Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PM-PB
25
Soldado
7-
84
0.
. 36
71
-1
ia
ar
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
u s
he
at
M
NV-018JL-23-PM-PB-SOLDADO
Cód.: 7908428805951
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Obra
Autores
LÍNGUA PORTUGUESA • Ana Cátia Collares, Giselli Neves, Isabella Ramiro e Monalisa Costa
25
7-
84
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL • Kamila Gomes e Renato Philippini
0.
36
NOÇÕES DE DIREITO MILITAR • Fernando Zantedeschi, Giovana Marques e Rodrigo Gonçalves .
71
-1
NOÇÕES DE SOCIOLOGIA • Lucas Afonso, Maria Clara Iunes Carvalho e Yago Junho
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
u s
he
ISBN: 978-65-5451-196-4
at
M
Edição: Agosto/2023
25
ou total, por qualquer meio, sem autorização prévia expressa por
7-
84
escrito da Nova Concursos.
0.
. 36
71
-1
ia
com pena de até um ano de prisão, além de multa (art. 180 do CP).
r
Pe
us
he
at
M
25
7-
nas provas, e seção Hora de Praticar, trazendo exercícios gaba-
84
ritados da banca IBFC, organizadora do certame.
0.
. 36
71
A obra que você tem em suas mãos é resultado da competência
-1
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
CONTEÚDO ON-LINE
Para intensificar a sua preparação para concursos, oferecemos em nossa plataforma on-
line materiais especiais e exclusivos, selecionados e planejados de acordo com a proposta
deste livro. São conteúdos que tornam a sua preparação muito mais eficiente.
CONTEÚDO COMPLEMENTAR:
25
7-
84
0.
. 36
71
-1
ia
ar
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
u s
he
at
M
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA....................................................................................................11
COMPREENSÃO E INTELECÇÃO DE TEXTOS................................................................................... 11
TIPOLOGIA TEXTUAL......................................................................................................................... 13
COESÃO E COERÊNCIA....................................................................................................................... 17
FIGURAS DE LINGUAGEM.................................................................................................................. 21
ORTOGRAFIA....................................................................................................................................... 24
ACENTUAÇÃO GRÁFICA...................................................................................................................................25
COLOCAÇÃO PRONOMINAL.............................................................................................................................36
25
7-
SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO............................................................................................... 46
84
0.
PONTUAÇÃO....................................................................................................................................... 55
. 36
71
CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL............................................................................................ 57
-1
ia
PARALELISMO SINTÁTICO................................................................................................................ 64
da
ira
NOÇÕES DE INFORMÁTICA...........................................................................................73
u
he
at
DE CORREIO ELETRÔNICO................................................................................................................................81
DE GRUPO DE DISCUSSÃO................................................................................................................................84
DE BUSCA E PESQUISA.....................................................................................................................................85
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
RACIOCÍNIO LÓGICO...................................................................................................... 123
LÓGICA PROPOSICIONAL................................................................................................................123
ARGUMENTAÇÃO LÓGICA...............................................................................................................127
DIAGRAMAS LÓGICOS.....................................................................................................................161
ANÁLISE COMBINATÓRIA...............................................................................................................162
PROBABILIDADE...............................................................................................................................166
RELEVO ............................................................................................................................................................173
CLIMA ..............................................................................................................................................................174
25
7-
VEGETAÇÃO ....................................................................................................................................................176
84
0.
36
HIDROGRAFIA..................................................................................................................................................176
.
71
GEOGRAFIA HUMANA: ASPECTOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS..............................178
-1
ia
ar
M
INDEPENDÊNCIA.............................................................................................................................................186
PRIMEIRO REINADO........................................................................................................................................186
PERÍODO REGENCIAL......................................................................................................................................187
SEGUNDO REINADO........................................................................................................................................187
A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR..................................................................................................................188
A PARAÍBA NA REPÚBLICA............................................................................................................................190
REVOLUÇÃO DE 30..........................................................................................................................................190
REVOLTA DE PRINCESA...................................................................................................................192
25
7-
COMPREENSÃO DE TEXTOS E CAPACIDADE DE COMPREENDER IDEIAS GERAIS E ESPECÍFICAS
84
POR MEIO DA ANÁLISE DE TEXTOS SELECIONADOS DE LIVROS, JORNAIS OU REVISTAS, QUE
0.
36
ABORDEM TEMAS CULTURAIS, LITERÁRIOS E CIENTÍFICOS .....................................................................197
.
71
ITENS GRAMATICAIS RELEVANTES PARA A COMPREENSÃO DOS CONTEÚDOS
-1
SEMÂNTICOS...................................................................................................................................................202
ia
ar
LÍNGUA ESPANHOLA........................................................................................................................244
M
a
lv
DIREITO À VIDA................................................................................................................................................279
DIREITO À LIBERDADE....................................................................................................................................279
DIREITO DE REUNIÃO E DE ASSOCIAÇÃO (ART. 5°, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX E XXI)...................................283
25
7-
INQUÉRITO POLICIAL.......................................................................................................................291
84
0.
36
DA AÇÃO PENAL: ESPÉCIES............................................................................................................302
.
71
DA PRISÃO, DAS MEDIDAS CAUTELARES E DA LIBERDADE PROVISÓRIA................................308
-1
ia
ar
M
CRIME MILITAR.................................................................................................................................337
25
MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO...........................................................................................................357
7-
84
CLASSES SOCIAIS E MOVIMENTOS SOCIAIS...............................................................................................357
0.
. 36
71
-1
ia
ar
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
u s
he
at
M
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Apesar de parecer algo subjetivo, existem “regras”
para se buscar essas pistas.
A primeira e mais importante delas é identificar a
orientação do pensamento do autor do texto, que fica
perceptível quando identificamos como o raciocínio
LÍNGUA PORTUGUESA dele foi exposto, se de maneira mais racional, a partir
da análise de dados, informações com fontes confiáveis
ou se de maneira mais empirista, partindo dos efeitos,
das consequências, a fim de se identificar as causas.
Por isso, é preciso compreender como podemos
COMPREENSÃO E INTELECÇÃO DE interpretar um texto mediante estratégias de leitura.
TEXTOS Muitos pesquisadores já se debruçaram sobre o tema,
que é intrigante e de grande profundidade acadêmica;
A interpretação e a compreensão textual são aspec- neste material, selecionamos as estratégias mais efica-
tos essenciais a serem dominados por aqueles candida- zes que podem contribuir para sua aprovação em sele-
tos que buscam a aprovação em seleções e concursos ções que avaliam a competência leitora dos candidatos.
públicos. Trata-se de um assunto que abrange questões A partir disso, apresentamos estratégias de leitura
específicas e de conteúdo geral nas provas; conhecer que focam nas formas de inferência sobre um texto.
e dominar estratégias que facilitem a apreensão desse Dessa forma, é fundamental identificar como ocorre
assunto pode ser o grande diferencial entre o quase e o processo de inferência, que se dá por dedução
a aprovação. ou por indução. Para entender melhor, veja esse
Além disso, seja a compreensão textual, seja a exemplo:
interpretação textual, ambas guardam uma relação de O marido da minha chefe parou de beber.
proximidade com um assunto pouco explorado pelos Observe que é possível inferir várias informa-
cursos de português: a semântica, que incide suas rela- ções a partir dessa frase. A primeira é que a chefe do
ções de estudo sobre as relações de sentido que a forma enunciador é casada (informação comprovada pela
linguística pode assumir. expressão “marido”), a segunda é que o enuncia-
Portanto, neste material você encontrará recursos dor está trabalhando (informação comprovada pela
para solidificar seus conhecimentos em interpretação expressão “minha chefe”) e a terceira é que o marido
e compreensão textual, associando a essas temáticas
da chefe do enunciador bebia (expressão comprovada
as relações semânticas que permeiam o sentido de
pela expressão “parou de beber”). Note que há pistas
todo amontoado de palavras, tendo em vista que qual-
25
contextuais do próprio texto que induzem o leitor a
quer aglomeração textual é, atualmente, considerada
7-
interpretar essas informações.
texto e, dessa forma, deve ter um sentido que precisa
84
Tratando-se de interpretação textual, os processos
ser reconhecido por quem o lê.
0.
de inferência, sejam por dedução ou por indução, par-
Assim, vamos começar nosso estudo fazendo uma
36
breve diferença entre os termos compreensão e tem de uma certeza prévia para a concepção de uma
.
71
interpretação textual. interpretação, construída pelas pistas oferecidas no
-1
Para muitos, essas palavras expressam o mesmo texto junto da articulação com as informações acessa-
das pelo leitor do texto.
ia
cas. A compreensão textual estipula aspectos linguísticos A partir desse esquema, conseguimos visualizar
s
essencialmente relacionados à significação das palavras melhor como o processo de interpretação ocorre. Agora,
u
he
e, por isso, envolve uma forte ligação com a semântica. iremos detalhar esse processo, reconhecendo as estra-
at
Sabendo disso, é importante separarmos os con- tégias que compõem cada maneira de inferir informa-
M
teúdos que tenham mais apelo interpretativo ou ções de um texto. Por isso, vamos apresentar nos tópicos
compreensivo. seguintes como usar estratégias de cunho dedutivo, indu-
Esses assuntos completam o estudo basilar de tivo e, ainda, como articular a isso o nosso conhecimento
semântica com foco em provas e concursos, sempre de mundo na interpretação de textos.
LÍNGUA PORTUGUESA
25
A propriedade vocabular leva o cérebro linguístico é aquele que “abrange desde o conhecimento
PROCURE
a aproximar as palavras que têm maior
7-
SINÔNIMOS sobre como pronunciar português, passando pelo conheci-
84
associação com o tema do texto mento de vocabulário e regras da língua, chegando até o
0.
Os conectivos (conjunções, prepo- conhecimento sobre o uso da língua” (2016, p. 15).
36
ATENÇÃO AOS sições, pronomes) são marcadores Um exemplo em que a interpretação textual é preju-
.
71
CONECTIVOS claros de opiniões, espaços físicos e dicada pelo conhecimento linguístico é o texto a seguir:
-1
localizadores textuais
ia
A DEDUÇÃO
ar
M
25
Conforme Kleiman (2016), durante a leitura, nosso
7-
conhecimento de mundo que é relevante para a com- A partir dessa imagem, podemos identificar que a
84
preensão textual é ativado; por isso, é natural ao nosso orientação gramatical mantida pelas frases apresenta
0.
cérebro associar informações, a fim de compreender marcas linguísticas, assinalando o tipo textual predo-
36
o novo texto que está em processo de interpretação. minante que o texto deve manter, organizado pelas
.
71
A esse respeito, a autora propõe o seguinte exer- marcas do gênero textual ao qual o texto pertence.
cício para atestarmos a importância da ativação do
-1
tação. Leia o texto a seguir e faça o que se pede: Classifica-se conforme as marcas linguísticas apresentadas no
ar
fiou valentemente todos os risos desdenhosos que Classifica-se conforme a função do texto, atribuída socialmente
Si
três irmãs fortes e resolutas saíram à procura de textuais que devemos considerar é que nenhum texto é
composto apenas por um tipo textual; o que ocorre é a
re
Agora tente responder as seguintes perguntas de tipos textuais, reconhecendo suas principais carac-
at
25
Da sua guitarra, o separou O narrador tem propriedade dos fatos contados, porém,
Complicação: início
7-
Fora chamado na América não participa das ações
84
da tensão
Stop! Com Rolling Stones
0.
Stop! Com Beatles songs Narrador onisciente: os fatos podem ser contados na
36
Mandado foi ao Vietnã 3ª ou 1ª pessoa verbal. O narrador conhece os fatos e
Clímax .
não participa das ações, porém, o fluxo de consciência
71
Lutar com vietcongs
do narrador pode ser exposto, levando o texto para a 1ª
-1
Resolução
Girava o mundo, mas acabou
ar
Cabelos longos não usa mais dominantemente narrativas são notícia, diário, conto,
lv
Não toca a sua guitarra e sim fábula, entre outros. É importante reafirmar que o
Si
A mesma nota, vos não significa que não possam apresentar outras
Situação final /
ra-tá-tá-tá
ira
da como descritiva.
Disponível em: https://www.letras.mus.br/engenheiros-do-
hawaii/12886/. Acesso em: 30 ago. 2021.
Descritivo
Essas sete marcas que definem o tipo textual nar-
O tipo textual descritivo é marcado pelas formas
rativo podem ser resumidas em marcas de organiza-
nominais que dominam o texto. Os gêneros que uti-
ção linguística que são caracterizadas por:
lizam esse tipo textual geralmente utilizam a sequên-
cia descritiva como suporte para um propósito maior.
z presença de marcadores temporais e espaciais;
São exemplos de textos cujo tipo textual predominan-
z verbos, predominantemente, utilizados no
te é a descrição: relato de viagem, currículo, anúncio,
passado;
classificados, lista de compras.
z presença de narrador e personagens.
Veja um trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha,
que relata, no ano de 1500, suas impressões a respeito
de alguns aspectos do território que viria a ser chama-
do de Brasil.
14
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Ali veríeis galantes, pintados de preto e vermelho, e Note que há a presença de muitos adjetivos, locu-
quartejados, assim pelos corpos como pelas pernas, ções, substantivos, que buscam levar o leitor a ima-
que, certo, assim pareciam bem. Também andavam ginar o objeto descrito. O gênero mostrado apresenta
entre eles quatro ou cinco mulheres, novas, que a descrição das refeições (pão, croissant, feijão, carne
assim nuas, não pareciam mal. Entre elas andava etc.) com uso de adjetivos ou locuções adjetivas (de
uma, com uma coxa, do joelho até o quadril e a queijo, doce, salgado, com calabresa, moída etc.). Ele
nádega, toda tingida daquela tintura preta; e todo está organizado de forma esquematizada em seções
o resto da sua cor natural. Outra trazia ambos os
(salgados, lanches, caldos e panquecas) de maneira a
joelhos com as curvas assim tintas, e também os
facilitar a leitura (o pedido, no caso) do cliente.
colos dos pés; e suas vergonhas tão nuas, e com
tanta inocência assim descobertas, que não havia
nisso desvergonha nenhuma. Expositivo
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/carta-de-pero-vaz-
O texto expositivo visa apresentar fatos e ideias a
de-caminha/. Acesso em: 30 ago. 2021.
fim de deixar claro o tema principal do texto. Nesse tipo
textual, é muito comum a presença de dados, informa-
Note que apesar da presença pontual da sequência
ções científicas, citações diretas e indiretas, que servem
narrativa, há predominância da descrição do cenário
para embasar o assunto do qual o texto trata. Para ilus-
e dos personagens, evidenciada pela presença de adje-
trar essa explicação, veja o exemplo a seguir:
tivos (galantes, preto, vermelho, nuas, tingida, desco-
bertas etc.). A carta de Pero Vaz constitui uma espécie
de relato descritivo utilizado para manter a comuni-
cação entre a Corte Portuguesa e os navegadores.
Considerando as emergências comunicativas do
mundo moderno, a carta tornou-se um gênero menos
usual e, aos poucos, substituído por outros gêneros,
como, por exemplo, o e-mail.
A sequência descritiva também pode se apresentar
de forma esquemática em alguns gêneros, como pode-
mos ver no cardápio a seguir:
25
7-
84
0.
. 36
71
-1
ia
ar
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
Fonte: https://www.boavontade.com/pt/ecologia/infografico-dados-
s
mostram-panorama-mundial-da-situacao-da-agua
u
he
25
Lamarr foi a inventora de uma tecnologia que permitia
nitiva. Isso se deve ao fato de essa tipologia buscar
controlar torpedos à distância, durante a Segunda Guer-
7-
persuadir o leitor e levá-lo a realizar as ações mencio-
84
ra Mundial, alterando rapidamente os canais de frequên-
nadas pelo gênero.
cia de rádio para que não fossem interceptados pelo ini-
0.
36
migo. Esse conceito de transmissão acabou, mais tarde,
Argumentativo
permitindo o desenvolvimento de tecnologias como o .
71
Wi-Fi e o Bluetooth.
-1
realizar alguma tarefa. Esse tipo textual é predominante tos argumentativos são artigos, monografias, ensaios
ira
em gêneros como: bula de remédio, tutoriais na internet, científicos e filosóficos, dentre outros.
Outro aspecto importante dos textos argumentati-
re
vo e também em sua forma infinitiva. Isso se deve que organizam as orações subordinadas, estruturas
u
he
ao fato de essa tipologia buscar persuadir o leitor e mais comuns nesse tipo textual.
at
levá-lo a realizar as ações mencionadas pelo gênero. A seguir, apresentamos um quadro sintético com
M
Para que possamos identificar corretamente essa algumas estruturas linguísticas que funcionam como
tipologia textual, faz-se necessário observar um gêne- operadores argumentativos e que facilitam a escrita e
ro textual que apresente esse tipo de texto, como o a leitura de textos argumentativos:
exemplo a seguir:
OPERADORES ARGUMENTATIVOS
É incontestável que...
Tal atitude é louvável / repudiável / notável...
É mister / é fundamental / é essencial...
25
chama de coesão textual. Os articuladores responsá- cessos marcados pela referenciação caracterizam-se
7-
veis por essa “costura” do tecido (tessitura) do texto pela construção de referentes em um texto, os quais
84
são conhecidos como recursos coesivos que devem ser se relacionam com as ideias defendidas no texto. Esse
0.
articulados de forma que garanta uma relação lógica
36
processo é marcado por vocábulos gramaticais e pode
entre as ideias, fazendo com que o texto seja inteli- ser reconhecido pelo uso de algumas classes de pala-
.
71
gível e faça sentido em determinado contexto. A res- vras, das quais falaremos a seguir.
-1
peito disso, temos a coerência textual, que está ligada Antes, porém, faz-se mister reconhecer os proces-
diretamente à significação do texto, aos sentidos que
ia
COESÃO COERÊNCIA
lv
Utiliza-se de elementos su- Subjacente ao texto, enfa- ras”. Vejamos o exemplo a seguir:
da
na forma e na articulação dução de sentido/relação O Rocky Balboa era um humilde lutador de bairro, que
entre as ideias lógica
re
quando se trata de compreender os processos de coe- preferiu trabalhar para um agiota italiano chamado Tony
he
são e coerência. Gazzo, com quem manteve uma certa amizade. Gazzo
at
Essa metáfora nos leva a comparar um texto com um gostava de Rocky por ele ser descendente de italiano e
M
prédio. Tal qual uma boa construção precisa de um bom o ajudou dando US$ 500,00 para o seu treinamento, na
alicerce para manter-se em pé, um texto bem construí- primeira luta que fez com Apollo Creed.
do depende da organização das nossas ideias, da forma Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rocky_Balboa. Acesso em: 30
LÍNGUA PORTUGUESA
como elas estão dispostas no texto. Isso significa que pre- set. 2020. Adaptado.
cisamos utilizar adequadamente os processos coesivos,
a fim de defendermos nossas ideias adequadamente. A partir da leitura, podemos perceber que todos os
Por isso, neste capítulo, iremos apresentar as prin-
termos destacados fazem referência a um mesmo refe-
cipais formas de marcação, em um texto, de processos
rente: Rocky Balboa. O processo de referenciação utiliza-
que buscam organizar as ideias em um texto, princi-
do foi o uso de anáforas que assumem variadas formas
palmente, os processos de coesão que, como dissemos,
apresentam um apelo mais forte às formas linguísti- gramaticais e buscam conectar as ideias do texto.
cas que os processos envolvendo a coerência. Já os processos referenciais catafóricos apontam
Antes, porém, faz-se mister indicar mais algumas para porções textuais que ainda não foram mencio-
características da coerência em um texto e como esse nadas anteriormente no texto, conforme o exemplo a
processo liga-se não apenas às formas gramaticais, seguir: “Os documentos requeridos para os candidatos
mas, sobretudo, ao forte teor cognitivo. Tendo em são estes: Identidade, CPF, Título de eleitor e reservista” 17
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Dica Por fim, destacamos que as classes de palavras
relacionadas neste capítulo com os processos de coe-
Em provas de concursos e seleções, ainda se são não podem ser vistas apenas sob a ótica descriti-
encontra a terminologia “expressões referenciais va-normativa, amplamente estudada nas gramáticas
catafóricas”, remetendo ao uso já indicado no escolares. O interesse das principais bancas de con-
material. No entanto, é importante salientar que, cursos públicos é avaliar a capacidade interpreta-
para linguistas e estudiosos, as anáforas são os tiva e racional dos candidatos, dessa feita, a análise
processos referenciais que recuperam e/ou apon- de processos coesivos visa analisar a capacidade do
tam para porções textuais. candidato de reconhecer a que e qual elemento está
construindo as referências textuais.
Uso de Pronomes ou Pronominalização
Uso de Numerais
Utilizar pronomes para manter a coesão de um
texto é essencial, evitando-se repetições desnecessá- Conforme mencionamos anteriormente, o uso de
rias que tornam o texto cansativo para o leitor. Como categorias gramaticais concorre para a progressão tex-
a classe de pronomes é vasta, vamos enfatizar neste tual; uma das classes gramaticais que auxilia esse pro-
estudo os principais pronomes utilizados em recursos cesso é o uso de numerais.
textuais para manter a coesão. Neste subtópico, iremos focar no valor coesivo que
A pronominalização é a base de recursos anafó- essa classe promove, auxiliando na ligação de ideias
ricos que recuperam porções textuais ou ainda um em um texto. Dessa forma, as expressões quantitati-
nome específico a que o autor faz referência no texto. vas, em algumas circunstâncias, retomam dados ante-
Vejamos dois exemplos: riores numa relação de coesão.
Ex.: Foram deixados dois avisos sobre a mesa: o pri-
meiro era para os professores, o segundo para os alunos.
O primeiro debate entre Donald Trump e Joe Biden As formas destacadas são numerais ordinais que
foi quente, com diversas interrupções e acusações recuperam informação no texto, evitando a repetição
pesadas. […] O primeiro ponto discutido foi a indica- de termos e auxiliando no desenvolvimento textual.
ção de Trump da juíza conservadora Amy Barrett para
a Suprema Corte, depois da morte de Ruth Bader Gins- Uso de Advérbios
burg. O presidente defendeu que tem esse direito, pois
os republicanos têm maioria no Senado [Casa que ratifi- Muitos advérbios auxiliam no processo de recupe-
ca essa escolha] e criticou os democratas, dizendo “que ração e instauração de ideias no texto, auxiliando o
25
eles ainda não aceitaram que perderam a eleição”. […]. processo de coesão. As formas adverbias que marcam
7-
O segundo ponto discutido foi a covid-19. Os EUA tempo e espaço podem também ser denominadas de
84
são o país mais atingido pela pandemia - são 7 milhões marcadores dêiticos, caso dos seguintes elementos:
0.
de casos e mais de 200 mil mortos. O âncora Chris Wal- Hoje, aqui, acolá, amanhã, ontem...
36
lace perguntou aos dois o que eles fariam até que uma Perceba que esses advérbios só podem ser associa-
.
71
vacina aparecesse. Biden atacou o republicano dizendo dos a um referente se forem instaurados no discurso,
-1
que Trump “não tem um plano para essa tragédia”. Já isto é, se mantiverem associação com as pessoas que
produzem as falas. Assim, uma pessoa que lê “hoje
ia
balho” nesse momento dos EUA. esses elementos são conhecidos como dêiticos.
Si
muitos processos de coesão, porém, o uso dos prono- As expressões que retomam ideias e nomes, já apre-
u
25
bém atrapalhava o professor
7-
ALGUNS VERBOS VICÁRIOS IMPORTANTES
84
Eram ideias interessantes, po-
ADVERSATIVA rém ninguém concordou com
0.
Ser: “Ele trabalha, porém não é tanto assim”
36
Fazer: “Poderíamos concordar plenamente, mas não o elas
.
71
fizemos” Superou o estigma que pregava
Aceitar: “Se ele não acatar a promoção não aceita por
-1
que aprendeu
lv
Si
A elipse é uma forma de omissão de uma informa- O candidato não cumpriu sua
CONCLUSIVA promessa. Ficamos, portanto,
da
nos deter a maiores aspectos da elipse também nes- Perceba que as ideias ligadas pelas conjunções
Pe
sa seção. Aqui é importante salientar as propriedades precisam manter uma relação contextual, estabeleci-
da pela coerência e demonstrada pela coesão. Por isso,
s
19
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
No entanto, a repetição é um recurso coesivo
Como não havia estudado su- essencial para manter a progressão temática do texto,
CAUSAL ficiente, resolvi não fazer essa isto é, para que o tema debatido no texto não seja per-
prova dido, levando o escritor a fugir da temática.
Falaram tão mal do filme que ele Embora também não recomendemos as repetições
CONSECUTIVA exageradas no texto, sabemos valorizar seu uso ade-
nem entrou em cartaz
quado em um texto; por isso, apresentamos, a seguir,
COMPARATIVA Trabalhou como um escravo alguns usos comuns dessa estratégia coesiva.
Conforme o Ministro da Eco-
CONTEXTOS DE USO ADEQUADO DE REPETIÇÕES
CONFORMATIVA nomia, os concursos não irão
acabar O candidato foi encontra-
do com duzentos milhões
Ainda que vivamos um período Marcar ênfase
de reais na mala, duzen-
CONCESSIVA de poucos concursos, não pode-
tos milhões!
mos desanimar
Marcar contraste Existem Políticos e políticos
Se estudarmos, conseguiremos
CONDICIONAL
ser aprovados! “Agora que sentei na minha
cadeira de madeira, junto
À proporção que aumentava
à minha mesa de madeira,
PROPORCIONAL seus horários de estudo, mais
colocada em cima deste
forte o candidato se tornava
assoalho de madeira, olho
Marcar a continuidade
Estudava sempre com afinco, a minhas estantes de madei-
FINAL temática
fim de ser aprovado ra e procuro um livro feito
de polpa de madeira para
Quando o edital for publicado, já escrever um artigo contra
TEMPORAL
estarei adiantado nos estudos o desmatamento florestal”
Millôr Fernandes
25
Afim de – relativo à afinidade, semelhança: “Físi- A paráfrase é um recurso de reiteração que pro-
7-
ca e Química são disciplinas afins”. porciona maior esclarecimento sobre o assunto trata-
84
do no texto. A paráfrase é utilizada para voltar a falar
A fim de – relativo a ter finalidade, ter como objeti-
0.
sobre algo utilizando-se de outras palavras. Conforme
36
vo, com desejo de: “Estou a fim de comer pastel”.
Antunes (2005, p. 63), “alguma coisa é dita outra vez, em
.
71
outro ponto do texto, embora com palavras diferentes”.
-1
As conjunções integrantes fazem parte das orações Ceará goleia Fortaleza no Fortaleza é goleado pelo
M
“peças” que unem as orações. Existem apenas dois ta indica que a ênfase dada ao nome dos times, em
ira
tipos de conjunções integrantes: que e se. posições diferentes, cumpre um papel importante na
re
Quando é possível substituir Além dessa função, a paráfrase pode ser marcada pelo
Quero que a prova esteja uso de expressões textuais bem características, como: em
s
25
foi sua irmã e a outra foi minha prima” — Correto.
Agora que já aprendemos um pouco mais sobre as É a figura que consiste na omissão reiterada de
7-
conjunções. Geralmente a conjunção omitida é a coor-
84
estratégias de coesão textual, vamos praticar nossos
denativa. Essa estratégia torna a leitura do texto mais
conhecimentos com algumas questões de concurso.
0.
clara e dinâmica.
36
Ex.: “Pense, fale, compre, beba, leia, vote, não se
.
71
esqueça.” (Pitty)
-1
Anáfora
M
FIGURAS DE SINTAXE
a
Consistem em modificações da estrutura da oração início da oração. Esse tipo de recurso é muito comum
Si
(ou parte dela) por meio da omissão, inversão ou repe- em textos estruturados em versos consecutivos (poe-
da
tição de termos. Nesse caso, essas alterações ocorrem mas, músicas, entre outros). O propósito é valorizar a
para conferir mais expressividade ao enunciado.
ira
Utilizada para omitir termos numa oração que não É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol.” (Tom
u
he
omissão pode ser percebida por indícios gramaticais Quando tudo era ausência, esperei
ou dentro do próprio contexto. Quando tive frio, tremi
Ex.: Ana Rita arrumou-se para o trabalho. Estava Quando tive coragem, liguei”. (Daniela Mercury)
atrasada. (“elipse sujeito -ela”)
LÍNGUA PORTUGUESA
Figura de linguagem que aborda o uso de som em Consiste na quebra ou interrupção da estrutura
harmonia. Caracterizada pela repetição de vogais. normal. Um dos termos da oração fica desvinculado
Ex.: “A pálida lágrima de Flávia” – repetição da do restante da sentença e não estabelece nenhuma
vogal a. ligação sintática com os demais.
“Amo muito tudo isso” – repetição do som da vogal u. Ex.: Meu vizinho, ouvi dizer que está muito doente.
Recurso sonoro que procura representar os sons As figuras de palavras estão associadas ao signifi-
específicos de objetos, animais ou pessoas a partir de cado delas. Caracterizam-se por apresentar uma subs-
uma percepção aproximada da realidade. tituição ou transposição do sentido real da palavra
Ex.: “O tic tac do relógio me deixava mais angus- para assumir um sentido figurado construído dentro
tiado na prova”. de um contexto. A substituição de uma palavra por
“Psiiiiiu! – Falou o professor no momento da outra pode acontecer por uma relação muito próxi-
reunião”. ma (contiguidade) ou por uma comparação/analogia
(similaridade).
Hipérbato ou Inversão
Comparação
Caracteriza-se pela inversão proposital da ordem
direta dos termos da oração. Essa inversão confere Analogia explícita entre dois termos; a principal
maior efeito estilístico na construção do enunciado. diferença entre a comparação e a metáfora, que é
Ex.: “Os bons vi sempre passar / no mundo graves outro tipo de relação de semelhança, é que a compa-
tormentos” (Luiz Vaz de Camões) ração se estabelece com o uso de conectivos.
Na ordem direta seria: Eu sempre vi passar os Ex.: Minha boca é como um túmulo.
bons no mundo de graves tormentos. A menina é como um doce.
Seu sorriso é tal qual um raio de sol numa manhã
nublada.
Anástrofe
Metáfora
Diferentemente do hipérbato, a anástrofe consiste
25
na inversão mais sutil dos termos da oração, não pre-
Consiste em usar uma palavra ou expressão em lu-
7-
judicando o entendimento do enunciado.
84
gar da outra em razão de algumas semelhanças (ana-
Ex.:
logia) conceituais. É recurso que está associado ao em-
0.
“Sabes também quanto é passageira essa desavença
36
prego da palavra fora do seu sentido normal.
Não destrates o amor”. (Jacob do Bandolim)
Ex.: O tempo é uma cadeira ao sol, e nada mais.
.
71
Utilizando a figura de linguagem teríamos: “Sabes
(Carlos Drummond de Andrade)
-1
do Pessoa)
Silepse
ar
Observe:
M
de silepse:
O que foi isso, Foi um candidato
ira
abraçou...
os gêneros dos artigos, substantivos, pronomes e
Pe
Antonomásia ou Perífrase
Fonte: instagram.com/academiadotexto. Acesso em: 16 out. 2020. A antonomásia é uma figura que consiste na subs-
tituição de um nome próprio (de pessoa) por uma ex-
Metonímia pressão que lhe confere alguma característica ou atri-
buto que o distingue (epíteto). É a substituição de um
Consiste na substituição de um termo pelo outro nome por outro, o que pode configurar uma espécie
em virtude de uma relação de proximidade ou conti- de apelido para o ser designado.
nuidade. Essa relação é qualitativa e pode ser realiza- Ex.: O poeta dos escravos é autor do célebre poema
da dos seguintes modos: “O navio negreiro”. (Castro Alves)
Este aeroporto tem o nome do pai da aviação. (San-
� A parte pelo todo: tos Dumont)
Ex.: O brasileiro trabalha muito para garantir o Observação: a antonomásia é uma espécie de
pão aos filhos (O brasileiro trabalha muito para perífrase. A diferença é que esta designa um ser (coi-
garantir alimento aos filhos). sas, animais ou lugares) por meio de características,
� O autor pela obra: atributos ou um fato que o celebrizou.
25
Ex.: Os leitores de Machado de Assis são cultos (Os Ex.: Fomos ao zoológico ver o rei da selva. (leão)
7-
84
leitores da obra de Machado de Assis são cultos). Adoraria conhecer a cidade luz. (Paris)
0.
� O continente pelo conteúdo: Qualquer dúvida consulte o pai dos burros.
36
Ex.: A menina bebeu a jarra de suco inteira (A (dicionário)
.
71
menina bebeu todo o suco da jarra).
-1
Ex.: O cidadão deve cumprir seus deveres legais sensoriais provenientes de diferentes sentidos (visão,
lv
(Os cidadãos devem cumprir seus deveres legais). audição, olfato, paladar e tato). Na sinestesia, a per-
Si
Ex.: A juventude está cada vez mais ansiosa (Os Ex.: “As falas sentidas, que os olhos falavam.” (Ca-
ira
Ex.: Comprei a casa com o meu suor (Comprei a da”. (Ferreira Gullar)
s
25
“Aquele pobre homem entregou a alma a Deus”
7-
(morreu) z É com X ou CH? Empregamos X após os ditongos.
84
Ex.: ameixa, frouxo, trouxe.
0.
Hipérbole
. 36
71
Uso de expressões intencionalmente exageradas USAMOS X: USAMOS CH:
-1
derivada de vocábulo
Pe
vel ou depreciar alguém pelo seu comportamento. Fonte: instagram/academiadotexto. Acesso em: 10 out. 2020.
at
25
Ex.: Entregue o relatório à diretoria.
7-
ACENTUAÇÃO GRÁFICA Refiro-me àquele vestido que está na vitrine.
84
Regra geral: haverá crase sempre que o termo
0.
Muitas são as regras de acentuação das palavras antecedente exija a preposição a e o termo conse-
36
da língua portuguesa; para compreender essas regras, quente aceite o artigo a.
.
71
faz-se necessário entender a tonicidade das sílabas e Ex.: Fui à cidade (a + a = preposição + artigo)
-1
respeitar a sua divisão. Conheço a cidade (verbo transitivo direto: não exi-
ge preposição).
ia
z Palavras monossílabas: acentuam-se os monossí- Essas dicas são facilitadoras quanto à orientação
a
lv
labos tônicos terminados em: A, E, O. Ex.: pá, vá, no uso da crase, mas existem especificidades que aju-
Si
chá; pé, fé, mês; nó, pó, só; dam no momento de identificação:
da
Em resumo, seguem-se as dicas abaixo para melhor � Antes de nomes de mulheres comuns ou com quem
orientação de quando não usar a crase. se tem proximidade
Ex.: Ele fez homenagem a/à Bárbara;
� Antes de pronomes possessivos no singular
� Antes de nomes masculinos
Ex.: Iremos a/à sua residência;
Ex.: “O mundo intelectual deleita a poucos, o mate-
� Após preposição até, com ideia de limite
rial agrada a todos.” (MM)
Ex.: Dirija-se até a/à portaria.
O carro é movido a álcool.
“Ouvindo isto, o desembargador comoveu-se até
Venda a prazo;
às (ou “as”) lágrimas, e disse com mui estranho
� Antes de palavras femininas que não aceitam
afeto.” (CBr. 1, 67)
artigos
Ex.: Iremos a Fortaleza. CASOS ESPECIAIS
25
Se vou a; Volto da = Crase há! Quando se relacionar a instrumentos cujos nomes
7-
Se vou a; Volto de = Crase pra quê? forem femininos, normalmente a crase não será utili-
84
Ex.: Vou à escola / Volto da escola. zada. Porém, em alguns casos, utiliza-se a crase para
0.
Vou a Fortaleza / Volto de Fortaleza; evitar ambiguidades.
36
Ex.: Matar a fome. (Quando “fome” for objeto direto).
.
Matar à fome. (Quando “fome” for advérbio de
71
� Antes de forma verbal infinitiva
Ex.: Os produtos começaram a chegar. instrumento).
-1
“Os homens, dizendo em certos casos que vão falar Fechar a chave. (Quando “chave” for objeto direto).
ia
com franqueza, parecem dar a entender que o Fechar à chave. (Quando “chave” for advérbio de
ar
� No a (singular) antes de palavra no plural, quando z Regidos por preposições de, em, por: não se usa crase
a regência do verbo exigir preposição
ira
o pacote.
u
25
Os artigos podem ser combinados às preposições.
que sempre fará com que a palavra “um” seja numeral.
7-
São as chamadas contrações. Algumas contrações
Ainda sobre os numerais, atente-se às dicas a
84
comuns na língua são:
seguir:
0.
36
z em + a = na;
.
z Sobre o numeral milhão/milhares, é importante
71
z a + o = ao;
destacar que sua forma é masculina. Logo, a con-
-1
z a + a = à;
z de + a = da. cordância com palavras femininas é inaceitável
ia
pela gramática.
ar
Dica
Correto: Os milhares de vacina chegaram hoje.
a
lv
um substantivo. Ex.: o não, o porquê, o cuidar etc. z A forma 14 por extenso apresenta duas formas
da
SUBSTANTIVOS
re
substantivo, inferindo ideia de quantidade ou posi- Os substantivos classificam os seres em geral. Uma
s
z Cardinais: indicam quantidade em si. Ex.: Dois xionam-se em gênero, número e grau.
M
25
Entretanto, também há exceções. Ex.: a forma mel
7-
z Comuns-de-dois-gêneros: designam seres huma- apresenta duas formas de plural aceitas: meles e méis.
84
nos e sua diferença é marcada pelo artigo. Ex.: o Geralmente, as palavras terminadas em -ão fazem
0.
pianista / a pianista; o gerente / a gerente; o cliente plural com o acréscimo do -s ou pelo acréscimo de -es.
36
/ a cliente; o líder / a líder; Ex.: capelães, capitães, escrivães.
.
71
z Epicenos: designam geralmente animais que apre- Contudo, há substantivos que admitem até três
formas de plural, como os seguintes:
-1
ou fêmea. Ex.: cobra macho / cobra fêmea; onça z Ermitão: ermitãos, ermitões, ermitães;
ar
macho / onça fêmea; gambá macho / gambá fêmea; z Ancião: anciãos, anciões, anciães;
M
não são distinguidos por artigo ou adjetivo; o gêne- Podemos, ainda, associar às palavras paroxítonas
que terminam em -ão o acréscimo do -s. Ex.: órgão /
da
tivos que apresentam duas formas para os gêneros Os substantivos compostos são aqueles formados
s
A flexão de grau dos substantivos exprime a varia- Os adjetivos associam-se aos substantivos, garan-
ção de tamanho dos seres, indicando um aumento ou tindo a estes um significado mais preciso. Os adjetivos
uma diminuição. podem indicar:
25
O Novo Acordo Ortográfico e o Uso de Maiúsculas z poder de aluno / discente;
7-
z conselho de professores / docente;
84
O novo acordo ortográfico estabelece novas regras z cor de chumbo / plúmbea;
0.
para o uso de substantivos próprios, exigindo o uso da z luz da lua / lunar;
36
inicial maiúscula. z sangue de baço / esplênico;
.
71
Dessa forma, devemos usar com letra maiúscula as z nervo do intestino / celíaco ou entérico;
noite de inverno / hibernal ou invernal.
-1
etc., reais ou imaginários. Ex.: Belo Horizonte, uma locução adjetiva: caracterizar o substantivo e
Si
z Nomes de festividades. Ex.: Carnaval, Natal, Dia Ex.: Viu o crime pela abertura da porta;
A abertura de conta pode ser realizada on-line.
ira
das Crianças;
z Nomes de instituições e entidades. Ex.: Embai- Quando a locução adjetiva é composta pela prepo-
re
xada do Brasil, Ministério das Relações Exteriores, sição “de”, pode ser confundida com a locução adver-
Pe
Gabinete da Vice-Presidência, Organização das bial. Nesse caso, para diferenciá-las, é importante
s
z Títulos de obras. Ex.: Memórias póstumas de Brás posse, pois, nesse caso, o meio usado pelo sujeito para
at
Cubas. Caso a obra apresente em seu título um ver “o crime”, indicado na frase, foi pela abertura da
M
nome próprio, como no exemplo dado, este tam- porta. Além disso, a locução destacada está caracteri-
bém deverá ser escrito com inicial maiúscula; zando o substantivo “abertura”.
z Nomenclatura legislativa especificada. Ex.: Lei Já na segunda frase, a locução destacada é adver-
LÍNGUA PORTUGUESA
de Diretrizes e Bases da Educação (LDB); bial, pois quem sofre a “ação” de ser aberta é a “con-
z Períodos e eventos históricos. Ex.: Revolta da ta”, o que indica o valor de passividade da locução,
Vacina, Guerra Fria, Segunda Guerra Mundial; demonstrando seu caráter adverbial.
z Nome dos pontos cardeais e equivalentes. Ex.: As locuções adjetivas também desempenham fun-
Norte, Sul, Leste, Oeste, Nordeste, Sudeste, Oriente, ção de adjetivo e modificam substantivos, pronomes,
Ocidente. Importante: os pontos cardeais são gra- numerais e orações substantivas.
fados com maiúsculas apenas quando utilizados Ex.: Amor de mãe; Café com açúcar.
indicando uma região. Ex.: Este ano vou conhecer Subst. — loc. adj. / subst. — loc. adj.
o Sul (O Sul do Brasil); quando utilizados indican- Já as locuções adverbiais desempenham função de
do uma direção, devem ser escritos com minúscu- advérbio. Modificam advérbios, verbos, adjetivos e
las. Ex.: Correu a América de norte a sul; orações adjetivas com esses valores.
z Siglas, símbolos ou abreviaturas. Ex.: ONU, INSS, Ex.: Morreu de fome; Agiu com rapidez.
Unesco, Sr., S (Sul), K (Potássio). Verbo — loc. adv. / verbo — loc. adv. 29
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Adjetivo de Relação Característica de um ser relacionada com
outros indivíduos da mesma classe: superla-
No estudo dos adjetivos, é fundamental conhecer tivo relativo, que pode ser de superioridade (o
o aspecto morfológico designado como “adjetivo de mais) ou de inferioridade (o menos).
relação”, muito cobrado por bancas de concursos. Ex.: O candidato é o mais humilde dos concor-
Para identificar um adjetivo de relação, observe as
rentes? (Superlativo relativo de superioridade).
seguintes características:
O candidato é o menos preparado entre os con-
z Seu valor é objetivo, não podendo, portanto, apre- correntes à prefeitura (Superlativo relativo de
sentar meios de subjetividade. Ex.: Em “Menino inferioridade).
bonito”, o adjetivo não é de relação, já que é sub-
jetivo, pois a beleza do menino depende dos olhos Importante! Ao compararmos duas qualidades de
de quem o descreve; um mesmo ser, devemos empregar a forma analítica
z Posição posterior ao substantivo: os adjetivos de (mais alta, mais magra, mais bonito etc.).
relação sempre são posicionados após o substanti-
vo. Ex.: Casa paterna, mapa mundial; Ex.: A modelo é mais alta que magra.
z Derivado do substantivo: derivam-se do substan-
tivo por derivação prefixal ou sufixal. Ex.: paternal Porém, se uma mesma característica referir-se
— pai; mundial — mundo; a seres diferentes, empregamos a forma sintética
z Não admitem variação de grau: os graus com- (melhor, pior, menor etc.).
parativo e superlativo não são admitidos. Ex.:
Não pode ser mapa “mundialíssimo” ou “pouco
Ex.: Nossa sala é menor que a sala da diretoria.
mundial”.
Formação dos Adjetivos
Alguns exemplos de adjetivos relativos: Presiden-
te americano (não é subjetivo; posicionado após o
substantivo; derivado de substantivo; não existe a Os adjetivos podem ser primitivos, derivados,
forma variada em grau “americaníssimo”); platafor- simples ou compostos.
ma petrolífera; economia mundial; vinho francês;
roteiro carnavalesco. z Primitivos: adjetivos que não derivam de outras
25
palavras. A partir deles, é possível formar novos
7-
Variação de Grau termos. Ex.: útil, forte, bom, triste, mau etc.;
84
z Derivados: são palavras que derivam de verbos
0.
O adjetivo pode variar em dois graus: compara- ou substantivos. Ex.: bondade, lealdade, mulhe-
36
tivo ou superlativo. Cada um deles apresenta suas rengo etc.;
.
71
respectivas categorias. z Simples: apresentam um único radical. Ex.: portu-
-1
em um mesmo patamar. Igual a, como, tanto Atente-se: o plural dos adjetivos simples é reali-
da
quanto, tão quanto. Ex.: Somos tão complexos zado da mesma forma que o plural dos substantivos.
ira
quanto simplórios;
Superioridade: compara, evidenciando um Plural dos Adjetivos Compostos
re
Pe
25
partir delas, conseguir interpretar a função exercida (caso das locuções adjetivas). Isso torna tal estrutura
7-
nos enunciados das questões que tratem dessa classe agramatical; por isso, inserimos um asterisco para
84
de palavras. indicar essa característica.
0.
Ainda assim, julgamos pertinente apresentar algu-
36
mas funções basilares exercidas pelo advérbio: Dica .
71
Locuções adverbiais apresentam valor passivo.
-1
z
ar
Novamente, chamamos sua atenção para a função ciso gastar seu tempo decorando listas de locuções
da
z O homem morreu... de fome (causa) com sua famí- Por que a prova não foi realizada?
lia (companhia) em casa (lugar) envergonhado De maneira geral, as palavras como, onde, quan-
(modo); do e por que são advérbios interrogativos, pois não
z A criança comeu... demais (intensidade) ontem substituem nenhum nome de ser (vivo), exprimindo
(tempo) com garfo e faca (instrumento) às claras ideia de modo, lugar, tempo e causa.
(modo).
Grau do Advérbio
Locuções Adverbiais
Assim como os adjetivos, os advérbios podem ser
Conjunto de duas ou mais palavras que pode flexionados nos graus comparativo e superlativo.
desempenhar a função de advérbio, alterando o senti- Vejamos as principais mudanças sofridas pelos
do de um verbo, adjetivo ou advérbio. advérbios quando flexionados em grau: 31
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
NORMAL SUPERIORIDADE INFERIORIDADE IGUALDADE
Bem Melhor (mais bem*) - Tão bem
Obs.: As formas “mais bem” e “mais mal” são aceitas quando acompanham o particípio verbal.
ABSOLUTO ABSOLUTO
NORMAL RELATIVO
SINTÉTICO ANALÍTICO
Inferioridade
Bem Otimamente Muito bem
GRAU -
SUPERLATIVO Superioridade
Mal Pessimamente Muito mal
-
Muito Muitíssimo - Superioridade: o mais
Pouco Pouquíssimo - Superioridade: o menos
Advérbios e Adjetivos
O adjetivo é uma classe de palavras variável. Porém, quando se refere a um verbo, ele fica invariável, confun-
dindo-se com o advérbio.
Nesses casos, para ter certeza de qual é a classe da palavra, basta tentar colocá-la no feminino ou no plural;
caso a palavra aceite uma dessas flexões, será adjetivo.
Ex.: O homem respondeu feliz à esposa.
Os homens responderam felizes às esposas.
25
Como “feliz” aceitou a flexão para o plural, trata-se de um adjetivo.
7-
Agora, acompanhe o seguinte exemplo:
84
Ex.: A cerveja que desce redondo.
0.
As cervejas que descem redondo.
36
Nesse caso, como a palavra continua invariável, trata-se de um advérbio.
.
71
-1
Palavras Denotativas
ia
São termos que apresentam semelhança com os advérbios; em alguns casos, são até classificados como tal, mas
ar
Sobre as palavras denotativas, é fundamental saber identificar o sentido a elas atribuído, pois, geralmente, é
a
lv
z
z Isto é, por exemplo, ou seja: sentido de explicação;
ira
Além dessas expressões, há, ainda, as partículas expletivas ou de realce, geralmente formadas pela forma
he
ser + que (é que). A principal característica dessas palavras é que elas podem ser retiradas sem causar prejuízo
at
z O adjunto adverbial sempre deve vir posicionado após o verbo ou complemento verbal. Caso venha deslocado,
em geral, separamos por vírgulas. Ex.: Na reunião de ontem, o pedido foi aprovado (O pedido foi aprovado
na reunião de ontem);
z Em uma sequência de advérbios terminados com o sufixo -mente, apenas o último elemento recebe a termi-
nação destacada. Ex.: A questão precisa ser pensada política e socialmente.
PRONOMES
Pronomes são palavras que representam ou acompanham um termo substantivo. Dessa forma, a função dos
pronomes é substituir ou determinar uma palavra. Eles indicam pessoas, relações de posse, indefinição, quanti-
32 dade, localização no tempo, no espaço e no meio textual, entre outras funções.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Os pronomes exercem papel importante na análise sintática e também na interpretação textual, pois colabo-
ram para a complementação de sentido de termos essenciais da oração, além de estruturar a organização textual,
contribuindo para a coesão e também para a coerência de um texto.
Pronomes Pessoais
Os pronomes pessoais designam as pessoas do discurso. Acompanhe a tabela a seguir, com mais informações
sobre eles:
z Os pronomes que estarão relacionados ao objeto direto são: o, a, os, as, me, te, se, nos, vos. Ex.: Informei-o
sobre todas as questões;
z Já os que se relacionam com o objeto indireto são: lhe, lhes, (me, te, se, nos, vos — complementados por pre-
posição). Ex.: Já lhe disse tudo (disse tudo a ele).
25
Lembre-se de que todos os pronomes pessoais são pronomes substantivos.
7-
84
Além disso, é importante saber que “eu” e “tu” não podem ser regidos por preposição e que os pronomes
0.
“ele(s)”, “ela(s)”, “nós” e “vós” podem ser retos ou oblíquos, dependendo da função que exercem.
36
Os pronomes oblíquos tônicos são precedidos de preposição e costumam ter função de complemento:
.
71
z 1ª pessoa: mim, comigo (singular); nós, conosco (plural);
-1
Não devemos usar pronomes do caso reto como objeto ou complemento verbal, como em “mate ele”. Contudo,
a
lv
o gramático Celso Cunha destaca que é possível usar os pronomes do caso reto como complemento verbal, desde
Si
Pronomes de Tratamento
u s
Os pronomes de tratamento são formas que expressam uma hierarquia social institucionalizada linguistica-
he
z Vossa: designa a pessoa a quem se fala (relativo à 2ª pessoa). Apesar disso, os verbos relacionados a esse pro-
nome devem ser flexionados na 3ª pessoa do singular.
Ex.: Vossa Excelência deve conhecer a Constituição;
LÍNGUA PORTUGUESA
Os pronomes de tratamento estabelecem uma hierarquia social na linguagem, ou seja, a partir das formas
usadas, podemos reconhecer o nível de discurso e o tipo de poder instituídos pelos falantes.
Por isso, alguns pronomes de tratamento só devem ser utilizados em contextos cujos interlocutores sejam
reconhecidos socialmente por suas funções, como juízes, reis, clérigos, entre outras.
Dessa forma, apresentamos alguns pronomes de tratamento, seguidos de sua abreviatura e das funções sociais
que designam:
z Vossa Alteza (V. A.): príncipes, duques, arquiduques e seus respectivos femininos;
z Vossa Eminência (V. Ema.): cardeais; 33
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Vossa Excelência (V. Exa.): autoridades do gover- As palavras certo e bastante serão pronomes
no e das Forças Armadas membros do alto escalão; indefinidos quando vierem antes do substantivo, e
z Vossa Majestade (V. M.): reis, imperadores e seus serão adjetivos quando vierem depois.
respectivos femininos; Ex.: Busco certo modelo de carro (pronome
z Vossa Reverendíssima (V. Rev. Ma.): sacerdotes; indefinido).
z Vossa Senhoria (V. Sa.): funcionários públicos gra- Busco o modelo de carro certo (adjetivo).
duados, oficiais até o posto de coronel, tratamento A palavra bastante frequentemente gera dúvida
cerimonioso a comerciantes importantes; quanto a ser advérbio, adjetivo ou pronome indefini-
z Vossa Santidade (V. S.): papa; do. Por isso, atente-se ao seguinte:
z Vossa Excelência Reverendíssima (V. Exa. Rev-
ma.): bispos. z Bastante (advérbio): será invariável e equivalen-
te ao termo “muito”.
Os exemplos apresentados fazem referência a pro- Ex.: Elas são bastante famosas;
nomes de tratamento e suas respectivas designações z Bastante (adjetivo): será variável e equivalente
sociais conforme indica o Manual de Redação oficial ao termo “suficiente”.
da Presidência da República. Portanto, essas designa- Ex.: A comida e a bebida não foram bastantes para
ções devem ser seguidas com atenção quando o gêne- a festa;
ro textual abordado for um gênero oficial. z Bastante (pronome indefinido): concorda com
Ainda sobre o assunto, veja algumas observações: o substantivo, indicando grande, porém incerta,
quantidade de algo.
z Sobre o uso das abreviaturas das formas de tra- Ex.: Bastantes bancos aumentaram os juros.
tamento é importante destacar que o plural de
algumas abreviaturas é feito com letras dobradas, Pronomes Demonstrativos
como: V. M. / VV. MM.; V. A. / VV. AA. Porém, na
maioria das abreviaturas terminadas com a letra Os pronomes demonstrativos indicam a posição e
a, o plural é feito com o acréscimo do s: V. Exa. / V. apontam elementos a que se referem as pessoas do dis-
Exas.; V. Ema. / V.Emas.; curso (1ª, 2ª e 3ª). Essa posição pode ser designada por
z O tratamento adequado a Juízes de Direito é Meri- eles no tempo, no espaço físico ou no espaço textual.
tíssimo Juiz;
z O tratamento dispensado ao Presidente da Repú- z 1ª pessoa: este, estes / esta, estas;
blica nunca deve ser abreviado. z 2ª pessoa: esse, esses / essa, essas;
25
z 3ª pessoa: aquele, aqueles / aquela, aquelas;
7-
Pronomes Indefinidos z Invariáveis: isto, isso, aquilo.
84
0.
Os pronomes indefinidos indicam quantidade de Usamos este, esta, isto para indicar:
36
maneira vaga e sempre devem ser utilizados na 3ª pes-
.
� Referência ao espaço físico, indicando a proximi-
71
soa do discurso. Os pronomes indefinidos podem variar
e podem ser invariáveis. Observe a seguinte tabela: dade de algo ao falante.
-1
Nenhum, nenhuma, nenhuns, Ex.: Encontrei Joana e Carla no shopping; esta pro-
Ninguém
da
Pouco, pouca, poucos, poucas Tudo Usamos esse, essa, isso para indicar:
he
25
sobretudo o “que”, a fim de evitar fenômenos lin-
elementos, a fim de saber utilizá-los corretamente.
7-
guísticos, como o “queísmo”.
Os pronomes relativos referem-se a um substantivo
84
Ex.: O Brasil tem um passado do qual (que) nin-
ou a um pronome substantivo mencionado anterior-
0.
guém se lembra.
mente. A esse nome (substantivo ou pronome mencio-
36
nado anteriormente) chamamos de antecedente.
.
71
São pronomes relativos: O pronome “o qual” pode auxiliar na compreensão
textual, desfazendo estruturas ambíguas.
-1
Pronomes Interrogativos
ar
quantas;
São utilizados para introduzir uma pergunta ao texto.
a
z Emprego do pronome relativo que: pode ser asso- Apresentam-se de formas variáveis (Que? Quais?
Si
Ex.: Encontrei o homem que desapareceu. O Ex.: O que é aquilo? Quem é ela? Qual sua idade?
Quantos anos tem seu pai?
ira
Ex.: Não teve que dizer (não teve nada que dizer). indagar etc. Ex.: Indaguei quem era ela.
u
he
� Emprego do relativo quem: seu antecedente deve Atenção: os pronomes interrogativos que e quem
são pronomes substantivos, pois substituem os subs-
at
Ex.: Fomos nós quem fizemos o bolo. tantivos, dando fluidez à leitura.
� O pronome relativo quem pode fazer referência Ex.: O tempo, que estava instável, não permitiu a
a algo subentendido: quem cala consente (aquele realização da atividade (O tempo não permitiu a reali-
zação da atividade. O tempo estava instável)3.
LÍNGUA PORTUGUESA
que cala).
� Emprego do relativo quanto: seu antecedente
deve ser um pronome indefinido ou demonstrati- Pronomes Possessivos
vo; pode sofrer flexões.
Ex.: Esqueci-me de tudo quanto foi me ensinado. Os pronomes possessivos referem-se às pessoas do
Perdi tudo quanto poupei a vida inteira. discurso e indicam posse. Observe a tabela a seguir:
� Emprego do relativo cujo: deve ser empregado
para indicar posse e aparecer relacionando dois 1ª pessoa Meu, minha / meus, minhas
termos que devem ser um possuidor e uma coisa SINGULAR 2ª pessoa Teu, tua / teus, tuas
possuída. 3ª pessoa Seu, sua / seus, suas
Os pronomes pessoais oblíquos (me, te, se, lhe, o, Certamente, a classe de palavras mais complexa e
a, nos, vos) também podem atribuir valor possessivo importante dentre as palavras da língua portuguesa é
a uma coisa. o verbo. A partir dos verbos, são estruturados as ações
Ex.: Apertou-lhe a mão (a sua mão). Ainda que o e os agentes desses atos, além de ser uma importante
pronome esteja ligado ao verbo pelo hífen, a relação classe sempre abordada nos editais de concursos; por
do pronome é com o objeto da posse.
isso, atente-se às nossas dicas.
Outras funções dos pronomes possessivos:
Os verbos são palavras variáveis que se flexionam
em número, pessoa, modo e tempo, além da designação
z delimitam o substantivo a que se referem;
da voz que exprime uma ação, um estado ou um fato.
z concordam com o substantivo que vem depois dele;
As flexões verbais são marcadas por desinências,
z não concordam com o referente;
que podem ser:
z o pronome possessivo que acompanha o substan-
tivo exerce função sintática de adjunto adnominal.
z Número-pessoal: indicando se o verbo está no sin-
gular ou plural, bem como em qual pessoa verbal
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
foi flexionado (1ª, 2ª ou 3ª);
z Modo-temporal: indica em qual modo e tempo
Estudo da posição dos pronomes na oração.
verbais a ação foi realizada.
z Próclise: pronome posicionado antes do verbo.
Casos que atraem o pronome para próclise: Iremos apresentar essas desinências a seguir.
Antes, porém, de abordarmos as desinências modo-
Palavras negativas: nunca, jamais, não. Ex.: -temporais, precisamos explicar o que são modo e
Não me submeto a essas condições. tempo verbais.
Pronomes indefinidos, demonstrativos, rela-
tivos. Ex.: Foi ela que me colocou nesse papel. Modos
Conjunções subordinativas. Ex.: Embora se
25
apresente como um rico investidor, ele nada tem. Indica a atitude da ação/do sujeito frente a uma
7-
Gerúndio, precedido da preposição em. Ex.: relação enunciada pelo verbo.
84
Em se tratando de futebol, Maradona foi um
0.
ídolo. z Indicativo: o modo indicativo exprime atitude de
Infinitivo pessoal preposicionado. Ex.: Na certeza. . 36
71
esperança de sermos ouvidos, muito lhe Ex.: Estudei muito para ser aprovado.
-1
tivas (exprimem desejo). Ex.: Como te iludes! Ex.: Se eu estudasse, seria aprovado.
M
haja nenhum motivo para uso da próclise. Ex.: O tempo designa o recorte temporal em que a ação
Pe
Dar-te-ei meus beijos agora... / Orgulhar-me-ei verbal foi realizada. Basicamente, podemos indicar
o tempo dessa ação no passado, presente ou futuro.
s
z Futuro:
Futuro do presente: indica um fato que deve ser realizado em um momento vindouro.
Ex.: Estudarei bastante ano que vem.
Futuro do pretérito: expressa um fato posterior em relação a outro fato já passado.
Ex.: Estudaria muito, se tivesse me planejado.
A partir dessas informações, podemos também identificar os verbos conjugados nos tempos simples e nos
tempos compostos. Os tempos verbais simples são formados por uma única palavra, ou verbo, conjugado no
presente, passado ou futuro.
Já os tempos compostos são formados por dois verbos, um auxiliar e um principal; nesse caso, o verbo auxiliar
é o único a sofrer flexões.
Agora, vamos conhecer as desinências modo-temporais dos tempos simples e compostos, respectivamente:
25
7-
*Nem todas as formas verbais apresentam desinências modo-temporais.
84
0.
Flexões Modo-Temporais — Tempos Compostos (Indicativo)
.36
z Pretérito perfeito composto: verbo auxiliar: ter (presente do indicativo) + verbo principal particípio.
71
Ex.: Tenho estudado.
-1
� Pretérito mais-que-perfeito composto: verbo auxiliar: ter (pretérito imperfeito do indicativo) + verbo prin-
ia
cipal no particípio.
ar
� Futuro composto: verbo auxiliar: ter (futuro do indicativo) + verbo principal no particípio.
a
lv
� Futuro do pretérito composto: verbo auxiliar: ter (futuro do pretérito simples) + verbo principal no particípio.
da
� Pretérito perfeito composto: verbo auxiliar: ter (presente do subjuntivo) + verbo principal particípio.
s
� Pretérito mais-que-perfeito composto: verbo auxiliar: ter (pretérito imperfeito do subjuntivo) + verbo prin-
at
cipal no particípio.
M
As formas nominais do verbo são as formas no infinitivo, particípio e gerúndio que eles assumem em determi-
nados contextos. São chamadas nominais pois funcionam como substantivos, adjetivo ou advérbios.
z Gerúndio: marcado pela terminação -ndo. Seu valor indica duração de uma ação e, por vezes, pode funcionar
como um advérbio ou um adjetivo.
Ex.: Olhando para seu povo, o presidente se compadeceu.
z Particípio: marcado pelas terminações mais comuns -ado, -ido, podendo terminar também em -do, -to, -go,
-so, -gue. Corresponde nominalmente ao adjetivo; pode flexionar-se, em alguns casos, em número e gênero.
Ex.: A Índia foi colonizada pelos ingleses.
Quando cheguei, ela já tinha partido. 37
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Ele tinha aberto a janela. Perceba a seguir como ocorre uma sutil diferença na
Ela tinha pago a conta. conjugação do verbo estar, que utilizamos como exem-
z Infinitivo: forma verbal que indica a própria ação plo. Isso é importante para não confundir os verbos irre-
do verbo, ou o estado, ou, ainda, o fenômeno desig- gulares com os verbos anômalos. Ex.: verbo estar:
nado. Pode ser pessoal ou impessoal:
PRESENTE PRETÉRITO PERFEITO
Pessoal: o infinitivo pessoal é passível de con- — INDICATIVO — INDICATIVO
jugação, pois está ligado às pessoas do discurso. Eu estou Estive
É usado na formação de orações reduzidas. Ex.: Tu estás Estiveste
comer eu. Comermos nós. É para aprenderem
Ele/ você está Esteve
que ele ensina;
Impessoal: não é passível de flexão. É o nome Nós estamos Estivemos
do verbo, servindo para indicar apenas a con- Vós estais Estivestes
jugação. Ex.: estudar — 1ª conjugação; comer Eles/ vocês estão Estiveram
— 2ª conjugação; partir — 3ª conjugação.
O infinitivo impessoal forma locuções verbais ou z Anômalos: esses verbos apresentam profundas
alterações no radical e nas desinências verbais,
orações reduzidas.
consideradas anomalias morfológicas; por isso,
Locuções verbais: sequência de dois ou mais ver-
recebem essa classificação. Um exemplo bem
bos que funcionam como um verbo. usual de verbo dessa categoria é o verbo “ser”. Na
Ex.: Ter de + verbo principal no infinitivo: Ter de língua portuguesa, apenas dois verbos são classifi-
trabalhar para pagar as contas. cados dessa forma: os verbos ser e ir.
Haver de + verbo principal no infinitivo: Havemos
de encontrar uma solução. Vejamos a conjugação o verbo “ser”:
25
composto na voz ativa não se flexiona. Ex.: O
7-
homem teria realizado sua missão. Ele / você é Foi
84
Nós somos Fomos
0.
Classificação dos Verbos
36
Vós sois Fostes
.
71
Os verbos são classificados quanto a sua forma Eles / vocês são Foram
-1
irregulares, anômalos, abundantes, defectivos, prono- Os verbos ser e ir são irregulares, porém, apresen-
ar
minais, reflexivos, impessoais e auxiliares, além das tam uma forma específica de irregularidade que oca-
M
formas nominais. Vamos conhecer as particularida- siona uma anomalia em sua conjugação. Por isso, são
a
z Regulares: os verbos regulares são os mais fáceis z Abundantes: são formas verbais abundantes os ver-
da
de compreender, pois apresentam regularidade no bos que apresentam mais de uma forma de particí-
ira
PARTICÍPIO PARTICÍPIO
he
INFINITIVO
REGULAR IRREGULAR
at
— INDICATIVO — INDICATIVO
Eu canto Cantei Abstrair Abstraído Abstrato
25
Suspender Suspendido Suspenso
7-
PRESENTE PRETÉRITO PERFEITO
84
Tingir Tingido Tinto
— INDICATIVO — INDICATIVO
0.
Torcer Torcido Torto
Eu me sento Sentei-me
Tu te sentas . 36 Sentaste-te
71
-1
Eu já tinha aceitado
a
o convite
Si
Entregar tiver entregado a Está entregue! quo átono reflexivo, funcionando sintaticamen-
ira
Morrer encontrou o animal tempo. Ex.: Ela se veste mal. Nós nos cumprimen-
dias
morto
s
tamos friamente;
u
Tinha enxugado a
o verbo haver, com sentido de existir ou mar-
Enxugar louça quando o pro- A roupa está enxuta
cando tempo decorrido, também será impes-
grama começou
soal. Ex.: Havia muitos candidatos e poucas
LÍNGUA PORTUGUESA
25
as formas regulares finalizadas em -ado e -ido.
7-
z Partícula apassivadora: a voz passiva sintética
84
é feita com verbos transitivos direto (TD) ou tran-
A norma culta gramatical recomenda o uso do par-
0.
sitivos direto indireto (TDI). Nessa voz, incluímos
ticípio regular com os verbos “ter” e “haver”. Já com
36
o “se” junto ao verbo, por isso, o elemento “se” é
os verbos “ser” e “estar”, recomenda-se o uso do par- .
designado partícula apassivadora, nesse contexto.
71
ticípio irregular. Ex.: Busca-se a felicidade (voz passiva sintética) —
-1
IR: verbos que compõem a 3ª conjugação (partir, to (OD), pois ele se transforma em sujeito paciente.
Pe
sair).
z Índice de indeterminação do sujeito: o “se” fun-
u s
O verbo “pôr” corresponde à segunda conjuga- Além disso, não podemos confundir essa função
M
ção, pois origina-se do verbo “poer”. do “se” com a de apassivador, já que, para ser índi-
ce de indeterminação do sujeito, a oração precisa
O mesmo acontece com verbos que deste derivam.
estar na voz ativa.
Vozes Verbais
Outra importante característica do “se” como índi-
ce de indeterminação do sujeito é que isso ocorre em
As vozes verbais definem o papel do sujeito na
oração, demonstrando se o sujeito é o agente da ação verbos transitivos indiretos, verbos intransitivos ou
verbal ou se ele recebe a ação verbal. Dividem-se em: verbos de ligação. Além disso, o verbo sempre deverá
estar na 3ª pessoa do singular.
� Ativa: o sujeito é o agente, praticando a ação verbal. Ex.: Acredita-se em Deus.
Ex.: O policial deteve os bandidos;
� Passiva: o sujeito é paciente, ou seja, sofre a ação z Pronome reflexivo: na função de pronome refle-
verbal. xivo, a partícula “se” indicará reflexão ou reci-
Ex.: Os bandidos foram detidos pelo policial — procidade, auxiliando a construção dessas vozes
passiva analítica; verbais, respectivamente. Nessa função, suas prin-
40 � Detiveram-se os criminosos — passiva sintética. cipais características são:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
sujeito recebe e pratica a ação; Os verbos terminados em -ear, por sua vez, geral-
funcionará, sintaticamente, como objeto direto mente são irregulares e apresentam alguma modifi-
ou indireto; cação no radical ou nas desinências. Acompanhe a
o sujeito da frase poderá estar explícito ou conjugação do verbo “passear”:
implícito.
PRESENTE — INDICATIVO
Ex.: Ele se via no espelho (explícito). Deu-se um Eu Passeio
presente de aniversário (implícito).
Tu Passeias
z Parte integrante do verbo: nesses casos, o “se” Ele/Você Passeia
será parte integrante dos verbos pronominais, Nós Passeamos
acompanhando-o em todas as suas flexões. Quan-
Vós Passeais
do o “se” exerce essa função, jamais terá uma fun-
ção sintática. Além disso, o sujeito da frase poderá Eles/Vocês Passeiam
estar explícito ou implícito.
Ex.: (Ele/a) Lembrou-se da mãe, quando olhou a filha; Conjugação de Alguns Verbos
z Partícula de realce: será partícula de realce o “se”
que puder ser retirado do contexto sem prejuízo Vamos agora conhecer algumas conjugações de
no sentido e na compreensão global do texto. A verbos irregulares importantes, que sempre são obje-
partícula de realce não exerce função sintática, to de questões em concursos.
pois é desnecessária. Observe o verbo “aderir” no presente do indicativo:
Ex.: Vão-se os anéis, ficam-se os dedos;
z Conjunção: o “se” será conjunção condicional PRESENTE — INDICATIVO
quando sugerir a ideia de condição. A conjunção Eu Adiro
“se” exerce função de conjunção integrante, ape-
Tu Aderes
nas ligando as orações, e poderá ser substituído
pela conjunção “caso”. Ele/Você Adere
Ex.: Se ele estudar, será aprovado. (Caso ele estu- Nós Aderimos
dar, será aprovado). Vós Aderis
25
Conjugação de Verbos Derivados Eles/Vocês Aderem
7-
84
Verbo derivado é aquele que deriva de um ver- A seguir, acompanhe a conjugação do verbo “por”.
0.
bo primitivo; para trabalhar a conjugação desses São conjugados da mesma forma os verbos dispor,
36
verbos, é importante ter clara a conjugação de seus interpor, sobrepor, compor, opor, repor, transpor,
.
71
“originários”. entrepor, supor.
-1
Tu Pões
a
z
Ele/Você Põe
Si
Vós Pondes
re
que terminam em -iar. Os verbos com essa termina- outras palavras. As preposições apresentam funções
importantes tanto no aspecto semântico quanto no
ção são, predominantemente, regulares.
aspecto sintático, pois complementam o sentido de
verbos e/ou palavras cujo sentido pode ser alterado
LÍNGUA PORTUGUESA
z Causa ou motivo: Acordar aos gritos das crianças; z Preço: Avaliou a propriedade em milhares de
z Conformidade: Escrever ao modo clássico; dólares;
z Destino (em correlação com a preposição de): De z Meio: Pagou a dívida em cheque;
Santos à Bahia; z Limitação: Aquele aluno em Química nunca foi
z Meio: Voltarei a andar a cavalo; bom;
z Preço: Vendemos o armário a R$ 300,00; z Forma ou semelhança: As crianças juntaram as
z Direção: Levantar as mãos aos céus; mãos em concha;
z Distância: Cair a poucos metros da namorada; z Transformação ou alteração: Transformou dóla-
z Exposição: Ficar ao sol por um longo tempo; res em reais;
z Lugar: Ir a Santa Catarina; z Estado ou qualidade: Foto em preto e branco;
z Modo: Falar aos gritos; z Fim: Pedir em casamento;
z Sucessão: Dia a dia; z Lugar: Ficou muito tempo em Sorocaba;
z Tempo: Nasci a três de maio; z Modo: Escrever em francês;
z Proximidade: Estar à janela. z Sucessão: De grão em grão;
z Tempo: O fogo destruiu o edifício em minutos;
“Após” z Especialidade: João formou-se em Engenharia.
z Lugar: Permaneça na fila após o décimo lugar;
“Entre”
z Tempo: Logo após o almoço descansamos.
25
z Concessão: Com mais de 80 anos, ainda tem pla-
7-
nos para o futuro; “Para”
84
z Instrumento: Abrir a porta com a chave;
0.
z Matéria: Vinho se faz com uva;
36
z Consequência: Você deve ser muito esperto para
z Modo: Andar com elegância; não cair em armadilhas; .
71
z Referência: Com sua irmã aconteceu diferente; z Fim ou finalidade: Chegou cedo para a conferência;
-1
“Contra”
como nós estamos para as galinhas;
M
z Oposição: Jogar contra a seleção brasileira; z Referência: Para mim, ela está mentindo;
a
lv
contra o peito.
ira
“Perante”
“De”
re
“Por”
Matéria: Material feito de plástico;
he
z
z Conteúdo: Maço de cigarro;
at
Origem: Você descende de família humilde; z Modo ou conformidade: Vamos escolher por sorteio;
M
z
z Posse: Este é o carro de João; z Causa: Encontrar alguém por coincidência;
z Autoria: Esta música é de Chopin; z Conformidade: Copiar por original;
z Tempo: Ela dorme de dia; z Favor: Lutar por seus ideais;
z Lugar: Veio de São Paulo; z Medida: Vendia banana por quilo;
z Definição: Pessoa de coragem; z Meio: Ir por terra;
z Dimensão: Sala de vinte metros quadrados; z Modo: Saber por alto o que ocorreu;
z Fim ou finalidade: Carro de passeio; z Preço: Comprar um livro por vinte reais;
z Instrumento: Comer de garfo e faca; z Quantidade: Chocar por três vezes;
z Meio: Viver de ilusões; z Substituição: Comprar gato por lebre;
z Medida ou extensão: Régua de 30 cm; z Tempo: Viver por muitos anos.
z Modo: Olhar alguém de frente;
z Preço: Caderno de 10 reais; “Sem”
z Qualidade: Vender artigo de primeira;
z Semelhança ou comparação: Atitudes de pessoa z Ausência ou desacompanhamento: Estava sem
42 corajosa. dinheiro.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
“Sob” Combinações e Contrações
z Tempo: Houve muito progresso no Brasil sob D. As preposições podem se ligar a outras palavras de
Pedro II; outras classes gramaticais por meio de dois processos:
z Lugar: Ficar sob o viaduto; combinação e contração.
z Modo: Saiu da reunião sob pretexto não convincente.
z Combinação: quando se ligam sem sofrer nenhu-
“Sobre” ma redução.
a + o = ao
z Assunto: Não gosto de falar sobre política; a + os = aos
z Direção: Ir sobre o adversário; z Contração: quando, ao se ligarem, sofrem redução.
z Lugar: Cair sobre o inimigo.
Veja a lista a seguir6, que apresenta as preposições
Locuções Prepositivas que se contraem e suas devidas formas:
25
Com artigo definido masculino e feminino:
nada grave; de + o/os = do/dos
7-
z De acordo com. Ex.: De acordo com W. Hamboldt,
84
de + a/as = da/das
a língua é indispensável para que possamos pen-
0.
� Com artigo indefinido:
36
sar, mesmo que estivéssemos sempre sozinhos; de + um= dum
z Por causa de. Ex.: Por causa de poucos pontos, de + uns = duns .
71
não passei no exame; de + uma = duma
-1
z Para com. Ex.: Minha mãe me ensinou ter respeito de + umas = dumas
ia
z Por baixo de. Ex.: Por baixo do vestido, ela usa de + este(s)= deste, destes
M
de + isto= disto
Si
junto de; perto de; por entre; por trás de; quanto a; a de + aquele(s) = daquele, daqueles
re
de + aquilo= daquilo
s
Importante!
he
25
essas conjunções ligam núcleos de um mesmo termo
7-
Antes de entrarmos neste assunto, vale relembrar da oração. As conjunções coordenadas podem ser:
84
o que significa Semântica. Semântica é a área do
0.
z Aditivas: somam informações. E, nem, bem como,
36
conhecimento que relaciona o significado da palavra
não só, mas também, não apenas, como ainda,
ao seu contexto. .
71
senão (após não só).
É importante ressaltar que as preposições podem
-1
valor nocional.
ar
toda família.
As preposições que apresentam um valor rela-
M
ou substantivos, que, em alguns casos, são chamados tanto, não obstante, senão (equivalente a mas).
Si
deverbais, conforme já mencionamos. Essa mesma Ex.: Não tenho um filho, mas dois.
da
relação sintática pode ocorrer com adjetivos e advér- A culpa não foi a população, senão dos vereadores
ira
não deixava.
Estou desconfiado do funcionário (preposição exi-
at
M
gida pelo adjetivo). z Alternativas: ligam orações com ideias que não
Fui favorável à eleição (preposição exigida pelo acontecem simultaneamente, que se excluem. Ou,
advérbio). ou...ou, quer...quer, seja...seja, ora...ora, já...já.
Em todos esses casos, a preposição mantém uma Ex.: Estude ou vá para a festa.
relação sintática com a classe de palavras a qual se Seja por bem, seja por mal, vou convencê-la.
liga, sendo, portanto, obrigatória a sua presença na
sentença. Importante! A palavra “senão” pode funcionar
De modo oposto, as preposições cujo valor nocio- como conjunção alternativa: Saia agora, senão cha-
marei os guardas! (pode-se trocá-la por “ou”).
nal é preponderante apresentam uma modificação
no sentido da palavra à qual se liga. Elas não são z Explicativas: ligam orações, de forma que em uma
componentes obrigatórios na construção da senten- delas explica-se o que a outra afirma. Que, porque,
ça, divergindo das preposições de valor relacional. pois, (se vier no início da oração), porquanto.
As preposições de valor nocional estabelecem uma Ex.: Estude, porque a caneta é mais leve que a
noção de posse, causa, instrumento, matéria, modo enxada!
44 etc. Vejamos algumas na tabela a seguir: Viva bem, pois isso é o mais importante.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Importante! “Pois” com sentido explicativo ini- Ia aprendendo, à medida que convivia com ela.
cia uma oração e justifica outra. Ex.: Volte, pois sinto � Final: expressam ideia de finalidade. Final, para
saudades. que, a fim de que etc.
“Pois” conclusivo fica após o verbo, deslocado Ex.: A professora dá exemplos para que você aprenda!
entre vírgulas: Nessa instabilidade, o dólar voltará, Comprou um computador a fim de que pudesse
pois, a subir. trabalhar tranquilamente.
� Temporal: iniciam a oração expressando ideia de
z Conclusivas: ligam duas ideias, de forma que a tempo. Quando, enquanto, assim que, até que, mal,
segunda conclui o que foi dito na primeira. Logo, logo que, desde que etc.
portanto, então, por isso, assim, por conseguinte, Ex.: Quando viajei para Fortaleza, estive na Praia
destarte, pois (deslocado na frase). do Futuro.
Ex.: Estava despreparado, por isso, não fui aprovado. Mal cheguei à cidade, fui assaltado.
Está na hora da decolagem; deve, então, apressar-se.
Dica Importante!
As conjunções “e”, “nem” não devem ser empre- Os valores semânticos das conjunções não se
gadas juntas (“e nem”). Tendo em vista que prendem às formas morfológicas desses elemen-
ambas indicam a mesma relação aditiva, o uso tos. O valor das conjunções é construído contex-
concomitante acarreta em redundância. tualmente, por isso, é fundamental estar atento
aos sentidos estabelecidos no texto.
Conjunções Subordinativas Ex.: Se Mariana gosta de você, por que você não a
procura? (Se = causal = já que)
Tais quais as conjunções coordenativas, as subor- Por que ficar preso na cidade, quando existe tanto
dinativas estabelecem uma ligação entre as ideias ar puro no campo? (Quando = causal = já que).
apresentadas em um texto. Porém, diferentemente
daquelas, estas ligam ideias apresentadas em orações
subordinadas, ou seja, orações que precisam de outra Conjunções Integrantes
para terem o sentido apreendido.
As conjunções integrantes fazem parte das orações
� Causal: iniciam a oração dando ideia de causa. subordinadas; na realidade, elas apenas integram uma
25
Haja vista, que, porque, pois, porquanto, visto que, oração principal à outra, subordinada. Existem apenas
7-
uma vez que, como (equivale a porque) etc. dois tipos de conjunções integrantes: “que” e “se”.
84
Ex.: Como não choveu, a represa secou.
0.
� Consecutiva: iniciam a oração expressando ideia � Quando é possível substituir o “que” pelo pro-
36
de consequência. Que (depois de tal, tanto, tão), de nome “isso”, estamos diante de uma conjunção
.
71
modo que, de forma que, de sorte que etc. integrante.
-1
Ex.: Estudei tanto que fiquei com dor de cabeça. Ex.: Quero que a prova esteja fácil. (Quero. O quê?
� Comparativa: iniciam orações comparando ações Isso).
ia
ar
e, em geral, o verbo fica subtendido. Como, que � Sempre haverá conjunção integrante em orações
M
nem, que (depois de mais, menos, melhor, pior, substantivas e, consequentemente, em períodos
maior), tanto... quanto etc.
a
compostos.
lv
Ex.: Corria como um touro. Ex.: Perguntei se ele estava em casa. (Perguntei. O
Si
� Conformativa: expressam a conformidade de � Nunca devemos inserir uma vírgula entre um ver-
ira
(errado).
Amanhã chove, segundo informa a previsão do Sabe-se que o Brasil é um país desigual (certo).
s
tempo.
u
he
to, ainda que, mesmo que, em que pese, posto que As interjeições também fazem parte do grupo de
etc. palavras invariáveis, tal como as preposições e as
Ex.: Teve que aceitar a crítica, conquanto não conjunções. Sua função é expressar estado de espíri-
LÍNGUA PORTUGUESA
Sujeito
SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO
É o elemento que faz ou sofre a ação determinada
CONCEITOS BÁSICOS DA SINTAXE pelo verbo.
25
O sujeito pode ser:
7-
84
Ao selecionar palavras, nós as escolhemos entre
os grandes grupos de palavras existentes na língua, � o termo sobre o qual o restante da oração diz algo;
0.
36
como verbos, substantivos ou adjetivos. Esses são gru- � o elemento que pratica ou recebe a ação expressa
pos morfológicos. Ao combinar as palavras em frases, pelo verbo; .
71
nós construímos um painel morfológico. � o termo que pode ser substituído por um pronome
-1
classificação: a morfológica, que está relacionada à � o termo com o qual o verbo concorda.
ar
classe gramatical a que pertence, e a sintática, rela- Ex.: A população implorou pela compra da vacina
M
minada frase.
Si
Frase
z o elemento sobre o qual se declarou algo (implo-
ira
Frase é todo enunciado com sentido completo. rou pela compra da vacina);
re
Pode ser formada por apenas uma palavra ou por um z o elemento que pratica a ação de implorar;
Pe
Enunciado que se estrutura em torno de um verbo O núcleo é a palavra base do sujeito. É a principal
(explícito, implícito ou subentendido) ou de uma locu- porque é a respeito dela que o predicado diz algo. O
ção verbal. Quanto ao sentido, a oração pode apresen- núcleo indica a palavra que realmente está exercen-
tá-lo completo ou incompleto. do determinada função sintática, que atua ou sofre
Ex.: Você é um dos que se preocupam com a a ação. O núcleo do sujeito apresentará um substan-
poluição. tivo, ou uma palavra com valor de substantivo, ou
“A roda de samba acabou” (Chico Buarque). pronome.
25
INDETERMINADO Com verbos acompanhados do oração.
7-
se (índice de indeterminação do
84
sujeito)
Importante notar que não há preposição entre
0.
Usado para fenômenos da
36
o verbo e o substantivo. Se houvesse, por exemplo,
INEXISTENTE natureza ou com verbos .
“de” no meio da frase, o termo “cabelo” não seria mais
71
impessoais sujeito, seria objeto indireto, um complemento verbal.
-1
Precisa-se de cabelo.
ia
z Determinado: quando se identifica a pessoa, o Assim, “de cabelo” seria um complemento verbal,
ar
lugar ou o objeto na oração. Classifica-se em: e não um sujeito da oração. Nesse caso, o sujeito é
M
Composto: quando há dois núcleos ou mais. O sujeito está sofrendo uma ação, e não há presen-
re
Predicado
he
25
Ocorre quando há dois núcleos significativos:
mas um estado momentâneo ou permanente que
7-
um verbo nocional (intransitivo ou transitivo) e um
relaciona o sujeito ao restante do predicado, que é
84
o predicativo do sujeito; nome (predicativo do sujeito ou, em caso de verbo
0.
z Predicativo do sujeito: função exercida por subs- transitivo, predicativo do objeto).
36
tantivo, adjetivo, pronomes e locuções que atri- Ex.: “O homem parou atento.” (Murilo Mendes)
.
71
buem uma condição ou qualidade ao sujeito. Verbo intransitivo: parou
-1
Predicativo do sujeito: bastante feliz. está caracterizando o sujeito “O homem” e, por isso, é
M
Ocorre quando há dois núcleos significativos: um to. Temos mais um caso de predicativo do sujeito.
Pe
verbo (transitivo ou intransitivo) e um nome (predi- Ex.: “Ptolomeu achou o raciocínio exato.” (Macha-
cativo do sujeito ou, em caso transitivo, predicativo do do de Assis)
u s
objeto). Da natureza desse verbo é que decorrem os Verbo transitivo direto: achou
he
transitivo direto, transitivo indireto, verbo transi- No terceiro exemplo, o termo “exato” caracteriza
tivo direto e indireto ou verbo intransitivo. um julgamento relacionado ao termo “o raciocínio”,
que é o objeto direto dessa oração. Com isso, podemos
z Verbo transitivo direto (VTD): é o verbo que exi- concluir que temos um caso de predicativo do obje-
ge um complemento não preposicionado, o objeto to, visto que “exato” não se liga a “Ptolomeu”, que é
direto. o sujeito.
Ex.: “Fazer sambas lá na vila é um brinquedo.” O que é o predicativo do objeto?
Noel Rosa É o termo que confere uma característica, uma
Verbo Transitivo Direto: Fazer. qualidade, ao que se refere.
Ex.: Ele trouxe os livros ontem. A formação do predicativo do objeto se dá por um
Verbo Transitivo Direto: trouxe; adjetivo ou por um substantivo.
z Verbo transitivo indireto (VTI): o verbo transiti- Ex.: Consideramos o filme proveitoso.
vo indireto tem como necessidade o complemen- Predicativo do objeto: proveitoso
to acompanhado de uma preposição para fazer Ex.: Chamavam-lhe vitoriosa, pelas conquistas.
48 sentido. Predicativo do objeto: vitoriosa
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Para facilitar a identificação do predicativo do “Olho Gabriela como a uma criança, e não mulher
objeto, o recomendável é desdobrar a oração, acres- feita.” (Ciro dos Anjos).
centando-lhe um verbo de ligação, cuja função especí-
fica é relacionar o predicativo ao nome. Exemplos com ocorrência facultativa de
O filme foi proveitoso. preposição:
Ela era vitoriosa.
Nessas duas últimas formas, os termos seriam pre- Eles amam a Deus, assim diziam as pessoas daque-
dicativos do sujeito, pois são precedidos de verbos de le templo.
ligação (foi e era, respectivamente). A escultura atrai a todos os visitantes.
Não admito que coloquem a Sua Excelência num
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO pedestal.
Ao povo ninguém engana.
São vocábulos que se agregam a determinadas Eu detesto mais a estes filmes do que àqueles.
estruturas para torná-las completas. De acordo com No caso “Você bebeu dessa água?”, a forma “des-
a gramática da língua portuguesa, esses termos são sa” (preposição de + pronome essa) precisa estar pre-
divididos em: sente para indicar parte de um todo, quando assim
for o contexto de uso. Logo, a pergunta é se a pessoa
Complementos Verbais bebeu uma porção da água, e não ela toda.
São termos que completam o sentido de verbos z Objeto direto pleonástico: é a dupla ocorrência
transitivos diretos e transitivos indiretos. dessa função sintática na mesma oração, a fim de
enfatizar um único significado.
z Objeto direto: revela o alvo da ação. Não é acom- Ex.: “Eu não te engano a ti”. (Carlos Drummond de
panhado de preposição. Andrade)
Ex.: Examinei o relógio de pulso. z Objeto direto interno: representado por palavra
Gostaria de vê-lo no topo do mundo. que tem o mesmo radical do verbo ou apresenta
O técnico convocou somente os do Brasil. (os = mesmo significado.
aqueles).
Ex.: Riu um riso aterrador.
Pronomes e sua Relação com o Objeto Direto
Dormiu o sono dos justos.
25
Além dos pronomes oblíquos o(s), a(s) e suas
7-
variações lo(s), la(s), no(s), na(s), que quase sempre Como diferenciar objeto direto de sujeito?
84
exercem função de objeto direto, os pronomes oblí-
Já começaram os jogos da seleção. (sujeito)
0.
quos me, te, se, nos, vos também podem exercer essa
36
Ignoraram os jogos da seleção. (objeto direto)
função sintática.
.
O objeto direto pode ser passado para a voz passi-
71
Ex.: Levou-me à sabedoria esta aula. (= “Levaram
va analítica e se transforma em sujeito.
-1
Ex.: Escuta o que eu tenho a dizer. (Escuta algo: Gosto de ti, meu nobre.
Pe
Observe bem a que ele mostrar. (a = pronome Vamos insistir em promover o novo romance de
u
ficção.
he
feminino definido)
at
M
25
z Meio: Viajou de avião devido à rapidez;
são do enunciado porque trazem informações novas.
7-
z Assunto: Falávamos sobre o aluguel;
84
Esses termos são chamados acessórios da oração.
z Negação: Não permitirei que permaneça aqui;
0.
z Afirmação: Sairia sim naquela manhã;
36
Adjunto Adnominal
z Origem: Descendia de nobres.
São termos que acompanham o substantivo, .
71
núcleo de outra função, para qualificar, quantificar,
-1
Não confunda!
especificar o elemento representado pelo substantivo.
Para conseguir distinguir adjunto adverbial de
ia
z artigos;
lv
z locuções adjetivas.
re
Estava conquistando o respeito dos seus. ou orações. O aposto tem como propósito explicar,
at
O novo regulamento originou a revolta dos identificar, esclarecer, especificar, comentar ou apon-
M
z Como diferenciar adjunto adnominal de com- z Explicativo: usado para explicar o termo anterior.
plemento nominal? Separa-se do substantivo a que se refere por uma
pausa, marcada na escrita por vírgulas, travessões
Quando o adjunto adnominal for representado ou dois-pontos.
por uma locução adjetiva, ele pode ser confundido Ex.: As filhas gêmeas de Ana, que aniversariaram
com complemento nominal. Para diferenciá-los, siga ontem, acabaram de voltar de férias.
50 a dica: Jéssica, uma ótima pessoa, conseguiu apoio de todos;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
� Enumerativo: usado para desenvolver ideias que z Diferença de aposto e predicativo do sujeito: o
foram resumidas ou abreviadas em um termo ante- aposto não pode ser um adjetivo nem ter núcleo
rior. Mostra os elementos contidos em um só termo. adjetivo.
Ex.: Víamos somente isto: vales, montanhas e Ex.: Muito desesperado, João perdeu o controle.
riachos. (predicativo do sujeito; núcleo: desesperado – ad-
Apenas três coisas me tiravam do sério, a saber,
jetivo)
preconceito, antipatia e arrogância;
z Recapitulativo ou resumidor: é o termo usado Homem desesperado, João sempre perde o con-
para resumir termos anteriores. É expresso, nor- trole.
malmente, por um pronome indefinido. (aposto; núcleo: homem – substantivo).
Ex.: Os professores, coordenadores, alunos, todos
estavam empolgados com a feira. Vocativo
Irei a Moçambique, Cabo Verde, Angola e Guiné-
-Bissau, países africanos onde se fala português; O vocativo é um termo que não mantém relação
� Comparativo: estabelece uma comparação implícita. sintática com outro termo dentro da oração. Não per-
Ex.: Meu coração, uma nau ao vento, está sem tence ao sujeito e ao predicado. É usado para chamar
rumo; ou interpelar a pessoa que o enunciador deseja se
� Circunstancial: exprime uma característica
comunicar. É um termo independente, pois não faz
circunstancial.
parte da estrutura da oração.
Ex.: No inverno, busquemos sair com roupas
apropriadas; Ex.: Recepcionista, por favor, agende minha
� Especificativo: é o aposto que aparece junto a um consulta.
substantivo de sentido genérico, sem pausa, para Ela te diz isso desde ontem, Fábio.
especificá-lo ou individualizá-lo. É constituído por
substantivos próprios. z Para distinguir vocativo de aposto: o vocati-
Exs.: O mês de abril. vo não se relaciona sintaticamente com nenhum
O rio Amazonas. outro termo da oração.
Meu primo José; Ex.: Lufe, faz um almoço gostoso para as crianças.
z Aposto da oração: é um comentário sobre o
O aposto se relaciona sintaticamente com outro
fato expresso pela oração, ou uma palavra que
termo da oração.
condensa.
