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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
Campus Belém

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE MATEMÁTICA –


LICENCIATURA

Belém – 2017

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
Campus Belém

CLÁUDIO ALEX JORGE ROCHA


Reitor

ELINILZE GUEDES TEODORO


Pró-Reitora de Ensino

MANOEL ANTÔNIO QUARESMA RODRIGUES


Diretor do Campus Belém

LAURA HELENA BARROS DA SILVA


Diretor de Ensino

SHIRLEY CAPELA TOZI


Departamento de Ciências e Formação de Professores

EDSON COSTA CRUZ


Coordenador do Curso de Matemática - Licenciatura

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SUMÁRIO
05
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
08
2. APRESENTAÇÃO
09
2.1. A IMPLANTAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM
MATEMÁTICA
12
3. JUSTIFICATIVA
14
4. REGIME LETIVO
15
5. OBJETIVOS
15
5.1. OBJETIVO GERAL
15
5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
16
6. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO
16
7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
17
8. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
21
8.1. SÍNTESE DA MATRIZ
22
9. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO ITINERÁRIO FORMATIVO
23
9.1. EMENTÁRIOS DAS DISCIPLINAS
85
10. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
85
11. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
89
12. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO
89
13. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
90
14. POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS
91
15. POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS
96
16. POLÍTICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
99
17. POLÍTICA DE INCLUSÃO SOCIAL E ATENDIMENTO A PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA
104
18. APOIO AO DISCENTE
106
19. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO-TIC NO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM
108
20. ENADE
108
21. ARTICULAÇÃO DO ENSINO COM A PESQUISA E A EXTENSÃO
119
22. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
121
23. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS

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ANTERIORES
122
24. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO
124
25. SISTEMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
125
26. DESCRIÇÃO DO CORPO SOCIAL DO CURSO
128
27. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
130
28. COLEGIADO DO CURSO E NDE
130
28.1. COLEGIADO DO CURSO
130
28.2. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
131
29. INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO
134
30. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS
134
30.1. LABORATÓRIOS DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA
138
30.2. ESTRUTURA FÍSICA
139
30.3. RECURSOS TECNOLÓGICOS
139
31. DIPLOMAÇÃO
141
32. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
145
ANEXOS
146
ANEXO - A
149
ANEXO - B
150
ANEXO - C
151
ANEXO - D

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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

• Nome: IES: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará


• Sigla: IFPA
• Código: 1813
• CNPJ: 10.763.998/0001-30
• Esfera Administrativa: PúblicaFederal
• Endereço: Av. Almirante Barroso, nº 1155, Bairro do Marco, CEP: 66093-020
• Telefone(s): (91) 3342-0578 (Reitoria), (91) 3201 – 1700 (Campus Belém)
• Endereço do site do IES/Campus Belém: www.ifpa.edu.br/www.belem.ifpa.edu.br
• Redes sociais:
Twitter: @ifpacampusbelem
Facebook: https://www.facebook.com/ifpacampusbelem/?fref=ts
Youtube: https://www.youtube.com/user/ifpacampusbelem

• Área: Matemática
• Carga Horária Total em Hora Relógio: 3.216,67
• Carga Horária Total presencial em Hora aula: 3.860
• Tempo de Integralização mínima: 4 anos
• Tempo de integralização máxima: 6 anos
• Turno de funcionamento: vespertino e noturno
• Número de vagas: 40 vagas anuais
• Número de vagas por turma: 40
• Número de vagas totais: 40
• Reitor: Prof. Dr. Cláudio Alex Jorge Rocha
• Pró-Reitora de Ensino: Profa. Dra. Elinilze Guedes Teodoro
• Equipe da Pró-Reitoria de Ensino:

• Diretora de Políticas Educacionais: Profa Msc. Marta Coutinho Caetano

• Coordenadora Geral de Educação Básica: Profa Msc. Gleice Izaura da Costa


Equipe: Profa. Msc. Adria Maria Neves Monteiro de Araújo
- Marcelo Damião Bogoevik
 Coordenador Geral de Ensino Superior: Prof. Esp. José Edivaldo Moura
da Silva
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 Coordenador Geral de Educação à Distância: Prof. Dr. Marcio Wariss


Monteiro
Equipe: Prof. Msc. Carla Andreza Amaral Lopes Lira
 Coordenação de Registros e Indicadores Escolares: Prof. Esp. Jucinaldo
de Freitas Ferreira
Equipe: - Claudia Andrea Correa da Silva
- Hugo Wellington Vaz Farias
-Tiago de Oliveira Vieira
 Pró-Reitora de Pós Graduação: Profa. Dra. Ana Paula Palheta Santana
 Pró-Reitora de Extensão e Relações Externas: Prof. Msc. Fabrício
Medeiros Alho
 Pró-Reitor de Administração: Esp. Danilson Lobato da Costa
 Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional: Prof. Msc. Raimundo
Nonato Sanches de Souza
 Diretor Geraldo Campus Belém: Prof. Msc. Manoel Antônio Quaresma
Rodrigues
 Equipe de elaboração do PPC:
 Fernando Cardoso de Matos
 Francisco Fialho Guedes Ferreira
 Glauco Lira Pereira
 Joaquim Clemente da Silva Filho
 José Carlos Moraes Guedes
 Marco Antônio Freitas
 Maria Lúcia Pessoa Chaves Rocha
 Paulo Sérgio Rabelo de Souza
 Raimundo Otoni Melo Figueiredo
 Raimundo Neves de Sousa
 Rita Sidmar Alencar Gil
 Coordenador do Curso: Prof. Msc. Edson Costa Cruz, e-mail:
edson.cruz@ifpa.edu.br. Telefone de contato com a coordenação do curso:
(91) 3201-1741

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EQUIPE GESTORA DO IFPA CAMPUS BELÉM

Prof. Msc. Manoel Antônio Quaresma


Diretor Geral-DG
Rodrigues
Profa. Msc. Laura Helena Barros da
Diretora de Ensino-DEN
Silva
Diretor de Pesquisa, Pós-Graduação Prof.Dr. Raidson Jenner Negreiros de
e Inovação-DPI Alencar
Prof. Dr. Hélio Antônio Lameira de
Diretor de Extensão-DIREX
Almeida
Diretora de Administração e
Regina Glória Pinheiro de O. Silveira
Planejamento-DAP
Departamento Pedagógico de Apoio Profa. Msc. Adriana Mª N. de Souza
ao Ensino-DEPAE Porto
Departamento de Ensino de
Profa. Msc. Talisman Claudio de
Processos Industriais, Informação e
Queiroz Teixeira Júnior
Comunicação-DEPIC
Departamento de ensino, Gestão e
Negócios, Ambiente e Saúde,
Profa. Esp. Raissa Tavares da Silva
Hospitalidade, Lazer e Segurança-
DEGAS
Departamento de Ensino, Recursos
Prof. Msc. Cláudio Cezar Cunha de
Naturais, Design e Infraestrutura-
Vasconcelos Chaves
DERIN
Departamento de Ensino, Ciências e
Profa. Msc. Shirley Capela Tozi
Formação de Professores-DEPRO
Coordenação do Curso de
Prof. Msc. Edson Costa Cruz
Licenciatura em Matemática

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2. APRESENTAÇÃO

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - IFPA, em sua


trajetória de mais de cem anos, representa o sucesso de uma instituição de educação
profissional pública, gratuita e de qualidade, que está consolidada na comunidade paraense,
brasileira e internacional.
Criado em 23.09.1909 como Escola de Aprendizes Artífices do Pará, pelo então
Presidente da República, Nilo Peçanha, compreendia o ensino primário, cursos de desenho e
oficinas de marcenaria, funilaria, alfaiataria, sapataria e ferraria. Em 1930, a Escola de
Aprendizes transforma-se em Liceu Industrial do Pará e, em 1942, em Escola Industrial de
Belém.
Na década de 1960, é transformado em Autarquia Federal com autonomia didática,
financeira, administrativa e técnica. Passa a atuar com o Ensino Profissional em nível de 2°
grau com os Cursos Técnicos de Edificações e Estradas. A denominação Escola Técnica
Federal do Pará (ETFPA) data de 1968 e coincide com a instalação definitiva na sede, onde
atualmente está localizado o Campus Belém do IFPA, situada na Av. Almirante Barroso,1155,
no bairro do Marco (PDI, 2014-2018).
Em 1997 foi instituída pelo Ministério da Educação, a verticalização da Educação
Profissional, em níveis Básico, Técnico e Superior. Dois anos depois, houve a implantação
dos Centros Federais de Educação Tecnológica - CEFET, mediante transformação e
mudança de denominação da autarquia Escola Técnica Federal do Pará, através do Decreto
Federal de 18 de janeiro de 1999.
Os CEFET’s como instituições de ensino superior pluricurriculares, especializados na
oferta de educação tecnológica, ou seja, o básico, o técnico e o tecnológico equivalente ao
ensino superior, caracterizavam-se pela atuação prioritária na área tecnológica.
Em 29 de dezembro de 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº
11.892/08, que criou 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET),
publicada no Diário Oficial da União de 30 de dezembro do mesmo ano. A mencionada lei
instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica no âmbito do
sistema federal de ensino, vinculada ao Ministério da Educação e constituída pelas seguintes
instituições: Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia – Institutos Federais;
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR; Centros Federais de Educação

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Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – CEFET-RJ e de Minas Gerais – CEFET-MG;


Escolas Técnicas vinculadas às Universidades Federais (Lei 11.892/08, art. 1º).
Os Institutos Federais são, portanto, instituições que apresentam uma estrutura
diferenciada, uma vez que foram criadas pela agregação/transformação de
antigas instituições profissionais. Já as demais instituições da nova rede, com
exceção da Universidade Tecnológica, são aquelas que decidiram pela não
integração a um Instituto Federal e se mantiveram com a estrutura
administrativa que as caracterizavam. Cada grupo reagiu de forma diferente à
proposta governamental de mudança, divulgada inicialmente pelo Decreto nº
6.095/2007, que traçou as primeiras diretrizes e fundamentos dos IFETs.
(OTRANTO, 2010, p.89-100)

Assim sendo, o IFPA está comprometido com as exigências socioeconômicas, culturais


e tecnológicas dos seus alunos, num processo de integração com o sistema de produção e no
desenvolvimento regional, assumindo um papel de referência educacional, científica e
tecnológica no Pará e em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
formação inicial em nível superior.

2.1. A IMPLANTAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA

Uma comissão interdisciplinar formada por professores das áreas de: Matemática,
Física, Química, Biologia e Geografia e professores das áreas pedagógicas e afins foram
responsáveis pela a implantação, inicialmente, de uma Licenciatura em Ciências e
Matemática, com o objetivo de atender Ensino Médio que se organizou em áreas de
conhecimento. Em entrevista concedida a Gaia e Fernandes 1 (2011) a Prof. Dra. Elinilze
Guedes Teodoro, Gerente dos Cursos de Licenciatura do CEFET/PA na época da
implantação afirmou que:
[...] O primeiro projeto era um único curso de Licenciatura em Ciências e
Matemática, norteador do currículo do Ensino Médio, pois o Ensino Médio
passou a se organizar por área e a área que envolvia era a área de Ciências da
Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Mas os professores de matemática
envolvidos no processo encontraram várias resoluções que dificultavam a
formação do professor de matemática de forma generalizada. Pensamos então
em deixar o curso de matemática só e unir as outras três áreas, mas no final
ficaram todos separados [...] (GAIA e FERNANDES, 2011, pg. 20).

E apesar das duras críticas recebidas, sendo as principais: duração de uma licenciatura

1
Altobele Leão Gaia e Anderson de Sousa Fernandes fizeram a pesquisa de seu Trabalho Acadêmico
de Conclusão- TAC sobre os dez anos de existência do curso de Licenciatura em Matemática com o
tema: O Curso de Licenciatura Plena Em Matemática do IFPA e a Situação dos seus Egressos no
mercado do trabalho.

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com três anos e o perfil do CEFET/PA ser voltado para a Educação Profissional, não abalou a
pretensão destes profissionais uma vez que a segundo comissão, o CEFET/PA não poderia
ficar de fora de tal discussão uma vez que a Lei n° 9394/96 permitia que os Centros Federais
implantassem os cursos de Licenciaturas e assim contribuírem para crescimento do estado no
que se refere às taxas de investimentos e em capacitação de docentes habilitados, tendo
registrado taxas de crescimento de 10,39% em seu quadro de docentes habilitados no
período de 1996 a 1999.
A proposta do CEFET/PA atende as mudanças pretendidas pela reforma legal, pelos
referencias para a formação de professores e licenciaturas e visa fortalecer a efetiva
profissionalização do professor. Demanda principalmente estimulada pelo art. 87 das
Disposições Transitórias da LDBEN onde ficou instituída a década da Educação e em seu art.
4º diz que até o fim desta década somente serão admitidos professores habilitados em nível
Superior ou por treinamento em serviço. Tal fato aponta uma objetividade quanto à meta da
Formação de todos os professores da Educação Básica (PLANO DE CURSO, 2009-
revisado).
Neste contexto o esforço conjunto com o estado do Pará em capacitar docentes leigos
que o então CEFET/PA abraçou a causa e assim, apesar de ser vista como um centro de
formação tecnológica e em suas raízes uma escola de ensino puramente técnico não deixou de
atender as propostas apontadas para a profissionalização do professor . Os Referenciais
Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura compõem:
uma das sintonias de educação Superior às demandas sociais e econômicas,
sistematizando denominações e descritivos, identificando as efetivas
formações, de nível superior no Brasil. A cada perfil de formação, associa-se
uma única denominação e vice-versa, firmando e identificando o curso.
(RCNs, 2010)

Conforme Gaia e Fernandes (2011) em entrevista com os professores do curso, que


faziam parte da comissão de implantação do curso2, relataram as dificuldades e a carência
em vários pontos em que se pretendiam alcançar o curso, como relata a professora Rita
Sidmar Alencar Gil:
[...] O curso de Matemática começou dentro CEFET com grandes dificuldades,
por que na época nós tínhamos um quadro docente muito reduzido e apenas
um professor com mestrado, o Professor José Carlos Guedes, depois entrou
por concurso público Professor Raimundo Neves. Os demais professores eram

2
Da área de matemática faziam parte da comissão os professores: José Carlos Moraes Guedes,
Edilson Gomes da Silva (já aposentado), Raimundo Otoni Melo Figueiredo, Rita Sidmar Alencar Gil e
Maria Lúcia Pessoa Chaves Rocha.
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especialistas e com isso não tínhamos docente com titulação para iniciar o
curso. Outra dificuldade era a falta de infraestrutura na instituição, uma vez que
não estava preparada para receber os cursos superiores, tínhamos que
disputar espaço dentro da própria instituição uma vez que não foram bem-
vindos por todos. O curso superior começou funcionando a onde atualmente é
a casa dos motoristas e depois nos tentamos ir para a DEMEC3 que era o
prédio antigo do CEFET e não conseguimos. Foi quando viemos para o prédio
da administração e a gerencia dos cursos superiores funcionou no prédio
principal, na parte de superior [...] (GAIA e FERNANDES, 2011, pg. 21) .

Outro ponto de estrangulamento da proposta era a carência de professores na área de


Educação, “tivemos que começar improvisando pegava professor que era de outra área, mas
que tinha formação na área da educação” (relato da professora Rita Gil). Neste período de
implantação foram feitas mais de cem reuniões no período de 1999 a 2000 com o objetivo de
planejar e dar andamento nos trâmites legais da implantação.
Para a professora do quadro efetivo do curso, Maria Lúcia Pessoa Chaves Rocha, o
momento de maior problema foi quanto a formação do quadro de professores, tanto da área
específica, como da pedagógica, e assim relata a Gaia e Fernandes (2011):
Quando já tínhamos consolidado todo o processo de implantação, com a matriz
curricular já ajustada, passamos a ter novas preocupações, a falta de
professores. Com poucos professores para compor o quadro das disciplinas
específicas e as pedagógicas, tínhamos que nos adaptar a nova carreira
(superior). A maioria dos professores da época por ser dedicação exclusiva não
tinha experiência com ensino superior. E ainda tínhamos a recusa de
professores em participar, pois não se sentiam a vontade de lecionar
disciplinas do curso. (GAIA e FERNANDES, 2011, pg. 22).

O primeiro vestibular ocorreu no ano de 2000 com entrada em 2001, com 40 vagas
ofertadas e todas preenchidas. Nos anos de 2002 e 2005 não houve vestibular e nos anos de
2003, 2004, 2006, em diante houve regularmente vestibular com 40 vagas ofertadas e todas
preenchidas.
Em 2001, assumiu como primeiro coordenador do curso o Professor José Carlos
Moraes Guedes, a escolha foi feita por vários motivos: ser o único com título de mestre, o que
importante no momento de reconhecimento do curso; ter participado ativamente da
implantação do curso e por sua competência quanto profissional (relato da professora Maria
Lúcia). O segundo e terceiro coordenador assumiram a professora Maria Lúcia Pessoa
Chaves Rocha e Professora Rita Sidmar Alencar Gil, no final do ano de 2003 até final de
Março de 2004, nesse mesmo período assumiu o quarto coordenador o professor Joaquim

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DEMEC – Delegacia do Ministério da Educação – conforme já comentado primeiro local onde
funcionou a escola de Artífice.
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Clemente da Silva Filho, reeleito duas vezes para o cargo. Em 2011 foi eleito o professor
efetivo com dedicação exclusiva Paulo Sérgio Rabelo de Souza, reeleito em 2014 por seus
pares.
A atual proposta do curso de Licenciatura em Matemática do IFPA – Campus Belém
atende os Referencias Curriculares Nacionais dos Cursos de Matemática, Bacharelado e
Licenciatura, Parecer CNE/CES 1.302/2001 em que esclarece que os cursos de Bacharelado
em Matemática existem para preparar profissionais para a carreira de ensino superior e
pesquisa, enquanto os cursos de Licenciatura em Matemática tem como objetivo principal a
formação de professores para a educação básica.
Dessa maneira, os estudantes ingressantes nos cursos de Licenciatura em Matemática
do IFPA – Campus Belém podem ser graduados em Matemática por diversas razões e o
nosso programa de graduação devem atender essas diretrizes curriculares com os seguintes
objetivos:
- servir como orientação para melhorias e transformações na formação do Bacharel e do
Licenciado em Matemática;
− assegurar que os egressos dos cursos credenciados de Bacharelado e Licenciatura em
Matemática tenham sido adequadamente preparados para uma carreira na qual a Matemática
seja utilizada de modo essencial, assim como para um processo contínuo de
aprendizagem.
Atende também o RESOLUÇÃO CNE/CES 3, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2003 que
estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Matemática que orientam a
formulação do Projeto Pedagógico do referido curso e também Resolução que normatiza a
oferta dessa modalidade e a carga horária da licenciatura deverá cumprir o estabelecido na
Resolução CNE/CP 2/2002, resultante do Parecer CNE/CP 28/2001

3. JUSTIFICATIVA

A carência de docentes para lecionar Matemática no Ensino Médio impôs ao Ministério


da Educação, através da Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, a necessidade de buscar
alternativas, com o objetivo de minimizar os prejuízos causados pela ausência dos mesmos
na formação dos alunos das redes municipais e estaduais de ensino. O Ministério da
Educação, em apoio aos Estados quanto ao enfrentamento da carência de professores nas
escolas do Ensino Médio, propôs algumas ações que têm o intuito de atender às diferentes
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necessidades regionais. Entre essas, está a oferta pelos Institutos Federais de cursos de
Licenciatura nas áreas de maior demanda de professores.
Visando a uma melhoria global do nível da Educação no Brasil, a atual LDB veio
preconizar um maior investimento na Educação Básica. No entanto, para que haja um efetivo
desenvolvimento tanto no Ensino Fundamental, quanto no Ensino Médio, torna-se necessária
a presença de um profissional de ensino qualificado e competente, notoriamente habilitado na
Área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Um professor, devidamente
habilitado, deve sair de um Curso de Licenciatura com uma formação profissional nos âmbitos
ético, social e crítico, que possa conduzi-lo a atividades intelectuais que produzam um
conjunto de conhecimentos a serem efetivamente utilizados pelos alunos, ou seja, que possa
levar os estudantes a uma posição crítica, inquiridora e reflexiva de sua realidade social,
política, filosófica e educacional.
Assim, devido ao quadro de deficiências na formação de base dos alunos, e também
ao público a quem o curso de matemática se destina (alunos que trabalham e estudam), tem
se definido um quadro em que costumeiramente não há um quantitativo expressivo de
produção acadêmica em andamento. Percebe-se, no entanto, que há um enorme potencial
para essa produção nesse alunado, desde que eles sejam instrumentalizados para retratar e
atuar em suas realidades escolares cotidianas através de suas pesquisas.
Este projeto para o curso de Licenciatura em Matemática, trata-se de atualização
para os ingressos a partir de 2017, se justifica por razões sociais e acadêmicas. A
justificativa social se deve a partir dos estudos baseados nos Arranjos Produtivos Locais –
APLs, em que a Matemática por ser uma ciência básica, de importância vital para o
embasamento de vastas áreas do conhecimento humano. Na região metropolitana de Belém,
essa característica pode ser observada na economia belenense que é baseada
primordialmente nas atividades do comércio, serviços e turismo. Não menos importante,
também é desenvolvida a atividade industrial com grande número de indústrias alimentícias,
navais, metalúrgicas, pesqueiras, químicas e madeireiras. Tal fato reflete-se na composição
curricular de todas as escolas públicas e privadas do Ensino Fundamental e Médio na grande
Belém, destacando-lhe uma ampla carga horária em todos os níveis de ensino. Portanto
havendo a necessidade de formação de profissionais em Matemática para instruir
conhecimentos básicos de Matemática a população economicamente ativa da região.
Já em termos acadêmicos, há necessidade de prezar pela identidade do IFPA, descrito
no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), ou seja, ter a finalidade de realizar
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pesquisas aplicadas para estimular o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas,


de modo a estender seus benefícios à comunidade. Assim, primeiro procurar-se-á incutir um
espírito pesquisador em jovens ingressantes que procuram trilhar novos caminhos assim
como em profissionais já acostumados a lidar com educação que ingressarão no curso. Uma
consequência importante é o engajamento em pesquisas existentes em outras áreas ou que
darão início na própria área de matemática, educação matemática e afins.
As Diretrizes Curriculares para os Cursos de Matemática (BRASIL, 2002) admitem que:

os programas de graduação devam ser flexíveis para acomodar o amplo


campo de interesses do estudante, que, em geral, espera atuar nas mais
diversas áreas correlatas ao seu campo de saber específico. Ainda consideram
como inerentes ao processo de formação do matemático, tanto aspectos
relativos à consolidação de conhecimentos e conceitos matemáticos adquiridos
durante o Ensino Básico, quanto ao aprofundamento da compreensão dos
significados do que deve ser desenvolvido no Ensino Superior, quando, então,
o aluno já possui uma vivência e conjunto de representações adquiridas .

Para diminuir as necessidades explicitadas, o curso de Licenciatura em Matemática


tem como atribuição central a docência na educação básica, que requer: sólidos
conhecimentos sobre os fundamentos da Matemática, sobre seu desenvolvimento histórico,
suas relações com diversas áreas de conhecimento e ainda viabilizar fundamentação teórica
para que o egresso tenha base para prosseguir estudos em nível de pós-graduação.
Portanto, investir na formação de professores como forma de mudar o quadro atual do
ensino da matemática no estado do Pará em que aprender matemática é muito mais do que
manusear fórmulas, resolver operações ou marcar x na resposta correta, é interpretar, criar
significados, construir ferramentas para resolver problemas, orientar o raciocínio lógico e
mais, desenvolver capacidade de conceber, projetar e transcender o imediatamente
possível(BRASIL, PCN, 1999) essa é a meta do IFPA – Campus Belém, a partir do Curso de
Licenciatura em Matemática.

4. REGIME LETIVO

O currículo de formação dos licenciados está organizado em um regime seriado a ser


operacionalizado em blocos semestrais, com uma entrada por ano, através de processo
seletivo. As rematrículas, presenciais e obrigatórias, serão semestrais. O curso totaliza oito
semestres. Sendo assim, a duração mínima do curso será de quatro anos (04 anos) e máxima
de seis anos (06 anos). A carga horária semestral média de 402 (quatrocentos e duas horas),
totalizando 3.216,67 h carga horária total de 3.860 hora aula.
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As vagas para o Curso de Matemática – Licenciatura deverão ser ofertadas


anualmente, em entrada única anual, para o preenchimento de 40 (quarenta) vagas,
alternando-se as entradas entre período vespertino e noturno.

5. OBJETIVOS

a. OBJETIVO GERAL
Oferecer uma formação sólida em matemática no sentido de instrumentalizar os
estudantes com conceitos e formas de pensar que os capacitem para atuarem ativamente em
contextos diversos encontrados em seu cotidiano, sala de aula, cenários acadêmicos, etc.
Esse instrumental compõe-se de uma bagagem significativa em termos de aptidões didáticas,
de forma que o profissional egresso consiga atuar, por exemplo, tanto na rede pública quanto
na particular como elemento diferencial para um salto qualitativo dos estudantes de ensino
fundamental e médio.
b. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Propiciar formação matemática e didática aos licenciandos para que consigam interagir
de forma eficiente com as situações provenientes das realidades socioculturais da
região;
 Fomentar modalidade de atividade de pesquisas na área de matemática e educação
matemática, por meio de uma formação matemática sólida de nível superior;
 Oportunizar espaços de reflexão e de criação coletivas, proporcionando a formação
continuada de docentes na interação com seus pares e estimulando a utilização de
metodologias pedagógicas voltadas para o desenvolvimento de projetos.
 Proporcionar cursos de extensão que auxiliem na formação dos profissionais já
atuantes na educação básica, através do conhecimento aprofundado da matemática
ensinada na educação básica.
 Contribuir para a melhoria da Educação Básica, por meio do desenvolvimento de
competências próprias à atividade docente, que ultrapassem o conhecimento científico
e avancem para a formação de competências profissionais de caráter pedagógico,
referentes ao conhecimento de processos de investigação e reflexão sobre a prática
cotidiana.

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6. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO


O ingresso de alunos aos cursos de licenciatura oferecidos pelo IFPA está
condicionado a três possibilidades conforme o Regulamento Didático Pedagógico do Ensino
em vigor, Resolução nº 041-CONSUP/2015, que leva em consideração o Plano de Ingresso
Institucional Anual elaborado pela Pró-Reitoria de Ensino – PROEN:
O público alvo para os cursos superiores de graduação destinam-se a concluintes do
Ensino Médio, e o ingresso dar-se-á por meio de processo seletivo.
Parágrafo Único: Os critérios de seleção adotados no processo seletivo terão por base
as diretrizes nacionais estabelecidas para o currículo do Ensino Médio.
a) Desde 2009 as vagas são ofertadas através do Sistema de Seleção Unificada
(SISU) com aproveitamento de notas do Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM),
por meio de Edital de Seleção. O ingresso prevê a Lei 12.711/2012, que estabelece
reservas de vagas a estudantes de escola pública, e demais legislações pertinentes,
tais como ações afirmativas que visem proporcionar a educação superior a faixas da
sociedade.
b) Através de processo seletivo especial de vagas, que abrange transferência
Interna entre os Campi do IFPA, e/ou transferência externa entre instituições de nível
superior, e/ou portadores de diploma. Este tipo de oferta será disponibilizada após
diagnose feita pela Coordenação do Curso para disponibilização das vagas ociosas;
c) Transferência de outra instituição (ex-officio) ou em decorrência de Convênio,
Intercâmbio ou Acordo Cultural.
d) Público-alvo do curso: concluintes do ensino médio.

7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO


O Licenciado em Matemática do IFPA- Campus Belém o professor que planeja,
organiza e desenvolve atividades e materiais relativos ao Ensino de Matemáticae está de
acordo com os referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura.
Sua atribuição central é a docência na Educação Básica, que requer sólidos conhecimentos
dentre estes:
 Detentor de fundamentação teórica que inclua o conhecimento profundo da diversidade
dos fenômenos naturais e sua aplicabilidade em situações do cotidiano;

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 Apto a atuar com multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade,


adaptável à dinâmica do mercado de trabalho e às situações de mudança contínua do
mesmo;
 Preparado para desenvolver idéias inovadoras e ações estratégicas, capazes de
ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação.
 Problematizar juntamente com os alunos os fenômenos sociais, relacionados com os
processos de construção do conhecimento no âmbito do conhecimento matemático e
de suas inter-relações com outras áreas do conhecimento;
 Organizar o conhecimento, adequando-o ao processo de ensino-aprendizagem em
Matemática nos diferentes níveis de ensino;
 Dominar os conteúdos básicos que são objetos de aprendizagem nos ensinos
Fundamental e Médio;
 Planejar, desenvolver e avaliar os processos de ensino e de aprendizagem em
Matemática para o ensino Fundamental e Médio;
 Tratar e avaliar a informação física, utilizando procedimentos gráficos, matemático-
estatísticos, de processamento digital e de sistema de informação matemática;
 Dominar estratégias para transposição didática do conhecimento da Matemática em
saber escolar na Educação Básica.
 Realiza ainda pesquisa em Educação Matemática.

