SISTEMA

TEGUMENTAR
 Introdução
◦ É o maior órgão do corpo em área e peso.
◦ É um sistema composto pela epiderme, derme e
hipoderme.
◦ A pele é um órgão sensitivo, extensivo e forma
uma cobertura proteica.
◦ Sua função é a proteção do tecido contra lesões.
◦ Previne contra a penetração de microrganismos.
◦ Regula a temperatura corporal.
Epiderme
◦ É a camada mais superficial da pele,
está em contato com o meio exterior.
◦ É um epitélio estratificado
pavimentoso queratinizado.
◦ 90% da pele é composto por
queratinócitos, que protegem a pele
e produzem queratina.
◦ Melanócitos compõem 8% e os outros
2% é composto por células de
Langerhans e células de Merkel.
Queratina
Epiderme

Derme
◦ A epiderme é avascular e é nutrida
pela derme que está subjacente e
é vascularizada.
◦ Ela penetra na derme e origina os
folículos pilosos, glândulas
sebáceas e glândulas sudoríparas.
Derme
◦ Camada intermediária da pele.
Localizada sob a epiderme e acima
da hipoderme.
◦ É constituída por uma densa rede de
tecido conjuntivo, rico em vasos
sanguíneos e linfáticos.
◦ Ela da resistência e volume, pois suas
principais células são os fibroblastos.
◦ Dividida em derme papilar e derme
reticular.
◦ A derme contém os anexos cutâneos, os vasos sanguíneos e linfáticos, os nervos e as
terminações nervosas sensoriais.
◦ Corpúsculo de Vater-Pacini,
detectam vibrações.
◦ Corpúsculo de Meissner com
função de detecção de pressões
de frequência diferente.
◦ Corpúsculo de Krause, sensíveis ao
frio.
◦ Órgão de Ruffini, sensíveis ao calor.
◦ Célula de Merkel, sensíveis a tacto
e pressão.
◦ Folículo piloso, com terminações nervosas
associadas.
◦ Terminação nervosa livre, com dendritos
livres sensíveis à dor e temperatura.
Hipoderme
◦ Localizado abaixo da derme.
◦ Camada mais profunda de
tegumento.
◦ Tecido conjuntivo.
◦ Liga-se à derme por fibras de elastina
e colágeno.
◦ É um depósito de células adiposas.
◦ Modela o corpo.
◦ Serve como isolante térmico.
◦ Protege contra choques mecânicos.
 Epiderme

Derme

Hipoderme
 Anexos da Pele
Glândulas Sebáceas
◦ São glândulas microscópicas na pele.
◦ Armazenam e secretam uma substancia
denominado sebo.
◦ Promove uma secreção oleosa para a
superfície da pele dificultando a perca de
calor.
◦ As glândulas sebáceas são compostas de vários
lóbulos;
 Glândulas Sudoríparas
◦ Glândulas responsável pela produção
do suor.
◦ É um tipo de glândula exócrina, ou seja,
libera sua secreção por meio de ductos
na superfície livre do corpo.
◦ Curiosidade: A cada polegada
quadrada da pele, existem cerca de
625 glândulas sudoríparas.
 Pelos
◦ Estão fixos nos folículos pilosos,
dificultam a perda de calor.
◦ Auxilia na função tátil e
proteção.
◦ Os pelos compõem-se de uma
parte
livre, a haste, e uma porção
intradérmica, a raiz.
◦ Anexam-se ao folículo piloso: a
glândula sebácea,
superiormente; o músculo eretor
do pelo.
 Unhas
◦ São placas de queratina que
recobre a face dorsal das
pontas dos dedos.
◦ Geralmente apresentam uma
cor rosada em função da rede
capilar que existe abaixo
delas.
A unha é formada pela borda
livre, o corpo da unha e a raiz
(matriz). Ela molda-se a
superfície e sua raiz recebe o
nome de matriz porque é onde
ela é produzida.
 Foliculite

◦ Foliculite é uma infecção de pele que se inicia

nos folículos pilosos.
◦ Geralmente, é motivada por uma infecção
bacteriana ou fúngica, mas também pode ser
causada por vírus e, até mesmo, por uma
inflamação de pelos encravados.
◦ A infecção se apresenta no formato de
pequenas espinhas, de pontas brancas, em
torno de um ou mais folículos pilosos.
◦ A maioria dos casos de foliculite é
superficial, mas pode coçar e doer.
◦ Normalmente, a inflamação do pelo
se cura sozinha, mas casos mais
graves e recorrentes merecem
atenção e tratamento com um
dermatologista, pois podem levar a
perda permanente do pelo e
cicatrizes.
◦ Ela pode ser superficial ou profunda.
◦ as foliculites são mais comuns em
regiões da pele submetidas à
depilação ou atrito frequente como
rosto (barba), axilas, virilha e coxas.
 Tratamento da
foliculite pode ser
feita com higiene e o
uso de antibióticos
locais ou por via oral,
dependendo da sua
gravidade.
Referências Bibliográficas
Histologia Básica – Luiz C. Junqueira e José Carneiro. Editora Guanabara Koogan S.A.
(10° Ed), 2004.

HADLER, W. A.; SILVEIRA, S. R. Histofisiologia dos epitélios: correlação entre a morfologia e

a função dos epitélios. Campinas: Ed. da UNICAMP, 1993. pp. 13, 15.

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Glândula sudorípara"; Brasil Escola. Disponível em

<https://brasilescola.uol.com.br/biologia/glandula-sudoripara.htm>.