25
Ex.: Após a notícia, ficou calado, sinal de sua A cozinha de Lufe, cozinheiro da família, é impe-
7-
preocupação. cável.
84
O noticiário disse que amanhã fará muito calor – Sujeito: a cozinha de Lufe.
0.
ideia que não me agrada; Aposto: cozinheiro da família (relaciona-se ao
36
� Distributivo: dispõe os elementos equitativamente. sujeito).
.
71
Ex.: Separe duas folhas: uma para o texto e outra
-1
� O aposto pode aparecer antes do termo a que Um verbo: Uma oração = período simples
Si
Ex.: Maior piloto de todos os tempos, Ayrton Sen- ciais para ser aprovado em concursos.
ira
to se refere a um termo preposicionado, pode ele orações. Num parágrafo, podem aparecer misturado
vir igualmente preposicionado. períodos simples e período compostos.
u s
Ex.: Tuas pestanas eram assim: frias e curvas. O povo levantou-se cedo
Era dia de eleição
(adjetivos, apostos do predicativo do sujeito) para evitar aglomeração
Falou comigo deste modo: calma e maliciosa-
LÍNGUA PORTUGUESA
25
porta da sala de Damasceno
Ex.: Dizem que haverá novos aumentos de
7-
Oração coordenada sindética: mas nada ouvi
impostos.
84
Conjunção adversativa: mas nada
Não sei se poderei sair hoje à noite;
0.
36
z Orações subordinadas substantivas justapostas:
Orações Coordenadas Sindéticas
introduzidas por advérbios ou pronomes interroga-
.
71
tivos (onde, como, quando, quanto, quem etc.);
-1
As orações coordenadas podem aparecer ligadas z Ex.: Ignora-se onde eles esconderam as joias
às outras através de um conectivo (elo), ou seja, atra-
ia
roubadas.
vés de um síndeto, de uma conjunção, por isso o nome
ar
Conjunções constitutivas: e, nem, mas, mas tam- z Orações subordinadas substantivas subjetivas:
bém, mas ainda, bem como, como também, se-
ira
z Adversativas: exprimem ideia de oposição, con- Foi importante que você regressasse. (sujeito ora-
at
traste ou ressalva em relação ao fato anterior. cional) (or. sub. subst. subje.);
M
25
cria trinta gatos;
� Orações subordinadas adverbiais proporcio-
7-
z Orações subordinadas adjetivas restritivas:
nais: são introduzidas por: à medida que, à pro-
84
especificam ou limitam a significação do termo
porção que, quanto mais, quanto menos etc.
0.
antecedente, acrescentando-lhe um elemento
36
indispensável ao sentido. Não são isoladas por Ex.: Quanto mais ouço essa música, mas a
aprecio; .
71
vírgulas.
Ex.: A doença que surgiu recentemente ainda é � Orações subordinadas adverbiais temporais:
-1
tivas restritivas das orações subordinadas adjeti- Para separar as orações de um período composto, é
da
(restritiva, pois ele tem mais de um irmão e vai (conjunções ou pronomes relativos). Após assinalar
re
visitar apenas o que mora em Recife) esses elementos, deve-se contar quantas orações ele
Pe
Ele visitará o irmão, que mora em Recife. representa, a partir da quantidade de verbos ou locu-
s
(explicativa, pois ele tem apenas um irmão que ções verbais. Exs.:
u
mora em Recife)
[para fixar outros] – 2ª oração
at
M
25
continua jogando bola. Oração principal: Espero.
7-
Sem estudar, não passarão. Oração coordenada 1: que você não me culpe.
84
Ele passou mal, de tanto comer doces. Oração coordenada 2: que não culpe meus pais.
0.
Oração coordenada 3: nem que culpe meus parentes.
Orações Reduzidas de Gerúndio . 36
71
Importante!
-1
z Adjetiva: Ex.: Criança pedindo esmola dói o cautelosa, não faz tudo sozinha.
Pe
25
� Para separar as conjunções coordenativas, exceto
7-
e, nem, ou: � Introduzir uma citação (discurso direto):
84
Ex.: Treinou muito, portanto se saiu bem. Ex.: Assim disse Voltaire: “Devemos julgar um
0.
homem mais pelas suas perguntas que pelas suas
36
A vírgula também é facultativa quando o termo respostas”;
.
71
que exprime ideia de tempo, modo e lugar não for � Introduzir um aposto explicativo, enumerativo,
-1
uma locução adverbial, mas um advérbio. Exemplos: distributivo ou uma oração subordinada substan-
tiva apositiva:
ia
Filosofia, Ciências...;
z Marcar uma pausa entre orações coordenadas
re
ram a explicação. (errado) Ex.: Já leu muitos livros: pode-se dizer que é um
u
homem culto.
sertaram minha visão. (errado);
at
cautela;
dicativo do sujeito: � Marcar invocação em correspondências:
Ex.: Os alunos ficaram, satisfeitos com a explica- Ex.: Prezados senhores:
ção. (errado)
LÍNGUA PORTUGUESA
25
Símbolos do sistema métrico decimal e elemen- Ex.: “A vírgula é um calo no pé de todo mundo”,
7-
tos químicos não vêm com ponto final: afirma Dad Squarisi, 64;
84
Exemplos: km, m, cm, He, K, C. � Para marcar estrangeirismos, neologismos, arcaís-
0.
mos, gírias e expressões populares ou vulgares,
36
PONTO DE INTERROGAÇÃO conotativas:
.
71
Ex.: O homem, “ledo” de paixão, não teve a fortuna
-1
� Entre parênteses para indicar incerteza: Ex.: Veja como ele é “educado”: cuspiu no chão.
Si
Ex.: Eu disse a palavra peremptório (?), mas acho Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um “não”
da
surpresa:
Pe
� E interrogações retóricas:
he
25
USO DA BARRA
7-
É a adaptação em número – singular ou plural –
84
A barra oblíqua [ / ] é um sinal gráfico usado: e pessoa que ocorre entre o verbo e seu respectivo
0.
sujeito.
36
� Para indicar disjunção e exclusão, podendo ser Ex.: De todos os povos mais plurais culturalmen-
.
te, o Brasil, mesmo diante de opiniões contrárias, as
71
substituída pela conjunção “ou”:
quais insistem em desmentir que nosso país é cheio
-1
� Para indicar itens que possuem algum tipo de rela- respondente a esse sujeito, “ganha”, necessita ficar no
da
O carro atingiu os 220 km/h; “[...] o Brasil [...]” – sujeito – e “[...] ganha [...]” – predi-
Pe
seguidamente na mesma linha. São utilizadas duas Veja um caso de uso de verbo bitransitivo:
u
he
barras para indicar a separação das estrofes: Ex.: Prefiro natação a futebol.
Verbo bitransitivo: Prefiro
at
25
Quando se aplica a nomes de obras artísticas, o singular
7-
verbo fica no singular ou no plural. Ex.: A angústia e a ansiedade não o ajudava/aju-
84
Os Lusíadas imortalizou / imortalizaram Camões. davam (preferencialmente no singular);
0.
� Gradação entre os núcleos do sujeito
z Quando o sujeito é formado pelas expressões mais . 36
Ex.: Seu cheiro, seu toque bastou/bastaram para
71
de um, cerca de, perto de, menos de, coisa de, me acalmar (preferencialmente no singular);
-1
obra de etc., o verbo concorda com o numeral. Ex.: � Núcleos do sujeito no infinitivo
ia
Mais de um aluno compareceu à aula. Ex.: Andar e nadar faz bem à saúde;
ar
Mais de cinco alunos compareceram à aula. � Núcleos do sujeito resumidos por um aposto resu-
M
se a frase indica reciprocidade (pronome reflexivo � Sujeito constituído pelas expressões um e outro,
nem um nem outro
da
Mais de um grupo de crianças veio/vieram à festa. Ex.: Nem a televisão nem a internet desviarão meu
Pe
z Quando o sujeito é formado por um número per- bem como, assim como, tanto quanto
M
centual ou fracionário, o verbo concorda com o Ex.: O Vasco ou o Corinthians ganhará o jogo na
numerado ou com o número inteiro, mas pode final;
concordar com o especificador dele. Se o numeral z Núcleos do sujeito ligados pelas séries correlativas
vier precedido de um determinante, o verbo con- aditivas enfáticas (tanto... quanto / como / assim
cordará apenas com o numeral. Ex.: Apenas 1/3 como; não só... mas também etc.)
das pessoas do mundo sabe o que é viver bem. Ex.: Tanto ela quanto ele mantém/mantêm sua
popularidade em alta;
Apenas 1/3 das pessoas do mundo sabem o que é
viver bem. z Quando dois ou mais adjuntos modificam um úni-
Apenas 30% do povo sabe o que é viver bem. co núcleo, o verbo fica no singular concordando
Apenas 30% do povo sabem o que é viver bem. com o núcleo único. Mas, se houver determinante
Os 30% da população não sabem o que é viver mal. após a conjunção, o verbo fica no plural, pois aí o
� Os verbos bater, dar e soar concordam com o sujeito passa a ser composto.
número de horas ou vezes, exceto se o sujeito for a Ex.: O preço dos alimentos e dos combustíveis
palavra relógio. Ex.: Deram duas horas, e ela não aumentou. Ou: O preço dos alimentos e o dos
58 chegou (Duas horas deram...). combustíveis aumentaram.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Concordância Verbal do Verbo Ser Quando o sujeito do infinitivo for um substantivo
no plural, usa-se tanto o infinitivo pessoal quanto o
� Concorda com o sujeito impessoal. “Mandei os garotos sair/saírem”.
Ex.: Nós somos unha e carne; Navegar é preciso, viver não é preciso. (infinitivo
� Concorda com o sujeito (pessoa) com valor genérico)
Ex.: Os meninos foram ao supermercado; São casos difíceis de solucionar. (infinitivo prece-
� Em predicados nominais, quando o sujeito for dido de preposição de ou para)
representado por um dos pronomes tudo, nada, Soldados, recuar! (infinitivo com valor de
isto, isso, aquilo ou “coisas”, o verbo ser concor- imperativo)
dará com o predicativo (preferencialmente) ou
com o sujeito � Concordância do verbo parecer
Ex.: No início, tudo é/são flores;
Flexiona-se ou não o infinitivo.
� Concorda com o predicativo quando o sujeito for
Pareceu-me estarem os candidatos confiantes. (o
que ou quem
equivalente a “Pareceu-me que os candidatos esta-
Ex.: Quem foram os classificados?
vam confiantes”, portanto, o infinitivo é flexiona-
� Em indicações de horas, datas, tempo, distância
(predicativo), o verbo concorda com o predicativo do de acordo com o sujeito, no plural)
Ex.: São nove horas. Eles parecem estudar bastante. (locução verbal,
É frio aqui. logo o infinitivo será impessoal);
Seria meio-dia e meia ou seriam doze horas? � Concordância dos verbos impessoais
� O verbo fica no singular quando precede termos São os casos de oração sem sujeito. O verbo fica
como muito, pouco, nada, tudo, bastante, mais, sempre na 3ª pessoa do singular.
menos etc. junto a especificações de preço, peso, Ex.: Havia sérios problemas na cidade.
quantidade, distância, e também quando seguido Fazia quinze anos que ele havia se formado.
do pronome o Deve haver sérios problemas na cidade. (verbo
Ex.: Cem metros é muito para uma criança. auxiliar fica no singular)
Divertimentos é o que não lhe falta. Trata-se de problemas psicológicos.
Dez reais é nada diante do que foi gasto; Geou muitas horas no sul;
� Na expressão expletiva “é que”, se o sujeito da ora- � Concordância com sujeito oracional
ção não aparecer entre o verbo ser e o que, o ser Quando o sujeito é uma oração subordinada, o
ficará invariável. Se o ser vier separado do que, o verbo da oração principal fica na 3ª pessoa do
25
verbo concordará com o termo não preposiciona- singular.
7-
do entre eles. Ex.: Ainda vale a pena investir nos estudos.
84
Ex.: Eles é que sempre chegam cedo. Sabe-se que dois alunos nossos foram aprovados.
0.
São eles que sempre chegam cedo. Ficou combinado que sairíamos à tarde.
36
É nessas horas que a gente precisa de ajuda. (cons- Urge que você estude. .
71
trução adequada) Era preciso encontrar a verdade
-1
em concursos:
lv
Concordância do Infinitivo
Si
da
implícito “nós”) Ex.: Faz dois meses que não pratico esporte.
s
(dois pronomes implícitos: eu, nós) Obs.: Existiam problemas no setor. (verbo existir
at
Até me encontrarem, vocês terão de procurar vai ter sujeito “problemas”, e vai ser variável);
M
Visto serem dez horas, deixei o local. (verbo ser do pronome relativo ao qual se liga
indicando tempo) Ex.: Contratei duas pessoas para a empresa, que
Estudo para me considerarem capaz de aprova- tinham experiência;
ção. (pretensão de indeterminar o sujeito) � Sujeito coletivo com especificador plural
Para vocês terem adquirido esse conhecimento, Ex.: A multidão de torcedores vibrou/vibraram;
foi muito tempo de estudo. (infinitivo pessoal com-
posto: locução verbal de verbo auxiliar + verbo no � Sujeito oracional
particípio); Ex.: Convém a eles alterar a voz. (verbo no
z Exemplos com verbos no infinitivo impessoal: singular);
Devo continuar trabalhando nesse projeto. (locu- � Núcleo do sujeito no singular seguido de adjun-
ção verbal) to ou complemento no plural
Deixei-os brincar aqui. (pronome oblíquo átono Ex.: Conversa breve nos corredores pode gerar
sendo sujeito do infinitivo). atrito. (verbo no singular). 59
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Casos Facultativos Colocar o substantivo no singular e, ao enumerar
os adjetivos (também no singular), antepor um artigo
z A multidão de pessoas invadiu/invadiram o a cada um, menos no primeiro deles. Ex.: Ele estuda a
estádio; língua inglesa, a francesa e a alemã.
z Aquele comediante foi um dos que mais me fez/
fizeram rir; z Com função de predicativo do sujeito
z Fui eu quem faltou/faltei à aula;
z Quais de vós me ajudarão/ajudareis?
Com o verbo após o sujeito, o adjetivo concordará
z “Os Sertões” marcou/marcaram a literatura
brasileira; com a soma dos elementos.
z Somente 1,5% das pessoas domina/dominam a Ex.: A casa e o quintal estavam abandonados.
ciência. (1,5% corresponde ao singular); Com o verbo antes do sujeito o predicativo do su-
z Chegaram/Chegou João e Maria; jeito acompanhará a concordância do verbo, que por
z Um e outro / Nem um nem outro já veio/vieram sua vez concordará tanto com a soma dos elementos
aqui; quanto com o nome mais próximo.
z Eu, assim como você, odeio/odiamos a política Ex.: Estava abandonada a casa e o quintal. / Esta-
brasileira; vam abandonados a casa e o quintal.
z O problema do sistema é/são os impostos; Como saber quando o adjetivo tem valor de adjun-
z Hoje é/são 22 de agosto; to adnominal ou predicativo do sujeito? Substitua os
z Devemos estudar muito para atingir/atingirmos substantivos por um pronome:
a aprovação;
Ex.: Existem conceitos e regras complicados.
z Deixei os rapazes falar/falarem tudo.
(substitui-se por “eles”)
Fazendo a troca, fica “Eles existem”, e não “Eles
Silepse de Número e de Pessoa
existem complicados”.
Como o adjetivo desapareceu com a substituição,
Conhecida também como “concordância irregular,
ideológica ou figurada”. Vejamos os casos: então é um adjunto adnominal.
25
z Silepse de pessoa: o autor da frase participa do Ex.: Considero os conceitos e as regras complicados.
7-
processo verbal. O verbo fica na 1ª pessoa do plu- Tenho como irresponsáveis o chefe do setor e
84
ral. Ex.: Os brasileiros, enquanto advindos de seus subordinados.
0.
diversas etnias, somos multiculturais.
36
Algumas Convenções
CONCORDÂNCIA NOMINAL .
71
-1
o adjetivo) e seus modificadores (artigos, pronomes, A própria enfermeira virá para o debate.
M
adjetivo funcionar como adjunto adnominal e esti- Variáveis quando significarem “sozinho” /
u
he
25
tuídos por “bem”, ficarão invariáveis; Objeto indireto: a um mês de férias
7-
� Tal qual A seguir, uma lista dos principais verbos que
84
Tal concorda com o substantivo anterior; qual, geram dúvidas quanto à regência:
0.
com o substantivo posterior.
Ex.: O filho é tal qual o pai. / O filho é tal quais os .
� Abraçar: transitivo direto 36
71
pais. Ex.: Abraçou a namorada com ternura.
-1
Os filhos são tais qual o pai. / Os filhos são tais O colar abraçava-lhe elegantemente o pescoço;
ia
z Silepse (também chamada concordância figurada) Ex.: A menina agradava o gatinho. (transitivo dire-
M
É a que se opera não com o termo expresso, mas o to com sentido de “acariciar”)
a
com o estabelecimento aberto no final de semana.) Ex.: Agradeceu a joia. (transitivo direto: objeto não
re
personificado)
u
25
qualificar”);
7-
� Custar: transitivo indireto; transitivo direto e indi- Advérbios Terminados em “Mente”
84
reto; intransitivo
0.
Ex.: Custa-lhe crer na sua honestidade. (transitivo Os advérbios derivados de adjetivos seguem a
36
indireto com sentido de “ser difícil”)
regência dos adjetivos:
A imprudência custou lágrimas ao rapaz. (transiti- .
71
vo direto e indireto: sentido de “acarretar”) análoga / analogicamente a
-1
Mamãe sempre implicou com meus hábitos. Proposições Semelhantes a Primeira Sílaba dos
re
disposição”)
Ele implicou-se em negócios ilícitos. (transitivo Alguns nomes regem preposições semelhantes a
u s
25
z respeitar a sequência das ideias apresentadas no
7-
texto original. z Eu fiz todo o trabalho / Todo o trabalho foi feito
84
por mim.
0.
Há algumas maneiras de rescrever um texto. Des-
36
tacaremos aqui o deslocamento dos enunciados e a Palavra por Locução Correspondente
.
71
substituição de palavras ou trechos.
-1
Ex.:
M
recursos como sinônimos, antônimos, locução ver- z O amor materno é singular / O amor de mãe é
lv
Sinônimos
Os conectivos são palavras ou expressões que têm
re
Pe
Palavras ou expressões que possuem significados a função de ligar os períodos e parágrafos do texto.
iguais ou semelhantes. Os conectores ou conectivos podem ser conjunções ou
u s
z O carro está com algum problema / O automóvel Por meio da substituição de conectivos, é possí-
M
63
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A seguir, relembraremos algumas das principais Adjetivo
relações que os conectores expressam:
Ex.: Meu novo namorado trabalha com vendas;
z Adição: e, também, além disso, mas também; Meu namorado novo trabalha com vendas.
z Oposição: mas, porém, contudo, entretanto, no Na frase original, o adjetivo “novo” está antes do
entanto; substantivo, e na segunda frase, aparece depois. No
z Causa: por isso, portanto, certamente; entanto, é possível perceber não há mudança de sen-
z Tempo: atualmente, nos dias de hoje, na socieda- tido e que a correção gramatical foi mantida, já que
de atual, depois, antes disso, em seguida, logo, até essa mudança não implica necessidade de vírgula
que; nem provoca erro gramatical.
z Consequência: logo, consequentemente, por con-
sequência; Pronome Indefinido
z Confirmação / Reafirmação: ou seja, nesse senti-
do, nessa perspectiva, em suma, em outras pala- Ex.: Não quero que alguma situação tire nossa paz;
vras, dessa forma; Não quero que situação alguma tire nossa paz.
z Hipótese / Probabilidade: a menos que, mesmo Neste caso, não há mudança de sentido e a cor-
que, supondo que; reção gramatical foi mantida, pois essa mudança não
z Semelhança: do mesmo modo, assim como, bem implica necessidade de vírgula nem provoca erro
como; gramatical.
z Finalidade: a fim de, para, para que, com a finali- Observe o quadro a seguir para sanar suas dúvidas
dade de, com o objetivo de; sobre as diferenças entre os recursos:
z Exemplificação: por exemplo, a exemplo de, isto
é; DIFERENÇAS ENTRE OS RECURSOS
z Ênfase: na verdade, efetivamente, certamente, Deslocamento Substituição
com efeito;
z Dúvida: talvez, por ventura, provavelmente, Substitui determinado termo
Muda um termo de lugar den-
do trecho, mantendo o mes-
possivelmente; tro do próprio enunciado
mo sentido
z Conclusão: portanto, logo, enfim, em suma.
Antes Antes
Ex.: Dessa forma, todos po- Ex.: Dessa forma, todos po-
Dentro de cada um dos grupos de conjunções aci- deremos ir juntos ao local do deremos ir juntos ao local do
ma citados é possível haver substituição entre as con-
25
evento evento
junções sem que haja prejuízo no entendimento final
7-
Depois
do trecho reescrito. Depois
84
Ex.: Todos poderemos, dessa
Ex.: Assim, todos poderemos
0.
forma, ir juntos ao local do
ir juntos ao local do evento
36
DESLOCAMENTO evento
.
71
Deslocamento é o recurso utilizado para reescre-
-1
HORA DE PRATICAR!
RELAÇÕES DE SINONÍMIA E 1. (IBFC — 2019) A ortografia estabelece padrões de
ANTONÍMIA escrita das palavras de uma língua. Sendo assim,
assinale a alternativa em que todas as palavras foram
escritas corretamente.
25
SINONÍMIA
7-
a) É um previlégio receber pessoas amigas e conversar
84
São palavras ou expressões que, empregadas em
em quanto se ouve uma boa música.
0.
um determinado contexto, têm significados seme-
b) Tudo mudou derrepente... ele havia trago o que trans-
36
lhantes. É importante entender que a identidade dos
sinônimos é ocasional, ou seja, em alguns contextos formaria sua vida para sempre.
.
71
uma palavra pode ser empregada no lugar de outra, c) Em baixo da mesa, estão os tênis da adolecente que
-1
uso das palavras “chamar”, “clamar” e “bradar”, por d) Se você pusesse a mão na consciência, não teria tra-
ar
exemplo, pode ocorrer de maneira equivocada se uti- zido este problema para casa.
M
cidade que ele tem de realizar retomadas coesivas, o b) Alguem, régras, voce, portugues, exêmplo.
re
que contribuiu para melhor fluidez na leitura do texto. c) Alguém, régras, você, portugues, exêmplo.
Pe
ANTONÍMIA
u
3. (IBFC — 2021)
he
casado/ele é solteiro). Vejamos o exemplo a seguir: ao lado do qual corria um regato de límpidas águas.
Consumido pela fome e pela sede, começou a hesitar,
não sabendo se antes comia o feno e depois bebia da
água ou se antes saciava a sede e depois aplacava a
fome. Assim, perdido na indecisão, morreu de fome e
de sede.
25
sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o
7-
de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se A expressão destacada em “Bastava que ela soubes-
84
encontra, portanto, justamente no momento em que o se por alto do meu passado”(4º§), tem caráter adver-
0.
jogo não pode mais continuar porque o adversário foi bial e expressa um sentido de:
36
colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria
.
71
de um e a tristeza de outro. a) tempo.
b) modo.
-1
sito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la 7. (IBFC — 2019) Quando eu tinha 5 anos, minha mãe
a
lv
gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá- sempre me disse que a felicidade era a chave para a
Si
-la. Não existe adversário porque não há ninguém a vida. Quando eu fui para a escola, me perguntaram
da
ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém o que eu queria ser quando crescesse. Eu escrevi:
ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra - pois “Feliz”. Eles me disseram que eu não entendi a per-
ira
o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, gunta, e eu lhes disse que eles não entendiam a vida
re
le ir e vir, ir e vir, ir e vir... E o que errou pede desculpas; De acordo com as normas de colocação pronominal,
u
he
e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não assinale a alternativa incorreta.
tem importância: começa-se de novo este delicioso
at
M
jogo em que ninguém marca pontos... a) [...] minha mãe sempre me disse que a felicidade era a
chave [...].
Adaptado de “Você é mais tênis ou frescobol?” - Rubem Alves. b) Eles me disseram que eu não entendi a pergunta [...].
c) Quando eu fui para a escola, me perguntaram o que
No decorrer do texto, o autor utiliza o adjetivo “sádi- eu queria ser [...].
co”. Assinale a alternativa que apresenta um signifi- d) [...] eu lhes disse que eles não entendiam a vida.
cado equivalente ao adjetivo citado.
8. (IBFC — 2019) Leia o texto abaixo para responder a
a) Compassivo. questão.
b) Perverso.
c) Indulgente. MEMES, É PRA ISSO QUE EU PAGO INTERNET!
d) Aprazível. Por Jaider Morais
25
brasileiro é a ilustração daquela frase: “essa arma” é
Analise o enunciado a seguir: “Divagando sobre o
7-
poderosa e não pode cair em mãos erradas”.
nada e refletindo sobre tudo.” Ao que se refere à clas-
84
Não que eu seja velho, mas eu me lembro dos memes
sificação sintática do período anterior, assinale a
0.
que fizeram sucesso em vídeos e animações posta-
36
das nos primórdios das redes sociais ou que eram alternativa correta.
compartilhados por e-mail ou no infravermelho do .
71
celular. “Bebê dançarino”, “Vaca louca” e “A baratinha” a) Período Composto por Subordinação com Oração
-1
(Fonte: Design com Café) c) Período Composto por Coordenação com Oração
a
que apresenta o significado incorreto da palavra em 10. (IBFC — 2019) Leia o texto “Como o conceito tradicio-
re
b) no limiar.
he
Sem direito e Poesia mas das regras não escritas das masculinidades.
Nascido dos debates sobre gênero, o conceito de
Eis me aqui, iniludível. Incipiente na arte da escrita, masculinidades abarca as regras sociais delimitadas
desfraldo sentimentos vestindo-os com as palavras aos homens para que eles construam sua maneira de
que lhes atribuem significado. Às vezes dá vontade agir consigo, com o outro e com a sociedade. Muito
ser assim, hermético. Talvez, porque eu sinta que o cedo se aprende que a pena para quem não seguir um
mundo não me entende ou porque, talvez, eu não me código estrito, que define a masculinidade, é ser visto
encaixe harmonicamente no mundo, é que sinto esta como “menos homem”, associado à feminilidade, e,
liberdade em não me fazer entender. É que, talvez, a assim, estar vulnerável à violência e ao bullying dos
vida seja mesmo um mal entendido. pares.
Portanto, despiciendo as opiniões e me faço prolixo. “A maneira como os garotos são criados faz com que
Suasório para o intento de escrever em uma língua aprendam a esconder os sentimentos por trás de uma
67
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
máscara de masculinidade” afirma o psicólogo ame- adjetivos, pronomes e numerais. Também os adjeti-
ricano William Pollack no documentário “A Máscara vos recebem modificações dos advérbios. Diante do
em Que Você Vive” (2015). Disponível atualmente exposto, assinale a alternativa que preencha correta e
na Netflix, o filme introduz o debate sobre masculi- respectivamente as lacunas.
nidades de maneira acessível, mostrando como essa
construção rígida do que é ser homem impacta a vida, Os ingressos para a feira agrícola foram
a educação e a saúde de meninos. “Os homens têm caros, mas as novidades valeram a
dificuldade de expressar aquilo que sentem. Em geral, pena, pois saíram todos .
isso se dá por meio da violência: quando está triste,
com raiva, quando sente medo ou insegurança, em a) bastantes / apresentada / maravilhada.
todos esses aspectos, a violência é uma fuga muito b) bastantes / apresentadas / maravilhado.
grande. Temos uma dificuldade de entender os senti- c) bastante / apresentada / maravilhadas.
mentos e de lidar com eles de maneira não violenta”, d) bastante / apresentadas / maravilhados.
explica Caio César Santos, professor de Geografia,
youtuber e pesquisador de masculinidades desde 14. (IBFC — 2021) Para responder a questão a seguir, leia
2015. o fragmento do texto abaixo do romance A Metamor-
fose, de Franz Kafka.
(Fonte: Nova Escola)
Aqueles foram bons tempos, mas que não se repe-
Leia os trechos abaixo, reescritos a partir do texto tiram – ao menos, não com a mesma intensidade –,
lido, e, de acordo com as regras de pontuação pre- embora, de toda forma, Gregor ganhasse o suficiente
sentes na Gramática Normativa da Língua Portugue- para arcar sozinho com as necessidades domésticas.
sa, assinale a alternativa incorreta. À medida que tudo isso foi se tornando costumeiro, a
surpresa e a alegria inicial arrefeceram e, assim, Gre-
a) (...) essas são algumas das regras, para muitos meni- gor entregava o dinheiro com prazer espontâneo e a
nos, não escritas das masculinidades. família, de bom grado, recebia. Apenas a irmã perma-
b) (...) a escola para o pesquisador, pode ser um campo necia mais próxima e afetuosa e, como ela, ao con-
trário de Gregor, era amante da música e sabia tocar
de cobranças dessa performance masculina.
violino com muita graça, ele tinha planos de enviá-la
c) A ausência de discussões, sobre o impacto disso para para o Conservatório no ano seguinte, sem importar-
meninos e meninas, pode resultar em violência dentro -se com os gastos extras que isso acarretaria. Em
do ambiente escolar. conversas com a irmã, nos curtos períodos em que
25
d) (...) isso se dá, em geral, por meio da violência: quan- ficava sem viajar, sempre mencionava o projeto (que
7-
do está triste, com raiva, quando sente medo ou inse- ela considerava lindo, mas impossível de se concre-
84
gurança; em todos esses aspectos, a violência é uma tizar), enquanto os pais demonstravam não aprovar
0.
fuga muito grande. nem um pouco a ideia. Contudo, Gregor pensava mui-
36
to seriamente nisso e pretendia anunciá-lo solene-
11. (IBFC — 2020) A regência verbal ou nominal é a rela- mente na noite de Natal..
71
ção de subordinação existente entre um verbo ou um Todos esses pensamentos, agora inúteis, fervilhavam
-1
nome e seus complementos. A este respeito, assinale em sua cabeça, enquanto ele escutava as conversas,
ia
a alternativa a relação feita corretamente. colado à porta. De vez em quando o cansaço obriga-
ar
a) O Senhor agradeceu o entregador a agilidade na pres- na porta, mas logo recuperava a prontidão, pois sabia
a
tação de serviço.
todos se calassem. “Novamente aprontando alguma
Si
algumas cidades.
c) Aquela farmácia faz entrega de medicamentos a do para a porta. Passado algum tempo, eles conti-
ira
d) Algumas crianças têm ojeriza com palhaços. Na conversa sobre as finanças da família, o pai redun-
Pe
I. É proibido o uso da crase antes de nomes masculinos. haviam sofrido, restava-lhes algum capital, que, se
M
II. É facultativo o uso da crase antes de pronomes como: não era muito, ao menos tinha crescido nos últimos
sua, tua e minha. anos por conta dos rendimentos de juros acumula-
III. É obrigatório o uso da crase antes de locuções adver- dos. Além disso, o dinheiro que Gregor entregava
biais, como: à noite e à tarde. (retinha apenas uma pequeníssima parte) não era
gasto integralmente, e pouco a pouco ampliava o
montante economizado. De onde estava, ele aprovou,
Estão corretas as afirmativas:
com a cabeça, o procedimento, contente com a ines-
perada provisão feita pelo pai. Era verdade que aquele
a) I apenas.
dinheiro poderia ter paulatinamente saldado a dívida
b) II apenas.
que o pai tinha com seu patrão, livrando-o daquele
c) III apenas.
constrangimento. Não obstante, ele julgou que pai
d) I, II e III.
havia procedido corretamente.
13. (IBFC — 2022) Sabe-se que a concordância nominal (KAFKA, Franz. A Metamorfose. Trad. Lourival Holt Albuquerque.
busca uma harmonia entre palavras, para tanto, é São Paulo: Abril, 2010, p.40-41)
68 necessário que o substantivo concorde com artigos,
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Na frase “Contudo, Gregor pensava muito seriamen- Assinale a alternativa correta:
te nisso e pretendia anunciá-lo solenemente na noite
de Natal” (1º§), ocorrem dois pronomes. Sobre eles, é a) O sucesso no jogo em equipe, às vezes, pode ser a
correto afirmar que: derrota na vida.
b) As vitórias e as derrotas são estimuladas pela coope-
a) possuem a mesma classificação morfológica. ração em grupo.
b) o primeiro antecipa uma ideia inédita e o segundo a c) A indefinição do resultado transita entre vitórias e
derrotas, na vida e no futebol.
resgata.
d) O jogo é fator decisivo para a vida em sociedade.
c) ambos fazem referência a algo já dito no texto.
d) fazem referência à segunda pessoa do discurso.
17. (IBFC — 2019) Leia o texto a seguir e responda a
e) o segundo está em posição proclítica em relação ao questão.
verbo.
Meu ideal seria escrever uma história tão engraça-
15. (IBFC — 2022) Leia o texto e depois responda: da que aquela moça que está doente naquela casa
cinzenta quando lesse minha história no jornal risse,
Moraliza o Poeta nos Ocidentes do Sol a Inconstância risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai
dos Bens do Mundo meu Deus, que história mais engraçada!” E então a
contasse para a cozinheira e telefonasse para duas
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia, Depois da ou três amigas para contar a história; e todos a quem
Luz se segue a noite escura, Em tristes sombras mor- ela contasse rissem muito e ficassem alegremente
re a formosura, Em contínuas tristezas a alegria. espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha histó-
ria fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro,
quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada,
Porém se acaba o Sol, por que nascia? doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o
Se formosa a Luz é, por que não dura? próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas
Como a beleza assim se transfigura? essa história é mesmo muito engraçada!’[...] -
Como o gosto da pena assim se fia?
(BRAGA, Rubem).
Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância, Rubem Braga é um escritor contemporâneo muito
E na alegria sinta-se tristeza. conhecido da nossa literatura e considerado um dos
melhores cronistas brasileiros. Ao observar o texto, é
25
Começa o mundo enfim pela ignorância, correto afirmar que:
7-
E tem qualquer dos bens por natureza,
84
A firmeza somente na inconstância. a) O homem escreveu a história engraçada.
0.
b) A história escrita pelo homem fez a mulher ficar feliz.
36
In: MATOS, Gregório de. Obra poética. Org. James Amado. Prep. e c) O desejo do homem é que um dia escreva uma histó-
notas Emanuel Araújo. Apres. Jorge Amado. 3.ed. Rio de Janeiro: .
71
Record, 1992 ria muito engraçada.
-1
sol e lua
b) Metonímia, em razão dos significados serem modifi- Estudo associa câncer de mama a sedentarismo e
da
16. (IBFC — 2021) A partir da leitura do texto abaixo, res- ger e Ramyla Brilhante, com orientação do professor
M
ta, ambas, pela insegurança de um resultado positivo, res Atendidas no Centro de Controle em Oncologia do
pelo risco e pela incerteza. Na vida, como no futebol, Acre (Cecon)” foi apresentado ao programa em 2018;
nada é definitivo: estamos sempre transitando entre atualmente, se encontra na fase de coleta de dados,
vitórias e derrotas. O futebol constituiu, portanto, per- através da aplicação de questionários a usuárias do
feito paralelo com a vida do homem e em especial serviço de saúde. “São 13 tipos diferentes de câncer
com a vida em sociedade, pois é um jogo que estimu- altamente influenciados pelo sedentarismo; destes, o
la a cooperação em grupo como fator decisivo para a que sofre maior impacto é o de mama”, destaca Miguel
vitória: “No esporte e na vida, a integração é a vitória”, Bortolini. “Se você é uma pessoa ativa, a probabilidade
como salientava um slogan propagandista do Gover- de desenvolver câncer de mama reduz drasticamente.”
no do Presidente Médice. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o cân-
cer de mama é a segunda neoplasia mais comum em
(M. do C. L. de Oliveira Fernandez. Futebol, fenômeno linguístico) todo o mundo, com 1,7 milhões de casos. A estimati-
va é que para o biênio 2018-2019, somente no Brasil,
69
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
60 mil novos casos entre mulheres sejam confirma- Leia com atenção o trecho da canção “Ai, que sau-
dos para cada ano — um risco estimado de 57 casos dades de Amélia” (trecho I) e, de acordo com a Gra-
a cada 100 mil brasileiras. “Fatores genético-heredi- mática Normativa da Língua Portuguesa, assinale a
tários são responsáveis por até 10% desses casos de alternativa correta.
câncer de mama. Os comportamentais e ambientais,
como alimentação e atividade física, respondem por a) Quando o eu-lírico afirma que “às vezes” Amélia pas-
até 30% dos casos”, enfatiza Carina Hechenberger.[...] sava fome ao seu lado, ele deixa implícito que ela só
A relação entre inatividade física e sedentarismo com via beleza na miséria compartilhada apenas porque
pacientes do Cecon vai ser analisada a partir de uni- essa privação não era constante, era eventual.
verso mínimo de 360 mulheres, conforme indicadores b) Ao afirmar “Aquilo sim que era mulher”, o uso do pro-
sociodemográficos, histórico-familiar, nutricional e de nome demonstrativo “aquilo” revela um problema de
qualidade de vida. Tudo a partir de questionários refe- concordância nominal, já que é um pronome mascu-
rendados internacionalmente. O objetivo é investigar lino que concorda com o termo “mulher”, que é um
se, pelo nível elevado da população com sobrepeso e substantivo feminino.
obesidade no Acre, há também uma maior influência c) A falta de vaidade feminina é vista como qualidade
de diagnóstico positivo para esse tipo de câncer.[...] positiva pelo eu-lírico.
Segundo Miguel Bortolini, ainda não é uma realida- d) A oração “Quando me via contrariado” estabelece
de a realização de exercícios regulares com mulheres uma relação adversativa com a oração seguinte.
com câncer no Estado do Acre, apesar de ser funda-
mental. “Para evitar o câncer de mama, é necessário 20. (IBFC — 2022)
realizar de 150 a 300 minutos de exercícios modera-
dos por semana ou de 75 a 150 minutos de exercícios Texto
vigorosos por semana”, recomenda. “Além disso, é
bom realizar duas sessões por semana de exercícios Saímos de Manaus numa lancha pequena, e no meio
resistidos, como musculação; não se deve esperar a da manhã navegamos no coração do arquipélago das
doença se podemos preveni-la.” Anavilhanas. A ânsia de encontrar Dinaura me deixou
desnorteado. A ânsia e as lembranças da Boa Vida.
(Fonte: UFAC)
A visão do rio Negro derrotou meu desejo de esque-
cer o Uaicurapá. E a paisagem da infância reacendeu
De acordo com o texto, assinale a alternativa correta. minha memória, tanto tempo depois.
Costelas de areia branca e estriões de praia em con-
a) Pesquisas mostram que há 1,7 milhões de casos de
traste com a água escura; lagos cercados por uma
neoplasia, no Brasil, segundo o Instituto Nacional de
25
Câncer (Inca). vegetação densa; poças enormes, formadas pela
7-
b) O Centro de Controle em Oncologia do Acre (Cecon) vazante, e ilhas que pareciam continente. Seria pos-
84
analisará 360 mulheres saudáveis através de ques- sível encontrar uma mulher naquela natureza tão
0.
tionários referendados internacionalmente. grandiosa? No fim da manhã alcançamos o Paraná
36
c) Devido ao alto nível de população com obesidade ou do Anum e avistamos a ilha do Eldorado. O prático
.
71
sobrepeso no Acre, a investigação tem como objetivo amarrou os cabos da lancha no tronco de uma árvore;
descobrir se há relação com a diagnose positiva do
-1
d) Fatores comportamentais e ambientais, como a ali- penosa, difícil. No fim do atalho, vimos o lago do Eldo-
ar
mentação, representam 10% das causas para o cân- rado. A água preta, quase azulada. E a superfície lisa
M
19. (IBFC — 2019) Leia abaixo um trecho da canção “Ai gem e a floresta. Nenhuma voz. Nenhuma criança,
que saudades da Amélia” (gravada em 1942) do can-
da
vamente trechos I e II – para responder à questão. silêncio. Numa casa com teto de palha pensei ter vis-
Pe
lado/ E achava bonito não ter o que comer/ Quando agachei e vi um ninho de baratas-cascudas. Sen-
me via contrariado/ Dizia: “Meu filho, o que se há de ti um abafamento, o cheiro e o asco dos insetos me
fazer!”/ Amélia não tinha a menor vaidade/ Amélia é deram um suadouro. Lá fora, a imensidão do lago e da
que era mulher de verdade. (Ataulfo Alves) floresta.
E silêncio. Aquele lugar tão bonito, o Eldorado, era
(Fonte: Letras.mus) habitado pela solidão. No fim do povoado encontra-
mos uma casa de farinha. Escutamos uns latidos; o
Trecho II prático apontou uma casa na sombra da floresta. Era
Me deram um palco e eu vou cantar/ Canto pela tia a única coberta de telhas, com uma varanda protegi-
que é silenciada/ Dizem que só a pia é seu lugar / Pela da por treliça de madeira e uma lata com bromélias
mina que é de quebrada/ Que é violentada e não pode ao lado da escadinha. Um ruído no lugar. Na porta vi
estudar (...) Dona de casa limpa, lava e passa/ Mas
o rosto de uma moça e fui sozinho ao encontro dela.
fora do lar não pode trabalhar/ Não precisa ser Amélia
pra ser de verdade/ Cê tem a liberdade pra ser quem Escondeu o corpo e eu perguntei se morava ali.
você quiser/. (Bia Ferreira)
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo: Companhia das
Letras, 2008, p.101-102)1 divisória, tapume
70 (Fonte: Letras.mus)
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
O texto é uma narrativa apresentada ao leitor por
meio de uma perspectiva:
9 GABARITO
1 D
2 A
3 D
4 B
5 B
6 B
7 C
8 D
9 C
10 B
25
11 B
7-
84
12 D
0.
36
13 D
.
71
14 C
-1
15 D
ia
ar
16 C
M
a
17 C
lv
Si
18 C
da
19 C
ira
re
20 C
Pe
u s
he
ANOTAÇÕES
at
M
LÍNGUA PORTUGUESA
71
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
25
7-
84
0.
. 36
71
-1
ia
ar
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
u s
he
at
M
72
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
CONCEITO USO COMENTÁRIOS
25
cional (universidades) para fomentar a pesquisa aca-
7-
dêmica. No início dos anos 90 ela se tornou aberta e Utiliza os mesmos
84
comercial, permitindo o acesso de todos. Protocolos TCP/IP protocolos da Protocolos seguros
0.
Internet
36
Padrão de Criptografia em
Família TCP/IP
comunicação VPN
.
71
-1
A navegação na Internet é possível através da com- Nos concursos públicos e no dia a dia, estes são os
da
binação de protocolos, linguagens e serviços, operan- itens mais utilizados pelas pessoas para acessar o con-
ira
A Internet conecta diversos países e grandes cen- sejam páginas web ou softwares como um serviço
tros urbanos por meio de estruturas físicas chamadas
s
de backbones. São conexões de alta velocidade que são acessadas por programas instalados em nossos
he
backbone. Ele deve acessar um provedor de acesso ou z Navegadores de Internet ou browsers, para con-
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
25
Software livre e multi- produtos de origem.
7-
Mozilla
plataforma que é leve, O atalho de teclado para abrir uma nova janela de
84
intuitivo e altamente navegação InPrivate é Ctrl+Shift+P.
0.
expansível As Opções de Internet, disponível no menu Fer-
36
ramentas, também poderá ser acessado pelo Painel
Chrome .
de Controle do Windows, devido à alta integração do
71
Um dos mais populares
navegador com o sistema operacional.
-1
navegadores do merca-
Google
do, multiplataforma e
ia
Safari
O Mozilla Firefox é o navegador de Internet que,
Desenvolvido original-
a
Navegador leve com terceiros), que são instalados por outros programas
Pe
25
navegador armazena localmente as informações navegação;
7-
da navegação e sincroniza com outros dispositivos z Cache ou arquivos temporários: cópia local dos
84
conectados na mesma conta Google; arquivos acessados durante a navegação;
0.
z Modo Visitante: o navegador acessa a Internet, mas z Pop-up: janela exibida durante a navegação para
36
não acessa as informações da conta Google registrada; funcionalidades adicionais ou propaganda;
z Modo de Navegação Anônima: o navegador aces- .
71
z Atualizar página: acessar as informações armaze-
sa a Internet e apaga os dados acessados quando a
-1
A navegação anônima é um recurso que muitos no formato PDF podem ser visualizados direta-
Si
usuários utilizam para aumentar a sua privacida- mente no navegador de Internet, sem a necessida-
da
das serão registradas em dispositivos na rede e Recursos de Sites, Combinados com os Navegadores
Pe
O navegador Google Chrome, quando conectado vidor para o navegador, com informações sobre
at
em uma conta Google, permite que a exclusão do his- as preferências do usuário. Eles não são vírus de
M
tórico de navegação seja realizada em todos os dis- computador, pois códigos maliciosos não podem
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
positivos conectados. Esta funcionalidade não estará infectar arquivos de texto sem formatação;
disponível, caso não esteja conectado na conta Google. z Feeds RSS: quando o site oferece o recurso RSS,
Como já dito, um dos atalhos de teclado diferente o navegador receberá atualizações para a página
no Google Chrome em comparação aos demais nave-
assinada pelo usuário. O RSS é muito usado entre
gadores é F6. Para acessar a barra de endereços nos
sites para troca de conteúdo;
outros navegadores, pressione F4. No Google Chrome
z Certificado digital: os navegadores podem utili-
o atalho de teclado é F6.
Para verificar a versão atualmente instalada do zar chaves de criptografia com mais de 1024 bits,
Chrome, acesse no menu a opção “Ajuda” e depois ou seja, aceitam certificados digitais para valida-
“Sobre o Google Chrome”. Se houver atualizações pen- ção de conexões e transferências com criptografia
dentes, elas serão instaladas. Se as atualizações foram e segurança;
instaladas, o usuário poderá reiniciar o navegador. z Corretor ortográfico: permite a correção dos
Caso o navegador seja reiniciado, ele retornará nos textos digitados em campos de formulários, a par-
mesmos sites que estavam abertos antes do reinício, tir de dicionários on-line disponibilizados pelos
com as mesmas credenciais de login. desenvolvedores dos navegadores. 75
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Atalhos de Teclado Vamos conferir os endereços URL a seguir e suas
características.
z Para acessar a barra de endereços do navegador,
pressione F4 ou Ctrl+E. No Google Chrome é F6; ENDEREÇO URL
z Para abrir uma nova janela, pressione Ctrl+N; CARACTERÍSTICAS
FICTÍCIO
z Para abrir uma nova janela anônima no Microsoft
Edge ou Google Chrome, pressione Ctrl+Shift+N. No Usando o protocolo http, aces-
Internet Explorer e Mozilla Firefox é Ctrl+Shift+P; saremos o servidor abc, que é
z Para fechar uma janela, pressione Alt+F4; comercial (.com), no Brasil (.br).
z Para abrir uma nova guia, pressione Ctrl+T; Acessaremos a divisão multimí-
z Para fechar uma guia, pressione Ctrl+F4 ou Ctrl+W; http://www.abc. dia (www) com arquivos textuais,
z Para reabrir uma guia fechada, pressione Ctrl+ com.br/ vídeos, áudios e imagens. O re-
Shift+T; curso acessado é o index.html,
z Para aumentar o zoom, o usuário pode pressionar entendido automaticamente pelo
Ctrl + = (igual); navegador, por não ter nenhuma
z Para reduzir o zoom, o usuário pode pressionar especificação de recurso no fim
Ctrl + - (menos); Usando o protocolo https, aces-
z Definir zoom em 100% – Ctrl+0 (zero); saremos o servidor abc, que é
z Para acessar a página inicial do navegador – Alt+Home; https://mail.abc. comercial (.com) e pode estar
z Para visualizar os downloads em andamento ou com/caixa s/ registrado nos Estados Unidos.
concluídos – Ctrl+J; inbox/ Acessaremos o diretório caixas,
z Localizar um texto no conteúdo textual da página subdiretório inbox. Acessaremos
– Ctrl+F; o serviço mail no servidor
z Atualizar a página – F5;
z Recarregar a página – Ctrl+F5. Usando o protocolo de transferên-
cia de arquivos ftp, acessaremos
ftp://ftp.abc.g o servidor ftp da instituição go-
Nos navegadores de Internet, os links poderão ser
ov.br/edital.pdf vernamental (gov) brasileira (br)
abertos de 4 formas diferentes.
chamada abc, que disponibiliza o
recurso edital.pdf
z clique - abre o link na guia atual;
z clique + CTRL - abre o link em uma nova guia;
Outra forma de analisar um endereço URL é na sua
25
z clique + SHIFT - abre o link em uma nova janela;
sintaxe expandida. Quando navegamos em sites na
7-
z clique + ALT - faz download do arquivo indicado
Internet, nos deparamos com aquelas combinações de
84
pelo link.
símbolos que não parecem legíveis. Mas, como tudo
0.
na Internet está padronizado, vamos ver as partes de
36
CONCEITOS DE URL
um endereço URL ‘completão’.
.
71
Confira:
Na Internet, as informações (dados) são arma-
-1
acessarmos uma informação na Internet, estamos Onde “esquema” é o protocolo que será usado na
a
transferência.
Si
O endereço URL (Uniform Resource Locator) que z “:” e “porta”, indicam qual, entre as 65536 portas
ira
define o endereço de um recurso na rede. Na sua tra- TCP, serão usadas na transferência.
re
dução literal, é Localizador Uniforme de Recursos, e z “caminho” indica as pastas no servidor, que é um
Pe
protocolo://máquina/caminho/recurso acessado;
he
nicação que será usado na transferência de dados. z “#” é para especificar qual é a localização da infor-
Poderá ser http (Hyper Text Transfer Protocol – mação dentro do recurso acessado (marcas).
protocolo de transferência de hipertexto), ou https
(Hyper Text Transfer Protocol Secure – protocolo Exemplo:
seguro de transferência de hipertexto), ou ftp (File
https://outlook.live.com:5012/owa/hotmail?path=/mail/
Transfer Protocol – protocolo de transferência de inbox#open
arquivos), entre outros;
z “://” faz parte do endereço URL para identificar esquema: https://
que é um endereço na rede e não um endereço domínio: outlook.live.com
local como “/” no Linux ou “:\” no Windows; porta: 5012
z “máquina” é o nome do servidor que armazena a
caminho: /owa/
informação que desejamos acessar;
z “caminho” são as pastas e diretórios onde o arqui- recurso: hotmail
vo está armazenado; querystring: path=/mail/inbox
z “recurso” é o nome do arquivo que desejamos
fragmento: open
76 acessar.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Quando o usuário digita um endereço URL no seu protocolo mais utilizado para navegação, tanto
navegador, um servidor DNS (Domain Name Server – na Internet como na Intranet;
servidor de nomes de domínios) será contactado para as tags (comandos) HTML são interpretadas pelo
traduzir o endereço URL em número de IP. A infor-
navegador de Internet, que exibe o conteúdo;
mação será localizada e transferida para o navegador
que solicitou o recurso. Arquivos HTML podem ser produzidos em edi-
tores de textos sem formatação (como o Bloco
de Notas) ou em editores de textos completos
(como o Microsoft Word).
Servidor DNS
HTTP - Hyper Text Transfer Protocol - protocolo de transferência de
hipertextos — Porta TCP 80
Internet
Endereço URL HTTP - request (requisição)
Usuário
Figura 2. Os endereços URL’s são reconhecíveis pelos usuários, mas HTTP - response (resposta)
os dados são armazenados em servidores web com números de Cliente WEB
Servidor WEB
IP. O servidor DNS traduz um URL em número de IP, permitindo a
navegação na Internet.
z HTTPS – Hyper Text Transfer Protocol Secure:
Dica protocolo seguro de transferência de hipertextos:
Os endereços URLs apontam para recursos na opera pela porta TCP 443;
rede, que na verdade são arquivos. Os servidores
transfere arquivos HTML, ASP, PHP, JSP, DHTML
são computadores e todos os dados armazena-
etc.;
dos neles são arquivos. As pastas são identifica-
das no endereço URL como o caminho, dentro da protocolo mais utilizado para navegação segu-
árvore de diretórios do servidor. ra, tanto na Internet como na Intranet;
as tags (comandos) HTML não mudam, mas pos-
LINKS suem comandos adicionais (scripts) que com-
plementam a exibição de conteúdo específico;
Transferência de Informação e Arquivos
25
utiliza criptografia, acionando camadas adicio-
7-
Cada sistema operacional tem o seu sistema de nais como SSL e TLS na conexão;
84
arquivos, para endereçamento das informações arma-
0.
zenadas nos discos de armazenamento. Diretamente, HTTP - Hyper Text Transfer Protocol Secure - protocolo seguro de transferência de
36
não é possível a comunicação ou leitura destes dados. hipertextos - Porta TCP 443
A família de protocolos TCP/IP procura normatizar .
71
o envio e recebimento das informações entre disposi-
-1
cação, uma linguagem comum aos dois dispositivos HTTPS - certificado digital
M
Identidade confirmada
envolvidos na comunicação, que possibilita a transfe-
a
rência de dados.
lv
Servidor WEB
Alguns dos principais protocolos de transferência
Si
z HTTPS – Hyper Text Transfer Protocol Secure: e Intranet, como em Transferência de dados e
Pe
Conhecer o funcionamento dos protocolos de Inter- (20) e outra para comandos (21);
net auxilia na compreensão das tarefas cotidianas que transfere qualquer tipo de informação;
envolvem as redes de computadores. Mensagens de
erros, problemas de conexão, instabilidades e proble- pode transferir em modo byte a byte (arquivos
mas de segurança da informação se tornam mais claros de textos) ou bit a bit (arquivos executáveis);
para quem conhece os protocolos e seu funcionamento. os navegadores de Internet possuem suporte
para acesso aos servidores FTP;
z HTTP – Hyper Text Transfer Protocol: protocolo
o usuário pode instalar um cliente FTP dedicado
de transferência de hipertextos:
ao acesso aos servidores FTP, que opera de forma
opera pela porta TCP 80; mais rápida que nos navegadores de Internet;
transfere arquivos HTML (Hyper Text Mar- pode utilizar criptografia;
kup Language – linguagem de marcação de o modo anônimo caiu em desuso, e poucos ser-
hipertextos); vidores FTP ainda aceitam conexão anônima. 77
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
FTP – File Transfer Protocol _ Protocolo de Transferência de arquivos Os nomes entre os navegadores mudam um pouco,
Porta TCP 20 (dados) e 21 (controle)
mas o princípio de funcionamento é semelhante. Outra
FTP – Comando OPEN (iniciar diferença é o atalho de teclado associado. Confira:
transferência)
25
transfere a mensagem de e-mail do cliente
7-
z Microsoft Edge: Nova janela InPrivate (Ctrl+Shift+N)
para o servidor, e de um servidor para outro
84
servidor.
0.
36
SMTP – Simple Mail Transfer Protocol – Protocolo de Transferência
.
71
Simples de E-mail – Porta TCP 25, 587, 465, ou 2525
-1
e-mail e-mail
ar
M
Cliente
E-mail Servidor Servidor
a
lv
E-mail E-mail
Si
Dica
da
O protocolo https é o mais questionado em pro- computador local, e então exibida rapidamente em
re
vas de concursos públicos. Implementa seguran- caso de navegação entre páginas (Voltar ou Próximo),
Pe
ça na conexão, possibilitando a troca de dados por meio das ferramentas de navegação de páginas do
s
segura entre o cliente e o servidor. navegador (ou teclas Alt+seta à esquerda para Voltar e
u
he
São os links de páginas que o usuário adicionou Na Internet, os sites (sítios) de busca e pesquisa têm
em seu bookmarks, dentro de seu navegador web. As como finalidade apresentar os resultados de endere-
informações de favoritos produzem arquivos LNK ços URLs com as informações solicitadas pelo usuário.
(links, atalhos), armazenados na pasta Favoritos, do Google Buscas, da empresa Google, e Microsoft
computador local, do usuário. Bing, da Microsoft, são os dois principais sites de pes-
Os itens existentes em Favoritos não estão disponí- quisa da atualidade. No passado, sites como Cadê,
veis em modo off-line, somente quando conectados à Aonde, Altavista e Yahoo também contribuíram para a
Internet, sujeito à disponibilidade do recurso no servi- acessibilidade das informações existentes na Internet,
dor. Páginas dinâmicas (como o Mural de Recados do indexando em diretórios os conteúdos disponíveis.
Facebook), não serão adicionadas corretamente aos Os sites de pesquisas foram incorporados aos
Favoritos gerando erro no acesso. navegadores de Internet, e na configuração dos bro-
No menu Ferramentas, Opções de Internet, guia wsers temos a opção “Mecanismo de pesquisa”, que
Geral, Excluir Histórico de Navegação, o navegador permite a busca dos termos digitados diretamente na
sugere manter os dados relacionados aos sites Favori- barra de endereços do cliente web. Esta funcionalida-
tos, como cookies e arquivos temporários da Internet de transforma a nossa barra de endereços em uma
que estejam associados, agilizando a navegação do omnibox (caixa de pesquisa inteligente), que preenche
usuário nos sites com os termos pesquisados anteriormente e oferece
Para adicionar a página atual, teclar CTRL+D. Para sugestões de termos para completar a pesquisa.
verificar os itens existentes, teclar CTRL+B.
O Microsoft Edge tem o Microsoft Bing como busca-
dor padrão. O Mozilla Firefox e o Google Chrome têm
Histórico de Navegação
o Google Buscas como buscador padrão. As configura-
ções podem ser personalizadas pelo usuário.
Os recursos de sites acessados pelo usuário serão
Os sites de pesquisas incorporam recursos para ope-
armazenados em uma lista, no computador local,
rações cotidianas, como pesquisa por textos, imagens,
chamada Histórico. Podemos excluir todo o histórico
notícias, mapas, produtos para comprar em lojas on-line,
através das opções de Internet existentes no menu/
efetua cálculos matemáticos, traduz textos de um idio-
função Ferramentas dos navegadores, ou evitar o seu
ma para outro, entre inúmeras funcionalidades. Além
registro, utilizando o modo anônimo de navegação
do mais, eles também ignoram pontuação, acentuação e
25
(incógnito).
não diferenciam letras maiúsculas de letras minúsculas,
7-
mesmo que sejam digitadas entre aspas.
84
z Internet Explorer: Navegação InPrivate
E além de todas estas características, os sites de
0.
36
Arquivo Editar Exibir FavoritosFerramentas Ajuda
pesquisa permitem o uso de caracteres especiais (sím-
bolos) para refinar os resultados e comandos para
.
71
Excluir Histórico de Navegação Ctrl+Shift+Del
Navegação InPrivate Ctrl+Shift+P
selecionar o tipo de resultado da pesquisa. Nos con-
-1
z Mozilla Firefox: Janela privativa (via menu) Ao contrário de muitos outros tópicos dos editais
ar
termos
he
concursos
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
25
Os comandos são seguidos de dois pontos e não pos-
7-
suem espaço com a informação digitada na pesquisa.
84
O site de pesquisas Google também oferece respos-
0.
tas para pedidos de buscas. O site Microsoft Bing ofe-
rece mecanismos similares.
. 36
71
As possibilidades são quase infinitas, pois os assis-
Configurar Página, do Internet Explorer
-1
lista telefôni- Páginas com o Lista telefôni- O Mozilla Firefox não possui uma tela própria para
re
sa de valores
u
he
Previsão do
clima localidade clima são paulo
at
tempo
M
Status de um
código do voo ba247
voo (viagens)
25
Este é um dos recursos menos questionados. De grante do Microsoft Office 365).
7-
acordo com a impressora que o usuário possui,
84
alguns recursos adicionais poderão aparecer na
0.
caixa de diálogo de impressão, acionada pelo ata-
36
lho de teclado Ctrl+P. Usuário
.
71
-1
ia
@
ar
FERRAMENTAS E APLICATIVOS DE
M
NAVEGAÇÃO
lv
de Internet
da
DE CORREIO ELETRÔNICO
Formas de Acesso ao Correio Eletrônico
ira
forma de comunicação assíncrona, ou seja, mesmo Podemos usar um programa instalado em nosso
Pe
que o usuário não esteja on-line, a mensagem será dispositivo (cliente de e-mail) ou qualquer navegador
armazenada em sua caixa de entrada, permanecendo de Internet para acessarmos as mensagens recebi-
u s
disponível até ela ser acessada novamente. das. A escolha por uma ou por outra opção vai além
he
O correio eletrônico (popularmente conhecido da preferência do usuário. Cada forma de acesso tem
at
como e-mail) tem mais de 40 anos de existência. Foi suas características e protocolos. Confira:
M
81
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Dica
RFC é Request for Comments, um documento
Servidor de e-mails
Servidor de e-mails de texto colaborativo que descreve os padrões
de cada protocolo, linguagem e serviço para ser
usado nas redes de computadores.
Receber – POP3 Receber IMAP4
De forma semelhante ao endereço URL para recur-
sos armazenados em servidores, o correio eletrônico
também possui o seu formato.
Usuário Usuário Existem bancas organizadoras que consideram o
formato reduzido usuário@provedor, no enunciado
das questões, em vez do formato detalhado usuário@
Cliente de e-mail Navegador de Internet provedor.domínio.país. Ambos estão corretos.
Figura 4. Usando o protocolo POP3, a mensagem é transferida para CAMPOS DE UM ENDEREÇO DE E-MAIL –
o programa de e-mail do usuário e removida do servidor. Usando USUÁRIO@PROVEDOR.DOMÍNIO.PAÍS
o protocolo IMAP4, a mensagem é copiada para o navegador de
Internet e mantida no servidor de e-mails. COMPONENTE CARACTERÍSTICAS
25
tente e do destinatário. Nome do que armazena o serviço de e-mail (o
7-
POP3 ou apenas POP (Post Office Protocol 3) é o domínio servidor de e-mail executa softwares
84
Protocolo de Correio Eletrônico usado pelo cliente de como o Microsoft Exchange Server por
0.
e-mail para receber as mensagens do servidor remoto, exemplo)
36
removendo-as da caixa de entrada remota. Identifica o tipo de provedor, por
.
71
IMAP4 ou IMAP (Internet Message Access Protocol) exemplo: COM (comercial), .EDU (edu-
-1
domínio
ar
webmail, para transferir cópias das mensagens para a definições de Domínios de Primeiro
Nível (DPN) na Internet
a
País
duas letras, como: BR, Brasil; AR; Argen-
re
Servidor Exchange Enviar e Receber Servidor Gmail tina; JP; Japão; CN; China; CO; Colômbia;
Pe
SMTP
etc.
Enviar – SMTP
u s
Enviar e Receber
he
25
oculta) não conhecerão os destinatários in- navegador de Internet prepara a mensagem para
ser impressa, sem as pastas e opções da visualiza-
7-
formados nesse campo
84
SUBJECT Identifica o conteúdo ou título da ção do e-mail;
0.
(assunto) mensagem. É um campo opcional z Ver código fonte da mensagem: as mensagens
36
possuem um cabeçalho com informações técnicas
Anexar Arquivo: Identifica o(s) arqui- .
sobre o e-mail as quais podem ser visualizadas
71
vo(s) que está(ão) sendo enviado(s) pelo usuário;
-1
ATTACH junto com a mensagem. Existem res- z Ignorar: disponível no cliente de e-mail e em
ia
(anexo) trições quanto ao tamanho do anexo e alguns webmails, ao ignorar uma mensagem, as
ar
Mensagem poderá ter uma assinatura associada z Lixo Eletrônico: sinalizador que move a mensa-
da
salvas estarão em pastas do servidor de correio ele- z Tentativa de Phishing: sinalizador que move a
Pe
trônico, nominadas como “caixas de mensagens”. mensagem para a pasta Itens Excluídos e instrui o
s
A pasta Caixa de Entrada contém as mensagens serviço de e-mail sobre o remetente da mensagem
u
he
recebidas, lidas e não lidas. estar enviando links maliciosos que tentam captu-
at
A pasta Itens Enviados contém as mensagens efe- rar dados dos usuários;
M
Servidor Exchange Servidor Gmail O usuário envia um e-mail para um endereço defi-
Enviar e-mail nido e faz a assinatura. Outras formas de associação
com confirmação O destinatário
de leitura confirma a leitura incluem o pedido diretamente na página do grupo ou
Recebendo a
da mensagem o link recebido em um convite por e-mail.
confirmação de leitura Depois de associado ao grupo, ele receberá em seu
e-mail as mensagens que os outros usuários enviarem.
Remetente
Cliente
Destinatário Poderá optar por um resumo das mensagens, ou resumo
Webmail semanal, ou apenas visualizar na página do grupo. Lem-
brando que, nos anos 90/2000, os e-mails tinham tama-
Figura 7. Quando uma mensagem é enviada com Confirmação de
Leitura, o destinatário poderá confirmar (ou não) que fez a leitura do nho limitado para a caixa de entrada de cada usuário.
conteúdo do e-mail. O envio para um endereço único permite a distribui-
25
ção para os assinantes da lista de discussão. Uma cópia
DE GRUPO DE DISCUSSÃO
7-
da mensagem e anexos, se houverem, será disponibiliza-
84
da no mural da página do grupo, para consultas futuras.
Existem serviços na Internet que possibilitam a
0.
36
troca de mensagens entre os assinantes de uma lista Mensagem
de discussão. O Grupos do Google é o último serviço . enviada para
71
Grupos de todos os
em atividade, segundo o formato original. participantes
-1
discussão
Yahoo Grupos foi encerrado em 15 de dezembro inscritos no
Mensagem enviada grupo
de 2019 e seus membros não poderão mais enviar ou
ia
mensagem
das que foram enviadas pelos membros redistribuin-
da
do-as para os demais participantes. Figura 8. Os usuários participantes dos grupos de discussão trocam
Os grupos de discussão do Facebook surgiram den- mensagens através de um hub que centraliza e distribui para os
ira
restrito e visível (qualquer um pode pe- A principal diferença entre um grupo de discussão
at
25
ciam letras maiúsculas de letras minúsculas, mesmo
que sejam digitadas entre aspas. suem espaço com a informação digitada na pesquisa.
7-
84
Além de todas essas características, os sites de pes- O site de pesquisas Google também oferece respos-
0.
quisa permitem o uso de caracteres especiais (sím- tas para pedidos de buscas. O site Microsoft Bing ofe-
36
bolos) para refinar os resultados e comandos para rece mecanismos similares.
selecionar o tipo de resultado da pesquisa. Nos con- .
71
As possibilidades são quase infinitas, pois os assis-
cursos públicos, esses são os itens mais questionados.
-1
Pesquisa exata, na
lista telefôni- Páginas com o Lista telefôni-
Aspas mesma ordem que
re
sa de valores
u
concursos tempo
M
25
dade aos documentos produzidos. As extensões dos download no site da Microsoft.
Os arquivos produzidos pelo Microsoft Office
7-
arquivos passaram a ser identificadas com 4 letras,
84
como DOCX, XLSX e PPTX. podem ser gravados no formato PDF. O Microsoft
Word, desde a versão 2013, possui o recurso “Refuse
0.
Com o avanço dos recursos de computação na nuvem,
36
o Office foi disponibilizado na versão on-line, que poste- PDF”, que permite editar um arquivo PDF como se fos-
riormente se chamou 365, e é a versão atual do pacote. se um documento do Word. .
71
Com um novo formato de licenciamento, com assinaturas O Microsoft Word pode gravar o documento no for-
-1
Word:
Do ponto de vista prático, qual versão do Microsoft
a
lv
Você deve ter a última versão disponível. Algumas enquanto o arquivo não tem um nome ou local de
da
bancas questionam as novidades das últimas versões armazenamento definidos. Depois, se necessário, o
disponíveis. Já para outras bancas organizadoras, a
ira
ceito envolvido e sua aplicação na formatação de dos arquivos em edição que tenham nome e local
Pe
Para mostrar ou ocultar a Faixa de Opções, o atalho de teclado Ctrl+F1 poderá ser acionado. Na versão 2007
ela era fixa e não podia ser ocultada. Atualmente ela pode ser recolhida ou exibida, de acordo com a preferência
do usuário.
A Faixa de Opções contém guias, que organizam os ícones em grupos.
Recortar
25
7-
Copiar
84
Área de
0.
Transferência
36
Colar
.
71
-1
Página
Pincel de Formatação
Inicial
ia
ar
Tamanho da fonte
lv
Si
Fonte
Aumentar fonte
da
ira
Diminuir fonte
re
Pe
Folha de Rosto
u s
he
at
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Quebra de Página
Inserir
Tabelas Tabela
Imagem
Formas
87
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Importante!
Muitas bancas de concursos públicos não costumam utilizar imagens em suas provas. Elas priorizam o
conhecimento do candidato acerca dos conceitos dos softwares. Outras bancas organizadoras priorizam
o conhecimento do candidato acerca do uso dos recursos para a produção de arquivos (parte prática dos
programas).
As guias possuem uma organização lógica, sequencial, das tarefas que serão realizadas no documento, desde
o início até a visualização do resultado final.
BOTÃO/GUIA DICA
Arquivo Comandos para o documento atual: salvar, salvar como, imprimir, salvar e enviar
Tarefas secundárias: adicionar um objeto que ainda não existe no documento, tabela, ilustrações
Inserir
e instantâneos
Referências Índices e acessórios: notas de rodapé, notas de fim, índices, sumários etc.
Correção do documento: ele está ficando pronto... Ortografia e gramática, idioma, controle de
Revisão
alterações, comentários, comparar, proteger etc.
Exibir Visualização: podemos ver o resultado de nosso trabalho. Será que ficou bom?
25
Edição e Formatação de Textos
7-
84
A edição e formatação de textos consiste em aplicar estilos, efeitos e temas, tanto nas fontes, como nos pará-
0.
grafos e nas páginas.
36
Os estilos fornecem configurações padronizadas para serem aplicadas aos parágrafos. Estas formatações
.
71
envolvem as definições de fontes e parágrafos, sendo úteis para a criação dos índices ao final da edição do docu-
-1
Estilos.
ar
Com a ferramenta Pincel de Formatação, o usuário poderá copiar a formatação de um local e aplicar em outro
M
local no mesmo documento, ou em outro arquivo aberto. Para usar a ferramenta, selecione o “modelo de formata-
a
lv
ção no texto”, clique no ícone da guia Página Inicial e clique no local onde deseja aplicar a formatação.
Si
Seleção
Pe
Através do teclado e do mouse, como no sistema operacional, podemos selecionar palavras, linhas, parágrafos
u s
Botão principal Shift Seleção bloco Seleção de um ponto até outro local
Botão principal
Ctrl+Alt Seleção bloco Seleção vertical
pressionado
Botão principal
Alt Seleção bloco Seleção vertical, iniciando no local do cursor
pressionado
Teclas de atalhos e seleção com mouse são importantes, tanto nos concursos como no dia a dia. Experimente
praticar no computador. No Microsoft Word, se você digitar =rand(10,30) no início de um documento em branco,
ele criará um texto “aleatório” com 10 parágrafos de 30 frases em cada um. Agora você pode praticar à vontade.
As fontes são arquivos True Type Font (.TTF) gravadas na pasta Fontes do Windows, e aparecem para todos os
programas do computador.
Nomes de fontes como Calibri (fonte padrão do Word 2019), Arial, Times New Roman, Courier New, Verdana,
são os mais comuns. Atalho de teclado para formatar a fonte: Ctrl+Shift+F.
A caixa de diálogo Formatar Fonte poderá ser acionada com o atalho Ctrl+D.
Ao lado, um número indica o tamanho da fonte: 8, 9, 10, 11, 12, 14 e assim sucessivamente. Se quiser, digite o
valor específico para o tamanho da letra.
Atalhos de teclado: Pressione Ctrl+Shift+P para mudar o tamanho da fonte pelo atalho. E diretamente pelo
25
teclado com Ctrl+Shift+< para diminuir fonte e Ctrl+Shift+> para aumentar o tamanho da fonte.
7-
Estilos são formatos que modificam a aparência do texto, como negrito (atalho Ctrl+N), itálico (atalho Ctrl+I)
84
e sublinhado (atalho Ctrl+S). Já os efeitos modificam a fonte em si, como texto tachado (riscado simples sobre as
0.
palavras), subscrito (como na fórmula H2O — atalho Ctrl + igual), e sobrescrito (como em km2 — atalho Ctrl+Shift+mais)
36
A diferença entre estilos e efeitos é que os estilos podem ser combinados, como negrito-itálico, itálico-subli-
.
71
nhado, negrito-sublinhado, negrito-itálico-sublinhado, enquanto os efeitos são concorrentes entre si.
Concorrentes entre si significa que você escolhe o efeito tachado ou tachado duplo, nunca os dois simultanea-
-1
mente. O mesmo para o efeito TODAS MAIÚSCULAS e Versalete. Sobrescrito e subscrito, Sombra é um efeito independen-
ia
te, que pode ser combinado com outros. Já as opções de efeitos Contorno, Relevo e Baixo Relevo não, devem ser
ar
individuais.
M
Finalizando... Temos o sublinhado. Ele é um estilo simples, mas comporta-se como efeito dentro de si mesmo.
a
lv
Temos então Sublinhado simples, Sublinhado duplo, Tracejado, Pontilhado, Somente palavras (sem considerar os
Si
espaços entre as palavras) etc. São os estilos de sublinhados, que se comportam como efeitos.
da
z
M
89
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Recuo especial de primeira linha - apenas a primeira linha será
deslocada em relação à margem esquerda
Margem esquerda Margem direita
2 2 4 6 8 10 12 14 16
Nos editores de textos, recursos que conhecemos no dia a dia possuem nomes específicos. Confira alguns
exemplos:
Muitos recursos de formatação não são impressos no papel, mas estão no documento. Para visualizar os caracte-
res não imprimíveis e controlar melhor o documento, você pode acionar o atalho de teclado Ctrl+* (Mostrar tudo).
25
mudar a formatação
7-
84
Quebra de Linha: muda de linha e mantém a for-
Shift+Enter -
matação atual
0.
Quebra de página: muda de página, no local atual . 36
71
do cursor. Disponível na guia Inserir, grupo Pá-
Ctrl+Enter ou Ctrl+Return Quebra de página
-1
- - Âncoras de objetos
90
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Tabelas
As tabelas são estruturas de organização muito utilizadas para um layout adequado do texto, semelhante a
colunas, com a vantagem que estas não criam seções exclusivas de formatação.
As tabelas seguem as mesmas definições de uma planilha de Excel, ou seja, têm linhas, colunas, são formadas por
células, e estas poderão conter também fórmulas simples.
Ao inserir uma tabela, seja ela vazia, a partir de um desenho livre, ou convertendo a partir de um texto, uma pla-
nilha de Excel, ou um dos modelos disponíveis, será apresentada a barra de ferramentas adicional na Faixa de Opções.
Um texto poderá ser convertido em Tabela, e voltar a ser um texto, se possuir os seguintes marcadores de for-
matação: ponto e vírgula, tabulação, enter (parágrafo) ou outro específico.
Algumas operações são exclusivas das Tabelas, como Mesclar Células (para unir células adjacentes em uma única),
Dividir Células (para dividir uma ou mais células em várias outras), alinhamento do texto combinando elementos
horizontais tradicionais (esquerda, centro e direita) com verticais (topo, meio e base).
O editor de textos Microsoft Word oferece ferramentas para manipulação dos textos organizados em tabelas.
O usuário poderá organizar as células nas linhas e colunas da tabela, mesclar (juntar), dividir (separar), visua-
lizar as linhas de grade, ocultar as linhas de grade, entre outras opções.
E caso a tabela avance em várias páginas, temos a opção Repetir Linhas de Cabeçalho, atribuindo no início da
tabela da próxima página, a mesma linha de cabeçalho que foi usada na tabela da página anterior.
As tabelas do Word possuem algumas características que são diferentes das tabelas do Excel. Geralmente estes itens
são aqueles questionados em provas de concursos.
Por exemplo, no Word, quando o usuário está digitando em uma célula, ocorrerá mudança automática de
linha, posicionando o cursor embaixo. No Excel, o conteúdo “extrapola” os limites da célula, e precisará alterar as
configurações na planilha ou a largura da coluna manualmente.
Confira na tabela a seguir algumas das diferenças do Word para o Excel.
25
7-
Quebra de linha manual Shift+Enter Alt+Enter
84
Copia apenas a primeira formatação da
0.
Pincel de Formatação Copia várias formatações diferentes
origem
Ctrl+D Caixa de diálogo Fonte . 36
Duplica a informação da célula acima
71
-1
atual
re
Índices
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Os índices podem ser construídos a partir dos estilos usados na formatação do texto, ou posteriormente atra-
vés da adição de itens manualmente. Basicamente, é todo o conjunto disponível na guia Referências.
Importante!
A guia Referências é uma das opções mais questionadas em concursos públicos por dois motivos: envolvem
conceitos de formatação do documento exclusivos do Microsoft Word e é utilizado pelos estudantes na for-
matação de um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso).
MICROSOFT EXCEL
As planilhas de cálculos são amplamente utilizadas nas empresas para as mais diferentes tarefas. Desde a cria-
ção de uma agenda de compromissos, passando pelo controle de ponto dos funcionários e folha de pagamento, ao
controle de estoque de produtos e base de clientes. Diversas funções internas oferecem os recursos necessários
para a operação.
O Microsoft Excel apresenta grande semelhança de ícones com o Microsoft Word. O Excel “antigo” usava os
formatos XLS e XLT em seus arquivos, atualizado para XLSX e XLTX, além do novo XLSM contendo macros. A
atualização das extensões dos arquivos ocorreu com o Office 2007, e permanece até hoje.
As planilhas de cálculos não são banco de dados. Muitos usuários armazenam informações (dados) em uma
planilha de cálculos como se fosse um banco de dados, porém o Microsoft Access é o software do pacote Microsoft
Office desenvolvido para esta tarefa. Um banco de dados tem informações armazenadas em registros, separados
em tabelas, conectados por relacionamentos, para a realização de consultas.
Conceitos Básicos
z Célula: unidade da planilha de cálculos, o encontro entre uma linha e uma coluna. A seleção individual é com
25
a tecla CTRL e a seleção de áreas é com a tecla SHIFT (assim como no sistema operacional);
z Coluna: células alinhadas verticalmente, nomeadas com uma letra;
7-
84
z Linha: células alinhadas horizontalmente, numeradas;
0.
.36
71
Barra de Acesso Rápido Coluna
-1
Barra de Fórmulas
ia
ar
Faixa de
M
Opções
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
Célula
u s
he
at
M
Linha
z Planilha: o conjunto de células organizado em uma folha de dados. Na versão Microsoft Office 365
(2022) são 16.384 colunas (nomeadas de A até XFD) e 1.048.576 linhas (numeradas de 1 a 1.048.576).
A quantidade de linhas e colunas pode variar, de acordo com o software e a versão. Existem planilhas com 256,
1.024, 16.384 ou 65.536 colunas. Existem planilhas com 65.536 ou 1.048.576 linhas;
z Pasta de Trabalho: arquivo do Excel (extensão XLSX) contendo as planilhas, de 1 a N (de acordo com quanti-
dade de memória RAM disponível, nomeadas como Planilha1, Planilha2, Planilha3);
92
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Alça de preenchimento: no canto inferior direito da célula, permite que um valor seja copiado na direção
em que for arrastado. No Excel, se houver 1 número, ele é copiado. Se houver 2 números, uma sequência será
criada. Se for um texto, é copiado. Mas texto com números é incrementado. Dias da semana, nome de mês e
datas são sempre criadas as continuações (sequências);
z Mesclar: significa simplesmente “Juntar”. Havendo diversos valores para serem mesclados, o Excel manterá
somente o primeiro destes valores, e centralizará horizontalmente na célula resultante.
E após a inserção dos dados, caso o usuário deseje, poderá juntar as informações das células.
Existem 4 opções no ícone Mesclar e Centralizar, disponível na guia Página Inicial:
z Mesclar e Centralizar: une as células selecionadas a uma célula maior e centraliza o conteúdo da nova célula.
Este recurso é usado para criar rótulos (títulos) que ocupam várias colunas;
z Mesclar através: mesclar cada linha das células selecionadas em uma célula maior;
z Mesclar células: mesclar (unir) as células selecionadas em uma única célula, sem centralizar;
z Desfazer Mesclagem de Células: desfaz o procedimento realizado para a união de células.
25
A tabela de dados, ou folha de dados, ou planilha de dados, é o conjunto de valores armazenados nas células.
7-
Estes dados poderão ser organizados (classificação), separados (filtro), manipulados (fórmulas e funções), além de
84
apresentar em forma de gráfico (uma imagem que representa os valores informados).
0.
Para a elaboração, poderemos:
. 36
71
z digitar o conteúdo diretamente na célula. Basta iniciar a digitação, e o que for digitado é inserido na célula;
-1
z digitar o conteúdo na barra de fórmulas. Disponível na área superior do aplicativo, a linha de fórmulas é o
conteúdo da célula. Se a célula possui um valor constante, além de mostrar na célula, este aparecerá na barra
ia
de fórmulas. Se a célula possui um cálculo, seja fórmula ou função, esta será mostrada na barra de fórmulas;
ar
z o preenchimento dos dados poderá ser agilizado através da Alça de Preenchimento ou pelas opções automá-
M
ticas do Excel;
a
lv
z os dados inseridos nas células poderão ser formatados, ou seja, continuam com o valor original (na linha de
Si
Geral
123 Sem formato específico
at
M
Número
12 4,00
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Moeda
R$4,00
Contábil
R$4,00
Data Abreviada
04/01/1900
Data Completa
quarta-feira, 4 de janeiro de 1900
Hora
00:00:00
93
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Porcentagem
400,00%
1 Fração
2 4
Científico
102 4,00E+00
Texto
ab 4
As informações existentes nas células poderão ser exibidas com formatos diferentes. Uma data, por exemplo, na
verdade é um número formatado como data. Por isso conseguimos calcular a diferença entre datas.
Os formatos Moeda e Contábil são parecidos entre si. Mas possuem exibição diferenciada. No formato de Moe-
da, o alinhamento da célula é respeitado e o símbolo R$ acompanha o valor. No formato Contábil, o alinhamento
é “justificado” e o símbolo de R$ posiciona na esquerda, alinhando os valores pela vírgula decimal.
Moeda Contábil
R$4,00 R$4,00
Moeda CONTÁBIL
R$ 150,00 R$ 150,00
R$ 170,00 R$ 170,00
R$ 1.000,00 R$ 1.000,00
R$ 10,54 R$ 10,54
O ícone % é para mostrar um valor com o formato de porcentagem. Ou seja, o número é multiplicado por 100.
Exibe o valor da célula como percentual (Ctrl+Shift+%).
25
7-
84
FORMATO PORCENTAGEM E 2
VALOR ß,0
0.
PORCENTAGEM % CASAS % ,0 0
2 200% 200,00%
ar
M
0,004 0% 0,40%
Si
da
O ícone 000 é o Separador de Milhares. Exibir o valor da célula com um separador de milhar. Este comando
ira
FORMATO SEPARADOR DE
VALOR
s
1 R$1,00 1,00
,00
Os ícones ß,0
,00 à,0 são usados para Aumentar casas decimais (Mostrar valores mais precisos exibindo mais
casas decimais) ou Diminuir casas decimais (Mostrar valores menos precisos exibindo menos casas decimais).
Quando um número na casa decimal possui valor absoluto diferente de zero, ele é mostrado ao aumentar casas deci-
mais. Se não possuir, então será acrescentado zero.
Quando um número na casa decimal possui valor absoluto diferente de zero, ele poderá ser arredondado para
cima ou para baixo, ao diminuir as casas decimais. É o mesmo que aconteceria com o uso da função ARRED, para
arredondar.
94
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Simbologia Específica
Cada símbolo tem um significado, e nas tabelas a seguir, além de conhecer o símbolo, conheça o significado e
alguns exemplos de aplicação.
z ( ) parênteses;
z ^ exponenciação (potência, um número elevado a outro número);
z * ou / multiplicação (função MULT) ou divisão;
z + ou - adição (função SOMA) ou subtração.
25
7-
1. Leitura atenta do enunciado (português e interpretação de textos)
84
2. Identificar a simbologia básica do Excel (informática)
0.
3. Respeitar as regras matemáticas básicas (matemática)
36
4. Realizar o teste, e fazer o verdadeiro ou falso (raciocínio lógico)
.
71
-1
mostre 1.
u s
<= (menor ou igual) Menor ou igual a = SE (A1 <= 5 ; 11 ; 23 ) mostre 11, senão
at
mostre 23.
M
z Um valor jamais poderá ser menor e maior que outro valor ao mesmo tempo;
z Uma célula vazia é um conjunto vazio, ou seja, não é igual a zero, é vazio;
z O símbolo matemático ≠ não poderá ser escrito diretamente na fórmula, use <>;
z O símbolo matemático ≥ não poderá ser escrito diretamente na fórmula, use >=;
z O símbolo matemático ≤ não poderá ser escrito diretamente na fórmula, use <=.
95
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
OPERADORES DE REFERÊNCIA
z O símbolo de cifrão transforma uma referência relativa (A1) em uma referência mista (A$1 ou $A1) ou em
referência absoluta ($A$1);
z O símbolo de exclamação busca o valor em outra planilha, na mesma pasta de trabalho ou em outro arquivo.
Ex.: =[Pasta2]Planilha1!$A$2.
25
7-
O símbolo de cifrão ($) é um dos mais importantes na manipulação de fórmulas de planilhas de cálculos. Todas
84
as bancas organizadoras questionam fórmulas com e sem eles nas referências das células.
0.
Vamos conhecer uma questão que utiliza referências mistas. Ela foi aplicada pela Fundação VUNESP, para o
36
cargo de Papiloscopista da Polícia Civil de São Paulo, em 2018.
.
71
Assumindo que foi digitada a fórmula =$F2-G$2 na célula H2 e que essa fórmula foi copiada e colada nas célu-
-1
las H3 até H9, assinale a alternativa com o valor que aparecerá na célula H6 da planilha do MS-Excel 2010, em sua
configuração original, exibida na figura:
ia
ar
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
u s
he
at
M
a) –R$ 960,00
b) –R$ 100,00
c) R$ 400,00
d) R$ 500,00
e) R$ 360,00
A resposta correta é a letra B. A fórmula =$F2-G$2 inserida na célula H2 possui referências mistas.
O símbolo de cifrão transforma uma referência relativa ( A1 ) em uma referência mista ( A$1 ou $A1 ) ou em
referência absoluta ( $A$1 )
O símbolo de $ serve para fixar uma posição na referência (endereço da célula). A posição que ele estiver
acompanhando não mudará. Quando não temos o símbolo de cifrão, temos uma referência relativa. A1
Se temos um símbolo de $, temos uma referência mista. $A1 ou A$1. E se temos dois símbolos de cifrão, temos
uma referência absoluta. $A$1
A fórmula =$F2-G$2 tem =$F2-G$2 fixo, ou seja, ao copiar e colar, não mudará. =$F__-__$2
96 Na célula H2 temos a fórmula =$F2-G$2
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Na célula H6 teremos a fórmula =$F6-G$2, porque mudamos da célula H2 para H6 (linha 2 para linha 6), mas
permanecemos na mesma coluna H (não precisando mudar a letra G da segunda parte da fórmula).
Faz a soma de 15 e 3
= 15 + 3
Início de fórmula, função ou Compara o valor de A1 com 5, e caso
= (igual) = SOMA ( 15 ; 3 )
comparação seja verdadeiro, mostra 10, caso seja
=SE ( A1 = 5 ; 10 ; 11 )
falso, mostra 11
25
A função SE tem 3 partes, e estas
; (ponto e vírgula) Separador de argumentos =SE ( A1 = 5 ; 10 ; 11 )
7-
estão separadas por ponto e vírgula
84
0.
=SOMA(F4:H8 Executa uma operação sobre as célu-
Espaço Intersecção
36
H6:K10) las em comum nos intervalos
.
71
-1
Importante!
ia
ar
As fórmulas e funções começam com o sinal de igual. Outros símbolos podem ser usados, mas o Excel subs-
M
& (“E” comercial) Concatenar = “Fernando ”&” Nishimura” aspas), o resultado da junção dos
textos individuais
O símbolo & é usado para concatenar dois conteúdos, como por exemplo: =”15”&”A45” resulta em 15A45. Podere-
mos usar a função CONCATENAR, ou a função CONCAT, para obter o mesmo resultado do símbolo &.
97
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
CORRESPONDÊNCIA DE SÍMBOLOS E FUNÇÕES NO EXCEL
Erros
Quando trabalhamos com planilhas de cálculos, especialmente no início dos estudos, é comum aparecerem men-
sagens de erros nas células, decorrente da falta de argumentos nas fórmulas, referências incorretas, erros de digita-
ção, entre outros. Vamos ver algumas das mensagens de erro mais comuns que ocorrem nas planilhas de cálculos.
As planilhas de cálculos oferecem o recurso “Rastrear precedentes”, dentro do conceito de Auditoria de Fórmulas.
Com este recurso, muito questionado em concursos, o usuário poderá ver setas na planilha indicando a relação entre
as células, e identificar a origem das mensagens de erros.
A seguir, os erros mais comuns que podem ocorrer em uma planilha de cálculos no Microsoft Excel:
Funções Básicas
25
No Microsoft Excel, a função SOMA efetua a adição dos valores numéricos informados em seus argumentos. Se
existirem células com textos, elas serão ignoradas. Células vazias não são somadas.
7-
84
=SOMA(A1;A2;A3) Efetua a soma dos valores existentes nas células A1, A2 e A3.
=SOMA(A1:A5) Efetua a soma dos 5 valores existentes nas células A1 até A5
0.
36
=SOMA(A1;34;B3) Efetua a soma dos valores da célula A1, com 34 (valor literal) e B3.
=SOMA(A1:B4) Efetua a soma dos 8 valores existentes, de A1 até B4. O Excel não faz “triangulação”, operando
.
71
apenas áreas quadrangulares.
-1
z SOMASE(valores;condição): realiza a operação de soma nas células selecionadas, se uma condição for
atendida.
a
lv
Si
=SOMASE(A1:A5;”>15”) Efetuará a soma dos valores de A1 até A5 que sejam maiores que 15.
ira
=SOMASE(A1:A10;”10”) Efetuará a soma dos valores de A1 até A10 que forem iguais a 10.
re
Pe
z MÉDIA(valores): realiza a operação de média nas células selecionadas e exibe o valor médio encontrado.
u s
=MEDIA(A1:A5) Efetua a média aritmética simples dos valores existentes entre A1 e A5. Se forem 5 valores,
he
serão somados e divididos por 5. Se existir uma célula vazia, serão somados e divididos por 4. Células vazias não
at
Mediana é o “valor no meio”. Se temos uma sequência de valores com quantidade ímpar, eles serão ordenados e o valor
no meio é a sua mediana. Por exemplo, para os valores (5,6,9,3,4), ordenados são (3,4,5,6,9) e a mediana é 5.
Se temos uma sequência de valores com quantidade par, a mediana será a média dos valores que estão no
meio. Por exemplo, para os valores (2,13,4,10,8,1), ordenados são (1,2,4,8,10,13), e no meio temos 4 e 8. A média de
4 e 8 é 6 ((4+8)/2).
=MAXIMO(A1:D6) Exibe qual é o maior valor na área de A1 até D6. Se houver dois valores iguais, apenas um
será mostrado.
z MÍNIMO(valores): exibe o menor valor das célu- z CONT.VALORES(células): esta função conta todas as
las selecionadas. células em um intervalo, exceto as células vazias.
Esta função é muito solicitada em todas as bancas. =CONT.SE(A1:A10;”5”) Efetua a contagem de quan-
A sua estrutura não muda, sendo sempre o teste na tas células existem no intervalo de A1 até A10 conten-
primeira parte, o que fazer caso seja verdadeiro na do o valor 5.
segunda parte, e o que fazer caso seja falso na últi-
ma parte. Verdadeiro ou falso. Uma ou outra. Jamais z CONT.SES(células1;condição1;células2;condi-
serão realizadas as duas operações, somente uma ção2): esta função conta quantas vezes aparece
delas, segundo o resultado do teste. um determinado valor (número ou texto) em um
A função SE usa operadores relacionais (maior, intervalo de células (o usuário tem que indicar
menor, maior ou igual, menor ou igual, igual, diferen- qual é o critério a ser contado), atendendo a todas
te) para construção do teste. As aspas são usadas para as condições especificadas.
25
textos literais.
7-
=CONT.SES(A1:A10;”5”;B1:B10;”7”) Efetua a conta-
84
=SE(A1=10;”O valor da célula A1 é 10”;”O valor da gem de quantas células existem no intervalo de A1 até
0.
célula A1 não é 10”) A10 contendo o valor 5 e ao mesmo tempo, quantas
36
=SE(A1<0;”O valor da célula A1 é negativo”;”O células existem no intervalo de B1 até B10 contendo
.
