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bilhõ es em 2009, tendo crescido mais de cinco vezes desde 1998. A Holanda era a líder dominante
no comé rcio global de flores desde que foi pioneira nesta indú stria no sé culo XVII. Em 1998, a
Holanda possuía o maior e mais sofisticado cluster de flores do mundo em termos de tecnologia e
penetraçã o internacional.
Desde 2003, a concorrê ncia vinha aumentando nos países em desenvolvimento da Amé rica
Latina, Á frica e Á sia, enquanto as preocupaçõ es ambientais relacionadas ao cultivo de flores
cresciam. Em 2010, os líderes da indú stria holandesa procuraram traçar uma estraté gia para
permitir que a Holanda sustentasse sua posiçã o no sé culo XXI.
A Holanda
A Holanda era um país pequeno e densamente povoado do norte da Europa, com 16,4 milhõ es de
habitantes, localizado no Mar do Norte, limitado pela Alemanha e Bélgica. Tinha uma á rea de 16.485
milhas quadradas, pouco mais do que o dobro do tamanho de Massachusetts (ver anexo 1). O
governo era um sistema parlamentar com uma rainha que desempenhava principalmente papéis
cerimoniais.
A Holanda tinha uma longa tradiçã o de comércio internacional, tanto na Europa como no resto do
mundo. A Companhia Unida das Índias Orientais Holandesas (VOC em holandês), estabelecida no
século XVII com investimentos de comerciantes, autoridades governamentais e nobreza rica, já havia
operado quase 2.000 navios em toda a Á sia. Isso ajudou a Holanda a se tornar o centro logístico,
comercial e financeiro da Europa, onde os produtos do norte e do sul podiam ser armazenados,
processados, vendidos e distribuídos.1,2
Em 2009, a Holanda era a 22ª maior economia do mundo, com o nono maior PIB per capita de US
$ 41.367, bem acima da mé dia da UE-15 de US $ 35.2373. A produtividade do trabalho de US $ 53 por
funcioná rio por hora foi compará vel ao Reino Unido e superior à de outros vizinhos europeus, como
Suíça e Alemanha.4 O desemprego ficou em 3,7%; no entanto, muitos trabalhadores holandeses
(11,2%) optaram por trabalhar menos de trê s dias por semana, sob regime de trabalho flexível.
Alé m disso, uma proporçã o significativa da populaçã o se beneficiou de programas generosos de
invalidez, com 8,7% da populaçã o entre 20 e 65 anos recebendo benefícios por invalidez em 2006,
bem acima da mé dia da OCDE de 6,7%.5
Caso LACC # 719-P11 é a versão traduzida para Português do caso # 711-507 da HBS. Os casos da HBS sã o desenvolvidos somente como base
para discussõ es em classe. Casos nã o devem servir como aprovação, fonte primária de dados ou informação, ou como ilustração de um
gerenciamento eficaz ou ineficaz.
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A Holanda possuía uma extensa rede logística e investiu intensivamente em seus sistemas de
transporte, alocando 6% do PIB em 2008 em comparaçã o com a média da UE de 4,1%. O Aeroporto
Schiphol de Amsterdã movimentou 10,2% dos passageiros da Europa e foi o quarto maior volume de
passageiros em um aeroporto da Europa e um dos mais eficientes do mundo. Ofereceu serviço para
2.000 destinos internacionais, com mais de 200 voos diretos para 82 países. O porto de Roterdã era o
maior da Europa. A Holanda também possuía uma densa rede de ferrovias, rodovias e estradas
secundá rias que ofereciam acesso a muitos destinos internacionais. Canais e rios, como o Reno,
criaram um sistema eficiente de distribuiçã o e transporte para o coraçã o da Europa. Na primeira
década do século XXI, os holandeses fizeram grandes investimentos em infraestrutura, como a
ampliaçã o de rodovias em 2001, uma expansã o de 20% do porto de Roterdã em 2006 e a construçã o
de uma conexã o ferroviá ria de alta velocidade com a Alemanha em 2008 .
A Holanda possuía uma força de trabalho bem-educada e sofisticada, quase 33% dos quais
possuíam diploma superior. Existiam 15 universidades, com Utrecht e Leiden entre as 100 melhores
do mundo. O mercado de trabalho holandê s era fortemente regulamentado e inflexível em relaçã o a
outros países. A Holanda ficou em 123º lugar entre 183 países em contrataçã o de funcioná rios (as
dificuldades que os empregadores enfrentam para contratar e demitir trabalhadores) no ranking
Facilidade de Fazer Negó cios do Banco Mundial, à frente de apenas Alemanha (158) e França (155)
na Europa.9
No geral, a Holanda ficou em 30º lugar geral em facilidade de fazer negó cios em 2009, de acordo
com World Bank’s Doing Business Report. Para iniciar uma empresa exigia-se taxas governamentais
três vezes mais altas que a média da OCDE, devido principalmente a políticas antifraude e
conformidade rigorosas. Demorava mais tempo para obter licenças de construçã o devido a
regulamentos rigorosos sobre impacto ambiental e planejamento espacial.
A bolsa de valores de Amsterdã era a mais antiga do mundo, e a Holanda fora o local da primeira
bolsa de opçõ es na Europa e era líder em opçõ es de açõ es e índices de açõ es. Os holandeses estavam
entre os principais fundadores da primeira bolsa de valores européia transfronteiriça, a Euronext.10
A taxa de imposto de renda das empresas de 25,5% (para médias e grandes empresas
estrangeiras) foi inferior à s mé dias da UE-25 (25,8%) e da UE-15 (29,5%), tendo sido reduzida em
2006. As empresas holandesas possuíam algumas das empresas mais desenvolvidas no que se refere
a padrõ es de governança no mundo11
Historicamente, a Holanda era relativamente “frouxa” com relaçã o a carté is e monopó lios. A Lei
de Concorrê ncia de 1998 e a Nederlandse Mededingingsautoriteit (NMa), a Regulaçã o de
Concorrê ncia de 1999, havia alinhado as políticas holandesas com o restante da UE. A NMa foi
reforçada pela Lei da Concorrê ncia de 2007, que expandiu drasticamente suas capacidades de
fiscalizaçã o. A Autoridade do Consumidor foi criada em 2007 para garantir prá ticas comerciais
justas. No entanto, o governo holandê s ainda era considerado um dos mais permissivos na Europa
em relaçã o à s atividades de fusõ es e aquisiçõ es, e tanto a Autoridade do Consumidor quanto a
Autoridade da Concorrê ncia dependiam fortemente da auto regulaçã o da indú stria.13
2
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percentual da Renda Nacional Bruta (RNB) em 2008, atrá s apenas da Sué cia, Noruega, Luxemburgo
e Dinamarca. O percentual de RNB de 0,82% foi quatro vezes superior à dos Estados Unidos, com
quase um terço da ajuda destinada à Á frica.14
Petró leo e gá s representaram 9,4% da receita de exportaçã o holandesa em 2008. A Holanda era o
terceiro maior produtor e o segundo maior exportador líquido de gá s natural da Europa. Roterdã
tornou-se um dos principais centros mundiais de comércio de petró leo bruto, refino e produçã o
petroquímica. A Companhia Holandesa de Exploraçã o de Gá s (NAM em holandês) estava sob
controle do governo desde 1963, e o governo possuía a rede de transporte de gá s e participava do
comércio de energia. Os recursos domésticos de gá s deveriam ser esgotados até 2030, no entanto, e os
Países Baixos estavam cultivando relacionamentos com fornecedores alternativos, como Argélia,
Cazaquistã o, Líbia, Catar e Rú ssia. Por exemplo, a Gasunie, de propriedade do governo, detinha uma
participaçã o de 9% no gasoduto Gazprom, que transportava gá s da Rú ssia para a Alemanha no mar
Báltico.
