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XVII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS

DA UNAERP - CAMPUS GUARUJÁ


Fisioterapia ambulatorial aplicada a queimados na diminuição de sequelas e
cicatrizes: uma revisão sistemática.

Luiz Carlos Rodrigues Guanabara¹; Amanda Thomaz da Silva de Andrade²

¹ Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Guarujá, São Paulo, Brasil. Pesquisador e


docente.lguanabara@unaerp.br
² Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Guarujá, São Paulo, Brasil. Discente.
amanda.tandrade@sou.unaerp.com.br

Este simpósio tem o apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee

Área da saúde: Outra área da Saúde


Formato: Artigo
Apresentação: Oral

RESUMO
INTRODUÇÃO: A fisioterapia ambulatorial aplicada a queimados na diminuição de
sequelas e cicatrizes tem como finalidade acelerar o tempo de recuperação e devolver
a qualidade de vida e diminuir sequelas dos pacientes acometidos por queimaduras.
OBJETIVO: Verificar os principais recursos e técnicas utilizados no atendimento
ambulatorial por fisioterapeutas para diminuir sequelas e cicatrizes em pacientes
queimados. MATERIAIS E MÉTODOS: A pesquisa refere-se a um estudo de revisão
sistemática de caráter descritivo, a partir da coleta de informações de fontes
secundárias utilizando os descritores em saúde e ciência: “modalidades de
fisioterapia”, “queimaduras”, “sequelas” e “cicatrização” em bases de dados como
BVS, Portal biocursos, Revista brasileira de queimaduras, Google Acadêmico e revista
tema, onde foram utilizados artigos publicados dos últimos 14 anos, e os resultados
foram apresentados de forma qualitativa e quantitativa. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Observou-se que dentre os principais recursos, técnicas e métodos
utilizados para o tratamento de queimados destacaram-se o laser, o ultrassom, TENS,
FES, LED, infravermelho, radiação ultravioleta, massoterapia, liberação miofascial,
hidroterapia, carboxiterapia, FNP, exercícios respiratórios, exercícios passivos, ativos,
resistidos e posicionamentos ao leito. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que
entre os recursos físicos mais utilizados com a finalidade de proporcionar cicatrização
diminuir cicatrizes e sequelas o Laser HeNe e o ultrassom foram os mais usados.
Dentre as técnicas manuais, predominou a massoterapia, sendo que entre as técnicas
cinesioterapêuticas, destacaram-se os exercícios respiratórios, o posicionamento no
leito e dos exercícios ativos.
Palavras - chave: modalidades de fisioterapia - queimaduras - sequelas -
cicatrização.

ABSTRACT
INTRODUCTION: The hookah is a smoking tool that has chemical substances capable
of producing harm to lung function and yet it is neglected by young people.
OBJECTIVES: The objective of this research was to verify the harmfulness and
interference of shisha use on pulmonary function. MATERIALS AND METHODS:
Twenty-three participants of both genders, of legal age and users of shisha for more

1
than one year, who did not present pre-existing respiratory problems, participated in
the study. After agreement and consent for the study, they answered a questionnaire
of respiratory symptoms, based on the studies by Guanabara (2011) and Camargo
and Pereira (2010), addressing the socio-clinical profile, respiratory symptoms, and
smoking habit. Subsequently, the participants were submitted to spirometric testing.
RESULTS AND DISCUSSION: The results showed mainly the presence of cough and
pulmonary secretion, besides fatigue on medium effort. The spirometric tests showed
that half of the sample had mild or moderate obstructive disorders, and no type of
restrictive disorder. FINAL CONSIDERATIONS: It was concluded that the reduction in
lung capacity of FEV1 and FEV1sec/FVC% shown in spirometric tests indicated
obstructive disorders in half the sample, confirming the harmful effects of shisha on
lung function and capacity, as well as the reduction of PEF below 80% in five
participants with normal tests, indicating a prognosis of development of an obstructive
disorder.
Keywords: physical therapy modalities - burns - sequelae - healing.

1 INTRODUÇÃO
Queimaduras são definidas como lesões dos tecidos orgânicos que podem ser
em decorrência de trauma ou contato de origem térmica, radiações, químicas,
substâncias frias, resultante da exposição com chamas, líquidos ou superfícies
quentes, e agentes elétricos (PROJETO DIRETRIZES 2008).
As queimaduras podem ser classificadas quanto ao grau de lesão, as de primeiro
grau atingem a epiderme, segundo afetam a epiderme e derme, tem formação de
bolhas, já as de terceiro grau acomete a camada subcutânea da pele e pode acometer
o tecido muscular, são menos dolorosas, por conta da destruição dos receptores a
pele (corpúsculos). (TORTORA 2004).
Segundo Prestes (2008) a pele é considerada o maior órgão do corpo,
compreende em média de 15% do peso corporal. A pele é composta por duas
camadas distintas de tecido: epiderme é a camada mais externa e exposta e a derme
que corresponde a camada mais profunda, existe ainda uma camada subcutânea
onde podemos encontrar células adiposas, ela é localizada em baixo da derme e
acima das camadas de fáscia muscular.
De acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia ocupacional
(COFFITO), a fisioterapia é a ciência que previne e trata e estuda distúrbios cinéticos
funcionais em sistemas e órgãos do corpo humano, que podem ser causados por
traumas, alterações genéticas ou patologias adquiridas. O fisioterapeuta é um
profissional que está habilitado a prescrever condutas fisioterapêuticas, a dar o
diagnóstico fisioterapêutico, ao acompanhamento da evolução do quadro clínico.
Deste modo este profissional tem autonomia para prestar assistência em consultórios,
ambulatórios e em ambientes hospitalares (ARAÚJO et al 2016).
Discutir sobre a Fisioterapia ambulatorial aplicada a queimados na diminuição
de sequelas e cicatrizes justifica-se por ajudar a população que sofre com
queimaduras, a fisioterapeutas por mostrar que existe um campo específico de
atuação, é relevante para o SUS por permitir uma forma de tratamento eficaz e para
clínicas de fisioterapia por orientar e otimizar o tempo e a qualidade de tratamento
para esse público. Sendo assim, o presente artigo estabeleceu como problema de

2
pesquisa saber quais são as principais técnicas e recursos utilizados no atendimento
ambulatorial por fisioterapeutas para diminuir sequelas e cicatrizes em pacientes
queimados.
Nesse sentido, os resultados serão apresentados de forma qualitativa, a partir
da coleta de informações de fontes secundárias, foram selecionados 20 artigos
científicos, delimitou-se a busca e seleção de artigos publicados nos últimos 14 anos
(2006 a 2020). A coleta de dados para a elaboração do trabalho ocorreu entre 17 de
agosto de 2021 e 3 de setembro de 2021. As bases de dados utilizadas para pesquisa
foram BVS, Portal biocursos, Revista brasileira de queimaduras, Google Acadêmico e
revista tema, limitados ao idioma português e com as palavras chaves: modalidades
de fisioterapia - queimaduras - sequelas - cicatrização.

