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Aula 09

Português p/ Prefeitura de Ilhabela-SP


(Com Videoaulas) - Pós-Edital

Autor:
Décio Terror Filho
Aula 09

6 de Março de 2020
Décio Terror Filho
Aula 09

REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL. CRASE.


Sumário

1 – Regência nominal ......................................................................................................................................... 2

2 – Regência de verbos importantes .................................................................................................................. 2

4 – Crase .......................................................................................................................................................... 49

5 – Crase Facultativa........................................................................................................................................ 56

6 – O que devo tomar nota como mais importante?1466210


........................................................................................ 82

7 – Lista de questões de revisão ...................................................................................................................... 83

8 – Gabarito .................................................................................................................................................. 110

Olá!

Espero que seu estudo esteja rendendo bastante e que vocês continuem muito motivados!!!!

Vimos na aula de sintaxe da oração que regência é o mesmo que transitividade, lembra?!!!

Nesta aula, trabalharemos a regência (transitividade) e a crase.

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1 – REGÊNCIA NOMINAL
Comecemos pela Regência Nominal.

Substantivos, adjetivos e advérbios podem, por regência nominal, exigir complementação precedida
de preposição. Esse termo preposicionado ocupa a função sintática de complemento nominal.

Veja alguns:

acostumado a, com curioso de


afável com, para desgostoso com, de
afeiçoado a, por desprezo a, de, por
aflito com, por devoção a, por, para, com
alheio a, de devoto a, de
ambicioso de dúvida em, sobre, acerca de
amizade a, por, com empenho de, em, por
amor a, por falta a, com, para
ansioso de, para, por imbuído de, em
apaixonado de, por imune a, de
apto a, para inclinação a, para, por
atencioso com, para incompatível com
aversão a, por junto a, de
ávido de, por preferível a
conforme a propenso a, para
constante de, em próximo a, de
constituído com, de, por respeito a, com, de, por, para
contemporâneo a, de situado a, em, entre
contente com, de, em, por último a, de, em
cruel com, para único a, em, entre, sobre

Agora os verbos...

2 – REGÊNCIA DE VERBOS IMPORTANTES


Agradar: transitivo direto, com o sentido de “fazer agrado”, “fazer carinho”.

Ela agradou o filho.

Transitivo indireto, com a preposição a, com o sentido de “ser agradável”.

O assunto não agradou ao homem.

Ajudar, satisfazer, presidir, preceder: transitivos diretos ou indiretos, com a preposição a.

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Satisfiz as exigências. ou Satisfiz às exigências.

Amar, estimar, abençoar, louvar, parabenizar, detestar, odiar, adorar, visitar: transitivos diretos.

Estimo o colega. Adoro meu filho.

Aspirar:

Transitivo direto quando significa “sorver”, “inspirar”, “levar o ar aos pulmões”:


Aspiramos o ar frio da manhã.

Transitivo indireto, com a preposição a, quando significa “desejar”, “almejar”:

Ele aspira ao cargo.

Assistir:

É transitivo direto no sentido de “dar assistência”, “amparar”.

O médico assistiu o paciente.

Mas também é aceito como transitivo indireto, com a preposição a, neste mesmo sentido: O
médico assistiu ao paciente.

Transitivo indireto, com a preposição a, com o sentido de “ver”, “presenciar”.

Meu filho assistiu ao jogo.

Transitivo indireto, com a preposição a, com o sentido de “caber”, “competir”.

Esse direito assiste ao réu.

Intransitivo, com a preposição em, com o sentido de “morar”.

Seu tio assistia em um sítio. (o termo grifado é o adjunto adverbial de lugar)

Neste sentido, admite o advérbio “onde”: Este é o local onde assisto (onde moro).

Avisar, informar, prevenir, certificar, cientificar:

São normalmente transitivos diretos e indiretos, admitindo duas construções.

Avisei o gerente do problema.

Avisei-o do problema.

Avisei ao gerente o problema.

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Avisei-lhe o problema.

Avisei o gerente de que havia um problema.

Avisei ao gerente que havia um problema.

Cuidado! Veja que tanto o objeto direto quanto o indireto podem ser expressos também por pronomes
oblíquos átonos ou orações subordinadas substantivas.

Atender:

Transitivo direto, podendo ser também transitivo indireto no sentido de dar atenção a, receber alguém,
seguir, acatar:

Não costuma atender os meus conselhos.

O ministro atendeu os funcionários que o aguardavam.

Não atendeu à observação que lhe fizeram.

Transitivo indireto no sentido de responder, prestar auxílio a:

Os bombeiros atenderam a muitos chamados.

O médico atendeu aos afogados na praia.

Chegar:

Intransitivo, no sentido de movimento a um destino, exigindo a preposição “a”. Com ideia de movimento de
um lugar origem, usa-se a preposição “de”. Deve-se evitar a preposição “em”, muito usada na linguagem
coloquial, mas não é admitida na norma culta.

Cheguei a Fortaleza. Cheguei de Fortaleza.

Esse verbo admite o advérbio “aonde” ou a locução “para onde”, não admitindo apenas “onde”.

Obs.: Os termos sublinhados são adjuntos adverbiais de lugar.

Transitivo indireto, quando transmite valor de limite:

Seu estudo chegou ao extremo do entendimento.

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Chamar:

Transitivo direto com o sentido de “convocar”.

Chamei-o aqui.

Transitivo direto ou indireto, indiferentemente, com o sentido de “qualificar”, “apelidar”; nesse caso, terá
um predicativo do objeto (direto ou indireto), introduzido ou não pela preposição de.

Chamei-o louco. Chamei-o de louco.

Chamei-lhe louco. Chamei-lhe de louco.

A palavra louco, nos dois primeiros exemplos, é predicativo do objeto direto; nos dois últimos, predicativo
do objeto indireto.

Custar:

Intransitivo, quando indica preço, valor.

Os óculos custaram oitocentos reais.

Obs.: adjunto adverbial de preço ou valor: oitocentos reais.

Transitivo indireto, com a preposição a, significando “ser custoso”, “ser difícil”; com esse sentido,
normalmente estará seguido de um infinitivo:

Custou ao aluno entender a explicação do professor.

Obs: A expressão “entender a explicação do professor” é sujeito oracional e “ao aluno” é o objeto indireto.
(Isso custou ao aluno)

Esquecer, lembrar, recordar:

Transitivos diretos, sem os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, nos, vos):

Ele esqueceu o livro. Lembrou a situação. Recordou o fato.

Transitivos indiretos com pronomes oblíquos átonos, exigindo preposição de.

Ele se esqueceu do livro. Lembrou-se da situação. Recordou-se do fato.

No sentido figurado, há ainda a possibilidade de o sujeito do verbo "esquecer" não ser uma pessoa,
mas uma coisa:

Esqueceram-me as palavras de elogio.

Esqueceu-se verificar o número da placa.

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Essa mesma regência vale para "lembrar", isto é, há na língua o registro de frases como "Não me
lembrou esperá-la", em que "lembrar" significa "vir à lembrança". O sujeito de "lembrou" é "esperá-la", ou
seja, esse fato (o ato de esperá-la) não me veio à lembrança.

Os verbos Lembrar e recordar também podem ser transitivos diretos e indiretos:

Lembrei ao aluno o dia do teste.

Implicar:

Transitivo direto quando significa “pressupor”, “acarretar”.

Seu estudo implicará aprovação.

Transitivo direto e indireto, com a preposição em, quando significa “envolver”.

Implicaram o servidor no processo.

Transitivo indireto, com a preposição com, quando significa “demonstrar antipatia”, “perturbar”.

Sempre implicava com o vizinho.

Morar, residir, situar-se, estabelecer-se:

Pedem adjuntos adverbiais com a preposição em, e não a:

Morava na Rua Onofre da Silva.

Cabe aqui observar que o vocábulo “onde” não pode receber preposição com este verbo. A estrutura
“aonde moro” está errada gramaticalmente, o correto é: onde moro.

Namorar: transitivo direto:

Ela namorou aquele artista.

Obedecer e desobedecer: transitivos indiretos, com a preposição a.

Obedeço ao comando. Não desobedeçamos à lei.

Pedir, implorar, suplicar: transitivos diretos e indiretos, com a preposição a (mais raramente, para):

Pediu ao dirigente uma solução.

Só admitem a preposição para quando existe a palavra licença (ou sinônimos), clara ou oculta.

Ele pediu para sair. (ou seja: pediu licença para)

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Perdoar e pagar:

Transitivos diretos, se o complemento é coisa.

Perdoei o equívoco. Paguei o apartamento

Transitivos indiretos, com a preposição a, se o complemento é pessoa.

Perdoei ao amigo. Paguei ao empregado.

Pode aparecer os dois complementos, sendo o verbo transitivo direto e indireto:

O Brasil pagou a dívida ao FMI.

O FMI perdoará a dívida aos países pobres.

Note que, se no último exemplo retirássemos a preposição “a” e inseríssemos a preposição de, o
verbo passa a ser apenas transitivo direto e o termo preposicionado passa a ser o adjunto adnominal que
caracteriza o núcleo deste termo. Veja:

O FMI perdoará a dívida dos países pobres.


VTD + OD

Preferir:

Transitivo direto: Prefiro biscoitos.

Transitivo direto e indireto, com a preposição a: Prefiro vinho a leite.

Cuidado, pois o verbo “preferir” não aceita palavras ou expressões de intensidade, nem do que ou
que. Assim, está errada a construção como “Prefiro mais vinho do que leite”.

Presidir: transitivo direto ou indireto:

O chefe presidiu a cerimônia. O chefe presidiu à cerimônia.

Proceder:

Intransitivo, com o sentido de “agir”:

Ele procedeu bem.

Intransitivo, com o sentido de “justificar-se”:

Isso não procede.

Intransitivo, com o sentido de “vir”, “originar-se”; pede a preposição de.

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A balsa procedia de Belém.

Neste sentido, admite o advérbio “donde” ou a locução “de onde”:

Venho de onde ficou minha infância. (=donde)

Transitivo indireto, com a preposição a, com o sentido de “realizar”, “dar andamento”:

Ele procedeu ao inquérito.

Querer:

Transitivo direto, significando “desejar, ter intenção de, ordenar, fazer o favor de":

Ele quer a verdade.

Transitivo indireto, significando “gostar, ter afeição a alguém ou a alguma coisa". É normal o advérbio “bem”
ficar subentendido ou explícito. Assim, é exigida a preposição a:

A mãe quer muito ao filho. (...quer bem ao filho)

Referir-se:

Transitivo indireto, com a preposição a:

O palestrante referiu-se ao problema.

Transitivo direto, no sentido narrar, contar:

Ele referiu o ocorrido.

Responder:

Transitivo direto, em relação à própria resposta dada.

Responderam que estavam bem.

Transitivo indireto, em relação à coisa ou pessoa que recebe a resposta.

Respondi ao telegrama.

Às vezes, aparece como transitivo direto e indireto:

Respondemos aos parentes que iríamos.

Simpatizar e antipatizar: transitivo indireto, regendo preposição com sem pronome oblíquo:

Simpatizo com Madalena.

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A construção “Simpatizo-me com Madalena” está errada”, pois não pode haver pronome oblíquo
átono.

Visar:

Transitivo direto quando significa “pôr o visto”, “rubricar”:

Ela visou as folhas.

Transitivo direto quando significa “mirar”:

Visavam um ponto na parede.

Transitivo indireto, com a preposição a, quando significa “pretender”, “almejar”:

Visava à felicidade de todos.

Aqui não é aceito o pronome "lhe" como complemento, empregando-se, assim, as formas "a ele" e
"a ela".

Algumas gramáticas aceitam a regência deste verbo na acepção de “pretender, almejar” como verbo
transitivo direto, quando logo após houver um verbo no infinitivo. “O programa visa facilitar o acesso ao
ensino gratuito.”

Observações importantes:

a) Alguns verbos transitivos indiretos, mesmo pedindo a preposição a, não admitem o pronome lhe como
objeto. Veja alguns importantes.

Assistiu ao filme. Assistiu-lhe. (errado) Assistiu a ele. (certo)

Aspiro à promoção. Aspiro-lhe. (errado) Aspiro a ela. (certo)

Visava ao concurso. Visava-lhe. (errado) Visava a ele. (certo)

Aludi ao preconceito. Aludi-lhe. (errado) Aludi a ele. (certo)

Anuiu ao pedido. Anuiu-lhe. (errado) Anuiu a ele. (certo)

Procedeu ao inquérito. Procedeu-lhe. (errado) Procedeu a ele. (certo)

Presidimos à reunião. Presidimos-lhe. (errado) Presidimos a ela. (certo)

b) Quando o complemento verbal é o mesmo para dois ou mais verbos, estes devem possuir a mesma
regência verbal. Assim, construções como “Fui e voltei de Salvador” transmite erro gramatical. A regência do

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verbo “Fui” exige a preposição “a”, e a do verbo “voltei” exige preposição “de”. Portanto, deveremos corrigir
para:

“Fui a Salvador e voltei de lá”

Veja outros casos:

Gostei e comprei o carro. Gostei do carro e o comprei.


Conheci e não simpatizei com Carlos. Conheci Carlos e não simpatizei com ele.

Construção viciosa Construção gramaticalmente correta

1. (VUNESP / Prefeitura de Itapevi -SP Agente de Administração Pública 2019)


Substituindo-se os termos destacados na frase “Por isso, o relatório clama por uma agenda econômica
centrada em seres humanos...” a redação permanecerá em conformidade com a norma-padrão de regência
em:
(A) Por isso, o relatório impõe por uma agenda econômica focada com seres humanos...
(B) Por isso, o relatório reivindica uma agenda econômica ajustada para seres humanos...
(C) Por isso, o relatório reclama de uma agenda econômica dirigida de seres humanos...
(D) Por isso, o relatório postula com uma agenda econômica aplicada por seres humanos...
(E) Por isso, o relatório requer de uma agenda econômica destinada a seres humanos...
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “impõe” é transitivo direto, logo, não rege preposição
e o adjetivo “focada” rege a preposição “em”. Veja a correção:
Por isso, o relatório impõe uma agenda econômica focada em seres humanos...
A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “reivindica” é transitivo direto, logo, não rege preposição e
o adjetivo “ajustada” rege a preposição “para”.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “reclama” é transitivo direto, logo, não rege preposição e
o adjetivo “dirigida” rege a preposição “a”. Veja a correção:
Por isso, o relatório reclama uma agenda econômica dirigida a seres humanos...
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “postula” é transitivo direto, logo, não rege preposição e o
adjetivo “aplicada” rege a preposição “em”. Veja a correção:
Por isso, o relatório postula uma agenda econômica aplicada em seres humanos...
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “requer” é transitivo direto, logo, não rege preposição e o
adjetivo “destinada” rege a preposição “a”. Veja a correção:

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Por isso, o relatório requer uma agenda econômica destinada a seres humanos...
Gabarito: B

2. (VUNESP / Câmara de Vereadores de Piracicaba-SP Jornalista 2019)


O trecho destacado em – ... E citou a lista daquilo com que devemos nos preocupar... (2º parágrafo) – estará
corretamente substituído, quanto à regência, conforme a norma-padrão da língua portuguesa, por:
(A) sobre que devemos nos ater
(B) de que devemos estar atentos
(C) a que devemos dar atenção
(D) a que devemos estar cientes
(E) em que devemos estar alertas
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “ater” rege a preposição “a”. Logo, o correto é: a que
devemos nos ater.
A alternativa (B) está errada, pois adjetivo “atentos” rege a preposição “a”. Logo, o correto é: a que
devemos estar atentos.
A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “dar” é transitivo direto e indireto e rege a preposição “a”.
A alternativa (D) está errada, pois o adjetivo “cientes” rege a preposição “de”. Logo, o correto é: de
que devemos estar cientes.
A alternativa (E) está errada, pois o adjetivo “alertas” rege a preposição “a”. Logo, o correto é: a que
devemos estar alertas.
Gabarito: C

3. (VUNESP / ISS Guarulhos – Inspetor Fiscal 2019)


Em “Cleo, porém, se mantinha ingênua, centrada nas suas obrigações...” (2º parágrafo), o trecho destacado
pode ser corretamente substituído, conforme as regras de regência da norma-padrão da língua, por
(A) dedicada das.
(B) absorta sob as.
(C) aplicada com as.
(D) empenhada nas.
(E) comprometida das.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “dedicada” rege a preposição “a”, e não “de”.

A alternativa (B) está errada, pois “aborto” normalmente rege a preposição “em”, e não “sob”.
Normalmente, ela admite as preposições nocionais “ante”, “diante de”.

A alternativa (C) está errada, pois “aplicada” rege a preposição “a” ou “em”, e não “com”.

A alternativa (D) é a correta, pois “empenhada” realmente rege a preposição “em”.

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A alternativa (E) está errada, pois “comprometida” rege a preposição “com”, e não “de”.

Gabarito: D

4. (VUNESP / ISS Guarulhos – Inspetor Fiscal 2019)


A expressão verbal que apresenta, conforme a norma-padrão da língua, a mesma regência da destacada em
“O título [...] remete a Roma, Cidade Aberta, filme-símbolo do neorrealismo italiano...” (1º parágrafo) e que,
por essa razão, pode substituí-la sem que se realize qualquer outra alteração no trecho é
(A) se refere.
(B) se evoca.
(C) retoma.
(D) recupera.
(E) ecoa.

