos
hóspedes é mais pessoal.
TIPOS DE HOTEL
Hotéis de selva
Hotéis de convenções
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Hotéis-cassino
AtuaÌmente, na crdade de São Paulo, estão em fase de lançamento e construção cerca de 11 mil
unidades do tipo flat.
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HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
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92 HOïEL: pLANEJAMENTO E pROJEro
Ánens
Area de hospedagem
Andar-tipo
Para se definir o apartamento-tipo com dimensões, instalações, layout
do mobiliário, etc., deve-se conhecer com clareza as necessidades do hóspe-
de, que pertence a um determinado segmento de mercado, para o qual o
hotel será projetado.
É preciso lembrar que a ârea d,e hospedagem pode representar de 65 a
85 por cento da ârea total do hotel, sendo em geral sua maior fonte de receita.
Assim, as soluções de projeÍo adotadas para o apaftamento-tipo deverão ser
rigorosamente testadas e otimizadas.
Aârea de hospedagem) que reúne os apartamentos e as suítes do hotel,
distribui-se em pavimentos idênticos ou muito semelhantes, chamados anda-
resiipos.
A configuruçã,o do andar-tipo varia de hotel para hotel em função de
fatores diversos, na medida em que seus componentes básicos sáo organiza-
dos e dispostos de formas diferenciadas. Em uma mesma configuração bâsica
podem ainda ocorrer variações em função da combinaçã,o de apartamentos-
tipos com um ou mais modelos de suítes.'
As diferentes configurações derivam principalmente:
' A reÌação entre o número de suítes e o número total de apartamentos pode variar significativa-
mente de um hotel para outro, sendo geralmente determinada pelo estudo de mercado ou pelo
interesse da operadora M captaçâo de um certo tipo especial de hóspede. Comumente, essa
reÌação situa-se em torno de 10 por cento do número total de apartamenros.
O PROJETO
95
' Do tipo de corredor, que pode ser central, com apaftamentos dos dois
lados, ou lateral.
' Da forma e da disposição das alas oe apartamentos (em forma de
quadrado, círculo, cÍuz, estrela, com átrio, etc.).
. Da posição no andar das circulações verticais (escadas e/ou elevado_
res) de hóspedes e de serviços.
Legenoa
1 - Apartamento-tipo
2 - Corredor
3 - Hail de elevadores de hóspedes
4 - Hal/ de elevadores de serylço
5 - Rouparia / governança
6 - Terraço
7 - Vazia
Legenoa
1- Apartamentoìipo
2 - Corredor
3 - Hal/ de elevadores de hóspedes
4 - Rouparia/ governanea
Legenoa
'l - Apartamento-tipo
2 - Corredor
3 - Hal/ de elevadores de hóspedes
4 - Hal/ de elevadores de seNiço
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Legenoa
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Apartamônto-tipo
2 - Corredor
3 - Hal/ de elevadoÍes de hóspedes
4 - Hail de elevadores de seryìço
5 - Rouparia/ governança
6 - Terraço
Legenoa
1 - Apartamentoìipo
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3 - Hal/ de elevadoÍes de hóspedes
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5 - Rouparia/Governança
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Legenda
1- Apartamentctipo
2 - Corredor
3 - Hal/ de elevador$ de hóspedes
4 - Hal/ de elevadores de seruiço
5-Rouparia/gwernançâ
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Legenda
1- Apartamênto-tipo
2 - Corredor
3 - Hal/ dê elevadores de hóspedes
4 - llla// de elevadores de serviço
Legenda
1 - Apartamento-tipo
2 - Corredor
3 - Ha,// de elevadores de hóspedes
4 - Hall de elwadotes de seryiço
5 - Rouparìa/ goveínança
6 - Vaio
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJEÏO
L€onoa
1- Apafrâmentetipo
2 - Corodor
3 - Hal/ dê elevadoíes de hóspedes
4 - Hal/ dê elevadors de seNiço
5 - Roupâria / governançâ
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108 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
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Legendâ
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I unidades presentes
f] Unidades eventualmente presentes
Apartamento-tipo
A unidade bâsica formadora do andar-tipo é o apaïtamento-tipo (ou
módulo). Suítes sào apartamentos maiores) com maior número de dependên-
cias, que aproveitam âreas particulares do andar (extremidades, cantos, etc.)
ou que são resultantes da composição de um ou mais módulos.