2 OBJETIVOS
O Objetivo Geral da pesquisa foi identificar os principais recursos e técnicas
utilizados no atendimento ambulatorial por fisioterapeutas para diminuir sequelas e
cicatrizes em pacientes queimados.
Os Objetivos Específicos da pesquisa é identificar recursos utilizados para
diminuir cicatrizes e sequelas, as principais técnicas manuais e cinesioterapêuticas,
para o mesmo propósito, bem como materiais e acessórios utilizados nos pacientes
com queimaduras no atendimento ambulatorial.

3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Características da pele
Segundo Prestes (2008) a pele é considerada o maior órgão do corpo,
compreende em média de 15% do peso corporal. A pele é composta por duas
camadas distintas de tecido: epiderme que é a camada mais externa e exposta e a
derme que corresponde a camada mais profunda, existe ainda uma camada
subcutânea onde podemos encontrar células adiposas, ela é localizada em baixo da
derme e acima das camadas de fáscia muscular.
Para Oliveira (2013) a epiderme é formada com várias camadas de células
pavimentosas, que formam o epitélio estratificado pavimentoso. É composta por 4
camadas, a mais interna é a camada germinativa, seguida pela camada granulosa,
camada transparente e a camada córnea seguindo essa ordem.
Segundo o mesmo autor, uma das camadas constituintes da epiderme é a
germinativa, a mais profunda, neste local ocorrem as mitoses. As células dessa
camada estão unidas entre si por desmossomos e contém feixes de microfibrilas.
A camada granulomatosa, possui grânulos de querato-hialina e suas células são
achatadas. Quando esses grânulos aumentam de tamanho, o núcleo se desintegra,
resultando na morte das células mais externas dessa camada. A camada transparente
está situada acima da camada granulosa, é mais proeminente em áreas de pele
espessa e falta em outros locais do corpo. A camada córnea é formada por vários
planos de células achatadas e internamente ligadas e mortas. Tem células
corneficadas e formam uma cobertura em toda superfície do corpo contra invasão do
meio externo e restringe a perda de líquidos. (O'SULLIVAN, 2004).

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De acordo com Stanley W. (2007) a derme é composta por 2 camadas, a papilar
e reticular. Ela tem fibras reticulares, elásticas e muitas fibras de colágeno, é
vascularizada por vasos linfáticos, sanguíneos e nervos, tem órgãos do sentido e
glândulas especializadas.
A camada papilar é encontrada em diversas papilas que estão dispostas em
sulcos encurvados e paralelos, o que dá a característica das impressões digitais
plantares e palmares. Tem receptores especializados e reagem a mudanças de
temperatura e pressão. A camada reticular que é composta por feixes densos de fibra
colágenas em várias direções, formando o retículo (DANGELO e FANTINI 2007)
Ainda segundo Dangelo e Fantini (2007) na hipoderme se localizam as glândulas
sebáceas, sudoríparas, ceriminosas, cililares, tarsais e glândulas mamárias.
A pele tem a função de proteção em especial de bactérias é impermeável à água,
fazendo o papel de isolar os componentes do meio externo com o do meio interno, é
uma barreira natural que temos para proteger todos os componentes do meio interno
do corpo (BEARS et al. 2002),
Esse órgão tem característica de evitar a perda de líquidos corporais, ajuda na
regulação da temperatura do corpo, tem órgãos especiais que se agrupam para
detectar o sentido da temperatura, dor, tato e faz a sintetização da vitamina D, além
de ter funções como órgão sensorial e excretor (LEITÃO E LEITÃO 2006).

3.2 - Queimaduras
São definidas como lesões dos tecidos orgânicos que podem ser em decorrência
de trauma ou contato de origem térmica, radiações, químicas, substâncias frias,
resultante da exposição com chamas, líquidos ou superfícies quentes, e agentes
elétricos. (PROJETO DIRETRIZES 2008).
Queimadura é uma lesão decorrente de um trauma de origem térmica, pode ser
desde uma flictena, bolha até os casos de maior gravidade que pode desenvolver
diversas respostas sistêmicas e metabólicas. (CARDOSO 2021).
Uma lesão causada por queimadura, causa problemas físicos, financeiros e
psicológicos, para o paciente e sua família, a consequência de uma queimadura pode
causar danos irreparáveis em todas as áreas da vida da pessoa que foi acometida.
(ALBUQUERQUE et al; 2010)
A maior incidência de queimaduras é em crianças menores que 5 anos, em
pessoas com baixa condição social. Dentre as complicações a que mais causa morte
são os problemas respiratórios, os problemas renais, cerebrais e cardíacos
correspondem a 5% das mortes. (LUCAMBA 2017).

3.2.1- Tipos de queimaduras

As queimaduras podem ser causadas de diversas formas: as queimaduras


térmicas tem origem no frio ou calor, por meio de condução, exposição ou radiação
eletromagnética. Como por exemplo temos líquidos ferventes e sólidos, chama, vapor,
geada, neve, entre outros. Já as químicas são causadas por produtos corrosivos, que
tem origem ácida como o álcool, as bases, os ácidos e a gasolina. (PROJETO

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DIRETRIZES 2008).
A queimadura elétrica é causada por disparos elétricos ou pela passagem direta
da corrente elétrica pelo corpo, como por exemplo raios e correntes elétricas. Sua
gravidade depende do tipo de corrente, da quantidade, duração do contacto e do seu
trajeto. (SOUZA 2018)
A inalatória é causada pelo calor, existe a inalação de monóxido de carbono ou
fumo (que tem outros diferentes tipos de gases). As por radiação ocorre quando tem
a transferência de radiação para o corpo, pelos raios solares, aparelhos de raios x ou
ultravioleta, nucleares, entre outros. (ROCHA ET AL. 2010).