71
valor não é negativo”) o valor 7.
=SE(A1>0;”O valor da célula A1 é positivo”;”O valor
-1
de um intervalo.
ar
de atuação. Por exemplo, um número pode ser negati- =CONTAR.VAZIO(A1:A8) Informa quantas células
a
lv
vo, positivo ou igual a zero. São 3 resultados possíveis. vazias existem no intervalo A1 até A8.
Si
da
Neste exemplo, se for igual a zero (primeiro teste), Os intervalos de teste e de soma podem ser os mesmos.
Pe
igual a zero, poderá ser menor do que zero (segundo =SOMASE(A1:A10;”>6”;A1:A10) somará os valores
u
he
teste), e exibe a mensagem “Valor é negativo”, encer- de A1 até A10 que sejam maiores que 6.
rando a função. E por fim, se não é igual a zero, e não =SOMASE(A1:A10;”<3”;B1:B10) somará os valores
at
é menor que zero, só poderia ser maior do que zero, de B1 até B10 quando os valores de A1 até A10 forem
M
25
=CONCATENAR(“Escrevente “;”Técnico “;”Judiciá- Gráficos
7-
rio”) — exibe “Escrevente Técnico Judiciário”.
84
Além da produção de planilhas de cálculos, o
0.
z INT(valor): extrai a parte inteira de um número. Microsoft Excel (e o LibreOffice Calc) produz gráficos
36
com os dados existentes nas células.
.
71
=INT(PI()) parte inteira do valor de PI — valor Gráficos são a representação visual de dados
-1
número com a quantidade de casas decimais, sem micas, são construídos com dados existentes em uma
arredondar.
a
z ARRED(valor;casas decimais): exibe um número colunas 2D ou 3D. São opções do gráfico de Colunas:
re
com a quantidade de casas decimais, arredondan- Agrupada, Empilhada, 100% Empilhada, 3D Agru-
Pe
z Os gráficos de Área representam dados de forma seme- z Os gráficos de Radar são usados para mostrar a evo-
lhante ao gráfico de Linhas, mas com preenchimento lução de itens. São exemplos de gráficos de Radar:
até a base (eixo X). São opções dos gráficos de Área: Radar, Radar com Marcadores e Radar Preenchido.
Área, Área Empilhada, Área 100% Empilhada, Área 3D,
Área 3D Empilhada e Área 3D 100% Empilhada.
25
7-
z O gráfico do tipo Mapa de Árvore é usado para mos-
84
z Os gráficos de Dispersão representam duas séries trar proporcionalmente a hierarquia dos valores.
0.
de valores em seus eixos. São opções dos gráficos
36
de Dispersão: Dispersão, com Linhas Suaves e Mar-
.
71
cadores, com Linhas Suaves, com Linhas Retas e
-1
ro da série de dados.
da
ira
re
Pe
s
acordo com cada região. Sua única opção é o Mapa z Os gráficos do tipo Histograma são usados para
he
101
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z O gráfico do tipo Cascata exibe e destaca as varia-
ções dos valores ao longo do tempo.
CLASSIFICAÇÃO COMENTÁRIOS
z O gráfico do tipo Funil alinha dos valores em
A classificação de dados alfa-
ordem decrescente.
numéricos poderá ser "Classi-
ficar de A a Z" em ordem
Classificar texto crescente, ou "Classificar de Z
a A" em ordem decrescen-
te. É possível diferenciar letras
maiúsculas e minúsculas
z Os gráficos do tipo Combinação permitem com-
binar dois tipos de gráficos para a exibição de Quando a coluna possui números,
séries de dados. São exemplos de gráficos do tipo Classificar podemos "Classificar do menor
Combinação: Coluna Clusterizada-Linha, Coluna números para o maior" ou "Classificar
Clusterizada-Linha no Eixo Secundário, Área Empi- do maior para o menor"
lhada-Coluna Clusterizada, e a possibilidade de
criação de uma Combinação Personalizada. Se houver datas ou horas, po-
demos "Classificar da mais
Classificar datas antiga para a mais nova"
ou horas ou "Classificar da mais nova
para a mais antiga", resumindo,
cronologicamente
25
Classificação de Dados
Se você tiver formatado manual
7-
ou condicionalmente um interva-
84
A classificação de dados é uma parte importante lo de células ou uma coluna de
Classificar por
0.
da análise de dados. tabela, por cor de célula ou cor
36
Você pode classificar dados por texto (A a Z ou Z a A), cor de célula,
de fonte, poderá classificar por
números (dos menores para os maiores ou dos maiores cor de fonte ou .
71
essas cores. Também será pos-
para os menores) e datas e horas (da mais antiga para a ícones
-1
clientes (como Grande, Médio e Pequeno) ou por for- Você pode usar uma lista per-
a
Classificação, em Orientação,
na ou linha, ou por uma coluna sem afetar as demais. Classificar linhas clique em Classificar da esquer-
at
M
Classificar uma
Basta selecionar a coluna de-
coluna em um
sejada, e na janela de diálogo,
intervalo de
manter o item “Continuar com a
células sem
seleção atual”
afetar as demais
102
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
MICROSOFT POWERPOINT
As apresentações de slides criadas pelo Microsoft PowerPoint 2010/2013/2016/2019 são arquivos de extensão
.PPTX. Caso contenham macros (comandos para automatização de tarefas) será atribuída a extensão .PPTM. E
ainda podemos trabalhar com os modelos (extensão .POTX e POTM).
Apesar de ser um aplicativo com finalidade diferente do editor de textos, ele possui muitas semelhanças que
acabam ajudando quem está iniciando nele. Da mesma forma que o editor de textos, é possível trabalhar com
seções (divisões), é possível inserir números de slides, é possível comparar apresentações etc.
Importante!
Apresentações de slides é um tópico pouco questionado em provas de concursos. Conhecendo os conceitos do
Microsoft PowerPoint, você poderá aproveitá-los quando estudar LibreOffice Impress.
25
7-
84
As apresentações de slides podem ser gravadas em formato de imagens (JPG, PNG), slide por slide, e até trans-
0.
formadas em vídeo (extensão MP4).
36
Os recursos do PowerPoint, como animações, transições, narração, serão inseridos no vídeo, que poderá ser
.
71
reproduzido em outros dispositivos, como Smart TV em totens de propagandas.
-1
ia
ar
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
u s
he
at
M
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Figura 1. Para produzir um vídeo da apresentação, acessar o botão Arquivo, menu Exportar, item Criar Vídeo.
z Seção: divisão de formatação dentro da apresentação (usadas para Apresentações Personalizadas). Poderá ter
“duas apresentações” dentro de uma, e no início, escolher qual delas será exibida para o público;
z Transições: animação entre os slides. Ao selecionar algum efeito de animação entre os slides (guia Transições,
grupo Transição para este slide), será disponibilizada a opção para configuração do Intervalo;
z Animação: animação dentro do slide, em um objeto do slide. Um objeto poderá ter diversas animações simul-
taneamente, enquanto a transição do slide é única. Poderão ser de Entrada, Ênfase, Saída ou Trajetórias de
Animação.
Conceito de Slides
Conforme observado no item anterior, os slides são as unidades de trabalho do PowerPoint. Assim como as
páginas de um documento do Microsoft Word, os slides possuem configurações como margens, orientação, núme-
25
ros de páginas (slides, no caso), cabeçalhos e rodapés etc.
7-
O PowerPoint trabalha com 4 conceitos principais de slides:
84
0.
Slide (modo de exibição Normal): cada slide é mostrado para edição de seu conteúdo;
36
z
z Slide Mestre: para alterar o design e o layout dos slides mestres, alterando toda a apresentação de uma vez;
.
71
z Folhetos Mestre: para alterar o design e layout dos folhetos que serão impressos;
-1
104
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Nos modos de exibição, na guia Exibição, ocorreu
FORMATO ANIMAÇÕES TRANSIÇÕES ÁUDIO
uma pequena mudança em relação às versões ante-
riores, com a inclusão do item Modo de Exibição de PPTX X X X
Estrutura de Tópicos:
PPSX X X X
z Normal: no modo de exibição Normal, miniaturas PDF - - -
dos slides ou os tópicos aparecerão no lado esquer-
do, o slide atual aparecerá no centro (sendo possí- MP4 X X X
vel sua edição) e na área inferior da tela aparecerá JPG/PNG - - -
a área de anotações. Ajustar à janela encaixa o sli-
de na área;
z Modo de Exibição de Estrutura de Tópicos: para FORMATO VÍDEO HIPERLINKS
editar e alternar entre slides no painel de estru-
tura de tópicos. Útil para a criação de uma apre- PPTX X X
sentação a partir dos tópicos de um documento do PPSX X X
Microsoft Word;
z Classificação dos Slides: no modo de exibição PDF - X
Classificação de Slides, apenas miniaturas dos sli-
MP4 X X
des serão mostradas. Estas miniaturas poderão
ser organizadas, arrastando-as. As operações de JPG/PNG - -
slides estão disponíveis, como Excluir slide, Ocul-
tar slide etc. Mas não é possível editar o conteúdo.
Tabela. Recursos disponíveis ( X ), recursos indisponíveis ( - )
Somente após duplo clique será possível a edição
do conteúdo;
O formato PDF é portável, e poderá ser usado em
z Anotações: exibir a página de anotações para edi-
qualquer plataforma. Praticamente todos os programas
tar as anotações do orador da forma como ficarão
disponíveis no mercado reconhecem o formato PDF.
quando forem impressas;
Confira a seguir os ícones do aplicativo, que costu-
z Modo de Exibição de Leitura: exibir a apresenta-
mam ser questionados em provas.
ção como uma apresentação de slides que cabe na
janela. A barra de título do PowerPoint continuará
sendo exibida. Para entrar em modo de apresentação de sli-
25
des do começo, devemos pressionar F5
7-
Noções de Edição e Formatação de Apresentações
84
A outra forma de iniciar uma apresentação de
0.
A preparação de uma apresentação de slides segue slides é a partir do Slide Atual, pressionando
36
uma série de recomendações, quanto à quantidade de Shift+F5 ou clicando no ícone da guia Apre-
.
71
texto, quantidade de slides, tempo da apresentação etc. sentação de Slides
Entretanto, para concursos públicos, o foco é outro.
-1
começo, devemos pressionar F5. Podemos escolher o Apresentação de Slides Personalizada: Criar
a
grupo Iniciar Apresentação de Slides. E ainda clicar personalizada. Uma apresentação de slides
personalizada exibirá somente os slides se-
da
exibição Leitura em Tela Inteira, a barra de títulos não (por exemplo, uma sucessão de slides de 30
Pe
será mostrada. A outra forma de iniciar uma apresen- minutos e outra de 60 minutos) na mesma
apresentação
s
o próximo slide. O ESC sai da apresentação de slides. continua em loop até pressionar ESC), apre-
Segurar a tecla CTRL e pressionar o botão princi- sentação sem narração, vários monitores,
pal (esquerdo) do mouse exibirá um “laser pointer” na avançar slides etc.
apresentação. Pressionar a letra C ou vírgula deixará
a tela em branco (clara). Pressionar E ou ponto final Ocultar Slide: Ocultar o slide atual da apresen-
deixa a tela preta (escura). tação. Ele não será mostrado durante a apre-
A edição dos elementos textuais e parágrafos segue os sentação de slides de tela inteira
princípios do editor de textos Word. E os comandos tam- Testar Intervalos: Iniciar uma apresentação de
bém são os mesmos. Por exemplo, o Salvar como PDF. slides em tela inteira na qual você possa tes-
De acordo com o formato escolhido, alguns recur- tar sua apresentação. A quantidade de tempo
sos poderão ser desabilitados. utilizada em cada slide é registrada e você
pode salvar esses intervalos para executar a
apresentação automaticamente no futuro
105
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
verde). Já a autocorreção é um recurso diferente, que
Gravar Apresentação de Slides: Gravar narra-
ções de áudio, gestos do apontador laser ou permite substituir erros comuns, como a ausência de
intervalos de slide e animação para reprodu- maiúscula no início de uma frase, corrigir o uso aci-
ção durante a apresentação de slides dental da tecla CapsLock (invertendo a digitação entre
maiúscula e minúscula), acentuação na palavra não
Álbum de Fotografias: criar ou editar uma (quando digitamos naõ), e principalmente a substitui-
apresentação com base em uma série de ima-
ção de símbolos por palavras, definidos pelo usuário,
gens. Cada imagem será colocada em um sli-
no menu Ferramentas, Opções de Autocorreção.
de individual
Ação: Adicionar uma ação ao objeto seleciona- Estrutura Básica dos Documentos
do para especificar o que deve acontecer quan-
do você clicar nele ou passar o mouse sobre Os documentos do LibreOffice Writer possuem a
ele seguinte estrutura básica, semelhante aos conceitos
Inserir número do slide: o número do slide re- do Microsoft Word e conceitos:
flete sua posição na apresentação
z Documentos: arquivos ODT (Open Document Text).
Inserir vídeo no slide: permite inserir um video- Os documentos são arquivos editáveis pelo usuá-
clipe no slide rio. Os Modelos, com extensão OTT (Open Template
Text), contém formatações que serão aplicadas aos
Inserir áudio no slide: permite inserir um clipe novos documentos criados a partir dele;
de áudio no slide
z Páginas: unidades de organização do texto, segundo
o tamanho do papel e margens. Definições estão no
Gravação de tela: gravar o que está sendo exi- menu Formatar, item Estilo da Página..., guia Página.
bido na tela e inserir no slide
25
7-
LIBREOFFICE WRITER
84
0.
A interface da versão 6 é mais “leve” que a interfa-
36
ce da versão 5. O fundo cinza escuro deu lugar a um
fundo cinza claro, com redesenho dos ícones, ficando .
71
mais parecido com o Word 2016. z Seção: divisão de formatação do documento, onde
-1
A versão 7 adaptou alguns ícones para o padrão cada parte tem a sua configuração. Sempre que
ia
uma tabela do documento de textos, por exemplo. z Parágrafos: formado por palavras e marcas de for-
Si
O LibreOffice Writer grava documentos com a matação. Finalizado com Enter, contém formatação
da
extensão ODT, mas também poderá gravar em outros independente do parágrafo anterior, e do parágrafo
formatos como DOCX, RTF, TXT e PDF. Os formatos
ira
seguinte.
que são gravados pelo programa, também poderão z Linhas: sequência de palavras que pode ser um
re
O que você faz no Word, você faz no Writer. Qua- caracteres de formatação etc. Podemos definir a
M
se tudo tem correspondente entre os aplicati- formatação do texto no menu Formatar, item Tex-
vos. Alguns atalhos de teclado são diferentes, to (nas versões anteriores era Caractere). E pode-
alguns nomes de comandos são diferentes, mas mos escolher em Texto. A novidade na versão 5 é
a maioria dos itens são iguais. que o menu Texto já exibe na lista todos os estilos
e efeitos disponíveis no editor.
O botão abc é usado para fazer a verificação orto-
gráfica (atalho F7). Para realizar a auto verificação Edição e Formatação de Textos
ortográfica o atalho é Shift+F7. A auto verificação
ortográfica é para correção automática de todos os A edição e formatação de textos consiste em apli-
erros do documento segundo as configurações prede- car estilos, efeitos e temas, tanto nas fontes, como nos
terminadas pelo editor de textos Writer. parágrafos e nas páginas. O LibreOffice Writer tem
O recurso de Ortografia e Gramática, acionado pela todos estes recursos, como o Microsoft Word.
tecla F7, permite identificar erros de ortografia (uma A seguir, conheça alguns exemplos. Cada texto
palavra de cada vez, sublinhado ondulado vermelho) contém a explicação sobre o efeito, ou estilo, ou confi-
106 ou gramática (várias palavras, sublinhado ondulado guração aplicada.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Edição e Formatação de Fontes
As fontes são arquivos True Type Font (.TTF) gravadas na pasta Fontes do Windows, e aparecem para todos os
programas do computador.
Nomes de fontes como Liberation Serif (fonte padrão do Writer 7), Arial, Times New Roman, Courier New, Ver-
dana, são os mais comuns.
Ao lado do nome da fonte, um número indica o tamanho da fonte: 8, 9, 10, 11, 12, 14 e assim sucessivamente.
Se quiser, digite o valor específico que deseja.
Maiúsculas e Minúsculas, é chamado de “Circular Caixa”.
Shift+F3 para alternar pelo teclado.
As formatações de fontes e parágrafos podem ser removidas pelo ícone “Limpar Formatação Direta (Ctrl+M), disponível
na barra de formatação de Caracteres.
E na sequência temos os estilos e efeitos de textos.
Assim como no Microsoft Word, os estilos podem ser combinados e os efeitos são concorrentes entre si. Dife-
rem nos atalhos de teclado (em inglês) e o nome de alguns recursos.
Estilos são formatos que modificam a aparência do texto, como negrito (atalho de teclado Ctrl+B - Bold), itálico
(atalho de teclado Ctrl+I), sublinhado (atalho de teclado Ctrl+U - Underline) e sublinhado duplo (atalho de teclado
Ctrl+D — Double, que não possui correspondente no Microsoft Word). Já os efeitos modificam a fonte em si, como
texto tachado (riscado simples sobre as palavras), subscrito (como na fórmula H2O — atalho de teclado Ctrl+Shift+B),
e sobrescrito (como em km2 — atalho de teclado Ctrl+Shift+P)
O LibreOffice Writer faz o mesmo que o Microsoft Word, mas com comandos diferentes e atalhos de teclado de
palavras em inglês.
O LibreOffice Writer tem algumas opções diferenciadas em relação ao Word. No Writer, acesse o menu Formatar,
Texto. Confira na tabela a seguir alguns exemplos comparativos entre o Writer e o Word.
25
7-
Itálico Ctrl+I Ctrl+I (Italic) Exemplo de Texto
84
0.
36
Sublinhado (simples) Ctrl+S Ctrl+U (Underline) Exemplo de Texto
.
71
Sublinhado duplo - - Ctrl+D (Double) Exemplo de Texto
-1
ia
Exemplo de Texto
u
he
Sombra - -
at
M
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
107
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
ATALHO WORD ATALHO WRITER RESULTADO
Os atalhos de teclado usados no LibreOffice Writer para alinhamentos de parágrafos são: Ctrl+L (Left = Esquer-
da), Ctrl+E (Centralizado), Ctrl+R (Right = Direita) e Ctrl+J (Justificado).
Uma dúvida muito comum entre os candidatos que prestam provas de concursos públicos está relacionada
com os atalhos de teclado. Afinal, qual é a lógica que existe por trás destas combinações de teclas?
Os atalhos de teclado do Microsoft Office são próprios e em português. No LibreOffice, como em aplicações na
Internet (coloquei a opção do Google Documentos), os atalhos são em inglês.
Alguns atalhos não possuem exatamente a mesma inicial do comando, por estar sendo usado em outra situação.
Centralizado, por exemplo, do inglês Center. A letra C já está sendo usada em Ctrl+C (Copiar), e a próxima letra está dispo-
nível. Assim, o atalho de teclado para centralizar um texto é Ctrl+E, tanto no Word como no Writer.
25
7-
Ctrl+B Salvar Negrito (Bold) Negrito (Bold)
84
0.
Ctrl+D1 Formatar Fonte Sublinhado Duplo (Double) -
Barra de endereços do
Ctrl+K Inserir hiperlink Inserir hiperlink
re
navegador
Pe
Ctrl+R Repetir último comando Alinhar texto à direita (Right) Recarregar a página (Reload)
1 O atalho de teclado Ctrl+D, quando acionado no navegador de Internet, permite adicionar a página atual em Favoritos, que são os sites
preferidos do usuário.
2 O atalho de teclado Ctrl+G, quando acionado no navegador de Internet, permite localizar uma informação na página atual.
3 O atalho de teclado Ctrl+J, quando acionado no navegador de Internet, permite visualizar as transferências de arquivos em andamento e
consultar os arquivos que foram baixados (Downloads).
4 O atalho de teclado Ctrl+L, quando acionado no navegador de Internet, permite localizar uma informação na página atual.
5 Recuo é a distância do texto em relação à margem da página. O atalho de teclado Ctrl+M no Microsoft Word, aumenta o recuo esquerdo do
parágrafo.
108 6 O atalho de teclado Ctrl+N, quando acionado no navegador de Internet, abre uma nova janela de navegação.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
ATALHO MICROSOFT WORD LIBREOFFICE WRITER GOOGLE DOCUMENTOS
Um dos comandos que mais confunde candidatos na prova é o Navegador, do LibreOffice. Não tem nenhuma
relação com o browser de Internet e é usado para navegar dentro do documento em edição.
No LibreOffice Writer, o atalho F5 aciona o Navegador, que permite a navegação para:
z página;
z títulos;
z tabelas;
z quadros;
z objetos ole;
z marca-páginas;
z seções;
z hiperlinks;
z referências;
z índices;
z anotações;
z objetos de desenho;
25
z controle;
7-
z fórmula de tabela;
84
z fórmula de tabela incorreta.
0.
36
A seleção no LibreOffice Writer tem uma sutil diferença em relação ao Microsoft Word. É a possibilidade de uso
de 4 cliques na seleção. Confira: .
71
-1
Cabeçalhos
u
he
Localizado na margem superior da página, poderá ser configurado em Inserir, Cabeçalho e rodapé.
at
Assim como no Word, é possível trabalhar com configurações diferentes dentro do mesmo documento. Para
M
Esta região aceitará qualquer elemento que seria usado no documento, como textos, imagens, tabelas, campos,
formas geométricas, hiperlinks, entre outros.
7 O atalho de teclado Ctrl+igual, quando acionado no navegador de Internet, aumenta o zoom de exibição da página.
8 O atalho F3 no navegador aciona a pesquisa, e Shift+F3 também. 109
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Inserir
Diferentemente da interface do Microsoft Word, que é baseada na Faixa de Opções com guias, grupos e ícones,
o LibreOffice tem a interface baseada em menus. Na tabela a seguir, confira algumas dicas para compreender a
sequência de comandos e menus do Writer. As dicas são válidas para o LibreOffice Calc e LibreOffice Impress.
MENU SIGNIFICADO
Permitem acesso às configurações de arquivo sobre o documento atual (novo, abrir, fechar, salvar, imprimir,
Arquivo
25
propriedades)
7-
Permite acesso à Área de Transferência, além das opções temporárias (localizar, substituir, selecionar) e área de
84
Editar
transferência do Windows/Linux
0.
36
Permite a configuração dos objetos que serão exibidos na tela do aplicativo. Modos de visualização, interface do
Exibir .
71
usuário, elementos da tela de edição, Marcas de Formatação, Barra Lateral e Zoom
-1
Permite adicionar um item que não existe no documento atual. Adicionar qualquer objeto no arquivo atualmente
Inserir editado. Se este objeto é atualizável, será um campo. Elementos da página, elementos gráficos, elementos vi-
ia
ar
Formatar significa dar um formato a um objeto que já existe. Parágrafo, estilos, marcadores e numeração, tabu-
Formatar
a
Os estilos são formatações predefinidas para serem usadas no texto. Posteriormente poderão ser organizadas
Estilos
da
em um índice
ira
Disponibilizam ferramentas para o trabalho com tabelas, segundo as convenções próprias do recurso. Ao incluir
Tabelas
uma tabela no documento, a barra de ícones Tabela será exibida
re
Pe
Permite a edição e programação de formulários diretamente no documento aberto, para entrada de dados
Formulários
padronizados
u s
he
Oferece comandos para o gerenciamento do aplicativo, alterando as configurações em todos os próximos arqui-
Ferramentas
at
Impressão
Disponível no menu Arquivo, e também pelo atalho Ctrl+P (e também pelo Ctrl+Shift+O, Visualizar Impressão),
a impressão permite o envio do arquivo em edição para a impressora. A impressora listada vem do Windows, do
Painel de Controle (ou Configurações, no caso do Windows 10).
Podemos escolher a impressora, definir como será a impressão (Imprimir Todas as Páginas, ou Seleção, Pági-
nas específicas), quais serão as páginas (números separados com ponto e vírgula/vírgula indicam páginas indivi-
duais, separadas por traço uma sequência de páginas).
110
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
25
7-
84
0.
36
Havendo a possibilidade disponível na impressora, serão impressas de um lado da página, ou frente e verso
.
71
automático, ou manual. Ao contrário do Word, que exibe tudo em uma única tela do Backstage, o Writer divide
-1
LIBREOFFICE CALC
M
a
O LibreOffice oferece o aplicativo Calc para criação de planilhas de cálculos. Opera de forma semelhante ao
lv
Microsoft Excel, e possui apenas algumas diferenças (que já foram questionadas em concursos públicos).
Si
Os arquivos de planilhas de cálculos podem ser criados pelo Microsoft Excel, LibreOffice Calc e Google Plani-
da
lhas. O arquivo produzido em um aplicativo poderá ser editado por outro programa, pois são compatíveis entre si.
ira
Podemos gravar uma planilha do Microsoft Excel em qualquer local, e pelo LibreOffice Calc abrir normalmente. O
re
LibreOffice Calc reconhece o formato XLS/XLSX do Excel sem problemas, e o local de armazenamento não influencia
Pe
ponente do ODF (Open Document Format). O arquivo gravado é conhecido como PASTA DE TRABALHO, e poderá
he
Em cada Pasta de Trabalho, o LibreOffice Calc inicia com 1 planilha (folha de dados), identificada por abas na
M
parte inferior da tela de visualização. Cada planilha é independente das demais, e usamos o sinal de ponto final para
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Conceitos Básicos
z Célula: unidade da planilha de cálculos, o encontro entre uma linha e uma coluna. A seleção individual é com
a tecla CTRL e a seleção de áreas é com a tecla SHIFT (assim como no sistema operacional);
z Coluna: células alinhadas verticalmente, nomeadas com uma letra;
z Linha: células alinhadas horizontalmente, numeradas com números;
111
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Planilha: o conjunto de células organizado em uma folha de dados. Writer representa com (ponto final).
z Pasta de Trabalho: arquivo do Calc contendo as planilhas, de 1 a N (de acordo com quantidade de memória RAM
disponível, nomeadas como Planilha 1, Planilha 2, Planilha3). No Calc é extensão ODS;
z Alça de preenchimento: no canto inferior direito da célula, permite que um valor seja copiado na direção
em que for arrastado. No Excel, se houver 1 número, ele é copiado. Se houver 2 números, uma sequência será
criada. No Calc, 1 número cria uma sequência com incremento 1. Datas, dias da semana, nome dos meses, estas
opções criam listas predefinidas;
z Mesclar células: significa simplesmente juntar. O LibreOffice Calc permite que o usuário escolha a forma
como as células serão mescladas. Ao clicar no ícone na barra de ferramentas, a caixa de diálogo “Mesclar
células” será exibida.
A célula pode receber diferentes formatações, especialmente na exibição de valores numéricos. Para a exi-
bição retornar ao padrão, pressionar Ctrl+M. A formação de células, linhas e colunas possibilita definir bordas,
sombreamento, e padrões que serão aplicados a estas.
Uma opção muito utilizada no Calc, e também no Excel, é Intervalos de Impressão. A planilha é grande (muitas
células, nomeadas de A1 até AMJ1048764) e podemos marcar o intervalo (Definir) que será considerado na impressão.
A formatação Condicional permite exibir células de diferentes cores e padrões, segundo condições estipuladas.
25
Por exemplo, quando desejamos que os números negativos sejam vermelhos e os positivos em azul, é um caso.
7-
84
0.
Formatar
. 36
71
-1
ia
ar
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
u s
he
at
M
Condicional
Gerenciar...
112
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A formatação condicional pode apresentar visual- z > (sinal de maior) maior que. Usado para testes,
mente as diferenças existentes nos dados da planilha para comparação.
de cálculos. É um recurso útil e muito questionado em Exemplo: =SE(A1>A2;”A1 é maior”;”A2 é maior”) —
provas. efetua um teste e exibe uma mensagem.
25
z * (asterisco) multiplicação. z ( ) (parênteses) Organizam operadores, valores,
7-
Exemplo: =A1*A2 - efetua a multiplicação do valor expressões, alterando a ordem de cálculo. O Excel
84
em A1 pelo valor em A2. e Calc não utiliza chaves ou colchetes, como na
0.
matemática, apenas parênteses.
36
z / (barra “normal”) divisão.
.
71
Exemplo: =A1/A2 - efetua a divisão do valor em A1 z ; (ponto e vírgula) separador de argumentos de uma
-1
z & (símbolo de E comercial) concatenação. Reúne Exemplo: = SOMA(A1:C3) — efetua a soma dos
s
=”Fernando”&”Nishimura”
M
Fernando Nishimura
1530 iguais”) — as mensagens são exibidas como digitadas.
z . (ponto final) Significa Planilha. z $ (cifrão) Fixar uma posição na referência, trans-
Exemplo: =Planilha1.A1+Planilha2.A2 — efetua formando a referência relativa em referência mista
a soma do valor A1 que está em Planilha1 com o ou absoluta. Muito utilizada em fórmulas e funções,
valor de A2 que está em Planilha2. quando ela mudar de célula, será alterada ou não.
Exemplo: =A$1 (linha 1 está fixa), =$B5 (coluna B
está fixa), =$A$6 (célula A6 está fixa)
Importante! =$Planilha2.C17+10 — trava a referência para a
Uma das poucas diferenças existentes entre o Planilha2.
Microsoft Excel e o LibreOffice Calc é a forma
como referenciam planilhas. No Excel é o ponto z # (sinal de sustenido — iniciando uma mensagem,
de exclamação, no Calc é o ponto final. apenas um) Erro. 113
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Mensagens de Erros z MED (valores): obtém o valor da mediana. A
mediana é o valor que está “no meio” dos valores
Seguem abaixo os erros mais comuns que podem ordenados informados
ocorrer em uma planilha do LibreOffice Calc:
25
=SOMA(A1;A2;A3) Efetua a soma dos valores exis-
7-
tentes nas células A1, A2 e A3. z MENOR (valores;posição): exibe o menor valor de
84
=SOMA(A1:A5) Efetua a soma dos 5 valores exis- uma série, segundo o argumento apresentado.
0.
tentes nas células A1 até A5
36
=SOMA(A1;34;B3) Efetua a soma dos valores da =MENOR(A1:D6;3) Exibe o 3º menor valor nas célu-
.
71
célula A1, com 34 (valor literal) e B3. las A1 até D6.
-1
gulação”, operando apenas áreas quadrangulares. na um valor caso o teste seja verdadeiro ou outro
ar
for atendida.
Pe
xe é =SOMASE(onde;qual o critério para que seja z CONT.SE (células;condição): esta função conta quan-
somado). tas vezes aparece um determinado valor (número ou
texto) em um intervalo de células (o usuário tem que
z MEDIA (valores): realiza a operação de média indicar qual é o critério a ser contado)
nas células selecionadas e exibe o valor médio
=CONT.SE(A1:A10;”5”) Efetua a contagem de quan-
encontrado.
tas células existem no intervalo de A1 até A10 conten-
do o valor 5.
=MEDIA(A1:A5) Efetua a média aritmética simples
dos valores existentes entre A1 e A5. Se forem 5 valo- z TEXTO (células;formato): exibe um valor numéri-
res, serão somados e divididos por 5. Se existir uma co no formato especificado por uma máscara.
célula vazia, serão somados e divididos por 4. Células
vazias não entram no cálculo da média. =TEXTO(7;”000”) Exibirá o número 7 com 3 casas,
portanto, 007
114
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z MUDAR (texto;início;caracteres;novo_texto): permite trocar no texto informado, iniciando na posição início, o
novo_texto, até o limite de caracteres.
=PROCV(105;A2:C7;2;VERDADEIRO) e
=PROCV(“Monte”;B2:E7;2;FALSO)
A função PROCV é um membro das funções de pesquisa e Referência, que incluem a função PROCH.
Use a função tirar ou a função arrumar para remover os espaços à esquerda nos valores da tabela.
z PROCH (o que ; onde ; linha ; aproximadamente ): procura um valor na horizontal. Caso encontre, retorna a linha
correspondente ao argumento informado. E a busca poderá ser exata ou aproximada.
Tanto o LibreOffice Calc como o Microsoft Excel usam precedência de operadores matemáticos para a resolução
das fórmulas.
A ordem de prioridade é parênteses, depois exponenciação (ou potência), depois multiplicação e divisão, e por
último, adição e subtração.
^ Exponenciação A primeira operação que deve ser executada
* Multiplicação A próxima operação a ser executada, assim como a Divisão.
/ Divisão
+ Adição Após realizar exponenciação, multiplicação e divisão, faça a adição/subtração.
- Subtração.
25
- Inversão de sinal Depois que todo o cálculo for realizado, faça a inversão do sinal.
7-
Obs.: o uso de parênteses altera a ordem dos operadores matemáticos.
84
P.E.M.D.A.S. = parênteses, exponenciação, multiplicação, divisão, adição e subtração.
0.
Diferentemente da interface do Microsoft Excel, que é baseada na Faixa de Opções com guias, grupos e ícones,
36
o LibreOffice tem a interface baseada em menus. Na tabela a seguir, confira algumas dicas para compreender a
.
71
sequência de comandos e menus do Calc. As dicas são válidas para o LibreOffice Writer e LibreOffice Impress.
-1
MENU SIGNIFICADO
ia
ar
Arquivo Oferece comandos para o gerenciamento do arquivo atual, aquele que está em primeiro plano
M
a
Editar
Si
Linux
da
Exibir Acesso aos controles sobre o que será mostrado na tela de edição, e como será exibido
ira
Adicionar qualquer objeto no arquivo atualmente editado. Se este objeto é atualizável, será um
re
Inserir
campo
Pe
Formatar Mudar a aparência, mudar a configuração, dar uma forma, alterar o que está em edição
u s
he
Dados Classificação, filtro, filtro avançado, e demais opções de organização dos dados
LIBREOFFICE IMPRESS
O aplicativo Microsoft PowerPoint se tornou, após anos, sinônimo de apresentações. É comum falarmos que esta-
mos apresentando um PowerPoint, mesmo que o arquivo tenha sido criado no LibreOffice Impress.
Os softwares de edição de slides (Microsoft PowerPoint, LibreOffice Impress, Google Apresentações) permitem
a criação de uma apresentação de slides para exibição para um público.
Ao iniciar o aplicativo, o usuário poderá escolher um modelo de apresentação para criação de um novo arqui-
vo. Ou poderá cancelar a caixa de diálogo, e escolher um arquivo que está gravado em um local de armazenamen-
to permanente, para ser aberto e editado naquela sessão de trabalho. 115
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
25
7-
84
Arquivos do PowerPoint são abertos pelo LibreOffice Impress (antigo OpenOffice, BrOffice).
0.
Da mesma forma, arquivos do LibreOffice Impress (formato ODP — Open Document Presentation) podem ser
36
abertos pelo Microsoft PowerPoint.
.
71
Ambos são capazes de produzir arquivos PDFs.
-1
O LibreOffice Impress permite exportar uma apresentação ou desenho para diferentes formatos, incluindo os
citados no enunciado da questão.
ia
ar
M
z
lv
z
z SVG: Scalable Vector Graphics (*.svg; *.svgz);
re
Importante!
at
M
Extensões de arquivos estão entre os itens mais questionados em provas de concursos das bancas organizadoras
Os modos de exibição permitem alternar entre a edição (Normal), exibição de títulos (Estrutura de Tópicos),
Notas (Anotações do apresentador) e Organizador de Slides (classificação de slides — miniaturas para organização).
116
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Leiaute: permite a escolha do tipo de conteúdo que será inserido no slide. Para não esquecer: é o esqueleto de
cada slide da apresentação. O layout do slide (leiaute do eslaide) é a definição da posição dos objetos dentro de
cada slide da apresentação;
z Modelos: permite a escolha do projeto visual que será utilizado no slide. Para não esquecer: é a aparência da
apresentação;
z Transição: permite a escolha do efeito visual que será utilizado na passagem de um slide para outro slide. Para
não esquecer: é a animação entre os slides da apresentação;
z Mestre: permite a escolha da posição de todos os elementos dentro de uma apresentação, assim como confi-
gurações específicas. Podemos configurar os slides, folhetos e anotações. Para não esquecer: é o esqueleto de
toda a apresentação.
Exibir
25
Slide mestre
7-
84
0.
. 36
71
-1
ia
ar
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
su
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Assim como nos demais aplicativos, o ícone permite transformar um objeto inserido em um hyperlink. O
ícone está disponível na Barra de Ferramentas Padrão. Atalho de teclado: Ctrl+K
No LibreOffice, o Hiperlink poderá ser para:
Correio: abre o aplicativo de e-mail padrão para o envio de uma mensagem eletrônica.
117
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Documento: para algum local do documento atual, como uma Tabela, Seção ou Quadro.
Diferentemente da interface do Microsoft PowerPoint, que é baseada na Faixa de Opções com guias, grupos e
ícones, o LibreOffice tem a interface baseada em menus. Na tabela a seguir, confira algumas dicas para compreen-
der a sequência de comandos e menus do Impress. As dicas são válidas para o LibreOffice Writer e LibreOffice Calc.
MENU SIGNIFICADO
Arquivo Oferece comandos para o gerenciamento do arquivo atual, aquele que está em primeiro plano
Acesso aos controles sobre o que será mostrado na tela de edição, e como será exibido.
Exibir
Cor, preto e branco, escala de cinza
Formatar Mudar a aparência, mudar a configuração, dar uma forma, alterar o que está em edição
25
7-
Menu Slide
84
0.
Novidade do LibreOffice Impress 5 mantida na versão 6/7, que não existia nas versões anteriores. Possui opções
36
similares à guia Apresentação de Slides do Microsoft PowerPoint. Contém as opções para manipulação dos slides
.
71
da apresentação, incluindo o item Transição de Slides, para adicionar uma animação entre os slides.
-1
Slide
ia
ar
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
u s
he
at
M
Outra novidade do LibreOffice Impress 5, com as opções e comandos para controle da apresentação. Foi man-
tido nas versões seguintes.
Semelhante ao PowerPoint, F5 inicia a apresentação a partir do primeiro slide e Shift+F5 inicia a partir do slide
atual. Esta é uma alteração importante, pois nas versões anteriores, F5 iniciava no slide atual, e agora é como no
118 PowerPoint, com dois atalhos de teclado diferentes.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
4. (IBFC — 2022) Com base no editor de planilha Excel
abaixo assinale a alternativa que apresenta o resulta-
do da fórmula: =(C2/B2-A1+C1)*A2
A B e
1 3 5 4
2 1 2 6
a) 4 (quatro)
b) 6 (seis)
c) 8 (oito)
HORA DE PRATICAR! d) 5 (cinco)
1. (IBFC — 2019) Quanto aos editores de textos, analise 5. (IBFC — 2022) Com base na planilha eletrônica gené-
as afirmativas a seguir. rica a seguir, assinale a alternativa que apresenta a
única fórmula correta que está embutida na célula C2:
1. Um dos recursos disponíveis no MS-Word é a inser-
ção de tabelas em um documento. A B C
2. Os principais editores de texto não permitem a cria-
ção e edição de uma mala direta. 1 1 2 3
2 4 5 18
Assinale a alternativa correta.
2. (IBFC — 2019) Quanto às últimas versões, em Por- 6. (IBFC — 2021) Com base na planilha do Excel abaixo,
25
tuguês, do Word da Microsoft, analise as afirmativas assinale a alternativa que apresenta o resultado da
7-
abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F). fórmula: =B2/C2*B1+A1-C1+A2.
84
0.
( ) Com CTRL+X consigo copiar o conteúdo que está na A B C
36
área de transferência.
.
71
( ) Com CTRL+C apaga-se o conteúdo selecionado para 1 7 3 5
-1
a área de transferência.
( ) Com CTRL+V consigo colar o conteúdo que está na 2 6 8 2
ia
ar
área de transferência.
M
a) 10
a
d) 40
da
a) V-F-F
ira
3. (IBFC — 2021) Quanto às últimas versões do Word da (1) por meio da tecla de função: F2.
he
Microsoft, analise as afirmativas abaixo e dê valores (2) clicar em “Novo Slide” na aba “Página Inicial”.
at
Verdadeiro (V) ou Falso (F). (3) por meio do atalho de teclado: CTRL + M.
M
Assinale a alternativa que apresenta a sequência cor- 8. (IBFC — 2022) O programa do pacote Office, o Micro-
reta de cima para baixo: soft PowerPoint, possui algumas funções para deixar
as apresentações mais elaboradas. Analise as afir-
a) V-F-F mativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso
b) V-V-F (F).
c) F-V-V
d) F-F-V
119
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
( ) Podemos incluir na apresentação qualquer vídeo do 13. (IBFC — 2019) Quanto aos conceitos básicos de Intra-
YouTube nos seus slides. net e Internet, analise as afirmativas abaixo e assinale
( ) Podemos deixar fotos em qualquer formato: círculo, a alternativa correta.
estrela, seta, balões, entre outros.
( ) O padrão da Microsoft para salvar qualquer apresen- I. Os protocolos utilizados na Intranet são basicamente
tação é a extensão ‘.ppx’. os mesmos da Internet.
II. Tanto na Intranet como na Internet a principal interfa-
Assinale a alternativa que apresenta a sequência cor- ce de trabalho é o browser.
reta de cima para baixo. III. A Internet só existe graça à junção das várias Intra-
nets existentes no mundo.
a) V-F-F
b) V-F-V a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas
c) F-V-V b) Apenas as afirmativas II e III estão corretas
d) V-V-F c) Apenas as afirmativas I e III estão corretas
d) As afirmativas I, II e III estão corretas
9. (IBFC — 2022) Quanto ao editor de apresentação
PowerPoint, analise as afirmativas abaixo e assinale 14. (IBFC — 2022) Quanto ao navegador web denominado
a alternativa correta. Mozilla Firefox, analise as afirmativas abaixo e assi-
nale a alternativa correta:
(1) O limite máximo de criação de slides do PowerPoint é
de 64 slides. I. Existem vários itens dentro do histórico do Mozilla
(2) A extensão padrão dos arquivos criados no Power- Firefox, inclusive cache e cookies.
II. É possível no Mozilla Firefox bloquear cookies em um
Point é “.ppp.
site específico.
III. Não existe a opção no Firefox de limpar automatica-
a) As duas afirmativas são verdadeiras mente o cache.
b) A afirmativa (1) é verdadeira, e a (2) é falsa
c) A afirmativa (2) é verdadeira, e a (1) é falsa Das afirmativas:
d) As duas afirmativas são falsas
a) Apenas I é a tecnicamente verdadeira
10. (IBFC — 2019) Dentro dos vários tipos de Correios b) Apenas I e II são tecnicamente verdadeiras
Eletrônicos existentes no mercado de tecnologia, c) Apenas II e III são tecnicamente verdadeiras
25
pode-se destacar os seguintes: d) Apenas I e III são tecnicamente verdadeiras
7-
e) I, II e III são tecnicamente verdadeiras
84
a) Cisco e Samsung
0.
b) Outlook e o Gmail 15. (IBFC — 2022) Assinale, das alternativas abaixo, a
36
c) Alphabet e o Gmail única que identifica incorretamente as principais fun-
.
ções existentes no navegador Google Chrome.
71
d) Outlook e o Cisco
-1
11. (IBFC — 2018) São considerados ferramentas e apli- a) Existe a opção de usar no modo anônimo
ia
computador que recebem o nome em inglês de: d) É permitido configurar a página inicial
a
lv
25
ANOTAÇÕES
7-
(1) de busca e pesquisa (A) Twitter
84
0.
(2) correio eletrõnico (B) Firefox
colunas.
Si
da
a) 1D - 2C - 3B - 4A
b) 1C - 2D - 3B - 4A
ira
c) 1C - 2B - 3D - 4A
re
d) 1C - 2D - 3A - 4B
Pe
s
a) fileext:ppt resultado
b) extarq:ppt resultado
c) resultado extfile:ppt
d) resultado filetype:ppt
9 GABARITO
1 B
2 D
3 D
121
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
25
7-
84
0.
. 36
71
-1
ia
ar
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
u s
he
at
M
122
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Toda proposição pode ser representada simbolica-
mente pelas letras do alfabeto, veja no exemplo:
25
z Pode ser classificada como Verdadeira ou Falsa: Não são proposições – perguntas, exclamações e
7-
ordens.
84
ou seja, podemos atribuir o valor lógico verdadeiro
Temos um outro caso menos cobrado em provas,
0.
ou o valor lógico falso para a declaração.
36
mas que também não é proposição lógica, sendo o
paradoxo. Para ficar mais claro, veja o exemplo a
.
71
Tendo isso em vista, podemos afirmar claramen-
seguir:
-1
e podemos afirmar se é verdade ou falsa. própria frase já diz isso, e se atribuirmos o valor falso,
a
definição de um paradoxo.
Pe
s
25
para deixarmos tudo alinhado com as proposições praia;
7-
lógicas. Veja: Caso você estude, irá passar no concurso;
84
Basta Ana comer massas, e engordará;
0.
z Princípio do terceiro excluído: uma proposição Quem joga bola é rápido;
36
deve ser Verdadeira ou Falsa, não havendo outra Todos os médicos sabem operar;
.
71
possibilidade. Não é possível que uma proposição Qualquer criança anda de bicicleta;
-1
seja “quase verdadeira” ou “quase falsa”; Toda vez que chove, não vou à praia.
z Princípio da não contradição: dizemos que uma
ia
ar
mesma proposição não pode ser, ao mesmo tempo, É importante saber que na condicional a primeira
M
P = antecedente
ira
PROPOSIÇÕES COMPOSTAS
re
Q = consequente
Pe
proposição.
z O gato é azul ou o pato é preto;
z Se Carlinhos pegar a bola, então o jogo vai acabar. Números de Linhas de Tabela Verdade
Cada conectivo tem sua representação simbólica e Neste momento, vamos aprender a construir tabe-
sua nomenclatura. Veja a relação de conectivos: las verdade para proposições compostas.
P Q PVQ
z 4º passo: preencher as demais colunas com agru-
V V V
pamento de valores lógicos (V ou F) sempre pela
V F V
metade do agrupamento anterior.
F V V
Exemplo: primeira coluna de 2 em 2 (a próxima F F F
será de 1 em 1).
Conectivo Disjunção Exclusiva “Ou...ou” ( v )
25
P Q PVQ
7-
Teremos resposta verdadeira quando os valores
84
V V lógicos envolvidos forem diferentes.
0.
V F
F V P . 36
Q PVQ
71
-1
F F V V F
ia
V F V
ar
F F F
binamos os valores lógicos usando os conectivos lógicos.
lv
Si
der todas as combinações lógicas possíveis para cada Teremos resposta verdadeira quando os valores
lógicos envolvidos forem iguais.
re
conectivo lógico.
Pe
Negação (~P)
s
P Q PQ
u
he
V V V
Uma proposição, quando negada, recebe valores
at
125
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Tautologia: uma proposição que é sempre verdadeira;
P Q P→ Q
z Contradição: uma proposição que é sempre falsa;
V V V z Contingência: uma proposição que pode assumir
V F F valores lógicos V e F, conforme o caso.
F V V
CONECTIVOS LÓGICOS
F F V
Os conectivos lógicos ou operadores lógicos, como
Condicional falsa: Vai Ficar Falsa
também podem ser chamados, servem para ligar duas
ou mais proposições simples e formar, assim, propo-
VF=F
sições compostas.
Temos 05 (cinco) operadores lógicos no total e cada
TAUTOLOGIA
um tem sua nomenclatura e representação simbólica.
É uma proposição cujo valor lógico é sempre Veja a tabela abaixo:
verdadeiro.
Exemplo 1: A proposição P ∨ (~P) é uma tautologia, Tabela de Conectivos
pois o seu valor lógico é sempre V, conforme a tabela
verdade. CONECTIVO NOMENCLATURA SÍMBOLO LEITURA
e Conjunção ^ peq
P ~P P V ~P ou Disjunção v p ou q
V F V Disjunção
ou...ou v Ou p ou q
F V V exclusiva
Condicional
Exemplo 2: A proposição (P Λ Q) → (PQ) é uma se...,então → Se p, então q
(implicação)
tautologia, pois a última coluna da tabela verdade só
p se e
possui V. se e Bicondicional
somente
somente se (bi-implicação)
se q
P Q (P^Q) (PQ) (P^Q)→(PQ)
25
V V V V V z Conjunção (conectivo “e”): sua representação
7-
V F F F V simbólica é ^.
84
0.
F V F F V
Exemplo:
36
F F F V V
.
71
Na linguagem natural: O macaco bebe leite e o
-1
Na linguagem simbólica: p ^ q.
ar
Exemplo: A proposição P ^ (~P) é uma contradição, pois z Disjunção Inclusiva (conectivo “ou”): Sua repre-
a
sentação simbólica é v.
Si
da
P ~P P ^ (~P) Exemplo:
ira
V F F
Na linguagem natural: Maria é bailarina ou
re
F V F
Juliano é atleta;
Pe
Na linguagem simbólica: p v q.
s
CONTINGÊNCIA
u
he
representação simbólica é: v.
valores lógicos falsos e verdadeiros, independente-
M
z Na linguagem natural:
Dica
O macaco bebe leite e o gato come banana.
A negação além da forma convencional, pode
ser escrita com as expressões a seguir: z Na linguagem simbólica:
É falso que ...
25
p ^ q.
Não é verdade que...
7-
Disjunção Inclusiva (Conectivo Ou)
84
Agora que já fomos apresentados aos conectivos
0.
Representação simbólica: v
36
lógicos, vamos ver algumas “camuflagens” dos opera-
dores lógicos que podem aparecer na prova. Veja: .
71
Exemplos:
-1
z Na linguagem simbólica:
a
lv
ambos” p v q.
da
Exemplos:
z Conectivo “Se então” usando “Desde que, Caso,
s
z Na linguagem natural:
u
Exemplos:
M
z Na linguagem simbólica:
Desde que faça sol, Pedrinho vai à praia; p ⊻ q.
Caso você estude, irá passar no concurso;
RACIOCÍNIO LÓGICO
25
de uma bicondicional. Representação da condicio-
z 1ª Regra: o silogismo tem três termos: o maior, o
7-
nal (). Resposta: Errado.
84
menor e o médio. Exemplos:
2. (CEBRASPE-CESPE — 2018) Julgue o seguinte item, rela-
0.
36
tivo à lógica proposicional e à lógica de argumentação. As margaridas são flores;
A proposição “A construção de portos deveria ser .
Algumas mulheres são Margaridas;
71
uma prioridade de governo, dado que o transporte Logo, algumas mulheres são flores.
-1
econômica de escoamento de mercadorias.” pode ser Veja que margaridas e Margaridas são termos
ar
representada simbolicamente por P∧Q, em que P e Q equívocos. Não respeitamos esta regra, porque esse
M
são proposições simples adequadamente escolhidas. silogismo tem 4 termos. O termo margaridas está
a
lv
A representação simbólica apresentada para julgar- z 2ª Regra: se um termo está distribuído na con-
clusão, tem de estar distribuído nas premissas.
ira
e consequência “ Dado que...”. Resposta: Errado. Os espanhóis são inteligentes. (Predicado não
s
distribuído);
u
he
do raciocínio dedutivo e geralmente é formado por Menor extensão na conclusão do que nas premissas;
três proposições, em que de duas delas, que funcio-
nam como premissas ou antecedente, extrai-se outra z 3ª Regra: o termo médio nunca pode estar na con-
proposição que é a sua conclusão ou consequente. clusão. Exemplos:
Além disso, podemos dizer que é um tipo especial de
argumento. Toda planta é ser vivo;
Todo animal é ser vivo;
Estrutura do Silogismo Categórico
Todo ser vivo é animal ou planta.
z Premissa maior: geralmente é a primeira. Con-
têm o termo maior (T), que é sempre o predicado z 4ª Regra: o termo médio tem de estar distribuído
da conclusão e diz-nos qual é a premissa maior, da pelo menos uma vez. Exemplos:
qual faz parte;
z Premissa menor: geralmente é a segunda. Con- Alguns (não distribuído) homens são ricos;
têm o termo menor (t), que é sempre o sujeito da Alguns (não distribuído) homens são artistas;
128 conclusão e indica-nos qual é a premissa menor; Alguns artistas são ricos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Regras Relativas às Proposições
Não se pode concluir se existe ou não alguma relação entre os termos “holandês” e “palhaço”, uma vez que não
existe nenhuma relação entre estes e o termo médio (que é o único que nos permite relacioná-los);
z 6ª Regra: de duas premissas afirmativas não se pode tirar uma conclusão negativa. Exemplos:
z 7ª Regra: a conclusão segue sempre a parte mais fraca (particular e/ou negativa). Se uma premissa for negativa,
a conclusão tem de ser negativa, se uma premissa for particular, a conclusão tem de ser particular. Exemplos:
Pelo menos, uma premissa tem de ser universal, para que possa existir ligação entre o termo médio e os outros
25
termos e ser possível extrair uma conclusão.
7-
Esquematizando!
84
0.
36
REGRAS
.
71
PREMISSAS TERMOS
-1
médio e menor
z De duas premissas afirmativas não pode haver conclu-
ar
Agora vamos treinar o que aprendemos na teoria com exercícios comentados de diversas bancas. Vamos lá!
ira
re
1. (FGV — 2019) Considerando que a afirmação “Nenhum pescador sabe nadar” não é verdadeira, é correto concluir que
Pe
Veja que a questão pede a negação do quantificador “nenhum”, e como já aprendemos, nunca devemos negar o
“nenhum” usando o quantificado “todo” e vice-versa. Sabendo disso, podemos eliminar estrategicamente as alter-
RACIOCÍNIO LÓGICO
nativas C, D e E. Como temos um quantificador universal negativo e sabemos que para negar precisamos de um
particular afirmativo, só nos resta a letra A como resposta, pois a letra B não está de acordo com a regra. Você
também poderia usar o lembrete “nenhum nega com PEA”.
Resposta: Letra A.
2. (FUNDATEC — 2019) A negação da sentença “algum assistente social acompanhou o julgamento” está na alternativa:
25
p: “Todos os analistas de tecnologia da informação Resposta: Letra A.
7-
são bons desenvolvedores”
84
~p: “Pelo menos um / Existe / Algum analista de tec- 2. (IF-PA — 2019) Ângela, Bruna, Carol e Denise são
0.
nologia da informação não é bom desenvolvedor.
36
quatro amigas com diferentes idades. Quando se per-
Resposta: Letra A. guntou qual delas era a mais jovem, elas deram as
.
71
seguintes respostas:
-1
VERDADES E MENTIRAS
ia
Estamos diante de um assunto bem interessante, z Bruna: Eu sou nem a mais velha nem a mais jovem;
M
pois em Verdades e Mentiras você será apresentado a z Carol: Eu não sou a mais jovem;
a
um caso onde várias pessoas afirmam certas situações Denise: Eu sou a mais jovem.
lv
�
Si
lógico e depois avaliar cada afirmação que está dis- a) Bruna é a mais jovem e Ângela é a mais velha.
posta no enunciado. Caso não aconteça divergência
s
25
Paulo termina dizendo que Sandro é um mentiroso. 2º Bruno
7-
Se um estiver falando a verdade, outro está 3º Carlos
84
mentindo. Bruno e Antônio trocaram 5 vezes número ímpar,
0.
Como, ao todo, temos apenas uma mentira, então as então, Antônio trocará de lugar com Bruno: 1º Bru-
36
demais frases são verdadeiras. Assim, analisando no 2º Antônio 3º Carlos
.
71
as afirmações, percebemos que a frase de Rogério Bruno e Carlos trocaram 4 vezes número par,
-1
(que é 100% verdade) deixa claro que o culpado foi cada um ficará no seu lugar: 1º Bruno 2º Antônio
Paulo.
ia
3º Carlos
Resposta: Letra E.
ar
blemas com lógica e raciocínio. Aqui não tem teoria, Nesse dia, Carol não foi a primeira a chegar no serviço.
Pe
pois como disse: esse tópico reúne diversos conceitos A primeira, a segunda e a terceira moça a chegar no
s
já estudados, tais como Diagrama de Venn, Associação serviço nesse dia foram:
u
he
25
verdade das premissas não é suficiente para garantir
7-
Homem
84
a verdade da conclusão. Vejamos um exemplo:
p1: Todas as crianças gostam de chocolate;
0.
36
Padre p2: Patrícia não é criança;
.
c: Portanto, Patrícia não gosta de chocolate.
71
Como já estudamos sobre esse tipo de estrutura
-1
Gostam de chocolate
da
Crianças
um padre não ser homem, podemos afirmar que José
Pe
z Vamos afirmar que a conclusão é falsa e que as Comparando a validade formal dos dois argumentos e
premissas são verdadeiras; a plausibilidade das primeiras premissas de cada um,
z Vamos valorar de acordo com a tabela verdade do é correto concluir que
conectivo envolvido no argumento;
z Se não der erro (ficar de acordo com o padrão de a) o argumento I é inválido e o argumento II é válido, mes-
valoração que afirmamos) dizemos que o argu- mo que a primeira premissa de I seja mais plausível
mento é inválido. que a de II.
b) ambos os argumentos são válidos, a despeito das pri-
Veja na prática: meiras premissas de ambos serem ou não plausíveis.
Se o tempo ficar nublado, então não vou ao cine- c) ambos os argumentos são inválidos, a despeito das pri-
ma. (V) meiras premissas de ambos serem ou não plausíveis.
O tempo ficou nublado. (V) d) o argumento I é inválido e o argumento II é válido, pois
Logo, vou ao cinema. (F) a primeira premissa de II é mais plausível que a de I.
e) o argumento I é válido e o argumento II é inválido, mes-
Já fizemos o 1° passo, colocamos na frente de cada mo que a primeira premissa de II seja mais plausível
25
proposição os valores lógicos de acordo com o nosso que a de I.
7-
lembrete. Agora, vamos valorar! Veja que ir ao cine-
84
ma é falso e o tempo ficar nublado é verdadeiro. Começarei pelo Argumento II, para que você possa
0.
Distribuímos os valores lógicos para proposição com- entender o “macete”.
36
posta pelo conectivo “se...então” na primeira pre- Argumento II.
.
71
missa, de acordo com cada proposição. Perceba que Se Ana Maria não sabe escrever petições (F), então
-1
a proposição não vou ao cinema está negando o que ela nunca escreve petições (V). = verdadeiro
está sendo dito na conclusão, ou seja, mudamos o Ana Maria nunca escreve petições. = verdadeiro
ia
ar
valor lógico dela. Assim, Conclusão: Portanto, Ana Maria não sabe escrever
M
petições. = falso
a
O tempo ficou nublado. (V) Se Ana Maria nunca escreve petições (verdadeiro),
da
Logo, vou ao cinema. (F) então ela não sabe escrever petições. (falso) = ver-
ira
dadeiro. (falso)
re
Tudo que não estiver no padrão de combinação Ana Maria nunca escreve petições. = verdadeiro
Pe
lógica - verdade no antecedente e falso no conse- Conclusão: Portanto, Ana Maria não sabe escrever
quente (V F) para o conectivo “se...,então” – será petições. = falso.
u s
25
2, 4, 6, 8,...
7-
84
Joga xadrez
0.
A primeira pergunta que podemos fazer para
36
achar a lei de formação é: os números estão aumen-
tando ou diminuindo? .
71
Caso eles estejam aumentando, devemos tentar as
-1
mação acima só fala de homens. Logo, o nosso próximo termo será o número 10,
c) “Quem tem bom raciocínio joga xadrez” Erra-
s
pois 8 + 2 = 10.
u
do, pois eu posso ter bom raciocínio e jogar dama, Caso os números estejam diminuindo, você pode
he
cartas, etc. alguns que tem bom raciocínio jogam buscar uma lógica envolvendo subtrações ou divisões
at
d) “Homem que não tem bom raciocínio não joga Agora, observe essa outra sequência:
xadrez”. Certo, pois se o homem não tem bom racio-
cínio nem adianta jogar xadrez. Quem joga xadrez 2, 3, 5, 7, 11, 13, ...
tem bom raciocínio.
e) “Quem não joga xadrez não tem bom raciocínio”. Qual é o seu próximo termo? Vários alunos tendem
Errado, pois eu posso jogar dama, cartas e ter bom a dizer que o próximo termo é o 15, mesmo tendo per-
raciocínio. Resposta: Letra D. cebido que o 9 não está na sequência. A nossa tendên-
cia é relevar esse “probleminha” e marcar logo o valor
15. Muito cuidado! Como já disse, o padrão encontra-
do deve ser capaz de explicar toda a sequência! Nesse
caso, estamos diante dos números primos! Sim, aque-
les números que só podem ser divididos por eles mes-
mos ou então pelo número 1. No caso, o próximo seria
o 17, e não o 15. A propósito, os próximos números
134 primos são: 17, 19, 23, 29, 31, 37...
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS ALTERNADAS Isto é, o termo da posição 10 é o 19. Volte na
sequência e confira. Perceba que, com essa fórmula,
É bem comum aparecerem questões que envolvem podemos calcular qualquer termo da PA. O termo da
uma sequência que tem mais de uma lei de formação. posição 200 é:
Podemos ter 2 sequências que se alternam, como nes-
te exemplo: an = a1 + (n – 1) · r
2, 5, 4, 10, 6, 15, 8, 20, ... a200 = 1 + (200 – 1) · 2
25
Veja que 1 + 2 = 3, 3 + 2 = 5, 5 + 2 = 7, 7 + 2 = 9 e assim
7-
sucessivamente. Temos um exemplo nítido de uma 7 # (1 + 13)
S7 =
84
Progressão Aritmética (PA) com uma razão 2, ou seja, 2
0.
r = 2 e termo inicial igual a 1. Em questões envolven-
36
do progressões aritméticas, é importante você saber 7 # 14
.
S7 =
71
obter o termo geral e a soma dos termos, conforme 2
-1
veremos a seguir.
ia
98
S7 = = 49
Termo Geral da PA
ar
2
M
an = a1 + (n – 1)r crescente.
ira
re
precisamos: {1,3,5,7,9,11, 13, ...}. Ex.: {20, 19, 18, 17 ...} → r = –1;
M
Logo, Dica
an = a1 + (n – 1) · r PA crescente: se r > 0;
PA decrescente: se r < 0;
a10 = 1 + (10 – 1) · 2
PA constante: se r = 0.
a10 = 1 + 2 · 9
Em uma progressão aritmética de 3 termos, o
a10 = 1 + 18
segundo termo ou o termo do meio é a média aritmé-
a10 = 19 tica entre o primeiro e terceiro termo. Veja: 135
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
PA (a1, a2, a3) a2 = (a1 + a3) ÷ 2 a25 = 215 – 48
PA (2, 4, 6) 4 = (2+6) ÷ 2 4 = 4 a25 = 167 alunos
Logo, 215 – 167 = 48 alunos ausentes. Resposta: Errado.
Exercite seus conhecimentos com as questões
comentadas a seguir. PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
25
2. (FCC — 2017) Em um experimento, uma planta recebe
7-
84
a cada dia 5 gotas a mais de água do que havia recebi- No nosso exemplo, o quinto termo, a5 (n = 5), pode
0.
do no dia anterior. Se no 65° dia ela recebeu 374 gotas ser encontrado assim:
36
de água, no 1° dia do experimento ela recebeu
.
71
{2, 4, 8, 16, 32...}
a) 64 gotas.
-1
b) 49 gotas. a5 = 2 · 25-1
ia
c) 59 gotas.
ar
d) 44 gotas. a5 = 2 · 24
M
e) 54 gotas.
a
a5 = 2 · 16
lv
Si
374 = a1 + 64 · 5
Pe
n
3. (CEBRASPE-CESPE — 2014) Em determinado colégio,
at
a1 # (q - 1)
Sn =
M
25
sobre aritmética para que possamos resolvermos
Revise o conteúdo visto com alguns exercícios
7-
questões sobre esse tópico. Como o próprio nome já
84
comentados. diz “Problemas de Raciocínio Lógico envolvendo Arit-
0.
mética”. Então, vamos fazer várias questões ao longo
36
1. (FUMARC — 2018) Se a sequência numérica repre- da teoria para entender e praticar mais ainda sobre
.
71
sentada por (6, a2, a3, a4, a5,192) é uma Progressão esse assunto.
-1
a) 2.
entre elas, veja:
a
b) 3.
lv
c) 4.
Si
2
d) 8.
da
5
ira
a6 = a1 · q6-1
he
2 4
=
192 = 6 · q5
at
3 6
M
192 ÷ 6 = q5
Ou podemos representar por 2 ÷ 3 = 4 ÷ 6
32 = q5 (Lê-se “2 está para 3 assim como 4 está para 6”).
Os problemas mais comuns que envolvem razão
RACIOCÍNIO LÓGICO
5
q= 32 e proporção é quando se aplica uma “variável” qual-
quer dentro da proporcionalidade e se deseja saber o
q = 2. Resposta: Letra A.
valor dela. Veja o exemplo:
2. (IBFC — 2016) Se a soma dos elementos de uma P.G. 2 x ou 2 ÷ 3 = x ÷ 6
(progressão geométrica) de razão 3 e segundo termo =
3 6
12 é igual a 484, então o quarto termo da P.G. é igual a:
Para resolvermos esse tipo de problema devemos
a) 324. usar a Propriedade Fundamental da razão e propor-
b) 36. ção: “produto dos meios pelos extremos”.
c) 108. Meio: 3 e x
d) 216. Extremos: 2 e 6 137
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Logo, devemos fazer a multiplicação entre eles Assim, Carlos vai receber R$6.000 e Diego vai rece-
numa igualdade. Observe: ber R$4.000;
25
está há 3 anos na fábrica e Diego está há 2 anos. Quan-
7-
to cada um vai receber? Observação: vale lembrar que essa propriedade
84
Primeiro, devemos montar a proporção. Sejam C também serve para subtrações internas;
0.
a quantia que Carlos vai receber e D a quantia que
36
Diego vai receber, então temos: z Soma com Produto por Escalar:
.
71
-1
C D a c a + 2b c + 2d
= = = =
ia
3 2 b d b d
ar
M
Utilizando a propriedade das somas externas: Vejamos um exemplo para melhor entendimento:
a
C+D
Si
C
=
D
= proporcionalmente ao número de anos trabalhados.
3+2 São dois funcionários que trabalham há 2 anos na
da
3 2
empresa e três funcionários que trabalham há 3 anos.
ira
Perceba que C + D = 10.000 (as partes somadas), Seja A o prêmio dos funcionários com 2 anos e B o
re
então podemos substituir na proporção: prêmio dos funcionários com 3 anos de empresa, temos:
Pe
A B
=
s
C D C+D 2 3
= 10.000 = 2.000
u
= =
he
3 2 3+2 5
Porém, como são 2 funcionários na categoria A e 3
at
C = 2000 · 3 2A
=
3B
4 9
C = 6.000 (esse é o valor de Carlos)
D Aplicando a propriedade das somas externas,
= 2.000
2 podemos escrever o seguinte:
D = 2.000 · 2 2A + 3B
2A 3B
= =
138 D = 4.000 (esse é o valor de Diego) 4 9 4+9
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Substituindo o valor da equação 2A + 3B na pro- A menor dessas partes é aquela que é proporcional
porção, temos: a 4, logo:
2A 3B 2A + 3B 13.000 X
= = = = 1.000 = 60.000
4 9 4+9 13 4
X = 60.000 x 4
Logo,
X = 240.000
2A
= 1.000
4 Inversamente Proporcional
25
O total pago pela empresa será: mos a fração.
7-
84
Total = 2.2000 + 3.3000 = 4000 + 9000 = 13000 4–5–6|2
0.
2–5–3|2
36
Agora vamos estudar um tipo de problema que
.
71
aparece frequentemente em provas de concursos 1–5–3|3
-1
REGRA DA SOCIEDADE 1 – 1 – 1 | 2 x 2 x 3 x 5 = 60
M
a
+
proporcionais a determinados números. Vejamos um 60 60 60
re
37x
to é cobrado. = 740.000
60
s
Exemplo:
u
X = 1.200.000
he
partes proporcionais aos números 4, 5 e 6. A menor Agora basta substituir o valor de X nas razões para
M
Usando uma das propriedades da proporção, Logo, as partes dividas inversamente propor-
somas externas, temos: cionais aos números 4, 5 e 6 são, respectivamente
300.000, 240.000 e 200.000.
X+Y+Z 900.000 Exercite seus conhecimentos realizando os exercí-
= 60.000
4+5+6 15 cios que seguem. 139
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
1. (FAEPESUL — 2016) Em uma turma de graduação em x=3
Matemática Licenciatura, de forma fictícia, temos que
Para sabermos o total de pessoas, basta substituir o
a razão entre o número de mulheres e o número total
de alunos é de 5/8. Determine a quantidade de homens valor de X na primeira equação:
desta sala, sabendo que esta turma tem 120 alunos. 9x = 9 · 3 = 27 é o número total de pessoas nesse
grupo. Resposta: Letra D.
a) 43 homens.
b) 45 homens. REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA
c) 44 homens.
d) 46 homens. Regra de Três Simples
e) 47 homens.
A Regra de Três Simples envolve apenas duas
A razão entre o número de mulheres e o número grandezas. São elas:
total de alunos é de 5/8:
M
=
5 z Grandeza Dependente: é aquela cujo valor se
T 8 deseja calcular a partir da grandeza explicativa;
z Grandeza Explicativa ou Independente: é aque-
A turma tem 120 alunos, então: T = 120
la utilizada para calcular a variação da grandeza
Fazendo os cálculos: dependente.
M 5
= Existem dois tipos principais de proporcionalida-
T 8
des que aparecem frequentemente em provas de con-
M 5 cursos públicos. Veja a seguir:
=
120 8
8 x M = 5 · 120 z Grandezas Diretamente Proporcionais: o aumen-
to de uma grandeza implica o aumento da outra;
8M = 600 z Grandezas Inversamente Proporcionais: o aumen-
600 to de uma grandeza implica a redução da outra.
M=
8
Vamos esquematizar para sabermos quando será
25
M = 75
direta ou inversamente proporcionais:
7-
A quantidade de homens da sala:
84
0.
120 - 75 = 45 homens. Resposta: Letra B. DIRETAMENTE
+ / + OU - / -
36
PROPORCIONAL
.
71
2. (VUNESP — 2020) Em um grupo com somente pessoas
-1
com idades de 20 e 21 anos, a razão entre o número Aqui as grandezas aumentam ou diminuem juntas
de pessoas com 20 anos e o número de pessoas com (sinais iguais)
ia
e) 26.
u s
DIRETAMENTE
he
Multiplica cruzado
A razão entre o número de pessoas com 20 anos e o PROPORCIONAL
at
INVERSAMENTE
120 4x
PROPORCIONAL
Multiplica na horizontal
=
121 5x Total de 9x
No próximo mês, duas pessoas com 20 anos farão
Vejamos alguns exemplos para fixarmos um pouco
aniversário, assim como uma pessoa com 21 anos, e
mais como isso tudo funciona.
a razão em questão passará a ser de 5/8.
Exemplo 1: Um muro de 12 metros foi construído uti-
120 4x - 2 lizando 2 160 tijolos. Caso queira construir um muro de
= = 5
121 5x + 2 - 1 8 30 metros nas mesmas condições do anterior, quantos
tijolos serão necessários?
4x - 2 5
= Primeiro vamos montar a relação entre as gran-
5x + 1 8
dezas e depois identificar se é direta ou inversamente
8 (4x - 2) = 5 (5x + 1) proporcional.
32x – 16 = 25x + 5
12 m -------- 2 160 (tijolos)
140 7x = 21 30 m -------- X (tijolos)
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Veja que de 12m para 30m tivemos um aumen- Temos grandezas inversas, então é só multiplicar
to (+) e que para fazermos um muro maior vamos na horizontal:
precisar de mais tijolos, ou seja, também deverá ser 6x = 4 · 24
aumentado (+). Logo, as grandezas são diretamente 6x = 96
proporcionais e vamos resolver multiplicando cruza- x = 96/6
do. Observe: x = 16
Como já haviam comido por 6 dias é só somar:
12m--------2.160(tijolos) 6 dias (consumidos por 4) + 16 dias (consumidos por
6) = 22 dias (a comida acabará no dia 22 de abril).
30m--------X(tijolos) Resposta: Errado.
25
Logo, a quantidade de dias deverá diminuir (-). Des- 1.100 km --------- x
7-
sa forma, as grandezas são inversamente proporcio- 10x = 1.100
84
nais e vamos resolver multiplicando na horizontal. x = 110dm³ (a gasolina que será consumida).
0.
Observe:
36
Resposta: Errado.
.
71
5 (prof.) 12 (dias) Regra de Três Composta
-1
30 (prof.) X (dias)
ia
X=2
da
Exercite seus conhecimentos realizando os exercí- seja, deve-se comparar as grandezas duas a duas,
Pe
lados da proporção.
senta uma situação hipotética, seguida de uma asser-
at
eles e seus dois filhos consumissem durante os 30 impressoras produziriam 2000 desses panfletos?
dias do mês. No dia 7 desse mês, um casal de amigos Da mesma forma que na regra de três simples,
chegou de surpresa para passar o restante do mês vamos montar a relação entre as grandezas e analisar
com a família. Nessa situação, se cada uma dessas cada uma delas isoladamente duas a duas.
seis pessoas consumir diariamente a mesma quan-
tidade de alimentos, os alimentos comprados pelo 6 (imp.) -------- 1000 (panf.) -------- 40 (min)
casal acabarão antes do dia 20 do mesmo mês. 3 (imp.) -------- 2000 (panf.) -------- X (min)
6 30 ?
6 (imp.) -------- 40 (min) = #
X 45 ?
3 (imp.) ---- ---- X (min)
Analisando isoladamente duas a duas:
Perceba que de 6 impressoras para 3 impressoras
o valor diminui ( - ) e que o tempo irá aumentar ( + ),
6 (pág.) -------- 80 (letras)
pois agora teremos menos impressoras para realizar
X (pág.) ------- 40 (letras)
a tarefa. Logo, as grandezas são inversas e devemos
inverter a razão.
Veja que de 80 letras para 40 letras o valor diminui
( - ) e que o número de páginas irá aumentar ( + ). Logo,
40 3 ?
= # as grandezas são inversas e devemos inverter a razão.
X 6 ?
6 30 40
Analisando isoladamente duas a duas: = #
X 45 80
40
=
3
#
1000 O número de páginas a serem ocupadas pelo texto
X 6 2000 respeitando as novas condições é igual a 18.
Exercite seus conhecimentos realizando os exercí-
25
Agora basta resolver a proporção para acharmos cios que seguem.
7-
84
o valor de X.
1. (CEBRASPE-CESPE — 2020) Determinado equipa-
0.
36
40 3000 mento é capaz de digitalizar 1.800 páginas em 4 dias,
= funcionando 5 horas diárias para esse fim. Nessa
X 12000 .
71
situação, a quantidade de páginas que esse mesmo
-1
X = 160 a) 2.666.
a
b) 2.160.
lv
Si
minutos. e) 1.161.
ira
4h30min= 270min.
he
6 ? ? 1800 4 10
= # = #
X ? ? X 3 9
25
A porcentagem é uma medida de razão com base la precisou aumentar a carga horária em 15%. Qual o
7-
100. Ou seja, corresponde a uma fração cujo denomi- total de horas-aula do curso ao final?
84
nador é 100. Vamos observar alguns exemplos e notar Inicialmente, o curso de Paulinho tinha um total
0.
como podemos representar um número porcentual. de 200 horas-aula que correspondiam a 100%. Com o
36
aumento porcentual, o novo curso passou a ter 100%
.
71
30% = 30 (forma de fração) + 15% das aulas inicialmente previstas, portanto,, o
-1
30
ar
30% = = 0,3 (forma decimal) (1 + 0,15) · 200 = 1,15 · 200 = 230 horas-aula.
100
M
a
30 3
Dica
lv
Sendo assim, a razão 30% pode ser escrita de centual deve ser feita sempre em relação ao
valor inicial da grandeza.
ira
várias maneiras:
re
Final - Inicial
Variação percentual =
Pe
30 3 Inicial
30% = = 0,3 =
100 10
u s
2. (CEBRASPE-CESPE – 2019) Na assembleia legislati- 4° mês = 1150,00 1150,00 + (5% de 1000,00) = 1200,00
va de um estado da Federação, há 50 parlamentares, 5° mês = 1200,00 1200,00 + (5% de 1000,00) = 1250,00
25
entre homens e mulheres. Em determinada sessão
7-
plenária estavam presentes somente 20% das depu- Ao final do 5° mês você terá recebido 250,00 reais
84
tadas e 10% dos deputados, perfazendo-se um total de juros.
0.
de 7 parlamentares presentes à sessão. Fórmulas utilizadas em juros simples:
36
Infere-se da situação apresentada que, nessa assem-
.
71
bleia legislativa, havia
-1
J=C·i·t
a) 10 deputadas.
ia
b) 14 deputadas. M=C+J
ar
c) 15 deputadas.
M
d) 20 deputadas.
a
M = C · (1 + i ·J)
lv
e) 25 deputadas. Onde,
Si
da
50 parlamentares z J = juros;
Deputadas = X
ira
z C = capital;
Deputados = 50-X
re
z t = tempo;
parlamentares. Não sabemos a quantidade exata de
M = montante.
s
z
cada sexo. Vamos montar uma equação e achar o
u
he
valor de X.
Taxas Proporcionais e Equivalentes
at
25
postos. Podemos montar a seguinte tabela:
na opção parcelada é:
7-
84
a) Menor que 2%. MÊS DO EMPRÉSTIMO 10.000,00
0.
36
b) Maior que 2% e menor que 2,5%. 1º MÊS 11.000,00
c) Maior que 2,5% e menor que 2,75%. .
71
2º MÊS 12.100,00
d) Maior que 2,75% e menor que 3%.
-1
4º MÊS 14.641,00
ar
M = C · (1 + i)t
re
M = 10000 · 1,4641
No regime simples, sabemos que taxas propor- M = 14.641,00 reais
cionais são também equivalentes. Como temos 12
meses no ano, a taxa anual proporcional a 21%am
é, simplesmente:
21% · 12 = 252% ao ano
Esta taxa de 252% ao ano é proporcional e também
é equivalente a 21% ao mês. Portanto, o item está
certo.
Resposta: Certo.
145
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Podemos fazer a comparação entre juros simples e 1. (FCC — 2017) A Cia. Escocesa, não tendo recursos
compostos. Observe a tabela abaixo: para pagar um empréstimo de R$ 150.000,00 na data
do vencimento, fez um acordo com a instituição finan-
ceira credora para pagá-la 90 dias após a data do
JUROS SIMPLES JUROS COMPOSTOS
vencimento. Sabendo que a taxa de juros compostos
Mais onerosos se t < 1 Mais onerosos se t > 1 cobrada pela instituição financeira foi 3% ao mês, o
Mesmo valor se t = 1 Mesmo valor se t = 1 valor pago pela empresa, desprezando-se os centa-
vos, foi, em reais,
Juros capitalizados no final Juros capitalizados periodi-
do prazo camente (“juros sobre juros”)
a) 163.909,00.
Crescimento linear (reta) Crescimento exponencial b) 163.500,00.
Valores similares para pra- Valores similares para pra- c) 154.500,00.
zos e taxas curtos zos e taxas curtos d) 159.135,00.
e) 159.000,00.
Juros Compostos – Cálculo do Prazo
Temos uma dívida de C = 150.000 reais a ser paga após
Nas questões em que é preciso calcular o prazo, t = 3 meses no regime de juros compostos, com a taxa
você deverá utilizar logaritmos, visto que o tempo “t” de j = 3% ao mês. O montante a ser pago é dado por:
está no expoente da fórmula de juros compostos. A M = C · (1+j)t
propriedade mais importante a ser lembrada é que, M = 150.000 · (1+0,03)3
sendo dois números A e B, então: M = 150.000 · (1,03)3
M = 150.000 · 1,092727
log AB = B × log A M = 15 · 10927,27
M = 163.909,05 reais
Significa que o logaritmo de A elevado ao expoente Resposta: Letra A.
B é igual a multiplicação de B pelo logaritmo de A.
Uma outra propriedade bastante útil dos logarit- 2. (FCC — 2017) O montante de um empréstimo de 4
mos é a seguinte: anos da quantia de R$ 20.000,00, do qual se cobram
juros compostos de 10% ao ano, será igual a
25
B
b) R$ 28.645,00.
7-
Isto é, o logaritmo de uma divisão entre A e B é c) R$ 29.282,00.
84
igual à subtração dos logaritmos de cada número. d) R$ 30.168,00.
0.
Também, é importante ter em mente que “logA” e) R$ 28.086,00.
36
significa “logaritmo do número A na base 10”.
.
71
Observe um exemplo: Temos um prazo de t = 4 anos, capital inicial C =
-1
No regime de juros compostos com capitalização 20000 reais, juros compostos de j = 10% ao ano. O
mensal à taxa de juros de 1% ao mês, a quantidade de
ia
montante final é:
ar
M = 20000 · 1,4641
Si
log2, 1 M = 2 · 14641
da
Resposta: Letra C.
re
120000 = 100000 · (1+1%)t sobre geometria e matrizes. Para isso, vamos expla-
M
log1,2 = t · log 1,01 Quando falamos sobre ponto, reta e plano, deve-
log1, 1 mos ficar atentos que a parte mais importante é em
t= relação à sua representação geométrica e espacial.
log1, 01
z Representação Simbólica:
Logo, questão errada.
Exercite seus conhecimentos analisando os exercí- os pontos são representados por letras maiús-
146 cios que seguem. culas do nosso alfabeto, ou seja, A, B, C etc.;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
as retas são representadas pelas letras minús- Por uma reta e um ponto fora dela:
culas do nosso alfabeto, ou seja, a, b, c etc.;
os planos são representados pelas letras gregas
P α
minúsculas, ou seja, β, ∞, α etc.
z Representação Gráfica:
r
r A B
P
α
ponto
Por duas retas concorrentes:
reta plano
α
Vamos, agora, há alguns pontos interessantes:
S C
Passando por um ponto “P” qualquer podemos
traçar infinitas retas e dois pontos determinam r A B
uma única reta. Veja:
A α
P
B S
25
r
7-
84
Pontos colineares são aqueles que pertencem à
0.
mesma reta. z Razão entre Segmentos de Reta:
. 36
Quando dois pontos delimitam um conjunto de
71
C
pontos numa mesma reta, chamamos de segmento de
-1
B
reta e podemos representar por duas letras como, por
B
ia
A c em B. Veja a seguir:
M
r
a
COLINEARES Reta s
lv
r s
Si
NÃO COLINEARES
da
Segmento de Reta AB
ira
Semirreta AB
Três pontos não colineares: A B u
u s
he
147
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
s t
a
A
b
d
Como 360o representam uma volta completa, 180º
representam meia-volta, como você pode ver a seguir
B E
b
C F
c
D G 90°
d
25
7-
Vamos destacar algumas proporções: Os ângulos podem ser classificados quanto ao
84
valor do ângulo em relação à 90°:
0.
z AB ⁄ BC = DE ⁄ E F;
36
z BC ⁄ AB = EF ⁄ DE; z Ângulos agudos: são aqueles ângulos inferiores à
.
71
z AB ⁄ D E = BC ⁄ E F; 90°. Ex.: 30o, 42o, 63o;
z Ângulos obtusos: são aqueles ângulos superiores
-1
z D E ⁄ AB = EF ⁄ BC.
à 90o. Ex.: 100o, 125o e 155o.
ia
Ângulos
ar
por duas semirretas. Veja na figura a seguir o ângulo Outra classificação de ângulos é em relação à
Si
desenhadas:
z Ângulos congruentes: são congruentes (iguais)
ira
A um do outro;
z Ângulos suplementares: são suplementares quan-
at
M
A/2
A/2
148
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Agora observe esse cruzamento de retas. Vamos Para calcular o número de diagonais de um polí-
tirar algumas conclusões interessantes. gono, vamos precisar levar em consideração os vér-
tices (lados). Dessa forma, chegaremos na seguinte
B fórmula:
A n # (n - 3)
C D=
2
D
Veja que o pentágono (n = 5) possui 5 diagonais.
Os ângulos formados pelo cruzamento das retas
são denominados ângulos opostos pelo vértice e tem z A soma do ângulo interno e do ângulo externo de
o mesmo valor, ou seja, A = C e B = D. um mesmo vértice é igual a 180º;
Os ângulos A e B são suplementares, pois a soma z A soma dos ângulos internos de um polígono de n
entre eles é de 180o, assim como a soma dos ângulos B lados é:
e C, C e D, e D e A.
Ângulos opostos pelo vértice têm a mesma medida. S = (n – 2) × 180°
Uma outra unidade de medida de ângulos é cha-
mada de “radianos”. Dizemos que 180o correspondem Dica
a π (“pi”) radianos. Vamos usar uma regra de três sim-
ples para convertermos qualquer ângulo em radia- A soma dos ângulos internos de um triângulo (n =
nos. Veja, vamos converter 60o para radianos: 3) é 180º e nos quadriláteros (polígonos de 4 lados)
esta soma é 360º.
180° ---------------------------------- π radianos
Os polígonos que possuem todos os lados iguais
60° ------------------------------------ x radianos
e todos os ângulos internos iguais (congruentes) são
180x = 60 π chamados de polígonos regulares. Conheça algumas
nomenclaturas dos principais polígonos regulares e
60r r
x= = radianos os seus números de lados.
180 3
Polígonos Nº DE Nº DE
NOME NOME
LADOS LADOS
25
7-
Polígono é qualquer figura geométrica fechada for- 3 Triângulo 9 Eneágono
84
mada por uma série de segmentos de reta. Observe: 4 Quadrilátero 10 Decágono
0.
5 Pentágono 11 Undecágono
6 Hexágono . 36 12 Dodecágono
71
7 Heptágono ... ...
-1
8 Octógono 20 Icoságono
ia
ar
M
x
he
A a 55°
RACIOCÍNIO LÓGICO
K L
a) 170°.
b) 180°.
c) 185°.
C D d) 190°.
e) 195°.
149
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
J Aplicando a fórmula da soma dos ângulos internos
de um polígono, temos:
S = (n – 2) · 180°
55° x
a S = (8 – 2) · 180°
D E
115°
S = 1080°.
Resposta: Letra D.
25
d) 1080.
7-
84
Vamos aplicar a fórmula das diagonais de um polí-
α
0.
gono para descobrir o número de lados:
36
β
n # (n - 3)
.
71
D=
2 θ θ
-1
s
2
ia
n - 3n
20 = β=α+θ
ar
2
M
Resposta: Letra A.
n2 – 3n - 40 = 0
Si
da
Vamos achar as raízes da equação do 2° grau: 4. (ESAF — 2003) Os ângulos de um triângulo encon-
tram-se na razão 2 : 3 : 4. O ângulo maior do triângulo,
ira
n=
Pe
2·1 a) 40°.
s
b) 70°.
u
c) 75°.
he
3 ± √9 + 160 d) 80°.
at
n= e) 90°.
M
2
Se os ângulos do triângulo se encontram na razão
2:3:4, podemos chamá-los de 2x, 3x e 4x e a soma
3 ± 13 dos ângulos de um triângulo qualquer é sempre
n=
180º.
2 Assim, 2x + 3x + 4x = 180°
9x = 180°
Como “n” é o número de diagonais, precisamos ape- x = 20°
nas pegar o resultado positivo. Logo, O maior ângulo é 4x = 4 ∙ 20° = 80°
Resposta: Letra D.
3 + 13
n= = 8 lados
2
150
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
MÉTRICA, ÁREAS E VOLUMES, ESTIMATIVAS,
Km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
APLICAÇÕES (quilômetro (hectômetro (decâmetro (metro (decímetro (centímetro (MILÍMETRO
cúbico) cúbico) cúbico) cúbico) cúbico) cúbico) CÚBICO)
Medidas de Comprimento
Exemplo: Converter 5,3 m3 para cm3:
A unidade principal tomada como referência é o Para sair do metro cúbico e chegar no centímetro
metro. Além dele, temos outras seis unidades dife- cúbico devemos multiplicar por 1000000 (1000x1000),
rentes que servem para medir dimensões maiores ou pois “andamos” duas casas até chegar em centímetro
menores. A conversão de unidades de comprimento
cúbico. Logo,
segue potências de 10. Veja o esquema abaixo:
Km hm dam m dm cm mm
UNIDADE RELAÇÃO DE UNIDADE
:10 :10 :10 :10 :10 1 quilograma (kg) 1000 gramas (g)
:10
1 tonelada (t) 1000 quilogramas (kg)
Exemplo: Converter 5,3 metros para centímetros: 1 litro (l) 1 decímetro cúbico (dm3)
Para sair do metro e chegar no centímetro deve- 1 mililitro (ml) 1centímetro cúbico (cm3)
25
mos multiplicar por 100 (10x10), pois “andamos” duas
1 hectare (ha) 1 hectômetro quadrado (hm2)
7-
casas até chegar em centímetro. Logo,
84
1 hectare (ha) 10000 metros quadrados (m2)
0.
5,3m = 5,3 · 100 = 530 cm.
36
Medidas de Tempo
.
71
Medidas de Área (Superfície)
-1
1 hora = 60 minutos
da
×100 ×100 ×100 ×100 ×100 ×100 unidade maior, divide-se por 60. Veja:
u s
he
Km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2 20 minutos = 20 / 60 = 2/6 = 1/3 da hora ou 1/3h.
at
M
Exemplo: Converter 5,3 m2 para cm2: 1 grau equivale a 60 minutos (1º = 60’)
RACIOCÍNIO LÓGICO
b b
h
h h
B
b
Conhecendo b, B e h, podemos calcular a área do
Chamamos o lado “b” maior de base, e o lado trapézio por meio da fórmula abaixo:
menor “h” de altura.
(B + b) # h
A=
Área do Retângulo 2
25
lado e 5 centímetros de altura, a área será:
7-
84
A = 10cm · 5cm = 50cm2
0.
L L
Quando trabalhamos o conceito e cálculo de áreas . 36
71
das figuras geométricas, usamos a unidade ao quadra-
-1
do que no nosso exemplo tínhamos centímetros e pas- Para calcular a área de um losango, vamos preci-
ia
samos para centímetros quadrados, que neste caso é a sar das suas duas diagonais: maior (D) e menor (d) de
ar
Quadrado
lv
L L
Si
d
da
D
do quadrado têm o mesmo comprimento, que chama-
L L
re
remos de L. Veja:
Pe
L
u s
seguir:
at
M
L L D#d
A=
2
Paralelogramo
A = L2
152
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
b
h
a a
c
b
a B c
a c C A
25
7-
Para calcular a área do triângulo, é preciso conhe-
84
cer a sua altura (h):
0.
36
A
a a
.
71
h
-1
ia
a c A A
ar
M
a
h
a
lv
Si
b
ira
a 3
h=
re
2
Pe
lo utilizando a seguinte fórmula: do apenas o valor da medida dos lados (a), usamos a
he
fórmula a seguir:
at
b#h
M
A=
2 2
a 3
A=
4
Vamos conhecer os tipos de triângulos existentes:
RACIOCÍNIO LÓGICO
153
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Triângulo retângulo: possui um ângulo de 90°.
B
c r
a
25
C=2×π×r
7-
84
n m Para exemplificar, vamos calcular o perímetro
0.
C H B daquela circunferência com 10cm de raio:
a . 36
C = 2 · 3,14 · 10
71
-1
C = 6,28 · 10 = 62,8 cm
Devemos nos atentar em relação a algumas fórmulas
ia
b2 = m×a
da
c2 = n×a
ira
re
b×c = a×h
Pe
D = 2r
u
do triângulo retângulo.
he
at
Círculo
M
154
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Repare na figura a seguir: O cubo é um caso particular do paralelepípedo re-
to-retângulo, ou seja, basta que igualemos os valores
A de a = b = c.
Para calcular o volume de um paralelepípedo reto-
-retângulo, devemos multiplicar suas três dimensões.
α Veja:
B V=a×b×c
C
V = a × a × = a3
25
2 os cilindros. O que os difere é que a base de um pris-
a # rr
ma não é uma circunferência.
7-
360c
84
O prisma será classificado de acordo com a sua
base. Por exemplo, se a base for um pentágono, o pris-
0.
ma será pentagonal.
36
Usando a mesma ideia, podemos calcular o com-
primento do segmento circular entre os pontos A e B, .
71
cujo ângulo central é “α” e que o comprimento da cir-
-1
360° --------------------- 2 πr
M
360c
Pe
V = Ab × h
GEOMETRIA ESPACIAL
u s
c a
b
a a
155
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Cilindro E a área da superfície pela fórmula a seguir:
Altura
Base (círculo)
Geratriz
Geratriz
25
H H
7-
84
0.