Como elemento que se repete dezenas, centenas e até milhares de ve-
zes, repÍesentando parcela significativa no custo total do hotel, o apartamen-
to-tipo deve ser objeto de cuidadosos e detalhados estudos para, dentro de
parâmetros de economia, adequar-se ao tipo de hotel, ao segmento de metca-
do a que se destina e até mesmo aos padrões adotados internacionalmente.
O projeto detalhado do apanamento-tipo, que inclui acabamentos, ins-
talações (elétricas, hidráulicas, condicionadores de ar, detecção e combate a
incêndios) e mobiliário, deve ser complementado por um protótipo idêntico
às unidades a serem posteriormente construídas, onde as soluções poderão
ser testadas e os eventuais erros, corrigidos. Por meio do protótipo, condições
similares às do local da construção poderão ser simuladas, e os desempenhos
térmicos poderão ser testados, principalmente os acústicos (ruídos das tubula-
ções e equipamentos, ruídos entre apafiamefitos, ruídos provenientes dos
corredores e ruídos externos). Poderão ser testadas, ainda, outras condições
de conforto importantes para os hóspedes, como tipo e dimensão das janelas,
iluminação geral e localizada para trabalho e leitura. Poderão ser estabeleci-
dos procedimentos para racronalizar a execução e a montagem de elementos
repetitivos, como móveis, peças de arremates, etc. Finalmente, poderão ser
estabelecidos, detalhadamente, os custos de cada unidade completa.
O PROJETO 1..1
QUADRO 8
DESIGNAçÃO DE APARTAMENTOS EM FUNçÃO DO TAMANHO DAS CAMAS
1 - Cama
2 - Maleiro
3 - Mesa de trabalho
4 - Cadeira
5 - Televrsor
6 - Luminária
/- teteTone
8 - Blackout + Cortina decorativa
1 - Cama
2 - Mesa de cabeceira / Crtado
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4 - Armário
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t^l 5 - Maleiro
6 - Mesa de trabalho
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7 - Cadeira
8 - Televisor
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10 - Espelho de aumento
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1 1 - Barra de segurança
12 - Luminária
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1 3 - Cortina para box
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1 - Poltrona
2 - Cama
3 - lVesa de cabeceira / Crrado
4 - Sofá
5 - Armário
6 - Maletro
7 - Nrlesa
B - Mesa de trabalho
9 - Cadeira
1 0 - Televisor
11 -Frgobar
12 - Cafeteira
13 - Abajur
14 - Espelho de aumento
1 5 - Barra de seguranea
16 - Luminária
17 - Box vidro temperado
18 - Blackout+ Voil + Cotina decorativa
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OPROJETO 115
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Quanto ao mobiliário:
a Os armários devem ter porta de correr ou com abertura de 180o.
o As prateleirase os cabides devem estar a uma altura mâxima de I,20
metro e a prateleira mais baixa, a 0,30 metÍo do piso.
A, cama deve ter altura de 0,52 metro, isto é, a mesma do assento da
cadeira de rodas.
As mesas e as penteadeiras devem tef um vão livre que permita o
acesso de pessoas em cadeira de rodas, ou seja, esse vão deve ter
altura de 0,70 metro a partir do piso, largura mínima de 0,80 metro e
profundidade mínima de 0,60 metro (ver ilustração abaixo)'
Os pés de mesas e penteadeiras não devem ser centrais nem em for-
ma de ctuz.
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Quanto ao banheiro:
. A porta do banheiro privativo do apartamento deve ter larguta míni-
ma de 0,80 metro.
a O piso do banheiro deve ser plano, antidenapante e uniforme'
a O espaço interno livre deve permitir o acesso da pessoa em cadeira
de rodas a todos os equipamentos sanitários.
As dimensões mínimas, que possibilitam o acesso e a circulação de
portador de deficiência em cadeira de rodas, são apresentadas nas
iìustraçòes acima.
o O banheiro deve dispor de cadeira higiênica patabanho.
a O bidê deve ser substituído por ducha do tipo telefone.
L
118 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) emitiu, em setembro de 1994, a NBR 9050,
,,Acessibiiidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiìiário e equipa-
mentos urbanos", aplicável a todos os tipos de edificações, e que deve ser obserwada nos proietos
de hotéis em todas as dependências e não apenâs nos apaftamentos especiais.