3.3 - Profundidade das lesões


As queimaduras de primeiro grau atingem a epiderme. Apresentam
hipersensibilidade, hiperemia e desconforto, não surgem bolhas nem
comprometimento de anexos cutâneos, há regeneração integral da epiderme após
uma semana. Podem ser causadas por exposição solar (SOUZA et al; 2021).
Ainda segundo (Souza et al; 2021) as queimaduras de segundo grau afeta a
epiderme e derme, tem formação de bolhas que evitam a perda de água e células,
são dolorosas, vermelhas e úmidas. Tem sintomas parecidos com as de primeiro grau,
porém tem a recuperação pode ser mais demorada, tem uma coloração mais clara no
local e costuma não apresentar cicatrizes.
As de terceiro grau acomete a camada subcutânea da pele e pode acometer o
tecido muscular, são menos dolorosas, por conta da destruição dos receptores a pele
(corpúsculos), apresenta edema e perda de todas as funções da pele, tem a
regeneração mais lenta e precisa de enxertos para diminuir cicatrizes (TORTORA
2004).

3.4 Extensão da queimadura


Saber a porcentagem das áreas das superfícies queimadas é de extrema
importância, com essa informação podemos saber qual a gravidade da lesão e qual
será a linha de tratamento adotado em específico para cada paciente. Para saber essa
porcentagem utiliza a regra dos nove, onde cada membro superior equivale a 9% da
superfície corporal, cada membro inferior 18%, partes ventral e dorsal do tronco 18%,
cabeça 9% e a parte genital 1%. Já em crianças essa conta muda um pouco a cabeça
18%, membro inferior 13,5%, para avaliar áreas menores utilizando a mão da vítima
que corresponde a 1% da superfície corporal (MARIE et al 2012).

3.5- Queimaduras e a fisioterapia


Em uma resolução do COFFITO número 362 de 2009, a fisioterapia
dermatofuncional é a especialidade que trabalha na promoção, recuperação e
prevenção do sistema tegumentar funcional e estética. Atua nas disfunções em todos
os níveis, direta ou indiretamente sobre a pele e seus anexos (GUIRRO 2016).
De acordo com (Bentes et al 2012) a fisioterapia se disponibiliza de recursos e
linhas de conhecimento em que vai assegurar um bom resultado durante o tratamento
das queimaduras, este profissional atua em todas as fases da cicatrização, permitindo

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que a recuperação seja eficaz e minimizando futuramente as sequelas.
A atuação da fisioterapia está presente em todos os estágios da recuperação
da queimadura, o fisioterapeuta tem disponibilidade e conhecimento de diversas
técnicas e recursos para acelerar e ajudar na cicatrização evitando complicações.
Contribuindo para melhora física e diminuição de sequelas, melhora na qualidade de
vida e ajuda psicologicamente para melhorar seu convívio com a sociedade.
(FERREIRA et al; 2014).
A reabilitação consiste em diversas etapas, tendo como objetivo a volta funcional
e social do paciente. O fisioterapeuta participa desde o momento que o paciente chega
ao hospital até a fase ambulatorial, onde tem ao seu dispor uma gama de técnicas
terapêuticas e diversos recursos a fim de dar ao paciente uma recuperação mais
rápida e devolver qualidade de vida. (GOMES; SERRA; JUNIOR 2001).
Para O'Sullivan (2004) o tratamento fisioterapêutico é voltado para diminuir e
prevenir contraturas cicatriciais, preservação da amplitude de movimento, melhora da
força muscular, da resistência muscular, preservar ou diminuir a formação de
deformidade e cicatriz hipertrófica, conseguir ter um bom desempenho nas atividades
de vida diárias e retornar às funções que executava antes da queimadura.
Assim que o paciente tem a alta hospitalar, ele necessita de acompanhamento
fisioterapêutico ambulatorial por até uns 2 anos após a queimadura. O
acompanhamento ambulatorial da fisioterapia tem como objetivo, traçar condutas para
localizar e avaliar limitações funcionais e articulares, tratamento das cicatrizes
hipertróficas, retráteis e bridas. Quando a queimadura for de pequena extensão
orientar exercícios domiciliares, adaptação e orientação do uso de vestes
compressivas. O fisioterapeuta acompanha o paciente no pré e pós operatório
daqueles que são submetidos a cirurgias. (ROCHA 2010).

4 MATERIAIS E MÉTODOS
Este estudo foi do tipo de revisão sistemática. Elaborada por meio de uma
revisão integrativa. Segundo Souza; Silva; Carvalho (2010), o mesmo fornece dados
de estudos confiáveis, sobre a atuação fisioterapêutica em pacientes queimados.
Além da inclusão de estudos tanto experimentais quanto não-experimentais, para que
assim, haja uma compreensão completa do tema analisado.
A coleta dos artigos para embasamento teórico, deu-se por meio do banco de
dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Portal Biocursos, Revista Brasileira de
Queimaduras e do Google Acadêmico.
Foram utilizados os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): “modalidades de
fisioterapia”, “queimaduras”, “sequelas'' e “cicatrização”, com o operador booleano
AND.
Delimitou-se a busca e seleção de artigos publicados nos últimos 14 anos (2006
a 2020), por serem mais recentes e atualizados diante ao tema. Para a escolha dos
textos, estabeleceu-se alguns critérios para a inclusão dos mesmos no estudo como:
textos completos; idioma português; trabalhos que abordavam sobre “modalidades
fisioterapêuticas”, “queimaduras”, “sequelas” e “Cicatrização”; e que foram publicados
nos últimos 14 anos. E como critério de exclusão: publicações superiores ao período

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estipulado, estudos em outros idiomas, acessos restritos ou estudos incompletos e
repetidos, e estudos com mais de 14 anos de publicação.
A coleta de dados para a elaboração do trabalho ocorreu entre 17 de agosto de
2021 e 3 de setembro de 2021. Onde inicialmente identificou-se um total de 3.060
artigos disponíveis para consulta. Foram excluídos 3.040 artigos, pois, não
despertaram interesse, e também não atendiam aos critérios de inclusão. Sendo
assim, foram selecionados 20 artigos e analisados na íntegra para a realização deste
artigo.

Figura 1. Fluxograma dos métodos de seleção de artigos para a tabulação dos resultados

Fonte: Os Autores.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após análise dos artigos selecionados para o presente estudo, as informações


foram dispostas no Quadro III, conforme exposto abaixo.