8. MATRIZ CURRICULARDO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

Núcleos Componentes Hora-aula (50 min) Hora Relógio N/C


Curriculares (60 min)
Física Geral 60 50 N
1º Semestre

Núcleo de Estudos Química Geral 60 50 N


de Formação Geral Língua Portuguesa 40 33,33 N
Prática Educativa I 48 40 N
Pré-Cálculo 80 66,67 N
Núcleo de Geometria Plana 60 50 N
Aprofundamento e
Diversificação de História da Matemática 60 50 N
Estudos Metodologia da Pesquisa 40 33,33 N
Científica I
Carga Horária do Semestre 448 373,33

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Núcleos Componentes Hora-aula (50 min) Hora Relógio N/C


Curriculares (60 min)
Psicologia da Aprendizagem 40 33,33 N
2º Semestre

Núcleo de Estudos
e do Desenvolvimento
de Formação Geral
Prática Educativa II 48 40 N
Cálculo Diferencial e Integral I 80 66,67 N
Núcleo de 80 66,67 N
Introdução à Lógica
Aprofundamento e
Diversificação de Geometria Espacial 60 50 N
Estudos Tendências em Educação 80 66,67 N
Matemática
Carga Horária do Semestre 388 323,33

Núcleos Componentes Hora-aula (50 min) Hora N/C


Curriculares Relógio (60
min)
Núcleo de Estudos Sociologia e Educação 40 33,33 N
de Formação Geral Prática Educativa III 48 40 N
Cálculo Diferencial e Integral 80 66,67 N
3º Semestre

II
Álgebra Linear I 60 50 N
Geometria Analítica e Vetorial 60 50 N
Núcleo de
Aprofundamento e Matemática, Metodologia e 60 50 N
Diversificação de Prática I
Estudos Análise Combinatória e 60 50 N
Probabilidade
Educação para as Relações N
Étnico-Raciais e Indígena 40 33,33
Educação Ambiental 60 50 N
Carga Horária do Semestre 508 423,33

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Núcleos Componentes Hora-aula (50 min) Hora N/C


Curriculares Relógio
(60 min)
Estatística Descritiva 60 50 N
Núcleo de Estudos
4º Semestre

Didática Geral 40 33,33 N


de Formação Geral
Prática Educativa IV 48 40 N
Cálculo Diferencial e Integral N
80 66,66
III
Núcleo de Álgebra Linear II 60 50 N
Aprofundamento e Desenho Geométrico N
60 50
Diversificação de
Estudos Matemática, Metodologia e N
60 50
Prática II
Educação Especial 40 33,33 N
Carga Horária do Semestre 448 373,33

Núcleos Componentes Hora-aula (50 min) Hora N/C


Curriculares Relógio
(60 min)
Métodos Computacionais 80 66,67 N
5º Semestre

Educação de Jovens e Adulto 40 33,33 N


Núcleo de Estudos Educação em Direitos N
de Formação Geral 40 33,33
Humanos e Diversidade
Prática Educativa V 72 60 N
Estágio Supervisionado I 120 100 C
Núcleo de Cálculo Diferencial e Integral N
Aprofundamento e 80 66,67
IV
Diversificação de Álgebra N
Estudos 60 50
Carga Horária do Semestre 492 410

Núcleos Componentes Hora-aula (50 min) Hora N/C


Curriculares Relógio
(60 min)
Optativa I 80 66,67 N
6º Semestre

Cultura e Ética Profissional 40 33,33 N


Núcleo de Estudos Introdução a Libras 40 33,33 N
de Formação Geral
Prática Educativa VI 72 60 N
Estágio supervisionado II 120 100 C
Núcleo de Teoria dos Números 80 66,67 N
Aprofundamento e
Diversificação de Matemática Financeira 80 66,67 N
Estudos
Carga Horária do Semestre 512 426,67

Núcleos Componentes Hora-aula (50 min) Hora N/C


Se

es

tr
e

Curriculares Relógio
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(60 min)
Optativa II 80 66,67 N
Legislação e Diretrizes 40 33,33 N
Núcleo de Estudos Educacionais
de Formação Geral
Estágio Supervisionado III 120 100 C
Prática Educativa VII 72 60 N
Análise Real I 60 50 N
Núcleo de
Aprofundamento e Função de uma variável 60 50 N
Diversificação de complexa
Estudos TCC I 60 50 N
Carga Horária do Semestre 492 410

Núcleos Componentes Hora-aula (50 min) Hora


Curriculares Relógio N/C
(60 min)
Estágio Supervisionado IV 120 100 C
8º Semestre

Núcleo de Estudos
de Formação Geral Prática Educativa VIII 72 60 N

Núcleo de Análise Real II 60 50 N


Aprofundamento e Cálculo Numérico 80 66,67 N
Diversificação de
Estudos TCC II 60 50 N
Núcleo de estudos Atividades Complementares 240 200 C
Integradores
Carga Horária do Semestre 632 526,67
Carga Horária Total do Curso

Hora- Hora
Componentes Curriculares aula (50 Relógio (60 N/C
min) min)
Laboratório de Tecnologias N
80 66,67
Educacionais
Didática da Matemática 80 66,67 N
Rol de Disciplinas
Estatística Inferencial 80 66,67 N
Optativas
Topologia dos Espaço Métricos 80 66,67 N
Língua Estrangeira 80 66,67 N
Geometria Diferencial 80 66,67 N
Legenda:
N/C = Nota/Conceito (definição do tipo de avaliação em cada disciplina, se por nota ou conceito

8.1 SÍNTESE DA MATRIZ

CARGA HORÁRIA POR ESPECIFICIDADE CHA CHR


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Total de carga horária da Base Comum 1.800 1.500


Total de carga horária da Base Diversificada 720 600
Total de Carga Horária das Políticas Inclusivas 200 166,67
Total de Carga Horária de Práticas Educativas 480 400
Total de Carga Horária de Atividades Complementares 240 200
Total de Carga Horária de Estágio Curricular
480 400
Supervisionado
TOTAL 3.920 3.266,67

TOTAL DO CURSO

CH Semanal CH/A CH
1-Disciplinas Obrigatórias (base comum, - 2.720 2.266,67
diversificada e políticas inclusivas)
2-Prática Profissional (práticas educacionais) - 480 400
SÍNTESE DA MATRIZ

3-Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório - 480 400

4- Atividades Complementares - 240 200

TOTAL DOS ITENS QUE COMPÕE A MATRIZ CURRICULAR 3.920 3.266,67

CHA do curso CH curso


RESUMO E ANÁLISE QUANTITATIVA DA (emh/a) de CHR do de acordo
MATRIZ acordo com a curso com
legislação legislação
CH do curso e CH Mínima do curso de acordo
3.920 3.266,67 3.200
com

Diferença entre Mínima e Totais da Matriz 3.266,67 horas – 3.200 horas = 66,67

9. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO ITINERÁRIO FORMATIVO


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TOTAL DA CARGA HORÁRIA

1º SEM 2º SEM 3º SEM 4º SEM 5º SEM 6º SEM 7º SEM 8º SEM TOTAL


HÁ 448 388 508 448 492 512 492 632 3.920
HR 373,33 323,33 423,33 373,33 410 426,67 410 526,67 3.266,67

ITINERÁRIO FORMATIVO
Estágio
Atividades Curricular
Complementare Supervisionado
Práticas
s 12,2%
Educativas
12,2% 6,1%
Base Comum
46%

Políticas
Inclusivas Base
5,1% Diversificada
18,4%

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9.1 EMENTÁRIOS DAS DISCIPLINAS

DISCIPLINA: PRÉ-CÁLCULO
Período: 1º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 80
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 66,67

EMENTA: Noções de fatoração; Noções de Conjunto e função; função afim; função


quadrática; função exponencial; função logarítmica; função modular; trigonométrica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IEZZI, Gelson. Murakami, C. e Machado, N. Fundamentos da Matemática Elementar, Vol. I,
II, III. São Paulo editora Atual, 2004.
MACHADO, A. dos Santos. Matemática: temas e Metas. São Paulo; editora Atual,1986.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FLEMMING, DIVA MARÍLIA E GONÇALVES, MIRIAN BUSS - CÁLCULO A 6ª EDIÇÃO – Ed.
Pearson Education, 2007.
GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo. Rio de Janeiro. L.T.C, 1998. Vol. 1.

DISCIPLINA: GEOMETRIA PLANA


Período: 1º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50

EMENTA: Noções de ponto, reta, plano e ângulos; polígonos, elementos, diagonais, ângulos
e classificação; triângulos: definição, elementos, classificação, propriedades, congruência,
perímetro, área e pontos notáveis; Quadriláteros: definição, elementos, classificação,
propriedades, consequências, perímetro e área; circunferência e círculo: definição, elementos,
posições relativas, inscrição e circunscrição, ângulo, perímetro e área; Áreas de superfícies
planas; áreas de polígonos; área círculo e de suas partes.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARBOSA, J. L. M. Geometria Euclidiana Plana, Coleção do professor de matemática,
SBM, 1997.
CASTRUCCI, B., Lições de Geometria Plana, Editora Nobel, 1976.
IEZZI, G. Murakami, C. e Machado, N. J. Fundamentos de Matemática Elementar, vol 9;
Editora Atual, 1993.
Lima, E. L. Medida e Forma (Coleção Professor de Matemática), SBM, 1991.
REZENDE, Eliane Quelho Frota. Geometria Euclidiana plana e construções geométricas,
2ª edição, Unicamp. 2008.
SANTOS, Alex Alves Magalhães dos. Geometria euclidiana. Editora Ciência moderna, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PAVANELO, R. O Abandono do Ensino da Geometria no Brasil. Zetetiké, n. 01, UNICAMP,
Campinas, 1993.
REZENDE. Eliane Q. F. e QUEIROZ. Maria Lúcia B.; Geometria Euclidiana Plana e
construções geométricas; Uicamp (SP); editora Unicamp, 2000.
BARBOSA, J.L. Geometria Plana. Projeto Euclides-IMPA.

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DISCIPLINA: HISTÓRIA DA MATEMÁTICA


Período: 1º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50

EMENTA: Origens e fontes da história da Matemática; a Matemática surgida da prática no


oriente antigo: Egito, Mesopotâmia, Babilônia; a Matemática na China; a Matemática na
Grécia Antiga; a Matemática no Islã; a Matemática do Renascimento (sec XII a XVI ); as
Geometrias Não Euclidianas; uma breve história da Álgebra; uma breve história do Cálculo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOYER, Carl. História da Matemática. Tradução Elza F. Gomide. São Paulo. Edgard
Blucher/EDUSP, 1974.
CONTADOR, P.R.M. Matemática, uma breve história 2ª edição (3 vol). São Paulo: Livraria
da Física, 2007.
ESTRADA, M. F. et AL. História da Matemática. Lisboa: Universidade Aberta, 2000.
EVES, H. Introdução à História da Matemática. Tradução Hygino H. Domingues. Campinas:
Ed. da UNICAMP, 1995.
MENDES, I. A. John A. Fossa e Juan E. Nápoles. A história como um agente da cognição
em Educação Matemática. Porto alegre: Sulina, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FAUVEL, J. Utilização da História da matemática local na educação matemática do
jovem matemático. In Educação e Matemática. Lisboa. N.27. p. 3-5, 3º trimestre, 1993.
IFRAH, Georges. Os números: a história de uma grande invenção. São Paulo: Globo,
1989.
MENDES, I. A. Números: o simbólico e o racional na história. São Paulo: Livraria da
Física, 2006.
NOBRE, Sérgio (org). Coleção História da Matemática para professores. Rio Claro:
SBHMat, 2003.

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DISCIPLINA: FÍSICA GERAL


Período: 1º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50

EMENTA:1º Lei de Newton (inércia, referencial inercial, equilíbrio estático e dinâmico, noção
de força.); 2° Lei de Newton (equação da força, peso e massa); 3° Lei de Newton (força de
atrito, força estática, plano inclinado, força gravitacional.); Gravitação universal (lei da
gravitação universal, variações da aceleração da gravidade.); Leis da conservação (energia
cinética, energia potencial gravitacional, energia potencial elástica, conservação de energia
mecânica.); Conceitos básicos (temperatura, equilíbrio térmico, energia térmica e calor; calor
sensível e calor latente.); Leis de Kepler; Rotação da Terra.

Bibliografia Básica
PENTEADO; P.C.M. Física – Conceitos e Aplicações. São Paulo, Moderna, 1998. 3ºV.
HALLIDAY, D. ET AL. FUNDAMENTAL Of Physics. 5° Ed New York, Jonh Wiley, 1997.
MAXIMO, A. e ALVARENGA, B. Curso de Física– São Paulo, Scipione 1997.
Bibliografia Complementar
FERRANO, N. GILBERTO. Aulas de Física. Vol.1, 2 e 3. São Paulo: Atual, 1997.
NEWTON, ISAAC, Sir 1642-1727, Principia. São Paulo: Nova Stela: Editora e Universidade
de São Paulo. 1990. Vol. 1.

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DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL


Período: 1º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50

EMENTA: Conceitos Básicos de Matéria e Energia. Modelos teóricos dos átomos (estrutura
atômica/estrutura eletrônica dos átomos) bem como classificação periódica dos elementos
químicos; aplicações dos elementos químicos. Ligações químicas. Forças Intermoleculares.
Funções orgânicas: hidrocarboneto, álcool, éter, cetona, aldeído, ácido carboxílico e amina.
Normas de segurança em laboratório.

Bibliografia Básica
AMARAL, LUCIANO DO. – Trabalhos Práticos de Química– Volume I – Ed. Nobel.
CHASSOT, Ático, Alfabetização Científica: Questões e Desafios para a Educação– Ed.
INIJUI 2000.
CREPALDI e TARANTO- Química Geral– Ao livro Técnico S/A RJ.
Bibliografia Complementar
FILHO, R. C. e GALHARDO, E - Experimentos de Química -Em Micro escala, com
materiais de baixo custo e do cotidiano– Ed. livraria da física, 2009.
MALDANER, O. A.; A Formação Continuada de Professores: Ensino Pesquisa na Escola
- Professores de Química Produzem seu Programa de Ensino e se Constituem
Pesquisadores de sua Prática. Tese de Doutorado, FE, Unicamp, Campinas, 1997.

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DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA


Período: 1º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 40
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 33,33

EMENTA: A Comunicação: Atividades de Linguagem e os Gêneros Textuais. Funções,


Níveis e Registro da Língua Portuguesa em Texto.Modalidade de Língua: Formas de
Expressão Oral e Escrita. Aspectos Gerais de Leitura: níveis de Leitura.Estratégias de
Leituras. Aspectos Gerais do Processo de Escritura: Condições de Produção.Estratégias de
Escrituras: Anotações, Apostilas, Fichamentos, Resumos, Sinopses e Relatórios.

Bibliografia Básica
CARNEIRO, Augustinho Dias. Redação em Construção: a escritura do texto. São Paulo.
Ed. Moderna, 1994.
_______________. Texto em Construção: interpretação de texto. São Paulo. Ed. Moderna,
1994.
FIORINI, José Luis e SAVIOLI, Francisco Platão. Para Entender o Texto: leitura e redação.
São Paulo. Ática, 1992.
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. São Paulo. Cortez, 2001.
Bibliografia Complementar
SIRIO, Ana Isabel. Situações Didáticas e Intervenções Docentes com Textos. São Paulo.
CEVV - Apostila do Seminário do Curso de Férias – Projetos de Trabalhos, sequências
didáticas, situações de aprendizagem e atividades: O currículo em ação. Janeiro/2000.

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DISCIPLINA:METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA I


Período: 1º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 40
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 33,33

EMENTA: O conhecimento: significado, processo e apropriação; Fundamentos do


conhecimento científico; O ato de ler, o ato de estudar e o ato de escrever textos; As normas
técnicas do trabalho científico; Diretrizes para realização de Seminário; Técnica para
elaboração de: fichamento, resumo, resenha, referência bibliográfica; Pesquisa via internet –
sites científicos – CAPES, SCIELO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA.
MOREIRA, H. Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador. RJ: DP&A, 2006
MOURA, D. G. Trabalhando com projetos: planejamento e gestão de projetos educacionais.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. SP: Cortez, 2002, 22ª ed. TEIXEIRA,
Elizabeth. As três metodologias. Belém: UNAMA, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da Metodologia
Científica. São Paulo: Atlas, 1991.
-----------------------------. Metodologia do Trabalho Científica. São Paulo: Atlas, 1992.
MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. São Paulo:
Atlas, 1990.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 1996.

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DISCIPLINA:PRÁTICA EDUCATIVA I: Seminários de Políticas Educacionais


Período: 1º Semestre
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 48
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 40

EMENTA
Atividades voltadas para a discussão teórico-metodológico sobre “O que é Educação”; Como
acontece a educação; Os níveis e modalidades de Educação Básica (educação à distância,
educação de jovens e adultos, educação especial, educação indígena, educação
profissional); Organização, estrutura e funcionamento dos Sistemas de Ensino.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. de. TOSCHI, M. S. Educação Escolar: políticas, estrutura
e organização. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
SAVIANI, D. Educação brasileira: estrutura e sistema. 10. ed. Campinas: Autores
Associados, 2008.
SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. 11. Ed. Campinas,
SP: Autores Associados, 2008.
SOUZA, João Valdir Alves de. Formação de professores para a educação básica. Belo
Horizonte: Autêntica, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL, [Lei Darcy Ribeiro (1996)]. LDB: Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 8. Ed. Brasília: Câmara dos
Deputados, Edições Câmara, 2013.
BRASIL, MEC. Lei º 13.005, 24 de junho de 2014, que estabelece o Plano Nacional de
Educação- PNE.
BRASIL, MEC, SASE. O Sistema Nacional de Educação: diversos olhares 80 anos após
o Manifesto. Brasília: MEC/SASE, 2014.
CEDAC – Comunidade Educativa. O que revela o espaço escolar? Um para diretores de
escola. São Paulo: Moderna, 2013.

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DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I


Período: 2º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 80
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 66,67
PRÉ-REQUISITO: PRÉ-CÁLCULO

EMENTA: Limites; Continuidade; Derivada; Integral.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. São Paulo: Bookman, 2000. Vol. 2.
ÁVILA, G.S.S. Cálculo 2 – Funções de uma variável. Rio de Janeiro. LTC. 1982.
COURANT, R. Cálculo Diferencial e Integral. Rio Janeiro: Globo, 1965.
FLEMMING, DIVA MARÍLIA E GONÇALVES, MIRIAN BUSS - Cálculo A 6ª EDIÇÃO – Ed.
Pearson Education, 2007.
GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo. Rio de Janeiro. L.T.C, 1998. Vol. 2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ÁVILA, G. Cálculo I. Livros técnicos e científicos. Editora S.A.
BOULOS, P. Introdução ao Cálculo, vol.I, Edgard Blücher, São Paulo, 1978.
LANG, S. CÁLCULO, vol.I, Livro Técnico, Rio de Janeiro, 1977 .
LEITHOLD, L.O. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Makron Books 1977. Vol.
2.

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DISCIPLINA: INTRODUÇÃO Á LÓGICA


Período: 2º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 80
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 66,67

EMENTA: Sentenças, Representação Simbólica e Tautologias, Quantificadores, Predicados e


Validade, Lógica Proposicional, Lógica de Predicados.

BIBLIOGRÁFIA BÁSICA
ALENCAR FILHO, E. Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo: Nobel, 2000.
NOLT, John e ROHATYN, Dennis. Lógica. São Paulo: Makron Books, 1991.
OLIVEIRA, A. F. de. Lógica e Aritmética. Lisboa, Gradiva, 1991.
BIBLIOGRÁFIA COMPLEMENTAR
HALMOS, P. R. Teoria ingênua dos conjuntos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001.
SILVA, V.L.G.S da. Aplicação da lógica matemática. Belém: SBEM-PA, 2010. (Coleção
Educação Matemática na Amazônia, 3).
GERSTING, J. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação. Rio de Janeiro:
Ao livro Técnico, 2004.

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DISCIPLINA: GEOMETRIA ESPACIAL


Período: 2º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50
PRÉ-REQUISITO: GEOMETRIA PLANA

EMENTA: A geometria de posição; Intersecção de retas e planos; Paralelismo de retas e


planos; Perpendicularismo de retas e planos; Diedros e triedros; Poliedros convexos;
Geometria Métrica: Prisma: definição, elementos, áreas, volumes e secções; Pirâmide:
definição, elementos, áreas, volumes e secções; Cilindro: definição, elementos, áreas,
volumes e secções; Cone: definição, elementos, áreas, volumes e secções; Esfera: definição,
elementos, áreas, volumes e secções.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, P. C. P. Introdução à Geometria Espacial. Coleção do professor de
Matemática. Sociedade Brasileira de Matemática, Rio de Janeiro - RJ, 2005.
IEZZI, Gelson, Murakami, C. e Machado, N. J. Fundamentos da Matemática Elementar, vol
10, 6ª ed. Editora Atual, 2005.
MACHADO, A. S. M. Matemática, Temas e Metas. Áreas e Volumes. Vol 4 editora Ática,
1988.
LIMA, E.L. CARVALHO, P.C.P. WAGNER & MACHADO, A.C. A Matemática do Ensino
Médio (3 vol), vol. 2, 4ª edição. Rio de janeiro. Sociedade Brasileira de Matemática (coleção
Professor de Matemática), 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GARCIA, Antônio Carlos de A. e CASTILHO, J. C. Amarantes. Matemática sem mistério-
Geometria Plana e Espacial. 1ª edição. Editora Ciência Moderna, Rio de Janeiro 2006.
RODRIGUES, Manoel Benedito e Zimmermann, Álvaro Aranha. Geometria Espacial. Vol.1,
Editora: Policarpo, 2010.
Revista do Professor de Matemática. Publicação quadrimestral da SBM – Sociedade
Brasileira de Matemática, Rio de Janeiro- RJ.

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DISCIPLINA:TENDÊNCIAS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA


Período: 2º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 80
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 66,67

EMENTA: Breve histórico sobre Educação Matemática; conceituando Educação Matemática;


o que são tendências da Educação Matemática; atuais tendências da Educação Matemática:
Modelagem matemática; Etnomatemática; Resolução de Problemas; Uso dos Jogos
Matemáticos como estratégia de Ensino; História da Matemática; Informática na Educação
Matemática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BASSANEZI, Rodney C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova
estratégia. São Paulo: Contexto, 2002. 389 p.
BORBA, Marcelo de Carvalho e PENTEADO, Miriam Godoy. Informática e Educação
Matemática. Belo Horizonte: Autêntica editora, 2001. (Coleção Tendências em Educação
Matemática). Editor: Marcelo Borba.
D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. 2. ed. Campinas:
Papirus, 1997.
MIGUEL, A. e MIORIM, M. A. História na Educação Matemática: propostas e desafios. Belo
Horizonte: Autêntica, 2004.
MINISTÉRIO de Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN) - Matemática - Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino
Fundamental. Brasília, 1998.
POLYA, G. A arte de resolver problemas. Interciência: Rio de Janeiro, 1978.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBOSA, Jonei Cerqueira. Modelagem na educação matemática: contribuições para o
debate teórico. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 24. 2001, Caxambu. Anais. Caxambu:
ANPED, 2001. 1 CD-ROM.
BURAK, Dionísio. Critérios norteadores para a adoção da modelagem matemática no
ensino fundamental e secundário. Zetetiké, Campinas, n. 02, p. 47-60, 1994.
SOUZA, Antônio Carlos et al. Diretrizes para a Licenciatura em Matemática. Bolema, Rio

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Claro, n. 7, p. 90-99, 1991.

DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO


Período: 2º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 40
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 33,33

EMENTA: Compreensão dos processos de aprendizagem e suas relações com as diferentes


dimensões do fazer pedagógico, especialmente no que diz respeito à interrelação das
dimensões afetiva e cognitiva que o constituem. Teorias contemporâneas da aprendizagem
(seus pressupostos e suas relações pedagógicas). Análise do desenvolvimento humano e a
relação entre desenvolvimento humano e processo educativo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROS, C.S.G. Pontos de Psicologia Escolar. São Paulo: Atica, 2007.CARRARA, Kaster
(org). Introdução à psicologia da educação: Seis abordagens. Avercamp: São Paulo, 2004.
COLL, César et al. Psicologia do ensino. Porto Alegre: Artmed, 2000.
DESSEN, Maria Auxiliadora; Júnior, Áderson Luiz Costa e col. A Ciência do
Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artmed, 2006.
GOULART, Iris B. Psicologia da educação. Petrópolis, Vozes, 2004.
FONTANA, R. Psicologia e trabalho pedagógico. Editora Atual. São Paulo. 2009.
PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth Duskin. Desenvolvimento
humano. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. Martins Fontes, 2008. ISBN 8533624301
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FILHO, G.F. A Psicologia no Contexto Educacional. Campinas: Átomo, 2005.
ALENCAR, E.S.de. (org). Novas contribuições da psicologia aos processos de ensino
aprendizagem. São Paulo: Cortez, 2001
CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da aprendizagem. 37. ed. Petrópolis: Vozes,
2008.

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DISCIPLINA: PRÁTICA EDUCATIVA II: no Contexto do Ensino Fundamental


Período: 2º Semestre
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 48
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 40

EMENTA: Ensino Fundamental – 1° ao 9° ano: Identificação, caracterização e análise do


ambiente, das relações e das práticas educativas e pedagógicas em turmas dos anos iniciais
do ensino fundamental; planejamento, recursos didáticos e pedagógicos, avaliação;
articulação entre teoria e prática nos anos iniciais do ensino fundamental; Abordagem das
Ciências Humanas e da Natureza, Linguagem e Matemática nos anos iniciais do ensino
fundamental; elaboração e desenvolvimento de projetos de intervenção e ações pedagógicas
no ensino fundamental de 1° ao 5° ano; parâmetros curriculares nacionais para o ensino
fundamental; compreensão e uso de instrumentos de pesquisa de abordagem qualitativa em
educação; construção de recursos/tecnologias educacionais para intervenção no processo de
ensino-aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Celso. Um método para o ensino fundamental: o projeto. Petrópolis: Vozes,
2003.
BRASIL.MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília:
MEC/SEF, 1997.
CURTO, Luís Maruny MORILLO, Maribel Ministral e TEIXIDÓ, Manuel Miralles. Escrever e
ler: materiais e recursos para a sala de aula. Vol 2. Porto Alegre: Artmed, 2000.
LERNER, Délia. Ler e escrever na escolar: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre:
Artmed, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do futuro – cidadania hoje e amanhã. 5. ed. São Paulo:
Ática, 1998.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. 30. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática.
São Paulo: Cortez, 2006.

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DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II


Período: 3º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 80
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 66,67
PRÉ-REQUISITO: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I

EMENTA: Funções de Várias Variáveis; Integrais Múltiplas; Sequências e Séries Numéricas.


BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTON, Cálculo, Um Novo Horizonte Vol. II. 6ª Edição, Ed.Bookman, 2003
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo – Vol. 3 e 4. 5ª Edição, LTC Editora, São
Paulo, 2002.
MUNEM, Mustafá A. & FOULIS, David J. Cálculo – Vol. 2. LTC Editora, Rio de Janeiro
STEWART, J. Cálculo. Vol 2. Pioneira Thomson Learning, São Paulo, 2006
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOULOS, P. Introdução ao Cálculo, vol.I-II, Edgard Blücher, São Paulo, 1978. CRAIZER, M.
e TAVARES, G., Cálculo Integral a Várias Variáveis, Editora PUC-Rio, 2002.
LEITHOLD, Louis – O Cálculo com Geometria Analítica – vol. II, 3ª Edição – Editora Harper
e Row do Brasil LTDA – São Paulo, 1994.

DISCIPLINA: ÁLGEBRA LINEAR I


Período: 3º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50

EMENTA: Matrizes: Definição e operações. Problemas com matrizes; Determinantes:


Definição. Propriedades. Cofator. Teorema de Laplace; Sistemas lineares. Definição.
Resolução pelo Método da Eliminação, Crammer e Gauss-Jordam. Tipos de sistemas
lineares; Espaço Vetorial: Definição e propriedades; Sub-espaço. Sub-espaço Gerado;
Dependência e Independência Linear. Base e Dimensão de um Espaço Vetorial. Matriz
Mudança de Base; Transformação Linear: Definição e Propriedades. Núcleo, Imagem e o
Teorema do Núcleo e da Imagem de uma Transformação Linear;
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CALLIOLI, Carlos Alberto. Álgebra Linear e Aplicações; Editora Atual-SP.
BOLDRINI, José Luíz. Álgebra Linear, Editora Harper &Roow do Brasil-1978-SP.
LIPSCHUTZ, Sezmon. Álgebra Linear; Coleção Schaum- Ed. McGraw- Hill do Brasil-SP
STEINBRUCH, Alfredo. Álgebra Linear; Ed. MakronBooks; SP,1998
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Kolman, Bernard. Introdução à Álgebra Linear com Aplicação; Ed: Prentice, Hall do Brasil-
RJ
Lang, S. Algebra Linear; Ed. EdgardBlücher- RJ.

DISCIPLINA: GEOMETRIA ANALÍTICA E VETORIAL


Período: 3º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50
PRÉ-REQUISITO: GEOMETRIA ESPACIAL

EMENTA: Vetores; Vetores no R2 e R3; Produtos de vetores; A Reta; O Plano; Distancias;


Cônicas; Superfícies quadráticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
STEINBRUCH, Alfredo. Álgebra Linear Geometria Analítica. Editora Mc Graw-Hill do Brasil
Ltda. 1987.
RIGHETTO, Armando. Vetores e Geometria Analítica: 258 problemas resolvidos e 277
propostos – 5ª edição – São Paulo. SP IBEC. 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBOS, Ruy Madsen. Geometria Analítica Moderna. São Paulo. Livraria Nobel. BOULOS,
P. E CAMARGO, I. Geometria Analítica: um tratamento vetorial. Editora McGraw-Hill, São
Paulo, 1987.
CAROLI, A.J., CALLIOLI, C. E FEITOSA, M. Matrizes, vetores e geometria analítica: teoria
e exercícios. Editora L.P.M., São Paulo, 1965.

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DISCIPLINA: ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE


Período: 3º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50

EMENTA: Análise combinatória: Princípio fundamental da contagem. Fatorial. Arranjos.


Combinação. Permutações. Binômio de Newton. Probabilidade: Modelo matemático.
Experimento aleatório. Espaço amostral. Eventos. Definições de probabilidade: clássica,
axiomática e experimental. Probabilidade condicional. Eventos independentes. Variáveis
aleatórias e Distribuição de probabilidades: Definição. Tipos de variáveis aleatórias.
Distribuição de probabilidades. Valor esperado. Moda e mediana de uma distribuição.
Variância e desvio padrão. Propriedades do valor esperado e variância. Modelos teóricos e
Discretos: Bernoulli. Binomial. Poison. Modelos teóricos contínuos: Uniforme. Normal.
Aproximação binomial pela normal. T-Student. Estimação de parâmetros: Característica de
um estimador. Tipos de estimação. Estimação pontual para média e proporção. Estimação
intervalar para média e proporção. Tamanho de amostra.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HAZZAN, Samuel. Fundamentos de Matemática Elementar: Combinatória e
Probabilidade. Atual Editora Ltda: 7 ed. São Paulo, 2004
MORGADO, A. C. et. Al. Análise Combinatória e Probabilidade. Rio de Janeiro; ed. SBM.
1991.
MIRSHAWKA, Victor; SONNINO, Sérgio. Elementos de análise combinatória. 4.ed. SÃO
PAULO: Nobel, 1967.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FELLER, W., Introdução à teoria das Probabilidades e suas aplicações. Editora Blücher,
1976.
FERNANDEZ, P.J., Introdução à teoria das Probabilidades. LTC-Livros Técnicos e
Científicos. Editora Universidade de Brasília, 1973.
HOEL, P.G., PORT, S.C. E STONE, C.J., Introdução à teoria das Probabilidades. Livraria
Interciência. Rio de Janeiro, 1978.

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DISCIPLINA: MATEMÁTICA – METODOLOGIA E PRÁTICA I


Período: 3º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50

EMENTA: Aplicação das metodologias de ensino em Educação Matemática (Modelagem


Matemática, Resolução de Problemas, Etnomatemática, História da matemática e Jogos) nos
conteúdos ensinados no 6º ao 9º ano da escola básica, utilizando os temas transversais
(Ética, Orientação Sexual, Meio Ambiente, Saúde, Pluralidade Cultural e Trabalho e
Consumo).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, Manoel de Campos. Origens da Matemática. Curitiba, Editora Champagnat, 1998.
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Matemática / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC /SEF, 1998.
CARVALHO, D. L. Metodologia do Ensino da Matemática. Campinas. Editora Cortez, 1994.
DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas de Matemática, 4ª Ed. São
Paulo: Ática, 1992.
LORENZATO, Sérgio. Para aprender Matemática. 2ª ed. revisada – Campinas, SP: Autores
Associados, 2008. (Coleção Formação de Professores).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DAVIS, P.J. e HERRSH, R.A. A experiência matemática. Tradução de João B. Pitombeira,
Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1986.
KLINE, M. El fracasso de La Matematica Moderna. Espanha: SigloVeintiuno Editores, 1976.
FIORENTINI, Dario; LORENZATO, Sérgio. Investigação em educação Matemática:
Percursos teóricos e metodológicos. 2ª ed. - Campinas, SP: Autores Associados, 2007.
(Coleção Formação de Professores).