Comentário: O verbo “remete” rege a preposição “a”. Como “Roma” não admite artigo “a”, não há crase.

Assim, devemos trocar o verbo transitivo indireto “remete” pelo verbo pronominal também transitivo
indireto “se refere”, tendo em vista que ele também rege a preposição “a”.

Portanto, a alternativa (A) é a correta.

A alternativa (B) está errada, pois “evocar” rege a preposição “de”, e não “a”.

As alternativas (C), (D) e (E) estão erradas, pois os verbos “retomar”, “recuperar” e “ecoar” são
transitivos diretos e não admitem preposição.

Gabarito: A

5. (VUNESP / Prefeitura de Itapevi - SP Auditor-Fiscal Tributário 2019)


Considere o trecho: O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver
uma conclusão. Sobre qualquer coisa.
Respeitando-se as regras de regência nominal e preservando-se o sentido original, o vocábulo destacado
pode ser substituído por
a) De acordo com
b) De encontro a
c) Acima de
d) Em virtude de
e) A respeito de

Comentário: Entendemos do texto que o substantivo “conclusão” é seguido da preposição nocional “sobre”,
a qual transmite valor de assunto, por isso pode ser substituída por “a respeito de” e a alternativa (E) é a
correta.

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Gabarito: E

6. (VUNESP / MP-SP Analista Técnico Científico 2019)


Muitas das vezes, os investidores vão à procura de opiniões que corroborem ___ sua, quando o que deviam
era procurar, sobretudo, opiniões contrárias. Quando encontram opiniões que divergem ___ sua, os
investidores tendem a descredibilizá-las ou a lê-las na diagonal, processo exatamente oposto ___ que ocorre
quando descobrem opiniões coincidentes ___ deles, que leem com muita atenção, veneração, quase que
procurando um reforço positivo que lhes dê o empurrão que faltava para validar a sua posição.
(www.jornaldenegocios.pt. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente,
com:
(A) na ... à ... à ... às
(B) com a ... da ... a ... à
(C) na ... com a ... o ... das
(D) a ... da ... ao ... com as
(E) com a ... com a ... com o ... com as

Comentário: Como sabemos que o verbo “corroborar” é transitivo direto (uma coisa corrobora outra), a
primeira lacuna deve ser preenchida com o artigo “a”. Assim, eliminamos as alternativas (A), (B), (C) e (E),
restando a (D) como a correta.

O verbo “divergir” é transitivo indireto e rege a preposição “de”; o adjetivo “oposto” rege a
preposição “a”; o adjetivo “coincidentes” rege a preposição “com”.

Veja o texto abaixo já com as correções:

Muitas das vezes, os investidores vão à procura de opiniões que corroborem a sua, quando o que deviam era
procurar, sobretudo, opiniões contrárias. Quando encontram opiniões que divergem da sua, os investidores
tendem a descredibilizá-las ou a lê-las na diagonal, processo exatamente oposto ao que ocorre quando
descobrem opiniões coincidentes com as deles, que leem com muita atenção, veneração, quase que
procurando um reforço positivo que lhes dê o empurrão que faltava para validar a sua posição.
(www.jornaldenegocios.pt. Adaptado)

Gabarito: D

7. (VUNESP / Câmara Municipal de Sertãozinho Escriturário 2019)


Assinale a alternativa em que a regência das palavras está de acordo com a norma-padrão da língua
portuguesa.
(A) A técnica de fabricação é muito favorável com o meio ambiente exigindo muito menos água do que o
cultivo de algodão.
(B) Atividades diárias, como lavar roupas, contribuem significativamente para a poluição que asfixia nossos
oceanos.

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(C) Os resíduos produzidos se caracterizam pela sua elevada toxicidade, implicando pela elevação dos riscos
associados à sua destinação final.
(D) As preocupações em obedecer das exigências legais da qualidade do efluente ou resíduo industrial
produzido foram superadas por novas metas de qualidade.
(E) As empresas precisam ser responsáveis com o ciclo de vida completo de seus produtos, incluindo a coleta
e a reutilização.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o adjetivo “favorável” rege a preposição “a”, e não “com”.
Veja a correção:

A técnica de fabricação é muito favorável ao meio ambiente exigindo muito menos água do que o cultivo de
algodão.

A alternativa (B) é a correta. Note que o verbo “contribuem” rege a preposição “para” neste contexto:

Atividades diárias, como lavar roupas, contribuem significativamente para a poluição que asfixia nossos
oceanos.

A alternativa (C) está errada, pois o verbo “implicando” é transitivo direto e não admite a preposição
“por”. Veja a correção:

Os resíduos produzidos se caracterizam pela sua elevada toxicidade, implicando a elevação dos riscos
associados à sua destinação final.

A alternativa (D) está errada, pois o verbo “obedecer” é transitivo indireto e rege a preposição “a”, e
não “de”. Veja a correção:

As preocupações em obedecer às exigências legais da qualidade do efluente ou resíduo industrial produzido


foram superadas por novas metas de qualidade.

A alternativa (E) está errada, pois, neste caso, o adjetivo “responsáveis” rege a preposição “por”, e
não “com”. Veja a correção:

As empresas precisam ser responsáveis pelo ciclo de vida completo de seus produtos, incluindo a coleta e a
reutilização.

Gabarito: B

8. (VUNESP / Polícia Civil SP Escrivão de Polícia – 2018)


Assinale a alternativa que reescreve a passagem – Os mais novos têm escolhido o isolamento do espaço
privado em detrimento do uso do espaço público... – de acordo com a norma-padrão de regência e do
emprego do sinal indicativo de crase.
a) Os mais novos vêm preferindo ao isolamento do espaço privado a usar o espaço público...
b) Os mais novos dão preferência no isolamento do espaço privado do que a usar o espaço público...
c) Os mais novos preferem o isolamento do espaço privado à usar o espaço público...

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d) Os mais novos têm preferido o isolamento do espaço privado a usar o espaço público...
e) Os mais novos têm preferência pelo isolamento do espaço privado à usar o espaço público...

Comentário: Para começar, o verbo “preferir” é transitivo direto e indireto – “eu prefiro isto àquilo” em
que “isto” é objeto direto “àquilo” é o objeto indireto. Então, observe que o termo “o isolamento” é objeto
direto da oração contida no enunciado e “a usar o espaço público” é o objeto indireto. Na verdade, é a oração
subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo. Assim, o correto é “os mais novos preferem
o isolamento do espaço privado a usar o espaço público” (Lembre-se de que não ocorre crase diante de
verbo).

Assim, a alternativa (A) está errada, pois há dois objetos indiretos “ao isolamento” e “a usar o espaço
público”, sendo que o verbo “preferir” admite um objeto direto e um objeto indireto.

A alternativa (B) está errada, pois o substantivo “preferência” admite apenas um complemento
nominal. Assim, o ideal é: Os mais novos dão preferência ao isolamento do espaço privado”.

A alternativa (C) está errada, pois não cabe crase diante de verbo.

A alternativa (D) é a correta, pois a regência do verbo preferir foi empregada corretamente. Observe
que “o isolamento” é o objeto direto e “a usar o espaço público” é o objeto indireto (oração subordinada
substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo).

A alternativa (E) está errada, pois não cabe crase diante de verbo.

Gabarito: D

9. (VUNESP / Câmara de Indaiatuba SP Controlador Interno – 2018)


A alternativa redigida segundo a norma-padrão de regência e de emprego do sinal indicativo de crase é:
a) Os pilares das democracias são o respeito à lei e a obediência às instituições.
b) Os cidadãos obrigam-se à seguir a princípios moral e legalmente instituídos.
c) Predomina entre as pessoas a suposição que a lei deve ser aplicada à todos os cidadãos.
d) Alguns ainda têm pretensão à posar de herói, opondo-se à padrões estabelecidos.
e) Há normas que poucos obedecem, mesmo estando sujeitos à sanções severas.

Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois os substantivos “respeito” e “obediência” regem a


preposição “a” e os substantivos “lei” e “instituições” admitem os artigos “a” e “as”, respectivamente.

As alternativas (B) e (D) estão erradas, pois não cabe crase diante de verbo. Além disso, o substantivo
“padrões” é masculino e não pode ser precedido do artigo “a”. Por isso não cabe crase.

A alternativa (C) está errada, pois não cabe crase diante de pronome indefinido masculino plural
“todos”.

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A alternativa (E) está errada, pois o adjetivo “sujeitos” rege a preposição “a”, mas o substantivo
feminino plural “sanções” não está precedido do artigo “as”.

Gabarito: A

10. (VUNESP / Prefeitura Sertãozinho-SP Almoxarife – 2018)


A expressão destacada em – ... passar muito tempo usando redes sociais pode levar à depressão. – está
corretamente substituída, com o sentido preservado e conforme as regras de regência da norma-padrão,
por
(A) resultar na.
(B) decorrer da.
(C) provocar da.
(D) originar na.
(E) reverter da.

Comentário: O verbo “levar” é transitivo indireto e rege a preposição “a”. Vale notar que tal verbo nos indica
uma relação de causa, por meio do sujeito oracional “passar muito tempo usando redes sociais”, e
consequência, por meio do objeto indireto “depressão”.

A alternativa (A) é a correta, pois uma coisa resulta na outra. Assim, o verbo “resultar” é transitivo
indireto e rege a preposição “em”. Note que se preserva a relação de causa e consequência.

A alternativa (B) está errada, pois, apesar de a regência estar correta, este verbo transmite
consequência e causa, respectivamente. Veja que, com esse verbo, o objeto indireto “da depressão” seria a
causa. Assim, o sentido muda.

As alternativas (C), (D) e (E) estão erradas, pois os verbos “provocar”, “originar” (no sentido de causa
e consequência, respectivamente) e “reverter” são transitivos diretos e não regem a preposição “de”.

Gabarito: A

11. (VUNESP / PM-SP Soldado – 2018)


Fragmento do texto: Interrogado se ele se arrepende por ter criado a fonte da distração que hoje tanto
critica, responde: “Nenhum arrependimento. Sempre que se tenta progredir, haverá consequências
inesperadas. Você tem que ter humildade e ter muita atenção no que acontece depois, para fazer mudanças
conforme for apropriado”.
A palavra “Interrogado”, destacada ao início do último parágrafo, pode ser substituída, no que se refere à
norma-padrão, por
(A) Ao questionarem-nos.
(B) Ao questionarem-o.
(C) Ao perguntarem-lhes.
(D) Ao os perguntarem.

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(E) Ao lhe perguntarem.

Comentário: O particípio "Interrogado" encontra-se no seguinte trecho:

Interrogado se ele se arrepende por ter criado a fonte da distração que hoje tanto critica...

Assim, entendemos que a oração "se ele se arrepende" é subordinada substantiva objetiva direta.
Para substituirmos "Interrogado", devemos levar em conta que já há objeto direto. Como os verbos
"questionar" e "perguntar" são transitivos diretos e indiretos e se já há objeto direto, só cabe a alternativa
em que haja o pronome "lhe", como ocorre na alternativa (E), pois tal pronome ocupa a função de objeto
indireto e se refere ao criador do botão ‘curtir’ do Facebook.

Gabarito: E

12. (VUNESP / ARSESP Especialista em Regulação – 2018)


Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente, conforme a norma-
padrão.
(A) Atribui-se à timidez uma certa dificuldade em fazer amizades.
(B) Para os tímidos, pedir aumento assemelha-se à alguma tortura.
(C) Muita gente relaciona timidez à uma certa atitude arrogante.
(D) Normalmente, não se associa ousadia à pessoas tímidas.
(E) Vincula-se erroneamente aos tímidos à falta de coragem.

Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o verbo “atribui” é transitivo direto e indireto, o pronome
“se” é apassivador, “uma certa timidez” é o sujeito paciente e “à timidez” é o objeto indireto, iniciado pela
preposição “a” e o substantivo “timidez” é precedido do artigo “a”. Por isso, houve crase.

A alternativa (B) está errada, pois não cabe crase diante do pronome indefinido “alguma”.

A alternativa (C) está errada, pois não cabe crase diante do artigo indefinido “uma”.

A alternativa (D) está errada, pois o verbo “associa” rege a preposição “a”, mas o substantivo feminino
plural “pessoas” não está precedido do artigo “as”.

A alternativa (E) está errada, pois o verbo “vincula” é transitivo direto e indireto, o pronome “se” é
apassivador e o sujeito paciente é “a falta de coragem”, o qual não pode ser precedido de preposição “a” e
não cabe crase.

Gabarito: A

13. (VUNESP / Polícia Civil BA Investigador – 2018)


Na passagem do segundo parágrafo “Virginia Eubanks afirma que já acreditou na inovação digital.”, a forma
verbal acreditou estará corretamente substituída, sem que se alterem o sentido e o restante da estrutura da
frase, por:

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(A) atribuiu crédito


(B) depositou confiança
(C) demonstrou-se entusiasta
(D) permaneceu convencida
(E) manteve-se irresoluta

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois, apesar de manter em linhas gerais o mesmo sentido, o verbo
“atribuiu” rege a preposição “a”, e não “em”.

A alternativa (B) é a correta, pois “depositou confiança” tem o mesmo sentido de “acreditou”. Além
disso, o verbo “depositou” rege a preposição “em”.

A alternativa (C) está errada, pois “entusiasta” é aquela pessoa que se anima demais, fica
entusiasmada com algo, sentido pouco diferente de “acreditou”. Além disso, tal adjetivo rege a preposição
“com”, e não “em”.

A alternativa (D) está errada, pois, apesar de manter em linhas gerais o mesmo sentido, o adjetivo
“convencida” rege a preposição “de”, e não “em”.

A alternativa (E) está errada, pois “irresoluta” é aquela pessoa que está em dúvida, sentido bem
diferente de “acreditou”.

Gabarito: B

14. (VUNESP / C.M. Indaiatuba-SP Auxiliar Administrativo – 2018)


Mesmo com solavancos, a cada década o Brasil melhora um pouco nos principais termômetros que medem
o patamar de desenvolvimento. Mas em um indicador específico o país patina de modo tão surpreendente
e vergonhoso que ganhou destaque em um recente relatório do Fundo de População da ONU: a alta
ocorrência de gravidez na adolescência. A cada cinco mulheres que ______ no Brasil, uma não é adulta. A
gravidez nessa etapa da vida custa caro ao país – em decorrência _____ fato de grande parte dessas mães
________ fora da escola e do mercado de trabalho e de os bebês nascerem privados ______ estímulos certos.
Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e
respectivamente, as lacunas do texto.
(A) engravidam ... do ... estar ... de
(B) engravida ... o ... estarem ... com
(C) engravidam ... o ... estarem ... de
(D) engravida ... do ... estar ... sob
(E) engravidam ... o ... estar ... aos

Comentário: Na primeira lacuna, o pronome relativo “que” ocupa a função de sujeito e retoma a expressão
plural “cinco mulheres”. Assim, o verbo “engravidam” deve estar flexionado no plural e eliminamos as
alternativas (B) e (D).

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Na segunda lacuna, o substantivo “decorrência” rege a preposição “de”, por isso eliminamos também
as alternativas (C) e (E), restando a alternativa (A) como a correta.

Gabarito: A

15. (VUNESP / Prefeitura de Garça SP Professor – 2018)


Assinale a alternativa correta quanto à regência, de acordo com a norma-padrão.
(A) Quando se trata de escrita em contexto de letramento, pretende-se levar a criança aos usos sociais da
linguagem.
(B) Tradicionalmente, a alfabetização visava no foco, apenas naquilo que a criança deveria aprender.
(C) Pierre Bourdieu defende de que a linguagem tem sido usada como instrumento de poder na sociedade.
(D) A criança está apta em usar a tecnologia da escrita quando ela descobre para que esta serve.
(E) As camadas populares devem se conscientizar que a linguagem é um instrumento fundamental de
poder.

Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o verbo “trata” rege a preposição “de” e o verbo “levar” é
transitivo direto e indireto e rege a preposição “a”.

A alternativa (B) está errada, pois o verbo “visar”, no sentido de almejar, ter por objetivo, é transitivo
indireto e rege a preposição “a”, não “em”. Veja a correção:

Tradicionalmente, a alfabetização visava ao foco, apenas àquilo que a criança deveria aprender. Veja a
correção:

A alternativa (C) está errada, pois o verbo “defende” é transitivo direto e não rege a preposição “de”.
Veja a correção:

Pierre Bourdieu defende que a linguagem tem sido usada como instrumento de poder na sociedade.

A alternativa (D) está errada, pois “apta” rege a preposição “a”, e não “em”. Veja a correção:

A criança está apta a usar a tecnologia da escrita quando ela descobre para que esta serve.

A alternativa (E) está errada, pois o verbo “conscientizar”, neste contexto, rege a preposição “de”.
Veja a correção:

As camadas populares devem se conscientizar de que a linguagem é um instrumento fundamental de poder.

Gabarito: A

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16. (VUNESP / SAEMAS SP Escriturário – 2018)


“Buscar um melhor ordenamento do ambiente urbano primando pela qualidade de vida da população é
trabalhar por uma cidade sustentável.”
A forma verbal destacada na frase do texto – é – pode ser corretamente substituída, sem prejuízo do sentido
e de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, por:
(A) iguala-se de
(B) equipara-se à
(C) identifica-se de
(D) equivale à
(E) corresponde a

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “iguala-se” rege a preposição “a”, e não “de”.