R C
. 36 R
71
R
-1
2πℎ e o volume do cilindro é o produto da área da mula πrg , onde “g” é o comprimento da geratriz do
M
3
Pe
Pirâmides
M
156
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Sabendo que 70% da área dessa praça estão recober-
tos de grama, então, a área não recoberta com grama
tem
a) 450 m2.
b) 500 m2.
c) 400 m2.
d) 350 m2.
e) 550 m2.
Pirâmide Pirâmide
Hexagonal Heptagonal Foi dado o perímetro dessa praça, que corresponde
à soma de todos os lados. Logo:
O segmento de reta que liga o centro da base a um 2x + 2(x + 20) = 160
ponto médio da aresta da base é denominado “apótema 2x + 2x + 40 = 160
da base”. Por sua vez, indicaremos por “m” o apótema 4x = 120
da base. E o segmento que liga o vértice da pirâmide ao x = 30 m
ponto médio de uma aresta da base é denominado “apó- A área, portanto, será:
tema da pirâmide”. Indicaremos por m′ o apótema da Área = 30 · (30 + 20)
pirâmide. Veja: Área = 30 · 50 = 1500 m²
Como 70% está recoberta por grama, 100 – 70 = 30%
não é recoberta. Logo:
Área não recoberta = 0,3 · 1500 = 450 m². Resposta:
Letra A.
a) 20 m².
25
m b) 100 m².
7-
84
c) 1.000 m².
d) 1.900 m².
0.
36
e) 2.000 m².
A área lateral da pirâmide é dada por: .
71
A área de um quadrado é L². Inicialmente os lados
-1
A área total da pirâmide é dada por: trado com 10% a menos, ou seja, 100 – 10% · 100 =
M
ma que o volume do cone: 1/3 do produto da área da 3. (IDECAN — 2018) A figura a seguir é composta por
ira
base pela altura. Veja: losangos cujas diagonais medem 6 cm e 4 cm. A área
re
da figura mede
Pe
Ab # h
V=
s
3
u
he
conhecimentos.
M
a) 48 cm2.
b) 50 cm2.
c) 52 cm2.
× d) 60 cm2.
e) 64 cm2.
25
Resposta: Letra D.
7-
< 3 7F
5 1
84
5. (VUNESP — 2018) Em um reservatório com a forma AT =
0.
de paralelepípedo reto retângulo, com 2,5 m de com- -
36
primento e 2 m de largura, inicialmente vazio, foram
despejados 4 m³ de água, e o nível da água nesse .
71
reservatório atingiu uma altura de x metros, conforme Uma matriz é quadrada quando possui o mesmo
-1
nosso exemplo.
ar
pelos números -3 e 1.
da
; E
×
ira
5 -3
A=
re
1 7
Pe
h Secundária Principal
us
2
he
Em uma matriz quadrada de ordem 2, o determi- O cofator de uma matriz de ordem n ≥ 2 é definido
nante é dado pela subtração entre o produto da dia- como:
gonal principal e o produto da diagonal secundária. Aij = (-1) i + j. Dij
Veja:
Veja um exemplo:
; E
5 -3
Se A = JK1 2 1 0N
O
1 7 KK O
3 1 0O
Se A = K O
2
KK O
KK2 -3 2 1O
OO
Então det(A) = 5·7 – (-3) · 1 = 38.
K2 1 1 4O
z Matriz de ordem 3
L P
Em uma matriz quadrada de ordem 3, o determi- Então, devemos seguir os passos apresentados
nante é calculado da seguinte forma: acima:
RS 1 1 2V
W
25
S W Escolher uma linha ou coluna da matriz (dê
Se A = S 3 5W
7-
SS- 2 W preferência para a que tiver mais zeros);
WW
84
SS 0 7 - 1W
0.
T X JK1 2 1 0N
36
KK O O
. 3 1 0O
71
Então, veja o passo a passo como calcular o det(A). KK2 O O
KK2 1O
-1
KK
3 2 OO
4O
ia
1 1 2 1 1
a
0 7 -1 0 7
da
Multiplicar os termos no sentido da diagonal chamaremos os respectivos cofatores de A14, A24, A34 e
principal (retas pontilhadas) e subtrair a mul- A44. Como os termos a14 e a24 são iguais a zero, eu não pre-
re
1 1 2 1 1
at
25
Extraindo os dados temos B = 12 m, b = 6 m e H =
A44 = -7.
7-
4m. Vamos chamar os lados não paralelos de “L”.
84
Veja como fica esse trapézio:
Agora, podemos calcular o determinante da matriz
0.
original: 6m
4m
Determinante = 0 + 0 + 2 - 28
ia
Determinante = -26 3m 3m
ar
z O determinante de A é igual ao de sua transposta AT Para descobrir o valor de L, basta aplicar o Teore-
lv
a) R$ 3,84.
b) R$ 38,40.
O conjunto A dentro do conjunto B
c) R$ 384,00.
d) R$ 3.840,00.
e) R$ 38.400,00. Quando Todo A é B é verdadeira, os valores lógi-
cos das outras proposições categóricas, interpretando
Devemos colocar todas as medidas na mesma uni- os diagramas, serão os seguintes:
dade. Veja que:
1,2 dam = 12m = 120dm = 1200 cm z Nenhum A é B: é falsa;
0,08hm = 0,8dam = 8m = 80dm = 800cm z Algum A é B: é verdadeira;
z Algum A não é B: é falsa.
Assim, o volume total é de:
V = 1200 · 125 · 800
V = 120.000.000 cm3 QUANTIFICADOR UNIVERSAL “NENHUM”
V = 120.000 dm3 (NEGATIVO)
V = 120.000 litros
Se cada litro custa 0,32 reais, o preço total será de: Exemplos:
Preço = 0,32 · 120.000
Preço = 38.400 reais. Resposta: Letra E. z Nenhum A é B;
z Nenhum homem joga bola.
25
Quantificadores Lógicos ou Proposições Categóricas,
7-
que são elementos que especificam a extensão da vali-
84
dade de um predicado sobre um conjunto de constan- A B
0.
tes individuais. Ou seja, são palavras ou expressões
36
que indicam que houve quantificação. São exemplos
de quantificadores as expressões: existe, algum, todo, .
71
pelo menos um, nenhum.
-1
(AFIRMATIVO)
at
Exemplos:
M
Exemplos:
z Algum A é B;
z Todo A é B; z Algum homem joga bola.
z Todo homem joga bola.
RACIOCÍNIO LÓGICO
161
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A B Suponha que se queira contar a quantidade de ele-
mentos de um conjunto A, sendo ele um conjunto fini-
to de números de dois algarismos distintos, formados
a partir dos dígitos 1, 2 e 3. Nesse caso, o número de
elementos do conjunto A é de fácil enumeração, bas-
tando formar todos os elementos e depois fazer a con-
tagem. Logo, A = {12,13,21,23,31,32} e assim o número
de elementos de A é n(A) = 6. O mesmo não ocorre
Os dois conjuntos possuem uma parte em comum para o número de elementos do conjunto B com a lei
de formação, sendo este um conjunto finito de núme-
Veja que as representações de A e B possuem inter- ros de três algarismos distintos, formado pelos dígitos
secção. Então, quando Algum A é B é verdadeira, os 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8, pois enumerar todos elementos
valores lógicos das outras proposições categóricas, de B, n(B)=?, agora não é trivial B = {123, 124, 125, ...,
interpretando o diagrama, serão os seguintes: 876}. Por ser muito grande esse conjunto é necessário
utilizar uma técnica de contagem, onde veremos que
z Todo A é B: é indeterminado; n(B) = 336.
z Nenhum A é B: é falsa;
z Algum A não é B: é indeterminado. FATORIAL
25
podemos fazer três representações com diagramas: mas quando esse n tende a ser grande o cálculo do fato-
7-
rial torna-se mais trabalhoso como para n=12, 12! = 12
84
∙ 11 ∙ 10 ∙ ... ∙ 3 ∙ 2 ∙ 1 = 479001600. Nesses casos podemos
0.
simplificar e usar em algumas operações essa simplifica-
36
ção para facilitar o cálculo. Assim, temos o fatorial para
.
71
n=12, 12! = 12 ∙ 11 ∙ 10 ∙ ... 3 ∙ 2 ∙ 1 = 12 ∙ 11!, generalizando
-1
temos:
ia
ar
(n + 1) != (n + 1) ∙ n ∙ (n – 1) ∙ ... ∙3 ∙ 2 ∙ 1 = (n +1) ∙ n!
M
(n – 1)!
Veja que em todas as representações o conjunto
da
z Todo A é B: é falsa;
he
13!
z Nenhum A é B: é indeterminada; temos:
at
13! 13 ∙ 12 ∙ 11!
= = 13 ∙ 12 = 156
11! 11!
ANÁLISE COMBINATÓRIA
PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO E ADITIVO DA
Um método muito utilizado na resolução de pro- CONTAGEM
blemas matemáticos e probabilísticos é a teoria de
contagem e análise combinatória. Nela, desenvolvem- O princípio multiplicativo, também conhecido
-se técnicas de contagens de agrupamentos formados como o princípio fundamental da contagem, é defi-
sob condições preestabelecidas. nido em duas situações diferentes, sendo a primeira
À primeira vista, pode parecer desnecessário o uso quando se deseja fazer a contagem da combinação
de técnicas de contagem de números ou elementos. de elementos entre dois ou mais conjuntos, ou seja,
Mas, nem sempre, a quantidade de elementos encon- cruzamento todos com todos. A segunda é quando se
trada é pequena nem trivial de enumerar, então a quer contar elementos dessas combinações, mas res-
162 aplicação de métodos de contagem se faz necessária. tringindo elementos a serem combinados.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Na primeira situação podemos inicialmente traba-
lhar com dois conjuntos A e B, sendo, A = {a₁,a₂, ⋯, am} A = {a₁, a₂, ⋯, an₁} n(A) = n₁
com m elementos e B = {b1, b2, ⋯, bn}com n elementos. B = {b₁, b₂, ⋯, bn₂} n(B) = n₂
Com isso, podemos formar da combinação de A com B
uma quantidade m ∙ n (princípio multiplicativo) de ∙
pares ordenados (ai, bj) com ai ∈ A e bj ∈ B. Podemos ∙
∙
visualizar melhor descrevendo tal combinação em
forma de diagrama de árvore:
Z = {z₁, z₂, ⋯, zn } n(Z) = nr
r
∙
m linhas ∙
∙
25
n pares
→
7-
84
n+n+⋯+n=m∙n
0.
36
Suponha que em três cidades, Brasília, Belo Hori-
.
71
zonte e Rio de Janeiro, existam quatro rodovias que
ligam Brasília a Belo Horizonte e outras cinco rodo-
-1
vias que ligam Belo Horizonte ao Rio de Janeiro. (a1, a2), ⋯ ,(a1, am) → m – 1 pares
ia
quantas formas diferentes podemos chegar ao Rio de (a2, a1), ⋯ ,(a2, am) → m – 1 pares
M
∙
lv
A = {a₁, a₂, a₃, a₄} e B = {b₁, b₂, b₃, b₄, b₅} (m – 1)+(m – 1)+ ⋯ +(m – 1) = m ∙ (m – 1)
Pe
(a2, b1), ⋯ ,(a2, b5) → 5 pares Voltando ao exemplo do início da seção temos o
he
∙
∙ pelos dígitos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Para numerar todos ele-
mentos de B, n(B)=?, B={123, 124, 125, ..., 876}, por ser
(a4, b1), ⋯ ,(a4, b5) → 5 pares muito grande esse conjunto é necessário utilizar uma
técnica de contagem. Aqui podemos usar o princípio
RACIOCÍNIO LÓGICO
163
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Arranjos
(a1, a2, a3), ⋯ ,(a1, a7, a8) → 7 ∙ 6 pares
(princípio multiplicativo) Seja um conjunto de n elementos N = {a1, a2, ⋯, an},
(a2, a1, a3), ⋯ ,(a2, a7, a8) → 7 ∙ 6 pares chamamos de arranjo dos n elementos tomados r a r
(1 ≤ r ≤ n) a qualquer sequência de r elementos ou
8 linhas ∙ toda r-upla formada com elementos de N todos distin-
∙ tos. Denotado por:
∙
An, r =n ∙ (n – 1) ∙ ... ∙[n – (r – 1)]
(a8, a1, a2), ⋯ ,(a8, a7, a6) → 7 ∙ 6 pares
r fatores
7 ∙ 6+7 ∙ 6+ ⋯ +7 ∙ 6=8 ∙ 7 ∙ 6 = 336
Assim, são 336 números distintos formados por Com simplificação fatorial temos:
três algarismos distintos com os dígitos de 1 a 8.
Generalizando então o princípio multiplicativo, n!
com restrição para elementos distintos, para qualquer An, r
quantidade de elementos temos: (n – r)!
25
dois, é m ∙ (m – 1) ∙ ... ∙ [m – (r – 1)] (princípio multipli- usando a definição de arranjo sem repetição temos:
7-
cativo), onde a1 ∈ A ∀i ∈ {1, 2, ⋯, m} e a1 ≠ ap para i ≠ p.
84
Até o momento vimos técnicas de contagem envol-
0.
n! 8! 8! 8 ∙ 7 ∙ 6 ∙ 5!
vendo o princípio multiplicativo, já o princípio aditivo à A8,3 =
36
An,r = = = =
é empregado em situações em que se deseja a união (n – r)! (8 – 3)! 5! 5!
.
71
entre conjuntos de resultados possíveis, onde em cada
-1
final do número de elementos da união desses conjuntos Note que a solução usando o princípio fundamen-
M
de interesse. Por exemplo, qual a quantidade de núme- tal da contagem (multiplicativo) foi exatamente a
a
ros inteiros positivos abaixo de 1000, formado pelos dígi- mesma que usando a definição de arranjo, veja ainda
lv
tos {1, 2, 3}? Note que não foi informada a quantidade de que a fórmula do arranjo no final caiu no princípio
Si
eles podem ser um conjunto de números de 1 algaris- Para exemplificar o arranjo com repetição pode-
ira
mo ou números de 2 algarismos ou ainda número de 3 mos usar o problema de sorteio com urnas, onde o
algarismos. Não entram números de 4 algarismos, pois número sorteado é reposto na urna e pode ser sor-
re
Pe
eles devem estar abaixo de 1000. Para resolver esse pro- teado novamente, ou seja, com reposição (repetição).
blema, iremos utilizar primeiro o princípio multiplica- Seja nesse contexto uma urna com os números 1, 2
s
os resultados de cada um dos possíveis conjuntos de urna, e o segundo número é sorteado. Quantas for-
at
números em relação ao seus algarismos. Onde temos OU mas possíveis de sequências de números podem ser
M
entenda como SOMA (princípio aditivo), assim temos: observadas? Assim, usando a definição de arranjo
com repetição temos:
1algarismo: três possíveis: 1,2,3;
ARn, r = nr à AR3, 2 = 32 = 9
2algarismo: 3 ∙ 3 =9 possíveis (princípio multiplicativo);
3algarismos: 3 ∙ 3 ∙ 3=27 possíveis(princípio multiplicativo); Logo, temos nove pares possíveis de números
sorteados.
A união:3+9+27=39 casos (princípio aditivo)
Permutação
ARRANJOS, PERMUTAÇÕES E COMBINAÇÕES
Seja um conjunto de n elementos N = {a1, a2, ⋯, an},
Da definição do princípio fundamental da conta- chamamos de permutação dos n elementos a todo
gem (multiplicativo) podemos deduzir algumas fór- arranjo onde r=n. Denotado por:
mulas de agrupamentos, simplificando com notação
de fatorial e definindo alguns casos particulares.
164
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
n! n! n! n! 15! 15!
An, n = = = = n! = Pn Cn, r = à C15,3 = = =
(n – n)! 0! 1 r! (n – r)! 3!(15 – 3)! 3!12!
Dica 15 ∙ 14 ∙ 13 ∙ 12! 15 ∙ 14 ∙ 13
= = 455 .
3!12! 3∙2∙1
A permutação é um caso particular do arranjo,
em que se queira combinar todos elementos. Caso usássemos no exemplo anterior a ideia de
arranjo, teríamos um número bem maior de ele-
Assim, a permutação de um conjunto N = {1, 2, 3}, mentos, visto que a ordem importa no arranjo. Sen-
são todos os arranjos constituídos dos 3 elementos, ou do assim, o arranjo contaria como diferentes aqueles
seja, {123,132,213,231,312,321}. Calculado o número de subconjuntos que a combinação define como iguais.
permutações temos então Pn = n! à P3 = 3! = 3 ∙ 2 ∙ 1=6 . Logo, a escolha correta da técnica (arranjo ou combi-
Em situações que envolvam condições de con- nação) para a condição definida é essencial!
tagem, como em anagramas de palavras, em que o
conjunto N = {a1, a2, ⋯, an} de n elementos, irão existir
n! 15! 15!
alguns elementos iguais, ai = ajcom i ≠ j. Neste caso, uti- An, r = à A15,3 = = =
liza-se a técnica de permutação com elementos repeti- (n – r)! (15 – 3)! 12!
dos. De forma geral, temos:
15 ∙ 14 ∙ 13 ∙ 12!
= 15 ∙ 14 ∙ 13 = 2730 .
n! 12!
Pnn₁, n₂, ⋯, nr =
n1!n2! ⋯ nr!
BINÔMIO DE NEWTON
Suponha que se deseja saber quantos anagramas
podem ser construídos com a palavra ARARAQUARA. Desenvolvimento, Coeficientes Binomiais e Termo
Então, usando a definição de permutação com repe- Geral
tição, da palavra temos 10 letras e duas delas com
repetição: Usamos as técnicas de contagem como o diagra-
ma de árvore e o princípio fundamental da contagem
n = 10 para obter o desenvolvimento do binômio (x + a)n com
25
A à n1 = 5 n ∈ N e x, a ∈ ℝ.
Alguns casos particulares já são conhecidos:
7-
84
R à n2 = 3
0.
z (x + a)0 = 1;
36
n! 10! 10 ∙ 9 ∙ 8 ∙ 7 ∙ 6 ∙ 5! z (x + a)1 = x + a;
Pnn₁, n₂ = à P105,3 = = = (x + a)2 = x2 + 2xa + a2; .
71
n1!n2! 5!3! 5!3! z
z (x + a)3 = x3 + 3x2a + 3xa2 + a3 .
-1
ia
Combinações
lv
r fatores
da
r a r, os subconjuntos de N constituídos de r elemen- ção em relação aos termos (x+a), a cada fator (x+a),
re
n!
,r≤n;∀n,r ∈ N
he
(x+a)3 = C3,0x3+C3,1x2a+C3,2xa2+C3,3a3.
(x+a)n = Cn, p xn – p ap
25
7-
REFERÊNCIAS
84
0.
DANTE, L. R. Matemática: contexto e aplicações. 3.
ed. São Paulo: Ática, 2016. 3 v.
. 36
71
IEZZI, G. et al. Fundamentos de Matemática Ele-
-1
Assim a soma de todos os produtos é: x ∙ x ∙ x+x ∙ x ∙ a+x ∙ mentar. 3. ed. São Paulo: Atual, 1977. 10 v.
ia
a ∙ x+x ∙ a ∙ a+a ∙ x ∙ x+a ∙ x ∙ a+a ∙ a ∙ x+a ∙ a ∙ a=x3+3x2a+3xa2+a3 IEZZI, G. et al. Matemática: ciência e aplicações. 9.
ar
Usando o binômio cúbico e reescrevendo ele em LEONARDO, F. M. de et al. Conexões com a Mate-
a
ou seja, o diagrama de árvore está na coluna “Produ- tica. 1. ed. São Paulo: FTD, 2016. 3 v.
re
25
Probabilidade do Evento =
números total de resultados
7-
E se caso tivéssemos o seguinte questionamento:
84
no lançamento de um dado, qual é a probabilidade
0.
Agora, voltando ao exemplo que apenas os núme-
de obter um resultado ímpar, dado que foi obtido um
36
ros ímpares que nos interessam, temos:
resultado inferior a 4? Em outras palavras, essa per-
.
71
gunta é: qual a probabilidade do evento A, dado que o
-1
z n(Evento) = 3 possibilidades;
evento B ocorreu? Matematicamente, podemos escre-
z n(Espaço Amostral) = 6 possibilidades.
ia
Logo,
tanto, o resultado do lançamento do dado foi 1, 2 ou 3
a
lv
P (A\B) = = 66,6%
3
EVENTOS INDEPENDENTES
su
he
Qual seria a probabilidade de, em dois lançamen- Uma outra forma de calculá-la é por meio da
at
25
numeradas de 1 a 20. Quando uma bola é retirada ao
7-
acaso, qual é a probabilidade de o número ser múlti- P(A) =
3 1
84
=
plo de 3 ou de 5? 6 2
0.
Ora, veja que temos a palavra “ou” na pergunta e
36
1
isso nos remete à ideia de “união” dos eventos. Sen- P(B) =
. 6
71
do assim, podemos extrair os dados para aplicar na
-1
Vamos lá!
Si
6
P(A) =
da
Múltiplos de 3 (5, 10, 15, 20) = 4 possibilidades soas sejam crianças é igual a
u s
he
4 a) 1/6.
P(B) =
at
20 b) 2/6.
M
c) 3/6.
z P(A ∩ B) = probabilidade do número ser múltiplo d) 4/6.
de 3 e 5 e) 5/6.
25
berá o prêmio se acertar os seis números sorteados. dessa urna e ela ter um número par, sabendo que ela
7-
Também são premiados os acertadores de 5 números é azul, é:
84
ou de 4 números.
0.
A partir dessas informações, julgue o item que se segue. a) 20%
36
A probabilidade de a primeira bola sorteada ser um b) 50%
.
71
número múltiplo de 8 é de 10%. c) 40%
-1
d) 25%
( ) CERTO ( ) ERRADO
ia
Múltiplos de 8: {0, 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, 72...}
M
Os múltiplos de 8 na Mega Sena são: 8, 16, 24, 32, 40, acerto. Ao derrubar uma bola ele realiza outra tacada.
Si
a) 4,0%
HORA DE PRATICAR!
s
b) 6,4%
u
he
c) 8,0%
1. (IBFC — 2022) Assinale a alternativa que preencha
at
d) 40,0%
corretamente a lacuna.
M
uma bola da caixa de modo que ela seja verde de chance de empatar. Quanto à probabilidade de nes-
número ímpar é igual a : ses dois jogos ocorrer, respectivamente, as combina-
ções vitória e vitória, vitória e empate, vitória e derrota,
a) 54% assinale a alternativa correta.
b) 7%
c) 25% a) 18%, 12%, 30%
d) 35% b) 90%, 80%, indefinido
c) 50%, 30%, 20%
2. (IBFC — 2019) Rafael preparou uma cesta de “picnic”. d) 18%, 12%, 70%
Na cesta encontram-se 10 maçãs, 12 bananas e 8
peras. Assinale a alternativa que apresenta a proba-
bilidade de se retirar uma banana ao acaso. 169
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
7. (IBFC — 2019) Uma pessoa usa como recurso para 11. (IBFC — 2022) Sejam as proposições lógicas simples:
gerar senhas seguras o embaralhamento aleatório
das letras de uma palavra (ou seja, um anagrama). p: A seleção brasileira de futebol masculino é pentacam-
Considere a palavra SELADO. Sobre o número de pos- peã do mundo.
síveis senhas resultantes, excluindo-se a palavra ori- q: A seleção brasileira de futebol masculino já esteve em
ginal, assinale a alternativa correta. mais de 5 (cinco) jogos nas finais de copas do mundo
de futebol organizado pela FIFA (Federação Interna-
a) 719 cional de Futebol Associação).
b) 360
c) 459 A proposição lógica composta p→q corresponde a:
d) 948
a) A seleção brasileira de futebol masculino é penta-
8. (IBFC — 2019) Um time de futebol jogará 3 jogos. Ele campeã do mundo e já esteve em mais de 5 (cinco)
pode empatar (1 ponto), ganhar (3 pontos) ou perder jogos nas finais de copas do mundo de futebol orga-
(0 pontos). Assim, por exemplo, “VVE” correspon- nizado pela FIFA (Federação Internacional de Futebol
de a um cenário possível em que há duas vitórias e Associação)
um empate, que é diferente de “VEV” embora ambos b) A seleção brasileira de futebol masculino é penta-
resultem no mesmo número de pontos conquistados. campeã do mundo ou já esteve em mais de 5 (cinco)
jogos nas finais de copas do mundo de futebol orga-
Assinale a alternativa correta que identifica quantos nizado pela FIFA (Federação Internacional de Futebol
possíveis cenários, e, dentre eles, quantos correspon- Associação)
dem à obtenção de 7 pontos. c) Se a seleção brasileira de futebol masculino é pen-
tacampeã do mundo, então já esteve em mais de 5
a) 9 possibilidades, sendo que 3 correspondem à 7 (cinco) jogos nas finais de copas do mundo de fute-
pontos bol organizado pela FIFA (Federação Internacional de
b) 18 possibilidades, sendo que 6 correspondem à 7 Futebol Associação)
pontos d) A seleção brasileira de futebol masculino é penta-
c) 27 possibilidades, sendo que 9 correspondem à 7 campeã do mundo, se, e somente se, já esteve em
pontos mais de 5 (cinco) jogos nas finais de copas do mundo
d) 27 possibilidades, sendo que 3 correspondem à 7 de futebol organizado pela FIFA (Federação Interna-
pontos cional de Futebol Associação)
25
7-
9. (IBFC — 2019) Proposições são sentenças declarati- 12. (IBFC — 2019) A Comissão de Seguridade Social e
84
vas e podem ser expressadas por palavras ou símbo- Família da Câmara dos Deputados aprovou altera-
0.
los. Nesse sentido, leia as sentenças a seguir. ções no Código Penal no que se refere à prevenção,
36
combate e punição dos casos de violência contra
.
71
I. O auxiliar administrativo controla entrada/ saída de a mulher. De acordo com o texto aprovado “a ação
penal de crime de violência contra a mulher é ação
-1
documentos.
II. O auxiliar de almoxarifado controla os estoques e o pública incondicionada – ou seja, pode ser promovida
ia
auxiliar de compras controla os pedidos. pelo Ministério Público sem que haja manifestação de
ar
no sistema?
a
lv
d) A proposição III é uma proposição interrogativa a) Se a mulher vítima de agressão não quiser prestar
queixa então o Ministério Público poderá fazê-lo
u s
res Verdadeiro (V) ou Falso (F): c) A ação penal contra o agressor poderá ser promovi-
M
a) V, V, V a) 5
b) V, V, F b) 3
c) F, F, F c) 2
170 d) F, V, V d) 4
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
14. (IBFC — 2022) Sendo falso os valores lógicos de duas a) Todo formado é ambientalista
proposições simples, então é correto afirmar que: b) Pode haver ambientalista não formado
c) Existe ambientalista que é supervisor
a) o valor lógico da conjunção entre essas duas proposi- d) Pode haver supervisor que não é formado
ções é verdade e) Existe supervisor formado e ambientalista
b) o valor lógico da disjunção entre essas duas proposi-
ções é verdade 20. (IBFC — 2022) O tipo de raciocínio lógico cujo objetivo
c) o valor lógico do condicional entre essas duas propo- é se determinar a regra a partir de como a conclusão
sições é falso segue da premissa é chamado de:
d) o valor lógico do bicondicional entre essas duas pro-
posições é verdade a) indução
b) abdução
15. (IBFC — 2022) Uma frase que representa a negação c) dedução
da proposição lógica “O candidato foi aprovado e a d) assimilação
prova não foi difícil” é:
9 GABARITO
a) O candidato não foi aprovado e a prova foi difícil
b) O candidato não foi aprovado ou a prova foi difícil
c) O candidato não foi aprovado e a prova não foi difícil 1 D
d) O candidato foi aprovado e a prova foi difícil
e) O candidato foi aprovado ou a prova não foi difícil 2 C
3 A
16. (IBFC — 2020) Dada a sentença
4 B
“Ou Camila é médica ou Ana é dentista.”
5 B
Assinale a alternativa que apresenta a negação das 6 A
proposições anteriores.
7 A
a) Camila não é médica e Ana não é dentista
8 D
b) Camila não é médica ou Ana não é dentista
25
c) Se Camila não é médica então Ana não é dentista 9 D
7-
d) Camila é médica se e somente se Ana é dentista
84
e) Se Camila é médica então Ana é dentista 10 A
0.
36
11 C
17. (IBFC — 2020) Em relação à lógica da argumentação,
.
71
assinale a alternativa que preencha corretamente a 12 A
-1
lacuna.
13 D
ia
14 D
M
15 B
lv
a) Intenção
Si
b) Intuito 16 D
da
c) Objetivo 17 D
ira
d) Conclusão
e) Diferença 18 D
re
Pe
20 A
he
171
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
25
7-
84
0.
. 36
71
-1
ia
ar
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
u s
he
at
M
172
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
GEOGRAFIA DA PARAÍBA
25
Paraíba ganhou o status de província, o que permaneceu durante o período imperial. Com o advento da república,
7-
finalmente, a Paraíba se tornou estado da Federação.
84
0.
RELEVO
. 36
71
O relevo paraibano possui planaltos, planícies e depressões relativas. As maiores elevações se situam no Pla-
-1
nalto da Borborema, área central do estado. Cerca de 90% do território se localiza abaixo de 600 m de altitude. O
litoral possui 117 km de extensão, predominado por falésias que medem em torno de 50 m de altitude. Na porção
ia
ar
GEOGRAFIA DA PARAÍBA
z planalto é o nome dado às áreas superiores aos 800 m de altitude, além disso, predominam processos de ero-
são, isto é, saída de fragmentos de rocha;
z planície é o nome dado às áreas inferiores aos 800 m de altitude, onde predominam processos de sedimenta-
ção, isto é, depósito de fragmentos das rochas;
z depressões relativas são áreas que possuem entre 100 e 500 m de altitude, onde ocorrem tanto processos de
erosão quanto de sedimentação. São chamadas de relativas, pois são mais baixas do que as áreas que estão em
seu entorno.
CLIMA
Para compreender o clima paraibano, é importante relembrar a posição próxima do estado à Linha do Equa-
dor, fazendo com que a região esteja exposta aos raios solares com maior intensidade ao longo do ano. Outro fator
importante para o clima é a posição em relação ao Oceano Atlântico, de tal maneira que, quanto mais próximo do
oceano, maior é a umidade; e menor a umidade à medida em que se adentra no interior do estado. O terceiro fator
decisivo para o clima é a altitude, em que a porção central do estado é mais seca dada sua alta pressão atmosférica
e o relevo depressivo, que não recebe a chuva precipitada no relevo mais elevado da Serra da Borborema.
3
3 3
2
5
2
1
25
7-
84
0.
. 36
71
-1
3
ia
ar
M
4
a
2 4
lv
Si
7
6
da
2 1
2
ira
4
2
re
Pe
u s
he
at
1 2 3 4 5 6 7
M
Fonte: InfoEscola.
A região da Mata Paraibana, mais próxima do oceano, é de clima tropical úmido. Dessa forma, as estações
chuvosas são o outono e o inverno. A umidade na região é garantida pela Massa de Ar Equatorial Atlântica, que se
forma próxima à Linha do Equador, caracterizada por ser úmida e quente. Como se pode observar pelo climogra-
ma da cidade de João Pessoa, as barras demonstram os níveis de chuva, que são mais abundantes justamente nos
meses de outono e início de inverno, enquanto a primavera e o verão são mais secos e quentes.
174
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
°F °C Altitude: 45m Climate: Aw °C: 25.8/°F: 78.4 mm: 1019/inch: 40.1 mm inch
95 35 140 5.5
86 30 120 4.7
77 25 100 3.9
68 20 80 3.1
59 15 60 2.4
50 10 40 1.6
41 5 20 0.8
32 0 0 0.0
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
Pouco mais a oeste, na Serra da Borborema, o relevo mais elevado provoca chuvas orográficas, isto é, chuvas
causadas pelo contato entre as nuvens e o território mais elevado.
25
A porção oeste do estado é caracterizada como tropical semiúmido, de forma que as chuvas ocorrem no verão,
com médias pluviométricas de 800 mm. Já na porção central do estado, na Depressão Sertaneja, temos as médias
7-
84
mais baixas da Paraíba. O semiárido tem médias de chuvas até 500 mm ao ano que ocorrem principalmente entre
0.
fevereiro e maio. Como vemos no climograma do município de Sousa, no sertão paraibano:
95 35 140 5.5
ia
ar
M
86 30 120 4.7
a
lv
Si
77 25 100 3.9
da
ira
re
68 20 80 3.1
Pe
u s
he
59 15 60 2.4
at
M
50 10 40 1.6
GEOGRAFIA DA PARAÍBA
41 5 20 0.8
32 0 0 0.0
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
175
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
VEGETAÇÃO
Via de regra, a vegetação é resultado do clima. Sendo assim, as médias pluviométricas mais baixas na porção
central e oeste do estado favorecem para que a caatinga componha quase 90% do território. A caatinga é caracte-
rizada por plantas xerófitas, isto é, espécies cobertas por espinhos e cera que retêm a transpiração da água e per-
mitem resistência a longos períodos de estiagem. Entre essas espécies, podemos citar xiquexiques, umbuzeiros,
mandacarus, juazeiros e baraúnas.
25
7-
84
Paisagem no sertão paraibano. Fonte: UOL.
0.
36
Mais próxima à faixa litorânea, temos a Mata Paraibana, onde predominam arbustos e herbáceas, que passam
.
71
a ser mais baixas e adaptadas à salinidade da água quanto mais próximas ao oceano. Nessas áreas, temos tam-
-1
bém a presença de manguezais. Entre a Mata Paraibana e a Caatinga, existe o Agreste, uma faixa de transição que
ia
possui tanto espécies características da floresta tropical como também do semiárido. Vale destacar que a Mata
ar
Atlântica também abrange a Paraíba, no entanto, dada a ocupação populacional e a exploração econômica desde
M
Nas áreas mais elevadas, há a presença de árvores mais altas, como as palmeiras. Em uma pequena porção do
lv
estado, também é possível identificar a vegetação campestre, típica do Cerrado, com árvores tortuosas, arbustos
Si
e gramíneas.
da
A Paraíba, como ocorre com o semiárido em outras áreas do nordeste brasileiro, tem sofrido com o processo
ira
de desertificação causado pelas queimadas e pela pecuária extensiva. No estado, existem oito unidades de conser-
re
vação: Mata do Pau-Ferro e Mata do Rio Vermelho (reservas ecológicas); Pico do Jabre, Pedra da Boca, Marinho de
Pe
Areia Vermelha e Mata do Xém-Xém (parques); Vale dos Dinossauros (monumento natural) e Benjamin Maranhão
(jardim botânico).
u s
he
HIDROGRAFIA
at
M
O estado da Paraíba é banhado a leste pelo Oceano Atlântico. A hidrografia do estado é bastante influenciada
pelo clima de baixa pluviosidade na maioria do estado. Como o Planalto da Borborema influencia considera-
velmente sobre o esquema das chuvas, a oeste ficam as áreas secas e, portanto, os rios intermitentes, isto é, que
secam em determinado período do ano. O Planalto da Borborema causa esse efeito pelas chuvas orográficas,
causadas quando se precipitam por conta do choque entre a massa de ar e o relevo mais elevado. Entre os rios
perenes, destacam-se os rios Mamanguape, Paraíba, Piancó e Piranhas. Para combater a seca, açudes e barragens
foram construídos, como o açude em Coremas. Mais recentemente, a Paraíba foi beneficiada pela transposição do
Rio São Francisco.
176
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
BACIAS HIDROGRÁFICAS DA PARAÍBA
10
5
7
6
11
1
1
8 4
2 3
Hidrográficas
25
7-
FORTALEZA
Sobral
84
RIO SÃO
0.
CEARÁ FRANCISCO
. 36
71
Aracati
-1
Quixadá
ia
Mossoró
ar
Macau
M
Quixeramobim
O DI
a
AP Açu
lv
E
O
RI
IB
Si
AR
RIO GRANDE
GU
Natal
da
JA
DO NORTE
S
RI
HA
O
O
RI
ira
AN
JA
GU
R
Icó
PI
AR
re
ADO
IB
RI
Souza
Pe
E
RIO SALG
PARAÍBA
PIAUÍ
u s
Juazeiro JOÃO
at
PA
RIO
EIXO Monteiro
NORTE
GEOGRAFIA DA PARAÍBA
EIXO
LESTE RECIFE
Transposição do Rio São Francisco mostrando áreas beneficiadas na Paraíba. Fonte: Senado Federal.
177
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
GEOGRAFIA HUMANA: ASPECTOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS
ASPECTOS ECONÔMICOS DA PARAÍBA
O setor primário da economia do estado, que consiste na agropecuária, corresponde a 5,6% do produto interno
bruto (PIB) da Paraíba. Os principais produtos cultivados eram a cana-de-açúcar, o arroz, o feijão, o café, a man-
dioca, o milho, a castanha de caju, a pimenta do reino, o sisal e o abacaxi.
A indústria, setor secundário da economia, corresponde a 22,4% do PIB. Sendo que os principais segmentos
industriais são têxtil, alimentício, metalúrgico, produtos de couro e materiais para a informática.
O setor responsável pela maior arrecadação do estado é o terciário, ou seja, serviços e comércio, correspon-
dendo a 72% do produto interno bruto da Paraíba. Destaque para o turismo, voltado principalmente para as
praias, principalmente de João Pessoa.
O estado da Paraíba possui uma extensão territorial de 56.469,466 km² dispostos em 223 municípios e quatro
mesorregiões. As mesorregiões da Paraíba podem ser observadas no mapa abaixo, de leste ao oeste: Mata Parai-
bana, Agreste Paraibano, Borborema e Sertão Paraibano.
25
7-
84
0.
. 36
71
-1
ia
ar
M
a
lv
A população é de 4.059.905 habitantes, segundo o censo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geo-
grafia e Estatística (IBGE), divulgado em 2022. As maiores cidades, por ordem, são João Pessoa (889.600), Campina
ira
Grande (418.100), Santa Rita (148.400) e Patos (103.100), conforme Nóbrega (2022).
re
A Paraíba possui o quarto menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, com 0,718. É o terceiro
Pe
lugar em número de analfabetos, atrás de Piauí e Alagoas. A mortalidade infantil é a terceira maior do país, sendo
s
a cada mil crianças nascidas, 35,2 morrem antes de um ano de idade, segundo a página Brasil Escola, da UOL (s.d.).
u
he
O estado da Paraíba possui uma cultura muito rica. Em relação às festas populares, podemos citar festas juni-
nas e religiosas. A maior festa junina do mundo ocorre em Campina Grande. Festivais folclóricos, vide cavalhadas
e folguedos, e danças tradicionais, como xaxado, ciranda e coco de roda, também caracterizam a cultura local.
Os ritmos musicais mais populares são o forró, o xote e o baião. Ariano Suassuna, autor do lendário Auto da
Compadecida, Augusto dos Anjos, José Lins do Rego e o pintor e político Pedro Américo são exemplos de grandes
nomes da cultura brasileira nascidos na Paraíba. Vale destacar que a Paraíba também é a terra natal de Zé Rama-
lho, um dos maiores nomes da história da música brasileira. Quanto à culinária, destacam-se a buchada de bode,
o cuscuz, a carne de sol e o bode guisado.
REFERÊNCIAS
25
I. Durante o período do Brasil Colônia, os povos indí- d) Camaratuba; Rio Grande do Norte; Mãe D’Água; Miriri;
7-
genas que ocupavam o território da atual Paraíba se Medeiros
84
dividiam em 3 grupos: Os Tupis- Guaranis que habita-
0.
vam o litoral e eram divididos em Potiguaras, ao norte 4. (IBFC — 2018) Leia as informações abaixo sobre a
36
do estado e os Tabajaras, ao sul. E havia um terceiro divisão do relevo da Paraíba e atribua valores de V
.
erdadeiro (V) ou Falso (F).
71
grupo, que era tido como Cariri.
II. De acordo com dados da FUNAI (Fundação Nacional
-1
do Índio), existem atualmente quatro Terras Indígenas ( ) Praias: Depósitos arenosos ou terras de várzeas, que
ia
(TI) na Paraíba, sendo três da etnia Potiguara e uma ficam junto às embocaduras dos rios que lançam
ar
da etnia Tabajara. Apesar das terras serem tradicio- suas águas no Oceano Atlântico.
M
nalmente ocupadas por esses povos, apenas duas TI ( ) Restingas: Depósitos arenosos em forma de “língua”
a
lv
III. Na Paraíba, seguindo a situação nacional, a Demarca- ( ) Dunas: São montes de areia formados pela ação dos
da
a) I e II, apenas
b) III, apenas a) V; F; F; V
at
M
c) II e III, apenas b) F; V; V; F
d) I, apenas c) F; F; F; F
d) V; V; V; V
GEOGRAFIA DA PARAÍBA
25
seguida, responder a questão. ( ) Depressão que fica entre os tabuleiros e o Planalto da
7-
Borborema. Apresenta muitas serras.
84
Texto I
0.
Assinale a ordem numérica correta de cima para
36
“O Produto Interno Bruto (PIB.) da Paraíba em 2015 baixo:
.
71
caiu 2,7% em termos reais em relação a 2014, mas
-1
ainda assim foi o terceiro estado com melhor resulta- a) I, II, III e IV.
do no Nordeste, atrás apenas de Piauí e Rio Grande do b) III, IV, I e II.
ia
Norte.”
ar
“Renda per capita (por cabeça.) do paraibano é infe- relacionada com a localização, ou seja, quanto mais
da
rior ao salário mínimo. IBGE divulgou rendimento próximo do litoral, mais úmidos será o clima, quanto
domiciliar per capita referente a 2014. Renda média
ira
A partir das informações dos textos I e II, assinale a essas características, esse tipo climático domina em
alternativa INCORRETA.
at
todo o sertão.
M
a) V, V, V, V, V.
b) V, F, V, F, V.
c) V, F, V, V, F.
d) F, V, F, F, V.
9 GABARITO
1 A
2 C
25
3 B
7-
84
4 C
0.
36
5 D
.
71
6 C
-1
7 A
ia
ar
8 C
M
a
9 D
lv
Si
10 D
da
ira
re
ANOTAÇÕES
Pe
u s
he
at
M
GEOGRAFIA DA PARAÍBA
181
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
ANOTAÇÕES
25
7-
84
0.
. 36
71
-1
ia
ar
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
u s
he
at
M
182
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
As mudanças nesse cenário só ocorreram no final
do século XVI, impulsionadas pela presença dos fran-
ceses em território português (MOURA FILHA, 2006).
Embora a região não fosse a mais valorizada pelos
HISTÓRIA DA PARAÍBA
portugueses na época, eles não queriam perder esse
território para os franceses. Portanto, a ameaça repre-
sentada pelos franceses foi um fator determinante
para que os portugueses se empenhassem em estabe-
lecer uma presença mais efetiva na região.
ORIGENS E CONQUISTA DA PARAÍBA
(1574-1585) Dica
A capitania de Itamaracá era uma das capitanias
I Expedição (1574): essa expedição foi comanda- brasileiras e nela estava o território que corres-
da pelo ouvidor-geral Dom Fernão da Silva. A falta de ponde ao atual território do estado da Paraíba.
resistência nativa foi uma breve ilusão, já que os colo- Um dos territórios mais vulneráveis do Brasil e
nizadores tiveram que se refugiar em Pernambuco, região de pau-brasil.
quando os indígenas partiram para os ataques.
II Expedição (1575): quem comandou a segunda Durante o período colonial, era essencial comba-
expedição foi o governador-geral, Dom Luís de Brito. ter as ameaças de outras nações em terras brasilei-
Sua expedição foi prejudicada pelo clima da viagem, ras para preservar o “exclusivo colonial”. As colônias
de tal maneira que não conseguiu efetivar sua insta- tinham a responsabilidade de contribuir para a autos-
lação em terras paraibanas. O governador-geral, Lou- suficiência da metrópole, ou seja, a colônia brasileira
renço Veiga, tentou conquistar a área do rio Paraíba, deveria auxiliar a metrópole portuguesa a se man-
não obtendo êxito. ter. Para alcançar esse objetivo, foram estabelecidas
III Expedição (1579): Frutuoso Barbosa tentava, normas que constituíam o sistema colonial, incluin-
pela sua primeira vez, a conquista da Paraíba, com a do a “exclusividade do comércio externo da colônia
condição de que se ele a conquistasse, seria governa- em favor da metrópole”. Era fundamental evitar ao
da por ele. No entanto, ele teve de recuar para Portu- máximo que navios estrangeiros transportassem mer-
gal por conta das más condições que o mar lhe impôs. cadorias da colônia (FAUSTO, 2019). Essas medidas
IV Expedição (1582): Frutuoso Barbosa tentou, visavam proteger os interesses econômicos e políticos
25
pela segunda vez, a conquista da Paraíba; no entanto, de Portugal na época.
7-
caiu em combate contra os nativos, o que mais uma No contexto histórico em que os portugueses
84
vez o obrigou a recuar. empreenderam esforços para reconquistar o litoral
0.
V Expedição (1584): comandada por Flores Val- Norte e Nordeste do Brasil, os países ibéricos esta-
36
dez, por Felipe de Moura e — pela terceira tentativa vam unidos — fato histórico, ocorrido entre 1580 e
— por Frutuoso Barbosa, que expulsaram os franceses .
71
1640, conhecido como União Ibérica (MOURA FILHA,
da região, subjugaram os nativos e, finalmente, con-
-1
e o Forte de São Felipe foram construídos. tropas espanholas em território brasileiro, incluindo a
ar
M
O interesse dos portugueses em colonizar a região Ibérica, os espanhóis perderam qualquer influência
setentrional do litoral brasileiro, no final do século significativa na Paraíba.
ira
XVI e início do século XVII, foi motivado pela presen- Vale destacar que a União Ibérica foi uma fase de
re
ça dos franceses que buscavam explorar o pau-brasil unificação política entre Portugal e Espanha. Essa
Pe
na área. Durante esse período, mesmo os territórios união iniciou-se após a morte do rei português Dom
s
já ocupados pelos portugueses estavam constante- Sebastião e a ascensão do rei espanhol Filipe II, que se
u
he
mente ameaçados por ataques de corsários, imagine, tornou também Filipe I de Portugal.
então, a situação do território ao norte da capitania
at
A história da Paraíba está intimamente ligada aos povos indígenas que habitaram essa região desde tempos
antigos e remotos. Desde o litoral até o sertão, várias etnias indígenas deixaram suas influências culturais e histó-
ricas na terra que atualmente chamamos de Paraíba.
Na região litorânea da Paraíba, antes da chegada dos colonizadores ocidentais, existiam diversos povos indí-
genas de diferentes etnias, sendo os Potiguaras e os Tabajaras os mais destacados. Os Potiguaras habitavam prin-
cipalmente a região norte, enquanto os Tabajaras ocupavam o sul do litoral paraibano. Ambos os grupos faziam
parte do povo Tupi e estabeleceram-se na região após travarem guerras contra os Kariri e os Tarairiú, conhecidos
coletivamente como Taupia — que foram os primeiros habitantes da região. Os Taupia foram derrotados repe-
tidamente, primeiro pelos Tabajaras e depois pelos Potiguaras, o que resultou em sua expulsão do território e
migração para o interior em busca de novos locais para se estabelecerem. É importante ressaltar que, embora
compartilhassem algumas características, cada etnia possuía sua própria língua e cultura distintas. Esses povos
eram principalmente pescadores e agricultores, vivendo em aldeias próximas ao mar. Além disso, eles possuíam
uma cultura diversificada, com habilidades destacadas na cerâmica e artesanato, além da prática de rituais reli-
giosos que envolviam crenças em divindades relacionadas à natureza. As guerras entre esses povos serviram
como um facilitador para as trocas culturais entre eles (MEIRA, 2020).
Em relação aos povos Tupi, os Tapuias eram mais nômades — embora algumas tribos se estabelecessem perma-
nentemente — muitos deles não viviam permanentemente nas mesmas aldeias. Na perspectiva europeia, os Tupi
eram vistos como aliados, enquanto os Tapuia eram considerados inimigos. Os Tupi eram mais compreendidos
pelos europeus, pois possuíam uma língua mais homogênea, ao contrário dos Tapuia, que falavam diversas línguas.
Outra diferença entre esses povos era a prática da antropofagia, ou seja, o consumo de carne humana, que era
mais comum entre os Tupi e não entre os Tapuia. Entre os Tapuia, se destacam duas “nações” distintas: os Kariri
e os Tarairiú. Esses povos foram expulsos de suas terras e migraram para o sertão, enquanto os Tupi (Tabajaras e
Potiguaras) se estabeleceram no litoral (MEIRA, 2020).
A partir do século XVI, com a chegada dos europeus, os povos indígenas da Paraíba passaram por transforma-
ções profundas em suas vidas. O contato com os colonizadores portugueses trouxera consigo conflitos, violência,
doenças e escravidão, resultando em um impacto significativo nas populações indígenas. Muitas tribos foram
25
dizimadas ou dispersas, perdendo suas terras e formas de vida tradicionais. No entanto, mesmo diante dessas
7-
adversidades, algumas comunidades indígenas resistiram e se adaptaram ao novo cenário. Elas conseguiram
84
preservar traços de sua cultura e desenvolveram estratégias para sobreviver em meio ao contexto colonial. Esta
0.
capacidade de resistência e adaptação demonstra a força e a resiliência dessas comunidades indígenas da Paraíba
36
(NASCIMENTO, 2020).
.
71
-1
Importante!
ia
ar
está relacionada ao consumo de carne humana por motivos simbólicos, rituais ou mitológicos, sem envolver
a
violência ou necessidade. Por outro lado, o canibalismo refere-se ao ato de se alimentar de carne humana por
lv
Si
INTERIOR
u
he
at
Na administração colonial do Brasil, três foram as formas de estatutos políticos: as capitanias hereditárias, o
M
governo-geral e o vice-reino. Em 1534, ocorreu a criação das capitanias hereditárias, um esquema administrati-
vo em que donatários controlavam grandes faixas que iam do litoral ao limite do Tratado de Tordesilhas. Nesse
processo, o atual território paraibano pertencia à capitania de Itamaracá. A Paraíba ficou independente por um
período de 90 anos, até que houve novamente sua anexação a Pernambuco.
184
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Mapa das Capitanias Hereditárias
Abra de Diogo Leite 1534 — 1536
Tordesilhas
Angra dos Negros
Maranhão 2
Maranhão 1
Rio Grande do Norte 1
Ceará
Piauí
Rio Grande do Norte 2
Baía da Traição
Itamaracá
Rio da Santa Cruz
Pernambuco
Bahia
Sul da baía de Todos os Santos
Ilheús
Rio Pardo
Porto Seguro
Rio Mucuri
25
Espírito Santo
7-
84
Baixos dos Pargos
0.
São Tomé
São Vicente 1
36
Rio Macaé
.
71
Santo Amaro Rio Curupacê
-1
Barra da Bertioga
São Vicente 2
ia
ar
Paranaguá
M
Santana
a
lv
Si
-28º 1/3
da
ira
re
A anexação da capitania da Paraíba à de Pernambuco ocorreu em 1° de janeiro de 1756. Houve prejuízo nesta
u
he
fusão para a capitania paraibana, no sentido de haver complicações nas ordens do general de Pernambuco, do
at
Assim, em 1797, Fernando Castilho — que era o administrador da capitania — redigiu uma carta ao rei de Portu-
gal descrevendo a situação da capitania real da Paraíba. Em 11 de janeiro de 1799, pela Carta Régia, a capitania da
Paraíba se separou da de Pernambuco. O interior da capitania foi desbravado por bandeirantes, que percorreram
HISTÓRIA DA PARAÍBA
outras áreas do nordeste (embora a conquista efetiva do sertão tenha sido identificada apenas mais adiante, quando
a preocupação portuguesa em realizar a procura de metais preciosos levou os colonos a adentrar pelo interior do
território).
Outro fato constante na região eram as invasões francesas e holandesas. A invasão holandesa foi de grande
repercussão, uma vez que sua consequência política foi originar um sentimento de unidade, o que mais adiante
contribuiria para a independência, devido ao estímulo do sentimento nacionalista.
Capitania Paraíba
25
1630 Capitania Itamaracá
7-
Capitania Pernambuco
84
0.
1637 Capitania Sergipe
. 36
71
-1
ia
ar
Mapa que demonstra o tamanho do território ocupado pelos holandeses no nordeste brasileiro, incluindo a Paraíba. Fonte: Wikimedia
M
Commons2.
a
lv
Si
da
INDEPENDÊNCIA
Pe
s
Desde os primeiros momentos da colonização, a Paraíba marcou presença na história do Brasil como um
u
dos seus territórios explorados. Como capitania, ela foi colonizada e se desenvolveu durante o período colonial
he
seguindo os três estatutos políticos da época: o das capitanias hereditárias, o do governo geral e o do vice-reino.
at
Em 1574, a capitania Real foi criada e se tornou independente em 1694, sendo anexada a Pernambuco em
M
1756. Nesse período, a Paraíba participou de movimentos contra invasões estrangeiras e se envolveu na luta con-
tra o domínio português. Com a chegada da Família Real ao Brasil em 1808, a Paraíba tornou-se uma província e
participou ativamente nas revoltas contra Portugal, incluindo a de 1817 em Pernambuco.
Em 1822, a Paraíba foi uma das primeiras províncias a apoiar a proclamação da Independência, e José Boni-
fácio chamou o povo paraibano de “povo bom e leal”. A junta de governo da Paraíba, antes do grito da indepen-
dência, aderiu ao Príncipe Dom Pedro I e pleiteou por igualdade constitucional nas comunidades luso-brasileiras.
PRIMEIRO REINADO
Entre 1822 e 1831, temos a primeira fase administrativa do Império, conhecida como Primeiro Reinado. A
Assembleia Constituinte eleita em 1823 desejava a limitação dos poderes de D. Pedro I. Durante a Noite da Agonia,
o imperador cassou os deputados opositores, impugnou as proposições constitucionais e outorgou a Primeira
Constituição Brasileira, em 1824. Ela estabelecia, entre outras coisas:
25
Rio da Prata. Após um desgastante e custoso conflito melhores condições de vida para a população da
7-
(o Banco do Brasil chegou a falir), a independência do região. Vitimou cerca de 30 mil pessoas;
84
Uruguai foi reconhecida. A instabilidade política tam- z Revolução Farroupilha (1835-45, no Rio Grande
0.
bém podia ser verificada em episódios como a Noite do Sul): lutavam pela independência do estado e
36
das Garrafadas, demonstrando a grande divergência por melhores condições para os criadores de gado;
.
71
entre brasileiros e portugueses. Juntava-se a isso a cri- z Sabinada (1837-38, na Bahia): lutavam pela inde-
-1
se econômica e a disputa pela sucessão do trono em pendência da Bahia e pelo fim da escravidão;
Portugal, levando D. Pedro I à abdicação do trono em z Balaiada (1838-41, no Maranhão): lutavam contra
ia
7 de abril de 1831.
M
PERÍODO REGENCIAL
lv
Pedro I levaria ao trono seu filho D. Pedro II. No entan- fizeram uma manobra constitucional e aclamaram D.
ira
to, ele tinha apenas cinco anos de idade naquela oca- Pedro II por meio do golpe da maioridade (1840).
re
25
mercados consumidores, além de algumas condições Brasil acabou indo mais além que uruguaios e argen-
7-
internas: tinos, arrastando a guerra até o assassinato de Lopez,
84
em 1870. Mesmo vitorioso, o Brasil passou a enfrentar
0.
z a abertura de caminhos que ligavam o litoral ao um processo de crise, que desencadearia o início do
36
interior passando pelo Vale do Paraíba; processo enfraquecimento da monarquia brasileira,
.
71
z a disponibilidade de terras herdadas da política de culminando em sua queda, em 1889.
-1
diversos empreendimentos no período, como ferrovias, Representação feita, em 1882, por Victor Meirelles sobre a Batalha
M
hidrovias, bancos e telégrafos. O aparecimento de novas do Riachuelo travada durante a Guerra do Paraguai.
técnicas de transportes — como ferrovias e navegação
—, a comunicação pelo telégrafo, o surgimento de indús- Fonte: Wikimedia Commons.
trias de máquinas e o aumento da atividade comercial
caracterizam esse desenvolvimento econômico, acom- A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR
panhado do crescimento de centros urbanos.
A rede ferroviária chegou a nove mil quilômetros Nos primeiros dois anos após a independência
de trilhos, o que colocava o Brasil atrás apenas dos política do Brasil em relação a Portugal (entre 1822 e
Estados Unidos, no continente americano. A primeira 1824), o foco do debate político estava na elaboração
ferrovia foi a Estrada de Ferro D. Pedro II, construída da primeira Constituição. Nesse período de transição
em 1854, no Rio de Janeiro, por iniciativa do Barão de política, ocorreu uma eleição para formar uma Assem-
Mauá. Entre 1874 e 1884, o número de indústrias no bleia Constituinte, que se reuniu em maio de 1823, no
país saltou de 175 para 600, concentrando-se na pro- Rio de Janeiro — em meio a um cenário político con-
dução de alimentos e tecidos e localizados, principal- turbado. Os diferentes grupos ideológicos presentes
mente, no Rio de Janeiro, em São Paulo, Minas Gerais na Assembleia entraram em conflito pelo poder, o que
188 e Rio Grande do Sul. levou à dissolução da Constituinte por Dom Pedro I,
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
em 1824. O imperador então se reuniu com dez brasi- uma ameaça, temendo que eles agissem contra os
leiros de sua confiança e, em apenas 15 dias, redigiu interesses do Brasil. Em 23 de agosto, do mesmo ano,
a primeira Constituição do Brasil, que foi promulgada o governo local emitiu um pedido para que os brasi-
em 25 de março de 1824 (FAUSTO, 2019; SCHWARCZ e leiros não machucassem os portugueses, uma vez que
STARLING, 2018). havia um decreto imperial que punia os agressores.
Esse decreto evidenciava o nível de hostilidade dos
A primeira Constituição brasileira nascia de cima brasileiros em relação aos portugueses. Assim como
para baixo, imposta pelo rei ao “povo”, embora em Pernambuco, como mencionado anteriormente, a
devemos entender por “povo” a minoria de brancos dissolução da Assembleia Constituinte por Dom Pedro
e mestiços que votava e que de algum modo tinha I agravou ainda mais esses conflitos (MARIANO, 2007).
participação na vida política (FAUSTO, 2019, p. Na sede do governo paraibano, começaram a che-
128).
gar solicitações para que os portugueses da provín-
cia fossem presos, caso contrário, o próprio povo se
Após as atitudes autoritárias de Dom Pedro I, como
encarregaria de prendê-los e agredi-los. Para evitar
a dissolução da Constituinte, a imposição da Consti-
um tumulto ainda maior, o governo decidiu prender
tuição, e o estopim — a nomeação de um governador
todos os portugueses solteiros que residiam na Paraí-
indesejado —, surgiu em Pernambuco um movimento
ba, resultando na prisão de pelo menos 38 pessoas. Os
contrário à centralização de poder adotada pelo impe-
discursos antilusitanos expressavam o medo de que
rador, conhecido como Confederação do Equador. No
os estrangeiros agissem contra a “causa do Brasil” e
entanto, é importante ressaltar que esse movimento
trouxessem ideologias contrárias à independência,
não surgiu apenas como uma reação às ações de Dom
buscando recolonizar o país (MARIANO, 2007).
Pedro, mas sim, como resultado de um sentimento
O governo local não estava totalmente de acordo
que já existia desde 1817, em Pernambuco. Esse sen-
com o governo central, havia um medo de recoloni-
timento estava fundamentado em ideais republica-
nos, antiportugueses e contrários à centralização do zação partindo da capital — situação que piorou após
poder (federalismo). Cipriano Barata desempenhou uma nomeação de Recife para província da Paraíba.
um papel fundamental na disseminação desses ideais Um presidente vindo de Recife, Felipe Neri Ferreira,
em Pernambuco, porém sua atuação foi interrompida despertava grande desconfiança nesse por parte da
quando foi preso logo após a dissolução da Constituin- população local, que o viam como um representante
te. Quem assumiu o protagonismo no movimento foi dos direitos lusitanos; isso vale também para o secre-
Joaquim do Amor Divino, mais conhecido como Frei tário de Neri, Augusto Xavier de Carvalho. Em 26 de
março de 1824, um decreto passou a regular as novas
25
Caneca (FAUSTO, 2019; SCHWARCZ e STARLING, 2018)
eleições dos deputados e senadores da Assembleia
7-
No dia 2 de julho de 1824, Manuel de Carvalho pro-
84
clamou a Confederação do Equador. Geral Legislativa do Império e dos membros dos Con-
selhos Gerais das províncias. Vilas paraibanas como
0.
36
A Confederação do Equador deveria reunir sob for- Nova da Rainha e Real do Brejo de Areia não aceita-
.
ram, pois não reconheciam o presidente Neri (indica-
71
ma federativa e republicana, além de Pernambuco,
as províncias da Paraíba, Rio Grande do Norte, do pelo Imperador que dissolveu a Constituinte). Em
-1
Cerá e possivelmente, o Piauí e o Pará (FAUSTO, maio de 1824 foi criado um governo paralelo ao de
ia
A Confederação pretendia formar uma República Confederação do Equador, pois os líderes desse gover-
a
lv
e reivindicavam um Brasil organizado “às luzes do ção política na Paraíba (MARIANO, 2007).
século”, seguindo o “sistema americano” e fugindo aos
da
em várias províncias. Os rebeldes de Recife foram der- Um mês após o Brasil declarar guerra ao Paraguai,
Pe
rotados em cinco dias, pois foram atacados pelas tropas em dezembro de 1864, o presidente da província da
lideradas por Paes de Barros no dia 12 de setembro. Na
s
25
Registro Civil de Nascimento, o decreto imperial tor- chegou acompanhado por 3 mil soldados gaúchos. Ao
7-
nou obrigatória a apresentação dos cidadãos livres. desembarcar na capital da República, ele estava vestido
84
Vale lembrar que, em 1850, o tráfico de escravizados com uniforme militar e usava um imponente chapéu dos
0.
foi abolido, o que gerou o boato de que os cidadãos pampas. A posse de Getúlio Vargas como presidente, em
36
mais pobres seriam postos na condição de escravidão. 3 de novembro de 1930, marcou o fim da Primeira Repú-
Para conter a revolta, o governo foi obrigado a mover .
blica e o início de uma nova era, que naquele momento
71
cerca de mil soldados. O nome veio do som do povo ainda estava cheia de incertezas e indefinições (FAUSTO,
-1
No final do século XIX, a República foi proclamada e Durante o período da Ditadura Militar no Brasil,
s
uma das características políticas desse período era o que se estendeu de 1964 a 1985, a Paraíba foi ampla-
u
he
domínio dos oligarcas. No início do século XX, ainda mente impactada pelas políticas de repressão e autori-
tarismo implementadas pelo regime militar. Durante
at
ra República na Paraíba — oligarquia se refere ao esse tempo, o estado enfrentou a restrição das liberda-
governo exercido por um pequeno grupo de pessoas des civis, a perseguição política e a repressão a movi-
que pertencem a uma mesma classe ou família. Embo- mentos sociais, além de lidar com desafios econômicos
ra a organização do país aparentasse ser liberal, na e sociais significativos. Nesse período a Paraíba era
prática, o poder estava concentrado nas mãos desse rural e os setores urbanos tinham pouca importância
pequeno grupo político (FAUSTO, 2019). no cenário político. A indústria era embrionária e o
motor da economia era a agricultura e a pecuária, e as
REVOLUÇÃO DE 30 terras estavam nas mãos de poucos proprietários. Na
Paraíba houve uma articulação por parte dos partidos
O governo do presidente da República Washington políticos União Democrática Nacional (UDN) e Partido
Luís foi relativamente tranquilo até 1929, mas os pro- Social Democrático (PSD) em prol do golpe militar. A
blemas começaram quando Washington insistiu que deposição de Goulart pegou a classe de esquerda de
quem deveria assumir seu lugar fosse um paulista. Isso surpresa; tentaram resistir, mas suas manifestações
levou mineiros e gaúchos a se unirem e lançarem o foram reprimidas pelos militares. Após o golpe houve
candidato de oposição — um gaúcho, Getúlio Vargas, e repressão, também, em cima dos movimentos sociais
190 seu vice-presidente, João Pessoa, então governador do (SOBREIRA, 2016).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A variedade de projetos políticos tomava conta do uma política de pacificação do país e garantia dos
movimento golpista […]. Na Paraíba o que prevale- interesses das elites cafeicultoras de São Paulo. A par-
ceu foi a defesa da propriedade privada. Como prin- tir de 1898, foi criada a Política dos Governadores, ou
cipal classe econômica no estado, os latifundiários Política dos Estados, que reconhecia a autonomia das
impulsionaram e sustentaram o movimento gol- elites regionais — o que significava, por vezes, ignorar
pista. Através de uma rede de organizações, entre os excessos dessa elite. O controle do governo fede-
elas os partidos políticos, eles fizeram representar ral, a partir desse período, revezava-se entre Minas
seus interesses contra os movimentos sociais que Gerais e São Paulo, posto serem essas as unidades da
contestavam sua hegemonia econômica e política federação reconhecidas como as mais importantes, já
(SOBREIRA, 2016, p. 74). que seus eleitorados eram grandes e implicavam em
significativa presença parlamentar.
A Ditadura Militar marcou um período sombrio na A estabilidade política da República garantia-se por
história da Paraíba, caracterizado por violações dos meio de três procedimentos: a conservação, pelos gover-
direitos humanos, repressão política e censura. No nadores, dos conflitos à esfera regional; o reconheci-
entanto, a resistência e a luta pela liberdade e demo- mento, pelo governo federal, da autonomia dos estados
cracia também deixaram um legado de coragem e frente à política interna e, por fim, a manutenção de um
determinação. Com o processo de redemocratização processo eleitoral em que as fraudes eram frequentes.
do Brasil nos anos 1980, a Paraíba também foi impac- Alguns dos processos de fraudes presentes no regi-
tada. O fim da Ditadura Militar, em 1985, marcou o me podem ser exemplificados pela chamada “degola”,
retorno da democracia e a reconstrução das institui- que consistia no não reconhecimento do eleito pela
ções políticas e sociais no estado. Ainda hoje, os desa- Comissão de Verificação da Câmara dos Depurados,
fios enfrentados durante esse período continuam a e pelo “voto de cabresto”, que era uma prática mui-
influenciar o debate político e a busca por justiça e to comum e dizia respeito à lealdade dos votantes ao
reparação para as vítimas do regime militar na socie- chefe local. Havia, ainda, o chamado “curral eleito-
dade paraibana (SOBREIRA, 2016; FAUSTO, 2019). ral”, que aludia ao barracão onde os votantes eram
mantidos e vigiados, saindo do local apenas na hora
de depositar o voto, que já estava dado ao receberem
um envelope fechado. Esse movimento, para tanto,
ficou conhecido como Coronelismo, uma vez que os
OLIGARQUIAS, CORONELISMO E latifundiários que exerciam o poder político, eco-
CANGAÇO nômico e social, principalmente no interior do país,
mantinham-se no poder por meio de alianças políti-
25
cas com as oligarquias estaduais, por intermédio das
REPÚBLICA OLIGÁRQUICA E O CORONELISMO
7-
ações condicionadas que foram mencionadas.
84
O voto era uma espécie de moeda de troca, já que
Em uma tentativa de consolidar o projeto republi-
0.
as relações de poder se desenvolviam a partir do
cano, procurou-se alterar rapidamente nomes e sím-
36
município, o que deu origem ao que os historiadores
bolos, procurando evidenciar a mudança de regime. O .
chamam de coronelismo. Esse fenômeno dava vis-
71
largo do Paço passou a se chamar 15 de novembro e tas a um complexo sistema de negociação entre che-
-1
a Estrada de Ferro Pedro II passou a ser a Central do fes locais e governadores de estados, e destes com o
Brasil. Mudou-se, também, o impresso no papel-moeda,
ia
deixando de lado imagens da monarquia e pondo no na estrutura oligárquica, que se baseou nos poderes
M
lugar símbolos da República. Ainda assim, a população personalizados, concentrado nas grandes fazendas
não se acostumou tão rapidamente com as mudanças,
a
por vezes se referindo aos nomes e símbolos advindos com seus votos e em troca o governo garantia o poder
Si
do tempo da monarquia. Procurou-se, ainda, construir do coronel sobre seus dependentes e oponentes, por
da
novos heróis e o principal deles foi Tiradentes, trans- meio da cessão de cargos públicos. A República man-
formado, no período, em mártir da República.
ira
25
Os três batalhões formaram o Regimento Policial
7-
Provisório sob o comando do coronel do exército Antô-
84
nio Marinho de Almeida e seguiram para participar
0.
dos combates na Frente Sul do Estado Revolucionário.
36
REVOLTA DE PRINCESA
.
71
Esse foi um conflito marcante na história da Paraí-
-1
sódio ficou conhecido como a Revolta de Princesa, Em 1929, a quebra da bolsa de Nova York marcou o
a
possuía esse nome) com o estado da Paraíba. sia consolidava o comunismo na década de 1920. A
ascensão do comunismo na Europa pressionou o capi-
da
lio Vargas e João Pessoa confrontaram Júlio Prestes ta e Fascista na Alemanha e Itália, respectivamente.
re
e Vital Soares. O impasse começou em 1928, com a Ambos os movimentos defendiam a implantação
Pe
eleição de João Pessoa para a presidência da Paraíba de governos totalitários para manter o sistema capi-
talista, em oposição ao comunismo. No Brasil, o pri-
s
última chapa ganhou o pleito. meiro partido comunista foi fundado em 1922, mas o
he
Além do parentesco com Epitácio Pessoa (que essa movimento só ganhou força a partir da adesão de Luiz
at
capital da Paraíba homenageia hoje), a revolta tam- Carlos Prestes ao comunismo em 1931. Em resposta
M
bém contou com outras figuras de grande importân- à expansão do comunismo, o Movimento Integralista
cia, como João Dantas, João Suassuna, Carlos Pessoa e Brasileiro foi criado em 1932, promovendo valores
o coronel José Pereira Lima, conhecido como Coronel nacionais como Deus, Pátria e Família para atrair a
Zé Pereira. simpatia dos militares brasileiros.
O coronel Zé Pereira era um rico negociante de Em 1934, a Internacional Comunista foi pressio-
algodão que exercia influência na região de Serra nada por Prestes para investir em uma revolução no
do Teixeira. O novo governo tinha a intenção de pôr Brasil, levando à criação da Aliança Nacional Liber-
fim ao coronelismo que prevalecia naquela época. tadora (ANL), destinada a consagrar o operariado e a
O governador determinou um sistema de tributação classe camponesa à causa revolucionária. Com dificul-
rigoroso que tratava a mercadoria importada pelo lito- dades para se infiltrar nos meios populares e rejeição
ral e a adquirida pela fronteira terrestre, empurrando legal, a ANL foi fechada pelo governo em 1935.
o comércio do sertão para outra direção. A tensão que Prestes tentou organizar um movimento revolu-
surgira levou ao conflito conhecido como Guerra Tri- cionário com base em civis e militares em 1935, mas o
butária, em que os irmãos Pessoa de Queirós foram movimento foi debelado pelo governo, ficando conhe-
jogados na batalha contra o primo João Pessoa. cido como Intentona Comunista. A revolta começou
192
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
em Natal, onde os praças do 21º Batalhão de Caçado- e militares. Procurava-se, assim, formar uma
res lideradas pelo funcionário civil Lauro Cortez Lago “ideologia estadonovista” que fosse aceita pelas
prenderam o oficial de dia e tomaram o quartel. diversas camadas sociais, por grupos profissionais
O governo organizou uma resistência que levou à e intelectuais. Cabia também ao DIP o preparo das
rendição da tropa legal e prisão de todos os oficiais. gigantescas manifestações operárias, particular-
A população viveu um clima de terror por três dias, mente no dia 1º de maio, quando os trabalhadores,
com bancos e repartições públicas saqueados e mui- além de comemorarem o Dia do Trabalho, presta-
tas desordens na cidade. No Rio Grande do Norte, os vam uma homenagem a Vargas, apelidado de “o
revolucionários formaram três colunas e ocuparam pai dos pobres”.
várias cidades.
O Tenente Lamartine Coutinho liderou um grupo
de rebeldes que iniciou a revolta no Quartel do 29º
BC nas proximidades de Recife, em seguida marchan-
do para o centro da cidade e sendo derrotado alguns
dias depois pelo governo. O movimento se estendeu
para o Rio de Janeiro, onde muitos oficiais aderiram
ao movimento, mas o governo estava preparado e a
luta foi sangrenta.
25
três elementos convergiam para sua criação: a defe-
7-
Propaganda veiculada durante o Estado Novo.
sa de um Estado forte por parte dos cafeicultores,
84
que dependiam dele para manter os preços do café;
0.
Fonte: Indagação.
os industriais, que seguiam a mesma linha de defesa
36
dos cafeicultores, já que o crescimento das indústrias
.
Com a criação do Departamento Administrativo do
71
dependia da proteção estatal; as oligarquias e a classe
Serviço Público (DASP), além de centralizar a reforma
-1
Além disso, Vargas tinha também o apoio dos mili- do Conselho Nacional de Economia, não só a atuação
a
tares. Durante o período, foram implacáveis o autori- administrativa e econômica do governo passou a ser
lv
tarismo, a censura, a repressão policial e política e a muito mais efetiva, como também aumentou conside-
Si
Em termos práticos, o governo do Estado Novo exportação agrícola foi diversificada, a dívida exter-
funcionou da seguinte maneira:
re
z houve o fechamento de todos os partidos políticos; (1940); Companhia Vale do Rio Doce (1942); CNA —
z o sistema judiciário ficou subordinado ao Poder Companhia nacional de Álcalis (1943); FNM — Fábri-
Executivo; ca Nacional de Motores (1943) e CHESF — Companhia
HISTÓRIA DA PARAÍBA
25
Assinale a alternativa que preencha correta e respec-
7-
HORA DE PRATICAR! tivamente as lacunas do texto.
84
0.
a) Revolta do Ronco da Abelha; Guerra dos Mascates;
36
1. (IBFC — 2018) “Esse estudo traz em sua essência a
Revolução Praieira
discussão sobre os fatos que ocorreram na Paraíba, .
71
durante o período da ‘Primeira República’. Fatos estes b) Revolta do Quebra-Quilos; Revolta do Ronco da Abe-
-1
b) Revolução Praieira
c) A Revolta do Quebra-Quilos a) As Ligas Camponesas se originaram no Engenho da
d) A Revolta de Princesa Galileia (Pernambuco) e em 1958 foi fundada a Liga
Camponesa de Sapé, primeira da Paraíba
2. (IBFC — 2018) Como explica a professora Alômia b) A ousadia dos camponeses paraibanos despertou
Abrantes em seu texto ‘Paraíba Masculina’: honra a ira dos latifundiários da época, em 1962 o líder da
e virilidade na Revolução de 1930”, o baião Paraíba, Liga de Sapé, João Pedro Teixeira, foi assassinado
composto por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, c) As Ligas Camponesas na Paraíba tiveram amplo apoio
homenageia o estado ao fazer referência indireta a da Igreja Católica, do Sistema Judiciário, da Secretaria
um conflito interno entre “coronéis” e o poder público de Segurança Pública e dos latifundiários locais
estadual cujas consequências impactaram na polí- d) As Ligas Camponesas tiveram como finalidades: aca-
tica nacional em 1930. Os versos que fazem alusão bar com o analfabetismo rural através de criação de
ao conflito são: “Paraíba masculina, Muié macho sim escolas; prestar assistência técnica agrícola; assis-
sinhô”; “Eita pau pereira, que em Princesa já roncou”; tência jurídica para casos de exploração do trabalha-
“Eita Paraíba, Muié macho sim sinhô.” dor rural, entre outras
194
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
5. (IBFC — 2014) Para assegurar a posse efetiva das ter- 8. (IBFC — 2014) Em relação a população indígena ana-
ras para Portugal, uma das medidas adotadas foi à lise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V)
criação da Capitania da Paraíba, no ano de 1.574, por ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a
ordem do rei . sequência correta de cima para baixo.
Assinale a alternativa que completa corretamente a ( ) Os índios Cariris se encontravam em maior número
lacuna. que os tupis e ocupavam uma área que se estendia
desde o planalto da Borborema até os limites do Cea-
a) Dom Manuel. rá. Rio Grande do Norte e Pernambuco.
b) Dom Henrique. ( ) Os índios Tabajaras - eram mais numerosos que os
c) Dom Sebastião. Portiguaras e ocupavam numa pequena região nos
d) Dom João. limites do Rio Grande do Norte com a Paraíba.
( ) Os índios Potiguaras na época da fundação da Paraí-
6. (IBFC — 2014) Quando o governador geral Dom Luis ba, os Potiguaras formavam um grupo de aproxima-
de Brito recebeu a ordem para separar Itamaracá, damente 5 mil pessoas. A aliança que firmaram com
recebeu também do rei de Portugal a ordem de punir os portugueses foi de grande proveito para os índios
os índios responsáveis pelo massacre, expulsar os quando da conquista da Paraíba e fundação de João
franceses e fundar uma cidade. Assim, começaram as
Pessoa.
cinco expedições para a conquista da Paraíba. Faça a
associação correta:
A sequência correta das assertivas é:
I. 1.574.
II. 1.575. a) F-V-V
III. 1.579. b) V-V-V
IV. 1582. c) F-F-F
V. 1.584. d) V-F-F
( ) Frutuoso Barbosa volta decidido a conquistar a Paraí- 9. (IBFC — 2014) Em relação à presença holandesa na
ba, mas desiste após perder um filho em combate. Paraíba, é correto afirmar:
( ) Expedição comandada pelo governador geral Dom
Luis de Brito, que foi prejudicada por ventos desfavo- I. A instalação da empresa açucareira no Brasil contou
ráveis e eles nem chegaram às terras paraibanas. com a participação holandesa, desde o financiamen-
25
( ) A expedição chega a Paraíba e captura cinco navios to das instalações até a comercialização no mercado
7-
de traficantes franceses, solicitando mais tropas de europeu.
84
Pernambuco e da Bahia para assegurar os interesses II. O primeiro governador na província holandesa da
0.
portugueses na região. Paraíba e Rio Grande do Norte foi Duarte Gomes da
36
( ) Dom Fernão da Silva, comandante da expedição, Silveira, que em nome do Príncipe de Orange dos
teve sua tropa surpreendida por indígenas e teve que .
71
Estados Gerais e da Companhia, fez aos paraibanos,
recuar para Pernambuco.
-1
concedida, por dez anos, ao capitão Frutuoso Barbo- anos, de 1.634 a 1.644.
ar
sa a Capitania da Paraíba, desmembrada de Olinda. IV. Na época da invasão holandesa, a população era divi-
M
a) I, IV e V.
século . Estes chegaram à Paraíba
provenientes principalmente da Capitania de . O b) II e III.
pequeno número de mulheres na época estimulou c) I, III e V.
HISTÓRIA DA PARAÍBA
a) I e II.
b) I, II e III.
c) II e III.
d) I e III.
9 GABARITO
1 D
2 A
3 B
4 C
5 D
6 B
7 A
8 D
9 A
10 B
25
7-
84
ANOTAÇÕES
0.
. 36
71
-1
ia
ar
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
u s
he
at
M
196
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Entre outros elementos, os citados anteriormente
podem auxiliar o leitor a identificar o sentido do texto
com mais precisão, são estes conhecimentos exercitados
a partir do estudo do idioma, seja ele de forma técnica e
LÍNGUA INGLESA/LÍNGUA
instrumental a fim de realizar uma prova ou em estudos
mais aprofundados que têm como objetivo promover a
fluência.
ESPANHOLA O objetivo, ou o propósito, do texto se encontra em
meio à leitura e é possível de se identificar e compreen-
der apenas a partir de uma leitura atenta que vai além do
que está escrito. Bem como mencionado anteriormente,
a identificação de quem é o autor e o narrador, a quem
LÍNGUA INGLESA se destina o texto, o contexto nele presente, o assunto tra-
tado e a linguagem empregada, são elementos cruciais
COMPREENSÃO DE TEXTOS E CAPACIDADE DE para o entendimento do serviço a que se presta o texto.
COMPREENDER IDEIAS GERAIS E ESPECÍFICAS POR O propósito pode ser relatar um fato, contar novi-
MEIO DA ANÁLISE DE TEXTOS SELECIONADOS DE dades, listar ou enumerar itens, reportar um crime,
LIVROS, JORNAIS OU REVISTAS, QUE ABORDEM expor uma opinião, entre muitas outras possibilida-
TEMAS CULTURAIS, LITERÁRIOS E CIENTÍFICOS des que deverão ser observadas no decorrer da lei-
tura. Alguns marcadores como nomes, datas, locais,
Para realizar uma leitura bem-sucedida em outro dados, estatísticas, números em geral, pronomes de
idioma, é preciso estar atento a alguns métodos e tratamento, podem servir como indicativos do propó-
recursos capazes de auxiliar a interpretação textual. sito do texto a partir da percepção do conteúdo pre-
sente e do teor da mensagem encontrada no texto.
COMPREENSÃO
Compreensão Escrita
Compreender é a capacidade de assimilar, inter-
pretar e perceber o significado de algo. Compreender Quando se trata de compreender o sentido lexical,
um idioma significa entender a coerência das infor- semântico e gramatical de um texto na língua inglesa,
mações de sua comunicação. O objeto da compreensão utilizamos recursos que partem de princípios simples:
da língua inglesa pode estar situado em diferentes for- identificação dos principais elementos do idioma,
25
mas de comunicação, para cada qual existem manei- ainda que partindo de um panorama básico de com-
7-
ras mais apropriadas e adequadas de identificar o preensão e fluência no idioma. São eles:
84
sentido, o propósito, o contexto, o estilo, a técnica e as
0.
informações presentes na mensagem. z gramática básica (tempos verbais, adjetivos, advér-
36
Ao buscar compreender o sentido e o propósito bios e pronomes);
.
71
de um texto na língua inglesa, faz-se necessário iden- z vocabulário básico (substantivos);
tificar elementos chave capazes de sintetizar infor-
-1
ciais para o estudo da interpretação textual, mas compreender a mensagem. É, no entanto, importante
Si
podem também ser percebidos no contexto, no recor- ler nas entrelinhas enquanto se decodifica uma men-
da
te, no tipo de linguagem (formal, informal, técnica sagem escrita, isso significa ser capaz de identificar o
etc.), no vocabulário utilizado, entre outros elementos
ira
25
torna igualmente importantes para a compreensão quer fragmento textual possa ser compreendido. Ter
7-
textual. Antes de conhecer alguns elementos presen- a habilidade de identificar o contexto histórico, a cul-
84
tes nestes dois mecanismos, é preciso entender do tura da época e a forma como se davam as relações
0.
que se tratam. Coesão diz respeito à interligação de sociais em uma obra literária em inglês facilita a com-
36
elementos entre palavras e frases em uma sentença preensão da obra como um todo, pois permite que o
.
71
de maneira correta e a coerência trata-se da ligação leitor amplie as noções do texto que irá ler.
-1
de sentido lógico destes elementos, para que a men- As obras de William Shakespeare, grande escritor
sagem seja coerente. Confira alguns elementos utiliza- inglês, foram escritas sob o prisma de uma realida-
ia
ar
dos para construir coesão e coerência no texto. de diferente da que vivemos atualmente. Do século
M
z Substituições: algumas expressões e substantivos e usos da sociedade em que vivia à época; desde a
Si
podem ser substituídos por outro termo para evi- própria linguagem do narrador até o curso da histó-
da
tar repetições desnecessária, como é o caso do uso ria, a trajetória dos personagens, a maneira como se
ira
z Conjugação verbal adequada: ainda que a con- realidade diferente da que vivemos no século XXI.
u
he
jugação verbal e seus respectivos pronomes sejam Ao entender o contexto social, cultural e até eco-
at
muito mais simples na língua inglesa do que no nômico de uma produção textual é fundamental para
M
português, ainda existem alguns requisitos de cor- estabelecer as relações corretas na hora de decodifi-
relação verbal que devem ser aplicados (principal- car o seu sentido, sendo capaz de identificar o voca-
mente no tempo presente). bulário, os aspectos gramaticais, as influências do
Ex.: She sleeps late every day. (Ela dorme tarde período histórico em todo o processo de construção
todos os dias) — há uma créscimo da letra “s” em da narrativa.
sujeitos na terceira pessoa do singular (he, she, it)
quando no tempo presente; PRODUÇÃO
z Conectores e conjunções: alguns conectores e
conjunções ligam as sentenças de modo que elas se Diferentemente da leitura e compreensão escrita
complementem, como é o caso das palavras and, if, e oral da língua inglesa, a produção escrita e oral do
so, and, however, therefore, although, even though, idioma requer mais do que apenas um conhecimen-
entre outros. to superficial do idioma. É preciso possuir repertório
Ex.: Even though they don’t read much, John’s kids suficiente para produzir um texto em determinada
are very smart. (Apesar de eles não lerem muito, os língua, pois ele deve ter sentido para o leitor. Apesar
filhos do John são muito espertos). de existirem distintos níveis de comunicação possí-
198 Em coerência: veis em qualquer tipo de produção no idioma (básico,
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
intermediário e avançado), alguns requisitos devem Produção Oral
ser seguidos a fim de realizar esta tarefa de maneira
bem-sucedida. A atividade linguística oral é marcada por sua fluidez.
Enquanto a produção escrita segue padrões de regras
Produção Escrita gramaticais e de formalidade, além de ser pensada e
repensada durante o processo de sua construção, a pro-
dução oral ocorre de forma simultânea ao pensamento
Para realizar a atividade da produção escrita
humano. À medida em que os pensamentos são formu-
em qualquer idioma, uma série de regras e padrões
lados, a fala os reproduz sonoramente de maneira que o
devem ser seguidos, de acordo com a intenção do
indivíduo não tem tempo para reformular ou modificar
autor e o público a quem o texto se destina. Ela pode a construção do que foi dito ou planejar conscientemen-
ser formal, na norma culta da língua inglesa ou infor- te cada etapa deste processo de produção.
mal, coloquial, a linguagem utilizada no cotidiano, A tradição oral está presente na humanidade desde o
segundo a vontade e intenção de quem escreve. Ain- início dos tempos, antes mesmo da invenção da escrita.
da assim, a produção escrita deve seguir regras gra- Histórias dos povos antigos, contos mitológicos e folclóri-
maticais e ortográficas responsáveis por organizar o cos, bem como ensinamentos religiosos foram passados
idioma de maneira que indivíduos alfabetizados neste adiante em diversas sociedades, mesmo antes de existi-
idioma sejam capazes de decodificar os signos linguís- rem livros de história, o que demonstra a importância da
ticos e identificar a mensagem proposta. comunicação verbal como uma atividade importante e
A língua está em constante mudança e é uma relevante, presente até os dias de hoje como uma forma
ciência viva que se modifica em decorrência das de comunicação e partilha de conhecimentos.
transformações que ocorrem na sociedade. Como Professores, palestrantes, pastores, políticos, radia-
consequência, surgem novas palavras (neologismos), listas, jornalistas, entre outros profissionais, utilizam
novos termos e expressões, novos verbos, novas for- o discurso falado, dialética e a didática da produção
mas de se comunicar. Antes do surgimento da escrita, oral como recurso a fim de relatar fatos, propagar
surgiu a fala. O que significa que a escrita é fruto da conhecimentos, convencer e persuadir ou contar his-
tórias. Na língua inglesa não é diferente. A produção
necessidade humana de expressar-se de outra forma
oral continua sendo fluida e simultânea, uma ativida-
além da comunicação oral, de documentar a comuni-
de natural da comunicação humana.
cação ou de representá-la visualmente.
Quando produzimos oralmente em outro idioma, é
Sendo assim, a partir da fala e de um idioma já
possível que existam empecilhos que barrem a fluidez
25
existente oralmente, a escrita passou a existir. Des- da comunicação, dependendo da mensagem que se pre-
7-
te modo, a fala é responsável pelas mudanças que tende passar, do nível de conhecimento que se possui do
84
ocorrem na escrita. Todo este processo de mudança e assunto, suas palavras e expressões adjacentes. Para que
0.
adaptação do idioma, indica que é preciso estar atento ela seja realizada de maneira correta é necessário:
36
à alguns detalhes importantes antes de produzir um
.
71
texto na língua inglesa. É preciso: z Conhecer o campo, a área ou o assunto em ques-
-1
z Estar consciente do público-leitor: toda mensa- abordar diante do nível de conhecimento do interlo-
ar
gem possui um receptor, perguntar-se a quem ela cutor; caso o indivíduo vá dar uma palestra em um
M
se destina, ajudará o autor a entender o tipo de lin- hospital sobre doenças infecciosas, termos ligados
a
guagem que deverá usar e de que maneira ele se à área da saúde, doenças e nomes de instrumentos
lv
Si
comunicará melhor com seu público; médicos e hospitalares devem obrigatoriamente ser
de seu conhecimento para que ele consiga transmitir
da
sa (simple present, present continuous, simple past, z Saber pronunciar palavras e frases: a pronúncia é
re
past continuous, simple future, future continuous, parte importante da comunicação, quando realizada
Pe
present perfect, past perfect, past perfect conti- de maneira errada pode confundir o ouvinte e atra-
palhar o curso de um diálogo; diversas palavras da
s
25
O correto uso vocabular para cada contexto do grupo social em que o indivíduo vive e podem
7-
expressa o conhecimento do autor diante daquilo que estar muito, moderadamente ou pouco presen-
84
se propõe tratar em seu texto. A interlocução preten- tes na forma de comunicar uma mensagem; elas
0.
dida na produção, por sua vez, trata-se da relação surgem da oralidade e fazem parte de conversas
36
entre o interlocutor e receptor da mensagem. O públi- cotidianas; a internet, hoje, também tem um papel
.
71
co em questão, ou seja, a quem se destina a mensa- importante no surgimento e propagação de novas
gem, deve ser capaz de entender o assunto recortado
-1
de um assunto e não saber adaptar o discurso em prol Ex.: She was all, like, nervous about it so I told her to
ar
do público-alvo da mensagem.
M
jornalistas que, por vezes, coletam dados completos me ligar assim que possível);
Si
sobre economia e política e precisam adaptar a comu- z Apelidos: os apelidos fazem parte da relação entre
da
nicação e a linguagem, modificando ou substituindo as pessoas e podem marcar a forma como um indi-
termos difíceis, a fim de transmitir uma notícia para víduo se dirige ao outro, indicando o grau de pro-
ira
uma população leiga no assunto. Este tipo de recur- ximidade entre eles; muito comum entre amigos e
re
so, faz com que o autor ou emissor da mensagem seja familiares, os apelidos são sempre informais.
Pe
sensato na escolha de palavras e obtenha sucesso na Ex.: Sis was telling me all about her trip. (Minha irmã
s
comunicação da mensagem que pretende passar. estava me contando tudo sobre sua viagem / Sis –
u
he
— Wow, I love your new pants! They are beautiful. ENGLISH PORTUGUÊS
Where did you get them? — said the American girl
— Excuse me??? — the English man replied with a Chocolate Chocolate
25
surprised expression on his face. Different Diferente
7-
— Your new pants... Why? What’s wrong? — She
84
had her eyes wide open. Constant Constante
0.
— Oh, you mean my trousers? Yeah, they great. I
36
bought them at the shop downtown. — he finally un- Music Música
.
71
derstood what she meant. Interesting Interessante
— What did you think I was talking about first? —
-1
she, on the other hand, was still confused with the who- Present Presente
ia
le conversation.
ar
sers. — he explained
a
lv
— Oh, you mean, your underwear? Gosh, that’s em- Falsos Cognatos
Si
ENGLISH PORTUGUÊS
Tradução:
ira
Actual Verdadeiro
re
Relatives Parentes
he
25
Resolver tarefas fora de O scanning é a prática de escanear, passar os olhos
7-
To run errands
84
casa pelo texto em busca de palavras-chave, dados, nomes,
0.
números, entre outros elementos que possam contex-
Pensar e expor ideias,
36
To come up with tualizar o texto antes mesmo que a leitura seja realiza-
soluções
.
da; trata-se de uma busca por informações específicas
71
e pertinentes para compreender o texto.
-1
To cost an arm and a leg Custar muito caro de ler o texto todo, para adquirir uma compreensão
M
Raining cats and dogs Chuva muito forte ganhar tempo durante a leitura de textos técnicos e
da
extensos.