O cluster marítimo, centrado no porto de Roterdã , 15 era composto por 11.500 empresas e 133.000
funcioná rios e contribuiu com 2,6% do PIB com exportaçõ es de US $ 20,8 bilhõ es.16 Os holandeses
eram líderes em tecnologias de dragagem, controlando pelo menos 15% do mercado em cada um dos
três principais tipos de equipamentos e construçã o naval, onde eles detinham 2,6% das exportaçõ es
mundiais. O cluster possuía uma extensa rede de fornecedores especializados e prestadores de
serviços que operavam internacionalmente.
As flores cortadas representaram 27% da produçã o agrícola na Holanda em 200820 e meio milhã o
de empregos diretos e indiretos em tempo integral.21 Os produtos de floricultura (flores cortadas,
vasos de plantas e material de propagaçã o) foram uma importante categoria de exportaçã o
holandesa, com vendas acima de US $ 16,7 bilhõ es (incluindo reexportaçõ es) em 2008.22
Floricultura
As flores cortadas eram "partes de plantas, incluindo inflorescê ncias e alguns materiais vegetais,
mas nã o incluindo raízes e solo".23 Altamente perecível, uma flor cortada geralmente durava no
má ximo 5 a 8 dias sem o uso de conservantes. Os vasos de plantas eram produtos mais durá veis que
compartilhavam algumas das mesmas características da cadeia de suprimentos, mas eram
frequentemente produzidos por empresas separadas de criaçã o e cultivo e vendidos atravé s de
canais de mercado especializados.
As principais flores negociadas foram rosas, cravos e crisâ ntemos. Outros tipos principais de
flores incluíam tulipas, lírios, gerberas, cymbidium, frésias, antú rios e hippeastrum (ver Anexo 3).
Havia uma variedade enorme e crescente de tipos e variedades de flores. Por exemplo, havia pelo
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menos 100 espécies e milhares de variedades de rosas de todas as cores, exceto azul e preto. 24 Os
crisâ ntemos podiam ser criados em diferentes formas e texturas e até mesmo artificialmente
coloridos, tornando-os uma flor preferida para buquês.
O cultivo de flores começou com a reproduçã o, que melhorou as características das flores ao longo
de geraçõ es pela reproduçã o repetida. As variedades de flores foram modificadas para atender à s
necessidades dos produtores e atingir segmentos de consumidores especializados.25 Os produtores,
por exemplo, buscavam diminuir os requisitos para pesticidas, energia, fertilizantes e á gua, além de
obter melhor poder de germinaçã o, rendimento, semeadura, saú de e uniformidade de plantas jovens.
Texturas mais fortes reduziram os danos ao produto durante o manuseio. Os consumidores
valorizavam cores mais intensas, maior comprimento do caule e tamanho da cabeça maior. Criar
novas variedades bem-sucedidas de flores havia sido um processo demorado, difícil e caro, mas a
tecnologia do DNA revolucionou as técnicas de criaçã o, permitindo que os criadores inserissem,
excluíssem ou modificassem genes individuais, criando novas variedades com características
benéficas sem sacrificar as características desejá veis. Em geral, a criaçã o de novas lâ mpadas era um
processo muito mais complexo e demorado do que a criaçã o de novas sementes.
A vida produtiva de uma planta com flores foi estimada em cerca de três anos. Cada planta tinha
um rendimento diferente e diferentes requisitos de produçã o. Por exemplo, os crisâ ntemos comuns
tinham uma flor por haste, mas a variedade de pompom tinha quatro a seis flores muito maiores por
haste.26
Caixas protegiam flores durante o transporte. Havia vá rios tamanhos de caixas longas com
desenhos telescó picos e com diferentes níveis de durabilidade. O design das caixas e a maneira como
as flores eram presas nas caixas procuravam permitir o resfriamento e minimizar os danos durante o
transporte. Frequentemente, as cabeças de flores eram protegidas individualmente por papel ou
outro material de amortecimento, como madeira desfiada e lã de papel, com flores delicadas, como
rosas, que precisam de mais embalagem do que flores mais duras, como cravos. Algumas variedades,
como os gladíolos, foram acondicionados em cabazes especiais para evitar a curvatura.
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forçado através dos orifícios nas extremidades da caixa, mas tecnologias mais recentes, como os
pacotes de resfriamento, também estavam sendo utilizadas. Os custos de transporte de flores
enviadas para o exterior variaram de 60% a 90% do custo total para produzir uma flor, embora
tenham variado significativamente com base na distâ ncia de transporte e com que cuidado as flores
precisavam ser embaladas.
Os preços das flores variavam substancialmente com base na raridade, qualidade e estaçã o do
ano. Os preços estavam no nível mais baixo durante os meses de verã o, quando a produçã o nos
países "do norte" atingiu seu pico, e mais alta em novembro e dezembro. Os níveis médios de preços
permaneceram praticamente está veis na década de 2000 em termos nominais em dó lares. Como os
consumidores tinham dificuldade em julgar a qualidade na compra, a reputaçã o do varejista era
importante.
Os países mais ricos tendiam a ter o maior consumo per capita de flores cortadas, embora
houvesse uma alta variaçã o. Em 2008, o cidadã o holandês médio comprou US $ 80 em flores por ano,
enquanto o americano médio gastou US $ 33. Na Alemanha, a porcentagem de famílias que
compraram flores foi de 76% contra 63% na Grã -Bretanha, 60% na França e 28% nos Estados Unidos.
O consumo per capita na China foi estimado em menos de US $ 1.29
O consumo per capita de flores cortadas na Holanda foi o terceiro mais alto do mundo, depois da
Suíça e da Noruega, em 2008. Com sortimentos maiores, maior qualidade e melhor serviço, cerca de
50% das vendas de flores holandesas foram realizadas por floristas. No entanto, houve uma crescente
concorrência de outros canais de varejo, como supermercados. Embora a Internet respondesse por
menos de 1% do total de vendas, esperava-se que sua participaçã o aumentasse significativamente no
futuro. As vendas diretas entre produtores e varejistas estavam se tornando mais importantes.
Os principais países produtores de flores cortadas incluíram Holanda, Colô mbia e Estados
Unidos, enquanto os principais exportadores foram Holanda, Colô mbia, Equador e Quênia (Anexo
5). O mercado europeu foi abastecido principalmente pela Holanda, Israel e Quênia; Colô mbia e
Equador vendidos principalmente para o mercado norte-americano; e o mercado asiá tico foi
fornecido pela China, Taiwan, Nova Zelâ ndia e Holanda.
