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Manual de Segurança em Serviços de

Impermeabilização

2a EDIÇÃO

Rio de Janeiro
2017

Ai
FICHA TÉCNICA DA 2a EDIÇÃO

Associação das Empresas de Impermeabilização da Estado do Rio de Janeiro

Daniel Montes Rios


DIRETOR PRESIDENTE

Thaís Mangano da S. Miranda


DIRETOR DE PLANEJAMENTO

Camila Siqueira Grainho DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO


Antonio Afonso da S. Cruz
DIRETOR DE FINANÇAS

Higino Alexandre Santos


DIRETOR DE MARKETING

Coordenação

Elaboração

Colaboração
Arte de Capa e diagramação

Realização

Ai
Associação das Empresas
de Impermeabilização da
Estado do Rio de Janeiro

AEI- Associação das Empresas de Impermeabilização do Estado do RJ


Rua São Cristovão 617/30
SESI
FIRLAN
CAS
SER
SENA

SISTEMA PERJAN

INFORMA, FORMA, TRANSFORMA.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira
PRESIDENTE

Alexandre dos Reis


DIRETOR REGIONAL DO SENAI-RJ / SUPERINTENDENTE DO SESI-RJ
Diretor Executivo de Operações

Luiz Ernesto de Abreu Guerreiro


DIRETOR

Diretoria de Saúde Integrada e Sustentabilidade


José Luiz Pedro de Barros
GERENTE

Gerência Consultiva de Saúde e Segurança do Trabalho

Amadou Ngoumb Niang (SESI-RJ)

Joaquim Portugal Soares Filho (SESI-RJ)


José Felipe de Oliveira Filho (AEI)
Thais Mangano da Silva Miranda (AEI) Renato Giro Bessa de Almeida (AEI) Roberto da Cunha (SENAI-RJ)
Luiz Gonzaga Santana Filho (Consultor AEI)
FA Studio

São Cristovão - cep 20940-001 – Rio de Janeiro


Tel: (21) 3860-1685
http://aei.org.br/
Email: aei@aei.org.br

Patrocínio
SESI
INFORMA, FORMA, TRANSFORMA.

MÓDULO 1

Sumário
Apresentação
..7

Lista de Siglas
.9

Procedimentos de Segurança para Execução


de Serviços de Impermeabilização Rígida
10

Sistema de Impermeabilização Rígida com Argamassa Impermeável em Espaços Fechados e/ou Confinados
11

Sistema de Impermeabilização Rígida com Argamassa Impermeável


em Espaços Abertos.....
.26

Sistema de Impermeabilização Rígida com Cimento Cristalizante Modificadocom Polímero em Espaços Fechados e/ou
Confinados.......36 Sistema de Impermeabilização Rígida com Cimento Cristalizante Modificadocom Polímero em
Espaços Abertos
51

Sistema de Impermeabilização Rígida com Sistema Epoxidico em Espaços Fechados e/ouConfinados


.61

MÓDULO 2
Ficha de Verificação de Segurança do Trabalho - Sistemas de Impermeabilização Rígida
76

Sistema de Impermeabilização Rígida em Espaços Fechados e/ou Confinados.


.17

CETIMPER
CONSULTORIA DE IMPERMEABILIZAÇÃO

IM
imperMaster
engenharia

DENVER
IMPERMEABILIZANTES

Riomar2000
CONSTRUCOES E REPAROS LTDA

rigel
WOHOOD
ENGENHARIA

CONSTRUNIT
tintas

JUMBO
Tecnorap
SISTEMAS CONSTRUTIVOS

PRIMER
IMPERMEABILIZAÇÃO

texsa
Impermeabilizantes Ltda

iMM
IMPERMEABILIZAÇÕES
20 anos

HP
IMPERMEABILIZAÇÃO

BLEZA
icobit

IMPERMEABILIZAÇÕES

HEMISFÉRIO
Produtos Técnicos
CASTRO SALDANHA ENGENHARIA LTDA.

Isocom
Viapol
EUCLID GROUP

MÓDULO 3

de Serviços de Impermeabilização Flexível


Sistema de Impermeabilização Rigida em Espaços Abertos..........
.81

Procedimentos de Segurança para Execução


...........