A alternativa (B) está errada, pois “equipara-se” rege a preposição “a”, mas não cabe crase diante de
verbo.

A alternativa (C) está errada, pois “identifica-se” rege a preposição “com”, e não “de”.

A alternativa (D) está errada, pois “equivale” rege a preposição “a”, mas não cabe crase diante de
verbo.

A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “corresponde” rege a preposição “a” e o verbo “trabalhar”
não admite ser precedido de artigo “a”. Assim, ocorre somente a preposição “a”.

Gabarito: E

17. (VUNESP / SAEMAS SP Escriturário – 2018)


A preposição de, em destaque, foi acrescida respeitando-se a regência padrão da língua portuguesa na
seguinte passagem do texto:
(A) ... nos fizeram de entender a qualidade de vida como um acúmulo de posses materiais...
(B) ... uma existência laboral feita de horários impossíveis e de salários miseráveis.
(C) ... Power não está nos incentivando a abraçar de uma vida ociosa, mas a buscar novas formas...
(D) ... as máquinas ocupem boa parte dos trabalhos de que agora os humanos desempenham.
(E) ... aquelas das quais a inteligência artificial não se pode de encarregar.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois, como vemos na aula de oração subordinada substantiva
objetiva direta, o verbo causativo “fizeram” é seguido da oração subordinada substantiva objetiva direta
reduzida de infinitivo “entender a qualidade de vida como um acúmulo de posses materiais”. O termo “nos”
é o chamado sujeito causativo, pois acumula a função de objeto direto do verbo “fizeram” e de sujeito do
verbo “entender”.

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A alternativa (B) é a correta, pois “feita” rege a preposição “de”, por isso os termos coordenados “de
horários impossíveis” e “de salários miseráveis” estão precedidos de tal preposição.

A alternativa (C) está errada, pois o verbo “abraçar” é transitivo direto e não admite a preposição
“de”.

A alternativa (D) está errada, pois, na oração subordinada adjetiva restritiva “que agora os humanos
desempenham”, o verbo “desempenham” é transitivo direto e o pronome relativo “que” ocupa a função de
objeto direto, por isso não deve receber a preposição “de”.

A alternativa (E) está errada, pois a locução verbal “pode encarregar” não admite entre seus verbos
o emprego de preposição.

Gabarito: B

18. (VUNESP / Prefeitura Sertãozinho SP Assistente Social – 2018)


As previsões alusivas ____ aumento da depressão são alarmantes.
Os sentimentos de tédio ou de tristeza são inadequadamente convertidos _____ estados depressivos.
Qualquer situação que possa ser um obstáculo ____ felicidade é considerada doença.
Para que haja coerência com as ideias do texto e com a regência nominal estabelecida pela norma-padrão,
as lacunas das frases devem ser preenchidas, respectivamente, por:
(A) ao … com … na
(B) ao … em … à
(C) do … com … na
(D) com o … em … para
(E) com o … para … à

Comentário: Na primeira lacuna, o adjetivo “alusivas” rege a preposição “a”, por isso eliminamos as
alternativas (C), (D) e (E).

Na segunda lacuna, o adjetivo “convertidos” rege a preposição “em”, por isso eliminamos também a
alternativas (A), restando a (B) como a correta.

Na terceira lacuna, o substantivo “obstáculo” rege a preposição “a” e o substantivo feminino


“felicidade” é precedido do artigo “a”. Assim, cabe crase.

Gabarito: B

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19. (VUNESP / C.M. Dois Córregos Diretor Contábil – 2018)


No passado, a mão de obra oriunda do campo era absorvida _______ indústria. Em um passado mais recente,
o setor de serviços encarregou-se _____ ocupar boa parte dos trabalhadores que perderam espaço na
indústria, que tem investido sistematicamente ______ automatização e outras tecnologias. Atualmente,
dispersos _______ diferentes campos de atuação, o desafio dos trabalhadores consiste ______ se adaptar à
era da internet e da informática.
Considerando as regras de regência verbal e nominal, conforme a norma-padrão da língua, as lacunas do
texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com
(A) na … de … de … com … de
(B) pela … de … em … por … em
(C) pela … a … de … por … com
(D) da … de … em … com … em
(E) com a … por … em … de … por

Comentário: Na primeira lacuna, a locução verbal da voz passiva “era absorvida” rege a preposição “por” se
entendermos “pela indústria” como agente da passiva. Porém, também cabe a contração “na” se
entendermos tal termo como adjunto adverbial de lugar. Dessa forma, eliminamos as alternativas (D) e (E).

Na segunda lacuna, “encarregou-se” rege a preposição “de”. Assim, eliminamos a alternativa (C).

Na terceira lacuna, a locução verbal “tem investido” rege a preposição “em”. Dessa forma, já sabemos
que a alternativa (B) é a correta.

Confirmamos tal alternativa como correta, porque “dispersos” admite a preposição “por” e “consiste”
rege a preposição “em”.

Gabarito: B

20. (VUNESP / Câmara Mogi das Cruzes SP Procurador – 2017)


Assinale a alternativa que completa corretamente a seguinte frase:
O leitor tem direito
(A) à restrições com relação ao ponto de vista exposto pelo autor.
(B) à defesa da ideia de que outros colonizadores seriam preferíveis aos portugueses.
(C) à acreditar que o Brasil deveria ter sido colonizado por outros povos.
(D) à uma opinião diversa da veiculada por esse texto jornalístico.
(E) à argumentos que tornem discutível o parecer do autor.
Comentário: O substantivo “direito” rege a preposição “a”.
A alternativa (A) está errada, pois o substantivo “restrições” é plural e, como o vocábulo “a” está no
singular, não há artigo, por isso não cabe crase.
A alternativa (B) é a correta, pois “defesa” admite artigo “a”. Assim, cabe crase.

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A alternativa (C) está errada, pois não cabe crase diante de verbo.
A alternativa (D) está errada, pois não cabe crase diante do artigo indefinido “uma”.
A alternativa (E) está errada, pois não cabe crase diante de substantivo masculino.
Gabarito: B

21. (VUNESP / Câmara de Valinhos SP Analista – 2017)


Considere o trecho: A diferença entre ele e o resto é que ele continua deslumbrado.
Considerando as regras de regência nominal, as expressões que se subordinam corretamente à palavra
destacada são:
(A) para o cinema / perante ao cinema.
(B) pelo cinema / do cinema.
(C) ao cinema / frente o cinema.
(D) sobre o cinema / no cinema.
(E) ante o cinema / com o cinema.
Comentário: Pode-se dizer que alguém está deslumbrado com alguma coisa ou por alguma coisa.
Caberia também dizer que diante de alguma coisa alguém ficou deslumbrado. Por extensão, alguém
ficou deslumbrado perante algo, ante algo.
Mas notamos que não cabe a preposição “para”, “a”, sobre” e “de”.
Assim, resta a alternativa (E) como a correta.
Gabarito: E

22. (VUNESP/ Câmara de Valinhos SP Assistente – 2017)


Considere as frases.
É compreensível que os novatos estejam ávidos _______ mostrar serviço.
Profissionais com anos de carreira devem ser avessos _________ ideia de não mudar o método de trabalho.
Como os colegas foram solícitos ____ ela, Érika sentiu-se acolhida no novo emprego.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas dessas frases devem ser preenchidas, respectivamente, por:
(A) com … com a … a
(B) com … à … por
(C) de … com a … a
(D) por … com a … com
(E) por … à … com
Comentário: O vocábulo “ávidos” rege a preposição “por”.
O vocábulo “avessos” rege a preposição “a”.
O vocábulo “solícitos” rege a preposição “com”.

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Assim, a alternativa (E) é a correta.


Gabarito: E

23. (VUNESP / CRBio Técnico – 2017)


Assinale a alternativa em que a nova redação dada ao trecho – ... a grana era paga de acordo com o resultado
do time em campo.– mantém o sentido original do texto e está de acordo com a norma-padrão de regência
nominal.
(A) A grana era paga à revelia do resultado do time em campo.
(B) A grana era paga por interferência no resultado do time em campo.
(C) A grana era paga em prol do resultado do time em campo.
(D) A grana era paga por influência com o resultado do time em campo.
(E) A grana era paga em conformidade com o resultado do time em campo.
Comentário: A alternativa (A) está errada, porque o dinheiro tem relação com o resultado. Já a expressão “à
revelia” é o contrário, isto é, não se consideraria o resultado do time em campo.
As alternativas (B) e (D) estão erradas, porque as expressões “por interferência” e “por influência”
dão a noção de que o resultado seria impactado, modificado pela grana paga, o que modifica o sentido
original do texto. Além disso, a regência nominal correta deve ser “por influência no”.
A alternativa (C) está errada, pois a expressão “em prol” transmite a ideia de que o dinheiro
beneficiaria o resultado em campo, quando na realidade o dinheiro seria pago após o resultado do jogo,
justamente como um prêmio.
Assim, resta a alternativa (E) como a correta, pois a regência nominal está correta e a frase mantém
a ideia de que o pagamento era feito conforme o rendimento do time em campo.
Gabarito: E

24. (VUNESP / TCE SP Agente da Fiscalização – 2017)


De acordo com a norma-padrão, assinale a alternativa correta quanto à pontuação e à regência.
(A) Cabe lembrar de que uma das razões do fracasso do socialismo real foi ao longo dos anos a ausência de
estímulos do gênero aos trabalhadores.
(B) Cabe lembrar que, a ausência de estímulos do gênero aos trabalhadores, foi uma das razões do fracasso
do socialismo real ao longo dos anos.
(C) Cabe lembrar, que uma das razões do fracasso do socialismo real, ao longo dos anos, foi a ausência de
estímulos do gênero aos trabalhadores.
(D) Cabe lembrar de que ao longo dos anos, uma das razões do fracasso do socialismo real, foi a ausência
de estímulos do gênero aos trabalhadores.
(E) Cabe lembrar que, ao longo dos anos, uma das razões do fracasso do socialismo real foi a ausência de
estímulos do gênero aos trabalhadores.
Comentário: Primeiramente, o verbo “lembrar”, quando não pronominal, é transitivo direto e não admite a
preposição “de”. Assim, já eliminamos as alternativas (A) e (D).

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Além disso, não cabe vírgula separando a conjunção integrante “que”. Assim, eliminamos as
alternativas (B) e (C), restando a (E) como a correta. Note que a expressão “ao longo dos anos” está separada
por dupla vírgula por ser um adjunto adverbial intercalado.
Gabarito: E

25. (VUNESP / TCE SP Agente da Fiscalização – 2017)


Considerando o texto em sua totalidade, assinale a alternativa que interpreta o último parágrafo
adequadamente e está em conformidade com a norma-padrão de regência.
(A) O papel duvidoso do Brasil em produção de álcool combustível faz com que o país prefira investir, no
futuro, em energia solar fotovoltaica do que em biocombustíveis.
(B) Todos concordam da liderança do Brasil na produção de álcool combustível, mas o país, no futuro, quer
estar apto em produzir energia solar fotovoltaica.
(C) Apesar de o Brasil ser líder em álcool combustível, não se tem certeza que poderá destacar-se no futuro,
que é solar, na geração de energia solar fotovoltaica.
(D) O Brasil é líder inconteste em álcool combustível, mas, como o futuro é solar, o país tem de aspirar ao
papel de grande gerador de energia solar fotovoltaica.
(E) O Brasil chegou na liderança de álcool combustível e, por isso, anseia para o futuro o posto de maior
gerador mundial de energia solar fotovoltaica.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “preferir” é transitivo direto e indireto e rege a
preposição “a”. Assim, não admite o comparativo “do que”. Veja a correção:
O papel duvidoso do Brasil em produção de álcool combustível faz com que o país prefira investir, no futuro,
em energia solar fotovoltaica a investir em biocombustíveis.
Para evitar a repetição do verbo “investir”, admite-se o acúmulo das preposições “a” e “em”. Veja a
correção:
O papel duvidoso do Brasil em produção de álcool combustível faz com que o país prefira investir, no futuro,
em energia solar fotovoltaica a em biocombustíveis.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “concordam” rege a preposição “com”. O adjetivo “apto”
rege a preposição “a”. Veja a correção:
Todos concordam com a liderança do Brasil na produção de álcool combustível, mas o país, no futuro, quer
estar apto a produzir energia solar fotovoltaica.
A alternativa (C) está errada, pois o substantivo “certeza” rege a preposição “de”. Veja a correção:
Apesar de o Brasil ser líder em álcool combustível, não se tem certeza de que poderá destacar-se no futuro,
que é solar, na geração de energia solar fotovoltaica.
A alternativa (D) é a correta, pois “líder” rege a preposição “em”; “aspirar” rege a preposição “a” e a
locução verbal “tem de aspirar” também admite a preposição acidental “que” (tem que aspirar). Confirme:
O Brasil é líder inconteste em álcool combustível, mas, como o futuro é solar, o país tem de aspirar ao papel
de grande gerador de energia solar fotovoltaica.
A alternativa (E) está errada, pois “chegou” rege a preposição “a”. Veja a correção:

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O Brasil chegou à liderança de álcool combustível e, por isso, anseia para o futuro o posto de maior gerador
mundial de energia solar fotovoltaica.
Gabarito: D

26. (VUNESP / Câmara de Itanhaém SP Aux Legislativo – 2017)


Assinale a alternativa que preenche, respectivamente e de acordo com a norma-padrão, as lacunas das frases
baseadas no texto dos quadrinhos.
• O pato ______ formiga como estava a distribuição de renda no formigueiro.
• Quanto à minha baiana, minha renda não dá nem para _______ no carnaval.
(A) indagou à … enfeitar ela.
(B) indagou a … enfeitar a ela.
(C) perguntou a … a enfeitar.
(D) indagou a … lhe enfeitar.
(E) perguntou à … enfeitá-la.
Comentário: Em relação à primeira lacuna, os verbos “indagou” e “perguntou” são transitivos diretos e
indiretos. Como a oração “como estava a distribuição de renda no formigueiro” é subordinada substantiva
objetiva direta, a lacuna deve ser preenchida pelo objeto indireto precedido da preposição “a”. Como
“formiga” é um substantivo feminino e é precedido de artigo “a”, deve haver crase. Assim, eliminamos as
alternativas (B), (C) e (D).
Em relação à segunda lacuna, o pronome “ela” não pode ser empregado como objeto direto, este é
um papel do pronome pessoal oblíquo átono “a”. Como o verbo “enfrentar” é finalizado com “r”, corta-se
tal consoante e se insere “l”: “enfeitá-la”.
Portanto, a alternativa (E) é a correta.
Gabarito: E

27. (VUNESP / Câmara de Porto Ferreira SP Assessor – 2017)

De acordo com a norma-padrão, a lacuna do segundo quadrinho deve ser preenchida com:
(A) Encontrei ele
(B) Fiquei frente à frente a ele

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(C) Deparei com ele


(D) Vim à conhecê-lo
(E) Achei-lhe
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o pronome “ele” não pode ocupar a função de objeto direto.
O pronome ideal é “o”: Encontrei-o.
A alternativa (B) está errada, pois entre palavras repetidas não cabe artigo “a”, mas apenas a
preposição “a”, por isso não cabe crase.
A alternativa (C) é a correta, pois “deparei” rege a preposição “com”.
A alternativa (D) está errada, pois não cabe crase diante de verbo.
A alternativa (E) está errada, pois “Achei” é verbo transitivo direto, por isso não cabe “lhe”, mas “o”:
Achei-o.
Gabarito: C

28. (VUNESP / Câmara de Porto Ferreira SP Assessor – 2017)


Assinale a alternativa correta quanto à regência, de acordo com a norma-padrão.
(A) Joel foi até na janela e constatou de que tudo estava inundado por ali.
(B) Joel vigiava sempre, e seus pensamentos aludiam nos esplêndidos aventureiros.
(C) A alimentação de Joel compunha-se em peixes exóticos, que lhe satisfaziam.
(D) Certa vez, houve uma tempestade à qual durou sete horas, mas sem triunfar em Joel.
(E) Não se assistiu a nenhum ataque dos monstros, mas Joel estava certo da sua existência.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “foi” rege a preposição “a”. Além disso, o verbo
“constatou” não rege a preposição “de”. Veja a correção:
Joel foi até à janela e constatou que tudo estava inundado por ali.
A alternativa (B) está errada, pois “aludiam” rege a preposição “a”. Veja a correção:
Joel vigiava sempre, e seus pensamentos aludiam aos esplêndidos aventureiros.
A alternativa (C) está errada, pois “compunha-se” rege a preposição “de”. Além disso, o verbo
“satisfaziam” é transitivo direto, por isso não cabe “lhe”, mas “o”. Veja a correção:
A alimentação de Joel compunha-se de peixes exóticos, que o satisfaziam.
A alternativa (D) está errada, pois o pronome relativo “que” encontra-se na função de sujeito. Assim,
não admite ser precedido de preposição. Veja a correção:
Certa vez, houve uma tempestade a qual durou sete horas, mas sem triunfar em Joel.
A alternativa (E) é a correta, pois “assistiu”, no sentido de ver, é transitivo indireto e rege a preposição
“a”. O adjetivo “certo” rege a preposição “de”. Confirme:
Não se assistiu a nenhum ataque dos monstros, mas Joel estava certo da sua existência.
Gabarito: E