To give the could
Ignorar alguém
ira
Muito fácil, “mamão com rápida e sem muito aprofundamento, torna-se mais
A piece of cake
açúcar” fácil quando guiada por esses recursos.
u s
he
Proper Nouns
Os proper nouns referem-se ao que conhecemos na língua portuguesa como “nomes próprios” ou “substantivos
próprios”. Desse modo, nomeiam, de modo específico, pessoas, pontos turísticos, instituições, marcas e organiza-
ções. Entretanto, há uma diferença interessante entre os substantivos próprios das línguas inglesa e portuguesa:
a primeira também considera nome de dias, meses, nacionalidades, idiomas e títulos como proper nouns.
EXEMPLOS: SIGINIFICADOS:
Common Nouns
Os common nouns, como o próprio nome indica, nomeiam as coisas e os objetos em geral. Além disso, podem
fazer referência a objetos físicos, subjetivos, abstratos, contáveis, incontáveis, compostos ou não. Observe os
exemplos em suas diferentes categorias:
Tree Árvore
Leaf Folha
Flower Flor
25
Grass Grama
7-
Dirt Terra
84
0.
CONCRETE (CONCRETOS) SIGNIFICADO
Chair . 36
Cadeira
71
Fantasy Fantasia
-1
Armor Armadura
ia
Bee Abelha
ar
Dream Sonho
M
a
Kennel Canil
da
People Pessoas
Shoal Cardume
ira
Herd Manada
re
Grove Arvoredo
Pe
s
Love Amor
at
Hate Ódio
M
Encouragement Encorajamento
Kindness Bondade
Spirit Espírito
Table Mesa
Pencil Lápis
Pillow Travesseiro
Door Porta
Pen Caneta
203
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
UNCOUNTABLE (INCONTÁVEIS) SIGNIFICADO
Bread Pão
Water Água
Advice Conselho
Information Informação
Rice Arroz
Scuba-diving Mergulho
Stepson Enteado
Newsstand Banca de jornal
Train station Estação de trem
Rollercoaster Montanha Russa
Compound Nouns
Os compound nouns, por sua vez, são ‘’substantivos que se formam através da junção de duas ou mais palavras
diferentes, envolvendo diferentes classes morfológicas ou não’’ (CAMPOS, 2010, p.33). Por exemplo:
25
E outros casos mais vistos:
7-
84
z Gerúndio + Substantivo: resting-place – lugar de descanso;
0.
z Pronome + Substantivo: she-wolf – loba;
36
z Advérbio + Substantivo: outlaw – fora da lei;
.
71
z Advérbio + Particípio: wellformed – bem formado.
-1
Diferentemente da língua portuguesa, na qual as terminações dos substantivos podem indicar o gênero a que
M
gênero gramatical. Porém, vale ressaltar que, em alguns casos, existem algumas mudanças nos substantivos para
Si
Há, também, substantivos diferentes que serão usados para representar uma pessoa do sexo feminino e uma
pessoa do sexo masculino:
MALE/FEMALE MASCULINO/FEMININO
Lawyer Advogado(a)
Doctor Médico(a)
Employee Funcionário(a)
Teacher Professor(a)
Importante!
Note que, nem sempre, haverá substantivos com formas distintas para cada gênero. Portanto saiba que a
língua inglesa age, muitas vezes, de forma neutra com relação a questões linguísticas de gênero, ou seja, não
faz distinção entre gêneros (masculino, feminino etc.).
Quanto ao plural dos substantivos em inglês, é preciso observar algumas regras e exceções com relação ao
sufixo ou às terminações de cada palavra.
Como regra geral, da mesma forma que na Língua Portuguesa, deve-se acrescentar -s ao final da palavra:
25
Kid Kids Criança/crianças
7-
Monkey Monkeys Macaco/Macacos
84
0.
36
Acrescenta-se -es ao fim da palavra, no caso de palavras terminadas em –s/ss, –ch, –sh, –x, –z e –o, para que ela
se torne plural. .
71
-1
No caso de substantivos terminados em -y precedido por uma vogal, basta acrescentar -s.
205
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
No entanto, no caso de substantivos terminados em -y precedido por uma consoante, é preciso retirar o -y e
substituí-lo por -ies.
Quanto a palavras terminadas em -f ou -fe, é necessário tirar -f ou -fe e substituí-los por –ves.
Importante!
Há exceções para essa regra!
As palavras roof (telhado), chief (chefe) e handkerchief (lenço) ganham somente -s no plural (CAMPOS, 2010).
25
7-
84
Em outros casos, os substantivos são irregulares, ou seja, tornam-se outra palavra ao serem passados para o
0.
plural. Veja alguns exemplos:
. 36
71
-1
Ox Oxen Boi/bois
Também são considerados substantivos irregulares aqueles que se mantêm da mesma forma independente-
mente de sua colocação no singular ou plural. São alguns exemplos:
SINGULAR/PLURAL TRADUÇÃO
Sheep Ovelha/ovelhas
Fish Peixe/peixes
Species Espécie/espécies
Deer Alce/alces
Glasses Óculos
206
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
SINGULAR/PLURAL TRADUÇÃO
News Notícia
O plural de substantivos compostos varia de acordo com o tipo de nome que os compõe. Se o segundo nome
for contável, ele passa para o plural. Ex.: health centers (centros de saúde), police stations (postos policiais), post
offices (agência de correios) (COLLINS, 2017).
No caso de substantivos compostos relativos a phrasal verbs (verbos frasais), deve-se acrescentar -s ao final.
Ex.: cover-ups (encobrimentos) e show-offs (exibicionistas).
No caso de substantivos compostos por um nome contável e um advérbio, o nome contável passará ao plural.
Ex.: passers-by (transeuntes) e runners-up (vice-campeões).
Por fim, no caso de compostos ligados por preposições in, of ou seguidos por to-be, o primeiro substantivo
passa ao plural. Ex.: birds of prey (aves de rapina), sons-in-law (enteados), mothers-to-be (futuras mães) (COLLINS,
2017).
REFERÊNCIAS
CAMPOS, T, G. Manual Compacto de Gramática da Língua Inglesa. 2010. Disponível em: https://middleware-
-bv.am4.com.br/SSO/unifalmg/9788533948815. Acesso em: 1 set. 2022.
COBUILD, Collins. English Grammar. 4. ed. Glasgow: Harper Collins Publishers, 2017.
PRONOMES
Os pronomes são palavras que podem substituir o nome de um lugar, uma pessoa, um objeto, um animal etc.
em orações. Na língua inglesa, temos algumas classificações específicas para cada grupo. Confira a seguir.
25
7-
Os subject pronouns podem ser definidos como palavras que indicam pessoas, lugares, objetos, animais, entre
84
outros. São pronomes que representam os sujeitos (que realizam a ação) nas orações.
0.
36
Na tabela abaixo, observe seu uso e exemplos:
.
71
-1
I Eu
(SINGULAR) Eu adoraria visitar tua família.
ar
M
She Ela
(SINGULAR) Ela faz mergulho todo ano.
Pe
z A primeira pessoa do singular “I” (eu) deve ser escrita sempre em letra maiúscula, seja no início de uma frase
ou não (CAMPOS, 2010);
z “You” (tu, você, vós, vocês) é o pronome que utilizamos na intenção de dirigir a palavra a alguém, formal ou
informalmente, não há essa diferenciação (CAMPOS, 2010);
z “He”(ele) e “she”(ela) podem ser utilizados para se dirigir a animais de estimação, porém, trata-se de um caso
facultativo (CAMPOS, 2010); 207
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z “It” é um pronome neutro utilizado para se referir a objetos, animais, indivíduos de sexualidade não binária e
bebês de sexo ainda indefinido na barriga da mãe. Não existe tabu na língua inglesa ao se referir a uma pessoa
ou a um bebê como “it”.
São pronomes que sofrem a ação expressa na oração, atuando como um objeto, de modo a evitar repetições
desnecessárias. Geralmente são utilizados logo após o verbo ou uma preposição (CAMPOS, 2010).
25
THEM Lhes, os, as
Por favor, avise-os.
7-
84
0.
POSSESSIVE PRONOUNS (PRONOMES POSSESSIVOS)
. 36
Os pronomes possessivos expressam pertencimento de algo a alguém. No caso da língua inglesa, existem dois
71
grupos de possessivos, os possessive adjectives e os possessive pronouns. Vejamos, por ora, o caso dos pronomes
-1
possessivos cuja função é substituir o nome próprio ao final da oração, como objeto da oração, sem qualquer
ia
HERS Dela
M
208
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
REFLEXIVE PRONOUNS (PRONOMES REFLEXIVOS)
São pronomes empregados quando o próprio sujeito sofre ação da oração, a ação que ele produz “reflete” de
volta ao sujeito.
I checked it myself.
MYSELF A mim, a mim mesmo, -me
Eu mesmo chequei.
z Para demonstrar que a ação executada pelo verbo reflete para o próprio sujeito;
z Para dar ênfase a quem executou determinada ação, conforme vimos no exemplo da 1ª pessoa do singular: “I
25
checked it myself.” (Eu mesmo chequei);
7-
z Para demonstrar que o sujeito executou uma ação sozinho, sem ajuda de terceiros, conforme o exemplo expos-
84
to na 3ª pessoa do singular masculina: “He learned how to play the guitar by himself.” (Ele aprendeu como
0.
tocar violão sozinho.).
. 36
71
Importante!
-1
Note que para expressar a ação realizada “sozinho(a)”, empregamos a preposição “by” (por).
ia
ar
“She did the homework all by herself.” (Ela fez a tarefa de casa toda sozinha.)
M
a
lv
Os pronomes demonstrativos são usados para localizar o objeto de uma oração no espaço ou tempo, esteja
ira
isto
M
Note que, em ambos os casos, os pronomes mencionam objetos mais próximos ao locutor.
z Helen will show us that beautiful painting. (Helen vai nos mostrar aquela linda pintura);
z How much for those pants? (Quanto custam aquelas calças?).
Os pronomes relativos são usados para indicar relação entre partes da oração.
Relativos a pessoas: who (quem – sujeito), whom (quem – objeto), whose (cujo(a), cujos(as)) e that (que) (CAM-
POS, 2010, p.87). Veja exemplos:
z He is the teacher who got arrested. (Ele é o professor que foi preso);
z The man whom you called is my husband. (O homem a quem você ligou é meu marido);
z Is this the girl whose house was robbed? (Esta é a garota cuja casa foi roubada?);
z I never knew that you sang. (Eu nunca soube que você cantava).
Relativos a coisas e animais: which (que, qual, quais) e whose + substantivo (de quem) (CAMPOS, 2010, p.87).
Veja exemplos:
z This is the bus which takes me home. (Este é o ônibus que me leva para a casa);
z The image at which you are looking was photographed by a friend of mine. (A imagem para a qual você está
olhando foi fotografada por um amigo meu);
z Whose coat is that? (De quem é aquele casaco?).
25
Os pronomes indefinidos, por sua vez, são usados para identificar um substantivo em um sentido não especí-
7-
fico. São frequentemente usados para descrever um substantivo com um elemento de incerteza, ou seja, sem, de
84
fato, especificar a qualidade do pronome ou substantivo a que se refere. Observe a tabela com alguns exemplos:
0.
36
ANY SOME EVERY NO
.
71
-1
Do you have any There should be some She knows every single
M
I have no idea.
advice? information here. room.
Exemplos: (Eu não tenho [ne-
a
nhuma] ideia.)
Si
Exemplos: home? (Tem alguém address. (Todo mundo you. (Ninguém deve-
disse que você está
at
Nada, nenhuma
Qualquer coisa, nada Alguma coisa Tudo, todas as coisas
coisa
210
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
ANY SOME EVERY NO
z Any é um prefixo utilizado em orações interrogativas quando se espera uma resposta negativa, orações nega-
tivas (na presença de outra estrutura negativa) e afirmativas com o significado de “qualquer”;
z Some é um prefixo utilizado somente em orações afirmativas e interrogativas, expressando convites e oferecimentos;
z No é um prefixo estritamente negativo e não deve NUNCA ser utilizado se já houver uma negação na frase.
Exemplo: “I don’t have no money to buy food.” (Eu não tenho nenhum dinheiro para comprar comida.)
O correto seria: “I have no money to buy food.” Ou “I don’t have any money to buy food.”
Os pronomes interrogativos são elementos linguísticos usados em perguntas mais amplas, conhecidas como
elementos de “WH-questions”, quando se espera por respostas que não se restrinjam a “sim” ou “não” e/ou respos-
25
tas com substantivos. Observe a seguir:
7-
84
0.
PRONOME
PERGUNTA RESPOSTA
36
INTERROGATIVO
.
71
What (que, o que, a que, What city do you prefer to live? I prefer to live in London.
-1
qual, quais) (Que cidade você prefere morar?) (Eu prefiro morar em Londres.)
ia
Where have you been? I’ve been jogging at the park. (Estive correndo
ar
le carro?)
re
When did you go there? I went there last week. (Eu fui lá semana
at
When (quando)
(Quando você foi lá?) passada)
M
Which ice cream flavour do you like? I like vanilla ice cream! (Eu gosto de sorvete de
Which (qual)
(Qual sabor de sorvete você gosta?) baunilha!)
211
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Perguntas com why geralmente são respondidas com z To love (amar):
because logo no início da oração, mas também podem z I love to eat bread (Eu amo comer pão).
ser respondidas com “that is why” (este é o porquê).
Quando utilizarmos mais de um verbo na oração,
A partir dos exemplos, é possível observar que, no o to aparecerá a partir do segundo verbo exposto, pois
caso dos pronomes interrogativos, a resposta sempre ele entrará no infinitivo. Sem ele, nossa frase ficaria
envolve um nome/substantivo, ainda que de modo “eu amo como pão”, o que não faz sentido algum em
oculto ou subentendido. Os pronomes interrogativos nenhum dos idiomas.
jamais referem-se às circunstâncias ou razões. Esta regra se aplica a seguinte lista de pronomes
(veja como exemplo a conjugação do verbo citado
REFERÊNCIAS anteriormente):
25
Observe que, no caso dos pronomes na terceira pes-
7-
SIMPLE PRESENT (PRESENTE SIMPLES) soa do singular — he, she e it —, a conjugação ocorre-
84
rá de modo diferenciado. Aos verbos que acompanham
0.
O presente simples é utilizado para expressar ações
36
estes pronomes, acrescenta-se os sufixos -s, -es ou -ies.
que acontecem no momento presente, tais como ações .
Verbos terminados em consoantes, de forma geral,
71
habituais, referência a eventos futuros, declarações e apresentam terminação padrão s, como é o caso do ver-
-1
da noite);
She drinks
ira
z I love you (Eu amo você); She (ela) Ela bebe água.
water.
re
O presente simples em inglês possui uma divisão No caso de verbos terminados em x, ch, s, ss, sh, o e z,
at
Já no caso de verbos com terminados em y e precedidos por uma consoante, como em to study (estudar), to
fly (voar) e to cry (chorar), removemos o y e acrescentamos o -ies. Veja o exemplo:
TO STUDY SIGNIFICADO
Há também uma regra determinada para o verbo to have (ter). Na terceira pessoa do singular, ele deixa de ser
have e passa a ser conjugado como has. Exemplo:
TO HAVE SIGNIFICADO
She (ela) She has to study math. Ela tem que estudar matemática.
It (ele, ela, neutro) It has to study math. Ele(a) tem que estudar matemática.
Note, mais uma vez, que o to apareceu entre os verbos has e study, pois a intenção foi expressar o segundo no
infinitivo: “Ela tem que estudar matemática”.
25
Observe a frase:
7-
“I have to study math.” (Eu tenho que estudar matemática.).
84
Através da conceituação de forma verbal enfática, sabemos que, se o sujeito da oração precisasse enfatizar o
0.
quanto precisa estudar matemática, ele poderia fazer uso do verbo auxiliar do, derivado de to do, que significa
“fazer, executar”. Ficaria então: . 36
71
-1
Do é um verbo auxiliar que está presente, implicitamente, em todas as construções afirmativas. Nem sem-
a
pre ele precisa aparecer, pois sua função de verbo auxiliar vai ser fundamental somente nos casos negativos e
lv
Si
interrogativos.
Na construção de frases negativas, utilizaremos o auxiliar do e a negação not (não), da seguinte maneira:
da
ira
z “I do not have to study math.” (Eu não tenho que estudar matemática.).
re
Pe
Contraindo essa soma do+not, temos don’t. Portanto, “I don’t have to study math”.
Veja mais exemplos para os demais sujeitos:
s
Conforme vimos anteriormente, verbos terminados em o, na terceira pessoa do singular, ganham -es ao final,
o que aconteceu com o verbo do no início da frase. Como esse verbo auxiliar apareceu primeiro na oração, que
é negativa, e já sofreu a alteração que indica 3ª pessoa do singular, o verbo to have não precisa ser alterado
novamente.
213
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Do + es + not = Does not = Doesn’t.
Quando há intenção de se fazer uma pergunta na língua inglesa — com exceção do verbo to be, que veremos
logo mais —, o auxiliar sempre virá antes do sujeito e do verbo principal da frase. Além disso, a formulação de
perguntas em inglês sem utilização de pronomes interrogativos (what, when etc.), culminam em respostas afirma-
tivas ou negativas. Observe:
z Interrogative (Interrogativa):
“Do you have to study math?” (Você tem que estudar matemática?);
z Answer (Resposta):
“Yes, I have to study math.”; ou “No, I don’t have to study math.” (Sim, eu tenho que estudar matemática.;
Não, eu não tenho que estudar matemática.).
25
7-
Yes, it has to study math.
84
Does it have to study math?
0.
No, it doesn’t have to study math.
36
Yes, we have to study math.
.
71
We (nós) Do we have to study math?
-1
É quando há necessidade de conferir uma negação prévia ou quando já se sugere que virá uma resposta nega-
ira
Observe que, para concordar que a ação não é realizada, fazemos uso do no e do don’t/doesn’t. “Yes, I don’t eat
bread” configura erro.
O mais temido e conhecido verbo de todos que já se introduziram no aprendizado da língua inglesa: o verbo to
be, que expressa em inglês “ser” e “estar”. Neste caso, abandonaremos por completo o uso dos auxiliares do e does,
pois o sentido de to be no presente simples não “executa” algo, apenas “é” ou “está” de algum modo.
214
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Affirmative and Negative + Contractions (Afirmativos e Negativos + Contrações)
You are – You’re Você é/está You are not – You aren’t Você não é/está
She is – She’s Ela é/está She is not – She isn’t Ela não é/está
We are – We’re Nós somos/estamos We are not – We aren’t Nós não somos/estamos
You are – You’re Vocês são/estão You are not – You aren’t Vocês não são/estão
They are – They’re Eles são/estão They are not – They aren’t Eles não são/estão
Muitos já viram, na literatura, a conjugação negativa do verbo to be como, por exemplo, “He’s not”, “You’re
not” ou “They’re not”. Desta forma também está correto. Porém, esse not isolado acontece para enfatizar a negação
daquele estado. Por exemplo:
“She isn’t hungry” (ela não está com fome) transmite uma mensagem um sutilmente diferente de “She’s not
hungry” (ela não está com fome).
Agora, note como ocorre a inversão entre o sujeito e o verbo na conjugação interrogativa. Considere a como
“um(a)” e student como “estudante”:
25
Você é um(a) Are not you a Aren’t you a Você não é um(a)
Are you a student?
7-
estudante? student? student? estudante?
84
Ele não é um
0.
Is he a student? Ele é um estudante? Is not he a student? Isn’t he a student?
estudante?
.36
71
Ela é uma Ela não é uma
Is she a student? Is not she a student? Isn’t she a student?
-1
estudante? estudante?
ia
Eles(as) são Are not they Aren’t they Eles(as) não são
Are they students?
Pe
*Note que a conjugação para a primeira pessoa do singular é diferente das demais quando se trata de uma
interrogativa negativa. O segundo caso, “aren’t I”, é usado em contextos mais informais ou como question tags.
at
M
O uso do presente contínuo, também conhecido por presente progressivo (present progressive), é utilizado
para expressar ações que se iniciam no presente e seguem continuamente, ações temporárias, ações planejadas e
certas para o futuro e ações repetidas (CAMPOS, 2010). Orações no presente contínuo normalmente contam com
advérbios como now (agora), at this moment (neste momento), today (hoje), etc.
Sua estrutura, obrigatoriamente, necessita do conhecimento do verbo to be. Somado a ele, adiciona-se um ver-
bo de ação no gerúndio, caracterizado na língua inglesa pelo sufixo -ing, a fim de expressar uma ação contínua.
Observe:
He is working
215
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Veja alguns exemplos de usos do gerúndio:
Lucy is playing with the other kids (Lucy está brincando com as outras crianças);
z ações temporárias:
I’m studying in the evening this month (Eu estou estudando à noite este mês);
z ações planejadas:
We’re travelling to Copacabana next week (Estamos viajando para Copacabana na próxima semana);
z ações repetidas:
They’re always working late on Thursdays (Eles estão sempre trabalhando até tarde nas quintas-feiras).
Acrescenta-se -ing ao verbo principal sem alterar sua grafia na maioria das vezes. Contudo, há exceções (CAM-
POS, 2010):
z verbos terminados em e, substitui-se a vogal por -ing: to make — making (fazer — fazendo); com exceção do
verbo to be, ficando apenas being;
z verbos terminados em consoante + vogal + consoante, cuja última sílaba seja tônica, duplicamos a última
consoante e acrescentamos -ing: to travel — travelling (viajar — viajando);
porém, verbos terminados em w ou x, somente recebem o -ing: to snow — snowing (nevar — nevando); to
relax — relaxing (relaxar — relaxando);
e caso a sílaba tônica não seja a última, apenas acrescentamos -ing: to open – opening (abrir – abrindo);
25
7-
z verbos terminados em ie, substitui-se por -ying: to lie — lying (mentir — mentindo).
84
0.
PRESENT PERFECT (PRESENTE PERFEITO)
. 36
71
O presente perfeito é um tempo verbal da língua inglesa que não encontra equivalente em português, sendo
-1
assim um dos tempos verbais mais complexos de se entender do idioma. Porém, entender sua estrutura e propó-
sito facilitam a compreensão de quem estuda inglês. Apesar de ser similar ao passado simples quando traduzido
ia
ar
literalmente, o presente perfeito serve para expressar ações no tempo passado de modo indeterminado, ou seja,
M
No passado simples, as ações ocorrem e terminam no passado e isto é comumente expresso com alguns advér-
lv
Si
bios de tempo e palavras e expressões de tempo como last week (semana passada), yesterday (ontem), at 3 o’clock
(às 3 horas), before lunch (antes do almoço), two months ago (há dois meses), entre outros.
da
O presente perfeito, por outro lado, é utilizado quando a ação a ser reportada é mais importante do que quan-
ira
do ela ocorreu no passado, ou seja, sem indicação temporal. Além disso, para expressar acontecimentos passados
re
por esse tempo verbal, devem haver consequências ou repercussões no tempo presente. Sua estrutura se baseia
Pe
No caso dos sujeitos I, you, we e they utilizamos o verbo auxiliar have, e, no caso dos sujeitos he, she e it, usamos has,
que é sua conjugação base no presente. E é por este motivo que este tempo verbal leva o nome de presente perfeito.
Observe que o verbo no particípio no exemplo anterior é o verbo irregular to be. Os verbos irregulares no
passado, também serão irregulares no particípio. Os verbos regulares mantêm a sua estrutura do passado
simples mesmo quando conjugadas no particípio. Veja:
z Haven’t you considered joining the army? (Você não considerou se juntar ao exército?);
z Has he lost his mind? (Ele perdeu a cabeça/ficou louco?);
z Has Jenna commented anything? (Jenna comentou alguma coisa?).
Alguns advérbios de frequência são utilizados juntamente ao presente perfeito para indicar ações que já ocor-
reram ou não em algum momento na vida, sem a necessidade da incidência de tempo. São eles: ever (já), already
(já), never (nunca) e yet (ainda, já). Eles são colocados logo após o verbo auxiliar, salvo pelo yet que deve sempre
estar ao fim da oração. Observe alguns exemplos:
z She has never been to another country (Ela nunca esteve em outro país);
z I have already made many mistakes (Eu já cometi muitos erros);
z Have you ever had alcohol? (Você já ingeriu álcool?);
z They haven’t decided anything yet (Eles não decidiram nada ainda).
Quando nos referimos ao presente perfeito contínuo da língua inglesa, falamos de um tempo verbal usado
para expressar ações que se iniciaram no tempo passado (sem incidência de tempo exata) que continuam e reper-
cutem até o tempo presente, também podendo indicar mudanças de estado e comportamento. Observe a seguir:
25
7-
VERBO TO BE VERBO
84
SUJEITO COMPLEMENTO TEMPO
AUXILIAR (PARTICÍPIO) (GERÚNDIO)
0.
36
She has been working in the company for a long time.
.
71
-1
Note que é necessário acrescentar o verbo to be no particípio e complementar com um verbo no gerúndio, que
M
é o verbo responsável pela ideia de continuidade temporal na oração, marcado pelo sufixo -ing (work — working).
a
Como você pode observar, o presente perfeito contínuo não pode ser traduzido de forma literal pois não pos-
lv
suímos um equivalente a ele na língua portuguesa. Isso porque, quando queremos dizer que alguém ainda hoje
Si
realiza uma ação que realizava no passado, usamos o presente simples. Exemplo: ele joga tênis desde os 12 anos.
da
No inglês, isto se dá de forma diferente por conta da compreensão de que a ação de jogar o esporte se iniciou
ira
no passado, mas segue ocorrendo até o presente como uma ação contínua (ele ainda está jogando). Observe como
re
Apesar de não existir incidência de tempo de modo exato, como dia da semana ou a hora, no presente perfeito
at
contínuo há, sim, incidência de tempo de modo mais amplo, como idade, ano, mês ou alguns advérbios de tempo
M
Dica
Diferença entre Present Perfect e Present Perfect Continuous:
� Present Perfect: demonstra uma ação que se iniciou no passado, durou por algum tempo e se encerrou
ainda no passado, mesmo que algumas consequências dessa ação ainda repercutam no presente;
� Present Perfect Continuous: demonstra uma ação que se iniciou no passado e continua acontecendo até
o tempo presente.
O passado simples da língua inglesa é utilizado para expressar ações e hábitos realizados e finalizados no tempo
passado. Ao utilizarmos este tempo verbal, devemos ter em mente dois conceitos importantes: o uso do verbo auxiliar
did (passado do verbo auxiliar do) e a existência de dois grupos de verbos no passado (regulares e irregulares). 217
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Os verbos regulares no passado possuem uma ter- O mesmo ocorre quando as frases são interrogati-
minação padrão, veja as regras e alterações: vas, pois iniciamos a pergunta com o uso do auxiliar
did:
z Verbos terminados em e, acrescenta-se -d: to love
— loved (amor — amou);
Did I study at a public Eu estudei em uma es-
z Aos demais verbos, acrescenta-se -ed: to work —
school? cola pública?
worked (trabalhar — trabalhou);
z Verbos terminados em consoante + vogal + con- Did you work really hard? Você trabalhou duro?
soante, cuja última sílaba é tônica, dobra-se a últi-
ma consoante acrescenta-se -ed: to stop — stopped Did she finish high Ela terminou o ensino
(parar — parou); school in January? médio em janeiro?
z Verbos terminados em y precedido por uma
vogal, acrescenta-se -ed: to play — played (jogar Did we start a new busi- Nós começamos um
— jogou); ness course? novo curso de negócios?
z Verbos terminados em y precedido por uma con- Did you cry the whole Vocês choraram durante
soante, substitui-se o y por -ied: to fly — flied (voar movie? o filme todo?
— voou).
Did they try to convince Eles tentaram convencê-
No entanto, existem muitas exceções e muitos ver- her of the truth? -la da verdade?
bos que não se comportam da mesma maneira quan-
do conjugados no tempo passado, verbos que são No caso das interrogativas negativas, portanto,
chamados irregulares. temos:
A mudança nos verbos para o tempo passado atra-
vés de modificações na estrutura do próprio verbo ocor-
re apenas em frases afirmativas. Em frases negativas e Didn’t I study at a public Eu não estudei em uma
interrogativas, utilizamos o verbo auxiliar did e o verbo school? escola pública?
retorna ao seu estado original (infinitivo sem o to).
Didn’t you work really Você não trabalhou
Confira alguns exemplos com verbos regulares em
hard? duro?
casos afirmativos:
Didn’t she finish high Ela não terminou o ensi-
school in January? no médio em janeiro?
25
I studied at a public Eu estudei em uma es-
7-
school. cola pública. Didn’t we start a new Nós não começamos um
84
business course? novo curso de negócios?
You worked really hard! Você trabalhou duro!
0.
36
Didn’t you cry the whole Vocês não choraram
She finished high school Ela terminou o ensino
movie? . durante o filme todo?
71
in January. médio em janeiro.
-1
You cried the whole Vocês choraram durante Quando nos referimos aos verbos irregulares do
a
movie. o filme todo. passado, não podemos definir nenhuma regra espe-
lv
They tried to convince Eles tentaram convencê- exceções para melhor nos comunicarmos em inglês.
da
her of the truth -la da verdade. Confira a seguir uma tabela de verbos irregulares
ira
para exemplificar:
Observe agora as mesmas frases negativas, quando
re
Pe
IRREGULAR NO TRADUÇÃO
u
PASSADO
at
25
Nós es- Nós es- Nós não
7-
távamos Nós não távamos estávamos
84
Sendo assim, quando a intenção for trazer nos-
doentes. estávamos doentes? doentes?
0.
so exemplo do presente simples ao passado simples,
doentes.
36
temos:
.
71
You were
z I eat bread (Eu como pão); You were not sick. Were you Weren’t
-1
z I ate bread (Eu comi pão). sick. / You we- sick? you sick?
ia
ren’t sick.
ar
Considere sick como “doente” para compreender doentes. estavam doentes? doentes?
Si
ren’t sick.
Eles(as)
s
tavam tavam
sick. / I Wasn’t I não es- tavam
doentes. doentes?
at
sick. doentes.
Eu estava Eu estava Eu não
doente. Eu não doente? estava PAST CONTINUOUS (PASSADO CONTÍNUO)
estava doente?
doente. O uso do passado contínuo é utilizado para expres-
sar ações que se iniciam no passado e seguiram con-
You were tinuamente nele ou que aconteceram enquanto outro
not sick. Weren’t fato ocorria, paralelamente no passado.
You were Were you
/ You we- you sick? Para utilizar o passado contínuo é preciso utilizar
sick. sick?
ren’t sick. o to be, também no tempo passado. Separaremos os
Você não sujeitos em dois grupos para conjugarmos o verbo ser
Você esta- Você esta-
Você não estava e estar no tempo passado na afirmativa:
va doente. va doente?
estava doente?
doente.
219
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
SUJEITO VERBO TO BE VERBO PRINCIPAL + COMPLEMENTO
I was working
We are working
Veja exemplos:
z Luke was playing with Jimmy. (Luke estava brincando com Jimmy);
z You weren’t doing it correctly. (Você não estava fazendo corretamente);
z Were they working abroad? (Eles estavam trabalhando no exterior?);
z Wasn’t she travelling with you? (Ela não estava viajando com você?).
O passado perfeito é utilizado para expressar a ordem cronológica de ações ocorridas no passado. Em uma
linha do tempo, a frase expressa neste tempo verbal pode ser entendida como a primeira ação realizada no
passado, ou seja, a mais antiga. A ação em questão é mais importante do que o tempo exato em que ela ocorreu
no passado, ou seja, não há indicação temporal específica, apenas uma indicação de uma ordem cronológica de
acontecimentos relevantes para a narrativa do interlocutor.
Sua estrutura se baseia no verbo auxiliar had seguido de um verbo no particípio e seu respectivo complemento. Confira:
É possível que a oração no passado perfeito venha seguida de uma oração complementar no passado simples,
25
para indicar a ação que ocorreria a seguir, a partir da palavra when (quando). Por vezes, a oração no passado
7-
perfeito acompanha o advérbio already (já). Confira:
84
0.
z She had already eaten when we arrived home with pizza (Ela já tinha comido quando nós chegamos em casa
36
com pizza).
.
71
-1
Observe que, na oração anterior, a primeira parte, identificada como passado perfeito, expressa uma ação que
já havia acontecido antes da oração em passado simples.
ia
Ainda que as ações na oração estejam invertidas, o tempo verbal marca a ordem cronológica dos acontecimen-
ar
z When we arrived home with pizza, she had already eaten (Quando nós chegamos em casa com pizza, ela já
Si
tinha comido).
da
Note que, assim como no presente perfeito, alguns advérbios de frequência são utilizados no passado perfeito
ira
para indicar ações que já ocorreram ou não em algum momento na vida. São eles: ever, already, never e yet. Eles
re
são colocados logo após o verbo auxiliar, salvo pelo yet que, como já vimos, deve sempre estar ao fim da oração.
Pe
She had never been to another country (Ela nunca tinha estado em outro país);
he
z
z I had already made that mistakes (Eu já tinha cometido aquele erro);
at
z Had you ever had Thai food before this? (Você já tinha comido comida tailandesa antes disso?);
M
z They hadn’t decided anything yet (Eles não tinham decidido nada ainda).
O Past Perfect expressa ações no pretérito, que não são contínuas, ou seja, foram eventos únicos, que se ini-
ciaram e se finalizaram, antes de um determinado momento ou de uma segunda ação também no passado. Veja
uma linha do tempo:
When our grandpa decided to order pizza (2), we had already had dinner (1).
(Quando nosso avô decidiu pedir pizza, nós já tínhamos jantado).
Observe que, ainda que a ordem da oração se altere e a oração no tempo do passado perfeito em inglês esteja posta
220 após a oração no passado simples, ainda assim, a oração no past perfect sempre irá expressar a ação mais antiga.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
PAST PERFECT CONTINUOUS (PASSADO PERFEITO CONTÍNUO)
O passado perfeito contínuo da língua inglesa é um tempo verbal usado para expressar ações que se iniciaram
no tempo passado, antes de outra ação também no passado, e que continuaram ocorrendo dentro de um deter-
minado tempo de forma contínua, repercutindo até um determinado momento ainda no pretérito. Esse tempo
verbal também pode indicar mudanças de estado e de comportamento. Observe a seguir:
Note que é necessário acrescentar o verbo to be no particípio e complementar com um verbo no gerúndio, que é o
verbo responsável pela ideia de continuidade temporal na oração, marcado pelo sufixo -ing (work — working). Como
você pode observar, o passado perfeito contínuo não pode ser traduzido de forma literal, pois não possuímos um equi-
valente a ele na língua portuguesa. Quando queremos dizer que alguém estava fazendo uma ação contínua no pas-
sado, usamos o passado simples. Exemplo: Ele estava investigando o caso há meses quando finalmente o resolveram.
No inglês, isto se dá de forma diferente, pela compreensão: a ação se inicia no passado e segue ocorrendo até
outra ação interferir nela, também no passado, como em uma linha cronológica de ações. Observe como essa
mesma oração ficaria em inglês:
z He had been investigating the case for months when they finally cracked it.
Considere as marcações apresentadas na oração em relação à linha do tempo a seguir: He had been investiga-
ting the case for months (1) when they finally cracked it (2) (Ele estava investigando o caso há meses quando eles
finalmente o resolveram).
25
7-
PASSADO (1) 2 PRESENTE
84
0.
He had been (...) when they
36
investigating the finally cracked it.
.
71
case for months (...)
-1
Observe que, ainda que ambas as ações estejam no passado, há uma ordem específica na oração sobre qual ação
ia
ar
aconteceu primeiro devido uso do passado perfeito contínuo. Neste caso, “ele estava investigando” (had been inves-
M
tigating) refere-se à ação mais antiga no passado, por ser marcada pelo passado perfeito em sua estrutura; a oração
a
“quando eles finalmente o resolveram” (when they finally cracked it), expressa outra ação no passado simples, que
lv
é a interferência na primeira oração, indicando que ela ocorreu após a mais antiga da linha cronológica de tempo.
Si
da
O futuro simples no inglês é o tempo verbal usado para expressar ações que poderão ou não acontecer em uma
re
Pe
data futura, indicar previsões ou expressar desejos e esperanças (CAMPOS, 2010. p. 172).
Considere sleep como “dormir”:
s
Affirmative, Negative, Interrogative and Interrogative Negative Forms (Formas Afirmativas, Negativas, Interrogativas
at
e Interrogativas Negativas)
M
To Be + Going To
Outro desdobramento do tempo verbal futuro, é a junção do verbo to be com a estrutura going to que, grosso
25
modo, significa “indo a”. É utilizado para expressar intenções e previsões. A conjugação das orações com going to
7-
no futuro simples se dá do mesmo modo que as orações com verb to be no presente simples.
84
A estrutura ficará da seguinte forma:
0.
SUJEITO VERBO TO BE GOING TO 36
. VERBO PRINCIPAL
71
-1
I am going to work
ia
z Intenção:
ira
re
She is going to spend Christmas with her family (Ela vai passar o Natal com a família dela);
Pe
Aren’t we going to travel next month? (Nos não vamos viajar mês que vem?);
us
he
z Previsão:
at
M
They aren’t going to believe my story (Eles não vão acreditar na minha história);
Are you going to spend vacation in Bahamas? (Você vai passar as férias nas Bahamas?).
Will x To Be Going To
Em orações cuja intenção é expressar um futuro incerto, uma decisão tomada repentinamente ou previsões
sem embasamento, usamos o will.
Exemplos:
z We are without bread! I’ll buy more in the afternoon (Nós estamos sem pão! Eu vou comprar mais à tarde);
z Look how dark the sky is... It’ll rain (Olha como o céu está escuro... Vai chover);
z They won’t last together, look how much they fight (Eles não vão durar juntos, olha o tanto que brigam).
z para descrever uma ação futura que ocorrerá durante um período específico de tempo;
z para descrever ações futuras que ocorrerão em simultaneidade;
z para descrever uma ação que será interrompida por outra;
z para descrever ações que são prováveis de acontecer ou que o falante deseja que aconteçam (qualquer tempo
verbal do futuro pode expressar essa ideia, no entanto).
VERBO PRINCIPAL
SUJEITO MODAL WILL VERBO TO BE COMPLEMENTO
+ ING
É importante ter em mente que, em português, os falantes não estão acostumados a utilizar o gerúndio para
expressar ideia de continuidade no futuro. Por exemplo, é considerado gerundismo falar “ele estará conversando
com vocês”. O correto, na verdade, na língua portuguesa, seria “ele conversará com vocês”, na forma simples do
tempo verbal. Portanto, talvez não seja interessante comparar ou tentar forçar a tradução desse tempo verbal nas
duas línguas, uma vez que elas funcionam de formas diferentes.
Confira alguns exemplos de uso desse tempo verbal:
z The cinema will be selling tickets for a special film exhibition today (o cinema estará vendendo ingressos para
uma exibição especial de filmes hoje);
25
z My sister will be shoping while I’m at college (minha irmã estará fazendo compras enquanto eu estarei na
7-
faculdade);
84
z I will be driving to the party when the guests arrive (eu estarei dirigindo para a festa quando os convidados
0.
36
chegarem);
z We’ll be living in greek any day now (nós estaremos morando na Grécia a qualquer momento). .
71
-1
NEGATIVA Ele não estará lendo um livro novo até a próxima aula? LÍNGUA INGLESA/LÍNGUA ESPANHOLA
u
he
at
Este tempo verbal pode ser um pouco diferente para falantes da língua portuguesa, mas, quando bem estuda-
do, é passível de ser completamente compreendido e totalmente usual.
O futuro perfeito expressa ações que serão terminadas em algum tempo no futuro, ou seja, incluem uma ideia
de passado dentro do tempo verbal futuro em sua estrutura.
Note que o complemento geralmente expressa um tempo específico no futuro através do uso de by (até), for
(por, há) ou since (desde) + expressão de tempo (next week, next month, next year, next holiday, noon, 5 o’clock,
2025, etc.). Confira alguns exemplos a seguir: 223
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
By — utiliza-se quando nos referimos They will have delivered the project Eles terão entregado o projeto até o
a prazos e tempo limite by noon. meio-dia.
For — refere-se ao tempo total, à John will have been home for a who-
John estará em casa há um ano.
duração de uma atividade le year.
Quanto ao seu uso na negativa, apenas coloca-se o not depois do verbo auxiliar do futuro will (também apre-
sentado com a contração — won’t):
Este tempo verbal nos lembra daqueles atendimentos do telemarketing, onde a vendedora coloca sua ação
25
futura no gerúndio, expressando que “vai estar fazendo” algo por você. O futuro perfeito contínuo expressa ações
7-
que serão continuadas e terminadas em algum tempo no futuro, ou seja, incluem uma ideia de passado dentro do
84
tempo verbal futuro em sua estrutura.
0.
Confira a seguir sua estrutura na afirmativa:
. 36
71
-1
Aqui também contaremos com complementos que expressam tempo específico no futuro através do uso de by
(até), for (por, há) ou since (desde) + expressão de tempo (next week, next month, next year, next holiday, noon, 5
da
Assim como no futuro perfeito, em seu uso na negativa, apenas coloca-se o not depois do verbo auxiliar do
re
HAVE TO BE
SUJEITO WILL + NOT VERBO + ING COMPLEMENTO
he
(AUXILIAR) (PARTICÍPIO)
at
M
HAVE TO BE
WILL SUJEITO VERBO + ING COMPLEMENTO
(AUXILAR) (PARTICÍPIO)
224
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
REFERÊNCIAS
CAMPOS, G, T. Manual Compacto de Gramática da Língua Inglesa. 1ª ed. São Paulo: Editora Rideel. Disponí-
vel em: https://middleware-bv.am4.com.br/SSO/unifalmg/9788533948815. Acesso em: 1 set. 2022.
ADJETIVOS
Os adjetivos são palavras que atribuem qualidades e características aos substantivos que os acompanham.
Podem se referir à cor, ao tamanho, à textura, ao sabor, ao material, à emoção, ao sentimento, entre muitas outras
possíveis atribuições de qualidades.
Podem apresentar variação quanto ao grau, estabelecendo-se relações comparativas ou superlativas. Adje-
tivos, na língua inglesa, não possuem variação quanto ao gênero (masculino e feminino) e número (singular e
plural), como ocorre na língua portuguesa.
Sendo assim, um adjetivo é usado de maneira imutável para referir-se a qualquer substantivo, seja ele no
masculino ou no feminino, no singular ou no plural. Veja a seguir alguns exemplos:
z Those lazy boys don’t help at home (Aqueles meninos preguiçosos não ajudam em casa).
TIPOS DE ADJETIVOS
Podemos classificar os diferentes tipos de adjetivos em alguns grupos específicos, conforme a ideia que expres-
sam em uma oração. Observe alguns exemplos na tabela a seguir:
25
7-
84
TIPOS EXEMPLO
0.
36
Adjetivos de tamanho big (grande), small (pequeno), huge (enorme), tiny (minúsculo)
.
71
Adjetivos de cor green (verde), orange (laranja), blue (azul), silver (prateado)
-1
Adjetivos de material plastic (plástico), metal (metal), cotton (algodão), wood (madeira)
ia
ar
Adjetivos de opinião beautiful (bonito), weird (estranho), awful (horrível), good (bom)
da
Adjetivos de religião atheist (ateu), catholic (católico), jewish (judeu), buddist (budista)
ira
Adjetivos de idade old (velho), young (jovem), teenager (adolescente), adult (adulto)
s
Adjetivos de formato square (quadrado), round (redondo), triangular (triangular) LÍNGUA INGLESA/LÍNGUA ESPANHOLA
u
he
at
Antes de mais nada, deve-se ter bem claro que a posição e ordem dos adjetivos em inglês funciona de forma
diferente do uso que fazemos em português. Os adjetivos em inglês devem vir antes do substantivo, como dito
anteriormente, veja mais alguns exemplos:
225
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Além disso, quando a oração apresenta mais de um adjetivo, é preciso seguir uma ordem específica, veja:
propósito nome
z That was a pretty (1) little (2) Baptist (3) church (4).
z Those were some really ugly-looking (1) brown (2) leather (3) horseback-riding (4) pants (5).
� I lost my heart-shaped (1) yellow (2) Indian (3) cotton (4) pillow (5) on our trip to Bali!
Eu perdi minha almofada amarela de formato de coração de algodão indiano na nossa viagem para Bali!
25
7-
Os adjetivos possessivos no inglês são parecidos com os pronomes possessivos e seus usos. Em uma oração, eles pedem
84
que um substantivo os acompanhe logo em seguida. Observe os adjetivos possessivos junto ao pronome ao qual se referem:
0.
PRONOME ADJETIVO POSSESSIVO EXEMPLO . 36 TRADUÇÃO
71
-1
dinheiro!
Pe
You Your Are these your kids? Estes são seus filhos?
u s
he
They Their Their car is very noisy. O carro deles é muito barulhento.
at
M
É comum ao falante da língua portuguesa se confundir e traduzir his and her para “seu, sua”, pois no portu-
guês é possível a construção de uma frase como “ela ama seus pais”, considerando que “seu” é pronome possessi-
vo referente ao sujeito ela. Também configura erro utilizar o adjetivo possessivo your (seu, sua) para caracterizar
possessivamente qualquer sujeito da oração que não seja you.
Dica
Portanto, para não esquecer:
� his: dele;
� her: dela;
� your: seu, sua.
Quando falamos em grau de adjetivos em inglês, referimo-nos a dois tipos: aos adjetivos comparativos e aos
226 adjetivos superlativos, se referindo aos adjetivos relativos da língua portuguesa.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Comparatives (Comparativos) Adjetivos terminados em consoante + vogal +
consoante, dobra-se a última consoante antes
Usamos os adjetivos comparativos para estabele- da adição de -er, como é o caso de hot – hotter
cer comparação entre dois ou mais seres (substan- (quente – mais quente).
tivos), podendo esta comparação ser de igualdade,
superioridade ou inferioridade. Também há comparação de superioridade na
estrutura comparative adjective + and + compa-
z Comparative of Equality (Comparativo de rative adjective, no sentido de expressar “cada vez
Igualdade) mais” (CAMPOS, 2010). Veja:
Estabelece comparação sem qualificar um nome It’s getting colder and colder (Está ficando
de maneira mais positiva ou negativa que outro, cada vez mais frio);
determinando igualdade entre eles. Quando a oração She’s becoming more and more beautiful
comparativa é afirmativa, utiliza-se as estruturas as everyday (Ela está ficando cada vez mais linda
(tão/tanto) + adjetivo + as (quanto)(CAMPOS, 2010, p. todos os dias).
99). Observe os exemplos:
Temos também a estrutura the + comparative
She is as intelligent as her sister (Ela é tão inte- adjective + [...] + the + comparative adjective equi-
ligente quanto a irmã dela); valente a “quanto mais [...] mais” (CAMPOS, 2010):
I study as much as my cousin (Eu estudo tanto
quanto minha prima). The more people they bring, the merrier
(Quanto mais pessoas eles trouxerem, melhor).
Quando é negativa, utiliza-se not so (não tão) +
adjetivo + as (quanto/como)(CAMPOS, 2010, p. 99). z Comparative of Inferiority (Comparativo de
Observe: Inferioridade)
He is not so good as you think (Ele não é tão É utilizado para expressar que um nome executa
bom quanto você pensa); algo “a menos” que o outro. Para isso, podemos utilizar a
Life is not so difficult in the beach as in the city estrutura less (menos) + adjetivo + than (do que), mui-
(A vida não é tão difícil na praia como é na to semelhante ao comparativo de superioridade, mas
cidade). sem acarretar mudanças ao adjetivo em si. Veja:
25
7-
z Comparative of Superiority (Comparativo de
84
My brother can read less words than I can
Superioridade)
0.
(Meu irmão consegue ler menos palavras que
36
eu consigo);
É utilizado para expressar que um nome executa .
He seems to be less happy with his new gir-
71
algo “a mais” que o outro. Para isso, podemos utili- lfriend than with the other one (Ele parece
-1
zar a estrutura more (mais) + adjetivo + than (do estar menos feliz com a nova namorada dele
ia
para compreender:
Si
Jenna was more competitive than the rest of the o grau de superioridade ou inferioridade de um ser
group (Jenna era mais competititva que o resto (substantivo) em detrimento de outros.
ira
do grupo).
re
duas sílabas, portanto, é indispensável o uso da estru- He is my least favorite character in the movie (Ele
LÍNGUA INGLESA/LÍNGUA ESPANHOLA
u
he
tura more […] than. Agora observe: é o meu personagem menos favorito do filme);
Was it the worst party you’ve ever been to?
at
M
They run faster than their cousins (Eles correm (Essa foi a pior festa a que você já foi?).
mais rápido que os primos deles).
z De superioridade (o(a) mais, o(a) melhor):
Este segundo caso envolve um adjetivo com duas
sílabas. Sempre que houver um adjetivo com duas Adjetivos com mais de duas sílabas, devemos colocar
ou menos sílabas, há regras gramaticais específicas a the most (o/a mais) antes dele, como o exemplo abaixo:
serem utilizadas (CAMPOS, 2010):
They have the most profitable business in Dubai
Adjetivos terminados em e, acrescenta-se -r, (Eles têm o negócio mais rentável de Dubai).
como em wise – wiser (sábio – mais sábio);
Adjetivos, de modo geral, acrescenta-se -er ao final, Observe que profitable tem mais que duas sílabas
como é o caso de fast – faster (veloz – mais veloz); e, portanto, necessita do emprego de the most para
Adjetivos terminados em y precedido por intensificar a ideia.
consoante, a última consoante é removida e
é acrescentado -ier, como é o caso de busy – This is the busiest avenue in the city (Esta é a
busier (ocupado – mais ocupado); avenida mais movimentada da cidade). 227
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
As regras gramaticais importantes a serem estabelecidas quanto ao emprego de adjetivos superlativos monos-
sílabos ou dissílabos são:
z Adjetivos, de modo geral, acrescenta-se -est, como em rich - richest (rico – mais rico) e tall – tallest (alto – mais alto);
z Adjetivos terminados em y precedido por consoante, substitui-se a consoante por -iest, como em dry – driest
(seco – mais seco) e crazy – craziest (louco – mais louco);
z Adjetivos terminados em consoante + vogal + consoante, dobra-se a última consoante antes de acrescentar
-est, como em fat – fattest gordo – mais gordo) e sad – saddest (triste – mais triste).
Contudo, há algumas exceções. Alguns adjetivos possuem formas irregulares nos modos comparativo e super-
lativo. São exemplos deles:
Menor/menos que/O(a)
Little Less than The least
menor
25
7-
84
Importante!
0.
36
Um dos erros mais comuns do estudante de língua inglesa é confundir o superlativo com o comparativo. Para
.
71
evitar este problema, lembre-se que o comparativo sempre expressa a ideia de adjetivos que comparam dois
-1
ou mais seres. Já o superlativo qualifica superior ou inferior apenas um ser em relação a todos os outros.
ia
ar
Os adjetivos interrogativos são também conhecidos na língua inglesa como Wh- questions. No entanto, não são
Si
todos que se qualificam como adjetivos. Os adjetivos interrogativos são utilizados em perguntas acompanhando os
da
substantivos, ou seja, quantificando e qualificando-os de algum modo. Observe a tabela e seus respectivos exemplos:
ira
re
WHAT O quê, o que, que, qual, quais What route should we take? Que rota devemos tomar?
Pe
WHICH Qual, quais, que Which one do you prefer? Qual deles você prefere?
s
u
How many years have you spent Quantos anos você passou no
HOW MANY Quantos, quantos
abroad? exterior?
Quando falamos em adjetivos determinantes, nos referimos aos adjetivos que usamos para determinar sobre
qual substantivo estamos falando em uma oração. Confira na tabela a seguir os principais adjetivos determinan-
tes e seus usos em exemplos.
This (este, esta, isto) This cake is huge. Este bolo é enorme.
These (estes, estas) These shoes are ugly. Estes sapatos são feios.
228
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
That (aquele, aquela) That book was old. Aquele livro era velho.
Those (aqueles, aquelas) Those kids can’t swim. Aquelas crianças não sabem nadar.
Neither (nenhum, nenhuma) Neither car is for sale. Nenhum dos carros está à venda.
Every (cada, todo, toda) Every girl in town knows him. Toda garota da cidade o conhece.
Both (ambos, os dois) Both my parents love musicals. Ambos meus pais amam musicais.
Each (cada, cada um) Each one of you can learn. Cada um de vocês pode aprender.
Either (qualquer um, ambos, nenhum) We can chose either book. Podemos escolher qualquer livro.
Other (outro, outra, outros, outras) She has other problems. Ela tem outros problemas.
É utilizado com a finalidade de adicionar uma informação a um objeto ou pessoa a que nos referimos utilizan-
do verbos conjugados no particípio (CAMPOS, 2010).
Quando tratamos de objeto, lugar ou pessoa que provocam o sentimento ao qual o adjetivo se refere, adicio-
namos o sufixo -ing (particípio presente/gerúndio). Para compreender melhor, veja os exemplos (CAMPOS, 2010,
p. 105):
25
z
7-
84
Quando tratamos de pessoas cujo sentimento ao qual o adjetivo se refere é provocado, adicionamos o sufixo
0.
-ed (particípio passado) (CAMPOS, 2010). Veja:
.36
71
z She got surprised by the party we threw (Ela ficou surpresa com a festa que promovemos);
z I get relaxed when he gives me a massage (Eu fico relaxada quando ele me faz uma massagem).
-1
ia
São adjetivos que caracterizam os habitantes de diferentes nações, podendo variar o sufixo quanto a -an, -ish,
a
lv
-ese entre outros irregulares. Lembrando que essa categoria de adjetivos deve sempre aparecer com a primeira
Si
China Chinese
229
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
REFERÊNCIAS
CAMPOS, G, T. Manual Compacto de Gramática da Língua Inglesa. 1ª ed. São Paulo: Editora Rideel. Disponí-
vel em: https://middleware-bv.am4.com.br/SSO/unifalmg/9788533948815. Acesso em: 1 set. 2022.
CONJUNÇÕES
Seja em inglês ou em português, as conjunções são responsáveis por conectar palavras e orações, completas ou
não, estabelecendo relação entre elas, acrescentado informações, contrapondo ou explicando ideias.
Veja a seguir de que forma uma conjunção é capaz de unir ideias de orações separadas.
z John was very frustrated. John got fired (John estava muito frustrado. John foi demitido);
z John was very frustrated because he got fired (John estava muito frustrado porque ele foi demitido).
A conjunção because conectou as orações de maneira natural, organizando as ideias sem que houvesse quebra
na narrativa da oração.
Confira, na tabela abaixo, algumas das conjunções mais usadas na língua inglesa seguidas de exemplo.
E: une ideias e acrescenta She went to the store and Ela foi ao mercado e comprou
And
informações. bought some fruits. algumas frutas.
Mas, porém: indica contraste, He loved talking but he felt Ele amava conversar, mas se
But
contraponto. shy. sentiu tímido.
Embora, apesar de: indica contra- Although she was tired, Embora ela estivesse cansa-
25
Although
posição, contraste. she went for a walk. da, ela foi caminhar.
7-
84
Would you rather stay Você prefere ficar em casa ou
Or Ou: indica opção.
0.
home or go to the mall? ir ao shopping?
anymore. trabalho.
a
lv
Ainda assim, contudo: He studied a lot, yet he Ele estudou muito, ainda as-
Yet
Si
contraposição. didn’t pass the exams. sim não passou nas provas.
da
Monday. na segunda-feira.
at
M
230
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
CONJUNÇÃO SIGNIFICADO EXEMPLO TRADUÇÃO
A menos que: expressa condição, Unless she apologizes, I’m A menos que ela se desculpe,
Unless
exceção. not talking to her anymore. eu não falo com ela mais.
I won’t go out until the rain Eu não vou sair até a chuva
Until Até: conecta a um ponto no tempo.
stops. parar.
Apesar de: contraposição, It’s very hot in spite of the Está muito quente apesar da
In spite of
contraste. winter season. estação de inverno.
As coordinating conjunctions são utilizadas para conectar itens da mesma classe gramatical, sejam frases, pala-
vras ou cláusulas independentes, com sentido completo, mas que juntas se complementam em uma ideia objetiva
e direta, sem a pausa de um ponto final (CAMPOS, 2010). As mais comuns são and (e), or (ou) e but (mas). Exemplos:
z The day was hot (O dia estava quente) – uma frase que por si só expressa um sentido completo;
z I wanted to have a cold drink (Eu queria tomar uma bebida gelada) – outra frase que expressa um sentido
completo;
z The day was hot and I wanted to have a cold drink (O dia estava quente e eu queria tomar uma bebida gelada);
z The day was hot, but I wanted to have a hot drink (O dia estava quente, mas eu queria tomar uma bebida
quente). Observação: alteramos a temperatura da bebida para condizer com a contraposição trazida pelo but;
z The day is hot. Do you want to have a cold or hot drink? (O dia está quente. Você quer tomar uma bebida gelada
ou quente?) – a conjunção or conecta opções dentro de uma sentença.
25
Orações subordinadas são aquelas que não expressam sentido por si só. A conjunção subordinativa atuará
7-
justamente conectando esse tipo de oração a outra que a complemente. As mais utilizadas neste contexto são after
84
(depois), although (embora), as long as (contanto que), once (uma vez que), entre outras. Veja os exemplos:
0.
36
z After she called me with the information, I put it all on paper (Depois que ela me ligou com a informação, eu
.
71
coloquei tudo no papel).
-1
ia
Cláusula principal: I put it all on paper. Cláusula subordinada: After she called me with the information;
ar
“She called me with the information” não faz sentido sozinha. A conjunção after indicou que ela tem cone-
M
xão com outra cláusula, que se apresentou por I put it all on paper.
a
lv
Si
z As long as the rain stops, we can go surfing (Contanto que a chuva apareça, nós podemos ir surfar).
ira
re
Cláusula principal: We can go surfing. Cláusula subordinada: As long as the rain stops.
Pe
São conjunções que trabalham pares dentro das frases, conectando ideias que se complementam. São elas:
at
both (...) and (ambos... e), not only (...) but also (não só..., mas também), either (...) or (ou... ou), neither (...) nor (nem...
M
nem)(CAMPOS, 2010).
Vejamos os seguintes exemplos.
z Both my girlfriend and my sister are dancing in the living room (Tanto minha namorada quanto minha irmã
estão dançando na sala de estar);
z Not only he’s beautiful, but also he’s polite (Ele não só é bonito, mas também é educado);
z Either I go or she goes. We are not going together (Ou eu vou ou ela vai. Nós não iremos juntos).
z Neither chocolate nor vanilla ice cream for you. You don’t deserve it! (Nem sorvete de chocolate nem de bau-
nilha pra você. Você não merece!).
REFERÊNCIAS
CAMPOS, G, T. Manual Compacto de Gramática da Língua Inglesa. 1ª ed. São Paulo: Editora Rideel. Disponí-
vel em: https://middleware-bv.am4.com.br/SSO/unifalmg/9788533948815. Acesso em: 1 set. 2022.
231
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
ADVÉRBIOS
Advérbios são uma classe de palavras cuja característica principal é a capacidade de alterar o sentido do ver-
bo. Dependendo do sentido que conferem à oração, os advérbios podem ser classificados em advérbios de tempo,
modo, lugar, grau, afirmação, negação, ordem, dúvida, intensidade, frequência e interrogativos.
Em uma oração na língua inglesa, geralmente, os advérbios aparecem depois do verbo principal da frase. Caso
este verbo tenha um complemento, o advérbio deve aparecer depois do complemento.
Exemplo:
z She speaks Portuguese well. (Como Portuguese é um complemento do verbo speak, o advérbio deve ser posi-
cionado depois deste termo).
Advérbios com mais de uma palavra formam o que chamamos de locuções adverbiais.
TIPOS DE ADVÉRBIOS
Os advérbios de tempo são palavras que indicam o momento em que a ação ocorre. São palavras como today
(hoje), tonight (hoje à noite), yesterday (ontem), early (cedo), before (antes), now (agora), entre outras. Além disso,
estes são divididos entre definidos e indefinidos (CAMPOS, 2010).
Os definidos (definite) são, em sua maioria, locuções adverbiais, e, geralmente, são posicionados após o verbo
ou ao final da oração.
Vejamos a tabela abaixo.
AFTER TOMORROW My friends are coming after tomorrow. Meus amigos estão vindo depois de amanhã.
SOME TIME AGO They got divorced some time ago. Eles se divorciaram há algum tempo.
25
EVER SINCE I haven’t seen him ever since. Eu não o vejo desde então.
7-
84
NO LONGER We no longer smoke cigarrettes. Nós já não fumamos cigarros mais.
0.
36
IN THE MORNING We ate pizza in the morning. Nós comemos pizza de manhã.
.
71
IN THE AFTERNOON They love to take a walk in the afternoon. Eles amam caminhar à tarde.
-1
ia
Os advérbios indefinidos (indefinite), por sua vez, costumam aparecer entre o sujeito e o verbo, mas também
ar
AFTER We went to the movies after dinner. Nós fomos ao cinema depois do jantar.
s
ALREADY He already knows the big news. Ele já sabe da grande notícia.
at
M
TOMORROW Walter isn’t coming to the party tomorrow. Walter não vem à festa amanhã.
Essa categoria de advérbios é responsável por expressar o modo/a maneira como a ação é realizada.
Quando os adverbs of manner são utilizados após um verbo intransitivo (isto é, que não precisa de complemen-
to para que seu sentido seja compreendido), devem ser posicionados logo após o verbo (CAMPOS, 2010).
No caso de orações com verbos transitivos, por sua vez, os advérbios devem aparecer após o complemento.
232
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Além disso, em inglês, os advérbios de modo são formados a partir de adjetivos, em sua maioria, acrescidos do
sufixo -ly (correspondem, em português, às palavras terminadas em -mente).
Existem algumas regras que devem ser observadas:
z Quando o adjetivo termina em y, troca-se o y por i antes de adicionar o sufixo -ly. Exemplos: easy/easily (fácil/
facilmente); happy/ happily (feliz/felizmente);
z Quando o adjetivo termina em le, troca-se o le por ly. Exemplos: simple /simply (simples/simplesmente); horri-
ble/horribly (horrível/horrivelmente);
z Quando o adjetivo termina em e (sem o l antes), mantem-se o e e acrescenta-se ly. Exemplo: brave/bravely
(coragem/corajosamente). Exceções: true/truly (verdade/verdadeiramente); due/duly (devido/devidamente);
z Quando o adjetivo termina em ic, acrescenta-se ally depois de ic. Exemplos: romantic/romantically (românti-
co/romanticamente); automatic/automatically (automático/automaticamente);
z Quando o adjetivo termina em ly, não se acrescenta nada. Exemplos: daily/daily (diário/diariamente).
SLOWLY He walked slowly to the door. Ele andou lentamente até a porta.
CAREFULLY The doctor carefully examined the patient. O médico examinou o paciente cuidadosamente.
GLADLY They gladly received our gift. Eles alegremente receberam nosso presente.
SINCERELY She speaks sincerely about loving you. Ela fala sinceramente sobre amar você.
QUICKLY Gaby was getting nervous quickly. Gaby estava ficando nervosa rapidamente.
KINDLY He kindly led me into his room. Ele gentilmente me guiou à sua sala.
25
Os adverbs of place expressam o lugar em que a ação é realizada, mesmo que de maneira empírica.
7-
84
Observemos a tabela abaixo.
0.
THERE We’ll be there in half an hour. . 36
Nós estaremos lá em meia hora.
71
-1
WHEREVER We can go wherever you want. Nós podemos ir a qualquer lugar que você quiser.
ia
BEHIND The shoes were behind the door. Os sapatos estavam atrás da porta
ar
M
UNDER He left the book under his desk. Ele deixou o livro debaixo da mesa dele.
a
lv
NEAR There’s an excelent pizza place near here. Há uma ótima pizzaria perto daqui.
Si
da
WITHIN Within my memories, she’s always alive. Dentro de minhas memórias, ela está sempre viva.
ira
ABROAD I want to live abroad someday. Eu quero morar no exterior algum dia.
re
Pe
Os adverbs of degree or intensity expressam a intensidade da ação realizada. As medidas podem ser abstratas,
at
EXACTLY He knew exactly what I wanted. Ele sabia exatamente o que eu queria.
STRONGLY She strongly agrees with them. Ela concorda veementemente com eles.
Your mom was so worried about Sua mãe estava tão preocupada com
SO
you. você.
BARELY She barely looked at me. Ela mal olhou para mim.
233
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Vale ressaltar que o termo too altera um adjetivo no sentido de “demasia”, sugerindo excesso. O termo very,
por sua vez, não sugere excesso, apenas expressa a ideia de “bastante” (CAMPOS, 2010).
Expressam abrangência.
JUST They just think about themselves. Eles só pensam neles mesmos.
GENERALLY She talked generally about the task. Ela falou de maneira geral sobre a tarefa.
ONLY She only eats healthy food. Ela só come comidas saudáveis.
They’re mainly worried about homeless Eles estão preocupados principalmente com
MAINLY
people. pessoas sem teto.
SURELY She surely knows how to dance. Ela certamente sabe dançar.
25
7-
CERTAINLY John certainly didn’t mean no harm. John certamente não quis fazer mal algum.
84
0.
EVIDENTLY The kids evidently love their parents. As crianças evidentemente amam seus pais.
I definitely love to stay home on Eu definitivamente amo ficar em casa aos finais de
DEFINITELY
weekends. semana.
ia
ar
BY ALL MEANS By all means, I’m going to your party. Sem dúvidas eu irei à sua festa.
M
a
lv
NOT He is not the guy for you. Ele não é o cara para você.
u s
he
Thirdly, they didn’t even understand what Em terceiro lugar, eles nem mesmo entenderam o
THIRDLY
I said. que eu disse.
AT LAST At last, they played my favorite song. Por último, eles tocaram minha música favorita.
FIRST OF ALL First of all, let’s take a picture of the group. Primeiro de tudo, vamos tirar uma foto do grupo.
MAYBE Maybe she doesn’t like cats. Talvez ela não goste de gatos.
PROBABLY They probably had too much to drink. Eles provavelmente beberam demais.
Lucas will likely get a good job, he’s very Lucas provavelmente conseguirá um bom em-
LIKELY
qualified. prego, ele é muito qualificado.
NEVER Mom never says how much she cares. Mamãe nunca diz o quanto ela se importa.
OFTEN Ian often visits his grandparents. Ian frequentemente visita os avós dele.
25
SOMETIMES Hannah sometimes gives me a ride. Hannah me dá carona às vezes.
7-
84
HARDLY EVER My baby hardly ever cries. Meu bebê quase nunca chora.
0.
36
Adverbs of Interrogation (Advérbios Interrogativos)
.
71
-1
Mudam, de forma interrogativa, a maneira como a ação é realizada e, geralmente, aparecem ao início da ora-
ção, como na língua portuguesa.
ia
ar
M
WHERE Did you see where she went? Você viu onde ela foi?
Si
da
HOW How much do you feed your dog? Quanto você alimenta o seu cachorro?
ira
WHY Why didn’t they come? Por que eles não vieram?
re
Pe
HOW OFTEN How often do you read a book? Com que frequência você lê um livro?
s
WHAT What did you buy at the supermarket? O que você comprou no supermercado? LÍNGUA INGLESA/LÍNGUA ESPANHOLA
u
he
at
REFERÊNCIAS
M
CAMPOS, G, T. Manual Compacto de Gramática da Língua Inglesa. 1ª ed. São Paulo: Editora Rideel. Disponí-
vel em: https://middleware-bv.am4.com.br/SSO/unifalmg/9788533948815. Acesso em: 1 set. 2022.
PREPOSIÇÕES
Assim como no português, as preposições na língua inglesa são elementos que funcionam como conectivos
entre orações, ligando-as de acordo com a relação que se pretende estabelecer entre uma informação e outra,
complementando o sentido de uma frase. Algumas preposições são recorrentes e aparecem em quase toda comu-
nicação verbal na língua inglesa. Conheça, a seguir, algumas delas:
235
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
IN (DENTRO DE; EM; DE; NO; NA)
25
Usamos a preposição on para indicar que um objeto ou pessoa sobre determinada superfície:
� Her pencils are on her desk (Os lápis dela estão em sua escrivaninha);
7-
84
� Joseph is dancing on the stage (Joseph está dançando no palco).
Usamos a preposição on para indicar endereços (apenas nomes):
0.
36
� The office is on Maple Avenue (O escritório é na avenida Maple).
Usamos a preposição on para falar de meios de informação: .
71
� We watch the Oprah Winfrey show on TV (Nós assistimos ao show da Oprah Winfrey na TV);
-1
� You can purchase our products on our website (Você pode adquirir nossos produtos em nosso site).
ia
� My wife uses our porch area for painting (Minha esposa usa nossa área da sacada para pintar).
ira
� This store is for women only (Esta loja é apenas para mulheres).
Pe
Usamos a preposição for para indicar a duração de tempo de algum evento ou acontecimento:
� He has been working in that company for eleven years (Ele trabalha naquela empresa há onze anos);
u s
� You’ve been in the bathroom for half an hour (Você está no banheiro há uma hora).
he
at
TO (PARA; A)
M
Além destas preposições, existem diversas outras, com diferentes aplicações a depender do contexto. Você
perceberá, por exemplo, que muitas delas você já conhece como advérbios ou conjunções.
Quando usamos uma preposição seguida por uma oração (sujeito + verbo + predicado), ela atua como conjun-
ção. Exemplo:
236
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z After I saw him, I called you (Depois que o vi, te PREPOSIÇÕES DE
liguei). SIGNIFICADO
LUGAR
Quando ela é seguida de uma frase (conjunto de Down Para baixo, abaixo
palavras que constituem uma ideia), somente, atua
Far from Longe de
como preposição. Exemplo:
In Em
z I’ll wait for you until 9 o’clock (Eu vou te esperar
até às 9 horas). In front Em frente à
Inside Dentro
Quando a preposição complementa a ação do ver-
bo, como um predicado, ela atua como advérbio. Into Em
25
Underneath Sob, abaixo, debaixo de
By Até
7-
Upon Em, sobre
84
During Durante
0.
36
PREPOSIÇÕES COM OU-
For Por SIGNIFICADO
TRAS APLICAÇÕES .
71
From Desde, da, das
-1
About Sobre
Over Ao longo de, durante
ia
Against Contra
ar
Along Adiante
a
Since Desde
lv
As Como, tão
Si
Until/till Até
da
SIGNIFICADO
LUGAR
s
Of De
LÍNGUA INGLESA/LÍNGUA ESPANHOLA
u
Above Acima
he
Off Fora de
at
Onto Para
Along Ao longo de
Opposite Contrário, contra
Among Entre
Than Do que
Around Ao redor de
Diferente de, ao contrário
Behind Atrás Unlike
de
Below Abaixo Upon Após, depois de
Beside Ao lado With Com
Between Entre (duas coisas) Within Dentro de, no prazo de
Beyond Além Without Sem
By Ao lado de
237
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Há também preposições compostas por mais de z The classes start at 9 am (As aulas começam às 9
uma palavra: da manhã).
On behalf of Em nome de, em prol de Nomes de idiomas (mas pode ser usado para se
referir a nacionalidades). Exemplos:
On top of Acima de, por cima de French is a difficult language. (francês é uma
língua difícil);
25
Such as Tal como The French invented the croissant (Os franceses
7-
Thanks to Graças a inventaram o croissant).
84
0.
Up to Até Quando houver a presença da forma posses-
36
siva na oração, diferentemente do português.
.
71
ARTIGOS Exemplos:
-1
para acompanhar o substantivo na oração e, assim John is Lucy’s brother. (John é o irmão da Lucy).
M
definidos e indefinidos. Entretanto, não recebem tan- z O the deve ser utilizado nas seguintes situações:
lv
Si
veis ou incontáveis, nem mesmo variação de gênero referir-se a um único ser de modo específico.
ira
um mistério);
dos como definidos ou indefinidos segundo seu signi-
The moon shines for you (A lua brilha para
s
você).
he
at
Áreas geográficas do plano cartesiano (norte, Esse tipo de artigo faz referência a um substantivo
sul, leste, oeste etc.). Exemplos: não específico, ou seja, não há a identificação do obje-
The northeast of Brazil is a dry place (O nordes- to de maneira exclusiva. Em inglês, é marcado pelo
te do Brasil é um local árido); uso de a e an, palavras que possuem suas próprias
They went to the south (Eles foram para o sul). regras gramaticais. É importante salientar a diferença
de uso entre ambas as palavras:
Países com nomes compostos ou que expres-
sam plural. Exemplos: z Usa-se a quando o substantivo, que segue o artigo,
The USA fought against Germany. (Os Estados inicia-se com uma consoante: a table (uma mesa);
Unidos lutaram contra a Alemanha); z Usa-se an quando o substantivo, que segue o artigo,
Have you ever been to the Netherlands? (Você já inicia-se em uma vogal: an elephant (um elefante).
esteve nos Países Baixos).
O mesmo acontece quando a palavra se inicia com
Adjetivos que tomam forma de substantivos no o som de uma vogal, como é o caso de an hour (uma
plural. Exemplos: hora), an homage (uma homenagem), an honest man
She is hanging out with the cool ones. (Ela está (um homem honesto). Nestes casos, o som da letra h
saindo com os legais); é mudo.
They love playing with the youngs. (Eles amam
Em contrapartida, há palavras que se iniciam com
jogar com os jovens).
as vogais u e eu, e pronuncia-se o som de “you”. Neste
caso, utilizamos o artigo a:
Nomes de jornais, bancos e instituições pri-
25
vadas, bem como ONGs e órgãos públicos.
z a European (uma europeia);
7-
Exemplos:
z a unit (uma unidade);
84
The UNO decided to stop violence (A Organização
z a university (uma universidade) (CAMPOS, 2010).
0.
das Nações Unidas decidiu parar a violência);
36
The New Yorker just tweeted about it (O New
.
Veja a seguir em quais situações os artigos indefi-
71
Yorker acabou de tuitar sobre isso).
nidos são empregados1:
-1
Repete-se o the em casos que podem ocasionar I workout at the gym four times a week (Eu treino
ambiguidade. Exemplo: na academia quatro vezes na semana).
1 CAMPOS, G, T. Manual Compacto de Gramática da Língua Inglesa. 1ª ed. São Paulo: Editora Rideel. Disponível em: https://middleware-bv.am4.
com.br/SSO/unifalmg/9788533948815. Acesso em: 1 set. 2022 239
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Para referir-se a nomes de medidas:
Importante!
O uso de a e an serve apenas para o singular. Quando os substantivos se apresentam no plural, deve-se utilizar
the ou elementos quantificadores como many (muitos), much (muito), some (alguns), any (algum, nenhum), a
few (alguns) etc.
z Incorreto: He has a great ability with kids (Ele tem uma grande habilidade com crianças);
z Correto: He has great ability with kids (Ele tem grande habilidade com crianças).
z Antes de substantivos precedidos por preposições: I need to go to school. (eu preciso ir à escola);
Há exceção para caso de ir ao edifício. No exemplo da escola, portanto, se quero me referir à materialidade
do prédio, devo dizer: I need to go to the school. (eu preciso ir [ao prédio] da escola).
z Antes de substantivos plurais com sentido geral: kids love to play (crianças amam brincar);
z Antes de nomes de materiais, refeições, bebidas, comidas, matérias, esporte: my son studies Biology (meu filho
estuda biologia);
z Antes de substantivos abstratos. Ex.: Love is beautiful (o amor é lindo);
z ntes de designação de espécies através do uso de man (homem) e woman (mulher): man is dealing with con-
25
sequences of their own behavior (o homem está lidando com as consequências do próprio comportamento);
7-
z ntes de substantivos incontáveis singulares: water is a natural resource (a água é um recurso natural);
84
� Antes de meses ou dias da semana. Ex.: Mondays are the worse (segundas-feiras são as piores).
0.
Dica . 36
71
-1
� I met a boy at the police station (eu encontrei um garoto na delegacia) — um garoto ainda não mencionado
a
ou desconhecido.
lv
Si
REFERÊNCIAS
da
ira
CAMPOS, G, T. Manual Compacto de Gramática da Língua Inglesa. 1ª ed. São Paulo: Editora Rideel. Disponí-
vel em: https://middleware-bv.am4.com.br/SSO/unifalmg/9788533948815. Acesso em: 1 set. 2022.
re
Pe
NUMERAIS
u s
he
Antes de começarmos este tópico, é importante mencionar que, em inglês, os numerais não formam uma classe de
at
palavras à parte, como acontece em português. Neste material, apresentaremos brevemente os numerais, que podem
M
ser divididos em ordinais, cardinais, fracionários e multiplicativos, trazendo alguns exemplos de aplicação em frases.
Os numerais cardinais são aqueles que servem para contar unidades exatas, sejam pessoas, objetos, animais
etc. Veja:
z She had two beautiful dogs (Ela tinha dois lindos cachorros).
One
One One
Cem Mil hundred Cem mil One million Um milhão
hundred thousand
thousand
z Só usamos a conjunção “e” após centenas, como three hundred and seventy-four — 3.074 (CAMPOS, 2010);
z Six também é mencionado como half a dozen (meia dúzia) e, portanto, dozen e twelve são equivalentes (dúzia = doze);
z Anos são expressos por suas dezenas e não milhares, como em 1984 (nineteen eighty-four);
z “Zero” é expresso por oh (entre mais números), zero (zee·row) ou nought.
Os numerais ordinais são aqueles que ordenam coisas ou pessoas, estabelecendo série ou sequência. Veja um
exemplo:
z Kevin came in third in the competition (Kevin chegou em terceiro lugar na competição).
Os ordinais como first (primeiro), second (segundo) e third (terceiro) mantêm a mesma terminação a partir da
segunda dezena. Isto é, na primeira dezena (10 a 19), teremos como décimo primeiro o ordinal eleventh, décimo
segundo o twelfth e o décimo terceiro, thirteenth. Da segunda dezena em diante, teremos: twenty-first (vigésimo
primeiro), twenty-second (vigésimo segundo), twenty-third (vigésimo terceiro) e dessa forma seguirão as dezenas
em diante. Da quarta unidade em diante, usamos a terminação th. Veja alguns exemplos:
25
7-
1st First 2nd Second 3rd Third
84
4th Fourth 5th Fifth 6th Sixth
0.
36
11th Eleventh 12th Twelfth 13th Thirteenth
.
71
14th Fourteenth 15th Fifteenth 20th Twentieth
-1
ia
Assim como na língua portuguesa, também abreviamos os números ordinais na língua inglesa. Porém, dife-
rentemente do emprego das simbologias ª e º, no inglês abreviamos com st para first, nd para second e rd para third.
ira
Também utilizamos os números ordinais para representar os denominadores de frações, alterando-se somen-
Pe
te pela adição de s a frente da nomenclatura, quando a fração for plural (CAMPOS, 2010). Exemplo: → three four-
s
one third.
Conforme dito no início deste documento, numerais na língua inglesa não se restringem aos algarismos numé-
at
M
ricos. Há estruturas que indicam posição ou sequência no tempo ou trechos escritos (COLLINS, 2017). Eis algumas
estruturas neste sentido:
The following morning, he took his dog for a Na manhã seguinte, ele levou o cachorro dele para
Following
walk. passear.
Last That was my last candy. Aquele era meu último doce.
Previous The previous teacher was better. O professor anterior era melhor.
Preceding You preceding text got me worried! Sua mensagem anterior me deixou preocupada!
Subsequent Subsequent his illness, death came. Na sequência da doença dele, a morte veio.
241
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
FRACTIONAL NUMBERS (NÚMEROS COMMA (VÍRGULA)
FRACIONÁRIOS)
Utiliza-se para separar uma frase que contenha
Os números fracionários são utilizados quando uma ideia oposta à da anterior, para separar itens
há intenção de indicar quão grande é a parte de algo listados e separar vocativos, advérbios e condições.
frente ao seu inteiro (COLLINS, 2017). Veja exemplos: Exemplos:
z I want half a cake (Eu quero metade de um bolo); z I went there, but it was closed (eu fui lá, mas estava
z The pool is only three-quarters full yet (A piscina fechado).
ainda está só com três quartos cheia). z I saw a tree, a bird and a cat (eu vi uma árvore, um
pássaro e um gato).
Mais exemplos de números fracionários (CAMPOS, z May I help you, sir (posso te ajudar, senhor)?
2010, p. 70):
QUESTION MARK (INTERROGAÇÃO)
z 1/2 a half, one half (meio, metade);
z 2/3 two thirds (dois terços); Serve para indicar uma pergunta. Exemplo:
z 3/4 three quarters (três quartos);
z 4/5 four fifths (quatro quintos); z Why are you sad (por que você está triste)?
z 5/6 five sixths (cinco sextos);
z 7/8 seven eights (sete oitavos); EXCLAMATION MARK (EXCLAMAÇÃO)
z 1/12 one twelfth (um doze avos).
Utiliza-se para intensificar a informação ou dar
MULTIPLICATIVE NUMBERS (NÚMEROS ênfase à frase. Exemplos:
MULTIPLICATIVOS)
z Good morning, Sam (bom dia, Sam)!
Finalmente, temos os numerais multiplicativos. z I can’t believe that (não acredito nisso)!
Eles atendem ao propósito de se dizer quantas vezes
algo aconteceu ou simplesmente multiplicar. Usual- QUOTATION MARKS (ASPAS)
mente, por exemplo, usamos termos como double
(dobro) ou citamos o número e adicionamos times à Indicam a fala de alguém ou ênfase em determina-
frente. Veja mais exemplos: da palavra. Exemplos:
25
7-
z I received doubled charges! (Eu recebi cobranças z He said: “I’m sorry” (ele disse: “sinto muito”).
84
dobradas!); z This is what “happiness” means (isso é o que “ale-
0.
z This is a triple bônus (Este é um bônus triplo); gria” quer dizer).
36
z I read it once (Eu li isso uma vez);
.
71
z The alarm fired twice last night (O alarme disparou COLON (DOIS-PONTOS)
-1
Exemplo:
M
1 set. 2022. z I need to buy a cell phone; mine is broken (Eu preci-
at
COBUILD, Collins. English Grammar. 4. ed. Glas- so comprar um celular; o meu está quebrado.
M
gow: Harper Collins Publishers, 2017. z I saw Jenny, from high school; Anna, from colle-
ge and Nina, from work (eu vi a Jenny, do ensino
USO DA PONTUAÇÃO EM INGLÊS médio; a Anna, da faculdade e a Nina, do trabalho).
Indica o final de uma oração e o fim de um pará- z This is Natalie’s cat (esse é o gato da Natalie).
grafo. Exemplo: z I can’t go (eu não posso ir).
25
z To make something up: inventar uma história; ticais podem variar conforme o contexto de uso, por
7-
z To pull yourself together: recompor suas emoções, isso, nem todas as possibilidades são listadas. Observe:
84
endireitar-se;
0.
z To fill in someone’s shoes: assumir o lugar de
36
alguém; CLASSIFICA-
PALAVRA TRADUÇÃO
. ÇÃO
71
z To run errands: resolver tarefas fora de casa;
-1
In Em, no na Preposição
z As far as i know: até onde eu sei;
s
z To be out of line: abusar de algo, “passar da conta’’; Aquele, aquela, LÍNGUA INGLESA/LÍNGUA ESPANHOLA
u
That Conjunção
he
25
poemas, letras de música, anúncios publicitários e cem sua atenção ao responder as questões. Exemplo:
7-
textos jornalísticos em prosa. Para realizar uma boa
84
interpretação, é necessário praticar a leitura e execu-
0.
tar questões anteriores. No entanto, em alguns casos,
36
também vemos a presença de conteúdos gramaticais
sendo cobrados nas provas de língua estrangeira. Por- .
71
tanto, também abordaremos esses conteúdos mais
-1
adiante.
ia
deles.
a
lv
Si
Notícias
da
25
e contra-atacar. O anúncio só provoca o efeito deseja- vocabulário, é importante também saber identificar
7-
do se o leitor entender que “lunes” é segunda-feira e os tempos verbais presentes no texto, pois são muito
84
que, tradicionalmente, as segundas são dias complica- relevantes para construir uma correta interpretação.
0.
dos e com pouca energia para a maioria das pessoas.
36
Você pode encontrar mais exemplos em sites que
Além disso, a imagem e as cores da Pepsi também têm textos de diferentes gêneros em espanhol. A
.
71
devem ser levadas em conta para a interpretação. seguir, apresentamos uma lista de alguns deles:
-1
ia
Os contos e fábulas são textos narrativos mais cur- z Sites de tirinhas/histórias em quadrinhos/char-
a
tos; às vezes, há a presença de diálogos, outras vezes, ge: Mafalda Oficial e Quino;
lv
não. Entre os momentos de narração, é possível obser- z Site de literatura: Instituto Cervantes Virtual.
Si
adjetivos predomina. Esse conhecimento também é Além desses sites, você pode conhecer mais a obra
ira
importante para desenvolver uma melhor leitura e de autores clássicos da língua espanhola, já que, mui-
tas vezes, os textos deles aparecem em prova. Alguns
re
interpretação. Exemplo:
Pe
trabajo, sin embargo, ese lunes fue el más diferente de Durante a leitura, não tente compreender o sig-
todos. nificado de cada palavra ou traduzir palavra a
Así que se levantó se puso los anteojos y presintió palavra, mas se esforce para entender o que o
algo extraño, sin conseguir identificar lo qué. Por el enunciado (frase/oração) pretende dizer, no
cuerpo le recorría una sensación extraña, mezcla de geral. Foque na informação e não nas palavras
miedo, ansiedad y curiosidad. Se sentía sin aire buscan- isoladamente. Praticar a leitura e fazer provas
do en si la respuesta que no tenía pregunta. Al mirar anteriores nunca será demais quando se trata de
hacia atrás un frio le congeló su pecho y sus ojos. Los estudar para provas de línguas estrangeiras em
cerró y los volvió a abrir bruscamente mientras se veía concursos públicos.
en su cama a si mismo.
Una extraña sensación, poder describir su reacción, Técnicas para Melhor Compreensão de um Texto
verse a si mismo de forma real e incrédula. Su alma
estática le temblaba en ese momento, Gerardo se trans- z Observar toda a estrutura: Títulos, subtítulos, pis-
formó en una figura inmóvil por fuera, hasta que su tas tipográficas – datas, números, gráficos, figuras,
otro yo (llamémosle así) abre los ojos, lo mira como no fotografias, palavras em negrito ou itálico, cabeça-
sorprendiéndose por lo ocurrido y le dice: lhos, referências bibliográficas, reticências... Todas 245
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
as partes de um texto, seja ele verbal ou não ver- Estruturalmente, o parágrafo divide-se em:
bal, trazem informações importantes que serão
essenciais para a compreensão. Elas complemen- z Tópico frasal: é a frase que apresenta a ideia cen-
tam as informações contidas no texto e, quando tral do parágrafo, elaborada de modo conciso e cla-
são analisadas antes mesmo da leitura do texto, ro. Ela indica, ao leitor, a mensagem central que
tornam mais simples o entendimento geral; será abordada, contribuindo para a compreensão
z Após essa análise, é importante ler o enunciado total do texto.
para entender qual aspecto foi solicitado. Marque
as palavras principais do enunciado e sua ideia Na prova de língua estrangeira, é necessário iden-
geral e, caso seja necessário, escreva na lateral o tificar o tópico frasal, sem, necessariamente, traduzi-
que você irá procurar no texto; -lo, mas compreender a ideia geral;
z Leitura minuciosa: Essa leitura busca encontrar
informações específicas, as informações que foram
z Desenvolvimento: é a parte central do parágrafo.
solicitadas pelo enunciado, e consiste em buscar
Ele funciona como uma sequência do tópico frasal, a
informações detalhadas, sem que seja necessário
qual acrescenta informações e aprofunda a temática
fazer uma leitura do texto completo. Nessa eta-
abordada. Essa profundidade pode se dar através de
pa/técnica, você exclui da leitura as informações
exemplos, citações de autores, apresentação de dados
periféricas e se foca apenas nas palavras-chave
e argumentos para explorar melhor o assunto;
que podem levar à resolução da questão, ou seja,
z Conclusão: é a parte final do parágrafo. Nela, é
à compreensão da ideia geral e do que está sendo
solicitado. Geralmente, essa leitura é feita de cima apresentado o desfecho ou a conclusão sobre aqui-
para baixo; lo que o restante do parágrafo já abordou.
z Leitura mais cuidadosa: Essa parte deve levar em
conta o vocabulário e a leitura mais completa dos Cada parágrafo é classificado de acordo com a fun-
enunciados. Nessa leitura, é importante destacar ção que exerce dentro do texto no seu contexto geral.
as palavras desconhecidas e tentar perceber seu Vejamos as suas classificações:
significado através do contexto. Como citamos, não
é necessário traduzir palavra por palavra e cada z Introdução: localizada no início do texto, poden-
frase, pois o mais importante é a compreensão do ser constituída de um ou dois parágrafos. Esses
geral do texto. parágrafos de introdução contextualizam o leitor,
levando em conta que este não conhece o propósi-
25
COMPREENSÃO DE IDEIAS ESPECÍFICAS to e o objetivo do texto;
z Desenvolvimento: são os parágrafos que estão
7-
EXPRESSAS EM PARÁGRAFOS E FRASES E A
84
RELAÇÃO ENTRE PARÁGRAFOS E FRASES DO no meio do texto. A quantidade desses parágrafos
0.
TEXTO depende do tipo de texto. Em redações argumen-
36
tativas, por exemplo, tem-se dois parágrafos de
.
desenvolvimento; já em textos acadêmicos, pode-
71
Para construir um texto, é necessário, primeira-
mente, construir os parágrafos e relacioná-los. Pode-se -se ter várias páginas populadas por parágrafos de
-1
dizer, então, que o parágrafo é uma unidade interna desenvolvimento; nos textos jornalísticos apresen-
ia
do texto. Assim, todos devem ser organizados em tor- tados em provas de concurso, temos entre dois e
ar
ta relação com o anterior e com o tema geral proposto. to estão em maior número, pois exercem a função
da
Nos textos em língua portuguesa, isso é mais fácil de de maior extensão. Eles servem para aprofundar,
ser identificado, uma vez que estamos habituados ao uso ampliar, ou detalhar o assunto do texto;
ira
em língua espanhola, é comum que os candidatos apre- z Conclusão: são os últimos parágrafos do texto.
Pe
sentem certa dificuldade. Por se tratar de um idioma Esses parágrafos têm a função de retomar e de
s
diverso do português, os heterossemânticos – palavras resumir o que já foi explorado nos parágrafos de
u
he
que, comparadas em dois idiomas, soam semelhantes, desenvolvimento. Além disso, devem apresentar
os desfechos, as conclusões ou as críticas finais.
at
25
tão. Portanto, essa leitura serve para procurar algo
cional que turismo de aventura, sin lugar a dudas si
7-
em particular: um substantivo, uma data, um tempo
84
lo que quieres es poder relajarte no te gustará la idea
verbal, algo específico que foi solicitado pela questão.
de escalar una montaña o realizar expediciones en
0.
36
selvas. Es esta la razón principal por la cual aquí te
SKIMMING
.
presentamos algunas de las tantas subdivisiones que
71
contiene el turismo, cabe decir que cada año apare-
-1
z Agroturismo
parágrafo e também às informações não verbais, que
Si
são especificamente as informações essenciais daque- contacto entre el hombre, la naturaleza, los animales
Pe
le texto. Para isso, você pode seguir alguns passos: y los procesos de producción.
s
z Ler cuidadosamente todos os parágrafos e obser- Turismo a bordo de una bicicleta para recorrer
var se há palavras destacadas em caixa alta, negri- largas distancias. Consiste en viajar en bicicleta visi-
to, itálico etc.; tando los lugares que se encuentra uno a su paso.
z Analisar o significado e a relevância dessas pala-
vras, que podem ser títulos, nomes próprios, pala- z Enoturismo
vras em outro idioma etc.;
z Atenção ao vocabulário! Não trave diante de Turismo dedicado a potenciar y gestionar la rique-
uma palavra desconhecida, mas, sim, busque iden- za vitivinícola de una determinada zona. Las rutas del
tificar qual pode ser o significado dela dentro do vino permiten visitar bodegas, museos del vino, res-
contexto em que está inserida; taurantes y practicar vinoterapia.
z Identifique as palavras-chave do texto e as destaque.
z Etnoturismo
Qual é a melhor técnica: scanning ou skimming?