É importante considerar que, nos hotéis, os carros particuiares costumam ser conduzidos entre
a
porta principal de entrada e a garagem e vice-versa por manobristas. Isso determina a necessida-
de de conclições adequadas de circulação nesses pelcuÍsos, de modo que o manobfistâ possa
entregar o veículo ao seu conclutor original no mesmo local onde o recebeu, geralmente próximo
à entrada do hotel.
de
Nos resorts localizados em ilhas devem ser previstas uma pequena estação de embarque, ârea
no continente, onde os hóspedes possam ficar aguardando a embarcação que os
estar e recepção
traÍsport^râ ao hoteÌ.
o PROJETO 119
Lobby
Nos diferentes tipos de hotel, o lobby caracteriza-se como o espaço que
transmite ao hóspede a primeira sensação do ambiente em que ele irâ perma-
necer por um ou vários dias. Nesse sentido, o lobby deve refletir a própria
ímagem do botel, que através da decoraçã"o, do conforto e da eficiência de
serwiços irá proporcionar ao hóspede uma sensação acolhedora.
A porta principal de entrada deve possibilitar a passagem de hóspedes e
visitantes, assim como de carregadores de bagagens. Quando utilizadas portas
giratórias, estas devem seÍ ladeadas por portas específicas parà a passagem
dos carros transportadores de bagagens de grupos. Já as portas automáticas
devem, sempre que possível, ser usadas aos paÍes, separadas por um espaço
que, funcionando como antecãmara, isole térmica e acusticamente o tobbjt.
A partir da porta de entrada, hóspedes e visitantes devem facilmente
visualizar seus pontos de interesse: o balcão de recepção, os elevadores so-
ciais, o balcão de informações, os telefones, o acesso a bares, restaurantes,
âteas de eventos, etc.
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Corte 1
Corte 2 Corte 3
Escaninhos lmpressora e armário de papel Posição de computado, e guu"à,
f] unidades presentes
HOïËL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Bares e restaurantes
Os restaurantes e os bares derrem estar estrategicamente integrados ao
lobbjt, com fácil ecesso pàïa a ftla. para qlle a qualquer momento do dia ou da
noite as pessoas tenham livre acesso a eles.
LozÌnna I cozrnhê
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Cozinha principal
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Circulação de funcionários
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o PROJETO 125
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O PROJETO 131
' Os bares fechados costumam ser ambientes ruidosos, por causa das
conversas em voz aIta, das comemorações, etc., sendo necessário cui-
dado especial no tratamento acústico tanto das superfícies internas
(pisos, paredes, teto, estofados) quanto das paredes e vedações volta-
das pan outros ambientes do hotel.
' Junto aobalcáo, o piso da área de serviços deve estar em nível sempre
mais baixo (cerca de 50 centímetros) que o nível do salão, para que os
barmen, em pé, possam atender a usuários sentados, preferencial-
mente em cadeiras ou poltronas de altura normal.
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Area de eventos
Hoje em dia, os locais para evefitos são obrigatórios em hotéis de vários
tipos e tamanhos, taI a importància que reuniões, festas, congressos e exposi-
ções têm no competitivo mercado hoteleiro.
O turismo relacionado com congressos e conferências cresce a taxas
que se aproximam de 10 por cento ao aíro, e mais de 100 milhões de pessoas
se hospedam em hotéis para participar desses eventos. Em cidades como São
Paulo, por exemplo, a ocupação dos hotéis está intimamente ligada aos negó-
cios e à grande quantidade de feiras, exposições e congressos que a cidade
abrtga. Mas mesmo em outras cidades com apelos turísticos mais diversifica-
dos, os eventos têm cada dia mais importância para a manutençáo da aÍivida-
de hoteleirainstaladaepara o surgimento de novos hotéis. Como decorrência,
verifica-se um constante esforço dos hotéis de vários tipos e localizações para
implantar âreas destinadas a eventos ou ampliar as jâ existentes.
Essas áreas podem variar de apenas algumas poucas salas para reuni-
ões, pequenas ou de médio porte, até grandes centros de convenções ou
congressos, que reúnem salas e salões de tamanhos variados e em condições
de acolher, simultaneamente, diversos tipos de eventos de variadas dimen-
sões.
Embora nào haja qualquer parâmetro que relacione diretamente o nú-
mero de apartamentos com as proporções das âreas de eventos, estas costu-
mam ser menoÍes em hotéis com pequeno número de apartamentos. Grandes
centros de convenções, por süavez, estão freqüentemente associados a hotéis
de maior porte. Hotéis maiores podem mais facilmente dar suporte a eventos
que reúnem centenas ou milhares de pessoas e que demandam sistemas com-
plexos de infra-estrutura e equipamentos, além de serwiços de vaúadas natu-
rezas. Apenas grandes hotéis podem proporcionar os serviços de hospedagem
e alimentação nas proporções exigidas nesses casos, principalmente quando
situados em lugares isolados.
