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Gate 05 - Revolução (1 Parte)
Gate 05 - Revolução (1 Parte)
O Dragã o de Fogo era uma força que nã o podia ser vencida pela humanidade, e
pessoas de todo o mundo o consideravam um desastre natural, muito parecido com
um terremoto. Portanto, tudo o que as pessoas podiam fazer apó s a tragédia que o
Dragã o de Fogo trazia era suspirar e murmurar: “Que infortú nio”. Eles sentiam que
foi enviado pelos deuses para atormentar a humanidade, muito parecido com
inundaçõ es e granizo. Essa atitude de aceitaçã o impotente estava profundamente
enraizada no coraçã o das pessoas.
Esses heró is podem ter sido fracos, mas nã o faltou coragem e motivaçã o. A ú nica
coisa que eles fizeram de errado foi que eles perderam. Nã o seria exagero dizer que
eles nunca poderiam ter vencido.
Havia duas opiniõ es principais quando se tratava dos rumores dos Homens de Verde
perseguindo o Dragã o de Fogo. Alguns estavam cheios de expectativa esperançosa,
enquanto outros eram duvidosos, e uma tensã o crescente enchia o ar entre os dois
campos. Esses rumores estavam se espalhando nos países aliados ao Império, sem
falar no pró prio Império.
De qualquer forma, a falta de açã o animada ou torcida pode ser devido ao choque
que tomou conta de todos. Dito isso, isso nã o significava que eles estavam
impassíveis. Sua reaçã o pode ser descrita como um “calor latente”. Por exemplo, um
incêndio florestal queimou forte e feroz, mas se deixado sozinho, iria se extinguir
rapidamente. Em contraste, os sentimentos das pessoas eram como o magma
fervente fluiria por toda parte sem ser exposto à luz do dia. Se alguém lançasse um
objeto inflamá vel dentro dele, um grande incêndio se acenderia em um instante.
As altas muralhas da cidade cercavam a Capital Imperial. A face sul das paredes
era onde ficava o portã o principal da Capital Imperial, na forma de um par de portas
duplas bem ajustadas.
O portã o sul estava entupido por aquelas pessoas que vieram ver o que estava
acontecendo. Cada local à vista estava cheio de gente, seja nas ruas ou nas janelas dos
prédios pró ximos, e algumas pessoas até subiram nos telhados para ver a cabeça do
Dragã o de Chamas.
Em todos os lugares, podia-se ver as pessoas se movendo para frente e para trá s,
a ponto de esfregar os ombros umas nas outras e pisar nos pés de seus vizinhos
enquanto se moviam. Felizmente, nã o houve perturbaçã o ou pâ nico em larga escala.
Ao olharem para a cabeça do dragã o, eles congelaram e observaram com a boca
aberta, mal ousando piscar enquanto deixavam esse fato incrível passar por eles.
Pouco depois disso, as pessoas começaram a sussurrar umas com as outras.
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Afinal, nã o havia meios de comunicaçã o de massa que pudessem informar
rapidamente as pessoas sobre os fatos. Quando as pessoas desejavam mostrar ou
declarar algo para as massas, elas tinham que colocar uma placa ou cartaz com a
mensagem desejada. Caso contrá rio, as pessoas nã o saberiam o que aconteceu ou
quem fez isso. Por exemplo, algum charlatã o pode pular e declarar “Eu fiz isso!” pois
as pessoas estavam ocupadas discutindo o assunto.
Quem fez isso e que tipo de batalha massiva essa pessoa lutou para obter uma
conquista como essa? Ninguém respondeu à s dú vidas e perguntas da multidã o. Este
magnífico troféu diante deles era uma testemunha silenciosa da vitó ria monumental
que havia sido conquistada.
Os humanos eram uma raça que criava suas pró prias teorias, explicaçõ es e
conclusõ es, e depois procurava que as pessoas concordassem com suas descobertas.
Assim sendo, a especulaçã o começou imediatamente.
Quase todo mundo que ouviu a notícia se perguntou se seus ouvidos estavam
funcionando. Depois disso, vá rios nobres governantes enviaram emissá rios ou até
mesmo foram pessoalmente até o imperador para verificar a verdade com ele. A
cabeça do dragã o apareceu no portã o sul pela manhã e quando a autoridade má xima
do Império, o imperador Molt Sol Augustus divulgou um comunicado oficial, já era
noite.
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do conde Marx, o ministro-chefe de seu gabinete. Depois disso, ele deu uma ordem -
despachar tropas para dispersar a multidã o e trazer a cabeça dos portõ es da cidade
para o Palá cio Imperial.
O conde Marx ficou surpreso com a reaçã o calma do imperador a esta notícia, daí
sua pergunta.
“Parece que os caná rios do palá cio estã o começando a ficar inquietos. Diante
disso, reuni minha determinaçã o. Nã o serei perturbado, nã o importa a situaçã o.”
“Compreendo…”
“Mm. A notícia da morte do Flame Dragon perturbou algumas pessoas. Mas isso
nã o é em si uma coisa ruim. Ser capaz de eliminar uma entidade desastrosa como
essa é motivo de comemoraçã o.”
“Eu entendo. A morte do Dragã o de Fogo é um feito que nunca foi realizado antes
e pode nunca mais ser. É uma façanha compará vel a um ú nico soldado derrotando um
exército ou tomando um castelo. Se o matador de dragõ es relatar seu nome, eles
receberã o muitos elogios e compensaçõ es, independentemente de sua origem ou
espécie. Mas essa pessoa ainda nã o se apresentou, o que nã o consigo entender. Faria
sentido se essa pessoa fosse humilde, mas entã o por que uma pessoa humilde
colocaria a cabeça da criatura em exibiçã o? É uma contradiçã o que nã o consigo
resolver.”
"De fato. Os motivos dessa pessoa sã o desconhecidos. Ainda assim, deve haver
alguma maneira de entendermos suas açõ es…
“Mas talvez eu esteja pensando demais e tentando ver algo onde nã o há nada. Se
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essa pessoa pretendia apenas informar o povo sobre a morte do Dragã o de Chamas...
Conde Marx, eu o encarrego de investigar quem foi a pessoa que pendurou a cabeça
do Dragã o no portã o. Se pudermos descobrir quem fez isso, mesmo que as intençõ es
dessa pessoa sejam difíceis de entender, ainda poderemos obter uma pista sobre
eles…”
“Piñ a-dono, você quer dizer? Pelo que sei, ela está entretendo os embaixadores
de Nihon... devo convocá -la imediatamente?”
“Ah, isso mesmo. Esta noite celebramos o regresso dos nossos conterrâ neos. Eu
deveria ter participado daquele evento, mas esqueci.”
“Sua Majestade, posso saber que assunto requer Piñ a-dono? Se a necessidade for
grande, eu poderia…”
“Se for do agrado de Vossa Majestade, você poderia me esclarecer sobre suas
intençõ es?”
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de Chamas de uma aldeia. A princípio, pensei que fosse uma piada, mas, vendo as
coisas como estã o, sinto que vale a pena uma investigaçã o mais aprofundada.”
“Pela aparência das coisas, será que essas pessoas exterminaram o Dragã o de
Fogo…?”
“Mhm. Quem sã o esses homens de verde? De que país eles vêm? Devemos
investigar este assunto minuciosamente. Entã o, vou confiar essa tarefa a você.”
*******
Foi organizado pela princesa Piñ a Co Lada. Estariam presentes vá rios ministros,
senadores importantes, figuras militares, patrícios, bem como seus cô njuges e filhas
acompanhantes.
A razã o era porque ambos os lados já haviam lutado entre si, e o espectro do
Incidente de Ginza pairava atrá s de ambos os lados. Além disso, a devoluçã o dos
reféns ainda nã o foi concluída e o governo japonês sentiu que tratar uns aos outros
como amigos no momento atual nã o seria apropriado.
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Assim, a princesa Piñ a encontrou uma soluçã o que satisfez ambas as partes —
organizou um almoço em seu pró prio nome. Apó s o almoço, os convidados de ambos
os lados se deslocavam para o salã o adjacente, onde seria realizada uma festa de
boas-vindas aos presos libertados. Dessa forma, os japoneses teriam um motivo para
estar ali, para o retorno dos presos. Depois disso, o imperador aparecia pessoalmente
para receber os convidados japoneses.
Era por causa dessa inutilidade que os adultos precisavam de desculpas como
“exibiçã o” e “presença” para comparecer a essas ocasiõ es. No entanto, o fato de as
pessoas pensarem nessas ocasiõ es como risíveis e sem sentido era um sinal de
prosperidade. Somente uma sociedade desenvolvida e madura pode se dar ao luxo de
pensar nos eventos dessa maneira. Mesmo sem resmas de regras e regulamentos, as
pessoas podiam respeitar os limites uns dos outros e viver enquanto se entendiam.
Afinal, em uma sociedade subdesenvolvida, as pessoas zombariam desses valores,
talvez até os ignorassem completamente, e a vida nessa sociedade seria um caos.
Por exemplo, seria como um aluno na escola sendo intimidado e desprezado por
seus colegas. Pode-se imaginar o resultado final disso.
Por exemplo, devia haver cerca de 20 políticos entre o pessoal indo para a
Capital Imperial, bem como vá rios oficiais militares de grau coronel, bem como uma
certa vereadora chamada Shirayuri Reiko, que era representante do Japã o. Seu cargo
foi alterado de “Auxiliar do Primeiro Ministro” para “Vice-Ministra para
Contramedidas de Problemas de Regiã o Especial”.
Isso foi feito para lidar com a arrogâ ncia do Império. Essa arrogâ ncia foi melhor
expressa como “Como nenhuma outra naçã o é igual a nó s, um senador do Império é
automaticamente superior a um senador de qualquer outro país”. O fato de ela estar
presente foi uma forma de contra-ataque empregada contra os diplomatas imperiais,
que costumavam ser arrogantes e condescendentes com seus colegas estrangeiros.
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“Nã o, nã o sã o muitas. Mesmo no meu país, os políticos geralmente sã o homens.”
“Assim, ser capaz de manter sua posiçã o deve implicar em uma habilidade
formidá vel de sua parte.”
Sugawara explicou: “Nã o temos escolha a nã o ser usar a capital do inimigo como
local para negociaçõ es. Considere a velocidade de suas comunicaçõ es. Normalmente,
teríamos começado as negociaçõ es em um país neutro, mas dado que o Império usa
mensageiros a cavalo para passar mensagens, praticamente qualquer perturbaçã o
poderia ser usada por eles para atrasar o envio de um mensageiro e ganhar tempo…”
Shirayuri respondeu: “Nã o é isso que quero dizer.” embora essas ú ltimas
palavras parecessem um tanto ambíguas. Entã o ela olhou para as damas patrícias
pró ximas. A maneira como elas se vestiam como japoneses era bastante
surpreendente.
“Ouvi dizer que a vestimenta formal dos homens no Império era a toga romana,
entã o presumi que as roupas femininas também seriam no estilo romano ou grego...”
******
A festa de boas-vindas organizada por Piñ a foi concluída com sucesso e logo em
seguida, o pró ximo evento estava prestes a começar. No contexto japonês, seria como
uma festa depois de um casamento.
Ao contrá rio da festa de boas-vindas anterior, o ambiente do pró ximo evento foi
muito mais descontraído. As pessoas conversavam e desfrutavam de boa comida e
bebida, e sons de alegria e risadas ecoavam no ar. Como esperado, todos estavam
exaustos apó s o almoço festivo para os embaixadores do inimigo.
Em contraste com isso, o objetivo desta segunda festa era comemorar o retorno
de 15 patrícios, que haviam sido dados como mortos. Os membros da família
reunidos se perderam na folia, e era natural que a atmosfera fosse de jú bilo.
Sua cabeça começou a doer quando ele lentamente se virou para olhar a fonte da
voz. De pé sozinha estava a herdeira da Casa Tuery, Sherry-san.
Esta jovem tinha acabado de comemorar seu 12º aniversá rio há alguns dias. Ela
era alegre e aventureira, e seus grandes olhos redondos a faziam parecer adorá vel.
Esta garota inclinou a cabeça e sorriu maliciosamente para Sugawara obviamente
assustado.
Sugawara se virou ao dizer isso. Como membro da delegaçã o japonesa, ele usava
um smoking. Nesse momento, alguém puxou sua manga.
“Por favor, nã o seja tã o frio. Eu sei que você nã o está interessado em uma jovem
como eu, Sugawara-sama. No entanto, daqui a quatro anos, serei uma mulher de
pleno direito. Até lá , vou trabalhar duro para me tornar uma mulher que se encaixe
em você, Sugawarasama. Entã o, por favor, seja gentil comigo. Trate-o como um
investimento futuro. Entã o, a seguir... por que você nã o me apresenta à quela ministra
do seu país?”
Mesmo que ela tivesse vindo ousadamente e falado intimamente com ele. Sugawara
nã o podia tratar essa garota com frieza, porque ela era uma conexã o valiosa com o
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Marquês Casel. A princípio, ele pensou que seu papel fosse o de uma babá , mas
um mal-entendido ocorreu em algum lugar e mudou algo no coraçã o dessa menina.
Como Sugawara nã o era bom em cuidar de crianças, ele decidiu aprender com o
professor Higgins em “My Fair Lady”, dando-lhe orientaçõ es sobre como falar e agir,
além de ensiná -la japonês. Talvez tenha sido isso que causou o problema.
Dito isso, para Sugawara, garotas de sua idade mudavam de ideia em um piscar
de olhos. A princípio, ele pensou que os pais de Sherry nã o levariam a sério esse tipo
de coisa, entã o ele pensou em manter uma distâ ncia respeitosa para esfriar as coisas
entre eles, o que poderia resolver o problema. No entanto, a família Tuery superou
suas expectativas. Quando Sherry revelou seus sentimentos, o Marquês Casel, que era
seu zelador, imediatamente nomeou Sugawara como candidato a seu futuro sobrinho
e começou a levá -lo a sério.
No momento, a Casa Tuery nã o possuía terras ricas, nem contava com oficiais
capazes ou soldados promissores entre sua família. Para melhorar suas
circunstâ ncias atuais, eles teriam que melhorar seus laços com Nihon e fazer sua
presença ser sentida na arena diplomá tica.
O surpreendente é que essa ideia nã o foi ideia dos adultos da casa. Foi Sherry
quem listou os pró s e contras do plano por conta pró pria, a fim de convencer seu pai
a apoiar seu amor puro.
Além disso, Sugawara tinha quase 30 anos. Como diplomata de elite, valia a pena
observar seu futuro. Desde que começou a trabalhar no Ministério das Relaçõ es
Exteriores, seu objetivo sempre foi chegar aos mais altos escalõ es daquele ministério.
No entanto, a ideia ridícula de se tornar um novo genro da Casa Tuery, e que sua
futura esposa seria uma filha de 12 anos de idade de uma naçã o mais de mil anos
atrá s do Japã o, nã o era apenas inédita, mas seguraria ativamente sua carreira. Além
disso, poderia ser considerado crime, e Sugawara nã o tinha interesse em garotinhas.
Portanto, ele se recusou a ter qualquer coisa a ver com essa bagunça.
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econô micas da Europa Ocidental e assim por diante.
Sugawara suspirou quando sentiu uma tontura tomar conta dele. Ao mesmo
tempo, ele sentiu como se estivesse sendo amarrado por alguma coisa.
Sherry aproximou-se dele e disse com uma voz que parecia um ataque de raiva:
“Nã o tenho visto você muito recentemente, tenho me sentido muito sozinha...”
“Nossa, estou tã o feliz! Sempre pensei que você tratava nossas reuniõ es como
trabalho. Mas mal sabia eu que você começou a tomá -los como reuniõ es pessoais.
Estou tã o feliz em ouvir isso ~”
Sugawara tentou impedir que Sherry o abraçasse, mas a garota diante dele nã o
seria impedida.
“Fico tã o feliz toda vez que vejo você. Mas isso deve ser chato para você, nã o é,
Sugawaras-sama?”
“Ou isso significa que você já está cansado de mim? Okaa-sama me disse que nã o
importa que tipo de sentimentos eu tivesse por um homem, eu nã o deveria cruzar a
linha final. Se nã o, ele me trataria com frieza. Sugawara-sama tem sido tã o frio
comigo, deve ser por isso, certo?”
“Nã o é desse jeito! Sherry-san, por favor, nã o diga coisas em pú blico que possam
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prejudicar a reputaçã o das pessoas!”
Sugawara levantou sua mã o solta e acenou freneticamente para indicar “nã o”.
“Ah, isso é maravilhoso. Posso dizer pelas suas palavras que você sabe qual é a
lendá ria linha final, Sugawara-sama. Mas o que isso significa? Okaa-sama já me
ensinou sobre isso antes, mas parece que perdi a chance de perguntar a ela sobre e
agora nã o sei nada sobre isso. Você poderia me dizer, por favor?”
Sherry pareceu absorver aquela liçã o com educaçã o e sinceridade. E entã o ela
disse: “Vamos nos encontrar em particular depois e conversar, entã o. Prometa-me!”
“Agora, por vá rias razõ es, devo saudar a vice-ministra que meu futuro marido
serve. Sugawara-sama, por favor, me apresente.”
“Quais sã o essas ‘vá rias razõ es’? Nã o vou concordar se você nã o puder explicá -
los para mim.”
“Como você pode ver, o povo do Império está apenas agrupado e observando os
movimentos por aqui. Isso nã o tornaria essa chance de se misturar sem sentido?
Portanto, vou dar o exemplo e depois os outros seguirã o”, disse ela.
A festa de boas-vindas de Piñ a foi organizada justamente para isso. Depois, tudo
o que eles teriam que fazer era esperar que o imperador aparecesse, trocar gentilezas
e entã o as formalidades bá sicas das negociaçõ es de paz estariam concluídas.
E entã o, Sherry balançou o dedo indicador enquanto fazia “ch, ch, ch”.
Os humanos eram criaturas que procuravam exorcizar seu medo pela força das
armas — “Eles sã o assustadores, entã o devo derrotá -los”. Esse impulso causava uma
reaçã o em cadeia que pode levar à semeadura de conflitos futuros, como guerras civis
e afins.
“Sendo as coisas como estã o, seus esforços nã o devem ser desperdiçados. Você
precisa trabalhar mais para alcançar um entendimento comum conosco.” essa garota
sugeriu. “Sendo assim, eu, Sherry, darei um bom exemplo. Dessa forma, nossos países
darã o um passo em direçã o ao entendimento mú tuo e isso será uma grande ajuda
para o trabalho de Sugawara-sama aqui.”
Em Arnus, havia uma garota que aparentava ter a mesma idade que ela, mas que
na verdade tinha mais de 900 anos. “Será que a Sherry-san é alguém assim?”
Sugawara pensou por um momento. As palavras “altiva” ou "cheia de si" nã o faziam
justiça a essa garota. Na verdade, ela era difícil de entender.
Nesse ponto, Sugawara percebeu que havia sido inconscientemente afetado por Itami.
A tagarelice constante do homem deixou sua marca nele, e ele amaldiçoou sua
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pró pria falta de foco.
Dito isto, essa garota chamada Sherry era sá bia além de sua idade. E, na verdade,
seu otimismo e visã o eram difíceis para Sugawara lidar. No entanto, neste momento,
ele teve que separar seus sentimentos pessoais de sua avaliaçã o de sua proposta.
"Será que ela realmente entende?" Sugawara tinha suas dú vidas, mas as coisas
como estã o, ele teve que pegar a mã o de Sherry, sabendo bem o que os outros ao seu
redor poderiam pensar.
“Eu recebi muito carinho de Sugawara-sama. Espero aprender muito mais coisas
interessantes com ele no futuro.”
Como Sherry disse isso corando, Todo e todos os outros homens do Ministério
das Relaçõ es Exteriores perfuraram Sugawara com seus olhares afiados. Seus olhos
pareciam perguntar: “O que você fez com essa garota?” ou “Sugawara, você está
acabado.” Eles pareciam estar se divertindo com a miséria de seu rival. As palavras de
Sherry nã o apenas desvalorizaram Sugawara aos olhos dos outros, mas também o
colocaram em uma situaçã o infernal.
“Obrigado por sua pergunta, minha adorá vel jovem. Seu japonês é muito bom.”
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A atitude humilde de Sherry, junto com o japonês que ela aprendeu em apenas
alguns meses, refletia nas vá rias coisas que Sugawara havia ensinado a ela e o que ele
havia falado com ela. A ênfase em “coisas excitantes” era inconfundível. Shirayuri
curvou-se educadamente para Sherry depois de ouvir isso e entã o o encarou com um
olhar crítico.
"É ó bvio."
E entã o, como se apontasse para este momento, um dos partidarios atingiu o chã o
com seu bastã o, enviando um som sonoro que ressoou pela sala.
******
Esta foi a primeira apariçã o pú blica de Zorzal El Caesar como príncipe herdeiro.
Dada a sua personalidade, ele pode ter sido bastante cínico com isso.
“Esta é uma atividade pú blica, e Vossa Alteza é o príncipe herdeiro, entã o...”
“Perdoe-me!”
Tyuule nã o tem escolha a nã o ser correr atrá s de Zorzal, visto que seu passo era
mais curto que o dele e ela usava salto alto com o qual nã o estava acostumada. O
corredor que eles percorreram era escuro e feito de pedra, entã o era muito
escorregadio. Tyuule nã o pô de deixar de gritar quando quase tropeçou e caiu vá rias
vezes. E agora, Zorzal de repente parou e segurou-a com um braço que era só lido e
robusto como um tronco.
“No entanto, a missã o da ú ltima vez falhou, e isso foi tudo culpa minha…”
“Os culpados foram os agentes inú teis. Você acabou de transmitir uma
mensagem, onde está a falha nisso?”
Desde que Zorzal se tornou príncipe herdeiro, sua atitude para com Tyuule
mudou lentamente.
"Recentemente, ele havia mantido Tyuule ao seu lado sem as correntes e coleira,
e até mesmo permitiu que ela usasse roupas respeitá veis. Aliá s, as roupas de Tyuule
foram modeladas de acordo com as ú ltimas tendências patrícias. Nã o havia
praticamente nenhum material nelas, e ilustravam abundantemente as curvas de seu
corpo. Pareciam projetadas para envergonhar quem as vestisse. Essas roupas justas
eram cobertas por uma tú nica comprida. Se uma pessoa japonesa estivesse presente,
poderia vê-la e pensar: "Esta deve ser uma coelhinha de alguma casa noturna de alta
classe".
Zorzal diminuiu a velocidade para que Tyuule pudesse alcançá -lo e falou
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baixinho.
"S-sim, eu entendo."
“Ah, que dor! Em um momento crucial como este, preciso atrapalhar suas
negociaçõ es de qualquer maneira!”
A seus olhos, o fim de uma guerra significava uma vitó ria militar, e uma vitó ria
perfeita seria a cereja do bolo. E agora a guerra terminaria sem cumprir nenhum
desses critérios. Zorzal sentiu que uma conclusã o como essa nã o combinava com o
tipo de país que ele pretendia governar.
Qualquer um que percebese isso deveria saber que era possível travar uma
guerra contra o Nihon. No entanto, o imperador sucumbiu tã o facilmente ao pedido
de paz. Essas açõ es só beneficiariam o inimigo, declarava Zorzal.
“Pai!”
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Zorzal resistiu ao impulso de gritar e em silêncio, mas com fervor, tentou
persuadir o imperador e Piñ a a proibir os procedimentos de paz.
“Mais uma razã o para acabar com isso mais cedo ou mais tarde. Uma vez que nã o
podemos mais continuar... talvez nem haja tempo para conversas.”
Zorzal fazia o possível para manter a voz baixa, mas, mesmo assim, era quase um
grito. Ele chutou a parede e disse: “Pensar que papai era tã o covarde”.
Neste momento embaraçoso, Tyuule deu um passo à frente para limpar o ar.
“Sua Alteza, a hora está pró xima. Por favor, acalme sua raiva.”
Como Zorzal agora era o príncipe herdeiro, ele nã o podia fazer o que quisesse
como fazia no passado. Em sua posiçã o atual, ele tinha que garantir que a cerimô nia
de devoluçã o de seus prisioneiros corresse bem. Abdicar de seus deveres e estragar a
cerimô nia seria um pecado impensá vel.
“É como você diz, Alteza. Por favor, desejem felicidades aos prisioneiros por
retornarem ao nosso solo.” Tyuule disse aliviada.
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“Anunciando a chegada de Sua Majestade Imperial o Imperador Molt, Sua Alteza
Imperial o Príncipe Zorzal e Sua Alteza Imperial a Princesa Piñ a!”
Mas mesmo isso foi apenas por um momento fugaz. À medida que o som das
portas se fechando chegava ao longo corredor, o feixe de luz que a iluminava foi
ficando cada vez mais estreito até que as portas se fecharam. No corredor
anormalmente silencioso e escuro, Tyuule abaixou a cabeça e murmurou: “Que
homem simples.”
Entã o, ela falou, como se fosse para alguém: “Está tudo pronto?”
Quando ela terminou, uma voz distorcida veio de um canto aparentemente vazio.
“Sim, está tudo pronto. Fizemos amplas preparaçõ es, entã o, por favor, aguardem
os resultados, kihihihihi~”
“Nã o permitirei falhas como da ú ltima vez. Isso é o que acontece quando se deixa o
trabalho importante para os outros.”
“Nã o tenho desculpas para o fracasso em assassinar Noriko. É por isso que
convoquei a elite de nossa tribo, Ukushi, Kakushi e Kurume.”
******
Segundo a etiqueta, o líder do país seria o primeiro, seguido por Zorzal e depois
por Piñ a. A família imperial se reuniria primeiro com os ministros e senadores, e
depois com os delegados japoneses, que eram as pessoas mais importantes neste
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evento. Os prisioneiros libertados foram colocados no final.
Porém, quando Zorzal chegou, foi direto para os presos, que estavam ao lado e
fora de vista. Entã o, ele começou a chamar seus nomes e a dar tapinhas no ombro
dessas pessoas confusas.
Zorzal sorriu secretamente. Este evento era para comemorar o retorno de seus
prisioneiros, entã o ninguém tinha motivos para impedi-lo.
“Sua Alteza, talvez seja hora de você voltar…” um dos assistentes sugeriu
nervosamente.
“Deixe-o fazer isso. Ele falará com os cativos, enquanto eu prosseguirei com os
eventos seguintes.”
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todos nã o tiveram escolha a nã o ser ignorá -lo e continuar com os procedimentos.
Desde aquela noite, os sorrisos das empregadas quando ele passou por elas no
corredor pareciam zombaria; as palavras sussurradas dos funcioná rios que passavam
pareciam estar criticando-o.
A ú nica maneira de Zorzal preservar seu orgulho era dizer a si mesmo: “Isso foi
um estratagema para fazer papai pensar que eu era inú til”.
“Todas as coisas que causaram dor de cabeça que fiz até agora foram de
propó sito.”
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“Ser espancado por uma mulher foi doloroso, mas nã o há necessidade de insistir
nisso.”
Pouco tempo depois, seu trabalho á rduo foi recompensado. O imperador, que
relutava em abrir mã o de seu poder, nomeou Zorzal como seu sucessor. Isso porque
as travessuras de Zorzal faziam o imperador pensar que ele era um fantoche inú til
que dançaria em suas cordas.
Zorzal deu uma olhada furtiva ao seu redor e viu que o imperador estava
cumprimentando os delegados japoneses.
“Eu deveria estar grato pela chance de retornar ao nosso país, mas nã o posso
simplesmente sentar lá e ver nosso Império preso a termos injustos.”
“Sua Alteza, nos dê uma chance de apagar nossos erros anteriores!” Eles
silenciosamente imploraram a Zorzal para lhes dar outra chance.
“Seja paciente por um tempo. A guerra ainda nã o acabou. Darei a todos uma
oportunidade de mostrar sua verdadeira força. Eu preciso de mais tempo.”
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disseram: “Obedeceremos a você”.
Aqueles olhos eram os ú nicos voltados para ele. Normalmente, todos no tribunal
deveriam olhar para ele, o príncipe herdeiro.
******
“Falando nisso, Princesa Piñ a, você sabe sobre a cabeça do Dragã o de Chamas
que estava pendurada no portã o da cidade?”
“Eu vi com meus pró prios olhos. Verdadeiramente uma visã o de tirar o fô lego.”
Piñ a, que estava provando comida no canto, ficou bastante surpresa com esse
desenvolvimento. Ao mesmo tempo, ela os observava silenciosamente, para ver o que
eles planejavam alcançar ao se aproximar dela.
