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RELACIONAMENTO CONJUGAL E TRANSIÇÃO PARA A

PARENTALIDADE NA TERAPIA SISTÊMICA

Nome do aluno (a)

Resumo: O trabalho teve como objetivo discorrer sobre relacionamento


conjugal e transição para a parentalidade na terapia sistêmica. A chegada de um
filho é um marco significativo na vida de um casal, frequentemente trazendo
mudanças profundas na dinâmica relacional. A terapia sistêmica oferece uma
abordagem holística para compreender e apoiar casais durante essa transição,
considerando não apenas as interações individuais, mas também os sistemas
maiores nos quais estão inseridos. A metodologia utilizada foi a de revisão
bibliográfica, onde forma usados livros e artigos disponibilizados de forma online e
completa. Concluiu-se que a terapia sistêmica oferece um apoio fundamental para
os casais durante a transição para a parentalidade, permitindo que eles
fortaleçam seu relacionamento em meio às mudanças e desafios que essa fase
traz. Ao adotar essa abordagem, os parceiros podem não apenas enfrentar os
obstáculos com resiliência, mas também cultivar uma conexão profunda e
duradoura, que servirá como base para uma jornada conjugal e parental bem-
sucedida e gratificante

Palavras-chave: Relacionamento conjugal. Terapia sistêmica. Parentalidade.

Abstract: The objective of this study was to discuss the marital relationship and
the transition to parenthood in systemic therapy. The arrival of a child is a
significant milestone in a couple's life, often bringing profound changes in
relational dynamics. Systemic therapy offers a holistic approach to understanding
and supporting couples through this transition, considering not only individual
interactions but also the larger systems within which they are embedded. The
methodology used was that of a bibliographical review, where books and articles
made available online and complete were used. It was concluded that systemic
therapy offers fundamental support for couples during the transition to parenthood,
allowing them to strengthen their relationship amidst the changes and challenges
that this phase brings. By taking this approach, partners can not only weather
obstacles with resilience, but also cultivate a deep, lasting connection that will
serve as the foundation for a successful and rewarding marital and parenting
journey.

Keywords: Marital relationship. Systemic therapy. Parenting.


1 INTRODUÇÃO

A transição para a parentalidade é uma fase marcante na vida de um


casal, trazendo consigo uma série de desafios emocionais, práticos e relacionais.
À medida que os parceiros embarcam nessa jornada de mudanças, é essencial
considerar o papel da terapia sistêmica como uma ferramenta valiosa para
fortalecer a relação conjugal nesse contexto específico (SOUSA et al., 2016).
Diante das transformações emocionais e práticas que essa fase traz,
surge a necessidade de compreender como essa abordagem terapêutica
específica pode auxiliar os casais a enfrentarem os desafios inerentes a essa
transição, fortalecendo sua conexão emocional e criando um ambiente mais
harmonioso para o crescimento da família (DELICADO; AYERS; MCMULLEN,
2018).
O trabalho teve como objetivo discorrer sobre relacionamento conjugal
e transição para a parentalidade na terapia sistêmica.
A relevância deste trabalho reside na sua contribuição para a
compreensão dos benefícios da terapia sistêmica como uma abordagem eficaz
para auxiliar casais durante a transição para a parentalidade. Ao identificar
estratégias e ferramentas específicas oferecidas por essa abordagem, este
estudo pode fornecer insights valiosos para profissionais de saúde mental,
terapeutas de casais e famílias, bem como para casais que estão enfrentando
essa fase. Além disso, contribui para a ampliação do conhecimento sobre a
importância do apoio emocional e terapêutico durante momentos críticos da vida
conjugal.
A metodologia utilizada neste estudo é predominantemente de
pesquisa bibliográfica, baseada em uma revisão abrangente da literatura
disponível sobre terapia sistêmica, transição para a parentalidade e suas
interseções.