A Alemanha foi o maior importador de flores cortadas do mundo, seguido pelo Reino Unido,
Estados Unidos, Holanda e França. Os holandeses importaram grandes quantidades de flores para
leilã o e depois foram reexportadas para a Uniã o Europeia (UE) e outros países. Por exemplo, flores
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exó ticas reembaladas do Oriente Médio, América do Sul e Á frica Oriental constituíam 30% das
exportaçõ es holandesas de flores.
Entre 1610 e 1637, os bulbos de tulipa tocaram uma bolha especulativa sem precedentes. No seu
auge, os bulbos de tulipa tornaram-se uma forma de moeda e os bulbos da variedade “Semper
Augustus” eram comercializados a um equivalente a três vezes o custo de uma residência principal
de Amsterdã .
À medida que as condiçõ es sociais na Europa melhoravam, as flores se tornaram acessíveis a mais
partes da sociedade. O cultivo comercial de flores foi primeiramente concentrado em torno de
Haarlem e gradualmente expandido para o sul, em direçã o a Leiden, uma á rea que passou a ser
conhecida como a Regiã o do Bulbo. O uso de estufas para o cultivo de flores começou por volta de
1850. Durante os séculos XIX e XX, o cultivo se espalhou para novas á reas do país (ver Anexo 6).
Na virada do sé culo XX, as estufas haviam evoluído para estruturas construídas inteiramente de
vidro e aquecidas com gá s natural, aumentando os rendimentos. O ambiente constante e
regulamentado tornou possível o cultivo de flores durante o ano todo. Desde o início do sé culo XX,
houve uma inovaçã o contínua no cultivo das flores, na qualidade do produto e no desenvolvimento
de novas variedades.
Os primeiros mercados de flores holandesas foram Alemanha, França, Reino Unido, Rú ssia e
países escandinavos. A primeira organizaçã o comercial de flores, o Conselho Holandês de
Horticultura (Nederlandse Tuinbouwraad, ou NTR), foi fundada em 1908. Dois leilõ es (Bloemenlust e
Centrale Aalsmeerse Veiling) foram estabelecidos em 1912 por cooperativas de produtores para
combater o crescente poder dos intermediá rios na indú stria. . As casas de leilã o estavam localizadas
perto de cursos de á gua, permitindo que as flores fossem entregues localmente de barco e bicicleta e
servindo como pontos de coleta para a produçã o dos produtores vizinhos. As ferrovias ofereciam
transporte eficiente entre os leilõ es e o centro de transporte de Amsterdã .
Nos anos 60, os dois leilõ es holandeses foram atendidos por uma empresa de transporte
cooperativo (Bloemenexpresse) que distribuiu flores holandesas para o mercado europeu por
caminhã o. Embora os trens de passageiros de alta velocidade circulassem entre a maioria das grandes
cidades europeias, o transporte de carga e passageiros no mesmo trem era proibido. A partir da
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A partir do final da década de 1950, o cluster holandês começou a desenvolver vínculos com
outros países produtores de flores em todo o mundo. Os fornecedores holandeses começaram a
atender outros países e houve disseminaçã o da tecnologia de produçã o, informaçõ es sobre melhores
prá ticas e inovaçõ es de produtos. Empresas holandesas investiram em produçã o estrangeira, logística
e subsidiá rias de fornecedores.
Uma série de fusõ es de casas de leilõ es a partir de 1973 resultou em quatro leilõ es restantes até
2002: Aalsmeer Flower Auction (VBA), de longe o maior; Leilã o de flores FloraHolland, com sede em
Westland; Leilã o de flores de Oost-Nederland; e Leilã o de Flores Vleuten. Para aumentar o volume e
reduzir os custos, o VBA permitiu que produtores estrangeiros se tornassem membros plenos em
2006. Em janeiro de 2008, a Oost-Nederland e a Vleuten se uniram à Plantion e, ao mesmo tempo, a
VBA e a FloraHolland se fundiram sob o nome de FloraHolland, com US $ 6 bilhõ es em volume
combinado. A FloraHolland operou em seis locais importantes, incluindo o grande Leilã o Aalsmeer
(VBA), com 45% de todo o comércio de flores cortadas e 70% das exportaçõ es em 2009. Embora a
FloraHolland esperasse finalmente consolidar suas localizaçõ es, investimentos crescentes em
logística, manuseio e buquê a produçã o nos locais menores atrasou a transiçã o. A organizaçã o
combinada tinha 5.124 membros, 22% dos quais eram estrangeiros. Em 2004, a Aalsmeer investiu US
$ 900 milhõ es na expansã o das instalaçõ es de leilõ es e na melhoria das TIC, incluindo o uso de robô s
para transportar flores dentro da casa de leilõ es.
Na primavera, quando os campos de bulbos estavam cobertos de flores, a indú stria holandesa de
flores atraiu muitos turistas estrangeiros. Somente o leilã o da VBA atraiu 125.000 turistas por ano. Os
leilõ es iniciaram planos para criar centros de visitantes. Também houve exposiçõ es de flores na
Holanda, como o Keukenhde, que atraiu 856.000 visitantes em 2009.34
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Seis bilhõ es de unidades foram produzidas na Holanda em 2009, cerca de 50% dos volumes
mundiais de exportaçã o. A produçã o na Holanda representou 100% dos volumes mundiais de
exportaçã o de tulipas e anthodium, enquanto a produçã o de rosas na Holanda representou 34% dos
volumes mundiais de exportaçã o (Ver Anexo 7).
Como a Holanda teve estaçõ es tã o marcantes, estufas foram usadas para o cultivo de flores
durante o ano todo. As estufas també m permitiram o controle completo das condiçõ es de cultivo que
poderiam ser modificadas para diferentes variedades.
Os trabalhadores envolvidos no cultivo primá rio eram principalmente imigrantes da Polô nia e de
outros países da Europa central, que comandavam salá rios mais baixos do que os trabalhadores
holandeses com formaçã o compará vel.
De 2003 a 2007, o valor da produçã o de flores aumentou anualmente 10% e atingiu US $ 5,6
bilhõ es em 2007. No entanto, a á rea total de produçã o de flores cultivadas em vidro diminuiu 3% ao
ano (ver Anexo 8) com estufas menores que dois hectares desaparecendo. A produçã o estava
diminuindo em produtos bá sicos, como rosas e dedranthema, e mudando para tipos mais caros,
como antú rio e gé rberas.
A maioria dos produtores era membro do Conselho Holandês de Flores e da Associaçã o dos
Grupos de Pesquisa do Cultivador Holandês de Flores.38 Outras organizaçõ es, como o Dutch Milieu
Project Sierteelt (MPS), administravam a certificaçã o de prá ticas ambientais e trabalhistas. Essas e
outras associaçõ es comerciais de cluster, bem como os leilõ es, ofereceram treinamento e workshops
especializados para os funcioná rios de seus membros.
O governo holandê s estava buscando acordos concretos dos produtores para reduzir seu impacto
ambiental, incluindo zonas livres de pulverizaçã o ao longo de valas de drenagem, permissõ es e
inspeçõ es de pulverizaçã o, mantendo registros de fertilizantes, o uso de esterco animal injetado no
solo, em vez de se espalhar por cima, e o cultivo de bulbos cultivados organicamente.
