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APOSTILA DE SILVICULTURA
PIÇARRA
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 4
2. A SILVICULTURA NO BRASIL................................................................ 4
2.1 Espécies Cultivadas .................................................................................... 5
2.2 Coleta E Beneficiamento De Sementes ....................................................... 5
2.3 Beneficiamento das Sementes Coletadas ................................................... 6
2.4 Planejamento e instalação de viveiros......................................................... 7
2.5 Instalações de um viveiro ............................................................................ 7
2.6 Tipos de viveiro ........................................................................................... 7
2.7 Os viveiros temporários ........................................................................... 7
2.7 Os viveiros permanentes ou fixos................................................................ 7
2.8 Informações Importantes ............................................................................. 8
2.8 Escolha do local .......................................................................................... 8
2.9 Produção das mudas .................................................................................. 8
2.10 Cuidados com as mudas em viveiros ........................................................ 9
2.11 Irrigação .................................................................................................... 9
2.12 Adubação .................................................................................................. 9
2.13 Controle de pragas, doenças e ervas daninhas ......................................... 9
2.13 Propagação De Mudas .............................................................................. 9
2.14 Propagação Via Semente........................................................................ 10
2.14.1 Área coleta de sementes (ACS) ........................................................... 10
2.14.2 Área produção de sementes (APS) ...................................................... 10
2.14.3 Pomar de semente por mudas (PSM) .................................................. 10
2.14.4 Pomar de semente clonal (PSC) .......................................................... 10
2.15 Propagação Via Clonagem Ou Propagação Vegetativa .......................... 11
2.15.1 Micro-propagação ................................................................................ 11
2.15.2 Macro-propagação ............................................................................... 11
2.16 Sistema de Produção de Sementes ........................................................ 11
2.17 Produção Do Substrato ........................................................................... 12
2.18 Semeadura ............................................................................................. 12
2.19 Retirada De Mudas ................................................................................. 13
2.20 Cuidados na Retirada das Mudas .......................................................... 13
2.21 Semeadura Direta Em Recipientes.......................................................... 13
2.22 Tipos De Recipientes .............................................................................. 13
2.23 Substrato ................................................................................................. 14
2.24 Preparo do Substrato .............................................................................. 15
2.25 Dormência das Sementes ....................................................................... 16
2. 26 Preparo do Solo ..................................................................................... 17
2.27 Combate à formiga .................................................................................. 17
2.28 Capina .................................................................................................... 18
2.29 Aplicação de herbicida pós-emergente em área total antes do plantio .... 18
2.30 Aplicação de herbicida pré-emergente nas linhas de plantio ................... 18
2.31 Aplicação de herbicida pós-emergente após o plantio ............................. 19
2.31 Preparo do solo ....................................................................................... 19
2.32 Adubação ................................................................................................ 19
2.33 Calagem.................................................................................................. 20
2.34 Adubação de base e de cobertura ........................................................... 20
2.35 Plantio ..................................................................................................... 20
2.36 Irrigação .................................................................................................. 21
1. INTRODUÇÃO
2. A SILVICULTURA NO BRASIL
florestas plantadas destes estados deve ser a lenha, para o abastecimento de caldeiras de
cerâmicas, frigoríficos, graníferas e termelétricas, além de fornos de panificadoras e
restaurantes.
Não obstante, a crescente demanda por madeira para fins energéticos, o plantio
de árvores para produção de madeira serrada, tratada e painéis de madeira, nos estados
da região Norte, também pode ser uma alternativa economicamente viável, podendo-se
trabalhar em sinergia com o manejo florestal sustentável. Afinal, serrarias, marcenarias
e fábricas painéis de madeira, geralmente, podem beneficiar tanto madeiras nativas
quanto exóticas.
após a colheita ex.: abacate, manga, cacau), quando estarão prontas para serem
armazenadas. Isto diminui o risco de que elas sejam atacadas por fungos e outros
microrganismos ou quepercam sua capacidade de germinar.
Após todo o trabalho com as sementes, parte-se para o setor da preparação do
espaço para produção de mudas, nesta etapa, trataremos do planejamento e instalação de
viveiros florestais.