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DISCIPLINA: SOCIOLOGIA E EDUCAÇÃO


Período: 3º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 40
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 33,33
EMENTA: 1.O significado da Sociologia da Educação; 2.As teorias sociológicas da Educação;
3. Reprodução social e escola; 4. Marginalização, êxito e fracasso escolar; 5. Influências
sociológicas sobre os modelos de escola; 4.Influências de teorias econômicas sobre o modelo
e o papel da escola e da Educação; 5. Políticas públicas de Educação no Brasil; 6. O
professor como agente político.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de estado. Rio de Janeiro: Graal, 1985.
BIANCHETTI, Roberto G. Modelo Neoliberal e Políticas Educacionais. São Paulo: Cortez.
1996. (Questões da Nossa Época, 56).
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. A reprodução: elementos para uma teoria
do sistema de ensino. Petrópolis-RJ: Ed. Vozes, 2008.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987.(cap.
03).
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. 5ªEd. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 1982.
______. Ideologia e Educação. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 1982.
FRIGOTTO, Gaudêncio & GENTILLI, Pablo (org). A cidadania negada: políticas de
exclusão da educação e no trabalho. São Paulo: Cortez, 2002.
GENTILLI, Pablo A. A. e SILVA, da Tomaz Tadeu. Neoliberalismo. Qualidade Total e
Educação: Visões Críticas. Petrópolis: Vozes. 1994. (Ciências Sociais da Educação)
(370 / G 338n).
GUIMARÃES, Euclides. Educar pela sociologia: contribuições para a formação do
cidadão. Belo Horizonte, 2012.
GOMES, Cândido Alberto. A educação em perspectiva sociológica. 3ª Ed. revista e
ampliada. Editora São Paulo: EPU. 1994. (370. 193/6633e). Cortez. 1996 (Questões da
Nossa Época, 35) (370.11/B8 117c).
NÓVOA, Antonio. Relação escola-sociedade: “novas respostas para um velho problema”. In:
Serbino, R. V. etall. Formação de professores. São Paulo, Unesp, 1998.
RODRIGUES, Neidson. Da Manifestação da Escola à Escola Necessária. São Paulo:
Cortez. 1996. (Questões da Nossa Época, 54) (370.1/R 696d).
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. Campinas-SP: Autores Associados, 2008.
SARTI, C. A. A família como espelho: Um estudo sobre a moral dos
pobres. Campinas/SP. Autores Associados. FADESP. 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DOLABELA, Fernando. Pedagogia empreendedora. São Paulo: Ed. de Cultura, 2003


CATTANI, Antonio David. Teoria do capital humano. Disponível
em: http://www.multirio.rj.gov.br/sec21/chave_artigo.asp?cod_artigo=223, 01/03/2002.

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CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 48


CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 40

PRÉ-REQUISITO: PRÁTICA EDUCATIVA II

EMENTA: Conceito de formação docente. Bases Legais da formação de professores


(PARECER CNE/CP 009/2001. RESOLUÇÃO CNE/CP 1/2002). As bases do Projeto Político
Pedagógico na Escola; A pedagogia de projetos. Recursos didáticos, novas tecnologias e
suas implicações no ensino. Formação Docente para a Diversidade. Conceito de Diversidade.
A Diversidade Etnicorracial. Bases Legais da Educação para Relações Etnicorraciais (LDB
9394/1996, Lei nº 10.639/2003, Parecer nº 003/2004 CNE/CP, Resolução CNE/CP nº 1/2004;
Lei nº 12.228/2010 – Estatuto da Igualdade Racial, Plano Nacional de Implementação das
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana/2009). Tecnologias Educacionais
voltadas para a Diversidade

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CANDAU, V. M.; SACAVINO, Susana (Coord). Multiculturalismo e educação. Ciclo de oficinas
pedagógicas para professores. Rio de Janeiro: Novamerica, 2004.
COELHO. Wilma de Nazaré Baía. Acor ausente: um estudo sobre a presença do negro na
formação de professores – Pará, 170-1989. Belo Horizonte: MAZZA; Belém: UNAMA, 280 p.
2006.
MOREIRA, Antônio Flávio; SILVA, Tomaz Tadeu (Orgs.). Currículo, cultura e sociedade. 6.
ed. São Paulo: Cortez, 2002.
ROCHA, Helena do S. C. da. (org.). Diversidades Etnicorraciais. Belém: IFPA, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SACRISTÁN, J. Gimeno. Currículo e diversidade cultural. In: SILVA, Tomaz Tadeu da &
SILVA, Tomaz Tadeu da & MOREIRA, Antônio Flávio Moreira. Currículo, cultura e
sociedade. São Paulo: Cortez, 1995.
UNESCO. Educação como exercício de diversidade. Brasília: UNESCO, MEC, ANPED,
2005. 476 p. (Coleção educação para todos; v. 6).

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS

42
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Período: 3º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 40
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 33,33

EMENTA: Bases Legais da Educação para Relações Etnicorraciais; A importância do


continente africano no processo de evolução do Homem; Termos comumente usados nas
questões etnicorraciais (Raça, Etnia, Racismo, Preconceito, discriminação, estereótipo,
etnocentrismo, Democracia Racial, Ações Afirmativas); História da Educação do Negro no
período da escravização; Processo de Interdição Educacional do Negro; Formação Inicial e
continuada de professores para Educação para Relações Etnicorraciais; O NEAB nas
Instituições de Ensino Superior e sua atuação na Educação Básica; Intervenção Pedagógica
da Educação para Relações Etnicorraciais na Educação Básica;o estudo da história da África
e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena
brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas
contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CRUZ, Mariléia dos Santos. Uma abordagem sobre a História da Educação dos Negros. In:
ROMÃO, Jeruse (org.) História da Educação do Negro e outras histórias. Ministério da
Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2005. pp. 21-33.
FOLEY, Robert. Por que a África? In: FOLEY, Robert. Os humanos antes da humanidade:
uma perspectiva evolucionista. São Paulo: ed. UNESP, 2003. p. 137-167.
GOMES, Nilma Lino Alguns Termos e Conceitos Presentes no Debate Sobre Relações raciais
no Brasil uma Breve Discussão. In: Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal
nº. 10.639/03 / SECAD: Brasília: 2005. p. 39-61
MALAVOTA, Claudia Mortari. A Invenção da África. Introdução aos Estudos Africanos em
Diáspora. http://www.moodle.udesc.br/course/view.php?id=517-
2011.
ROCHA, Helena do S. C. da (org.). Tecnologia educacional: instrumentalização para o trato
com a diversidade etnicorracial na educação básica. Belém : IFPA, 2014.
WEDDERBUN, Carlos Moore. Novas Bases para o Ensino da História da África no Brasil. In:
Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal nº 10.639/03. Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Brasília: Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005, pp. 133-166.
BRASIL. Lei n° 11.645, de 10 de março de 2008: altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.Brasilia, 2008

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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GOMES, Nilma Lino. Indagações sobre o Currículo: Diversidade e Currículo. Brasília:


Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.
ROCHA, Helena do S. C. da (org.).Tecnologias educacionais para o trato com a África na
educação básica. Belém: IFPA, 2013, pp. 14-23.
WANDERLEY, Mariangela Belfiore. Refletindo sobre a noção de exclusão. SAWAIA, Bader
(org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade
social.Petrópolis: Vozes, 2007.
SILVA, Tomaz Tadeu da & MOREIRA, Antônio Flávio Moreira. Territórios Contestados: o
currículo e os novos mapas políticos e culturais. Petrópolis: Vozes, 1995.

 Periódicos especializados
COELHO, Wilma de Nazaré Baía. Só de Corpo Presente: o silêncio tácito sobre cor e
relações raciais na formação de professores no estado do Pará. Revista Brasileira de
Educação 12 (34) p. 39-56 jan/abr 2007.
FONSECA, Marcos Vinícius. Educação e Escravidão: um desafio para a análise
historiográfica. In: Revista Brasileira de História da Educação, nº 4, jul/dez 2002.
ROCHA, Helena do S. C. da. O que sabe quem ensina África na Geografia? Impactos na
implementação da Lei nº 10.639/2003 no IFPA – campus Belém. Revista Thema, 2011,
Volume 8, Número Especial.
SILVA, Adriana Maria Paulo da. Reinventando um passado: diversidade ética e social dos
alunos das aulas públicas de primeiras letras na corte, na primeira metade do século XIX. In:
Cadernos PANESB, v. 8. dez. 2006. pp. 36-71.
----------. A Escola de Pretextato dos Passos e Silva: questões a respeito das práticas de
escolarização no mundo escravista. In: Revista Brasileira de História da Educação, nº 4,
jul/dez 2002.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL


Período: 3º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50
EMENTA:
Trajetória da Educação Ambiental, Legislação e características da educação ambiental,
Correntes teóricas da educação ambiental, Educação ambiental em ambientes escolares e
não-escolares, Metodologias de educação ambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, I. M. Educação ambiental: A Formação do sujeito ecológico.4ª Ed. SP: Ed.
Cortez,2008.
CASTRO, R.S. LAYRARGUES, P.P. LOUREIRO, C. F. B (Orgs) Educação ambiental:

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repensando o espaço da cidadania. 4ª Ed. SP: Cortez, 2008.


LEFF, Enrique. Epistemologia Ambiental. São Paulo: Cortez, 2006.
LOUREIRO, Carlos F B. Trajetória e Fundamentos da Educação Ambiental. 3 ed. São
Paulo: Cortez, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CUNHA, Sandra B. GUERRA, A. J.T (Orgs) a questão ambiental: diferentes abordagens.
São Paulo: Bertrand Brasil, 2003.
DIAS, G. F. Atividades interdisciplinares de Educação Ambiental. SP: Global, 1994.
GRUN, Mauro. Ética e Educação Ambiental: a conexão necessária. São Paulo, Papirus,
1996.
GUIMARÃES, Mauro. A formação de educadores ambientais. São Paulo: Papirus, 2004.
JACOBI, Pedro et AL. Educação, meio ambiente e cidadania. SP, Secretaria de Meio
Ambiente, 1998.
LEFF, E (COORD) A complexidade ambiental. SP: Cortez, Blumenau, Edifurb, 2003.

DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III


Período: 4º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 80
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 66,67
PRÉ-REQUISITO: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II

EMENTA: Equações diferenciais; Transformação de Laplace; Transformação de Fourier.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AYRES, Jr Frank. Equações Diferenciais. Coleção Schaum Editora Mc Graw-Hill do Brasil
Ltda.
BRAUN, Martin. Equações Diferenciais e suas aplicações. Editora Campos. GUIDORIZZI,
Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. Vols. 3 e 4. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e
Científicos. 1998.
FLEMMING, DIVA MARÍLIA E GONÇALVES, MIRIAN BUSS - Cálculo B 6ª EDIÇÃO – Ed.
Pearson Education, 2007.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ÁVILA, G. Cálculo III. Livros técnicos e científicos.Editora S.A.
BOULOS, P. Introdução ao cálculo, vol.I e II, Edgard Blücher, São Paulo, 1978.
BRAUN, Martin. Equações Diferenciais e suas aplicações. Editora Campos.
PISKOUNOV. N. Cálculo Diferencial e Integral. Ed. Lopes da Silva. SPIVAK, M.
CALCULUS, Benjamin, 1967.

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DISCIPLINA: ÁLGEBRA LINEAR II


Período: 4º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50
PRÉ-REQUISITO: ÁLGEBRA LINEAR I

EMENTA: Autovalores e Autovetores: Definição e Propriedades. Diagonalização de


Operadores; Lineares. Polinômio Característico. Polinômio Mínimo. Teorema de Caley-
Hamilton; Diagonalização; Ortogonal e Matrizes Simétricas; Formas Lineares e Quadráticas;
Espaço com Produto Interno: Definição e Propriedades. Ortogonalidade; Conjuntos
Ortogonais; Processo de Ortogonalização de Gram-Schmidt. Complemento Ortogonal e
Projeção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CALLIOLI. Carlos A. et all. Álgebra Linear e Aplicações. 6 ed. São Paulo; Saraiva; 2005.
BOLDRINI, José Luíz. Álgebra Linear. SP, Editora Harper &Roow do Brasil, 1978.
SEYMOUR, Lipschutz& Marc Lipson. Álgebra Linear, 4.ed. Coleção Schaum, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KOLMAN, Bernard. Introdução à Álgebra Linear com aplicações, 6a Edição. Editora
Prentice Hall do Brasil Ltda., RJ, 1998.
LIMA, Elon Lages, Álgebra Linear, IMPA/CNPq, Rio de Janeiro, 1998.
LEON, Steven J.Álgebra Linear com aplicações, 4a edição. Livros Técnicos e Científicos.
Editora S.A, 1995.

DISCIPLINA: DESENHO GEOMÉTRICO


Período: 4º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50

EMENTA: Desenho Geométrico Utilizado no Ensino Fundamental e Ensino Médio.

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Subtemas: Morfologia geométrica; Transformações por semelhança; Polígonos; Isometria de


sólidos geométricos; Proporção gráfica; EscalasConcordância; Curvas em geral (cônicas);
Espirais.
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, Benjamin A. Desenho Geométrico, Rio de Janeiro: Ao Livro técnico, 1969.
PENTEADO, José de Arruda. Curso de Desenho. São Paulo: Nacional.
MARCHESI JR., Isaías. Curso de Desenho Geométrico, 4 vols. São Paulo: Ática, 1999.
PUTNOKI, José Carlos. Desenho Geométrico, 2 vols. São Paulo: Scipione, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GIONGO, Afonso Rocha. Curso de Desenho Geométrico, São Paulo: Nobel
GIOVANNI, José Ruy et al. Desenho Geométrico, 4 vols. São Paulo: FTD.

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DISCIPLINA: MATEMÁTICA – METODOLOGIA E PRÁTICA II


Período: 4º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50
PRÉ-REQUISITO: MATEMÁTICA – METODOLOGIA E PRÁTICA I

EMENTA: Aplicação das metodologias de ensino em Educação Matemática (Modelagem


Matemática, Resolução de Problemas, Etnomatemática, História da matemática e Jogos) nos
conteúdos ensinados no ensino médio da escola básica, utilizando os temas transversais
(Ética, Orientação Sexual, Meio Ambiente, Saúde, Pluralidade Cultural e Trabalho e
Consumo).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CURY, Helena Noronha. Análise de erros: o que podemos aprender com as respostas
dos alunos. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
LIMA, Elon Lages et al. A matemática do ensino médio, volume 1. Rio de Janeiro:
Sociedade Brasileira de Matemática, 1998. (Coleção do Professor de Matemática).
MONTEIRO, Alexandrina; POMPEU, Geraldo. A Matemática e os temas Transversais. São
Paulo: Moderna, 2001.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Secretaria de Educação Média e
Tecnológica. Brasília: MEC /SEF, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
TOMAZ, Vanessa Sena; DAVID, Maria Manuela M. S. Interdisciplinaridade e aprendizagem
da Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. (Coleção Tendências em Educação
Matemática)
MOREIRA, Plínio Cavalcanti; DAVID, Maria Manuela M. S. A formação matemática do
professor: licenciatura e prática docente escolar. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
(Coleção Tendências em Educação Matemática)

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DISCIPLINA:ESTATÍSTICA DESCRITIVA
Período: 4º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50

EMENTA: Conceito, universo estatístico e amostragem; frequência e amplitude;


representação gráfica: uso de tabelas e gráficos estatísticos; medidas de tendência central;
medidas de dispersão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUSSAB, WILTON E MORETTIN, PEDRO - Estatística Básica. São Paulo: Saraiva; 2003.
CRESPO, ANTÔNIO - Estatística Fácil. São Paulo: Saraiva; 2002.
LARSON, RON E FARBER, BETSY - Estatística Aplicada 2ª EDIÇÃO – Ed. Pearson
Education, 2004.
MARTINS, GILBERTO - Estatística Aplicada. São Paulo: Atlas;2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NAZARETH, H. de S. Curso básico de estatística. São Paulo: Ática, 1995.
Vieira, Sônia. Bioestatística- Tópicos Avançados. Rio de Janeiro: Livraria Cultura; 2004.
SILVA, E. M. de et. al. Tabelas de estatística. São Paulo: Atlas, 1996.

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DISCIPLINA: DIDÁTICA GERAL


PERÍODO: 4º SEMESTRE
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 40
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 33,33

EMENTA: Contextualização histórica da Didática: Origens do campo da Didática; Teorias


educacionais e suas influências; Tendências Pedagógicas; Campo contemporâneo da
Didática: foco na Didática crítica. Didática e cultura. Procedimentos, recursos,
técnicasde ensino. A organização do Trabalho Docente: currículo e elementos do
planejamento. Avaliação do ambiente escolar: avaliação diagnóstica, avaliação na perspectiva
da superação, tipos e funções da avaliação; Transmissão e Transposição didática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA.
CANDAU, Vera Maria. A didática em Questão. Petrópolis. Ed. Vozes: 1984.
COMENIUS. Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes, 1997. .
FIORENTINI, D. & SOUZA e MELO, G.F. Saberes docentes: Um desafio para acadêmicos e
práticos In: GERALDI, C. (org). Cartografias do trabalho docente: Professor(a)-
pesquisador(a). Campinas: Mercado das Letras, ALB, 1998.
LUCKESI, Cipriano. Prática docente e avaliação. R.J: ABT, 1990 (Série Estudos e
Pesquisas, No. 44). .
OLIVEIRA, Maria Rita S. N. (org.). Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. Campinas:
Papirus, 1993.
VEIGA, Ilma (org.). Repensando a Didática. Campinas: Papirus, 1990.
______. Técnicas de Ensino: por que não? Campinas: Papirus, 1995.
______. Didática: o ensino e suas relações. Campinas, Papirus, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MASETTO, Marcos T. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 1997.
PIMENTA, S. G. (coord.) et al. Pedagogia, ciência da educação? São Paulo: Cortez Editora,
1998.
WACHOVICZ, Lilian Ana. O método dialético na didática. São Paulo: Papirus. 1989.

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DISCIPLINA:PRÁTICA EDUCATIVA IV: No contexto da Educação Especial


PERÍODO: 4º SEMESTRE
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 48
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 40
PRÉ-REQUISITO: PRÁTICA EDUCATIVA III

Ementa
A prática de ensino, a formação do professor e problematização da realidade da Educação
Especial, a partir do campo de estágio e dos aportes teóricos da Pedagogia e da Educação
Especial. Educação inclusiva e práticas significativas e contextualizadas. A investigação do
cotidiano escolar e a construção de alternativas pedagógicas com enfoque no ensino
inclusivo. Ênfase na sistematização, análise e apresentação de relatório do trabalho
desenvolvido.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALÁCIOS, Jesús (org). Desenvolvimento psicológico e
educação: Transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. Vol.
3. 2ª Edição. Artmed, 2002.
LIMA, Priscila Augusta. Educação Inclusiva e Igualdade Social. São Paulo: Avercamp,
2006. Edição 1.
CARVALHO, RositaEdler. Educação Inclusiva: Com os pingos nos “is”. Editora mediação.
Porto Alegre, 2005.
MAZOTTA, Marcos J.S. Educação Especial no Brasil: História e políticas públicas. 5ª
edição. Editora Cortez, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, RositaEdler. Renovando Barreiras para a aprendizagem. Educação
Inclusiva. Editora Mediação, 2007.
MANTOAN, Maria Tereza Eglér; PRIETO, Rosangela Gavioli (org). Inclusão escolar. 2ª
edição. Sumus editorial, 2006.

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DISCIPLINA:EDUCAÇÃO ESPECIAL
Período: 4º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 40
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 33,33

EMENTA: Inclusão x Exclusão; O conhecimento na perspectiva da pessoa com Necessidade


Educacional Especial; O processo ensino-aprendizagem do aluno com necessidade
educacional especial – plasticidade cerebral; Especificidades da Educação Especial
(Deficiência visual, Deficiência Física, Deficiência Auditiva, Deficiência Mental, Altas
Habilidades e Superdotação); Pressupostos teóricos da Educação Inclusiva; Adaptação
Curricular; Políticas Públicas de Inclusão Educacional: Desafios e Perspectivas; A Sala de
Recursos Multifuncionais e o Atendimento Educacional Especializado;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL/CORDE. Declaração de Salamanca, e linha de ação sobre necessidades educativas
especiais. Tradução de Edilson Alkmim da Cunha. Brasília: CORDE,1997.
-----------. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/1996.
-----------.Parecer CNE/CEB nº 11/2004, aprovado em 10 de março de 2004
Consulta tendo em vista o artigo 58 da Lei 9.394/96- LDB e a Resolução CNE/CEB 2/2001,
que instituiu Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.
-----------.Parecer CNE/CEB nº 13/2009, aprovado em 3 de junho de 2009
Diretrizes Operacionais para o atendimento educacional especializado na Educação Básica,
modalidade Educação Especial.
-----------.Resolução CNE/CEB nº 4, de 2 de outubro de 2009
Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação
Básica, modalidade Educação Especial.
COOL, César, et al. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Necessidades educativas
especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
FERREIRA, Julia Romero. A exclusão da diferença: educação do portador de deficiência. 2°
ed. Piracicaba: UNIMEP, 1994.
MAZZOTTA, Marcos. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo:

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Cortez,1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. MEC/SEESP. Direito à educação: necessidades educacionais especiais: subsídios
para atuação do Ministério Público. Brasília: MEC, SEESP, 2001.
1995.
COLL, César. Psicologia e currículo, uma aproximação psicopedagógica à elaboração
do currículo escolar. São Paulo: Ática, 1996.
LEPOT-FROMENT, C. (org.) Educação Especializada: Pesquisas e indicações para ação.
SP: EDUSC, 1999.
VYGOTSKY, L. S. La colectividad como factor de desarrollo del niño deficiente.In:
Fundamentos de Defectologia. Obras Escogidas, vol.V. Madri: Visor, 1987.
SAWAIA, Bader (org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da
desigualdade social.Petrópolis: Vozes, 2007.

DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV


Período: 5º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 80
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 66,67
PRÉ-REQUISITO: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III

EMENTA: Campos: Campos Escalares e Vetoriais. Curvas e Superfícies de Nível; Funções


Vetoriais de um Argumento Escalar: Limite e continuidade. Derivada de funções vetoriais;
Primeira e segunda derivada de uma função vetorial. Curva e normal de uma curva. Plano
osculador. Torção. Fórmulas de Frenet-Serret.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AYRES, Jr Frank. Equações Diferenciais. Coleção Schaum Editora Mc Graw-Hill do Brasil
Ltda.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. Vol. 4. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e
Científicos. 1998.
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BRAUN, Martin. Equações Diferenciais e suas aplicações. Editora Campos.


PISKOUNOV. N. Cálculo Diferencial e Integral. Ed. Lopes da Silva.
Simmons, G. F. Cálculo com Geometria Analítica, Volume 4. São Paulo: McGraw-Hill,
1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ÁVILA, G. Cálculo IV Livros técnicos e científicos Editora S.A.
BOULOS, P. Introdução ao cálculo, vol.I-II, Edgard Blücher, São Paulo, 1978.

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DISCIPLINA: ÁLGEBRA
Período: 5º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50

EMENTA: Relações e Aplicações: Relações de equivalência em um conjunto, conjunto


Quociente;Teorema sobre as classes de equivalência em um conjunto, funções injetoras,
sobrejetoras e bijetoras, Imagem e Imagem inversa de um conjunto por uma aplicação;
Grupos e Sub-grupos: Definição e Lemas, preliminares, Grupos abelianos, Sub-grupos
cíclicos e sub-grupos gerados; Relação de equivalência associada a um subgrupo; Classe de
equivalência e Classes laterais, Teorema de Lagrange para grupos finitos; Subgrupos normais
e grupos quociente; Homomorfismo: Homomorfismo e isomorfismo de grupos, núcleo e
imagem de um Homomorfismo, Automorfismo. Epimorfismo e Isomorfismo; Anéis: Definição e
proposições. Sub-anel; Anéis quocientes; Propriedades especiais de Anéis; Anéis comutativos
com identidade; Anéis simples e Corpos. Homomorfismo de Anéis.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOMINGUES, Hygino&Iezzi, Gelson – Álgebra Moderna. Atual Editora.
HERTEIN, I.N – Tópicos de Álgebra. Editora Polígono – SP.
LANG, Serge – Estruturas Algébricas. Livros Técnicos e Científico – LTC.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AYRES, Jr – Álgebra Moderna (coleção Schaum) – Ed. Mc Graw – Hill do Brasil LTDA.
DE MAIO, Waldemar. Álgebra - Estruturas Algébricas Básicas e Fundamentos da Teoria
dos Números, Waldemar LTC. 2010.

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DISCIPLINA: MÉTODOS COMPUTACIONAIS


Período: 5º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 80
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 66,67

EMENTA: Noções básicas de computação, Operadores e Expressões, Entrada e Saída,


Comandos de Decisão, Comandos de Repetição, Tipos Estruturados de Dados, Tipos
Dinâmicos de Dados, Procedimentos e Funções, Arquivos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Cunha, Rudnei Dias. Introdução à Linguagem de Programação Fortran 90, Editora da
UFRGS, Porto Alegre, 2005.
Deitel, Harvey M. Java: Como Programar, Prentice-Hal, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Chapman, Stephen J. Fortran 95/2003 Scientists and Engineers. Mcgraw-hill, 2008.
Oliveira, Suely e Stewart, David. Desenvolvimento de Programas Científicos - Um Guia para
um Bom Estilo. Editora LTC.

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DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I:Educação Fundamental e Educação Especial


Período: 5º Semestre
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 120
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 100

EMENTA: Observação da prática pedagógica no contexto da educação inclusiva em


instituições públicas e privadas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, sendo 50h no Ensino
Fundamental e 50h em Instituições de Educação Especial. Identificação de como a escola
atua no processo de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais nas
turmas regulares. Auxílio ao professor titular na elaboração de listas de exercícios, aulas de
reforço, aplicação de provas, correção de trabalhos. Discussão sobre critérios de pontuação
para trabalhos e provas. Auxílio aos alunos no esclarecimento de dúvidas de alunos. Criação
de bancos de dados e apostilas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Nilda et al. Criar currículo no cotidiano. SP: Cortez, 2002.
BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Básica. Resolução
CNE/CEB 2/2001: Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação
Básica. Diário Oficial da União, Brasília, 14 de setembro de 2001. Seção 1E, p. 39-40.
CANDAU, Vera (org.). Magistério: construção cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1997.
COOL, César, et al. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Necessidades educativas
especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
JESUS, Denise Meyrelles et. al. (Orgs.). Inclusão, práticas pedagógicas e trajetórias de
pesquisa. Porto Alegre/RS: Mediação/Prefeitura Municipal de Vitória/CDV/FACITEC, 2007.
LOPES, Alice Casimiro, MACEDO, Elizabeth (orgs.). Currículo: debates contemporâneos.
Campinas: Papirus, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRZEZINSKI, Iria (Org.) Profissão Professor: identidade e profissionalismo docente.
Brasília: Plano Editora, 2002.
LIBÂNEO, J. Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. Goiânia,
Alternativa, 2001
NÓVOA, Antônio (Org.). As organizações escolares em análise. Lisboa: Portugal,
Publicações D. Quixote, 1999.
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PARO, V. Henrique. Gestão democrática da escola pública. SP: Ática,1999

DISCIPLINA:EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS


Período: 5º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 40
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 33,33

EMENTA: Identificação, caracterização e análise do ambiente, das relações e das práticas


educativas e pedagógicas em turmas de EJA; planejamento, recursos didáticos e
pedagógicos, avaliação; elaboração e desenvolvimento de projetos de intervenção e ações
pedagógicas na EJA; Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos;
Currículo da Educação de Jovens e Adultos; Práticas pedagogias freireanas; compreensão e
uso de instrumentos de pesquisa de abordagem qualitativa em educação; construção de
recursos/tecnologias educacionais para intervenção no processo de ensino-aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARCELOS, Valdo. Formação de professores para educação de jovens. Rio de Janeiro:


Vozes, 2006.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é o método Paulo Freire. São Paulo: Brasiliense,
2007.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 2000.
GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José (Orgs.). Educação de Jovens e Adultos: teoria e prática e
propostas. São Paulo: Cortez, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. São Paulo: Paz e Terra, 2007.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.
Brasília. Ministério da Educação, 2001.

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DISCIPLINA:PRÁTICA EDUCATIVA V: no contexto da Educação de Jovens e Adultos


SEMESTRE: 5º SEMESTRE
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 72
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 60

PRÉ-REQUISITO: PRÁTICA EDUCATIVA IV

EMENTA: Identificação, caracterização e análise do ambiente, das relações e das práticas


educativas e pedagógicas em turmas de EJA; planejamento, recursos didáticos e
pedagógicos, avaliação; elaboração e desenvolvimento de projetos de intervenção e ações
pedagógicas na EJA; Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos;
Currículo da Educação de Jovens e Adultos; Práticas pedagogias freireanas; compreensão e
uso de instrumentos de pesquisa de abordagem qualitativa em educação; construção de
recursos/tecnologias educacionais para intervenção no processo de ensino-aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARCELOS, Valdo. Formação de professores para educação de jovens. Rio de Janeiro:


Vozes, 2006.
FREIRE, Paulo.Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
______. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez,
2002.
GADOTTI. Moacir. Por uma Política Nacional de Educação Popular de Jovens e Adultos.
São Paulo: Moderna, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E DIVERSIDADES


Período: 5º semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 40
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 33,33

60
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
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EMENTA: Educação, direitos humanos e formação para a cidadania. História dos direitos
humanos e suas implicações para o campo educacional. Documentos nacionais e
internacionais sobre educação e direitos humanos. Estatuto da Criança e do Adolescente e os
direitos humanos; sociedade, violência e construção de uma cultura da paz; preconceito,
discriminação e prática educativa; políticas curriculares, temas transversais, projetos
interdisciplinares e educação em direitos humanos. Educação em direitos humanos,
diversidade, cidadania e as práticas pedagógicas. A diversidade na legislação educacional.
Conceito de Diversidade; O trato pedagógico e o lugar das Diversidades no Currículo da
Educação Básica (Etnicorracial;Geracional;de Gênero; de Orientação Sexual; religiosa,
cultural, territorial, físico-individual, de opção política, de nacionalidade, dentre outras)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CANDAU, Vera Maria; ANDRADE, Marcelo; SACAVINO, Susana et alli.Educação em
direitos humanos e formação de professores/as; São Paulo: Cortez, 2013.
FERREIRA, Lúcia Guerra; ZENAIDE, Maria Nazaré; DIAS, Adelaide Alves (org.). Direitos
humanos na educação superior: subsídios para a educação em direitos humanos na
pedagogia; João Pessoa: Editora Universitária UFPB, 2010.
TIMOTHY, Osmar Fávero; IRELAND, Denis. Educação como exercício de diversidade.
Brasília: UNESCO, MEC, ANPED, 2005. 476 p. (Coleção educação para todos; 7)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CANDAU, Vera Maria; SACAVINO, Susana (org.). Educar em direitos humanos: construir
democracia; Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
PAIVA, ÂngelaRandolpho. (Org.). Direitos Humanos em seus desafios
contemporâneos; Rio de Janeiro: Pallas, 2012.
SACAVINO, Susana (org). Educação em direitos humanos: pedagogias desde o sul; Rio
de Janeiro: 7 Letras, 2013.