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29. (VUNESP / Câmara de Valinhos SP Assistente – 2017)


Uma promotora de vendas pretende enviar a um cliente mensagem a respeito do produto comercializado.
O texto, para estar em conformidade com a norma-padrão, deve ser redigido da seguinte forma:
(A) Caro cliente, caso exista dúvidas sobre o produto, ponho-me à disposição para esclarecer-lhes.
(B) Caro cliente, caso exista dúvidas sobre o produto, ponho-me à disposição para esclarecê-los.
(C) Caro cliente, caso existam dúvidas sobre o produto, ponho-me à disposição para as esclarecer.
(D) Caro cliente, caso existam dúvidas sobre o produto, ponho-me à disposição para esclarecê-los.
(E) Caro cliente, caso existam dúvidas sobre o produto, ponho-me à disposição para lhes esclarecer.
Comentário: Como o verbo “existir” é intransitivo e “dúvidas” é o sujeito, tal verbo deve se flexionar no
plural. Assim, já eliminamos as alternativas (A) e (B).
Como o verbo “esclarecer” é transitivo direto, não cabe o pronome “lhes”. Assim, eliminamos
também a alternativa (E).
Como o pronome se refere ao substantivo “dúvidas”, cabe “as”, e não “os”.
Portanto, a alternativa (C) é a correta.
Gabarito: C

30. (VUNESP / IPRESB Agente Previdenciário – 2017)


Considere a frase.
O consumidor costuma imediatamente __________ adquirir produtos de empresas que _________
corrupção ou algum tipo de manipulação.
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da frase devem ser preenchidas,
respectivamente, por:
(A) se recusar de … estão implicadas em
(B) se eximir de … têm elo à
(C) se abster com … têm vínculos em
(D) se negar a … estão comprometidas com
(E) se furtar com … têm ligação à
Comentário: Para preencher a primeira lacuna, devemos notar que alguém se recusa “a”, e não “de”; alguém
se abstém “de”, e não “com”; alguém se furta “de”, e não “com”. Assim, eliminamos as alternativas (A), (C)
e (E).
Quanto à segunda lacuna, a expressão “têm elo” deve ser seguida da preposição “com”, e não “a”.
Assim, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D

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31. (VUNESP / IPRESB Agente Previdenciário – 2017)


Leia as frases:
O máximo de liberdade possível, _______ que se acreditava na época, era uma jovem solteira viajar com
amigos.
Para o autor, os alimentos calóricos, ____ quais os adolescentes fogem, são uma delícia.
As lacunas das frases devem ser preenchidas, correta e respectivamente, pelas preposições:
(A) a … dos
(B) a … com os
(C) de … aos
(D) em … dos
(E) em …. aos
Comentário: Na primeira lacuna, o verbo “acreditava” rege a preposição “em”. Assim, eliminamos as
alternativas (A), (B) e (C).
O verbo “fogem” é transitivo indireto e rege a preposição “de”. Assim, a alternativa (D) é a correta.
Observação: Muitas gramáticas admitem o emprego da preposição “a” com o verbo “fugir”, mas este
é um uso mais raro e a banca VUNESP ignorou tal possibilidade.
Gabarito: D

32. (VUNESP / TJM SP Escrevente – 2017)


Uma frase escrita em conformidade com a norma-padrão da língua é:
(A) O pai alegou em que tinha sobrevivido dois anos com sua própria comida.
(B) O pai tentou persuadir o filho de que era capaz de cozinhar.
(C) O pai não conseguiu convencer o filho que estava apto com cozinhar.
(D) O pai acabou revelando de que não estava preparado de cozinhar.
(E) O pai aludiu da época que tinha sobrevivido com sua própria comida.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “alegou” é transitivo direto, por isso não admite a
preposição “em”. Veja a correção:
O pai alegou que tinha sobrevivido dois anos com sua própria comida.
A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “persuadir” é transitivo direto e indireto. Assim, “o filho” é o
objeto direto e “de que era capaz” é uma oração subordinada substantiva objetiva indireta. Confirme:
O pai tentou persuadir o filho de que era capaz de cozinhar.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “convencer” é transitivo direto e indireto. Assim, “o filho” é o
objeto direto e a oração “que estava apto” precisa ser precedida da preposição “de”, por ser subordinada
substantiva objetiva indireta. Além disso, o adjetivo “apto” rege a preposição “a”. Veja a correção:
O pai não conseguiu convencer o filho de que estava apto a cozinhar.

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A alternativa (D) está errada, pois “revelando” é verbo transitivo direto, por isso não admite a preposição
“de”. Além disso, “preparado” rege a preposição “para”. Veja a correção:
O pai acabou revelando que não estava preparado para cozinhar.
A alternativa (E) está errada, pois “aludiu” rege a preposição “a” e o pronome relativo “que” ocupa a
função de adjunto adverbial de tempo, por isso deve ser precedido da preposição “em”. Veja a correção:
O pai aludiu à época em que tinha sobrevivido com sua própria comida.
Gabarito: B

33. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


De acordo com a norma-padrão de regência, as passagens “Maduro prevê a decisão da discórdia venezuelana
por meio das armas.” e “O Brasil está atrasado, como se indiferente, nas providências para essa emergência
social.” estão, correta e respectivamente, reescritas em:
(A) Maduro aspira da decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar
indiferente das providências para essa emergência social, o que mostra seu atraso.
(B) Maduro quer da decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar
indiferente de providências para essa emergência social, o que mostra seu atraso.
(C) Maduro anseia à decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar
indiferente de providências para essa emergência social, o que mostra seu atraso.
(D) Maduro anseia pela decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar
indiferente a providências para essa emergência social, o que mostra seu atraso.
(E) Maduro quer a decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar indiferente
em providências para essa emergência social, o que mostra seu atraso.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “aspirar”, no sentido de almejar, é transitivo indireto
e rege a preposição “a”. O adjetivo “indiferente” rege a preposição “a”. Veja a correção:
Maduro aspira à decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar indiferente às
providências para essa emergência social, o que mostra seu atraso.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “quer” é transitivo direto e não deve ser seguido da
preposição “de”. O adjetivo “indiferente” rege a preposição “a”. Veja a correção:
Maduro quer a decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar indiferente a
providências para essa emergência social, o que mostra seu atraso.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “ansiar” rege a preposição “por”. O adjetivo “indiferente”
rege a preposição “a”. Veja a correção:
Maduro anseia pela decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar indiferente
a providências para essa emergência social, o que mostra seu atraso.
A alternativa (D) é a correta e é fielmente a correção que fizemos da alternativa anterior. Confirme:
Maduro anseia pela decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar indiferente
a providências para essa emergência social, o que mostra seu atraso.
A alternativa (E) está errada, pois o adjetivo “indiferente” rege a preposição “a”. Veja a correção:

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Maduro quer a decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar indiferente a
providências para essa emergência social, o que mostra seu atraso.
Gabarito: D

34. (VUNESP / PM SP Oficial – 2017)


O trecho do último parágrafo “Uma biografia contaria o resto da história...” encontra reformulação correta,
no que se refere à regência, em:
Uma biografia deveria...
(A) atentar para o resto da história...
(B) reportar-se o resto da história...
(C) ater-se do resto da história...
(D) fazer alusão do resto da história...
(E) fazer menção no resto da história...
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o verbo “atentar” rege a preposição “para”. Veja a correção
das demais:
Uma biografia deveria reportar-se ao resto da história...
Uma biografia deveria ater-se ao resto da história...
Uma biografia deveria fazer alusão ao resto da história...
Uma biografia deveria fazer menção ao resto da história...
Gabarito: A

35. (VUNESP / TJ SP Escrevente Técnico – 2017)


Assinale a alternativa em que a substituição dos trechos destacados na passagem – O paulistano, contudo,
não é de jogar a toalha – prefere estendê-la e se deitar em cima, caso lhe concedam dois metros quadrados
de chão. – está de acordo com a norma-padrão de crase, regência e conjugação verbal.
(A) prefere estendê-la à desistir – ponham a disposição.
(B) prefere mais estendê-la do que desistir – põe à disposição.
(C) prefere estendê-la a desistir – ponham à disposição.
(D) prefere estendê-la a desistir – põe a disposição.
(E) prefere estendê-la do que desistir – põem a disposição.
Comentário: O verbo “preferir”, no texto original, é transitivo direto. Porém, na reescrita, a banca quer que
você note que ele é transitivo direto e indireto e rege a preposição “a”. Assim, com o verbo “preferir”, não
cabe o intensificador “mais”, nem a expressão comparativa “do que”. Com isso, já eliminamos as alternativas
(B) e (E).
Além disso, não cabe crase diante de verbo, e eliminamos também a alternativa (A).
Quanto ao segundo segmento, a conjunção condicional “caso” força o verbo “pôr” ao modo
subjuntivo “ponham”. Além disso, a locução adverbial “à disposição” deve receber crase.

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Assim, a alternativa correta é a (C).


Gabarito: C

36. (VUNESP / CRBio Técnico – 2017)


Os celulares ____________ aplicativos que permitem _____________ pessoas agir com independência em
algumas situações, ____________ uma consequência negativa pode ser o isolamento social, a ausência de
contato humano.
Para que a frase esteja correta, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas devem ser
preenchidas, respectivamente, por:
(A) tem ... às ... porém
(B) tem ... as ... quando
(C) tem ... às ... portanto
(D) têm ... às ... porém
(E) têm ... as ... quando
Comentário: Na primeira lacuna, o verbo “tem” deve se flexionar no plural para concordar com o sujeito “Os
celulares”. Assim, eliminamos as alternativas (A), (B) e (C).
Na segunda lacuna, o verbo “permitem” é transitivo direto e indireto e rege a preposição “a”. Como
o substantivo plural “pessoas” é precedido do artigo “as”, deve haver crase.
Dessa forma, já sabemos que a alternativa (D) é a correta.
Note que o contexto admite a conjunção adversativa “porém”, haja vista a noção de contraste entre
as orações.
Gabarito: D

3 – Regência com pronomes relativos

Como visto na aula de sintaxe do período composto por subordinação adjetiva, o pronome relativo é
uma palavra que inicia as orações subordinadas adjetivas e pode ser antecedido de preposição. Isso depende
do verbo da oração adjetiva e da função sintática do pronome relativo. Por isso é importante visualizarmos
quais são os pronomes relativos mais empregados.

que: retoma coisa ou pessoa


o/a qual: retoma coisa ou pessoa
quem: retoma pessoa
cujo: relação de posse
onde: retoma lugar
quando: retoma tempo

Os pronomes relativos e suas funções sintáticas.

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Sujeito:

O homem, que é um ser racional, aprende com seus erros.


oração subordinada adjetiva

oração principal

Sempre se deve partir do verbo para entender a função sintática dos termos. Assim, há o verbo de
ligação “é”, o predicativo “um ser racional”; logo, falta o sujeito, que é o pronome relativo “que”. Onde se lê
“que”, entende-se “homem”, então se pode ter a seguinte estrutura:

O homem é um ser social.

Como se pode substituir “que” por “o qual” e suas variações, dependendo da palavra que foi
retomada, teremos:

O homem, o qual é um ser racional, aprende com seus erros.

Abaixo serão listadas outras funções do pronome relativo e suas possibilidades de substituição:

Objeto direto: Objeto indireto:


Esta é a casa que amamos. Esta é a casa de que gostamos.
a qual amamos. (de + a qual)
OD VTD da qual gostamos.
OI VTI

Objeto indireto: Complemento nominal:


Esta é a casa a que nos referimos. Esta é a casa a que fizemos referência.
(a + a qual) (a + a qual)
à qual nos referimos. à qual fizemos referência.
OI VTI CN VTD + OD

Na função de adjunto adverbial, o pronome relativo “que” deve ser preposicionado tendo em vista
transmitir os seus valores circunstanciais, normalmente os de tempo e lugar. Quando transmite valor de
lugar, pode também ser substituído pelo pronome relativo “onde”.

A preposição “em” é de rigor quando o verbo intransitivo transmite processo estático (Estar em
algum lugar, nascer em algum lugar). Porém, se transmitir lugar de destino, regerá preposição “a” (vai a
algum lugar, vai para algum lugar); se transmitir lugar de origem, regerá a preposição “de” (vir de algum
lugar). Pode ainda, na ideia de desenvolvimento do deslocamento, ser regido pela preposição “por” (passar
por algum lugar).

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Veja:

Adjunto adverbial de lugar (estático: com preposição “em”):

Esta é a casa onde moramos.

em que moramos.

(em + a qual)

na qual moramos.

Adj Adv. lugar VI

Adjunto adverbial de lugar (destino: com preposição “a”):

Esta é a casa aonde chegamos.

a que chegamos.

(a + a qual)

à qual chegamos.

Adj Adv. lugar VI

Adjunto adverbial de lugar (destino: com preposição “para”):

Esta é a casa para onde vamos.

---------------

(para + a qual)

para a qual vamos.

Adj Adv. lugar VI

Observação: Não se usa pronome relativo “que” antecedido de preposição com duas ou mais sílabas.
Deve-se transformá-lo em “o qual” e suas variações.

Assim, temos “mediante o qual”, “perante o qual”, “segundo o qual”, “conforme o qual”, “sobre o
qual”, “para o qual” etc.

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Adjunto adverbial de lugar (origem: com preposição “de”):

Esta é a casa de onde viemos. (ou donde)

de que viemos

(de + a qual)

da qual viemos.

Adj Adv. lugar VI

Observação: Soa mais agradável a construção “da qual”, mas “de que” também está correta.

Adjunto adverbial de lugar (desenvolvimento do trajeto: com preposição “por”):

Esta é a casa por onde passamos.

por que passamos

(por + a qual)

pela qual passamos.

Adj Adv. lugar VI

Perceba que o pronome relativo “onde” deve ser usado unicamente como adjunto adverbial de lugar.
Evite construções viciosas como:

Vivemos uma época onde o consumismo fala mais alto. (errado)

Neste caso, o pronome relativo está retomando o substantivo “época”, com valor de tempo. Assim,
é conveniente ser substituído por “quando”, “em que” ou “na qual”.

Vivemos uma época quando o consumismo fala mais alto.

Vivemos uma época em que o consumismo fala mais alto.

Vivemos uma época na qual o consumismo fala mais alto.

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O pronome relativo cujo transmite valor de posse e tem característica bem peculiar. Entendamos o
seu uso culto da seguinte forma:

1. Posiciona-se entre substantivos, fazendo


subentender a preposição “de” (valor de posse). substantivo ___ cujo substantivo

de

2. Ao se ler “cujo”, entende-se “de” + substantivo substantivo ___ cujo substantivo


anterior.
de

sujeito, OD, OI, CN, adj adv


3. O pronome “cujo” + o substantivo posterior formam
um termo da oração. Se forem objeto indireto, substantivo ___ cujo substantivo
complemento nominal ou adjunto adverbial, serão
preposicionados. de

sujeito, OD, OI, CN, adj adv


4. O substantivo posterior é o núcleo do termo, e o
pronome relativo “cujo” é o adjunto adnominal, por isso
se flexiona de acordo com o núcleo. substantivo ___ cujo substantivo
núcleo

de

Veja a aplicação disso:

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Importante: não se pode inserir artigo ou pronome após o pronome relativo “cujo” e suas variações. É vício
de linguagem construções do tipo:

“A casa cujo o teto caiu foi reformada.” (errado)

“A casa cujo teto caiu foi reformada.” (certo)

“A empresa cujos aqueles funcionários reuniram-se ontem deflagrará a greve.” (errado)

“A empresa cujos funcionários reuniram-se ontem deflagrará a greve.” (certo)

Antes de passarmos para as questões de prova, é importante observarmos a diferença entre a


regência da oração subordinada substantiva e da oração subordinada adjetiva. Assim, vamos à regência nas
orações adjetivas.

Verifique se as frases estão corretas.

a) As pessoas a quais sempre obedeci são extremamente falsas.

b) A mala cujo a chave perdi está no guarda-volumes.

c) O caso o qual estamos estudando ocorreu em São Paulo.

d) A empresa cujos os funcionários conversei ontem deflagrarão a greve.

e) Os funcionários da empresa de quem se falou ontem deflagrarão a greve.

f) Os funcionários da empresa com o qual conversei ontem deflagrarão a greve.

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g) Vivemos uma época muito difícil, onde a violência impera.

h) A cidade onde nasci fica no Vale do Paraíba.

i) A casa em que cheguei era magnífica.

j) O jogo ao qual assisti foi disputadíssimo.

k) A vendedora que discuti foi muito mal-educada.

l) Os relatórios do caso que aspiro desapareceu da pasta.

m) Renato encontrou as irmãs de quem confiamos.

n) A pessoa a quem eles dedicaram a vitória também foram vencedores.

o) A empresa perante cujo gerente testemunhei faliu.

p) A causa pela qual luto é nobilíssima.

q) O poeta sobre cujos livros conversamos ontem está em Londrina.

r) Os livros a cujas páginas me referi esclarecem complexos tópicos.

s) O bairro por onde caminhei não proporciona segurança.

t) O bairro aonde moro não proporciona segurança.