Na verdade, as duas são eficientes, a depender do que También conocido como turismo étnico es un tipo
a questão está solicitando. É importante observar o de turismo dedicado a visitar etnias para conocer más
objetivo da questão e ler as alternativas. sobre sus costumbres, tradiciones y forma de vida y 247
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
cultura de las civilizaciones. Está directamente rela- scanning, que consiste em identificar as palavras-cha-
cionado con la revalorización de las culturas ances- ve da pergunta para poder procurá-las no texto. Essas
trales. Es considerada como la parte más humana de palavras são: “expropriação”,“territórios” e “mexica-
toda la actividad turística y es que busca involucrar al nos”, e suas variações, que podem constar no texto.
turista con la comunidad que visita. A partir disso, encontramos o trecho “hoy ya no soy
mejicano ni hispano ni tampoco americano soy […] una
Fonte: http://www.blogitravel.com/2009/11/tipos-de-turismo- sombra del pasado…”, traduzido por: “hoje já não sou
%C2%BFque-clases-de-turismo-existen/ mexicano nem hispânico nem tão pouco americano
[…] sou uma sombra do passado…”, que mostra esse
Análise: o texto apresenta um texto do tipo infor- conflito de identidades. Ao longo do poema, o eu-líri-
mativo, publicado em um blog de viagens. Isso pode co descreve as tradições que se perderam, e, por isso,
ser percebido utilizando a técnica skimming, lendo mostra que ele não se identifica mais com nenhum
apenas o título, as palavras destacadas no texto e a povo. Resposta: Letra E.
fonte da qual ele foi retirado. Sendo assim, se a per-
gunta estiver focada no tema e objetivo geral do texto, VOCABULÁRIO
é possível respondê-la sem muita dificuldade.
Se a questão perguntar, por exemplo, sobre um Para compreender melhor os textos, é necessário
dos tipos de turismo, é melhor utilizar as duas téc- um conhecimento mínimo a respeito do vocabulário.
nicas combinadas: com a skimming, buscar o tópico A seguir, trataremos sobre alguns pontos relaciona-
abordado, e, com a scanning, detalhar o tópico e bus- dos a esse tema.
car palavras-chave para responder à questão.
Dias da Semana
Texto 2
Destacamos esse ponto pela diferença que há entre
Oye, Pito, ésta es: la vida bruta de un boy os dias em português e em espanhol.
25
sonrientemente
7-
en las palabras Quarta-feira Miércoles
84
de mis antepasados... Quinta-feira Jueves
0.
era entonces hombre,
36
Sexta-feira Viernes
maduro y sencillo
.
71
como los cerros y los peñascos, Sábado Sábado
-1
mi idioma cantaba
ar
de tierra roja
Si
y tierra amarilla...
Heterossemânticos
da
hacia el futuro...
u
ACREDITAR PRESUNTO
M
a) Rejeição da língua utilizada por seus antepassados. Parece: berrar, gritar Parece: propina
b) Desejo de pertencimento ao espaço estadunidense. Significado: agrião Significado: gorjeta
c) Certeza de manutenção de suas tradições.
BORRACHA CONCERTAR
d) Reivindicação de um mundo unificado.
e) Sentimento de conflito de identidades. Parece: borracha Parece: consertar
Significado: bêbada Significado: combinar
Análise: o texto é um poema, o que inferimos ao
observar a estrutura que o compõe: título, disposição CHULO RICO
do texto em forma de poesia. Isso é possível perce- Parece: chulo, algo ruim Parece: rico
ber utilizando a técnica skimming. Já para responder
Significado: elegante, bonito Significado: encantador
248 à questão proposta, é necessário utilizar a técnica
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
CONOZCO SINO z Salvar: Guardar;
z Enviar: Enviar;
Parece: conosco Parece: sino
z Escanear: Escanear;
Significado: se não z Scanner: Escáner;
Significado: conheço
(conjunção) z Encaminhar: Adelante;
CRIANZA PELADO z Endereço de e-mail: Dirección de correo electróni-
co / de email;
Parece: criança Parece: nu
z Pasta: Carpeta;
Significado: criação Significado: careca z Caixa de entrada: Bandeja de entrada;
DESPERTO LATIR z Caixa de saída: Bandeja de salida;
z Carregando: Cargando;
Parece: latir, latido de
Parece: acordado z Programa: Programa informático;
cachorro
z Lixeira: Papelera de reciclaje;
Significado: esperto Significado: bater do coração z Rede Social: Red social;
EMBARAZADA DIRECCIÓN z Senha: Contraseña;
z Tela: Pantalla;
Parece: embaraçada,
Parece: direção z Janela: Ventana.
envergonhada
Significado: grávida Significado: endereço PALAVRAS MAIS USADAS EM ESPANHOL
FECHA CUECA
Em 2015, o Jornal El Clarín fez um estudo que
Parece: fechar Parece: cueca
levantou a quantidade de palavras registradas em
Significado: data Significado: dança chilena espanhol e as variantes, e também destacou e publi-
FRENTE LARGO cou as 500 palavras mais usadas na língua espanho-
la. Essas palavras podem ser relevantes ao auxiliar
Parece: frente Parece: largo o estudante que não tem conhecimento sobre a gra-
Significado: testa Significado: comprido mática e a ortografia da língua, mas que precisa com-
NOVELA PALADAR
preender textos. Dessas 500, destacamos a seguir 50,
acompanhadas de suas traduções, que são relevantes
Parece: novela Parece: paladar ao candidato:
Significado: romance/livro Significado: céu da boca
25
50 PALAVRAS MAIS USADAS EM ESPANHOL
7-
PELO TAZA
84
Pero: porém Sino: senão
Parece: pelo Parece: taça
0.
Sus: seus Hecho: feito
36
Significado: cabelo Significado: xícara
Ya: já Mientras: enquanto
.
71
POLVO VASO
Fue: foi Además: além disso
-1
APELLIDO VACÍO
Solo: somente, só Mejor: melhor
a
Internet e Tecnologia
Tiene: tem Luego: logo
re
Pe
Por se tratar de uma temática tão atual e relevante, Mismo: mesmo Va: vai
destacaremos alguns termos relacionados à internet e
s
Embargo: no entanto,
Después: depois
at
25
modo;
7-
z A lo mejor: Se calar; HETEROSSEMÂNTICOS
84
z A pierna suelta: Dormir à vontade;
0.
z A simple vista: À primeira vista; Neste tópico, vamos falar sobre os “heterosemán-
36
z A buenas horas mangas verdes: Tarde demais (para ticos”, que também são conhecidos como falsos ami-
.
71
fazer alguma coisa ou tarefa); gos ou falsos cognatos. Mas, afinal, o que são palavras
z A las tantas: Muito tarde;
-1
heterossemânticas?
z Al dedillo: De cor e salteado (quando se tem conhe- Entenda que o sufixo hetero-, segundo o dicio-
ia
cimento de um assunto);
ar
peitar de alguém ou de alguma coisa); linguísticas. Deste modo, entende-se que as palavras
Si
z Arrojar por la Borba: Abrir mão, perder; heterossemânticas têm um significado distinto quan-
da
z Comer la sopa boba: Viver às custas de alguém; português e o inglês, assim como existem entre as
at
z Como Dios manda: Como manda o figurino; línguas espanhola e portuguesa. A imagem, a seguir,
M
z Como una cabra: Louco; exemplifica, de forma lúdica, situações de fala em que
z Con pelos y señales: Em todos os detalhes, tintim ocorrem equívocos derivados da semântica diferente
por tintim; entre palavras portuguesas e espanholas. Veja:
z Contar faroles: Contar mentiras;
z Correr con los gastos: Pagar a conta;
z Cuando las gallinas meen: No dia de São Nunca;
z Dar coba: Puxar o saco;
z Dar ganas de: Sentir desejo/vontade de;
z Dar gato por liebre: Vender gato por lebre;
z Dar una mano: Ajudar;
z De tal palo, tal astilla: Tal pai, tal filho (os filhos
puxam aos pais);
z Decirle a uno cuantas son cinco: Botar os pingos
nos “i”s;
z Dejar plantado: Dar o cano;
250 z Echar de menos: Sentir falta/saudade;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Entre tanto, la abuela que estaba amordazada,
empezó a golpear la tapa del sótano para que la saca-
ran de allí. Al descubrir de dónde venían los golpes, con-
siguieron unas tenazas para poder abrir el cerrojo que
estaba todo herrumbrado. Cuando la abuela salió, con
la ropa toda sucia de polvo, llamaron a los guardas del
bosque para contarles todo lo que había sucedido.
Referencia: http://dumarti.com/habla/la-presunta-abuelita-falsos-
cognatos/
25
Había una vez una niña que fue a pasear al bosque. z Sobrenombre: apelido pelo qual te chamam ami-
7-
De repente se acordó de que no le había comprado ningún gos e familiares;
84
regalo a su abuelita. z Salada: que tem muito sal, salgada;
0.
Pasó por un parque y arrancó unos lindos pimpollos z Borracha: bêbada;
36
rojos. Cuando llegó al bosque vio una carpa entre los árbo- z Huellas: pegadas, marcas de pés;
.
71
les y alrededor unos cachorros de león comiendo carne. El z Borrando: apagando;
-1
z
caminar atrás de ella. Buscó algún sitio para refugiarse y
ar
z Muela: mandíbula;
no lo encontró. Eso le pareció espantoso.
M
z Cerrojo: cadeado;
lv
alguien que la podría ayudar. Cuando se acercó vio un oso de Herrumbrado: enferrujado.
Si
z
espalda. Se quedó en silencio un rato hasta que el oso desa-
da
z Firma: Tienes que echar una firma en ese contrato Ancho y Estrecho
de compra de productos. (Você tem que assinar esse
contrato de compra de produtos.)
25
Raro: Es muy raro que Ana no haya venido a to é mais curto.)
7-
z Algunos tienen hombros anchos. (Alguns têm
84
trabajar hoy. (É muito estranho que Ana não
tenha vindo trabalhar hoje.) ombros largos.)
0.
z Mujeres tienen las caderas anchas. (Mulheres têm
36
z Azar: Nos encontramos en la calle al azar. (Nos os quadris largos.)
.
71
encontramos na rua ao acaso.) z La moda de los 90 eran camisetas muy anchas. (A
-1
suerte. (Não ganho nada, porque tenho azar.) Veja outros exemplos de adjetivos que são utiliza-
M
A fim de compreender, com exatidão, textos em uma z Duro x Blando (Duro x Macio ou Mole)
da
língua, é necessário possuir um acervo léxico robusto, z Pesado x Liviano (Pesado x Leve)
ira
assim como para se comunicar, minimamente, na moda- z Líquido x Espeso (Líquido x Espesso)
Delgado x Grueso (Fino x Grosso)
re
lificam os substantivos, que, por sua vez, são os nomes. z Suave x Aspero (Suave x Áspero)
Adjetivos podem compreender qualidades positi-
s
te-se aos exemplos apresentados a seguir, buscando físicos de dois objetos. Fique atento em como foram
at
z Echar de menos a alguien o alguna cosa. (Sentir z Expulsar, demitir, romper contrato;
saudade de alguém ou de alguma coisa)
z Extrañar a alguien o alguna cosa (Sentir saudade Estaban gritando tanto que los echaron del bar.
de alguém ou de alguma coisa) (Estavam gritando tanto, que os expulsaram do bar.)
25
7-
z No cumplir un trato. Arrepentirse.
84
0.
Íbamos a alquilar el piso, pero echamos atrás por-
36
que estaba muy caro. (Íamos alugar o apartamento,
.
71
porém voltamos atrás, porque estava muito caro.)
-1
Observe os exemplos:
ira
Fotocopiar;
z Esta semana he comprobado, de hecho, que tengo Terminar ;
re
z Los constructores dijeron que las ventanas son “dar uma olhada rápida”.
at
ram que as janelas são feitas de madeira e vidro.) z Uno de los chicos fue preso pues le echaron la
culpa
O verbo echar, sem o “h”, tem outro sentido. Veja
os exemplos: Condenar;
Sentenciar;
z Debemos echar la basura al basurero. (Devemos Atribuir la culpa.
jogar o lixo na lixeira.)
z Estoy triste porque me echaron del trabajo. (Estou Aqui, “echar la culpa” seria como “jogar a culpa”
triste, porque me demitiram do trabalho.) sobre alguém.
Esse verbo está estritamente relacionado com o z Cómo encontró 100,00 en la calle, echó la casa por
contexto de fala. No primeiro exemplo, echar possui la ventana y compró unas ropas.
sentido de “atirar” ou “jogar” algum objeto. Porém, no
segundo exemplo, ele ganha um sentido de “demis- Tirar la ropa vieja;
são”, que também pode ser interpretado como “atira- Echar los muebles por la ventana;
do para fora do trabalho”. Gastar mucho. 253
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Essa expressão vem de muito séculos atrás e carre- z Incluso Jesus convirtió agua em vino.
ga o significado de “gastar muito dinheiro”. No entan-
to, não há expressão equivalente no Português. (Inclusive Jesus transformou água em vinho.)
25
(Quando terminei o relacionamento, fiquei sem 2ª persona Tú
7-
amigos.)
84
3ª persona Él / Ella / Usted
0.
PLURAL
36
Perceba que, nos dois exemplos, são usados verbos
diferentes: volverse e quedarse. No entanto, ao com- 1ª persona Nosotros / Nosotras
.
71
preender o sentido das frases em português, a tradu- 2ª persona Vosotros / Vosotras
-1
pretar o texto, podemos ver que, em português, sem- Inicialmente, vamos aprender sobre os pronomes
lv
pre terão as mesmas características a expressão de pessoais e como funcionam quando são sujeitos na
Si
A seguir estão descritos todos os verbos de cambios coisas que são os sujeitos atuantes na oração. Assim, a
ira
z Volverse;
z Quedarse;
s
Vosotros X Ustedes
u
z Ponerse;
he
z Hacerse;
at
(Conheço um garoto que ficou muito famoso, Os dois pronomes são usados para referir-se a uma
fazendo memes na internet.) pessoa no singular. Porém, neste caso, vamos relacionar
os pronomes a depender da situação de fala. O pronome
z Yo soy de las personas que siempre se ponen rojas tú é usado em situações informais de fala, enquanto o
cuando tienen vergüenza. pronome usted é utilizado para formalidades.
Exemplo: Se estamos falando com alguém de nossa
(Eu sou o tipo de pessoa que sempre fica vermelha família, utilizamos “tú”; ao falarmos com um chefe no
quando tem vergonha.) trabalho, em uma situação mais formal, usamos “usted”.
254
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
IDENTIFICAÇÃO DOS SUJEITOS Uma Breve Descrição
Verbos Terminados em AR
25
está atenta. Por fin, destaco que Amalia no es tacaña
7-
PRONOM- PRET. PRET. para nada, porque le gusta mucho gastar dinero con
84
PRESENTE
BRES IMPERFECTO INDEFINIDO cosméticos y también le gusta regalarles a sus amigos
0.
cositas buenas.”
36
Yo Aprendo Aprendía Aprendí
.
71
Tú Aprendes Aprendías Aprendíste
Os adjetivos no texto apresentado estão desta-
-1
Nosotros Aprendemos Aprendíamos Aprendimos parecer difíceis de entender, outras nem tanto. Antes
M
confira a seguir.
ira
25
Marcus? mesa (Eles se esqueceram de pegar as chaves
7-
Marcus: Bueno, me despierto a las 8 horas, me sobre a mesa).
84
ducho y me cepillo, me visto y me voy al tra-
0.
bajo. ¿Y tú? z Despertarse x Acostarse: São verbos com signifi-
36
Ariana: Me levanto a las 7 horas, hago los cados opostos, antônimos.
.
71
quehaceres y cocino el desayuno mientras los
-1
niños se bañan. ¿Qué haces por la tarde? Ella se despierta temprano para ir a trabajar
Marcus: Vuelvo del trabajo a las 5 horas, veo
ia
televisión un rato y luego ceno con la familia. Cuando estamos de vacaciones, nos acostamos
M
con las tareas. Ellos almuerzan y juegan un rato z Irse x Ir: Verbos com significados diferentes.
da
praticam.
u
25
com atenção para refletir sobre o tema.
7-
Os complementos podem referir-se tanto a pessoas
84
Texto 2
como a coisas. Existem diferenças entre os comple-
0.
mentos diretos e indiretos quando nos referimos à 3ª
36
Como comen los españoles pessoa do singular e do plural.
.
71
Para uma melhor compreensão, vamos, primeiro,
El desayuno de un día normal suele consistir tan
-1
Yo Me
cano incluye panqueques, panceta y huevos, el español
a
lv
ligera de la comida, consistente en una ensalada o una indireto para essas três pessoas. Destacamos que os
pronomes complemento são usados para fazer uma
s
sopa, mientras que el segundo plato suele ser carne o LÍNGUA INGLESA/LÍNGUA ESPANHOLA
u
25
– ¿Cuándo la conociste? (Quando você a conheceu?) com a coerência da oração, ainda que possam expres-
7-
– La conocí cuando estábamos en Madrid. (Eu a sar diferentes ideias. É possível utilizá-los para contra-
84
conheci quando estávamos em Madrid) dizer ideias, corrigir informações, agregar e concluir
0.
dependendo do contexto de fala.
36
Aqui, vemos um outro exemplo com complemento A seguir, vamos aprender alguns conectivos que
.
71
direto, porém, o feminino “la”. É importante perceber expressam oposição e contraste de ideias.
-1
z Complemento Indirecto:
M
a
lv
Texto 3
Outros conectores que possuem o mesmo Todavia, também pode carregar um significado
significado: concessivo, que está muito relacionado a um esforço
para realizar alguma ação:
z No obstante;
z Sin embargo. z Voy a viajar a España aunque tenga que vender
todas mis cosas (Vou viajar para Espanha ainda
Atente-se ao seguinte trecho, retirado de uma notí- que eu tenha que vender todas as minhas coisas);
cia sobre as eleições constituintes no Chile: z Aunque haya estudiado mucho, Ana no sacó bue-
Actualmente, Chile cuenta con un régimen presiden- nas notas en los exámenes (Ainda que tenha estu-
cial, donde el jefe de Estado ostenta el poder Ejecutivo. Sin dado muito, Ana não tirou boas notas nas provas).
embargo, en los últimos años han surgido cada vez más
cuestionamientos hacia este modelo por quienes conside- Texto 4
ran que el mandatario tiene demasiadas atribuciones.
Referência: https://www.bbc.com/mundo/noticias-america- Querido diario: Apps móviles para llevar tu diario
latina-57104668 personal
Quando usado o conector “sin embargo”, enten- Aunque parezca algo del pasado, el diario perso-
demos que há uma quebra da expectativa acerca do nal vive su mejor momento. Si lo piensas, redes sociales
modelo governamental exposto na primeira oração. como Facebook, Twitter e Instagram actúan como dia-
Ele poderia ser substituído por “no obstante” sem rio personal público, visible por todos.
mudança de significado. Ahí publicamos fotografías y vídeos de nuestros
mejores momentos, nos quejamos de un mal día o pre-
Sino x Sino Que sumimos de dónde estamos o qué vamos a hacer el fin
de semana.
O uso desses conectores não expressa apenas uma
25
Pero el diario personal clásico, el que guardamos
ruptura com a ideia esperada. Perceba que, além de
7-
celosamente para nuestra propia lectura, ese sí que
84
contradizer a primeira oração, ele apresenta uma pri- parece vivir en el olvido, si bien siempre ha permaneci-
meira oração negativa e, logo em seguida, corrige essa
0.
do vivo gracias a un nutrido grupo de fieles, que como
36
informação. Por isso, para usar “sino” ou “sino que”, no podía ser de otra manera, son discretos.
é necessário que a oração comece com uma negação. .
Por otra parte, el clásico diario personal en papel
71
Atente-se aos exemplos que seguem: se puede iniciar a partir de cualquier libreta o bloc de
-1
z Ella no es mi hermana, sino es mi madre (Ela não é móviles. Es más, cualquier app de escritura sirve para
ar
minha irmã, mas sim minha mãe); escribir nuestro día a día. […]
M
z Él no camina por la calle, sino que corre (Ele não Disponível em: <https://blogthinkbig.com/>. Acesso: 28 mai. 2020.
a
lv
sos y a veces tiernos (Os alemães não são apenas tími- Dica
dos, mas também são engraçados e as vezes fofos).
ira
substantivo: esquecimento.
LÍNGUA INGLESA/LÍNGUA ESPANHOLA
u
Sino x Campana
he
Logo na primeira frase do texto, podemos encontrar La Covid-19 marcará un antes y un después en el
a palavra “aunque”, que também é um conector. Ela pode devenir de las residencias de mayores. Por una parte,
ter um significado tanto adversativo como concessivo. porque los mayores han sido el segmento pobla-
Exemplo: Aunque parezca algo del pasado, el diario cional que más se ha visto afectado, tanto a nivel
personal vive su mejor momento (Embora pareça algo do de contagios como de fallecimientos. La causa ha sido,
passado, o diário pessoal vive seu melhor momento). básicamente, su mayor vulnerabilidad, y, también, el
Nessa frase, logo no início podemos verificar que rápido contagio registrado en muchas residencias por
há uma quebra de expectativa lógica, pois algo que no estar éstas preparadas para hacer frente a una pan-
parece, não é na realidade como se imagina. O conec- demia como la que hemos vivido.
tor aunque, quando assim usado, tem uma carga pare- Referência: https://www.geriatricarea.com/2021/03/10/los-mayores-
cida com “pero”, assim como nas frases a seguir: los-mas-afectados-por-la-covid-19/ 259
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Para fazer comparações, podemos usar termos comparativos e expressões como “más que” ou “menos que”. Há,
no entanto, uma diferença entre comparações usando as palavras “mayor” e “más grande”, que, em espanhol, são
utilizadas em outros contextos. No quadro a seguir, é possível diferenciar esses diferentes usos:
Además Y Aparte De
Esses dois conectores têm como função adicionar uma outra informação, agregar algo mais a frase. Os exem-
plos a seguir ilustram duas situações em que podem ser usados:
No exemplo 1, además tem como função adicionar a informação de que, além de brasileiros, eles são
argentinos.
Já no exemplo 2, aparte de agrega a informação de que além de ser enfermeiro, também é músico.
Texto 6
25
7-
84
¿Quién fue Che Guevara?
0.
36
[...] En sus numerosos viajes por América Latina recogió los deseos de cambio y de justicia de los pueblos oprimidos.
.
“Ese vagar sin rumbo por nuestra Mayúscula América me ha cambiado más de lo que creí”, relató en una de las cróni-
71
cas posteriores a su segundo viaje.
-1
El Che veía la injusticia. Además, era un marxista autodidacta que luchó por el socialismo para reemplazar al
ia
capitalismo. “El deber de todo revolucionario es hacer la revolución”. Es el ícono de la izquierda en América Latina
ar
y el mundo, rechazó las injusticias ante un sistema que generaba y aún genera profundas desigualdades sociales.
M
a
O verbo “reemplazar” carrega o mesmo significado de “sustituir”, ou seja, Che queria substituir o capitalismo
da
Quando o texto usa o verbo “rechazar”, quer dizer que recusa algo. Neste caso, Che recusava a injustiça social
e as desigualdades.
re
Pe
“Aún genera profundas desigualdades sociales”, ou seja, como o objetivo de Che não foi alcançado, as desigual-
dades persistem ainda hoje.
u s
he
PREPOSICÕES
at
M
As preposições na língua espanhola acompanham os verbos em muitos sentidos e também tem poder de dar
sentido às frases. Porém, muitas vezes são utilizadas de forma distintas e acabam por provocar alguns equívocos.
Focaremos principalmente nos usos das preposições hasta e hacia.
O título de uma matéria de jornal destaca um dos possíveis usos da preposição hacia:
Referência: https://www.ruil.cl/2018/02/10/los-graves-prejuicios-hacia-pueblos-indigenas/
Agora, compare com as regras de uso destas duas preposições. Embora sejam parecidas, são usadas em situa-
260 ções diferentes:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
HASTA HACIA
Consigo ir hasta la otra ciudad, caminando (Consigo ir Ellos están mirando hacia el cielo (Eles estão olhando para
até a outra cidade caminhando) o céu)
Voy contigo hasta el paradero de autobuses (Vou conti- Empuje con fuerza hacia dentro (Empurre com força para
go até o ponto de ônibus) dentro)
Tengo que despertarme hasta las 10:00 (Tenho que le- La televisión llegó a Brasil hacia los años 50 (A televisão
vantar até as 10:00) chegou ao Brasil por volta dos anos 50)
¿Hasta tú estás saliendo de casa? (Até você está saindo
de casa?)
Outro exemplo é a manchete de um jornal argentino que recentemente noticiou mudanças no censo demográ-
fico feito no país. A manchete dizia:
“Por la pandemia y el proceso electoral, analizan postergar hasta 2022 el Censo Nacional de Población”.
Ou seja, um novo prazo foi estabelecido para a realização desse censo, e agora o país tem até 2022 para
realizá-lo.
ADVÉRBIOS
Indicam Lugar
Para exemplificar melhor, vamos olhar para esta imagem e, a partir da localização dos objetos, aprender como
fazer referências de localidade:
25
7-
84
0.
. 36
71
-1
ia
ar
Referência: https://www.profedeele.es/actividad/gramatica/preposiciones-adverbios-lugar/
M
a
z Paco está fuera de la tienda, basicamente está delante de ella. Él está viendo que hay una tarta dentro de la
lv
tienda;
Si
z Un poco lejos de Paco está la casa. Sobre la casa hay un pájaro que está debajo de un paraguas. La basura se
da
z La nube está arriba de la tienda y el avión está detrás de la nube. En el suelo, hay un árbol que se encuentra
re
entre Paco y el coche. La verdad, el coche está muy cerca del árbol.
Pe
s
Neste quadro, estão listadas palavras que utilizamos para localizar objetos e pessoas:
LÍNGUA INGLESA/LÍNGUA ESPANHOLA
u
he
Indicam Tempo
Os advérbios de lugar também podem ser chamados de marcadores temporais. A partir deles, podemos espe-
cificar quando acontece determinada ação. Por isso, é importante estar atento a esses marcadores, que farão total
diferença na hora de entender quando está acontecendo, aconteceu ou acontecerá algo. 261
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Leia o texto a seguir e atente-se às palavras que aparecem destacadas:
Texto 7
¿Qué es la fenología y por qué nos debería importar? La fenología es el estudio del momento en que los eventos
biológicos como la floración, la caída de las hojas, la hibernación y la migración suceden en relación con la estación
y el clima. A medida que el clima global se calienta, la fenología cambia: por ejemplo, los eventos como la floración
pueden ocurrir más temprano en el año. El análisis de la fenología es una gran manera de estudiar algunos de los
impactos medibles del cambio climático.
Disponível em: <https://www.nature.org/>. Acesso: 28 mai. de 2020.
Os exemplos destacados são palavras importantes para expressar quando no tempo acontecem as ações. No
título, “ya” significa que a ação da mudança climática está acontecendo muito perto do presente. A palavra “tem-
prano” indica um adiantamento dos eventos de mudança climática e que afetarão as estações do ano mais “cedo”.
Na tabela a seguir, estão listados alguns advérbios de tempo:
Alguns exemplos:
z Ir a fiestas era algo que Juliana hacía muy a menudo (Ir a festas era algo que Juliama fazia muito frequentemente);
z Tenemos que lavarnos las manos siempre que llegamos a casa (Temos que lavar as mãos sempre que chegamos
em casa);
z Es posible verlo frecuentemente sentado delante de la casa (É possível vê-lo frequentemente sentado diante
da casa).
25
Esses três marcadores de tempo utilizados nos exemplos acima indicam que as ações acontecem repetida-
mente, com certa frequência. Ao contrário, podemos dizer que algo não acontece com tanta facilidade utilizando
7-
84
“nunca” ou “casi nunca”.
0.
36
z La verdad es que nunca he leído la Biblia por completo (A verdade é que nunca li a Bíblia por completo);
z No salgo de casa casi nunca, básicamente (Não saio de casa quase nunca, basicamente). .
71
-1
Os advérbios que marcam o tempo e indicam que determinada ação ocorreu no passado aparecem exemplifi-
ia
z No pude ir a la escuela ayer porque estaba enferma (Não pude ir a escola ontem porque estava doente);
a
lv
z Mi madre trasnochó anoche porque no conseguía dormir (Minha mãe passou a noite passada em claro porque
Si
z Hace cosas ahora que no las hacía antes (Ele faz coisas agora que não fazia antes).
ira
Dica
re
Pe
Ayer refere-se ao dia anterior, ou seja, ontem. Anoche é uma junção das palavras ayer + noche que
s
Texto 8
at
M
Las madres y abuelas de Plaza de Mayo son un grupo de mujeres que desde 1977 demandan el retorno de sus
familiares desaparecidos durante la dictadura militar en Argentina. El grupo está compuesto sobre todo por madres
y abuelas de personas secuestradas, torturadas y desaparecidas, y recibe su nombre del lugar donde celebran sus
protestas: la plaza de Mayo de Buenos Aires, frente a la Casa Rosada, sede de la presidencia argentina. Frecuen-
temente se juntan más personas a las protestas y del grupo inicial ya nacieron las asociaciones de Madres y
Abuelas de Plaza de Mayo, cuyos objetivos son recuperar a sus familiares desaparecidos y llevar ante la justicia a los
responsables de los crímenes de la dictadura.
Referencia: Adaptado de https://elordenmundial.com/quienes-son-las-madres-y-abuelas-de-plaza-de-mayo/
Tratando-se de comunicação em qualquer idioma, seja de maneira oral ou escrita, é essencial que haja clareza,
coerência e coesão. Na linguagem escrita, para que o texto seja claro e cumpra sua função comunicativa, é essen-
262 cial o uso de alguns tipos de marcadores textuais, como conjunções e preposições.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A coesão se dá por meio desses elementos e de z Dúvida: talvez (talvez), probablemente (provavel-
alguns outros que citaremos a seguir. Além disso, mente), posiblemente (possivelmente);
do ponto de vista da interpretação, que é a atividade z Intensidade: mucho, muy (muito), poco (pouco).
que será desenvolvida pelos candidatos, é importante
conhecer esses conectores e compreender sua função Ainda a respeito dos advérbios, podemos destacar
e seu significado dentro do contexto, já que estes têm a diferença de muy e mucho, já que, na língua portu-
função essencial na compreensão final. guesa, temos apenas uma palavra (muito) para todas
as situações.
IDENTIFICAÇÃO DE MARCADORES TEXTUAIS
z Muy é usado diante de adjetivos e advérbios. Ex:
Os marcadores textuais mais utilizados para Esta prueba fue muy fácil (Esta prova foi muito fácil);
uma melhor coesão são os conectivos, que podem z Mucho é usado antes de substantivos e antes ou
ser representados por preposições, conjunções, pro- depois de verbos e indica quantidade. Ex: Ella tra-
nomes, advérbios e locuções adverbiais e palavras bajó mucho (Ela trabalhou muito); he comprado
denotativas. Além desses recursos, há outras classes muchos panes (Comprei muitos pães).
gramaticais que são essenciais para compreender
melhor os textos em língua espanhola. Função no Texto
É difícil tornar-se fluente em uma língua ou conhe-
cer toda a sua estrutura gramatical em pouco tempo; Os advérbios têm como função, dentro do texto,
no entanto, há algumas classes gramaticais que reque- acrescentar circunstâncias. Tais circunstâncias podem
rem mais atenção e que podemos aprender bem até a apenas adicionar informações ou modificar todo o sen-
data da prova. Apresentaremos essas classes a seguir. tido da proposição. Vejamos nos exemplos a seguir:
25
z Mañana, vamos al cine juntos.
dos são: el/ los (masculino) – la/ las (feminino) – lo
7-
(neutro).
84
No segundo exemplo, o advérbio de tempo “maña-
Ex: El hombre está en casa (O homem está em casa).
0.
na” apenas adicionou informações ao enunciado, sem
z Indefinidos: usados para expressar generalida-
36
modificar o sentido final.
de, passar a ideia de “qualquer um”. Os artigos .
71
indefinidos são: un/ unos (masculino) – una/ unas
CONJUNÇÕES
-1
(feminino)
ia
ligou).
você já aprendeu em língua portuguesa. Algumas con-
M
ADVÉRBIOS
lv
tido aos verbos, adjetivos ou a outros advérbios. Essa As conjunções que apresentam sentido diferente
Pe
classe de palavras é invariável, ou seja, não concorda podem comprometer sua compreensão e, con-
com o termo a que ela se refere. sequentemente, a interpretação e a resposta da
s
muito).
at
Disyuntivas: conjunções utilizadas para conec- Podemos destacar algumas conjunções que são
tar ideias ou palavras opostas ou com sentido con- mais utilizadas em espanhol e suas respectivas tradu-
trário. Exemplo: ¿Te gustaría comer em casa o en ções. São elas:
un restaurante? (Você gostaria de comer em casa
25
ou em um restaurante?). Atente-se ao fato de que,
z Y (e);
assim como a conjunção y funciona antes de pala-
7-
z O (ou);
84
vras com i ou hi, na conjunção o também há mu-
dança para u antes de palavras que iniciam com o z Además (ademais, além de);
0.
z Pues (pois);
36
ou ho. Exemplo: No sé si el anillo es de plata u oro
(Não sei se o anel é de prata ou ouro); z Pero (porém);
.
71
Adversativas: conjunções que estabelecem z Aún (ainda);
-1
Pablo no está viajando, sino en casa (A esposa ANÁLISE DO USO DE ADVÉRBIOS E CONJUNÇÕES
de Pablo não está viajando, mas em casa);
ira
Explicativas: conjunções que unem orações Conjunções e advérbios são essenciais na cons-
re
em que a segunda explica a primeira. São elas o trução de um texto. As diferenças que vimos acima
Pe
sea, esto es, mejor dicho e es decir. Exemplo: podem ser um problema, mas quando temos conhe-
s
Los alumnos no vinieron hoje, o sea, no tuvimos cimento, elas se tornam uma vantagem em relação à
u
he
clases (Os alunos não vieram hoje, ou seja, não compreensão textual. A seguir, veremos um texto que
tivemos aula);
at
Orlando Goicoechea reconhece as madeiras pelo cheiro, de que árvores vem, que idade têm, e cheirando-as sabe se
foram cortadas há muito tempo e adivinha seus possíveis problemas/contratempos. Depois de tantos anos de trabalho,
Orlando se deu ao luxo de comprar um aparelho de vídeo e vê um filme após o outro. Não sabia que era louco por
cinema, lhe disse o vizinho. E Orlando lhe explica que não, que para ele tanto faz, mas que graças aos vídeos, consegue
estudar sobre os móveis.
Algumas expressões nos chamam atenção nesse trecho; além das conjunções e dos advérbios, podemos
destacar:
PRONOMES PESSOAIS
Os pronomes pessoais são usados para substituir os substantivos e funcionam como pessoas do discurso. É
importante saber que pronomes diferentes dos utilizados no português e que essa diferença pode causar dificul-
dade de compreensão. Acompanhe a tabela a seguir:
ESPANHOL PORTUGUÊS
yo eu
tú tu
él ele
ella ela
nosotros(as) nós
vosotros(as) vós
ellos eles
25
7-
ellas elas
84
lo o
0.
la a
los . 36
os
71
-1
las as
le lhe (a ele)
ia
ar
le lhe (a ela)
M
les lhes
a
lv
Si
VERBOS
da
ira
No geral, a conjugação dos verbos em Português é parecida a do Espanhol; entretanto, alguns verbos têm gra-
fias bem diferentes. Seguem alguns verbos traduzidos para o espanhol:
re
Pe
PORTUGUÊS ESPAÑOL
s
Falar Hablar
he
Escrever Escribir
at
M
Dizer Decir
Assinar Firmar
Fazer um acordo Acordar
Datar Fechar
Acordar Despertarse/Levantarse
Tomar café da manhã Desayunar
Jantar Cenar
Ter Tener
Fazer Hacer
Haver Haber
Ler Leer
Conversar Charlar
265
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
PORTUGUÊS ESPAÑOL
Ficar Quedarse
Decolar Despegar
Aterrissar Aterrizar
Comunicar Comunicar
Ajudar Ayudar
Trabalhar Trabajar
Por Poner
Descer Bajar
Alugar Alquillar
Chamar / ligar (telefone) Llamar
Tentar Intentar
Conhecer Conocer
Vir Venir
z Regulares: Mantêm o mesmo radical quando conjugados. Ex: amar. Yo amo, tu amas, él ama, nosotros ama-
mos, vosotros amáis, ellos aman;
z Irregulares: Há mudança no radical a depender da conjugação. Ex: hacer (fazer). Yo hago, tu haces, él hace,
nosotros hacemos, vosotros haceis, ellos hacen.
A tabela a seguir mostra a diferença entre a conjugação dos dois verbos anteriores em três tempos verbais:
PRETÉRITO PERFEITO
PRESENTE FUTURO
PESSOAS DO DISCURSO SIMPLES
(DO INDICATIVO) (DO INDICATIVO)
25
(DO INDICATIVO)
7-
AMAR HACER AMAR HACER AMAR HACER
84
0.
Yo amo hago amé hice amaré haré
36
Tu amas haces amaste hiciste amarás harás
.
71
Él / ella / usted ama hace amó hizo amará hará
-1
Ellos / ellas /
aman hacen amarón hicieron amarán harán
a
ustedes
lv
Si
da
Na tabela comparativa, é possível observar que, enquanto o radical de amar “am” permanece o mesmo em
ira
todos os tempos verbais mencionados, o radical de hacer, que originalmente é hac, muda para hag, hic e hiz a
depender do tempo verbal.
re
Pe
Caber (caber);
he
Agradecer (agradecer);
at
Caer (cair);
M
Decir (dizer);
Dormir (dormir);
Salir (sair);
Conducir (dirigir).
z Reflexivos: expressam uma ação praticada e recebida pelo sujeito. Conjugam-se com os pronomes reflexivos me,
te, se, nos, os, se; no infinitivo, aparecem sempre acompanhados do pronome se. Ex: despertarse, levantarse.
Além dessas classificações, há também as formas nominais dos verbos. Elas são denominadas assim porque
não apresentam flexão de número, modo ou pessoa. São elas:
z Infinitivo: expressa o significado do verbo. Terminado em ar, er e ir. Ex: Estudiar es muy importante (Estudar
é muito importante);
z Gerúndio: é o advérbio verbal e se caracteriza por expressar sempre ação anterior ou simultânea. Termina-
266 do em ndo. Ex: Estaba caminando (Estava caminhando);
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Particípio: junto com o auxiliar haber, forma os ESPANHOL PORTUGUÊS
tempos compostos das conjunções. Funciona tam-
con com
bém como adjetivo quando modifica um substan-
tivo. Ex: He comprado una alfombra (Comprei um contra contra
tapete); el café fue hervido (O café foi fervido). de de
desde desde
Modos Verbais
durante durante
A partir dos modos verbais, há a conjugação dos en em
verbos dentro dos tempos verbais e de acordo com a
desinência de número e pessoa. Acompanhe a seguir: entre entre
hacia em direção a
z Indicativo: Expressa ações reais, concretas, obje- hasta até
tivas e efetivas. Ex: Trabajo en casa (trabalho em
casa). Os tempos do modo indicativo são: mediante mediante; por meio de
para para
Presente: Yo estudio mucho (Eu estudo muito) por por
Pretérito imperfeito: Yo estudiaba mucho (Eu
estudava muito); según segundo
Pretérito indefinido: Yo estudié mucho (Eu sin sem
estudei muito); so sob
Futuro imperfeito: Yo estudiaré mucho (Eu
estudarei muito); sobre sobre
Condicional imperfeito: Yo estudiaria mucho tras depois
(Eu estudaria muito);
versus versus; contra
Pretérito Perfeito composto: Yo he estudiado
em casa (Eu estudei em casa); vía via
Pretérito mais-que-perfeito composto: Yo
había estudiado (Eu havia estudado); A
Futuro perfeito composto: Ya habré estudiado
(Já terei estudado); Pode expressar direção, finalidade, lugar, modo,
25
Condicional composto: Yo habría estudiado objetivo, movimento e tempo. A preposição a significa
7-
(Eu haveria estudado). à/a/ao e pode estar posicionada antes de substantivo,
84
artigo, verbo no infinitivo, pronome demonstrativo,
0.
z Subjuntivo: esse modo expressa ações possíveis de pronome possessivo, objeto indireto e objeto direto.
desejo, dúvida, suposição, ou seja, ações não concretas Exemplos: . 36
71
ou não reais. Os tempos do modo subjuntivo são:
-1
Presente: Que yo estudie (Que eu estude); praia com Juan): antes de substantivo;
ar
Pretérito Imperfeito: Yo estudiara (Eu estudara); z Hoy, vamos a salir de compras (Hoje, vamos sair às
M
haya estudiado (É melhor que eu tenha estudado); z Di los libros a mis sobrinos (Dei os livros aos meus
lv
z Imperativo: expressa ordem, desejo, conselho. Não é Pode ser traduzida por: diante de; perante.
Pe
Bajo
PREPOSIÇÕES
Traduzindo para o português como sob ou debaixo de.
São palavras que, assim como as conjunções,
Exemplos:
conectam termos da oração, estabelecendo uma rela-
ção de sentido entre eles.
z No me gusta trabajar bajo presión (Não gosto de
A seguir, há uma lista das conjunções em espanhol
trabalhar sob pressão);
e sua tradução correspondente. Logo após, explorare-
z Los libros están bajo los cuadernos (Os livros estão
mos algumas delas com exemplos e formas de uso.
debaixo do caderno).
ESPANHOL PORTUGUÊS
Con
a à
ante diante De acordo com o contexto de uso, pode indicar
modo, companhia, instrumento ou conteúdo, assim
bajo sob 267
como ocorre na língua portuguesa.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Exemplos: En
z Salimos de casa con prisa (Saímos de casa com Assim como em português, essa preposição pode
pressa.): modo; ser utilizada para expressar lugar, modo, tempo.
z Fui a la playa con Lucas (Fui à praia com Lucas.): Entretanto, diferentemente do português, em espa-
companhia; nhol é usada também para meios de transporte.
z Me he cortado con una tijera en el trabajo (Cortei- Exemplos:
-me com uma tesoura no trabalho): instrumento;
z Quiero una gaseosa con hielo (Quero um refrige- z Ana vive en Madrid (Ana mora em Madri.): lugar;
rante com gelo): conteúdo. z Me gusta quedarme en silencio (Gosto de ficar em
silêncio.): modo;
Contra z En verano, los días son más largos (No verão, os
dias são mais longo.): tempo;
Pode apresentar sentido de limite, contrariedade z Tengo miedo a viajar en avión (Tenho medo de via-
ou ainda de oposição. jar de avião.): meio de transporte.
Exemplos:
Entre
z Hice el trabajo contra mi voluntad (Fiz o trabalho
contra minha vontade): contrariedade; Pode expressar situação, estado ou coletividade.
z La lucha contra el coronavírus es muy dura (A luta Exemplos:
contra o corona vírus é muito dura): oposição.
z Creo que la fiesta termina entre las 10 y las 11 de la
noche (Acredito que a festa termina entre 10 e 11
De
da noite);
z No hay problemas entre el maestro y los alumnos
Há muitas indicações de uso para essa preposição,
(Não há problemas entre o professor e os alunos).
o sentido dela depende basicamente do contexto em
que está inserida. Podemos indicar como principais
Hacia
sentidos: posse, qualidade, material, modo, motivo,
origem, assunto, tempo e profissão.
Essa preposição é usada para expressar direção ou
Exemplos:
tempo/lugar aproximado.
25
Exemplo:
7-
z Vivo en España pero soy de Portugal (Vivo na Espa-
84
nha, mas sou de Portugal): origem;
z Viajaremos hacia el nordeste de Brasil (Viajaremos
0.
z Estoy buscando una película de terror (Estou procu-
36
para o nordeste do Brasil): direção.
rando um filme de terror): assunto;
.
71
z Me gusta ir al gimnasio de día (Gosto de ir a acade-
Hasta
-1
material;
lv
Exemplos:
z El amigo de mi padre murió de un cancer (O amigo
Si
Exemplos:
M
z Durante 5 años, trabajé con marketing (Durante 5 Utilizada em várias situações; as principais são
268 anos, trabalhei com marketing). expressar direção e finalidade.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Exemplos:
z Mañana voy para la casa de mis padres (Amanhã, vou para a casa dos meus pais): direção;
z Estoy estudiando para la selección de maestría (Estou estudando para a seleção do mestrado): finalidade.
Por
Essa preposição pode ser utilizada para indicar meio, lugar, modo, objetivo ou tempo.
Exemplos:
z No sé cuando mi madre viene por acá (Não sei quando minha mãe vem por aqui): lugar;
z No me gusta hablar por teléfono, sólo hago en el trabajo (Não gosto de falar pelo telefone, só faço isso no traba-
lho): meio;
z Llegaré en casa por las cinco (Chegarei em casa pelas cinco): tempo.
Según
z Hice el trabajo según el profesor pidió (Fiz o trabalho segundo o professor pediu);
z Según el maestro, haremos exámen la próxima semana (Segundo o professor, faremos prova na próxima
semana).
Sobre
Pode ser utilizada para indicar altura, apoio, assunto (como em língua portuguesa) e aproximação (com esse
sentido, não utilizamos em português).
Exemplos:
25
z Charlamos sobre la crisis de COVID en el mundo (Conversamos sobre a crise de COVID no mundo): assunto;
7-
z El evento comenzará sobre las cinco de la tarde (O evento começará por volta das cinco da tarde): aproximação.
84
0.
36
Tras
.
71
Essa preposição pode ser traduzida como depois. Exemplo:
-1
ia
z Hoy, cenaré tras las clases (Hoje, jantarei depois das aulas).
ar
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
s
A tirinha exemplifica bem que a diferença de compreensão entre “proposición” e “preposición” pode causar confu-
são, assim como outras pequenas mudanças na língua podem ser essenciais para a compreensão geral do texto.
Com as classes gramaticais e os pontos destacados ao longo deste material, é possível compreender grande
parte dos textos em língua espanhola. E, através das técnicas aqui abordadas, torna-se mais fácil identificar as
informações solicitadas nas questões.
269
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
6. (IBFC — 2023) Analise a sentença: “It will be raining
HORA DE PRATICAR! tomorrow morning”. Essa expressão marca o “tem-
po futuro”. É correto afirmar que a estrutura usada
1. (IBFC — 2023) Considere o diálogo a seguir e as expressa:
regras do tempo verbal Presente Perfeito em inglês.
Assinale a alternativa que preencha o diálogo correta a) Um plano no passado que não foi confirmado
e respectivamente. b) Um plano futuro que foi confirmado
c) Uma intenção de fazer algo
A: you ever a famous person? d) Uma ação que estará em andamento em um determi-
B: Yes, I I already Marcos Mion. nado momento no futuro
e) Uma previsão baseada em fatos ou ideias
a) Do / meet / do / met
b) Have / met / have / met Leia o texto a seguir para responder às questões de
c) Has / met / has / met 7 a 11.
d) Did / meet / did / meet
e) Have / meted / did / met Nikola Tesla biography
a) Past continuous
b) Past simple
c) Present simple
d) Present perfect
25
7-
a) um plano para o futuro que foi confirmado
84
b) um plano no futuro que não foi confirmado
0.
c) uma ação que não está em progressão agora
36
d) uma ação que já aconteceu (Disponível em https://www.biography.com/inventor/nikola-tesla)
.
71
e) um plano no passado que não foi confirmado
-1
1. Ferrari is car. It costs US$ 17,7 million across the world today. He also created the “Tesla
(expensive).
a
2. No, Bugatti La Voiture Noire Is Ferrari. It Born in modern day Croatia, Tesla came to the United
Si
costs US$ 18,7 million (expensive). States in 1884 and briefly worked with Thomas Edison
da
Assinale a alternativa que preencha correta e respec- rights, including those to his AC machinery, to George
tivamente as lacunas.
re
Westinghouse.
Pe
c) most / the most expensive Angelina, Milka and Marica. Tesla’s interest in electri-
at
d) more /expensive cal invention was spurred by his mother, Djuka Man-
M
e) the most expensive / most expensive than dic, who invented small household appliances in her
spare time while her son was growing up.
5. (IBFC — 2023) Leia a definição: “Este tempo verbal é
usado para indicar a ação que foi completada antes 7. (IBFC — 2023) Leia a explicação de Souza et al (2005,
de outra ação ocorrer”. Assinale a qual tempo verbal p.55) sobre grupos nominais.
esta ação se refere. “Grupos Nominais são formados de um núcleo (subs-
tantivo) e um ou mais modificadores (que podem
a) Past perfect ser adjetivos ou outros substantivos). Em portu-
b) Past continuous guês, os modificadores geralmente aparecem depois
c) Simple past + non-action verb do núcleo (exemplo: escândalos financeiros). Em
d) Simple past + adverb inglês, porém, os modificadores quase sempre apa-
e) Simple past + used to recem antes do núcleo “financial scandals”. Por isso,
é importante observar que, em inglês, o núcleo será
quase sempre a última palavra do grupo nominal. (...)
Algumas vezes, entretanto, o grupo nominal poderá
270
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
incluir uma preposição (in, on, at, of, for, etc); nesses textuais se caracterizam por organização, estrutura
casos, o núcleo será a palavra que precede a prepo- gramatical e vocabulário específicos - assim como
sição”. Observe o grupo nominal a seguir, analise as pelo contexto social em que ocorrem”.
afirmativas e assinale a alternativa correta. A partir da colocação dada e da leitura do texto sobre
Nikola Tesla, assinale a alternativa correta em relação
Grupo nominal: “the alternating-current electric ao gênero textual.
system”
a) narração
I. o núcleo do grupo nominal é a palavra “system”. b) descrição
II. o grupo nominal tem dois núcleos “alternating” e c) dissertação
“current” d) biografia
III. o fragmento em análise não é um grupo nominal, pois e) exposição
não há verbo.
12. (IBFC — 2023) Analise as afirmativas a seguir e assi-
a) Apenas a afirmativa I está correta nale a alternativa correta em referência à estratégia
b) Apenas a afirmativa II está correta de leitura skimming.
c) Apenas a afirmativa III está correta
d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas I. É um modo de leitura rápida. É usado para obter uma
e) Apenas as afirmativas II e III estão corretas rápida impressão geral da ideia central do texto.
Durante a aplicação desse modo de leitura, o profes-
8. (IBFC — 2023) Observe as estruturas e se atenha ape- sor controla o tempo que os alunos usam para ler o
nas as palavras destacadas e assinale a alternativa texto. Um dos objetivos dessa modalidade é evitar
que apresenta qual delas é o núcleo do grupo nominal. que os alunos usem o dicionário para traduzir todas
as palavras que não conhecem.
a) Tesla was one of five children II. É uma técnica/estratégia de leitura não-linear para
b) Tesla was one of five children encontrar uma informação específica, ignorarmos
c) Tesla was one of five children quaisquer outros detalhes do texto, portanto, não é
d) Tesla was one of five children preciso lê-lo como um todo, mas ser seletivo, sem se
e) Tesla was one of five children ater a detalhes.
III. Tem como objetivo fazer com que o leitor esteja aten-
9. (IBFC — 2023) Leia o excerto: “Nikola Tesla was an to às informações específicas.
25
engineer and scientist known for designing the alter-
7-
nating-current (AC) electric system”, observe a forma- O uso dessa técnica/estratégia mostra que o leitor
84
ção - ing em ‘designing’. Agora assinale a alternativa observa mais a forma de palavras, pois é a elas que
0.
que a explique corretamente. ele procura no texto.
. 36
71
a) O sufixo -ing existe apenas em formações verbais no a) Apenas a afirmativa I está correta
-1
c) O prefixo -ing ocorre com verbos que tenham uma e) Apenas as afirmativas II e III estão corretas
M
d) O prefixo -ing ocorre com verbos que tenham uma 13. (IBFC — 2023) Parafraseando Michael Swan (2005),
Si
e) O sufixo -ing ocorre com verbos que tenham uma pre- é uma palavra ou expressão que indica a atitude do
posição antes deles falante em relação ao que está dizendo. Assinale a
ira
10. (IBFC — 2023) Leia o fragmento do texto “Born in sentença: “Uhuu!!! This test is so easy”.
Pe
I. explicativo, pois constata onde ele nasceu. c) Demonstra a relação de poder do sujeito
M
II. argumentativo, pois discute o lugar de nascimento d) Explicita uma negação da vontade do sujeito
dele. e) Enfatiza o pensamento do interlocutor (falante)
III. temporal, pois marca o tempo cronológico em que ele
nasceu. 14. (IBFC — 2023) Leia a afirmativa a seguir e assinale a
alternativa que apresenta a qual estratégia ela se refe-
a) Apenas a afirmativa I está correta re: “A estratégia de supor e adivinhar, levantar hipó-
b) Apenas a afirmativa II está correta teses e confirmá-las ou não. O contexto e o próprio
c) Apenas a afirmativa III está correta texto fornecem informações para o esclarecimento
d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas do significado de uma palavra, observe as palavras
e) Apenas as afirmativas II e III estão corretas anteriores e posteriores. Também é útil quando há a
necessidade da percepção das ideias que não estão
11. (IBFC — 2023) Leia a afirmação de Souza et al (2005, evidentes no texto, naquelas ocasiões em que há a
p.14) “Gêneros Textuais são tipos de textos cuja fun- necessidade de ler nas entrelinhas”. (SOUZA, 2005,
ção comunicativa é reconhecida social e culturalmen- p.46)
te por uma determinada comunidade. Além de terem
essa função comunicativa específica, os gêneros 271
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
a) Inferência a) Cigar
b) Conhecimento extralinguístico b) Offensive
c) Scanning c) Deception
d) Conhecimento de mundo d) Confident
e) Conhecimento prévio e) Pretend
15. (IBFC — 2023) Há diversas estratégias de leitura, 18. (IBFC — 2023) Sabe-se que os pronomes reflexivos
como nos apresenta Souza (2005, p. 28). Uma delas podem ter uma função enfática. Neste caso, eles se
é acionada como um “recurso acerca do assunto, adaptam à pessoa ou à coisa que será enfatizada.
pois a compreensão do texto vai depender em gran- Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir e
de parte do conhecimento que o leitor já possui e assinale a alternativa correta.
que se encontra armazenado em sua memória. Este
conhecimento resulta da aprendizagem acumulada I. Mary is a journalist. She talked to the prime minister
ao longo do tempo e pode ser acessado para auxiliar theirself.
na interpretação de informação de textos. Possibili- II. Mary is a journalist. She talked to herself the prime
ta a formulação de hipóteses e inferências partindo minister.
da leitura do texto. Para ativá-lo o leitor deve prestar III. Mary is a journalist. She talked to the prime minister
atenção em títulos, subtítulos e figuras, por exemplo, herself.
e tomá-los como ponto de partida”. IV. The journalist, Mary, talked to the prime minister him.
25
Crimes
7-
invasion publicity success
84
Certain types of people cannot be charged with com-
system virus blue
0.
mitting a crime. It may appear that they have com-
36
mitted a crime. However, for a variety of reasons their
.
71
behavior will not be considered a crime in the courts of a) television
-1
e) invasion
committing a crime. If the drugs affect their minds, the
a
lv
court will excuse them. Finally, children under a cer- 20. (IBFC — 2022) Uma das áreas de formação da língua
Si
tain age cannot be held responsible for committing a inglesa, a morfologia, justifica que a palavra é for-
da
mais especificamente da técnica skimming, ou seja, classe gramatical e os prefixos o sentido (positivo ou
Pe
uma leitura rápida e superficial, leia o texto “Crimes” negativo) da palavra, sendo que o radical, raiz, é que
s
e assinale a alternativa que realmente identifica o traz o significado da palavra. Diante do exposto, assi-
u
he
assunto geral tratado pelo autor do texto. nale a alternativa que apresenta a palavra pós-fixada.
at
M
25
verbos de cambio são classificadas de acordo com o
pode nos apresentar múltiplas funções dentro de sua
7-
tipo de mudanças que expressam. Para isso há uma
classe gramatical. Sendo assim, analise as afirmati-
84
estrutura básica que geralmente é seguida e pouco
vas abaixo e assinale a alternativa correta.
0.
mudada durante as classificações. Essa estrutura
36
seria:
I. Não determina um lugar ou um ponto específico, mas .
71
sim, uma direção na qual ou para a qual se realiza um
a) Verbo + substantivo/adjetivo/advérbio
-1
movimento.
b) Verbo + substantivo/gênero/adjetivo
ia
sentimento.
Si
I. Alegra-se com uma notícia = Alegrarse de una noticia A campanha publicitária da Vodka Absolut, afirma ao
II. Estamos em 29 de maio = Estamos en 29 de maio público que:
III. Ela se apaixonou pelo cunhado = Se enamoró por su
cuñado I. É a primeira vez que a marca sueca modifica a figura
IV. Ele sonhava em ir para Espanha = Soñaba en ir a
e a textura de sua desenhada e colorida garrafa.
España
II. Há dúvidas que consigam cativar aos colecionadores.
V. Nunca viajei de avião = Nunca viajé en avión
III. É o presente ideal.
IV. É a edição limitada de uma garrafa excepcional.
a) Apenas a III
V. Provavelmente cativará a todos que consomem este
b) Apenas a IV
tipo de bebida.
c) I, II e V apenas
d) I, III, e IV apenas
e) II, III, e IV apenas Assinale a alternativa correta.
25
falada, um desses traços mais importantes é a repeti- c) III e IV apenas
7-
ção de complementos dentro da mesma frase. Quan- d) IV e V apenas
84
do essa repetição ocorre com dois complementos na
0.
mesma frase, exemplo, “La historia se la contaron 31. (IBFC — 2018) El director argentino, Pablo Trapero,
36
toda a ella” damos o nome de : de “El Clan”, la película argentina que superó los 2,5
.
71
millones de espectadores, comenzó su gira por los
-1
c) pronomes átonos proclítios Para él, “todo sale lindo”, ya que se mezclan varias
ar
vas de telespectadores.
II. O ano do diretor, Pablo Trapero, está muito bom,
re
La actriz argentina acaba de cumplir 33 años de una pois as alegrias se misturam entre projetos de traba-
Pe
sus comienzos se remiten a su entrada a Gran Herma- III. Foram vendidos mais de 2,5 milhões de livros do
u
he
no. Salió con un perfil de chica sexy dedicada al teatro, diretor argentino Pablo Trapero, que também se pre-
las tapas de revista y el escándalo. Hoy ha reinventa-
at
do su vida y su carrera al destacarse en papeles para IV. O diretor Pablo Trapero se prepara para ser pai
series de TV. También logró superar sus “adcciones”. pela segunda vez e também iniciar um novo projeto
A partir da interpretação e tradução do texto, analise para o próximo ano.
as afirmativas abaixo. V. O ano do diretor, Pablo Trapero, foi muito bom
já que seu filme, “El Clan” , superou os 2,5 milhões de
I. A atriz argentina iniciou a carreira no programa Big espectadores.
Brother.
II. Andrea saiu em muitas contra capas de revistas. Estão corretas as afirmativas:
III. A atriz argentina conseguiu superar seus vícios.
a) I e II, apenas
Assinale a alternativa correta. b) III, IV e V, apenas
c) I, II e III, apenas
a) Apenas as afirmativas I e III estão corretas d) II e V, apenas
b) Apenas a afirmativa II está correta
c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas
274 d) Apenas a afirmativa I está correta
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
32. (IBFC — 2018) Leia atentamente: 34. (IBFC — 2017) O ensino através das Novas Tecnolo-
gias de Informação ( TICs ) vem ganhando destaque
Gallo Pinto, Costa Rica como ferramenta de trabalho, principalmente como
ferramenta do processo ensino-aprendizagem da lín-
En general, la comida en Costa Rica es muy sencilla, gua estrangeira, a dizer o espanhol, tendo um signi-
pero también sana y_ muy sabrosa. Para el desayu- ficativo impacto positivo. Neste processo já não tão
no, hacen el famoso gallo pinto. Gallo es el término inovador, principalmente em outros países, dizemos
utilizado para los bocadillos que los costarricenses com relação ao papel do professor:
hacen usando pequenas tortillas de maíz. Este pla-
to incluye, frijoles negros fritos con arroz y algunas I. Produtor de conhecimento diante da utilização de
veces cebolla y otras especias. Los huevos se pue- um leque de possibilidades de compartilhamento de
den prepara como desee, fritos o revueltos. Luego se conhecimento, com gerenciamento adequado das
agregan los plátanos fritos, que son muy dulces. Por informações obtidas.
último, dos tortillas de maíz se colocan encima. Se II. Conhecer e compreender quais as potencialidades
bebe café solo o con leche. das tecnologias disponíveis deverão ser aplica-
Com base na leitura do texto é possível compreender das em sala de aula para um ensino-aprendizagem
que: adequado.
III. Demonstrador e introdutor do uso das TICs como
I. A comida de Costa Rica é muito sem sal, mas saboro- recurso pedagógico para facilitar e alargar horizontes
sa e saudável. educacionais.
II. O prato,“Gallo Pinto”, inclui em seu feitio feijões, arroz, IV. Introdutor da linguagem de informática para a utiliza-
cebola, as vezes, ovos e bananas. ção da comunicação, ou seja, habilidade comunicati-
III. O “Gallo Pinto” é saboreado no café da manhã. va de uma maneira bem mais ampla e específica.
IV. O prato de Costa Rica é apreciado pelas tardes e se V. Manipulador dos novos canais de comunicação a
bebe com café puro ou com leite. serem explorados para o aproveitamento adequado
V. O prato de Costa Rica é preparado em qualquer uma das informações, obtendo ao final uma maior capaci-
das refeições. dade de raciocínio.
25
b) III e IV, apenas b) Apenas a II
7-
c) I e IV, apenas c) I, II e III apenas
84
d) II, IV e V, apenas d) I e II apenas
0.
e) III e IV apenas
36
33. (IBFC — 2017) A abordagem, atualmente intitulado de
.
71
“Approach”, é considerado um termo mais abrangen- 35. (IBFC — 2017) Nos PCNs, ao falarmos de justificativas
sociais que garantam a inclusão do ensino de Língua
-1
variam. Neste caso, seria correto afirmar que a Abor- gua Espanhola, fato que infelizmente necessitam de
M
dagem da Gramática e da tradução, metodologia com novas avaliações para uma mudança estrutural. Assi-
a
lv
mais tempo de uso historicamente: nale a alternativa que apresenta o que hoje garante o
Si
II. Surgiu pelo interesse das Culturas gregas e já não exemplo, regiões de fronteiras e comunidades de imi-
re
existe, pois possuía apenas finalidades específicas. grantes, uma pequena parcela da comunidade tem a
Pe
III. Basicamente, a AGT consiste no ensino da segun- oportunidade de usar uma língua estrangeira como
s
dadas através de explicações na língua materna do II. Apenas nos grandes centros, afirmamos que há uma
estudante. grande porcentagem de pessoas utilizando habilida-
at
M
IV. É uma abordagem dedutiva, partindo sempre da regra des orais em situação de trabalho.
para o exemplo III. O critério de aprendizagem oral não é de central rele-
V. Seu objetivo final era ou ainda é, levar o estudante a vância social no Ensino de Língua Estrangeira no ter-
cultura e literatura da língua aprendida (L2) adquirin- ritório brasileiro.
do um conhecimento mais profundo de seu próprio IV. Os exames de admissão universitária, assim como
idioma, desenvolvendo inteligência e raciocínio. os de pós- graduação somente exigem o domínio
de habilidade de leitura, considerando assim que a
Assinale a alternativa correta: aprendizagem de leitura em língua estrangeira pode
ser de ajuda concreta no desenvolvimento integral do
a) I apenas letramento do aluno.
b) III apenas V. Na atualidade o Ensino de Língua Estrangeira no Bra-
c) I, II e V apenas sil indica que na maioria das propostas o ensino des-
d) III, IV e V apenas sa disciplina reflete o interesse pelo ensino de todas
e) I, III, IV e V apenas as habilidades, com ênfase na oralidade, aumentando
assim o fator comunicação.
275
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Assinale a alternativa correta: medievales, cuando dentro del término de un pueblo
aparecía el cadáver de una persona muerta de forma
a) Apenas V violenta y no llegaba a esclarecer quién había cometido
b) I,II e V apenas el asesinato, los habitantes de dicho municipio esta-
c) I,III e IV apenas ban obligados a pagar una multa. Para evitar saldar la
d) II,III e IV apenas sanción, que se conoce como homicisium, los vecinos
e) I,IV e V apenas aguzaban el ingenio hasta límites insospechados. Uno
de los recursos más utilizados era no airear el halla-
36. (IBFC — 2019) Os idiomas português e espanhol, ain- zgo, meter el cadáver o cadáveres en sacos y, en la
oscuridad de la noche, arrojarlos en el término de otro
da que bem próximos e origem latina, apresentam
pueblo próximo. Echar el muerto a otro pueblo vecino
palavras, muitas vezes, semelhantes tanto na grafia
equivalía, pues, a cargarle con la responsabilidad de un
como na sonoridade, porém com valores semânti-
crimen y con la multa correspondiente, salvo que se
cos bem distintos, ou seja, diferentes significados. A
entregara o se capturara al asesino.
essas palavras damos o nome de Falsos Cognatos ou
“Falsos Amigos”.
a) Echarle a uno el muerto
b) Las cuentas del gran capitán
Observe abaixo quais as orações apresentam a ver-
c) Ser algo pan comido
dadeira tradução em seus falsos cognatos.
d) Donde hay capitán no manda marinero
e) Del dicho al hecho hay un trecho
I. A María no le gustaba aceitar la ensalada. “Maria não
gostava de colocar azeite na salada”. 39. (IBFC — 2017) Existem “palavras cliché”, que em sen-
II. ¿Crees que las relaciones humanas son desecha- tido figurado se tornaram sinônimos de tudo que já
bles? “Você acredita que as relações humanas são foi objeto de repetição excessiva, perdendo assim a
desejáveis?” sua essência, ou seja, com o passar do tempo acabou
III. Nos dio un mal rato en el viaje. “Passamos por um tendo vários significados, perdendo sua originalidade.
momento ruim durante a viagem.” Isso também pode ocorrer com ideias que ao longo do
IV. El arroz con setas estaba exquisito. “O arroz com hor- seu uso se tornaram “chavão”. O verbo “Hacer” pode
taliças estava excelente.” ter vários entendimentos, dependendo sempre do con-
V. Tenía un botiquín en su casa. “Tinha uma adega em texto no qual está inserido; coloque V para as orações
sua casa.” em que seu significado está correto e F para falso:
25
Assinale a alternativa correta. ( ) Hacer una película – Ir al cine
7-
( ) Hacer una fiesta – Organizar una cita con invitados
84
a) Apenas as afirmativas II e III estão corretas ( ) Hacer un compromiso – Contraer un compromiso
0.
b) Apenas as afirmativas I e III estão corretas ( ) Hacer amistad – Cultivar amigos
36
c) Apenas as afirmativas I e V estão corretas
.
71
d) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas Assinale a alternativa correta:
-1
espontaneidad e impresión representados siempre 40. (IBFC — 2017) Algumas palavras em espanhol se pronun-
por la oralidad. Veamos una oración en registro vulgar ciam da mesma maneira e confundi-las é normal durante
ira
en algunos de los países hispánicos y encontrarás la a escrita da língua estrangeira, “a ver” e “haber” causam
re
traducción correcta para todos los países: esse efeito, apesar de terem significados bem distintos.
Pe
• La pálida agarró al vivito y la mando en cana As frases corretas que explicam esse efeito são:
s
(Paraguay)
u
he
• La pesca agarró al tamal y lo elevó a la chirola I. A ver – se utiliza para pedir al interlocutor que nos
(Nicaragua) deje ver algo.
at
M
• Los tombos corrieron al raponero y lo mandaron II. Haber - como sustantivo masculino su significado es
pa’l hueco (Colombia) “conjunto de bienes”.
• La paca se llevó a la pinta y lo mandó al tabo III. A ver – para llamar lá atención sobre algo.
(Costa Rica) IV. Haber – Como verbo se emplea como auxiliar seguido
de un participio, para formar los infinitivos compues-
a) La guardia agarró al sospechoso y lo mandó al cárcel tos de la conjugación.
b) La policía agarró al malandro y lo prendió V. A ver – Para presentar una conjunción, expresando
c) La policía atrapó al ladrón y lo puso en cana solamente curiosidad.
d) La policía atrapó al delincuente y lo mandó a la cárcel
e) La policía agarró al tiguere y lo mandó a la cárcel Assinale a alternativa correta:
38. (IBFC — 2017) Rellena el hueco con una de las alterna- a) I,II e V apenas
tivas para completar el dicho: La expresión s e b) I,II e III apenas
utiliza comúnmente para imputar a un tercero la culpa c) I,III e IV apenas
de lo que no ha hecho. Al parecer, el origen de la expre- d) I,II,III e IV apenas
276 sión se remonta a la Edad Media. Según las leyendas e) I, IV e V apenas
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
9 GABARITO 40 D
1 B
2 C
ANOTAÇÕES
3 A
4 A
5 A
6 E
7 A
8 A
9 E
10 A
11 D
12 A
13 E
14 A
15 C
16 D
17 B
25
18 C
7-
84
19 C
0.
20 E
.36
71
21 C
-1
22 D
ia
ar
23 A
M
24 A
a
lv
Si
25 E
da
26 E
ira
27 E
re
Pe
28 A
s
29 A
he
at
30 C
M
31 D
32 A
33 E
34 D
35 C
36 B
37 D
38 A
39 D
277
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
ANOTAÇÕES
25
7-
84
0.
. 36
71
-1
ia
ar
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
u s
he
at
M
278
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Note que a Constituição, ao determinar o direito à
vida, possui dois aspectos: direito à integridade física
e psíquica.
Importante mencionar que o STF já se posicionou
sobre gravidez de feto anencéfalo, decidindo, em
NOÇÕES DE DIREITO julgamento de grande repercussão, que não constitui
crime a interrupção da gravidez nesses casos. Ainda, o
CONSTITUCIONAL julgamento somente autorizou a interrupção da gravi-
dez de feto portador de anencefalia, não se estenden-
do a nenhuma outra deficiência1.
É importante ressaltar também que o STF decidiu
pela legitimidade da realização de pesquisas com
DOS DIREITOS E GARANTIAS a utilização de células-tronco2 embrionárias, obti-
FUNDAMENTAIS EM ESPÉCIE das de embriões humanos produzidos por fertilização
in vitro e não utilizados no respectivo procedimento,
Os direitos fundamentais estão localizados no atendidas as condições estipuladas no art. 5º, da Lei
título II da CF, de 1988, do art. 5º ao art. 17, e estão nº 11.105, de 2005, que estabelece as normas de segu-
classificados em cinco grupos: direitos individuais e rança e maneiras de fiscalização das atividades que
coletivos, direitos sociais, direitos de nacionalidade, envolvam organismos geneticamente modificados.
direitos políticos e direitos relacionados à existência, Nesse sentido, o STF considerou que as mencionadas
organização e participação em partidos políticos. pesquisas não violam direito à vida.
Também são classificados em três dimensões de Vejamos o dispositivo mencionado:
direito, pois surgiram em épocas diferentes.
Lei nº 11.105, de 25 de março de 2005
DIREITOS DIREITOS DIREITOS Art. 5º É permitida, para fins de pesquisa e terapia,
FUNDAMENTAIS FUNDAMENTAIS FUNDAMENTAIS a utilização de células-tronco embrionárias obtidas
DE 1º DIMENSÃO DE 2º DIMENSÃO DE 3º DIMENSÃO de embriões humanos produzidos por fertilização
Direitos civis e Direitos sociais, eco- in vitro e não utilizados no respectivo procedimen-
Fraternidade to, atendidas as seguintes condições:
políticos nômicos e culturais
I - sejam embriões inviáveis; ou
II - sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou
25
Conforme prevê o art. 5º, da CF, de 1988, todos são mais, na data da publicação desta Lei, ou que, já
7-
iguais perante a lei, sem distinção de qualquer nature- congelados na data da publicação desta Lei, depois
84
za, garantindo aos brasileiros direito à vida, à liberda- de completarem 3 (três) anos, contados a partir da
0.
de, à igualdade, à segurança e à propriedade. data de congelamento.
36
§ 1º Em qualquer caso, é necessário o consentimen-
.
71
DIREITO À VIDA to dos genitores.
-1
intrauterina — neste caso, com a proibição do aborto. co embrionárias humanas deverão submeter seus
ar
Entretanto, o art. 128, do Código Penal, prevê a autori- projetos à apreciação e aprovação dos respectivos
M
zação do aborto como exceção em duas hipóteses. São comitês de ética em pesquisa.
a
lv
eles: como único meio para salvar a vida da mulher e § 3º É vedada a comercialização do material bioló-
Si
no caso de gravidez resultante de estupro. gico a que se refere este artigo e sua prática implica
da
médico:
re
Pe
25
medidas de apoio serão tomadas, com base na
ligado ao direito de ir e vir. Esse não é um direito
7-
Lei Complementar nº 101, de 2020;
absoluto, pois temos os casos de prisão previstos na
84
Governo Federal poderá liberar recursos; enviar
lei, ou seja, as diversas situações em que prisões são
0.
defesa civil militar; enviar kits emergenciais.
36
necessárias deixam claro que o direito a locomoção
não é um direito absoluto. Estados podem parcelar dívidas; atrasar execu-
.
71
ção de gastos; não precisam fazer licitações.
-1
mento, ou seja, a proibição das pessoas de abrirem O princípio da igualdade, previsto também no
a
suas próprias empresas, de permanecerem em pra- caput do art. 5º, da CF, é muito importante, e, desse
lv
Si
ças, lugares públicos, isto é, seu direito de ir e vir limi- princípio, inúmeros outros decorrem diretamente,
tado. Entenda as propostas de isolamento que foram conforme veremos a seguir.
da
debatidas:
ira
25
de forma a coibir práticas prejudiciais sem identifica-
7-
ção de autoria.
devem estar previstas em lei — igualdade formal;
84
A vedação constitucional ao anonimato, contudo,
devem ser necessárias ao cargo.
0.
não impede que uma autoridade pública, ao receber
36
uma denúncia anônima, proceda com as investiga-
Exemplo: concurso para contratação de agente .
ções preliminares, de forma a apurar os indícios de
71
penitenciário para presídio feminino e o edital cons- materialidade narrados na denúncia.
-1
Exemplo muito comentado também é sobre a proi- HONRA E IMAGEM (ART. 5°, X)
M
público. Sobre o tema, o STF assim entendeu: Inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da
lv
Editais de concurso público não podem estabelecer so X, art. 5º, da CF; vejamos:
da
Estado brasileiros. Ex.: tatuagem de suástica nazista. Essa proteção se refere às pessoas físicas ou jurí-
at
25
le externo da atividade policial, nos termos do inci- estabelecer para fins de investigação criminal ou
instrução processual penal;
7-
so VII, art. 129, da CF) ou mesmo pelo Judiciário, ao
84
analisar-se a legitimidade de eventual prova colhida
As correspondências são invioláveis, com exce-
0.
durante essa entrada à residência.
ção nos casos de decretação de estado de defesa
36
Sobre a entrada forçada em domicílio, o STF assim
considerou: e de sítio (arts. 136 e seguintes da CF). É importante
.
71
mencionar também que o STF já reconheceu a possi-
-1
à luz dos incisos XI, LV e LVI, art. 5º, da Constituição, TELEFÔNICA Hipóteses e formas que a lei
he
Esse inciso consagra o direito de ir e vir e a liber- XLII - a prática do racismo constitui crime inafian-
dade de locomoção. Nesse sentido, todos são livres çável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão,
nos termos da lei;
para entrar, circular, permanecer ou sair do território
nacional em tempos de paz.
A Constituição determina que a prática do racis-
mo é crime inafiançável e imprescritível. Isso significa
DIREITO DE REUNIÃO E DE ASSOCIAÇÃO (ART. 5°,
que o racismo não pode ser objeto de fiança, e a ação
XVI, XVII, XVIII, XIX, XX E XXI)
25
penal pode ser iniciada a qualquer momento, mesmo
7-
que tenha ocorrido há muito tempo. A pena de reclu-
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem
84
são mencionada no texto constitucional é determi-
armas, em locais abertos ao público, independen-
0.
nada por lei específica, que estabelece as sanções a
36
temente de autorização, desde que não frustrem
outra reunião anteriormente convocada para o serem aplicadas a quem cometer esse crime.
.
71
mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à Além do crime de racismo previsto no art. 5º, inciso
-1
livremente em praças e locais de uso comum do povo, É importante ressaltar que a vedação ao racismo
Si
desde que não venham a interferir ou atrapalhar outra vai além da esfera criminal. O Estado também tem o
da
Liberdade de Associação
forma, o combate ao racismo envolve não apenas a
Pe
ção, sendo vedada a interferência estatal em seu GARANTIA ÀS INTEGRIDADES FÍSICA E MORAL
funcionamento; DO PRESO (ART. 5°, XLIX)
XIX - as associações só poderão ser compulsoria-
mente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integri-
por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, dade física e moral;
o trânsito em julgado;
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se É direito do apenado o respeito à sua integridade
ou a permanecer associado; física e moral. É dever do Estado, por sua vez, garantir
XXI - as entidades associativas, quando expressa- a sua segurança e proteção.
mente autorizadas, têm legitimidade para repre-
sentar seus filiados judicial ou extrajudicialmente; VEDAÇÃO ÀS PROVAS ILÍCITAS (ART. 5°, LVI)
No Brasil, são plenas a liberdade de associação e a LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obti-
criação de associações e cooperativas para fins lícitos. das por meios ilícitos;
Por isso, estas não podem sofrer intervenção do Estado.
283
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Provas ilícitas são aquelas obtidas por meio ilegal, fixado em lei específica do respectivo ente estatal
fraudulento, ou que infrinja as normas e princípios (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41,
básicos de direito, motivo pelo qual não são aceitas no 19.12.2003).
processo judicial. São, em regra, vedadas pela Consti- § 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distri-
tuição e inadmissíveis dentro de um processo, ainda to Federal e dos Territórios o disposto no art. 37,
que comprovem fato de direito ou cooperem para o inciso XVI, com prevalência da atividade militar
julgamento do feito processual. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 101, de
2019).
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA (ART. 5°,
LVII) A Emenda Constitucional n° 18, de 1998 modificou
o texto constitucional, que antes consagrava os mili-
LVII - ninguém será considerado culpado até o trân- tares como servidores públicos e dispôs dos militares
sito em julgado de sentença penal condenatória; como um grupo separado, ou seja, formalmente dei-
xaram de ser tratados pela Constituição como servi-
Todo cidadão é considerado inocente até que se dores públicos.
prove o contrário com o trânsito em julgado da sen- Entretanto, na prática não houve mudanças e con-
tença condenatória. tinuam sendo agentes públicos. Bem como, são remu-
nerados por subsídio, conforme § 4°, art. 39 da CF.
PRIVILEGIA CONTRA A AUTO-INCRIMINAÇÃO (ART.
§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato
5°, LXIII)
eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários
Estaduais e Municipais serão remunerados exclu-
LXIII - o preso será informado de seus direitos,
sivamente por subsídio fixado em parcela única,
entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe
vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adi-
assegurada a assistência da família e de advogado;
cional, abono, prêmio, verba de representação ou
outra espécie remuneratória, obedecido, em qual-
O privilégio contra a auto-incriminação é uma quer caso, o disposto no art. 37, X e XI.
proteção constitucional importante que assegura o
direito de uma pessoa de não produzir provas contra A Seção III, do Título III, da Constituição que tra-
si mesma e de permanecer em silêncio durante um ta dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos
interrogatório ou qualquer procedimento legal. Territórios tem apenas o art. 42, pois as forças arma-
Vale ressaltar que o direito ao silêncio não pode das são tratadas em capítulo diverso (art. 142), ou seja,
25
ser interpretado como uma admissão de culpa. O fato após a EC n° 18, de 1998 a Constituição passou a tra-
7-
de uma pessoa exercer o direito de permanecer cala- tar de forma diversa os militares, dividindo em dois
84
da não pode ser usado como indício de sua culpabili- capítulos. Conforme considerações de Alexandre de
0.
dade. É um direito que visa preservar a integridade Moraes:
36
e a liberdade individual do indivíduo, garantindo-lhe
.
71
um julgamento justo e equitativo. A organização e o regime únicos dos servidores
-1
25
pelos militares, ou seja, determinou a aplicação do Estados-membros a possibilidade de estender o rol,
7-
inciso XVI, art. 37 da CF para os militares dos Estados, que esta Corte já firmou ser numerus clausus, para
84
DF e Territórios, vejamos. alcançar o Departamento de Trânsito.
0.
[ADI 1.182, voto do rel. min. Eros Grau, j. 24-11-
36
Art. 37 [...] 2005, P, DJ de 10-3-2006.]
.
71
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos Vide ADI 2.827, rel. min. Gilmar Mendes, j. 16-9-
públicos, exceto, quando houver compatibilidade
-1
a) a de dois cargos de professor; mediante impostos, sendo que não é permitida a cria-
M
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou ção de taxa para esta finalidade, ainda, a remunera-
a
científico;
lv
da CF, de 1988.
ira
25
1852 por Decreto Imperial, nessa época era denomi- a) I, II e III
7-
nada como “Polícia dos Caminhos de Ferro” e tinha o b) I e II apenas
84
objetivo de cuidar das riquezas que eram transporta- c) II e III apenas
0.
das pelos trilhos de ferro. d) I apenas
36
Entretanto, apesar de ter autorização na atual
.
71
constituição, hoje essa polícia não existe de fato. 2. (IBFC — 2020) A República Federativa do Brasil rege-
-se nas suas relações internacionais por alguns prin-
-1
z Polícias Civis (art. 144, § 4º da CF): são dirigidas cípios expressos na Constituição Federal de 1988,
ia
por delegados de carreiras e subordinadas aos dentre eles, a defesa da paz e a solução pacífica de
ar
Governadores dos estados ou DF têm função de conflitos. Leia abaixo o parágrafo único do artigo 4°
M
apuração de infrações penais, exceto as militares. Assinale a alternativa que preencha correta e respec-
tivamente as lacunas.
s
civil. latinoamericana
M
A Constituição do Brasil – § 4º, art. 144 – define b) religiosa / de todos os países / integração /
incumbirem às polícias civis “as funções de polícia sulamericana
judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as
c) educacional / da América do Sul / reunião / universal
militares”. Não menciona a atividade penitenciária,
d) nacional / do mundo / integração / unida
que diz com a guarda dos estabelecimentos prisionais;
não atribui essa atividade específica à polícia civil.
(STF. ADI 3.916, rel. min. Eros Grau, DJE de 14-5-2010) 3. (IBFC — 2019) De acordo com a Constituição Federal
de 1988, há um princípio que rege as relações interna-
z Polícias militares e Corpo de Bombeiros Militar cionais da República Federativa do Brasil.
(art. 144, § 5º da CF): as polícias militares cabem
à polícia ostensiva sendo atribuído a preservação A esse respeito, assinale a alternativa correta.
da ordem pública e ao corpo de bombeiros milita-
res objetivam a execução das atividades de defesa a) Garantia do desenvolvimento nacional
civil, prevenção e combate a incêndios, buscas e b) Erradicação da pobreza e marginalização
salvamentos públicos. c) Repúdio ao terrorismo e ao racismo
d) Pluralismo político
286
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
4. (IBFC — 2019) A Constituição Federal de 1988 trata no III. A locomoção no território nacional em tempo de paz
Título I dos princípios fundamentais. Sobre o assunto, é livre, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei,
analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.
correta.
Estão corretas as afirmativas:
I. A República Federativa do Brasil é um Estado Aristo-
crático de Direito. a) I, II e III
II. Um dos fundamentos da República Federativa do b) I e II apenas
Brasil é a soberania. c) II e III apenas
III. São Poderes da União, independentes e harmônicos d) I e III apenas
entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. e) I apenas
a) Apenas as afirmativas II e III estão corretas 8. (IBFC — 2018) A Constituição Federal determina
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas expressamente a inviolabilidade de determinados
c) As afirmativas I, II, III estão corretas direitos fundamentais, todos eles vinculados à perso-
d) Apenas a afirmativa I está correta nalidade humana. Nesse sentido, assinale a alterna-
tiva que não se encontra prevista como um desses
5. (IBFC — 2014) Todos os enunciados abaixo cor- direitos fundamentais:
respondem a objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil, previstos no artigo 3o da Carta a) o trabalho das pessoas
Política, exceto: b) a vida privada das pessoas
c) a honra das pessoas
a) Promover a cooperação entre os povos para o pro- d) a intimidade das pessoas
gresso da humanidade.
b) Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as 9. (IBFC — 2018) Na Constituição Federal, Capítulo I –
desigualdades sociais e regionais. Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos - inci-
c) Garantir o desenvolvimento nacional. so V, do art. 5º, há referência expressa a proteção de
d) Promover o bem de todos, sem preconceitos de ori- direito de imagem.
gem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas
de discriminação Assinale a alternativa CORRETA:
25
6. (IBFC — 2023) Com base na Constituição Federal de a) No inciso V do art. 5°, da CF/88, assegura-se o direito
7-
1988, analise as afirmativas a seguir e dê valores Ver- de resposta, proporcional ao agravo, além da indeni-
84
dadeiro (V) ou Falso (F). zação por dano material, moral ou à imagem
0.
b) No inciso V do art. 5°, da CF/88, consideram-se invio-
36
( ) Homens e mulheres são iguais em direitos e obriga- láveis, a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem
.
das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo
71
ções, nos termos da Constituição Federal Brasileira.
dano material ou moral decorrente de sua violação
-1
Assinale a alternativa que apresenta a sequência cor- 10. (IBFC — 2018) A respeito dos direitos fundamentais e
reta de cima para baixo. garantias individuais é correto afirmar:
ira
re
25
d) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela na constitucional sobre os direitos e garantias funda-
7-
pode penetrar sem consentimento do morador, salvo mentais e assinale a alternativa correta.
84
para prestar socorro, ou, durante o dia, por determina-
0.
ção judicial a) A proteção constitucional do domicílio não impede
36
que juiz de Direito, em processo devidamente instruí-
.
71
13. (IBFC — 2017) Analise os itens a seguir e considere as do, determine e se conduza regularmente sua viola-
ção em qualquer horário.
-1
a) É inviolável o sigilo da correspondência e das comu- c) O direito de propriedade é contemplado, mas esta
M
nicações telegráficas, de dados e das comunicações deve atender a sua função social.
a
lv
telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, d) A liberdade de locomoção no território nacional é
Si
nas hipóteses e na forma que alei estabelecer para fins garantida em tempo de paz e de guerra.
da
cações telefônicas, de dados e das comunicações tele- as normas prevista na Constituição Federal no tocan-
re
gráficas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas te à disciplina sobre as Polícias militares, rodoviária e
Pe
c) É inviolável o sigilo das comunicações telefônicas e a) As patentes do oficiais das Polícias Militares são con-
das comunicações telegráficas, de dados e da corres- feridas pelos Governadores.
at
M
pondência, salvo, no último caso, por ordem judicial, b) Ainda que venham a ser criados, é vedada a organiza-
nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para ção de polícias militares nos Territórios.
fins de investigação criminal ou instrução processual c) A Polícia Rodoviária Federal faz parte do conjunto de
penal órgãos de preservação da ordem pública.
d) É inviolável o sigilo da correspondência e das comu- d) A função de polícia judiciária da União é exclusiva da
nicações telegráficas, de dados e das comunicações Polícia Federal.
telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial,
nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para 17. (IBFC — 2023) A respeito da segurança pública na
fins de investigação criminal ou instrução processual Constituição Federal de 1988, analise as afirmativas
civil abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
e) É inviolável o sigilo da correspondência e das comu-
nicações telegráficas, de dados e das comunicações ( ) As polícias militares e os corpos de bombeiros mili-
telefônicas, salvo, em qualquer caso, por ordem judi- tares, forças auxiliares e reserva do Exército subor-
cial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer dinam-se, juntamente com as polícias civis e as
para fins de investigação criminal ou instrução pro- polícias penais estaduais e distrital, aos Governado-
288 cessual civil res dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
( ) Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador Assinale a alternativa correta.
do sistema penal da unidade federativa a que perten-
cem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais a) Apenas as afirmativas I, III e IV estão incorretas
e dos tribunais e fóruns de justiça. b) Apenas a afirmativa IV está incorreta
( ) Às polícias militares, além das atribuições definidas c) Apenas a afirmativa II está incorreta
em lei, incumbe a execução de atividades de defesa d) Apenas as afirmativas I e IV estão incorretas
civil.
( ) Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia 20. (IBFC — 2020) A Polícia Federal, instituída por lei
de carreira, incumbem, ressalvada a competência da como órgão permanente, é organizada e mantida pela
União, as funções de polícia judiciária e a apuração de União e estruturada em carreira. Sobre suas atribui-
infrações penais, inclusive as militares. ções, assinale a alternativa correta.
( ) A polícia federal, instituída por lei como órgão perma-
nente, organizado e mantido pela União e estruturado a) Dirigida por delegados de polícia de carreira, incum-
em carreira, destina-se, entre outros, a exercer, com bem, ressalvada a competência da União, as funções
exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
exceto as militares
Assinale a alternativa que apresenta a sequência cor- b) Cabe a ela o exercício da polícia ostensiva e a preser-
reta de cima para baixo. vação da ordem pública
c) Destina-se a apurar infrações penais contra a ordem
a) V-F-F-V-V política e social ou em detrimento de bens, serviços e
b) V-F-V-F-F interesses da União ou de suas entidades autárquicas
c) F-V-F-F-V e empresas públicas, assim como outras infrações
d) V-F-F-F-V cuja prática tenha repercussão interestadual ou inter-
e) F-V-F-V-F nacional e exija repressão uniforme, segundo dispu-
ser em lei
18. (IBFC — 2022) Relativamente à segurança pública, d) Exerce as funções de polícia marítima e execução de
como tal prevista na Constituição Federal da Repúbli- atividade da defesa civil
ca, assinale a alternativa incorreta. e) Destina-se ao patrulhamento ostensivo das ferrovias
federais, bem como prevenir e reprimir o tráfico ilícito
a) Aos corpos de bombeiros militares, além das atribui- de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o
ções definidas em lei, incumbe a execução de ativida- descaminho
25
des de defesa civil
7-
b) Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a 9 GABARITO
84
preservação da ordem pública
0.
c) Compete às polícias civis, ressalvada a competência
36
da União, as funções de polícia judiciária e a apuração 1 B
.
71
de infrações penais, exceto as militares
d) A polícia federal, instituída por lei como órgão perma- 2 A
-1
5 A
lv
8 A
I. Os Municípios poderão constituir guardas munici-
Pe
instalações.
u
he
11 A
M
25
7-
84
0.
. 36
71
-1
ia
ar
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
u s
he
at
M
290
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Além de identificar a autoria e materialidade, o
inquérito policial presta-se, também, a identificar as
circunstâncias que envolveram a prática da infração
(modo de agir, motivos), uma vez que estas podem ser-
NOÇÕES DE DIREITO
vir como qualificadora, privilégio, causa de aumento
ou diminuição de pena.
Dica: o inquérito policial é instaurado para apu-
PROCESSUAL PENAL rar infrações penais cuja pena seja superior a 2 anos.
As infrações penais de menor potencial ofensivo (cri-
mes cuja pena máxima não seja superior a 2 anos e
contravenções penais) são apuradas por meio de ter-
mo circunstanciado, conforme determina o art. 69,
INQUÉRITO POLICIAL da Lei dos Juizados Especiais (Lei nº 9.099, de 1995).
Excepcionalmente, em duas hipóteses as infrações de
O Título II, do Código de Processo Penal, cuida, menor potencial ofensivo são apuradas por meio de
entre os seus arts. 4º e 23, do inquérito policial (IP). IP: quando revestirem-se de alguma complexidade e
De forma simples, o inquérito policial consiste em quando envolverem violência doméstica ou familiar
uma investigação formal e devidamente documenta- contra a mulher.
da que tem a finalidade de colher elementos para a
futura proposição de uma ação penal, seja por meio Natureza Jurídica
de denúncia oferecida pelo Ministério Público ou por
meio de queixa-crime nos casos de ação penal privada. Quando se pergunta a natureza jurídica de um ins-
tituído jurídico, busca-se conhecer sua essência. Nesse
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS sentido, o inquérito policial tem natureza jurídica de
procedimento administrativo preparatório para a
Origem e Significado do Termo ação penal.
O inquérito policial é um procedimento e não
Não se sabe exatamente quando surgiu um proce- um processo administrativo. O que caracteriza um
dimento que, de alguma forma, visava apurar as infra- processo é a presença de partes e a possibilidade de
ções penais; no entanto, os primeiros relatos que se gerar sanção; no inquérito policial, não existem par-
tem dando conta de uma forma organizada de investi- tes, mas sim a figura do Delegado de Polícia (auto-
25
gação remontam à época da Roma Antiga. É de lá que ridade policial), que é o responsável por apurar os
7-
se origina o termo inquérito, que vem da expressão em fatos que constituam infrações penais, bem como sua
84
latim in + quaerere e quer dizer buscar alguma coisa autoria (o indicado não é parte, mas objeto da inves-
0.
em uma determinada direção, procurar, perguntar. tigação); além disso, no inquérito não há aplicação de
36
Muito embora tenham existido outras normas ante- qualquer tipo de sanção. .