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Vinte empresas holandesas com receita combinada estimada em US $ 350 milhõ es eram
construtoras especializadas de estufas. Eles detinham uma participaçã o de mercado mundial de 80%,
com estufas usadas principalmente nas zonas climá ticas moderadas dos EUA, Canadá , Rú ssia e
Europa. Novas tecnologias de efeito estufa estavam sendo constantemente desenvolvidas. O governo
holandês forneceu financiamento para pesquisa e créditos tributá rios por meio de cronogramas de
depreciaçã o acelerada ou dupla deduçã o de capital para os construtores.
Em resposta ao aumento dos custos de energia e aos esforços para melhorar a sustentabilidade,
foram desenvolvidas estufas com maior eficiê ncia energé tica, com financiamento parcial de fundos
governamentais de inovaçã o designados para acelerar o desenvolvimento de novas tecnologias. Os
cultivadores de flores holandeses começaram a operar estufas que poderiam conservar o excesso de
calor gerado durante os meses de verã o para o inverno ou convertê -lo em eletricidade. As estufas
estavam ligadas à rede elé trica holandesa para absorver a energia gerada nos meses de verã o e
fornecer energia no inverno. Outro esforço para reduzir os custos de energia foi o uso de
biocombustíveis para aquecer as estufas em vez de gá s natural. 41 Outros desenvolvimentos
promissores em 2009 incluíram estufas que contribuíram para a reduçã o de CO2 e estufas que
flutuavam na á gua. A associaçã o de energia (AgroEnergia) estava se tornando um ator importante na
indú stria (ver Anexo 11). Ainda assim, os custos de energia representaram até 30% do custo final
de
uma flor entregue no leilã o (ver Anexo 12).
Leilões Plantion e FloraHolland negociaram 20.000 variedades diferentes de flores, com cerca
de 1.220 a 1.500 novas variedades trazidas ao Mercado todos os anos. O volume de flores vendidas
em leilõ es holandeses havia crescido rapidamente, levando ao investimento contínuo em
infraestrutura dos leilõ es. Até 2009, 44.8 milhõ es de flores foram vendidas em cerca de 125.000
transaçõ es diá rias. Em 2009, as principais flores que passaram pelo leilã o da FloraHolland foram as
rosas ($604 milhõ es); crisâ ntemos ($359 milhõ es); tulipas ($294 milhõ es); e lírios ($213 milhõ es).
As flores foram enviadas para o leilã o em grandes pacotes, onde má quinas automatizadas, muitas
das quais operadas por importadores que alugavam espaço na FloraHolland, reembalaram as flores
para permitir lotes menores e melhor exibiçã o para as licitaçõ es. Para certas variedades de flores,
outras má quinas classificaram as flores por qualidade com base no tamanho da cabeça da flor. As
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verificaçõ es aleató rias da qualidade das flores foram realizadas dependendo de um algoritmo
complexo com base na confiabilidade anterior da qualidade do cultivador.
No leilã o, um reló gio acompanharia os preços começando em um nível alto e caindo a uma taxa
constante a cada segundo até que um comprador parasse o reló gio para significar um preço aceitá vel.
O comprador especificou a quantidade a ser comprada e o reló gio retomou o caminho para as flores
restantes no lote do cultivador. Esse processo continuava até que todo o lote fosse vendido. Esse
sistema resultou em preços de venda geralmente mais altos do que nos mercados convencionais. O
sistema de leilã o holandês permitia aos compradores licitar apenas uma parte de cada lote de flores
oferecido. O tamanho médio dos pedidos ficou abaixo de 200 euros. Depois que um pedido era feito,
os lotes eram transportados automaticamente usando carrinhos especiais para o local do comprador.
Muitas vezes, um ú nico comprador representava vá rios varejistas, que mais tarde reuniam as flores
em buquês em suas lojas. As flores passaram no má ximo 12 horas entre a entrada física no local do
leilã o e a venda.
Os leilõ es tiveram margem inferior a 0,1% nas flores, contando com alto volume e serviços
auxiliares para obter lucros. Os leilõ es permitiam termos mais favorá veis do que qualquer produtor
individual poderia ter obtido. Os custos do leilã o foram de 5% a 10% do preço final para os membros
e quase o dobro para os nã o membros. Para cobrir os custos da açã o, produtores e compradores
pagaram taxas anuais e comissã o com base nos valores de rotatividade e transaçã o, respectivamente.
Como um grupo, os produtores pagam 80% dos custos da açã o, enquanto os compradores pagam
20% do custo nas vendas de reló gios. Os investimentos em expansã o e modernizaçã o foram
determinados pelos membros do leilã o (produtores) juntamente com a administraçã o.
Estima-se que 80% do comércio holandês de flores cortadas passou pelos leilõ es, 44 e os leilõ es
holandeses estavam envolvidos em mais de 60% de todo o comércio internacional de flores. Os leilõ es
originaram flores de um grande nú mero de países. O Quênia (37%) foi o principal fornecedor,
juntamente com o Equador (13%), Israel (7,4%), Etió pia (6,5%), Colô mbia (5%), Zimbá bue (3,8%) e
Uganda (3,8%). A maioria das flores comercializadas na Holanda era destinada ao consumo na
Europa (80%). Em média, os produtos importados eram vendidos a preços mais baixos que os
nacionais, devido à menor variedade e qualidade.
Alguns produtores ignoraram o leilã o e distribuíram suas flores diretamente através de contratos
de preço fixo com importadores ou vendas de consignaçã o a atacadistas. Nas vendas em consignaçã o,
os atacadistas recebiam uma porcentagem fixa do preço de atacado. Os atacadistas pertenciam à
VGB, uma organizaçã o que negociava termos de troca e políticas de leilã o.
Os leilõ es eram de propriedade dos produtores através de uma estrutura cooperativa. Por
exemplo, na FloraHolland, um percentual das vendas através do leilã o era mantida como um
"empréstimo", que determinou quantos votos cada membro tinha na Reuniã o anual do Membro.
Nove produtores participaram do Conselho Cooperativo FloraHolland, com três membros
substituídos a cada quatro anos. O Conselho Cooperativo estabeleceu as prioridades estratégicas para
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A Associaçã o Holandesa de Leilõ es de Flores (VBN) era uma associaçã o industrial que
representava os dois leilõ es de flores. Forneceu uma plataforma para trocar conhecimentos e
melhorar a cooperaçã o na cadeia de suprimentos e soluçõ es coordenadas para problemas comuns,
incluindo qualidade do produto, logística, informaçõ es de mercado, lobby, questõ es legais e
comunicaçã o. 45
A maioria das exportaçõ es de flores destinadas a mercados pró ximos foi transportada em
caminhõ es refrigerados por terra, trem e transporte marítimo de curta distâ ncia. A entrega ao
atacadista, supermercado ou florista geralmente acontecia na manhã seguinte.
As demais exportaçõ es vendidas para destinos distantes foram transportadas por via aérea e
entregues no dia seguinte. Essas flores foram transferidas do produtor ou do leilã o para o aeroporto
em caminhõ es refrigerados. O Aeroporto de Schiphol tinha instalaçõ es de refrigeraçã o a vá cuo para
reduzir a temperatura das flores antes de carregar nos aviõ es com compartimentos refrigerados.