Têm por finalidade produzir mudas durante muitos anos, e por isso requerem
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planejamento muito mais cuidadoso, uma vez que suas instalações são mais sofisticadas
seonerosas, para suportar o maior período de produção de mudas. Ele deve ser localizado
naparte mais central da área a ser plantada, evitando, assim, altos custos de transporte
das mudas para o campo.
Se o objetivo for produção de mudas para comercialização geralmente, ele é
instaladopróximo aos centros consumidores das mudas.
2.11 Irrigação
Todo viveiro necessita de água. Assim, deve-se planejar uma boa forma de
poder irrigar as mudas, diariamente. Deve-se molhar o substrato das mudas pelo
menos duas vezes ao dia, recomendam-se o início da manhã e o final da tarde. Para
estufa, recomenda-se o sistema de irrigação por nebulização (para deixar o ar úmido) já
para casa de sombra ou de pleno sol, os sistemas de irrigação devem promover gotas
mais grossas, o que levaráum maior consumo de água.
2.12 Adubação
Com a perda que pode acontecer durante a rega, a reposição de nutrientes pode
sernecessária durante o desenvolvimento das mudas, esse processo varia muito para cada
espécie, visto que pode variar a necessidade de determinado nutriente.
locais e finalidade. Esse material deve ser oriundo de um processo de melhoramento que
consiste na seleção e propagação de plantas com as características desejadas, também
chamadas de plantas superiores.
A propagação das mudas pode ser realizada de duas maneiras via semente ou
via clonagem (propagação vegetativa).
2.15.1 Micro-propagação
2.15.2 Macro-propagação
Entre as desvantagens:
2.18 Semeadura
Este método vem a cada dia ocupando maior espaço nas empresas
florestais, especialmente na produção de mudas em grande escala. Isto se deve as seguintes
vantagens:
A área do canteiro servirá apenas de base física para a colocação dos recipientes;
Reduz o período para a produção de mudas;
Produz mudas mais vigorosas;
O substrato utilizado para encher os recipientes não é o do local do viveiro;
Menor perda de mudas por doenças;
Consegue-se mudas com o sistema radicular de melhor conformação;
Menor custo, em relação as mudas produzidas por repicagem.
outros tipos de recipientes onde a escolha do ideal a ser utilizado vai depender da
espécie, das condições disponíveis do produtor e da produção esperada.
2.23 Substrato
Escarificação mecânica: é a abrasão das sementes sobre uma superfície áspera (lixa,
pisoáspero etc.). É utilizado para facilitar a absorção de água pela semente.
2. 26 Preparo do Solo
2.28 Capina
A aplicação de herbicida antes do plantio para o preparo da área pode ser feito
aproximadamente 15-25 dias antes do plantio. Para esta aplicação, o herbicida glyphosate
éo mais usado em plantios comerciais, pois este possui um efetivo controle sobre grande
número de espécies invasoras.
Na aplicação em área total são utilizadas barras de aspersão que cobrem grande
superfície.
após o plantio das mudas, numa faixa de aproximadamente 1 metro na linha de plantio,
poiseste não possui ação sobre as mudas. Os herbicidas pré-emergentes mais utilizados no
meioflorestal são o isoxaflutole e o oxyfluorfen.
2.32 Adubação
A adubação é uma prática que visa suprir as demandas nutricionais das plantas,
na busca por maior produção. No Brasil, as maiores limitações nutricionais têm sido
observadasquanto ao elemento P.
Contudo, o aumento do número de rotações, leva à demanda por outros
nutrientes. No caso do eucalipto, entre 70-80% da exigência nutricional das árvores,
ocorrem na fase inicial de desenvolvimento da cultura, sendo, portanto uma indicação do
período de aplicaçãodos fertilizantes. No programa de fertilização aqui estabelecido,
todo o processo é compreendido pelas seguintes etapas:
I) Calagem: fornecimento de Ca e Mg;
II) Adubação de base: fornecimento de P, N, K, B; e
III) Adubação de cobertura: fornecimento de N, K, B e Zn.
