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Autor:
Décio Terror Filho
Aula 09
6 de Março de 2020
Décio Terror Filho
Aula 09
4 – Crase .......................................................................................................................................................... 49
5 – Crase Facultativa........................................................................................................................................ 56
Olá!
Espero que seu estudo esteja rendendo bastante e que vocês continuem muito motivados!!!!
Vimos na aula de sintaxe da oração que regência é o mesmo que transitividade, lembra?!!!
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1 – REGÊNCIA NOMINAL
Comecemos pela Regência Nominal.
Substantivos, adjetivos e advérbios podem, por regência nominal, exigir complementação precedida
de preposição. Esse termo preposicionado ocupa a função sintática de complemento nominal.
Veja alguns:
Agora os verbos...
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Amar, estimar, abençoar, louvar, parabenizar, detestar, odiar, adorar, visitar: transitivos diretos.
Aspirar:
Assistir:
Mas também é aceito como transitivo indireto, com a preposição a, neste mesmo sentido: O
médico assistiu ao paciente.
Neste sentido, admite o advérbio “onde”: Este é o local onde assisto (onde moro).
Avisei-o do problema.
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Avisei-lhe o problema.
Cuidado! Veja que tanto o objeto direto quanto o indireto podem ser expressos também por pronomes
oblíquos átonos ou orações subordinadas substantivas.
Atender:
Transitivo direto, podendo ser também transitivo indireto no sentido de dar atenção a, receber alguém,
seguir, acatar:
Chegar:
Intransitivo, no sentido de movimento a um destino, exigindo a preposição “a”. Com ideia de movimento de
um lugar origem, usa-se a preposição “de”. Deve-se evitar a preposição “em”, muito usada na linguagem
coloquial, mas não é admitida na norma culta.
Esse verbo admite o advérbio “aonde” ou a locução “para onde”, não admitindo apenas “onde”.
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Chamar:
Chamei-o aqui.
Transitivo direto ou indireto, indiferentemente, com o sentido de “qualificar”, “apelidar”; nesse caso, terá
um predicativo do objeto (direto ou indireto), introduzido ou não pela preposição de.
A palavra louco, nos dois primeiros exemplos, é predicativo do objeto direto; nos dois últimos, predicativo
do objeto indireto.
Custar:
Transitivo indireto, com a preposição a, significando “ser custoso”, “ser difícil”; com esse sentido,
normalmente estará seguido de um infinitivo:
Obs: A expressão “entender a explicação do professor” é sujeito oracional e “ao aluno” é o objeto indireto.
(Isso custou ao aluno)
Transitivos diretos, sem os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, nos, vos):
No sentido figurado, há ainda a possibilidade de o sujeito do verbo "esquecer" não ser uma pessoa,
mas uma coisa:
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Essa mesma regência vale para "lembrar", isto é, há na língua o registro de frases como "Não me
lembrou esperá-la", em que "lembrar" significa "vir à lembrança". O sujeito de "lembrou" é "esperá-la", ou
seja, esse fato (o ato de esperá-la) não me veio à lembrança.
Implicar:
Transitivo indireto, com a preposição com, quando significa “demonstrar antipatia”, “perturbar”.
Cabe aqui observar que o vocábulo “onde” não pode receber preposição com este verbo. A estrutura
“aonde moro” está errada gramaticalmente, o correto é: onde moro.
Pedir, implorar, suplicar: transitivos diretos e indiretos, com a preposição a (mais raramente, para):
Só admitem a preposição para quando existe a palavra licença (ou sinônimos), clara ou oculta.
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Perdoar e pagar:
Note que, se no último exemplo retirássemos a preposição “a” e inseríssemos a preposição de, o
verbo passa a ser apenas transitivo direto e o termo preposicionado passa a ser o adjunto adnominal que
caracteriza o núcleo deste termo. Veja:
Preferir:
Cuidado, pois o verbo “preferir” não aceita palavras ou expressões de intensidade, nem do que ou
que. Assim, está errada a construção como “Prefiro mais vinho do que leite”.
Proceder:
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Querer:
Transitivo direto, significando “desejar, ter intenção de, ordenar, fazer o favor de":
Transitivo indireto, significando “gostar, ter afeição a alguém ou a alguma coisa". É normal o advérbio “bem”
ficar subentendido ou explícito. Assim, é exigida a preposição a:
Referir-se:
Responder:
Respondi ao telegrama.
Simpatizar e antipatizar: transitivo indireto, regendo preposição com sem pronome oblíquo:
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A construção “Simpatizo-me com Madalena” está errada”, pois não pode haver pronome oblíquo
átono.
Visar:
Aqui não é aceito o pronome "lhe" como complemento, empregando-se, assim, as formas "a ele" e
"a ela".
Algumas gramáticas aceitam a regência deste verbo na acepção de “pretender, almejar” como verbo
transitivo direto, quando logo após houver um verbo no infinitivo. “O programa visa facilitar o acesso ao
ensino gratuito.”
Observações importantes:
a) Alguns verbos transitivos indiretos, mesmo pedindo a preposição a, não admitem o pronome lhe como
objeto. Veja alguns importantes.
b) Quando o complemento verbal é o mesmo para dois ou mais verbos, estes devem possuir a mesma
regência verbal. Assim, construções como “Fui e voltei de Salvador” transmite erro gramatical. A regência do
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verbo “Fui” exige a preposição “a”, e a do verbo “voltei” exige preposição “de”. Portanto, deveremos corrigir
para:
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Por isso, o relatório requer uma agenda econômica destinada a seres humanos...
Gabarito: B
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “dedicada” rege a preposição “a”, e não “de”.
A alternativa (B) está errada, pois “aborto” normalmente rege a preposição “em”, e não “sob”.
Normalmente, ela admite as preposições nocionais “ante”, “diante de”.
A alternativa (C) está errada, pois “aplicada” rege a preposição “a” ou “em”, e não “com”.
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A alternativa (E) está errada, pois “comprometida” rege a preposição “com”, e não “de”.
Gabarito: D
Comentário: O verbo “remete” rege a preposição “a”. Como “Roma” não admite artigo “a”, não há crase.
Assim, devemos trocar o verbo transitivo indireto “remete” pelo verbo pronominal também transitivo
indireto “se refere”, tendo em vista que ele também rege a preposição “a”.
A alternativa (B) está errada, pois “evocar” rege a preposição “de”, e não “a”.
As alternativas (C), (D) e (E) estão erradas, pois os verbos “retomar”, “recuperar” e “ecoar” são
transitivos diretos e não admitem preposição.
Gabarito: A
Comentário: Entendemos do texto que o substantivo “conclusão” é seguido da preposição nocional “sobre”,
a qual transmite valor de assunto, por isso pode ser substituída por “a respeito de” e a alternativa (E) é a
correta.
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Gabarito: E
Comentário: Como sabemos que o verbo “corroborar” é transitivo direto (uma coisa corrobora outra), a
primeira lacuna deve ser preenchida com o artigo “a”. Assim, eliminamos as alternativas (A), (B), (C) e (E),
restando a (D) como a correta.
O verbo “divergir” é transitivo indireto e rege a preposição “de”; o adjetivo “oposto” rege a
preposição “a”; o adjetivo “coincidentes” rege a preposição “com”.
Muitas das vezes, os investidores vão à procura de opiniões que corroborem a sua, quando o que deviam era
procurar, sobretudo, opiniões contrárias. Quando encontram opiniões que divergem da sua, os investidores
tendem a descredibilizá-las ou a lê-las na diagonal, processo exatamente oposto ao que ocorre quando
descobrem opiniões coincidentes com as deles, que leem com muita atenção, veneração, quase que
procurando um reforço positivo que lhes dê o empurrão que faltava para validar a sua posição.
(www.jornaldenegocios.pt. Adaptado)
Gabarito: D
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(C) Os resíduos produzidos se caracterizam pela sua elevada toxicidade, implicando pela elevação dos riscos
associados à sua destinação final.
(D) As preocupações em obedecer das exigências legais da qualidade do efluente ou resíduo industrial
produzido foram superadas por novas metas de qualidade.