Piñ a assentiu e respondeu: “Mm, estou”. A verdade é que este foi um dia de
alegria para a Princesa Imperial Piñ a Co Lada. Ela poderia finalmente se livrar do
fardo que pesava sobre seus ombros. Durante a Batalha de Itá lica, as JSDF deixaram
claro sua força e durante a visita a Tó quio, o que ela viu naquele país chamado Japã o a
fez perceber que continuar a guerra seria suicídio. Para evitar a destruiçã o do
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Império, ela teve que fazer tudo o que podia para acabar com a guerra com o Japã o.
Por causa disso, na maioria dos dias, Piñ a andava com uma expressã o melancó lica no
rosto.
Claro, ela também sentiu que, mesmo que o objetivo bá sico fosse trazer a paz, o
Império nã o deveria desistir e aceitar todas as condiçõ es propostas pelo outro lado.
Caso contrá rio, mesmo que o Império conseguisse seguir em frente, os meios de
subsistência do povo seriam destruídos. Quando isso acontecesse, até a Capital
Imperial se tornaria uma ruína vazia que nã o poderia suportar a habitaçã o humana.
Mesmo assim, isso nã o era mais algo com que Piñ a tivesse que se preocupar. As
conversaçõ es de paz contariam com a presença de representantes escolhidos pelo
imperador. Isso significava que ela só precisava continuar sendo uma mediadora de
ambos os lados e manter o relacionamento que eles construíram com o Japã o até
entã o. Claro, isso incluía treinar tradutores, organizar vá rias atividades, mergulhar na
cultura japonesa e outras tarefas. Comparado a isso, os deveres que ela havia
desempenhado no passado dificilmente valiam a pena mencionar.
Os dias de preocupaçã o com o Império, depressã o durante o dia e insô nia à noite
estariam acabadas. Ela poderia passar a limpeza depois da festa para Hamilton, e
pensar nessa liberdade encheu Piñ a de relaxamento.
Ela se sentiu da mesma forma na festa no jardim que organizou com Sugawara,
quando conseguiu convencer os senadores pró -guerra sobre a importâ ncia de
conseguir a paz.
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No entanto, depois que seu irmã o Zorzal invadiu de repente e soube que o conde
Marx estava trabalhando contra eles nos bastidores, ela teve que assumir o fardo que
pensava ter largado. Que tipo de esquema o Ministro do Interior, Conde Marx,
tramava? Piñ a sentiu que o que quer que fosse nã o era bom, entã o ela nã o teve
escolha a nã o ser ficar em guarda.
Cada vez que uma dessas coisas acontecia, a barriga de Piñ a inchava, sua cabeça
doía, ela ficava tonta e enjoada, entre outras coisas, e surgiam rugas profundas em
sua testa.
Depois de todas as provaçõ es pelas quais passou até entã o, a cautela agora fazia
parte de sua personalidade.
Por causa disso, a expressã o de Piñ a era aquela que só um indivíduo de sucesso
que superou dezenas de problemas difíceis possuiria.
Nesse estado calmo e pacífico, a curva de seus lá bios e suas bochechas macias e
aveludadas transmitiam uma onda de apelo feminino que enredava as almas de todos
os homens ao seu redor.
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"Sua Alteza. No futuro, por favor, continue nos abençoando com seu sorriso
radiante.”
Piñ a tentou o seu melhor para colocar uma aparência de graça e elegancia.
“Nã o vale a pena ter medo do Dragã o de Fogo, vocês dizem. Vou gravar essas
palavras em meu coraçã o. O Império precisa de indivíduos talentosos como vocês,
cavalheiros. No entanto, ninguém discutiu a melhor forma de aproveitar sua coragem
e habilidade. Portanto, espero que vocês, cavalheiros, se alistem voluntariamente,
liderem tropas na batalha e queimem intensamente pelo Império.”
Assim que ela terminou, as respostas gaguejadas vieram de todos ao seu redor.
"Ah, nã o, bem... sobre isso…"
“Realmente, Alteza.”
A mulher chamada Shandy Kaf Marea era uma das cavaleiras que havia sido
chamada de volta à Capital junto com Bozes para traduzir durante as negociaçõ es de
paz que começariam amanhã . Ela tinha apenas 17 anos, mas seus conhecimentos
linguísticos poderiam ser usados imediatamente em seu papel de intérprete. Seu
cabelo castanho estava preso em uma trança e ela irradiava um ar de charme
elegante. Como Hamilton estava ocupado hoje, Shandy ocupou seu lugar como
assistente de Piñ a.
“Mm. Atualmente, o Exército Imperial está com poucos funcioná rios, entã o as
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promoçõ es serã o fá ceis. Afinal, ainda estamos em guerra, entã o as chances de provar
seu valor serã o comuns.”
Piñ a parecia estar desprezando os meninos enquanto eles fugiam, e ela bufou de
desgosto. Ao mesmo tempo, tossiu em algo que trouxe para a garganta.
“Nã o tive o prazer de ver a língua afiada de Vossa Alteza em açã o por um tempo.
Foi uma experiência muito revigorante.”
“Faz tempo que nã o consigo desabafar com outras pessoas. Sinto-me bastante
revigorada agora.”
Mais precisamente, ela nã o tinha tempo livre para zombar das pessoas. Pode-se
imaginar as pressõ es que perseguiram Piñ a até agora.
“De fato é. Eu tinha minhas suspeitas no começo, entã o fui verificar por mim
mesma. O Dragã o de Fogo parecia como os velhos o descreviam. A julgar por sua
aparência assustadora, tenho certeza de que é real.”
“Sua Alteza, embora eu acredite que seja adequado relaxar depois de fazer um
bom trabalho, encher a cara com bolo assim é como destruir um marco natural.”
Naturalmente, o “marco” do qual Shandy falou era algo austero, porém belo.
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Depois de ouvir isso, Piñ a engoliu apressadamente o bolo com um gole de vinho
e enxugou a boca com um lenço.
Desta vez, ela conseguiu falar essas palavras em voz alta. Shandy aplaudiu ao
ouvi-la.
“Como posso dizer isso… eu mesmo escrevi o relató rio. Eu estava em Arnus antes
de Itami-sama partir e nã o sei o que aconteceu depois disso, entã o também estava
preocupada. Mas é bom que ele tenha passado por esse teste intacto.
Piñ a olhou para ela com olhos surpresos e depois disse, em um tom vagamente
reprovador e desconfiado: “Entã o você escreveu esse relató rio. Eu pensei que era
algum tipo de pró logo para um épico heroico…”
“Sua Alteza, espero que você possa me elogiar com um 'Muito bem, Shandy'.”
Nesse momento, uma onda de dor passou pela cabeça de Piñ a. O ensaio de
Shandy foi bem escrito e ficou claro que sua apreciaçã o pela arte deu um grande salto
à frente. No entanto, a objetividade era a essência de um relató rio e portanto, Piñ a
lembrou cuidadosamente a Shandy de ter mais cuidado no futuro.
“O relató rio foi muito detalhado, entã o nã o tenho dú vidas. No entanto, escrever
Tuka como um homem era demais.”
“Sim, estou me sentindo muito bem. Embora eu tenha partido para Arnus por
ordem de Vossa Alteza, na verdade nã o conseguia reunir a motivaçã o a princípio. No
entanto, depois de testemunhar vá rias coisas por mim mesma, comecei a sentir que
teria me oferecido voluntariamente, mesmo sem a sua ordem…”
A verdade é que Shandy recebeu ordens secretas para seduzir Itami. Como
Panache, líder dos Cavaleiros da Rosa Branca, havia sido ordenado a Arnus para aulas
de idiomas, Piñ a pretendia deixar Shandy herdar a posiçã o de Líder dos Cavaleiros da
Rosa Branca. No entanto, Panache disse teimosamente. “Eu desejo ir para Arnus com
Oneesama”. Piñ a havia lhe dado essas ordens como condiçã o para mandá -la embora.
Como resultado, Shandy estava muito interessada nas atividades de Itami.
“Haa… Vamos deixar essa missã o de lado por enquanto. Nã o aja sem minha
permissã o expressa.”
Isso fez Piñ a pensar no hobby de Shandy; ela gostava de adorar pessoas famosas.
Por exemplo, o campeã o de um torneio de artes marciais ou um belo ator em meio a
um mar de atrizes.
Qualquer um podia ver que uma pessoa que pudesse derrotar um Dragã o de
Fogo seria objeto de admiraçã o para uma garota como ela. Ainda assim, embora ela
pudesse ter recebido a ordem de “seduçã o”, se ela desenvolvesse sentimentos reais
por ele, isso seria ruim.
“Eu aconselho você a nã o agir de forma imprudente perto dele.” Pina alertou.
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“Ehhhhh~ por queeeee~?”
Algumas razõ es vieram à mente, mas para Piñ a, a mais importante - e mais
preocupante - o motivo era que ela nã o queria ofender Risa, a fonte e criadora da
“bela arte” que Piñ a tanto amava.
“De fato.”
“Vou tentar…”
“Sua Alteza, você encheu a boca de novo. Suas bochechas estã o inchadas, é
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realmente um crime contra a natureza”.
Desta vez, a “natureza” da qual Shandy falou se referia ao seu charme e presença.
Piñ a fez sinal para Shandy esperar enquanto ela mastigava e engolia a comida
apressadamente.
“Estamos desempenhando papéis diferentes. Posso ser uma patrícia, mas como
meu status é baixo, uma pequena gafe pode ser perdoada por todos por causa da
minha fofura. No entanto, a beleza e refinamento de Vossa Alteza é um “ponto de
charme” em sua posiçã o de Princesa Imperial. Portanto, você nunca deve fazer coisas
que possam manchar a imagem de Vossa Alteza.”
"Realmente?"
“Mm, sim. E por falar na cabeça do Dragã o de Fogo, o Imperador já ordenou que
ela fosse retirada, entã o ela nã o está mais no portã o da cidade.”
“Como?... tã o rá pido?.”
Graças a isso, o trâ nsito na Capital Imperial ficou paralisado o dia todo. “Entã o,
onde está a cabeça do Dragã o agora?”
“Sobre isso…”
Shandy tocou seu queixo com o dedo indicador, um olhar confuso em seu rosto,
mas um instante depois, ela se animou novamente.
“...está ali.”
Quando Piñ a olhou na direçã o que o dedo de Shandy apontava, ela chegou bem a
tempo de ver a cabeça do Dragã o de Fogo sendo carregada.
******
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A cabeça do Dragã o de Fogo era muito grande e muito pesada.
Foram necessá rios 20 soldados fortes para levantá -la e movê-la. Como foi parar
no telhado da torre da guarita? Ela continuou pensando sobre esse ponto. O relató rio
do Conde Marx dizia: “Embora ainda estejamos investigando, nã o descobrimos nada
significativo até agora”.
“Entendido.”
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Este era o sentimento adequado que um Dragã o de Fogo, portador de terror e
desespero, deveria inspirar. A cabeça em si já era tã o grande - o tamanho de seu
corpo, de ponta a ponta de asa a ponta de asa e focinho a cauda, mendigaria a
imaginaçã o. Desde os tempos antigos, as lendas do Dragã o de Chamas causaram
medo nos coraçõ es dos homens, entã o as pessoas imaginaram que fosse uma besta
além dos limites da realidade. Como se viu, a verdade sobre a besta nã o estava muito
atrá s da lenda que a cercava.
Antes que ele percebesse, havia uma multidã o de convidados reunidos para
olhar a cabeça do Dragã o.
Nesse momento, Molt se virou e se dirigiu aos convidados que olhavam para a
cabeça.
“Vossa Majestade, quem foi o responsá vel por isso?” um oficial perguntou. A
resposta era aquela que todos os presentes esperavam ansiosamente.
“Os fatos ainda nã o estã o claros e ouvi dizer que há pessoas espalhando mentiras
sobre isso. Nã o importa o que aconteça, nã o podemos tomar uma decisã o precipitada,
entã o acho que esse assunto nã o deve ser discutido aqui. Depois que as investigaçõ es
apropriadas forem feitas, vou me certificar de esclarecer a todos sobre o assunto.”
Entã o, como se quisesse preencher a lacuna que ele deixou, os que observavam
de longe se aproximaram, trazendo seus rostos para perto da superfície da cabeça do
Dragã o. Alguns até tocaram as lacunas entre os dentes dele e todos discutiram suas
opiniõ es sobre a cabeça.
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“Sua Majestade!”
Molt se virou ao ouvir a voz de Piñ a. “Oh, Piñ a, eu estava procurando por você.”
ele disse. Entã o ele saiu da multidã o, a fim de tocar o ombro de sua filha.
"De fato. Mais cedo, quando recebi seu relató rio, mal pude acreditar, entã o
apenas folheei. Agora que penso nisso, devo agradecer pelo seu trabalho duro.”
“Por favor, nã o se culpe tanto. Nã o poderia ser evitado. O fato é que, quando
redigi o relató rio, eu mesma mal pude acreditar.”
“Entã o, você aprendeu alguma coisa nova? Devemos recompensá -los por sua
grande conquista.”
“Cinco pessoas saíram para expurgar o Dragã o de Chamas: Itami, Rory, Lelei,
Tuka e Yao. Enviei alguém para observar seus movimentos. Talvez você possa pedir a
ela mais detalhes.
“Oh, se ela fizesse parte do grupo deles, entã o a eliminaçã o do Flame Dragon
seria algo inevitavel. Ainda assim, é difícil acreditar que alguém pudesse persuadir
um dos Apó stolos, reverenciado tanto quanto os deuses, a ajudá -lo. Talvez fosse um
capricho dela? ... Embora se for esse o caso, a gló ria irá para os deuses, e nã o para os
Homens de Verde, como dizem os rumores.”
Piñ a disse nervosamente: “Ele era ... o homem que atingiu Ani-sama, ante sua
presença.”
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Molt murmurou: “Entã o era ele.” com um olhar desanimado no rosto.
“Tuka é uma Elfa da Floresta Rodo, enquanto Yao é uma Elfa Negra da Floresta
Schwarz.”
Talvez ele estivesse descontente, mas o Imperador parecia cada vez mais
deprimido, murmurando: “Mais nã o-humanos”. Entã o, quando ouviu as palavras de
Shandy, ele se animou e sorriu.
“A ú ltima integrante do grupo foi Lelei La Lelena. Ela é discípula do sá bio Kato e
moradora da vila de Coda.”
“S-sim, ela é. Ela é do povo Rurudo… ela parece ter se estabelecido na Aldeia
Coda para que possamos considerá -la uma cidadã do Império.”
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fazê-lo seria gravemente lamentá vel e prejudicial ao seu orgulho. No entanto, se eles
pudessem elogiar um membro do Império por exterminar o Dragã o, isso seria um
assunto diferente. Seria algo sobre o qual eles poderiam se orgulhar.
Por exemplo, alguém assim seria como um atleta que juntou todos os tipos de
medalhas de ouro olímpicas e copas do mundo para si. Embora tal pessoa possa nã o
existir, se existisse, ele seria elogiado por todas as pessoas do mundo, que se
reuniriam para aplaudir em uníssono, “Incrível, incrível” para ele.
Da mesma forma, o imperador elogiaria Lelei por suas realizaçõ es. A resposta à
pergunta: “De onde vem Lelei La Lelena, pupila do Mestre Kato?” se espalharia pelo
Império e seus territó rios vizinhos como um incêndio.
E, claro, quanto mais felizes os nobres ficavam, mais chateado um certo homem
ficava.
Para Zorzal, isso era um pecado imperdoá vel. Era absolutamente imperdoá vel
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que nã o fosse ele o elogiado por todos, que nã o fosse ele que trazia vitó ria e gló ria ao
Império. Ele também nã o poderia perdoar o homem que fez aquele anú ncio. Se
pressionado, diria que foi porque o nome que anunciou nã o era Zorzal, mas Lelei La
tanto faz. Por que ele estava elogiando tã o generosamente uma estranha, mas seu
pró prio filho, de forma alguma?
Imperdoá vel. Isso é absolutamente imperdoá vel. Eu quero matar todos eles.
Aquele homem, aquela Lelei, eu quero matar todos!
Depois disso, o ó dio no coraçã o de Zorzal parecia ter se tornado uma forma de
força.
Antes que alguém pudesse reagir, o Imperador caiu de costas, olhando para o
céu.
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Um HMV correu sobre as extensas planícies gramadas, sob a luz do sol radiante.
A musicista de alaú de era Tuka Luna Marceau, que viajava no banco de trá s. Ela
era uma garota elfa que adorava Lunaru, a deusa da mú sica.
Depois de pedir uma mú sica a Tuka, Itami olhou para o reló gio, depois para um
mapa e depois para o reló gio novamente. Ele repetiu isso vá rias vezes.
“carto, Pai.”
“Vamos, Tuka, você nã o pode me chamar de outra coisa que nã o seja Pai?” Itami
disse enquanto mantinha os olhos no mapa. Em parte porque ele estava ocupado com
o que estava fazendo, mas também porque estava envergonhado por ser chamado de
'Pai'.
Ela começou a resmungar. Dada a maneira como ela falava consigo mesma em
voz baixa, parecia que ela só conseguia relaxar enquanto se dirigia a ele como “Pai”.
“É ~ nada ~ nada ~”
Tuka choramingava um pouco para tentar mudar de assunto. Entã o ela começou
a tocar uma alegre melodia, como Itami havia pedido.
Pelo que ele pô de entender da letra, a mú sica era uma histó ria bem-humorada
sobre uma garota que estava apaixonada por um certo homem. A garota tentou de
tudo para chamar a atençã o do homem, mas todas as suas tentativas terminaram em
fracasso, deixando-a suspirando sem parar. No entanto, no final, o desejo da garota se
tornou realidade. Mais precisamente, seu desejo já havia sido atendido desde o início.
Quando ela disse isso, suas orelhas pontudas começaram a se contorcer para
cima e para baixo.
Ele deveria ficar impressionado com isso? Ou ele deveria acenar com a cabeça,
porque era natural que ela alcançasse um padrã o como aquele depois de cem anos de
prá tica? Itami nã o sabia como responder.
“Sim, nó s somos. Um elfo da minha idade geralmente tem seu pró prio
instrumento preferido. ”
Quando seus olhos se encontraram, Yao timidamente riu "ahaha", acenou com a
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cabeça e disse:
Dado que Itami estava no assento do comandante do veículo, ele nã o tinha ideia
do que estava acontecendo. No entanto, Rory - que estava atrá s daquele assento - e
Tuka - que estava em frente a ela - pareciam balançar as pernas por algum motivo
desconhecido.
“Como você pode chamar esse tipo de coisa de ‘ajuda’?” As garotas atiraram
umas nas outras e seus sussurros chegaram aos ouvidos de Itami.
O que elas estão fazendo? pensou Itami. Quando ele se virou e se recostou para
verificar o que estava acontecendo atrá s dele, Tuka mudou freneticamente de
assunto, como se quisesse encobrir a briga anterior.
“Pa-pai, quer dizer... meu pai Hodryur tocava cítara muito bem, e dizem que sua
mú sica poderia cativar qualquer um que a ouvisse.”
“Realmente? Entã o seu professor de mú sica era seu pró prio pai, Tuka.”
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Para os elfos, seu talento para a mú sica era uma coisa inata, entã o eles nã o
tinham ideia do que aquela pergunta significava, e nenhuma ideia de como responder.
Tuka estava em uma situaçã o semelhante.
De acordo com Yao, os elfos nã o eram uma raça que procurava pessoas
especialmente para aprender a praticar as artes. Mesmo coisas bá sicas como artes
marciais e magia espiritual eram aprendidas vendo e fazendo, e o resto era uma
questã o de devoçã o pessoal, prá tica e experiência.
“Entã o, em vez de dizer que ela nã o teve mentor, seria melhor dizer que todos ao
seu redor eram seus mentores.”
"Ah... entendo."
“Se você tentar sem pensar plantar uma á rvore e forçá -la a se conformar à sua
vontade, mesmo que você tenha plantado essa á rvore em solo fértil, dado-lhe
bastante á gua e usado o poder dos espíritos nela… á rvore ainda cresceria em uma
forma nã o natural. Você nã o acha? Nó s, elfos, obedecemos à s regras da natureza –
buscamos unidade e compreensã o na natureza e almejamos viver vidas equilibradas.”
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Para os elfos, aprender técnicas de mestres e passar técnicas pró prias eram
coisas que existiam para aquelas raças de vida curta que queriam se aprimorar. No
entanto, foi por causa da atitude dos elfos - seu há bito de fazer as coisas devagar e
completar as tarefas ao longo de centenas de anos - que a raça humana conseguiu
conquistar o mundo.
Como humano, Itami coçou a cabeça e murmurou: “Bem, nã o sei o que pensar da
sua situaçã o. Eu me pergunto como Beethoven ou Mozart responderiam a você.”
“No meu mundo, eles eram compositores. Eles viveram centenas de anos atrá s,
mas a mú sica que escreveram perdurou até hoje. Aparentemente, eles eram bem
excêntricos para a época”.
Se eles soubessem sobre os elfos, ficariam com ciúmes deles? No momento em que
Itami refletia sobre isso, um olhar veio do banco do motorista que parecia dizer:
“Tenho algo a dizer.”
“Você…”
"Você o que?" perguntou Itami. Nesse momento, ele ouviu o som de outro motor
– claramente diferente do HMV – se aproximando. Antes que Lelei pudesse continuar,
a atençã o de Itami foi desviada.
Itami olhou ansiosamente para o céu e gritou pelo rá dio: “Tenho a confirmaçã o
visual da aeronave. Largue o pacote!
“Nã o precisa assinar e carimbar o pedido de entrega, mas, por favor, traga
algumas lembrancinhas! Até mais!”
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A voz do alto-falante do rá dio pertencia ao piloto do aviã o. Pouco depois, um
aviã o de transporte médio C-1 voou sobre eles, seus turbojatos rugindo no céu azul
claro. O som do escapamento foi tã o forte que abafou completamente a execuçã o de
Tuka.
Entã o, um grande caixote caiu em cima de Itami e dos outros, se soltando como
se tivesse rompido suas amarras.
"Cuidado!"
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No entanto, o paraquedas do caixote abriu imediatamente, freando sua queda.
Seria difícil chamar aquela descida de “lenta”, mas, pelo menos, nã o parecia mais que
atingiria o solo com um impacto tremendo.
Lelei agarrou o volante com força enquanto Itami apontava para o pá ra-quedas
caindo.
"...Entendido."
Embora Lelei parecesse oscilar entre a fala e o silêncio, no final ela assentiu
levemente e com um giro do volante, o HMV mudou seu curso.
******
Em poucas palavras, o principal objetivo dele era viajar pela regiã o especial e
procurar por quaisquer depó sitos de minério nos lugares que visitava. A equipe
dirigente o orientou a procurar locais que poderiam conter depó sitos de petró leo ou
de terras raras. No entanto, havia um problema evidente que precisava ser abordado
para cumprir essa missã o.
— Ou seja, que o pró prio Itami nã o era geó logo nem mineralogista.
Havia aqueles geó logos especialistas que podiam olhar para uma pequena rocha
e determinar se um minério estava presente ou nã o. Pessoas assim geralmente
acabavam trabalhando nas indú strias de mineraçã o ou construçã o. Em contraste,
quando Itami olhava para uma rocha, tudo o que viu foi uma pedra. Portanto, para
conduzir adequadamente a investigaçã o, eles precisavam de guias nativos para
ajudar a colher notícias dos moradores locais. Além disso, eles precisavam obter uma
compreensã o aproximada da distribuiçã o de recursos na á rea a partir desses
rumores.
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A verdade era que o superior de Itami, Maj. Higaki, estava preocupado com ele.
Itami acabaria com depressã o depois que sua suspensã o terminasse e ele nã o tivesse
nada para fazer?
“Você ainda está dizendo isso? Nã o foi você quem fugiu para o Reino de Elba para
investigar seus recursos subterrâ neos, nã o faz muito tempo?
Isto era o que as autoridades tinham a dizer sobre Itami indo AWOL para matar o
Flame Dragon: “Durante a execuçã o de sua missã o de prospecçã o de recursos, 1LT
Itami coincidentemente encontrou uma Besta Perigosa Classe A, conhecida como
Dragã o, e a matou com a ajuda dos locais”. Esses eram os conteú dos oficiais do
relató rio pó s-açã o.
“Bem, como eu poderia fazer isso sozinho? As meninas estavam lá para ajudar
naquela época.”
“Entã o, recrute assistentes locais desta vez também. Já orçamos essas despesas.”
"Uwah... um, dez, cem, mil, dez mil, cem mil, milhõ es... realmente há tantas
despesas para pagar?"
“Mais dinheiro é bom, né? Deveríamos estar felizes que a chefia nos deu todo
esse orçamento. Porém, eu tenho uma pergunta; os locais que contratamos com
dinheiro sã o realmente confiá veis?”
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“Você nã o é o ú nico que se dá bem com os habitantes locais. Claro, eles nã o sã o
tã o visíveis quanto você. Além disso, os Elfos Negros que você ajudou se ofereceram
para nos ajudar.”
“Eu nã o posso acreditar que o velho vovô era realmente um rei. Descobrir isso
me surpreendeu um pouco. Embora, nó s os ajudamos em sua hora de necessidade.”
“Bem, todos eles têm segundas intençõ es. No entanto, nã o teremos que nos
preocupar com eles nos traindo, pelo menos. Isso é o mais importante. Em qualquer
caso, é melhor você começar a trabalhar nesta missã o. Entendeu, Itami?”
Itami prestou uma saudaçã o formal precisa e, assim que estava prestes a se virar
e sair do escritó rio de seu comandante -
Higaki entregou a Itami um contracheque. Ele o folheou e ficou chocado. Ele até
se perguntou se havia algo errado com seus olhos.
"Você fez por merecer isso. Alguém nã o lhe deu um diamante de presente? Com
isso, seu pagamento deduzido nã o deve ser um problema, certo?”
“Sã o duas coisas diferentes, certo? E é difícil avaliar um diamante como esse.
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Francamente falando, até que eles verifiquem seu valor corretamente, é apenas um
enfeite.”
Claro, porque o diamante nã o era apenas de alto grau, mas porque era enorme,
eles disseram a Itami que era impossível calcular seu valor.
“Tenho certeza de que nã o há ninguém neste país com poder aquisitivo para
adquirir esta joia. As pessoas que poderiam pagar provavelmente seriam sheikhs
á rabes ou magnatas financeiros judeus. Nossa empresa simplesmente nã o tem
conexõ es com grandes jogadores como esses, entã o, por favor, perdoe-nos por nã o
poder apresentar um comprador a você. No entanto, você pode tentar falar com
empresas especializadas em comércio de pedras preciosas e perguntar por aí. Nã o
podemos garantir que tipo de resposta você receberá , quando essa resposta virá ou
mesmo se você receberá uma resposta em primeiro lugar. Tudo o que posso pedir é
que você espere pacientemente.”
—Tudo isso foi por causa do que aconteceu com Itami depois de matar o Dragã o
de Fogo.
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“Eh…”
Itami pegou seu caderno emitido pelo JSDF e riscou metodicamente algumas
linhas de texto em suas pá ginas.
Toda vez que ele fazia isso, ele suspirava. Isso fez com que as senhoras pró ximas
concentrassem sua atençã o nele.
Rory espiou por trá s do encosto do assento e deu uma espiada no caderno de
Itami.
“O que é isso?”
“Nada, é só uma lista de compras. Como meu pagamento foi reduzido, também
tive que cortar despesas. Mas quanto mais penso nisso, menos quero desistir de
qualquer um dos itens aqui. Seria uma pena nã o comprá -los…”
Ele murmurou: “Nã o posso desistir disso, nã o posso desistir daquilo”, e entã o
abriu uma lista de doujin do mercado de doujins e alinhou ao lado do caderno. Por
causa de tudo isso, Itami era chamado de otaku. Claro, se Rory soubesse a verdade
por trá s de disso, ela provavelmente teria enfiado a cabeça por trá s, enquanto
resmungava “Nã o me preocupe com esse tipo de coisa”. Dito isso, ela nã o conseguia
ler bem os caracteres japoneses, entã o tudo o que ela disse foi: “Que pena”, e depois
voltou para o seu lugar.
“Eu nã o vou andar em nenhum veículo que vocês, garotas, estejam dirigindo.”
“Nã o importa quanto tempo demore, aquelas três nunca, nunca, em hipó tese
alguma, podem tocar num volante”, “É muito perigoso”, “Vai haver um acidente com
certeza”, “Espectadores inocentes vã o se machucar”, “De qualquer forma, está
proibido!”
Portanto, apenas Lelei - que tinha muita confiança em suas habilidades - tinha
permissã o para praticar direçã o.
“Ela está se adaptando muito bem. Porém, ela deveria estar ficando cansada
agora. Ei, venha vamos trocar comigo”, disse Itami.
Ele o fez por preocupaçã o com Lelei, mas surpreendentemente, Lelei nã o tinha
intençã o de parar.