Compõem as âreas de eventos as salas e/ou os salões, o foyer e as
instalações de apoio e serviços, constituídas por administração de eventos,
chapelaria, sanitários, cabines de projeção e de tradução simultânea, cozinLra
ou copa de distribuição e depósito de móveis. Alguns cerÌtros de eventos
maiores possuem, ainda, área especial para exposições e auditório, além do
salão, usualmente designado como ballroom.
As áreas de eventos devem estar localtzadas no pavimento térreo ou
logo abako ou acima, tendo em vista facilidades de acesso, principalmente
para saída das pessoas em casos de emergência. Essas âreas devem ser aces-
O PROJETO 135
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1 - Fover
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3 - Auditório
4 - Palco
5 - 5anitário
6 - Areas de servtço
7 - Depósito
8- GeÌência de eventos
9 - Serviço de bar
10 - Chapelaria
1 1 - Terráço/Expos(ões
12 - Camarins
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1 - Entrada principal
2 - Entrada de evéntos
3 - Lobbv
4 - Fovef
5 - Salóes
6 - Auditório
7 - Sanitários
B - Telgfones
v - Lola
10 - Administração
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12 - Recepção
O PROJEÏO
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Legenda
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de público
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Lobby Acesso
de público
Legenoa
Ctrculação de hóspedes
- - - Circulação de Íuncìonários
Administracão
Recepção
A recepção é responsár,el pelo registro e por um conjunto de atividades
de informação e controle dos hóspedes. Na recepção se estabelece o primeiro
contato do hóspede com o pessoal do hotel. Como já mencionado, ela deve
estar localizada em uma posição estratégica, ou seja, ser facilmente visível
desde a entada principal e permitir a total visualizaçã,o dos acessos às áreas
de hospedagem (corredores e/ou elevadores).
O balcão deve ser funcional, garantindo ao hóspecle conforto e acesso
às informações desejadas, e aos funcionários, as condições e os equipamentos
necessários à prestação de serwiços do mais elevado padrão. Ao lado da re-
cepção localizam-se os caixas, os cofres de segurança, o depósito de baga-
gens e, tão próximo quanto possível, as âreas administrativas de apoio e as
gerências de recepção e hospedagem.
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't44 HOTËL: PLANEJAMENTO E PROJETO
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Hóspedes
Legenda
Circulaçáo de hóspedes
Circuièçáo de funcìonáÍios
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o PROJETO 147
Áreas administrativas
As áreas destinadas à administraçã.o são geralmente definidas pela em-
pÍesa responsável pela operação do hotel. O diagrama funcional apresentado
corresponde às necessidades de âreas para a administração de um hotel de
gtande porte, a saber: reservas, cPD, centrul de segurança, vendas, gerência
de marketing, A&8, patrimônio, controller, etc., além das áreas de contabili-
dade, compras, pessoal, recÍutamento e seleção, treinamento. ambulatório
médico, posto bancário, etc.
É importante observar que as áreas da administraçáo podem seÍ agrupa-
das conforme seu relacionamento com hóspedes, público, fornecedores e fun-
cionários. Os diferentes grupos assim constituídos podem estar reunidos em um
único local ou ser separados em diferentes locais (ou pavimentos), respeitada a
acessibilidade das diferentes categorias de pessoas com as quais se relacionam
e garantida a ligaçáo, através de corredores, escadas e elevadores, entre eles e
as âreas de serviço, de recepção, públicas, sociais e de hospedagem.
os grupos segundo os quais pode ser dividida a adminLstração são:
. O ambulatório, que por exigência legal deve existir nos hotéis a pattir
de determinado porte' destina-se prioritariamente ao atendimento dos
funcionários, assim como a exames médicos que antecedema admissão
de funcionários. Sua localizaÇáo, pofianto, deve ser definida com base
nessa função. O ambulatório precisarâ dar atendimento a hóspedes em
caso de emergência. Por isso deve-se cogitar a possibilidade de colocá-
lo em um lugar facilmente acessível a funcionârios e hóspedes.
Deve-se considerar a importância de reduzir o número de entradas e,
conseqüentemente, o número de controles necessários, tendo em vista a pró-
pria eficiência do Contfole e a economia de instalações, equipamentos e' prin-
cipalmente, funcionários.