(E) As empresas precisam ser responsáveis com o ciclo de vida completo de seus produtos, incluindo a coleta
e a reutilização.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o adjetivo “favorável” rege a preposição “a”, e não “com”.
Veja a correção:
A técnica de fabricação é muito favorável ao meio ambiente exigindo muito menos água do que o cultivo de
algodão.
A alternativa (B) é a correta. Note que o verbo “contribuem” rege a preposição “para” neste contexto:
Atividades diárias, como lavar roupas, contribuem significativamente para a poluição que asfixia nossos
oceanos.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “implicando” é transitivo direto e não admite a preposição
“por”. Veja a correção:
Os resíduos produzidos se caracterizam pela sua elevada toxicidade, implicando a elevação dos riscos
associados à sua destinação final.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “obedecer” é transitivo indireto e rege a preposição “a”, e
não “de”. Veja a correção:
A alternativa (E) está errada, pois, neste caso, o adjetivo “responsáveis” rege a preposição “por”, e
não “com”. Veja a correção:
As empresas precisam ser responsáveis pelo ciclo de vida completo de seus produtos, incluindo a coleta e a
reutilização.
Gabarito: B
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d) Os mais novos têm preferido o isolamento do espaço privado a usar o espaço público...
e) Os mais novos têm preferência pelo isolamento do espaço privado à usar o espaço público...
Comentário: Para começar, o verbo “preferir” é transitivo direto e indireto – “eu prefiro isto àquilo” em
que “isto” é objeto direto “àquilo” é o objeto indireto. Então, observe que o termo “o isolamento” é objeto
direto da oração contida no enunciado e “a usar o espaço público” é o objeto indireto. Na verdade, é a oração
subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo. Assim, o correto é “os mais novos preferem
o isolamento do espaço privado a usar o espaço público” (Lembre-se de que não ocorre crase diante de
verbo).
Assim, a alternativa (A) está errada, pois há dois objetos indiretos “ao isolamento” e “a usar o espaço
público”, sendo que o verbo “preferir” admite um objeto direto e um objeto indireto.
A alternativa (B) está errada, pois o substantivo “preferência” admite apenas um complemento
nominal. Assim, o ideal é: Os mais novos dão preferência ao isolamento do espaço privado”.
A alternativa (C) está errada, pois não cabe crase diante de verbo.
A alternativa (D) é a correta, pois a regência do verbo preferir foi empregada corretamente. Observe
que “o isolamento” é o objeto direto e “a usar o espaço público” é o objeto indireto (oração subordinada
substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo).
A alternativa (E) está errada, pois não cabe crase diante de verbo.
Gabarito: D
As alternativas (B) e (D) estão erradas, pois não cabe crase diante de verbo. Além disso, o substantivo
“padrões” é masculino e não pode ser precedido do artigo “a”. Por isso não cabe crase.
A alternativa (C) está errada, pois não cabe crase diante de pronome indefinido masculino plural
“todos”.
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A alternativa (E) está errada, pois o adjetivo “sujeitos” rege a preposição “a”, mas o substantivo
feminino plural “sanções” não está precedido do artigo “as”.
Gabarito: A
Comentário: O verbo “levar” é transitivo indireto e rege a preposição “a”. Vale notar que tal verbo nos indica
uma relação de causa, por meio do sujeito oracional “passar muito tempo usando redes sociais”, e
consequência, por meio do objeto indireto “depressão”.
A alternativa (A) é a correta, pois uma coisa resulta na outra. Assim, o verbo “resultar” é transitivo
indireto e rege a preposição “em”. Note que se preserva a relação de causa e consequência.
A alternativa (B) está errada, pois, apesar de a regência estar correta, este verbo transmite
consequência e causa, respectivamente. Veja que, com esse verbo, o objeto indireto “da depressão” seria a
causa. Assim, o sentido muda.
As alternativas (C), (D) e (E) estão erradas, pois os verbos “provocar”, “originar” (no sentido de causa
e consequência, respectivamente) e “reverter” são transitivos diretos e não regem a preposição “de”.
Gabarito: A
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Interrogado se ele se arrepende por ter criado a fonte da distração que hoje tanto critica...
Assim, entendemos que a oração "se ele se arrepende" é subordinada substantiva objetiva direta.
Para substituirmos "Interrogado", devemos levar em conta que já há objeto direto. Como os verbos
"questionar" e "perguntar" são transitivos diretos e indiretos e se já há objeto direto, só cabe a alternativa
em que haja o pronome "lhe", como ocorre na alternativa (E), pois tal pronome ocupa a função de objeto
indireto e se refere ao criador do botão ‘curtir’ do Facebook.
Gabarito: E
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o verbo “atribui” é transitivo direto e indireto, o pronome
“se” é apassivador, “uma certa timidez” é o sujeito paciente e “à timidez” é o objeto indireto, iniciado pela
preposição “a” e o substantivo “timidez” é precedido do artigo “a”. Por isso, houve crase.
A alternativa (B) está errada, pois não cabe crase diante do pronome indefinido “alguma”.
A alternativa (C) está errada, pois não cabe crase diante do artigo indefinido “uma”.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “associa” rege a preposição “a”, mas o substantivo feminino
plural “pessoas” não está precedido do artigo “as”.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “vincula” é transitivo direto e indireto, o pronome “se” é
apassivador e o sujeito paciente é “a falta de coragem”, o qual não pode ser precedido de preposição “a” e
não cabe crase.
Gabarito: A
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Comentário: A alternativa (A) está errada, pois, apesar de manter em linhas gerais o mesmo sentido, o verbo
“atribuiu” rege a preposição “a”, e não “em”.
A alternativa (B) é a correta, pois “depositou confiança” tem o mesmo sentido de “acreditou”. Além
disso, o verbo “depositou” rege a preposição “em”.
A alternativa (C) está errada, pois “entusiasta” é aquela pessoa que se anima demais, fica
entusiasmada com algo, sentido pouco diferente de “acreditou”. Além disso, tal adjetivo rege a preposição
“com”, e não “em”.
A alternativa (D) está errada, pois, apesar de manter em linhas gerais o mesmo sentido, o adjetivo
“convencida” rege a preposição “de”, e não “em”.
A alternativa (E) está errada, pois “irresoluta” é aquela pessoa que está em dúvida, sentido bem
diferente de “acreditou”.
Gabarito: B
Comentário: Na primeira lacuna, o pronome relativo “que” ocupa a função de sujeito e retoma a expressão
plural “cinco mulheres”. Assim, o verbo “engravidam” deve estar flexionado no plural e eliminamos as
alternativas (B) e (D).
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Na segunda lacuna, o substantivo “decorrência” rege a preposição “de”, por isso eliminamos também
as alternativas (C) e (E), restando a alternativa (A) como a correta.
Gabarito: A
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o verbo “trata” rege a preposição “de” e o verbo “levar” é
transitivo direto e indireto e rege a preposição “a”.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “visar”, no sentido de almejar, ter por objetivo, é transitivo
indireto e rege a preposição “a”, não “em”. Veja a correção:
Tradicionalmente, a alfabetização visava ao foco, apenas àquilo que a criança deveria aprender. Veja a
correção:
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “defende” é transitivo direto e não rege a preposição “de”.
Veja a correção:
Pierre Bourdieu defende que a linguagem tem sido usada como instrumento de poder na sociedade.
A alternativa (D) está errada, pois “apta” rege a preposição “a”, e não “em”. Veja a correção:
A criança está apta a usar a tecnologia da escrita quando ela descobre para que esta serve.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “conscientizar”, neste contexto, rege a preposição “de”.
Veja a correção:
Gabarito: A
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Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “iguala-se” rege a preposição “a”, e não “de”.
A alternativa (B) está errada, pois “equipara-se” rege a preposição “a”, mas não cabe crase diante de
verbo.
A alternativa (C) está errada, pois “identifica-se” rege a preposição “com”, e não “de”.
A alternativa (D) está errada, pois “equivale” rege a preposição “a”, mas não cabe crase diante de
verbo.
A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “corresponde” rege a preposição “a” e o verbo “trabalhar”
não admite ser precedido de artigo “a”. Assim, ocorre somente a preposição “a”.