Depois disso, Itami olhou para o rosto dela por um tempo. Ele notou que ela
havia começado a usar brincos de malaquita recentemente, e seu corpo antes magro
estava começando a mostrar algumas curvas, um sinal claro de que ela estava
crescendo.
Lelei nã o parou para respirar e continuou entregando o que parecia uma tese.
“Além disso, a Academy City of Londel nã o está muito à frente. Seremos capazes
de vê-lA depois de cruzar aquele cume.
Depois de cruzar o pico, um novo mundo pareceu se abrir diante dos olhos de
Itami: construçõ es de pedra, agrupadas como estrelas, espalhadas em todas as
direçõ es à sua frente.
******
“Londel é uma cidade antiga com um passado longo e distinto. A maioria das
cidades antigas se parece com essa, e todos os tipos de raças vivem aqui…”
Pelas explicaçõ es de Lelei, ele soube que Londel foi fundada há cerca de 3.000
anos, começando como uma espécie de academia particular. O Deus da Sabedoria de
duplo aspecto Elrantola - embora ainda um Semideus na época - inspirou a
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construçã o da academia.
A histó ria de Londel era mais longa que a do Império, o que era motivo de
orgulho para seus moradores. Embora os países vizinhos tenham subido e caído em
um ciclo interminá vel, sua reputaçã o como uma capital duradoura de sabedoria
resistiu ao teste do tempo.
“Entendo…”
A maioria dos edifícios tinha dois ou três andares. Os raros prédios de quatro
andares se destacavam dos outros quando alcançavam o céu.
Acima da rua estreita, as pessoas penduravam roupas para secar nas janelas do
segundo e terceiro andares, e suas roupas balançavam suavemente na brisa fraca.
As pessoas na rua eram um caldeirã o cultural. Era muito parecido com o interior
de uma pequena pousada, pois ambos eram basicamente exercícios de como
amontoar o má ximo de pessoas possível em um espaço pequeno. Por causa disso, a
densidade de pessoas nas ruas havia atingido seu ponto má ximo.
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A estrada chamada Avenida Central tinha, na verdade, pouco mais de cinco
metros de largura. As muitas pessoas andando de um lado para o outro incluíam
bruxas com cestos na cabeça, anõ es transportando madeira, anciã os idosos
(humanos), bem como aprendizes de vá rias espécies. O HMV estava preso entre eles -
essa era a mesma ló gica de uma pessoa que deseja dirigir por uma movimentada rua
comercial à noite.
Parecia que todos no HMV - Itami incluído - estavam acostumados a situaçõ es como
essa e todos apresentavam expressõ es de resignaçã o. Eles bocejavam e tinham uma
expressaõ de “Vamos avançar lentamente” escrita em seus rostos. No entanto, neste
momento, nã o havia sentido em bater os pés em aborrecimento. Itami, que estava
tentando se acostumar com a atmosfera local, resmungou: “Ah, que azar, chegamos na
hora do rush”, e entã o mudou seus sentimentos para um padrã o que se adaptasse
melhor à espera de um engarrafamento.
Lelei disse essas palavras, ao mesmo tempo melancó lica e resignada, do banco
do motorista enquanto dirigia lentamente o HMV.
Talvez ela tenha sido afetada pelo ar de impaciência e ansiedade no veículo, mas Lelei
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deu uma sugestã o a todos.
Quando o HMV chegou à pousada, Tuka havia tocado cerca de dez pedidos para
Itami.
******
Rory escolheu uma pousada chamada Reader's Rest. Este era um edifício de
quatro andares, cujos dois andares inferiores eram feitos de tijolo, enquanto os dois
andares superiores eram feitos de madeira. Parecia um lugar bastante extraordiná rio.
Lelei as avistou de longe e guiou o veículo. O criado da pousada viu isso e saiu
correndo freneticamente. No entanto, ao fazer isso, o cabeludo Homem-Besta
percebeu que esta carroça aparentemente nã o era puxada por cavalos e inclinou a
cabeça em confusã o. Entã o, ele se dirigiu respeitosamente a Itami e aos outros dentro
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do veículo: “Vocês devem ser seguidores de Sua Santidade. Por favor siga-me." Com
isso, ele conduziu os pedestres pró ximos para fora do caminho e guiou o carro em
direçã o à pousada. Como a cidade era um local de encontro para muitas espécies, era
possível ver muitos humanoides mestiços em todos os lugares.
“As pousadas aqui sã o muito exigentes. Normalmente, você nã o pode ficar sem
que alguém o apresente. O que ela fez foi muito apropriado.”
“Parece um restaurante antigo de Tó quio. Ainda assim, isso significa que tudo o
que precisamos fazer é mencionar Rory para nos livrarmos de todos os problemas em
nosso caminho, certo?”
Dentro dos está bulos, eles podiam ver cavalos para puxar carroças e castrados
usados para montar. Todos estavam se servindo de forragem. Mais adiante, havia
criaturas que pareciam dinossauros. À primeira vista, pode-se pensar que a pousada
estava se preparando para montar uma filial do Jurassic Park.
Depois disso, Lelei, Tuka e Rory - que havia surgido por trá s deles - começaram a
bater e mexer na porta e na fechadura da garagem.
"O que eles estã o fazendo?" Itami se perguntou. O criado, que estivera de lado o
tempo todo, respondeu calmamente:
“Essa é uma proteçã o de muitas camadas. Magia, magia espiritual, bem como a
maldiçã o de Sua Santidade... qualquer idiota que os tocar terá uma morte horrível.
Mesmo que sobrevivam por algum milagre, provavelmente desejarã o estar mortos.
Ohhhhh, me assusta só de pensar nisso.
******
“Ah, que nome nostá lgico. Naquela época, eu era apenas uma sacerdotisa
estagiá ria. Essa pessoa também ficou aqui?”
"De fato. O rei Solmon passou sua juventude nesta cidade de Londel. Claro, o
nome de Vossa Santidade também se tornará um motivo de orgulho para nossa casa e
será transmitido de geraçã o em geraçã o.
Depois que Rory assinou seu nome, Lelei pegou a caneta e assinou pelos outros
quatro. Porém, durante esse tempo, o estalajadeiro continuou falando apenas com
Rory.
“Sua Santidade, posso perguntar por que você veio a este lugar?”
Todos sabiam que Londel era uma cidade de aprendizado e conhecimento, entã o
todos os santuá rios aqui eram dedicados aos deuses da sabedoria, conhecimento e
assim por diante, como o Deus da Sabedoria Elranyala. Por sua vez, era praticamente
inédito ter um Apó stolo de Emroy visitando este lugar.
Enquanto Rory falava, ela gesticulava com os olhos para o estalajadeiro. Só entã o
ele pareceu perceber que Lelei existia e murmurou “A garota Rurudo?” Ele a olhou
dos cabelos prateados até a ponta dos pés, como se estivesse lambendo seu corpo
com o olhar. Aparentemente, os Rurudo eram uma raça muito rara de humanos,
vivendo um estilo de vida nô made sem lar fixo.
“Adicione outra cama ao quarto 2 no quarto andar. Arrume a sala 3 do outro lado
também. De pressa!"
“Sim, Hamal-san!”
Vá rios dos criados saíram correndo depois de receber instruçõ es para adicionar
outra cama ao quarto para três pessoas.
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A alabarda caiu em direçã o à virilha de outro servo, que gritou “Aieeee!” e saltou
antes de cair de bunda no chã o. Entã o, a alabarda afiada se cravou no chã o de
madeira quase sem fazer barulho.
“Desculpe, Hamal-san. Mas... é muito pesada... Por favor, por favor, siga-nos, seu
quarto é no quarto andar.”
A alabarda foi finalmente movida pela força combinada de três pessoas, que
entã o começaram a carregá -la escada acima.
Rory deu de ombros e disse: “Meu Deus”, ao vê-los lutando, antes de subir as
escadas.
Lelei, Tuka e Yao entregaram suas bagagens aos criados da estalagem, e elas
subiram as escadas de mã os vazias. No final, apenas Itami ficou onde estava, ainda
segurando sua bagagem.
Itami estava um pouco deprimido e sem palavras, visto que ninguém havia
falado com ele ou se oferecido para levar suas coisas. “Eu nã o fui esquecido, certo?”
“Eu ainda sou um convidado, certo...?”
“Ah, isso mesmo. Um lacaio como você pode ficar na Sala 3, aquela oposta à s
outras. Estive pensando sobre isso e, embora seja apenas um depó sito,
provavelmente ainda é melhor que um lacaio esteja por perto quando for chamado.
Você nã o acha? Você deveria estar me agradecendo. Fei! Mostre a ele o caminho até
lá !”
Itami piscou e viu uma garota fada, tã o pequena que podia ficar na palma da mã o
dele, pairando no ar.
******
Por outro lado, Hamal - o ú nico que permaneceu no andar de baixo - olhou os
nomes no registro de hó spedes e começou a pensar: "Quem é essa garota Lelei?" e "O
que ela tem a ver com uma apó stola de Emroy, afinal?"
O Repouso do Leitor estava no mercado há mil anos e mantinha suas pró prias
tradiçõ es. Cada geraçã o de seus proprietá rios ficava de olho em todos os convidados
que chegavam e ficavam instantaneamente cientes de qualquer coisa engraçada que
faziam. Foi por meio dessa prá tica que a pousada ganhou sua reputaçã o de
confiabilidade, e foi por isso que seus grandes clientes acorreram a eles. Foi por esse
motivo que o estalajadeiro Hamal fez uma verificaçã o de antecedentes de todos os
clientes que ficaram aqui, embora recentemente suas açõ es tenham ido além da linha
de simples “alerta”. Sua mente girava e girava com todos os tipos de cená rios
imaginados - eles se tornaram um hobby dele.
Para a maioria das pessoas, o manto do sá bio que Lelei usava parecia muito
simples. No entanto, Hamal era muito perspicaz. Ele deduziu imediatamente que suas
roupas e suas costuras eram bem-feitas e valiosas. Ainda assim, era difícil imaginar
que uma garota errante de Rurudo pudesse ser tã o extravagante. Assim, o estalageiro
decidiu flexionar sua imaginaçã o e elaborou um roteiro colorido para ela.
Por exemplo, aquela garota poderia ter chamado a atençã o de um nobre rico e se
tornado uma filha adotiva?
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Se as pessoas falaram muito bem dela, entã o deve ter havido algum magnata ou
nobre rico que entregou os negó cios da família e seus poderes ao filho e decidiu
encontrar significado em seus anos crepusculares por meio do ensino. Depois de
procurar por toda parte, ele encontrou uma garota talentosa e decidiu criá -la -
provavelmente uma esposa para seus netos, talvez, e ele se esforçou para educá -la
adequadamente.
Por outro lado, se houvesse fofocas maldosas sobre ela, entã o ela seria uma
jovem (criança?) concubina, e nã o uma filha adotiva. Se aquela garota realmente
estivesse em tal situaçã o, poderia haver pessoas que simpatizassem com ela ou se
ressentissem - talvez depois de se casar com sua ú ltima conquista, o velho lascivo
poderia ter morrido de ataque cardíaco ou algum outro motivo. Depois disso, seus
filhos ficariam frustrados - como eles lidariam com essa (criança?) concubina que
provavelmente era mais jovem que eles? A conclusã o mais razoá vel era que ela seria
exilada da casa, mas em troca teria permissã o para viver uma vida de liberdade. Além
disso, ela seria enviada para Londel com uma mesada generosa.
Se essa seqü ência de eventos fosse precisa, entã o ele estaria justificado em
prever que Sua Santidade teria tido pena da pobre garota e a escoltado até aqui.
ValValia eu a pena pensar neste par de elfas também. Afinal, Elfos e Elfos Negros
nunca se deram bem. No entanto, as duas estavam viajando juntos, entã o a razã o para
isso deve ser interessante.
Suas roupas eram uma mistura desigual de verde escuro e brilhante e cobertas
de listras marrons que pareciam ser jogadas aleatoriamente.
Hamal gritou para eles: “Nã o façam barulho quando caminharem!” e depois
sussurrou baixinho: “Como foi?”
Podia-se determinar a riqueza de um hó spede pelas gorjetas que ele dava aos
empregados.
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Um deles respondeu: “Eles deram gorjeta em cobre Molt”, e mostrou o dinheiro
em suas mã os para Hamal.
Uma parcela considerá vel das pessoas que optava por ficar no Repouso do Leitor
era da classe rica da sociedade. Mesmo assim, na maior parte do tempo, eles davam
apenas alguns finos cobres Bita cada um, o que eles consideravam um fato da vida
profissional. No entanto, qualquer um que pudesse dar grossas e pesadas moedas de
cobre Mort como gorjeta deve ser bastante generoso. Graças a essas dicas, os criados
estavam todos falando sobre essas convidadas.
“Oi oi, ela é uma elfa, entã o ela provavelmente é bem velha.”
E assim, os criados iam e vinham, o que dava início a uma animada discussã o.
Hamal pessoalmente sentiu que a garota Dark Elf era mais o seu tipo. Nessas
circunstâ ncias, sua idade real nã o era um problema. O mais importante era o apelo
sexual da mulher madura que ela possuía. Eles são meninos, e é por isso que não
conseguem apreciar os encantos dela, Hamal pensou enquanto olhava
presunçosamente para os criados.
Depois disso, os hó spedes que queriam ficar foram filtrados. A taxa de ocupaçã o
de hoje foi muito boa. A maioria deles parecia ser mercadores de livros que
frequentemente visitavam este lugar, ou pais que mandavam seus filhos aqui para
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encontrar um mestre. Hamal deu as boas-vindas a todos educadamente e pediu que
assinassem o registro de hó spedes, depois fez com que os criados conduzissem os
convidados para seus quartos. Ele repetiu essas tarefas familiares de cor,
intimamente familiarizado com cada etapa do processo.
Havia também alguns comerciantes viajantes que voltaram de sua jornada para a
Capital Imperial.
Uma vez que ele perguntou, ele descobriu que uma ponte crítica que levava à
Capital havia desabado, e agora atravessar o rio era um problema.
Nã o havia notícias de enchente do rio, entã o ninguém poderia esperar que algo
assim acontecesse. Ao ouvir mais de perto, ele ouviu as pessoas dizerem coisas como
Hamal virou-se para olhar e viu que Rory e seus companheiros estavam
descendo as escadas. Ao ver isso, ele percebeu algo profundamente - que a verdade à s
vezes pode ser mais vívida do que a ficçã o. A julgar pelas gorjetas considerá veis que
os criados receberam, a trama do “vovô pervertido e sua (criança?) Concubina” pode
ser bastante plausível.
Assim falou o homem que Hamal pensou ser seu lacaio. Ele havia trocado aquela
roupa de bobo da corte com listras coloridas por outro conjunto de roupas que
certamente parecia estranho o suficiente, mas parecia bastante estiloso. O que o
estalajadeiro nã o sabia era que Itami agora usava o uniforme de gala da JGSDF. Ao
mesmo tempo, Lelei, Rory, Tuka e Yao formavam um círculo ao seu redor. Pode-se
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dizer que ilustrou perfeitamente como ele estava no centro das relaçõ es entre os
cinco.
E entã o, Hamal viu algo que ele nã o esperava - a garota que ele havia tomado por
uma acó lita recém-formada usava uma tú nica branca pura, com uma trança branca
que se estendia de ombro a ombro e caía sobre o peito. Em sua mã o ela segurava um
cajado má gico que simbolizava a Escola Lindon.
“Isso, isso é uma grande surpresa. Ah, meus olhos devem estar me enganando. Você
pretende disputar o título de Sá bio tã o jovem?”
Qualquer um que quisesse competir na prova final pelo título de Sá bio precisaria se
vestir assim. Era praticamente uma tradiçã o.
Claro, mesmo que alguém falhasse durante essa provaçã o, eles nã o morreriam.
Qualquer um que pudesse suportar a vergonha de ser ridicularizado pelo pú blico
poderia desafiá -los quantas vezes quisesse. No entanto, qualquer um que pudesse
fazê-lo repetidamente em face de mú ltiplas derrotas nã o tinha nenhum senso de
vergonha ou era simplesmente insensível. Hamal sentiu que descrever a garota diante
dele como insensível ou distraída seria um erro terrível. Waiflike, talvez. Tão delicado
quanto porcelana fina. Se você manuseá-la com muita força, ela pode quebrar, não?
Isso foi o que Hamal pensou.
Além disso, ele nã o tinha ideia de quem era o mestre dela. E pensar que ele
realmente permitiria que ela fizesse uma tentativa tã o precipitada! Enquanto pensava
sobre isso, Hamal perguntou apressadamente:
O Velho Sá bio Kato. Um homem que era um má gico entre os má gicos. Entã o era
isso, ela era a discípula daquele homem.
O queixo de Hamal caiu e ele nã o conseguiu dizer nada. Apó s esta revelaçã o
surpreendente, ele viu a garota diante dele com novos olhos.
******
Lelei levou Itami e o resto da gangue para longe da pousada. Depois de percorrer
uma curta distâ ncia, eles se depararam com fileiras e mais fileiras de prédios no que
parecia ser um bairro residencial. Como agora estavam no meio da encosta de uma
montanha, eles tinham uma visã o desobstruída das ruas extensas na base da
montanha.
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“Aquele prédio é chamado de salã o de reuniõ es, usado para convocar
conferências e compartilhar resultados acadêmicos. E ali é a prefeitura. As cidades-
estados soberanas geralmente têm um pequeno conselho.”
Depois disso, Lelei se virou e apontou para o pico da montanha. “E entã o, a partir
deste ponto é o distrito de pesquisa.”
A á rea para a qual ela apontava era cercada por muros altos.
As paredes de tijolos pareciam estar protegendo alguma coisa. Além dos grandes
portõ es, parecia haver um ar ao redor do lugar que era hostil aos forasteiros. Seria
bastante preciso descrevê-la como a parede que cercava uma enorme mansã o.
“Será que alguns grandes nomes vêm aqui para palestrar também?”
“Claro. As instalaçõ es de pesquisa dos mestres sã o todas isoladas, entã o eles têm
que vir por conta pró pria.”
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Ao redor deles haviam pessoas batendo no peito, batendo os pés, lamentando e
rangendo os dentes. Parecia o local de um terrível desastre.
Olhando em volta, parece que nem mesmo Yao foi poupada desse destino. Graças
a uma onda da enchente, ela agora estava pingando á gua por toda parte.
Felizmente, Yao protegeu Lelei com seu corpo, e Lelei nã o foi tocada nem por
uma gota d'á gua. Ela apressou o passo para evitar os riachos de á gua abaixo dela, e a
cada passo repetia o que acabara de dizer.
"Isolados."
Itami pensou em seu uniforme, que havia sido apanhado no spray, e refletiu
sobre o que Lelei acabara de dizer.
"É saquei."
“Será que o muro foi feito para separar os distritos por esse motivo? Entã o... será
que o Mestre Kato também estava morando na Vila Coda como uma forma de
isolamento?”
"Por aqui."
Eles seguiram Lelei por um beco estreito, que parecia se ligar a outros becos
estreitos, criando um ambiente onde as pessoas poderiam se perder e se desviar
facilmente. Em pouco tempo, o grupo parou diante de um pequeno prédio. Abriram
um portã o nada imponente e subiram uma escada estreita e traiçoeira, dessas que
parecia dificilmente suportaria alguém roçar nela. Cada vez que eles subiam, a escada
rangia alto, fazendo as pessoas pensarem que iria desabar a qualquer momento.
Depois de levar isso em consideraçã o, Itami e as meninas tiveram que prosseguir
lenta e cuidadosamente enquanto subiam. Quase imediatamente, uma pequena porta
de madeira apareceu.
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Só havia espaço no topo da escada para acomodar Lelei e Tuka. Rory, Yao e Itami
tiveram que esperar no meio da escada. Depois disso, Lelei bateu na porta, usando
seu cajado no lugar da aldrava.
"Quem está ai? Se você está aqui para cobrar dívidas, pode economizar seu
esforço. Estou dura."
Dela surgiu uma velhinha (humana) de aparência fofa que parecia ter quase 70
anos.
A julgar por sua aparência, ela devia ser linda há 50 anos. Seu cabelo grisalho
estava com mechas pretas e brancas, amarrado em um coque e preso com um grampo
de cabelo. Suas costas estavam retas e parecia haver um brilho em seus olhos, pelo
qual se podia dizer que esta velha tinha vivido uma vida plena e significativa. O olhar
em seus olhos parecia resumir sua atitude perante a vida.
"Nã o. É Lelei.
“Sim, isso mesmo, deve ser Lelei. Embora Lili pareça muito fofa também ”, disse
ela enquanto esfregava a cabeça de Lelei.
Assim que as duass se aproximaram, os outros descobriram que essa velha era
mais ou menos da mesma altura de Lelei.
“Obrigado por vir até aqui para me visitar. Tudo bem, tudo bem, nã o se
aglomerem todos em volta da porta. Infelizmente, nã o tenho nada para convidados,
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mas, por favor, entrem de qualquer maneira.
“A julgar pela maneira como você está vestida, parece que você está competindo
pelo título de Sá bia, certo? Mas você nã o acha que é um pouco cedo para isso? Aquele
velho malandro do Kato finalmente ficou senil?”
Ela quebrou o lacre de cera e murmurou: “Deixe-me ver o que tem aqui” e
começou a ler a carta.
Em pouco tempo, ela terminou a carta. Entã o, ela silenciosamente olhou para
Lelei, seus olhos cheios de alegria.
“Eu nã o pensei que você seria capaz de realizar tanto. Se for esse o caso, faz
sentido você passar pra pró xima etapa. Kato pintou você com palavras brilhantes. Se
Arpeggio soubesse disso, ela ficaria com ciú mes.
"A mesma de sempra. Sem novidades. Ela parece ter saído para fazer alguma
coisa. Ela deve estar de volta em brave. ...Ara ara, isso nã o é bom, nã o posso deixar
meus convidados parados esperando. Lili, você poderia me dar uma mã o? Eu preciso
pegar algumas cadeiras para eles...”
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As duas se entreolharam enquanto procuravam cadeiras livres na sala. No
entanto, nã o importa para onde eles olhassem, tudo o que poderia ter algo colocado
em cima - fossem mesas ou cadeiras - estava ocupado por livros. Entã o, quando a
velha senhora estava prestes a estender a mã o para empurrar uma caixa de
espécimes, uma pilha de livros em uma mesa pró xima caiu como uma avalanche e, em
uma reaçã o em cadeia, a caixa de espécimes também caiu. As rochas dentro da caixa
protetora - provavelmente pedras preciosas ou minérios de algum tipo - espalharam-
se pelo chã o.
“Ah! Sensei, o que você está fazendo! Eu nã o pedi para você nã o deixar a casa
mais bagunçada do que antes?!”
Uma mulher de cabelos castanhos colocou sua cesta de compras no chã o - para
ser mais preciso, ela jogou no chã o - e entrou, resmungando "Sério!" como ela fez.
Assim que entrou, ela irradiava uma aura que fez até a velhinha e a Lelei recuarem, e
aí ela começou a catar as pedras do chã o.”
"O que está errado? Você parece particularmente mal-humorada hoje, você está
constipada?
Essa mulher tinha cabelos castanhos levemente ondulados, que ela amarrou
desleixadamente com uma fita de pano.
Além disso, nã o havia sinal de maquiagem em seu rosto. O fato de ela - como
mulher - parecer tã o desleixada e malvestida poderia fazer as pessoas sentirem que
ela rejeitou qualquer tentativa de tentar parecer atraente ou feminina. No entanto,
em contraste com sua vestimenta, seu corpo era curvo e bem proporcionado, suas
linhas corporais sensuais eram visíveis mesmo através de suas roupas, a ponto de as
pessoas nã o ousarem olhar para ela diretamente.
“Mm... essa pedaço vai nessa caixa, aquele vai na outra. Um, dois, três... eh, para
onde foi aquele rutilo?”
Parece que esta mulher e a avó nã o tinham talento para limpar e arrumar, a
níveis quase fatais.
A mulher de cabelos castanhos olhou para a velha. A maneira como seu corpo
tremia sugeria que ela estava tentando desesperadamente controlar suas emoçõ es.
“Sensei, deixe-me esclarecer isso. Você está no caminho agora, entã o você
poderia, por favor, sair um pouco?”
“Isso, isso mesmo… bem, está ficando tarde, entã o vou levar nossos convidados para
jantar na “Marina”. Você deveria vir também depois de arrumar isso. É raro Lili
aparecer e vocês provavelmente tem muito o que conversar.”
"...Entendi. Eu irei assim que terminar. Mm, isso mesmo, claro que preciso ir
imediatamente. Mal posso esperar para falar com minha irmã mais nova - a irmã mais
nova que agora planeja pular o posto de Doutor e passar por cima de sua irmã mais
velha para disputar o título de Sá bia, a irmã mais nova que ignorou os sentimentos de
sua solidã o a irmã mais velha que nã o tem sorte com os homens, a irmã mais nova
que usa brincos porque quer parecer mais atraente, a irmã mais nova que
menospreza a pobre irmã mais velha embora seja pró spera, a irmã mais nova que até
trouxe elfos de volta com ela - oh sim, eu adoraria falar com ela, sobre todos os tipos
de coisas.”
Assim enquanto esta mulher estava falando, Itami notou algo raro de seu lugar
ao lado.
Uma gota de suor escorreu pela testa de Lelei e depois permaneceu em sua
bochecha…
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Haviam duas ou três patronas que pareciam acó litas. Eles estavam muito
concentrados em estudar os livros em suas mã os, e um deles estava gravando sem
parar.
O ar aqui era como o de um café perto de uma faculdade feminina. Lugares como
esse eram empresas familiares, eles eram decorados de maneira aconchegante, o que
os tornava populares entre as mulheres.
“Senhora Mimoza, seja bem-vinda. Que coisa, você tem muitas pessoas com você
hoje. Sã o todos seus alunos?
“Na verdade, elas sã o todas muito bonitas. Parece que é bom eu dar o meu
melhor hoje.” Com isso, ele voltou energicamente para a cozinha.
“Venham, venham, por favor, sentem-se, todos. A comida aqui é muito boa e,
como os clientes sã o todas garotas bonitas, deve ficar ainda melhor. O mais
importante é – é barato.”
Depois de pensar um pouco, Itami juntou duas mesas para quatro pessoas e
arrumou as cadeiras em volta delas antes de se sentar. Entã o ele começou a procurar
o menu.
“Está é Mimoza La Mel. Ela é uma maga e uma Grande Sá bia, assim como uma das
anciã s da cidade de Londel.”
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Segundo a apresentaçã o de Lelei, esta velha senhora era a superiora de mestre
Kato, sob a tutela do mesmo mestre. A irmã mais velha de Lelei, Arpeggio, estava
aprendendo com ela. Ela também acrescentou
“Bem, ver Elfas e Elfas Negras sentadas pacificamente na mesma mesa é algo
novo. O que aconteceu para elas se darem tã o bem? Se for possível, você poderia me
contar sobre isso?”
Quando ela terminou de dizer isso, Tuka e Yao trocaram olhares e sorriram
desconfortavelmente. Nenhuma das duas esperava que alguém dissesse que elas
estavam “se dando bem”.
A verdade era que era difícil dizer que elas se davam bem, mesmo nos termos
mais amplos. As duas tinham sentimentos complexos uma pela outra… por exemplo,
Yao havia feito algo terrível a Tuka para salvar seu povo, e até agora ela ainda estava
consumida pela culpa por seus atos. Quando Tuka recuperou os sentidos, ela ficou
grata a Yao até certo ponto, mas ao mesmo tempo ela nã o podia negar que o que Yao
havia feito era realmente mau.
“Já faz um tempo, Rory. Será que você veio buscar a resposta para sua pergunta?
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“Mimoza, você envelheceu.”
“Realmente. Você está com ciú mes? Eu sou a pró pria imagem de uma avó agora.
Ao dizer isso, a velha levantou as mã os enrugadas. Ela parecia estar exibindo um
par de tesouros valiosos. Rory parecia invejosa, até fazendo beicinho ao vê-la.
“Entã o, Lili... nã o, nã o, é a Lelei. Que tal apresentar o pró ximo?” Lelei olhou para
Itami sentado ao lado dela.
"Prazer em conhecê-lo."
“Mmm, posso dizer que conheço alguns. Claro, isso depende da sua definiçã o de
‘ú til’.”
"Está bem. Até que Lelei termine sua conferência, estarei por perto. Posso visitá -
la sempre que estiver livre.”
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“Eu venho do Japã o, do outro lado do Portã o em Arnus Hill.”
“Ah! Bem, isso é interessante. Ouvi dizer que um Portã o foi aberto em Arnus, mas
nã o há notícias sobre o que há do outro lado dele. Agora, diga-me, como é esse lugar?
Lelei, você esteve lá ?”
