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CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA INTEGRANTE

Pablo Jamilk
Conjunções – a Revanche!

Vamos seguir com o estudo sobre as conjunções. Agora, vamos trabalhar com a
segunda parte da classificação. Falaremos sobre as conjunções subordinativas.

2 – Subordinativas: são as conjunções que ligam termos de natureza sintática


dependente. Isso quer dizer que, em relação a uma oração principal, a subordinada
poderá ser sujeito, objeto, predicativo, adjunto adverbial etc. Existem duas naturezas
de conjunção subordinativa: as integrantes e as adverbiais. Vamos nos deter agora no
estudo das conjunções integrantes!

a) Integrantes: a Gramática define as palavras “que” e “se” como conjunções


integrantes. Recebem esse nome, porque elas integram a oração introduzida
por elas à principal. Usualmente, introduzem uma ORAÇÃO SUBORDINADA
SUBSTANTIVA. Vejamos alguns exemplos:

• O economista disse que a situação do país é preocupante.

• O Governo não sabe se as medidas serão eficazes.

• Eu penso que você deveria vir à reunião.

• Marta necessita de que você traga as informações solicitadas.

Veja que, nas quatro sentenças, a conjunção foi empregada para introduzir o
complemento dos verbos “dizer”, “saber”, “pensar” e “necessitar”, ou seja, é possível
afirmar que as conjunções introduziram orações com função de complemento.
Pablo Jamilk

Esse tipo de conteúdo é muito estudado em ANÁLISE SINTÁTICA. Se você entender


apenas o funcionamento da conjunção aqui, não irá sofrer quando estivermos
trabalhando com esse assunto.

Resumindo:

• As conjunções integrantes têm apenas função conectiva.


• As conjunções integrantes não possuem um sentido específico.
• As conjunções integrantes introduzem uma ORAÇÃO SUBORDINADA
SUBSTANTIVA.

• Você SEMPRE deverá analisar a constiuição do período se encontrar uma


conjunção integrante.

• QUE e SE são as conjunções integrantes definidas pela gramática normativa.


• A conjunção integrante não é de fácil permuta, ou seja, não é possível trocála
por qualquer elemento.

• Aliás, não se pode trocar a conjunção “que” pela forma “o qual”, pois – nesse
caso – seria um pronome relativo, não uma conjunção integrante.

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