84

SOPREMA
VEDACIT
impermeabilizantes

Sistema de Impermeabilização flexível com Membranas Asfálticas em Solução ou Emulsão, Polimérica de Poliuretano e de
Polímero Modificado com Cimento em Espaços Fechados e/ou Confinados
..85

Apoio institucional

Sinduscon-Ria

iBi
INSTITUTO BRASILEIRO DE IMPERMEABILIZAÇÃO

PROCEDIMENTO DE

SEGURANÇA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇO


SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
FLEXÍVEL COM MANTAS PRÉ-FABRICADAS ASFÁLTICAS COLADAS COM ASFALTO
OXIDADO EM ESPAÇOS ABERTOS

1. LOCAL DE APLICAÇÃO
1.1 Espaços abertos Descrição
(PAG 01/10)
Locais abertos e arejados, como coberturas, piscinas e PUC.

Nota de segurança
Em obras que exponham os trabalhadores ao risco de queda em altura, devem ser observadas as regulamenta-
ções da NR-18 e da NR-06.

Este sistema deve ser evitado quando for necessario tranpostar o asfalto quente verticalmente com o auxilio de
corda, cabo ou elevador ex.: Teto, cx d'água e casa de máquinas.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

2.1 Segurança no trabalho


PCMAT (NR-18)

PPRA (NR-09)

PCMSO e ASO (NR-07)

Ordem de serviço (NR-01)


AR- Análise de Risco (NR-35)


Procedimento Operacional (NR-35)

PT - Permissão de Trabalho (NR-35)

Certificado de Capacitação (NR-18 / NR-35)

Ficha de entrega de EPI (NR-06)


FISPQ (NR-26)

Prontuário do recipiente de aquecimento de asfalto


(usualmente conhecido como caldeira), registro de se-
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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL COM MANTAS PRÉ-FABRICADAS ASFALTICAS COLADAS
COM ASFALTO OXIDADO EM ESPAÇOS ABERTOS (PAG 03/15)

gurança, projeto de instalação, projetos de alteração ou reparo do recipiente de aquecimento de asfalto,


relató- rios de inspeção (NR-13)
2.2 complementares
3. SEGURANÇA NO TRABALHO

Procedimento

Manter registro documentado de treinamento admissional com carga horária mínima de


6 (seis) horas. (NR 18.28.2)

Treinamento especifico para trabalhadores envolvidos nas atividades de impermeabilização.

Capacitação e Treinamento para trabalho em altura.


Projeto de impermeabilização

Projeto de arquitetura

Memorial descritivo da obra

Observação

O admissional deve ser aplicado para todos os trabalhadores envolvidos nesse processo. Está disponibilizado o modelo
para esse registro, constante no anexo V deste procedimento de execução de serviço.

Os trabalhadores envolvidos na atividade devem possuir treinamento específico nos termos desta NR 18, com carga horária
mínima de 4h anuais e o seguinte conteúdo mínimo: operação do equipamento para aquecimento com segurança; manuseio
e transporte da massa asfáltica quente; primeiros socorros; e isolamento da área e sinalização de advertência. (NR
18.17.4.6.a.b.c.d)

Está disponibilizado o modelo para esse registro, constante no anexo V deste procedimento de execução de serviço.

Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico
e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir: normas e
regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura; análise de Risco e condições impeditivas; riscos potenciais inerentes
ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle; sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso; acidentes
típicos em trabalhos em altura; condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros
socorros. (NR 35.3.2)
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MANUAL DE SEGURANÇA EM SERVIÇOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL COM MANTAS PRÉ-FABRICADAS ASFALTICAS COLADAS COM ASFALTO OXIDADO EM ESPAÇOS ABERTOS (PAG
03/10)

Procedimento

Verificar se no Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT da empresa
responsável pela execução da obra estão contempladas as proteções coletivas contra queda em altura.