Antes de qualquer tomada de decisão é recomendado que se faça uma
análise dosolo para avaliar a necessidade de calagem e a adubação mais adequada.
2.33 Calagem
Calagem é uma etapa do preparo do solo para cultivo florestal na qual se aplica
calcário com o objetivo de elevar os teores de cálcio e magnésio. Para sua aplicação é
indicado que seja feita com antecedência ao plantio (aproximadamente dois meses) e
realizada a lanço na superfície do solo.
O calcário é classificado em calcítico, magnesiano ou dolomítico quando
apresenta menos de 5% de óxido de magnésio (%MgO), de 5-12% de MgO e acima de
12% de MgO, respectivamente.
Efeitos da calagem:
a) Efeitos físicos: melhoria da estrutura pela granulação das partículas
(estrutura,porosidade, permeabilidade, aeração);
b) Efeitos químicos: correção da acidez e aumento da disponibilidade
de algunsnutrientes principalmente o Ca e o Mg; e
c) Efeitos biológicos: estímulo ao desenvolvimento da vida microbiana.
2.35 Plantio
2.36 Irrigação
2.36 Replantio
Existem vários sistemas silviculturais que podem ser utilizados de acordo com
os diferentes produtos da floresta. O sistema silvicultural adotado determina a
distribuição das idades das árvores, ou seja, a estrutura do povoamento. Neste sentido,
serão abordados dois regimes de regeneração - alto fuste e talhadia, nos quais se aplicam
sistemas de exploração caracterizados por corte raso e desbastes, onde se pode utilizar
de trato culturalcaracterizado como desrama.
No manejo do alto fuste são necessários apenas tratos culturais à formação da
floresta(preparo do solo, plantio, irrigação, adubação, controle de pragas, doenças e da
mato- competição) e obtém-se normalmente somente um produto com o corte raso da
floresta. Entretanto, para formação de florestas visando diversos produtos, faz-se
necessário o uso de outras técnicas que permitirão a obtenção de madeira com maior
valor agregado. Esse maior valor é obtido com melhorias da qualidade da madeira que
depende de três fatores: forma da árvore, dimensões e características físicas. Isto é, estes
efeitos podem serresumidos na obtenção de toras com maior diâmetro e livre de nós, em
que é necessário o manejo adequado da floresta através das práticas de desrama e
desbaste.
2.38 Talhadia
2.38 Desrama
2.39 Desbastes
2.40 Colheita
2.41 Carregamento
O carregamento dos caminhões pode ser executado com tratores adaptados com
grua ou com carregadores especiais para a área florestal, como por exemplo os
carregadores florestais.
A junção entre colheita, baldeio ou arraste e carregadores é chamado de módulo
florestal. Os módulos florestais melhores para cada tipo de floresta vão depender muito
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do diâmetro das árvores, rotação da floresta, número de fuste por cepa, declividade do
terreno,etc.
No sistema de madeira traçada pode-se transportar a carga longitudinalmente
ou transversalmente do caminhão, dependendo do comprimento da madeira utilizada.
Este sistema é mais utilizado nas industrias de papel e celulose, pequenos consumidores
de madeira, indústria de aglomerado, MDF, chapas de fibra, e outros.
Já no sistema de árvores inteiras, a madeira é transportada no sentido
longitudinal do caminhão e é mais utilizado para espécies nativas ou para madeiras
exóticas com a finalidade de uso em serraria.
Um outro sistema é o transporte de madeira em forma de cavacos. Este sistema
aindaestá em estudos no Brasil devido a utilização de máquinas picadoras no campo e a
mudançatotal das carrocerias dos caminhões.
Também é utilizado no Brasil um sistema onde uma só máquina faz as etapas
de baldeio, carregamento e transporte de madeira até a fábrica. Este equipamento fora
de estrada é chamado de Timber Hauler. O que torna difícil sua utilização é que esta
máquina só pode trafegar em estradas particulares devido a não adaptação do Timber
Hauler as leisde tráfego brasileiras em estradas comuns, como por exemplo a sua largura
e peso da composição.