Gabarito: E
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois, como vemos na aula de oração subordinada substantiva
objetiva direta, o verbo causativo “fizeram” é seguido da oração subordinada substantiva objetiva direta
reduzida de infinitivo “entender a qualidade de vida como um acúmulo de posses materiais”. O termo “nos”
é o chamado sujeito causativo, pois acumula a função de objeto direto do verbo “fizeram” e de sujeito do
verbo “entender”.
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A alternativa (B) é a correta, pois “feita” rege a preposição “de”, por isso os termos coordenados “de
horários impossíveis” e “de salários miseráveis” estão precedidos de tal preposição.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “abraçar” é transitivo direto e não admite a preposição
“de”.
A alternativa (D) está errada, pois, na oração subordinada adjetiva restritiva “que agora os humanos
desempenham”, o verbo “desempenham” é transitivo direto e o pronome relativo “que” ocupa a função de
objeto direto, por isso não deve receber a preposição “de”.
A alternativa (E) está errada, pois a locução verbal “pode encarregar” não admite entre seus verbos
o emprego de preposição.
Gabarito: B
Comentário: Na primeira lacuna, o adjetivo “alusivas” rege a preposição “a”, por isso eliminamos as
alternativas (C), (D) e (E).
Na segunda lacuna, o adjetivo “convertidos” rege a preposição “em”, por isso eliminamos também a
alternativas (A), restando a (B) como a correta.
Gabarito: B
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Comentário: Na primeira lacuna, a locução verbal da voz passiva “era absorvida” rege a preposição “por” se
entendermos “pela indústria” como agente da passiva. Porém, também cabe a contração “na” se
entendermos tal termo como adjunto adverbial de lugar. Dessa forma, eliminamos as alternativas (D) e (E).
Na segunda lacuna, “encarregou-se” rege a preposição “de”. Assim, eliminamos a alternativa (C).
Na terceira lacuna, a locução verbal “tem investido” rege a preposição “em”. Dessa forma, já sabemos
que a alternativa (B) é a correta.
Confirmamos tal alternativa como correta, porque “dispersos” admite a preposição “por” e “consiste”
rege a preposição “em”.
Gabarito: B
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A alternativa (C) está errada, pois não cabe crase diante de verbo.
A alternativa (D) está errada, pois não cabe crase diante do artigo indefinido “uma”.
A alternativa (E) está errada, pois não cabe crase diante de substantivo masculino.
Gabarito: B
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Além disso, não cabe vírgula separando a conjunção integrante “que”. Assim, eliminamos as
alternativas (B) e (C), restando a (E) como a correta. Note que a expressão “ao longo dos anos” está separada
por dupla vírgula por ser um adjunto adverbial intercalado.
Gabarito: E
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O Brasil chegou à liderança de álcool combustível e, por isso, anseia para o futuro o posto de maior gerador
mundial de energia solar fotovoltaica.
Gabarito: D
De acordo com a norma-padrão, a lacuna do segundo quadrinho deve ser preenchida com:
(A) Encontrei ele
(B) Fiquei frente à frente a ele
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A alternativa (D) está errada, pois “revelando” é verbo transitivo direto, por isso não admite a preposição
“de”. Além disso, “preparado” rege a preposição “para”. Veja a correção:
O pai acabou revelando que não estava preparado para cozinhar.
A alternativa (E) está errada, pois “aludiu” rege a preposição “a” e o pronome relativo “que” ocupa a
função de adjunto adverbial de tempo, por isso deve ser precedido da preposição “em”. Veja a correção:
O pai aludiu à época em que tinha sobrevivido com sua própria comida.
Gabarito: B
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Maduro quer a decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar indiferente a
providências para essa emergência social, o que mostra seu atraso.
Gabarito: D
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Como visto na aula de sintaxe do período composto por subordinação adjetiva, o pronome relativo é
uma palavra que inicia as orações subordinadas adjetivas e pode ser antecedido de preposição. Isso depende
do verbo da oração adjetiva e da função sintática do pronome relativo. Por isso é importante visualizarmos
quais são os pronomes relativos mais empregados.
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Sujeito:
oração principal
Sempre se deve partir do verbo para entender a função sintática dos termos. Assim, há o verbo de
ligação “é”, o predicativo “um ser racional”; logo, falta o sujeito, que é o pronome relativo “que”. Onde se lê
“que”, entende-se “homem”, então se pode ter a seguinte estrutura:
Como se pode substituir “que” por “o qual” e suas variações, dependendo da palavra que foi
retomada, teremos:
Abaixo serão listadas outras funções do pronome relativo e suas possibilidades de substituição:
Na função de adjunto adverbial, o pronome relativo “que” deve ser preposicionado tendo em vista
transmitir os seus valores circunstanciais, normalmente os de tempo e lugar. Quando transmite valor de
lugar, pode também ser substituído pelo pronome relativo “onde”.
A preposição “em” é de rigor quando o verbo intransitivo transmite processo estático (Estar em
algum lugar, nascer em algum lugar). Porém, se transmitir lugar de destino, regerá preposição “a” (vai a
algum lugar, vai para algum lugar); se transmitir lugar de origem, regerá a preposição “de” (vir de algum
lugar). Pode ainda, na ideia de desenvolvimento do deslocamento, ser regido pela preposição “por” (passar
por algum lugar).
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Veja:
em que moramos.
(em + a qual)
na qual moramos.
a que chegamos.
(a + a qual)
à qual chegamos.
---------------
(para + a qual)
Observação: Não se usa pronome relativo “que” antecedido de preposição com duas ou mais sílabas.
Deve-se transformá-lo em “o qual” e suas variações.
Assim, temos “mediante o qual”, “perante o qual”, “segundo o qual”, “conforme o qual”, “sobre o
qual”, “para o qual” etc.
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de que viemos
(de + a qual)
da qual viemos.
Observação: Soa mais agradável a construção “da qual”, mas “de que” também está correta.
(por + a qual)
Perceba que o pronome relativo “onde” deve ser usado unicamente como adjunto adverbial de lugar.
Evite construções viciosas como:
Neste caso, o pronome relativo está retomando o substantivo “época”, com valor de tempo. Assim,
é conveniente ser substituído por “quando”, “em que” ou “na qual”.
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O pronome relativo cujo transmite valor de posse e tem característica bem peculiar. Entendamos o
seu uso culto da seguinte forma:
de
de
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Importante: não se pode inserir artigo ou pronome após o pronome relativo “cujo” e suas variações. É vício
de linguagem construções do tipo:
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Bom, agora vamos comparar as orações substantivas com as adjetivas. Verifique que, quando há
preposição antecedendo oração adjetiva, é um verbo ou um nome posterior que a exige. Quando há
preposição antes da oração substantiva, é o verbo ou nome anterior que a exige.
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(A) ... assegurando o brutal aumento de produtividade à que percebemos nos últimos 200 anos.
(B) ... assegurando o brutal aumento de produtividade que constatamos nos últimos 200 anos.
(C) ... assegurando o brutal aumento de produtividade de que verificamos nos últimos 200 anos.
(D) ... assegurando o brutal aumento de produtividade em que presenciamos nos últimos 200 anos.
(E) ... assegurando o brutal aumento de produtividade com que acompanhamos nos últimos 200 anos.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “percebemos” é transitivo direto e não rege
preposição “a”. Assim, deve ser excluído o vocábulo “à”.
A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “constatamos” é transitivo direto e o pronome relativo
“que” é o objeto direto, por isso não está precedido de preposição.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “verificamos” é transitivo direto e não rege preposição
“de”, a qual deve ser excluída diante do pronome relativo “que”.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “presenciamos” é transitivo direto e não rege preposição
“em”, a qual deve ser excluída diante do pronome relativo “que”.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “acompanhamos” é transitivo direto e não rege preposição
“com”, a qual deve ser excluída diante do pronome relativo “que”.
Gabarito: B
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(D) Somos o país pelo qual usa a cultura como material de combustão.
(E) Somos o país que a cultura é usada como material de combustão.
Comentário: As alternativas (A) e (B) estão erradas, pois o sujeito não pode ser precedido de preposição.