2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A dinâmica do relacionamento conjugal

A dinâmica do relacionamento conjugal é um tema complexo e


fascinante que envolve a interação entre duas pessoas que decidem compartilhar
suas vidas de forma íntima e duradoura. Esse tipo de relacionamento é
caracterizado por uma série de elementos que influenciam sua evolução, desde a
comunicação até a resolução de conflitos (SOARES; COLOSSI, 2016).
O relacionamento conjugal é construído sobre a base da comunicação
eficaz. A capacidade de se expressar e ouvir atentamente é fundamental para
estabelecer conexões emocionais sólidas. Comunicar desejos, necessidades,
expectativas e sentimentos de maneira aberta e respeitosa promove o
entendimento mútuo e ajuda a evitar mal-entendidos que podem levar a conflitos
(BARCELLOS; MACHADO; FÉRES-CARNEIRO, 2021).
Além da comunicação, a confiança é um pilar essencial no
relacionamento conjugal. Confiança mútua é construída ao longo do tempo por
meio de ações consistentes e transparência. A falta de confiança pode minar a
estabilidade do relacionamento, levando a sentimentos de insegurança e ciúmes.
Manter a confiança requer fidelidade emocional e a capacidade de confiar um no
outro para enfrentar desafios juntos (HINTZ; DELLAZZANA-ZANON; BAGINSKI,
2015).
No entanto, nenhum relacionamento está imune a desafios e conflitos.
A forma como um casal lida com esses obstáculos é crucial para a saúde do
relacionamento. A resolução construtiva de conflitos envolve a disposição de
ouvir, compreender e encontrar soluções que atendam às necessidades de
ambas as partes. Evitar o acúmulo de ressentimento e buscar compromissos
saudáveis pode fortalecer a relação ao longo do tempo (KUNZLER;
HOFFMEISTER; PASSOS, 2013).
A intimidade emocional e física também desempenha um papel central
na dinâmica conjugal. Compartilhar sentimentos profundos e construir uma
conexão emocional sólida fortalece o vínculo entre os parceiros. Além disso, a
intimidade física contribui para a expressão do afeto e da atração mútua,
promovendo a satisfação e a realização no relacionamento (SOUSA et al., 2016).
Para fortalecer a dinâmica do relacionamento conjugal, é importante
cultivar a empatia. A capacidade de se colocar no lugar do parceiro, compreender
seus sentimentos e perspectivas, ajuda a evitar mal-entendidos e a construir uma
base de apoio mútuo. Além disso, investir tempo de qualidade juntos, nutrindo
interesses compartilhados e criando novas experiências, ajuda a manter a chama
viva ao longo dos anos (DUARTE; ZORDAN, 2016).
Em conclusão, a dinâmica do relacionamento conjugal é um equilíbrio
delicado entre comunicação eficaz, confiança, resolução de conflitos, intimidade
emocional e física, empatia e tempo de qualidade. Superar desafios e manter a
conexão emocional exige esforço contínuo, comprometimento e disposição para
crescer juntos. Quando cultivado com cuidado, um relacionamento conjugal
saudável pode ser uma fonte de apoio, alegria e realização para ambos os
parceiros.

2.2 A transição para a parentalidade e o seu impacto na relação conjugal

A transição para a parentalidade é um dos momentos mais


significativos e desafiadores na vida de um casal. A chegada de um filho traz
consigo uma série de mudanças emocionais, psicológicas e práticas que podem
ter um impacto profundo na relação conjugal. Neste texto dissertativo,
exploraremos a importância dessa transição, seus desafios e maneiras de lidar
com ela para fortalecer a relação entre os parceiros (MARTINS, 2017).
A transição para a parentalidade é marcada por uma mistura de
emoções, que vão desde a alegria e o entusiasmo até a ansiedade e o estresse. A
responsabilidade de cuidar de um novo ser humano pode ser avassaladora,
especialmente quando os pais enfrentam novas demandas, mudanças de rotina e
a falta de sono. Essas mudanças podem afetar a dinâmica da relação conjugal,
uma vez que o foco antes direcionado exclusivamente para o parceiro agora
precisa ser compartilhado com o bebê (HOFFMEISTER, 2013).
Um dos principais desafios enfrentados pelos casais durante essa
transição é a redistribuição de papéis e responsabilidades. Antes da chegada do
bebê, as atividades e tarefas eram divididas de uma certa maneira. Com o novo
membro da família, as funções muitas vezes precisam ser redefinidas, o que pode
levar a desentendimentos e sentimentos de sobrecarga. A comunicação aberta e
honesta é fundamental para negociar essas mudanças e evitar conflitos
(DELICADO; AYERS; MCMULLEN, 2018).

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