Quadro III.

AUTO
ELETROTERMO CINESIOTERAPIA / ÓRTESE
R/ TÍTULO COSMÉTICOS
FOTO TÉCNICAS MANUAIS S
ANO

7
Andra Abordage Crioterapia/ Exercícios passivos, Vestes Gel sólido
de et m Infravermelho; ativos, ativo assistidos compressi
al. fisioterapê Laser (AsGa), e resistidos, exercícios vas
(2006) utica e os HeNe (638,8nm), de equilíbrio,
cuidados InGaIP (670nm); coordenação,
específico tens, ultrassom propriocepção e para
s da pele de 1 a 2W/cm2 - correção postural,
no contínuo. deambulação,
indivíduo alongamento,
queimado massagem clássica,
liberação miofascial,
dessensibilização com
texturas variadas.
Santos Abordage Laser AsGa), Programa de
et al. m FES e posicionamentos,
(2012) fisioterapê ultrassom exercícios ativos,
utica em respiratórios,
pacientes alongamento,
queimado deambulação,
s: revisão fortalecimento
de muscular e massagem
literatura clássica.
Souza Modalidad LED, ultrassom Exercícios motores,
et al. es respiratórios,
(2018) fisioterapê fortalecimento
uticas muscular, treino de
utilizadas marcha, treino de
no transferência,
tratament manobras de higiene
o de brônquica, massagem
pacientes clássica, mobilização
queimado da cicatriz.
s: Uma
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literatura
Araújo Novas LED Exercícios
et al. abordage respiratórios,
(2016) ns fisioterapia motora
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relato de
caso

8
Batista Reabilitaç Exercícios ativos e Malhas
et al. ão em passivos, compressi
(2015) queimadur fortalecimento vas,
as de muscular e adaptador
membros condicionamento, es para
superiores hidroginástica, atividades
massagens cicatriciais de vida
diária
Silva Atuação Crioterapia Posicionamento no Órteses
(2020) do leito, deambulação dinâmicas
fisioterape precoce, exercícios e estáticas
uta em respiratórios e
pacientes massagem clássica.
queimado
s graves
Mejia, Atuação Laser Posicionamento e Uso de
(2012) precoce imobilização das prótese e
da Tens feridas, mobilização órteses
fisioterapi ativo e passivo,
a em Ultrassom massagem respiratória,
pacientes exercícios
queimado respiratórios,
s drenagem linfática,
massagem clássica e
massagem transversa
profunda.
Preste O uso da Crioterapia, Posicionamento no
s fisioterapi infravermelho, leito, exercícios ativos,
(2013) a laser HeNe passivos e ativos
dermatofu (632,8nm) e o auxiliados, exercícios
ncional em InGaAIP respiratórios.
pacientes (670nm),
queimado correntes
s- Revisão diadinâmicas,
bibliográfi microcorrente,
ca Ultrassom 1 a
2W/cm², NMES,
TENS
Mariê Recursos Laserterapia Mobilidade ativa, Órteses
(2012) fisioterapê mobilizações simplificad
uticos articulares, massagem as.
utilizados clássica, liberação
no miofascial e
tratament carboxiterapia.
o das
cicatrizes
hipertrófic
as em
pacientes
queimado
s

9
Marie Abordage laser (AsGa); Elevação dos Uso de Placas de silicone
et al. m Microcorrente, membros, órteses gel e maquiagem
(2012) fisioterapê ultrassom de 1 a 2 posicionamentos no simples, corretiva.
utica intra- W por cm3 modo leito, movimento ativo, Curativos
hospitalar continuo deambulação, e com
em massagem respiratória, pressão
pacientes exercícios ativos e constante
queimado passivos, isocinéticos, ou roupas
s isotônicos e resistidos; que
Massagem clássica, exercem
massagem transversa pressão.
profunda e massagem
reflexa
Rocha et Fisioterapia Crioterapia, Posicionamentos no
al.(2010) em radiação leito, cinesioterapia
queimados:u ultravioleta, respiratória,
ma pesquisa infravermelho, deambulação precoce;
bibliográfica laser, FES, Massagem clássica,
acerca dos ultrassom. hidroginástica.
principais
recursos
fisioterapêuti
cos e seus
benefícios
Monteiro et Benefícios Tens, ultrassom Posicionamento de Próteses e órteses: talas
al. (2020) da membros, mobilização estáticas e dinâmicas.
fisioterapia ativa e passiva, e
em respiratória, exercícios
pacientes respiratórios;
queimados Massagem
na unidade clássica, transversa
de terapia profunda.
intensiva:
uma revisão
integrativa
Pampoli et Atuação da Cinesioterapia global, Malha compressiva.
al. (2019) fisioterapia deambulação,
no paciente posicionamento no leito,
queimado e exercícios aeróbios,
identificação fortalecimento muscular,
do perfil treino funcional.
clínico em
um centro
de
referência
estadual

10
Prestes et Cinesioterap Exercícios isocinéticos,
al. (2019) ia aplicada isométricos, isotônicos,
em crianças aeróbios, resistidos,
e adultos flexibilidade,
queimados: alongamentos,
Uma revisão exercícios de equilíbrio
de literatura e coordenação,
Hidroterapia

Rodrigues Perfil Laser; Ultrassom Exercícios motores;


et al. epidemiológi Massagem clássica
(2017) co e clínico
de pacientes
com
queimadura
s atendidos
pela
fisioterapia
na
universidade
Estadual de
Goiás
Trevisanett Avaliação e Crioterapia; Laser Exercícios respiratórios,
et al. tratamento terapêutico. exercícios com bolas
(2016) fisioterapêuti suíça, mobilizações
co em articulares, manobras
sobrevivente de manipulação de
s de fáscias superficiais;
incêndio: Massoterapia,
resultados manobras de
preliminares manipulação de fáscias
superficiais, liberação
miofascial, diagonais de
facilitação
neuromuscular
proprioceptiva e
massoterapia.

Ferreira et Abordagem Laser terapêutico Exercícios respiratórios,


al. (2014) fisioterapêuti posicionamentos,
ca em exercícios passivos,
queimados: ativos assistidos e
Revisão resistidos e
sistemática carboxiterapia.