2.42 Armazenagem
Flores, frutos, galhos, cascas, madeira e resina estão presentes em nossas casas
e atividades cotidianas, como madeira para a construção civil, a fabricação de móveis,
diversos tipos de papéis para a produção de livros, cadernos, embalagens, papel
higiênico, guardanapos, além de produtos como medicamentos e cosméticos, entre
outros.
O setor também investe fortemente em inovação e tecnologia para desenvolver
soluções alternativas ao uso de recursos fósseis e finitos, em prol de uma economia de
baixocarbono.
Além das funções produtivas, os plantios de árvores desempenham importante
papelna prestação de serviços ambientais: evitam o desmatamento de habitats naturais,
protegendo assim a biodiversidade; preservam o solo e as nascentes de rios; recuperam
áreas degradadas; são fontes de energia renovável e contribuem para a redução das
emissões de gases causadores do Efeito Estufa por serem estoques naturais de carbonos.
2.46 Exemplos
2.47 Dendrologia
objetivos destacam-se:
Nomenclatura de árvores – Como as árvores são nomeadas por meio da
nomenclaturacientífica, nomes comuns e termos botânicos;
Classificação de árvores – As características das principais famílias botânicas
e como asárvores são classificadas em famílias, gêneros e outros grupos;
Reconhecimento de árvores – Reconhecimento de espécies arbóreas a
partir de suascaracterísticas morfológicas, chaves e manuais;
Distribuição das árvores – Como as árvores são distribuídas nas zonas
climáticas eformações florestais;
Importância das espécies florestais – A importância ecológica e econômica
de espéciesarbóreas.
2.48 Morfologia
2.49 Ecologia
- Autecologia
Distribuição geográfica natural, exigências de sítio (condições macro e
microclimáticase edáficas),biologia reprodutiva e estratégias de reprodução.
- Sinecologia
Posição e função das árvores nas comunidades de plantas, as interações com
outrasplantas e a fauna.
-Aspectos históricos
Histórico da ocorrência das espécies e de sua distribuição geográfica.
2.50 Economia
Taxonomia
Família,
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gênero,
espécie;
Nomes
populare
s.
Característica
s
morfológic
as Aspecto
geral
(hábito);
Tronco,
raízes,
ramificaçã
o;Folhas;
Flores
e
Inflores
cências
;Frutos
e
sement
es.
Biologia reprodutiva
Fenologia;
Vetores
de
polinizaç
ão;
Vetores
de
dispersão
;
Estratégi
a de
reproduç
ão.
Habitat / Autecologia
Região bioclimática, solo, exposição,
Preferências de sitio (encosta, topo de morro,
várzea);Estádio sucessional, grupo ecológico.
Distribuição geográfica
Centro, limites;
Ocorrência atual e histórica; refúgios.
Emprego da madeira ou de
outros produtos
Características
físicas/químicas do lenho;
Emprego atual e histórico;
2.52 Dendrometria
REFERENCIAS
https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/agroenergia/arvore/CONT000fmcbqcwh0
2wyiv80kxlb36vbkge01.html
https://www.totvs.com/blog/a-silvicultura-no-brasil/
https://www.portaldoagronegocio.com.br/artigo/silvicultura-para-a-amazonia
http://www.centralflorestal.com.br/2017/09/silvicultura-as-sementes-e-os-
viveiros.html https://www.ipef.br/silvicultura/producaomudaspropagacao.asp
http://home.furb.br/lschorn/silvi/2/Apostila%20Silvicultura.PDF
http://www.ci.esapl.pt/miguelbrito/fisiologia/page11.html
https://www.ebah.com.br/content/ABAAAficYAA/dendrometria-dendrologia
https://www.ipef.br/silvicultura/plantio.asp
https://www.ipef.br/silvicultura/manejo.asp
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=468&subject=Silvicu
lt ura&title=Produtividade%20do%20plantio%20ao%20transporte
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=517&subje
ct=Armaze https://www.iba.org/produtos-florestais