Observou? Agora, veja as frases já corrigidas.

a) As pessoas às quais sempre obedeci são extremamente falsas.

b) A mala cuja chave perdi está no guarda-volumes.

c) O caso o qual estamos estudando ocorreu em São Paulo.

d) A empresa com cujos funcionários conversei ontem deflagrará a greve.

e) Os funcionários da empresa de quem se falou ontem deflagrarão a greve.

f) Os funcionários da empresa com os quais conversei ontem deflagrarão a greve.

g) Vivemos uma época muito difícil, em que a violência impera.

h) A cidade onde nasci fica no Vale do Paraíba.

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i) A casa a que cheguei era magnífica.

j) O jogo ao qual assisti foi disputadíssimo.

k) A vendedora com quem discuti foi muito mal-educada.

l) Os relatórios do caso a que aspiro desapareceram da pasta.

m) Renato encontrou as irmãs em quem confiamos.

n) A pessoa a quem eles dedicaram a vitória também foi vencedora.

o) A empresa perante cujo gerente testemunhei faliu.

p) A causa pela qual luto é nobilíssima.

q) O poeta sobre cujos livros conversamos ontem está em Londrina.

r) Os livros a cujas páginas me referi esclarecem complexos tópicos.

s) O bairro por onde caminhei não proporciona segurança.

t) O bairro onde moro não proporciona segurança.

Bom, agora vamos comparar as orações substantivas com as adjetivas. Verifique que, quando há
preposição antecedendo oração adjetiva, é um verbo ou um nome posterior que a exige. Quando há
preposição antes da oração substantiva, é o verbo ou nome anterior que a exige.

Sublinhe a oração subordinada e diga se é substantiva ou adjetiva.

a) Importante é aquilo de que não se pode fugir.

b) É importante que você busque seus objetivos.

c) Urge que o Brasil distribua melhor a renda.

d) Convém que ele venha.

e) A mim convém aquilo de que gostas.

f) Consideraram que o trabalho foi ruim.

g) Consideraram o trabalho que teve maior nota.

h) Eles necessitaram de que nós os ajudássemos.

i) Eles necessitaram da ajuda à qual nos referimos.

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j) Eles tiveram necessidade de que os ajudassem.

k) Eles tiveram necessidades as quais nunca tivemos.

l) A verdade é que precisamos muito de estudo.

m) Verdade é aquilo de que o Brasil sempre necessitou na política.

Agora veja as respostas.

a) Importante é aquilo de que não se pode fugir.


(oração subordinada adjetiva – “de que” é objeto indireto)

b) É importante que você busque seus objetivos.


(oração subordinada substantiva subjetiva)

c) Urge que o Brasil distribua melhor a renda.


(oração subordinada substantiva subjetiva)

d) Convém que ele venha.


(oração subordinada substantiva subjetiva)

e) A mim convém aquilo de que gostas.


(oração subordinada adjetiva – “de que” é objeto indireto)

f) Consideraram que o trabalho foi ruim.


(oração subordinada substantiva objetiva direta)

g) Consideraram o trabalho que teve maior nota.


(oração subordinada adjetiva – “que” é sujeito)

h) Eles necessitaram de que nós os ajudássemos.


(oração subordinada substantiva objetiva indireta)

i) Eles necessitaram da ajuda à qual nos referimos.


(oração subordinada adjetiva – “à qual” é objeto indireto)

j) Eles tiveram necessidade de que os ajudassem.


(oração subordinada substantiva completiva nominal)

k) Eles tiveram necessidades as quais nunca tivemos.


(oração subordinada adjetiva – “as quais” é objeto direto)

l) A verdade é que precisamos muito de estudo.


(oração subordinada substantiva predicativa)

m) Verdade é aquilo de que o Brasil sempre necessitou na política.


(oração subordinada adjetiva – “de que” é objeto indireto)

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Partamos, agora, para as questões!

37. (VUNESP / Câmara Municipal de Serrana Analista legislativo 2019)


Com a substituição do verbo destacado na frase “ ... são as novas ideias que vêm assegurando o brutal
aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.”, a redação atende a norma-padrão de
regência verbal em: ==165f62==

(A) ... assegurando o brutal aumento de produtividade à que percebemos nos últimos 200 anos.
(B) ... assegurando o brutal aumento de produtividade que constatamos nos últimos 200 anos.
(C) ... assegurando o brutal aumento de produtividade de que verificamos nos últimos 200 anos.
(D) ... assegurando o brutal aumento de produtividade em que presenciamos nos últimos 200 anos.
(E) ... assegurando o brutal aumento de produtividade com que acompanhamos nos últimos 200 anos.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “percebemos” é transitivo direto e não rege
preposição “a”. Assim, deve ser excluído o vocábulo “à”.

A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “constatamos” é transitivo direto e o pronome relativo
“que” é o objeto direto, por isso não está precedido de preposição.

A alternativa (C) está errada, pois o verbo “verificamos” é transitivo direto e não rege preposição
“de”, a qual deve ser excluída diante do pronome relativo “que”.

A alternativa (D) está errada, pois o verbo “presenciamos” é transitivo direto e não rege preposição
“em”, a qual deve ser excluída diante do pronome relativo “que”.

A alternativa (E) está errada, pois o verbo “acompanhamos” é transitivo direto e não rege preposição
“com”, a qual deve ser excluída diante do pronome relativo “que”.

Gabarito: B

38. (VUNESP / Câmara Municipal de Serrana Técnico Legislativo 2019)


Assinale a alternativa em que a variação da frase – “… somos o país que usa cultura como material de
combustão.” – apresenta versão correta, quanto ao uso do pronome, de acordo com a norma-padrão.
(A) Somos o país do qual usa a cultura como material de combustão.
(B) Somos o país de que usa cultura como material de combustão.
(C) Somos o país no qual a cultura é usada como material de combustão.

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(D) Somos o país pelo qual usa a cultura como material de combustão.
(E) Somos o país que a cultura é usada como material de combustão.

Comentário: As alternativas (A) e (B) estão erradas, pois o sujeito não pode ser precedido de preposição.
Veja a correção:

Somos o país o qual usa a cultura como material de combustão.

Somos o país que usa cultura como material de combustão.

A alternativa (C) é a correta, pois, na oração adjetiva “no qual a cultura é usada como material de
combustão”, ocorre o sujeito paciente “a cultura”, a locução verbal da voz passiva “é usada”, o adjunto
adverbial de modo “como material de combustão” e o adjunto adverbial de lugar “no qual”. Confirme:

Somos o país no qual a cultura é usada como material de combustão.

A alternativa (D) está errada, pois o sujeito não pode ser precedido de preposição. Veja a correção:

Somos o país o qual usa a cultura como material de combustão.

A alternativa (E) está errada, pois há uma relação de posse entre “cultura” e “país”. Assim, o pronome
relativo adequado é “cuja”. Note que “cuja cultura” ocupa a função de sujeito. Veja a correção:

Somos o país cuja cultura é usada como material de combustão.

Gabarito: C

39. (VUNESP / TJ-SP Administrador Judiciário 2019)


Fragmento do texto: Para Caroline Cadorin, diretora de uma consultoria, os candidatos precisam ter jogo de
cintura para lidar com as mais diversas situações. “Estamos falando de profissionais com forte conduta ética,
honestidade e que buscam a promoção da transparência. Hoje as empresas estão cientes de seus papéis
ativos no combate à corrupção, especialmente aquelas envolvidas em projetos de órgãos públicos. As
companhias que mantêm departamentos de compliance são vistas como mais transparentes”, diz Cadorin.
O trecho destacado em – “Estamos falando de profissionais com forte conduta ética…” (último parágrafo) –
está reescrito em conformidade com a norma-padrão na alternativa:
(A) ... cuja conduta deve ser fortemente ética...
(B) ... a quem a conduta deve ser fortemente ética...
(C) ... onde a conduta deve ser fortemente ética...
(D) ... cujo o comportamento deve ser fortemente ético...
(E) ... com quem o comportamento deve ser fortemente ético...

Comentário: Primeiramente, devemos notar que o pronome relativo “onde” só retoma lugar. Assim, não
cabe para retomar “profissionais” e podemos eliminar a alternativa (C).

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Também devemos eliminar a alternativa (D), pois o pronome relativo “cujo” não admite ser seguido
de artigo.

Note que o contexto nos mostra que os substantivos “conduta” ou “comportamento” se ligam ao
substantivo “profissionais”, numa relação de posse: conduta dos profissionais, comportamento dos
profissionais.

Assim, cabe o pronome relativo “cuja” e a alternativa (A) é a correta. Note que “cuja conduta” é o
sujeito:

Estamos falando de profissionais cuja conduta deve ser fortemente ética...

Gabarito: A

40. (VUNESP / TJ-SP Médico Judiciário 2019)


Os resultados da atuação dos clubes de leitura,_________________, apresentaram ganhos mais concretos
do que se pode imaginar. Para estar de acordo com a norma-padrão de regência, a lacuna dessa frase deve
ser preenchida por:
(A) a que os pesquisadores realizaram um detalhamento
(B) a que os pesquisadores deram realce
(C) com que os pesquisadores centraram a atenção
(D) de que os pesquisadores pormenorizaram
(E) com que os pesquisadores se debruçaram

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “detalhamento” rege a preposição “de”, e não “a”. Veja a
correção:

Os resultados da atuação dos clubes de leitura, de que os pesquisadores realizaram um detalhamento...

A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “dar” é transitivo direto e indireto, “realce” é o objeto direto
e o pronome relativo “a que” é o objeto indireto. Confirme:

Os resultados da atuação dos clubes de leitura, a que os pesquisadores deram realce...

A alternativa (C) está errada, pois o verbo “centraram” é transitivo direto e indireto, “a atenção” é o
objeto direto e rege a preposição “em” diante do pronome relativo “que”, formando o objeto indireto. Veja
a correção:

Os resultados da atuação dos clubes de leitura, em que os pesquisadores centraram a atenção...

A alternativa (D) está errada, pois o verbo “pormenorizaram” é transitivo direto e não rege
preposição. Veja a correção:

Os resultados da atuação dos clubes de leitura, que os pesquisadores pormenorizaram...

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A alternativa (E) está errada, pois o verbo pronominal “se debruçaram” rege a preposição “em”, e
não “com”. Veja a correção:

Os resultados da atuação dos clubes de leitura, em que os pesquisadores se debruçaram...

Gabarito: B

41. (VUNESP / C.M. São José dos Campos Técnico Legislativo – 2018)
Assinale a alternativa em que a passagem – Ela acreditava que, para muitas, seria mais confortável suportar
uma escravidão cega do que trabalhar para se libertar. – está reescrita de acordo com a norma-padrão de
regência e de emprego do sinal de crase.
(A) Ela desconfiava de que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais à pena do que optar por
trabalho que às levasse a libertação.
(B) Ela desconfiava em que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais à pena do que optar
por trabalho que as levasse a libertação.
(C) Ela confiava de que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais a pena do que optar por
trabalho que às levasse à libertação.
(D) Ela confiava em que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais a pena do que optar por
trabalho que as levasse à libertação.
(E) Ela confiava em que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais à pena do que optar por
trabalho que as levasse a libertação.

Comentário: Primeiro, devemos notar que o verbo “desconfiar” rege a preposição “de”, e não a preposição
“em”. Assim, já eliminamos a alternativa (B).

Além disso, o verbo “confiar” rege a preposição “em”, e não “de”. Assim, também eliminamos a
alternativa (C).

A expressão “valer a pena” não tem crase, pois o verbo “valer” é transitivo direto e “a pena” é o
objeto direto. Note que uma coisa vale outra. Assim, não há preposição “a”, somente artigo “a”, diante de
“pena”. Ademais, o pronome pessoal oblíquo átono “as” não pode receber acento indicativo de crase. Por
esses motivos, eliminamos também as alternativas (A) e (E), restando a (D) como a correta.

Gabarito: D

42. (VUNESP / C.M. Barretos-SP Advogado – 2018)


Considere os seguintes trechos do texto:
• Constant é um dos estudantes aprovados pelo vestibular indígena da universidade, que, em 2004, foi uma
das primeiras...
• ... a Unicamp propôs implementar um processo seletivo do mesmo tipo, proposta que deverá ser votada
ainda este ano.
Assinale a alternativa que substitui, correta e respectivamente, os termos destacados nos trechos.

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(A) universidade, a qual, em 2004 / proposta a qual deverá


(B) universidade, na qual, em 2004 / proposta da qual deverá
(C) universidade, onde, em 2004 / proposta cuja deverá
(D) universidade, onde, em 2004 / proposta onde deverá
(E) universidade, da qual, em 2004 / proposta a qual deverá

Comentário: Como os pronomes relativos “que” cumprem a função sintática de sujeito, não podem ser
preposicionados, por isso a alternativa (A) é a correta.

Gabarito: A

43. (VUNESP / TCE SP Agente da Fiscalização – 2017)


Assinale a alternativa em que o pronome está empregado em conformidade com a norma-padrão.
(A) A dispensa de servidores cujo desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
(B) A dispensa de servidores aonde o desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
(C) A dispensa de servidores o qual o desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
(D) A dispensa de servidores que o desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
(E) A dispensa de servidores onde o desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
Comentário: Como há uma relação de posse entre o substantivo “desempenho” e “dispensa”, cabe somente
o pronome relativo “cujo”. Note que “cujo desempenho” é sujeito do predicado nominal “é insuficiente”.
Assim, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A

44. (VUNESP / Câmara de Itanhaém SP Aux Legislativo – 2017)


Fragmento do texto: A gente ainda não sabia que a Terra era redonda. E pensava-se que nalgum lugar, muito
longe, deveria haver num velho poste uma tabuleta qualquer – uma tabuleta meio torta e onde se lia, em
letras rústicas: FIM DO MUNDO. Ah! depois nos ensinaram que o mundo não tem fim e não havia remédio
senão irmos andando às tontas como formigas na casca de uma laranja.
A alternativa que substitui, correta e respectivamente, as palavras onde e senão, em destaque no texto, é:
(A) cuja – salvo.
(B) que – ou.
(C) em que – do contrário.
(D) da qual – porém.
(E) na qual – exceto.
Comentário: O pronome relativo “onde” pode ser substituído por “em que”. Como tal pronome se refere a
“tabuleta”, cabe a substituição também por “na qual”. Assim, eliminamos as alternativas (A), (B) e (D).
O conectivo “senão” tem valor de exceção, por isso pode ser substituído por “exceto”.
Assim, a alternativa (E) é a correta.

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Gabarito: E

45. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


Com quase quatro anos, minha filha começa a compreender um elemento fundamental da existência: o
tempo. Meu filho, de dois, não tem a menor ideia ________ haja um antes e um depois. Sua vida é um agora
contínuo, uma tela diante _________ passam mamadeira, berço, carrinho, pudim, avó, banho, Lego,
minhoca.
Outro dia me meti numa encrenca _________ resolvi falar que “amanhã” seria aniversário dele e ele iria
ganhar presente. Ele abriu um sorriso, pediu o presente. Eu disse “amanhã”. Ele pediu de novo,
educadamente, mas já sem o sorriso. Não entendia _________ eu não lhe dava o presente. Repeti,
educadamente (e sorrindo muitíssimo), que o presente seria dado “amanhã”. Foi aquela choradeira. Claro.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente,
com:
(A) de que … da qual … porque … por que
(B) que … a qual … porque … porque
(C) de que … na qual … porquê … porquê
(D) que … à qual … porquê … porque
(E) em que … na qual … por que … por que
Comentário: O substantivo “ideia” rege a preposição “de”, a qual inicia a oração subordinada substantiva
completiva nominal “de que haja um antes e um depois”. Assim, já eliminamos as alternativas (B), (D) e (E).
A segunda lacuna deve ser preenchida pela preposição “de” contraída com o artigo “a” do pronome
relativo “a qual”, pois esta retoma o substantivo “tela”. Assim, a forma correta é “uma tela diante da qual
passam mamadeira...”.
Dessa forma, já sabemos que a alternativa (A) é a correta.
A terceira lacuna deve ser preenchida pela conjunção “porque”, tendo em vista que o segmento
“resolvi falar que “amanhã” seria aniversário dele e ele iria ganhar presente” foi a causa de o narrador-
personagem ter se metido numa encrenca.
A quarta lacuna deve ser preenchida pela expressão interrogativa “por que”, haja vista que se pode
subentender em seguida a palavra “motivo”. Veja:
Não entendia por que (motivo) eu não lhe dava o presente.
Gabarito: A

46. (VUNESP / CRBio Técnico – 2017)


Os atalhos ______________ são tentadores, mas podem trazer resultados frustrantes.
Atendendo à norma-padrão de regência verbal, a lacuna dessa frase deve ser preenchida com:
(A) pelos quais muitos optam
(B) aos quais muitos acreditam
(C) dos quais muitos se apoiam

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(D) com que muitos se utilizam