Veja a correção:
A alternativa (C) é a correta, pois, na oração adjetiva “no qual a cultura é usada como material de
combustão”, ocorre o sujeito paciente “a cultura”, a locução verbal da voz passiva “é usada”, o adjunto
adverbial de modo “como material de combustão” e o adjunto adverbial de lugar “no qual”. Confirme:
A alternativa (D) está errada, pois o sujeito não pode ser precedido de preposição. Veja a correção:
A alternativa (E) está errada, pois há uma relação de posse entre “cultura” e “país”. Assim, o pronome
relativo adequado é “cuja”. Note que “cuja cultura” ocupa a função de sujeito. Veja a correção:
Gabarito: C
Comentário: Primeiramente, devemos notar que o pronome relativo “onde” só retoma lugar. Assim, não
cabe para retomar “profissionais” e podemos eliminar a alternativa (C).
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Também devemos eliminar a alternativa (D), pois o pronome relativo “cujo” não admite ser seguido
de artigo.
Note que o contexto nos mostra que os substantivos “conduta” ou “comportamento” se ligam ao
substantivo “profissionais”, numa relação de posse: conduta dos profissionais, comportamento dos
profissionais.
Assim, cabe o pronome relativo “cuja” e a alternativa (A) é a correta. Note que “cuja conduta” é o
sujeito:
Gabarito: A
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “detalhamento” rege a preposição “de”, e não “a”. Veja a
correção:
A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “dar” é transitivo direto e indireto, “realce” é o objeto direto
e o pronome relativo “a que” é o objeto indireto. Confirme:
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “centraram” é transitivo direto e indireto, “a atenção” é o
objeto direto e rege a preposição “em” diante do pronome relativo “que”, formando o objeto indireto. Veja
a correção:
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “pormenorizaram” é transitivo direto e não rege
preposição. Veja a correção:
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A alternativa (E) está errada, pois o verbo pronominal “se debruçaram” rege a preposição “em”, e
não “com”. Veja a correção:
Gabarito: B
41. (VUNESP / C.M. São José dos Campos Técnico Legislativo – 2018)
Assinale a alternativa em que a passagem – Ela acreditava que, para muitas, seria mais confortável suportar
uma escravidão cega do que trabalhar para se libertar. – está reescrita de acordo com a norma-padrão de
regência e de emprego do sinal de crase.
(A) Ela desconfiava de que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais à pena do que optar por
trabalho que às levasse a libertação.
(B) Ela desconfiava em que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais à pena do que optar
por trabalho que as levasse a libertação.
(C) Ela confiava de que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais a pena do que optar por
trabalho que às levasse à libertação.
(D) Ela confiava em que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais a pena do que optar por
trabalho que as levasse à libertação.
(E) Ela confiava em que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais à pena do que optar por
trabalho que as levasse a libertação.
Comentário: Primeiro, devemos notar que o verbo “desconfiar” rege a preposição “de”, e não a preposição
“em”. Assim, já eliminamos a alternativa (B).
Além disso, o verbo “confiar” rege a preposição “em”, e não “de”. Assim, também eliminamos a
alternativa (C).
A expressão “valer a pena” não tem crase, pois o verbo “valer” é transitivo direto e “a pena” é o
objeto direto. Note que uma coisa vale outra. Assim, não há preposição “a”, somente artigo “a”, diante de
“pena”. Ademais, o pronome pessoal oblíquo átono “as” não pode receber acento indicativo de crase. Por
esses motivos, eliminamos também as alternativas (A) e (E), restando a (D) como a correta.
Gabarito: D
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Comentário: Como os pronomes relativos “que” cumprem a função sintática de sujeito, não podem ser
preposicionados, por isso a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A
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Gabarito: E
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Vou acionar a polícia se você não vier me ajudar com a lição de casa.
A alternativa (C) está errada, pois a flexão do verbo “dispor”, no futuro do subjuntivo é “dispuser”.
Ademais, ele rege a preposição “a”. Não cabe crase diante de verbo.
Se você não se dispuser a ajudar a fazer a lição de casa, vou processar você.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “nomear” é transitivo direto e não cabe preposição “a”.
Além disso, não cabe artigo “a” diante do pronome indefinido “alguém”.
Espero que você nomeie alguém que trata disso melhor do que seu advogado.
A alternativa (E) é a correta. Note que o verbo “fizer” se encontra no futuro do subjuntivo e o verbo
“apelarei” é transitivo indireto e rege a preposição “a”, por isso houve crase.
Caso você não me acuda quando eu fizer a lição de casa, apelarei à justiça.
Gabarito: E
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) perdoá-lo … que
(B) perdoar-lhe … à qual
(C) perdoar ele … o qual
(D) perdoá-lo … cujo
(E) perdoar ele … aonde
Comentário: Quanto à primeira lacuna, o verbo “perdoar”, normalmente, é transitivo direto e indireto. A
coisa perdoada é o objeto direto e a pessoa que recebe o perdão é o objeto indireto. Neste contexto, houve
omissão da coisa perdoada. Assim, o verbo passa a ser transitivo indireto e o ideal seria o emprego do
pronome “lhe”. (Mas não foi isso que a banca entendeu!)
Na oração “(...) invadiu a casa”, o verbo é transitivo direto e “a casa” é o objeto direto. Dessa forma,
o pronome relativo deve ocupar a função de sujeito e não pode ser preposicionado.
Para ser mais didático, comecemos comentando da alternativa (E) até a (A).
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “perdoar” é transitivo indireto e o pronome “ele” deveria
ser precedido da preposição “a”: perdoar a ele. O pronome relativo “aonde” só pode ocupar a função de
adjunto adverbial, e não de sujeito.
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A alternativa (D) está errada, primeiro porque não cabe o pronome átono “-lo”, tendo em vista que
o verbo “perdoar” é transitivo indireto. Além disso, o pronome “cujo” não pode ser imediatamente seguido
de verbo.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “perdoar” é transitivo indireto e o pronome “ele” deveria
ser precedido da preposição “a”: perdoar a ele.
A alternativa (B) está errada, porque o sujeito não pode ser preposicionado. Como o pronome relativo
retoma o substantivo masculino “ladrão”, a forma correta deveria ser “o qual”.
Assim, resta a alternativa (A) como a correta. A banca admitiu o verbo “perdoar”, neste contexto,
como transitivo direto, mesmo fugindo aos preceitos gramaticais. Tal construção é típica da linguagem
coloquial.
Já o emprego do pronome relativo “que” está de acordo com a norma culta, haja vista que ocupa a
função de sujeito e retoma o substantivo masculino “ladrão”.
Assim, mesmo sem respaldo gramatical, por eliminação, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A
Vimos a regência e como é explorada na prova. Agora, vamos a um assunto que é a continuação do
anterior: crase. Assim, os verbos e nomes já explorados que regem a preposição “a” fatalmente serão
revistos nesta parte da aula.
Costumo dizer a meus alunos que não se deve decorar a regra, principalmente a da crase, basta
entendermos o processo, sua estrutura. Para facilitar, vamos denominar o esquema a seguir de “estrutura-
padrão da crase”.
4 – CRASE
preposição
nome a a (=aquela)
Assim, quando um verbo ou um nome exigir a preposição “a” e o substantivo posterior admitir artigo
“a”, haverá crase. Além disso, se houver a preposição “a” seguida dos pronomes “aquele”, “aquela”, “aquilo”,
“a” (=aquela) e “a qual”; ocorrerá crase.
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1. Obedeço à lei.
2. Obedeço ao código.
7. Refiro-me àquilo.
Na frase 1, o verbo “Obedeço” é transitivo indireto e exige preposição “a”, e o substantivo “lei” é
feminino e admite artigo “a”, por isso há crase.
Na frase 2, o mesmo verbo exige a preposição, porém o substantivo posterior é masculino, por isso
não há crase.
Na frase 3, a crase ocorre porque o substantivo “aversão” exigiu a preposição “a” e o substantivo
“atividade” admitiu o artigo feminino “a”.
Na frase 4, “aversão” exige preposição “a”, mas “trabalho” é substantivo masculino, por isso não há
crase.
Na frase 8, “me refiro” exige preposição “a”, “aquela” possui vogal “a” inicial (não é artigo) e “a” tem
valor de “aquela”, por isso há duas ocorrências de crase.