11
Rocha et Abordagem Posicionamento Órteses para
al. (2010) fisioterapêuti funcional, exercícios posicionamento.
ca do respiratórios, exercícios
paciente ativos, passivos, ativos
queimado assistidos, ativos,
resistidos, isométricos,
deambulação,
exercícios posturais;
alongamentos e FNP.

Fernandes Atuação da Luz intensa Exercícios ativos,


et al. fisioterapia pulsada, laser resistidos e isométricos;
(2019) dermatofunc (HeNe 40mj) massagem e drenagem
ional na linfática manual.
reabilitação
de pacientes
queimados:
uma revisão
integrativa
literatura
Torres et Queimadura Crioterapia, Posicionamentos,
al. (2018) s, sequelas infravermelho; exercícios respiratórios,
e tratamento Laser e radiação terapia manual,
fisioterapêuti ultravioleta, deambulação precoce
co: Uma ultrassom 16Mhz,
revisão de microcorrentes,
literatura NMES, tens,
FES,

O Gráfico 1, quanto aos recursos de fototerapia e eletroterapia mais utilizados


no tratamento do paciente queimado, mostra que 35,3% dos fisioterapeutas utilizaram
a radiação laser no tratamento, o segundo recurso mais empregado foi o ultrassom
com 29,4%, seguido de TENS com 11,8%, LED, FES e micro correntes com 5,9%
cada e correntes diadinâmicas e ultravioleta com 2,9% cada.

Gráfico 1. Recursos de fototerapia e eletroterapia

12
Legenda: C. Diadinâmicas - Correntes diadinâmicas.

Após análise dos estudos relacionados com e fototerapia e a eletroterapia no


tratamento de pacientes queimados, esta pesquisa evidenciou -se que a maior parte
dos trabalhos científicos se referiram a utilização de recursos fototerapêuticos como
laser, LED, Infravermelho e radiação ultravioleta, em uma proporção menor os artigos
se referiram aos recursos eletroterapêuticos como FES, TENS, microcorrentes e
correntes diadinâmicas, seguido de pesquisas com termofototerapeuticos como
infravermelho, crioterapia, ultrassom e radiação ultravioleta.
Dos estudos que enfatizaram a cicatrização verificou-se que se destacou as
pesquisas de Andrade (2006), Santos (2012), Mariê (2012), cuja proposta de
tratamento baseou-se nos efeitos bioestimulatorios da radiação laser. Rocha (2010),
Rodrigues et al. (2017), Trevisan et al. (2016), se atentaram mais a reorganização do
tecido colágeno, tendo em vista um efeito metabólico celular que aceleração a
cicatrização do tecido. Ferreira et al. (2014), Fernandes (2019), Torres et al. (2018),
enfatizaram ambos os processos, somando-se as reações biológicas do laser os
efeitos diretos e indiretos e os seus benefícios sobre o processo cicatricial com melhor
disposição da matriz de colágeno, e com isso uma possível redução do
comprometimento da epiderme.
Albuquerque (2010) afirma que o laser terapêutico é capaz de promover e
acelerar e tornar mais eficaz o processo cicatricial, pois possui efeitos como a
aceleração da proliferação de células, aumento da vascularização e melhora da
organização de colágeno.
Com relação aos estudos que aplicaram o LED de emissão vermelha, o
propósito da terapêutica, é similar ao da radiação Laser He Ne. Souza (2018) e Araújo
et al. (2016), analisaram em seus trabalhos os efeitos do LED vermelho, concluindo
que houve melhora do processo de cicatrização, reduzindo as retrações e contraturas
e consequentemente aumentando a mobilidade do tecido e do movimento nas regiões
acometidas.
De acordo com Simões et al. (2018), os LEDs vermelho e verde podem ser
utilizados para estimular a contração da ferida, reepitelização, angiogênese e
diferenciação miofibroblástica do processo de cicatrização de queimaduras, sendo
assim o LED vermelho proporciona uma boa reepitelização e retração da ferida e o
LED verde proporciona uma boa angiogênese e aumento da quantidade de
miofibroblastos.
Rocha et al. (2010) e Torres et al. (2018), enfatizam que o infravermelho tem
como proposta aumentar a mobilidade articular, e entre os efeitos fisiológicos estão a
vasodilatação, efeito fibronolítico e o aumento do fluxo sanguíneo. Para Andrade
(2016) e Prestes (2013), o infravermelho tem efeito de relaxamento muscular, reparo
de lesões em tecidos moles e analgesia, ajudando acelerar o processo de cicatrização
e recuperação dos movimentos funcionais do paciente.
Castro (2018) relata que o potencial de aplicação do infravermelho permitiu
reconhecer alterações bioquímicas após as injúrias térmicas (queimaduras),
principalmente nas diferenças de bandas de Amida I, Amida II, Glicogênio e colágeno,

13
mostrando-se ser um equipamento promissor para o monitoramento e tratamento do
reparo tecidual em queimados.
De acordo com Rocha et al (2010), a radiação ultravioleta é um recurso que pode
ser utilizado na fase ambulatorial tem efeito bactericida e ajuda na fase de cicatrização
dos tecidos, porém ainda está na fase de estudos, mas em todos os casos que foram
empregados houve melhora significativa na maioria das lesões tratadas. Preconizam
que poderá ser utilizado durante alguma etapa do processo de cicatrização e da
reabilitação se houver algum processo de infecção, por conta de seu efeito bactericida.
A respeito da eletroanalgesia por meio de correntes despolarizadas, ou seja, o
TENS, Andrade (2006) e Prestes (2013), apontam que o recurso pode ser utilizado no
alívio da dor. Moraes et al. (2012) cita que o recurso pode ser utilizado quando for feita
a troca dos curativos com a mesma finalidade, alívio da dor.
Segundo os mesmos autores a TENS auxilia no controle da dor provocada pelas
queimaduras e que a aplicação durante 20 a 30 minutos tem efeitos positivos com a
programação de trocas de curativos.
Outro recurso eletroterápico citado no tratamento de queimados é o FES, para
Rocha et al. (2010), Santos (2012) e Torres (2018) esta modalidade pode aumentar a
força muscular por influência em propriedades bioquímicas, morfológicas e biológicas
dos tecidos, reduzindo a hipotrofia muscular, é um recurso que pode ser associado
aos exercícios resistidos, para ganho de força muscular.
Rocha et al, (2010) relatam que o estímulo elétrico causado pelo FES gera um
aumento da atividade muscular das propriedades morfológicas, fisiológicas e
bioquímicas que irão aumentar a força muscular e servir de base para a remodelação
tecidual.
Estudos como os de Prestes (2013) e Mariê (2012), relacionaram as
microcorrentes como recurso que pode produzir efeitos positivos na aceleração da
cicatrização das queimaduras. Torres et al. (2013), evidenciam em seus trabalhos
científicos que é um recurso capaz de estimular e atuar na recuperação das cicatrizes,
sendo um recurso rápido e eficaz.
No estudo de Steffani (2011), no qual comparou a cicatrização de queimaduras
em um grupo controle e um grupo que utilizou microcorrentes, observou-se que no
uso de microcorrentes a resposta cicatricial das lesões por queimaduras de terceiro
grau ocorreu de forma mais rápida e eficaz, evidenciando uma neoformação tecidual
melhor em comparação com a resposta cicatricial do grupo controle.
Conforme Prestes (2013), as correntes diadinâmicas foi relacionada a um artigo,
referindo o seu emprego a analgesia temporária, redução do espasmo muscular,
estimulação do tecido conjuntivo, o que contribui para a mobilização local dos tecidos
e para aumentar a mobilidade dos membros. Relata ainda que as modulações de
frequência mais utilizadas em queimados são a Difásica Fixa (DF) e a Monofásica fixa
(MF), a DF contribui com a vasomotricidade, analgesia temporária e no tratamento de
transtorno circulatório periférico, e a MF contribui com a aceleração do metabolismo
conjuntivo, analgesia, estimulação do tecido conjuntivo, redução do espasmo
muscular, redução de estrias, celulite e flacidez.
O ultrassom é um recurso bastante citado entre os autores, Andrade (2006),