(E) em que muitos valorizam
Comentário: A questão cobra a regência com pronome relativo e a lacuna deve ser preenchida por uma
oração subordinada adjetiva que se encontre dentre as alternativas.
Assim, a alternativa (A) é a correta, pois há o sujeito “muitos”, o verbo transitivo indireto “optam”, o qual
rege a preposição “por”, e o objeto indireto “pelos quais”. Veja:
Os atalhos pelos quais muitos optam são tentadores, mas podem trazer resultados frustrantes.
A alternativa (B) está errada, porque o verbo “acreditam” rege a preposição “em”, e não “a”. Veja a
correção:
Os atalhos nos quais muitos acreditam são tentadores, mas podem trazer resultados frustrantes.
A alternativa (C) está errada, porque o verbo “apoiam” rege a preposição “em”, e não “com”. Veja a
correção:
Os atalhos nos quais muitos se apoiam são tentadores, mas podem trazer resultados frustrantes.
A alternativa (D) está errada, porque o verbo “utilizam” rege a preposição “de”, e não “com”. Veja a
correção:
Os atalhos de que muitos se utilizam são tentadores, mas podem trazer resultados frustrantes.
A alternativa (E) está errada, porque o verbo “valorizam” é transitivo direto e não rege preposição. Veja a
correção:
Os atalhos que muitos valorizam são tentadores, mas podem trazer resultados frustrantes.
Gabarito: A

47. (VUNESP / TJ SP Escrevente Técnico – 2017)


Assinale a alternativa que dá outra redação à fala dos quadrinhos, seguindo a norma-padrão de regência,
conjugação de verbos e emprego do sinal indicativo de crase.
(A) Pergunto à você onde está seu advogado; não creio que ele resolva ao caso.
(B) Vou acionar à polícia se você não vir me ajudar com à lição de casa.
(C) Se você não se dispor em ajudar à fazer a lição de casa, vou processar você.
(D) Espero que você nomeie à alguém que trata disso melhor do que seu advogado.
(E) Caso você não me acuda quando eu fizer a lição de casa, apelarei à justiça.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o pronome de tratamento “você” não pode ser precedido do
artigo “a”, por conseguinte, não cabe crase. Além disso, o verbo “resolva” é transitivo direto e “o caso” é o
objeto direto. Veja a correção:
Pergunto a você onde está seu advogado; não creio que ele resolva o caso.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “acionar” é transitivo direto e “a polícia” é o objeto direto.
Assim, não cabe crase por não haver preposição “a”, somente artigo. Além disso, o verbo “vir”, no futuro do
subjuntivo, é “vier”. Por fim, não cabe preposição “a” depois da preposição “com”. Assim, não cabe crase.
Veja a correção:

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Vou acionar a polícia se você não vier me ajudar com a lição de casa.
A alternativa (C) está errada, pois a flexão do verbo “dispor”, no futuro do subjuntivo é “dispuser”.
Ademais, ele rege a preposição “a”. Não cabe crase diante de verbo.
Se você não se dispuser a ajudar a fazer a lição de casa, vou processar você.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “nomear” é transitivo direto e não cabe preposição “a”.
Além disso, não cabe artigo “a” diante do pronome indefinido “alguém”.
Espero que você nomeie alguém que trata disso melhor do que seu advogado.
A alternativa (E) é a correta. Note que o verbo “fizer” se encontra no futuro do subjuntivo e o verbo
“apelarei” é transitivo indireto e rege a preposição “a”, por isso houve crase.
Caso você não me acuda quando eu fizer a lição de casa, apelarei à justiça.
Gabarito: E

48. (VUNESP / UNESP Assistente Administrativo – 2017)


Leia a manchete do UOL.

De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) perdoá-lo … que
(B) perdoar-lhe … à qual
(C) perdoar ele … o qual
(D) perdoá-lo … cujo
(E) perdoar ele … aonde
Comentário: Quanto à primeira lacuna, o verbo “perdoar”, normalmente, é transitivo direto e indireto. A
coisa perdoada é o objeto direto e a pessoa que recebe o perdão é o objeto indireto. Neste contexto, houve
omissão da coisa perdoada. Assim, o verbo passa a ser transitivo indireto e o ideal seria o emprego do
pronome “lhe”. (Mas não foi isso que a banca entendeu!)
Na oração “(...) invadiu a casa”, o verbo é transitivo direto e “a casa” é o objeto direto. Dessa forma,
o pronome relativo deve ocupar a função de sujeito e não pode ser preposicionado.
Para ser mais didático, comecemos comentando da alternativa (E) até a (A).
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “perdoar” é transitivo indireto e o pronome “ele” deveria
ser precedido da preposição “a”: perdoar a ele. O pronome relativo “aonde” só pode ocupar a função de
adjunto adverbial, e não de sujeito.

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A alternativa (D) está errada, primeiro porque não cabe o pronome átono “-lo”, tendo em vista que
o verbo “perdoar” é transitivo indireto. Além disso, o pronome “cujo” não pode ser imediatamente seguido
de verbo.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “perdoar” é transitivo indireto e o pronome “ele” deveria
ser precedido da preposição “a”: perdoar a ele.
A alternativa (B) está errada, porque o sujeito não pode ser preposicionado. Como o pronome relativo
retoma o substantivo masculino “ladrão”, a forma correta deveria ser “o qual”.
Assim, resta a alternativa (A) como a correta. A banca admitiu o verbo “perdoar”, neste contexto,
como transitivo direto, mesmo fugindo aos preceitos gramaticais. Tal construção é típica da linguagem
coloquial.
Já o emprego do pronome relativo “que” está de acordo com a norma culta, haja vista que ocupa a
função de sujeito e retoma o substantivo masculino “ladrão”.
Assim, mesmo sem respaldo gramatical, por eliminação, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A

Vimos a regência e como é explorada na prova. Agora, vamos a um assunto que é a continuação do
anterior: crase. Assim, os verbos e nomes já explorados que regem a preposição “a” fatalmente serão
revistos nesta parte da aula.

Costumo dizer a meus alunos que não se deve decorar a regra, principalmente a da crase, basta
entendermos o processo, sua estrutura. Para facilitar, vamos denominar o esquema a seguir de “estrutura-
padrão da crase”.

4 – CRASE
preposição

verbo a a substantivo feminino

ou + aquele, aquela, aquilo

nome a a (=aquela)

a qual (pronome relativo)

Assim, quando um verbo ou um nome exigir a preposição “a” e o substantivo posterior admitir artigo
“a”, haverá crase. Além disso, se houver a preposição “a” seguida dos pronomes “aquele”, “aquela”, “aquilo”,
“a” (=aquela) e “a qual”; ocorrerá crase.

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Veja as frases abaixo e procure entendê-las com base no nosso esquema.

1. Obedeço à lei.

2. Obedeço ao código.

3. Tenho aversão à atividade manual.

4. Tenho aversão ao trabalho manual.

5. Refiro-me àquela casa.

6. Refiro-me àquele livro.

7. Refiro-me àquilo.

8. Não me refiro àquela casa da esquerda, mas à da direita.

9. Esta é a casa à qual me referi.

Na frase 1, o verbo “Obedeço” é transitivo indireto e exige preposição “a”, e o substantivo “lei” é
feminino e admite artigo “a”, por isso há crase.

Na frase 2, o mesmo verbo exige a preposição, porém o substantivo posterior é masculino, por isso
não há crase.

Na frase 3, a crase ocorre porque o substantivo “aversão” exigiu a preposição “a” e o substantivo
“atividade” admitiu o artigo feminino “a”.

Na frase 4, “aversão” exige preposição “a”, mas “trabalho” é substantivo masculino, por isso não há
crase.

Nas frases 5, 6 e 7, “Refiro-me” exige preposição “a”, e os pronomes demonstrativos “aquela”,


“aquele” e “aquilo” possuem vogal “a” inicial (não é artigo), por isso há crase.

Na frase 8, “me refiro” exige preposição “a”, “aquela” possui vogal “a” inicial (não é artigo) e “a” tem
valor de “aquela”, por isso há duas ocorrências de crase.

Na frase 9, “me referi” exige preposição “a”, e o pronome relativo “a qual” é iniciado por artigo “a”,
por isso há crase.

Muitas vezes o substantivo feminino está sendo tomado de valor geral, estando no singular ou plural,
e por isso não admite artigo “a”. Outras vezes esse substantivo recebe palavra que não admite artigo
antecipando-a, por isso não haverá crase. Veja os exemplos abaixo em que o verbo transitivo indireto exige
o objeto indireto:

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Os substantivos “leis”, “lei” estão em


Obedeço a leis. sentido geral, por isso não recebem artigo
“as”, “a” e não há crase. Na segunda frase,
Obedeço a lei e a regulamento. o que ratificou o sentido geral foi o
substantivo masculino “regulamento” não
ser antecedido do artigo “o”.

Obedeço a uma lei.

Obedeço a qualquer lei. O artigo “uma” é indefinido, os pronomes


“qualquer, toda, cada” são indefinidos. Como
Obedeço a toda lei. eles indefinem, não admitem artigo definido
“a”. Os pronomes “tal” e “esta” são
Obedeço a cada lei. demonstrativos. Por eles já especificarem o
substantivo “lei”, não admitem o artigo “a”.
Obedeço a tal lei. Por isso não há crase.

Obedeço a esta lei.

O mesmo ocorre com os nomes que exigem o complemento nominal. Veja:

Tenho obediência a leis.

Tenho obediência a lei e a regulamento.

Tenho obediência a uma lei.

Tenho obediência a qualquer lei.

Tenho obediência a toda lei.

Tenho obediência a cada lei.

Tenho obediência a tal lei.

Tenho obediência a esta lei.

Vimos o verbo transitivo indireto e nome que exigem preposição “a”, mas os verbos intransitivos
também podem exigir preposição “a”. Muitas vezes o problema é saber se o nome posterior admite ou não
o artigo “a” e se o vocábulo “a” é apenas uma preposição, ou uma preposição mais o artigo “a”. Por isso
inserimos abaixo algumas regras que ajudam a confirmar a estrutura-padrão da crase.

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a. Quando os pronomes de tratamento estão na função de objeto indireto ou complemento nominal,


antecedidos da preposição “a”, não recebem crase, pois não admitem artigo.

Refiro-me a Vossa Senhoria. Fiz referência a Vossa Excelência.

Observação: Dentre os pronomes de tratamento, somente senhora admite artigo “a”, por isso, se
esse pronome for precedido de preposição “a”, haverá crase:

Refiro-me à senhora Gioconda.

b. Diante de topônimos (nomes de lugar) que pedem o artigo feminino, admite-se a crase:

Faremos uma excursão à Bahia, a Sergipe, a Alagoas e à Paraíba.

Um túnel ferroviário liga a França à Inglaterra.

Perceba que o substantivo “excursão” exige a preposição “a” e os topônimos “Bahia” e “Paraíba”
admitem artigo “a”. Por isso há crase. Já os topônimos “Sergipe” e “Alagoas” não admitem artigo; por isso
não há crase. Mas será que devemos decorar quais os topônimos admitem ou não o artigo “a”? Lógico que
não, para isso, temos alguns macetes.

Para você saber se o topônimo pede ou não o artigo, basta trocar o verbo (que exige a preposição
“a”) por outro que exija preposição diferente; para evitar a confusão da preposição com o artigo. Veja:

Fui à Bahia. Fui a Sergipe. Fui a Roma.

Para termos certeza de que há artigo ou não, basta trocarmos por “vim”. Veja:

Vim da Bahia. Vim de Sergipe. Vim de Roma.

Como o verbo “Vim” exige preposição “de”, se a oração permanecer somente com essa preposição,
é sinal de que, com o verbo “Fui”, também permanecerá só a preposição “a” (Vim de Sergipe→Fui a Sergipe).

Mas, se o verbo “Vim” estiver seguido de preposição mais artigo “da”, é sinal de que, com o verbo
“Fui”, também ocorrerá preposição mais artigo “à” (Vim da Bahia→Fui à Bahia).

Entretanto, você vai notar que, às vezes, queremos enfatizar, determinar, especificar esses
topônimos que não admitem o artigo. Quando colocamos uma locução adjetiva ou algum outro
determinante que o caracterize, naturalmente receberá artigo. Havendo verbo que exija a preposição “a”,
ocorrerá a crase. Veja:

Viajamos a Brasília, depois fomos a São Paulo.

(Viemos de Brasília ... de São Paulo)

Viajamos à Brasília de Juscelino, depois fomos à São Paulo da garoa.

(Viemos da Brasília de Juscelino ... da São Paulo da garoa)

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Portanto, sem decoreba, ok? Temos que entender o uso. Vamos a outros casos.

c. A palavra casa normalmente admite artigo (a casa é linda; comprei a casa de meus sonhos; pintei a casa
de azul etc). Porém, quando há um sentido de deslocamento para ou do “próprio lar”, ela não admite artigo.
Mas isso não será problema para nós, pois usamos isso intuitivamente. Vamos lá:

Você diz: “vim de casa” ou “vim da casa”?

Você diz: “vou para casa” ou “vou para a casa”?

Se é seu próprio lar, é natural dizer, “vim de casa”, “vou para casa”. Porém, quando essa casa não é
a sua, naturalmente e intuitivamente, coloca-se um determinante nesse substantivo e obrigatoriamente
inserimos artigo. Tudo isso para mostrar que a casa não é a nossa. Está em dúvida? Então veja:

Você diz “vim de casa da Luzia” ou “vim da casa da Luzia”?

Você diz “vou para casa da Luzia” ou “vou para a casa da Luzia”?

Naturalmente usamos as segundas opções, correto?

Sabemos que isso não proporciona a crase. Mas, se enxergamos que a preposição “para” tem o mesmo valor
da preposição “a”; na sua substituição, podemos ter crase. Veja:

Vou para casa. Vou para a casa da Amélia.

a+a

Vou a casa. Vou à casa da Amélia.

O bom filho volta a casa todos os dias.

O bom filho volta à casa dos pais todos os dias.

Note que se pode determinar a palavra “casa” colocando letra inicial maiúscula (Casa). Assim, essa
palavra passa a ter outra denotação: sinônimo de Câmara dos Deputados ou representação de uma
instituição. Dessa forma, poderá ocorrer a crase:

Prestar à Casa as devidas homenagens.

d. Seguindo a mesma ideia do item anterior, a palavra “terra” admite artigo normalmente.

A terra é boa! Ele vive da terra!

Assim, haverá crase:

O agricultor dedica-se à terra.

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Não há crase quando a palavra terra está em contraposição a “a bordo”. Isso porque não dizemos “ao
bordo”. Não pode haver artigo nesta expressão:

Os marinheiros voltaram a terra depois de um mês no mar. (estavam a bordo)

Mas, se determinamos essa palavra, passamos a ter artigo e, consequentemente, crase. Veja:

Viajou em visita à terra dos antepassados.

Quando os astronautas voltarão à Terra? (a letra maiúscula determina)

e. Na locução à uma, significando “unanimemente, conjuntamente”, haverá crase. Veja:

Os sindicalistas responderam à uma: greve já!

Vimos a estrutura de um verbo ou nome que exige preposição “a”. Agora, veremos a locução
adverbial que não é exigida pelo verbo, mas possui a estrutura interna com a preposição.

Exemplo: Estive aqui de manhã.

Note que a locução adverbial “de manhã” ocorreu sem exigência do verbo, pois poderíamos dizer
“Estive aqui.” Esta locução tem uma composição própria: de + manhã. Se essa estrutura fosse composta por
preposição “a” seguida de nome feminino que admitisse artigo “a”, haveria crase.

Exemplo: Estive aqui à noite.

Assim, vamos à estrutura da locução adverbial:

preposição + artigo + nome

à noite

à tarde à noite à direita às claras

às escondidas à toa à beça à esquerda

às vezes às ocultas à chave à escuta

à deriva às avessas às moscas à revelia

à luz à larga às ordens às turras

Deve-se dar especial destaque às locuções adverbiais de tempo, que especificam o momento de um
evento, com o núcleo expresso com o substantivo hora(s), o qual recebe o artigo definido “a”, “as”.

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à meia-noite, à uma hora às duas horas às três e quarenta.

Não se pode confundir com a indicação de tempo generalizado ou tempo futuro:

Isso acontece a qualquer hora. Estarei lá daqui a duas horas.

Veja a diferença nas frases abaixo:

A aula acabará a uma hora. (uma hora após o momento da fala)

A aula acabará à uma hora. (terminará às 13 horas ou à uma hora da madrugada)

A aula acabara há uma hora. (a aula acabou uma hora antes)

No último caso, não há locução adverbial, o verbo “há” marca tempo decorrido. Vimos isso na
concordância, lembra?

Nas expressões que demarcam início e fim de evento, o paralelismo deve ser conservado. Se o
primeiro dos termos não possui artigo a, o segundo também não terá. Se o primeiro tiver, o segundo
receberá a crase:

A reunião será de 9 a 10 horas. A reunião será das 9 às 10 horas.

Note: se o início do evento não recebeu artigo, o término também não receberá. (de 9 a 10 horas).

Se o início do evento recebeu artigo, o término também receberá. (das 9 às 10 horas).

Merece destaque a locução adverbial de modo à moda de. Ela pode estar expressa ou subentendida;
por isso, deve-se tomar muito cuidado:

Pedimos uma pizza à moda da casa.

Atrevia-se a escrever à Drummond. (à moda de)

Pedimos arroz à grega. (à moda)

Não confunda com as expressões frango a passarinho, bife a cavalo, as quais não possuem crase por
não transmitirem modo.