"Nó s já estivemos lá ", disse Rory com um olhar presunçoso no rosto. Mimoza se
inclinou para frente ansiosamente.
“Essas lojas têm uma quantidade impressionante de livros. Além disso, segundo
Pina, ali existem bibliotecas, que contêm todo tipo de livro e estã o à disposiçã o do
povo. Se eu tiver a chance de ir lá novamente, com certeza irei dar uma olhada. Acho
que deveríamos construir um em Londel também.”
Enquanto Itami os ouvia falar, uma pergunta surgiu em sua mente e ele
perguntou: “Será que vocês nã o têm bibliotecas? Aqui, nesta Cidade Acadêmica?
“Aqui nã o.”
“De acordo com registros em livros antigos, já existiram instalaçõ es como essa,
mas no final nã o seixaram de existiar.”
“Isso é assunto de muito tempo atrá s. Eles costumavam travar guerras santas
nesta regiã o, e os faná ticos de uma religiã o monoteísta queimaram o depó sito de
livros até virar cinzas”, disse Mimoza com uma expressã o triste no rosto.
Parte da razã o pela qual a cidade de Londel era conhecida como a Cidade da
Sabedoria era porque continha muitos sá bios, cada um possuindo coleçõ es de livros
impressionantes. Agora que as bibliotecas haviam desaparecido, qualquer um que
buscasse conhecimento nã o tinha escolha a nã o ser obtê-lo por conta pró pria. Nessas
condiçõ es, apenas o acú mulo egoísta de livros saciaria sua sede de conhecimento.
“Se for realmente como Lelei diz, seria ó timo. No entanto, coletar essas coisas
valiosas apresenta certas dificuldades.”
Lelei olhou para o céu e acenou com a cabeça, como se tivesse previsto o futuro.
Mas só entã o...
"Isso é horivel!"
Houve um grande estrondo, como se alguém tivesse batido na porta com toda a
força. Todos se viraram lentamente para olhar a origem do som.
“Espere, espere um pouco, isso seria ruim. Muito mal. Há pessoas que ficariam
incomodadas com a queda do preço dos livros.”
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Era o pô r do sol.
Todos os dias, por volta dessa hora, as aulas terminavam e os alunos voltavam
para suas casas.
Para as donas de casa, o mais importante para elas ao anoitecer era correr para
casa para preparar o jantar para seus maridos e filhos, por isso frequentemente
apareciam em massa nas ruas sempre que chegava a hora.
Vá rios estudantes vestidos com mantos passaram rapidamente por este cená rio,
empurrando para o lado as pessoas que os bloqueavam enquanto eles rapidamente
disparavam pela multidã o. Enquanto corriam, eles forçaram suas vozes e gritaram o
que tinham acabado de ver, como se estivessem conduzindo algum tipo de serviço
pú blico.
“E as duas sã o meninas!”
Parece que esta luta envolveu alguém que era bastante famoso nesta cidade.
“Ela é uma garota humana chamada Lelei. Parece ter catorze, quinze, talvez.
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“Nunca ouvi falar dela. Entã o, onde elas estã o lutando?”
Assim que ouviram isso, algumas pessoas entraram em açã o e correram em alta
velocidade. Eles correram pelas ruas como uma debandada de touros enlouquecidos,
e o nú mero de pessoas que se juntaram a eles aumentou rapidamente à medida que
avançavam.
“No entanto, isso seria uma perda de tempo e quanto mais demoramos, mais
perigosa a situaçã o pode se tornar. Nosso inimigo oculto certamente deve estar por
aqui em algum lugar.”
“Você esta certa. Qualquer coisa que seu servo pudesse ouvir nã o poderia passar
despercebido pelo inimigo.”
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Arpeggio El Lelena bateu com seu cajado má gico no chã o onde ela estava, no lado
leste da estrada.
Mestre Kato uma vez falou sobre essa mulher de 24 anos, dizendo diretamente
na cara de Lelei: “Se eu tivesse que montar alguém, prefiro montar alguém como sua
irmã mais velha - com seus peitos empinados, cintura fina e bumbum de fruta
suculenta ”. Suas curvas sensuais eram imediatamente aparentes mesmo através de
uma camada de roupa, e atraíam os olhos de todos os homens na multidã o.
Se essa disputa fosse julgada pela maturidade de suas apariçõ es, seria muito
ó bvio que essa jovem de 16 anos (ela havia comemorado seu aniversá rio
recentemente) perderia. Seu corpo esquelético estava apenas começando a se
desenvolver, e foi nessa época que suas características sexuais femininas começaram
a aparecer.
As irmã s se encaravam, a cerca de dez passos de distâ ncia uma da outra, quando
de repente o vento começou a soprar, trazendo consigo um jato de poeira.
Aliá s, esta estrada nã o era muito larga, mas ainda era suficiente para que duas
carroças puxadas por cavalos se cruzassem em direçõ es diferentes. Portanto, as
carroças e pedestres atrá s da dupla rival encontraram a estrada intransitá vel. As duas
pessoas paradas no meio dela estavam basicamente bloqueando o trá fego. Ainda
assim, talvez fosse porque eles achavam que tinham ingressos para algo bom na
primeira fila, ou se resignaram a assistir, mas nã o havia frustraçã o nos rostos dos
condutores atolados; apenas olhares de excitaçã o.
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Logo, haviam mais pessoas fazendo apostas. Um homem que parecia um corretor
de apostas gritou: “Probabilidade de três para um aqui!”
O jogo era bastante popular nesta Cidade da Sabedoria. Quanto ao motivo, pode-
se dizer que nã o tinham outras formas de entretenimento. Em outras palavras, pode-
se ver isso como um costume local que também revela as atitudes dos nativos. De
certa forma, a vida para as pessoas comuns aqui era difícil, mas comparadas com as
pessoas de qualquer outra naçã o em qualquer outro mundo, elas mantinham a cabeça
erguida e aceitavam tudo como vinha.
“Ela está vestindo uma tú nica de Sabio, certo? Como é que está tã o suja?”
De fato, o cabelo e a tú nica de Lelei foram tingidos de vermelho escuro por uma
sopa feita com frutas e vegetais.
Era feita fervendo carne e vegetais durante um dia e uma noite inteiros, com os
sucos da medula acrescentando sabor à medida que se dissolvia na sopa. Produzia um
caldo espesso e rico, que seria bastante difícil de tirar de suas roupas. E agora, isso fez
uma lambança em suas vestes brancas puras.
“Quem mais senã o aquela genial da arpejo? Pelo menos, é o que posso concluir
disso.”
“Acho que a Arpeggio ficou brava e disse ‘como uma pirralha como você pode
tentar ser uma sá bia’ ou algo assim.”
“Uwah, sério? Entã o essa briga é por ciú mes? Cara, isso nã o é legal.”
Alfe estalou a língua ao ouvir as pessoas sussurrando coisas como essas ao seu
redor.
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O fato de que outros imediatamente perceberam seus motivos só a deixou mais
envergonhada.
Ela havia cedido à s suas emoçõ es, e entã o... bem, este é um rá pido resumo dos
fatos.
“Entã o ela estava agindo estranha porque estava com ciú mes? Bem, isso deve ser
difícil para ela.”
Para os espectadores, parecia que ela tinha ido longe demais. Mesmo ela mesma
nã o estava orgulhosa disso. No entanto, Alfie tinha seus pró prios motivos para levar
Lelei a sério, nã o importa o custo. Certa ou errada, ela ainda tinha que devotar seu
coraçã o e alma a este acerto de contas com Lelei.
Se ela fingisse ser magnâ nima e aplaudisse os feitos da irmã zinha, talvez as duas
pudessem se dar bem por mais algum tempo. No entanto, esse período de harmonia
soaria falso. Daquele momento em diante, tudo o que ela fizesse iria contradizer o que
ela realmente sentia por dentro, e haveria um muro invisível de desonestidade entre
elas. Além disso, elas nã o eram realmente parentes de sangue. Se uma suspeita de
traiçã o surgisse em seu relacionamento, as duas se virariam imediatamente uma
contra a outra. Ela tinha que evitar isso a todo custo.
Portanto, Alfie havia escolhido esse curso de açã o, para desafiar Lelei por
vontade pró pria, apesar de saber que as pessoas zombariam dela como uma garota
ciumenta.
Como... como sua irmã mais nova deu um passo de gigante apó s o outro, até que
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ela se superou, como a irmã mais velha?
Alfie olhou para o lado, para o homem chamado Itamy que assistia à batalha, e
mordeu o lá bio.
******
Assim que chegou ao restaurante, ela abriu a porta e enfiou a cabeça para
conversar com o proprietario.
Seu choque foi tã o grande que sua mã o escorregou e a porta bateu ruidosamente.
“Espere, espere um pouco, isso seria ruim. Muito ruim. Há pessoas que ficariam
incomodadas com a queda do preço dos livros.”
Alfie se aproximou enquanto ela falava. Era como se ela estivesse amaldiçoando
Lelei como uma comerciante corrupta, conspirando para derrubar o mercado de
livros.
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“Alfie, o que você está fazendo? Pare com isso de uma vez.”
“Senhora, você deveria estar mais ciente dessas coisas! Os materiais de pesquisa
nã o sã o gratuitos! Eles custam muito dinheiro!”
Certamente parecia muito estranho ter uma mulher segurando a cabeça no que
parecia ser desespero e sofrimento. O fato de ela também ser bonita tornava tudo
ainda mais cô mico. O queixo de Itami caiu enquanto observava a irmã de Lelei,
incapaz de falar. Ele também nã o estava sozinho - até mesmo Tuka, Yao e Rory
tiveram dificuldade em esconder seu choque.
Com isso, Mimoza se levantou - para proteger a reputaçã o de sua aluna, ela
sentiu que precisava esclarecer algumas das coisas subentendidas aqui.
Lelei parecia que ia consolar a irmã mais velha. Ela deu um tapinha em seu
ombro e disse:
"No futuro?"
Depois de um tempo, quando ela voltou para a mesa de jantar com seu copo, ela
descobriu que seu lugar já havia sido ocupado por outra pessoa.
“Ah…”
“Alfie, você sempre foi tã o teimosa. Você nunca foi paciente o suficiente para
terminar de ouvir o que as pessoas dizem.
"Eu vejo. Ouvi dizer que em Valleta as pessoas usam algo chamado composiçã o
tipográ fica para imprimir coisas. Entã o é por isso que eu disse que chegaria
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eventualmente. No entanto, isso significa que realmente nã o há futuro nesse tipo de
coisa? O que devo fazer a partir de agora…”
Assim que ela terminou, o homem ao lado dela perguntou, seu interesse
florescendo: “Você quer dizer, livros autorais?”
"De jeito nenhum. Ela é uma artista de doujin ... er, como devo colocar isso. Em
todo caso, ela desenhava para contar uma histó ria.”
“Entã o~ embora isso possa ser um pouco intrusivo… por que vocês se
separaram? As mulheres que ficam olhando para as mesas o dia todo nã o sã o muito
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atraentes, nã o é?”
"Nã o é isso. Foi ela quem levantou o assunto do divó rcio. A verdade é que nã o me
importo que as mulheres façam esse tipo de trabalho, entã o acho que a razã o pela
qual ela quis terminar foi porque queria voltar ao ponto de partida. Acho que
simplesmente nos separamos em algum momento de nossas vidas.
Depois disso, Alfie passou o braço em volta do pescoço da irmã zinha e a abraçou.
“Itamy Youjy.”
“Entã o, por que um soldado do outro lado do Portã o nã o está na Capital Imperial,
mas aqui?”
“Ele está em uma missã o de prospecçã o de recursos, por ordem de seu país.”
"Isso mesmo! Falando nisso, Itamy-san quer saber algo sobre minérios. Essa é a
especialidade de Alfie. Alfie, se nã o se importa, vá ajudá -lo.”
"Ah sim. Se você nã o se importa, eu ficaria feliz em acompanhá -lo.” Ao dizer isso,
Alfie endireitou-se na cadeira.
E entã o, era hora de comer. Para preencher o tempo, Mimoza resolveu trazer o
“dever de casa”
“Rory. Antes que eu me esqueça, deixe-me responder à pergunta que você me fez
da ú ltima vez. Você me perguntou - 'Por que existem tantas espécies neste mundo?' E
a resposta que posso lhe dar é - o portã o. O grande nú mero de demi-humanos neste
mundo só poderia ter sido trazido para cá quando o Portã o se abriu e permitiu que
eles passassem. Com isso em mente, nó s, humanos, deveríamos ter sido os ú ltimos
imigrantes. Historicamente falando, a humanidade seria os residentes mais jovens
deste mundo.”
Mimoza se inclinou para frente e Rory perguntou se essa era sua resposta final.
“Mm, tenho certeza. É pela mesma razã o que Arnus é vista como um lugar
sagrado no Império – nã o por razõ es religiosas, mas porque foi o lugar onde a
humanidade floresceu pela primeira vez.”
“Aah, parece que a questã o foi resolvida. Eu me sinto tã o aliviado. Para pensar,
eu descobriria o que significa ser liberada nesta idade.”
“Se você comparar este mundo a uma á rvore, entã o nó s, como semideuses,
seríamos os jardineiros que cuidavam daquela á rvore. Se virmos um galho que
cresceu demais ou do lado errado, nó s o cortaremos, se necessá rio. Claro, a á rvore
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chamada 'O Mundo' nã o crescerá se tudo o que fizermos for podar, certo? Entã o, o
que fazemos é escolher alguns Sá bios promissores e fazer a eles uma pergunta
aparentemente irracional.”
Até Itami sabia que Rory se referia a conhecimento e tecnologia quando falava de
galhos.
"Bastante. Você apara os galhos que nã o gosta e se livra das pragas que voam.
Sempre protegemos a paz deste mundo por esses meios - bem, deveríamos, mas ...”
Mas quando Itami estava prestes a perguntar, ele viu Rory suspirar e depois
sibilar baixinho: "Hardy, sua idiota".
Em outro lugar, Lelei parecia ter suas dú vidas sobre o que Mimoza acabara de
dizer. “Nunca aprendi nada parecido antes.”
Logo depois disso, Alfie deu uma cotovelada nas laterais da irmã , e o olhar em seu
rosto parecia dizer: "Como eu suspeitava".
“Eu nã o disse isso antes também? — Hum, sim, mestre Kato é especialista em
magia de combate. Mas aprender apenas com um velho mestre leva a que seu
conhecimento seja desequilibrado. Ainda assim, nã o é tarde demais para você. Por
que você nã o fica aqui e se beneficia de uma educaçã o estruturada? Alfie aconselhou.
“Pode ser que sim, mas isso nã o importa, certo? Aqui vai um conselho para você,
esse seu manto branco pode acabar virando todas as cores do arco-íris, como um
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pá ssaro tropical - eles dizem que recentemente os Anciã os trouxeram corantes
líquidos para a sala de conferências, e você pode imaginar como isso acabou.”
"Está bem. Tenho confiança em minha pesquisa. Se possível, gostaria que todos
vocês vissem isso.” Com isso, Lelei retirou um pergaminho de uma bolsa que seu
manto estava cobrindo.
Ao fazer isso, vá rios funis que ela guardava dentro da bolsa cairam. Lelei moveu-
se apressadamente para pegá -los.
Ela comprou esses funis de cobre em uma mercearia japonesa. Pode-se usá -los
para encher um recipiente do tamanho de uma garrafa de vinho com líquido de um
copo grande (cerca de um litro de vinho, molho e assim por diante). Agora que as
garrafas eram comuns, funis como aquele eram muito difíceis de encontrar.
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Alfie disse isso, mas seu corpo havia congelado há muito tempo, suas
sobrancelhas franzidas. Pouco depois, ela murmurou:
Arpeggio juntou seus dedos indicadores e ela esfregou suas pontas uma na outra
enquanto suspirava.
“Que pena, Alfie. Mas você ainda tem muito tempo, entã o nã o desista.”
As palavras de Mimoza pretendiam confortá -la e encorajá -la. Mas para Alfie, que
se sacrificou tanto e dedicou sua vida à pesquisa para obter resultados, o choque de
ser tã o facilmente eclipsada por sua irmã mais nova nã o era algo que um simples
encorajamento pudesse resolver.
"Nã o é assim. Obter resultados só lidos da pesquisa de magia mineral leva muito
tempo e esforço - é assim que a pesquisa nesse campo é.
"S-Sério?"
“Foi apenas por uma chance mínima que consegui testemunhar o conhecimento
do outro lado do Portã o e subindo nos ombros de gigantes, cheguei aqui. Mas todos
sabem que a pesquisa de magia mineral requer uma grande soma de dinheiro para
ser realizada. Ninguém pode negar isso.”
"É o que eu quero dizer. Sem dinheiro eu nã o posso nem comprar amostras
experimentais... Diga, Lelei, você ganhou muito dinheiro recentemente, certo?
Empreste-me um pouco!”
Antes que Alfie pudesse terminar, Lelei virou-se para a mesa de jantar e começou
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a servir a sopa.
“Magia mineral – mesmo que seja alquimia – é como um caldeirã o de bruxa que
derrete cada moeda jogada nele. As pessoas literalmente viram seu dinheiro virar
fumaça. Como você pode ver, esse campo de pesquisa é realmente assustador. Quem
se envolve com esse negó cio está pedindo por isso. Por causa disso, ninguém vai te
ajudar.”
“Uwaaaaaaaaaaah!”
Como se lamentasse seu infortú nio, Alfie agarrou a cabeça dela e chorou
copiosamente. Enquanto assistiam a isso, Tuka e Rory sussurraram uma para a outra:
"Mm. Esta é a primeira vez que vejo uma mulher humana tã o apaixonada.”
“Aquela garota se lançou na pesquisa desde que ela foi capaz de fazê-la pela
primeira vez. Ela está toda ferida, física e mentalmente. Acho que ela foi levada ao
limite.
“Falando nisso – quando você tinha a idade dela, tudo o que você fazia era
brincar e se divertir, Mimoza.”
Rory começou a contar nos dedos, para algum propó sito desconhecido. Sua mã o
direita nã o era suficiente, entã o ela continuou com a mã o esquerda.
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Depois de um tempo, ao perceber que ninguém daria atençã o ao seu choro, Alfie
desistiu de repente e disse:
“Já chega! Eu poderia muito bem encontrar alguém e me casar com ele!
“Que coisas interessantes ela vai dizer a seguir?” Rory respondeu, com uma
expressã o de ansiedade no rosto.
“Um ‘Lorde’... bem, ele nã o é um de alto escalã o, mas ainda é um nobre! Como,
como está sua situaçã o financeira? Seus bens?
Alfie olhou para a forma que Yao fez com as duas mã os - algo do tamanho de uma
cabeça humana - e ficou em silêncio. Ela se levantou, irradiando uma pressã o que
deixou Yao muito desconfortá vel, e perguntou:
Este homem possuía uma riqueza enorme, o suficiente para ela construir um
ambiente adequado para pesquisas abastecido com todos os reagentes e
equipamentos de laborató rio de que ela poderia precisar a qualquer momento.
Eles poderiam deixar as tarefas domésticas e criar os filhos para uma empregada
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contratada (a silhueta de Yao veio à mente enquanto ela imaginava isso). Além disso,
se o marido dela fosse soldado, dificilmente estaria em casa devido ao trabalho. Outra
coisa é que esse homem já havia se divorciado, entã o ainda era solteiro.
Alfie nã o se importava muito com mais nada, desde que pudesse viver
confortavelmente. O tipo de estilo de vida que ela queria era o que as pessoas
descreviam como “Desde que meu marido traga o bacon de volta, nã o me importo de
ficar sozinha em casa”. Claro, para um homem, uma vida doméstica como essa
basicamente destruiria suas esperanças e sonhos…
"Nã o."
As três noites em questã o (pode-se chamar de ritual, mas era mais uma tradiçã o)
referiam-se ao fato de que um casal que passou três noites dormindo juntos na
mesma cama agora estava unido. Em outras palavras, esta foi uma declaraçã o de que
“A partir de hoje, estamos casados”.
“Itamy e eu.”
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“Aieeeee!”
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Parte dela pensou que seria ruim se Lelei se queimasse, mas uma vez que ela
pegou a tigela, tudo isso saiu pela janela - a sopa havia esfriado depois de ficar tanto
tempo ali. Sendo assim, nã o havia por que hesitar — Alfie arremessou a tigela de sopa
na cabeça de Lelei.
Todos olhavam em choque para Alfie, enquanto ela mesma percebia o que havia
feito.
Mesmo assim, ela nã o se arrependeu do que havia feito. Agora, Alfie estava se
sentindo mais relaxada do que nunca - na verdade, tudo isso era necessá rio.
Nesse momento, Lelei levantou-se, um tanto cambaleante. Ela olhou para sua
irmã mais velha, e um fogo queimou em seus olhos.
******
Nã o importa como você olhe para isso, ambos os lados pertenciam a Lindon -
uma das Escolas de magos de batalha. Portanto, todos aqui puderam observar as
complexidades do combate má gico durante esta batalha. Se tivessem sorte, poderiam
até observar feitiços que eram normalmente reservados como trunfos - algo que
todos esperavam ansiosamente.
No centro exato da distâ ncia entre as duas irmã s estava Rory em sua roupa preta
de sacerdotisa, que bateu a ponta de sua alabarda no chã o.
“Koff—. Vou explicar as regras que ambos os lados devem cumprir. Primeiro,
nenhuma de vocês fará nada que coloque em risco a vida da outra. Em segundo lugar,
como vocês sã o duas mulheres, nã o vã o bater na cara uma da outra. Tudo é valido
além dessas duas regras, e você pode se entregar ao conteú do de seu coraçã o. Além
disso, vou indicar as condiçõ es de perda. Um, se alguém quebrar as duas regras acima
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mencionadas, perdem. Dois, se alguém se render, ou se for derrubada e nã o conseguir
se levantar até dez, também perde. Além disso, ambos os lados devem se reconciliar
apó s o término da batalha. Vocês duass concordam com esses quatro pontos?”
Emroy era a Deusa da Guerra. Rory foi a Apó stola de Emroy. Lelei assentiu
silenciosamente, concordando com essas condiçõ es. Da mesma forma, Alfie acenou
com a cabeça em reconhecimento.
“Entã o, eu, Rory Mercury, Apó stola de Emroy, a Deusa da Guerra, concedo minha
sançã o à 13ª Batalha das Irmã s da Família Lelena!”
Alfie deu o primeiro passo. Houve um flash de luz de sua mã o direita e uma
pequena bola de luz voou para Lelei.
Logo depois disso, Alfie sacou uma arma conhecida como boleadeira.
“Nã o, nã o, eu nã o quis dizer isso. O que eu queria dizer era, Lelei nã o iria se
machucar se batesse nela? Logicamente falando, é isso que deveria acontecer, certo?
Isso é... definitivamente nã o está mais no nível de uma mera briga de irmã s.
“Mas é assim que os magos sempre resolveram suas disputas uns com os outros.”
Depois disso, ambos os lados aumentaram sua aposta - e seu poder de fogo.
Raios de luz desviados queimaram os beirais das casas pró ximas. Vá rios pedaços de
detritos de pedra se espalharam pela multidã o, o que atraiu uivos deles. O fato de
ninguém ter se ferido era um milagre, o que parecia ser uma prova de que as pessoas
que assistiam eram na verdade magos.
Pedaços de pedra quebrada caíram do céu como balas, fazendo Itami se encolher
em seu uniforme.
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A umidade do ar cristalizou-se em pingentes de gelo, cujas pontas afiadas
brilhavam na luz enquanto voavam para frente e para trá s. Alguns deles esfaquearam
as paredes pró ximas, e seu reboco se desfez e caiu.
A verdade era que ambas haviam exercido todas as suas habilidades e a pressã o
aumentava a cada segundo.
Dito isso, todas as pessoas tinham seus limites; e em certo ponto, ambas pararam de
se mover. Elas ofegavam e a cada respiraçã o, lançavam um feitiço de ataque, antes de
erguer seus cajados pesados e usar toda a força para erguer uma barreira defensiva.
E entã o, um som como um pesado pedaço de metal atingindo outra coisa ecoou
por toda parte, levantando uma nuvem de poeira.
“Uuu, é isso que eles querem dizer com gênio? Droga...” Alfie cerrou os dentes e
deu um passo à frente.
A primeira metade desta batalha foi como um duelo entre dois cavaleiros
atacando um ao outro com toda a força. O fato de terem chegado tã o longe era uma
prova de um choque de força contra força e vontade contra vontade.
Nesta situaçã o intensa, Itami sentiu que era hora de tentar detê-las. Com isso,
virou-se para Rory, a á rbitra, e arriscou:
“Rory, o que devemos fazer agora? Acho que a determinaçã o delas vai levar essa
luta a um está gio perigoso…”
“Você está certo, mas seria melhor esperar um pouco mais, até que a vitó ria e a
derrota sejam aparentes, antes de detê-las. Caso contrá rio, o rancor entre elas nã o
desaparecerá . Olha, mesmo nessas circunstâ ncias, Alfie ainda busca uma chance de
fazer um contra-ataque decisivo, enquanto Lelei — que está confiante na vitó ria —
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espera uma chance de finalizar a luta em um ú nico movimento.”
*** ***
Depois disso, o rosto de todos mudou - alguns fizeram caretas, ficando pá lidos,
enquanto outros ficaram vermelhos, olhando com raiva para o assassino, e alguns
olharam para o lado, saindo furiosos para chamar os guardas.
Havia até algumas pessoas experientes nesses assuntos, que ergueram seus
cajados má gicos enquanto se moviam para o lado, prontas para capturar o assassino
com feitiços.
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“...E pensar que você ousaria manchar o solo de um campo de batalha santificado
por eu, Rory. Exponha suas razõ es para fazê-lo, Gray Co Aldo.”
"Sim."
“Sua Santidade, já faz um tempo. Este aqui está honrado em encontrá -la
novamente.”
Para ele, a primeira coisa a fazer ao afirmar a retidã o de suas açõ es era projetar
uma imagem direta, porém humilde, de si mesmo. Foi de suma importâ ncia. Pode-se
dizer que neste lugar, era exatamente a coisa certa a fazer, e conforme ele chamava a
atençã o da platéia ao redor, eles lentamente paravam o que estavam fazendo para
assistir.
Naturalmente, a resposta de Gray foi alta o suficiente para que todos ouvissem.
"Eu entendo que Vossa Santidade está chateada com essa situaçã o, mas se me
permitir dizer algo, eu espero que todos possam sair rapidamente deste lugar.
Eliminar um assassino nã o garante que este lugar seja seguro."
As palavras de Gray provocaram comoçã o nas pessoas ao seu redor. Quando ele
disse que este lugar era “inseguro”, deu a entender que havia perigo aqui. Mas quem
estava em perigo? Que tipo de perigo era? Todos olharam em volta confusos.
Observando mais de perto, a besta foi puxada e uma flecha encaixada na corda.
Se fosse uma arma, pode-se dizer que ela foi carregada, o cã o foi puxado para trá s e a
segurança foi desativada. Em outras palavras, um tiro seria disparado assim que o
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gatilho fosse puxado. Normalmente, ninguém andaria por aí com uma arma daquele
jeitp. Por isso, pode-se inferir que o morto estava mirando em alguém com essa arma
e planejando atirar. Tudo isso deu muita credibilidade à s palavras de Gray.
Essa pessoa era Itami. Ele reuniu Lelei e Alfie e os apressou, dizendo: "vamos,
vamos, vamos", começando a andar enquanto desviava as pessoas da rua, deixando o
restaurante 'Marina' para trá s.
Gray e Shandy seguiram atrá s dele, lançando olhares atentos a todos ao seu
redor.
Ao mesmo tempo, Itami chamou Yao e disse a ela: “Volte para a pousada
primeiro e veja o que está acontecendo”.
Talvez ela tenha ficado encantada por ter recebido uma tarefa, Yao respondeu
com uma voz alegre:
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“Tuka, você vai com ela também. Por favor."
Nesse momento, Tuka – que ainda tinha dificuldade para entender o que estava
acontecendo – concordou imediatamente, balançando a cabeça e dizendo: "Nã o tem
jeito".
E assim, Tuka e Yao correram de volta para a pousada na frente dos outros.
Lelei e Alfie as seguiram. Atrá s delas estavam Mimoza e Itami, enquanto Rory,
Gray e Shandy lançavam olhares cautelosos ao redor.
Ambos estavam hesitantes e inseguros sobre como responder. Havia muita gente
por perto e muitos ouvidos para ouvir o que eles tinham a dizer, entã o aquele nã o era
um bom lugar para conversar. Dito isso, Itami também queria descobrir algo sobre
isso. Portanto, ele decidiu mudar de abordagem e em vez disso, fez perguntas - ele os
pressionou sobre assuntos dentro da á rea que eles poderiam explicar e evitou
perguntas difíceis de responder, tentando obter as informaçõ es de que precisava por
inferência.