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO


Observação

O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho; evento que indique a necessidade de novo
treinamento; retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias; mudança de empresa. (NR 35.3.3)

O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme conteúdo programático definido pelo
empregador. (NR 35.3.3.1)

Todas as medidas de proteção coletiva e individual exigidas para a atividade devem estar descritas no PCMAT, bem como
plano de resgate e remoção em caso de acidente, modelo de check list a ser aplicado diariamente, modelo de programa de
treinamento destinado aos envolvidos na atividade contendo as atividades operacionais, de resgate e noções de
primeiros socorros, com carga horária mínima de 8 horas. (NR 18.6.21.b)

São obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT nos estabelecimentos com 20 (vinte) trabalhadores ou mais,
contemplando os aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de segurança. (NR 18.3.1)

O PCMAT deve contemplar as exigências contidas na NR 9 - Programa de Prevenção e Riscos Ambientais. (NR 18.3.1.1)

Os serviços de aquecimento, transporte e aplicação de impermeabilizante a quente e a frio devem estar previstos no
PCMAT e/ou no PPRA e atender a NBR 9574:2008 ou alteração posterior. (NR 18.17.4)

Caberá à empresa contratante de mão-de-obra prestadora de serviços informar a empresa contratada dos riscos existentes
e auxiliar na elaboração e implementação do PCMSO nos locais de trabalho onde os serviços estão sendo
prestados. (NR 7.1.3)
Procedimento

Manter os ASO de todos os trabalhadores alocados na obra.

MÓDULO 3
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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL COM MANTAS PRÉ-FABRICADAS ASFALTICAS COLADAS COM ASFALTO OXIDADO EM ESPAÇOS ABERTOS (PAG
04/10)

Elaborar ordem de serviço sobre segurança e saúde no trabalho por função, informando os riscos para os trabalhadores e as
medidas de controle de que a empresa dispõe. (NR 1.7.b) conforme modelo constante no anexo IV deste procedimento de execução
de serviço.

Elaboração da Análise de Risco


Observação

A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras,
à disposição da fiscalização do trabalho. (NR 7.4.4.1)

A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na primeira via. (NR 7.4.4.2)

Os serviços de execução, manutenção, ampliação e reforma em telhados ou coberturas devem ser precedidos de inspeção
e de elaboração de Ordens de Serviço ou Permissões para Trabalho, contendo os procedimentos a serem adotados. (NR 18.18.5)

Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco. (NR 35.4.5)

Assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT; (NR
35.2.1.b)

Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de
acordo com as peculiaridades da atividade; (NR 35.2.1.j)

A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar: o local em que os serviços serão executados
e seu entorno; o isolamento
e a sinalização no entorno da área de trabalho; o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; as condições
meteorológicas adversas; a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e
dos fatores de queda; o risco de queda de materiais e ferramentas; os trabalhos simultâneos que apresentem riscos
específicos; o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas regulamentadoras; os
riscos adicionais; as condições impeditivas; as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros,
de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador; a necessidade de sistema de comunicação; a forma de
supervisão. (NR 35.4.5.1)
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MANUAL DE SEGURANÇA EM SERVIÇOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL COM MANTAS PRÉ-FABRICADAS ASFALTICAS COLADAS COM ASFALTO OXIDADO EM ESPAÇOS ABERTOS (PAG
05/10)

Procedimento

Implementar Procedimento Operacional

Permissão de Trabalho
Observação

Determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho. (NR 1.7.e)

Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura. (NR 35.2.1)

Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter, no mínimo: as diretrizes
e requisitos da tarefa; as orientações administrativas;
o detalhamento da tarefa; as medidas de controle dos riscos características à rotina; as condições impeditivas; os sistemas
de proteção coletiva e individual necessários; as competências e responsabilidades. (NR 35.4.6.1)

Assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT; (NR
35.2.1.b)

As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante Permissão de Trabalho. (NR 35.4.7)

Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho. (NR
35.4.7.1)

A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão,
disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade. (NR
35.4.8)

A Permissão de Trabalho deve conter: os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos; as disposições e
medidas estabelecidas na Análise de Risco; a relação de todos os envolvidos e suas autorizações. (NR35.4.8.1.a.b.c)

A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração


da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada
pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de
trabalho. (NR 35.4.8.2)
Procedimento
MÓDULO 3
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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL COM MANTAS PRÉ-FABRICADAS ASFALTICAS COLADAS COM ASFALTO OXIDADO EM ESPAÇOS ABERTOS (PAG
06/10)

Manter ficha de entrega de EPI atualizada conforme modelo constante no anexo Ill deste procedimento de execução de serviço.