Haverá crase também nas locuções prepositivas, que são sempre nocionais e iniciam locução
adverbial:

à beira de à sombra de à exceção de à força de

à frente de à imitação de à procura de à semelhança de

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O uso do acento grave é opcional nas locuções adverbiais que indicam meio ou instrumento, desde
que o substantivo seja feminino: barco a (à) vela; escrever a (à) máquina; escrever a (à) mão; fechar a porta
a (à) chave; repelir o invasor a (à) bala. Normalmente, os bons autores têm preferido sem a crase. Tudo isso
depende da intenção comunicativa. O instrumento ou o meio podem ser especificados ou não com o artigo
“a”.

Nas locuções adverbiais com palavras repetidas não haverá crase, pois os substantivos estão sendo
tomados de maneira geral, sem artigo definido: cara a cara; frente a frente, etc.

A crase é obrigatória nas locuções conjuntivas adverbiais proporcionais à medida que, à proporção que:

À medida que estudamos, vamos entendendo a matéria.

À proporção que as aulas ocorrem, os assuntos vão se acumulando.

Perceba uma diferença muito importante entre “às vezes” e “as vezes”.

Às vezes você me olha diferente.

Note que, neste caso, não há precisão de momento, entende-se “de vez em quando, por vezes,
algumas vezes. Assim, há uma locução adverbial de tempo e há crase.

Porém, podemos utilizar esta estrutura sem crase, quando há uma especificação do momento:

As vezes que te vi, fiquei extasiado.

Neste caso, este termo será especificado por um termo adjetivo ou oração adjetiva. Portanto, tome
cuidado!

5 – CRASE FACULTATIVA
Emprega-se facultativamente o acento indicativo de crase quando é opcional o uso da preposição a,
ou do artigo definido feminino.

Casos em que a crase é facultativa:

a. A preposição “a” é facultativa depois da preposição “até”:

O visitante foi até a sala do Diretor.

O visitante foi até à sala do Diretor.

A sessão prolongou-se até à meia-noite.

A sessão prolongou-se até a meia-noite.

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b. O artigo definido é facultativo diante de pronome possessivo. Mas, para a crase ser facultativa, esse
pronome possessivo deve ser feminino singular.

Refiro-me à minha amiga.


Crase facultativa
Refiro-me a minha amiga.

Refiro-me às minhas amigas. Crase obrigatória

Refiro-me a minhas amigas. Crase proibida

c. O artigo definido é facultativo diante de nome próprio de pessoa. Se o nome for feminino e o verbo exigir
preposição, a crase será facultativa:

Refiro-me à Madalena.

Refiro-me a Madalena.

Observações:

1) Tratando-se de pessoa célebre com a qual não se tenha intimidade, geralmente não se usa o artigo nem
o acento indicativo de crase, salvo nos casos em que o nome esteja acompanhado de especificativo.

O orador fez uma bela homenagem a Rachel de Queiroz.

O orador fez uma bela homenagem à Rachel de Queiroz de O quinze.

Nas gramáticas, são elencados os casos em que a crase será proibida. Para isso, basta apenas
relembrarmos a estrutura-padrão da crase.

2) Fazendo um resumo rápido, a crase ocorre por alguns motivos, quais sejam:

a) regência verbal: quando o verbo rege a preposição “a” e o substantivo posterior admite o artigo
“a”: Obedeço à lei.

b) regência nominal: quando um nome (adjetivo ou substantivo) rege a preposição “a” e o


substantivo posterior admite o artigo “a”:

Sou obediente à lei.

Tenho obediência à lei.

c) locução prepositiva de base feminina: Estava à espera de você.

d) locução adverbial de base feminina: À noite, estarei em casa.

e) locução conjuntiva de base feminina:

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À medida que o tempo passa, o estudo é potencializado.

À proporção que me dedico, o estudo é potencializado.

Agora, vamos praticar!

49. (VUNESP / Prefeitura de Itapevi -SP Agente de Administração Pública 2019)


Assinale a alternativa em que o acento indicativo da crase está empregado em conformidade com a norma-
padrão da língua portuguesa.
(A) À visita de alguém ilustre parecia ser sempre aguardada por Dona Morgadinha.
(B) À qualquer sinal de mancha nos vidros e cristais, punha-se a reclamar baixinho.
(C) À vista do menor sinal de poeira, a mulher percorria a casa com uma flanela na mão.
(D) À busca constante por limpeza e organização era o objetivo diário de dona de casa.
(E) À devoção de Dona Morgadinha pelo marido esbarrava nos maus hábitos do homem.
Comentário: Primeiramente, devemos notar que o sujeito não pode ser preposicionado. Assim, não cabe
crase diante de sujeito e naturalmente eliminamos as alternativas (A), (D) e (E). Veja a correção:
A visita de alguém ilustre parecia ser sempre aguardada por Dona Morgadinha.
A busca constante por limpeza e organização era o objetivo diário de dona de casa.
A devoção de Dona Morgadinha pelo marido esbarrava nos maus hábitos do homem.
A alternativa (B) deve ser eliminada, pois, apesar de haver um adjunto adverbial, o substantivo “sinal”
é masculino e o pronome “qualquer” é indefinido. Assim, não cabe artigo “a” e há somente preposição. Veja
a correção:
A qualquer sinal de mancha nos vidros e cristais, punha-se a reclamar baixinho.
A alternativa (C) é a correta, pois a locução adverbial de base feminina permite o emprego do acento
indicativo de crase. Confirme:
À vista do menor sinal de poeira, a mulher percorria a casa com uma flanela na mão.
Gabarito: C

50. (VUNESP / Câmara de Vereadores de Piracicaba-SP Jornalista 2019)


Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna da frase a seguir, quanto ao emprego do sinal
indicativo da crase.
O que deve causar preocupação à _________?
(A) todos

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(B) você
(C) pessoas
(D) nós
(E) população
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o vocábulo “todos” é pronome indefinido masculino e não
admite ser precedido de artigo “a”, por isso não há crase.
A alternativa (B) está errada, pois o vocábulo “você” é pronome de tratamento e não admite ser
precedido de artigo “a”, por isso não há crase.
A alternativa (C) está errada, pois o vocábulo “pessoas” está flexionado no plural e, para haver crase,
deveria estar no singular ou ser precedido de “às”.
A alternativa (D) está errada, pois o vocábulo “nós” é pronome pessoal reto, logo, não admite ser
precedido de artigo “a”, por isso não há crase.
A alternativa (E) é a correta, pois o vocábulo “população” admite crase, uma vez que pode ser
precedido de artigo definido feminino.
Gabarito: E

51. (VUNESP / ISS Guarulhos – Inspetor Fiscal 2019)


Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado em conformidade com a norma-
padrão da língua.
(A) Segundo Cuarón, o cinema deve voltar seu olhar à todos aqueles para quem ninguém olha.
(B) Roma chegou à receber o Oscar de melhor filme estrangeiro, o que gerou certa polêmica.
(C) Em 2019, o Oscar de melhor direção foi concedido à Alfonso Cuarón, por Roma.
(D) O cineasta mostrou-se grato por terem dado valor à um filme centrado em uma mulher indígena.
(E) Cuarón agradeceu às atrizes Yalitza Aparicio e Marina de Tavira, dizendo que elas “são o filme”.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o pronome indefinido masculino plural “todos” certamente
não admite artigo definido “a”. Assim, não cabe crase.

A alternativa (B) está errada, pois o verbo “receber” certamente não admite artigo definido “a”.
Assim, não cabe crase.

A alternativa (C) está errada, pois o substantivo masculino “Alfonso Cuarón” certamente não admite
artigo definido “a”. Assim, não cabe crase.

A alternativa (D) está errada, pois o artigo indefinido masculino “um” certamente não admite artigo
definido “a”. Assim, não cabe crase.

A alternativa (E) é a correta, pois “agradeceu” rege a preposição “a” e o substantivo feminino plural
“atrizes” admitiu artigo “as”. Assim, há crase.

Gabarito: E

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52. (VUNESP / Prefeitura de Itapevi - SP Auditor-Fiscal Tributário 2019)


Assinale a alternativa redigida em conformidade com a norma-padrão quanto às regras de regência e à
ocorrência da crase.
a) Telejornais apresentam à população um resumo dos eventos que lhe despertaram interesse nas redes
sociais.
b) Indivíduos são chamados à tirar suas conclusões sobre fatos que os são apresentados diariamente.
c) Cada vez mais têm chegado à mim frases das quais me fazem refletir sobre os valores da sociedade atual.
d) É inegável que às redes sociais influenciam o modo como interagimos com o mundo e o damos sentido.
e) Tem sido comum pessoas compartilharem informações de maneira instantânea, sem analisar-lhes à fundo.

Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o verbo “apresentam” é transitivo direto e indireto, o termo
“um resumo” é o objeto direto e o objeto indireto “à população” é precedido da preposição “a” e o
substantivo “população” é precedido do artigo “a”, por isso ocorreu crase. Além disso, o verbo “despertam”
é transitivo direto e indireto, o termo “interesse” é o objeto direto e “lhe” é o objeto indireto.

A alternativa (B) está errada, pois não cabe crase diante do verbo “tirar”. Há apenas a preposição “a”.
Além disso, a locução verbal da voz passiva “são apresentados” é precedida de objeto indireto. Assim, não
cabe “o”, mas “lhe”. Veja a correção:

Indivíduos são chamados a tirar suas conclusões sobre fatos que lhes são apresentados diariamente.

A alternativa (C) está errada, pois o pronome “mim” não admite ser precedido de artigo “a”, por isso
não cabe crase. Como o pronome relativo é o sujeito do verbo “fazem”, não pode ser preposicionado. Veja
a correção:

Cada vez mais têm chegado a mim frases as quais me fazem refletir sobre os valores da sociedade atual.

A alternativa (D) está errada, pois o sujeito não pode ser preposicionado. Assim, não cabe crase em
“as redes sociais”. Além disso, o verbo “dar” é transitivo direto e indireto, “sentido” é o objeto direto e o
pronome corretamente empregado como objeto indireto deve ser “lhe”. Veja a correção:

É inegável que as redes sociais influenciam o modo como interagimos com o mundo e lhe damos sentido.

A alternativa (E) está errada, pois o verbo “analisar” é transitivo direto, por isso cabe o objeto direto
“os”, e não “lhes”. Além disso, não cabe crase diante da palavra masculina “fundo”. Veja a correção:

Tem sido comum pessoas compartilharem informações de maneira instantânea, sem analisá-las a fundo.

Gabarito: A

53. (VUNESP / Prefeitura de Itapevi - SP Auditor-Fiscal Tributário 2019)


O sinal indicativo de crase está empregado corretamente, conforme a norma-padrão, em:
a) Uma feijoada acabou levando o menino mais novo à passar mal do estômago.

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b) O turista foi à uma casa especializada em feijoada que os amigos lhe indicaram.
c) Feijoada é recomendável à quem deseja conhecer um prato típico brasileiro.
d) Uma boa feijoada pode agradar à representantes de qualquer classe social.
e) A moça pediu à avó que lhe revelasse o segredo daquela feijoada tão saborosa.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não cabe artigo “a” diante de verbo, por isso não deve haver
crase. Veja a correção:

Uma feijoada acabou levando o menino mais novo a passar mal do estômago.

A alternativa (B) está errada, pois não cabe artigo “a” diante do artigo indefinido “uma”, por isso não
cabe crase. Veja a correção:

O turista foi a uma casa especializada em feijoada que os amigos lhe indicaram.

A alternativa (C) está errada, pois não cabe artigo “a” diante do pronome indefinido “quem”, por isso
não cabe crase. Veja a correção:

Feijoada é recomendável a quem deseja conhecer um prato típico brasileiro.

A alternativa (D) está errada, pois o substantivo “representantes” está no plural, mas “a” está no
singular, o que demonstra que há apenas preposição. Por isso não cabe crase. Veja a correção:

Uma boa feijoada pode agradar a representantes de qualquer classe social.

A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “pediu” rege a preposição “a”, e o substantivo “avó” é
precedido do artigo “a”, por isso há crase.

Gabarito: E

54. (VUNESP / TJ-SP Enfermeiro Judiciário 2019)


Um estudo realizado por pesquisadores do Porto concluiu que a intervenção de enfermeiros especialistas
em saúde mental, aliada ___ medicação, é significativamente mais eficaz ___ reduzir os níveis de ansiedade
quando comparada com o tratamento apenas com medicamentos.
A pesquisa, ___ que o jornal teve acesso, foi realizada por um grupo de pesquisadores do CINTESIS – Centro
de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde e da Escola Superior de Enfermagem do Porto e
publicada no Journal of Advanced Nursing.
Os resultados indicam um “efeito positivo da intervenção psicoterapêutica da enfermagem”, realizada por
um enfermeiro especialista em saúde mental, registrando-se uma clara diminuição dos níveis de ansiedade
e um aumento do autocontrole da ansiedade no final das cinco sessões (45 a 60 minutos/semana) realizadas
em cinco semanas consecutivas.
(Expresso. https://expresso.sapo.pt. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente,
com:

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(A) a ... a ... de


(B) a ... em ... em
(C) à ... para ... a
(D) à ... à ... à
(E) à ... de ... à

Comentário: A primeira lacuna deve ser preenchida com “à”, tendo em vista que o adjetivo “aliada” rege a
preposição “a” e o substantivo feminino “medicação” é precedido do artigo “a”. Dessa forma, eliminamos as
alternativas (A) e (B).

A segunda lacuna deve ser preenchida pela preposição de finalidade “para”, tendo em vista que se
pode entender do contexto que a intervenção de enfermeiros especialistas em saúde mental é
significativamente mais eficaz para reduzir os níveis de ansiedade quando comparada com o tratamento
apenas com medicamentos. Assim, já sabemos que a alternativa (C) é a correta.

A terceira lacuna deve ser preenchida pela preposição “a”, a qual é exigida pelo substantivo “acesso”.

Gabarito: C

55. (VUNESP / Câmara Municipal de Sertãozinho Auxiliar Legislativo 2019)


A regência verbal e o emprego do sinal indicativo de crase estão em conformidade com a norma-padrão da
língua em:
(A) É preciso dar atenção à ela.
(B) Ele criticou à certas convenções.
(C) O médico tentou dissuadi-lo à trabalhar.
(D) Lá deu vida àquelas obras literárias.
(E) Karl defendia à uma revolução.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o pronome “ela” não pode ser precedido de artigo “a”. Assim,
não cabe crase.

A alternativa (B) está errada, pois não cabe artigo “a” (singular) diante de palavra plural. Assim, não
cabe crase.

A alternativa (C) está errada, pois não cabe artigo “a” diante de verbo. Assim, não cabe crase.

A alternativa (D) é a correta, pois o verbo “deu” é transitivo direto e indireto, “vida” é o objeto direto
e “àquelas obras literárias” é o objeto indireto, o qual é iniciado pela preposição “a” e seguida do pronome
demonstrativo “aquelas”.

A alternativa (E) está errada, pois não cabe artigo definido “a” diante do artigo indefinido “uma”.

Gabarito: D

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56. (VUNESP / Câmara Municipal de Sertãozinho Auxiliar Legislativo 2019)


A regência verbal e o emprego do sinal indicativo de crase estão em conformidade com a norma-padrão da
língua em:
(A) É preciso dar atenção à ela.
(B) Ele criticou à certas convenções.
(C) O médico tentou dissuadi-lo à trabalhar.
(D) Lá deu vida àquelas obras literárias.
(E) Karl defendia à uma revolução.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o pronome “ela” não pode ser precedido de artigo “a”. Assim,
não cabe crase.
A alternativa (B) está errada, pois não cabe artigo “a” (singular) diante de palavra plural. Assim, não
cabe crase.
A alternativa (C) está errada, pois não cabe artigo “a” diante de verbo. Assim, não cabe crase.
A alternativa (D) é a correta, pois o verbo “deu” é transitivo direto e indireto, “vida” é o objeto direto
e “àquelas obras literárias” é o objeto indireto, o qual é iniciado pela preposição “a” e seguida do pronome
demonstrativo “aquelas”.
A alternativa (E) está errada, pois não cabe artigo definido “a” diante do artigo indefinido “uma”.
Gabarito: D

57. (VUNESP / Câmara Municipal de Sertãozinho Escriturário 2019)


Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto a seguir, conforme a
norma-padrão da língua portuguesa.
Lavar roupas sintéticas na máquina ____ temperatura normal causa a liberação no esgoto de grandes
quantidades de minúsculas fibras de plástico. Essa é a primeira pesquisa____ identificar os fiapos da roupa
lavada como uma fonte de poluição. Estes fiapos se adicionam ____ preocupações quanto a outras
variedades maiores e mais visíveis de lixo plástico, que resultaram em medidas como ____ proibição de
sacolas de compras feitas desse material.
(A) à ... a ... às ... a
(B) a ... à ... as ... à
(C) à ... à ... as ... à
(D) à ... a ... às ... à
(E) a ... a ... às ... a
Comentário: A primeira lacuna pode ser preenchida pela palavra “à” ou “a”, pois há uma locução adverbial
de base feminina. Porém, o substantivo “temperatura” pode ser tomado de valor generalizante, sem artigo
“a” (“a temperatura normal”) ou pode ser tomado de valor particularizante, especificado, com artigo “a” (“à
temperatura normal”). Assim, não eliminamos nenhuma alternativa.
Na segunda lacuna, não cabe crase, pois não pode haver artigo “a” diante de verbo. Assim, podemos
eliminar as alternativas (B) e (C).