Na frase 9, “me referi” exige preposição “a”, e o pronome relativo “a qual” é iniciado por artigo “a”,
por isso há crase.
Muitas vezes o substantivo feminino está sendo tomado de valor geral, estando no singular ou plural,
e por isso não admite artigo “a”. Outras vezes esse substantivo recebe palavra que não admite artigo
antecipando-a, por isso não haverá crase. Veja os exemplos abaixo em que o verbo transitivo indireto exige
o objeto indireto:
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Vimos o verbo transitivo indireto e nome que exigem preposição “a”, mas os verbos intransitivos
também podem exigir preposição “a”. Muitas vezes o problema é saber se o nome posterior admite ou não
o artigo “a” e se o vocábulo “a” é apenas uma preposição, ou uma preposição mais o artigo “a”. Por isso
inserimos abaixo algumas regras que ajudam a confirmar a estrutura-padrão da crase.
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Observação: Dentre os pronomes de tratamento, somente senhora admite artigo “a”, por isso, se
esse pronome for precedido de preposição “a”, haverá crase:
b. Diante de topônimos (nomes de lugar) que pedem o artigo feminino, admite-se a crase:
Perceba que o substantivo “excursão” exige a preposição “a” e os topônimos “Bahia” e “Paraíba”
admitem artigo “a”. Por isso há crase. Já os topônimos “Sergipe” e “Alagoas” não admitem artigo; por isso
não há crase. Mas será que devemos decorar quais os topônimos admitem ou não o artigo “a”? Lógico que
não, para isso, temos alguns macetes.
Para você saber se o topônimo pede ou não o artigo, basta trocar o verbo (que exige a preposição
“a”) por outro que exija preposição diferente; para evitar a confusão da preposição com o artigo. Veja:
Para termos certeza de que há artigo ou não, basta trocarmos por “vim”. Veja:
Como o verbo “Vim” exige preposição “de”, se a oração permanecer somente com essa preposição,
é sinal de que, com o verbo “Fui”, também permanecerá só a preposição “a” (Vim de Sergipe→Fui a Sergipe).
Mas, se o verbo “Vim” estiver seguido de preposição mais artigo “da”, é sinal de que, com o verbo
“Fui”, também ocorrerá preposição mais artigo “à” (Vim da Bahia→Fui à Bahia).
Entretanto, você vai notar que, às vezes, queremos enfatizar, determinar, especificar esses
topônimos que não admitem o artigo. Quando colocamos uma locução adjetiva ou algum outro
determinante que o caracterize, naturalmente receberá artigo. Havendo verbo que exija a preposição “a”,
ocorrerá a crase. Veja:
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Portanto, sem decoreba, ok? Temos que entender o uso. Vamos a outros casos.
c. A palavra casa normalmente admite artigo (a casa é linda; comprei a casa de meus sonhos; pintei a casa
de azul etc). Porém, quando há um sentido de deslocamento para ou do “próprio lar”, ela não admite artigo.
Mas isso não será problema para nós, pois usamos isso intuitivamente. Vamos lá:
Se é seu próprio lar, é natural dizer, “vim de casa”, “vou para casa”. Porém, quando essa casa não é
a sua, naturalmente e intuitivamente, coloca-se um determinante nesse substantivo e obrigatoriamente
inserimos artigo. Tudo isso para mostrar que a casa não é a nossa. Está em dúvida? Então veja:
Você diz “vou para casa da Luzia” ou “vou para a casa da Luzia”?
Sabemos que isso não proporciona a crase. Mas, se enxergamos que a preposição “para” tem o mesmo valor
da preposição “a”; na sua substituição, podemos ter crase. Veja:
a+a
Note que se pode determinar a palavra “casa” colocando letra inicial maiúscula (Casa). Assim, essa
palavra passa a ter outra denotação: sinônimo de Câmara dos Deputados ou representação de uma
instituição. Dessa forma, poderá ocorrer a crase:
d. Seguindo a mesma ideia do item anterior, a palavra “terra” admite artigo normalmente.
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Não há crase quando a palavra terra está em contraposição a “a bordo”. Isso porque não dizemos “ao
bordo”. Não pode haver artigo nesta expressão:
Mas, se determinamos essa palavra, passamos a ter artigo e, consequentemente, crase. Veja:
Vimos a estrutura de um verbo ou nome que exige preposição “a”. Agora, veremos a locução
adverbial que não é exigida pelo verbo, mas possui a estrutura interna com a preposição.
Note que a locução adverbial “de manhã” ocorreu sem exigência do verbo, pois poderíamos dizer
“Estive aqui.” Esta locução tem uma composição própria: de + manhã. Se essa estrutura fosse composta por
preposição “a” seguida de nome feminino que admitisse artigo “a”, haveria crase.
à noite
Deve-se dar especial destaque às locuções adverbiais de tempo, que especificam o momento de um
evento, com o núcleo expresso com o substantivo hora(s), o qual recebe o artigo definido “a”, “as”.
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No último caso, não há locução adverbial, o verbo “há” marca tempo decorrido. Vimos isso na
concordância, lembra?
Nas expressões que demarcam início e fim de evento, o paralelismo deve ser conservado. Se o
primeiro dos termos não possui artigo a, o segundo também não terá. Se o primeiro tiver, o segundo
receberá a crase:
Note: se o início do evento não recebeu artigo, o término também não receberá. (de 9 a 10 horas).
Merece destaque a locução adverbial de modo à moda de. Ela pode estar expressa ou subentendida;
por isso, deve-se tomar muito cuidado:
Não confunda com as expressões frango a passarinho, bife a cavalo, as quais não possuem crase por
não transmitirem modo.
Haverá crase também nas locuções prepositivas, que são sempre nocionais e iniciam locução
adverbial:
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O uso do acento grave é opcional nas locuções adverbiais que indicam meio ou instrumento, desde
que o substantivo seja feminino: barco a (à) vela; escrever a (à) máquina; escrever a (à) mão; fechar a porta
a (à) chave; repelir o invasor a (à) bala. Normalmente, os bons autores têm preferido sem a crase. Tudo isso
depende da intenção comunicativa. O instrumento ou o meio podem ser especificados ou não com o artigo
“a”.
Nas locuções adverbiais com palavras repetidas não haverá crase, pois os substantivos estão sendo
tomados de maneira geral, sem artigo definido: cara a cara; frente a frente, etc.
A crase é obrigatória nas locuções conjuntivas adverbiais proporcionais à medida que, à proporção que:
Perceba uma diferença muito importante entre “às vezes” e “as vezes”.
Note que, neste caso, não há precisão de momento, entende-se “de vez em quando, por vezes,
algumas vezes. Assim, há uma locução adverbial de tempo e há crase.
Porém, podemos utilizar esta estrutura sem crase, quando há uma especificação do momento:
Neste caso, este termo será especificado por um termo adjetivo ou oração adjetiva. Portanto, tome
cuidado!
5 – CRASE FACULTATIVA
Emprega-se facultativamente o acento indicativo de crase quando é opcional o uso da preposição a,
ou do artigo definido feminino.
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b. O artigo definido é facultativo diante de pronome possessivo. Mas, para a crase ser facultativa, esse
pronome possessivo deve ser feminino singular.
c. O artigo definido é facultativo diante de nome próprio de pessoa. Se o nome for feminino e o verbo exigir
preposição, a crase será facultativa:
Refiro-me à Madalena.
Refiro-me a Madalena.
Observações:
1) Tratando-se de pessoa célebre com a qual não se tenha intimidade, geralmente não se usa o artigo nem
o acento indicativo de crase, salvo nos casos em que o nome esteja acompanhado de especificativo.
Nas gramáticas, são elencados os casos em que a crase será proibida. Para isso, basta apenas
relembrarmos a estrutura-padrão da crase.
2) Fazendo um resumo rápido, a crase ocorre por alguns motivos, quais sejam:
a) regência verbal: quando o verbo rege a preposição “a” e o substantivo posterior admite o artigo
“a”: Obedeço à lei.
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(B) você
(C) pessoas
(D) nós
(E) população
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o vocábulo “todos” é pronome indefinido masculino e não
admite ser precedido de artigo “a”, por isso não há crase.