Ela vinha repetindo o mesmo conjunto de açõ es desde agora pouco - ela parou,
olhou em volta e entã o rapidamente caminhou para frente novamente. Isso tornava
sua respiraçã o rá pida e irregular, e seu cabelo castanho estava grudado na testa com
suor.
Shandy sentiu que tinha sido uma tola. Se nã o fosse por essa atribuiçã o, ela
poderia ter sido tradutora durante as conversas na capital imperial. No entanto, a
realidade era indiferente aos seus desejos e agora, ela foi forçada a realizar em um
trabalho sujo e imundo em um lugar como este.
“Sua Alteza Imperial ordena que levemos Lelei-sama para a Capital Imperial.
Além disso, Sua Alteza disse que Itami-sama e seus companheiros certamente
confiariam em Gray e em mim. E entã o, surpreendentemente, descobrimos quem
estava contratando os assassinos e vinhemos para cá a toda velocidade.”
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foi apresentado por Shandy, que estava aprendendo japonês em Arnus.
“Entã o, quem está atrá s de Lelei… nã o, você nã o pode responder a essa pergunta
aqui. No entanto, tenho certeza de que você pode me dizer por que está tã o calado,
certo?”
Depois de dizer isso, ele acrescentou: "No entanto ..." e entã o começou a
esclarecer suas palavras.
“Se nã o me engano, a cabeça do Dragã o foi tomada pelos Elfos Negros. Eles
disseram algo sobre querer usar a cabeça do Dragã o como evidência e dizer ao
mundo inteiro que o Dragã o de Chamas estava morto, e deixar todos saberem que
suas vidas nã o estariam mais em perigo…”
“E foi muito eficaz. Por causa disso, a opiniã o de todos sobre você está em um
nível sem precedentes, Lelei-sama.”
Embora Gray e Shandy tivessem feito suas explicaçõ es para Itami, ele ainda
inclinou a cabeça e murmurou, "Que estranho" em confusã o. Isso porque eles nã o
haviam dito nada sobre o motivo de apenas Lelei ser tã o popular. Se o motivo foi
porque ela matou o Flame Dragon, entã o todos aqui deveriam ser um alvo, mas a
verdade provou que essa hipó tese era falha.
E entã o, Gray parou e olhou para trá s para Lelei antes de dizer:
“Os plebeus nã o se importam com essas circunstâ ncias. Nã o, nã o posso dizer isso
- talvez seja por causa dessas circunstâ ncias que as pessoas torcem por você. Digam o
que quiserem, essa foi uma tarefa que os nobres, o exército ou mesmo o imperador
nã o puderam realizar. E agora você - nem mesmo uma cidadã do Império - conseguiu
fazer isso. Sua existência é um grande incentivo para quem nã o deseja trabalhar sob o
domínio do Império.”
Itami sentiu que isso pode ser semelhante à atitude de "torcer pelo time japonês
em torneios de beisebol ou futebol no exterior". Se o time japonês vencesse, na mídia
iria ao ar todos os tipos de programas especiais girando em torno deles dia e noite.
No entanto, os membros dos outros times de beisebol nã o receberiam nenhuma
cobertura. Apenas uma pequena fraçã o dos torcedores obstinados se importaria com
esses times - em certo sentido, esse exemplo era estranhamente adequado para essa
situaçã o.
“Ei, espere um minuto. Sua explicaçã o ainda nã o me diz por que alguém iria
querer a vida de Lelei.”
Gray estava naturalmente desconfiado de alguém que estava lutando contra Lelei
há menos de cinco minutos. Ele perguntou: “Minhas desculpas, mas quem é você?”
Antes que Alfie pudesse responder, Lelei interveio e disse: “Ela é minha irmã
mais velha.”
“Entã o foi isso! Aquela sua batalha de agora a pouco foi apenas uma briga de
irmã s. Foi uma exibiçã o magnífica de rivalidade entre irmã os.”
"Isso nã o é importante. Você ainda nã o respondeu minha pergunta. Por que Lelei
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está sendo alvo. Falando nisso, o que é tudo isso sobre a cabeça do Dragã o de Fogo?”
“Que surpresa. Você deveria ter contado a ela desde o começo. “ 'Nã o fiz nada de
extraordiná rio.”
“Aí está o seu problema. Lelei-sama, você e seus companheiros nã o têm ideia de
quã o impressionante foi essa façanha.”
Gray tinha uma expressã o no rosto que parecia dizer: “Nã o acredito nisso”, e
entã o balançou a cabeça. Depois disso, ele resumiu os detalhes do incidente do Flame
Dragon para Alfie.”
“Nã o muito tempo atrá s, o Dragã o de Chamas foi morto pelos esforços
combinados de sua honrada irmã e de todos os presentes.”
"Entendo."
Itami assentiu enquanto murmurava para si mesmo. Parece que foi por isso que
Lelei foi o alvo.
"Claro. Quem diria 'nã o' para proteger as pessoas pró ximas a eles?” A pronta
resposta de Itami atraiu um olhar penetrante de Lelei.
No entanto, Itami balançou a cabeça ao ouvir Gray falar, e o olhar em seu rosto
parecia dizer: “Posso desapontá -lo, desculpe por isso”.
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JGSDF Capital Imperial, Akusho Centro de Operaçõ es
No canto do corredor estava o sargento Nishina. Ele estava deitado em uma cama
de campanha, roncando enquanto coçava a barriga durante o sono. Todos
trabalhavam dia e noite e descansavam em turnos.
Os sacos continham pã o de centeio - preto e duro por ter sido assado em altas
temperaturas - carne seca e frutas secas.
“Se nã o gosta, nã o coma! Tivemos que lutar com unhas e dentes por isso!”
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Enquanto o sargento-mor Kuwabara mastigava algo que parecia uma tâ mara
vermelha seca, ele inclinou a cabeça.
“Isso está me incomodando há algum tempo, mas de onde você tira essas coisas?
Nenhuma das lojas está aberta. Poderia ser…"
“Eu com certeza nã o invadi a casa das pessoas com esses punhos para roubá -
las!” Kuribayashi gritou de volta antes que pudesse terminar.
“Oi oi, tudo bem? Os chefs anteriores nã o caíram em desgraça com Zorzal porque
ele suspeitava que eles estavam envenenando o imperador? Está realmente certo
vender comida roubada do palá cio?”
“Vai ficar tudo bem porque ele tem a proteçã o de Zorzal. Além disso, nã o é como
se estivesse roubando do palá cio. Ele faz acordos com os comerciantes que negociam
com ele e os repassa.”
“Isso é graças a nó s; caso contrá rio, conseguir comida nessas ruas seria muito
difícil”, disse Mizari enquanto distribuía as raçõ es aos homens no centro de
operaçõ es.
Ela entã o subiu as escadas, e lá encontrou um dos militares que nã o tinha muito
contato com seus pares, pelo fato de estar escondido dentro desta sala ou vagando
por toda parte.
O sargento Kenzaki, que estava deitado na cama, aceitou a comida que Mizari lhe
ofereceu. Depois disso, ele puxou Mizari para a cama, o que a assustou.
No entanto, ela disse: "Entã o é disso que se trata, preparando-se para começar
um empreendimento"
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Mizari bateu levemente no braço de Kenzaki. O homem lançou-lhe um sorriso
encantador e imediatamente a soltou. Seu toque de vaivém era apenas a maneira
como eles provocavam um ao outro.
Quando ele voltava, muitas vezes irradiava uma intençã o assassina que a fazia
estremecer. Quando ela encontrou seu olhar entã o, ela ficou paralisada, como um
sapo sendo ameaçado como uma cobra. Pensamentos como “eu vou morrer” e “faça o
que quiser” passaram por sua cabeça durante esses momentos.
“Kenzaky… esta semana foi muito ruim. Que tal hoje à noite, tudo bem?”
******
Se ela ouvisse com atençã o, ela poderia ouvir o sotaque Kansai de Imazu através
do fone.
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“Faz uma semana desde que o Imperador desmoronou e nã o há sinal de que eles
vã o suspender o estado de lei marcial na Capital Imperial. Há tropas por toda parte
nas ruas, ameaçando os cidadã os. Eles podem circular durante o dia, mas como o
movimento de entrada e saída da capital é restrito, quase todas as lojas ficaram sem
estoque e fecharam. Como resultado, o nú mero de pedestres diminuiu para quase
nada. O Centro de Operaçõ es da Capital Imperial também está ficando sem raçõ es.
Por favor, nos reabasteça o mais rá pido possível.”
"O que? Deve haver raçõ es suficientes para 150 homens. Um exército marcha
sobre seu estô mago. Você tem que administrar sua comida corretamente!”
“Se for esse o caso, parece que a comida será mais eficaz do que o dinheiro como
suborno. Os suprimentos chegarã o o mais rá pido possível. Faremos o lançamento
aéreo depois de confirmarmos a programaçã o dos transportes C-1. Além disso, como
estã o a vice-ministra e os outros?”
“Bem, enquanto eles estã o nominalmente sob confinamento, eles ainda podem
usar livremente o Palá cio de Jade, entã o o acordo diplomá tico ainda deve estar em
vigor. Acho que nã o estã o tocando neles porque sã o nossos embaixadores
estrangeiros, nã o?”
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"Entendi. O fato de terem levado suas famílias com eles implica que nã o tiveram
outra escolha a nã o ser fugir. Se a situaçã o ficar realmente perigosa, nos retiraremos
imediatamente; caso contrá rio, você terá que manter a posiçã o. Entendido?"
“Você nã o pode agir sem pensar. Se você os ajudar sem um bom motivo, isso só
os colocará em uma situaçã o pior. Você tem que considerar a situaçã o com cuidado.”
"Entendo."
"Senhor!"
"A doença do Imperador... Alguém aqui tem contatos dentro do Palá cio?"
Nyutabara gritou para o Centro de Operaçõ es, mas a ú nica pessoa que respondeu
foi Kurokawa, parada diante dele.
“Neste momento, acho que o sargento Tomita – que tem um vínculo estreito com
um dos confidentes da princesa Pina – pode ajudar.”
******
Assim que o príncipe herdeiro Zorzal anunciou sua ascensã o ao poder como
príncipe regente, ele distribuiu posiçõ es-chave nos ministérios doméstico, financeiro,
agrícola, de relaçõ es exteriores e palaciano para as pessoas de sua pró pria confiança,
bem como definindo os poderes desses cargos.
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Era verdade que a Regência administrada pelo príncipe herdeiro tinha controle
sobre os ministérios nacionais. No entanto, reorganizá -los era algo que deveria ter
sido feito sob os auspícios do verdadeiro imperador. Zorzal fez isso porque queria
garantir que suas políticas fossem executadas. No entanto, a sú bita elevaçã o de seus
lacaios ao mesmo patamar dos atuais ministros e a tomada contundente das funçõ es
de Estado deixaram o cená rio político em ebuliçã o.
Claro, a oposiçã o a Zorzal logo surgiu da toca. Eles argumentaram: "Por que é
permitido a um mero príncipe herdeiro o poder sobre uma naçã o?" e assim por
diante. No entanto, uma vez que o status de Zorzal como herdeiro foi legitimado e ele
começou a exibir seu poder, seus argumentos contra ele perderam força. Eles só
poderiam ficar de pé se o outro lado realmente os respeitasse, para começar. Eles
eram inú teis contra alguém cujo objetivo era atropelar a oposiçã o.
Além disso, agora que a facçã o pró -paz estava quase toda sujeita a prisã o
domiciliar, apenas os proponentes de guerras permaneceram para decidir as
questõ es.
Resoluçõ es que beneficiaram a facçã o pró -guerra e projetos de lei que foram a
favor de Zorzal foram aprovados sem qualquer oposiçã o. Por causa disso, a maioria
dos ministros ficou frustrada diante desse caos e nã o podia fazer nada além de
esperar que o imperador se recuperasse logo.
******
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Sob o olhar dos futuros ministros, burocratas e dos jovens generais que
administrariam os assuntos militares, Zorzal entrou majestosamente pelas portas
abertas.
Seu status ainda era de posse do Príncipe Regente. No entanto, desde a ascensã o
de Zorzal, todos viam sua sombra quando olhavam para ela. Como a pessoa mais
pró xima do brilho de Zorzal, ela refletia uma fraca luz pró pria e recebeu o tratamento
de uma imperatriz, apesar de ser tecnicamente uma escrava.
Zorzal tirou casualmente sua capa, jogando-a para Tyuule, que esperava ao seu
lado. Depois disso, ele se aproximou do assento do Príncipe Regente e ocupou-o.
Tyuule aceitou a capa, seu rosto uma má scara de neutralidade. Ela agarrou-o
para si mesma, esperando ao lado dele como uma criada obediente.
Por outro lado, Pina - que estava esperando há bastante tempo - avançou para o
trono de Zorzal e perguntou com raiva:
“Nii-sama! Por que você dispensou o marquês Casel, lorde Cícero e os outros
membros da facçã o pró -paz de seus cargos e depois os colocou em prisã o domiciliar?
"Sim. A culpa deles é bastante aparente, mesmo seguindo o que podemos ver na
superfície. Quando a investigaçã o for concluída, naturalmente teremos que aplicar a
puniçã o adequada a eles.”
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“E essas puniçõ es serã o decididas por meio de audiências oficiais, Ani-ue?”
Pina olhou para o irmã o, que parecia nã o ter entendido esse princípio e que
usava o argumento de “no exército é assim que se faz” para acusar quem quisesse.
Seu corpo ficou fraco.
“Eu cansei disso, Pina. Enquanto meu pai está doente, cabe a mim, como príncipe
regente, administrar o governo. Já que é esse o caso, todo mundo tem que fazer o que
eu digo.”
Zorzal ficou em silêncio com a resposta calma de Pina, e sua visã o naufragou por
um momento.
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"Entã o, você vai cortar minha cabeça?"
"Claro que nã o. Você nã o foi comprada pelo Nihon. É bom que você esteja focada
no seu trabalho.”
Pina fez um comentá rio mordaz para ele, mas Zorzal nã o admitia a derrota.
“Os derrotistas estã o tã o cegos por sua visã o de mundo pessimista que nã o
conseguem ver nenhuma maneira de vencer? Elmo, Mudra, Karasta!” Zorzal gritou
para as fileiras de soldados à sua frente.
No meio estava o Visconde Helm, à direita estava Sir Mudra e à esquerda estava o
filho do Marquês Karasta. Cada um deles recebeu o cargo de general na regência de
Zorzal. Além disso, Helm e Karasta foram dois dos prisioneiros libertados pelo Japã o
há vá rios dias.
“Entã o, devo perguntar a vocês, senhores, sobre o que está dentro de seus
coraçõ es? Fale e acabe com a tolice de Pina.”
“Na verdade, é como diz a princesa Pina; combate aberto contra esse inimigo é
inú til. Sendo esse o caso, se adotarmos outra abordagem, podemos ganhar
vantagem.”
"É assim mesmo. Mas nã o há tempo para se preocupar; o que nosso Império
precisa agora é de vitó ria.”
"Eu sei. Entã o, por favor, observe enquanto eu conduzo o inimigo pelo nariz.”
"Oh? E como você fará isso?” Zorzal perguntou enquanto se inclinava para a
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frente.
“Vamos abraçar totalmente a ideia do mal. Eles dizem que o inimigo chamado
Nihon ama demais o povo comum. Assim, vamos reunir os Goblins e Kobolds e atacar
as cidades perto de Arnus, as aldeias e as caravanas. Vamos queimar suas fazendas,
matar seus animais e envenenar seus poços. Em todas as direçõ es, norte, sul, leste e
oeste, vamos transformar a á rea em um terreno baldio.”
“Isso nada mais é do que tá ticas de terra arrasada. Mas isso nã o vai convidar um
contra-ataque inimigo?”
Sua boca abriu e fechou algumas vezes, como se estivesse decidindo se falava ou
nã o. Ele pensou, está realmente certo deixá-lo fazer isso? Ele teve que dar outra olhada
no homem diante dele. Por causa disso, os outros ficaram excepcionalmente chocados
com suas palavras.
No entanto, Helm rebateu: “Entã o, você pode derrotá -los no campo de batalha?”
“Vamos deixar isso de lado por enquanto. Estou perguntando sobre nosso
orgulho como soldados! E a reputaçã o do Império?”
As palavras de Helm faziam sentido. Zorzal sentiu que seria eficaz se eles se
infiltrassem no povo e lançassem ataques ao exército do Nihon. Isso tornaria seus
homens cautelosos e desconfiados. Suas represá lias certamente feririam o povo. Se
transformassem as cidades em campo de batalha, poderiam acusar os soldados
japoneses de massacrar inocentes. Se eles fizessem isso, o povo odiaria o exército do
Japã o e os veria como inimigos. O inimigo teria que vigiar constantemente suas
costas. Foi um esquema verdadeiramente brilhante.
Devido ao seu nascimento, houve rumores feios sobre como Mudra havia
abusado de sua posiçã o para revender suprimentos oficiais. No entanto, tal coisa
nunca ocorreu, e Mudra usou seu trabalho vital no transporte de recursos materiais
para dissipar tal boato. Como tal, ele havia subido na vida e agora possuía o título de
cavaleiro.
“Mm, essa é uma boa jogada também. Vamos manchar a reputaçã o do inimigo. Já
que estamos fazendo isso, vamos atacar as pessoas dentro da cidade, com toda a
queima de casas, pilhagem de riquezas e estupro de mulheres que isso implica. Dessa
forma, suas reputaçõ es serã o pisadas na sujeira e seus nomes serã o proferidos como
maldiçõ es. Quando eles tiverem que lidar com o Império e seu povo, eles nã o terã o
uma vida tã o fá cil quanto agora.”
As duas primeiras pessoas foram elevadas apenas por seus sucessos, mas
Karasta alcançou sua posiçã o militar em virtude de seu nascimento.
Esse tipo de coisa nã o poderia ser considerado uma operaçã o militar. Pina
gritou: "Por favor, eu imploro, pare." Mas suas palavras foram ignoradas e
descartadas. Ela olhou para Zorzal, com lá grimas nos olhos.
“Do que você está falando, Pina? Discutiremos isso mais tarde, estou ocupado
agora. Em seguida, advogado-geral Rufrus, como está o andamento do assunto que
ordenei anteriormente?”
Ele era um homem magro com uma expressã o sinistra no rosto, e nã o havia
nenhuma sensaçã o de calor nele.
(Nota TL: Oprichnina era a política russa de instituir polícia secreta, repressõ es
em massa, execuçõ es, confisco de terras, etc. Basicamente, um reinado de terror para
eliminar traidores.)
Ao ouvir essas palavras, Pina olhou para o chã o, sua expressã o ilegível. "Espere,
espere, o que você disse agora foi..."
Ela pensou, teorizou e trabalhou por tanto tempo e finalmente achou que
poderia ficar em paz. Mas no final, todas as esperanças que ela pensou ter acumulado
desmoronaram em pó . Talvez ela pudesse se recompor uma ou duas vezes,
preparando o espírito para continuar lutando, mas se continuasse três, quatro ou
mais vezes, ela nã o podia deixar de se perguntar se estava amaldiçoada por alguma
coisa. Foi agora que ela percebeu o quã o impotente ela era nas mã os do destino.
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Estava claro que a fraqueza de Pina vinha de seu nervosismo com os horrores
que Zorzal logo desencadearia. O apetite do príncipe herdeiro pelo sadismo nã o
conhecia limites.
******
Pina sofria de uma doença crô nica conhecida como desespero, mas ainda
conseguiu reunir os restos de coragem que lhe restavam. Percebendo que nã o
poderia parar Zorzal sozinha, ela decidiu pedir ajuda a outra pessoa.
Pina vagou pelo vasto palá cio antes de encontrar o irmã o, que arrumava a
bagagem com um criado. O jovem criado carregava uma mochila pesada nas costas.
Ele estava suando muito e tinha um olhar angustiado em seu rosto.
“Nã o é nada de especial… Nii-san, o que é isso? Você está se preparando para ir a
algum lugar?”
“Eu decidi, estou fugindo deste lugar. Já mandei meus seguidores embora. Nã o
posso levá -los comigo. Ah, certo, deixei que eles pegassem tudo de valor aqui como
recompensa por sua lealdade. É que... uma vez que você morre, tudo perde o sentido,
hahaha.”
Diabo riu com vontade enquanto contemplava seu palá cio vazio.
“Fugindo? Por favor, por favor, nã o faça algo tã o irresponsá vel! Ajude-me a parar
Zorzal nii-sama!”
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“Que tolice você está falando? Por que eu deveria ajudá -la a fazer algo tã o
perigoso?
“Nii-sama, você tem um assento no Senado. Além disso, você nã o sente nenhuma
responsabilidade para com este país como membro da Casa Imperial?
"Outros países? Mas se você fizer isso, isso nã o mergulhará ainda mais este país
no caos?”
A histó ria estava repleta de exemplos de perda de territó rio ou mesmo de todo o
país ao tomar emprestado o poder externo para reprimir disputas internas. Ficou
bastante claro a partir dessa mesma histó ria que nã o havia amigos em nível nacional.
“Tudo bem, entã o como você vai pará -lo? Você acha que Zorzal é o tipo de
homem que ouve palavras sozinho? Se você quiser acalmá -lo, precisará apoiar suas
palavras em uma quantidade igual de poder.
“Isso pode ser verdade, mas podemos ser capazes de muda-lo lentamente, entã o
pode ser muito cedo para fugir agora…”
"Sem chance. De acordo com minhas investigaçõ es, ele já jogou na prisã o as
pessoas que sã o pró -paz e que se opõ em a ele. Se você tentar dar um sermã o nele,
quem sabe o que vai acontecer.”
“Ele vai instituir a oprichnina. Isso é muito cruel. Temos que impedir que isso
seja feito, nã o importa o quê.
"Você é tã o cruel! Você é um irmã o mais velho malvado que vai me abandonar
sem ao menos me ouvir! Como posso deixar ir se você é assim?”
“Apenas me solte!”
Diabo lutou bravamente sob o agarrã o de Pina com força total. O cabelo de Pina
estava bagunçado, mas ela nã o queria largar a cintura de Diabo. Esta nã o era uma
simples disputa de força entre os dois, entã o Diabo nã o poderia fazer algo como
deixar Pina de lado. Assim, ele nã o lutou tã o desesperadamente quanto deveria. No
final, Diabo abandonou suas tentativas de se livrar do aperto de sua irmã zinha e
estalou a língua.
Pina sorriu encantada. Parecia que os dois haviam relaxado, embora ambos
estivessem cobertos de suor. Ainda assim, Pina nã o baixou a guarda e permaneceu
presa em torno de Diabo.
Pina nã o queria entrar no reino onde suas vidas estariam em perigo se algum de
seus irmã os dissesse alguma coisa. No entanto, Pina olhou para o assunto com
objetividade. A perda de um pai ou irmã o era uma fatalidade inevitá vel quando
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competia pelo poder supremo. Eles nã o podiam ser tã o amorosos quanto irmã os
normais.
"……Eu entendo."
“De qualquer forma, temos que estar preparados para perder nossas vidas. Eu
confio que nã o preciso continuar falando sobre isso? Nã o se esqueça.”
“Pensando bem, recebi uma có pia do relató rio de sua subordinada sobre os
matadores de dragõ es. Parecia algum tipo de épico heró ico…”
“Nã o, eu senti que foi muito bem escrito. Eu estava mais interessado naquela
garota Dark Elf. Ela estava disposta a trocar seu corpo para salvar sua tribo. Para
cumprir a tarefa que lhe foi pedida, deu tudo o que pô de. Foi uma imagem
verdadeiramente poética, eu acho.”
“Ah…?”
Ah?”
“Quer dizer, você está disposta a me servir na cama como meu travesseiro?”
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“Eu disse exatamente o que você. O significado deve ser muito claro. Você precisa
que eu explique mais diretamente antes de entender?
O rosto de Pina ficou tã o vermelho quanto seus cabelos ruivos e ela respondeu:
“Nã o, nã o tem problema? Eu nã o gosto disso. Isso significa que eu teria um filho
seu, nii-sama…”
“Hmph. Entã o, depois de toda aquela conversa sobre pensar no país, isso é tudo
que você pode realmente dar de si mesma. Você fala tã o grandiosamente sobre
oferecer a vida dos outros, mas nã o ousa quebrar um tabu como esse. Este é o seu
limite.”
“Ah…”
"Espera espera!"
Pina estendeu a mã o para Diabo, que a olhou de cima a baixo como se estivesse
saboreando seu corpo com os olhos. Era tudo terrivelmente exagerado, e estava claro
que ele pretendia jogar com o sentimento de repulsa e orgulho de Pina.
“Se eu fizer o que você diz, Diabo-nii… entã o você vai me ajudar a parar Zorzal-
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nii?”
O rosto de Pina estava coberto por seus cabelos e portanto, ilegível. No entanto,
podia-se sentir seu medo e sua convicçã o guerreando em sua voz minú scula e
trêmula.
“Bem... mesmo se você disser isso, eu nã o posso fazer algo que é impossível para
mim. Pina, falei mal. Este nã o é um problema que você pode resolver apenas
suportando um pouco de dor por um tempo. Rolar com você a noite toda, nã o, o dia e
a noite, sem uma pausa seria muito doloroso para uma garota inexperiente como
você.”
“...Tudo bem.”
“Espere, espere! Há uma grande diferença entre dizer que você pode fazer e
realmente fazê-lo!”
“Eu vou aguentar. Nã o, dizer que vou agü entar você seria desrespeitoso com
você, nii-sama. Por favor, entre em mim. Sua irmã mais nova gostaria de ser abraçada
por seu irmã o mais velho.”
Suas palavras foram claras e sua resposta foi rá pida. Esta foi a prova de que Pina
estava determinada a cruzar a linha em seu coraçã o.
Por outro lado, Diabo suava muito. O olhar em seu rosto praticamente gritava
“oh merda”. Ele começou a recuar a toda velocidade.
“Entã o… Pina, isso está indo um pouco rá pido demais. Você nã o deveria se
respeitar um pouco mais?”
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No entanto, Pina - que havia cruzado aquela linha em seu coraçã o - nã o deu
atençã o à s palavras dele.
"Mm. Ainda assim, fazer nesse estado é um pouco desagradá vel. Eu gostaria de
tomar banho primeiro, e essas roupas estã o meio que atrapalhando... Nii-sama, por
favor, espere um pouco por mim.”
Pina estava murmurando coisas para si mesma, o que fez o coraçã o de Diabo
acelerar.
Diabo deu um tapinha leve no rosto de Pina com um som patapata, mas Pina
voltou seus olhos vidrados e desfocados para Diabo.
“Entã o, eu voltarei em breve. Mas você tem que esperar por mim.” E entã o ela
fugiu para o Palá cio Ocidental.
“Bem, entã o, Diabo-sama. O que é que devemos fazer agora? Devo preparar uma
cama?” disse Metmes, o criado.
“Nã o há necessidade disso! Eu nã o quero dormir com minha irmã zinha! Estou
indo embora."
“Está tudo bem? A princesa Pina pediu para você esperar por ela.
"Bem, sobre isso... seu servo sente que o inferno nã o tem fú ria como uma mulher
desprezada."
“É muito melhor do que ser morto por Zorzal por emitir uma opiniã o. Vamos
indo!"
"Ah sim!"
******
Em outro lugar, Pina voltou para sua suíte, reuniu suas criadas e mergulhou em
uma banheira infundida com ó leos perfumados. Ela cuidadosamente penteou o
cabelo, aplicou um pouco de maquiagem leve, colocou sua melhor calcinha sedutora e
depois se cobriu com seu melhor vestido. A partir de suas instruçõ es, as criadas
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adivinharam que “este deve ser um momento crítico para Sua Alteza”, e redobraram
seus esforços. Claro, havia perguntas do tipo “Quem é o sortudo?” e se espalhou como
fogo através da rede das empregadas de "quem é, quem de onde".
No entanto, todos os seus palpites ficaram aquém do alvo. O que Pina pretendia
fazer caiu na categoria “outro”. Se as empregadas soubessem a verdade,
provavelmente ficariam enojadas. Um aborteiro pode ser convocado e ela pode ser
presa em seu quarto com uma empregada leal pelo resto de seus dias. Portanto, Pina
nã o contou a ninguém sobre a pessoa em questã o. Depois de se preparar, ela deixou
sua residência.
E entã o, ela acabou abraçando os joelhos em uma cama no Palá cio Ocidental.
O relató rio de Shandy falava de uma garota Dark Elf que deu sua riqueza e seu
corpo para procurar ajuda, mas que foi rejeitada. Também pintou um quadro heró ico
de um homem que sacrificou tudo, até a vida pela amizade.