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DISCIPLINA: TEORIA DOS NÚMEROS


Período: 6º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 80
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 66,67

EMENTA: Números Inteiros, Indução Matemática, Divisibilidade, Máximo Divisor Comum,


Algoritmo de Euclides e Mínimo Múltiplo Comum, Números Primos, Equações Diofantinas
Lineares, Congruências e Congruências Lineares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Filho, E. A.Teoria Elementar dos Números. Editora Nobel, 1992.
Domingues, H.H.Fundamentos da Aritmética. São Paulo: Editora Atual, 1991.
Santos, J.P.O.Introdução à Teoria dos Números. Coleção Matemática Universitária-IMPA,
1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RIBENBOIM, P.Números primos – Velhos mistérios e novos recordes. Rio de Janeiro.
IMPA. 2007.
MARTINEZ, F. E. B; MOEREIRA, C. G. T. e TEGAM, E. Teoria dos Números um passeio
com primos e outros familiares pelo mundo dos inteiros. IMPA. 2010.

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DISCIPLINA: MATEMÁTICA FINANCEIRA


Período: 6º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 80
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 66,67

EMENTA: Preço de custo e venda; Lucro e prejuízo; Abatimentos sucessivos; Fórmulas de


juros simples; Montante; Taxas proporcionais e taxas equivalentes; Prazo médio e taxa
média; Desconto por fora e desconto por dentro; Equivalência de capital; Vencimento comum
e vencimento médio; Funções da moeda; Oscilação cambial; Apólice, valor real e valor
nominal de apólices; Taxa de juros; Compra e venda de apólices; Corretagens; Uso da tábua
financeira; Regime de capitalização composta; Amortização; Plano de amortização; Saldo
devedor; Antecipação de anuidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FARO, C. Matemática Financeira. 9 ed. São Paulo: Atlas, 1997.
LAPPONI, J. C. EXCEL e Cálculo Financeiro - Introdução à Modelagem Financeira. São
Paulo: Lapponi, 2000.
LAPPONI, Juan Carlos. Matemática Financeira. Edição de 1998. São Paulo.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas, 1993.
SSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2003.

DISCIPLINA: OPTATIVA I
PERÍODO: 6º SEMESTRE
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 80
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 66,67

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DISCIPLINA: CULTURA E ÉTICA PROFISSIONAL


Período: 6º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 40
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 33,33

EMENTA: Noção de cultura; Cultura e diversidade; Cultura e relações de poder; Cultura


popular; Diversidade cultural e Educação Ética na sociedade; Fundamentos filosóficos da
ética; Educação Ética Profissional; A questão ética na educação escolar; A questão ética nos
PCNS. Ética e docência;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AQUINO, JulioGropa. Do Cotidiano Escolar, Ensaio Sobre Ética. São Paulo. Summus,
2002.
BAUMAN, Zgymunt.Ética e Pós-Modernidade.São Paulo: Paulus:1997.
FIGUEIREDO, Lauraday. Ética Profissional. São Paulo: Barros, Fischer & Associados, 2005.
IBERMAM, Francisco. Formação Docente e profissional: forma-se para a mudança e
incerteza. São Paulo: Cortez, 2000.
SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, R. Filosofia da Ciência: Introdução do Jogo e Suas Regras. São Paulo: Brasiliense,
1995.
DUSSEL, Enrique. Ética da Libertação na Idade da Globalização e da Exclusão.
Petrópolis: Vozes; 2000.
RIOS, T. A.A.Ética e Competência. São Paulo: Cortez; 2006.
ROITMAN, Ari (Org.). O Desafio Ético. Rio de Janeiro: Garamond; 2000.

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DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO DE JOVENS


E ADULTOS
Período: 6º Semestre
CARGA HORÁRIA AULATOTAL: 120
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 100

EMENTA: Elaboração de uma proposta de plano de ensino, tendo como base o contexto
sociocultural dos alunos e o projeto político-pedagógico da escola e discuti-la com os
professores da disciplina e com a equipe técnica da escola no Ensino Médio no contexto da
Educação de Jovens e Adultos e Educação Geracional. Opção por uma unidade para
desenvolvê-la em sala de aula. Construção de um planejamento de ensino. Elaboração e
aplicação de instrumentos de avaliação da aprendizagem, diversificando as formas e
instrumentos de avaliação. Elaboração e/ou utilização de tecnologias educacionais
diversificadas. Aplicação de metodologias de ensino diversificadas e motivadoras. Realização
de estudos e pesquisas voltados para a compreensão e melhoria do processo ensino-
aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Nilda et al. Criar currículo no cotidiano. SP: Cortez, 2002.
CANDAU, Vera (org.). Magistério: construção cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1997.
LOPES, Alice Casimiro, MACEDO, Elizabeth (orgs.). Currículo: debates contemporâneos.
Campinas: Papirus, 2002.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo:
Cortez, 2004. (Coleção docência em formação. Série saberes pedagógicos).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRZEZINSKI, Iria (Org.) Profissão Professor: identidade e profissionalismo docente.
Brasília: Plano Editora, 2002.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 44ª ed. RJ: Paz e Terra, 1996.
---------------. Professora sim, tia não - Cartas a quem ousa ensinar. SP: Cortez, 1995.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto
Político Pedagógico. São Paulo: Libertad, 199.

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DISCIPLINA: PRÁTICA EDUCATIVA VI: No contexto da EAD


Período: 6º semestre
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 72
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 60
PRÉ-REQUISITO: PRÁTICA EDUCATIVA V

EMENTA: A investigação do processo de ensino-aprendizagem no cotidiano escolar, a partir


da mediação das Tecnologias de Informação e Comunicação. A elaboração do Plano de
Curso com orientação do Professor Preceptor. Elaboração de material didático.
Desenvolvimento de atividades de ensino na plataforma de educação à distância utilizada
pelo IFPA. Desenvolvimento de atividades de orientação/supervisão no âmbito da EaD.
Desenvolvimento de atividades de Tutoria no âmbito da EaD. Elaboração de relatório de
avaliação e de auto avaliação. Elaboração de relatório-síntese das vivências considerando os
desafios e perspectivas da atuação do pedagogo nas práticas educativas. Socialização das
experiências vivenciadas no contexto escolar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KENSKI, Vani. Educação e Tecnologias: O Novo Ritmo da Informação. Campinas:
Papirus, 2007.
MOORE, Michael G.; KearsleyEducação a Distância: uma visão integrada. Tradução
Roberto Galman.ThomsomLeranig. São Paulo, SR 2005
PALLOFF, Rena; PRATT, Keith. O Aluno Virtual: um guia para trabalhar com estudantes
online. Tradução: Vinicius Figueira. Porto Alegre: Artmed, 2004, 216 p.
VALENTE, J. Armando; ALMEIDA, M. Elizabeth Bianconcini (org). Formação de educadores
a distância e integração de mídias. São Paulo: AVERCAMP, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BELLONI, M. Luiza. Educação a Distância. Campinas: Autores Associados, 2003.
LEVY, Pierry. Cibercultura. São Paulo: Unesp, 1999. Cortez, 2001
LITO, Fredric. M; FORMIGA, Marcos. (Org). Educação a Distância: o estado da arte.
Pearson Education do Brasil, São Paulo, 2009.
MOORE, Michael G.; KearsleyEducação a Distância: uma visão integrada. Tradução
Roberto Galman.ThomsomLeranig. São Paulo, SR 2005.

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DISCIPLINA:INTRODUÇÃO A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS


PERÍODO: 6º SEMESTRE
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 40
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 33,33

EMENTA: Pressupostos teórico-metodológicos da educação de surdos. Aspectos históricos,


culturais, linguísticos, educacionais e sociais da surdez Identificação, graus e causas da
surdez. Aspectos legais que reconhecem a LIBRAS como língua. Aspectos clínicos e
socioantropológicos sobre a surdez. Identidade e Cultura surda. Conceituação e estruturação
da língua de sinais-LIBRAS. Sistema de classificação da LIBRAS; códigos próprios da escrita
de sinais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAPOVILLA, Fernando C. (org.) Manual ilustrado de sinais e sistema de comunicação em
rede para surdos. São Paulo: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. 1998.
FELIPE, T. A. Introdução à gramática de LIBRAS. Rio de Janeiro: 1997.
FERREIRA BRITO, Lucinda. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro, 1995.
QUADROS, R. M. & KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira - Estudos linguísticos.
Porto Alegre, RS: Artmed. 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-
interacionista. São Paulo: Plexos, 1997.
SANTOS, Jurema. Língua brasileira de sinais. Rio de Janeiro: INES – Instituto Nacional de
Educação de Surdos, 2001.

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DISCIPLINA:ANÁLISE REAL I
Período: 7º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50

EMENTA: Conjuntos Numéricos: Números naturais. Conjuntos Finitos, Infinitos e


Enumeráveis; O conjunto dos números reais como corpo ordenado completo; Sequência e
Séries Numéricas: Sequência de números reais. Limite de uma sequência; Limites e
desigualdades; Séries convergentes; Testes de convergência; Noções Topológicas: conjuntos
abertos e fechados; Pontos de acumulação; Conjuntos compactos; Limite e Continuidade de
Funções: Definição e propriedades; Limites no infinito e limites infinitos; Funções contínuas e
propriedades; Funções contínuas em conjuntos compactos; Continuidade uniforme.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Lima, E. L. Análise Real. Coleção Matemática Universitária. Ed. IMPA.
FIGUEIREDO, Djairo Guedes. Análise I. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996
WHITE, A. J. Análise Real: uma introdução São Paulo: E. Blücher, 1993
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RUDIN, W. Princípios de Análise Matemática. Livro Técnico, 1976. RJ.

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DISCIPLINA: FUNÇÃO DE UMA VARIÁVEL COMPLEXA


Período: 7º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50

EMENTA: Este componente curricular desenvolve o estudo dos números complexos incluindo
operações, representação geométrica, valor absoluto e desigualdades. Inclui ainda estudo do
Teorema de Moivre. Domínio e imagem de funções complexas. Limites. Derivadas. Condições
de Cauchy-Riemann. Funções analíticas e funções inteiras. Pontos de singulares. Funções
harmônicas e harmônicas conjugadas. Função exponencial e função logarítmica. Integral de
uma função complexa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SOARES, M.G. Cálculo em uma variável complexa. Coleção Matemática Universitária,
IMPA,
AVILA, Geraldo S. S.Funções De Uma Variável Complexa. R. Janeiro 1a. Ed Unb 1974.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CONWAY, J. B. Functions of One Complex Variable, Springer-Verlag, 1986
MARSDEN, J. E., Basic Complex Analysis, W. H. Freeman, 1973.

DISCIPLINA: OPTATIVA II
PERÍODO: 7º SEMESTRE
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 80
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 66,67

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DISCIPLINA:LEGISLAÇÃO E DIRETRIZES EDUCACIONAIS


Período: 7º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 40
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 33,33

EMENTA: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96; Diretrizes


Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica; Diretrizes Curriculares Nacionais para
o Ensino Fundamental; Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Política
Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica; Duração e a carga
horária dos cursos de formação de professores da Educação Básica; Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica; Parâmetros Curriculares
Nacionais do Ensino Médio e Ensino Fundamental. Plano Nacional de Educação (2011-2020).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/2006.


-----------. Parecer CNE/CEB nº 7/2010, aprovado em 7 de abril de 2010 Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a Educação Básica.
-----------. Resolução CNE/CEB nº 4, de 13 de julho de 2010
Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica;
________. Resolução CNE/CP 2, de 19 De Fevereiro De 2002. Institui a duração e a carga
horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da
Educação Básica em nível superior.
________. Resolução Nº 2, de 30 de Janeiro de 2012. Define Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio.
Bibliografia Complementar
SAVIANI, Demerval. A Nova Lei da Educação: Trajetórias, limites e perspectivas.
Campinas, SP: Autores Associados, 1997.
______. Da Nova L.D.B. ao novo Plano Nacional da Educação: por uma outra política
educacional. Campinas: Autores Associados, 1998.

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DISCIPLINA: TCC I
Período: 7º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50

EMENTA: Fundamentos da Metodologia Científica, a Comunicação Científica. Métodos e


técnicas de pesquisa, a comunicação entre orientados/orientadores,normas para elaboração
de trabalhos acadêmicos, opré- projeto de pesquisa, o projeto de pesquisa, o experimento, a
organização de texto científico (normas ABNTNBR 14724 / 201, de Trabalhos Acadêmicose
Instrução Normativa n° 02/2015/ PROEN – IFPA, Regulamento Geral para
Elaboração, Redação e Avaliação de Trabalho de Conclusão de Curso do IFPA)

Bibliografia básica
IFPA. Instrução Normativa nº 02/2015-PROEN
IFPA.Resolução nº 073/2016 – CONSUP. Regulamento Geral para Elaboração, Redação e
Avaliação de Trabalho de Conclusão de Curso.
MACHADO, A. R. Resenha.SP: Parábola Editorial, 2004.
MOREIRA, H. Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador. RJ: DP&A, 2006
MOURA, D. G. Trabalhando com projetos: planejamento e gestão de projetos
educacionais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.
Bibliografia complementar
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. São
Paulo: Atlas, 1994.
CARVALHO, Maria Cecília. M. de (Org.) (1991). Construindo o Saber. Campinas, Papirus.
ECO, Umberto. Como se Faz uma Tese.SP, Editora Perspectiva S.A, 1996.

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DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: Educação do Campo e Educação Indígena


Período: 7º Semestre
CARGA HORÁRIA AULATOTAL: 120
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 100

EMENTA: Seleção do conteúdo a ser ministrado no Contexto do Ensino Fundamental de 6º


ao 9º ano e no âmbito da Educação do Campo e Educação a distância. Elaboração de listas
de exercícios. Ministração de aula. Sugestão de atividades complementares. Elaboração e
correção de provas. Trabalhar o ambiente pedagógico (relação professor x aluno, domínio de
classe, conduta dos alunos). Aplicação e criação de novas tecnologias. Correção de
trabalhos. Preenchimento de diários de classe. Atribuição de notas. Recuperação de notas e
participação como ouvinte nos Conselhos de Classe.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Básica. Resolução
CEB 1/1999: Fixa Diretrizes Nacionais para o funcionamento das escolas indígenas e dá
outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 13 de abril de 1999. Seção 1, p. 18.
GANDIN, D. A prática do planejamento participativo. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora
alternativa, 2001
MATOS, M. G. Comunicação e gestão de conflitos na escola. Lisboa: EMH-Universidade
de Lisboa, 1997.
MELIÀ, Bartomeu. Educação indígena e alfabetização. São Paulo: Loyola, 1979.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. MEC/CNE. Resolução CEB n. 14/99, aprovado em 14 de setembro de 1999 -
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Escolar Indígena.
---------MEC/CNE. Parecer CEB N. 14/99, Aprovado em 14 de Setembro de 1999 – Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Escolar Indígena. MEC/Comitê de Educação Indígena -
Diretrizes para a Política Nacional de Educação Escolar Indígena. 2 ed. Brasília:
MEC/SED/DPEF, 1994.
VEIGA, I. P. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 13. ed.
Campinas: Papirus, 2001.

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DISCIPLINA: PRÁTICA EDUCATIVA VII – GESTÃO EM AMBIENTES ESCOLARES


Período: 7º Semestre
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 72
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 60
PRÉ-REQUISITO: PRÁTICA EDUCATIVA VI

EMENTA: Contextualização dos princípios da gestão democrática no âmbito escolar e sua


legitimação na democratização da gestão e da qualidade social da educação; Estudo, análise
global e crítica do fazer pedagógico dos profissionais ( gestores, coordenadores, orientadores
educacionais e professores ) partir das práticas desenvolvidas, fazendo a relação entre a
teoria e pratica de forma que contribua para a formação do pedagogo com plena capacidade
de lidar com as diferentes situações e realidades educacionais.. Estudo de temas e casos
ligados ao campo de estagio para elaboração de projeto de intervenção pedagógica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola, teoria e prática, 6ª ed. Heccus
Editora São Paulo, 2013:
LUCK, Heloisa. Concepções e processos democráticos de gestão educacional.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PARO. Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. 3ª edição, São Paulo; Atica,
2012.
PIMENTA, S.G. O Estágio na formação de Professores: unidade teoria e prática? 6ª
edição. São Paulo: Cortez, 2005.
Revista Brasileira de Política e Administração da Educação – Periódico Cientifico editado pela
ANPAE. Goiânia. EDITORA. Lúcia Maria de Assis.Goiânia, vol. 31, nº 2, 2015

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DISCIPLINA:ANÁLISE REAL II
Período: 8º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50
PRÉ-REQUISITO: ANÁLISE REAL I

EMENTA: Derivabilidade: Definição e regras operacionais; Funções deriváveis num intervalo;


Fórmula de Taylor; Noções de Integrabilidade: Integral de Riemann e propriedades; Teoremas
clássicos do Cálculo Integral.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Lima, E. L. Análise Real. Coleção Matemática Universitária. Ed. IMPA.
FIGUEIREDO, Djairo Guedes. Análise I. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996
WHITE, A. J. Análise Real: uma introdução São Paulo: E. Blücher, 1993
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RUDIN, W. Princípios de Análise Matemática. Livro Técnico, 1976. RJ.

DISCIPLINA: CÁLCULO NUMÉRICO


Período: 8º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 80
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 66,67

EMENTA: Noções de erro. Zero de funções. Sistemas lineares. Interpolações e aproximações


polinomiais. Diferenciação Numérica e Integração numérica. Resolução de equações
diferenciais ordinárias. Teoria da Aproximação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Burden, Richard L. e Faires, J. Douglas. Análise Numérica. Editora Thompson, 2003.
Barroso, L. C., Barroso, M. M. de A., Campos, F. F., Carvalho, M. L. B. de, e Maia, M. L.
Cálculo Numérico (com Aplicações). Editora Harbra, 1987.
74
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Ruggiero, Márcia A. Gomes e Lopes, Vera Lúcia da Rocha. Cálculo Numérico: Aspectos
Teóricos e Computacionais. Makron Books, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Cláudio, D. M. e Marins, J. M. Cálculo Numérico Computacional – Teoria e Pratica. Ed.
Atlas, 2000.
Cunha, Cristina. Métodos Numéricos para as Engenharias e Ciências Aplicadas.
Campinas: Editora da Unicamp, 1993.
Press, William H.; Teukolsky Saul A.; Vetterling; William T. & Flannery, Brian P. Numerical
Recipes 3rd Edition: The Art of Scientific Computing. Cambridge University Press. 2007.

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DISCIPLINA: TCC II
Período: 8º Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 60
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 50
PRÉ-REQUISITO: TCC I

EMENTA – Orientação do Trabalho Acadêmico de Conclusão de Curso pelo orientador;


elaboração do TCC de acordo com a Instrução Normativa Nº 02/2015-PROEN/IFPA, 2015-
2020; Entrega do TCC pronto para a Coordenação de Matemática; Calendário de defesa do
TCC elaborado pela Coordenação de Matemática; Defesa do TCC pelos alunos com a
constituição de uma banca examinadora.

Bibliografia básica

IFPA. Instrução Normativa nº 02/2015-PROEN


NBR 14724 / 2011 - Trabalho Acadêmico
NBR 10520 / 2002 – Citações
NBR 6023 – Referências
NBR 6027 – Sumário / 2012
NBR 6028 - Resumo e Abstract
NBR 6024 / 2012 - Numeração progressiva das seções de um documento
NBR 6034 / 2004 – Índice
NBR 15287 / 2011 - Projeto de pesquisa

Bibliografia complementar
MARTINS, G. A. Manual para elaboração de Monografias e dissertações. São Paulo:
Editora Atlas, 2000.

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DISCIPLINA:ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV: no contexto dá Educação Profissional


Período: 8º Semestre
CARGA HORÁRIA AULATOTAL: 120
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 100

EMENTA: Exercício da Prática Docente no Contexto do Ensino Médio e da Educação


Profissional assumindo o planejamento, a sistematização e a organização do Trabalho
Pedagógico. Seleção juntamente com o professor titular do conteúdo a ser ministrado.
Desenvolvimento das seguintes atividades: ministrar aula, elaborar sequencias didáticas;
sugerir atividades complementares; elaborar e corrigir instrumentos avaliativos; trabalhar o
ambiente pedagógico (relação professor x aluno, domínio de classe, conduta dos alunos);
aplicar e criar de novas tecnologias; corrigir trabalhos; preencher diários de classe; atribuir
notas; fazer a recuperação e participar como ouvinte nos Conselhos de Classe.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FREITAS, Helena Costa L. de. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino
e nos estágios. 4ª ed. Campinas, SP: Papirus, 1996.
KUENZER, Acácia. Ensino médio e profissional: as políticas do estado neoliberal. 3 ed. São
Paulo: Cortez, 2001.
VASCONCELLOS, Celso. Construção do Conhecimento em sala de aula. SP: Libertad,
2002. 141 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ENGUITA, Mariano F. Trabalho, escola e ideologia: Marx e a crítica da educação. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 1993.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Concepções e mudanças no mundo do trabalho e o ensino médio. IN
FRIGOTTO. CIAVATTA e RAMOS, M. (orgs) Ensino Médio integrado concepções e
contradições. São Paulo: Cortez. 2005.
PISTRAK. Fundamentos da escola do trabalho. São Paulo: Brasiliense,1981.
SAVIANI, D. e SANFELICE, José L. (Orgs.). Capitalismo, trabalho e educação. 3. ed.
Campinas: Autores Associados, HISTEDBR, 2005

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DISCIPLINA: PRÁTICA EDUCATIVA VIII – MEMORIAL DESCRITIVO


Período: 8º Semestre
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 72
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 60
PRÉ-REQUISITO: PRÁTICA EDUCATIVA VII

EMENTA: Percepções sobre a realidade dos sistemas e das instituições educacionais locais;
percepções sobre a realidade da atuação de professores na educação básica; a compreensão
do caráter administrativo e pedagógico da escola; a percepção das relações interpessoais e
profissionais estabelecidas nas ações da prática educativa; Análise dos desafios enfrentados
(superados e não superados); Análise das principais experiências, mediações e atividades
realizadas; Análise do processo de avaliação da aprendizagem dos alunos; análise da relação
entre as práticas desenvolvidas com os conhecimentos teóricos abordados durante o curso;
teóricos que contribuíram para seu desenvolvimento nas práticas educativas; a relevância das
orientações dos professores preceptores e orientadores para o desenvolvimento das ações
nas práticas educativas; auto avaliação;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PAIVA, Irene Alves de; PERNAMBUCO, Marta Maria Castanho Almeida. Educação e
realidade: interdisciplinar. Natal-RN: EDUFRN, 2005.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo:
Cortez, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SOUZA, Elizeu Clementino de. O conhecimento de si: estágio e narrativas de formação
de professores. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
OLIVEIRA, Jorge Leite de. Texto acadêmico. Petrópolis/RJ: Vozes, 2005

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DISCIPLINA: ATIVIDADES COMPLEMENTARES


Período: 8º semestre
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 240
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 200

EMENTA:Orientação de atividades complementares.


Orientação de cunho acadêmico,científico ou de extensão, que sejam desenvolvidas du
rante o curso relacionadas à formação do Licenciado em Matemática, Tipos de Atividades
Complementares. Legislação pertinente. Orientação para validação de créditos e
preenchimento de formulários e documentos comprobatórios. A Resolução Nº 041/2015-
CONSUP/IFPA, capítulo II, subseção I art. 90 e art. 91. A importância das Atividades
Complementares na formação do Matemático.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IFPA.Regulamento Didático-Pedagógico do Ensino no Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia do Pará – IFPA, 2015
IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional. São Paulo: Cortez,
2006.ISBN: 9788524916304
SACRISTÁN, J. G.; GÓMEZ, A. I. P. Compreender e transformar o ensino. 4. ed. Porto
Alegre: Artmed, 1998. 398p.
TARDIFF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Editora Vozes
Ltda. 14ª edição, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DALBEN; Ângela; DINIZ, Júlio; LEAL, Leiva; SANTOS, Lucíola (Orgs) Convergências e
tensões no campo da formação e do trabalho docente: Didática; Formação de
Professores; Trabalho Docente.Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

OPTATIVAS
1) Geometria Diferencial 1) 4) Estatística Inferencial
2) Laboratório de Tecnologias Educacionais 5) Topologia dos Espaço Métricos
2) 3) Didática da Matemática 6) Língua Estrangeira

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DISCIPLINA: GEOMETRIA DIFERENCIAL (OPTATIVA)


Período: 6º ou 7º SEMESTRE
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 80
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 66,67

EMENTA: Geometria diferencial local de curvas no plano e no espaço; tópicos de geometria


global de curvas planas. Superfícies regulares no espaço: mudança de parâmetros; plano
tangente; orientação; 1a. e 2a. formas fundamentais; isometrias e aplicações conformes;
aplicação normal de Gauss; o teorema Egregium de Gauss; equações de compatibilidade;
transporte paralelo; geodésicas; teorema de Gauss-Bonnet local e aplicações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
TENEBLATT, K. Introdução à Geometria Diferencial. ed. EdugardBlucher.
Do CARMO, M. P. Geometria Diferencial de Curvas e Superfícies. IMPA
RODRIGUES, P. R. - Introdução às Curvas e Superfícies. ed. UFF.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
STOKER, J. J. Differential Geometry. John Wiley
GRAY, A. Modern Differential Geometry of Curves and Surfaces. CRC Press
PONTES, H. R. Introdução à Geometria Diferencial - Apostila editada no departamento de
Matemática - ICEx -UFMG.

DISCIPLINA:LABORATÓRIO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS (OPTATIVA)


PERÍODO: 6º ou 7º SEMESTRE
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 80
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 66,67

EMENTA: Discussão e reflexão sobre as vantagens e desvantagens do uso de tecnologias na


sala de aula. Fundamentação dos conceitos básicos relacionados ao uso de software
educacional, calculadoras e outras mídias. Conhecimento de aplicativos de uso educacional
na área de matemática, física e ciências. Conhecimento de avaliação técnica e pedagógica de
aplicativos educacionais e equipamentos relacionados com a área de matemática. Produção
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de recursos tecnológicos educacionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA.

NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 1997.


REZENDE, Denis Alcides. Engenharia de Software Empresarial. Rio de Janeiro: Brasport,
1997.
TJARA, S. F. Informática na Educação. São Paulo: Érica, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HANSELMAN, Duane. MatLab 5: Guia do Usuário. São Paulo: Makron Books, 1999.
BONGIOVANNI, V. et al. Descobrindo o Cabri-Géomètre: Caderno de Atividades. São
Paulo: FTD, 1997.

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DISCIPLINA: DIDÁTICA DA MATEMÁTICA (OPTATIVA)


PERÍODO: 6º ou 7º SEMESTRE
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 80
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 66,67

EMENTA: O conhecimento matemático e o ensino da Matemática; Objetivos e valores do


ensino da Matemática; Noções de transposição didática, contrato didático, situações
didáticas, obstáculo epistemológico, registro de representação, campos conceituais,
engenharia didática; Matemática e as práticas de ensino; Pesquisas contextualizadas;
Planejamento didático para a Matemática; Modalidades de avaliação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA.

MAIO, W. de. Didática da Matemática. Rio de Janeiro: LCT, 2012.


PAIS, L. Didática da matemática: uma análise da influência francesa. 3 ed. Belo Horizonte:
Autêntica, 201
PARRA, Cecília. Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1996
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MIGUEL, A., AMORIN, M.A. História da educação matemática: propostas e desafios. Belo
Horizonte: Autêntica, 2011.
PONTE, J. P., et al. Didáctica da matemática: matemática – ensino secundário. Lisboa:
Ministério da Educação. 1997

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DISCIPLINA: ESTATÍSTICA INFERENCIAL (OPTATIVA)


PERÍODO: 6º ou 7º SEMESTRE
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL:80
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 66,67

EMENTA: Amostragem; Estimação de parâmetros; Testes de hipóteses paramétricos;


Seminários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA.
BOLFARINE, H; SANDOVAL, M C. Introdução a Inferência Estatística. Rio de Janeiro. SBM,
2001.
KUME, H.; Métodos Estatísticos para Melhoria da Qualidade. 9.a Edição. 1985. Editora
Gente.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
VIEIRA, S. Estatística para a Qualidade. Editora Campus. 1999.
LAPPONI, J. C. Estatística Usando Excel. Lapponi Treinamento e Editora, 2000.

DISCIPLINA: TOPOLOGIA DOS ESPAÇOS MÉTRICOS (OPTATIVA)


PERÍODO: 6º ou 7º SEMESTRE
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 80
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 66,67

EMENTA: Espaços métricos; Topologia dos espaços métricos; Continuidade; Compacidade;


Conexidade; Introdução à Topologia geral.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA.
E. L. LIMA. Espaços Métricos. Projeto Euclides, IMPA, 5 ed., 2013
H. DOMINGUES. Espaços Métricos e Introdução à Topologia. Atual Editora, SP, 1982.
U. D’ AMBROSIO. Métodos da Topologia; Introdução e Aplicações. LTC.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
George F. Simmons. Introduction to Topology and Modern Analysis, McGraw-Hill Inc,
2004
STEPHEN WILLARD. General Topology.Dover, 1ed/2004

DISCIPLINA:LÍNGUA ESTRANGEIRA (OPTATIVA)


PERÍODO: 6º ou 7º SEMESTRE
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04
CARGA HORÁRIA AULA TOTAL: 80
CARGA HORÁRIA RELÓGIO TOTAL: 66,67

EMENTA: A contribuição de línguas estrangeiras (Inglesa/Francesa/Espanhola) voltadas para


o ensino da Matemática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA.
ALBIR, Amparo Hurtado. Enseñar a traducir: metodologia em laformacion de tradutores e
interpretes. Madrid. Edelsa. 1999.
MASIP, Vicente. Fonética espanhola para brasileiros. Recife. Sociedade Cultural do Brasil.
Espanha. 1998.

LONGMAN. Dicionário Longman Escolar para Estudantes Brasileiros. Português-


Inglês/Inglês-Português com CD-Rom. 2ª Edição: Atualizado com as novas regras de
Ortografia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2008.
RIOS, L. M.; CAVALCANTE, M. P. Estudo contrastivo fonológico: Português x Francês. Letras
em Revista, v. 7/8, n. 1, jan/dez 1996/1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SANCHEL, Aquilina. MARTIN, Ernesto. MATILLA, José A. Gramática Prática de Español para
estranjeros: exercícios complementares. Madrid. SGEL. De Liloreria.1995.