14
Santos (2012) e Souza (2018), citam os benefícios das propriedades fisiológicas que
o ultrassom apresenta sobre o tecido, já Moraes (2018), Prestes (2018), Mariê (2013),
Rocha (2010), Monteiro et al. (2010), apontam o aumento da flexibilidade e analgesia,
Rodrigues et al. (2017) e Torres et al. (2018), corroboram os autores supra citados,
quanto ao acelerar a recuperação da queimadura.
Dantas et al. (2019) relatam que pacientes tratados com o ultrassom
apresentaram aumento da flexibilidade, altura e vascularização do tecido tegumentar,
além de potencializar o alívio da dor.
Pesquisadores com Andrade (2006), Cardoso (2020), Prestes (2018), Trevisan
et al. (2016) e Torres et al. (2018), referem que a crioterapia pode ser utilizada para
analgesia. Rocha (2010), enfatiza que o resfriamento local causa a vasoconstrição,
diminuindo a formação de bolhas.
O uso da crioterapia deve ser recomendado com cautela, principalmente em
queimados com redução de sensibilidade onde deve-se orientá-los adequadamente
visando minimizar o impacto das queimaduras para aliviar a dor, minimizar a formação
de edemas e bolhas, além de auxiliar no processo de cicatrização e realizar
alongamento do tecido conjuntivo (CAVALCANTE; COSTA, 2018).

Gráfico 2. Técnicas fisioterapêuticas utilizadas em queimados.

Legenda: FNP - Facilitação neuromuscular proprioceptiva.

O Gráfico 2, quanto às técnicas mais utilizados no tratamento do paciente


queimado, mostra que 58,3% dos fisioterapeutas utilizaram a massoterapia, a
segunda técnica mais utilizada foi a liberação miofascial com 12,5% seguida de
hidroterapia, carboxiterapia e facilitação neuro-proprioceptiva com 8,3% e por último
a drenagem linfática com 4,2%.
Andrade (2006), Santos (2012), apontam a massagem clássica como uma
técnica para reduzir as cicatrizes hipertróficas, Souza (2018), Batista (2015) e Cardoso
(2020), citam nos estudos que a massagem aumenta a lubrificação e mobilidade da
pele e diminui a sensibilidade. Para Moraes (2012), Mariê (2020) e Rocha (2010), a

15
massagem pode ser aplicada em áreas doadoras ou com enxertos, desde que seja
usado com cautela. De acordo com Monteiro (2010), Rodrigues et al. (2017), Trevisan
et al. (2016), Fernandes (2019), Torres et al. (2018), assim como para os autores
acima citados, as técnicas de massoterapia são eficazes para vasodilatação local,
acelerando o processo de cicatrização.
Bonfim et al. (2019), verificaram que a massoterapia melhora a amplitude de
movimento, as cicatrizes da queimadura e auxilia no controle da dor e na redução da
cicatrização hipertrófica, do prurido e da depressão dos pacientes.
A liberação miofascial foi relacionada em dois estudos, ou seja, Andrade (2006)
e Trevisan et al. (2016) apontam que a liberação pode ser usada na fase ambulatorial,
para diminuir as aderências e diminuir contraturas dos tecidos moles.
A liberação miofascial auxilia em pacientes pós-cirurgia de enxerto, pois promove
uma liberação de tecidos moles diminuindo a aderência do enxerto e as contraturas
das cicatrizes após a cirurgia (SOUZA et al., 2018).
Moraes (2012) e Fernandes (2019) relacionaram em seus estudos que a
drenagem linfática, pode ser utilizada no atendimento ambulatorial e ajuda a prevenir
edemas.
Segundo Moraes (2012) a drenagem linfática auxilia no remodelamento do
arranjo dos vasos linfáticos além de prevenir e tratar os edemas que podem surgir por
conta das lesões térmicas.
A hidroterapia é correlacionada em 3 estudos, neles os autores Batista (2015) e
Rocha (2010) falam que esse recurso tem um papel, que auxilia na mobilidade das
articulações e a temperatura da água que causa relaxamento muscular, diminuindo
as tensões e contraturas articulares. Prestes et al. (2019) relatam que a hidroterapia
é indicada na fase ambulatorial.
Mesquita (2007), salienta que a hidroterapia tem um papel fundamental no
tratamento de queimaduras, pois seus efeitos proporcionam uma micromassagem nos
tecidos melhorando a maleabilidade deles, além de reduzir os estímulos álgicos e
promover relaxamentos musculares o que facilita os movimentos ativos das regiões
queimadas.
Outro recurso também referido para o tratamento de queimaduras, foi a
carboxiterapia, neste contexto Bentes (2020), relata que é um método que pode ser
associado a esta terapêutica, complementando Ferreira (2015) afirma que esse
método acelera na cicatrização, aumenta a amplitude de movimento e aumenta a
regeneração de colágeno.
Os estudos com carboxiterapia que é uma técnica onde se utiliza o gás carbônico
medicinal (dióxido de carbono ou CO2 ou anidro-carbônico) em lesões térmicas
demonstram uma eficiente remodelação do colágeno e redução de cicatrizes, pois
provoca um enfisema subcutâneo e proporciona o descolamento da pele, isento de
traumas vasculares e nervosos, porém o suficiente para aumentar o fluxo de sangue
e a concentração de oxigênio do local, assim promovendo o rearranjo das fibras de
colágeno (DA CRUZ, 2015).
A FNP (Facilitação Neural Proprioceptiva) foi destacada por Trevisan et al.
(2016) e Rocha (2010), como uma técnica que estimula os ajustes posturais, sendo