A alternativa (B) está errada, pois o vocábulo “você” é pronome de tratamento e não admite ser
precedido de artigo “a”, por isso não há crase.
A alternativa (C) está errada, pois o vocábulo “pessoas” está flexionado no plural e, para haver crase,
deveria estar no singular ou ser precedido de “às”.
A alternativa (D) está errada, pois o vocábulo “nós” é pronome pessoal reto, logo, não admite ser
precedido de artigo “a”, por isso não há crase.
A alternativa (E) é a correta, pois o vocábulo “população” admite crase, uma vez que pode ser
precedido de artigo definido feminino.
Gabarito: E
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o pronome indefinido masculino plural “todos” certamente
não admite artigo definido “a”. Assim, não cabe crase.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “receber” certamente não admite artigo definido “a”.
Assim, não cabe crase.
A alternativa (C) está errada, pois o substantivo masculino “Alfonso Cuarón” certamente não admite
artigo definido “a”. Assim, não cabe crase.
A alternativa (D) está errada, pois o artigo indefinido masculino “um” certamente não admite artigo
definido “a”. Assim, não cabe crase.
A alternativa (E) é a correta, pois “agradeceu” rege a preposição “a” e o substantivo feminino plural
“atrizes” admitiu artigo “as”. Assim, há crase.
Gabarito: E
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Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o verbo “apresentam” é transitivo direto e indireto, o termo
“um resumo” é o objeto direto e o objeto indireto “à população” é precedido da preposição “a” e o
substantivo “população” é precedido do artigo “a”, por isso ocorreu crase. Além disso, o verbo “despertam”
é transitivo direto e indireto, o termo “interesse” é o objeto direto e “lhe” é o objeto indireto.
A alternativa (B) está errada, pois não cabe crase diante do verbo “tirar”. Há apenas a preposição “a”.
Além disso, a locução verbal da voz passiva “são apresentados” é precedida de objeto indireto. Assim, não
cabe “o”, mas “lhe”. Veja a correção:
Indivíduos são chamados a tirar suas conclusões sobre fatos que lhes são apresentados diariamente.
A alternativa (C) está errada, pois o pronome “mim” não admite ser precedido de artigo “a”, por isso
não cabe crase. Como o pronome relativo é o sujeito do verbo “fazem”, não pode ser preposicionado. Veja
a correção:
Cada vez mais têm chegado a mim frases as quais me fazem refletir sobre os valores da sociedade atual.
A alternativa (D) está errada, pois o sujeito não pode ser preposicionado. Assim, não cabe crase em
“as redes sociais”. Além disso, o verbo “dar” é transitivo direto e indireto, “sentido” é o objeto direto e o
pronome corretamente empregado como objeto indireto deve ser “lhe”. Veja a correção:
É inegável que as redes sociais influenciam o modo como interagimos com o mundo e lhe damos sentido.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “analisar” é transitivo direto, por isso cabe o objeto direto
“os”, e não “lhes”. Além disso, não cabe crase diante da palavra masculina “fundo”. Veja a correção:
Tem sido comum pessoas compartilharem informações de maneira instantânea, sem analisá-las a fundo.
Gabarito: A
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b) O turista foi à uma casa especializada em feijoada que os amigos lhe indicaram.
c) Feijoada é recomendável à quem deseja conhecer um prato típico brasileiro.
d) Uma boa feijoada pode agradar à representantes de qualquer classe social.
e) A moça pediu à avó que lhe revelasse o segredo daquela feijoada tão saborosa.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não cabe artigo “a” diante de verbo, por isso não deve haver
crase. Veja a correção:
Uma feijoada acabou levando o menino mais novo a passar mal do estômago.
A alternativa (B) está errada, pois não cabe artigo “a” diante do artigo indefinido “uma”, por isso não
cabe crase. Veja a correção:
O turista foi a uma casa especializada em feijoada que os amigos lhe indicaram.
A alternativa (C) está errada, pois não cabe artigo “a” diante do pronome indefinido “quem”, por isso
não cabe crase. Veja a correção:
A alternativa (D) está errada, pois o substantivo “representantes” está no plural, mas “a” está no
singular, o que demonstra que há apenas preposição. Por isso não cabe crase. Veja a correção:
A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “pediu” rege a preposição “a”, e o substantivo “avó” é
precedido do artigo “a”, por isso há crase.
Gabarito: E
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Comentário: A primeira lacuna deve ser preenchida com “à”, tendo em vista que o adjetivo “aliada” rege a
preposição “a” e o substantivo feminino “medicação” é precedido do artigo “a”. Dessa forma, eliminamos as
alternativas (A) e (B).
A segunda lacuna deve ser preenchida pela preposição de finalidade “para”, tendo em vista que se
pode entender do contexto que a intervenção de enfermeiros especialistas em saúde mental é
significativamente mais eficaz para reduzir os níveis de ansiedade quando comparada com o tratamento
apenas com medicamentos. Assim, já sabemos que a alternativa (C) é a correta.
A terceira lacuna deve ser preenchida pela preposição “a”, a qual é exigida pelo substantivo “acesso”.
Gabarito: C
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o pronome “ela” não pode ser precedido de artigo “a”. Assim,
não cabe crase.
A alternativa (B) está errada, pois não cabe artigo “a” (singular) diante de palavra plural. Assim, não
cabe crase.
A alternativa (C) está errada, pois não cabe artigo “a” diante de verbo. Assim, não cabe crase.
A alternativa (D) é a correta, pois o verbo “deu” é transitivo direto e indireto, “vida” é o objeto direto
e “àquelas obras literárias” é o objeto indireto, o qual é iniciado pela preposição “a” e seguida do pronome
demonstrativo “aquelas”.
A alternativa (E) está errada, pois não cabe artigo definido “a” diante do artigo indefinido “uma”.
Gabarito: D
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Na terceira lacuna, o termo “se adicionam” rege preposição “a” e “preocupações” é precedido do
artigo “as”.
Na quarta lacuna, note que “como” não admite ser seguido de preposição. Assim, cabe apenas o
artigo “a” e podemos eliminar a alternativa (D).
Assim, o que define a resposta da questão é justamente a primeira lacuna.
Neste caso, devemos levar em consideração que não há expresso anteriormente o vocábulo
“temperatura”. Assim, não há obrigação de inserirmos o artigo “a” diante desse substantivo.
Note que o contexto admite a ideia de uma temperatura normal, isto é, o substantivo “temperatura”
tem valor generalizante.
Por isso, a banca admitiu o gabarito correto na alternativa (E).
Observação: Esta é uma questão atípica da VUNESP, pois normalmente ela não aprofunda na ideia de o
substantivo ter tom generalizante ou não. Muitas vezes, se isso ocorre, mata-se a questão por outro
motivo, mas facilmente identificável. Neste caso, a banca cobrou o seu conhecimento de que o substantivo
pode ter valor generalizante.
Gabarito: E
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“É muito comum o brasileiro sofrer com o acento grave, sinal que serve para indicar crase, ou seja, a fusão
de ‘a + a’.”
Ao longo do texto, subentende-se que o primeiro “a” é uma preposição e o segundo “a” é um artigo:
“Por exemplo, o artigo definido feminino “a” não pode ser usado em determinadas situações, o que, por
exclusão, nos leva ao raciocínio de que o “a” da construção é apenas a preposição ‘a’.”
Dessa forma, entendemos que a alternativa (A) é a correta, pois realmente é correto afirmar, segundo
o texto, que o uso do sinal grave para indicar a crase, que gera dúvidas até para bons conhecedores da língua,
ocorre em um contexto marcado pela presença obrigatória de preposição e artigo definido.
Gabarito: A
Comentário: Pelo pedido da questão, a primeira frase não apresenta o artigo “a”, mas apenas a preposição
“a”. Já a segunda apresenta crase, por ocorrer preposição “a” e artigo “a”. Assim, já eliminamos as
alternativas (A), pois ambas as frases apresentam crase, e as alternativas (B) e (C), pois ambas as frases não
apresentam crase.
A alternativa (D) está errada, pois ocorre apenas o artigo “a” diante do substantivo “documentação”,
tendo em vista que o verbo “Analisando” é transitivo direto.
