Você está na página 1de 16

COMPLEXO RESPIRATÓRIO

INFECCIOSO CANINO
Prof. Christian Hirsch
chhirsch@ufla.br
COMPLEXO RESPIRATÓRIO INFECCIOSO CANINO
Sinonímias
Definição
⚫ Tosse dos canis ⚫ Doença infecciosa do sistema
⚫ Doença respiratória respiratório dos cães de etiologia
múltipla e elevada contagiosidade.
infecciosa canina
É caracterizada por tosse
⚫ Bronquite dos cães persistente, secreção nasal e
⚫ Traqueobronquite descarga ocular, espirros e,
infecciosa dos cães eventualmente, febre. Geralmente é
benigna e regride em sete a 14 dias
⚫ Bordetelose canina
e é mais comum em cães confinados
em canis.
COMPLEXO RESPIRATÓRIO INFECCIOSO
CANINO: ETIOLOGIA
Agentes primários Agentes primários ou
virais secundários bacterianos
⚫ canine adenovirus tipo 2 ⚫ Bordetella
(CAV-2) bronchiseptica
⚫ canine parainfluenza ⚫ Mycoplasma spp.
virus (CPIV) ⚫ Streptococcus
⚫ canine herpesvirus zooepidemicus
(CHV)
⚫ canine respiratory
coronavirus (CRCoV)
⚫ Vírus da Cinomose
(CDV)
⚫ Vírus Influenza (H3N8)
COMPLEXO RESPIRATÓRIO INFECCIOSO
CANINO: EPIDEMIOLOGIA
Fatores predisponentes
⚫ Densidade populacional
⚫ Trânsito de cães
⚫ Clima frio e seco
⚫ Corrente de ar frio
⚫ Instalações úmidas
⚫ Ar poluído, com poeira ou
amônia
⚫ Fatores debilitantes tais
como stress e desnutrição
COMPLEXO RESPIRATÓRIO INFECCIOSO
CANINO: EPIDEMIOLOGIA
Morbidade Transmissão
Letalidade ⚫ Direta: secreções e
Faixa etária aerossóis
⚫ Indireta: fômites,
instalações, humanos,
insetos, água
⚫ Existência de
portadores
assintomáticos
COMPLEXO RESPIRATÓRIO INFECCIOSO
CANINO: SINAIS CLÍNICOS
Tosse e secreção nasal serosa ou catarral
Angústia respiratória e espirros que tendem a se
agravar com o esforço físico
Dispnéia
Secreção ocular serosa
Anorexia ou hiporexia
Desidratação leve
Aumento de linfonodos regionais
COMPLEXO RESPIRATÓRIO INFECCIOSO
CANINO: SINAIS CLÍNICOS
Sinais de doenças mais graves concomitantes, ou
de complicação do CRIC:
⚫ Febre persistente
⚫ Manifestações gastroentéricas tais como vômito e
diarréia
⚫ Depressão ou letargia acentuada
⚫ Pústulas na pele ou sinais neurológicos
⚫ Abundante secreção nasal e ocular mucopurulenta
⚫ Auscultação com estertores bolhosos ou áreas de
silêncio, percussão pulmonar com som maciço.
Traqueias, brônquios , bronquíolos.

Examinar focinho, pele da barriga, coxins.


Pústula amareladas.
COMPLEXO RESPIRATÓRIO INFECCIOSO
CANINO: DIAGNÓSTICO
Manifestações clínicas permitem diagnóstico clínico
presuntivo
⚫ Considerar a morbidade no caso de canis
Diagnóstico diferencial
⚫ Cinomose
⚫ Influenza canina
⚫ Colapso de traquéia
⚫ Insuficiência cardíaca congestiva
Casos complicados
⚫ Radiografia toráxica e hemograma Ajuda indicar gravidade
⚫ Coleta de material para cultura bacteriana ou isolamento
viral e testes rápidos para Cinomose (Pode gerar linfopenia)
Óbito: material para histopatológico e isolamento
COMPLEXO RESPIRATÓRIO INFECCIOSO
CANINO: TRATAMENTO
Sintomático
⚫ Repouso, água e
alimentação
⚫ Supressores de tosse
para casos não Antitussígeno só em
complicados casos muito grave.
⚫ Antibioticoterapia
Doxicilina
Amoxicilina c/
clavulanato
Fluoroquinolonas
Fonte: Nelson, R.W. & Couto, C.G. Medicina Interna de
Cloranfenicol Pequenos Animais. Rio de Janeiro: Mosby Elsevier.