Como o custo do frete aéreo das flores foi baseado no volume e nã o no peso, alguns produtores.
Uma vez no destino, as flores eram inspecionadas quanto à presença de doenças nocivas, pragas
ou substâ ncias ilegais. Regulamentaçã o e certificaçã o extensivas relativas a padrõ es de saú de e
ambientais das plantas foram rigorosamente aplicadas e os distribuidores frequentemente realizavam
suas pró prias inspeçõ es de qualidade. O Grupo de Sustentabilidade Mais Rentá vel (MPS) fornecia
certificaçõ es com base em requisitos nacionais e produtores testados quanto ao uso de fertilizantes,
uso de energia, processamento de resíduos e uso de agentes de proteçã o permitidos para ECO e
culturas orgâ nicas. Os custos de transporte de flores cortadas do exportador eram tipicamente
inferiores a 1% do custo total de flores em leilã o. A associaçã o holandesa do setor de transporte e
logística possuía um subgrupo de transportadores de flores cortadas, que incluía cerca de 60
empresas associadas certificadas.
Em 2009, varejistas e supermercados em todo o mundo estavam cada vez menos dispostos a
realizar inventá rios e a exigir produtos feitos na hora, just-in-time. O tamanho médio dos pedidos
caiu.
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amostras de plantas doentes podiam ser trazidas para aná lise e possíveis conselhos. O jardim
botâ nico da Universidade de Leiden teve um papel fundamental no desenvolvimento, coleta e
preservaçã o da biodiversidade das flores.
A Holanda possuía seis Institutos Educacionais para Agricultura (AOCs) e sete centros
educacionais regionais. Dos 27.212 estudantes que frequentam essas instituiçõ es, 3.000 especializados
em floricultura. Muitas universidades oferecem cursos e treinamentos especializados voltados para a
indú stria de flores, como o Bacharel em Ciências em Gerenciamento de Alimentos e Flores, oferecido
pela Universidade de Ciências Aplicadas da Fontys.
49
Competidores
Em 2009, haviam 10 países com exportaçõ es anuais de flores cortadas de pelo menos US $ 100
milhõ es (ver Anexo 5). Colô mbia, Equador e Quênia emergiram como os três principais fornecedores
do Hemisfério Ocidental. O consumo e a produçã o da China estavam crescendo e era esperado que
ele se tornasse um concorrente significativo no mercado mundial.
Colômbia A Colô mbia foi o segundo maior produtor mundial de flores, depois da Holanda 50,
com uma participaçã o global de 13% no mercado de exportaçã o em 2008. 51 Em todo o mundo, a
Colô mbia foi responsá vel por mais de 60% dos cravos, 20% dos pompons, 8% dos crisâ ntemos e 4%
dos rosas cultivadas, 95% das quais foram exportadas para o exterior. 52
A Colô mbia foi o principal exportador de cravos e o principal exportador de flores cortadas para o
mercado dos EUA. Os exportadores colombianos forneceram 5% de todas as flores comercializadas
nos leilõ es holandeses em 2007 e 53% de todos os cravos. As exportaçõ es de cravos para a Holanda
cresceram 5,3% ao ano entre 2003 e 2007, e novos mercados de exportaçã o foram abertos na Rú ssia,
no Reino Unido e no Japã o.
As flores comerciais foram plantadas pela primeira vez na á rea de Bogotá , na Colô mbia, em 1962,
para venda nos mercados europeus. A indú stria decolou depois que um estudo de 1966 revelou
condiçõ es ideais de cultivo para cravos. 54 O país atraiu investimentos locais e estrangeiros para
estabelecer fazendas, principalmente dos Estados Unidos. As primeiras exportaçõ es para o mercado
dos EUA foram cravos no início dos anos 70, seguidas por pompons e crisâ ntemos.
A localizaçã o da Colô mbia sendo perto do Equador garantiu amplas condiçõ es de luz solar e um
voo de aviã o de três horas para o porto de entrada dos EUA para flores, Miami. O cultivo de flores
estava geograficamente concentrado perto do Aeroporto Internacional Eldorado, na Savana de
Bogotá , responsá vel por 90% da produçã o nacional. Em 2008, a Colô mbia produzia mais de 50
variedades de flores em 7.870 hectares.55 Custos crescentes representavam menos da metade da
produçã o holandesa (nã o incluindo transporte).
Havia mais de 500 fazendas de flores, com empresas normalmente devendo mais de uma
fazenda. A produçã o utilizou vá rios tipos de revestimentos, como o polietileno, para proteger as
plantas de temperaturas extremas e insetos. O crescente conhecimento e tecnologia foram
importados principalmente da Holanda por meio de fornecedores especializados. A maioria dos
custos crescentes estava em pé de igualdade com outros países que produziam flores cortadas,
mas a capacidade de
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cultivar flores sem estufas reduziu drasticamente os custos de energia. Devido ao seu forte foco nos
mercados norte-americano e holandês, a Colô mbia foi obrigada a desenvolver boas prá ticas
ambientais e trabalhistas.
O cluster Colombiano havia desenvolvido uma forte rede de fornecedores. Vá rias empresas
holandesas com subsidiá rias locais forneceram de tudo, desde equipamentos de irrigaçã o e corte a
produtos nutricionais, ferramentas gerais, sementes e plantas jovens. As empresas holandesas
também estavam fortemente envolvidas na logística, principalmente no manuseio, gerenciamento da
cadeia de frio e remessas marítimas. A FloraHolland havia criado uma empresa em Bogotá em 2009, a
FH Services Colô mbia Ltda, para expandir sua posiçã o na América Latina. Também participou da
exposiçã o “Proflora”, a mais importante feira internacional de flores cortadas das Américas.
A Colô mbia tinha capacidades logísticas limitadas e grande parte do processamento das flores
teve que ser concluída quando as flores chegaram ao seu destino. O custo do transporte das flores foi
de 70% a 85% do custo total de entrega da flor, dependendo da delicadeza das flores. O envio de
flores para a Europa custa cerca de duas vezes mais do que o envio para os EUA, mas a FloraHolland
colaborou com empresas como Chiquita, Dole e a empresa holandesa Intergreen por 2 a 3 anos para
desenvolver contêineres marítimos especializados que permitiriam que as flores resistissem. a
jornada de 25 dias. O transporte marítimo poderia economizar até 40% dos custos de logística, mas as
flores tinham que ser de alta qualidade e cuidadosamente embaladas para sobreviver à viagem.
A associaçã o de exportadores de flores da Colô mbia (Asocolflores) foi criada em 1973 como uma
organizaçã o sem fins lucrativos para promover as exportaçõ es de flores da Colô mbia. Em 1978, a
associaçã o liderou uma política de diversificaçã o para cultivar rosas e outras variedades de flores
tropicais. A partir de 1999, a associaçã o realizou uma feira comercial (Proflora), na qual
participaram em 2009 mais de 1.500 compradores internacionais de mais de 40 países. Em 2004, a
Asocolflores fundou um centro de pesquisa (Ceniflores) financiado por suas afiliadas para promover
inovaçõ es para melhorar a sustentabilidade, a substituiçã o de pesticidas e outras prá ticas
ambientalmente sustentá veis.