71
riores que estabeleceram procedimentos destinados
-1
te o termo e a definição de inquérito policial, com esse A finalidade do inquérito policial é colher elemen-
M
nome, foi o Decreto nº 4.824, de 22 de novembro de tos de informação a respeito da autoria, materialida-
a
1871, que regulamentou a Lei nº 2.033, de 20 de setem- de e das circunstâncias do crime a fim de formar a
lv
bro de 1871:
Si
Art. 42 (Decreto nº 4.824, de 1871) O inquérito ve um crime e sobre quem é seu autor é chamada de
ira
rias para o descobrimento dos factos criminosos, O destinatário do inquérito policial é o Ministé-
de suas circunstancias e dos seus autores e cômpli- rio Público, que é titular da ação penal pública, ou o
ces; e deve ser reduzido a instrumento escrito [...]. ofendido, que é o titular da ação penal de iniciativa
u s
privada.
he
25
no interesse do representado, ter acesso amplo
7-
De acordo com o art. 17, do CPP, uma vez instaura- aos elementos de prova que, já documenta-
84
do o inquérito policial, a autoridade policial não pode- dos em procedimento investigatório realizado por
0.
rá mais arquivá-lo. órgão com competência de polícia judiciária, digam
36
respeito ao exercício do direito de defesa.
.
71
Dispensável
-1
mencionado, o IP possui um caráter meramente infor- nos autos do inquérito policial. Esse acesso aos autos não
ar
os elemento necessários para o oferecimento da ação parte do defensor pode gerar prejuízos à investigação.
Si
penal, o inquérito será dispensável. Quanto a este Por exemplo, caso o advogado tivesse acesso à intercep-
da
tema, dispõe o § 5º, do art. 39, do Código de Processo tação telefônica de seu cliente que ainda está em curso,
Penal: poderia instruí-lo a não falar a respeito do crime investi-
ira
Art. 39 […]
Pe
Escrito
Existe uma pequena parcela da doutrina que defen- Inquisitorial (inquisitivo)
de ser o inquérito policial indispensável; no entanto, Indisponível
para fins de prova, adote a posição da dispensabilidade. Dispensável
Discricionário
Discricionário Oficioso
Sigiloso
A autoridade policial pode conduzir e determinar Oficial
o rumo das diligências da maneira que entender ser
mais adequada. Trata-se da inexistência de um padrão POLÍCIA JUDICIÁRIA E TITULARIDADE DO
(formalidade) a seguir. INQUÉRITO POLICIAL
É importante destacar que a discricionariedade
não está relacionada à instauração ou não do inquéri- Art. 4º (CPP) A polícia judiciária será exercida
to policial, mas sim está ligada à condução das inves- pelas autoridades policiais no território de suas
tigações. Deste modo, caso haja elementos suficientes respectivas circunscrições e terá por fim a apura-
292 para a instauração do IP, este deve ser instaurado. A ção das infrações penais e da sua autoria.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Parágrafo único. A competência definida neste arti- b) a individualização do indiciado ou seus sinais
go não excluirá a de autoridades administrativas, a característicos e as razões de convicção ou de pre-
quem por lei seja cometida a mesma função. sunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos
de impossibilidade de o fazer;
O inquérito policial é realizado pela polícia judi- c) a nomeação das testemunhas, com indicação de
ciária (Polícia Civil ou Polícia Federal). A instauração sua profissão e residência.
e a presidência do IP ficam a cargo da autorida- § 2º Do despacho que indeferir o requerimento de
de policial (delegado da Polícia Civil ou da Polícia abertura de inquérito caberá recurso para o chefe
Federal). de Polícia.
Nesse sentido, assim dispõe o § 1º, art. 2º, da Lei nº § 3º Qualquer pessoa do povo que tiver conheci-
12.830, de 2013: mento da existência de infração penal em que caiba
ação pública poderá, verbalmente ou por escrito,
comunicá-la à autoridade policial, e esta, verifi-
Art. 2º (Lei nº 12.830, de 2013) [...]
cada a procedência das informações, mandará ins-
§ 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de auto-
taurar inquérito.
ridade policial, cabe a condução da investigação
§ 4º O inquérito, nos crimes em que a ação pública
criminal por meio de inquérito policial ou outro
depender de representação, não poderá sem ela ser
procedimento previsto em lei, que tem como objeti-
iniciado.
vo a apuração das circunstâncias, da materiali-
dade e da autoria das infrações penais. § 5º Nos crimes de ação privada, a autorida-
de policial somente poderá proceder a inquérito
a requerimento de quem tenha qualidade para
Do art. 4º, do CPP, é possível identificar a caracte-
intentá-la.
rística do inquérito de ser oficial (oficialidade), uma
vez que se encontra sob o encargo de autoridades
Como visto, o art. 5º, do CPP, estabelece cinco for-
públicas (delegado de polícia).
mas pelas quais pode se instaurar um IP. O fluxogra-
O cargo de delegado (Civil ou Federal) é de carreira
ma a seguir sistematiza as informações trazidas pelo
(concursado) e é auxiliado em suas funções por inves-
artigo:
tigadores de polícia, escrivães e agentes policiais,
entre outros.
O fundamento constitucional do exercício das fun- Ofício
ções de polícia judiciária pela Polícia Federal encon-
Autoridade
tra-se no § 1º, art. 144, da CF; por sua vez, a previsão judiciária
25
do exercício pelas Polícias Civis dos estados e do Dis- Requisição
trito Federal encontra-se no § 4º, art. 144, da CF. De
7-
INSTAURAÇÃO Ministério
84
acordo com tais dispositivos, cabe aos órgãos da Polí- DO INQUÉRITO Público
cia Federal e da Polícia Civil realizar as investigações POLICIAL
0.
36
necessárias, colhendo provas e formando o inquérito
Ministério
policial, que servirá de base para futura ação penal. .
Requerimento
71
Público
O parágrafo único, do art. 4º, do CPP, deixa claro
-1
Instauração de Ofício
FORMAS DE INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO
da
POLICIAL
A instauração de ofício (I, art. 5º, do CPP) ocorre
ira
As formas de instauração (início) do inquérito poli- alguém tenha feito um pedido expresso. Sempre que
Autoridade toma
Imediata ou conhecimento do fato por
direta meio de suas atividades
rotineiras
É provocada
NOTITIA Mediata ou Autoridade toma
CRIMINIS indireta conhecimento de forma
indireta (requerimento)
Vale mencionar que o STF, ao analisar o Inquérito 1.957/PR, decidiu que a autoridade policial não pode instaurar um
IP de imediato quando a notícia da prática de um crime vier de fonte anônima e desacompanhada de qualquer elemen-
to de prova. Nessa hipótese, a autoridade policial deve determinar a realização de diligências preliminares e, somente
caso se confirme a possibilidade da ocorrência do delito, é que pode dar início ao inquérito.
Espécie de Notitia
25
Criminis
7-
84
Simples: comunicação
0.
por qualquer do povo
36
DELATIO
.
71
CRIMINIS Postulatória:
-1
Apócrifa
lv
instauração do IP)
Si
da
Requisição do Juiz ou do Ministério Público (1ª Parte, Inciso II, Art. 5º, do CPP)
ira
re
A requisição, tanto do juiz quanto do MP, é sinônimo de ordem. Ou seja, a autoridade policial está obrigada a
Pe
dar início ao IP, baixando portaria, quando recebe requisição de um juiz ou promotor de justiça.
s
Dica
u
he
Nem o juiz nem o representante do Ministério Público são superiores hierárquicos do delegado; por tal moti-
at
M
vo, não podem dar ordens à autoridade policial. Nesse sentido, ao requisitar a instauração do IP, o MP ou o
juiz estão apenas fazendo com que o delegado cumpra a lei.
Muito embora, como prevê o § 3º, art. 5º, qualquer pessoa possa levar ao conhecimento do delegado a ocor-
rência de um crime (normalmente por meio da lavratura de um boletim de ocorrência), o legislador optou por
possibilitar que a vítima possa solicitar formalmente à autoridade policial o início do inquérito.
De acordo com o § 1º, art. 5º, do CPP, o requerimento do ofendido deve conter a indicação detalhada da ocor-
rência e do objeto da investigação (não cabe uma petição genérica, simplesmente requerendo a instauração de
inquérito). Muito embora o § 1º faça referência somente ao requerimento do ofendido, que não pode ser genérico,
o entendimento é que se aplica tal regra também à requisição feita pelo juiz ou promotor.
A autoridade policial pode indeferir o requerimento, conforme determina o § 3º, art. 5º, do CPP. Neste caso,
o ofendido pode recorrer ao chefe de polícia (parte da doutrina entende ser o Delegado-Geral; outro entendem
ser o Secretário de Segurança Pública). Caso o recurso seja deferido, o IP é instaurado sem a necessidade de a
294 autoridade baixar portaria.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Importante!
O requerimento para instauração de IP pode ser feito tanto em crimes de ação pública quando em crimes de
ação privada (§ 5º, art. 5º, do CP).
O auto de prisão em flagrante consiste no documento que contém as informações relativas à prisão em flagrante.
Uma vez lavrado o auto de prisão em flagrante, o inquérito já está instaurado (não requer que se baixe portaria).
Conforme dispõe o § 5º, art. 5º, do CPP, nos crime de ação privada, o IP só pode ser instaurando mediante a
apresentação de requerimento do titular da ação (ofendido ou seu representante legal, ou, no caso de morte, o
cônjuge, ascendente, descendente ou irmão). Veja que não se exige que seja feito por intermédio de advogado.
Por fim, para facilitar a memorização, o fluxograma a seguir reúne as formas de instauração do inquérito
policial:
Ofício
Requisição do
Ministério Público
Crimes de ação
penal pública
incondicionada
Requerimento da
vítima
APF
25
FORMAS DE
INSTAURAÇÃO
7-
84
DO INQUÉRITO
0.
POLICIAL
. 36
71
Crimes de ação Necessária a
penal pública
-1
representação da
condicionada à vítima
ia
representação
ar
M
a
Necessário o
lv
Crimes de ação
requerimento da
Si
privada
vítima
da
DILIGÊNCIAS
ira
re
Assim que a notitia criminis chegar ao conhecimento da autoridade policial, o delegado deve observar o que
Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
at
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada
M
O inciso I, art. 6º, cuida da preservação do local de crime, que visa impedir que se altere o local dos fatos que
possam prejudicar a realização da perícia.
Lembre-se: a modificação dolosa de local de crime, com a finalidade de induzir a erro o juiz ou perito, confi-
gura o delito de fraude processual, previsto no art. 347, do CP. Por sua vez, o art. 312, do Código de Trânsito Brasi-
leiro, define como crime a conduta de inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima,
na pendência do respectivo procedimento policial ou processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a
fim de induzir a erro o agente policial, o perito ou juiz.
Art. 6° [...]
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;
Os objetos relacionados ao fato podem ser os mais variados, de armas de fogo até objetos de uso comum, mas
que podem contribuir para a busca da verdade sobre os fatos. Veja que tais objetos destinam-se, em primeiro
lugar, à análise por parte dos peritos e, somente após liberados por estes, passam para a guarda da autoridade 295
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
policial. Posteriormente, os objetos que puderem ser O reconhecimento de pessoa busca indicar o
restituídos são devolvidos aos legítimos proprietá- autor do crime e é realizado pela vítima e pelas tes-
rios, exceto se consistirem em coisas cujo uso, fabrico, temunhas que tenham presenciado a prática do cri-
alienação, porte ou detenção são proibidos, conforme me. O procedimento adotado pela autoridade policial
estabelece a alínea “a”, inciso II, do art. 91, do CP. é o que consta nos arts. 226 a 228, do CPP. O indiciado
não pode se recusar a participar do reconhecimento.
Art. 6° [...] O direito de não ser obrigado a produzir prova contra
III - colher todas as provas que servirem para o si mesmo não se aplica a atos passivos, como é o caso
esclarecimento do fato e suas circunstâncias; do reconhecimento, mas somente a procedimentos
ativos ou invasivos (como o fornecimento de material
O inciso III traz uma permissão genérica para que grafotécnico e de amostra de sangue).
a autoridade policial colha (produza) qualquer tipo O reconhecimento de objetos, por sua vez, recai
de prova que entenda necessária para a investigação, sobre os instrumentos utilizados do crime (uma arma
ainda que tal não esteja expressamente prevista nos de fogo, por exemplo) e sobre os objetos materiais do
demais incisos do art. 6º, como, por exemplo, a oitiva crime (como os objetos furtados).
de testemunhas e a representação ao juiz para decre- Já a acareação consiste no ato de colocar frente
tação de quebra de sigilo telefônico. a frente duas pessoas que prestaram depoimentos
divergentes sobre pontos relevantes para a investiga-
Art. 6° [...] ção. A acareação segue as regras previstas nos arts.
IV - ouvir o ofendido; 229 e 230, do CPP.
Art. 6° [...]
Ouvir a vítima do delito é uma das mais impor-
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame
tantes providências a serem tomadas pela autoridade
de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
policial, uma vez que o ofendido pode fornecer dados
essenciais para a descoberta da autoria e para a con- O exame de corpo de delito está previsto no art. 158
vicção sobre a materialidade. e seguintes do CPP, e é indispensável nos crimes que dei-
xam vestígios (sua não realização gera nulidade da ação,
Art. 6° [...] conforme determina a alínea “b”, inciso III, do art. 564,
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for do CPP).
aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll,
25
São algumas perícias que devem ser realizadas, den-
deste Livro, devendo o respectivo termo ser assina-
7-
tre outras: exame químico-toxicológico nos crimes de
do por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido
84
tráfico ou porte de droga; exame da arma de fogo nos
a leitura;
0.
crimes previstos no Estatuto do Desarmamento; exame
36
no documento para apurar a falsidade documental.
O inciso V cuida do interrogatório do indiciado, .
71
que é a pessoa a quem se aponta, na fase do inquéri-
-1
Art. 6° [...]
to, como autor da infração penal (indiciar é verificar VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo
ia
que existe a probabilidade do até então suspeito ser o processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar
ar
a autoridade policial, ao indiciar o suspeito, aponte Apesar de o inciso VIII, art. 6º, mencionar apenas
Si
nos autos do IP os motivos que levaram a proceder o processo datiloscópico, a identificação criminal con-
da
ao indiciamento, bem como justifique a classificação siste na coleta de dados físicos (fotografia, impressão
feita em determinado tipo penal. datiloscópica e material genético) com a finalidade de
ira
regras do interrogatório judicial, previstas nos arts. Atualmente, a Lei nº 12.037, de 2009, dispõe sobre
Pe
185 a 196, do CPP, com as devidas adaptações (uma o assunto e regulamenta a regra constitucional previs-
s
não é necessária a presença do defensor no inter- identificada não será submetida à identificação crimi-
at
rogatório feito na delegacia, assim como o advogado nal, salvo nas hipóteses previstas em lei.
M
Art. 6° [...]
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o
contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
O inciso X foi incluído no art. 6º pela Lei nº 13.257, de 2016, denominada Lei da Primeira Infância. O dispositivo
visa à proteção das crianças de até 6 anos de idade que podem sofrer consequências decorrentes da prática de
crimes por seus pais. Com base em tal conhecimento, a autoridade policial pode, por exemplo, solicitar apoio de
órgãos de assistência social ou de proteção da criança.
Art. 7º Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial
poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.
O art. 7º trata da reconstituição do crime, que consiste em uma simulação dos fatos, muito comum principal-
mente em homicídios.
Não é permitida a reconstituição que contrariar a moral e a ordem pública, como, por exemplo, a reprodução de
crimes sexuais utilizando a vítima e o indiciado.
Além das atividades que constam nos arts. 6º e 7º, do CPP, a autoridade policial tem outras funções durante o
IP, que se encontram elencadas no art. 13, do CPP, que será estudado mais adiante.
Art. 8º Havendo prisão em flagrante, será observado o disposto no Capítulo II do Título IX deste Livro.
25
No caso da lavratura de auto de prisão em flagrante, devem ser seguidas as disposições constantes nos arts.
7-
84
301 e seguintes, do CPP.
0.
36
FORMALISMO DO INQUÉRITO POLICIAL
.
71
-1
Art. 9º Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste
caso, rubricadas pela autoridade.
ia
ar
M
O IP é um procedimento formal, que exige peças escritas e datilografadas, rubricadas pelo delegado de polícia.
a
PRAZO DO INQUÉRITO
da
ira
Art. 10 O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver
re
preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no
O art. 10, do CPP, estabelece prazo para a conclusão do inquérito. A regra geral é que o prazo de conclusão é
he
de 10 dias, caso o indivíduo esteja preso, e de 30 dias, se estiver solto (para fins de memorização, utilize o famoso
at
M
10:30).
A Lei nº 13.964, de 2019, denominada Lei Anticrime, trouxe a possibilidade de o juiz das garantias prorrogar
o prazo de conclusão no caso do inquérito com investigado preso por 15 dias, uma única vez. Para tanto, o dele-
gado deve representar ao juiz e o MP deve ser ouvido:
Em que pese haver a previsão de prorrogação do prazo do inquérito, esse artigo está suspenso por prazo inde-
terminado; embora não aplicável, ainda está previsto no texto do CPP.
Deste modo, a regra prevista no CPP é que o prazo do inquérito policial é de 10 dias (preso) e 30 dias (solto),
com possibilidade de prorrogação de 15 dias (preso) por uma única vez (lembre-se: esta possibilidade está suspen-
sa). Porém, existem outros prazos, conforme se vê na tabela a seguir: 297
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
PRESO SOLTO
É de suma importância destacar que, estando o indiciado solto, a violação do limite estabelecido no art. 10, do
CPP, não possui repercussão, pois não gera prejuízos ao insidiado. O STJ entende que tal prazo é considerado como
prazo impróprio (seu desatendimento não gera consequências).
RELATÓRIO FINAL
Art. 10 [...]
§ 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.
§ 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar
onde possam ser encontradas.
§ 3º Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz
a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.
25
7-
O inquérito deve encerrado por minucioso relatório dando conta de tudo o que foi apurado (materialidade e
84
autoria da infração ou sua ausência), relatando as diligências efetuadas, como regra, em ordem cronológica.
0.
Uma vez relatado, o IP é remetido ao juiz competente, que é identificado segundo os critérios de competência
36
jurisdicional estabelecidos nos arts. 69 e seguintes, do CPP.
.
O § 2º, art. 10, do CPP, menciona a hipótese de indicação de testemunhas não inquiridas, o que deve ser excep-
71
cional, cabível somente no caso de investigado preso cujo prazo para terminar o inquérito é de 10 dias. No caso de
-1
investigado solto, o delegado pode pedir a dilação do prazo do IP, prevista no § 3º.
ia
ar
Art. 11 Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos
Si
do inquérito.
da
Os instrumentos do crime, assim como os objetos de interesse da prova, devem ser encaminhados ao fórum,
ira
juntamente com o IP, para apreciação pelo juiz ou pelos jurados ou, ainda, para que neles possa ser feita contra-
re
Instrumentos do crime são os objetos usados pelo agente para cometer crime, tais como armas e documentos
s
falsos. Objetos de interesse da prova, por sua vez, são coisas que servem para demonstrar a verdade do ocorrido,
u
he
tais como telefone celular, computador, objeto da vítima com marcas de violência, entre outros.
at
M
Art. 12 O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.
O inquérito não é imprescindível para o oferecimento da denúncia (peça acusatória inicial apresentada pelo
Ministério Público nos casos de ação penal pública) nem da queixa (peça acusatória inicial apresentada por meio
do advogado do ofendido quando a ação for de iniciativa privada). No entanto, de acordo com o art. 12, do CPP,
quando o IP servir de base para a denúncia ou queixa, deve obrigatoriamente acompanhar uma ou outra.
25
prazo de 24 (vinte e quatro) horas, conterá: que fazem a conexão entre os telefones celulares e a
7-
I - o nome da autoridade requisitante companhia telefônica; por meio desses equipamentos,
84
II - o número do inquérito policial; e é feita a localização das coordenadas de GPS dos apa-
0.
III - a identificação da unidade de polícia judiciária relhos de celular da vítima ou dos autores do crime.
36
responsável pela investigação Veja que não se trata de realizar a interceptação
.
71
Art. 13-B Se necessário à prevenção e à repressão
das comunicações (que é tratada por lei específica)
dos crimes relacionados ao tráfico de pessoas,
-1
polícia poderão requisitar, mediante autorização também, a diferença entre o disposto no art. 13-A, do
ar
judicial, às empresas prestadoras de serviço de tele- CPP, situação que não requer autorização judicial,
M
comunicações e/ou telemática que disponibilizem para o que prevê o art. 13-B, opção que só pode ser
a
§ 2º Na hipótese de que trata o caput, o sinal: indiciado poderão requerer qualquer diligência,
I - não permitirá acesso ao conteúdo da comunica- que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
s
zação judicial, conforme disposto em lei; A vítima, pessoalmente ou por meio de seu repre-
at
II - deverá ser fornecido pela prestadora de telefonia sentante legal, assim como o indiciado, podem reque-
M
móvel celular por período não superior a 30 (trinta) rer ao delegado a realização de alguma diligência
dias, renovável por uma única vez, por igual período;
(como a oitiva de uma testemunha, por exemplo) que
III - para períodos superiores àquele de que trata o
considerem útil para a elucidação dos fatos.
inciso II, será necessária a apresentação de ordem
A autoridade policial pode deferir ou indeferir tal
judicial.
§ 3º Na hipótese prevista neste artigo, o inquérito pedido, sem necessidade de fundamentação.
policial deverá ser instaurado no prazo máximo de
72 (setenta e duas) horas, contado do registro da PRESENÇA DO DEFENSOR TÉCNICO DO
respectiva ocorrência policial INVESTIGADO NOS CASOS DE LETALIDADE
§ 4º Não havendo manifestação judicial no pra- POLICIAL
zo de 12 (doze) horas, a autoridade competente
requisitará às empresas prestadoras de serviço de Art. 14-A Nos casos em que servidores vinculados
telecomunicações e/ou telemática que disponibili- às instituições dispostas no art. 144 da Consti-
zem imediatamente os meios técnicos adequados – tuição Federal figurarem como investigados em
como sinais, informações e outros – que permitam inquéritos policiais, inquéritos policiais militares e
a localização da vítima ou dos suspeitos do delito demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto
em curso, com imediata comunicação ao juiz. for a investigação de fatos relacionados ao uso 299
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
da força letal praticados no exercício profis- ou em eventos de grandes proporções (como a Copa do
sional, de forma consumada ou tentada, incluindo Mundo). As operações de GLO são previstas no art. 142,
as situações dispostas no art. 23 do Decreto-Lei nº da Constituição Federal, e regulamentadas pela Lei Com-
2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), o plementar nº 97, de 1999, e pelo Decreto nº 3.897, de 2001.
indiciado poderá constituir defensor.
§ 1º Para os casos previstos no caput deste artigo, o CURADOR
investigado deverá ser citado da instauração do
procedimento investigatório, podendo constituir Art. 15 Se o indiciado for menor, ser-lhe-á nomeado
defensor no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas curador pela autoridade policial.
a contar do recebimento da citação.
§ 2º Esgotado o prazo disposto no § 1º deste artigo O curador é a pessoa que, tanto no interrogatório
com ausência de nomeação de defensor pelo inves- prestado na fase policial, quanto no interrogatório em
tigado, a autoridade responsável pela investigação juízo, tem a função de proteger ou orientar o menor de
deverá intimar a instituição a que estava vincula- 21 anos, suprindo-lhe a imaturidade. No entanto, após a
do o investigado à época da ocorrência dos fatos, redução da maioridade civil de 21 para 18 anos, trazida
para que essa, no prazo de 48 (quarenta e oito) pelo Código Civil de 2002, não se deve mais considerar
horas, indique defensor para a representação do
que a pessoa menor de 21 necessite de curador, uma vez
investigado.
que alguém que atingiu a maioridade aos 18 anos é ple-
§ 3º Havendo necessidade de indicação de defen-
namente capaz de exercer qualquer atividade pública.
sor nos termos do § 2º deste artigo, a defesa cabe-
rá preferencialmente à Defensoria Pública, e, nos
Vale sempre lembrar que os menores de 18 não
locais em que ela não estiver instalada, a União ou a podem ser indiciados em inquérito, tendo em vista
Unidade da Federação correspondente à respectiva sua inimputabilidade penal.
competência territorial do procedimento instaurado Muito embora não tenha mais aplicação, é interes-
deverá disponibilizar profissional para acompanha- sante mencionar que não é qualquer pessoa que pode-
mento e realização de todos os atos relacionados à ria ser nomeada como curador: a pessoa deveria ser
defesa administrativa do investigado. maior de 21 anos, em pleno gozo da capacidade civil,
§ 4º A indicação do profissional a que se refere o § alfabetizada e não poderia ser subordinada adminis-
3º deste artigo deverá ser precedida de manifestação trativamente ao juiz, promotor ou delegado.
de que não existe defensor público lotado na área
territorial onde tramita o inquérito e com atribuição DEVOLUÇÃO DO INQUÉRITO PARA AUTORIDADE
para nele atuar, hipótese em que poderá ser indicado POLICIAL
25
profissional que não integre os quadros próprios da
Administração. Art. 16 O Ministério Público não poderá requerer a
7-
§ 5º Na hipótese de não atuação da Defensoria
84
devolução do inquérito à autoridade policial, senão
Pública, os custos com o patrocínio dos interesses para novas diligências, imprescindíveis ao ofereci-
0.
dos investigados nos procedimentos de que trata
36
mento da denúncia.
este artigo correrão por conta do orçamento pró- .
71
prio da instituição a que este esteja vinculado à O art. 16 cuida de situação em que o promotor, ao
-1
época da ocorrência dos fatos investigados. receber o IP devidamente concluído e relatado, por
§ 6º As disposições constantes deste artigo se apli- entender que falta alguma diligência fundamental
ia
ar
cam aos servidores militares vinculados às institui- para a formação de sua convicção, requer ao juiz que
M
ções dispostas no art. 142 da Constituição Federal, os autos retornem à autoridade policial para que esta
desde que os fatos investigados digam respeito a
a
missões para a Garantia da Lei e da Ordem. o MP não pode requerer a devolução do IP ao delegado.
Si
da
adotado sempre que o objeto do inquérito policial for Art. 17 A autoridade policial não poderá man-
re
a apuração de fatos relacionados ao uso de força legal dar arquivar autos de inquérito.
Pe
25
Art. 19 Nos crimes em que não couber ação
ser imediatamente comunicados ao juiz competente e
7-
pública, os autos do inquérito serão remetidos ao
84
juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do à família do preso ou à pessoa por ele indicada. Por sua
vez, o inciso IV, § 3º, do art. 136, da CF, veda a incomuni-
0.
ofendido ou de seu representante legal, ou serão
36
entregues ao requerente, se o pedir, mediante cabilidade do preso até mesmo na vigência do estado
traslado. .
de defesa, que é uma situação excepcional de crise.
71
-1
O art. 19, do CPP, indica que, uma vez concluído o CIRCUNSCRIÇÃO POLICIAL
ia
ação penal privada, este deve ser remetido ao juízo Art. 22 No Distrito Federal e nas comarcas em
M
competente, aguardando em cartório o ajuizamento que houver mais de uma circunscrição policial,
a
deseje melhor analisar os autos, poderá levar consi- nos inquéritos a que esteja procedendo, ordenar
diligências em circunscrição de outra, independen-
da
25
declarado ausente por decisão judicial, o direito de ciada com o auto de prisão em flagrante ou por
7-
meio de portaria expedida pela autoridade judiciá-
84
representação passará ao cônjuge, ascendente, des-
ria ou policial.
0.
cendente ou irmão. (Parágrafo único renumerado
36
pela Lei nº 8.699, de 27.8.1993)
A norma descrita no art. 26, do Código de Proces-
.
71
§ 2º Seja qual for o crime, quando praticado em so Penal, está revogada pela Constituição Federal,
-1
ca. (Incluído pela Lei nº 8.699, de 27.8.1993) taria da autoridade judiciária ou policial, bem como
M
o titular do seu exercício, nos termos do art. 24, do ação penal passou a ser do Ministério Público.
Si
AÇÃO PENAL PÚBLICA AÇÃO PENAL PRIVADA informações sobre o fato e a autoria e indicando o
Pe
Personalíssima
he
Subsidiária da Pública
vê que qualquer pessoa está autorizada a comunicar
M
25
(quatro) anos, o Ministério Público poderá propor Ministério Público para que inicie sua execução
7-
acordo de não persecução penal, desde que neces- perante o juízo de execução penal. (Incluído pela
84
sário e suficiente para reprovação e prevenção do Lei nº 13.964, de 2019)
0.
crime, mediante as seguintes condições ajustadas § 7º O juiz poderá recusar homologação à propos-
36
cumulativa e alternativamente: (Incluído pela Lei ta que não atender aos requisitos legais ou quando
nº 13.964, de 2019) .
71
não for realizada a adequação a que se refere o § 5º
I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exce- deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
-1
indicados pelo Ministério Público como instrumen- ou o oferecimento da denúncia. (Incluído pela Lei nº
a
III - prestar serviço à comunidade ou a entidades acordo de não persecução penal e de seu descum-
da
públicas por período correspondente à pena míni- primento. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
ma cominada ao delito diminuída de um a dois ter- § 10 Descumpridas quaisquer das condições estipu-
ira
ços, em local a ser indicado pelo juízo da execução, ladas no acordo de não persecução penal, o Minis-
re
na forma do art. 46 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de tério Público deverá comunicar ao juízo, para fins
dezembro de 1940 (Código Penal); (Incluído pela Lei de sua rescisão e posterior oferecimento de denún-
nº 13.964, de 2019)
s
nos termos do art. 45 do Decreto-Lei nº 2.848, de cução penal pelo investigado também poderá ser
at
7 de dezembro de 1940 (Código Penal), a entidade utilizado pelo Ministério Público como justifica-
M
pública ou de interesse social, a ser indicada pelo tiva para o eventual não oferecimento de suspen-
juízo da execução, que tenha, preferencialmen- são condicional do processo. (Incluído pela Lei nº
te, como função proteger bens jurídicos iguais ou 13.964, de 2019)
semelhantes aos aparentemente lesados pelo deli- § 12 A celebração e o cumprimento do acordo de
to; ou (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) não persecução penal não constarão de certidão de
V - cumprir, por prazo determinado, outra condição antecedentes criminais, exceto para os fins previs-
indicada pelo Ministério Público, desde que propor- tos no inciso III do § 2º deste artigo. (Incluído pela
cional e compatível com a infração penal imputada. Lei nº 13.964, de 2019)
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) § 13 Cumprido integralmente o acordo de não
§ 1º Para aferição da pena mínima cominada ao persecução penal, o juízo competente decretará
delito a que se refere o caput deste artigo, serão a extinção de punibilidade. (Incluído pela Lei nº
consideradas as causas de aumento e diminuição 13.964, de 2019)
aplicáveis ao caso concreto. (Incluído pela Lei nº § 14 No caso de recusa, por parte do Ministério
13.964, de 2019) Público, em propor o acordo de não persecução
§ 2º O disposto no caput deste artigo não se apli- penal, o investigado poderá requerer a remessa dos
ca nas seguintes hipóteses: (Incluído pela Lei nº autos a órgão superior, na forma do art. 28 deste
13.964, de 2019) Código. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 303
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Outra inovação trazida pelo pacote anticrime foi a z Ação penal privada personalíssima: persona-
inclusão do art. 28-A, ao Código de Processo Penal, que líssima porque cabe única e exclusivamente
regulamenta o Acordo de Não Persecução Penal. ao ofendido ingressar com a ação, ou ao curador
Trata-se de uma nova modalidade de flexibilização especial, caso designado para atuar em seu nome.
do Princípio da Obrigatoriedade da Ação Penal Públi- O único exemplo no ordenamento jurídico vigente
ca, pois caso o acordo seja aceito, ele acarretará no é o crime de induzimento a erro essencial e ocul-
não oferecimento de Denúncia pelo Ministério Públi- tação de impedimento ao casamento (art. 236, do
co. Sua homologação é feita em audiência própria na Código Penal);
qual se analisa a voluntariedade e a legalidade, ressal- z Ação penal privada subsidiária da pública: tra-
tando que não faz coisa julgada material, e o seu cum- ta-se de direito fundamental que confere a legiti-
midade ao ofendido, ou seu representante legal,
prido integralmente gera a extinção de punibilidade.
para propor queixa-crime substitutiva no caso de
A aplicação do Acordo de Não Persecução Penal
inércia do Ministério Público, quando tiver ocorri-
requer o cumprimento de requisitos objetivos e con-
do a transcrição do prazo para o oferecimento da
dições. Vejamos: denúncia. O prazo para que o ofendido proponha
a ação penal privada subsidiária da pública é de
Requisitos Objetivos decadencial de 6 (seis) meses. Nesta hipótese, o
Ministério Público não fica impedido de propor a
z Confissão formal e circunstancial da prática deliti- ação penal pública competente, ainda que o ofen-
va pelo investigado; dido tenha proposto a ação penal privada.
z Infração cometida sem violência ou grave ameaça;
z Pena mínima inferior a 4 anos (consideradas as Art. 32 Nos crimes de ação privada, o juiz, a reque-
causas de aumento e diminuição aplicáveis ao rimento da parte que comprovar a sua pobreza,
caso concreto). nomeará advogado para promover a ação penal.
§ 1º Considerar-se-á pobre a pessoa que não puder
prover às despesas do processo, sem privar-se dos
Condições
recursos indispensáveis ao próprio sustento ou da
família.
z Reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto § 2º Será prova suficiente de pobreza o atestado da
na impossibilidade de fazê-lo; autoridade policial em cuja circunscrição residir o
z Renunciar voluntariamente a bens e direitos indi- ofendido.
cados pelo Ministério Público como instrumentos,
25
produto ou proveito do crime; Para aplicação do art. 32, do Código de Processo
z Prestar serviço à comunidade ou a entidades Penal, basta a comprovação de que se trata de pessoa
7-
84
públicas por período correspondente à pena míni- com poucos recursos, que não pode prover às despe-
sas do processo, bastando como meio de comprovação
0.
ma cominada ao delito diminuída de um a dois ter-
36
ços, em local a ser indicado pelo juízo da execução; a apresentação de uma simples declaração de próprio
z Pagar prestação pecuniária à entidade pública ou punho do interessado. .
71
de interesse social, a ser indicada pelo juízo da exe-
-1
cução, que tenha, preferencialmente, como função Art. 33 Se o ofendido for menor de 18 anos, ou men-
ia
proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos talmente enfermo, ou retardado mental, e não tiver
ar
indicada pelo Ministério Público, desde que propor- ou a requerimento do Ministério Público, pelo juiz
Si
cional e compatível com a infração penal imputada. competente para o processo penal.
da
Art. 29 Será admitida ação privada nos crimes Nesta hipótese, o direito de queixa ou de repre-
ira
de ação pública, se esta não for intentada no pra- sentação poderá ser exercido por curador especial,
re
queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, Público, pelo juiz competente para o processo penal.
intervir em todos os termos do processo, fornecer
s
elementos de prova, interpor recurso e, a todo tem- especial oferecer ou não a representação ou queixa,
he
po, no caso de negligência do querelante, retomar a cabendo a ele fazer o que entender ser oportuno aos
at
25
Parágrafo único. Verificar-se-á a decadência do z classificação do crime;
7-
direito de queixa ou representação, dentro do mes- z rol de testemunhas, quando necessário.
84
mo prazo, nos casos dos arts. 24, parágrafo único,
0.
e 31. No entanto, não se excluem outros requisitos elen-
36
cados pela doutrina, tais como o endereçamento da
.
71
A decadência é a perda do direito de agir, pelo peça acusatória, a citação das razões de convicção ou
-1
O prazo decadência previsto no art. 38, do Códi- Art. 42 O Ministério Público não poderá desis-
M
prazo de direito material, inclui-se o dia do começo e Em outras palavras, o Ministério Público é obrigado
Si
Art. 39 O direito de representação poderá ser disso, o Ministério Público também não poderá dispor
ou desistir do processo em curso. Tal regramento é
re
poderes especiais, mediante declaração, escrita aplicável tanto para ação penal pública (incondiciona-
ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Públi- da e condicionada), quanto para ação penal privada
u s
§ 1º A representação feita oralmente ou por escrito, Público, pois este não apenas tem que assumir o pro-
at
sem assinatura devidamente autenticada do ofendi- cesso que foi iniciado e negligenciado pelo querelante,
M
do, de seu representante legal ou procurador, será como também dele não poderá desistir
reduzida a termo, perante o juiz ou autoridade poli-
cial, presente o órgão do Ministério Público, quan-
Art. 43 (Revogado pela Lei nº 11.719, de 2008).
do a este houver sido dirigida.
Art. 44 A queixa poderá ser dada por procurador
§ 2º A representação conterá todas as informações
com poderes especiais, devendo constar do ins-
que possam servir à apuração do fato e da autoria.
trumento do mandato o nome do querelante e a
§ 3º Oferecida ou reduzida a termo a representação,
menção do fato criminoso, salvo quando tais escla-
a autoridade policial procederá a inquérito, ou, não
recimentos dependerem de diligências que devem
sendo competente, remetê-lo-á à autoridade que o for.
ser previamente requeridas no juízo criminal.
§ 4º A representação, quando feita ao juiz ou peran-
te este reduzida a termo, será remetida à autorida-
de policial para que esta proceda a inquérito. Nos termos do art. 44, o procurador não neces-
§ 5º O órgão do Ministério Público dispensará o sariamente precisa ser advogado. Essa procuração
inquérito, se com a representação forem ofereci- poderá abranger a nomeação, por mandato, de qual-
dos elementos que o habilitem a promover a ação quer pessoa capaz que possa representar o querelan-
penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo te, que inclusive, pode contratar o advogado para o
de quinze dias. ajuizamento da ação penal. 305
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Art. 45 A queixa, ainda quando a ação penal for Art. 48 A queixa contra qualquer dos autores do
privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo crime obrigará ao processo de todos, e o Minis-
Ministério Público, a quem caberá intervir em tério Público velará pela sua indivisibilidade.
todos os termos subseqüentes do processo.
O querelante, ao optar pelo oferecimento da queixa,
Aditamento da queixa pelo Ministério Público tem não pode escolher quem vai processar. Ele está obrigado
como objetivo corrigir eventuais falhas apresentadas a processar todos os autores do delito, por força do prin-
na peça inicial. cípio da indivisibilidade. Tal disposição tem por objeti-
Em se tratando da ação penal privada propria- vo evitar que a vítima escolha a pessoa a ser punida.
mente dita e da personalíssima, o Ministério Público
não é dotado de legitimidade ad causam, ou seja, ele Art. 49 A renúncia ao exercício do direito de quei-
não possui a legitimidade para incluir coautores, par- xa, em relação a um dos autores do crime, a todos
tícipes e outros fatos delituosos de ação penal de ini- se estenderá.
ciativa privada. A única coisa que o Ministério Público
pode fazer nessas situações é aditar a queixa-crime No mesmo sentido do artigo anterior, em decor-
apenas para incluir circunstâncias de tempo, de lugar, rência do princípio da indivisibilidade, a renúncia ao
modus operandi etc. exercício do direito de queixa, em relação a um dos
Já nos casos de ação penal privada subsidiária da autores do crime, a todos se estenderá.
pública, por possuir em sua origem a natureza públi-
ca, o Ministério Público tem ampla legitimidade para Art. 50 A renúncia expressa constará de declara-
proceder ao aditamento, podendo incluir novos fatos ção assinada pelo ofendido, por seu representante
delituosos, novos coautores e partícipes, acrescentar legal ou procurador com poderes especiais.
elementos, entre outros. Parágrafo único. A renúncia do representante legal
do menor que houver completado 18 (dezoito) anos
Art. 46 O prazo para oferecimento da denúncia, não privará este do direito de queixa, nem a renún-
estando o réu preso, será de 5 dias, contado da cia do último excluirá o direito do primeiro.
data em que o órgão do Ministério Público rece-
ber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se A renúncia assinada pelo ofendido, ou por seu
o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se representante, pode ser expressa ou tácita:
houver devolução do inquérito à autoridade poli-
cial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que z Renúncia expressa, legal ou por procurador
o órgão do Ministério Público receber novamente
25
com poderes especiais: renúncia feita por decla-
os autos. ração inequívoca, conforme descrito no caput do
7-
§ 1º Quando o Ministério Público dispensar o inqué-
84
art. 50, do Código de Processo Civil;
rito policial, o prazo para o oferecimento da denún- z Renúncia tácita: ocorre quando a vítima pratica
0.
cia contar-se-á da data em que tiver recebido as
36
ato incompatível com a vontade de processar, con-
peças de informações ou a representação forme determinado pelo parágrafo único, art. 104,
.
71
§ 2º O prazo para o aditamento da queixa será de 3 do Código Penal.
-1
O art. 46, do Código de Processo Penal, determina legal, com exceção dos casos como os de doença men-
da
ACUSADO SOLTO
he
Prazo para oferecimento da denúncia: 15 dias dão equivale à desistência da demanda, o que somen-
M
25
z Perdão Judicial: perdão concedido no decorrer esta se extinguir sem deixar sucessor.
7-
do processo penal, mediante petição assinada
84
pelo ofendido ou por procurador com poderes A perempção consiste na desídia por parte que-
0.
especiais;
36
relante na condução da ação sem lhe dar o devido
z Perdão Extrajudicial: concedido fora do proces- andamento, demonstrando o desinteresse na causa.
.
71
so penal, mediante termo expresso desistindo da Ocorrerá a perempção nos seguintes casos:
-1
de ato incompatível com o desejo de prosseguir mento do processo por 30 dias seguidos;
M
Ocorrendo controvérsia entre as partes, quanto processual que deva estar presente, sem motivo
à renúncia e ao perdão concedidos de maneira táci-
re
ta, haverá a necessidade de produção de prova para denação nas alegações finais;
demonstrar ao juiz que houve a prática de algum ato z quando o querelante for pessoa jurídica e, ao ser
u s
do Código de Processo Penal, admite todos os meios Art. 61 Em qualquer fase do processo, o juiz, se
M
A aceitação do perdão também pode ser expressa De acordo com o art. 61, do Código de Processo
ou tácita. Penal, cabe ao magistrado reconhecer qualquer causa
de extinção da punibilidade, ouvindo as partes pre-
z Aceitação expressa: ocorre quando o querelado viamente, mas agindo de ofício, pois trata-se de hipó-
se manifesta expressamente no prazo estipulado tese em que o Estado não possui mais o interesse de
pelo art. 58, do Código de Processo Penal; punir o acusado. 307
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Art. 62 No caso de morte do acusado, o juiz forem apreendidas em poder de terceiro de boa-fé,
somente à vista da certidão de óbito, e depois de que será intimado para alegar e provar o seu direi-
ouvido o Ministério Público, declarará extinta a to, em prazo igual e sucessivo ao do reclamante,
punibilidade. tendo um e outro dois dias para arrazoar.
Por fim, finalizando nossos estudos quanto à ação Como, por exemplo, terceiro de boa-fé, verdadeiro
penal, quando ocorrer a morte do acuso, o juiz deverá
dono da coisa pode alegar e provar o seu direito.
declarar extinta a punibilidade, após a juntada de cer-
tidão de óbito nos autos e manifestação do Ministério
z Terceira etapa:
Público.
Art. 120 [...]
§ 3º Sobre o pedido de restituição será sempre ouvi-
do o Ministério Público.
DA PRISÃO, DAS MEDIDAS § 4º Em caso de dúvida sobre quem seja o verda-
CAUTELARES E DA LIBERDADE deiro dono, o juiz remeterá as partes para o juízo
PROVISÓRIA cível, ordenando o depósito das coisas em mãos de
depositário ou do próprio terceiro que as detinha,
CAPÍTULO I — DISPOSIÇÕES GERAIS se for pessoa idônea.
As medidas cautelares devem ser aplicadas com A exemplo disso, o MP é ouvido sobre o pedido
vista a dois pontos importantes: de restituição, caso se trate de dúvida possessória os
autos são dirigidos ao juízo cível.
z Necessidade: se é realmente necessária à sua apli-
cação para assegurar a imposição da lei penal, ou
para a investigação do crime, ou até mesmo para Importante!
a produção de provas. Inclusive, a necessidade
pode vir do temor da prática de novas infrações Na hipótese de decretação de perdimento de
pelo agente. Ex.: o acusado compra passagens para obras de arte ou de outros bens de relevante
o exterior; valor cultural ou artístico, se o crime não tiver
z Adequação: proporção entre a medida e a gravi- vítima determinada, poderá haver destinação
25
dade do crime, circunstâncias do fato e condições dos bens a museus públicos.
7-
pessoais do acusado. Ex.: o acusado cometeu um
84
crime violento e é uma pessoa perigosa.
0.
36
Art. 120 [...]
DA RESTITUIÇÃO DE COISAS APREENDIDAS § 5º Tratando-se de coisas facilmente deterioráveis,
.
71
serão avaliadas e levadas a leilão público, depositan-
-1
Art. 118 Antes de transitar em julgado a sentença do-se o dinheiro apurado, ou entregues ao terceiro que
ia
final, as coisas apreendidas não poderão ser resti- as detinha, se este for pessoa idônea e assinar termo
ar
Ademais, vejamos:
Os objetos apreendidos, inclusive, não poderão ser
Si
Extrai-se do texto da lei as seguintes etapas: Art. 122 Sem prejuízo do disposto no art. 120, as
Pe
A prisão não pode ser vista como meio de prova (ex. tortura), inclusive, a prisão exige fundamentação idônea
para a sua concessão.
Art. 315 A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada e fundamentada.
§ 1º Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o juiz deverá indicar concreta-
mente a existência de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada.
§ 2º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I - limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou
a questão decidida
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada
pelo julgador;
V - limitar-se a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem
demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a
existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
CONCEITO E ESPÉCIES
A prisão, como privação da liberdade de locomoção, é dividida em duas espécies. A primeira espécie é a como cumpri-
mento de pena, após o trânsito em julgado da condenação. Nesse tipo de prisão o procedimento passa a ser aplicado pelo
juiz das execuções, de acordo com a Lei de Execução Penal (LEP). A outra espécie de prisão consiste na prisão como medi-
da cautelar, que visa assegurar o regular trâmite do processo, para no final vir a ser aplicada a pena e esta ser cumprida.
DA PRISÃO
O sistema processual penal permite durante o trâmite processual a imposição de restrições tanto à liberdade do
indivíduo (ex.: prisão cautelar), como medidas cautelares diversas da prisão (ex.: monitoração eletrônica). Isso acontece
para a proteção do processo. Imagine que haja risco de o acusado fugir do país, o juiz pode reter o passaporte do indiví-
25
duo, ou, a requerimento do Ministério Público impor uma prisão cautelar.
7-
84
A prisão preventiva somente será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar.
Ademais, o não cabimento da substituição por outra medida cautelar deverá ser justificado de forma fundamentada nos
0.
36
elementos presentes do caso concreto, de forma individualizada (§ 6º, do art. 282).
.
As medidas cautelares não se aplicam à infração que não for cominada pena privativa de liberdade, pois a inten-
71
sidade da medida não faz sentido se a própria lei comina um resultado mais brando para aquele determinado crime.
-1
ia
Art. 283 Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciá-
a
ria competente, em decorrência de prisão cautelar ou em virtude de condenação criminal transitada em julgado.
lv
Si
Nos termos do art. 283, do CPP, ninguém poderá ser preso senão:
da
ira
z em flagrante delito;
re
Qualquer do povo poderá (flagrante facultativo) prender em flagrante delito; as autoridades policiais deve-
at
Art. 301 Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja
encontrado em flagrante delito.
Art. 302 Considera-se em flagrante delito quem:
I - está cometendo a infração penal;
II - acaba de cometê-la;
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir
ser autor da infração;
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da
infração.
FLAGRANTE IMPRÓPRIO,
É perseguido logo após, em situação que faça presumir ser autor da infração
IRREAL, QUASE FLAGRANTE
309
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
FLAGRANTE PRESUMIDO, É encontrado, logo depois, com instrumentos, armas e objetos que façam
FICTO presumir ser ele autor da infração
FLAGRANTE PREPARADO/ O agente é induzido a cometer o delito S145/STF: Não há crime quando a
PROVOCADO preparação do flagrante pela polícia torna impossível sua consumação
Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não impede a prisão. O preso será imediatamen-
te apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado, para a realização de audiência de custódia. A audiência de
custódia serve, por exemplo, para o juiz identificar eventuais maus tratos sofridos pelo preso.
25
7-
Perceba que o Pacote Anticrime dividiu a prisão em duas espécies: prisão cautelar e prisão execução de pena.
84
Ademais, a nova legislação impôs a realização da audiência de custódia seguida da prisão.
0.
Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas da rea-
36
lização da prisão, o juiz deverá promover Audiência de custódia, com a presença do acusado, seu advogado
constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público. .
71
Se transcorridas as vinte e quatro horas, a não realização da audiência de custódia (sem motivação idônea) ensejará
-1
a ilegalidade da prisão, a ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo da possibilidade de imediata decre-
ia
tação de prisão preventiva. Ademais, a autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência
ar
Todavia, no dia 22 de janeiro de 2020, o Ministro Luiz Fux suspendeu a eficácia da liberação da prisão pela não
a
310
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
ANTES DO PACOTE ANTICRIME APÓS O PACOTE ANTICRIME
Art. 310 Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até
Art. 310 Ao receber o auto de 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover
prisão em flagrante, o juiz deverá audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído
fundamentadamente: ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa
I - relaxar a prisão ilegal audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:
II - converter a prisão em flagrante I - relaxar a prisão ilegal
em preventiva, quando presentes II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos
os requisitos constantes do art. constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficien-
312 deste Código, e se revelarem tes as medidas cautelares diversas da prisão
inadequadas ou insuficientes as III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança
medidas cautelares diversas da § 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou
prisão o fato em qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do
III - conceder liberdade provisória, art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), po-
com ou sem fiança derá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante
Parágrafo único. Se o juiz verificar, termo de comparecimento obrigatório a todos os atos processuais, sob pena de
pelo auto de prisão em flagrante, revogação
que o agente praticou o fato nas § 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização
condições constantes dos incisos criminosa armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá
I a III do caput do art. 23 do Decre- denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares.
to-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro § 3º A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da
de 1940 - Código Penal, poderá, audiência de custódia no prazo estabelecido no caput deste artigo responderá
fundamentadamente, conceder ao administrativa, civil e penalmente pela omissão
acusado liberdade provisória, me- § 4º Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do prazo
diante termo de comparecimento estabelecido no caput deste artigo, a não realização de audiência de custódia
a todos os atos processuais, sob sem motivação idônea ensejará também a ilegalidade da prisão, a ser relaxada
pena de revogação pela autoridade competente, sem prejuízo da possibilidade de imediata
decretação de prisão preventiva
Ademais, de acordo com a jurisprudência, a decisão proferida na audiência de custódia reconhecendo a atipi-
25
cidade do fato não faz coisa julgada. A decisão não vincula o titular da ação penal, que poderá oferecer acusação
7-
contra o indivíduo, narrando os mesmos fatos, e o juiz poderá receber a denúncia.
84
De acordo com o art. 310, do CPP, se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou
0.
o fato em legítima defesa, o juiz pode, de maneira fundamentada, conceder ao acusado liberdade provisória,
36
mediante termo de comparecimento obrigatório a todos os atos processuais, sob pena de revogação.
.
71
Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou milícia, ou que
-1
porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares.
ia
De acordo com o art. 311, em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão
a
lv
preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por
Si
z
u
he
Todavia, a prisão preventiva só pode ser decretada desde que haja prova da existência do crime e indício sufi-
at
ciente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado (ex. risco de fuga). A decisão precisa ser
M
motivada e fundamentada mostrando receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos
que justifiquem a aplicação da medida adotada.
Vale lembrar que as prisões cautelares não devem ser confundidas com a prisão-pena, pois as primeiras bus-
cam assegurar a boa aplicação do Direito Penal em casos que exigem tal medida de urgência, já a segunda advém
do trânsito em julgado da condenação criminal.
Art. 311 Em qualquer fase da investigação policial ou do Art. 311 Em qualquer fase da investigação policial ou do
processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo
juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimen- juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante
to do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou do assistente, ou por representação da autoridade
ou por representação da autoridade policial policial
311
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
ANTES DO PACOTE ANTICRIME APÓS O PACOTE ANTICRIME
Art. 313 Nos termos do art. 312 deste Código, será ad-
mitida a decretação da prisão preventiva: Art. 313 Nos termos do art. 312 deste Código, será ad-
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de mitida a decretação da prisão preventiva:
liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos
sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em
no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto
7 de dezembro de 1940 - Código Penal no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar 7 de dezembro de 1940 - Código Penal
contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou III - se o crime envolver violência doméstica e familiar
pessoa com deficiência, para garantir a execução das contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou
medidas protetivas de urgência pessoa com deficiência, para garantir a execução das
Parágrafo Único. Também será admitida a prisão pre- medidas protetivas de urgência
ventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil § 1º Também será admitida a prisão preventiva quando
25
da pessoa ou quando esta não fornecer elementos sufi- houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou
cientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado quando esta não fornecer elementos suficientes para es-
7-
84
imediatamente em liberdade após a identificação, salvo clarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente
se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese
0.
36
§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando recomendar a manutenção da medida
houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quan- .
§ 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva
71
do esta não fornecer elementos suficientes para esclare- com a finalidade de antecipação de cumprimento de pena
-1
cê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em ou como decorrência imediata de investigação criminal
ia
a justifiquem
subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem
Parágrafo único. Decretada a prisão preventiva, deverá o
re
Perceba que com o Pacote Anticrime o juiz não pode mais decretar de ofício a prisão preventiva, para que seja
M
preservado o sistema acusatório, no qual as funções de acusar e julgar são extremamente separadas. Ademais, a nova
lei ressaltou que a prisão preventiva exige demonstração do perigo que causa a liberdade do acusado. Por fim, como
espelho do Código de Processo Civil, de 2015, alguns requisitos são estabelecidos quanto à motivação da prisão.
Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
z limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa
ou a questão decidida;
z empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
z invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
z não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada
pelo julgador;
z limitar-se a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes
nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
z deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a
existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
312
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Importante!
O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão preventiva se, no correr da investigação ou do pro-
cesso, verificar a falta de motivo para que ela subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões
que a justifiquem. Decretada, deve-se revisar a necessidade de sua manutenção a cada 90 (noventa) dias.
A prisão temporária só cabe no caso de determinados crimes taxados pela lei, quando imprescindível para
as investigações do inquérito policial; ou quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos
necessários ao esclarecimento de sua identidade. São necessárias fundadas razões de autoria ou participação do
indiciado nos seguintes crimes:
25
A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requeri-
7-
mento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e
84
comprovada necessidade.
0.
Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, indepen-
36
dentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido
.
71
comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva.
-1
Lembre-se que os presos temporários devem ficar separados dos demais detentos. Nos termos:
ia
ar
A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento
a
do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e compro-
lv
vada necessidade.
Si
§ 1º Na hipótese de representação da autoridade policial, o Juiz, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público.
da
§ 2º O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado dentro do prazo de 24 (vinte
e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da representação ou do requerimento.
ira
§ 3º O Juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado, determinar que o preso lhe seja
re
apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.
§ 4º Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma das quais será entregue ao
s
§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão temporária estabelecido no
he
caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá ser libertado.
at
§ 6º Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no art. 5º da Constituição
Federal.
§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, independen-
temente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comu-
nicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva.
§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão temporária.
Art. 3º Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos.
313
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
CAPÍTULO IV — DA PRISÃO DOMICILIAR
A prisão domiciliar pode ser obtida durante o processo ou na execução pena. Perceba a diferença:
Art. 318 Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:
I - maior de 80 (oitenta) anos
II - extremamente debilitado por motivo de doença grave Art. 117 Somente se admitirá o
III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com recolhimento do beneficiário de
deficiência regime aberto em residência parti-
IV - gestante cular quando se tratar de:
V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos I - condenado maior de 70 (setenta)
VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de anos
idade incompletos II - condenado acometido de doença
Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos grave
neste artigo III - condenada com filho menor ou
Art. 318-A A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por deficiente físico ou mental
crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que: IV - condenada gestante
I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa
II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente
De acordo com a atualização no Pacote Anticrime, o juiz não poderá mais decretar as medidas cautelares de
ofício. Isto é, somente serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou, quando no curso da investiga-
ção criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público.
Ao receber o pedido de medida cautelar, o juiz deverá intimar a parte contrária, para se manifestar no prazo
25
de cinco dias. Os casos de urgência ou de perigo deverão ser justificados e fundamentados em decisão.
7-
No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, mediante requerimento do Minis-
84
tério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em
0.
último caso, decretar a prisão preventiva.
36
O juiz não poderá mais, de ofício, substituir a medida, impor outra em cumulação ou decretar a prisão preven-
.
71
tiva, nos casos de descumprimento. Todavia, quando faltar motivo para que subsista a medida cautelar imposta ou
-1
quando sobrevierem razões que a justifique, o juiz poderá, de ofício, revogá-la ou substituí-la, respectivamente.
O artigo a seguir teve sua redação dada e atualizada pela Lei nº 12.403, de 2011.
ia
ar
I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar
a
lv
atividades;
Si
II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva
da
o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações;
III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o
ira
IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação
Pe
ou instrução;
V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residên-
u s
VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver
at
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando
os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração;
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução
do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;
IX - monitoração eletrônica.
Houve também atualização nos parágrafos do art. 282, do CPP, de acordo com a Lei nº 13.964, de 2019. Observe:
CAPÍTULO VI — DA LIBERDADE PROVISÓRIA, COM A situação econômica do preso pode orientar que
OU SEM FIANÇA a fiança seja dispensada, reduzida até 2/3 ou aumen-
tada em 1000 vezes.
Art. 321 Ausentes os requisitos que autorizam a
decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conce- z ao aceitar pagar a fiança, o réu se torna obrigado
der liberdade provisória, impondo, se for o caso, as a comparecer sempre que intimado, do contrário a
medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código
fiança fica quebrada;
e observados os critérios constantes do art. 282 deste
z ao aceitar a fiança, o réu se torna obrigado a não
Código.
Art. 322 A autoridade policial somente poderá conce-
mudar de residência sem permissão da autorida-
der fiança nos casos de infração cuja pena privativa de de, nem se ausentar por mais de 8 dias da sua resi-
liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. dência, sem comunicar à autoridade. Do contrário,
Parágrafo único. Nos demais casos, a fiança será a fiança fica quebrada.
25
requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito)
7-
horas. Se a prisão foi em flagrante, quem concede a fiança
84
é a autoridade que preside o auto. Se a prisão foi por
0.
A prisão é relaxada quando for constatada alguma mandado, quem concede a fiança é o juiz que expediu
irregularidade. Como nas situações exemplo que seguem: . 36
o mandado ou a autoridade que requisitou a prisão. A
71
fiança será concedida independentemente de audiên-
-1
z Exemplo 1: transcorridas 24 (vinte e quatro) horas cia do Ministério Público, até o trânsito em julgado.
O valor da fiança serve para pagar custas, danos,
ia
tódia sem motivação idônea ensejará a ilegalidade prestação pecuniária, multa, em caso de condenação
M
da prisão, a ser relaxada pela autoridade compe- do réu ou prescrição da sentença condenatória. O res-
a
tente, sem prejuízo da possibilidade de imediata tante que sobrar vai para o fundo penitenciário, em
lv
decretação de prisão preventiva; caso de perda da fiança (perda total) ou quebra (perda
Si
garantias poderá, mediante representação da autori- O valor da fiança é restituído caso seja declarada
ira
dade policial e ouvido o Ministério Público, prorro- sem efeito, em caso de absolvição transitada em jul-
gado ou extinção da ação penal. A fiança é cassada
re
15 dias, após o que, se ainda assim a investigação não quando não é cabível fiança, ex.: desclassificou o deli-
for concluída, a prisão será imediatamente relaxada. to para delito inafiançável.
u s
he
audiência de custódia, com a presença do acusado, seu REFORÇO DA FIANÇA QUEBRA DA FIANÇA
M
25
z crimes cometidos por grupos armados civis ou seguintes do CPP) e, se for o caso, aplicar a medida
7-
militares contra a ordem constitucional e o Estado restritiva de liberdade prevista no tipo penal.
84
Democrático; Ao réu cabe, neste caso, recorrer ao juiz de segun-
0.
z se a fiança já foi quebrada no mesmo processo;
36
do grau apresentando as razões pelas quais deve ser
z prisão Civil; inocentado. .
71
z prisão Militar;
-1
Irrecorrível
ar
nômica do réu, pode lhe dar a liberdade provisória A prisão decorrente de sentença condenatória
a
com medidas cautelares diversas da prisão, sem que irrecorrível é aquela decretada, também nos termos
lv
Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, mais ser possível a interposição de recurso. Tal prisão
ira
poderá substituir a medida, impor outra em cumula- deixa de ter natureza cautelar e passa a ter a condição
ção, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva.
re
O crime do art. 24-A, da Lei Maria da Penha, tem que passa a ser acompanhada pelo Juízo da Vara de
pena máxima de 2 anos, mas não admite fiança con- Execuções Penais, conforme determina a Lei nº 7.210,
u s
CONDENATÓRIA Importante!
Prisão Decorrente de Sentença Condenatória A prisão para execução da pena (prisão-pena)
Recorrível só ocorre depois do trânsito em julgado da sen-
tença penal condenatória. Antes disso qualquer
A prisão decorrente de sentença condenatória ain- prisão deve ser fundamentada nos arts. 312 e
da não definitiva (recorrível), isto é, passível ainda de 313 do CPP.
recurso, tem natureza de prisão cautelar e é possível,
desde que estejam presentes os pressupostos necessá-
rios para a decretação, a prisão preventiva.
O § 1º, art. 387, do CPP, determina que ao juiz que
profere sentença condenatória deve decidir sobre a
prisão preventiva (sua manutenção ou decretação)
ou outra medida cautelar, nos seguintes termos:
316
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
3. (IBFC — 2022) No que diz respeito à preservação do
HORA DE PRATICAR! local de crime, assinale a alternativa incorreta.
1. (IBFC — 2022) No que diz respeito às formas de ins- a) No que concerne ao início dos trabalhos de análise
tauração do inquérito policial, assinale a alternativa do local de crime, vários profissionais são exigidos,
incorreta. exemplificando, tem-se o caso do crime de homicídio,
onde em sua ocorrência, trabalham em sua apura-
a) O inquérito policial pode ser iniciado por ato voluntá- ção, durante a primeira fase da persecução criminal,
rio da autoridade policial, sem que tenha havido pedido os seguintes profissionais: o policial militar, que,
expresso de qualquer pessoa nesse sentido; isso porque na maioria das vezes, é quase sempre o primeiro a
a lei determina que a autoridade é obrigada a instaurar o comparecer ao local, o auxiliar de necropsia, o perito
inquérito sempre que tomar conhecimento da ocorrência criminal, o médico legista, o agente de polícia, o escri-
de crime de ação pública em sua área de atuação vão, e, completando estes profissionais, em nível de
b) O Código de Processo Penal estabelece que qualquer coordenação dos trabalhos, tem-se o promotor de
pessoa pode levar ao conhecimento da autorida- justiça, que preside toda a investigação, através do
de policial a ocorrência de uma infração penal. Essa inquérito policial
comunicação, todavia, é facultativa, exceto na hipóte- b) O isolamento e a consequente preservação do local
se da Lei das Contravenções Penais, em que funcio- de crime é uma garantia que o perito terá de encontrar
nários públicos ou da área de saúde têm a obrigação a cena do crime conforme fora deixada pelo infrator,
de informar a ocorrência de crimes de ação pública assim, como pela vítima, tendo com isso, as condi-
incondicionada de que venham a tomar conhecimen- ções técnicas de analisar todos os vestígios
to no desempenho das funções c) A preservação do local de crime e sua caracterização
c) Faz parte das atribuições funcionais da Autoridade é um ponto de extrema relevância na demanda per-
Policial instaurar inquérito policial de imediato quan- secutória criminal, onde, o Código de Processo Penal
do receber notícia anônima da prática de um crime, dispõe que logo que tiver conhecimento da prática da
ainda que desacompanhada de elementos de prova; infração penal, a autoridade policial deverá dirigir-se
nessa hipótese o inquérito policial deve mencionar ao local, providenciando que não se alterem o estado
em sua portaria a anotação: “autoria a esclarecer” e conservação das coisas, até a chegada dos peritos
d) Quando se trata de infração de menor potencial ofen- criminais
sivo não deve ser instaurado inquérito policial, salvo d) Local do crime é a porção do espaço compreendi-
em hipóteses excepcionais, mas meramente lavrado da num raio que, tendo por origem o ponto no qual
25
termo circunstanciado; ademais, para que este seja é constatado o fato, se entenda de modo a abranger
7-
lavrado é desnecessária a prévia existência da repre- todos os lugares em que, aparente, necessária ou
84
sentação, que poderá ser colhida posteriormente presumidamente, hajam sido praticados, pelo crimi-
0.
e) O promotor de justiça da comarca, caso receba docu- noso, ou criminosos, os atos materiais, preliminares
36
mentos dando conta da prática de crime pelo pre- ou posteriores à consumação do delito, e com este
feito municipal, não pode requisitar inquérito, e sim diretamente relacionado.
71
encaminhar os documentos ao Procurador-Geral de e) No local do crime, a polícia deve examinar todos os
-1
Justiça, que é quem tem atribuição para processar vestígios deixados na cena da prática do delito, obje-
ia
prefeitos, uma vez que estes gozam de foro especial tivando esclarecer à mecânica e o móvel do delito,
ar
2. (IBFC — 2022) No que se refere ao inquérito policial, duzidas exclusivamente na fase inquisitiva
Si
sição da autoridade judiciária ou do Ministério Públi- a) A existência de inquéritos policiais pode ser conside-
co, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver rada como maus antecedentes para fins de dosime-
s
b) Para verificar a possibilidade de haver a infração b) O Código de Processo Penal estabelece, como regra
he
sido praticada de determinado modo, a autoridade geral, o prazo de 30 (trinta) dias para conclusão do
at
policial poderá proceder à reprodução simulada dos inquérito policial, caso o indiciado esteja solto; refe-
M
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a rido diploma legal prevê que é possível a prorroga-
ordem pública ção do prazo, a requerimento da autoridade policial,
c) O inquérito, nos crimes em que a ação pública depen- quando o fato for de difícil elucidação, hipótese em
der de representação, não poderá sem ela ser iniciado que as diligências necessárias deverão ser realizadas
d) Logo que tiver conhecimento da prática da infração no prazo fixado pelo juiz
penal, a autoridade policial deverá, dentre outras c) No que se refere aos advogados, o Supremo Tribunal
medidas, colher informações sobre a existência de Federal editou uma Súmula Vinculante, a qual confere
filhos, respectivas idades e se possuem alguma defi- aos advogados e defensores, acesso amplo aos ele-
ciência e o nome e o contato de eventual responsável mentos de provas já documentados em procedimento
pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa investigatório
e) Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da d) É possível conceituar inquérito policial como o con-
existência de infração penal em que caiba ação públi- junto de diligências realizadas pela polícia judiciá-
ca poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la ria, com o objetivo de investigar as infrações penais
à autoridade policial, e esta, verificada a procedência e colher elementos necessários para que possa ser
das informações, mandará instaurar inquérito proposta a ação penal
317
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
e) A finalidade do inquérito policial é reunir elementos a) Pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos
suficientes que possibilitem a convicção do membro termos da lei para entidade pública ou de interesse
do Ministério Público para que ofereça a denúncia ou social, a ser indicada pelo juízo da execução, que
o ofendido ofereça a queixa-crime, sendo que tais tenha, preferencialmente, como função proteger bens
elementos de convicção devem ser compreendidos jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente
como sendo a materialidade do fato e os indícios de lesados pelo delito
autoria b) Prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas
por período correspondente à pena máxima comina-
5. (IBFC — 2022) Em relação ao Inquérito Policial, assi- da ao delito diminuída de um a dois terços, em local a
nale a alternativa incorreta. ser indicado pelo juízo da execução
c) Reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na
a) O inquérito deverá terminar no prazo de 30 dias, se o impossibilidade de fazê-lo
indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver pre- d) Renunciar voluntariamente a bens e direitos indica-
so preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, dos pelo Ministério Público como instrumentos, pro-
a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, duto ou proveito do crime
ou no prazo de 60 dias, quando estiver solto, median- e) Cumprir, por prazo determinado, outra condição indi-
te fiança ou sem ela cada pelo Ministério Público, desde que proporcional
b) Todas as peças do inquérito policial serão, num só e compatível com a infração penal imputada
processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e,
neste caso, rubricadas pela autoridade 9. (IBFC — 2022) No que tange à “ação penal”, assinale a
c) Os instrumentos do crime, bem como os objetos que alternativa incorreta.
interessarem à prova, acompanharão os autos do
inquérito a) Ordenado o arquivamento do inquérito policial, o
d) No relatório do inquérito policial poderá a autoridade órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao
indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, investigado e à autoridade policial e encaminhará os
mencionando o lugar onde possam ser encontradas autos para a instância de revisão ministerial para fins
e) A polícia judiciária será exercida pelas autoridades de homologação, na forma da lei
policiais no território de suas respectivas circunscri- b) Qualquer pessoa do povo pode provocar a iniciativa
ções e terá por fim a apuração das infrações penais e do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação
da sua autoria pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações
sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e
25
6. (IBFC — 2020) Leia abaixo, o artigo 4º do Código de os elementos de convicção
7-
Processo Penal, quando trata do inquérito policial. c) Nos crimes de ação pública, esta será promovida
84
“A polícia judiciária será exercida no por denúncia do Ministério Público, mas depende-
0.
território de suas respectivas circunscrições e terá rá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da
36
por fim a apuração das infrações penais e da sua Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem
.
tiver qualidade para representá-lo
71
autoria”. Assinale a alternativa que preencha correta-
mente a lacuna. d) As fundações, associações ou sociedades legalmente
-1
a) por membros do Ministério Público ser representadas por quem os respectivos contratos
ar
a) A lei processual penal admite interpretação extensiva 10. (IBFC — 2020) No que se refere às disposições do
Pe
e aplicação analógica, bem como o suplemento dos Código de Processo Penal sobre a ação penal, analise
s
Falso (F):
he
25
exclusiva do Ministério Público e tem por objetivo dar autoridade pública militar incumbida das tarefas de
7-
concretude ao jus puniendi estatal. polícia ostensiva.
84
0.
Acerca dessa modalidade de ação penal, assinale a Assinale a alternativa correta.
36
alternativa correta.
.
71
a) I e II são corretos
a) O prazo para oferecimento da denúncia é de 5 (cinco) b) II e III são corretos
-1
dias, caso o acusado esteja preso, e de 20 (vinte) dias c) Apenas III é correto
ia
b) O Ministério Público poderá dispor da ação penal, e) I, II, III e IV são incorretos
M
tual crime praticado pelo acusado 16. (IBFC — 2014) Segundo o Código de Processo Penal,
Si
c) Quando do oferecimento da denúncia é imprescindí- no Título “Da Prisão, das Medidas Cautelares e da
da
para o prosseguimento de ação penal pública nos c) Quem é capturado em até vinte e quatro horas após
u
a) a monitoração eletrônica
b) a internação do acusado em abrigo nos delitos prati-
25
cados com violência presumida
7-
c) o comparecimento obrigatório à Delegacia de Polícia,
84
nas condições, na periodicidade e no prazo estabele-
0.
cidos pela Autoridade Policial, para justificar e infor-
36
mar atividades
.
71
d) a vedação de frequência a estabelecimentos educa-
-1
inafiançável:
a
lv
Si
b) o crime de racismo
c) a extorsão qualificada
ira
9 GABARITO
u s
he
at
1 C
M
2 A
3 A
4 A
5 A
6 E
7 D
8 B
9 E
10 B
320
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Isso é assim pois a carreira policial-militar é divi-
dida em duas vertentes: ou você entra na Polícia Mili-
tar para ocupar cargos de oficial (chamados “postos”),
ou você entra para ocupar cargos de praças (chama-
25
Primeiro Sargento PM
Segundo Sargento PM
7-
Art. 12 A hierarquia e a disciplina são a base insti-
84
tucional da Polícia Militar. A autoridade e a respon- Terceiro Sargento PM
Cabo PM
0.
sabilidade crescem com o grau hierárquica.
36
§ 1º A hierarquia policial-militar é a ordena- Soldado PM
ção dá autoridade em níveis diferentes, dentro § 1º Posto é o grau hierárquico do Oficial conferido
.
71
da estrutura da Polícia Militar. A ordenação se por ato do Governador do Estado da Paraíba.
-1
faz por postos ou graduações. Dentro de um mes- § 2º Graduação é o grau hierárquico da praça con-
ia
mo posto ou de uma mesma graduação se faz pela ferido por ato do Comandante-Geral da Polícia
ar
acatamento integral das Leis, regulamentos, sos Quadros e Qualificações são fixados, separa-
da
normas e disposições que fundamentam o damente, para cada caso, em Lei de Fixação de
Efetivos.
ira
mantidos em todas as circunstâncias da vida, entre Os postos serão preenchidos por ato do Governa-
dor do Estado da Paraíba. Além disso, somente brasi-
at
25
qualificado, esses agentes militares adquirem status
§ 4º Em igualdade de posto ou graduação, a pre-
7-
diferenciado, sendo declarados aspirantes-a-oficial, e
cedência entre os policiais militares de carreira na
84
possuem precedência hierárquica funcional em rela-
ativa e os da reserva remunerada que estiverem
0.
ção a todos os demais praças. Segundo o dispositivo,
convocados, é definida pelo tempo de efetivo servi-
36
quem nomeia esses praças alunos-oficiais para se tor-
ço no posto ou graduação.
.
71
Art. 16 A precedência entre as Praças Especiais e as
narem aspirantes-a-oficial é o comandante-geral.
-1
O texto do art. 15 apresenta a antiguidade como que dispõe sobre o cargo policial militar. O candida-
da
forma de apuração da precedência. Esse é também to já deve saber que cargo policial militar é aquele
um dos critérios pelos quais se dá a ascensão do agen- que só pode ser exercido por policiais militares em
ira
te militar na carreira. Na prática, significa que o mili- serviço ativo. O art. 19 elucida um pouco melhor essa
re
promovido em face de outro militar, que está atuando Art. 19 Cargo policial militar é aquele que só pode
u
Como já vimos, as polícias militares têm por funda- IV - Cumprir e fazer cumprir as leis, os regula-
mento dois grandes pilares, que são a hierarquia e a mentos, as instruções e as ordens das autoridades
disciplina. Por isso, é atribuído para os policiais mili- competentes;
tares uma grande quantidade de deveres e obrigações V - Ser justo e imparcial no julgamento dos atos e
inerentes à função militar. na apreciação do mérito dos subordinados;
Nesse sentido, o estatuto apresenta os valores e
a ética policial-militar. Esse é um conteúdo que você É absolutamente vedado o julgamento injusto ou
deve memorizar, uma vez que as questões de prova parcial dos policiais militares que praticaram uma
costumam criar “pegadinhas”, confundindo um item
transgressão disciplinar. Mesmo estando diante de
de um grupo com os demais.
um processo administrativo, ele deve funcionar nos
As manifestações essenciais dos valores mili-
mesmos moldes do processo judiciário, seguindo os
tares são mais abrangentes, são ideais baseados em
mesmos princípios fundamentais, como o respeito ao
valores de decoro, respeito, boa-fé etc. O art. 26 trata
contraditório e à ampla defesa do acusado.
de todas as manifestações essenciais do valor militar:
VI - Zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual,
Art. 26 São manifestações essenciais do valor
físico e também pelos dos subordinados, tendo em
policial-militar:
I - O sentimento de servir à comunidade estadual, vista o cumprimento da missão comum;
traduzido pela vontade inabalável de cumprir o VII - Empregar todas as suas energias em benefício
dever policial militar e pelo integral devotamento à do serviço;
manutenção da ardem pública, mesmo com o risco
da própria vida; A função militar exige que o agente esteja sem-
II - A fé na elevada missão da Policia Militar; pre dando o seu melhor, o tempo todo. Ela exige que
III - O civismo e o culto das tradições históricas; o militar esteja 100% pronto para o serviço, sempre.
IV - O espírito de corpo, orgulho do policial militar Ele não pode exercer suas funções de forma ociosa, ou
25
pela organização policial-militar onde serve; estando doente, por exemplo.
7-
V - O amor à profissão policial-militar e o entusias-
84
mo com que é exercida; e VIII - Praticar a camaradagem e desenvolver per-
VI - O aprimoramento técnico-profissional.
0.
manentemente o espírito de cooperação;
36
IX - Ser discreto em suas atitudes, maneiras e em
DA ÉTICA POLICIAL MILITAR (ARTS. 27 À 29) .
sua linguagem escrita e falada;
71
X - Abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado,
-1
Já a ética policial militar tem um rol mais exten- de matéria sigilosa relativa à Segurança Nacional;
ia
so, disposto no art. 27. São ideais mais específicos da XI - Acatar as autoridades civis;
ar
função militar, que fazem com que esta seja exercida XII - Cumprir seus deveres de cidadão;
M
de forma independente, isenta, sem sofrer influências XIII - Proceder de maneira ilibada na vida pública
a
Vejamos o rol da ética policial militar previsto como “pegadinha”: os ideais e padrões éticos presen-
ira
nos incisos, do art. 27, fazendo algumas explicações e tes na função militar devem afetar os seus agentes,
re
comentários, quando necessários: tanto na vida pública como na particular. São lições
Pe
cial e o decoro da classe impõem, a cada um dos XIV - Observar as normas de boa educação;
he
integrantes da Polícia Militar, conduta moral e pro- XV - Garantir assistência moral e material a seu lar
at
fissional irrepreensíveis. Com a observância dos e conduzir-se como chefe de família modelar;
M
seguintes preceitos da ética policial militar: XVI - Conduzir-se mesmo fora do serviço ou na
I - Amar a verdade e a responsabilidade como fun- inatividade, de modo que não sejam prejudicados
damento da dignidade pessoal; os princípios da disciplina, do respeito e do decoro
policial militar;
A expressão “amar a verdade” deve ser compreen- XVII - Abster-se de fazer uso do posto ou da gra-
dida como a “busca pela verdade”. Significa, de modo duação para obter facilidades pessoais de qualquer
geral, que o agente militar deve sempre perseguir a natureza ou para encaminhar negócios particula-
verdade e a responsabilidade no exercício de suas res ou de terceiros;
atribuições. São diretrizes sobre como deve ser o seu
comportamento, valendo tanto dentro da vida militar, Os próximos incisos tratam de algumas abstenções
como fora dela também, isto é, na sua vida privada. que o agente militar deve deixar de cometer. A pri-
meira abstenção diz respeito ao fato de que o policial
II - Em Exercer com autoridade, eficiência e probi- militar não pode obter vantagens, seja de natureza
dade as funções que lhe couberem em decorrência econômica ou não, devido à natureza de seu cargo.
do cargo;
III - Respeitar a dignidade da pessoa humana; 323
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
XVIII - Abster-se o policial-militar na inatividade do Como forma de garantir que nenhum agente venha
uso das designações hierárquicas quando: a se enriquecer ilicitamente, o art. 29 expõe a obriga-
a) em atividades político-partidárias ção do agente policial militar, que poderá ser exigida
b) em atividades comerciais; pelo comandante-geral, de apresentar a declaração
c) em atividades industriais; de origem de seus bens e patrimônio. Esse dever,
d) para discutir ou provocar discussões pela novamente, recai apenas nos militares em atividade.
imprensa a respeito de assuntos políticos ou poli-
ciais militares, excetuando-se os de natureza exclu- Art. 29 O Comandante-Geral da Polícia Militar
sivamente técnica, se devidamente autorizado; e poderá determinar aos policiais militares da ativa
XIX - Zelar pelo bom nome da Polícia Militar e de que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos
cada um dos seus integrantes, obedecendo e fazen- mesmos, informem sobre a origem e a natureza de
do obedecer aos preceitos da ética policial-militar. seus bens, sempre que houver razões que recomen-
dem tal medida.
25
A vedação exposta no art. 28 tem por fundamento V - O rigoroso cumprimento das obrigações e
7-
o fato de o regime policial militar ser de dedicação ordens;
84
exclusiva. Isso significa que, em regra, o exercício da VI - A obrigação de tratar o subordinado dignamen-
0.
te e com urbanidade.
36
função militar torna esse agente incompatível para
exercer qualquer outro cargo efetivo ou emprego .
71
público. Com isso, o que o art. 28 não permite é que Observe que alguns dos deveres também apare-
-1
um policial militar (desde que na ativa) comercialize cem como princípios e diretrizes a serem perseguidos
pelos agentes militares. É o caso do respeito à hierar-
ia
Art. 28 Ao policial-militar da ativa, ressalvado o disciplinar dos agente proibir seus subordinados de
Si
disposto nos parágrafos 2º e 3º, é vedado comer- não cumprirem as ordens de seus superiores, enten-
ciar ou tomar parte na administração ou gerência
da
como acionista ou quotista, em sociedade anônima se configura em um ilícito. Por exemplo: suponha que
re
ou por quotas de responsabilidade limitada. um major ordene que o seu subordinado (um capitão)
Pe
§ 1º Os policiais militares na reserva remunerada, atire e mate um cidadão particular, por ser seu ini-
quando convocados, ficam proibidos de tratar, nas migo capital. A doutrina e a jurisprudência entendem
u s
organizações policiais militares e nas repartições que, neste caso, o capitão não é obrigado a cumprir
he
públicas civis, dos interesses de organizações ou essa ordem, seja pelo fato de ser considerado um tipo
at
empresas privadas de qualquer natureza. penal (crime de homicídio), seja por questões de des-
M
§ 2º Os policiais militares da ativa podem exercer vio de finalidade. Os agentes militares, dessa forma,
diretamente a gestão de seus bens, desde que não não são obrigados a cumprir ordens manifesta-
infrinjam o disposto no presente artigo. mente ilegais.
§ 3º No intuito de desenvolver a prática profissional
dos integrantes do Quadra de Saúde, é-lhe permiti- DO COMPROMISSO POLICIAL MILITAR (ART. 31)
do o exercício da atividade técnico-profissional no
meio civil, desde que tal prática não prejudique o Outro aspecto relevante do regime jurídico dos
serviço. militares diz respeito ao compromisso policial mili-
tar, previsto no art. 31.
Observe pela leitura do § 1º que os militares
reservistas não possuem essa proibição, enquanto Art. 31 Todo cidadão, após ingressar na Policia
mantiverem essa situação de inatividade. A partir do Militar, mediante inclusão, matrícula ou nomea-
momento em que forem convocados para o serviço, ção, prestará compromisso de honra, no qual afir-
tornando-se ativos, os reservistas também não podem mará a sua aceitação consciente das obrigações e
realizar operações empresariais. dos deveres policiais e manifestará sua firme dispo-
324 sição de bem cumpri-los.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Uma vez que o agente assume o cargo militar, ele Se de um lado temos os agentes PM com o coman-
deve se manifestar prometendo cumprir bem com do, do outro, temos agentes PM encarregados de
todas as atribuições inerentes ao próprio cargo. O cumprir as ordens desses oficiais. Essas pessoas não
compromisso possui caráter solene e será prestado possuem comando, mas subordinação. A subordina-
na presença da tropa tão logo o policial militar tenha ção é baseada nos próprios ideais de hierarquia e
adquirido um grau de instrução compatível com o disciplina: quem não obedecer às ordens de seu supe-
perfeito entendimento dos seus deveres como inte- rior durante uma operação militar poderá ser punido
grante da polícia militar.
a depender da gravidade da sua desobediência.
O art. 34 expõe um ponto importante: a subordina-
DO COMANDO E DA SUBORDINAÇÃO (ARTS. 33 À
ção não enseja que um policial militar seja submetido
39)
a situações humilhantes e vexatórias, ela não pode
afetar a dignidade pessoal do subordinado.
Por fim, o estatuto dispõe sobre o elemento mais
característico sobre as relações do pessoal que atua
dentro da PMPB. É comum o candidato indagar: como Art. 34 A subordinação não afeta, de modo algum,
é auferida a precedência militar nos círculos hierár- a dignidade pessoal do policial militar e decorre,
quicos? O elemento que distingue quem dá ordens e exclusivamente da estrutura hierárquica da Policia
que obedece a essas ordens denominam-se comando Militar.
e subordinação.
Quando o agente militar conduz seus homens nas E quais policiais militares possuem subordinação?
operações militares, ele possui o comando sobre seus De modo geral, todos os policiais militares possuem
subordinados. O art. 33 define comando como a soma pelo menos um superior hierárquico dentro de seu cír-
de autoridade, de deveres e responsabilidades do culo. Em relação à execução de operações, no entanto,
policial militar, atrelada a seu grau hierárquico. o estatuto dispõe que apenas os cabos e os soldados
são as unidades de execução da PMPB. São praças
Art. 33 Comando é a soma de autoridade, de deve- ocupantes de graduações. É isso o que dispõe o art. 37.
res e responsabilidades de que o policial militar é
investido legalmente, quando conduz homens ou Art. 37 Os Cabos e Soldados; são essencialmente,
dirige uma organização policial militar. 0 comando os elementos de execução.
está vinculado ao grau hierárquico e constitui uma
prerrogativa impessoal, em cujo exercício o policial
No caso dos praças especiais, isto é, dos alunos e
25
militar se define e se caracteriza como chefe.
aspirantes-a-oficial, o seu compromisso não é em rea-
7-
Parágrafo Único. Aplica-se à Direção e à Chefia de
84
Organização Policial Militar, no que couber, o esta- lizar operações militares. Por isso esses praças espe-
0.
belecido para o Comando. ciais não possuem tamanha subordinação, devendo
36
cumprir apenas com seus estudos.
E quem pode exercer o comando? O estatuto dis- .
71
põe que somente os oficiais, isto é, somente os agentes Art. 38 As Praças Especiais cabe a rigorosa obser-
-1
que ingressam em postos possuem comando sobre os vância das prescrições dos regulamentos que lhes
ia
para o exercício do Comando, da Chefia e da Dire- É certo que, independentemente se possui coman-
Si
ção das Organizações Policiais Militares. do ou subordinação, cabe ao policial militar a res-
da
pletam as atividades dos oficiais, quer no adestra- Art. 39 Cabe ao policial-militar a responsabilidade
M
mento e no emprego dos meios, quer na instrução integral pelas decisões que tomar, pelas ordens que
e na administração; poderão ser empregados na emitir e pelos atos que praticar.
execução de atividades de policiamento ostensivo
peculiares a Policia Militar. Para facilitar a correta distinção entre comando e
Parágrafo Único. No exercício das atividades men- subordinação, segue uma tabela exemplificativa, con-
cionadas neste artigo e no comando de elementos tendo os seguintes pontos:
subordinados, os Subtenentes e Sargentos deverão
impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capaci-
z o tipo de conduta a ser praticada na operação
dade profissional e técnica, incumbindo-lhes asse-
gurar a observância minuciosa e ininterrupta das militar;
ordens, das regras de serviço e das normas opera- z as autoridades policiais militares que são atingidas;
tivas pelas praças que lhes estiverem diretamente z a existência de agentes que auxiliam esses milita-
subordinadas e a manutenção da coesão e do moral res, se tiver.
das mesmas praças em todas as circunstanciais.
325
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Por outro lado, os empregados públicos são con-
COMANDO SUBORDINAÇÃO tratados mediante regime celetista, isto é, com apli-
cação das regras previstas na Consolidação das Leis
Atos de comando, direção Atos de obediência hierár- do Trabalho (CLT). Trata-se de uma vinculação con-
e chefia da PMPB quica e disciplina tratual. A contratação desse grupo de funcionários se
dá, em regra, pelas pessoas jurídicas de direito pri-
Somente oficiais Unidades de execução:
vado integrantes da Administração indireta (são as
cabos e soldados
empresas públicas, as sociedades de economia mista,
Subtenentes e sargentos — os consórcios etc.). Além disso, o ingresso de tais pes-
prestam auxílio aos de- soas também depende da sua aprovação em concurso
mais oficiais público.
O regime dos empregados públicos é menos prote-
tivo do que o estatutário. Isso se deve ao fato de que
os empregados públicos não gozam da estabilidade
LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 87, que os servidores possuem. Ao serem empossados,
DE 2008 os empregados passam por um período de experiên-
cia de 90 dias. Todavia, mesmo após esse período, os
É de suma importância conhecer a legislação empregados públicos podem ser dispensados.
voltada para a carreira de Policial Militar, principal- Sobre os agentes militares, eles constituem uma
mente no que concerne à estrutura organizacional categoria à parte dos demais agentes, uma vez que
da instituição, bem como ao regime jurídico de seus as instituições militares possuem fortes bases funda-
funcionários. Porém, antes de adentrar nessa matéria, mentadas na hierarquia e na disciplina. Apesar de
convém fazer algumas ponderações iniciais sobre o também apresentarem vinculação estatutária, seu
que são os agentes militares e como eles se comparam regime jurídico é disciplinado por legislação especial,
com os demais agentes públicos do Estado. É certo que e, não, por aquela aplicável aos servidores civis.
os militares estão inseridos dentro de um grupo maior Uma vez compreendidas as características princi-
de pessoas que integram a estrutura da Administra- pais dos agentes militares e como eles se distinguem
ção Pública. Aos membros desse grupo, dá-se o nome dos demais agentes públicos, podemos finalmente
de “agentes públicos”. analisar a legislação estadual que disciplina, de forma
A definição de agente público é de natureza doutri- mais específica, sobre a Polícia Militar do Estado da
nária, muito embora haja algumas normas jurídicas Paraíba (ou PMPB).
25
que costumam trazer um conceito próprio de agente Veremos sobre as organizações estrutural e fun-
7-
público. Para fins didáticos, utilizaremos as lições de cional da PMPB, expostas na Lei Complementar Esta-
84
Celso Antônio Bandeira de Mello para exemplificar: dual nº 87, de 2008. Essa legislação é importante para
0.
são agentes públicos as pessoas que exercem uma nossos estudos, pois dispõe sobre os órgãos que fazem
36
função pública, ainda que em caráter temporário ou parte dessa importante instituição militar, bem como
.
71
sem remuneração. Pela definição do renomado juris- acerca das competências específicas de cada um des-
-1
Assim, podemos dizer que agente público é gênero, Definição de Polícia Militar do Estado da Paraíba
lv
políticos, os servidores públicos estatutários, os empre- Preliminarmente, a lei complementar inicia dis-
da
gados públicos, os agentes militares, entre outros. pondo sobre o que é a Polícia Militar da Paraíba.
ira
Os agentes políticos possuem como característica Observe atentamente essa definição disposta no refe-
principal o fato de exercerem uma função pública de
re
rido dispositivo:
Pe
o condão de extinguir a relação destes com o Estado PMPB é instituição permanente, força auxiliar e
he
de modo automático pelo simples decurso do tempo. reserva do Exército, organizada com base na hie-
at
Percebe-se, dessa forma, que a sua vinculação com o rarquia e na disciplina militares, órgão da adminis-
M
Estado não é profissional, mas institucional. São agen- tração direta do Estado, com dotação orçamentária
tes políticos os Parlamentares, o Presidente da Repú- própria e autonomia administrativa, vinculada
blica, os Prefeitos, os Governadores, bem como seus à Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa
respectivos vices, Ministros de Estado e Secretários. Social - SEDS, nos termos da legislação estadual
Os servidores públicos são os agentes contratados vigente.
pela Administração Pública, direta ou indireta, sob o
regime estatutário, sendo selecionados mediante con- Pela definição do art. 1º, vemos que a Polícia Mili-
curso público para ocupar cargos públicos, possuindo tar da Paraíba é uma instituição permanente, ligada
vinculação com o Estado de natureza estatutária e não à Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa
contratual. O regime dos cargos públicos é disciplina- Social. Significa, de modo geral, que a PMPB faz par-
do pela Lei Federal nº 8.112, de 1990, também conhe- te do Estado (sinônimo de governo) e, nele, se integra
cida como “Estatuto dos Servidores Públicos Civis da não como uma entidade com personalidade jurídica
União”. A ideia que você deve ter de servidor público própria, mas como um órgão público. Existem outras
é que ele é o “profissional da Administração Pública”, instituições permanentes que também fazem parte do
devendo prestar os seus serviços com alta excelência Estado, tais como o Ministério Público, a Defensoria
326 e eficiência. Pública, as Polícias Civis etc.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Outro ponto importante: a PMPB é, também, uma Art. 3º São princípios basilares a serem observados
Instituição Militar Estadual, uma força auxiliar do pela Polícia Militar do Estado da Paraíba:
Exército Nacional, exercendo as mesmas funções I - a hierarquia;
e atribuições que este, com a diferença de que ela II - a disciplina;
exerce essas atribuições somente dentro do Estado III - a legalidade;
da Paraíba. As Instituições Militares Estaduais (ou IV - a impessoalidade;
IMEs) são órgãos auxiliares do Exército Nacional, V - a moralidade;
VI - a publicidade;
sendo encarregados de promover a segurança pública
VII - a eficiência;
dentro do seu respectivo estado. As IMEs são institu-
VIII - a promoção, o respeito e a garantia à dignida-
tos bem antigos e compostas: 1 — da Polícia Militar de e aos direitos humanos;
(PMPB) e 2 — do Corpo de Bombeiros Militar (CBMPB). IX - o profissionalismo;
A expressão “IME” aparece com bastante frequência X - a probidade;
na legislação militar e também pode aparecer na sua XI - a ética.
prova.