RICHARDS, Jack C. Interchange: Student’s Book Intro. Third Edition. Cambridge:


Cambridge University Press, 2008.

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10. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC - 100 h)


O Trabalho de Conclusão do Curso -TCC é um documento que representa o resultado
de um estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais o Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC) é uma atividade integrante da formação acadêmica. Portanto, o TCC pode ter caráter
de pesquisa de campo, experimental, laboratorial ou de revisão bibliográfica. O tema, dentro
do campo específico curricular, é de livre escolha para o discente. No entanto há uma
preferência sobre as temáticas relacionadas ao ensino, em virtude do caráter do curso, sendo
a escola um espaço importante para o desenvolvimento da pesquisa.
O aluno deverá desenvolver sua proposta prévia de Trabalho Acadêmico no Sétimo
Semestre na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC-I) e produzir o TCC no
Oitavo Semestre na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC-II).
Ao professor orientador será contabilizado 2h/aula semanais, materializado na
disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC-II) com carga horária de 40h/a, em acordo
com o Art. 28 da Resolução nº199/2015-CONSUP.
Sendo o TCC-II uma disciplina a ser realizada nooitavo semestre, cabe a cada
orientador controlar frequência, assim como definir as notas bimestrais levando em conta a
defesa do TCC a ser realizada pelos alunos e avaliada por uma banca composta pelo
orientador e mais dois avaliadores a serem definidos pelo orientador. A coordenação da
Licenciatura Matemática deverá elaborar um calendário das defesas dos TCC dos alunos
matriculados na disciplina TCC- II. As bancas examinadoras do TCC deverão
necessariamente ser compostas por dois professores do IFPA (incluindo o orientador),
podendo o terceiro membro ser do IFPA ou de outra instituição. Anota da disciplina TCC II
deverá ser a que os alunos alcançarem durante a defesa do TCC. As propostas e os
trabalhos de TCC poderão ser elaborados individualmente ou em dupla. A normatização do
TCC deverá obedecer ao Manual de Normatização dos Trabalhos Acadêmicos do IFPA que
estiver em vigor.

11. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO (400 h)


De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica, a Lei nº
11.788/2008 (Lei do Estágio), bem como às normas definidas na Resolução CNE/CEB nº
2/2015 (referentes a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena e define as

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Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial e continuada em nível superior) o


estágio aos estudantes, enquanto “ato educativo escolar, supervisionado e desenvolvido no
ambiente de trabalho”, obrigatório ou não, “faz parte do projeto pedagógico do curso, além de
integrar o itinerário formativo do educando”.
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Formação Inicial e Continuada do
Magistério da Educação Básica, em nível superior, Resolução CNE/CEB nº 2/2015, no que
tange a sua carga horária e o estágio supervisionado
Art. 13. Os cursos de formação inicial de professores para a educação básica em nível
superior, em cursos de licenciatura, organizados em áreas especializadas, por
componente curricular ou por campo de conhecimento e/ou interdisciplinar,
considerando-se a complexidade e multirreferencialidade dos estudos que os
englobam, bem como a formação para o exercício integrado e indissociável da
docência na educação básica, incluindo o ensino e a gestão educacional, e dos
processos educativos escolares e não escolares, da produção e difusão do
conhecimento científico, tecnológico e educacional, estruturam-se por meio da garantia
de base comum nacional das orientações curriculares.
§ 1º Os cursos de que trata o caput terão, no mínimo, 3.200 (três mil e duzentas) horas
de efetivo trabalho acadêmico, em cursos com duração de, no mínimo, 8 (oito)
semestres ou 4 (quatro) anos, compreendendo:
I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, distribuídas ao
longo do processo formativo;
II - 400 (quatrocentas) horas dedicadas ao estágio supervisionado, na área de
formação e atuação na educação básica, contemplando também outras áreas
específicas, se for o caso, conforme o projeto de curso da instituição;
III - pelo menos 2.200 (duas mil e duzentas) horas dedicadas às atividades formativas
estruturadas pelos núcleos definidos nos incisos I e II do artigo 12 desta Resolução,
conforme o projeto de curso da instituição;
IV - 200 (duzentas) horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas
específicas de interesse dos estudantes, conforme núcleo definido no inciso III do
artigo 12 desta Resolução, por meio da iniciação científica, da iniciação à docência, da
extensão e da monitoria, entre outras, consoante o projeto de curso da instituição.

Os referidos dispositivos legais apontam para a necessidade de contextualização


curricular e para desenvolvimento de saberes próprios da atividade profissional e para a vida
cidadã, através de articulação que congregue as instituições de ensino, instituições públicas,
as empresas e organizações sociais ambientalmente responsáveis.
Assim o estágio curricular supervisionado supõe uma relação pedagógica entre
alguém que já é um profissional reconhecido em um ambiente institucional de trabalho e um
aluno estagiário.Por isso é que este momento se chama estágio curricular supervisionado.

Este é um momento de formação profissional do formando seja pelo exercício direto in


loco, seja pela presença participativa em ambientes próprios de atividades daquela área
profissional, sob a responsabilidade de um profissional já habilitado. Ele não é uma atividade
facultativa sendo uma das condições para a obtenção da respectiva licença. Não se trata de

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uma atividade avulsa que angarie recursos para a sobrevivência do estudante ou que se
aproveite dele como mão-de-obra barata e disfarçada. Ele é necessário como momento de
preparação próxima em uma unidade de ensino

Neste sentido, no IFPA Campus Belém temos a Diretoria de Extensão (DIREX) que
atua no setor de Estágio através da Divisão de Integração Campus Empresa legislando
internamente acerca da captação e validação no IFPA campus Belém no âmbito das
Licenciaturas, Cursos de Engenharias e Tecnologias e Cursos Técnicos e Subsequentes.
O estágio curricular supervisionado pode ser, realizado em escolas e outras
organizações públicas e privadas conforme Diretrizes específicas editadas pelo Conselho
Nacional de Educação e descritas no Parecer CNE/CES 1.302/2001, “no caso da licenciatura,
o educador matemático deve ser capaz de tomar decisões, refletir sobre sua prática e ser
criativo na ação pedagógica, reconhecendo a realidade em que se insere. Mais do que isto,
ele deve avançar para uma visão de que a ação prática é geradora de conhecimentos”. Nessa
linha de abordagem, o estágio é essencial nos cursos de formação de professores,
possibilitando desenvolver:
a) Uma sequência de ações onde o aprendiz vai se tornando responsável por tarefas
em ordem crescente de complexidade, tomando ciência dos processos
formadores;

b) uma aprendizagem guiada por profissionais de competência reconhecida

De acordo com a Resolução CNE/CP 2/2015, que Institui a duração e a carga horária
dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação
Básica em nível superior o estágio curricular supervisionado de ensino do Curso de
Licenciatura em Matemática do IFPA Campus Belém realizar-se-á da seguinte maneira:
a) Com carga horária total de 400 h distribuído ao longo do curso e inicia-se no 5º semestre,
constando como componente curricular e assim distribuído:
I. Estágio Supervisionado I – CH 100 h – 5º semestre
II. Estágio Supervisionado II – CH 100 h – 6º semestre
III. Estágio Supervisionado III – CH 100 h – 7º semestre
IV. Estágio Supervisionado IV – CH 100 h – 8º semestre

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b) Compreende-se como estágio obrigatório aquele definido como tal no projeto do curso,
cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma e como estágio não-
obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária
regular e obrigatória;
c) Ressalta-se que, independentemente da nomenclatura que se atribua à utilização de mão-
de-obra de estudantes, somente poderão ser equiparadas ao estágio da Lei 11.788/2008,
as atividades expressamente previstas no projeto pedagógico do curso;
d) A Divisão de Integração Campus Empresa (DICAE) deverá registrar, nos prontuários
escolares do aluno, o cômputo do tempo de trabalho aceito parcial ou totalmente como
atividade de estágio;
e) Para realização do estágio curricular supervisionado de ensino, obrigatório ou não
obrigatório, o estudante deverá estar regularmente matriculado, haverá necessidade de
celebração de termo de compromisso de estágio e ter aprovado, pelo Coordenador do
Curso, a compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas
no termo de compromisso (art. 3º, da Lei nº 11.788/08 );
f) Também, haverá necessidade de contratação de seguro contra acidentes pessoais ao
estagiário, a indicação de supervisor de estágio pela concedente (art. 9º, IV, parágrafo
único, da Lei nº 11.788/08) e de professor orientador de estagiário pelo IFPA, (art. 3º, §1º,
da Lei nº 11.788/08), entre outras obrigações previstas na Lei nº 11.788/08;
g) O estágio curricular supervisionado de ensino, caracterizado aqui como prática profissional
em situação real de trabalho, configura-se como atividade de estágio profissional
supervisionado, assumido como ato educativo da instituição educacional;
h) Também poderá ser aproveitada a pratica profissional realizada em outra Instituição ou
Órgão, quando estas ocorrerem após o período previsto para realização do estágio
supervisionado e desde que sejam acompanhadas por professor lotado na Coordenação
do Curso;

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i) A captação de vagas de estágio poderá ser feita, pelo contato da empresa com a escola
ou através de visitas realizadas pela escola nas empresas para divulgação dos cursos de
licenciaturas ou pelo próprio aluno.

12. ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO


Considerando a Resolução CNE/CP nº 2, de 01 de julho de 2015 que define as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de
licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda
licenciatura) e para a formação continuada, assegura que no Artigo 13, § 1º, caput I:
I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, distribuídas ao longo
do processo formativo;
A prática profissional rege-se pelos princípios da equidade (oportunidade igual a
todos), flexibilidade (mais de uma modalidade de prática profissional), simetria invertida
(conciliar a teoria com a prática profissional) e acompanhamento ao estudante (professor
orientador em todo o período de sua realização).
A prática profissional está dividida em três momentos: a prática como componente
curricular, através da disciplina Práticas Educativa I a VIII o estágio curricular supervisionado
e outras atividades acadêmico-científico-culturais (Atividades Complementares)
A Prática como componente curricular é realizada através da disciplina Prática
Educativa ofertada desde o primeiro semestre, até o oitavo semestre. As disciplinas são
desenvolvidas nos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica, onde o futuro
professor tem oportunidade de experienciar através dos eixos: Política Educacional;
Educação no Ensino Fundamental; Educação no Ensino Médio; Educação de Jovens e
Adultos; Educação na Modalidade Á Distância; e Diversidade na Educação, possibilitando as
bases para o enfrentamento das diversidades no cotidiano escolar através de um
acompanhamento teórico-prático, tecendo sua urdidura de professor.
Será vivenciada no decorrer do curso num total de 400 (quatrocentas) horas,
permeando todo o processo de formação do educador numa perspectiva trans e
interdisciplinar, contemplando dimensões teóricas-práticas.

13. ATIVIDADES COMPLEMENTARES


As Atividades Complementares são regidas pela Resolução CNE/CP nº 02/2015, na
qual às 200 horas serão desenvolvidas ao longo do curso. São atividades de capacitação do
acadêmico e constitui-se de: participação em seminários, palestras, congressos, conferências,

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mesa-redonda, oficinas e minicursos oferecidos pela Instituição e por outras Instituições com
ênfase no ensino da área de conhecimento do curso e áreas afins, por exercício de monitoria
no próprio curso, participação em Projetos de Pesquisa e Extensão. Caberá ao discente ao
longo do curso entregar cópias das comprovações de atividades à Coordenação de Curso,
para que ao final do curso possa ser expedida declaração de atividades complementares,
tornando-o apto no componente.
A carga horária das atividades complementares do curso de Licenciatura em
Matemática está assim distribuída:
Atividades complementares – 8º semestre – 240 h/a. O aluno terá até o último semestre
para fazer o cômputo das atividades de cunho acadêmico, cientifico ou de extensão que estão
normatizadas na Resolução 041/2015-CONSUP/IFPA, capítulo II, subseção I, art. 90 e art.91.

14. POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS


A Resolução CNE/CP 01/2012 e o Parecer CNE/CP 08/2012 estabelecem as
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Subsidiam o Documento o
disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996) e no Plano
Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH/2006).
A Educação em Direitos Humanos, que permeia o IFPA campus Belém está
fundamentada nos seguintes princípios: "I - dignidade humana; II - igualdade de direitos; III -
reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades; IV - laicidade do Estado; V -
democracia na educação; VI - transversalidade, vivência e globalidade; e VII -
sustentabilidade socioambiental." (BRASIL, 2012, Art. 3º)
Essas ações no ensino estarão permeadas pelas noções de Interdisciplinaridade e
de Transversalidade, uma vez que tais dimensões pedagógicas da ação docente são formas
de trabalhar o conhecimento com vistas à reintegração de dimensões isoladas umas das
outras pelo tratamento disciplinar. Além disto, designam um arcabouço teórico conceitual
capaz de fundamentar questões que exigem uma abordagem ampla e plural como
necessariamente o são as que envolvem a Educação em Direitos Humanos.
A transversalidade se refere à dimensão didática e diz respeito à compreensão dos
diferentes objetos de conhecimento, possibilitando a referência a sistemas construídos na
realidade dos alunos. A interdisciplinaridade refere-se à abordagem epistemológica dos
objetos de conhecimento, questionando a visão compartimentada da realidade sobre a qual a
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escola se constituiu, mas trabalha ainda, considerando a disciplinarização do currículo.


No âmbito do ensino no IFPA campus Belém, a Educação em Direitos Humanos será
realizada da seguinte maneira:
No ensino, as ações serão realizadas da seguinte maneira:
a) nos Curso de Licenciatura em Matemática será ofertado por meio da disciplina
Educação em Direitos Humanos e Diversidade ofertada no 5º semestre do curso;
b) Além da produção de material didático para atuação com a temática na Educação
Básica através de construção de protótipos de Tecnologias Educacionais.
Na pesquisa, as ações se darão através:
c) de fomento e de uma política de incentivo que institua esse tema como área de
conhecimento de caráter interdisciplinar e transdisciplinar no âmbito da iniciação científica
através de bolsas de pesquisa, bem como, através de registros de patentes e propriedade
intelectual dos materiais didáticos e protótipos construídos para esse fim, junto ao Núcleo de
Inovação Tecnológica do IFPA (NIT).
Na extensão, a inserção desse tema será feita, da seguinte forma
d) em programas e projetos de extensão envolvendo atividades de capacitação,
assessoria e realização de eventos, articuladas com as áreas de ensino e pesquisa,
contemplando temas diversos. Além da socialização do material didático para atuação com a
temática na Educação Básica através transferência tecnológica de protótipos de Tecnologias
Educacionais e na oferta de cursos de Aperfeiçoamento.
e) O IFPA campus Belém nos dias atuais faz a oferta dos seguintes Cursos de
Aperfeiçoamento na temática de Educação em Direitos Humanos:
 Curso de Aperfeiçoamento em Educação na Diversidade e Cidadania;
 Curso de Aperfeiçoamento em Educação Integral e Integrada;
 Curso de Aperfeiçoamento Gênero e Diversidade na Escola;
 Curso de Aperfeiçoamento em Educação em Direitos Humanos;
 Curso de Aperfeiçoamento em Educação de Jovens e Adultos na Diversidade;

15. POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS


O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros - NEAB do IFPA Campus Belém tem ações que
vem sendo desenvolvidas desde 2005 no então CEFET-PA, hoje Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia, Campus Belém, objetivando contribuir para a

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implementação da Lei nº 10.639/2003 a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais para a


Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e
Africana e de seus aportes legais.
O NEAB do campus Belém tem a especificidade de ser o primeiro da Rede Federal de
Educação Profissional e Tecnológica e o primeiro no âmbito do IFPA.
A existência do NEAB no combate às desigualdades etnicorraciais na educação,
referenda uma especificidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará, como instituição centenária de ampliar seu leque para a oferta de cursos de graduação
e pós-graduação, tornando-se um eficaz instrumento em relação ao campo de atuação do
Núcleo na implementação da legislação com o trato das questões etnicorraciais (ROCHA,
2010).
A atuação do Núcleo faz-se necessária na perspectiva da visualização inclusiva para a
qual a instituição foi criada através do Decreto no 7.566 de 23 de setembro de 1909, na gestão
do então presidente Nilo Peçanha, haja vista, o entendimento no qual “leva-se em conta os
dispositivos da exclusão aos quais os afrodescendentes foram submetidos por ocasião de
toda uma conjuntura social e histórica ocorrida em nosso país.(ROCHA, 2010,p.18)
Para viabilizar o acesso de afrodescendentes nos cursos do IFPA Campus Belém, o
Instituto conta com o NEAB, cujo papel é definido em legislação própria a partir do Plano
Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações
Etnicorraciais e para o Ensino em História e Cultura Afro-brasileira e Africana, obedecendo
dessa forma à implementação do Artigo 26 A da LDB 9394/1996 suscitada pela Lei
no10.639/2003 e 11.645/2008.
Diante do quadro de ações implementadas no IFPA campus Belém, é pertinente um
olhar para a questão legal no que tange ao Plano Nacional de Implementação das Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-brasileira e Africana, destacando-se:
Neste sentido o curso de Licenciatura em Matemática do IFPA Campus Belém realizou
as seguintes ações institucionais durante o funcionamento do curso:
a) Incluiu conteúdos e disciplinas curriculares relacionados à Educação para as
Relações Etnicorraciais no curso de Licenciatura em Matemática , conforme expresso
no §1° do art. 1°, da Resolução CNE /CP n. 01/2004 e na atual versão deste PPC
atualizou a ementa desta disciplina incluindo o conteúdo de História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena aos currículos para atender a Lei 11.645/2008;
b) Desenvolve atividades acadêmicas, encontros, jornadas e seminários de promoção
das relações Etnicorraciais positivas para seus estudantes;
c) Dedica especial atenção ao curso de licenciatura em Matemática, garantindo

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formação adequada aos professores sobre História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e


Indígena os conteúdos propostos na Lei 11645/2008;
d) Desenvolve junto aos estudantes dos cursos de licenciatura em Matemáticaas
habilidades e atitudes que os permitam contribuir para a educação das relações
Etnicorraciais com destaque para a capacitação dos mesmos na produção e análise
crítica do livro, materiais didáticos e paradidáticos que estejam em consonância com as
Diretrizes Curriculares para Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-brasileira e Africana e com a temática da Lei 11645/08;
e) Fomenta pesquisas, desenvolvimento e inovações tecnológicas na temática das
relações Etnicorraciais, contribuindo com a construção de uma escola plural e
republicana;
f) Estimula e contribui para a criação e a divulgação de bolsas de iniciação científica na
temática da Educação para as Relações Etnicorraciais;
g) Divulga junto às secretarias estaduais e municipais de educação a existência de
programas institucionais que possam contribuir com a disseminação e pesquisa da
temática em associação com a educação básica. (BRASIL, 2009, p. 38-39)

Além disso, no que tange ao NEAB é previsto as seguintes ações para os alunos da
Licenciatura em Matemática:

a) Colaborar com a Formação Inicial e Continuada de Professores e graduandos em


educação das relações Etnicorraciais e ensino de História e cultura afro-brasileira e
africana, de acordo com o disposto na Resolução CNE/CP 01/2004 e no Parecer
CNE/CP nº 03/2004, e da Lei 11645/08, quando couber;
b) Elaborar Material Didático específico para uso em sala de aula, sobre Educação das
relações Etnicorraciais e História e cultura afro-brasileira e africana que atenda ao
disposto na Resolução CNE/CP 01/2004 e no Parecer CNE/CP nº 03/2004;
c) Mobilizar recursos para a implementação da temática de modo a atender às
necessidades de formação continuada de professores e produção de material didático
das Secretarias municipais e estaduais de educação ou/e pesquisas relacionadas ao
desenvolvimento de tecnologias de educação que atendam à temática;
d) Divulgar e disponibilizar estudos, pesquisas, materiais didáticos e atividades de
formação continuada aos órgãos de comunicação dos Sistemas de Educação;
e) Manter permanente diálogo com os Fóruns de Educação e Diversidade Etnicorracial,
os Sistemas de Educação, Conselhos de Educação, sociedade civil e todas as
instâncias e entidades que necessitem de ajuda especializada na temática;
f) Atender e orientar as Secretarias de Educação quanto às abordagens na temática
das relações etnicorraciais, auxiliando na construção de metodologias de pesquisa que
contribuam para a implementação e monitoramento das Leis 10639/2003 e 11645/08,
quando couber; (BRASIL, 2009, p. 42)

E, enquanto participante da Rede de Educação Profissional de Educação, Ciência e


Tecnologia, cabe à Instituição, no que tange aos Cursos de Licenciaturas ofertados:

Principais ações para Educação Tecnológica e Formação Profissional


a) Incrementar os mecanismos de financiamento de forma a possibilitar a
expansão do atendimento, possibilitando maior acesso dos jovens, em especial
dos afrodescendentes, a esta modalidade de ensino;
b) Garantir que nas Escolas Federais, agrícolas, centros, institutos e
Instituições Estaduais de Educação Profissional, existam Núcleos destinados
ao acompanhamento, estudo e desenvolvimento da Educação das Relações
Etnicorraciais e Políticas de Ação Afirmativa;
c) Manter diálogo permanente entre os Fóruns de Educação e Diversidade e as
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instituições das Redes de Educação Profissional e Tecnológica;


d) Inserir nos manuais editados pela Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica as diretrizes e demais documentos norteadores de currículos e
posturas, os conceitos, abordagens e metas descritos nos documentos deste
Plano, no que se refere as ações para Ensino Médio e Ensino Superior;
e) Os Institutos Federais, Fundações Estaduais de Educação Profissional e
instituições afins, deverão incentivar o estabelecimento de programas de pós-
graduação e de formação continuada em Educação das Relações
Etnicorraciais para seus servidores e educadores da região de sua
abrangência;
f) A SETEC, em parceria com a SECAD e os Institutos Federais, contribuirá
com a sua rede e os demais sistemas de ensino pesquisando e publicando
materiais de referência para professores e materiais didáticos para seus alunos
na temática da educação das relações etnicorraciais. (p. 52-53)

A criação do NEAB na estrutura organizacional da instituição, através da Portaria nº


26-GAB de 07/06/2006, possibilitou o inicio de ações no sentido de implementar a Lei nº
10.639/2003 no âmbito do ensino, pesquisa e extensão.
Em 26 de novembro de 2010, já Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Pará, o CONSUR através da Resolução 053/2010 aprova a alocação de NEAB's em todos
os campi do IFPA. Dessa forma, o NEAB criado em 2006 passa a responder pelo Campus
Belém através da Portaria 276/2010.
O Núcleo trabalha com dois focos ou duas lentes: a formação inicial e continuada
de professores e a produção de materiais didáticos, aqui entendidos como Tecnologias
Educacionais, conforme a concepção de Pinto (2005) que trata do conceito como prática
concreta de uma concepção ideológica, ou seja, a partir de um arcabouço teórico sólido
propõe-se a construção de instrumentos pedagógicos de intervenção com vistas à
democratização da instrumentalização técnica da tecnologia.
Nos Cursos de Formação de Professores foi implantada desde 2007 a disciplina
Educação para Relações Etnicorraciais, com carga horária de 40h, obrigatória para as
Licenciaturas presenciais, na modalidade a distância, PARFOR e em regime de alternância
ofertadas pelo IFPA.
Na Formação Continuada, o NEAB atua na oferta anual do Curso de Especialização
em Educação para Relações Etnicorraciais, desde 2007 aos dias atuais. Oferta ainda, o
Curso de Especialização em Educação para Relações Etnicorraciais - História e Cultura
Afrobrasileira e Africana na modalidade semipresencial aos professores da Rede Estadual por
meio da Rede Nacional de Formação Continuada dos Profissionais do Magistério da
Educação Básica Pública (RENAFORM) – em parceria com a Secretaria de Educação

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Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) e execução pelo Comitê Gestor


Institucional de Formação Inicial e Continuada dos Profissionais da Educação Básica
(COMFOR), em conjunto com a Coordenação do Centro de Formação dos Profissionais da
Educação Básica do Estado do Pará (CEFOR) e da Secretaria Executiva do FORPROF/PA
permitindo desta forma que os licenciados em Matemática tenham formação continuada nesta
área.
Ofertou ainda os seguintes Cursos de Aperfeiçoamento: Curso de Aperfeiçoamento
de Políticas Públicas de Relações Etnicorraciais, patrocinado pelo MEC/SESU através do
Projeto UNIAFRO sendo realizado no período de dezembro de 2006 a fevereiro de 2007 com
carga horária de 180h; Curso de Aperfeiçoamento de Aplicação da Lei nº 10.639/2003
patrocinado pelo MEC/SESU/PROEXT com carga horária de 180h no período de abril a junho
de 2007; Curso de Aperfeiçoamento em Educação para Relações Etnicorraciais com
carga horária de 180h, na modalidade a distância, através do Sistema Universidade Aberta
do Brasil em convênio com a SECAD/MEC, o IFPA ofertou de agosto de 2009 a março de
2010 em dez pólos do Sistema UAB (Juruti, Conceição do Araguaia, Salinópolis, Moju,
Tucumã, Canaã dos Carajás, Muaná, Tailândia, Redenção, Santana do Araguaia); Curso de
aperfeiçoamento em educação em direitos humanos; Curso de aperfeiçoamento em
educação de jovens e adultos na diversidade.
Ao todo, fazem parte do Catálogo de Tecnologias Educacionais do NEAB, 75 (setenta
e cinco) Tecnologias Educacionais e está em andamento no ano de 2017 a construção de
mais 16 (dezesseis) Tecnologias Educacionais nas Turmas de Licenciaturas inclusive de
Matemática, Curso de Especialização em Educação para Relações Etnicorraciais e nos
Projetos de Extensão do NEAB com alunos dos Cursos de Formação de Professores. Além
disso, o NEAB tem no seu quadro de Bolsistas alunos dos cursos de Educação Básica,
Engenharias e Tecnologias, com o patrocínio do PIBEX.
Desde 2008 é promovido anualmente um evento denominado Seminário de
Diversidade e Questões Etnicorraciais do IFPA que chegou a sua quinta versão, e
transformou-se no Congresso Nacional de Diversidades e Questões Etnicorraciais, que se
realizou em 2016 encontrando-se na sua quarta versão. Objetiva oportunizar um espaço
amplo de discussão, debate e divulgação de pesquisas sobre a diversidade etnicocultural e
temáticas afins no contexto educacional da Rede de Educação Profissional e Tecnológica e
do IFPA, bem como reunir professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação
e demais profissionais das diversas áreas do conhecimento interessados na discussão da
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temática no tocante à implementação da Lei nº 10.639/2003 e divulgar as ações do NEAB-


IFPA visibilizando os projetos implantados no âmbito institucional. Os alunos do curso de
Licenciatura em Matemática participam desde o planejamento, organização e execução do
mesmo, além de terem aprovados vários trabalhos científicos.
O NEAB-IFPA possui uma biblioteca setorial instalada na Sala da Coordenação do
Núcleo, localizado no Bloco E, funcionando para consulta e empréstimo aos docentes e
discentes da graduação e pós-graduação.

16. POLÍTICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL


Atualmente vivemos em um mundo bastante conturbado em que o homem vem
utilizando os recursos naturais de forma muitas vezes indiscriminada e inadequada,
principalmente a partir do século passado. Alguns desses recursos naturais não são
renováveis e uma vez extintos podem desaparecer para sempre. Em função disso, tornaram-
se evidentes inúmeras contradições causadas pelo esgotamento sem precedentes dos
recursos naturais por meio de atividades antropogênicas resultando em desequilíbrio
ambiental ao longo dos anos.
Assim, torna-se urgente a necessidade de transformações que resgatem o respeito pela
Vida, com justiça ambiental, equidade, diversidade, sustentabilidade (...), em que a Educação
Ambiental (EA), para o Ministério da Educação, assume função impar “ao ressignificar o
cuidado com a diversidade da vida como valor ético e político, fugindo da equação simplista
ambiente = natureza” (MEC, 2007). Faz-se necessário uma sensibilização ambiental,
sobretudo por parte dos educadores, já que eles têm grande responsabilidade na formação
cidadã de seus educandos, sendo importante que estes possam tomar entendimento acerca
do que acontece e o que podem fazer para preservar o meio ambiente, e disseminem tal
conhecimento para sociedade.
A EA é fundamental para uma maior sensibilização das pessoas em relação ao mundo
em que vivem para que possam ter cada vez mais qualidade de vida sem desrespeitar o meio
ambiente. Somente com a educação ambiental, o ser humano será capaz de transformar
valores e atitudes, construir novos conceitos de uma sociedade sustentável, promovendo
valores importantes como cooperação, solidariedade, tolerância e respeito à diversidade.
O maior objetivo da EA é fomentar uma nova mentalidade de como usufruir dos recursos
oferecidos pela natureza, criando assim um novo modelo de comportamento, buscando um
equilíbrio entre o homem e o ambiente.
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Nesse contexto e com base no que preconiza a Lei Federal N° 9.795 de 27 de abril de
1.999 – Lei da Educação Ambiental, onde em seu Art. 2° afirma: "A educação ambiental é um
componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de
forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal
e não formal”. A EA nesta perspectiva apresenta um caráter interdisciplinar, onde na
educação básica sua abordagem deve ser integrada e contínua, sendo, portanto, de caráter
transversal ao processo formativo do educando, e não uma oferta de nova disciplina isolada.
Em atendimento ao que estabelece o Decreto Federal nº 4.281 de 25 de junho de 2002,
o Campus Belém criou, em 2015, o Núcleo de Educação Ambiental (NEAM) que por sua vez
só foi efetivamente institucionalizado à estrutura organizacional do campus, em 2016, pela
Portaria nº 1.530/2015-GAB/Campus Belém. Este Núcleo tem o papel de promover a
discussão referentes às questões ambientais, auxiliando na formação cidadã dos discentes,
articulando o ensino, a pesquisa e a extensão, instituir um conjunto de práticas que permitam
estimular a sustentabilidade no IFPA. Dentre as ações do NEAM estão os eventos alusivos ao
dia internacional da água, o uso de energia renováveis, encontros, seminários ou congressos
onde a produção cientifica dos discentes do Campus Belém, referentes à temática ambiental,
sejam socializadas com toda a comunidade interna e externa da instituição.
O NEAM também tem o papel de buscar fomento, apoiar o desenvolvimento e contribuir
para a divulgação de projetos de cunho ambiental, tanto os que já estão em andamento, bem
como outros que serão implantados. Também é atribuição do NEAM promover a discussão
sobre o uso racional dos recursos naturais, como por exemplo:
a) a água, atmosfera, combustíveis fósseis, recursos renováveis e não renováveis;
b) uso racional da energia;
c) métodos de reaproveitamento de resíduos;
d) políticas que busquem a redução do consumo de água e energia;
e) educação ambiental
f) discussão de política de coleta seletiva e o reaproveitamento dos resíduos recicláveis,
dentre outras.
Atendendo ao disposto na Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de fevereiro de 2003 e no e
atendendo ao disposto na Lei nº 9795/1999, da Política Nacional de Educação Ambiental, o
Curso de Licenciatura em Matemática do IFPA- Campus Belém formará seu egresso para:
a) Aplicar a educação ambiental na Educação Básica entendendo-a como um processo
por meio do qual o aluno e a comunidade onde está inserido constroem valores sociais,
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conhecimentos, habilidades, atitudes e competências conscientizando-os para a


conservação do meio ambiente, promovendo qualidade de vida e sustentabilidade;
b) Desenvolver habilidades e modificar atitudes em relação ao meio ambiente, para
entender e apreciar as interrelações entre os seres humanos, suas culturas e seus
meios biofísicos.
c) Incentivar a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhoria
da qualidade de vida.
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental:

Art. 2°. A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional


da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em
sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar
essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética
ambiental. (BRASIL, 1999)

A Educação Ambiental é tratada no Curso de Licenciatura em Matemática no IFPA


campus Belém como um processo educativo que conduz a um saber ambiental materializado
nos valores éticos e nas regras políticas de convívio social e de mercado, que implica a
questão distributiva entre benefícios e prejuízos da apropriação e do uso da natureza.
Utiliza o pressuposto da cidadania ativa considerando seu sentido de pertencimento e
co-responsabilidade que, por meio da ação coletiva e organizada, busca a compreensão e a
superação das causas estruturais e conjunturais dos problemas ambientais.
Para tanto, a disciplina Educação Ambiental com carga horária de 50h busca
despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, garantindo o acesso
à informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma
consciência crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais.
Desenvolve-se num contexto de complexidade, procurando trabalhar não apenas a mudança
cultural, mas também a transformação social, assumindo a crise ambiental como uma questão
ética e política.
O curso de Licenciatura em Matemática dá destaque à questão ambiental como uma
prática fundamental optando pela formação e qualificação de seus egressos, futuros
tomadores de decisão, para que incluam em suas práticas profissionais a preocupação com
as questões ambientais.
A educação ambiental postulada na formação do Licenciando em Matemática
direciona-se para estimular a construção de um cidadão consciente de sua realidade
socioambiental mediante a obtenção de vários tipos de conhecimento sobre ela.
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A formação do Licenciando em Matemática transversalizada pela Educação


Ambiental aponta para três níveis de intervenção dos docentes do Curso:
a) a formação de tomadores de decisão para um futuro sustentável;
b) Práticas pedagógicas voltadas para a investigação de soluções, paradigmas e valores
que promovam uma sociedade sustentável;
c) Promoção de ações de extensão tecnológica como devolutiva dessas práticas e
saberes à sociedade.