Equador Entre 1998 e 2008, as exportaçõ es equatorianas de flores cresceram a uma taxa anual
de 13%,57 chegando a um valor de US $ 566 milhõ es. Eles foram enviados principalmente para três
destinos: EUA (72%), Rú ssia (10%) e Países Baixos (6,7%) em 2008. O Equador foi o principal
exportador de rosas para os EUA e o terceiro maior exportador mundial com um 8% das exportaçõ es
totais de flores em 2008.4 O Equador atendeu ao mercado de butiques dos EUA, enquanto os
produtos colombianos foram mais direcionados ao mercado de massa.
A indú stria de flores cortadas no Equador remonta ao início dos anos 80, mas a Lei Andina de
Preferê ncia Comercial (ATPA), assinada em 1991, acelerou seu crescimento. O ATPA foi uma
iniciativa liderada pelos EUA que concedeu acesso ao mercado com tarifas zero para produtos
selecionados, incluindo flores cortadas, para compensar a participaçã o do Equador na luta contra as
drogas. Investidores equatorianos, norte-americanos e holandeses desenvolveram a indú stria de
flores na regiã o de Cayambe, perto de Quito.5
As excelentes condiçõ es climá ticas do Equador, pró ximas ao equador, com elevaçõ es mais altas
maximizaram a luz do sol e permitiram uma produçã o de alta qualidade. Isso permitiu o cultivo de
410 variedades diferentes de rosas (74% da á rea cultivada) no Equador, contra cerca de 50 na
Colô mbia, com um comprimento médio do caule de até 30 cm. Os custos da mã o-de-obra
representaram 80% do custo da mã o-de-obra na Colô mbia.
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O Equador tinha cerca de 700 fazendas com um total de 4.000 hectares cultivados em 2009. Quatro
das maiores fazendas eram de propriedade holandesa. Mais de 50.000 trabalhadores estavam
empregados em operaçõ es de produçã o direta, 70% dos quais eram mulheres. As empresas
holandesas haviam estabelecido subsidiá rias no Equador que forneciam sementes e plantas jovens
usando a produçã o local. A maioria dos agroquímicos foi importada da Colô mbia. O financiamento
era escasso para novos empreendimentos.
A maioria das fazendas estava localizada perto de Quito, perto do aeroporto Mariscal Sucre, que
era servido por mais de 15 companhias aéreas de carga.61 O Equador experimentou custos de
transporte aéreo mais altos do que a Colô mbia em termos absolutos, mas custos logísticos gerais
semelhantes como porcentagem do custo total (70% a 85% do custo final da flor). As empresas
logísticas holandesas consolidaram o produto no país e cuidaram da maior parte do transporte para o
cluster. Em 2005, a FloraHolland abriu um escritó rio em Quito para fornecer informaçõ es, facilitaçã o
do comércio e apoio logístico aos produtores. A FloraHolland investiu em alternativas de transporte,
consolidando carga aérea e marítima para colocar o produto equatoriano no mercado europeu. As
fazendas equatorianas poderiam alcançar clientes em toda a Europa. As empresas holandesas
também testaram e implantaram novas tecnologias no Equador, como o uso de contêineres especiais
e tecnologia de armazenamento para transportar flores por mar entre portos do Equador com
Roterdã.
Quênia Em 2009, a indú stria de flores cortadas do Quênia foi a terceira maior fonte de moeda
estrangeira do país, depois do turismo e do chá . Foi o principal exportador para o mercado europeu e
o quarto maior produtor mundial, com 6% de participaçã o em 2008.6 com 2.180 hectares em cultivo
em 2008. O cluster queniano havia desfrutado de uma taxa de crescimento anual composta de 19%
entre 1998 e 2008.
As principais exportaçõ es quenianas foram rosas e cravos, a maioria destinada à Holanda (65%),
Reino Unido (23%), Alemanha, França e Suíça. O Quê nia produziu 35% das flores vendidas no
mercado europeu, com a maioria passando pela Holanda. Em 2009, a crise econô mica reduziu a
demanda de flores na Europa e a FloraHolland ajudou os produtores quenianos a desenvolver
mercados alternativos no Japã o e na Rú ssia. Esforços estavam em andamento para diversificar os
mercados da Amé rica e do Oriente Mé dio.65
A produçã o inicial da década de 1980 foi caracterizada pela produçã o simples em campo aberto,
com variedade limitada. Na década de 1990, o Quênia atraiu grandes novos fluxos de IDE,
especialmente de investidores holandeses, para criar fazendas em grande escala perto do Aeroporto
Internacional de Nairó bi, que foram verticalmente integradas do estoque da fá brica para a
distribuiçã o direta do varejista. Os produtores começaram a mudar para as variedades intermediá rias
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e de rosas que exigiam prá ticas pó s-colheita mais mã o-de-obra para empacotar flores cortadas no
Quênia antes da exportaçã o.66 O cluster queniano havia mudado para flores de maior valor
cultivadas em estufas de plá stico na década de 1990, e as empresas israelenses de efeito estufa
especializadas em regiõ es de alta temperatura se tornaram grandes fornecedores e empresas
holandesas. No entanto, a maior parte da produçã o de flores ainda estava ao ar livre, e o suprimento
de flores era altamente variá vel de estaçã o para estaçã o, dependendo das condiçõ es climá ticas.
Em 2008, 70% da produçã o de flores cortadas no Quênia pertencia a produtores holandeses, sendo
o grosso vendido à Europa através dos leilõ es holandeses. Os outros 30% eram de propriedade de
produtores quenianos que enviavam principalmente rosas e cravos diretamente para grandes lojas do
Reino Unido como a Tesco. O cluster empregava 60.000 pessoas diretamente. 7 Apesar de uma força
de trabalho relativamente bem-educada em comparaçã o com alguns de seus concorrentes, a
produtividade do trabalho era baixa. Além disso, fraquezas na infraestrutura bá sica, como estradas
pavimentadas e eletricidade, continuaram sendo um impedimento para os exportadores de flores
cortadas.68
Haviam partidas diá rias de frete aéreo para os principais destinos de exportaçã o. A empresa
holandesa Van Puttern havia estabelecido instalaçõ es de refrigeraçã o perto do aeroporto, de
propriedade dos produtores holandeses e dos leilõ es holandeses. Os custos de transporte, de aviã o do
Quênia para a Europa, foram um quinto mais baixos que os da Colô mbia para cravos e um terço
menor para rosas. O escritó rio local da FloraHolland prestou apoio na exportaçã o, logística e coleta e
disseminaçã o de dados de produçã o e mercado em toda a cadeia de suprimentos.
A associaçã o industrial holandesa Plantum NL tinha um escritó rio de vendas no país e prestava
consultoria aos produtores. Esse grupo se concentrou no cultivo de materiais vegetais para todas as
principais variedades comerciais existentes em todo o mundo. As empresas e propagadores
holandeses de sementes também estabeleceram instalaçõ es locais e estavam desenvolvendo sementes
especiais para o ambiente queniano desde 1988, permitindo rosas de alta qualidade com
características como comprimentos de haste mais longos, menor necessidade de á gua e maior
durabilidade para sobreviver ao transporte aé reo.