Sobre o assunto, o art. 2º dispõe de forma seme- A hierarquia e a disciplina aparecem como princí-
lhante, embora utilize o termo “Sistema de Defesa pios, pois esses dois valores são considerados como as
Social do Estado” para designar as instituições mili- bases de todas as IMEs, e, sem sua presença, as insti-
tares que promovem a segurança pública no Estado tuições militares estaduais não poderiam atingir seus
da Paraíba. objetivos. De modo geral, a hierarquia e a disciplina
apresentam um objetivo comum, mas é importante o
Art. 2º A Polícia Militar do Estado da Paraíba é candidato não confundir os dois.
parte do Sistema de Defesa Social do Estado, atuan- Hierarquia é a ordenação da autoridade em
do de forma integrada com os órgãos do respectivo
níveis diferentes dentro da estrutura da organização
Sistema, em parceria com a comunidade e as insti-
militar, obrigando os níveis inferiores em relação aos
tuições públicas e privadas, de maneira a garantir
superiores. O respeito à hierarquia é consubstanciado
a eficiência de suas atividades, cabendo-lhe, com
exclusividade, a polícia ostensiva, a preservação da no espírito de acatamento à sequência de autoridade.
ordem pública e a incolumidade das pessoas e do Significa, basicamente, colocar um grupo de pessoas
patrimônio. em um nível de ordenação.
Disciplina, por sua vez, é a rigorosa observância e
Destaque para a parte final do texto do disposi- o acatamento integral das leis, regulamentos, normas
tivo citado. A Polícia Militar da Paraíba tem o exer- e disposições que fundamentam o organismo militar
25
cício exclusivo das seguintes atividades: a) a polícia e coordenam seu funcionamento regular e harmôni-
7-
ostensiva no território do Estado; b) a preservação da co, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever
84
ordem pública; c) a incolumidade das pessoas e do por parte de todos e de cada um dos componentes des-
0.
patrimônio. se organismo. Pode-se até dizer que a disciplina é uma
36
decorrência natural da hierarquia. Veremos como a
.
71
hierarquia e a disciplina servem de fundamento para
-1
É muito comum haver pegadinhas quanto ao Estatuto dos Policiais Militares da PMPB em momento
ar
2º. Pode acontecer de asseverarem que a Polícia Atenção: a hierarquia é como uma escada. Cada
a
lv
Militar é “subordinada administrativamente” ou, degrau está posicionado de uma forma pela qual é
Si
ainda, de a definirem como uma “entidade per- possível a sua ascensão. Não faria sentido haver uma
da
manente”, como se fosse uma pessoa jurídica. inversão da ordem hierárquica dos quadros milita-
res, pois seria o mesmo que trocar os degraus de uma
ira
É, também, uma instituição auxiliar do Exército Polícia Militar da Paraíba serão aplicados esses prin-
Nacional, e, não, das Forças Armadas. cípios. Os princípios constitucionais da Administra-
ção Pública têm esse nome por estarem previstos no
caput, do art. 37, da Constituição Federal (CF), de 1988.
Dos Princípios Basilares
São os princípios do mnemônico LIMPE: Princípio da
Legalidade, da Impessoalidade, da Moralidade, da
Etimologicamente, “princípios” são as bases ou
Publicidade e da Eficiência.
valores que fundamentam algo ou alguém. É evidente
O inciso VIII apresenta outro princípio muito
que a PMPB também possui os seus valores, que ser-
importante, mas que, muitas vezes, acaba sendo
vem de alicerce para a atuação de todos os seus agen-
prejudicado pelas ações abusivas de alguns agentes
tes militares. A lei complementar apresenta todos os
militares. O respeito, a promoção e a defesa dos
princípios basilares da PMPB nos incisos, do art. 3º.
direitos humanos fundamentais não constituem
Observe o texto legal, primeiro:
apenas um princípio da conduta militar, mas o princi-
pal fundamento de um Estado de Direito, isto é, de um
governo que se subordina às leis que ele mesmo cria, 327
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
se abstendo de praticar atos ilegais e abusivos contra VII - exercer a polícia administrativa do meio
os particulares membros da esfera privada. ambiente, nos termos de sua competência, na cons-
O inciso IX dispõe sobre a capacitação profissio- tatação de infrações ambientais, na apuração,
nal do agente militar. O profissionalismo se carac- autuação, perícia e outras ações legais pertinentes,
teriza pelo empenho do agente militar em exercer quando assim se dispuser, conjuntamente com os
corretamente suas atribuições, demonstrando ser um demais órgãos ambientais, colaborando na fiscali-
profissional assíduo, pontual e qualificado. O profis- zação das florestas, rios, estuários e em tudo que for
relacionado com a fiscalização do meio ambiente;
sionalismo será exigido não apenas em questões como
VIII - participar, quando convocada ou mobilizada
a pontualidade (não chegar atrasado em serviço),
pela União, do planejamento e das ações destinadas
mas, também, cobrado dos agentes militares que se
à garantia dos Poderes constitucionais, da lei e da
aprimorarem, tornando-se profissionais qualificados, ordem, e à defesa territorial;
mediante participação em cursos, pesquisas e estudos IX - proceder, nos termos da lei, à apuração das
de especialização. infrações penais de competência da polícia judiciá-
Os incisos X e XI dizem respeito às questões da ria militar;
moralidade e da presença do elemento ético na X - planejar e realizar ações de inteligência desti-
conduta dos agentes policiais militares. O agente nadas à prevenção criminal e ao exercício da polí-
militar deve dar o exemplo e não deixar que pressões cia ostensiva e da preservação da ordem pública,
externas corrompam a sua honra, moral, probidade observados os direitos e garantias individuais;
e ética. Ele não pode, por exemplo, furtar valores ou XI - realizar internamente correições e inspeções,
bens e equipamentos dos quartéis para benefício pró- em caráter permanente ou extraordinário;
prio ou de terceiros. XII - autorizar, mediante prévio conhecimento, a
realização de reuniões ou eventos de caráter públi-
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA PMPB co ou privado, em locais que envolvam grande con-
centração de pessoas, para fins de planejamento e
execução das ações de polícia ostensiva e de preser-
É certo que, perante os particulares e os demais
vação da ordem pública;
órgãos e entidades públicas, a Polícia Militar da Paraí-
XIII - emitir, com exclusividade, pareceres e relató-
ba apresenta-se como uma instituição una e singular.
rios técnicos relativos à polícia ostensiva, à preser-
Porém, isso não impede que a PMPB se divida, ainda vação da ordem pública e às situações de crise;
que internamente, em múltiplos órgãos, para melhor XIV - fiscalizar o cumprimento dos dispositivos
atender as finalidades a ela impostas pela Lei Maior. legais e normativos pertinentes à polícia ostensi-
A grande razão de a PMPB possuir uma divisão
25
va e à preservação da ordem pública, aplicando as
interna em órgãos reside no texto do art. 4º, que dis- sanções previstas na legislação específica;
7-
põe sobre todas as competências designadas à Polícia
84
XV - realizar pesquisas técnico-científicas, estatísti-
Militar da Paraíba, sem prejuízo de outras atribuições cas e exames técnicos relacionados às atividades de
0.
36
previstas nas demais legislações: polícia ostensiva, de preservação da ordem pública,
de polícia judiciária militar e outras pertinentes;
.
71
Art. 4º Compete à Polícia Militar do Estado da XVI - acessar os bancos de dados existentes nos
-1
Paraíba, dentre outras atribuições previstas em lei: órgãos do Sistema de Defesa Social do Estado da
ia
I - planejar, organizar, dirigir, supervisionar, coor- Paraíba e, quando assim se dispuser, da União,
ar
denar e controlar as ações de polícia ostensiva relativos à identificação civil e criminal, de armas,
M
e de preservação da ordem pública, que devem veículos, objetos e outros, observado o disposto no
a
rar a incolumidade das pessoas e do patrimônio, XVII - realizar a segurança interna do Estado;
Si
o cumprimento da lei e o exercício dos Poderes XVIII - proteger os patrimônios histórico, artístico,
da
mento ostensivo fardado para prevenção e repres- patrulhamento aéreo e fluvial, a guarda externa de
Pe
são dos ilícitos penais e infrações definidas em lei, estabelecimentos penais e as missões de segurança
s
bem como as ações necessárias ao pronto restabe- de dignitários em conformidade com a lei;
u
he
25
II - Subcomando Geral;
estratégia; b) órgãos de direção setorial; c) órgãos de III - Estado-Maior Estratégico;
7-
execução; e d) órgãos vinculados.
84
IV - Corregedoria;
Os órgãos de direção estratégica correspon- V - Ouvidoria;
0.
dem ao conjunto de órgãos que realizam tarefas de
36
VI - Comandos Regionais;
alto comando da PMPB, possuindo grande poder de VII - Comissões; .
71
decisão. Os órgãos de direção estratégica ditam VIII - Procuradoria Jurídica;
-1
plementar, define esses órgãos como aqueles que rea- Os órgãos de direção possuem como ponto de des-
M
lizam o comando e a administração da corporação. As taque o fato de conterem alguns órgãos singulares.
principais atividades dos órgãos de direção estratégi-
a
Art. 6º Os órgãos de direção estratégica realizam o chefe e representante da PMPB, incumbido de rea-
lizar tarefas de administração superior, liderança,
s
25
XII - expedir os atos administrativos necessários à especiais e gerenciamento de crise. O art. 14 dispõe
7-
gestão Institucional. que, apesar de sua finalidade bastante específica, o
84
Parágrafo único. O Comandante-Geral poderá GATE poderá ser instituído para a realização do poli-
0.
delegar competência para a expedição de atos ciamento ostensivo geral, também.
36
administrativos.
.
71
Art. 14 O GATE é o comando de pronto-emprego do
-1
Como se depreende pela leitura do dispositivo, o Comandante-Geral, com um efetivo mínimo de uma
Comandante-Geral realiza uma grande quantidade de
ia
atribuições. Por motivos didáticos, podemos dividir especiais e gerenciamento de crises, o qual poderá
M
todas essas competências nos seguintes grupos: ser empregado também em outras missões do poli-
a
que realiza as tarefas de comando, gestão, empre- embora possua alguns órgãos de assessoramento, tal
go, supervisão e coordenação de todas as ativida-
ira
competente para celebrar contratos e convênios (em cargo comissionado a ser exercido por um Coronel da
M
nome da PMPB) com entidades públicas e privadas Ativa do Quadro de Oficiais Combatentes — QOC, sen-
para satisfazer esses interesses; do este, do mesmo modo, escolhido e nomeado pelo
z Competências funcionais: são as atribuições que Governador do Estado.
se relacionam com a gestão dos demais agentes Em termos de competência, por ser o substituto do
militares. O Comandante-Geral é, por exemplo, Comandante-Geral, é certo que o Subcomandante-Ge-
quem realiza a promoção dos praças, concede ral poderá exercer as mesmas atribuições de seu supe-
autorizações, férias e outras formas de afastamen- rior quando substitui-lo. Além disso, o § 2º, do mesmo
to para os demais agentes militares etc.;
art. 15, também dispõe como função do Subcoman-
z Competências orçamentárias: o Comandante-Ge-
ral também deve mexer nos gastos da PMPB, seja dante-Geral a garantia da disciplina da corporação,
pela elaboração do orçamento da Polícia Militar bem como a presidência da Comissão de Promoção
segundo as normas e legislação orçamentária vigen- das Praças.
te, seja solicitando verbas, abertura de crédito ou
outros tipos de recursos para a corporação militar; Art. 15 O Subcomando-Geral é constituído de:
z Competência disciplinar: esta é a competência I - Subcomandante-Geral;
exposta no inciso XI. O Comandante-Geral é quem II - Gabinete do Subcomandante-Geral;
330 decide pela condenação ou absolvição em processo III - Ajudância-Geral.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
§ 1º O Subcomandante Geral, cargo em comissão I - Gabinete do Coordenador Geral;
símbolo CDS-2, previsto na Estrutura Organizacio- II - Gabinete do Coordenador Geral Adjunto;
nal da Administração Direta do Poder Executivo do III - Coordenadorias:
Estado da Paraíba, é exercido por um Coronel da a) de Integração Comunitária e Direitos Humanos
Ativa do QOC, escolhido e nomeado pelo Governa- - EM/1;
dor do Estado. b) de Inteligência - EM/2;
§ 2º O Subcomandante-Geral é o responsável pela e) de Planejamento e Elaboração de Projetos - EM/3;
garantia da disciplina da Corporação e Presidente d) de Combate e Resistência às Drogas e à Violência
da Comissão de Promoção de Praças, além de pres- - EM/4;
tar assessoramento ao Comandante-Geral na coor- f) de Comunicação Social e Marketing - EM/5;
denação do funcionamento da Instituição, sendo g) de Gerenciamento de Crises - EM/6;
seu eventual substituto. h) de Estatística e Avaliação - EM/7;
§ 3º O Gabinete do Subcomandante-Geral tem i) de Tecnologia da Informação - EM/8.
a seu cargo as funções administrativas do
Subcomando-Geral. A realização de atividades de natureza fiscalizató-
ria, como o controle dos atos administrativos, as ins-
Para assessoramento, o Subcomandante-Geral peções, as vistorias e as demais tarefas de correição,
conta com o Gabinete do Subcomandante-Geral, o fica a cargo da Corregedoria da Polícia Militar. A
qual é encarregado do auxílio na prestação de funções Corregedoria se distingue dos demais órgãos de dire-
administrativas, tal como expõe o § 2º. Além do gabine- ção estratégica pelo fato de suas atribuições possuí-
te, o Subcomandante-Geral também conta com apoio rem natureza fiscalizatória (no sentido de controle).
da Ajudância-Geral, órgão de assessoramento encar- É o art. 18 que dispõe sobre a Corregedoria da
regado de prestar serviços administrativos, seguran-
PMPB. Segundo seu parágrafo único, a Corregedo-
ça e controle efetivo do Quartel do Comando-Geral. O
ria é composta de órgãos subalternos encarregados
art. 16 dispõe sobre a divisão da Ajudância-Geral em
de realizar atividades específicas, como a Divisão de
múltiplos órgãos subalternos, com destaque para os
Investigação de Infrações Penais Militares, de Análise
órgãos de museu e de presídio da Polícia Militar.
Procedimental, de Estatística e Avaliação e de Apoio
Administrativo. As atividades de correição não estão
Art. 16 A Ajudância Geral tem a seu cargo as fun-
adstritas à Corregedoria da PMPB, podendo requisitar
ções administrativas, de segurança e de controle do
efetivo do Quartel do Comando Geral, bem como a auxílio das Corregedorias Setoriais.
administração do Presídio e do Museu da Polícia
25
Militar. Art. 18 A Corregedoria da Polícia Militar tem a
7-
Parágrafo único. A Ajudância Geral é constituída finalidade de correição das infrações penais milita-
84
de: res e do regime ético disciplinar, apurando, acom-
0.
I - Gabinete do Ajudante-Geral; panhando, fiscalizando e orientando os serviços da
36
II - Gabinete do Ajudante-Geral Adjunta; Corporação, em articulação com as Corregedorias
III - Museu da Polícia Militar; Setoriais. .
71
IV - Presídio da Polícia Militar Parágrafo único. A Corregedoria é constituída de:
-1
Estratégico.
Pe
rações militares. O órgão de Estado-Maior Estratégico encarregada de receber queixas e denúncias de parti-
at
também apresenta alguns órgãos subalternos com culares, principalmente no que concerne às condutas
M
25
mento ostensivo, de acordo com as necessidades de forem submetidos à apreciação;
preservação da ordem pública. IV - demais atribuições que venham a ser previstas
7-
em regulamentos.
84
Parágrafo único. Os Comandos Regionais são:
I - Comando do Policiamento da Região Metropoli- § 2º O cargo de Procurador Jurídico da Polícia
0.
Militar, símbolo CAD-2, previsto na estrutura
36
tana da Capital - CPRM;
II - Comando do Policiamento Regional I - CPR I; organizacional da Administração Direta do Poder
.
71
III - Comando do Policiamento Regional II - CPR II. Executivo, será exercido por Advogado do quadro
-1
-Geral. Segundo o art. 25, as Comissões serão de dois Por fim, as Assessorias são os órgãos de direção
lv
As Comissões Permanentes são aquelas que per- te-Geral nas atividades que não se enquadram em
da
manecem ad eternum, pois o seu objeto é um evento nenhum outro órgão de assessoramento. Percebe-se
ira
constante que ocorre com bastante frequência. É o que essas Assessorias possuem competência residual,
pois cuidam de todas as atividades de assessoramento
re
ciais e de Praças. Outras comissões permanentes men- remanescentes que possam existir. É isso o que dispõe
cionadas no dispositivo são a Comissão de Julgamento o texto do art. 27.
u s
25
nários e órgãos da Polícia Militar, bem como a quan-
IV - Divisões:
7-
tia que a PMPB arrecadará (receitas) ao longo do ano a) de Engenharia e Construção - DAL/1
84
financeiro, respeitados os valores-limite impostos nas b) de Motomecanização - DAL/2;
0.
leis de diretrizes orçamentárias. c) de Patrimônio - DAL/3;
36
A Diretoria de Finanças possui uma estrutura rela- d) de Compras e Registros - DAL/4;
tivamente complexa, conforme se depreende da leitu- .
71
e) de Cadastramento de Armas dos policiais milita-
ra do art. 30:
-1
res - DAL/5
f) de Apoio Administrativo - DAL/6.
ia
tábil, orçamentária e de auditagem, bem como órgão encarregado de coordenar e fiscalizar as ati-
a
atividades financeiras dos órgãos da Corporação. interesse da Polícia Militar Estadual. Este é o órgão
Parágrafo único. A Diretoria de Finanças é consti-
da
I - Diretor;
nos agentes militares e que cuida de animais sob cus-
re
II - Vice-Diretor;
tódia da PMPB, além de realizar inspeções de nature-
Pe
III - Divisões:
a) de Administração Financeira - DF/1; za sanitária nos quartéis e oferecer assistência social e
s
c) de Auditoria e Controle Interno - DF/3; Esta diretoria apresenta uma estrutura relativa-
mente complexa, conforme se depreende da leitura
at
d) de Implantação - DF/4;
M
25
h) Corregedoria Setorial;
da gestão educacional. Os Centros de Educação são os i) Ouvidoria Setorial;
7-
meios utilizados pelos agentes policiais militares J) Companhia de Comando e Serviços;
84
para se qualificarem profissionalmente, aprimo- k) Música.
0.
rando seus conhecimentos e suas aptidões físicas e
36
§ 2º O Conselho Educacional poderá instituir
mentais. Departamentos, em áreas específicas de conheci-
.
71
Considerando o grande alcance da gestão educa- mentos, para atender às pesquisas educacionais,
-1
cional, é certo que os Centros de Educação possuem face às novas competências exigidas pelas muta-
ções sociais.
ia
Núcleos e Setores, cada um encarregado da execução do em qualquer dos níveis de ensino previstos na
a
preende o ensino em todos os níveis previstos na Órgãos de execução são, como já mencionamos,
o conjunto de órgãos encarregados de realizarem
re
como finalidade a gestão da política educacional da as operações militares, cumprindo com os objetivos
Corporação por meio do planejamento, supervisão, estabelecidos pela Constituição Federal, segundo os
s
atividades de ensino, treinamento e pesquisa, rela- tar. Além disso, os órgãos de execução são aqueles que
at
cionadas com a qualificação profissional de servi- recebem o apoio quanto à necessidade de pessoal e
M
dores militares ou civis de outros entes públicos ou de logística oferecido pelos órgãos de direção setorial.
privados, observadas as modalidades presencial,
Os órgãos de execução se reúnem em um grande
semipresencial, ou à distância.
grupo denominado Organizações Policiais Milita-
§ 1º O Centro de Educação é constituído de:
I - Gabinete do Diretor; res (ou OPMs). O art. 35 procura detalhar quais são as
II - Gabinete do Vice-Diretor; principais atividades a serem realizadas pelas OPMs.
III - Conselho Educacional; Observe, pela leitura do texto legal, o grande enfoque
IV - Conselho de Conduta Escolar e Ética; nas atividades de policiamento.
V - Coordenadoria de Ensino, Treinamento e Pes-
quisa - CETP, compreendendo: Art. 35 Os órgãos de execução da Polícia Militar
a) Divisão de Ensino Superior - DESU; constituem as Organizações Policiais Militares que
b) Divisão de Formação Técnica de Nível Médio executam a atividade-fim da Corporação, com atri-
- DIFO; buição de realizar os seguintes tipos policiamento
c) Divisão de Educação Básica - DIEB; ou missões policiais militares:
d) Divisão de Tecnologias Educacionais - DITE. I - policiamento ostensivo geral em seus processos
VI - Coordenadoria de Educação Física e Desportos a pé, montado, motorizado, aéreo, em embarcação
334 - COEF, compreendendo: e em bicicleta, nas zonas urbanas e rurais;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
II - policiamento de guarda, que tem a seu cargo a O art. 37, por sua vez, dispõe que a PMPB conta, a
segurança externa dos estabelecimentos prisionais, título de subunidade operacional, com nove Compa-
das sedes dos poderes estaduais e, em particular, de nhias e um Esquadrão de Polícia Montada.
estabelecimentos públicos;
III - policiamento de trânsito urbano e/ ou Art. 37 São Subunidades Operacionais - SubU Op:
rodoviário; I - Companhia de Polícia Militar - Cia PM;
IV - policiamento ambiental; II - Companhia de Polícia de Guarda - CPGd;
V - policiamentos especiais de choque e/ou opera- III - Companhia de Polícia Rodoviária - CPRv;
ções táticas; IV - Companhia de Polícia Tática e Motorizada
VI - policiamento suplementado pelo uso de cães; - CPTMtz;
VII - policiamento velado. V - Companhia de Polícia de Trânsito - CPTran;
Parágrafo único. Com o desenvolvimento do Estado VI - Companhia de Polícia de Choque - CPChog;
VII - Companhia de Polícia Rural - CPR;
e conseguinte aumento das necessidades de segu-
VIII - Companhia de Polícia Ambiental - CPAmb;
rança, poderão ser implementados outros tipos,
IX - Companhia de Polícia de Apoio ao Turista
processos ou modalidades de policiamento.
- CPAT
X - Esquadrão de Polícia Montada - EPMont.
Quais são os órgãos que integram as OPMs? De
modo geral, a lei complementar apresenta três tipos Já o art. 38 dispõe que a PMPB possui, ao todo, 10
de órgãos de execução: os Batalhões, as Companhias Pelotões para atuar dentro das Companhias militares.
e os Pelotões.
Batalhão é a unidade da polícia militar formada Art. 38 Denominam-se Pelotões Operacionais
pelas subunidades operacionais denominadas “Com- - PelOps:
panhias”. Estas, por sua vez, são constituídas pelos I - Pelotão de Polícia Militar - Pel PM;
Pelotões. A lei complementar apenas faz uma enume- II - Pelotão de Polícia de Guarda - PPGd;
ração de todas essas unidades operacionais. O art. 36 III - Pelotão de Polícia Rodoviária - PPRv;
IV - Pelotão de Polícia Tática e Motorizada - PPTMtz;
dispõe que a PMPB conta com 17 Batalhões, um Regi-
V - Pelotão de Polícia de Trânsito - PPTran;
mento de Polícia Montada e um Comando de Opera- VI - Pelotão de Polícia de Choque - PPChog;
ções Aéreas. VII - Pelotão de Polícia Rural - PPR;
VIII - Pelotão de Polícia de Apoio ao Turista - PAT;
Art. 36 São Unidades Operacionais - UOp: IX - Pelotão de Polícia Ambiental - PPAmb;
I - 1º Batalhão de Polícia Militar, com sede em João X - Pelotão de Polícia Montada - PPMont.
25
Pessoa;
7-
II - 2º Batalhão de Polícia Militar, com sede em A principal diferença entre os Batalhões, as Com-
84
Campina Grande, panhias e os Pelotões são as suas áreas de atuação. Os
0.
III - 3º Batalhão de Polícia Militar, com sede em
36
Batalhões atuam de acordo com as necessidades de
Patos; suas Áreas de Responsabilidade Territorial. Já as Com-
.
71
IV - 4º Batalhão de Polícia Militar, com sede em panhias e Pelotões atuam nas denominadas Subáreas
-1
V - 5º Batalhão de Polícia Militar, com sede em João ponsabilidade Territorial dos Batalhões de Polícia
ar
VI - 6º Batalhão de Polícia Militar, com sede em des dos Batalhões de Polícia Militar ou congêneres
a
VII - 7º Batalhão de Polícia Militar, com sede em mediante estudos do Estado-Maior Estratégico e dos
Si
VIII - 8º Batalhão de Polícia Militar, com sede em As OPMs possuem uma estrutura relativamente
ira
XI - 11º Batalhão de Polícia Militar, com sede em de suas áreas de responsabilidade e missões, sendo
at
I - Gabinete do Comandante;
NOÇÕES DE DIREITO MILITAR
25
Dos Órgãos Vinculados que estão em atividade, cumprindo com todas as atri-
7-
buições que lhe foram incumbidas. Os agentes que
84
O último grupo de órgãos a ser analisado correspon- integram quadros em carreira, os alunos de órgãos de
0.
36
de aos denominados “Órgãos Vinculados”. O aspecto formação de policiais militares e os reservistas convo-
mais importante deste grupo é o fato de eles não faze- .
cados são considerados militares ativos.
71
rem parte da Polícia Militar Estadual da Paraíba. Na ver- Por outro lado, o militar inativo é aquele que não
-1
dade, os órgãos vinculados são outros entes públicos, está ocupando um cargo militar, não exercendo, por
ia
que, embora não possuam vinculação direta com a isto, as funções inerentes a essa posição. Há apenas
ar
PMPB, contam com policiais militares estaduais den- duas hipóteses em que o militar se encontrará em ina-
M
Com isto, pode-se afirmar que os órgãos vinculados pos- Militar na reserva (reservista) é o agente militar
lv
Si
suem agentes policiais militares, mas não se subordi- que está em inatividade: ele não está mais ocupando
nam às diretrizes e princípios da PMPB.
da
desses órgãos vinculados terão suas ações e condutas tos. Esta hipótese é, inclusive, denominada “reserva
re
mesmo art. 46 menciona um total de dez órgãos vin- Pode-se afirmar que a transferência para a reser-
s
25
Combatentes;
7-
II - Qualificação de Praças Músicos - QPM, compos-
Para que a conduta seja tipificada como crime
84
to por praças com o Curso de Formação de Especia-
militar, é necessária a realização de análise em razão:
0.
lização em Música;
36
III - Qualificação de Praças para o apoio à Saúde
- QPS, compostos por praças auxiliares de saúde. z Da matéria (ratione materiae): o bem jurídico que
.
71
é protegido pela lei penal e que é lesado ou posto
-1
neste instante deverá facilitar a compreensão dos z Do local (ratione loci): não importa a condição do
ar
dispositivos de outra legislação: o Estatuto da Polícia agente e do sujeito passivo, o fato é considerado
M
tração militar;
lv
Si
tempo de guerra;
re
Art. 238 (CPM) Praticar ato obsceno em lugar sujei- Art. 205 Matar alguém:
to à administração militar. Pena – reclusão, de seis a vinte anos.
Art. 233 (CP) Praticar ato obsceno em lugar públi-
co, ou lugar aberto, ou exposto ao público. Homicídio Simples (CP)
25
Desobediência Art. 121 Matar alguém:
7-
Pena – reclusão, de seis a vinte anos.
84
Art. 301(CPM) Desobedecer a ordem legal de auto-
0.
ridade militar. Essa pergunta é fácil de responder. Independente-
36
Art. 330 (CP) Desobedecer a ordem legal de funcio- mente do crime, deve-se recorrer ao art. 9, II, do CPM:
.
71
nário público.
Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo
-1
de paz:
Autoridade Militar
ia
Art. 22 (CPM) É considerada militar, para efeito da a) por militar em situação de atividade ou asse-
a
aplicação deste Código, qualquer pessoa que, em melhado contra militar da mesma situação ou
lv
Funcionário Público
Pe
Art. 9° [...]
Os parágrafos do art. 9, do CPM, foram alterados
e) por militar em situação de atividade, ou asseme-
pela Lei nº 13.491, de 2017. Vejamos:
lhado, contra o patrimônio sob a administração
militar, ou a ordem administrativa militar.
Art. 9º [...]
§ 1º Os crimes de que trata este artigo (artigo 9),
z Sujeito ativo: militar da ativa;
quando dolosos contra a vida e cometidos por mili-
z Sujeito passivo: patrimônio sob à administração
tares contra civil, serão da competência do Tribu-
militar, ordem administrativa militar.
nal do Júri.
§ 2º Os crimes de que trata este artigo, quando dolo-
Há casos em que os crimes poderão ser cometidos
sos contra a vida e cometidos por militares das For-
pelos militares da reserva, ou reformados, ou ainda
por civil. Sobre esses, deve-se estar atento ao previsto ças Armadas contra civil, serão da competência da
no art. 9º, III, do CPM. Justiça Militar da União, se praticados no contexto:
I – do cumprimento de atribuições que lhes forem
Art. 9° [...] estabelecidas pelo Presidente da República ou pelo
III – Os crimes praticados por militar da reserva, Ministro de Estado da Defesa;
25
ou reformado, ou por civil, contra as institui- II – de ação que envolva a segurança de instituição
7-
ções militares, considerando se como tais não só os militar ou de missão militar, mesmo que não beli-
84
compreendidos no inciso I, como os do inciso II nos gerante; ou
0.
seguintes casos: III – de atividade de natureza militar, de operação
36
a) contra o patrimônio sob a administração militar, de paz, de garantia da lei e da ordem ou de atribui-
ou contra a ordem administrativa militar; .
ção subsidiária, realizadas em conformidade com
71
o disposto no art. 142 da Constituição Federal e na
-1
z Sujeito ativo: civil, militar da reserva, militar re- forma dos seguintes diplomas legais:
ia
Militar, no exercício de função inerente ao seu cargo; z Compete à justiça militar processar e julgar os cri-
Pe
z Circunstâncias: lugar sujeito à administração tares das Forças Armadas (Marinha, Exército e
at
25
crime impropriamente militar:
7-
Os crimes impropriamente militares são aqueles
84
em que tanto o militar quanto o civil podem vir a CRIME PROPRIAMENTE MILITAR
0.
cometer. Neste, os interesses militares se relacionam
36
com outros bens jurídicos comuns (autoridade, hie- � São os crimes que possuem bens jurídicos de interes-
.
se exclusivo para a instituição ou vida militar
71
rarquia, função e dever militar). São crimes previstos
tanto no Código Penal Militar quanto nas leis penais � Previsto apenas no Código Penal Militar
-1
comuns (ex.: Código Penal), com igual ou semelhante � Em regra, só pode ser praticado por militares
ia
definição (Homicídio, art. 121, CP; Homicídio, art. 205, CRIME IMPROPRIAMENTE MILITAR
ar
CPM).
M
Para entender quando um crime será caracteriza- � São os crimes que possuem bens jurídicos comuns
a
Art. 9º Consideram-se crimes militares, em � Pode ser praticado por civis e militares
ira
tempo de paz:
re
I - os crimes de que trata este Código, quan- VIOLÊNCIA CONTRA SUPERIOR (ART.157, CPM)
Pe
comum, ou nela não previstos, qualquer que O crime de violência contra superior está previsto
u
he
vistos na legislação penal, quando praticados: Art. 157 Praticar violência contra superior:
a) por militar em situação de atividade ou Pena - detenção, de três meses a dois anos.
assemelhado, contra militar na mesma situa-
ção ou assemelhado; Sujeito ativo é o subordinado hierárquico. A auto-
b) por militar em situação de atividade ou ridade do superior hierárquico agredido é maculada
assemelhado, em lugar sujeito à administra- perante o subordinado ou terceiros que tenham pre-
ção militar, contra militar da reserva, ou refor- senciado ou tomado conhecimento do fato.
mado, ou assemelhado, ou civil; Violência = força física, próprio corpo ou objeto.
c) por militar em serviço ou atuando em razão Exemplos: empurrão, bofetada, arrancar distintivo,
da função, em comissão de natureza militar, ou bater com um objeto.
em formatura, ainda que fora do lugar sujei- São formas qualificadas:
to à administração militar contra militar da
reserva, ou reformado, ou civil; Art. 157 [...]
d) por militar durante o período de mano- § 1º Se o superior é comandante da unidade a que
bras ou exercício, contra militar da reserva, ou pertence o agente ou oficial general:
340 reformado, ou assemelhado, ou civil; Pena - reclusão, de três a nove anos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
§ 2º Se a violência é praticada com arma, a pena é O delito de embriaguez apresenta duas modalida-
aumentada de um terço. des: na primeira, o militar está em serviço e, nessa
§ 3º Se da violência resulta lesão corporal, aplica- qualidade, embriaga-se. Caso ingira bebida alcoólica
-se, além da pena da violência, a do crime contra a e não se embriague, inexiste crime. Da mesma for-
pessoa. ma ocorre se a embriaguez acontecer fora do servi-
§ 4º Se da violência resulta morte: ço, resolvendo-se no âmbito disciplinar. Na segunda
Pena - reclusão, de doze a trinta anos. modalidade, o militar apresenta-se embriagado para
§ 5º A pena é aumentada da sexta parte, se o crime prestar serviço. É necessário que o sujeito tenha ciên-
ocorre em serviço. cia de que iniciaria o serviço.
25
Pena - detenção, de três meses a um ano.
Sujeito ativo é o militar superior, por sua vez o
7-
sujeito passivo é militar inferior
84
Elemento objetivo deste tipo penal consiste em
0.
36
praticar violência, não admite-se a forma culposa,
bem como a tentativa. JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL §§ 3º, 4º
.
71
E 5º, ART. 125, CF, DE 1988
-1
O crime de abandono de posto está previsto no art. Poder Judiciário brasileiro que tem competência para
M
Art. 195 Abandonar, sem ordem superior, o posto estados. O art. 125 da Constituição Federal de 1988
da
ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado, estabelece as disposições sobre a organização e com-
ou a serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo: petência da Justiça Militar.
ira
Pena - detenção, de três meses a um ano. O § 3º deste artigo estabelece que a lei disporá
re
O abandono de posto é delito instantâneo, consu- cia da Justiça Militar Estadual. Isso significa que cabe
s
mando-se no exato momento em que o militar se afas- à legislação estadual estabelecer as regras específicas
u
órgãos jurisdicionais.
M
Art. 202 Embriagar-se o Militar, quando em servi- O § 4º do mesmo art. 125 da CF, de 1988 estabele-
ço, ou apresentar-se embriagado para prestá-lo: ce que compete à Justiça Militar Estadual processar
Pena - detenção, de seis meses a dois anos. e julgar os militares dos estados nos crimes militares 341
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
definidos em lei. Isso significa que os crimes cometi- O art. 190 dispõe sobre a competência do Juiz de
dos por membros das Polícias Militares e Corpos de direito da Vara Militar, sendo elas:
Bombeiros Militares, enquanto em serviço ou em
razão dele, serão julgados pela Justiça Militar Esta- z processar e julgar, singularmente, os crimes mili-
dual, seguindo as normas e procedimentos previstos tares cometidos contra civis e as ações judiciais
na legislação específica. contra atos disciplinares;
z presidir os conselhos de Justiça Militar e relatar,
§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e com voto inicial e direto, os processos respectivos;
julgar os militares dos Estados, nos crimes milita- z exercer o poder de polícia durante a realização de
res definidos em lei e as ações judiciais contra atos audiências e sessões de julgamento;
disciplinares militares, ressalvada a competência z expedir todos os atos necessários ao cumprimento
do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribu- das suas decisões e das decisões dos conselhos da
nal competente decidir sobre a perda do posto e da Justiça Militar;
patente dos oficiais e da graduação das praças. z exercer o ofício da execução penal em todas as uni-
dades militares estaduais, onde haja preso militar
Por fim, o § 5º do art. 125 da CF, de 1988 prevê que ou civil sob sua guarda provisória ou definitiva;
a Justiça Militar Estadual, constituída, em geral, por z cumprir carta precatória relativa à matéria de sua
juízes de direito e por membros das corporações mili- competência.
tares, será organizada e regulada pela legislação esta-
dual. Isso significa que a estrutura e organização da Art. 191 O cartório de vara Militar terá seus car-
Justiça Militar Estadual, assim como a definição dos gos preenchidos por membros da Polícia Militar e/
critérios para a nomeação e atuação dos seus mem- ou do Corpo de Bombeiros do Estado, habilitados
bros, são estabelecidos pela legislação de cada estado, para o exercício da função, sem prejuízo da parti-
respeitando as diretrizes gerais previstas na Constitui- cipação de servidores da justiça comum, quando
necessário.
ção Federal.
§ 1º O cartório será chefiado por um militar gradua-
do (primeiro sargento ou subtenente) ou por um ofi-
§ 5º Compete aos juízes de direito do juízo
cial até a patente de capitão, requisitado mediante
militar processar e julgar, singularmente,
indicação do juiz competente ao comandante-geral
os crimes militares cometidos contra civis e
da Polícia Militar, através de ato do presidente do
as ações judiciais contra atos disciplinares
Tribunal de Justiça.
militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a
25
§ 2º O militar a serviço de vara militar tem fé de
presidência de juiz de direito, processar e julgar os
7-
ofício quando da prática dos atos inerentes às res-
84
demais crimes militares. pectivas funções, que correspondem à função de
0.
analista judiciário, de técnico judiciário, de movi-
36
mentador e de oficial de justiça.
.
71
ARTS. 187 A 198 DA LEI Conforme disposto no art. 192 as audiências e ses-
-1
Esta Lei visa dispor sobre a Organização e Divi- Art. 193 Integram a Justiça Militar do Estado,
da
são Judiciárias do Estado da Paraíba, abordaremos a observada a separação institucional entre a Polícia
Militar e o Corpo de Bombeiros, os seguintes Con-
ira
Vejamos:
I – Conselhos Especiais;
Pe
Capital e jurisdição em todo o Estado é composta: por quatro juízes militares, todos oficiais de pos-
he
b) pelos conselhos de Justiça Militar; posto mais elevado servirá de referência à composi-
II – no segundo grau de jurisdição pelo Tribunal de ção do conselho.
Justiça § 2º Sendo o acusado do posto mais elevado na cor-
Art. 188 Compete à Justiça Militar processar e jul- poração policial ou do corpo de bombeiro militar,
gar os militares do Estado, nos crimes militares o conselho especial será composto por oficiais da
definidos em lei, e as ações judiciais contra atos dis- respectiva corporação militar, que sejam da ativa,
ciplinares militares, ressalvada a competência do do mesmo posto do acusado e mais antigos que ele;
Tribunal do Júri quando a vítima for civil, caben- não havendo na ativa oficiais mais antigos que o
do ao Tribunal de Justiça decidir sobre a perda do acusado, serão sorteados e convocados oficiais da
posto e da patente dos oficiais e da graduação das reserva remunerada.
praças. § 3º Sendo o acusado do posto mais elevado da cor-
Art. 189 O cargo de juiz de direito de Vara Militar poração, e nela não existindo oficial, ativo ou ina-
será provido por juiz de direito de terceira entrân- tivo, mais antigo que ele, o conselho especial será
cia, observadas as normas estabelecidas para composto por oficiais que atendam ao requisito da
o provimento dos demais cargos de carreira da hierarquia, embora pertencentes à outra institui-
342 magistratura estadual. ção militar estadual.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
§ 4º Não havendo, em qualquer das corporações, no
posto mais elevado, oficial, ativo ou inativo, mais HORA DE PRATICAR!
antigo que o acusado, será este julgado pelo Tribu-
nal de Justiça. 1. (IBFC — 2023) De acordo com as regras de aplicação
§ 5º Quando, em um mesmo processo, os acusados da lei penal militar previstas no Código Penal Militar e
forem oficiais e praças, responderão todos perante em suas alterações, assinale a alternativa incorreta.
o conselho especial.
Art. 195 Os Conselhos Permanentes serão compos-
a) Considera-se praticado o fato, no lugar em que se
tos pelo mesmo número de oficiais previsto para os
Conselhos Especiais, devendo ser integrados por,
desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em par-
no mínimo, um oficial superior.
te, e ainda que sob forma de participação, bem como
onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
Os Conselhos de Justiça Militar tem a competência Nos crimes omissivos, o fato considera-se praticado
de processar e julgar os crimes militares não com- no lugar em que deveria realizar-se a ação omitida
preendidos na competência monocrática de juiz de b) As medidas de segurança regem-se pela lei vigente
vara militar. ao tempo da sentença, prevalecendo, entretanto, se
diversa, a lei vigente ao tempo da execução
Art. 196 [...] c) Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena
Parágrafo único. Aos Conselhos Especiais compete sem prévia cominação legal
o julgamento de oficiais, enquanto aos Conselhos d) Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior
Permanentes ou Trimestrais compete o julgamento deixa de considerar crime, cessando, em virtude dela,
das praças em geral. a própria vigência de sentença condenatória irrecorrí-
Art. 197 Os comandantes-gerais da Polícia Mili- vel, salvo quanto aos efeitos de natureza civil
tar e do Corpo de Bombeiros do Estado remeterão, e) Considera-se praticado o crime no momento do
trimestralmente, ao juiz de direito da Vara Militar resultado
relação nominal dos oficiais da ativa em condições
de servir nos conselhos, com indicação dos seus 2. (IBFC — 2020) Assinale a alternativa correta que se
endereços residenciais, a fim de serem realizados apresenta como forma qualificada do crime militar de
os sorteios respectivos. “violência contra superior”.
§ 1º Os sorteios para a composição dos Conselhos
Permanentes realizarse-ão entre os dias vinte e vin- a) se a violência é praticada com arma
te e cinco do último mês de cada trimestre, ressalva- b) se da violência resulta dano psicológico
do motivo de força maior para sua não ocorrência. c) se a violência é moral
25
§ 2º O resultado dos sorteios será informado aos d) se a violência é praticada mediante simulacro de
7-
comandantes-gerais da Polícia Militar e do Corpo arma de fogo
84
de Bombeiros para que providenciem a publicação e) se da violência resulta vias de fato
0.
em boletins gerais e ordenem o comparecimento
36
dos juízes não togados à hora marcada na sede do
3. (IBFC — 2017) Assinale a alternativa correta sobre
Juízo Militar, ficando à sua disposição enquanto .
71
durarem as convocações. qual conduta consiste no crime de Violência contra
-1
ção até a sessão de julgamento, se alguma causa b) Praticar violência contra superior comandante da uni-
dade a que pertence o agente
a
§ 4º O sorteio para a composição dos Conselhos d) Praticar violência contra oficial de dia, de serviço, ou
da
Permanentes da Justiça Militar dará preferência a de quarto, ou contra sentinela, vigia ou plantão
oficiais aquartelados na Capital. e) Praticar violência contra superior comandante da uni-
ira
§ 5º Caso a relação dos oficiais da ativa, prevista no dade a que pertence o agente ou oficial general
re
tente, no prazo legal, os sorteios para composição 4. (IBFC — 2017) Assinale a alternativa correta sobre a
s
6. (IBFC — 2018) Abandonar, sem ordem superior, o a) Os policiais militares que se encontram na reserva
lugar de serviço que lhe tenha sido designado, ou o remunerada, uma vez convocados, ficam vedados de
serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo, configu- cuidar, nas repartições públicas civis e nas organiza-
ra o crime militar de: ções policiais militares, dos interesses de empresas
privadas ou de organizações de qualquer natureza
a) Descumprimento de missão b) Ao policial-militar do serviço ativo, é permitido, excep-
b) Abandono de pôsto cionalmente, comerciar ou tomar parte na adminis-
c) Insubmissão tração ou gerência de sociedade
d) Deserção c) É vedado ao Comandante-Geral da Polícia Militar
requisitar dados e informações sobre a origem e a
7. (IBFC — 2018) Dentre os crimes militares abaixo natureza de bens dos policiais militares do serviço
enunciados, assinale aquele que admite conduta ativo, ainda que presentes motivos que recomendem
culposa: a adoção de tal medida
d) Ao policial-militar do serviço ativo, é vedado partici-
a) Descumprimento de missão par como quotista ou acionista, respectivamente, em
b) Omissão de eficiência da força
c) Favorecimento a desertor 12. (IBFC — 2018) Relativamente aos temas “Comando
d) Retenção indevida e Subordinação”, assim descortinados no âmbito do
Estatuto dos Policiais Militares da Paraíba, assinale a
8. (IBFC — 2017) Assinale a alternativa correta sobre a alternativa correta:
pena prevista para o crime de abandono de posto.
a) às Praças Especiais cabe a rigorosa observância das
a) Detenção, de seis meses a um ano diminuindo-se a prescrições dos regulamentos que lhes são pertinen-
pena se o agente é oficial tes, exigindo-se-lhe inteira dedicação ao estudo e ao
b) Reclusão, de um a dois anos diminuindo-se a pena se aprendizado técnico-profissional
o agente exercia função de comando b) o comando constitui uma prerrogativa pessoal, em
25
c) Reclusão, de seis meses a um ano diminuindo-se a cujo exercício o policial militar se define e se caracte-
7-
pena se o agente é oficial riza como superior hierárquico
84
d) Reclusão, de um a dois anos diminuindo-se a pena se c) os Oficiais completam e auxiliam as atividades das
0.
o agente é oficial Praças, quer no emprego das técnicas e no treina-
36
e) Detenção, de três meses a um ano mento, e até mesmo na gestão
.
71
d) a subordinação possui o condão de afetar, episodica-
mente, a dignidade pessoal do policial militar e decor-
-1
por ato do Comandante da Polícia Militar da Paraíba a) Posto é o grau hierárquico do Oficial conferido por ato
da
crescem em consonância com o grau hierárquico por ato do Governador do Estado da Paraíba.
re
vimento, materializado no comportamento de cada 14. (IBFC — 2014) Assinale a alternativa que completa
integrante desse organismo corretamente o trecho a seguir: “Não constitui valor
do policial militar, segundo o estatuto dos policiais
10. (IBFC — 2018) Assinale a alternativa que corresponde militares do Estado da Paraíba: .”
a uma das manifestações essenciais do valor poli-
cial- militar previstas expressamente no Estatuto dos a) Ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na
Policiais Militares da Paraíba: apreciação do mérito dos subordinados.
b) A fé na elevada missão da Policia Militar.
a) o corporativismo, sentimento que faz com que o poli- c) O sentimento de servir à comunidade estadual, tradu-
cial militar identifique a sua profissão como a mais zindo pela vontade inabalável de cumprir o dever poli-
importante do organismo social cial militar e pelo integral devotamento à manutenção
b) o comprometimento com o Código de Ética e todos os da ardem pública, mesmo com o risco da própria vida.
seus preceitos implícitos e explícitos d) O civismo e o culto das tradições históricas.
c) o compromisso de atentar para o dever policial militar,
sem assumir o risco de sacrifício da própria vida
344 d) o culto das tradições históricas e o civismo
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
15. (IBFC — 2014) Com relação ao comando e à subordi-
nação, assinale a alternativa INCORRETA.
9 GABARITO
1 E
2 A
3 D
4 A
5 C
6 B
7 A
8 E
25
7-
9 B
84
0.
10 D
11 A . 36
71
-1
12 A
ia
13 B
ar
M
14 A
a
lv
15 C
Si
da
ira
ANOTAÇÕES
re
Pe
u s
he
at
M
345
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
ANOTAÇÕES
25
7-
84
0.
. 36
71
-1
ia
ar
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
u s
he
at
M
346
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Paralelamente à Revolução Francesa, na Inglater-
ra, outro acontecimento de impactos profundos para
o mundo estava acontecendo: a Revolução Industrial.
A Revolução Industrial foi a transformação radical da
25
tos só se desenvolve a partir da troca social, do con- sociedade cada vez mais.
7-
vívio, do que costumamos chamar de “socialização”.
84
Além disso, é importante pensarmos que não tra-
0.
tamos, então, de uma “socialização” apenas, mas de
Importante!
36
várias formas de socializações. Isso explica por que
.
71
existe tanta diversidade cultural, por que a formação Desde o início da vida, aprendemos sobre o
do comportamento dos indivíduos está fortemente
-1
compartilhar para o grupo, significados sobre o mun- DIFERENÇA ENTRE CIÊNCIAS HUMANAS X
a
CIÊNCIAS NATURAIS
uma criança pequena começa a andar, os cuidadores
Si
ço que a cerca; “não pode colocar a mão na tomada, É importante pensarmos também na diferença
entre as ciências humanas (essas que se dedicam a
ira
gem, como o que é se machucar, por exemplo. naturais. Enquanto as ciências humanas estão lidan-
Pe
A sociologia é fruto das Revoluções Francesa e do com algo em constante mudança e que é tão diver-
s
estruturação social e política do mundo. Com a queda estão preocupadas com fenômenos universais. Isso
da monarquia, os revolucionários tiveram que resol-
at
ver algumas questões como: aprendemos para explicar um átomo na aula de quí-
mica (ciência natural), nas ciências humanas existem
quem vai governar? diversas produções teóricas para discutir como se dá
NOÇÕES DE SOCIOLOGIA
z
z quem serão os representantes do povo? o aprendizado infantil, quais são suas etapas e pro-
z como serão escolhidos? cessos. Essas explicações teóricas podem coexistir nas
z quem elaborará as novas leis? ciências humanas.
z quais leis serão escritas?
z agora que o país seria constituído por cidadãos e A Sociologia como Instrumento para Pensar a
não mais por súditos do rei, quais seriam os direi- Sociedade e os Processos Sociais
tos e os deveres desses novos cidadãos?
Aqui, utilizaremos uma categoria do sociólogo
Toda organização política, econômica, cultural e Wright Mills: a imaginação sociológica. Mas ao invés
social estava montada para a preservação do poder de pensarmos nela como uma imaginação, algo não
do rei. Com a Revolução Francesa, a democracia e sua palpável, quero propor que pensemos nela como
montagem passaram ao topo das preocupações dos um objeto: o óculos. Quando aprendermos sobre o
líderes do movimento revolucionário. trabalho de algum autor ou autora da sociologia, 347
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
pensaremos em como o trabalho apresenta uma nova visão para olharmos para determinado fenômeno da socie-
dade. Como explica Mills, a sociologia é a ciência que nos auxilia na compreensão de como o mundo se organiza
e como os indivíduos se localizam nela ao analisarmos os contextos sociais.
Os contextos sociais seriam o entorno dos indivíduos e o modo como somos afetados por isso. As instituições,
o emprego, a família, o lugar onde cresceu e estudou, o gênero: tudo isso afeta no modo como vamos nos compor-
tar. É por isso que a frase “Carolina era alguém a frente do seu tempo” pode nos dar uma impressão errada. Se
pararmos para pensar sociologicamente, Carolina pode ter um comportamento diferenciado e por isso despertar
a sensação de ruptura para com o velho, mas as sociedades vão mudando o tempo todo e cada mudança é fruto
de um processo social, sendo esse o alvo das perguntas sociológicas.
Outro autor muito conhecido na disciplina, Pierre Bourdieu, nos ajuda a pensar a tarefa da sociologia. Bour-
dieu afirma que a sociologia tem como tarefa “revelar o que está escondido”. Ou seja, a sociologia como uma
ciência da sociedade não tem como objetivo discutir obviedades, mas analisar as relações sociais como processos
que envolvem questões econômicas, políticas e culturais. Isso vai desde discutir as políticas econômicas entre os
países até quais são os alimentos que encontramos tipicamente nas cafeterias brasileiras. Isso quer dizer que a
pergunta sociológica não está apenas em descrever algum aspecto do cotidiano, mas compreender como ele se dá
e quais são as normas e valores sociais que aprendemos que tornam possível que esse fenômeno aconteça.
O quadrinho abaixo nos ajuda na atividade de imaginar o que iremos estudar aqui, como um óculos que pos-
sui lentes que nos possibilitam olhar o mundo de outras formas. Pensar nessas teorias nos ajuda a compreender
melhor a tarefa da sociologia em nos possibilitar olhar as relações que temos com o nosso entorno como algo
construído desde que nascemos até o final da vida. Mas também possibilita que reflitamos como o pensamento
social vem mudando e como essas “lentes” dos óculos também mudam, o que faz com que possamos ver uma
determinada situação sobre outros pontos de vistas.
25
7-
84
0.
. 36
71
-1
ia
ar
M
a
lv
Si
da
ira
re
Pe
u s
he
at
M
348
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Diferença entre a Sociologia e o Senso Comum dessa venda fica concentrado nas mãos do dono da
empresa e não com os trabalhadores? Para responder
Você deve estar se perguntando: se é para pensar essa questão, Marx usa outro conceito: a mais-valia.
outros pontos de vistas, não é só conversar com outras Mais-Valia é a apropriação do tempo de trabalho
pessoas e pronto? Bem, a sociologia é mais complexa do operário feita pelo dono da fábrica. Em sua visão,
que só apresentar outras realidades ou outras visões existiriam duas formas de extrair a mais-valia. Essas
sobre a mesma realidade. A disciplina de sociologia formas são: mais-valia absoluta e mais-valia relativa.
segue todo um rigor metodológico para analisar as Pense na seguinte situação hipotética: você trabalha
relações sociais em que estamos envolvidos. É impor- para alguém produzindo uma caneta durante uma
tante então pensarmos que a sociologia é bem dife- hora por dia e ganha R$ 10,00 por mês. Um dia o seu
rente do que costumamos chamar de “senso comum”. patrão chega para você e diz que agora você vai tra-
O senso comum seria as noções que vamos crian- balhar por 5 horas. Agora você não produz mais uma
do a partir da nossa experiência cotidiana e do que caneta por dia, mas, sim, cinco, e no final do mês con-
aprendemos com os grupos dos quais fazemos parte. tinuará recebendo R$ 10,00. Isso seria a mais-valia
Uma expressão clássica do senso comum que vemos absoluta — o aumento da jornada de trabalho sem o
por aí é a seguinte: “todo/a brasileiro/a gosta de sam- aumento proporcional do salário.
ba”. Muitas pessoas de fora se dizem surpreendidas Vamos continuar nesse mesmo exemplo. Com o
quando percebem que nem todo mundo que é brasi- aumento da jornada de trabalho o lucro da empresa
leiro gosta de samba ou sabe sambar. aumentou muito. Com esse lucro, o patrão investe em
Ao contrário do senso comum, a sociologia anali- tecnologia e é desenvolvida uma máquina que produz
sa as relações sociais detalhadamente para responder canetas. Com essa tecnologia, precisa-se de menos
questões e não generaliza o comportamento para toda pessoas para fazer canetas. Então, muitos trabalhado-
a sociedade. Desse modo, o que mostramos aqui não res são demitidos e só ficam alguns que são treinados
é que nossos comportamentos são predeterminados para operar as máquinas. Isso é a mais-valia relativa,
e que agiremos igualmente a outras pessoas. O que a ou seja, a tecnologia substituindo o trabalhador na
sociologia faz, na verdade, é elaborar questões sobre produção.
as relações sociais e, a partir de uma observação deta- Por que o dono da fábrica consegue extrair a mais-
lhada tanto da relação quanto suas trajetórias histó- -valia do trabalhador? Marx responde: porque o dono
ricas e social, elaborar teorias (ou novas lentes) para da empresa detém a propriedade privada dos meios
olharmos para esses fenômenos. de produção. O modo de produção capitalista, para
Marx, é dividido em duas estruturas: a infraestrutura
25
Clássicos da Sociologia e superestrutura. A infraestrutura é o local da socieda-
7-
de onde ocorre a produção de mercadoria, ou falando
84
Embora Augusto Comte tenha fundado essa nova de outro modo, a produção de riqueza nessa socieda-
0.
disciplina, não foi ele quem criou os conceitos básicos de. Essa infraestrutura é subdividida em duas esferas:
36
da área que até hoje os sociólogos utilizam em suas as forças produtivas e as relações de produção. Forças
.
71
análises sociais. A sociologia tem três autores clássicos, produtivas é tudo aquilo que faz a intermediação da
-1
pensadores que estabeleceram os pressupostos funda- mão do homem com a natureza para a produção de
mentais que norteiam os estudos de todos aqueles que mercadoria. Ferramentas, máquinas, instalação física
ia
se debruçam para entender os problemas sociais. São e tecnologia são exemplos de forças produtivas. Rela-
ar
M
eles: Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim. Cada ções de produção são as maneiras como os indivíduos
um deles pensou a sociedade de uma determinada são organizados dentro da fábrica para racionalizar a
a
lv
sociedade se estrutura, deve estudar como os Homens A superestrutura da sociedade é o local onde ocor-
da
se dividem em classes sociais. Weber acreditava que re a divulgação de valores, ideias e crenças. Para
o sociólogo estuda a maneira como os Homens agem Marx, se é a burguesia que detém o poder econômico
ira
socialmente, ou seja, é preciso entender a ação social. na infraestrutura da sociedade, por extensão ela dete-
re
Durkheim, dizia que, para entender uma sociedade, o rá também o poder de transmissão de valores. Ideias,
Pe
estudioso tem de estudar o fato social. valores e crenças podem ser entendidos como ideolo-
s
Karl Marx (1818 — 1883) capitalista será a ideologia burguesa. Ideologia para
at
Karl Marx se dedicou a estudar o sistema capitalis- xe de pensar como trabalhador e internalize ideias e
ta e como ele organiza as relações entre os seres huma- valores burgueses.
NOÇÕES DE SOCIOLOGIA
nos. Marx começou a estudar a sociedade capitalista A partir daí, Marx discute seu conceito mais impor-
por aquilo que chamou sua célula básica: a mercado- tante, que é o conceito de classe social. Classe social,
ria. Toda mercadoria tem um valor de uso e um valor segundo Karl Marx, é a maneira como os Homens par-
de troca. O valor de uso de uma mercadoria é a utili- ticipam do processo de produção de mercadoria. Se
dade que esta tem para nós. Um sapato, por exemplo, a pessoa é dona das forças produtivas e organiza as
serve para cobrir os nossos pés, mas, também, possui relações de produção, esta pessoa é da classe social
um valor de troca. O valor de troca é o valor econômi- burguesa. Se a pessoa não é dona das forças produti-
co que o sapato possui. Toda vez que vamos em uma vas nem organizadora das relações de produção, mas
loja para comprar um sapato, verificamos seu preço. vende ou aluga sua capacidade para executar alguma
O que determina o valor de troca de uma mercadoria função, esta faz parte da classe social proletária. Numa
é o tempo de trabalho socialmente necessário para sociedade capitalista, conforme Marx, as duas classes
produzi-la. Ou seja, segundo Marx, o que gera valor sociais principais são: a burguesia e o proletariado.
de troca é o trabalho. Então, se o trabalho é que gera
valor, porque quando a mercadoria é vendida, o lucro 349
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Max Weber (1864 — 1920) Émile Durkheim (1858 — 1917)
Max Weber é o sociólogo que estuda a ação social. Émile Durkheim criou o conceito de fato social. Fato
Ação social é toda ação realizada entre dois ou mais social é todo fenômeno social que possui três caracte-
indivíduos, sendo que aquele que está praticando rísticas: generalidade, exterioridade e coercitividade.
a ação, dá a essa ação um sentido. E existem quatro
tipos de ação social: z Generalidade: o fato social não é algo particular
que afeta um indivíduo apenas, ele abarca a socie-
z ação social racional em relação a um objetivo dade inteira;
ou a um fim é a ação que, antes de ser executada, z Exterioridade: quer dizer que esse fato é externo
é planejada. Uma empresa, antes de ser fundada, ao Homens;
passa por um processo de definição do que será z Coercitividade: exerce uma determinação sobre
produzido, quais os equipamentos serão necessá- nós.
rios, onde será instalada, quantas pessoas serão
chamadas para trabalhar nela etc.; Durkheim é um funcionalista, ou seja, tudo na
z ação social racional em relação a um valor é
sociedade tem uma função social. A sociedade funcio-
a ação realizada, pois se não a realizarmos pode-
na a partir do que chamou de Solidariedade Social.
mos ser objeto de repúdio, ou sermos cobertos de
Solidariedade, aqui, deve ser entendida como divisão
desonra e vergonha;
do trabalho social e não como caridade como estamos
z ação afetiva ou emotiva é aquela feita a partir
acostumados a entender esse termo. Existem dois
de uma variação de humor. Quando estamos tris-
tes, deprimidos ou com raiva, por exemplo, nossas tipos de Solidariedade Social: a orgânica e a mecânica.
reações são diferentes em relação ao que acontece
conosco; z Solidariedade Orgânica e Solidariedade Mecânica
z ação social tradicional é a ação que realizamos
baseada nos costumes e hábitos de nossas famílias, Durkheim associa a sociedade a um organismo
nossa cidade, região, estado ou país. social. Nosso corpo é constituído de um conjunto de
órgãos, tais como: rins, fígado, coração, pulmão etc.
Outra reflexão weberiana que provocou profunda Cada órgão desempenha uma função e a saúde é o
influência nos estudos posteriores foi a relação que resultado do bom funcionamento de cada um desses
25
ele estabeleceu entre o protestantismo e o capitalis- órgãos. Se um está doente, independentemente dos
7-
mo. Essa análise está em seu livro A Ética Protestante outros estarem sãos, o corpo inteiro sofre. A mesma
84
e o Espírito do Capitalismo. Nesse livro, o autor discute lógica ele aplica à sociedade. Cada profissão desempe-
0.
as diferenças entre o protestantismo e o catolicismo nha uma função que a sociedade precisa. Se um pro-
36
que fizeram com que países majoritariamente protes- fessor está doente, precisa de médico. Se um médico
.
71
tantes se adaptassem melhor ao capitalismo do que precisa projetar uma casa, necessita de um arquite-
-1
os países majoritariamente católicos. O protestantis- to. Se o arquiteto quer alfabetizar seu filho, recorre à
mo, mais especificamente o calvinismo, acredita na escola e ao professor. Se um advogado quer arrumar
ia
ar
A predestinação nada mais é que a ideia de que ta. O eletricista precisa fazer compras, vai ao super-
a
antes de nascermos Deus já determina quem será sal- mercado que, por sua vez, compra as mercadorias dos
lv
soas, pois elas não saberiam se iriam ser salvas ou não. um único indivíduo não é capaz de conseguir tudo
ira
Mas Deus envia sinais para seus filhos que seriam sal- para sua sobrevivência, sendo necessária a divisão de
re
também sabem.
do capitalismo, pois trabalho, lucro e poupança são as
bases da economia de mercado.
Max Weber refletiu sobre o trabalho do cientista z Anomia Social
e do político. Para ele são duas instâncias que não
deveriam se misturar. O cientista social que estuda Outro conceito fundamental para Durkheim é o
um determinado fenômeno na sociedade deve dizer de anomia social. As sociedades têm normas, regras,
como esse fenômeno é e não como o cientista gostaria padrões de conduta, leis. Para que ela se desenvolva
que ele fosse. Ao político, cabe pegar os estudos dos dentro de uma certa “normalidade” é necessário que
cientistas e dizer como a sociedade deveria ser. Quan- os indivíduos que a compõem sigam essas normas. A
do a política se mistura com a ciência, a ciência deixa anomia aparece no momento em que parcelas signi-
de ser ciência e a política deixa de ser política. ficativas da sociedade começam a não se enquadrar
Frisa-se: ao sociólogo cabe dizer como a sociedade nessas regras. Isso faz com que se inverta a lógica de
é e não como queria que fosse. funcionamento dela, o que pode ocasionar profundas
rachaduras no tecido social.
350
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
MOVIMENTOS E LUTAS SOCIAIS NA HISTÓRIA DO
BRASIL
25
te contexto, eram percebidos como uma perturbação exemplo é o MTST (Movimento dos Trabalhadores
7-
do equilíbrio social. Sem-Teto), que luta pela reforma urbana visando a
84
Atenção: Talcott Parsons, sociólogo estaduni- concretização do direito à moradia;
0.
dense, acreditava que qualquer forma de greve ou z Utópicos: consistem em movimentos sociais que
36
manifestação popular perturbava profundamente o buscam uma sociedade ideal, tais como os realiza-
.
71
funcionamento da sociedade dos pelas comunidades hippies;
-1
Segundo Ribeiro (2009, pp. 24-29), os movimentos lucionários visam alterar a sociedade em sua
a
lv
z Agitação trata-se de uma fase em que a população, na luta contra a ditadura militar brasileira.
apesar de insatisfeita, não consegue se organizar
ira
em grupos para reivindicar suas demandas; Ademais, todos nós ouvimos, em algum momento
re
Integra as pautas gerais de grande parte dos movimentos sociais a luta contra a exclusão, a pobreza, a fome e
a desigualdade social, bem como a batalha por mais direitos, podendo, aqui, ser elencada a reivindicação pelos
direitos da juventude, de negros e negras, das mulheres e dos trabalhadores.
Os movimentos sociais não são apenas reativos. Eles podem, inclusive, levantar para debate temas importan-
tes e apresentar alguma luta que considerem importante ser do conhecimento do conjunto da sociedade.
Pode-se encontrar quem defenda que os movimentos sociais têm ciclos de existência, os quais podem ser
observados no esquema abaixo:
25
ta. No entanto, nesta fase o movimento não tem,
7-
ainda, nenhuma organização, com as manifesta-
84
ções sendo uma reação diante de um fato
0.
. 36
71
-1
institucionaliza
M
Para a insurgência de movimentos sociais, há quem defenda que alguns aspectos devem aparecer:
z é necessário que haja um contexto social que dê sentido e justifique seu surgimento;
z deve haver uma contradição entre a realidade social e as aspirações dos participantes do movimento. Em
outras palavras, um choque entre as expectativas dos atores sociais e a realidade em que estão inseridos;
z crenças, valores e ideias que são entendidos como importantes e acerca dos quais tem-se certeza da importân-
cia da propagação;
z a ocorrência de um fato gerador de insatisfação social e, consequentemente, do movimento social — um
estopim.
Os movimentos sociais, dependendo do contexto histórico e social, das pautas que defendem e dos atores
sociais envolvidos no processo, podem ter vida longa ou curta.
352
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
A EFERVESCÊNCIA DE MOVIMENTOS SOCIAIS NO SÉCULO XX
No século XX, ocorria uma série de mudanças e transformações em várias partes do mundo, sendo a década
de 1960 considerada um marco para a história. A partir de revoltas estudantis na França, o mundo entrou em
“colapso” e rebeliões se desenrolaram por todo o globo.
Nos Estados Unidos, os movimentos pelos direitos civis tornaram-se mais fortes e intensos contra a segregação
racial e a violência praticada contra negros e negras, que reivindicavam a igualdade racial e direitos civis básicos,
como o acesso à educação.
Nesse período, destacaram-se como exemplos de desobediência civil e contestação da ordem vigente (segregação
entre brancos e negros) o pastor Martin Luther King e Rosa Parks, que, mais tarde, viriam a se tornar símbolos de
luta pelos direitos civis no país. As manifestações nas ruas dos Estados Unidos conformavam, assim, uma identida-
de, uma causa, bem como a resistência do povo negro contra a lógica que operava para excluí-los e marginalizá-los.
25
7-
84
Marcha sobre Washington por Emprego e Liberdade — 28 de agosto de 1963. Fonte: Revista Galileu. Foto: Wikimedia Commons1.
0.
36
Também nesse período, destacam-se movimentos de contracultura, que questionavam o consumismo, as
.
regras socialmente estabelecidas e os papéis tradicionais de gênero historicamente desempenhados, além da pre-
71
sença de movimentos nas ruas para contestarem o massacre que ocorria contra o povo vietnamita pelas forças
-1
americanas. Aqui, destacam-se, em especial, as lutas da população LGBTI+ e das mulheres, que acionavam o dis-
ia
curso da igualdade e liberdade. Um marco desse período foi a produção da pílula anticoncepcional.
ar
Destacam-se, aqui, também, os movimentos de libertação nacional, que eclodiram no continente africano,
M
contra o colonialismo e pela independência política, econômica e cultural de países como Moçambique e Argélia.
Ainda na segunda metade do século XX, países europeus, como França e Portugal, possuíam colônias na África,
a
lv
sob grande repressão, violência e massacre de seus povos. Os movimentos sociais de luta pela libertação, apoiados
Si
por movimentos de outras nações, realizaram levantes e ações contra as forças de ocupação colonial, lançando
da
NOÇÕES DE SOCIOLOGIA
Povo na rua pela libertação e contra o domínio português em Moçambique. Fonte: DW. Foto: picture-alliance/dpa2.
25
7-
84
0.
. 36
Marcha dos cem mil. Fonte: Jornalistas Livres. Foto: Evandro Teixeira3.
71
-1
Em 28 de março de 1968, o estudante secundarista Edson Luís foi assassinado pela polícia militar no restau-
ia
rante da Universidade Federal do Rio de Janeiro, conhecido como “Calabouço”, quando alunos se organizavam
ar
para protestar contra o aumento do preço da comida. Esse episódio despertou grandes manifestações no Rio de
M
Janeiro e em São Paulo, protagonizados, principalmente, pelo movimento estudantil. Destacam-se, nesse período,
a
lv
os movimentos secundarista e universitário, que estiveram massivamente nas ruas contra as privatizações, por
Si
melhores condições das estruturas de ensino, pela justiça social e em defesa das liberdades democráticas.
da
Os movimentos sociais desse período, através das mobilizações massivas e das pressões políticas para melho-
res condições de vida, acesso amplo e irrestrito à saúde, educação e defesa do patrimônio nacional, foram decisi-
ira
vos para a conquista de direitos sociais, incorporados, posteriormente, pela nova Constituição Federal, de 1988.
re
Pe
De acordo com Gohn (2011), na década de 1990 surgem novas formas de organização popular mais institucio-
at
nalizadas, diferentes dos movimentos que vinham ocorrendo em anos anteriores. Nesse período, ergueram-se os
M
fóruns, como o Fórum Nacional por Moradia e o Fórum Nacional de Participação Popular, que estabeleceram a
dinâmica de encontros e reuniões nacionais, com a definição de metas, análise de conjuntura nacional e articula-
ção de estratégias. Gohn (2011) indica que o ano de 1990 tem como um dos marcos a criação da Central dos Movi-
mentos Populares, que gera um salto a nível de organização dos movimentos populares de diversos segmentos e
uma maior aproximação da sociedade civil organizada com o setor público, através da concepção de programas
como o Bolsa-Escola e a Renda Mínima.
Essa década também se destaca pela implementação da política neoliberal no Brasil, com maior arrocho e
desemprego, carestia de vida e grande desigualdade social. Junto a isso, eclodem ações de movimentos que levan-
tam pautas a favor do emprego, contra as flexibilizações dos contratos e pela moradia digna. A autora também
destaca mais três movimentos sociais que crescem nesse período: o do funcionalismo público, o dos ecologistas e
o dos povos indígenas, este último com pauta central sendo a demarcação das suas terras.
Nesse período, cresce o que viria a ser um dos maiores movimentos sociais da América Latina: o Movimento
dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Com a expansão da fronteira agrícola, maior concentração fundiária
e mecanização do campo — que contribuíram de modo significativo para o êxodo rural no Brasil —, o MST surge
25
Marcha do MST até Brasília. Fonte: Agência Brasil. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil4.
7-
84
O MST torna-se, assim, o principal movimento que protagoniza o conflito social no Brasil. No fim dos anos
0.
1990, o país era marcado pela recessão, pelas reformas administrativas realizadas e pelo aumento das taxas
. 36
de desemprego. Nesse período, novos atores sociais surgem e os movimentos sociais de rua voltaram a crescer,
71
como a greve, o movimento estudantil e os protestos dos profissionais de educação, bem como as manifestações
-1
indígenas.
ia
No Brasil, o Movimento Diretas Já tomou as ruas. Com o intuito de pedir a volta da democracia, as mobiliza-
ar
M
ções aconteceram no início dos anos 1980, quando, nos principais estados brasileiros, foram eleitos governadores
a
de oposição ao regime militar. Em São Paulo, venceu as eleições de 1982 Franco Montoro; em Minas Gerais, Tan-
lv
credo Neves, e, no Rio de Janeiro, Leonel de Moura Brizola. Milhares de pessoas saíram às ruas exigindo o fim da
Si
ditadura e eleições democráticas para presidente. Esse movimento culminou com o deputado federal Dante de
da
Oliveira apresentando a proposta de Emenda Constitucional nº 5, devolvendo ao povo o direito de escolher seu
ira
presidente, no dia 2 de março de 1983. Essa emenda foi rejeitada, o que fez com que as eleições presidenciais de
re
1985 transcorressem de forma indireta, com Tancredo Neves vencendo Paulo Maluf. Somente em 1989 voltamos
Pe
a escolher, através do voto, nossos presidentes, com a Câmara Federal restituindo o voto popular nas eleições
u s
presidenciais.
he
O primeiro presidente eleito após a ditadura militar foi Fernando Collor de Mello, que assumiu a chefia do
at
país em 1990 e sofreu um processo de impeachment em 1992. O governo Collor começou com o confisco da pou-
M
pança dos brasileiros. Na década de 1980, um dos maiores problemas nacionais era a inflação alta. Isso minava o
poder de compra dos salários, ocasionando, entre inúmeras outras adversidades, o baixo crescimento econômico
NOÇÕES DE SOCIOLOGIA
do Brasil. Como uma medida para tentar abaixar a inflação, a equipe econômica da gestão Collor fez um plano
que bloqueava o dinheiro dos cidadãos depositado nas cadernetas de poupança. Tal providência reduziu de vez
o poder de compra dos brasileiros e gerou um desgaste muito grande para o governo, que passou a ser visto com
desconfiança pela população.
Somados a esse desgaste, começaram a aparecer escândalos de corrupção envolvendo o tesoureiro da campa-
nha de Collor, Paulo César Farias. Com o desdobramento da cobertura jornalística sobre os acontecimentos, sur-
giu um clamor popular pela destituição de Collor da presidência. Liderados pela União Nacional dos Estudantes
(UNE), jovens de todo o país saíram às ruas exigindo a saída do presidente, mobilização que ficou conhecida como
“movimento dos Caras Pintadas”. Todas essas movimentações foram decisivas para a alteração do cenário político
e para a consideração e incorporação de elementos políticos e sociais oriundos da demanda popular.
4 Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-02/dilma-vai-receber-mst-nesta-quinta-feira. Acesso em: 6 abr. 2023. 355
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Protesto dos sem-teto por moradias no vão do MASP, em São Paulo. Fonte: Wikimedia Commons5.
Outro movimento social surgido nos finais da década de 1990 foi o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto
(MTST), cujo objetivo é a luta pela moradia. O MTST tem sua atuação nos grandes centros urbanos, organizando a
luta pelo cumprimento do art. 6º da Constituição Brasileira, que diz:
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma
desta Constituição.
25
A forma de luta utilizada pelo MTST para chamar a atenção dos poderes públicos para o problema do déficit
7-
habitacional é a ocupação de imóveis em situação irregular, ato gerador das maiores críticas ao MTST. Impor-
84
tante ressaltar que o direito à propriedade é garantido em nossa constituição, porém o direito à propriedade é
0.
assegurado desde de que ela tenha função social. Por “imóvel em situação irregular” entende-se os que foram
36
abandonados e que estão ociosos.
.
71
Os ativistas do movimento são: pessoas que não conseguiram mais arcar com os preços dos aluguéis; famílias
-1
que moravam em áreas consideradas de risco, e pessoas despejadas de suas casas. Um dos maiores problemas
brasileiros é o déficit habitacional. Dados de 2019 da Fundação João Pinheiro apontavam que a deficiência de
ia
ar
habitação brasileira era de 5,8 milhões de casas. Aqui, entram pessoas que não tem casa, bem como casas em que
M
A moradia é um direito fundamental. Nos últimos anos, nas principais cidades do país, o número de pessoas
lv
morando debaixo de viadutos e marquises aumentou muito. Além disso, famílias inteiras nas ruas pela falta de
Si
oportunidades de emprego foi outra situação constatada, assim como a insuficiência de políticas públicas gover-
da
namentais para solucionar essa realidade, vivida por milhares de pessoas. A moradia é um direito fundamental,
ira
assim como educação e saúde, e é uma pauta urgente que precisa de atenção especial dos governos.
re
Observamos, portanto, que, ao longo de toda a história, os movimentos sociais tiveram um importante papel
Pe
no desenvolvimento das forças coletivas em torno de alguma bandeira, sendo a principal delas a luta contra a
s
exclusão e a desigualdade social. No entanto, observamos também que nenhum movimento é estático, mas são,
u
sim, forças que se modificam, incorporando novos elementos ao longo de sua trajetória e de suas experiências
he
sociais e políticas, podendo lançar mão de greves, passeatas, protestos, ocupações e negociações, dependendo de
at
M
cada situação.
Assim, os movimentos sociais foram fundamentais para pôr fim à situação de extrema desigualdade e violên-
cia, como vimos nas lutas pela libertação nacional, ou para a reivindicação de algo, como a contenda pela moradia
e pela terra.
As reivindicações populares urbanas são demandas ou solicitações feitas por grupos de cidadãos que residem
em áreas urbanas, visando a melhoria de condições de vida, melhor prestação dos serviços públicos e questões
relacionadas ao ambiente urbano, questões sociais, políticas, econômicas, entre outras. Essas reividicações são
frequentemente expressas, com o intuito de responder a problemas sociais, através de protestos, manifestações
ou campanhas de conscientização.
Diante disso, a seguir serão elencados alguns exemplos acerca do tema que são comumente vistos em nosso
cotidiano, tais como:
356 5 Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:MTST_-_ABr-Masp_2014.jpg. Acesso em: 6 abr. 2023.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
z Melhorias no transporte público: se dá pela rei- por grupos e organizações que, assim como citado
vindicação por um transporte público mais eficien- anteriormente, tentam combater a falta de moradia
te, acessível e sustentável, incluindo a ampliação adequada, conter a especulação imobiliária, o despejo
de linhas de ônibus, metrô, trem e ciclovias, bem forçado, o alto valor dos aluguéis, o pouco investimen-
como a redução das tarifas; to de políticas públicas voltadas para as condições de
z Moradia acessível: reivindicações por políticas moradia da população, entre outros problemas rela-
que sejam capazes de garantir o acesso à moradia cionados à habitação.
digna e a preços justos, especialmente para famí- Quando pensamos em movimentos sociais, sem-
lias de baixa renda. Isso pode incluir a exigência pre nos remete as ações públicas como passeatas,
de maior investimento em programas de habita- manifestações, paralisações etc. Porém, muitas vezes
ção social ou a limitação do aumento dos preços essas ações acontecem no dia a dia, pela luta de indi-
dos aluguéis; víduos que vão atrás de autoridades para reivindicar
z Proteção ambiental: busca-se por políticas e seus direitos, ou até mesmo, quando estão representa-
ações que promovam a sustentabilidade e a pre- dos pela figura de vereadores, senadores e deputados
servação do meio ambiente urbano. Tal situação que lutam pela causa nobre da moradia. Além disso,
pode envolver demandas por redução da poluição, exemplos costumam nos elucidar sobre a realida-
aumento de áreas verdes, proteção de recursos de vivida, tais como o Movimento Nacional de Luta
hídricos e promoção de energias renováveis; por Moradia (MNLM), a União Nacional por Moradia
z Segurança pública: pede-se por medidas de segu- Popular (União), o Habitat para Humanidade Brasil,
rança mais eficientes e justas, incluindo a luta entre outros que diariamente possuem grupos de pes-
contra a violência urbana, a redução dos índices soas engajadas para fazer valer aquele direito que já
de criminalidade e a promoção de uma maior con- é seu por natureza.
fiança entre a polícia e a comunidade;
z Direitos dos trabalhadores: reivindica-se por MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
condições de trabalho mais justas, salários dignos,
melhores benefícios sociais e proteção contra a Os movimentos sociais são a expressão dos limites
exploração laboral. É possível que haja o envol- e dos paradoxos da nossa sociedade atual, de forma
vimento de campanhas por leis trabalhistas mais que funcionam como instrumento de educação por
rigorosas, bem como a luta por direitos sindicais; obter atuação simultânea e questionar as estrutu-
z Acesso à educação e saúde: pretende-se que haja ras sociais, oferecendo um novo viés de pensamento
um sistema de educação e saúde pública de quali- para as novas formas de organização da vida como
25
dade, acessível a todos, podendo incluir a exigên- um todo. Diante disso, cabe a contextualização em
7-
cia de mais investimentos nessas áreas, a melhoria detrimento à educação, de forma que, quando ouvi-
84
das instalações existentes e o combate à privatiza- mos falar em movimentos sociais dentro da educação,
0.
ção excessiva. muitas vezes, de forma pejorativa, sua importância
36
é diminuída, levando pessoas a considerarem uma
Diante disso, as demandas com relação às rei- .
“balbúrdia” o fato de reivindicar por uma melhor
71
vindicações populares urbanas podem se alterar situação.
-1
amplamente, de acordo com as necessidades e cir- Ainda nesse viés, a luta pela educação é a busca
ia
cunstâncias específicas de cada cidade e comunidade. diária de centenas de pessoas e grupos de pessoas que
ar
MOVIMENTOS SOCIAIS E LUTAS PELA MORADIA objetivo principal de reivindicar melhores condições
a
lv
Acerca do tema, podemos afirmar sua frequente docentes, melhor aprendizado para o corpo discente,
da
discussão na seara do estudo geográfico, sociológico bem como também visa integrar e inteirar a socieda-
e de planejamento urbano, dado que, é considerado de do que vem acontecendo na comunidade escolar.
ira
de suma importância, pois traz a possibilidade de Nesse sentido, os movimentos sociais buscam ten-
re
compreensão de inúmeros problemas existentes em tar realizar o nivelamento das condições que, ainda
Pe
nossa sociedade. No entanto, ainda que seja possível que estejam resguardadas constitucionalmente, não
s
arrolar uma série de problemas, é necessário afirmar são capazes de serem instauradas em nosso conví-
u
que existem alguns que sobressaem aos outros, sendo, vio diário. Além do mais, a luta pela educação vem
he
normalmente, aqueles que estão envolvidos com ren- de anos em nossa sociedade, posto que, a nível histó-
at
da, moradia, condições dignas de vida, oportunidades rico, no Brasil, sempre houve tentativas de melhoria
M
sociais entram no contexto social como um meca- ções sociais defenderam a democracia sem deixar de
nismo reivindicatório, onde serão responsáveis por lado questões relativas às necessidades dos estudan-
coibir a administração pública a tomar as devidas tes, mulheres, trabalhadores etc. Tal situação se tor-
previdências para sanar a problemática enfrentada. nou mais intensa a partir dos anos de 1980, quando os
Nesse aspecto, cabe enfatizar a respeito da luta pela movimentos sociais passaram a pressionar e exigir o
moradia que se é enfrentado dia após dia nos cen- fim do regime militar em nosso país.
tros urbanos. Sendo assim, os movimentos sociais e
a luta pela moradia são fenômenos que têm ocorrido CLASSES SOCIAIS E MOVIMENTOS SOCIAIS
em diversas partes do mundo ao longo da história,
e no Brasil não é diferente, posto que são motivados De acordo com a sociologia, podemos compreen-
pela busca por condições de vida digna e pelo direi- der o conceito de classe social como uma fragmenta-
to básico a habitação, garantido constitucionalmente. ção social e econômica do mundo gerido e estruturado
Ainda nesse viés, os movimentos são impulsionados pelo sistema capitalista. Nos mais diversos grupos
357
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
sociais, existem hierarquias que determinam diferen- PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar,
tes cargos dentro da chamada divisão social do traba- que integra a agricultura familiar e o abastecimento
lho. A partir desse contexto organiza-se o fenômeno de hortifrutis das escolas públicas; estas ações são
que proporciona essa divisão, chamado de estratifi- estratégias de desenvolvimento territorial. Quanto ao
cação social. conceito de desenvolvimento territorial, assinale a
As classes e as camadas surgem a partir das desi- alternativa correta.
gualdades sociais, uma vez que os indivíduos são vis-
lumbrados como iguais perante a legislação. a) A ideia de desenvolvimento territorial evolui, a partir
dos anos 80 do sec. XX, do conceito de desenvolvi-
Classe Social para Karl Marx mento local, pois contempla a exploração dos recur-
sos de uma área geográfica muito mais ampla
Karl Marx afirma que a sociedade é dividida em b) As estruturas produtivas do território devem perse-
proprietários e não proprietários, que, por sua vez, guir padrões de eficiência e eficácia, assim como de
se desdobram em duas classes sociais: a proletária agregação tecnológica, que orientam o crescimento
e a burguesa. A primeira abarca os indivíduos que das indústrias tradicionais
vendem sua força de trabalho em troca de salário, c) Os ativos específicos de um território são formados
enquanto a segunda abrange os donos dos meios de por suas condições físicas e geográficas, assim como
produção que se apropriam do produto do trabalho pelos saberes coletivos e pelos processos de apren-
dos proletários. dizagem característicos
Portanto, para Marx, a classe social à qual o indi- d) A formação de um território resulta do encontro e da
víduo pertence está intrinsecamente ligada à posição mobilização dos atores sociais que disputam um dado
que ele ocupa: de proprietário ou de não proprietário. espaço geográfico e que procuram, a partir de seus
Outrossim, o autor realiza uma enfática crítica aos interesses, identificar oportunidades empresariais
ideais liberais, que defendem a democracia represen- e) Os investimentos que norteiam o desenvolvimento ter-
tativa e o livre mercado, uma vez que estes são orien- ritorial devem estar orientados a estabelecer verticali-
tados exclusivamente pelos interesses da burguesia. dades produtivas de forma a que os processos possam
Conforme afirma na obra Manifesto Comunista, “[...] esgotar os recursos necessários da própria comunidade
até hoje, a história de todas as sociedades que existiram
até nossos dias tem sido a história da luta de classes” 3. (IBFC — 2023) “As lutas camponesas sempre estive-
(MARX e ENGELS, 1998, p. 31). ram presentes na história do Brasil (...) As ocupações
de terra realizadas pelo Movimento dos Trabalha-
25
Classe Social para Max Weber dores Rurais Sem Terra (MST), e por outros movi-
7-
mentos populares, são ações de resistência frente à
84
Max Weber, por seu turno, acredita que a estrati- intensificação da concentração fundiária e contra a
0.
ficação social não está restrita ao cenário econômico exploração, que marcam uma luta histórica na busca
36
das classes sociais. Na verdade, segundo o autor, as contínua da conquista da terra de trabalho, a fim de
classes sociais emergem da desigual distribuição de .
obter condições dignas de vida e uma sociedade jus-
71
poder na sociedade, que possui três dimensões dife- ta.” (FERNANDES, Bernardo M. A formação do MST no
-1
rentes e autônomas: a econômica, a social e a política. Brasil. Petrópolis: Vozes, 2001). Sobre a disputa fun-
ia
HORA DE PRATICAR!
lv
1. (IBFC — 2018) O termo “Globalização” tem sido um de possuí-la sem título legítimo de propriedade
termo utilizado com sentido polissêmico dentro das b) Meeiro é o trabalhador rural que trabalha terras que
ira
ciências humanas e também fora dela, caindo inclu- não são de sua propriedade e reparte seus rendimen-
re
de subsistência
he
25
a) V, V, V, F, V governo.
7-
b) V, V, F, F, V ( ) Esse modelo de Estado tem como valores primor-
84
c) F, F, F, V, V diais o individualismo, a liberdade e a propriedade
0.
d) V, F, V, F, V privada. Apresenta-se como representante de toda
36
e) F, V, F, V, F a sociedade, tendo o papel de “guardião da ordem”:
.
71
não lhe cabendo intervir nas relações entre os indiví-
5. (IBFC — 2023) Cidadania é um atributo que o indiví-
-1
nime, de liberdade, participação e igualdade. Nas que estabeleceu-se a separação entre o público e o
ar
de direitos civis, políticos e sociais. Analise as afirma- ( ) Assumindo o controle das atividades econômicas,
a
lv
tivas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F). o Estado intervinha nas concessões dos monopó-
Si
transnacionais, tem causado redução dos direitos e de cuidar do contingente militar, criando exércitos
re
nacionais e o consequente papel que a representação ( ) Esse modelo de Estado permite enfrentar, por um lado,
s
ram as noções de Justiça e de Estado Democrático de o livre mercado, a empresa privada e o poder de con-
Direito. sumo como forma de realização pessoal. Presença
( ) Experiências de gestões participativas têm se mul- cada vez maior das grandes corporações produtivas
tiplicado, principalmente no âmbito dos governos e financeiras na definição dos atos do Estado.
municipais e a inclusão digital tem proporcionado
formas alternativas de organização e ativismo polí- Assinale a alternativa que apresenta a sequência cor-
tico. Apesar disso, ainda não se cogita a possibilida- reta de cima para baixo.
de de formas estruturadas e seguras de participação
popular nos processos de decisão pública. a) 3, 1, 2, 4, 5
( ) O surgimento das ONG’s (organizações não governa- b) 1, 2, 3, 4, 5
mentais) como proponentes, facilitadoras, executo- c) 3, 2, 1, 4, 5
ras e fiscalizadoras da execução de políticas públicas d) 2, 1, 3, 5, 4
359
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Matheus Pereira da Silva Maria - 171.360.847-25, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
7. (IBFC — 2020) Acerca de uma das características de e) As regiões metropolitanas de Goiânia, Anápolis e Apa-
um Estado do Bem-Estar Social, assinale a alternativa recida de Goiânia são os três maiores polos urbanos e
incorreta. de desenvolvimento social; apresentam o maior índi-
ce de empregos formais e a menor população exposta
a) Valorização da autonomia dos cidadãos para a pro- a vulnerabilidades
teção dos direitos dos indivíduos, garantindo- lhes
a liberdade de fazer o que desejarem desde que isso 10. (IBFC — 2023) Sobre associativismo e economia soli-
não viole o direito de outros
dária é correto afirmar que trata-se de:
b) É um modelo de governo no qual o Estado se compro-
mete a garantir o bem-estar econômico e social da
população a) uma prática produtiva artesanal e manufatureira e
c) Adoção de medidas ativas pelo Estado para proteger está restrita a trabalhos de baixo valor agregado
a saúde e o bem-estar geral dos cidadãos, especial- b) atividade econômica organizada, que visa racionalizar
mente aqueles em necessidade financeira o uso de máquinas, locais de produção e mão de obra
d) O objetivo de um Estado do Bem-Estar Social é asse- com o intuito de agregar valor e expandir mercados
gurar aos cidadãos a igualdade de oportunidades e a c) atividade marginal à produção rural estabelecida em
distribuição justa das riquezas que se aproveita de excessos de produção para tra-
balhos esporádicos
8. (IBFC — 2023) Leia atentamente a citação a seguir. d) processo de grande aporte tecnológico que visa pro-
duzir mercadorias personalizadas para o mercado de
“Saber que ensinar não é transferir conhecimento, luxo
mas criar as possibilidades para a sua própria produ- e) atividade econômica organizada e inovadora, que
ção ou a sua construção. Quando entro em uma sala busca captar recursos financeiros dos chamados
de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, “investidores anjos”
à curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas inibi-
ções, um ser crítico e inquiridor, inquieto em face da
tarefa que tenho - a ele ensinar e não a de transferir
9 GABARITO
conhecimento.” (Paulo Freire, 2004).
1 D
Assinale a alternativa que não representa ideias
expressas no texto. 2 C
3 C
25
a) O processo de educação deve ser participativo; a
7-
experiência do aprendizado é uma oportunidade de 4 B
84
libertação social
5 D
0.
b) O desenvolvimento científico é um constructo social
36
e deve ser instigado na escola pelo professor porque 6 C
.
71
rompe com uma consciência individual ingênua
c) Ensinar é mais do que um simples processo de trans- 7 A
-1
é ensinado 8 E
ar
9 A
ensino: inexiste ensino sem pesquisa e vice-versa
a
lv
reducionista
ira