p.285, 2010.
Gentamicina por
nebulização
COMPLEXO RESPIRATÓRIO INFECCIOSO
CANINO: CONTROLE
Isolamento dos doentes: mínimo 15m, sem
correntes de ar
Desinfecção ambiental: lavagem,
desengordurantes e desinfetantes
Destino de dejetos adequado
Redução da densidade populacional
Redução de fatores de stress e debilitantes
COMPLEXO RESPIRATÓRIO INFECCIOSO
CANINO: PROFILAXIA
Atenção a higiene
ambiental
Nutrição adequada
Quarentena para cães
recém chegados
Vacinação

Não infectou, infectou e está no período de incubação.


infectado ou incubação (5 a10 dias)
doente
covalescente ( transmissão se encerra aprox 21 a 28 dias após inicio)
COMPLEXO RESPIRATÓRIO INFECCIOSO
CANINO: VACINAÇÃO Prevenção

Vacina: BronchiGuard
(injetável).
Contra: Bordetella
bronchiseptica (bactéria).
Deve- se utilizar nos cães de maneira geral.
Administração: injeção
subcutânea.
Idade mínima para que o
cão seja vacinado: 8
semanas de idade.
Primeira vacinação: 2
doses com intervalo de 2 a
4 semanas. A imunidade
se inicia 21 dias após a
administração da segunda
dose.
Reforço: 1 dose anual.

Algumas são específicas para complexo respiratório.


COMPLEXO RESPIRATÓRIO INFECCIOSO
CANINO: VACINAÇÃO
Usar quando for transportar
para algum evento com cães Vacina: Bronchi-Shield III
diferentes, é indicado para (intranasal). É infectante
criadores que participamde
exposições Contra: Bordetella
bronchiseptica (bactéria),
Parainfluenza canina
(vírus) e Adenovírus
canino tipo 2 (vírus).
Administração: instilação
intranasal.
Idade mínima para que o
cão seja vacinado: 8
semanas de idade.
Desenvolve atividade humoral não mucosas rápido. Primeira vacinação: 1
dose.
Reforço: 1 dose anual.
COMPLEXO RESPIRATÓRIO INFECCIOSO
CANINO: VACINAÇÃO
Contra: Bordetella
bronchiseptica
(bactéria) e
Parainfluenza canina
(vírus).
Administração:
instilação intranasal.
Idade mínima para que
o cão seja vacinado: 3
semanas de idade.
Primeira vacinação: 1
dose.
Reforço: 1 dose anual.
COMPLEXO RESPIRATÓRIO INFECCIOSO
CANINO: VACINAÇÃO
Vacina: Pneumodog (injetável).
Contra: Bordetella
bronchiseptica (bactéria) e
Parainfluenza tipo 2 (vírus).
Administração: injeção
subcutânea ou intramuscular.
Idade mínima para que o cão
seja vacinado: para os filhotes
nascidos de mães não
vacinadas, 1ª dose na 4ª semana
de idade; para os filhotes
nascidos de mães vacinadas, 1ª
dose na 6ª semana de idade.
Primeira vacinação: 2 doses com
2 a 3 semanas de intervalo
(filhotes e adultos).
Vai dar imunidade sistemica e nao de IGa
Reforço: 1 dose anual.

Você também pode gostar