Engenharia e manutenção
O setor de engenharia e manutenção, subordinado à gerência de
patrimônio, recebe também pessoas de fora, mas relaciona-se predominante-
mente com o pessoal próprio de manutenção. Sua localização tem mais a ver
com as oficinas e o almoxarlfado. É importante que as âreas de controles
operacionais (CCO, central de segurança/som/TY, etc.) fiquem próximas ao
setor de engenharia.
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Contole
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O PROJETO
Area oe servtço
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1s0 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
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ClÍculação de hóspedes
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Acesso de
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- - - Circu âção de Íuncionários L-t
...'.... C rculação de público externo
Carga e
descarga
t)z HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Preparo de alimentos
A produção de alimentos em hotéis, particularmente nos hotéis de mé-
dio e grande portes, tem todas as características de um processo industrial de
produção, em que a qualidade, a confiabilidade, a eficiência e a economia são
fatores preponderantes. cozinhas bem-plane jadas edimensionadas, com equi-
pamentos modernos, são o primeiro requisito para a implantação de um pro-
cesso de produçáo adequado. Daí a necessidade de confiar o planejamento
do processo, o dimensionamento das instalações e a especificação dos equi-
pamentos a profissionais especializados.
Determinados critérios de planejamento e projeto para os serviços de
alimentaçáo em hotéis contribuem para racionalização e a eficiência dos
^
serviços e da mão'de-obra utilizada. A centralização é um deles. Em muitos
154 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
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1 - Vestrános 11 -Bar
2 - Almoxarifado 1 2 - Controle
3 -WC 13-Vasihames
4 - Lixo 14 - Equ pamentos
5 - Câmaras frigoríficas 1 5 - ReÍeitórios
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HOTEL: PLANEJAMENTo E PROJETo
Quando hâuma única cozinh^ central, ela exerce todas as funções men-
cionadas. Quando há outras cozinhas - terminais dos restaurantes
-, elas são
responsáveis pelo preparo final, e uma delas pode, eventualmente, ser desig-
nada para o room seruice. A cozinha de banquetes pode ser terminal, mas
costuma ser dimensionada e equipada apen s para a montagem dos pratos e
par^ o serwiço de distribuição dos alimentos preparados na cozinha principal.
cada cozinha deve contar com seu próprio setor de higienização.
Como as cozinhas são grandes consumidoras de energia elétrica, âgua
quente e fria, gâs, vapor, etc., a correta avaliaçáo do consumo de cada um
desses itens influencia significativamente o dimensionamento dos respectivos
sistemas, com seus equipamentos correspondentes.
Lavanderia / governança
Lavandeúas são instalações que requerem áreas relativamente grancles
e equipamentos custosos, Merecem, portanto, planejamento e projeto cuida-
dosos, sempre precedidos de estudo e/ou decisão relativos à conveniência ou
à possibilidade de terceirização dos serviços como alternativa à instalação de
lavandeúa própria. De porte variãvel, dependendo do tamanho e da diversi-
dade das instalações, as lavanderias de hotel têm sempre caÍacterísticas de
instalações industriais, e requeÍem a interwenção de especialistas para subsi-
diar os projetos de arquitetura e de instalações, o dimensionamento, o layout
e as especificações dos equipamentos.
Geralmente, as lavanderias de hotel apresentam setores operacionais
com características distintas: um destinado às roupas do hotel (roupa de cama,
banho e mesa), outro que cuida das roupas dos hóspedes, um terceiro desti-
nado a trabalhos de costura e, finalmente, um quafio setor onde são monta-
dos os carros que abastecem os apartamentos.
As roupas de cama e banho, as toalhas e os guardanapos devem chegar
através do duto de roupa, cuja prumada (localizada junto à rouparia dos
andares de hospedagem) deve condicionar a localizaçã.o da lavanderia nos
andares inferiores. No local correspondente à projeção do duto deve ser previsto
o PROJETO 159
um espaço pata a acumulação das roupas que vão sendo lançadas. Estas
precisam passar por uma triagem imediatamente, antes do transporte pata as
máquinas de lavagem. A existência do duto de roupas em hotéis verticais é
recomendável por poupar o uso dos elevadores de serviço, que são utilizados
apenas para o transporte das roupas dos hóspedes, pouco volumosas. Em
hotéis horizontais e naqueles onde nào hâ duto de roupas, estas chegam à
lavanderia em carros apropriados, e devem também contar com espaço pàrà
acumulação antes do início do processo de lavagem.