Manter registro documentado de treinamento para correta utilização, higienização e troca dos EPI conforme modelo constante no
anexo V deste procedimento de execução de serviço.

Manter no canteiro de obras a cópia da Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico - FISPQ, bem como o Plano de
Emergência. (NR 18.17.8)

Equipamento de aquecimento
Observação

Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a


conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando garantir as condições de proteção originalmente
estabelecidas; (NR 9.3.5.5.c)

Nos serviços em que se utilizem produtos químicos, os trabalhadores não poderão realizar suas atividades sem a utilização
de EPI adequado; (NR 18.20.1.b)

Cabe ao empregador quanto ao EPI orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
(NR 6.6.1.d)

O fabricante ou, no caso de importação, o fornecedor no mercado nacional deve elaborar e tornar disponível ficha com dados de
segurança do produto químico para todo produto químico classificado como perigoso. (NR 26.2.3)

O empregador deve assegurar o acesso dos trabalhadores às fichas com dados de segurança dos produtos
químicos que utilizam no local de trabalho. (NR 26.2.3.4)

Os trabalhadores devem receber treinamento: para compreender a rotulagem preventiva e a ficha com dados de
segurança do produto químico. (NR 26.2.4.a) conforme modelo constante no anexo V deste procedimento de
execução de serviço.

O equipamento para aquecimento deve ser metálico, possuir tampa com respiradouro de segurança, termômetro ou
termostato, bem como possuir nome da empresa fabricante ou importadora e CNPJ em caracteres indeléveis
visíveis. (NR 18.17.4.1)

O Manual Técnico de Operação do equipamento deve acompanhar qualquer serviço de impermeabilização. (NR 18.17.4.2)

Não é permitido o aquecimento a lenha nos serviços de impermeabilização. (NR 18.17.4.3)


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MANUAL DE SEGURANÇA EM SERVIÇOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL COM MANTAS PRÉ-FABRICADAS ASFALTICAS COLADAS
COM ASFALTO OXIDADO EM ESPAÇOS ABERTOS (PAG 07/10)

Procedimento

Fazer o aterramento, nos termos da NR-10, para equipamentos de aquecimento elétrico e seus componentes. (NR 18.17.9)
Observação

O local de instalação do equipamento para aquecimento deve: possuir ventilação natural e/ou artificial; ter piso nivelado e
incombustível; ter sinalização de advertência e isolamento; ser mantido limpo e em ordem. (NR 18.17.4.4)

Devem ser utilizados tubos ou mangueiras flexíveis, previstos nas normas técnicas brasileiras, de no mínimo 5 metros em
qualquer operação, quando do uso do equipamento de aquecimento a gás. (NR 18.17.5.1.1)

Quanto ao funcionamento do equipamento de aquecimento, devem ser observados os seguintes itens: manter o trabalhador
próximo ao recipiente quando o mesmo estiver em aquecimento; possuir abertura da válvula para escoar o asfalto derretido de
forma lenta; manter a tampa fechada; proibir qualquer movimentação com a tampa destravada. (NR 18.17.6)

Após o uso, a manutenção e a limpeza do equipamento de aquecimento devem seguir as recomendações do


fabricante. (NR 18.17.7)

O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação estabelecida pelos órgãos
competentes e, na ausência desta, deve atender às Normas Internacionais vigentes. (NR 10.2.8.3)
4. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Todos os registros suscitados neste item deverão estar na frente de trabalho em que o trabalhador estiver, para
estarem à disposição do MTE.

Recipiente de aquecimento do asfalto, vassoura de mupiá, vassoura de piaçava, vassoura de pelo, trincha, rolo,
balde, colher de pedreiro, faca, primer, asfalto e manta asfáltica, equipamen- to de movimentação e
transporte de materiais.
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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL COM MANTAS PRÉ-FABRICADAS ASFALTICAS COLADAS COM ASFALTO OXIDADO EM ESPAÇOS ABERTOS (PAG
08/10)

5. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC

Discriminação

Extintor de incêndio do tipo CO2 ou PQS no local.