Assim, a alternativa (E) é a correta, pois “a cujo livro” apresenta apenas a preposição “a” exigida pelo
verbo pronominal “nos referimos”. Já a segunda frase apresenta a crase, pois o artigo “a” está diante do
pronome “qual” e o substantivo “acesso” exigiu a preposição “a”.
Gabarito: E
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Comentário: O verbo “recorre” rege a preposição “a”, porém os pronomes indefinidos “toda”, “qualquer”,
“outros” e “alguns” não admitem artigo “a”. Assim, eliminamos as alternativas (A), (B), (C) e (E), restando a
(D) como a correta.
Note que “busca” é um substantivo feminino que admite a presença do artigo “a”. Por isso ocorreu a
crase corretamente.
Gabarito: D
Comentário: O verbo “levou” rege a preposição “a”, porém o pronome indefinido “alguns”, o verbo “buscar”,
o artigo “uma” e o substantivo masculino plural “projetos” não admitem artigo “a”. Assim, eliminamos as
alternativas (A), (B), (C) e (E), restando a (D) como a correta.
Note que “incorporação” é um substantivo feminino que admite a presença do artigo “a”. Por isso
ocorreu a crase corretamente.
Gabarito: D
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___ proteção da liberdade de expressão não é suficiente para assegurar a participação popular no debate
político, pois os direitos fundamentais efetivam-se de modo interdependente: ___ eficácia de um direito
fundamental depende da eficácia dos demais. Porém, não restam dúvidas de que, para que tal liberdade se
concretize, é imprescindível que aqueles que desejem manifestar-se na esfera pública tenham como fazê-lo
e não sejam reprimidos por isso.
(https://www12.senado.leg.br. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas dos enunciados devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) à ... à ... a ... a
(B) à ... a ... a ... à
(C) a ... a ... à ... a
(D) à ... à ... à ... à
(E) a ... a ... à ... à
Comentário: Para preencher a primeira lacuna, a expressão “no que respeita a” rege a preposição “a” da
mesma forma que expressões como “no tange a”, “no que toca a”. Assim, havendo um substantivo feminino
em seguida, ocorre crase: No que respeita à democracia. Assim, podemos eliminar as alternativas (C) e (E).
Na terceira lacuna, note que o termo “a proteção” é o sujeito de “é suficiente” e não cabe preposição
antes do sujeito, por isso não cabe crase. Dessa forma, eliminamos a alternativa (D), restando a (A) como a
correta.
Na quarta lacuna, o termo “a eficácia” é o sujeito do verbo “depende” e não cabe preposição antes
do sujeito, por isso não cabe crase.
Gabarito: A
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Comentário: A primeira lacuna não pode ser preenchida por crase, pois “a informação” é o sujeito do
predicado “estava correta”. Dessa forma, há apenas o artigo “a” e podemos eliminar as alternativas (B) e (D).
A segunda lacuna não pode ser preenchida por crase, pois não cabe artigo “a” diante de verbo. Assim,
eliminamos também as alternativas (C) e (E), restando a (A) como a correta.
Note que “dedicar-se” rege a preposição “a” e “aulas” é precedido do artigo “as”, por isso há crase.
Gabarito: A
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A alternativa (C) está errada, pois o verbo “propor” é transitivo direto, logo não rege preposição,
assim há apenas o artigo “a” diante do substantivo “criação”.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “ir” rege a preposição “a”, mas não há artigo “a” diante do
numeral “3%”.
A alternativa (E) é a correta, pois o substantivo “oferta” rege a preposição “a” e o substantivo
“população” admite artigo “a”.
Gabarito: E
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A alternativa (B) é a correta, pois o substantivo “passeio” rege a preposição “a” e o substantivo
“cachoeira” admite artigo “a”.
A alternativa (C) está errada, pois não cabe crase diante do artigo indefinido “uma”.
A alternativa (D) está errada, pois não cabe crase diante do pronome pessoal “ele”.
A alternativa (E) está errada, pois não cabe crase diante de nome masculino.
Gabarito: B
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Comentário: A primeira lacuna deve ser preenchida pela preposição “a”, pois não cabe crase diante de
verbo.
A segunda lacuna deve ser preenchida por “à”, pois a expressão “dar lugar” rege a preposição “a” e
o substantivo “ideia” admite artigo “a”.
A terceira lacuna deve ser preenchida pelo artigo “a” que compõe o pronome relativo “a qual”, e
sabemos que a preposição acidental “segundo” não rege preposição.
A quarta lacuna deve ser preenchida por “às”, pois o termo “às vezes” é uma locução adverbial de
base feminina.
Assim, a alternativa correta é a (A).
Gabarito: A
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qual inicia o objeto indireto, e o núcleo está subentendido pelo substantivo “situação”, porque está
precedido do artigo “a”.
A terceira lacuna deve ser preenchida pela preposição “a”, pois o verbo “chegar” rege tal preposição.
Note que o substantivo “conclusão” já está precedido do artigo indefinido “uma”, por isso não cabe crase.
Assim, a alternativa correta é a (A).
Gabarito: A
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A alternativa (B) está errada, pois o verbo “almejam” é transitivo direto e não rege a preposição “a”.
Assim, não cabe crase. Vale lembrar que a locução adverbial de base feminina “à mercê” tem crase. Veja a
correção:
As pessoas não querem estar à mercê do sofrimento, por isso almejam a pílula da felicidade.
A alternativa (C) é a correta, pois tanto a locução conjuntiva proporcional “À proporção que” quanto
a locução adverbial de base feminina “à primeira vista” apresentam crase. Confirme:
À proporção que a tristeza se intensifica e se prolonga, pode-se, à primeira vista, pensar em depressão.
A alternativa (D) está errada, pois não cabe diante de substantivo masculino. Note que o verbo
“receitar” rege a preposição “a” e o substantivo plural “pessoas” está precedido do artigo “as”. Assim, houve
corretamente a crase. Veja a correção:
A rigor, os especialistas não devem receitar remédios às pessoas antes da realização de exames acurados.
A alternativa (E) está errada, pois não cabe crase diante de verbo. Como “relação” rege a preposição
“a” e o substantivo feminino “informação” é precedido do artigo “a”, cabe crase. Veja a correção:
Em relação à informação da OMS, conclui-se que existem 121 milhões de pessoas a serem tratadas de
depressão.
Gabarito: C
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Na terceira lacuna, o verbo “chegar” rege a preposição “a” e o substantivo “página” é precedido do
pronome demonstrativo “essa”, o qual não admite ser precedido do artigo “a”. Com isso, sabemos que a
alternativa correta é a (C).
Na quarta lacuna, não cabe crase, pois “outro personagem” é termo masculino.
Gabarito: C
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A alternativa (C) está errada, pois o substantivo se encontra no feminino plural, mas o “a” está no
singular. Assim, sabemos que não há artigo, somente preposição.
A alternativa (D) é a correta, pois o verbo “referiu-se” rege a preposição “a” e o substantivo “vontade”
é precedido do artigo “a”. Assim, cabe crase.
A alternativa (E) está errada, pois o artigo indefinido “uma” não admite ser precedido do artigo “a”.
Gabarito: D
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(E) Também não estamos falando só de correção gramatical e ortográfica. Estamos nos referindo à
pensamento.
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois “aludiu” rege a preposição “a” e o substantivo “escrita” está
precedido do artigo “a”.
A alternativa (B) está errada, pois não cabe artigo “a”, haja vista que já há o artigo indefinido “uma”.
A alternativa (C) está errada, pois cabe apenas preposição “a” entre palavras repetidas, por isso não
cabe crase.
A alternativa (D) está errada, pois “chegam” rege a preposição “a”, mas o substantivo “conclusões”
está no plural e o “a” está no singular. Assim, ocorre apenas preposição “a” e não cabe crase.
A alternativa (E) está errada, pois não cabe artigo “a” diante de substantivo masculino.
Gabarito: A
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O período ficou conhecido como Era Dourada. A desigualdade nunca foi tão grande – até agora. É o que
mostra um relatório da UBS, companhia de serviços financeiros, feito em parceria com a consultora PwC.
Para os autores do documento, a primeira Era Dourada aconteceu entre 1870 e 1910. Segundo eles, a atual
começou em 1980 e deve se estender pelos próximos 10 a 20 anos, prolongada pelo desempenho econômico
da Ásia e de
negócios ligados ____ tecnologia.