17. POLÍTICA DE INCLUSÃO SOCIAL E ATENDIMENTO A PESSOAS COM


DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA
A educação inclusiva é um tema bastante atual e vem ganhando grande repercussão
no contexto da política educacional do nosso país que, inspirada na concepção de direitos
humanos, busca mudanças significativas no sistema educacional, ou seja, a garantia do
direito de todos à educação, ao acesso e à permanência e continuidade de estudos no ensino
regular.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
(MEC/SEESP, 2008) representou um avanço por compreender a inclusão escolar como uma
inovação educacional; como uma forma diferente de conceber o conhecimento escolar, por
demandar uma releitura do processo de ensino e de aprendizagem. Assim, esse documento
busca instituir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos. Seu
objetivo é proporcionar o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência
(física, intelectual ou sensorial), transtorno global do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação nas escolas de ensino regular.
Esses direitos foram reafirmados e ampliados com a promulgação da Lei n°
13.146/2015 – Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência que, após um período de
15 anos de tramitação no Congresso Nacional, trouxe verdadeiros avanços na inclusão de
pessoas com deficiência na sociedade. A LBI reformulou várias leis brasileiras (o Código
Eleitoral, o Código de Defesa do Consumidor, o Estatuto das Cidades, Código Civil, a CLT,
entre outros) que não atendiam ao novo paradigma de inclusão das pessoas com deficiência.
(BRASIL/LBI, 2015).
Em relação à Educação, a nova Lei vem assegurar um sistema educacional inclusivo
em todos os níveis e modalidades de ensino e durante toda a vida, como demonstram os
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Artigos. 27 e 28, destacando o inciso XIII deste último, que se refere à Educação Superior e
Profissional. (BRASIL/LBI, 2015, p. 12-13).
Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados
sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a
vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e
habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características,
interesses e necessidades de aprendizagem.

Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar,


incentivar, acompanhar e avaliar:
XIII - acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica em
igualdade de oportunidades e condições com as demais pessoas;
É com base nessa concepção de diversidade e de inclusão que o Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA – Campus Belém vem desenvolvendo
diretrizes e ações que visam construir e consolidar uma política de inclusão que respeita as
diferenças na busca por um sistema educacional inclusivo. Essas diretrizes surgiram como
uma forma de reconhecer a diversidade, na perspectiva de reconhecimento das diferenças,
objetivando resgatar valores sociais voltados para a igualdade de direitos e de oportunidades
para todos, sem distinção, visando à cidadania e a universalização de direitos.
Viabilizar a inclusão social é política no IFPA, compreendida como a possibilidade de
enfrentamento da situação de exclusão por meio da implementação de políticas sociais,
dando condições de permanência com sucesso para a conclusão do curso.Nessa linha, o
IFPA tem no PDI as seguintes ações:

Objetivo 11: Fortalecer as políticas de acesso, permanência e inclusão social no IFPA.


META 1 – Atender os alunos com especificidades e/ou desigualdades educacionais
através da política de permanência e inclusão social no IFPA.
META 4 – Criar os NAPNE e NEAB nos Câmpus do IFPA.

Quanto às Políticas de ensino, o PDI propõe:

XIII. Consolidação de políticas assistivas (projetos de acessibilidade, implementação da


lei de cotas e afins) voltadas ao processo de ensino e aprendizagem, visando à
inserção das práticas de inclusão social;
XIV. Fortalecimento de programas e ações pedagógicas que valorizem a diversidade e
as diferenças entre as pessoas;

No que tange às Políticas de Extensão:

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k) Assistir, incentivar e promover a participação dos vários segmentos sociais em


projetos voltados às pessoas com deficiência, minorias desfavorecidas e minorias
étnicas;

Tais Políticas foram assim materializadas no âmbito institucional:

1) Criação do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Especiais - NAPNE


As diretrizes adotadas pelo Instituto em prol da inclusão se iniciaram com a
implantação, em 2002, do Programa Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas
com Necessidades Educacionais Específicas – TEC NEP, no Âmbito da Rede Federal de
Educação profissional e Tecnológica – RFEPT, que se efetivou por meio da criação do
Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas – NAPNE.
O Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas – NAPNE foi
criado para dar efetividade às ações do Programa TEC NEP, que visa expandir a oferta de
educação profissional, possibilitando o acesso, a permanência e a terminalidade dos estudos
das pessoas com deficiências. Desta forma, o NAPNE foi concebido como um setor que
articula pessoas e setores para o desenvolvimento das ações de implantação/implementação
da Ação TEC NEP no âmbito interno.
O NAPNE é o núcleo responsável pela promoção da cultura da educação para a
convivência, pela aceitação da diversidade, buscando a quebra de barreiras arquitetônicas,
educacionais e atitudinais na instituição, de forma a possibilitar a inclusão das pessoas com
necessidades educacionais específicas, desenvolvendo ações que promovam a igualdade de
oportunidade para todos, respeitando suas diferenças.
As competências e atribuições do Núcleo, bem como sua organização e forma de
funcionamento estão estabelecidos em Regulamento próprio, por meio de Comissão ou
Grupo de Trabalho constituído pelos coordenadores dos NAPNE’s de todos os campi e
organizado pela Coordenação de Diversidade da PROEN/IFPA.
No que diz respeito às barreiras arquitetônicas, por exemplo, o IFPA Campus Belém
tem buscado ao máximo a adequação dos espaços físicos para garantir o acesso dos
discentes aos locais e ambientes em que o currículo escolar se efetiva, tais como implantação
de rampas de acesso, elevadores em blocos de salas de aula e laboratórios, para pessoas
com mobilidade reduzida, adequação de banheiros com portas largas e barras de apoio e
implantação de linhas-guia texturizadas no piso para deficientes visuais em alguns blocos.
Atualmente reestruturado o NAPNE conta com recursos materiais e equipe
multidisciplinar em condições de garantir a inclusão de discentes com deficiência nas ações e

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atividades didático-pedagógicas e socioculturais do Campus em todos os níveis de ensino,


que contam com Psicólogos, Assistentes Sociais, tradutor/intérprete de LIBRAS e um
Assistente ao Aluno (Técnico responsável pelo acompanhamento do aluno em atividades
curriculares).
Este mesmo núcleo possui equipamentos adequados às necessidades de alunos com
deficiência, desde ponteiras de cabeça, para discentes com limitações motoras de membros
superiores, pranchas de comunicação alternativa, máquinas Braille, impressoras Braille, uma
termofórmica (para impressão em alto relevo e produção de materiais para deficientes visuais,
como gráficos e mapas, etc), até computadores com programas de leitura de tela com
sintetizadores de voz. Mas também é responsável pelo encaminhamento de adequações
necessárias às peculiaridades de alguns alunos, tais como adequação de mesa para alunos
cadeirantes, ou adequação da altura da cadeira para alunos com nanismo, por exemplo, isto
é, necessidades identificadas a partir das demandas trazidas pelas Coordenações dos Cursos
de Licenciaturas.
Nos termos dos recursos humanos do Campus Belém, o NAPNE conta com equipe
multiprofissional composta pela chefia, professora EBTT, uma intérprete de LIBRAS, duas
psicólogas, uma assistente social, um assistente de aluno, um professor de LIBRAS. O DPAE
possui dois Técnicos com formação complementar na área da educação especial e inclusiva,
em condições de atuar diretamente com os alunos e professores, bem como dar os devidos
encaminhamentos ao NAPNE ou demais setores competentes; e o Curso de Licenciatura em
Matemática possui atualmente 03 Docentes (02 Mestres e 01 Doutora) com formação inicial
ou continuada no campo da educação especial e inclusiva.
No Curso de Licenciatura em Matemática do IFPA Campus Belém são ofertadas as
seguintes disciplinas: Introdução à LIBRAS com carga horária de 40h/a (em atenção à Lei
10.436/02 e ao Decreto 5626/05); Educação Especial com carga horária de 40h/a; Prática
Educativa IV: no contexto da Educação Especial com 48h/a e o Estágio Supervisionado I, que
acontece no 5º semestre, em escolas de Educação Fundamental e Educação Especial com
carga horária de 120 h/a.
Os futuros professores são incentivados à construção de Tecnologia Educacionais
como forma de efetivar a transposição didática do objeto científico ao objeto a ser ensinado
para efetivação do processo ensino-aprendizagem para alunos com deficiências físicas,
intelectuais ou sensoriais, em articulação com o campo das Tecnologias Assistivas destinadas
à educação especial no âmbito da educação inclusiva.
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Em articulação com essa perspectiva, o IFPA através das ações do NEAB, seguindo os
princípios tecnológicos e de produção de tecnologias que norteiam suas ações, vem
estimulando na pesquisa e na extensão a produção de tecnologias educacionais pelos alunos
do curso de Licenciatura em Matemática que atendam às especificidades de alunos com
deficiência no contexto do ensino e da aprendizagem a partir da formação de professores em
suas licenciaturas.

2) Programa de Atendimento a Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida:


A educação inclusiva é um tema bastante atual e vem ganhando grande repercussão no
contexto da política educacional do nosso país que, inspirada na concepção de direitos
humanos, busca mudanças significativas no sistema educacional, ou seja, a garantia do
direito de todos à educação, ao acesso e à permanência e continuidade de estudos no ensino
regular.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
(MEC/SEESP, 2008) representou um avanço por compreender a inclusão escolar como uma
inovação educacional; como uma forma diferente de conceber o conhecimento escolar, por
demandar uma releitura do processo de ensino e de aprendizagem. Assim, esse documento
busca instituir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos. Seu
objetivo é proporcionar o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência
(física, intelectual ou sensorial), Transtorno do Espectro Autista e altas
habilidades/superdotação nas escolas de ensino regular.

Nesse contexto, quando falamos em inclusão, pensamos em uma sociedade que


valoriza a diversidade humana e aceita as diferenças individuais. Uma sociedade que entende
e reconhece o outro, que possibilita o convívio e o compartilhamento de oportunidades reais,
não necessariamente iguais, para todos, sem distinção ou discriminação. Estamos falando de
uma sociedade inclusiva que valoriza a heterogeneidade em detrimento da igualdade.
Sendo assim, de acordo com o Art. 2 o da LBI, as ações do NAPNE estão destinadas,
principalmente, a alunos do Curso de Licenciatura em Matemática com deficiência,

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entendidos como aqueles que têm impedimento de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as
demais pessoas. Assim, serão atendidos pelo NAPNE, alunos da Licenciatura em Matemática
com necessidades educacionais específicas originadas em função de deficiências físicas,
sensoriais, de altas habilidades/superdotação, Transtornos do Espectro Autista (em atenção à
Lei 12.764/12) e outros transtornos de aprendizagem.

18. APOIO AO DISCENTE


A Resolução CONSUP Nº 134/2012, de 04 de dezembro de 2012, instituiu as diretrizes
de Assistência ao Estudante no âmbito do IFPA, tendo como finalidade prover os recursos
necessários para a transposição de barreiras e a superação dos impedimentos ao bom
desempenho acadêmico. Alunos regularmente matriculados nos cursos do IFPA podem ser
beneficiados com as ações da Assistência Estudantil, de todos os níveis e modalidades de
ensino, presenciais e a distância, prioritariamente aqueles que se encontram em situação de
vulnerabilidade social.
Essas ações da Assistência Estudantil são regidas por edital próprio de cada Campus,
onde constam o número de alunos atendidos em cada ação, valores e critérios e obedece aos
seguintes princípios:

I – Formação ampliada na sustentação do desenvolvimento integral dos estudantes;


II – Busca pela igualdade de condições para acesso, permanência e êxito dos
estudantes;
III – O respeito à dignidade do sujeito, à sua autonomia, ao direito a benefícios e a
serviços de qualidade;
IV – Incentivo à participação da comunidade discente nos assuntos relativos à
assistência estudantil;
V - Garantia da democratização e da qualidade dos serviços prestados à comunidade
estudantil;
VI - Orientação humanística e preparação para o exercício pleno da cidadania;
VII - Defesa em favor da justiça social e a eliminação de todas as formas de
preconceitos;
VIII - Pluralismo de ideias e o reconhecimento da liberdade como valor ético central;
IX – Divulgação ampla de benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais
oferecidos pelo IFPA, bem como de critérios para acesso.

a) A Assistência Estudantil

As ações da Assistência Estudantil que deverão ser definidas por cada Campus,
atendendo às especificidades e às necessidades de seus alunos, em atendimento à

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Resolução CONSUP Nº 134/2012, e em consonância com o Decreto 7.234/2010


(PNAES), são: a) moradia estudantil; b) alimentação; c) transporte; d) atenção à saúde; e)
atendimento psicossocial; f) inclusão digital; g) cultura; h) esporte; i) creche; j) apoio
pedagógico; k) apoio técnico científico; l) acesso, participação e aprendizagem de
estudantes com deficiência, transtornos globais e desenvolvimento e altas habilidades de
superdotação.

b) Programa Bolsa Permanência:

Como política de permanência e êxito exclusivamente nos cursos superiores, inclusive


no de Licenciatura em Matemática, o IFPA aderiu, no ano de 2013, ao Programa Bolsa
Permanência, regulamentado pela Portaria nº 389/2013, que, em linhas gerais, é uma
ação do Governo Federal de concessão de auxílio financeiro a estudantes matriculados
em Instituições Federais de Ensino Superior em situação de vulnerabilidade
socioeconômica e para estudantes indígenas e quilombolas, e tem como objetivos: I.
viabilizar a permanência, no curso de graduação, de estudantes em situação de
vulnerabilidade socioeconômica, em especial indígenas e quilombolas; II. Reduzir custos
de manutenção de vagas ociosas em decorrência de evasão estudantil; e III. Promover a
democratização do acesso ao ensino superior, por meio da adoção de ações
complementares de promoção do desempenho acadêmico.
No ano de 2013, 633 alunos foram contemplados com a bolsa, que é um benefício
pago pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) - diretamente ao
aluno, com valores de R$ 400,00 (quatrocentos reais) e R$ 900,00 (novecentos reais),
este pago a estudantes indígenas e quilombolas que comprovem residência em
comunidades indígenas e quilombolas.

c) Outras ações: Além disso, o curso de Licenciatura em Matemática do IFPA apoia seus
discentes:

I.Nas atividades extra-curriculares, em forma de palestras com professores convidados da própria instituição,
assim como professores de outras instituições nacionais e internacionais;
II.Com apoio psicopedagógico com orientações por meio de palestras;
III.Com os ingressantes são fornecidos subsídios para que possam fazer nivelamento dos conteúdos que
serão pré-requisitos para sua formação;
IV.No que se refere as atividades desenvolvidas no centro acadêmico do curso incentivando e dando
condições para o bom funcionamento do mesmo;
V.Na participação de intercâmbio, como no caso do programa “Ciências sem Fronteiras” do Governo Federal,
assim como quando houver convênio com institucionais no âmbito internacional;
VI.Com o programa de Monitoria de matemática coordenado pela Direção de Ensino que
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publica edital anualmente, ofertando em média 8 a 10 bolsas por ano. Cabe à Coordenação do Curso
divulgar o edital, fazer a seleção dos bolsistas e divulgar os resultados. O Programa visa à destinação de
bolsas de monitoria para alunos do curso, para desenvolverem atividades de apoio ao ensino, auxiliando o
professor em sala de aula teórica e desenvolvimento de aulas práticas juntamente com o professor da
disciplina. Também compete ao monitor de matemática a manutenção da organização dos laboratórios do
curso.
VII. Por meio do Programa de Bolsas de Iniciação a Docência – PIBID/IFPA que possui dois
subprojetos de Matemática e atende 36 bolsistas, alunos do curso de Licenciatura em
Matemática, que recebem uma bolsa no valor de R$ 400,00, 02 professores (coordenadores
dos subprojetos) e 06 professores supervisores que atuam nas 06 escolas parceiras. O
PIBID/IFPA é financiado pela CAPES.

19. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO-TIC NO


PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
As Tecnologias de Informação e Comunicação, também conhecidas como TIC’S, estão
cada vez mais inseridas no cotidiano social, as constantes mudanças provocadas pelos
avanços científicos e tecnológicos também tem contribuído para transformações sociais e
econômicas. Novas formas de se estabelecer comunicação, construir conhecimento e,
sobretudo socializá-los têm sido experimentadas a partir do uso dessas tecnologias.
Nesse aspecto, não seria precipitado afirmar que as TIC’S têm sido um importante eixo
condutor que tem impulsionado diferentes modos de comunicação, de relacionamento entre
pessoas, de manipulação dos objetos e de transformação do mundo onde vivemos, em que
há a expansão de fronteiras, o rompimento de distâncias virtuais, e tem promovido a conexão
entre diferentes contextos sociais.
Diante de tais transformações, as instituições de ensino tem feito o exercício de
acompanhar este processo, a socialização do conhecimento historicamente sistematizado por
meio da educação formal encontra no uso das TIC’s estratégias e ferramentas de grande valia
e que tem sido fundamentais na promoção de uma educação inclusiva.
As Tecnologias de Informação e Comunicação – TICS – correspondem ao conjunto
derecursos tecnológicos que, integrados em torno de um objetivo comum, contribuem e
mediam os processos de comunicação, informação e as relações sociais. Podem ser
utilizadas de várias formas: em processos industriais, automação, no comércio, na
publicidade, no processo de ensino aprendizagem e etc. São exemplos de TICS: ambientes
virtuais de aprendizagem, chats, fóruns, comunidades e grupos on-line, uso de arquivos
digitais, aplicativos, data show, telefonia, uso de redes sociais e etc.
Neste contexto, as TIC’s funcionam como complemento, como mais uma estratégia de
aprendizagem, como recurso e ferramenta que colaborem para aprendizagem do aluno
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quando os objetivos da aula e os conteúdos ministrado assim o requererem, devem ser


utilizadas com critério, método e objetivos definidos para que não sejam banalizadas. É muito
comum atualmente encontrarmos professores que só ministram aula de tiverem um data show
para ministrá-la, por exemplo, isto cria uma dependência da tecnologia, e acaba levando o
professor à uma certa acomodação, pois outras formas de ensinar poderiam estar sendo
experimentadas. Problemático também é quando no ensino presencial, o docente centraliza
sua prática pedagógica em torno de inter-relações virtuais por meio de redes sociais, por
exemplo, substituindo a presença, quando ao invés de exposição oral, debates em sala de
aula em torno do conteúdo ministrado, opta por passar vídeo-aulas indiscriminadamente.

O curso de Licenciatura em Matemática não pode ficar fora do uso das


Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC),
Precisa-se ter em mente que os alunos do século XXI, alunos nativos digitais,
passam a maior parte do tempo em um mundo virtual. O professor de Física ou
Matemática necessita trabalhar o processo ensino-aprendizagem de tal forma
que faça o aluno aproximar seu mundo virtual do cotidiano dele, mundo real,
pois, assim, irá incentivá-los e eles ficarão motivados a aprenderem. O docente
(SILVA, 2009) necessita ainda buscar uma forma de manter uma comunicação
fácil e eficiente com eles, nativos digitais, isso pode ser alcançado por meio da
internet e as TICs (FOUNDATIONS, 2001), isto é, pode-se alimentar o
aprendizado com imagens, vídeos, discussões, críticas, textos e demais
informações por meio das redes sociais e pesquisa virtual orientada (PVO).
(BARROQUEIRO; AMARAL, 2011, p.123-143)

No PPC do curso de Licenciatura em Matemática são ofertadas asdisciplinas


Métodos Computacionais, no 5º semestre, com carga horária de 80 h/a e Cálculo
Numérico, no 8º semestre, com carga horária de 80 h/a.
A disciplina de Métodos Computacionais busca familiarizar o futuro professor de
Matemática com recursos da tecnologia de informação no ensino, explorando suas
potencialidades especialmente no campo da simulação e modelagem
computacional,utilizando recursos de informática nos Sistemas operacionais Linux e Windows
com programas específicos como Planilha Excel, Matlab e Fortran, para a aprendizagem de
conceitos, relações, leis e princípios fenomenológicos em níveis do ensino básico e superior.
Do mesmo modo, a disciplina de Cálculo Numérico procura compreender os
fundamentos dos principais métodos numéricos e utilizá-los com senso crítico,na simulação
computacional de problemas,utilizando recursos de informática nos Sistemas operacionais
Linux e Windows com programas específicos de simulação computacional Matlab e Fortran.
Além das oficinas ministradas no Laboratório de Ensino de Matemática momento em
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que os licenciandos aprendem a usar materiais didáticos como televisão, vídeos, lousa
interativa, retroprojeto e etc. Além de aprenderem a fazer pesquisa de sites, páginas e
softwares educativos de matemática.

20. ENADE
A Lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004, institui o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (Sinaes), com o objetivo de assegurar o processo nacional de avaliação
das instituições de educação superior, dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico
de seus estudantes.
De acordo com a Portaria Normativa nº 40 de 12 de dezembro de 2007, Art. 33-D, o
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que integra o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (Sinaes), tem como objetivo aferir o desempenho dos
estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do
respectivo curso de graduação, e as habilidades e competências em sua formação.
Portanto, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE é componente
curricular obrigatório dos cursos de graduação, sendo quisito obrigatório para a conclusão do
Curso e do Recebimento do Diploma pelo Estudante.

21. ARTICULAÇÃO DO ENSINO COM A PESQUISA E A EXTENSÃO


A oferta do ensino, a realização da pesquisa e a promoção da extensão devem primar
pela formação do quadro profissional que estamos formando. As três atividades compõem a
proposta acadêmica do curso de Licenciatura em Matemática e estão em consonância com
Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI (IFPA, 2015). Como tal, busca a formação do
profissional na perspectiva da interlocução e integração das atividades de ensino, pesquisa e
Extensão no fazer acadêmico assim descritas:
a) Ensino: O ensino está organizado conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais, para
aconstrução de competências associadas aos perfis profissionais de formação do curso.
Deve ser desenvolvido de forma articulada e integrada, ampliando os conhecimentos e
inserindo os estudantes na comunidade local, tornando a instituição e o estudante
importantesagentes na transformação e no desenvolvimento regional. Para tanto atualmente a
instituição oferece aos alunos do Curso de Licenciatura em Matemática:

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O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência- PIBID, implementado no IFPA a


partir de 2009 com o projeto “Ciências em Ação”, vem sustentar as ações educacionais do
IFPA contidas no PDI em que sustentam os princípios de: i) responsabilidade social; ii)
garantia da qualidade dos programas de ensino, pesquisa e extensão; iii) compromisso com a
tecnologia e o humanismo; iv) respeito aos valores éticos, estéticos e políticos; v)articulação
com empresas, família e sociedade; vi) currículo Integrado; vii) verticalização do ensino e a
sua integração com a pesquisa e a extensão; viii) difusão do conhecimento científico e
tecnológico, e suporte aos arranjos produtivos locais, sociais e culturais.
O PIBID/IFPA tem um subprojeto de Matemática e possui 02 coordenadores de projeto,
36 alunos bolsistas, 06 supervisores nas escolas e 06 escolas parceiras.
As Atividades de Ensino que são realizadas:
a) Recepção dos novos calouros da Licenciatura Plena em Matemática pelos bolsistas do
PIBID-Matemática, com programação que envolva aspectos científicos, tecnológicos ou
culturais, que contemplem, inclusive, estudantes dos cursos profissionalizantes (Ensino
Integrado) do IFPA para a difusão de suas atividades e a socialização dos resultados
obtidos por suas ações. Espera-se potencializar as ações do grupo através da
aceitabilidade e envolvimento dos estudantes de outras categorias de Ensino da
instituição.
b) Realização de palestras e/ou seminários sobre temáticas que diz respeito à
Matemática ou áreas afins, a serem proferidos professores convidados tanto do próprio
IFPA como de outras instituições de Ensino. Neste sentido o PIBID/ IFPA já realizou e
patrocinou juntamente com a SBEM: 04 Seminários de Iniciação a Docência – EINID,
IX Seminário Nacional de História da Matemática – SNHMat; Congresso Internacional
de História da Educação Matemática – III CIHEM, 06 Encontros Paraenses de
Educação Matemática - EPAEM
c) Curso extra-curricular do programa GeoGebra, pois o software tem a vantagem
didática de apresentar, ao mesmo tempo, representações diferentes de um mesmo
objeto que interagem entre si. O curso é promovido pela coordenação da área de
Matemática para atender os bolsistas do PIBID-Matemática com carga horária de 20 h.
d) Curso extra-curricular sobre o software MatLab que é um sistema interativo voltado
para o cálculo numérico e de visualização gráfica. É um sistema que integra a análise
numérica, cálculo com matrizes, processamento de sinais e construção de gráficos em
ambiente fácil de usar onde problemas e soluções são expressos somente como eles
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são escritos matematicamente. O curso é promovido pela coordenação da área de


Matemática para atender os bolsistas do PIBID-Matemática com carga horária de 20 h.
e) Elaboração de materiais didáticos a serem utilizados pelos professores e pelos
bolsistas nas aulas de Matemática das escolas públicas envolvidas no projeto.
f) Capacitação dos bolsistas com relação a utilização da lousa interativa, de recursos
digitais disponíveis na sala do PIBID e manuseio do material ATTO.
g) Execução do Projeto Horta, Economia Doméstica, Investigando e problematizando a
arquitetura de Antonio José Landi em busca de abordagens didáticas para o ensino de
geometria; Videomat desenvolvidos nas escolas parceira e no IFPA.
h) Acompanhamento das aulas ministradas pelos professores nas escolas envolvidas;
discussão sobre o currículo de Matemática das escolas envolvidas no projeto;
sistematização e execução das atividades de resolução de problemas e da feira de
ciências que são realizada nas escolas; ministram aulas sobre os temas propostos na
forma de situação-problema e de forma interdisciplinar e contextualizada; reunião de
avaliação do projeto; socialização das atividades realizadas entre os professores e
alunos durante a realização do projeto; auxilio técnico-pedagógico ao professor titular
nas atividades docentes da escola; elaboração relatórios mensais sobre as atividades
realizadas.
i) Criação de práticas e o ensinamento dessas para auxiliar os professores, em resolução
de problemas matemáticos
j) Construção de uma nova proposta de metodologia para o ensino de frações. Criação
de jogos matemáticos com temáticas regionais. Construção de material didático “Ciclo
Trigonométrico”. Elaboração de 04 vídeos sobre: Conjuntos, Função do 1º e 2º grau,
Função Exponencial e Cartilhas contendo estes conteúdos com temas regionais para
serem aplicados juntamente com os vídeos.
k) Equipar o aluno com estratégia para resolver problemas

As Atividades de pesquisa:

a) Bibliográficas, em artigos, livros e pela internet de autores tanto da Matemática como da


Educação Matemática no sentido de aprimorar seus conhecimentos nestas áreas, afim de
aplica-los nas escolas parceiras.