As roupas dos hóspedes devem ser manuseadas com mais cuidado. Elas
devem ser conduzidas à lavanderia acondicionadas em pequenos sacos, ou
envelopes plásticos, identificados individualmente. Como seu volume é pe-
queno, elas não repÍesentam sobrecarga nos elevadores de serviço.
Por conta da conveniência de se instalar dutos de roupas, a lavanderia
deve localrzar-se sempre abaixo dos andares de hospedagem, e preferencial-
mente abaixo também dos andares onde selocalizam os restaurantes, o refeitó-
rio de empregados e os locais de eventos. Na localizaçáo dalavanderia devem
ser consideradas ainda facilidades para ventilação, natural ou mecânica. Quan-
do localizada no subsolo, os requisitos de ventilação e exaustão são ainda mais
rigorosos, tendo em vista os equipamentos a gâs, que necessitam de ventilação
especial acoplada a um sistema de alarme em caso de vazamento.
Na lavanderia, o processamento das roupas é feito com a utlhzaçáo de um
conjunto de equipamentos: lavadoras extratoras, secadoras, lava-seco, tira-man-
chas, calandras e outros. As dimensões desses equipamentos, o calor gerado
por eles e as condições especiais de ventilação e exaustão exigidas determinam
pés-direitos altos o bastante para comportar as máquinas e as instalações e
proporcionar também condições ambientais satisfatórias pata o desenvolvimen-
to dos trabalhos, com condições razoáveis de conforto para os empregados.
Diferentemente da cozinha, na lavanderia náo é necessário forro.
Cuidados especiais devem ser tomados na escolha e na instalação dos
equipamentos por causa da vrbraçáo das lavadoras e extratoras; se não for
bem controlada, essa vibração pode afetar a estrutura do edifício. As bombas
de vácuo e os compressores, que integram o conjunto de equipamentos da
lavandert4 produzem muito ruído e devem ser cuidadosamente instalados em
local acusticamente isolado.
Outros cuidados dizem respeito à drenagem e ao sistema de esgoto,
que devem ser estudados e dimensionados para dar vazào à âgua e ao sabào
que as máquinas descarregam. Deve haver uma caixa de espuma , para inspe-
ção.
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HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
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- Roupas de hósPedes e uniÍormes
2 - Expèdição
3 - Recepção
4 - calandra
5 - Lâvadoras extratoras
6 - Lavadoras
7 - Secadoras
8 - Tr aqem
I - Doblaoem
10 - Deoósito
1 1 - sala de máquìnas
12 - Arcondicionado
1 3 - costura
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Lavanderia - 1( de sula
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manutencao
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Despacho
I Deposito | | Depósito I
I roupa | | mateÍìal de I
I limpa | | limpeza I
Legenda
Circulaçãodefuncionários
- - -
162 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Areas recreativas
As instalações recreativasvariammuito conforme alocalização, o tipo, o
padrào e o porte do hotel, não sendo possível tatâ-las de modo genérico
Em hotéis de cidade, particularmente os centrais, as âreas recreativas se
resumem, com maior freqüência a salas pan ginâstica, sauna e massagens, e
piscinas. Dependendo do núrnero de apafiamentos e do padrão do hotel,
esse conjunto de instalações assume as características de um bealtb club, ou
com salas equipadas com variados e sofisticados aparelhos de ginástica, dife-
rentes tipos de sauna, duchas, etc. A piscina, quase sempre com dimensões
reduzidas, pode ser externa ou interna (nesse caso, geralmente é climatizada).
Algumas outras instalações pata recreação presentes em hotéis centrais são
aquelas relacionadas com jogos de salão (baralho, bilhar, jogos eletrônicos,
etc.). Alguns hotéis dispõem ainda de quadras de squasb.
Em hotéis não-centrais, às instalações já mencionadas somam-se outras,
relacionadas principalmente com atividades esportivas. No Hotel Transamérica
São Paulo, por exemplo, há um pequeno campo de golfe. Por disporem de
maior ârea de terreno, é mais fácil encontrar piscinas externas nesses hotéis.
Mas é sobretudo nos hotéis de \azer, principalmente em sua forma mais
recente e complexa, o resort, que as âreas fecreativas são mais desenvolvidas
Legen0a
ai.ttll.,^ rla h^<norlo<
Circulação de funcionários
- - -
. ....... Circulação de público externo
-