16
importante em queimados com maiores comprometimentos.
A técnica de FNP é mais utilizada em casos graves de queimaduras,
principalmente grau 3 onde há o acometimento de nervos, indicando que a ativação
contralateral dos mecanismos neurais durante a utilização da técnica estimula fatores
responsáveis pela ativação da musculatura contralateral promove reajustes posturais
fazendo com que o lado oposto se contraia para estabilizar o movimento (CRUZ-
MACHADO, 2007).

A Tabela 1, quanto às técnicas de cinesioterapia mais utilizadas no tratamento


do paciente queimado, mostra que 15,3% dos fisioterapeutas utilizam mais exercícios
respiratórios, e a segunda técnica mais utilizada são os posicionamentos ou exercícios
ativos com 12,9%, seguidos de exercícios passivos e deambulação com 9,4% cada,
exercícios resistidos com 8,2%, mobilizações com 5,9%, alongamentos com 4,7%,
exercícios de força muscular, exercícios isométricos e exercícios ativos assistidos com
3,5%, correção postural, exercícios de equilíbrio e exercícios isocinéticos com 2,4%
cada e exercícios de propriocepção com 1,2%.
terapêuticos possibilitam ao paciente queimado tornar-se ativo durante o
tratamento, promovendo a independência funcional e a autorresponsabilidade
(BASTOS, 2017).

Tabela 1. Técnicas de Cinesioterapia utilizada em queimados

Cinesioterapia Fa Fr (%)
Passivo 8 9,4
Ex. Ativo
3 3,5
assistido
Ex. Ativo 11 12,9
Ex. Resistido 7 8,2
Ex. isométrico 3 3,5
Ex. isocinético 2 2,4
Ex. respiratórios 13 15,3
Ex. Aeróbio 2 2,4
Deambulação 8 9,4
Ex. equilíbrio 2 2,4
Propriocepção 1 1,2
Correção postural 2 2,4
Alongamento 4 4,7
Mobilizações 5 5,9
Posicionamentos 11 12,9
Ex. F. muscular 3 3,5
TOTAL 85 100,0
Legenda: Ex. - Exercício; F. - Força; Fa - Frequência absoluta; Fr - Frequência relativa.
A cinesioterapia deve tratar-se de uma intervenção central, que preserve as

17
funções do sistema musculoesquelético, com foco em eliminar ou reduzir a limitação
funcional ou incapacidade, além de minimizar a progressão das patologias e prevenir
a ocorrência de condições secundárias ou recidivas.
Para Andrade 2006, Araújo et al. (2016) e Batista et al. (2015), os exercícios
passivos ajudam a prevenir rigidez articular e encurtamento de tecidos moles, ajuda
no retorno linfático e venoso, os ativos devem ser estimulados até nos membros que
não foram afetados, ativos assistidos, resistidos e isométricos que contribuem para
aumentar a força muscular e mobilidade articular.
Segundo Moraes (2012) e Prestes (2013), são importantes para estimular a
circulação, e conforme Mariê (2012), Pampolim et al. (2019) e Rodrigues (2017),
provocam tensão nos tecidos, auxiliando na reestruturação de colágeno.
Ferreira et al. (2014) e Fernandes (2019), correlacionaram a importância de um
programa precoce de exercícios desde o primeiro contato do fisioterapeuta, os
exercícios devem ser prescritos, conforme a necessidade do paciente
Para Andrade (2006) os exercícios de equilíbrio, coordenação e propriocepção
são realizados na fase ambulatorial do tratamento, possuindo importância na
prevenção de quedas e ajuda numa técnica chamada estiramento: essa técnica é
utilizada para provocar alongamento das fibras musculares.
Andrade (2006) e Rocha (2010) destacam a necessidade da correção postural,
como terapia de suma importância para evitar de deformidades, diminuindo desta
maneira as contraturas.
Para Andrade (2006), Cardoso (2020) e Rocha et al. (2012), a deambulação
precoce deve ser adotada na fase inicial do tratamento com intuito de realizar
descarga de peso em membros inferiores e melhorar a circulação sanguínea, além de
prevenir possíveis complicações musculares e articulares. De acordo com Rocha
(2010) e Torres et al. (2019) os pacientes devem ser acompanhados por
fisioterapeutas e o percurso deve ser pequeno, podendo restringir se for o caso a
posição ortostática e só é interrompida quando o paciente recebe enxerto de pele no
membro inferior.
Quanto ao uso dos alongamentos, Andrade (2006) e Prestes et al. (2019)
referem a sua importância para aumentar a flexibilidade e ADM, ajudando no ganho
de amplitude articular, minimizando contraturas e deformidades.
A respeito dos exercícios respiratórios, Andrade (2006), Araújo et al. (2016) e
Cardoso (2020), concluíram que o fisioterapeuta analisa os sinais clínicos do paciente,
e deve ser responsável pela administração de oxigênio, caso seja necessário. De
acordo com Moraes (2012), Prestes (2013) e Monteiro et al. (2020), a fisioterapia atua
na regularização dos parâmetros ventilatórios.
Trevisan et al. (2016) e Ferreira et al. (2014), afirmam que as condutas devem
ser de melhorar a expansão pulmonar, reduzindo complicações secundárias. Rocha
(2010) e Torres et al. (2019), citam que é importante melhorar a mobilidade da caixa
torácica, com exercícios de reexpansão e de higiene brônquica, principalmente nas
condutas iniciais.
Ao que se refere ao treino de marcha Andrade (2006) mostra que é feito para
que o paciente consiga independência na deambulação sem uso de órteses e os
exercícios resistidos podem ser feitos entre o 5° e 8° dia após o enxerto, o treino de
resistência, visa regredir a perda da massa muscular, a resistência imposta deve ser
aplicada gradualmente conforme o paciente for ganhando força.
Batista et al. (2015) e Mariê (2012) relatam que o fortalecimento em queimados,
aumenta a ADM dos membros e aumenta a força muscular e massa corporal.