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b) Em vídeos didáticos, principalmente os da TV Escola e do YouTube que possam contribuir


para a melhoria do trabalho docente nas aulas das escolas públicas atendidas. Escrita de
TCC denominado: VÍDEO AULA: FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO ENSINO DA
MATEMÁTICA NO SUBPROJETO MATEMÁTICA, DO PIBID/IFPA/CAMPUS BELÉM;
c) De novas metodologias de ensino dentro das tendências em Educação Matemática, tais
como: Etnomatemática, Modelagem Matemática, História da Matemática, Didática da
Matemática, jogos Matemáticos e Resolução de Problemas, para aplicação em suas
atividades de ensino. Escrita de TCC sobre diversas temáticas, a saber: i) CASA DAS
ONZE JANELAS: uma abordagem didática para o ensino de medidas, razões, proporções
e escala no ensino fundamental; ii) A MATEMÁTICA NA ARQUITETURA DE LANDI: uma
abordagem de geometria na capela de São João Batista; iii) EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
E PATRIMONIAL NA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA: Um
estudo baseado na obra de Antonio José Landi; iv)UM ESTUDO DE ARCOS
GEOMÉTRICOS NA IGREJA DE SÃO JOÃO BATISTA; v)INVESTIGANDO E
PROBLEMATIZANDO AS POSSIBILIDADES GEOMÉTRICAS DA PRAÇA DA
REPÚBLICA POR MEIO DE UM ROTEIRO HISTÓRICO-MATEMÁTICO; vi)O ESTUDO
DOS PADRÕES GEOMÉTRICOS NA IGREJA DA SÉ: Proposta de uma abordagem
didática para o ensino de simetria nas faixas para os alunos da educação básica; vii) O
ESTUDO DOS PADRÕES GEOMÉTRICOS NA IGREJA DA SÉ: Proposta de uma
Abordagem Didática para o Ensino de Simetria para os alunos da Educação Básica; viii) A
TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA USANDO COMO OBJETO A EQUAÇÃO DO 1º GRAU; ix)
CICLO TRIGONOMÉTRICO CONCRETO E MANIPULÁVEL COMO AUXÍLIO NO
ENSINO DA TRIGONOMETRIA. Além de comunicações científicas, pôsters e relatos de
experiências aprovados em eventos locais, regionais, nacionais e internacionais.

d) Sistematização de dois fascículos contendo problemas contextualizados e


interdisciplinares, no final de suas atividades previstas para o primeiro ano e para o
segundo ano, e apresentarão na Feira de Ciências das escolas atendidas fazendo uso dos
temas trabalhados, mas envolvendo todos os conteúdos exigidos pelo ENEM.Neste
sentido, foram publicados dois livros CONSTRUÇÂO COLETIVA I e IIque fazem parte da
Coleção denominada “Ciências em Ação”;

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e) Pesquisas que sejam de grande relevância para a comunidade escolar local e que estejam
em consonância com a proposta da matriz curriculares do ensino médio das escolas
atendidas pelo programa; elaboração de artigos de Matemática para submeter em
congressos, encontros e seminários; organização de seminários, oficinas utilizando as
metodologias pesquisadas; elaboração de situações-problema, de acordo com a temática
proposta; pesquisa sobre metodologia de ensino que utilizem recursos didáticos, tais
como: calculadoras, internet, régua, quadro, transferidor, compasso, livros didáticos, jogos,
material reciclável, vídeos e etc; criação de grupos interdisciplinares para discutir sobre os
temas propostos por escolas; criação de uma página na Internet (ambiente de
aprendizagem disponível em: https://www.facebook.com/groups/ifpamatematica2012/para
disponibilizar em rede os textos e os problemas elaborados pelos bolsistas; sistematização
de fascículos contendo os problemas contextualizados e interdisciplinares discutidos pelos
grupos, bem como discussões sobre metodologias de ensino e de atividades em classe e
extraclasse na perspectiva de contribuir para o desenvolvimento de raciocínio lógico, que
permita ao aluno analisar criticamente e solucionar os problemas que se apresentam no
seu dia a dia.Criação de um blog ( disponível em:http://ifpa-pibidmat.blogspot.com.br/. Os
bolsistas juntamente com o coordenador e os supervisores de Matemática criaram a partir
de decisão nas reuniões semanais pela criação de um blog, que está em funcionamento,
com o objetivo de condensar a produção científica do grupo e eventos que ocorreram
durante o ano de 2015 a 2017 em Educação, Educação Matemática e de Matemática. No
blog podemos encontrar resoluções de questões feitas pelos bolsistas dos exames
nacionais e locais e atividades dos mesmos nas Escolas. Além do INFORMATIVO DO
PIBID DE MATEMÁTICA, nº 1, nº2 e nº3 foram editados pelos bolsistas Cláudia Soares e
Fabrício Sousa.
Atividades de extensão:
São consideradas atividades de extensão todas aquelas que forem de domínio institucional
no caso específico o IFPA, mas com abertura de outras IES participantes; e aquelas que
ocorrerão nas escolas públicas parceiras do projeto, onde sistematicamente os bolsistas do
PIBID realizarão as atividades de extensão sob a orientação do Coordenador de Área (que
visitará a escola in loco), mas, mais diretamente, do Professor Supervisor da escola. Tais
atividades são realizadas concomitantemente com as ações de ensino e pesquisa já
mencionadas. Algumas das atividades realizadas foram: GINCANAS REALIZADAS NAS
ESCOLAS ACY DE BARROS, IFPA, CORONEL SARMENTO E TEMISTOCLES DE
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ARAUJO com grande participação dos alunos e professores das escolas.Os alunos tiveram
que executar diversas tarefas e ao final houve entrega de medalhas e troféus aos
vencedores. 03 FEIRA DE CIÊNCIAS: Ocorreu na escola Padre Leandro, nas escolas Acy
de Barros e Temístocles de Araújo tendo grande repercussão do projeto PIBID na escola.
Ao final de cada ano é produzido um relatório do subprojeto de Matemática, além de
um portfólio onde são apresentadas as ações realizadas no PIBID/IFPA.

A pesquisa científica visa a produção de conhecimento novo, que seja relevante e


experimentalmente comprovado. Nesse contexto, o IFPA - Campus Belém tem investido
recursos com o intuito de fomentar a investigação científica de forma a produzir
conhecimento, em um tripé solidamente estruturado com as ações de ensino e extensão.
Através do Programa Institucional de Bolsas de iniciação à pesquisa científica, tecnológica
e de inovação (PIBICTI), procura-se inserir os alunos precocemente no mundo da
pesquisa científica fazendo com que o mesmo, ainda que de forma embrionária, venha
produzir conhecimento. Outra linha de ação de fomento à pesquisa é o incentivo para que
esse conhecimento produzido seja compartilhado do âmbito acadêmico, seja interno ou
externo. O Campus Belém tem investido também, através da concessão de ajuda de custo
para que os alunos pesquisadores de iniciação científica apresentem trabalhos em
eventos científicos no Brasil e no exterior contribuindo significativamente para a formação
acadêmica do discente. O resultado desse investimento se reflete na formação discente,
que a cada ano vem demonstrando maior qualificação muitas vezes resultando no
encaminhamento direto aos cursos de pós-graduação, seja na especialização ou seja no
mestrado.
A Diretoria de Extensão do IFPA campus Belém (DIREX) executa e implementa no
interior do campus o disposto no PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional 2014-2024)
e no PPI (Projeto Pedagógico Institucional 2014) do IFPA relativo à Pró-reitoria de
Extensão que tem como missão planejar, executar e acompanhar as políticas de extensão
e extensão tecnológica, formulando diretrizes que promovam a sinergia entre os vários
saberes e áreas de atuação da instituição, resguardando a indissociabilidade com o ensino
e a pesquisa, bem como a socialização e a democratização do conhecimento à
comunidade, garantindo uma relação dialógica e transformadora entre o IFPA e a
sociedade em geral.

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À DIREX cabe executar os planos, programas e projetos de extensão, que


promovam o intercâmbio interinstitucional, nacional e internacional, objetivando a
implementação de políticas e ações governamentais estratégicas, especialmente através
de convênios, acordos de cooperação e programas de parcerias, que visem garantir a
qualificação do aluno para o mundo do trabalho.
Extensão é a interface entre comunidade interna e comunidade externa, e constitui-
se como processo educativo, cultural, científico e político que, articulado de forma
indissociável com o ensino e a pesquisa, viabiliza e media a relação dialógica e
transformadora entre o IFPA campus Belém e a Sociedade.
Tal processo apoia-se na valorização e troca de saberes para a solução de
problemas, e no diálogo entre a função social do IFPA e as Políticas Públicas, buscando a
efetivação de direitos sociais e o exercício pleno da cidadania, contribuindo para minimizar
as desigualdades, favorecendo a inclusão social.
Assim, a extensão é estratégia para a criação de redes de conhecimento, para a
inclusão de atores sociais nas políticas institucionais, bem como para a própria inserção e
o acompanhamento dos estudantes na comunidade de forma articulada com o mundo do
trabalho.Tem como competências:
a) Promover, fomentar e implementar as políticas de Extensão e Extensão
Tecnológica no IFPA campus Belém, através de programas, projetos e
atividades de forma integrada com os diversos setores da instituição,
articulando o diálogo, a interação e a sinergia entre os vários saberes e as
demandas da sociedade;
b) Promover e fomentar a interação e a sinergia dos programas, projetos e
ações de extensão com o ensino e a pesquisa, necessários à unidade, ao
desenvolvimento integral e à verticalização da tríade ensino-pesquisa-
extensão;
c) Desenvolver ações de integração do IFPA campus Belém com a
comunidade nas áreas de acompanhamento de egressos,
empreendedorismo, estágios e visitas técnicas, implementando o
Observatório do Mundo do Trabalho e as políticas que regem essas ações;
d) Identificar, propor e fomentar a formação de parcerias institucionais nacionais
eInternacionais estratégicas, que permitam a execução e expansão do raio
de ação da capacidade institucional, agregando valores e competências,
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viabilizando a consolidação e o incremento das linhas temáticas dos


programas, projetos e ações de extensão do IFPA campus Belém;
e) Propor, promover e fomentar cursos de valorização social, presenciais e à
distância, com vistas à atender as especificidades dos arranjos produtivos
locais dos municípios de abrangência do campus Belém;
f) Apoiar a criação de recursos instrucionais e instrumentais técnico-científico
educacionais - virtuais, tridimensionais, eletrônicos, bibliográficos, impressos,
tecnológicos e assistivos, visando à implementação dos programas, projetos
e ações de extensão, em consonância com as Diretorias de ensino e
pesquisa do IFPA campus Belém;
g) Assistir, incentivar e promover a participação dos vários segmentos sociais
em projetos voltados às pessoas com deficiência, minorias desfavorecidas e
minorias étnicas;
As diretrizes gerais de extensão do campus Belém, apoiam-se na Política Nacional de
Extensão (2012), visando ampliar as ações de educação em ciência, tecnologia e inovação no
Estado, fortalecendo e integrando a tríade ensino-pesquisa-extensão, criando maiores
oportunidades de formação e qualificação de capital humano, considerando as cadeias e
arranjos produtivos locais, numa perspectiva de profissionalização para autogestão dos
recursos de forma sustentável, com vistas à qualificação de mão de obra e inserção no
mundo do trabalho, com geração de renda, resguardando o patrimônio tangível e intangível
social e institucional e, ainda, gerando processos de inclusão e valorização dos saberes e
diversidades locais.
As diretrizes são divididas então em 5 (cinco) vertentes:
a) Interdisciplinaridade: as ações de Extensão propiciam a realização de atividades
acadêmicas de caráter interdisciplinar, a integração de áreas distintas do conhecimento e a
possibilidade de construção de uma nova forma de fazer ciência.
b) Articulação entre as atividades de Extensão, Ensino e Pesquisa: o princípio da
interdisciplinaridade caminha para a perspectiva da interlocução e integração das atividades
de Ensino, Pesquisa e Extensão no fazer acadêmico. A relação entre o ensino e a extensão
conduz a mudanças no processo pedagógico, numa relação em que alunos e professores se
constituem em sujeitos do ato de aprender. Por outro lado, a extensão possibilita a
democratização do saber científico e tecnológico, num movimento de mão dupla de difusão do
que é produzido sistematicamente e a sua retomada por meio da ressignificação e
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reelaboração desenvolvida pelos atores sociais. Essa relação entre a pesquisa, o ensino, a
produção de conhecimentos e a extensão é dinâmica e contribui para a transformação da
sociedade num processo de incorporação de novos modos de vida e de uso de tecnologias,
capazes de operacionalizar efetivamente a relação entre teoria e prática.
c) Relação dialógica entre o Instituto e a sociedade: a interação entre teoria e prática
potencializa a articulação entre os saberes sistematizados, acadêmicos e populares. Essa
interação abre canais para a produção de novos conhecimentos resultantes do encontro do
Instituto com o cotidiano das comunidades e pela efetiva participação dos setores sociais no
reconhecimento e na compreensão do desafio da produção acadêmica.
d) Relação social de impacto: as atividades de extensão conferem relevância às ações
voltadas para os interesses e necessidades da maioria da população, aliada aos movimentos
de superação de desigualdades e de exclusão social. Nesse contexto, busca-se articular
programas capazes de focalizar o desenvolvimento regional e o fortalecimento de políticas
públicas de amplo espectro. Dessa forma, as ações são realizadas em conjunto com a
sociedade, rejeitando uma prática assistencialista em que as ações são ofertadas às pessoas,
sem uma análise efetiva de suas demandas e necessidades.
e) Impacto e transformação: estabelecimento de uma relação entre o Instituto e outros
setores da Sociedade, com vistas a uma atuação transformadora, voltada para os interesses
e necessidades da maioria da população e implementadora de desenvolvimento regional e de
políticas públicas. Essa diretriz consolida a orientação para cada ação da extensão frente à
complexidade e a diversidade da realidade, sendo necessário eleger as questões mais
prioritárias, com abrangência suficiente para uma atuação que colabore efetivamente para a
mudança social.
A Política de Extensão do Instituto Federal do Pará engloba as determinações
contidas no Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024), as orientações da Política
Nacional de Extensão, e as dimensões aprovadas e estabelecidas no âmbito do Fórum de
Pró-Reitores de Extensão dos Institutos Federais.
Para fins de compreensão e identidade dos institutos federais, as dimensões das
ações e a base conceitual comum aos IFs, são resguardadas na política de extensão do
IFPA. São elas:
a) Projetos Tecnológicos: Atividades de pesquisa e/ ou desenvolvimento em parceria com
instituições públicas ou privadas que tenham uma interface de aplicação.
b) Serviços Tecnológicos: Consultoria, assessoria e prestação de serviços para o mundo
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produtivo e do trabalho.
c) Eventos: Ações de interesse técnico, social, científico, esportivo, artístico e cultural
favorecendo a participação da comunidade externa ou interna.
d) Projetos Sociais: Projetos que agregam um conjunto de ações, técnicas e metodologias
transformadoras, desenvolvidas ou aplicadas na interação com a população e apropriadas por
ela, para inclusão social, geração de oportunidades e melhoria das condições de vida.
e) Estágio e Empregos: Compreende todas as atividades de prospecção de oportunidades
de estágio/emprego e a operacionalização administrativa do estágio.
f) Cursos de Extensão: Ação pedagógica de caráter teórico e prático, com critérios de
avaliação definidos e oferta não regular.
g) Projetos Culturais Artísticos e Esportivos: Compreende ações referentes a atividades
culturais, artísticas e esportivas.
h) Visitas Técnicas e Gerenciais: Interação das áreas educacionais da instituição com o
mundo do trabalho.
i) Empreendedorismo e Cooperativismo: Apoio à formação empreendedora com o subsídio
de programas institucionais.
j) Acompanhamento de Egressos: Constitui-se no conjunto de ações implementadas que
visam acompanhar o itinerário profissional do egresso, na perspectiva de identificar cenários
junto ao mundo do trabalho e retroalimentar o processo de ensino, pesquisa e extensão.
k) Relações Internacionais: Tem por finalidade estabelecer intercâmbios e acordos de
cooperação internacional, bem como celebração de convênios e parcerias, como um
instrumento para a melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão.
As atividades de extensão do IFPA campus Belém estão divididas entre as de caráter
governamentais e as institucionais. Alguns programas e ações governamentais desenvolvidos
pelo IFPA campus Belém são:
PROEXT-MEC
O PROEXT-MEC é o Programa de Extensão Universitária do MEC que visa fomentar
as ações de extensão das instituições de ensino superior. É um instrumento que abrange
programas e projetos de extensão universitária, com ênfase na inclusão social nas suas mais
diversas dimensões.
Bolsa Formação - PRONATEC
A Bolsa-Formação é uma ação no âmbito do PRONATEC – Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, que diz respeito à oferta de vagas gratuitas em cursos
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técnicos e de formação inicial e continuada, ou de qualificação profissional.


Programa MULHERES MIL
O Programa Nacional Mulheres Mil, desenhado a partir da observância das diretrizes
do governo brasileiro, em torno da redução da desigualdade social e econômica de
populações marginalizadas, e do compromisso do país com a defesa da igualdade de gênero.
Outros programas e ações de caráter institucionais são:
PIBEX - Programa Institucional de Bolsas de Extensão do IFPA campus Belém
O PIBEX é um instrumento que abrange projetos de extensão, com ênfase na
formação dos alunos e na inclusão social nas suas mais diversas dimensões, visando
aprofundar ações políticas que venham fortalecer a institucionalização da extensão no âmbito
das Instituições Federais
Chamadas Públicas sem financiamento
Em Março/2016 a Diretoria de Extensão lançou uma Chamada pública, sem
financiamento de bolsas de extensão, com a finalidade de institucionalizar todas as ações de
extensão no Campus Belém como; projetos, cursos, eventos e prestação de serviços voltados
ao atendimento de uma comunidade. Isso se torna importante para garantir o reconhecimento
e o apoio institucional dessas ações de extensão desenvolvidas.
Observatório do Mundo do Trabalho
O Observatório do Mundo do Trabalho visa implementar a Política Institucional de
Acompanhamento de Egressos, estabelecendo mecanismos e indicadores para reconhecer o
perfil atual do egresso do IFPA, identificando as demandas e oportunidades no mundo do
trabalho que estarão ao alcance dos discentes, ao encerrarem suas atividades acadêmicas no
instituto, além de acompanhar a atuação dos egressos nesse contexto.
Com relação às práticas de extensão que serão executadas pelo Curso, importa
salientar que elas terão o objetivo de não somente difundir os ganhos provenientes das
produções científicas e culturais, numa via vertical que vai, de cima para baixo, da
universidade para a sociedade. Através do efetivo diálogo com a comunidade em geral, a
extensão também possuirá a finalidade de estabelecer uma via horizontal e de mão dupla, na
qual estará assegurada a troca real de experiências e de saberes com a sociedade.
Desta feita, o diálogo abrirá a possibilidade de fomento à produção de conhecimento
também através de projetos e de programas de extensão, institucionalizados no âmbito do
campus Belém, articulado com órgãos de fomento e consignação, nos quais uma verdadeira
inter-relação transformadora e integradora entre universidade e sociedade contribuirá para
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aproximar a extensão ao ensino e para modificar o cenário científico, profissional e cultural da


Mesorregião atendida pelo campus Belém. Articulada ao ensino e à pesquisa de maneira
ininterrupta, como determina o Plano Nacional de Extensão.

22. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A avaliação da aprendizagem do IFPA Campus Belém, bem como as práticas


avaliativas e procedimentos adotados pelos docentes terão como objetivo principal o aspecto
formativo do aluno, considerando seu desenvolvimento e trajetória no processo de ensino e
aprendizagem durante o período letivo. Práticas de avaliação de cunho unicamente
classificatório meritocrático e punitivo e que ao invés de colaborar para a aprendizagem
significativa do educando contribuem para sua exclusão do processo educativo formal devem
ser evitadas por estarem em desacordo não somente ao que dispõe a Lei de Diretrizes Bases
da Educação 9.394/96, mas principalmente por ferirem os princípios que norteiam a
construção e consolidação de uma escola que promova educação-formação numa
perspectiva democrática e com vistas à inclusão social do educando.
A avaliação da aprendizagem deve servir para que o docente faça uma diagnose sobre
os pontos fortes e frágeis no que tange a aprendizagem do educando e a partir disto possa
criar estratégias para que o aluno tenha condições de superar suas dificuldades e prosseguir
seus estudos. Isto não quer dizer que o aluno não possa ficar reprovado/retido, significa dizer
que é necessário construir práticas pedagógicas que diminuam esta incidência.
A aprovação do discente e sua consequente progressão no curso devem estar atrelada
à sua aprendizagem efetiva e deve se resultado de um trabalho pedagógico comprometido
com a função social da escola envolvendo professores, setor pedagógico, assistência
estudantil, diretorias sistêmicas e outros setores estratégicos da instituição que estejam
diretamente vinculados ao ensino, pesquisa e extensão. Precisamos ter práticas que
favoreçam a aprendizagem do aluno para que ele aprenda, tenha uma formação crítica e
esteja preparado para exercer sua cidadania e contribua para a transformação da sociedade.
Nesta perspectiva, partindo do pressuposto de que a avaliação da aprendizagem deve
ser formativa, processual, cumulativa e, sobretudo dialógica, a LDB 9.394/96 dispõe: V - a
verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e
cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
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quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; b)


possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c) possibilidade de
avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; d) aproveitamento de
estudos concluídos com êxito; e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência
paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados
pelas instituições de ensino em seus regimentos;
De maneira mais específica no âmbito do IFPA, a resolução 041/2015-CONSUP de 15
de maio de 2015 que trata do Regulamento Didático Pedagógico do Ensino do IFPA em seu
capítulo VIII, do Artigo 260 ao Artigo 292 trata “Da Avaliação da Aprendizagem”. O capítulo,
de maneira geral estabelece os procedimentos da avaliação, instrumentos de avaliação,
fluxos, periodicidade, parâmetros para práticas avaliativas, critérios de avaliação dentre outras
diretrizes pertinentes à verificação e acompanhamento da aprendizagem do educando. Assim,
para fins de operacionalização e aplicabilidade fica estabelecido o disposto na resolução
supracitada, capítulo VIII, como diretriz geral a ser cumprida no âmbito do IFPA-Campus
Belém em todos os cursos deste campus, em todos os níveis, modalidades e formas de
oferta, excetuando-se da obrigatoriedade os cursos de pós-graduação, pois possuem
regulação própria.
Quanto a nota do aluno o Art. 275 a 277, Capítulo VIII, da Resolução 041/2016-
CONSUP/IFPA assim se manifesta:
Art. 275 – A aprovação em cada componente curricular de curso em regime semestral
ou modular avaliado por nota, será mensurado da seguinte fórmula:

1ª 𝐵𝐼 + 2ª 𝐵𝐼
𝑀𝐹 = + ≥ 7,0
2

LEGENDA:
(MF) = Média Final
(BI) = Avaliação Bimestral
Parágrafo Único – O estudante será aprovado se no componente curricular obtiver média
final maior ou igual a 7,0 (sete).

Art. 276 –O estudante que obtiver média final menor ou igual a 7,0 (sete) deverá fazer prova
final, sendo aplicado a seguinte fórmula:

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𝑀𝐵+𝑃𝐹
MF = ≥ 7,0
2

Legenda:
(MF) = Média Final
(PF) = Prova Final
(MB) = Média Bimestral
Parágrafo Único – O estudante será aprovado no componente curricular se após a
aplicação da Prova Final se obtiver Média Final maior ou igual a 7,0 (sete)

23. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS EEXPERIÊNCIAS


ANTERIORES
No âmbito deste projeto pedagógico de curso, compreende-se o aproveitamento de
conhecimentos e experiências anteriores como a possibilidade de o estudante solicitar
aproveitamento de estudos para fins de integralização de componente curricular a partir de
disciplinas cursadas em outro curso desde que diretamente relacionados com o perfil
profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional.
O Curso de Licenciatura em Matemática seguirá o estabelecido no Capítulo IX do
Regulamento Didático-pedagógico do ensino no IFPA (Resolução 041/2015-CONSUP) que
trata especificamente do aproveitamento e do extraordinário aproveitamento de estudos.
Solicitado via processo, o aproveitamento de estudos será concedido quando:

I) A carga horária do componente curricular cursado for igual ou maior que


a carga horária do componente integrante da matriz curricular do curso no
IFPA;
II) O estudante tenha cursado o componente curricular com aprovação em
outro curso de mesmo nível de ensino ou de nível superior ao do curso no
IFPA;
III) O perfil formativo do componente curricular do curso no IFPA estiver
expresso no ementário do componente já cursado na outra instituição.
IV) Ter cursado o componente curricular num prazo máximo de 10 (dez)
anos, decorridos entre o final do período letivo em que o componente curricular
foi cursado e a data do protocolo do requerimento de aproveitamento de
estudos no IFPA. (REGULAMENTO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DO IFPA,
2015, art. 295)

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No que diz respeito ao extraordinário aproveitamento de estudos, o aluno poderá


solicitar para a certificação de conhecimentos para fins de cumprimento de componente
curricular isolado. O discente é submetido a processo de avaliação teórica ou teórico-prática a
partir da publicação de edital de chamada aos estudantes interessados. Essa avaliação será
realizada por uma banca examinadora, que deverá elaborar os instrumentos e critérios de
avaliação, sua aplicação e apuração, bem como emitirá parecer avaliativo, que deverá ser
homologado pela Direção de Ensino do Campus (cf. Regulamento didático-pedagógico do
IFPA, 2015, art. 304).
Ressaltamos que estas orientações tratam-se apenas de uma síntese a respeito dos
critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores retiradas do
Regulamento didático-pedagógico vigente, devendo, portanto, o referido documento ser
consultado (art. 291 a art. 308) para substanciar as ações acadêmicas e pedagógicas
coerentes com este projeto pedagógico de curso.

24. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO


O marco regulatório de processo avaliativo do curso executará suas ações baseada na
Portaria Normativa 40/2007, Revisada em 2010 que:
Institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de
informações relativas aos processos de regulação, avaliação e supervisão da
educação superior no sistema federal de educação, e o Cadastro e-MEC de
Instituições e Cursos Superiores e consolida disposições sobre indicadores de
qualidade, banco de avaliadores (Basis) e o Exame Nacional de Desempenho
de Estudantes (ENADE) e outras disposições.

A avaliação do Curso produzirá indicadores e informação que subsidiará tanto o


processo de regulamentação, exercido pelo MEC, como garante transparência dos dados
sobre qualidade do ensino ofertado pelo curso para a sociedade. Logo o curso submeterá as
seguintes avaliações:
I. Comissão Própria de Avaliação (CPA),
II. Avaliação no âmbito do Colegiado de Curso,
III. NDE
IV. Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE).
V. Avaliação do PPC do curso pelo aluno.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) com a finalidade de conduzir os processos de
avaliação em todos os aspectos e dimensões, em conformidade com o Decreto 10.861/2004 –
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SINAES, numa perspectiva de assegurar processo nacional de avaliação das instituições de


educação superior, dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus
estudantes, entre os quais a auto avaliação e a avaliação externa.
A avaliação da CPA é realizada pela coordenação do curso logo após o término da
disciplina, o coordenador do curso por meio de formulário próprio aplica um questionário em
que avalia as disciplinas ministradas no semestre, as atividades acadêmicas, a atuação do
corpo técnico e dos docentes que atuaram no semestre, os espaços educativos e a auto
avaliação dos alunos. Ao final estas avaliações são transformadas em relatórios de avaliação
interna do curso.
O Colegiado de Curso e o Núcleo Docente Estruturante (NDE) também atuam
ativamente no processo de acompanhamento, consolidação e contínua atualização e
avaliação do Projeto Pedagógico do Curso.
De acordo com a Organização Didática do IFPA em vigor, o Colegiado do Curso é um
órgão consultivo e deliberativo que se destina à avaliação da eficiência educativa do Processo
Pedagógico desenvolvido.
O Colegiado de Curso organiza espaços de discussão e acompanhamento da
qualificação didático-pedagógica dos docentes através de levantamentos semestrais que
permitem observar a produção dos professores e o investimento realizado no sentido da
socialização de pesquisas em diferentes espaços da comunidade.
O Colegiado do Curso é constituído por um representante do aluno que é escolhido por
seus pares, que participará das reuniões ordinárias da coordenação e dará um feedback
sobre as principais ações que devem ser incluídas nas políticas e ações de desenvolvimento
do curso e durante o processo de construção do PPC fará a ponte entre a coordenação, os
professores e os alunos.
A avaliação do PPC pelos alunos se dará no momento em que após as discussões
sobre a sua elaboração, os alunos irão avaliar as mudanças ocorridas do tipo: oferta de
disciplina, carga horária, semestre em que será ofertado, escolha do professor, metodologias,
laboratórios, infraestrutura, do corpo técnico e docente do curso, dos espaços educativos
(sala de aula, laboratórios e bibliotecas) o questionário de auto avaliação será o elaborado
pela CPA do Campus Belém.
Essa avaliação se dará por meio de um questionário de avaliação destes itens
anteriormente mencionados e o questionário de auto avaliação do aluno.

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Além de reuniões periódicas com os representantes do Centro Acadêmico de


Matemática do curso para tratar das reivindicações dos licenciandos.
Após a aplicação dos questionários de avaliação do PPC do aluno e do questionário de
auto avaliação pela CPA, o NDE se reunirá para fazer as devidas mudanças sugeridas pelos
mesmos.
Após a realização de cada disciplina o Coordenador do Curso entregará aos alunos um
questionário de avaliação da disciplina ministrada e das atividades acadêmicas desenvolvidas
no semestre.
Em conformidade com a Resolução CONAES n° 1 de 17 de junho de 2010 o Núcleo
Docente Estruturante NDE é um órgão deliberativo do curso com composição e
funcionamento de acordo com a Organização Didática do IFPA, cuja finalidade é assegurar
estratégia de renovação parcial dos integrantes de modo a assegurar continuidade no
processo de acompanhamento do curso.
Cada avaliação permite a tomada de decisão capaz de canalizar o investimento público
com menor índice de erros e desperdícios, seja de tempo ou orçamento, tornando o PPC um
projeto que apresente consideráveis resultados no que se refere à EFICÁCIA, EFETIVIDADE
E EFICIÊNCIA.

25. SISTEMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL


A avaliação institucional consiste numa sistemática que envolve: a Comissão Própria
de Avaliação (CPA), Avaliação no âmbito do Curso e o Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes (ENADE).
O sistema de avaliação da Comissão Própria de Avaliação (CPA) do IFPA tem como
finalidade a condução dos processos de auto avaliação no Campus-Belém, em conformidade
com o SINAES, conforme prevê a Lei nº 10.861/2004, cujo objetivo é assegurar processo
nacional de avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de graduação e do
desempenho acadêmico de seus estudantes.
Na auto avaliação realizada pela CPA-Campus Belém, é tomado como referência os
princípios, as dimensões e indicadores do SINAES. Os princípios norteadores da avaliação:
 Globalidade, mediante avaliação de todos os elementos que compõem o curso;

 Respeito à identidade dos cursos e suas características próprias;

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 Legitimidade, mediante metodologia e indicadores capazes de conferir significado às


informações que devem ser fidedignas;

 Reconhecimento, por todos os agentes, da pertinência e legitimidade do processo


avaliativo;

 Responsabilidade social, visando à qualidade da formação mediante a promoção da


eficácia do ensino, tendo como ponto de partida os resultados da avaliação;

 Continuidade, visto que são grandes os desafios e real a possibilidade de retrocessos;

 Compromisso formativo, como princípio a avaliação como elemento central para o


desenvolvimento da eficácia, eficiência e efetividade no contexto institucional.

A auto avaliarão é realizada anualmente, geralmente no período de Janeiro a Fevereiro de


cada ano, onde a comunidade acadêmica é mobilizada para participar. Os meios pelos quais
se realiza a mobilização são: Site da Instituição, Face book, e-mail, telefone, documentos
internos, assim como cartazes e folders.
Os resultados são base para os diálogos com a comunidade acadêmica, bem como com os
gestores para fins de tomadas de decisões, visando à qualidade do ensino.
O relatório final da CPA-Campus Belém é encaminhado à direção geral do campus e
para a CPA-Institucional. No referido relatório consta uma proposta de Plano de Melhorias
para sanear as deficiências encontradas, seja no ambiente micro, no caso do curso, ou no
ambiente macro, no caso do Campus, com prazos para executá-los. As ações para sanear as
deficiências são monitoradas por uma comissão, onde a CPA também é membro efetivo. E
assim, no próximo ciclo avaliativo a verificação do impacto das ações efetivamente realizadas.