Pina tinha inveja e ciú me deles do fundo do coraçã o. Ela era uma mulher muito
afortunada, mas ainda estava muito aquém deles.
******
“Sua Alteza o Príncipe Regente, já faz muito tempo. Você parece bem - disse o
homem vestido como um comerciante, que estava se curvando diante de Zorzal.”
Claramente, ele fazia refeiçõ es pesadas todos os dias, já que era tã o gordo que
seu queixo se fundia com o resto do corpo. Além disso, seus membros pareciam tã o
pequenos que faziam as pessoas sentirem que ele iria rolar se fosse empurrado.
Uma onda de frustraçã o tomou conta de Zorzal ao ver aquele corpo gordo
nojento, e ele deixou transparecer seu descontentamento em seu rosto enquanto
falava em tom irritado:
“Para o inferno com a boa aparência! Você está insinuando que estou feliz que
meu pai, o imperador, esteja doente?
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“Isso, nã o era minha intençã o, peço perdã o! Seu servo se desculpa humildemente
por nã o detectar a má goa de Vossa Alteza com este desenvolvimento... embora a
inauguraçã o da Regência seja realmente uma questã o de felicidade. Por favor, aceite
este presente especialmente preparado.”
“Que visã o majestosa. Embora, quando você os empilha, nã o fica claro quem deu
qual presente?”
Tyuule ficou em uma posiçã o fixa no escritó rio de Zorzal e ela abaixou a cabeça.
Ela parecia taquigrafar enquanto a caneta de pena em sua mã o direita corria sobre o
pergaminho na prancheta em sua mã o esquerda.
“Entã o, o que você quer hoje? Duvido que esteja aqui apenas para entregar um
presente comemorativo.”
"De fato. Rezo para que Vossa Alteza, o Príncipe Regente, mostre seu favor ao
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Consó rcio Maruki e nos torne o fornecedor oficial de bens da Casa Imperial.”
“Sim, sim, eu sei o que você quer dizer. Por hoje é só , estou ocupada…”
“Na verdade. Mais uma vez, peço minhas sinceras desculpas por nã o ter notado.
Já desperdicei o suficiente do seu valioso tempo.”
“Esse nã o é bom.”
"De fato. O fato de pessoas assim estarem se espalhando por toda parte é culpa
dos imperadores anteriores. No entanto, esse tipo pessoas nã o terã o permissã o para
correr livremente em meu Império. Embora ele seja muito perspicaz, nã o preciso de
suborno ou coisa parecida. Duvido que alguém como ele lide honestamente. Pessoas
assim devem ser proibidas de entrar. Entendido?"
“Sua Alteza, embora eu concorde totalmente com seu raciocínio, sinto que uma
mudança repentina e massiva mergulhará o palá cio no caos. Que tal um pequeno
reajuste antes? É importante classificar os assuntos em ordem de prioridade.
Cuidaremos das coisas importantes primeiro e nos preocuparemos com as menos
importantes depois, e entã o a situaçã o se resolverá . Aliviar o caos faz parte dos
deveres deste escritó rio.”
“Em uma vasta naçã o como o Império, os burocratas desenvolvem seus há bitos
individuais, aparência, regras e assim por diante, a ponto de serem imunes até
mesmo a mudanças na política. Os imperadores anteriores temiam tocar neste
sistema. No entanto, embora o Imperador possa decretar ou o Senado possa tomar
decisõ es, sã o essas pessoas que realmente cumprem suas ordens. Portanto, no
processo de execuçã o de suas ordens, eles levam em consideraçã o seus semelhantes e
transformam o produto final em algo que se parece com o artigo pretendido, mas que
é totalmente inú til. Ainda assim, isso só é possível com uma burocracia saudá vel. Em
uma situaçã o caó tica como esta, eles nã o terã o liberdade para modificar meus
ditames e serã o forçados a engoli-los inteiros.”
“No entanto, esses dias de pâ nico nã o levarã o a que nada de significativo seja
feito?”
"Está bem. Tudo o que eles precisam fazer é resolver com cuidado o que
acontece em meio a esse caos. Quero que as coisas sejam simples e limpas, um estado
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de coisas eficiente e sem confusã o.”
Houve uma batida na porta. Tyuule abriu para dar as boas-vindas ao visitante. A
pessoa seguinte foi o advogado-geral Rufrus.
“Hm, o que fazer. Uma definiçã o excessivamente rígida levará a uma lei dura que
deixará muitas pessoas sujeitas a serem acusadas de traiçã o”.
“E pensar que isso foi motivo de disputa no Senado. Nã o podemos empurrá -la
com força?”
“Se fizermos isso, só vai aprofundar o mal-estar dos senadores. Mais importante,
há vá rios funcioná rios que estã o tentando nos forçar a negociar com Nihon para
certos itens.”
“Sim, que pena. Ainda assim, devem ser aquelas pessoas que foram compradas e
corrompidas por presentes para que pudessem interferir no processo diplomá tico.”
"Mm. Dessa forma, a maioria dos senadores nã o se oporá . Embora possa ser
rude, eles nã o podem fazer nada a respeito.”
Claro, se ele fizesse isso, todos os seus esforços e sua opiniã o pú blica iriam por
á gua abaixo. Este era o oposto do cená rio ideal de Zorzal. O que ele imaginou foi um
Senado cujos membros aconselhassem o imperador por conta pró pria e debatessem
pelo bem-estar do país. Certamente, ele poderia fazer com que muito mais pessoas
trabalhassem castigando-as, mas tal açã o contrariava o sonho de Zorzal.
Para levar Zorzal a uma decisã o, Rufrus deu um passo à frente. “Preparamos o
rascunho do projeto de lei…”
“Apenas deixe aqui, me dê mais tempo para pensar. Depois disso, vamos deixar o
Senado mexer nisso novamente.”
“Peço desculpas por fazer você esperar pelo almoço... devo voltar mais tarde?”
“Nã o, vou comer agora. Francamente falando, já faz um tempo, entã o apenas
coloque aqui. Zorzal permitiu que Furuta colocasse o almoço em sua mesa.
Assim que Furuta entrou, Rufrus se retirou do escritó rio. No entanto, Tyuule
disse: “Por favor, espere” e o segurou. Em seguida, ela falou com Zorzal, que já havia
transferido sua atençã o para a comida:
"Isso é verdade. Afinal, Rufrus também tem que comandar as pessoas que vã o
realizar a oprichnina. O que devo fazer sobre isso?
"É excelente. Obrigado Tyuule, você tem sido uma grande ajuda.” Zorzal assentiu
e entregou a tarefa a Tyuule.
"Sua Alteza. O almoço deve ser feito no refeitó rio. Comer em um lugar como este
nã o combina com sua posiçã o.”
“Hmph, por que tenho que ficar mudando de lugar só para almoçar? Estou muito
ocupado."
“No entanto, comer em local apropriado melhora o sabor da comida. Além disso,
nã o compromete sua imagem e autoridade. A pessoa deve parecer digna como
governante.”
"É isso? Entã o eu vou em algum outro dia. Afinal, essa é uma ocorrência diá ria,
entã o nã o há necessidade de toda aquela pompa e circunstâ ncia. Além disso, a comida
de Furuta é gostosa mesmo se você comer aqui.”
“Pensando bem, Furuta, que tal se tornar oficialmente um chef do palá cio?
Acontece que a posiçã o de chefe de cozinha está aberta. Claro, nã o foi deixado em
aberto para você especificamente, mas honestamente nã o consigo pensar em um
homem melhor para o trabalho.”
“Estou muito grato por sua oferta. No entanto, tenho um sonho pró prio.”
“Eu sei, você quer ter seu pró prio restaurante, certo?”
"Nã o, está bem. Francamente falando, acho bom que um personagem secundá rio
possa manter seu orgulho. Nã o importa, eu entendo. Vá atrá s do seu sonho. Mas antes
disso, fique ao meu lado. Todos os outros chefs empalidecem em comparaçã o com
suas habilidades. Certo?
“Você nã o fez o suficiente deste prato maravilhoso! Você vai precisar de muito
mais do que isso para saciar meu apetite!”
Zorzal olhou para dentro da caixa, para a pilha de hambú rgueres enquanto dizia
isso. Se isso nã o bastasse, quanto ele poderia comer?
"Eu entendo. Entã o, vou aquecer o resto agora. Deve ficar pronto em breve.”
“Ah! Realmente um sujeito notá vel, nã o importa como eu olhe para você. Eu
entendo, agora vá preparar o resto enquanto estou comendo. Isso mesmo, Tyuule, vá
com ele também e veja se Furuta realmente tem mais guardado. Além disso, algo
pode acontecer se ele estiver muito apressado.”
“Ah? Sim!"
"Tyuule-san, por favor, se apresse, Sua Alteza come rá pido, entã o é importante
que voltemos logo."
"S-sim!"
Zorzal tinha uma expressã o descontente no rosto, mas ria alegremente. Tyuule e
Furuta tomaram isso como um tiro de partida para eles correrem em direçã o à
cozinha do escritó rio.
“Você nã o tem, você nã o tem medo de Sua Alteza? Agora mesmo, você poderia
ter morrido.”
Furuta nã o podia fazer ou dizer nada que envolvesse mentir sobre comida. Nem
mesmo se alguém dissesse coisas que o forçassem a deixar o restaurante da família
que ele havia sido preparado para herdar, o deixassem sem-teto devido a rumores
perversos e finalmente, o obrigassem a ingressar no JSDF.
Portanto, ele sentiu que se tivesse irritado Zorzal e fosse forçado a fugir, tudo
bem. Ou melhor, ele queria irritá -lo e encerrar essa tarefa rapidamente.
Para as pessoas neste mundo, era difícil alguém correr para um lugar onde
Zorzal nã o pudesse chegar. No entanto, Furuta estava preparado para essa
eventualidade. Se ele pedisse ajuda, um helicó ptero viria buscá -lo e uma vez que ele
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passasse pelo Portã o, Zorzal nã o seria capaz de tocá -lo. Portanto, ele agiu sem medo,
mas isso só serviu para impressionar Tyuule, que nã o sabia de nada.
“Pensar que o sonho de alguém com tanta visã o e habilidade seria apenas abrir
seu pró prio restaurante... me desculpe, nã o quis dizer isso.”
“Acho que você nã o consegue entender isso, já que serve ao Príncipe Regente. No
entanto, para mim, um resturante é algo como meu pró prio castelo ou meu pró prio
país.”
"E você quer se tornar o rei do seu pró prio pequeno reino?"
"Sim. E as pessoas que vierem diante de mim para comer serã o meus sú ditos.”
“Como seus cidadã os devem ser afortunados. Afinal, eles têm boa comida para comer.
No entanto, você nã o acha que as pessoas sã o seres irracionais e orgulhosos? No final,
eles vã o tratá -lo com frieza. À s vezes, as pessoas mordem a mã o que as alimenta.”
Isso é o que o chefe da terceira geração não entendeu. Furuta sentiu que era muito
tolo.
"Entã o você acha que é culpa do rei que seu povo o traiu?" Tyuule havia parado
por algum motivo.
Furuta pensou "o que é isso" enquanto se virava para olhar o rosto de Tyuule.
Você, você realmente pensa assim... entã o você pretende ser um rei que é amado
por seu povo?”
Furuta estava à frente de Tyuule, que estava um pouco atrá s dele, observando
suas costas.
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******
“Hum? Onde está o rascunho do projeto de lei da oprichnina? Para onde foi?
“Ah, pensando bem, eu deixei isso para ela. Tudo bem, vou passar para o pró ximo
arquivo. Segure isso."
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A Academia Cidade de Londel
Do lado de fora, ainda era possível ver duas ou três janelas iluminadas na lateral
da pousada, mas eram exceçõ es - na maioria das vezes, as janelas da pousada de
quatro andares e 40 quartos estavam escuras. Porem, isso nã o significava que os
quartos estavam desocupados. Na verdade, a maioria estavam ocupados. No entanto,
o ó leo da lamparina nã o era barato, entã o eles costumavam dormir cedo para evitar o
desperdício.
Em vez de confiar em uma luz fraca para exorcizar a noite de seus terrores, todos
preferiram fugir para o conforto do sono.
No entanto, quando alguém se virava para olhar os prédios do outro lado da rua,
suas janelas ainda estavam iluminadas.
“Ah, o horizonte de uma cidade velha. Nunca vou me cansar disso, nã o importa
quantas vezes eu o veja.
Esse tipo de cená rio fazia parte do charme das cidades antigas. E, de fato, Londel
era uma cidade antiga com o peso da histó ria por trá s dela, entã o nã o era errado se
sentir assim. No entanto, ao contrá rio de Tó quio, Nara e outros pontos turísticos -
onde os prédios antigos eram conchas vazias, boas apenas para o turismo - os prédios
aqui estavam sendo totalmente utilizados. As luzes no horizonte noturno foram todas
colocadas em uso prá tico, e havia uma certa beleza nessa falta de ornamentaçã o falsa.
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A menina que estava ao lado do homem respondeu:
"De fato. Essas luzes nã o sã o como o brilho de Tó quio. Chamas fracas bruxuleiam
nos castiçais. Sob sua luz fraca, os aprendizes rabiscam freneticamente com suas
canetas. Com a chama da sabedoria para banir a ignorâ ncia das trevas, eles combinam
seu progresso individual à medida que avançam, explorando com as mã os um
territó rio desconhecido.
Um farfalhar de roupas podia ser ouvido da garota sob as cobertas. Ela estendeu
a mã o para agarrar a manga do homem. Parecia que ela estava nua sob aquele lençol
branco puro.
Atrá s de Itami e Lelei estavam Tuka (que estava olhando ao redor enquanto
espiava através de uma luneta infravermelha de visã o noturna, vestindo apenas uma
camiseta), Rory (cujas bochechas estavam inchadas de aborrecimento), Yao (que
estava usando um sutiã esportivo e um par de bermudas, e tinha um olhar sem noçã o
no rosto), bem como uma Shandy ainda sonolenta em um kantoi.
(Nota TL: kantoi foram mencionados na v1; era a roupa de Lelei ao fugir da vila
de Coda)
Itami estava vestido com uma camiseta verde-oliva e suas calças BDU. Ele deu
um tapinha preguiçoso no rifle pendurado em seu ombro direito, sentiu suas partes
de metal duro e a coronha de madeira lixada enquanto Lelei arrumava a cama
embaixo dela. Ela parecia diferente de como costumava estar, provavelmente porque
estava descalça, em uma blusa folgada e usando calças quentes. Ela passou a acordar
os adormecidos ao redor deles.
Usando o Descanso do leitor como base de operaçõ es, Itami e os outros vagavam
pela á rea ao redor de Londel todos os dias nas ú ltimas duas semanas. Havia uma
aldeia pobre a cerca de meio dia de viagem de carro, e o Santuá rio de Belnago ficava a
cerca de dois dias de viagem.
Eles tinham muitos objetivos aqui, mas o mais importante era a prospecçã o de
recursos do Itami. Além disso, a maneira como eles saíam quase depois de chegar a
qualquer á rea também estava relacionada a se livrar dos assassinos de Lelei, entã o
eles estavam matando dois coelhos com uma cajadada só com movimentos do HMV.
Nã o importa o quã o longe eles corressem, ainda tinham que voltar para Londel.
A razã o pela qual Gray e Shandy conseguiram encontrar Itami e os outros aqui era
porque Panache de Arnus havia espalhado a notícia, e os assassinos obviamente
sabiam disso também.
Como Lelei disse, o fato de ela estar participando da conferência significava que,
mesmo que soubessem que os assassinos iriam atacar, eles ainda teriam que
enfrentá -lo de frente.
“Se isso acontecer, ainda teremos ganho tempo para você fazer sua apresentaçã o
na conferência, certo?”
Com isso em mente, suas condiçõ es atuais e poder de luta eram ideais para eles.
Eles tinham Itami, Rory, Tuka e Yao ali. Gray – que estava no quarto ao lado deles
– também estava presente. Este era o lugar perfeito para receber qualquer assassino.
"Eh?! Eu nã o sou contado como parte de sua força de luta? Sou mais velha que
Lelei-san. Pareço tã o pouco confiá vel?”
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Shandy - uma garotinha bonita e de cabelos castanhos - tentou mudar a
percepçã o dos outros sobre ela. Itami se sentia mal por tê-la junto, mas no final cedeu.
Gray, que estava com o ouvido grudado na porta enquanto ouvia as pessoas do
lado de fora, deu o sinal de que alguém estava chegando. Itami e os outros se
esconderam nos vá rios cantos do quarto, como haviam combinado.
Parecia uma moeda que havia caído de um bolso. Os quartos da estalagem eram
grandes e havia pouco onde bater, entã o o som da moeda rolando continuou por um
longo tempo.
“…………………”
“…………”
Uma atmosfera de desconforto parecia se espalhar pela sala. Alguém disse: “D-
desculpe. Meu erro…"
Logo, Gray conseguiu mensurar o que estava acontecendo lá fora. Ele disse: "Eles
estã o vindo, quatro deles", antes de se afastar da porta e se misturar à s sombras.
“Shh!”
“…………!”
Seus aplausos encheram a sala. No entanto, eles foram interrompidos pelo som
de algo metá lico caindo e rolando na cama.
"Tudo bem... indo em sua direçã o." Com grande esforço, Rory grunhiu:
“Benh!”
“Banh!”
“Dosu!”
“Pesh!”
Lelei e Tuka acenderam os candelabros da sala com magia. “Meus olhos, meus
olhos~”
Ele advertiu repetidamente o grupo para “tapar os ouvidos, virar o rosto e fechar
os olhos, nã o olhar diretamente para o flash”. No entanto, a garota de cabelos
castanhos olhou diretamente para a flashbang, e foi por isso que ela estava rolando
no chã o. Nã o havia nada que pudessem fazer a nã o ser esperar que ela se recuperasse
sozinha.
Ao lado dela, Yao estava de quatro com o bumbum para cima, fazendo uma pose
que excitaria qualquer homem enquanto ela rastejava em busca de algo.
Ela teve que enfiar o ombro debaixo da cama e tatear com os braços longos antes
de voltar com uma moeda de 5 ienes de latã o.
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“Antes de receber isso, nã o achava estranho quando todo tipo de coisa ruim
acontecia comigo, como me machucar ou espirrar á gua. Ah, nas palavras de Sua
Santidade, parece ser um amuleto de boa sorte.”
Itami nã o pô de deixar de pensar, 5 ienes é muito barato para esse tipo de coisa.
No entanto, isso pode ser o que eles queriam dizer com “a fé pode mover montanhas”.
Certamente parecia real o suficiente para ela.
(Nota TL: 5 ienes é pronunciado "go-en", que soa igual a "conexõ es".
Basicamente, é um amuleto de boa sorte para Yao fazer amigos. Isso é abordado no
arco minotauro do mangá .)
Yao agarrou a moeda de 5 ienes com força ao dizer isso. Ela parecia muito feliz.
“Tudo bem, os arredores nã o pegaram fogo. Ainda assim, quero que Tuka e Rory
fiquem de guarda e monitorem nossos arredores. Gray-san, o que você acha, eles
ainda estã o vivos?
Yao passou uma daquelas cordas pelo buraco no centro de sua moeda de 5 ienes.
Gray se sentiu um pouco deprimido; ele veio para ajudar, mas no final isso era tudo
que ele podia fazer.
“Tuka?”
“Entendi, apenas fique alerta… que tipo de assassinos sã o essas pessoas? Eles
parecem meio jovens, nã o parecem?”
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Ao virarem um deles, descobriram uma enorme marca em seu rosto.
Era um grande hematoma onde a alabarda o atingiu no rosto. Parecia difícil para
alguém viver com uma lesã o daquelas. Ainda assim, ele parecia vagamente familiar.
"Hum? Aquele garoto parece um dos garotos que trabalham nesta pousada.
“Eh?!”
Eles apressadamente foram buscar uma vela e deram uma olhada nos rostos dos
outros três.
******
Ele fez essa pergunta sem revelar o aborrecimento oculto no fundo de seu
coraçã o. No entanto, quando ele olhou atentamente para o visitante, ele viu um Dark
Elf, uma fêmea Dark Elf, que irradiava o charme de uma mulher madura.
“Ehhhhh?!”
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A mensagem era: que os funcioná rios da pousada haviam tentado atacar seus
hó spedes.
Isso era tanto sua fé em seus pró prios trabalhadores quanto uma tentativa de
negar a realidade. Portanto, ele decidiu que seria melhor ver com seus pró prios olhos.
Depois de entrar no quarto de hó spedes, a visã o de seu pró prio povo no chã o
com as mã os amarradas nas costas fez Hamal cair de có coras.
Olhando em volta, parecia que seu grito havia acordado os convidados ao seu
redor, e eles estavam se movendo e espiando-os do corredor. Esconder o que
aconteceu esta noite provavelmente seria impossível. Os rumores correriam pelo
distrito comercial em um instante. Esta era a pousada preferida pelos viajantes, e eles
espalhariam a notícia por toda a cidade. Se isso acontecesse, o fluxo de clientes aqui
acabaria imediatamente. Qualquer um teria que pensar duas vezes antes de se
hospedar em uma pousada onde seus funcioná rios atacavam seus pró prios hó spedes.
Pode-se dizer que a perda de fé na capacidade de uma pousada de receber hó spedes é
sua sentença de morte.
Ele nã o sabia que tipo de desculpa eles dariam, mas a primeira coisa que
disseram foi: “Fomos enganados”.
Era comum ficar com raiva quando as expectativas de alguém eram traídas.
Portanto, quando alguém desistisse de tudo, quando nã o esperasse nada da outra
parte, nã o haveria motivo para raiva.
Os meninos responderam:
"Nó s ouvimos-"
“―E ainda que ela estava sendo perseguida por caçadores de recompensas.”
Todos ficaram tã o chocados com essas palavras que nã o conseguiram dizer nada.
Quando juntaram as palavras dos quatro, a histó ria que obtiveram foi que Rory
era falsa, que ela era uma fraudadora que planejava atingir os hó spedes desta
pousada. Além disso, ela era um alvo de recompensa.”
Nã o havia como saber se um aviso de recompensa era real ou falso. Era muito
simples para alguém desenhar em um pergaminho e inventar uma histó ria. Além
disso, distribuir dinheiro sem nenhuma realizaçã o anterior era muito generoso e
muito suspeito.
“Aquela pessoa parecia saber do que estava falando e nos deu moedas de ouro,
confiou em nó s e parecia estar escondendo algum tipo de culpa, o que significava, ele
pensou…”
“Entã o vocês vã o suspeitar de uma moeda de cobre, mas aceitar uma moeda de
ouro sem contestaçã o? vocês sã o estú pidos?"
Eles disseram isso, mas uma rá pida olhada nas camas revelou as espadas
embutidas no colchã o. Nã o havia como eles alegarem que nã o haviam feito nada. Isso
nã o foi conspiraçã o para assassinato, mas tentativa de assassinato.
“Existe uma grande diferença entre dizer que você nã o conseguiu fazer nada e
nã o queria fazer nada.”
Ao ver suas expressõ es sérias, ela pensou, eles devem ter sido bons garotos em
circunstâncias normais.
Antes disso, Gray ouvia em silêncio os criminosos tentarem se livrar dissa. Ele
disse: “Sim, isso mesmo, deve ter sido assim”, e acenou com a cabeça.
“À s vezes ele é um homem humano, ou uma garota elfa, ou mesmo uma bruxa,
mas sua verdadeira identidade é desconhecida. Esse cara é um especialista em
manipular o coraçã o humano, e ele faz coisas como transformar menininhas que nã o
fariam mal a uma mosca em assassinos que envenenam comida e bebida, ou fazer
aqueles idosos com costas duras, do tipo que têm dificuldade para andar descer as
escadas, esfaqueá -lo nas costas. A menos que você derrube o pró prio homem, os
assassinos nã o vã o parar de vir.
“Mas, mas como ele pode fazer pessoas comuns matarem outras? Se essas
pessoas nã o fossem mentalmente instá veis para começar, nã o tenho ideia de como
ele poderia transformá -las em assassinos.”
“De fato, matar é um tabu, mas essa linha de pensamento é como uma fechadura.
Com a chave certa, pode-se desfazer aquele cadeado no coraçã o sem muita
dificuldade. Por exemplo, nó s, cavaleiros e soldados, podemos facilmente matar
pessoas se nossos superiores o comandarem.”
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“Ahhh~ Peço desculpas profundamente pela minha má escolha de palavras. Peço
perdã o pelo meu descuido.”
"R-Sério?"
“A lei diz que ‘um assassino deve ser punido’, mas se houver uma atenuante
adequada, a pena será reduzida adequadamente. A maneira mais fá cil de absolver
alguém da culpa por assassinato é quando alguém o faz para se proteger de ser morto
por um assassino. Existem pessoas que irã o prejudicar os outros por todos os tipos de
motivos sem sentido e da mesma forma, haverá aqueles que acreditarã o em mentiras
para proteger destemidamente a si mesmos ou a suas famílias. Qualquer um com bom
senso perceberá facilmente que existem muitas circunstâ ncias em que um homem
pode matar outro. O Piper é um assassino, entã o talvez ele tenha algum tipo de crença
e senso de justiça que o leva a fazer as pessoas se matarem. Ele silenciosamente diz a
uma garota facilmente influenciada para fazer isso por seu amante. Ele diz a um velho
que seu filho foi enganado por uma pessoa cruel. Na minha humilde opiniã o, o desejo
que esses rapazes tinham de proteger os convidados foi usado por ele… ou talvez eles
pensassem que éramos assassinos de sangue frio ou algo parecido. Em todo caso, eles
engoliram aquela pílula em particular e o fizeram porque queriam proteger os
hó spedes que estavam aqui. E entã o, depois de jogar com o senso de justiça e
profissionalismo dos meninos, eles pararam de pensar e sacaram suas espadas… pelo
menos, é o que eu acho que aconteceu.”
“Ele deve ter parecido um heró i quando jovem, e como um homem mais velho
ele parecia bastante digno.”
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“Ele era um macho humano.”
Cerca de dez dias atrá s, eles foram para a taverna depois de terminar o trabalho.
Depois de terem suas fortunas contadas por um adivinho viajante, eles se serviram de
bebida e de uma refeiçã o farta.
Aquele homem tinha uma aparência refinada enquanto sorria e parecia ser do
tipo que era bom com as palavras.
“Ele era intenso, mas generoso. Ele nos ofereceu bebidas, mas advertiu “nã o beba
muito quando você ainda é jovem”. Ele também prestou muita atençã o à s nossas
histó rias sobre as garotas de quem gostá vamos e com quem conversá vamos.”
Depois disso, toda vez que os meninos iam à taverna, bebiam e ouviam o caçador
de recompensas contar suas histó rias. E entã o, depois de se encontrarem com ele
vá rias vezes, o assunto foi para o alvo que esse caçador de recompensas estava
perseguindo – um grupo de vigaristas.
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"Entã o... que métodos eles usaram para enganar as pessoas?"
“Eu nã o posso dizer isso. No entanto, todos esses comerciantes foram forçados à
falência e depois ao suicídio, enquanto suas famílias foram vendidas como escravas
para pagar suas dívidas. Portanto, nunca vou perdoar esses caras.”
“Entã o por que nã o compartilhar seus métodos? Se alguém tivesse feito isso
antes, muitas pessoas nã o teriam sido salvas?”
Uma delas era uma impostora da semideusa Rory. Outra era uma garota Rurudo.
Duas delas eram uma elfa e um elfa negra.
“Se pessoas assim vivem perto do Descanso do Leitor, você precisa me dizer. Eu
nã o sou pá reo para eles sozinho, mas nã o se preocupe, vou encontrar uma maneira de
mostrar a você…”
******
Hamal olhou para os rostos dos meninos e perguntou: “É verdade, pessoal? Foi
isso mesmo?
O que eles fizeram foi imperdoá vel. No entanto, ele nã o poderia censurá -los por
pensar assim. Afinal de contas, foi Hamal quem promoveu essa atitude deles por meio
de suas palestras diá rias.
A motivaçã o deles era a segurança dos clientes, alimentada por seu entusiasmo
juvenil. O erro foi o método que eles escolheram para fazer isso. Dessa forma, eles
foram desviados por palavras floreadas.
“Hamal-san!”
Os meninos gritavam: “Por favor, espere”, “Por que você está fazendo isso por
nó s?” e assim por diante. O fato é que eles desejavam ser punidos por seus pró prios
erros. Eles nã o podiam permitir que seu empregador sofresse por uas falhas porque
ele nã o havia feito nada de errado. Tudo o que eles queriam era proteger a reputaçã o
do Descanso do Leitor.
“Eu os perdoo. No entanto, como dono desta pousada, é melhor educá -los sobre
onde eles erraram.
Como Rory havia falado, nã o havia mais nada para os outros dizerem.