(IstoÉ, 15.11.2017. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) a … a … a
(B) à … à … à
(C) a … à … à
(D) à … à … a
(E) a … a … à
Comentário: Na primeira lacuna, o verbo “deu” rege a preposição “a”, mas o pronome indefinido “algumas”
não admite artigo “as”. Assim, cabe apenas a preposição “a” e eliminamos as alternativas (B) e (D).
Na segunda lacuna, só cabe a preposição “a”, pois verbo não pode ser precedido do artigo “a”. Assim,
eliminamos também a alternativa (C).
Na terceira lacuna, “ligados” rege a preposição “a” e “tecnologia” admite o artigo “a”. Assim, ocorre
crase e a alternativa correta é a (E).
Gabarito: E
Em conformidade com a norma-padrão, a lacuna da frase-título da charge deve ser preenchida com:
(A) porque existe pessoas muito inseguras
(B) por que as pessoas continuam inseguras
(C) por que as pessoas sente-se inseguras
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(B) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz cita à dificuldade para redigir os relatórios detalhados pedidos
a ele pela gerência.
(C) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz faz alusão a dificuldade para redigir os relatórios detalhados
pedidos a ele pela gerência.
(D) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz se refere à dificuldade para redigir os relatórios detalhados
pedidos a ele pela gerência.
(E) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz admite a dificuldade para redigir os relatórios detalhados
pedidos à ele pela gerência.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não cabe crase diante de palavra masculina. Assim, o correto
é “a ele”.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “cita” não rege preposição “a”. Assim, o correto é “a
dificuldade”.
A alternativa (C) está errada, pois “alusão” rege preposição “a” e “dificuldade” é precedido do artigo
“a”. Assim, deve haver crase.
A alternativa (D) é a correta. Note que “se refere” rege a preposição “a” e “dificuldade” é precedido
do artigo “a”. Assim, deve haver crase.
A alternativa (E) está errada, pois não cabe crase diante de palavra masculina. Assim, o correto é “a
ele”.
Gabarito: D
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A terceira lacuna deve ser preenchida por crase, haja vista que a locução prepositiva “à mercê de” é
precedida da preposição “a” e o substantivo feminino “mercê” é precedido do artigo “a”. Dessa forma, já
sabemos que a alternativa (B) é a correta.
A terceira lacuna pode ser preenchida pela crase ou pela preposição “a”, haja vista que o pronome
“sua” pode ser precedido ou não do artigo “a”, o que torna a crase facultativa.
Gabarito: B
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Quanto à segunda lacuna, não cabe crase diante de verbo. Assim, eliminamos as alternativas (A) e
(E), e a alternativa (C) é a correta.
Gabarito: C
A estrutura-padrão da crase
preposição
nome a a (=aquela)
Grande abraço!!!
Professor Terror
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gravidez nessa etapa da vida custa caro ao país – em decorrência _____ fato de grande parte dessas mães
________ fora da escola e do mercado de trabalho e de os bebês nascerem privados ______ estímulos certos.
Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e
respectivamente, as lacunas do texto.
(A) engravidam ... do ... estar ... de
(B) engravida ... o ... estarem ... com
(C) engravidam ... o ... estarem ... de
(D) engravida ... do ... estar ... sob
(E) engravidam ... o ... estar ... aos
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(E) ... aquelas das quais a inteligência artificial não se pode de encarregar.
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(B) Cabe lembrar que, a ausência de estímulos do gênero aos trabalhadores, foi uma das razões do fracasso
do socialismo real ao longo dos anos.
(C) Cabe lembrar, que uma das razões do fracasso do socialismo real, ao longo dos anos, foi a ausência de
estímulos do gênero aos trabalhadores.
(D) Cabe lembrar de que ao longo dos anos, uma das razões do fracasso do socialismo real, foi a ausência
de estímulos do gênero aos trabalhadores.
(E) Cabe lembrar que, ao longo dos anos, uma das razões do fracasso do socialismo real foi a ausência de
estímulos do gênero aos trabalhadores.
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De acordo com a norma-padrão, a lacuna do segundo quadrinho deve ser preenchida com:
(A) Encontrei ele
(B) Fiquei frente à frente a ele
(C) Deparei com ele
(D) Vim à conhecê-lo
(E) Achei-lhe
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De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da frase devem ser preenchidas,
respectivamente, por:
(A) se recusar de … estão implicadas em
(B) se eximir de … têm elo à
(C) se abster com … têm vínculos em
(D) se negar a … estão comprometidas com
(E) se furtar com … têm ligação à
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(D) Maduro anseia pela decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar
indiferente a providências para essa emergência social, o que mostra seu atraso.
(E) Maduro quer a decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar indiferente
em providências para essa emergência social, o que mostra seu atraso.
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41. (VUNESP / C.M. São José dos Campos Técnico Legislativo – 2018)
Assinale a alternativa em que a passagem – Ela acreditava que, para muitas, seria mais confortável suportar
uma escravidão cega do que trabalhar para se libertar. – está reescrita de acordo com a norma-padrão de
regência e de emprego do sinal de crase.
(A) Ela desconfiava de que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais à pena do que optar por
trabalho que às levasse a libertação.
(B) Ela desconfiava em que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais à pena do que optar
por trabalho que as levasse a libertação.
(C) Ela confiava de que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais a pena do que optar por
trabalho que às levasse à libertação.
(D) Ela confiava em que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais a pena do que optar por
trabalho que as levasse à libertação.
(E) Ela confiava em que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais à pena do que optar por
trabalho que as levasse a libertação.
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De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) perdoá-lo … que
(B) perdoar-lhe … à qual
(C) perdoar ele … o qual
(D) perdoá-lo … cujo
(E) perdoar ele … aonde
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(B) você
(C) pessoas
(D) nós
(E) população
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(D) Analisando a documentação, conclui-se que está tudo em ordem. / Pedimos atenção à nova legislação
do condomínio.
(E) Encontrei o autor a cujo livro nos referimos na última bienal. / A foto do acidente à qual tive acesso me
deixou chocada.
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c) à … as … à
d) a … às … à
e) a … as … à
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(B) As pessoas não querem estar à mercê do sofrimento, por isso almejam à pílula da felicidade.
(C) À proporção que a tristeza se intensifica e se prolonga, pode-se, à primeira vista, pensar em depressão.
(D) À rigor, os especialistas não devem receitar remédios às pessoas antes da realização de exames
acurados.
(E) Em relação à informação da OMS, conclui-se que existem 121 milhões de pessoas à serem tratadas de
depressão.
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(B) Há lembranças tão vivas que nos fazem voltar à episódios de nosso passado.
(C) Lembrar-se do passado pode ser uma tarefa muito difícil à determinadas pessoas.
(D) Ela referiu-se à vontade de esquecer completamente os momentos dolorosos.
(E) Ao nos atermos à uma experiência ruim, desconsideramos o que ela traz de bom.
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Em conformidade com a norma-padrão, a lacuna da frase-título da charge deve ser preenchida com:
(A) porque existe pessoas muito inseguras
(B) por que as pessoas continuam inseguras
(C) por que as pessoas sente-se inseguras
(D) devido à insegurança vivida pelas pessoas
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8 – GABARITO
1. B 30. D 59. E
2. C 31. D 60. D
3. D 32. B 61. D
4. A 33. D 62. A
5. E 34. A 63. A
6. D 35. C 64. D
7. B 36. D 65. E
8. D 37. B 66. E
9. A 38. C 67. B
10. A 39. A 68. A
11. E 40. B 69. A
12. A 41. D 70. B
13. B 42. A 71. A
14. A 43. A 72. A
15. A 44. E 73. C
16. E 45. A 74. C
17. B 46. A 75. C
18. B 47. E 76. D
19. B 48. A 77. D
20. B 49. C 78. C
21. E 50. E 79. A
22. E 51. E 80. C
23. E 52. A 81. E
24. E 53. E 82. D
25. D 54. C 83. E
26. E 55. D 84. D
27. C 56. D 85. B
28. E 57. E 86. E
29. C 58. A 87. C
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