26. DESCRIÇÃO DO CORPO SOCIAL DO CURSO


O quadro do corpo docente do curso de Matemática – Licenciatura do IFPA campus
Belém é apresentado abaixo:

ÚLTIMA
MATEMÁTICA REGIME CPF CURRICULO LATTES
TITULAÇÃO

Mestre em
Edson Costa 40 h 264.706.752-04 http://lattes.cnpq.br/2534933297585461
Geofísica
Cruz

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Mestrado
Fernando
em
Cardoso 40 h 331.247.792-15 http://lattes.cnpq.br/1932427854642281
Matemática
Matos
Aplicada
Francisco Mestrado
Fialho Guedes em DE 412.983.573-49 http://lattes.cnpq.br/1092797950292699
Ferreira Estatística

Glauco Lira Doutor em


DE 661.455.202 - 30 http://lattes.cnpq.br/4254279972696918
Pereira Geofísica

Mestre em
Joaquim Educação
Clemente da em Ciências DE 039.823.432-91 http://lattes.cnpq.br/2621497508524496
Silva Filho e
Matemáticas
João Carlos
Mestre em
de Jesus
Matemática 40 h 066.680.032-49 http://lattes.cnpq.br/2643680196477379
Gomes da
Superior
Silva
José Carlos de
Mestre em
Moraes DE 134.853.772-87 http://lattes.cnpq.br/1110297987671092
Matemática
Guedes
Marco Antônio Mestre em
de Oliveira Matemática 40 h 227.741.572-34 http://lattes.cnpq.br/0200741273843151
Freitas Aplicada
Maria Lúcia
Doutora em
Pessoa DE 134.979.282-91 http://lattes.cnpq.br/4291670232604529
Educação
Chaves Rocha
Paulo Sérgio Mestre em
Rabelo de Matemática DE 086.598.502-20 http://lattes.cnpq.br/5773498392228876
Souza Aplicada
Raimundo Mestre em
Otoni Melo de Matemática DE 282.449.332-49 http://lattes.cnpq.br/6156040011213334
Figueiredo Superior

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Raimundo Mestre em
Neves de Matemática 40 h 087.842.052-53 http://lattes.cnpq.br/9945249475005586
Souza Pura.
Doutor em
Educação
Reginaldo da
em Ciências 40 h 157.801.802-10 http://lattes.cnpq.br/5156504609198449
Silva
e
Matemáticas
Doutora em
Rita Sidmar
Educação e DE 078.028.702-91 http://lattes.cnpq.br/2455883125482568
Alencar Gil
Matemáticas

CORPO TÉCNICO
REGIME DE
NOME CARGO CPF FORMAÇÃO
TRABALHO
Licenciatura em
Adriana M. N. de Pedagogia;
Pedagoga 800.093.102-82 40 horas
Souza Porto Mestrado em
Educação.
Licenciatura em
Pedagogia;
Alexandre Santos da
Pedagogo 381.332.702-78 Especialização em 40 horas
Silva
Metodologia da
Educação Superior.
Licenciatura em
Pedagogia;
Elaine Ribeiro Gomes Pedagoga 452.652.912-53 40 horas
Mestrado em
Educação.
Licenciatura em
Elaine Cristina de
TAE 752.536.582-20 Biologia; Mestrado 40 horas
Miranda Wanzeler
em Zoologia.
Licenciatura em
Herodoto Ezequiel
TAE 856.757.172-34 Letras; Mestrado em 40 horas
Fonseca da Silva
Letras.
Maria Suely da Silva
Bibliotecária 03317501200 Graduação 40 horas
Corrêa
Simone Nazaré da
Bibliotecária 39695310206 Graduação 40 horas
Silva Coutinho
Maria José Souza dos
Bibliotecária 39301168200 Pós-Graduação 40 horas
Santos
Gisela Fernanda
Bibliotecária 78709725253 Graduação 40 horas
Monteiro Danin
Lilian Cristina Santos
Bibliotecária 52498247220 Graduação 40 horas
de Oliveira
Adélia de Moraes Pinto Bibliotecária 25618334291 Graduação 40 horas
Raimundo Matos Bibliotecário 42624681272 Graduação 40 horas
127
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Monteiro Júnior
Claudia Portela dos Assistente
440.438.482-34 Graduação 40 horas
Santos Social
Roseane do Socorro Assistente
638583202-34 Graduação 40 horas
Brabo da Silva Social

27. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS


Neste projeto pedagógico de curso, a metodologia é entendida como um conjunto de
procedimentos empregados com o fim de atingir os objetivos propostos para a formação de
professores, assegurando uma formação integral dos estudantes.
Para a sua concretude, é recomendado considerar as características específicas dos
alunos, seus interesses, condições de vida e de trabalho, além de observar os seus
conhecimentos prévios, orientando-os na (re)construção dos conhecimentos escolares, bem
como na especificidade do curso.
O estudante vive as incertezas próprias do atual contexto histórico, das condições sociais,
culturais, psicológicas e biológicas. Em razão disso, faz-se necessária à adoção de
procedimentos didático-pedagógicos, que possam auxiliá-los nas suas construções
intelectuais, procedimentais e atitudinais, tais como:
 Adotar a pesquisa como um princípio educativo;
 Articular e integrar os conhecimentos das diferentes áreas sem sobreposição de
saberes;
 Adotar atitude interdisciplinar nas práticas educativas;
 Contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experiências dos
alunos, sem perder de vista a (re)construção do saber escolar;
 Organizar um ambiente educativo que articule múltiplas atividades voltadas às diversas
dimensões de formação dos jovens e adultos, favorecendo a construção e
reconstrução de conhecimentos diante das situações reais de vida;
 Elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas e
atividades em grupo;
 Elaborar e executar o planejamento, registro e análise das aulas realizadas;
 Elaborar projetos com objetivo de articular e inter-relacionar os saberes, tendo como
princípios a contextualização e a interdisciplinaridade;
 Utilizar recursos tecnológicos para subsidiar as atividades pedagógicas;

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 Sistematizar trabalhos coletivos que possibilitem aos estudantes e professores refletir,


repensar e tomar decisões referentes ao processo ensino e aprendizagem de forma
significativa; e
 Ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos, seminários,
debates, atividades individuais e outras atividades em grupo.

O Departamento Pedagógico de Apoio ao Estudante - DPAE juntamente com a


Diretoria de Ensino – DEN realiza no início de cada semestre letivo um Encontro e
Planejamento Pedagógico (Resolução 041/2015 – artigo 356, inciso VII) com todos os
professores das Licenciaturas ocasião em que são tratados os assuntos referentes aos
acontecimentos ocorridos durante a realização do semestre. Neste momento são
discutidos temas como: avaliação, estágio supervisionado, trabalho acadêmico de
conclusão de cursos, carga horária, lotação de professores, referências bibliográficas,
programação de atividades, participação em atividades, seminários e palestras sobre uma
temática de interesse.
Durante a realização do Encontro Pedagógico que normalmente tem duração de 01
(uma) semana, os professores são encaminhados as suas coordenações para fazerem
seus planejamentos, a lotação das turmas, o plano de ensino, Plano Individual de Trabalho
– PIT e abertura das turmas no Sistema Integrado de Gestão Acadêmica – SIGAA.

SEMINÁRIO INTEGRADOR DAS LICENCIATURAS


O IFPA campus Belém promoverá ao final de cada semestre, o Seminário Integrador das
Licenciaturas. A proposta é criar um espaço de reflexão da prática educativa dos alunos e
futuros educadores de licenciaturas do IFPA – Campus Belém, momento em que os alunos
estarão socializando com a comunidade acadêmica os trabalhos realizados durante o
semestre letivo.
O Seminário Integrador das Licenciatura faz parte do Projeto Vivência na Prática
Educativa desenvolvido no IFPA – Campus Belém. Por isso, mais que um seminário, será
uma troca de aprendizado e reflexão baseados no respeito à diversidade e cidadania na
educação.

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28. COLEGIADO DO CURSO E NDE


28.1 - Colegiado do curso
O colegiado do curso de Licenciatura em Matemática é constituído pelo coordenador
do curso, docentes da área especifica, por docentes que representam as áreas
complementares, por um representante da área técnico-pedagógia e por um representante
discente, conforme estipula a resolução nº 041/2015- CONSUP de 21 de Maio de 2015.
Membros do Colegiado:
 Prof. Msc Edson Costa Cruz – – Coordenador do curso
 Prof. Msc Fernando Cardoso de Matos – Professor da área específica
 Prof. M.e. Francisco Fialho Guedes Ferreira - Professor da área específica
 Prof. Dr. Glauco Lira Pereira - Professor da área específica
 Prof. Msc. Joaquim Clemente da Silva Filho – Professor da área específica
 Prof. Msc. João Carlos de Jesus Gomes da Silva – Professor da área específica
 Prof. Msc. José Carlos de Moraes Guedes – Professor da área específica
 Prof. Msc. Marco Antônio de Oliveira Freitas - Professor da área específica
 Profa. Dra. Maria Lúcia Pessoa Chaves Rocha –Professora da área específica
 Prof. Msc. Paulo Sérgio Rabelo de Souza- Professor da área específica
 Prof. Dr. Reginaldo da Silva - Professor da área específica
 Prof. Msc. Raimundo Neves de Sousa- Professor da área específica
 Prof. Msc. Raimundo Otoni Melo Figueiredo – Professor da área específica
 Profa. Dra. Rita Sidmar Alencar Gil – Professora da área específica
 Profa. Msc. Ermelinda Nóbrega de Magalhães Melo- Professora da área
complementar.
 Prof.DraJúlia Antônia Correa Maués – Professora da área complementar
 Prof. Dr. Cléber Silva e Silva – Professor da área complementar
 Pedagoga – Marilene Ferreira do Nascimento
 Discente do curso de Matemática– Gleidson Marinho

28.2- Núcleo Docente estruturante


Resolução nº 01 de 17 de junho de 2010 normatiza o Núcleo Docente Estruturante
diante ao exposto no Parecer da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior -
CONAES nº 04 de 17 de Junho de 2010.
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No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará a Portaria de


nº109/2015 expedida pelo Diretor Geral do Campus Belém, resolve designar os professores
abaixo como membros do NDE.
Profa. Dra. Maria Lúcia Pessoa Chaves Rocha – Presidente
Prof. Msc. Edson Costa Cruz – Membro
Prof. Msc. Fernando Cardoso de Matos – Membro
Prof. Msc. Francisco Fialho Guedes Ferreira
Prof. Dr. Glauco Lira Pereira – Membro
Prof. Msc. Joaquim Clemente da Silva Filho – Membro
Prof. Msc. José Carlos Moraes Guedes – Membro
Prof. Msc. Marco Antônio Freitas – Membro
Prof. Msc. Paulo Sérgio Rabelo de Souza – Membro
Prof. Msc. Raimundo Neves de Sousa – Membro
Prof. Msc. Raimundo Otoni Melo Figueiredo – Membro
Prof. Dra. Rita Sidmar Alencar Gil
29. INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO
O PIBID tem como objetivo principal proporcionar aos bolsistas qualificação que lhes
permita adquirir habilidades e competências para o desenvolvimento de atividades coletivas e
interdisciplinares que favoreçam o aprimoramento de metodologias de ensino inovadoras, a
valorização do magistério e o uso de tecnologias da informação e da comunicação no ensino
das ciências, em um trabalho articulado entre o IFPA e as Escolas Públicas parceiras voltado
para a indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão. As bolsas são ofertadas pela
CAPES e a seleção dos bolsistas é feita diretamente pelos professores Coordenadores de
Área, vinculados ao PIBID.
Os subprojetos do PIBID/Matemática/BELÉM implantados nas escolas públicas da cidade
de Belém-PA, observamos que as ações desenvolvidas promoveram impactos significativos
nos diferentes espaços e segmentos das escolas parceiras, dentre eles destacam-se:

a) O projeto como pioneiro no IFPA e nas escolas atingidas trouxe uma maior dinâmica
no curso de Licenciatura em Matemática. A permanência dos bolsistas participando
das atividades nas escolas juntamente com os supervisores e professores
colaboradores está proporcionando uma interação bolsista-escola de forma a
diversificar metodologias de ensino antes ainda não trabalhadas nas disciplinas
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cursadas pelos mesmos. Grandes contribuições para o curso de Licenciatura é fato


real com a implantação do PIBID/IFPA;
b) Os bolsistas do curso de Licenciatura Plena em Matemática, futuros professores de
Matemática da rede pública e privada, que fazem parte do programa participaram de
ações, experiências metodológicas e de práticas docentes inovadoras, articuladas
com a realidade local das escolas parceiras. Estas ações proporcionaram a realização
de diversas atividades, efetivando a tríade ensino-pesquisa-extensão;
c) No que tange ao ensino, a participação nas escolas parceiras do programa fez com
que os bolsistas vivenciassem as práticas pedagógicas dentro da sala de aula e
observassem todas as suas peculiaridades a fim de desenvolver estratégias
facilitadoras no processo ensino-aprendizagem e promover a melhoria da qualidade
da educação básica;
d) Os depoimentos de bolsistas de Matemática, supervisores, e professores das escolas
parceiras demonstraram o reconhecimento da importância do subprojeto para a
formação continuada, para a qualificação da formação pedagógica , em especial a
contribuição de práticas relacionadas a iniciação à docência que induzem a
compreensão da realidade da escola e ainda, por meio de significativas intervenções
que contribuem para a melhoria da qualidade da educação básica;
e) A aproximação da escola com o Instituto, despertou em docentes e técnicos das
escolas parceiras o desejo da formação continuada, além de servir como estímulo
para a sua permanência na carreira. Da mesma forma, observamos o despertar
destes professores para as atividades interdisciplinares e maior aproximação das
teorias a realidade social;
f) De modo geral, as ações desenvolvidas pelo PIBIB/IFPA, Subprojeto de Matemática
contribuíram para a ampliação do envolvimento tanto de alunos quanto de professores
com a escola, participando mais efetivamente do cotidiano da mesma, para além da
sala de aula, através das feiras de ciências e de cultura, oficinas, seminário;
g) Nos alunos- bolsistas destaca-se, a preocupação em aliar conhecimento acadêmico
e intelectual às ações pedagógicas; o exercício da interdisciplinaridade; o aprender a
fazer no convívio com professores com larga experiência docente e a construção da
autonomia intelectual fomentando a formação do professor pesquisador;
h) A experiência no PIBID/IFPA Subprojeto Matemática aproxima a educação básica e o
ensino superior oferecendo aos alunos de ID exercício importante neste processo de
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fazer-se professor. Mostrando-lhes que teoria e prática, fragmentos do processo de


formação docente, transformaram-se em práxis. Trata-se de aprender a aprender a
profissão;
i) Promove a possibilidade de aliar ensino, pesquisa e extensão, elemento inovador
apresentado pelo projeto, que possibilita a transformação da Educação Básica.

O Projeto PIBID/IFPA tem parceria com as seguintes escolas da rede pública onde
atuam os alunos do Subprojeto de Matemática, do curso de Licenciatura Plena em
Matemática Campus Belém.

. Nome e endereço das escolas da Nº de alunos Número de


Último IDEB
rede pública de Educação Básica matriculados alunos
(quando
(listartodas participantes do na escola em envolvidos no
houver)
subprojeto institucional) Nivel de PIBID
Licenciatura4

1-ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO 1060 3,2 200


FUNDAMENTAL E MEDIO
TEMÍSTOCLES DE ARAÚJO

Endereço: Rua: WE 2, conjunto COAB


s/n, bairro: Marambaia, CEP: 66623-
390

2-INSTITUTO FEDERAL DE 1838 3,9 400


EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E
TECNOLOGIA DO PARA
Endereço: Av: Almirante Barroso,
1155, Marco

Tel: (91) 3201-1701 CEP: 66093-020


3-ESCOLA ESTADUAL PROF ACY DE
JESUS BARROS PEREIRA 1122 4,6 460

Endereço: Pass Mucajá s/n,

4
Níveis de licenciatura aplicáveis: (a) ensino médio, (b) ensino fundamental.

133
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Sacramenta CEP: 66077-650


4 – E E F M CORONEL SARMENTO
Endereço: Rua Manoel Barata 2201, 1778 3,5 400
Cruzeiro - Icoaraci
5 - E.M.E.F PADRE LEANDRO
Rua Barão de Igarapé Miri, 619 - 1020 4,0 200
Guamá, Belém - PA, CEP: 66075-000

6 - EE PROF LUIZ OCTAVIO


PEREIRA 786 3,9 150
Endereço: Rua Deodoro de Mendonça,
53, no bairro de São Brás, cidade de
Belém-Pa

30. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS


Na parte de infraestrutura podemos acrescentar: além dos sete laboratórios de ciências
(dois de biologia, três de química e dois de física), em breve estes números serão duplicados;
os três laboratórios de informática com aproximadamente 60 computadores; considerando
todos os setores da instituição que poderemos compartilhar, existem 100 computadores;
internet; biblioteca com centenas de exemplares, livros específicos (técnicos de matemática)
da área de biologia, educação, ciências, física, química, em um prédio de três andares,
climatizado, com computadores e internet para os estudantes; 60 salas de aulas que pode ser
compartilhada com os demais cursos do campus; para deslocamento dos alunos para prática
de campo a instituição possui um ônibus, uma van, um microônibus; uma besta; uma kombi.

30.1 – LABORATÓRIOS DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

QUA
ITEM ESPECIFICAÇÃO
NT.

Laboratório de Física
1. Colchão de Ar Hentschel 02
2. Laboratórios climatizados com bancadas completas para receber um total de 02
80 alunos
3. Roteiros com instruções das experiências a serem desenvolvidas pelos -
alunos
4. Almoxarifado climatizado, equipado com material didático-experimental 01
5. Televisor 01
6. Vídeo K-7 01
7. Aparelho Retro-Projetor 01
8. Microcompuador 01
9. Plano Inclinado Completo 06
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10. Conjunto Completo de Queda Livre 02


11. Banco Óptico com Acessórios 02
12. Quadro Óptico com Acessórios 02
13. Espelhos Angulares Completo 04
14. Unidade Geradora de Fluxo de Ar 02
15. Dilatômetro Linear de precisão 02
16. Cronômetros 12
17. Paquímetros 20
18. Dinamômetros de Precisão 30
19. Voltímetro 10
20. Amperímetro 10
21. Fonte de Tensão 05
22. Balanças de Precisão 02
23. Conjuntos de acessórios ópticos (Espelhos Esféricos) 02
24. Calorímetros 10
25. Máquina Eletrostática 03
26. Gerador de Freqüência 01
27. Bobinas de Demonstração 06
28. Mesa de Força 06
29. Fonte de Laser He/Ne 02
30. Conjunto de Roldanas 05
31. Micrômetros 05
32. Termômetros de Escalas Variadas 10
33. Placas de Centro de Gravidade 10
34. Manômetros de Tubo em U 15
35. Eletroscópio de Kelb 04
36. Fios de Ligação 50
37. Modelo de Fibra Óptica 04
38. Tabela Spectral 02
39. Modelo Espelho sobre Taco 06
40. Modelo Espelho Metálico 06
41. Reostatos 10
42. Roda de Maxwell 06
43. Carrinho de acionamento 06
44. Corpos de Imersão - Diversos 20
45. Ponte de Wheatstone 06
46. Pista para Carrinho 10
47. Cabo Prolongadores 06
48. Réguas Graduadas - Diversas 20
49. Alcances para Amperímetros e Voltímetros 20
50. Conjunto de Lentes 10
51. Vasos Comunicantes Completos 10
52. Multi-testes 05
53. Osciloscópios 01
54. Painel Hidrostático Russo Mano 10
55. Massas Aferidas 10
56. Mesa Elevadora 04
57. Porta – Massas 20
58. Polta com Anel 20
59. Varilha do Talandro 20
60. Coluna de Ferro 30

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61. Coluna de Madeira 30


62. Ímã Fletante 10
63. Nós Duplos 30
64. Nós Articulados 30
65. Nós de Gancho 30
66. Nós de Espiga 30
67. Dilatômetro Linear de Quadrante 02
68. Microcomputador IBM 01
69. Marcador de Tempo 04
70. Quadro Magnético 01

Laboratório de Ensino da Matemática


01 Salas refrigeradas 02
02 Computador 15
03 Impressora 02
04 Armários 03
05 Televisão com vídeo 3G 01
06 Lousa interativa 01
07 Kits didáticos ATTO – 8000 peças
08 Materiais Didáticos (Figuras geométricas, Jogos matemáticos, material de variad
aplicação da matemática e material de pesquisa) os

Laboratório de Química
01 Máquina datilográfica IBM 6746 01
02 Microcomputador IBM 14R28 01
03 Mesa de reunião 01
04 Mesa com gaveta 02
05 Mesa de aluno 06
06 Cadeira de aluno 17
07 Bancos de Madeira 11
08 Banco de ferro e fórmica 49
09 Quadro Magnético 02
10 Estufa de secagem e esterilização mod. 3315SE 01
11 Ar condicionado springer 18000 BTU 04
12 Ar condicionado consul 18000 BTU 02
13 Destilador quimis (34125 01
14 Placa de aquecimento quimis 04
15 Estante metálica com prateleira em madeira 01
16 Balança com dois pratos - marte 01
17 Balança KERN 510-41 02
18 Estintores de CO2 04
19 Titulador universal OH – 407 02
20 Bureta automátrica OP-930/1 28
21 Pipetador OP-936 13
22 Medidor ácido-base OP-213 02
23 Medidor de fluor OP-262 02
24 Medidor de sódio OP – 263 01
25 Medidor de cloro OP – 261 01
26 PH metro OP – 208/1 01

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27 Aquacheck – 3 OH-503 02
28 Botijão de gás 08
29 Potenciômetro stripping adapter OH - 410 02
30 Medidor de pH – Q-400 A 03
31 Aparelho de televisão 02
32 Aparelho de vídeo 01
33 Retroprojetor 02
34 Filtro de água mineral 01
35 Impressora Epson 01
36 Laboratório com capacidade de vinte alunos, cada um 02
37 Sala de equipamentos 01
38 Sala de Coordenação 01
39 Sala de Almoxarifado 01

Equipamentos do Laboratório de Química

EQUIPAMENTO ESPECIFICAÇÃO QUANT.


1. Agitador magnético Quimis 1
2. Agitador magnético com Nova Técnica 2
aquecimento
3. Aparelho digital de Ponto de Fusão Microquímica 1
4. Autoclave Vertical Phoenix 1
5. Balança Eletrônica Bel (Capac. 200g) 1
6. Balança Digital Gehaka (Capac. 200g) 1
7. Balança Digital Kern (Capac. 3000g) 1
8. Balança Digital Acculab (Capac. 300g) 1
9. Banho Maria Quimis 1
10. Banho Maria com agitação Quimis 1
11. Banho de areia (chapa aquecedora) Marconi 1
12. Bureta Digital Radelkis 30
13. Bomba de Vácuo Nova Técnica 1
14. Capela de Fluxo Laminar Horizontal Pachane 1
15. Chapa Aquecedora Fisatom 1
16. Capela Quimis 2
17. Chapa Aquecedora Nova Ética 3
18. Centrífuga Benfer 1
19. Centrífuga BioEng 2
20. Colorímetro Micronal 1
21. Cronômetro Oregon 10
22. Destilador Quimis 2
23. Destilador de Nitrogênio Marconi 1
24. Deionizador Permution 1
25. Desmineralizador Inativo 1
26. Evaporador Rotat. com banho-maria Quimis 1
27. Estufa de esterilização e secagem Olidef CZ 1
28. Estufa de secagem Quimis 1
29. Estufa para Biomatic 1
esterilização/bacteriologia
30. Estufa Fanem 1
31. Estabilizador AT1000 TKN 6
32. Espectrofotômetro Digital Celm 1
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33. Espectrofotômetro UV Visível Cintra 5 1


34. Forno Mufla Quimis 1
35. Higrômetro Incothermico 1
36. Lupa Dinasty 1
37. Microscópio Nova 5
38. Microscópio Nova 107 2
39. Microscópio Taimin 1
40. Manta aquecedora Quimis 5
41. Micropipeta Icell 3
42. Micropipeta Kacil 5
43. Multimetro Digital Minipa 5
44. PHmetro Quimis 3
45. Phmetro Manual Hanna 1
46. Polarímetro Automático Quimis 1

30.2 - ESTRUTURA FÍSICA

DEPENDÊNCIAS QUANT
Prédio da Direção 01
Áreas para exposições de trabalhos científicos 07
Auditórios 10
Salas de Coordenação de Matemática 02
Salas de professores 02
Sala da coordenação Institucional do PIBID 01
Salas de Aulas para o curso 03
Sanitários 10
Pátio Coberto/Área de Lazer/Convivência 03
Setor de Atendimento/Tesouraria 01
Auditórios 07
Ginásio coberto 02
Campo de Futebol 01
Sala de musculação 01
Sala de dança 01
Sala de Musical 01
Sala do Projeto OIKOS 01
Cantina 01
Refeitório em construção 01
Sala de Centro Acadêmico 01
Banco do Brasil - auto atendimento 01
Gráfica 01
Serviço de atendimento ao aluno- xerox 03
Espaço físico de atendimento pedagógico do aluno 01
Sala de Áudio/Salas de Apoio 02
Sala de Leitura/Estudos em grupo 02
Cabines Individuais para estudo 02
Cabines de Internet 26
Laboratório Multidisciplinar 10
138
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Laboratório de Informática 03
Laboratório de Ensino da Matemática 01
Laboratório do PIBID 01
Portaria com catraca para entrada e saída de pedestre 01
Estacionamento para carros e motocicletas 01
Elevadores 02
Biblioteca 01
Biblioteca setorial 01

30.3 - RECURSOS TECNOLÓGICOS

LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR

EQUIPAMENTOS QUANT.
Televisores 50
Vídeos 06
Retroprojetores 20
Tela p/ projeção 04
Data Show 06
Câmera Fotográfica 03
GPS 05
Caixa acústica c/ microfone 04
Som Microsystem 01
Projetor de slide 01
Filmadora 02
DVD 03
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
EQUIPAMENTOS QUANT.
Microcomputador completo 60
Monitor 60
Impressora jato de tinta e laser 10
Scanner 05
LABORATÓRIO DO PIBID

Bancadas 03
Mesa para reunião 01
Cadeiras estofadas 10
Computadores 15
Swite de internet 01
Data Show 01

31. DIPLOMAÇÃO
A diplomação é realizada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará (IFPA) - Campus Belém, no que diz respeito aos cursos superiores pela Coordenação
139
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Geral de Legislação, Registro e Indicadores Educacionais (CGLRIE) vinculada à Pró-reitoria


de Ensino (PROEN) deste Instituto.
A expedição do diploma é efetivada mediante a integralização curricular do curso pelo
estudante, conforme o Art. 208 do Regulamento Didático Pedagógico do Ensino do IFPA de
21 de maio de 2015, a integralização curricular consiste no cumprimento com aproveitamento
dos componentes curriculares obrigatórios e da carga horária dos componentes optativos,
quando previstos no Plano Pedagógico de Curso (PPC), e atividades acadêmicas específicas
de uma estrutura curricular definidas no PPC.
Para a obtenção do diploma de conclusão dos cursos superiores de graduação, com o
título de Licenciado (a) em Matemática conforme habilitação profissional são requisitos
necessários a integralização curricular de todos os componentes curriculares, incluindo o
cumprimento da carga horária mínima das atividades complementares, a conclusão da prática
profissional e/ou estágio curricular, definidos em PPC, assim como a defesa e aprovação do
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
No que se refere à diplomação dos cursos superiores de graduação deverá ser
observado também à realização, pelo estudante, na condição de participante ou dispensado
do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), conforme previsão no Art. 33-
G da Portaria Normativa Nº 40 de 12 de dezembro de 2007, “O ENADE é componente
curricular obrigatório dos cursos superiores, devendo constar do histórico escolar de todo
estudante a participação ou dispensa da prova, nos termos desta Portaria Normativa.”
Do mesmo modo, deve-se verificar se o estudante participou da Colação de Grau, pois
esta se configura, como um requisito obrigatório à diplomação dos cursos superiores de
graduação, considerando o que define o Art. 29 da Resolução Nº 018/2013 – CONSUP de 09
de abril de 2013 que “Após a colação de grau o formando estará apto a solicitar, via processo,
sua diplomação em Licenciado em Matemática.
Fundamentando-se ainda nas recomendações do referido Regulamento Didático
Pedagógico do Ensino do IFPA em seu Art. 370 e 371, assim comoas orientações repassadas
pela CGLRIE-PROEN deste IFPA em forma de Tutorial, o estudante que solicitar a emissão
de diploma deverá preencher formulário próprio, anexar cópias dos seguintes documentos, e
protocolar no Campus de conclusão do curso:
I) Documentos obrigatórios para o diplomade Graduação (Licenciatura, Tecnologia e
Bacharelado), que o estudante deverá anexar:
a) Documento de identificação oficial;
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b) Certidão de nascimento ou casamento;


c) Cadastro de Pessoa Física (CPF);
d) Título eleitoral com quitação eleitoral;
e) Documento de quitação com o serviço militar (para homens com idade entre 18 e 45 anos)
f) Comprovante de isenção de débito com a Biblioteca do Campus;
IV) Documentos obrigatórios para diploma de Licenciatura em Matemática o estudante
deverá anexar também:
a) Histórico Escolar e certificado de conclusão do ensino médio;
b) Atestado de Conclusão de estágio curricular supervisionado expedido pelo Setor de
Estágio do Campus;
c) Ata de defesa do TCC.

32. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


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Moraes, 1982.
BASTOS, Péricles Antônio Barra. A Escola Técnica Federal do Pará e o Desenvolvimento
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<http://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/index.php/rencima/article/viewFile/61/42>. Acesso em:
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acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de
autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições. Publicado
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BRASIL.Portaria Normativa nº 18de 11de outubro de 2012. Dispõe sobre a reserva de
vagas em Instituições Federais de Ensino. Publicado em D.O.U. de 15de outubro de 2012,
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BRASIL.Portaria Normativa nº 40 de 12 de dezembro de 2007. Publicada no DOU, n.º 249-
Seção 1- p. 31-36. ISSN 1677-7042. Institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho
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e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior


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deoutubro de 2001. Brasília, Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 18 de janeiro
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GAIA, A. L. e FERNANDES, A. S. O Curso de Licenciatura Plena Em Matemática do IFPA
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procedimentos a serem adotados para autorização de cursos, aprovação, atualização ou
aditamento do projeto político pedagógico de Curso (PPC). Disponível em: http://ifpa.edu.br.
IFPA. Resolução nº 199/2015 – CONSUP, de 14 de dezembro de 2015. Regulamenta a
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http://ifpa.edu.br.
IFPA.Resolução nº 041/2015 – CONSUP, de 21 de maio de 2015 que aprova o
Regulamento Didático-Pedagógico do Ensino. Disponível em: http://ifpa.edu.br.

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ANEXOS

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ANEXO -A

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ANEXO B

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ANEXO C

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ANEXO D

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