O pró prio Itami tinha suas dú vidas. Como era o sistema de justiça deste lugar?
Eles poderiam ser perdoados apenas porque ninguém se importava. No entanto,
realmente implorar por perdã o fez a perspectiva soar pior. De qualquer forma, era
um sistema muito problemá tico.
Rory olhou para Lelei, comunicando algo com os olhos antes de responder:
“Nã o há necessidade disso. As pessoas que já foram enganadas uma vez tendem a
crescer, e estou ansiosa por isso. Portanto, este seria realmente o lugar mais seguro.”
A forma como os meninos olhavam para Lelei parecia dizer que nã o seriam
enganados novamente. “Portanto, vamos passar a noite aqui..”
“Eu, eu entendo. Antes de sua jornada terminar, esta pousada irá atendê-la com
seu coraçã o e alma ”, disse Hamal enquanto se curvava vá rias vezes ao sair da sala.
Depois que os meninos foram libertados de suas amarras, eles o seguiram. Ele
disse algo inaudível para eles, e entã o cutucou a nuca de um dos rapazes mais baixos.
Por fim, a porta se fechou e ele começou a explicar a situaçã o aos outros
convidados. Nã o ficou claro se Hamal pretendia esconder a verdade ou revelar tudo.
Itami inclinou a cabeça para o lado e coçou o couro cabeludo. Rory garantiu a ele
que estava tudo bem e Lelei a ajudou a explicar.
“O pró prio Gray disse que quebrar o tabu do assassinato era simples. Todos no
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exército sã o assim – com o treinamento apropriado, eles podem fazer todo tipo de
coisas que normalmente considerariam proibidas.”
Como Lelei mencionou isso, Rory, Tuka e Yao assentiram. Itami também
concordou; afinal, ele pró prio havia passado por um treinamento intenso, desde que a
ordem fosse dada, poderia matar pessoas, independentemente de quã o certo ou
errado fosse. No momento-chave, se esqueceria de si mesmo e agiria. Pode-se dizer
que era um reflexo natural devido aos eventos da Batalha de Nijubashi. O fato é que
se alguém lhe dissesse para fazer isso, ele o faria, entã o nã o prestou muita atençã o.
"Chew-nib-yo?"
“Nã o existe um termo assim no dicioná rio. Vou memorizar essa definiçã o para
referência futura.”
“As pessoas que foram enganadas por ele vã o acabar sendo enganadas
novamente.”
Para o Flautista, eles eram vítimas raras de chuunibyou, e entã o ele poderia vir
atrá s deles mais uma vez.
Itami disse: "Entã o você quer dizer que eles podem perdoá -lo novamente?"
enquanto observava a expressã o complicada no rosto de Rory.
“Entã o, devemos usar esses meninos para ver se conseguimos que o Flautista
mostre seu rosto novamente? Eu nã o tenho nenhuma ideia. O que deveríamos fazer?
Poderíamos tentar observá -los, mas nossos rostos já sã o conhecidos por ele.
Ele viu Shandy, que estava deitada na cama e esfregando o rosto com um
travesseiro.
******
Na madrugada do dia seguinte, Itami acordou em seu quarto... um depó sito como
se percebia.
A palavra “depó sito” evocava imagens de paredes imundas e mó veis esquá lidos,
mas a sala nã o era tã o degradada. Se alguém nã o soubesse que era um depó sito,
poderia ser confundido com o quarto mais barato de um hotel de negó cios. Os mó veis
eram bá sicos — uma estrutura de cama, cabeceira e cadeiras ― mas pareciam limpos
e Itami achou que ainda era muito confortá vel. O quarto em si era grande, os mó veis
eram de alta qualidade e com um cobertor para cobri-lo, ele nã o teve problemas para
dormir.
Enquanto seu corpo e mente ainda estavam grogues de acordar, Itami já havia se
vestido e calçado as botas.
Ele colocou a bacia no criado mudo na cabeceira da cama, derramou á gua de uma
panela pró xima e depois a usou para lavar o rosto. Depois pegou a pistola debaixo do
travesseiro e prendeu-a no cinto, abriu a porta e saiu para o corredor.
Ele bateu na porta de frente para a dele, que dava para o quarto das meninas. No
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entanto, nã o houve resposta.
Essa saudaçã o enérgica veio de um dos meninos que tinha uma grande verruga
sob o olho esquerdo.
Como se isso fosse uma deixa, todos ao seu redor começaram a cumprimentar
Itami.
Sob o bombardeio dos olhares bem-intencionados ao seu redor, Itami fugiu para
a multidã o em frente ao refeitó rio. Entã o, ele encontrou uma brecha na massa de
pessoas e se posicionou no final da fila.
No entanto, o chef do refeitó rio gritou: “Ei, você nã o pode ficar aí parado!” e
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olhou para ele. Parecia que ele estava na fila no lugar errado.
"Ah sim. Desculpe, mas onde devo alinhar? Nã o há nenhuma placa dizendo 'Fim
da linha' aqui.
(Nota TL: os japoneses realmente têm placas indicando (Fim da linha) quando se
trata de longas filas.)
Lá , ele viu Rory e Lelei tomando café da manhã , sendo servidos por uma fada do
tamanho da palma da mã o.
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“Ah, bom dia.”
"Dia."
Rory parecia um pouco fora de si esta manhã . Lelei estava neutra como sempre.
Tuka tinha um sorriso muito rígido no rosto. Yao estava de bruços na mesa por algum
motivo, murmurando “Que vergonha, uma vergonha eterna”.
Todos foram agredidos de todos os lados por saudaçõ es, como um cerco.
Felizmente, ninguém foi rude o suficiente para se dirigir a eles enquanto comiam, mas
no lugar deles, as pessoas faziam fila para recebê-los e cumprimentá -los. Por
exemplo, o grupo onde Itami estava antes. Foi por causa deles que Itami teve a sorte
de ser conduzido até aqui.
“Nã o é nada emocionante. Tudo o que eles conseguiriam no final foi uma senha.”
Lelei ainda narrava os acontecimentos com sua voz neutra e sem emoçã o.
Embora ela parecesse calma por fora, havia uma onda de emoçã o em seu coraçã o que
só ela podia sentir.
Com isso, Yao - que tinha colado o rosto contra a mesa - levantou a cabeça,
revelando suas bochechas vermelhas brilhantes.
Yao corou quando ela disse isso e caiu de cara na mesa novamente.
“Também me sinto mal por isso, porque me tornei um fardo para você no
processo.”
Rory estava claramente infeliz por ter perdido, e ela deixou claro seu
descontentamento.
“Ainda assim, como foi que tudo isso vazou? As pessoas estã o se dirigindo a mim
como Senho. Esqueci exatamente como vim a ser um...”
“Parece que a notícia foi espalhada por alguém perto de Pina, entã o essa pessoa
já deveria estar aqui.”
“Pina nã o conhece essa pessoa, entã o, se possível, espero que possamos deixar
esse assunto de lado.”
"Como assim?"
“Eles estã o dizendo que Lelei deu o golpe mortal no Dragã o de Fogo.”
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Depois de ouvir isso, Rory suspirou “Ehhhh~” para Itami.
Se alguém usasse a reaçã o de Gray como referência das reaçõ es dos cidadã os do
Império, pareceria que eles eram mais reverentes a ela do que chocados ou
consternados. Agora, quem poderia ter encorajado essa atitude, Itami se perguntou.
A resposta veio de Rory, que estava lambendo a colher de sopa de uma maneira
decididamente pouco feminina.
"De fato. Este mundo está estagnado há muito tempo. O Império estava acima de
todas as outras naçõ es e mantinha a ordem, e o Imperador governava toda a
humanidade de maneira semelhante. Os humanos construíram relaçõ es com todas as
outras espécies, e essas relaçõ es duram muito tempo. Mais do que ninguém, a
humanidade é uma espécie que espera o amanhã . Por causa de seus sonhos, eles
podem suportar a injustiça do presente. No entanto, agora eles sentem que estã o
presos em suas posiçõ es atuais. Nã o há mais sentido para o trabalho deles e eles
perderam a motivaçã o.”
“Mmm~”
“Os antigos imperadores usaram a guerra para romper essa estase. Eles
atacaram os países ao seu redor, dominaram todos os tipos de espécies, conquistaram
novas terras, expandiram sua esfera de poder, distribuíram títulos nobres e
construíram estradas de longo alcance para declarar sua gló ria. No entanto, esse era o
limite deles... Entã o, quando o Portã o se abriu, o Imperador nã o pensou duas vezes e
ordenou um ataque. No entanto, esse ataque falhou. Uma sensaçã o de mal-estar
cresceu no coraçã o das pessoas quando perceberam que estavam à beira da derrota.”
"De fato. Isso pode ser o suficiente para dissipar a atmosfera sufocante que paira
sobre a terra. E entã o, eles querem que aquele heró i viva perto deles. Eles extraem
grande força da presença daquele heró i, e é por isso que o povo do Império está
enlouquecendo com Lelei.”
Lelei insistiu calmamente que ela nã o era uma cidadã imperial, mas uma Rurudo.
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No entanto, apenas ela e as pessoas ao seu redor podiam ouvir isso. Essas palavras
nã o saíram do refeitó rio, abafadas pelas pessoas que a cumprimentavam e a
aclamavam.
Talvez ninguém se importasse mesmo que Lelei gritasse que ela nã o era do
Império. Isso acontecia porque as pessoas viam o que queriam e ignoravam o que nã o
queriam ver.
“Algumas pessoas estã o levantando altares para Lelei enquanto outras estã o
levantando facas… Eu posso adivinhar quem está fazendo isso. Diga, onde está Gray-
san?”
Shandy era o á s na manga contra o Flautista, já que ninguém tinha visto seu
rosto. Assim, ela teve que se esconder em um lugar onde os meninos da estalagem
nã o a vissem. Portanto, ela os observava silenciosamente de fora, na escuridã o. Sim,
observando-os, sozinha.
Quando Itami pensou nisso, ele meio que teve pena dela.
No entanto, o fato é que Shandy estava passando a noite toda em uma taverna e
parecia estar se dando muito bem com um mensageiro a cavalo que conheceu por
acaso. Dado que ela havia exagerado nos detalhes da morte do dragã o, nã o havia
necessidade de ter pena dela. Em vez disso, era melhor nã o lhe dar atençã o.
"Bom Dia a todos. Você veio.” Este era o dono da pousada, Hamal.
“E por que espalhar essas histó rias fantá sticas nos protegerá ?”
“Isso realmente vai dar certo? E se as açõ es dos meninos forem divulgadas?”
Tuka perguntou em tom preocupado.
“Ou você acabou de matar dois coelhos com uma cajadada só ,” Rory murmurou.
“O quê, eu estava preparado para esta pousada fechar desde o início. Este é
apenas um sacrifício que posso fazer para expiar o que fiz.”
Olhando para fora, podia-se ver o menino com cicatrizes sendo intimidado pelos
convidados. “Nã o serei mais enganado”, ouviram-no dizer. Por causa dessas palavras,
Hamal olhou muito inquieto.
"De fato. Tudo isso foi por causa de sua magnanimidade, vossa Santidade.”
No entanto, o otimismo de Itami foi destruído. Gray abriu caminho para fora da
parede da humanidade.
“Ainda assim, isso é meio difícil de lidar. Se um mensageiro a cavalo pode vir aqui,
isso significa que um assassino diferente do Flautista também pode ter chegado. Se
ele se infiltrar na multidã o em busca de uma audiência com você, nossos olhos
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sozinhos nã o serã o capazes de encontrá -lo. Nesse ponto, precisaremos observar
nossos arredores.
“Chefe, antes que algo aconteça, quero discutir algo com você.”
“Isso, isso... peço desculpas. Pode ser melhor para vocês se prepararem.”
“Nã o, agora que acabou, nã o tinha como evitar que tenha explodido tanto. Peço
desculpas por atacar durante o curso de minhas funçõ es.””
Era natural que Hamal suspeitasse de Gray, que nã o era hó spede da estalagem.
Embora ele nã o o tivesse notado no caos da noite passada, quando o encontrou
novamente hoje, ele nã o se lembrava de alguém como ele ficando aqui.
"De fato. O fato é que o Império vê a conclusã o dessa grande tarefa como uma
ameaça à sua autoridade. Sua Alteza nos ordenou que lhe fizéssemos um convite
sincero. Nesse ponto, depois de encontrar eventos como esses, também assumimos a
tarefa de protegê-la.”
"Entã o é isso? ...Oi oi, pegue um café da manhã para este cavaleiro-sama.”
“Ah, tudo bem. Este está hospedado em outra pousada e eu já tomei meu café da
manhã .
Hamal informou seus guardas quando um copo de chá foi colocado diante de
Gray. Depois que o grupo terminou o café da manhã , ele queria que este espaço se
tornasse um lugar para as pessoas contemplarem seus heró is. Olhando ao lado dos
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serventes, eles podiam ver a fila de pessoas com senhas crescendo cada vez mais.
Claro que ele nã o poderia dizer que era porque nã o gostava da atmosfera da sala
agora.
Diante do silencioso Itami e turma, Gray pegou uma xícara de chá barato como
pagamento por seus serviços de guarda antes de sorrir e perguntar:
"Realmente? Quanto tempo mais teremos que esperar em Motallan e Pylan? Que
tal o viaduto em Elron?
“Hah? Nã o tenho muita certeza sobre Elron. Talvez a ponte ali tenha quebrado?
Gray queria sugerir que eles nã o reunissem todos no refeitó rio, mas que
esperassem no corredor e entrassem um por um. Dessa forma, seria muito mais difícil
para o inimigo permanecer invisível. Seria mais fá cil lidar com eles se a situaçã o se
degenerasse em caos.
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Hamal aprovou esta sugestã o.
*****
Eles sabiam que haviam cometido um erro terrível. Este foi um erro do qual eles
nã o podiam se perdoar.
Era tarde demais para refletir sobre seus pecados. Eles juraram em seus
coraçõ es que nunca cometeriam tal erro novamente, mas nã o podiam voltar no
tempo. Depois de explicar seus crimes e aguardar as puniçõ es esperadas, eles
esperavam que a reputaçã o do Reader's Rest despencasse e que os convidados
fugissem deles. A pousada podia muito bem fechar.
Eles podiam sentir isso – essa segunda chance foi um sinal de Emroy.
Claro, isso nã o era algo para se alegrar. No entanto, depois de serem libertos de
um desespero avassalador, era natural que eles quisessem fazer algo a respeito do
sinal que haviam recebido.
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No entanto, uma Mulher Selvagem apareceu diante deles.
Ela tinha cerca de 17 anos, com um corpo atraente. Seu cabelo castanho estava
cortado curto e ela tinha um ar enérgico sobre ela. Seus olhos brilhavam como
estrelas enquanto ela olhava para eles e sua voz era agradá vel. Ela tinha um jeito
direto de falar e nã o demonstrava medo de falar com estranhos.
Ela caminhou até eles e gritou enquanto apontava com um dedo: “Tolos ~ idiotas
~ todos vocês!”
Tudo o que eles puderam fazer foi balançar a cabeça lenta e relutantemente.
“O que é isso, você está sendo tã o inú til por causa daquele tal de Flautista?
Porque você o encontrou desta vez, você nã o vai fazer nada? No final, o resultado será
o mesmo.”
Graças ao Flautista, eles quase fizeram algo impensá vel. Era natural que eles
refletissem sobre seus pecados e nã o agissem precipitadamente novamente. No
entanto, isso também podia fazer parte de seu plano. Ainda assim, eles nã o tiveram
escolha a nã o ser suportar aquela Ideia ardendo em suas mentes. Por causa disso, o
líder dos meninos olhou para Nora com uma expressã o preocupada no rosto e
perguntou: “Como assim vai ser o mesmo?”
Eles haviam sido enganados pelo Flautista uma vez, entã o cair em seus truques
novamente seria insuportá vel. Entã o, o que poderiam fazer? Como poderiam evitar
cometer os mesmos erros novamente?
“Pegue-o com suas pró prias mã os. Dessa forma, você pode apagar o erro que
cometeu em primeiro lugar.”
“O Flautista nã o convence as pessoas a matar seus alvos? Isso significa que ele
provavelmente deveria vir pra ver se o trabalho foi concluído.”
"Realmente?"
Os quatro se entreolharam. Depois de terminar as tarefas que seu chefe lhes deu,
eles nã o sabiam o que aconteceria depois. Eles deveriam ter terminado... mas nã o
podiam ter certeza de que estava completo. Os novos contratados podem nã o ter feito
um bom trabalho e podem nã o estar de acordo com os padrõ es. Eles tinham que
entrar e se certificar.
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"Certo? Assassinos funcionam da mesma maneira. O Flautista definitivamente
tentará ver se você realizou seu trabalho. Acho que ele vai voltar ao Desconso do
leitor para verificar as coisas.
“Se for esse o caso, isso significa que vamos perder a chance de pegar aquele
cara?!”
“Tudo bem, entã o diga-nos por que você quer nos ajudar. Você está tentando nos
usar?”
"Nã o é o isso. Estou lhe dando uma chance de pegar o cara mau.”
"Como assim?"
“A verdade é que estou muito brava com a maneira como ele faz as coisas.
Também estou me perguntando o que posso fazer para me vingar por esses heró is.
Mas ouvi algumas notícias sobre esse tal de Flautista, entã o decidi me colocar no
lugar dele. Nã o sou igual a vocês, mas notei algumas coisas.”
“É verdade, sério… Bem, se eu tivesse que fazer isso, eu atacaria Lelei-san no dia
da apresentaçã o dela.”
“Mmhm.”
“Se isso acontecesse, aquele cara apareceria para verificar se Lelei-san estava
realmente morta. Nesse momento, você precisa pegá -lo. Além disso, os amigos de
Lelei-san sã o todos Dragonslayers. Você nã o acha que seria fá cil pegar o Flautista com
a ajuda deles? E vocês esqueceram o rosto dele?
"Nã o."
“Entã o nã o é simples?”
"Certo? Que tal isso? Parece bom, certo? Ou você planeja fugir, se esconder e
voltar para suas vidas normais e aceitar seus fracassos?”
******
Aquela mulher chamada Nora pode ser um disfarce do Flautista, ou uma de suas
marionetes.
Ela usaria aqueles meninos para tornar impossível para qualquer um chegar
perto de seu alvo. A tentativa de homicídio encenada de Lelei na apresentaçã o
também foi uma artimanha. Afinal, a placa protetora nã o poderia proteger a cabeça
ou outros pontos vitais.
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Rory e Lelei sentiram que uma pessoa que foi enganada uma vez seria enganada
novamente.
Essas quatro pessoas eram muito gentis e confiavam nas pessoas com muita
facilidade. Ser capaz de confiar nas pessoas era uma espécie de virtude, entã o isso era
apenas tirar vantagem de sua boa natureza. No entanto, neste momento, Shandy se
perguntou se seria melhor expor isso imediatamente.
Havia pessoas que diriam que foram enganadas quando nã o era o caso. “Entã o
nos vemos mais tarde”, disseram os meninos a Nora quando ela saiu.
“Alguém importante para você está preso em uma situaçã o difícil e só você pode
ajudá -la.”
A cartomante escolheu a carta que mostrava "A Imperatriz Cercada por Espadas"
e explicou a ela, mas Shandy só se importava em perseguir Nora e nã o entendeu o
significado.
Com isso, a mulher Shandy saiu do prédio e montou em seu cavalo. E entã o ela
desapareceu e também nã o voltou no dia seguinte.
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A Conferência de Londel. Esse era o título abreviado que muitos lugares usavam,
mas o nome oficial era Conselho de Exame de Grau Acadêmico de Londel.
Ele tinha uma longa histó ria, remontando a cerca de 3.000 anos ou mais.
A Cidade Academia foi originalmente fundada como um lugar para testar o valor
dos aprendizes em estudar nas bibliotecas de vá rios Sá bios que se reuniram lá para
conduzir pesquisas.
“Ha, entã o você poderá começar adequadamente sua vida de pesquisa. Boa
sorte!"
"Isso é ó timo. Você deve ter realmente trabalhado duro. Que tal, quer pegar o
que aprendeu e trabalhar para um lorde?”
Conversas como essas foram ouvidas em Londel por mais de 2.000 anos, até
agora.
A có pia de textos raros produziu livros suficientes para que houvesse menos
necessidade de acesso a arquivos, mas, inversamente, tornou-se cada vez mais
importante mostrar os frutos dos estudos. Como resultado, houve exames rigorosos
para obter os títulos acadêmicos de “Bacharel”, “Mestre”, “Doutor” e a posiçã o mais
alta de “Sá bio”.
O primeiro era o bacharelado. Para alcançá -lo, era necessá rio tornar-se um
aprendiz.
Depois disso, eles precisavam passar por uma entrevista com outros dois Sá bios
além do pró prio mestre. Se aprovados, poderiam usar oficialmente o título de
“bacharel” para si pró prios, passando a fazer parte da comunidade acadêmica.
Pessoas com esse título podiam acessar os arquivos da escola a que pertencia
seu mestre, além de ganhar o direito de dar aulas particulares de conhecimentos
bá sicos para as crianças.
O grau de Mestre exigia um exame oral envolvendo pelo menos dois outros
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Sá bios de diferentes escolas antes de serem autorizados a usar o título. Qualquer
pessoa com esse título tinha acesso bá sico aos arquivos de qualquer outro Sá bio.
Além dos privilégios de leitura, eles também podiam fazer perguntas diretamente a
outros Sá bios. Em outras palavras, eles poderiam começar a compilar o conhecimento
de vá rios mestres.
Primeiro, um candidato a Doutor tinha que apresentar uma tese perante uma
banca examinadora em Londel. Em seguida, teria que obter a aprovaçã o unâ nime de
todos os examinadores.
No entanto, uma vez que alguém se tornava um Doutor, eles teriam acesso
irrestrito aos arquivos de todos os Sá bios. Além disso, eles poderiam esperar
tratamento preferencial nos tribunais de muitas naçõ es, em deferência a seus títulos.
É claro que, na verdade, ser chamado de “Excelência” era um privilégio reservado a
nobres, ministros e generais, mas alguém tã o versado em assuntos acadêmicos
quanto o primeiro grupo em seus respectivos campos poderia esperar um tratamento
de padrã o semelhante.
E entã o, tinha o está gio final que era Sá bio. As pessoas nesse nível poderiam
fundar seus pró prios arquivos. Isso, por sua vez, significava que os suplicantes viriam
ante deles, o que efetivamente significava que eles eram uma universidade de um
homem só . Na Regiã o Especial, os seres conhecidos como Sá bios eram pessoas que
detinham o poder e o prestígio de tal instituto.
Este era um obstá culo difícil de transpor, o que fazia com que muitos candidatos
em potencial se retirassem em desgraça. Por isso, muitos pararam na fase do
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doutorado. Por exemplo, algumas dessas pessoas eram segundos ou terceiros filhos
da nobreza sem terra que nã o podiam herdar. Pessoas assim, que entraram na
academia para ganhar a vida, muitas vezes achavam que fazer um doutorado era o
suficiente. Eles receberiam o respeito devido a eles quando voltassem para suas casas
e seriam bem tratados. Nã o havia necessidade de se sujeitar a repetidas misérias em
prol do progresso.
Porém, hoje, Lelei passou a disputar tal posiçã o. Para as pessoas que decidiram
fazer uma vida desse caminho, os títulos acadêmicos nã o eram um objetivo, mas
apenas um dos muitos passos necessá rios que deveriam ser dados na busca
incessante pelo conhecimento.
"Entendi…"
Rory, Tuka e Yao indicaram que entenderam. Normalmente, esse nã o deveria ser
o caso. Tuka e Yao foram essencialmente educadas em casa e aperfeiçoaram suas
habilidades por meio da experiência e do desenvolvimento pessoal. Rory tinha sido
educada como uma sacerdotisa em treinamento antes de se tornar uma semideusa,
mas ela deveria ter apenas uma vaga ideia do que a educaçã o organizada implicava.
Ainda assim, apó s a explicaçã o de Lelei, elas perceberam como os estudiosos eram
incríveis. Elas tinham uma imagem do tipo de força de vontade e motivaçã o
necessá ria para trilhar o caminho da academia.
Portanto, quando Lelei estava prestes a passar para o pró ximo tó pico, ela foi
interrompida por um “Eh?”
"Sem chance!"
A pessoa que deixou escapar isso foi Tuka, que chamava Itami de “Pai”.
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O rosto de Rory estava congelado em choque, enquanto Yao segurava com força a
moeda de 5 ienes pendurada em seu pescoço. Tuka, por outro lado, continuou de
forma provocativa.
“Bem, Lelei disse isso, entã o nã o está errado… mas ainda parece estranho para
mim.”
“Fiquei tã o chocada quanto quando ouvi que Sua Santidade pretendia se tornar
uma deusa do amor…”
“La – a Deusa da Sabedoria – disse uma vez, existem aquelas pessoas menores
que só entendem as coisas, aquelas no meio que cultivam sua capacidade de entender
as coisas, e os seres superiores que refinam seu intelecto.”
“De alguma forma, sinto que as pessoas estã o me tratando como um idiota.”
“Ninguém está tratando você como um idiota, pai. É apenas ... certo, é apenas
muito surpreendente. O fato é que você nunca se considerou um acadêmico, nã o é,
pai?
“Por causa disso, nunca pensei em aprender nada com você, pao”,
"Você, você, o que devo fazer com essa sua boca travessa ~!"
Um estranho vendo isso de lado pode pensar que Itami estava abusando de Tuka.
“Ugyuuuuuu~”
“Nuuuuuuuuu~”
Rory e Yao estavam com muita inveja de como os dois estavam brincando. “Isso
parece bom, eu quero fazer também.”
Lelei nã o parecia estar expressando nenhuma emoçã o, mas parecia haver uma
pitada de frustraçã o ali.
“Entã o, permita-me…”
“Do mesmo jeito, você nã o deveria refletir sobre suas açõ es habituais? As açõ es
de uma pessoa experiente parecem dignas, o que é uma qualidade que lhe falta. Em
vez disso, você parece uma pessoa sem instruçã o. Era isso que o Tuka estava falando,
certo?”
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Tuka deu tapinhas nas bochechas inchadas com as mã os e fez beicinho.
Olhando de lado, ela estava gostando de brincar com Itami, entã o ela sentiu que elas
estavam sendo intrometidas.
No entanto, Lelei estava certa, entã o ela teve que se forçar a acenar com a cabeça.
Por outro lado, Itami massageou seu rosto e resmungou.
“Bem, você diz isso, mas nã o posso fazer algo que nã o combine com minha
personalidade.”
Até agora, ele havia sido constantemente repreendido por seus superiores por
sua maneira de falar, sua conduta pessoal e assim por diante. Ele até foi matriculado
no curso de elite de Rangers. Apesar de tudo isso, ele nã o havia mudado seus há bitos.
Nesse sentido, a atitude descontraída e a passividade de Itami eram coisas muito
fortes.
Rory ergueu sua alabarda, enquanto Lelei preparava seu cajado. A Tuka de mã os
vazias começou a invocar sua magia espiritual.
“. ”
Gray procurou muitas vezes antes de retornar e continuou com a voz cansada:
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“Faz quatro dias que perdemos contato. Embora, se isso fosse um campo de
batalha, ainda seria um pouco cedo para desistir de procurá -la...”
“Eu vou também…” Lelei disse, pretendendo segui-lo, mas Itami a impediu.
“Lelei, você fica aqui. Eu sei que você se sente responsá vel por ter sugerido a
ideia em primeiro lugar, mas essa responsabilidade deve ser assumida por mim, o
comandante, certo?”
"Só entã o. Lelei-dono, o fato de você ter deixado esse assunto para Shandy-dono
foi porque você confiou nela, estou errado? Entã o, por favor, espere aqui. É uma pena
para um cavaleiro ter a confiança nele perdida no meio do caminho.
“...”
“O motivo pelo qual viemos para Londel era pra hoje, certo?”
“A conferência nã o vai acabar hoje. Tudo o que precisamos fazer é voltar outra
hora.”
“Você diz isso, mas e o Flautista? Se isso prosseguir, ele continuará lançando
ataques contra nó s. Além disso, se o deixarmos em paz, o nú mero de sacrifícios só
aumentará .”
“…”
Lelei mordeu o lá bio. Ela era uma pessoa que sempre confiara em si mesma e nã o
estava acostumada a deixar que outras pessoas fizessem as coisas por ela e se
preocupar com o resultado. No entanto, depois que todos a persuadiram, ela
finalmente aceitou o ponto de vista deles.
"Hum?"
Logo, todos puderam ouvir alguém correndo pelo corredor. Os passos estavam
vindo direto para este lugar.