18
Músculos que estão sobre articulações que estão fixas podem ser fortalecidos
isometricamente. Rocha et al. (2012), Prestes et al. (2019) e Pampolim et al. (2019)
mencionam que os exercícios podem melhorar resistência da musculatura, protege
articulações, aumenta a circulação periférica e melhora no condicionamento
aeróbico.
Exercícios aeróbios são indicados para aumentar e manter a mobilidade, causa
vasodilatação em todas partes do corpo porque estimula a produção de novos vasos
sanguíneos, reduz a tensão muscular e aumenta a capacidade respiratória e cardíaca.
BATISTA ET AL. (2015), PAMPOLIM et al. (2019)
Os posicionamentos no leito para Cardoso (2020), Moraes (2012) e Prestes
(2013), diminui o risco do paciente desenvolver patologias secundárias. Rocha et al.
(2012) e Monteiro et al. (2020), destacam quando não tem mudanças de
posicionamento o paciente pode desenvolver escaras, contraturas, problemas
respiratórios e posturas viciosas. Pampolim et al. (2019), Rocha (2010) e Torres et al.
(2019), citam que o fisioterapeuta atua na fase inicial para diminuir encurtamentos, as
elevações dos membros ajudam a melhorar o retorno venoso e o retorno linfático
ajudando na cicatrização e diminuindo edemas.
As imobilizações das feridas devem ser feitas início do tratamento para Moraes
(2012), o posicionamento correto ajuda na prevenção de deformidades, é importante
para achar uma posição confortável ao paciente, porém ele não pode ficar na mesma
posição por logos períodos, para não gerar contraturas e retrações.
Para Mariê (2012) e Monteiro et al. (2020) as mobilizações articulares é uma
terapia manual, que tem movimentos passivos e lentos sobre as superfícies
articulares, tem como benefício o aumento da ADM e melhora a função articular.
Trevisan et al. (2016) e Torres et al. (2019) as mobilizações ajudam na redução
da dor e no realinhamento e reposicionamento da articulação.
O Gráfico 3, quanto aos aparatos utilizados para realizar correções biomecânicas
e teciduais em queimados, mostra que 63,7% utilizaram órteses, 27,3% utilizaram
malhas e 9% utilizaram próteses.

Gráfico 3. Aparatos utilizados para correções biomecânicas e teciduais em queimados.

De acordo com Andrade (2006) e Batista (2015), as malhas compressivas são


essenciais para uma boa aderência dos enxertos na pele, elas são prescritas de
acordo com a necessidade de cada paciente, essa prescrição é feita pelo
fisioterapeuta. Mariê (2015) e Pampolim (2019) citam que a malhas são efetivas para
diminuir edema e reduzir a formação de cicatrizes hipertróficas.

19
Todos os pacientes queimados que receberem enxerto de pele, tanto autógeno
quanto associado a matriz de regeneração dérmica deverão ser tratados com malhas
compressivas tanto na área receptiva de enxerto quanto na área doadora do enxerto,
por um período que poderá variar entre meses e anos, e o uso dessa malha deverá
ocorrer o mais próximo de 24 horas por dia (VANA, et al., 2020).
Batista (2015) e Cardoso (2020), falam das órteses que são utilizadas desde o
início até a fase ambulatorial do tratamento com intuito de diminuir deformidades.
Moraes (2012) e Mariê (2012), em conformidade com Batista (2015) e Cardoso (2020),
relatam que as órteses são prescritas conforme a necessidade de cada paciente e
Monteiro (2010) e Rocha (2010) ainda especificam que as órteses podem ser estáticas
e dinâmicas, elas contribuem para aumentar a amplitude de movimento dos membros
afetados pela queimadura.
De acordo com Coelho et al. (2014) durante a fase aguda do traumatismo térmico
podem-se utilizar as órteses estáticas para auxiliar no posicionamento adequado e
antideformante. Na fase crônica a indicação de órteses estáticas visa principalmente
manter a amplitude articular conquistada com os exercícios, na fase crônica também
podem-se utilizar órteses dinâmicas desde que as regiões não possuam feridas
abertas, com a finalidade de propor uma força de tração e estirar o tecido cicatricial
aumentando a amplitude de movimento.
Não foram encontrados estudos que abordassem especificamente o uso de
próteses em queimados, apenas estudos que citavam o uso das mesmas, mas sem
explicar a finalidade, assim entende-se que o uso de próteses deve ocorrer quando
algum segmento sofrer tal dano e destruição devido à lesão térmica que impossibilite
o movimento funcional desta região do paciente, a prótese terá como objetivo
substituir o segmento lesado e devolver parcialmente a funcionalidade para o
paciente.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Inúmeras são as possibilidades terapêuticas empregadas pela fisioterapia
dermatofuncional, objetivando o processo de reabilitação do indivíduo. Por meio deste
estudo conclui-se que entre os recursos físicos mais utilizados com a finalidade de
proporcionar cicatrização diminuir cicatrizes e sequelas, dois se destacaram. Na
fototerapia a radiação Laser HeNe foi amplamente utilizada seguido pelo recurso de
eletrotermoterapia por ultrassom.
Com relação as técnicas manuais, destacou-se predominantemente com maior
emprego a massoterapia. Quanto as técnicas cinesioterapêuticas, concluiu-se que as
mais utilizadas foram exercícios respiratórios, seguidos praticamente do
posicionamento no leito e dos exercícios ativos.
Por fim, dentre os materiais e acessórios usados nos cuidados do paciente,
conclui-se que as órteses foram essenciais.
A atuação fisioterapêutica com relação aos queimados deve ser proporcional à
cada paciente e cada individualidade de casos, porém compete ao fisioterapeuta
possuir uma alta gama de conhecimento e domínio sobre os recursos e técnicas para
que o mesmo possa abranger desde um atendimento mais simples ao complexo,

20
assim torna-se importante o conhecimento de todos os métodos e técnicas referentes
à abordagem fisioterapêutica do paciente queimado no ambiente ambulatorial.

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