China Em 2005, uma empresa holandesa, Van den Berg Roses, construiu uma estufa de ú ltima
geraçã o em Kunming, com um arrendamento de terras por 30 anos do governo local, usando
financiamento do governo holandê s via PSOM (Programas para Estimular o Desenvolvimento de
Negó cios em Mercados Emergentes) . Van den Berg també m se tornou o agente local de uma
empresa holandesa de criadores e experimentou a criaçã o e propagaçã o de 70 variedades diferentes
de rosas na á rea de Kunming. A empresa trouxe conhecimentos de construçã o de estufas, té cnicas de
fertilizaçã o, metodologias de suprimento de á gua, sistemas de suprimento de energia e
aquecimento,
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Embora produzisse menos de 1% das exportaçõ es mundiais, o aglomerado de flores chinês estava
crescendo rapidamente.73 Mais de 90% da produçã o chinesa de flores foi para as principais cidades
da China, como Xangai e Pequim, impulsionadas pelo aumento da renda e pelo crescente turismo. O
Japã o foi o principal destino de exportaçã o de flores chinesas em 2008 (participaçã o de 60%), seguido
pela Tailâ ndia e Cingapura (8% e 7%).74 Os três principais tipos de flores exportados foram rosas,
cravos e crisâ ntemos.75 A China tinha a ambiçã o de aumentar as exportaçõ es e esperava se tornar a
segunda no mundo depois da Holanda em 10 a 15 anos.76
Em 2007, a China registrou a maior á rea cultivada de flores cortadas de qualquer país, com 72.700
hectares de estufa e 224.600 hectares de culturas de flores abertas. 77 As fazendas estavam localizadas
nas províncias de Yunnan, Xangai, Zhejiang e Pequim. A á rea em torno de Kunming, no sul da
China, havia se tornado um importante centro comercial e de logística para a indú stria de flores,
embora o Aeroporto Internacional de Kunming nã o tivesse voos diretos para centros internacionais
de comércio de flores. Os custos de transporte eram até 20% mais altos que o Equador e quase o
dobro do Quênia; portanto, as flores eram geralmente reservadas ao consumo local.
A maior parte do estoque de plantas veio originalmente da Holanda, mas a produçã o local de
materiais de plantio estava crescendo. A China possuía uma variedade de condiçõ es de cultivo
semelhantes à Holanda, Colô mbia e Quênia,9 permitindo produzir todas as flores comerciais
conhecidas. No entanto, existiam grandes preocupaçõ es sobre controle de qualidade e pirataria de
variedades vegetais. O governo chinês estava tomando medidas em ambas as frentes. Em 1999, a
China tornou-se membro da Convençã o Internacional para Proteçã o de Novas Variedades de Plantas,
e vá rios ministérios governamentais criaram escritó rios para manter a integridade de novas
variedades de plantas. Em 2009, no entanto, estimou-se que 80% do antú rio vendido na China
provinha de có pias.79
Um leilã o de flores foi estabelecido na província de Yunnan em 1997, imitando muitas das
características do sistema de leilã o holandê s. Em 2002, a FloraHolland participou com 5% desse
leilã o e começou a fornecer assistê ncia de treinamento, transferê ncia de software e tecnologias de
reló gio e assistê ncia no desenvolvimento de procedimentos de inspeçã o. Em 2008, as açõ es da
FloraHolland foram vendidas de volta aos agricultores chineses locais.
Em 1990, foi estabelecida a cooperaçã o científica entre a Academia Chinesa de Ciê ncias Agrícolas
e a Universidade Wageningen, na Holanda. A Universidade Agrícola de Yunnan, em Kunming,
també m mã o-de-obra na produçã o de flores cortadas e té cnicas agrícolas gerais.
Outros Países No início dos anos 90, um grupo de cultivadores espanhó is tentou desenvolver
um conjunto de flores especializado em cravos. A falta de infraestrutura e conhecimento resultou em
cravos de qualidade inferior que nã o se saíram bem no mercado mundial. Mais tarde, a Espanha
tentou novamente cultivar e exportar rosas, com resultados semelhantes.
Em pequenos países em crescimento como Israel, Etió pia, Zimbá bue e Japã o, as empresas
holandesas estavam presentes para consolidar remessas para a Holanda, a fim de reduzir os custos
para os produtores e melhorar a qualidade do produto, reduzindo o nú mero de vezes que cada flor
foi manuseada. As casas de leilã o holandesas também prestaram assistência técnica a outros leilõ es
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internacionais sobre padrõ es comerciais e regulató rios, inclusive no Brasil e na Colú mbia Britâ nica
(Canadá ). O estabelecimento de um leilã o em Dubai também estava sendo considerado.
A iniciativa holandês-russa Grow2gether foi fundada em 2002 com mais de 90 membros em todo
o cluster holandês de flores cortadas, apoiado pelo governo holandês, como uma iniciativa de
parceria pú blico-privada com forte envolvimento de consultores privados para fornecer soluçõ es
estruturadas da Holanda e programas de treinamento em tecnologia de criaçã o e estufa. A iniciativa
Grow2ogether obteve sucesso ao permitir o estabelecimento de consó rcios entre bancos, produtores e
investidores russos e construtores, criadores e propagadores de estufas holandeses.
Desafios Futuros
O cluster de flores holandês estava enfrentando crescentes custos e desafios ambientais. Entre
2006 e 2008, o preço do gá s natural, um insumo importante, aumentou mais de 100%. O aumento dos
custos de transporte significava que os participantes do cluster estavam explorando maneiras
alternativas de mover as flores com eficiência. As pressõ es ambientais também estavam aumentando
para os produtores que produziam flores no campo e nas estufas. Os produtores enfrentaram pressã o
para reduzir sua dependência de agentes químicos, fertilizantes e energia baseada em carbono
Mais clientes de leilã o queriam usar apenas partes do sistema de leilã o, como suporte logístico, em
vez do conjunto completo de serviços de leilã o. Empresas de varejo e atacado fora da Holanda
começaram a negociar diretamente com produtores holandeses, ignorando ou usando apenas partes
da infraestrutura logística e financeira do leilã o. Um nú mero crescente de transaçõ es ocorria pela
internet.
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Fonte: Projeto International Cluster Competitiveness, Instituto de Estratégia e Competitividade, Harvard Business School; Richard Bryden, diretor de projeto. Dados subjacentes extraídos do Banco de
Dados de Estatísticas de Comércio de Mercadorias da ONU e Estatísticas do BOD do FMI (2009).
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Fonte: Projeto International Cluster Competitiveness, Instituto de Estratégia e Competitividade, Harvard Business School; Richard Bryden, diretor de projeto. Dados subjacentes extraídos do Banco de
Dados de Estatísticas de Comércio de Mercadorias da ONU e Estatísticas do BOD do FMI (2009).
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Source: FloraHolland.
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Landgard, Germany
FloraHolland Auction,
The Netherlands
Ontario Flower Growers
Co-operative, Canada
Florabella, Italy Kunming Flora Ota Floriculture
Auction, China Auction, Japan
CAGR CAGR
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CAGR CAGR
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Fonte: Redatores de casos com base no Guia Geográ fico - Mapas da Europa, 2010..