O grupo esperou com a respiraçã o suspensa quando a porta foi escancarada. Eles
olharam – e viram uma ofegante Shandy entrar.
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Tuka e os outros afogaram Shandy com perguntas. No entanto, foi Gray quem
ficou mais feliz em vê-la. Ele avançou antes de Shandy e deu um tapinha em seus
ombros.
“Ah, sim, cheguei atrasada porque estava seguindo uma mulher chamada Nora.”
“O que quer dizer com você estar atrasada? Você sumiu por quatro dias! Quatro
dias! Tem que haver um limite para o quã o tarde você pode chegar! Você deveria pelo
menos ter mantido contato conosco! Está vamos tã o preocupados!”
“Sinto muito por isso, Tuka, mas nã o havia tempo livre para eu me comunicar.”
Rory riu, como se estivesse olhando para um idiota. “Nó s já ouvimos sobre isso.”
"Realmente?"
Itami tinha uma expressã o no rosto de uma criança cuja brincadeira falhou
enquanto coçava a nuca.
“Seria extremamente conveniente se aquela Nora fosse a Flautista. Mas o pró prio
homem provavelmente nunca apareceria.
“Entã o, onde está o Flautista? Você deveria tê-lo achado depois de tanto tempo,
certo? Ele é um homem ou uma mulher?”
“Aiya, nã o podemos fazer nada, entã o. É mais surpreendente que você possa
segui-lo por um período de dois dias. Seguir alguém assim requer um grupo, fazer
isso sozinha era impossível desde o início.”
Tuka concordou com a afirmaçã o de Gray de que era bom o suficiente ter
confirmado sua aparencia.
"Está bem. Eu sou muito boa dentro da ordem de cavaleiros, sabe? Sou a melhor
em reconhecimento de longo alcance.
“Na verdade, tudo o que você precisava fazer era verificar com que tipo de
pessoa os rapazes da pousada entraram em contato. Francamente falando, nã o havia
necessidade de persegui-lo.”
Claro, ele também estava tentando insinuar que ela nã o deveria preocupar os
outros.
"Acabei esquecendo. Ainda assim, consegui olhar para o rosto do Piper. Foi
perfeito!" Shandy cerrou o punho enquanto se gabava de seus resultados.
Itami agradeceu antes de falar com os outros.
"Tudo bem, entã o, como planejamos, vamos esperar que o Flautista apareça na
sala de conferências."
E assim, Lelei pegou seu cajado, Rory pegou sua alabarda e Tuka pegou seu arco.
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Itami pendurou o rifle no ombro e olhou para todos. "Estamos prontos?"
“Ehhh~ Acabei de voltar, ainda nã o tomei café da manhã , e minhas roupas estã o
suadas. Pelo menos deixe-me trocar a roupa de baixo, estou cansado ~”
Se fosse Tuka ou Rory, ele poderia incentivá -los dizendo: “vamos lá ”. No entanto,
Shandy era apenas uma estranha tentando ajudar. Além disso, ela passou quatro dias
trabalhando duro, entã o ele nã o queria pressioná -la demais.
Ainda assim, entre todas as pessoas aqui, apenas Shandy tinha visto o Flautista.
Sem ela, eles nã o seriam capazes de encontra-lo. Embora os rapazes da estalagem
também pudessem ajudar, francamente falando, eles seriam de pouca utilidade.
Depois que Yao falou, Gray deu um passo à frente, com uma expressã o severa no
rosto.
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“Ah, bom dia.”
"Boa sorte!"
Dito isso, seria melhor ter a ajuda deles para pegar o Flautista se ele aparecesse
por lá . Além disso, como eles queriam ajudar, seria melhor deixá -los fazer isso. Como
tal, Itami e os outros nã o apontaram que haviam sido enganados novamente. Tudo o
que podiam fazer era observar os meninos da estalagem em silêncio enquanto eles
diziam: "Tudo bem, vamos indo."
******
O salã o do Conselho dos Examinadores ficava a uma curta distâ ncia do Repouso dos
Leitores.
Enquanto eles estavam na estrada, Itami aproveitou para fazer a Lelei uma
pergunta que ele vinha pensando há algum tempo.
“Lelei, estou impressionada com o quã o digna você é."Nã o plagiar as descobertas
dos outros é uma coisa, mas há algo mais que também influencia isso?."
“Como aprendiz, a primeira coisa que aprendi com Mestre Kato foi que o
conhecimento pode afetar as pessoas de vá rias maneiras.”
Com a ajuda da Deusa Mã e Terra, o deus da agricultura fez sua oferta para ser o
senhor dos céus.
As constelaçõ es e galá xias no céu evocavam admiraçã o. E, por sua vez, eles
usaram esses fenô menos celestes como pano de fundo para histó rias estranhas e
fantá sticas. Logo, os contos das estrelas ficaram ligados à s estaçõ es. Uma vez que
desenvolveram uma agricultura adequada, as histó rias da humanidade tornaram-se
mais complexas e detalhadas.
Por exemplo, eles disseram que o bondoso deus da agricultura estava no céu
durante a época de plantio.
Acontece que era a estaçã o das chuvas. Os dias sem sol se arrastavam. No
entanto, tenha que ser suportado, porque era apenas por um curto período de tempo.
Entã o, em algum momento, o astrô nomo Passol teve a ideia de pegar as técnicas
de triangulaçã o usadas na criaçã o de mapas e aplicá -las ao problema de medir a
distâ ncia exata entre a Terra e o Sol. Ele enviou seus discípulos a sete locais
diferentes no norte e no sul, e na mesma hora do mesmo dia, eles mediram o â ngulo
entre a terra e o sol.
Depois de compilar as mediçõ es dos sete locais, a distâ ncia da Terra ao Sol ainda
nã o pô de ser calculada.
A princípio, ele achou que havia algum tipo de engano, entã o decidiu aumentar o
nú mero de pontos de mediçã o de sete para 14. No entanto, o nú mero de variaçõ es só
aumentava com o nú mero de leituras que fazia. Quanto mais distante o ponto de
mediçã o, maior a discrepâ ncia nas leituras.
Ele passou vá rios meses refletindo sobre esses resultados. No final, ele se
deparou com uma possibilidade terrível. Quanto mais ele avançava para fazer suas
mediçõ es, mais distorcida ficava a Terra... o que significava que a superfície da Terra
era uma curva gigantesca que, quando estendida indefinidamente, acabaria se
encontrando em algum lugar. E assim nasceu sua teoria da Terra redonda.
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As pessoas ficaram chocadas e com medo depois de ouvirem Passol apresentar
cautelosamente seus pensamentos.
Se eles aceitassem suas palavras, isso implicaria que a terra esférica estava
flutuando nos céus sem nenhum suporte. As massas simpló rias acharam muito difícil
acreditar nisso. Além disso, se a Terra fosse realmente redonda, entã o as pessoas nas
bordas – nã o, nã o apenas as pessoas, todos os prédios, plantas e animais –
deslizariam para os lados. Na verdade, a terra nã o tinha nada para sustentá -la, entã o
ela também cairia. Se eles estavam caindo no momento, o que havia pela frente? Na
verdade, para onde eles estavam caindo?!
As pessoas ficaram furiosas com a teoria da Terra ser redonda e exigiram que os
acadêmicos declarassem que suas mediçõ es e evidências estavam erradas. Embora
Passol e seus amigos nã o fossem os culpados, as pessoas acreditavam erroneamente
que suas descobertas destruiriam o mundo.
A multidã o gritou com raiva e bateu nas portas da sala de conferências, tentando
quebrá -las.
“Embora o mundo seja uma esfera, ele nã o cairá em lugar nenhum. Isso porque a
terra onde vivemos é o centro do mundo. Abaixo de nó s, existe algo como uma
semente no centro deste mundo esférico. Portanto, a terra nã o se moverá e nunca
vacilará . Todos podem viver em paz na superfície de nossa Mã e Terra.”
Isso era uma mentira. Eles haviam inventado tudo de cabeça, sem um pingo de
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evidência pra apoiar.
Saber que a terra em que viviam era o centro de tudo fazia com que se sentissem
seres que governavam o mundo. Essa linha de pensamento satisfez seu orgulho e
permitiu que escapassem da crueldade da realidade.
“Um Sá bio deve considerar o que suas invençõ es e descobertas podem dar ao
povo. Desejo apresentar como fazer explosõ es com magia. Portanto, mesmo que seja
de longo alcance, ainda tem seus limites. Dessa forma, satisfiz meus pró prios desejos.
No entanto, nã o devemos nos aventurar além disso. Eu entendo que a teoria foi
originalmente planejada para ser colocada em prá tica com pó lvora. Como conheço a
eficá cia da pó lvora, posso imaginar como seria o uso dela. No entanto, também sei o
que acontece quando a pó lvora é usada para o mal, e isso me assusta. Afinal, o JSDF
luta com pó lvora. Além disso, enquanto o Portã o de Arnus permanecer aberto, mais
cedo ou mais tarde, as pessoas aprenderã o como fazer pó lvora e como usá -la. Mesmo
assim, nã o consigo fazer isso.”
Depois que Lelei terminou, ela encolheu os ombros, murmurando algo sobre
“você pode me desprezar por ser fraca, se quiser”.
Claro, Itami nã o iria tratá -la dessa maneira. Assim que dominassem a pó lvora, a
humanidade naturalmente buscaria maior poder. Itami poderia facilmente imaginar o
ponto final dessa busca.
Rory e Tuka, que estavam ouvindo quietas, sorriram e assentiram, dizendo que
as coisas estavam bem do jeito que estavam.
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“Porque, um dia você vai querer pesquisar sobre o assunto também, Lelei...”
Essas palavras soaram como se estivessem tentando afastar algo problemá tico e
se desculpar ao mesmo tempo. Para Itami, ele estava bastante interessado no que
aconteceria se Lelei explicasse como fazer pó lvora, mas depois de ver o sorriso
perverso de Rory – completamente em desacordo com suas palavras gentis, ele nã o
ousou prosseguir no assunto.
******
Quando Arpeggio disse isso, ela pegou um punhado do manto branco puro de
Lelei.
“Por sua causa, tivemos que fazer outro.” Mimoza riu como se tivesse pregado
uma peça.
“Ara, há algo errado? Entã o, seria melhor dizer que você tirou a tú nica que tanto
entesourou e guardou por tanto tempo porque temia que a tú nica de Lelei nã o fosse
feita a tempo? Ou talvez eu deva dizer que você queimou o ó leo da meia-noite para
encurtar o manto para ela?”
Quando eles olharam, eles viram Arpeggio com o rosto vermelho escondendo
algo nas costas. Essa deve ter sido a coisa preciosa de que Mimoza estava falando.
“Ara, desculpe por isso. Simplesmente escapou. Nossa, a língua fica tã o solta
quando você envelhece.”
“Entã o, quando você tiver idade suficiente, poderá dizer o que quiser?! Eu já te
disse antes ... nem mesmo se você fizer isso parecer fofo! É um crime premeditado,
nã o importa como você olhe!”
Isso continuou por um tempo, mas Arpeggio nã o desistiu, até que um elfo magro
se levantou e cutucou o ombro de Arpeggio.
“Alfie-san, Alfie-san. Todo mundo está assistindo. Talvez seja melhor parar por
aqui.”
"Ah sim…"
Ele deve ter percebido que todos estavam olhando para ele, entã o o elfo começou
a se apresentar.
Yao chorou quando Lelei recitou os nomes de seus amigos caídos sem perder
nenhum.
“Vocês sã o todos incríveis. Tuka-san, Yao-san, obrigado pelo que fizeram. Como
um companheiro Elfo, estou orgulhoso de você. Como tudo que posso fazer é ser um
pesquisador, só posso lhe dar meu respeito.”
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“Geralmente significa um Sá bio que nã o usa magia.”
Quando ela disse isso, Flat fez “hahaha” para preencher o silêncio.
“Bem, nã o é que eu nã o possa usá -la, mas eu escolho nã o. Elfos só podem usar
magia espiritual. No entanto, nã o é certo experimentar e analisar a magia espiritual.”
“A magia é apenas uma ferramenta. Acredito que existam muitos Sá bios que nã o
usam magia, mas que ainda assim deixaram muitas grandes realizaçõ es para trá s.”
"Uwah!"
“Eu contei a ele sobre a histó ria da astronomia, em particular, a Teoria da Terra
Redonda de Passol…”
No meio disso, Flat riu de si mesmo. Ele parecia ter entendido alguma coisa.
"Ser espancado?"
"Mm. Este campo ocasionalmente requer que a pessoa coloque a pró pria vida em
risco. Ainda assim, estou confiante de que posso convencer a todos.”
Era assim que os astrô nomos da época explicavam aquele fenô meno:
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outros planetas”.
A terra nã o se movia. A terra nã o podia se mover. Este era um fato que estava
firmemente enraizado nos coraçõ es dos homens desde o nascimento da Teoria da
Terra Redonda. Além disso, nã o eram apenas as pessoas, mas muitos Sá bios que
duvidavam da veracidade da teoria de Mochrie.
Se a terra se moveu, entã o por que a lua nã o foi deixada para trá s?
Além disso, se a Terra girava em torno do Sol, por que as estrelas no céu nã o
mudavam de posiçã o ou aparência? Todas essas questõ es e outras ainda estavam
presentes na Teoria Heliocêntrica.
“Um princípio invisível, invisível a olho nu, liga a terra à lua. Assim, a lua sempre
seguirá a terra.”
******
"Isso é bom…"
“Bem, será bom se você entregar seu relató rio com sucesso. Boa sorte."
Arpeggio parecia que estava prestes a ter um ataque de raiva quando Mimoza
disse isso, mas depois que Lelei perguntou "O quê?" do lado, Mimoza decidiu divulgar
tudo.
“Flat pediu Alfie em casamento. Os dois têm esse tipo de relacionamento.”
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E entã o, esta senhora idosa torceu as mã os e gritou: “Kyaaa ~” Rory e Tuka
estremeceram ao ouvir aquele som totalmente inadequado vindo dela.
Aliá s, aparências à parte, Mimoza ainda era a mais nova das três.
“Pessoas que estã o enviando relató rios de rotina, por favor, venham por aqui~”
“Aqueles que vã o perante a banca examinadora pra Doutorado e Sabio, por favor,
reú nam-se aqui.”
Olhando por cima, eles podiam ver a equipe explicando algo para os estudiosos
reunidos.
Para evitar atrapalhar, Itami manteve distâ ncia deles, mantendo-se alerta
enquanto o fazia. Tuka, Rory e Yao se dispersaram, enquanto Gray e Shandy também
se dispersaram, observando os arredores com olhos cautelosos.
Com isso, Mimoza saiu, deixando Arpeggio sozinha. Por causa disso, ela nã o
parava de olhar furtivamente para Itami. Veria que ela estava muito atenta ao ser que
desfrutou do privilégio de ser reivindicado como “meu” por sua irmã zinha.
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“Arpejo-san. Existe um nú mero fixo de pessoas que podem passar na banca
examinadora de graduaçã o?”
"Nã o, nã o tem. À s vezes todo mundo passa. À s vezes ninguém faz. Por que você
pergunta?"
“Mm, aquele mirando na Lelei, certo? Mas um assassino que manipula os outros
realmente se mostraria?”
No momento, a equipe estava fazendo com que todos tirassem palitos. Pode ser
para determinar a ordem em que eles fizeram suas apresentaçõ es.
“É apenas boato, mas se ele pode manipular as pessoas apenas com suas
palavras, ele deve ser incrível. Ele seria um vigarista espetacular.”
“Nã o acho que sejam apenas palavras. Palavras bonitas por si só nã o podem
fazer uma pessoa fazer isso.”
"Entã o isso significa que ter uma das pessoas aqui como o assassino seria
impossível?"
Itami murmurou: “Magia, hein…” Ele estava com Lelei há muito tempo, mas ainda
era um amador nessa á rea.
Se houvesse apenas um nú mero fixo de vagas… o Flautista poderia dizer aos que
estã o à beira da aprovaçã o “vá matar aquela pessoa que está interferindo”. Na
verdade, ele nã o precisaria dizer ao acadêmico para fazer isso pessoalmente.
Membros da família e amantes serviriam, desde que agissem precipitadamente pelas
pessoas que amavam. Isso pode até ser uma abordagem melhor.
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“Bem, se houvesse um nú mero fixo de passes, isso certamente seria uma
possibilidade.”
Isso tocou um acorde com o arpejo. Afinal, ela mesma havia desafiado Lelei para
um duelo enquanto era tomada por ciú mes. Ainda assim, isso foi apenas no nível de
uma briga. Ela nã o faria algo vergonhoso como começar uma briga com um estranho
cujo rosto ela nã o gostava, para nã o falar de realmente matá -los.
Em primeiro lugar, ele assumiu que os métodos do Flautista incluem aqueles que
seriam familiares para as pessoas do Japã o e deste lado do Portã o.
“Entã o, que tal isso? Você pode ver partes de sua pesquisa no conteú do da
pesquisa de outra pessoa. Por exemplo, se essa pessoa fosse Flat-san, e ele fosse
primeiro, e o que ele apresentasse soasse melhor…”
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“...De fato, isso pode fazer as pessoas se sentirem assassinas. Mas eles nã o os
matariam. Se fosse eu, daria uma boa surra neles.
“Entã o, que tal isso? A valiosa pesquisa que você acumulou ao longo de meses e
anos foi roubada por alguém que você odeia. Você sabe quem pegou e que eles vã o
apresentá -lo como seu. E entã o eles estã o parados em silêncio na sua frente...”
Arpeggio empurrou o peito para a frente e disse isso, sem qualquer hesitaçã o.
Esta foi a prova de quanto os estudiosos valorizavam a encarnaçã o do suor, sangue e
labuta.
“Tudo bem, pare aí mesmo. Você veio até aqui, mas seria melhor se nã o se
mexesse. Você nã o gostaria de encurtar ainda mais seus anos crepusculares, nã o é?
Há muitas outras coisas felizes esperando por você na vida. Nó s provavelmente…"
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Foi um aviso desajeitado, mas firme. Ainda assim, o corpo do homem enrijeceu.
Provavelmente havia um certo grau de culpa em seu choque. Como tal, a faca que ele
segurava caiu de sua mã o, girando no chã o de pedra.
“Eu, isso, nã o é minha culpa! É aquela pequena atrevida que roubou minha
pesquisa!” De repente, todos os olhos se concentraram no homem que soltou aquela
desculpa.
“... De qualquer forma, como uma garotinha como aquela poderia produzir a
pesquisa necessá ria para o exame de um Sá bio?! Ela deve ter roubado minha
pesquisa! É por causa de pessoas assim que pesquisadores honestos como eu têm
tanta dificuldade! As conferências de agora estã o podres!”
Itami disse: “Você provavelmente deveria falar sobre isso em outro lugar” e
entregou o resto nas mã os de Gray. “Ele foi apenas enganado, entã o, por favor, ouça
com atençã o a histó ria dele. Yao, vá ajudar Gray-san.”
"Entendido."
******
Parece que o homem foi reprovado no exame do Sá bio muitas vezes, entã o ele
estava cheio de determinaçã o para passar. Além disso, ele se ressentia de seus
pró prios longos anos de pesquisa. E ele nã o gostava de mulheres. Portanto, ele havia
sido escolhido como marca pelo Flautista.
Em primeiro lugar, um ladrã o invadiu seu laborató rio. Quando ele estava prestes
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a dar um suspiro de alívio por nada ter sido roubado, alguém veio e gentilmente
disse: “Eles roubaram sua pesquisa”, e assim o Flautista começou a trabalhar. Esse
homem gentil achou vá rias evidências que provavam que sua pesquisa havia sido
roubada (provavelmente espionada quando ele entrou sorrateiramente no
laborató rio). Depois disso, quando ele entendeu o bá sico da pesquisa que havia sido
roubada, ele disse: “Há uma mulher que quer apresentar sua pesquisa como dela”.
“Se eu reclamasse que outra pessoa roubou a pesquisa, isso nã o seria o fim das
coisas?”
“Sua ú nica esperança é o sorteio no pró prio dia para decidir quem apresenta em
qual ordem. Se você puder se apresentar para aquela garota, você pode mudar as
coisas, e tudo ficará bem. Entã o é melhor você rezar para que a equipe nã o tenha sido
comprada.”
“Aquela ladra, aquela mulher miserá vel! Se eu nã o lidar com ela rapidamente,
minhas chances na conferência estã o condenadas!”
Quando chegou a essa parte, Itami pensou: O quê, você não poderia parar para ter
certeza?
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O homem, que sabia que tinha feito algo imperdoá vel, disse que desistiria desta
conferência e tentaria novamente na pró xima, e entã o voltou para casa. Embora ele
estivesse segurando uma faca e parado perto de Lelei, ele nã o havia feito mais nada,
entã o ele nã o era culpado de nada. No entanto, suas costas pareciam ter sido cobertas
com fuligem quando ele partiu sem vida.
(Nota TL: Esta parece ser uma referência a uma linha de Hayate, o Mordomo de
Combate: 背中煤けてるぜ, dito enquanto jogava cartas)
******
Durante o exame de colaçã o do Sage diante dele, vá rios frascos de tinta voaram
pelo ar, tingindo o orador de vermelho, amarelo, verde e outras cores antes que ele
corresse com as mã os e os pés. Talvez fosse porque ele havia testemunhado
pessoalmente aquela visã o patética, mas o elfo alto e magro se encolheu e tremeu
atrá s do palco.
Itami sentiu algum tipo de empatia implícita por ele quando viu o homem
naquele estado, entã o Itami, que acompanhava Lelei nos bastidores, decidiu se dirigir
a ele, a fim de ajudar a aliviar a tensã o que o estava amarrando.
“Eu ouvi de um dos meus companheiros que os elfos nã o têm mentores. Existem
outros Elfos como você, Flat-san?”
“Nã o, nã o há ninguém como eu. Eu sou apenas uma pessoa estranha. Nã o preciso
de diploma, mas quando falo de certas coisas, ter diploma é mais convincente.”
No entanto, Lelei nã o parecia nada bem. Ela parecia ainda mais pá lida do que
antes aos olhos de Itami. Ele pensou nela como uma garota de pele clara em
circunstâ ncias normais, mas de alguma forma ela conseguiu perder ainda mais cor do
que antes. Bem, quando ele pensava em alguém muito pá lido, provavelmente ainda
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teria o vermelho do sangue sob a pele para lhes dar um pouco de calor. Porém, a
tensã o de ser obrigada a apresentar logo a fez parecer uma boneca de porcelana
branca.
Isso foi o que Lelei concluiu. Era muito difícil suprimir o mal-estar de alguém
com força de vontade e colocar uma fachada confiante. Portanto, Itami deu um
tapinha nas costas confiá veis de Lelei.
“Se você conseguir, será bom para mim também. Estou contando com você."
No entanto, Flat voltou para eles, com uma expressã o desanimada no rosto.
“Lelei-san, você está tã o confiante… estou prestes a fugir por causa dos meus
nervos.”
“... Bem, você diz isso, mas minha personalidade nã o me deixa fazer isso.”
Flat acenou sinceramente para sua futura cunhada e, depois que a equipe que
havia terminado a limpeza lhe deu o sinal, ele subiu no palco.
******
No passado, ele tentou afirmar que “o nú cleo do mundo gira em torno do sol” ou
alguma outra bobagem na tentativa de corrigir as falhas da teoria heliocêntrica.
Claro, todos os presentes gritaram com ele, e tudo o que ele pô de fazer foi
abaixar a cabeça.
Os Sá bios presentes ficaram tensos no início porque pensaram que tinha algo a
ver com a Teoria Heliocêntrica, e depois relaxaram. No entanto, a maioria deles tinha
expressõ es confusas em seus rostos, como se dissessem “O que esse sujeito está
falando?” Mesmo que ele dissesse que o mundo estava distorcido, eles nã o
conseguiam entender o que ele estava tentando dizer.
"Aquele idiota."
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Ao ouvirem isso, os Sá bios soltaram um suspiro coletivo.
Ele mostrou que na mesma época de cada mês (no 5º mês, no 6º mês…), a Estrela
da Raposa Celestial estava mudando lentamente sua posiçã o em relaçã o à Ursa Maior.
Este foi um fenô meno natural que acompanhou a mudança das estaçõ es.
A estaçã o chuvosa tinha seu pró prio céu, a estaçã o seca também tinha seu
pró prio céu. Mas ao longo do 7º, 8º, 9º, 10º meses, com o passar do tempo, outras
anormalidades começaram a aparecer. Como ele se movia em uma direçã o diferente
daquela em que deveria ter ido, ele acidentalmente o confundiu com o Planeta
Branco.
“E assim, quando percebi que havia confundido os dois corpos celestes, procurei
imediatamente o Planeta Branco original. E foi isso que encontrei.”
Quando as ó rbitas das estrelas entrassem nas rugas do pano, elas seriam
afetadas pelas distorçõ es e deslocadas para a direçã o sudoeste e depois de passar por
essas rugas, retomariam suas ó rbitas normais. Em outras palavras, parte do céu foi
distorcida. Era isso que Flat queria dizer com “o mundo está distorcido”.
Miragens eram fenô menos que ocorriam em desertos e no mar, onde cidades e
ilhas distantes pareciam surgir no horizonte. Todos sabiam dessas coisas e pesquisas
foram feitas sobre elas.
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Sua saída foi marcada pelo som de palmas. Grande parte do pú blico ficou aliviado
com sua apresentaçã o calma e meticulosa. Como resultado, nenhum deles sabia que a
ideia que ele havia apresentado, de que “o mundo está distorcido”, logo traria uma
tremenda reviravolta.
Quando Itami disse isso, Lelei nã o respirou fundo, ou persuadiu-se a ser corajosa
na frente de seu pú blico, mas simplesmente subiu no palco sem mais delongas.
Itami pegou sua pistola e fiz o sinal. Os meninos observando responderam com o
sinal de "é ela", entã o parecia que essa mulher era Nora.
Nora estava segurando uma pequena adaga na mã o, mas parecia que tudo estava
exatamente como planejado.
Os meninos da pousada acreditaram que era apenas uma encenaçã o e que Lelei
nã o faria mal. Itami, por outro lado, sentiu que tentaria matar Lelei como parte de seu
ato.
“Todo mundo vê Lelei como uma heroína, entã o se ela está sendo marcada para
assassinato porque alguém tem rancor contra ela, entã o seria melhor para o
assassino atacar antes que ela ganhasse o título de Sabia.”
Enquanto Itami resmungava para si mesmo, Lelei esperou no palco que Nora se
aproximasse dela.
Para Itami, a mulher parecia estar agindo de acordo com o plano. Ela estava se
aproximando do palco e estava prestes a desferir um ataque direto. Entã o ele tinha
que chegar lá antes que ela fizesse sua jogada.
No entanto, Nora zombou e entã o se agachou para fazer um movimento que ele
nã o esperava. Ela pulou enquanto ainda estava a alguma distâ ncia de Lelei. Itami
havia subestimado a habilidade atlética das raças de Beastmen.
"Cheh, caramba!"
Tuka, Yao e Shandy correram para proteger Lelei, mas como foram pegas de
surpresa, chegaram uma fraçã o de segundo atrasadas. A lâ mina cruel se aproximou
da indefesa Lelei.
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Desta forma, seu plano teria falhado. Mas, na verdade, teria conseguido.
No entanto, o maior erro de cá lculo de Nora foi a cidade de Londel. O fato de que
Lelei estava sendo alvo de assassinato agora era o assunto da cidade.
Em outras palavras, quando Nora começou a atacar Lelei, a pergunta que todos
tinham em seus coraçõ es ― “Oi, oi, é isso que eles disseram que aconteceria?” ―
enquanto olhavam desconfiados para Nora a duvida foi sanada. E se ela estivesse lá ...
se ela fizesse algum movimento em falso em uma sala de conferência cheia de
magos...
De todas as direçõ es, bolas de luz, flechas de vento, fragmentos de pedra guiados
magicamente, pedregulhos, chakrams e até adagas lançadas choveram sobre Nora. E
entã o, antes que alguém percebesse, o corpo quebrado da mulher desabou no chã o.
Os meninos do descanso do leitor correram nervosos para Nora, para levá -la aos
médicos.
Por outro lado, Itami e os outros ficaram congelados em estado de choque. Isso
logo se tornou uma depressã o quando eles perceberam como haviam falhado com ela.
E entã o, os magos que os cercavam perceberam a verdade inabalá vel, que até
mesmo Itami poderia ter morrido em um instante.
Tuka e Yao, que haviam saído correndo para cobrir Lelei, voltaram aos seus
lugares de origem para nã o atrapalhar a apresentaçã o.
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Shandy, que veio um pouco mais tarde, ergueu a mã o como se para animar Lelei.
E entã o, quando a mã o desceu, ela enfiou uma espada curta no peito de Lelei.
"Eh?"
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