Solicitar da empresa responsável pelo estabelecimento as proteções coletivas como: guarda- corpo, tela de proteção, cabo
limitador de espaço.
Observação

É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção e
materiais. (NR 18.13.1)

De acordo com o subitem 18.3.1 da NR-18, são obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT nos estabelecimentos
com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de
segurança.

6. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

Discriminação

Capacete com jugular.


Óculos de segurança ampla visão com hastes

Óculos de segurança ampla visão com tirante elástico

Protetor auditivo de inserção.

Protetor auditivo circum- auricular.

Respirador purificador de ar com filtro acoplado contra vapores.


Observação

Para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio.

Para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes em atividades como: aplicação leve de produtos químicos
com uso de trincha, mistura de material, manipulação de areia, poeira e material de demolição. De acordo com PPRA

Para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes usados nas atividades de aplicação em grande
escala.

Para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora. De acordo com PPRA

Para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora. De acordo com PPRA

Para proteção das vias respiratórias contra os agentes químicos devido ao processo de aquecimento do asfalto. De acordo com
PPRA
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MANUAL DE SEGURANÇA EM SERVIÇOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL COM MANTAS PRÉ-FABRICADAS ASFALTICAS COLADAS
COM ASFALTO OXIDADO EM ESPAÇOS ABERTOS (PAG 09/10)

Discriminação

Calçado de segurança confeccionada em couro

Luvas para proteção contra riscos de origem térmica.

Impermeabilizador e transportador do asfalto

Luvas de raspa de couro de cano longo e perneira de raspa de couro, avental e manga de couro para proteção contra
riscos de origem térmica.

Macacão para proteção de corpo inteiro contra riscos de origem térmica e/ou avental de raspa de couro, quando o trabalho for
em paredes verticais com mais de 1,00 m de altura.

Vestimenta para proteção de todo o corpo.

Cinturão de segurança tipo pára-quedista equipado com trava-quedas preso em corda de poliamida fixada na estrutura da
edificação.
Observação

Para proteção dos pés contra agentes abrasivos e escoriantes.

Para proteção das mãos contra agentes térmicos.

Devem ser respeitados os tamanhos P, M ou G.

Para proteção contra riscos de origem química. De acordo com PPRA

O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em serviços de eletricidade e em situações em que
funcione como limitador de movimentação. (NR 18.23.2)

O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois metros) de altura do piso,
nas quais haja risco de queda do trabalhador. (NR 18.23.3)

O cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas e estar ligado a cabo de segurança independente
da estrutura do andaime. (NR 18.23.3.1)

Os cintos de segurança tipo abdominal e tipo pára-quedista devem possuir argolas e mosquetões de aço forjado, ilhoses de
material não-ferroso e fivela de aço forjado ou material de resistência e durabilidade equivalentes. (NR 18.23.4)
Discriminação
MÓDULO 3
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SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL COM MANTAS PRÉ-FABRICADAS ASFALTICAS COLADAS COM ASFALTO OXIDADO EM ESPAÇOS ABERTOS (PAG
10/10)
7. ARMAZENAMENTO
Observação

Em serviços onde haja necessidade de movimentação do trabalhador e não seja possível a instalação de cabo-guia de
segurança, é obrigatório o uso de duplo talabarte, mosquetão de aço inox com abertura mínima de cinquenta
milímetros e dupla trava. (NR 18.23.5)

7.1 Produto / Impermeabilizante


Todos os equipamentos de proteção individual deverão dispor de CA conforme descrito no PPRA, que
deverá ser arquivado na empresa, além de os mesmos estarem descritos na ficha de entrega de EPI (modelo no anexo III).

Todas as vezes que o trabalhador trocar ou devolver um EPI, a ficha de entrega deverá ser "alimentada" e rubricada
pelo trabalhador para a empresa ter evidência objetiva de que cumpre os requisitos legais e normativos da NR-06.

Todos os produtos explosivos e inflamáveis deverão ser armazenados em local restrito, coberto, sinalizado e
dispondo de extintor do tipo PQS ou CO2.

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