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Tamanho Tamanho
População
População, total (milhão) 2008 16.4 82.1 44.5 13.5 38.5
População Crescimento (annual %) 2008 0.4 -0.2 1.2 1.0 2.6
Urbanaa População (% de total) 2008 81.8 73.6 74.5 65.6 21.6
Indicadores Econômicos Gerais
GDP (atual $b) 2008 877.0 3,673.1 240.8 54.7 29.6
Média GDP Taxa de Crescimento (últimos 5 anos, %) 2008 2.7 1.8 5.5 5.4 5.1
Média GDP Taxa de Crescimento (últimos 10 anos, %) 2008 2.4 1.5 3.5 3.7 3.6
Média GDP Taxa de Crescimento (últimos 20 anos, %) 2008 2.8 2.0 3.6 3.3 3.0
GDP, PPP (atual international $b) 2008 677.5 2,918.5 397.2 108.4 60.4
GDP per capita, PPP (atual international $) 2008 40,558 35,539 8,229 7,786 1,712
GDP per capita Crescimento (anual %) 2008 3.6 3.5 3.1 7.3 2.0
Inflação, preços ao consumidor (anual %) 2008 2.2 2.8 7.0 8.4 13.1
Dívida externa, total (DOD, atual $b) 2007 2,613.8 5,116.9 44.5 17.4 7.4
Estrutura GDP (% de GDP)
Agricultura, valor adicionado (% de GDP) 2008 1.7 0.9 8.6 6.7 27.0
Industria, valor adicionado (% de GDP) 2008 25.5 30.2 36.5 40.6 18.8
Serviços, etc., valor adicionado (% de GDP) 2008 72.9 69.0 54.9 52.7 54.2
Fluxos de comércio e investimento
Exportação de bens e serviços (atual $b) 2007 560.5 1,572.9 34.2 16.1 7.1
Exportação de bens e serviços (% de GDP) 2007 74.9 46.9 16.9 35.1 26.0
Exportação de bens e serviços (% Crescimento anual) 2007 6.4 7.8 11.4 2.2 5.7
Importação de bens e serviços (atual $b) 2007 491.2 1,336.6 37.4 15.6 10.1
Importação de bens e serviços (% de GDP) 2007 66.3 39.9 21.0 34.2 37.1
Importação de bens e serviços ((% Crescimento anual) 2007 5.7 5.0 13.9 7.3 11.1
Bens e serviços comerciais líquidos (atual $b) 2008 69.3 236.2 (3.2) 0.5 (3.0)
Saldo atual da conta (% de GDP) 2007 8.7 7.9 (2.8) 3.6 (3.8)
FDI, entradas líquidas (atual $b) 2007 120.4 56.5 9.0 0.2 0.7
FDI, entradas líquidas (% de GDP) 2007 15.5 1.7 4.4 0.4 2.7
Saúde e Educação
Expectativa de vida no Nascimento, total (anos) 2007 80.2 79.7 72.8 75 54.1
Taxa de Mortalidade infantil (por 1,000 nascimentos) 2007 4.4 3.7 17.0 22 79.8
Despesas com saúde, total (% de GDP) 2006 9.4 10.6 7.3 5.3 4.6
Despesa com saúde, per capita (atual $) 2006 3,872.0 3,718.0 217.0 166 29.0
Gastos Públicos em educação, total (% de GDP) 2006 5.6 4.4 4.7 N/A 7.1
Tecnologia da Informação
Largura de banda internacional da Internet (bits por 2007 78,156.0 25,654.2 1,171.3 324.2 8.9
pessoa)
Usuários de Internet (por 100 pessoas) 2007 84.8 72.5 27.8 14.6 7.9
Assinantes de banda larga fixa (por 100 pessoas) 2007 33.6 23.8 2.7 0.2 0.0
Computadores pessoais (por 100 pessoas) 2006 91.2 65.6 5.7 13.0 N/A
Linhas Telefônicas principais (por 100 pessoas) 2007 45.2 64.8 17.9 13.7 0.7
Assinantes de planos de celulares (por 100 pessoas) 2007 117.7 117.0 76.5 74.5 30.1
Mercados Financeiros
Crédito ao setor privado (% de GDP) 2008 193.2 107.8 34.2 26.1 30.0
Crédito interno concedido pelo setor bancário (% de GDP) 2008 196.0 125.7 43.1 17.3 40.1
Fonte: Compilado a partir de Indicadores de Desenvolvimento Mundial (2009), Hub da Dívida Externa do Banco Mundial e
Fundo Monetá rio Internacional, World Economic Outlook Database, outubro de 2009.
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Fonte: Relató rio Global de Competitividade 2008-2009: Índice de Competitividade Empresarial, Fó rum Econô mico Mundial
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Anexo11 (continuação)
Source: Criado por escritores de cases a partir das seguintes fontes : Agro Energia, http://www.agro-energia.nl/; VGB,
http://www.vgb.nl; Bloemenbureau Holland (BBH), http://www.flowercouncil.org/; “About VBN,” The Dutch
Association de Flower Auctions, http://www.vbn.nl/en-US/AboutVBN/Pages/default.aspx; Dutch Agricultural
Wholesale Board (HBAG), http://www.hbagbloemen.nl/; FlorEcom, http://www.florecom.nl; Floriade,
http://www.floriadeaustralia.com/; Flowerbulb Inspection Service,
http://www.bloembollenkeuringsdienst.nl/English.aspx; Green-ports Nederland; Greenport Holland,
http://www.greenportsnederland.nl; Keukenhde, www.keukenhde.nl; MPS, http://www.my-mps.com/;
Nederlandse Tuinbouw Raad (NTR), http://www.tuinbouwraad.nl/; “Holanda Inspection Service for
Horticulture,” ISHS, http://www.actahort.org/books/568/568_14.htm; “LTO-Nederland,” Organization for
Agriculture and Horticulture, http://www.onderzoekinformatie.nl/en/oi/nod/organisatie/ORG1239959/; Plant
Research International, http://www.pri.wur.nl/UK/; Platnum NL,
http://www.plantum.nl/englishversion/indexengl.htm; Rabobank Group, http://www.rabobank.com/content/.
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Fonte: FloraHolland.
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Notas Finais
1
Reinout Schaatsbergen, “De geschiedenis van Amsterdam,” October 23, 2002, Amsterdam.nl website,
http://amsterdam.nl/stad_in_beeld/geschiedenis/de_geschiedenis_van, accessed April 2011.
2
Koninklijk Instituut voor Taal-, Land- en Volkenkunde project website, http://VOC-kenniscentrum.nl, accessed April 2011.).
3
CBI Market Survey: The Cut Flowers and Foliage Market in the Netherlands, 2008.
4
Ibid.
5
Ginger Thompson, “Behind Roses’ Beauty, Poor and Ill Workers,” New York Times, February 13, 2003.
6
United Nations, Comtrade Database, 2008.
7
Kenya Flower Council, “The Flower Industry in Kenya and Market Data,”
http://www.kenyaflowercouncil.org/floricultureinkenya.php, accessed November 9, 2009.
8
“Economie Kunming en Yunnan,” Holland in China website, http://www.hollandinchina.org, accessed February 19, 2010.
9
FAO, “Cut Flower production in Asia,” 1998.
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