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Na terceira lacuna, o termo “se adicionam” rege preposição “a” e “preocupações” é precedido do
artigo “as”.
Na quarta lacuna, note que “como” não admite ser seguido de preposição. Assim, cabe apenas o
artigo “a” e podemos eliminar a alternativa (D).
Assim, o que define a resposta da questão é justamente a primeira lacuna.
Neste caso, devemos levar em consideração que não há expresso anteriormente o vocábulo
“temperatura”. Assim, não há obrigação de inserirmos o artigo “a” diante desse substantivo.
Note que o contexto admite a ideia de uma temperatura normal, isto é, o substantivo “temperatura”
tem valor generalizante.
Por isso, a banca admitiu o gabarito correto na alternativa (E).
Observação: Esta é uma questão atípica da VUNESP, pois normalmente ela não aprofunda na ideia de o
substantivo ter tom generalizante ou não. Muitas vezes, se isso ocorre, mata-se a questão por outro
motivo, mas facilmente identificável. Neste caso, a banca cobrou o seu conhecimento de que o substantivo
pode ter valor generalizante.
Gabarito: E

58. (VUNESP / MP-SP Analista Técnico Científico 2019)


É muito comum o brasileiro sofrer com o acento grave, sinal que serve para indicar crase, ou seja, a fusão de
“a + a”. Ele é apenas um sinalzinho com inclinação à esquerda, tem seus encantos, porém deixa muita gente
boa em situação delicada.
Quando alguém me pergunta como faz para aprender a “crasear”, digo para começar pelo avesso: primeiro
aprenda a não colocar o acento em lugar proibido. Há certas construções em que ele não cabe, pois falta
metade: um dos “a + a” não comparece. Por exemplo, o artigo definido feminino “a” não pode ser usado em
determinadas situações, o que, por exclusão, nos leva ao raciocínio de que o “a” da construção é apenas a
preposição “a”.
(Dica do professor João Bolognesi, texto editado por Talita Abrantes. Em: https://exame.abril.com.br)
Analisando as informações textuais, é correto afirmar que
(A) o uso do sinal grave para indicar a crase, que gera dúvidas até para bons conhecedores da língua, ocorre
em um contexto marcado pela presença obrigatória de preposição e artigo definido.
(B) o conhecimento para usar ou não o acento grave, que indica a crase, está mais relacionado à percepção
subjetiva dos encantos desse sinal do que à própria sintaxe da língua.
(C) o emprego do sinal grave decorre de um aprendizado pelo avesso, ou seja, que ocorre quando se
aprendem as situações em que há a presença obrigatória de artigo definido e preposição.
(D) o fato de muitas pessoas com bons conhecimentos da língua ficarem constrangidas em algumas situações
devido ao mau emprego do sinal grave tem feito com que ele seja abolido.
(E) a utilização do sinal grave é marcada por determinadas construções reguladas pelos encantos do sinal, e
isso comprova que, em mais da metade dos usos, esse acento é facultativo.

Comentário: O texto é iniciado com a estrutura básica da crase:

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“É muito comum o brasileiro sofrer com o acento grave, sinal que serve para indicar crase, ou seja, a fusão
de ‘a + a’.”

Ao longo do texto, subentende-se que o primeiro “a” é uma preposição e o segundo “a” é um artigo:

“Por exemplo, o artigo definido feminino “a” não pode ser usado em determinadas situações, o que, por
exclusão, nos leva ao raciocínio de que o “a” da construção é apenas a preposição ‘a’.”

Dessa forma, entendemos que a alternativa (A) é a correta, pois realmente é correto afirmar, segundo
o texto, que o uso do sinal grave para indicar a crase, que gera dúvidas até para bons conhecedores da língua,
ocorre em um contexto marcado pela presença obrigatória de preposição e artigo definido.

Gabarito: A

59. (VUNESP / MP-SP Analista Técnico Científico 2019)


Considere o trecho final do texto: Por exemplo, o artigo definido feminino “a” não pode ser usado em
determinadas situações, o que, por exclusão, nos leva ao raciocínio de que o “a” da construção é apenas a
preposição “a”. Assinale a alternativa em que a primeira frase confirma e a segunda frase nega o contido na
passagem final do texto.
(A) Quando cheguei à repartição, percebi que ali foram feitas algumas mudanças. / A nova funcionária foi
encaminhada à direção do setor.
(B) Durante a reunião do departamento, lemos, com atenção, a ata da anterior. / Emprestei o livro importado
a quem não deveria.
(C) Oferecemos a todos os participantes do evento um exemplar do livro. / Na reunião, eles se referiram a
essa nova lei.
(D) Analisando a documentação, conclui-se que está tudo em ordem. / Pedimos atenção à nova legislação
do condomínio.
(E) Encontrei o autor a cujo livro nos referimos na última bienal. / A foto do acidente à qual tive acesso me
deixou chocada.

Comentário: Pelo pedido da questão, a primeira frase não apresenta o artigo “a”, mas apenas a preposição
“a”. Já a segunda apresenta crase, por ocorrer preposição “a” e artigo “a”. Assim, já eliminamos as
alternativas (A), pois ambas as frases apresentam crase, e as alternativas (B) e (C), pois ambas as frases não
apresentam crase.

A alternativa (D) está errada, pois ocorre apenas o artigo “a” diante do substantivo “documentação”,
tendo em vista que o verbo “Analisando” é transitivo direto.

Assim, a alternativa (E) é a correta, pois “a cujo livro” apresenta apenas a preposição “a” exigida pelo
verbo pronominal “nos referimos”. Já a segunda frase apresenta a crase, pois o artigo “a” está diante do
pronome “qual” e o substantivo “acesso” exigiu a preposição “a”.

Gabarito: E

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60. (VUNESP / SEDUC-SP Oficial Administrativo 2019)


Assinale a alternativa em que, na redação que completa a frase a seguir, o emprego do acento indicativo da
crase está de acordo com a norma-padrão da língua.
Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre
(A) à toda forma de entretenimento veiculado pela televisão.
(B) à qualquer mídia ou tecnologia digital de comunicação.
(C) à outros tipos de tecnologia digital de entretenimento.
(D) à busca por entretenimento em outros canais de comunicação.
(E) à alguns programas de variedades transmitidos pela televisão.

Comentário: O verbo “recorre” rege a preposição “a”, porém os pronomes indefinidos “toda”, “qualquer”,
“outros” e “alguns” não admitem artigo “a”. Assim, eliminamos as alternativas (A), (B), (C) e (E), restando a
(D) como a correta.

Note que “busca” é um substantivo feminino que admite a presença do artigo “a”. Por isso ocorreu a
crase corretamente.

Gabarito: D

61. (VUNESP / TJ-SP Administrador Judiciário 2019)


Assinale a alternativa que completa corretamente o trecho a seguir.
A recente onda de escândalos de corrupção levou as empresas...
(A) à alguns ajustes para a adaptação ao mercado atual.
(B) à acertadamente buscar maior transparência nas relações comerciais.
(C) à uma nova dinâmica de governança e gerenciamento de contratos.
(D) à incorporação de área técnica de responsabilidade do compliance.
(E) à projetos com órgãos públicos que envolvam combate a fraudes.

Comentário: O verbo “levou” rege a preposição “a”, porém o pronome indefinido “alguns”, o verbo “buscar”,
o artigo “uma” e o substantivo masculino plural “projetos” não admitem artigo “a”. Assim, eliminamos as
alternativas (A), (B), (C) e (E), restando a (D) como a correta.

Note que “incorporação” é um substantivo feminino que admite a presença do artigo “a”. Por isso
ocorreu a crase corretamente.

Gabarito: D

62. (VUNESP / TJ-SP Contador Judiciário 2019)


No que respeita ___ democracia, a liberdade de expressão é direito fundamental diretamente correlato ___
garantia de voz aos cidadãos na manifestação de suas várias correntes políticas e ideológicas. É certo que

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___ proteção da liberdade de expressão não é suficiente para assegurar a participação popular no debate
político, pois os direitos fundamentais efetivam-se de modo interdependente: ___ eficácia de um direito
fundamental depende da eficácia dos demais. Porém, não restam dúvidas de que, para que tal liberdade se
concretize, é imprescindível que aqueles que desejem manifestar-se na esfera pública tenham como fazê-lo
e não sejam reprimidos por isso.
(https://www12.senado.leg.br. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas dos enunciados devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) à ... à ... a ... a
(B) à ... a ... a ... à
(C) a ... a ... à ... a
(D) à ... à ... à ... à
(E) a ... a ... à ... à

Comentário: Para preencher a primeira lacuna, a expressão “no que respeita a” rege a preposição “a” da
mesma forma que expressões como “no tange a”, “no que toca a”. Assim, havendo um substantivo feminino
em seguida, ocorre crase: No que respeita à democracia. Assim, podemos eliminar as alternativas (C) e (E).

Na segunda lacuna, o adjetivo “correlato” rege a preposição “a” e o substantivo “garantia” é


precedido do artigo “a”. Assim, cabe crase e devemos eliminar a alternativa (B).

Na terceira lacuna, note que o termo “a proteção” é o sujeito de “é suficiente” e não cabe preposição
antes do sujeito, por isso não cabe crase. Dessa forma, eliminamos a alternativa (D), restando a (A) como a
correta.

Na quarta lacuna, o termo “a eficácia” é o sujeito do verbo “depende” e não cabe preposição antes
do sujeito, por isso não cabe crase.

Gabarito: A

63. (VUNESP / UFABC Assistente em administração 2019)


Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas da frase a seguir, no que se refere
à ocorrência da crase, conforme a norma-padrão da língua.
O operador de câmera quis confirmar se estava correta ___ informação de que o número de pessoas
dispostas ___ dedicar-se ___ aulas de matemática havia aumentado.
(A) a … a … às
(B) à … à … as
(C) a … à … à
(D) à … a … a
(E) a … à … as

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Comentário: A primeira lacuna não pode ser preenchida por crase, pois “a informação” é o sujeito do
predicado “estava correta”. Dessa forma, há apenas o artigo “a” e podemos eliminar as alternativas (B) e (D).

A segunda lacuna não pode ser preenchida por crase, pois não cabe artigo “a” diante de verbo. Assim,
eliminamos também as alternativas (C) e (E), restando a (A) como a correta.

Note que “dedicar-se” rege a preposição “a” e “aulas” é precedido do artigo “as”, por isso há crase.

Gabarito: A

64. (VUNESP / PC SP Auxiliar de Papiloscopista Policial – 2018)


Assinale a alternativa em que o acento indicativo da crase está corretamente empregado, conforme a norma-
padrão da língua.
a) A nova realidade obriga-nos à buscar meios de nos adaptarmos ao mercado.
b) A qualificação é imprescindível à todos os que pretendem lançar-se no mercado.
c) A automatização acentua a tendência à uma queda na oferta de vagas de emprego.
d) A automatização tem sido uma ameaça constante à oferta de vagas de emprego.
e) As novas exigências são extensivas à qualquer profissional em busca de trabalho.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não cabe crase diante de verbo.
As alternativas (B) e (E) estão erradas, pois não cabe crase diante de pronome indefinido, além de
serem palavras masculinas.
A alternativa (C) está errada, pois não cabe crase diante do artigo indefinido “uma”.
A alternativa (D) é a correta, pois o substantivo “ameaça” rege a preposição “a” (fazer uma ameaça a
alguém) e o substantivo “oferta” admite artigo “a”, formando a crase.
Gabarito: D

65. (VUNESP / PC SP Papiloscopista Policial – 2018)


Assinale a alternativa correta quanto ao emprego do acento indicativo da crase, de acordo com a norma-
padrão.
a) No que tange à pesquisas do IBGE, vê-se que a situação econômica tem gerado certa inquietude.
b) Considerada a inflação, o rendimento médio do país não chegou à superar o valor de 2017.
c) A construção civil não propõe à criação de novos postos de trabalho, por causa da crise.
d) Segundo as previsões, o crescimento da economia brasileira em 2018 irá à 3%, no máximo.
e) A oferta de empregos com carteira assinada à população trabalhadora ainda é baixa.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “tanger” rege a preposição “a”, mas o substantivo
feminino plural “pesquisas” não está precedido do artigo “as”.
A alternativa (B) está errada, pois não cabe crase diante de verbo.

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A alternativa (C) está errada, pois o verbo “propor” é transitivo direto, logo não rege preposição,
assim há apenas o artigo “a” diante do substantivo “criação”.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “ir” rege a preposição “a”, mas não há artigo “a” diante do
numeral “3%”.
A alternativa (E) é a correta, pois o substantivo “oferta” rege a preposição “a” e o substantivo
“população” admite artigo “a”.
Gabarito: E

66. (VUNESP / PC SP Investigador de Polícia – 2018)


Embora Freud tenha saído __ campo para testar suas ideias, seu método não tinha o mesmo rigor científico
atual, em que não basta confirmar ___ hipóteses – é preciso tentar negá-las. Se elas resistirem ___ tentativa
de refutação, provisoriamente mantemos nossa crença.
(Galileu, novembro de 2017. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente,
com:
a) à … às … a
b) a … as … a
c) à … as … à
d) a … às … à
e) a … as … à
Comentário: A primeira lacuna deve ser preenchida pela preposição “a”, pois o verbo “sair” é intransitivo
e rege a preposição “a”. O substantivo “campo” é masculino, logo não é precedido do artigo “a”.
A segunda lacuna deve ser preenchida pelo artigo definido feminino plural “as”, pois o verbo
“confirmar” é transitivo direto, logo não rege preposição e o substantivo “hipóteses” admite o artigo “as”.
A terceira lacuna deve ser preenchida por “à”, pois o verbo “resistir” rege a preposição “a” e o
substantivo “tentativa” admite artigo “a”.
Assim, a alternativa correta é a (E).
Gabarito: E

67. (VUNESP / Prefeitura de Suzano SP Guarda Civil – 2018)


O sinal indicativo de crase está corretamente empregado na alternativa:
a) O cronista queria ter ganho um velocípede, o que era comum à todas as crianças.
b) O passeio à cachoeira de Iporanga quase lhe custou a vida.
c) Ele se refere à uma leve inveja quando comenta o ocorrido no trabalho.
d) As filhas tentaram em vão ensinar à ele como andar de bicicleta.
e) Ao tratar de suas incompetência, o cronista faz alusão à Fernando Pessoa.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não cabe crase diante de pronome indefinido.

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A alternativa (B) é a correta, pois o substantivo “passeio” rege a preposição “a” e o substantivo
“cachoeira” admite artigo “a”.
A alternativa (C) está errada, pois não cabe crase diante do artigo indefinido “uma”.
A alternativa (D) está errada, pois não cabe crase diante do pronome pessoal “ele”.
A alternativa (E) está errada, pois não cabe crase diante de nome masculino.
Gabarito: B

68. (VUNESP / ARSESP Analista de Suporte à Regulação – 2018)


Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente, conforme a norma-
padrão.
a) Atribui-se à timidez uma certa dificuldade em fazer amizades.
b) Muita gente relaciona timidez à uma certa atitude arrogante.
c) Para os tímidos, pedir aumento assemelha-se à alguma tortura.
d) Vincula-se erroneamente aos tímidos à falta de coragem.
e) Normalmente, não se associa ousadia à pessoas tímidas.
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o verbo “atribui” rege preposição “a” e o substantivo
“timidez” admite artigo “a”, por isso houve crase.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “relaciona” é transitivo direto e indireto e rege a preposição
“a”, mas não ocorre crase diante do artigo indefinido “uma”.
A alternativa (C) está errada, pois não cabe crase diante do pronome indefinido “alguma”.
A alternativa (D) está errada, pois note que “a falta de coragem” é o sujeito e “aos tímidos” é objeto
indireto. Como sabemos que diante de sujeito não pode haver preposição, não há crase.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “associar” rege a preposição “a”, mas o substantivo feminino plural
“pessoas” não está precedido do artigo “as”.
Gabarito: A

69. (VUNESP / Prefeitura de Barretos SP Agente de Comunicação Social – 2018)


Há muito tempo o conceito de reputação vem sendo transformado, passando, aos poucos, ________ adquirir
uma nova representação, até, finalmente, dar lugar ________ ideia de notoriedade, segundo ______ qual o
importante é ser percebido, _________ vezes a qualquer custo.
De acordo com a norma-padrão de uso do acento indicativo de crase, as lacunas do trecho escrito a partir
do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
a) a … à … a … às
b) à … à … a … as
c) a … a … à … às
d) a … à … à … as
e) à … a … a … às

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Comentário: A primeira lacuna deve ser preenchida pela preposição “a”, pois não cabe crase diante de
verbo.
A segunda lacuna deve ser preenchida por “à”, pois a expressão “dar lugar” rege a preposição “a” e
o substantivo “ideia” admite artigo “a”.
A terceira lacuna deve ser preenchida pelo artigo “a” que compõe o pronome relativo “a qual”, e
sabemos que a preposição acidental “segundo” não rege preposição.
A quarta lacuna deve ser preenchida por “às”, pois o termo “às vezes” é uma locução adverbial de
base feminina.
Assim, a alternativa correta é a (A).
Gabarito: A

70. (VUNESP / PM-SP Soldado – 2018)


Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente.
(A) O garoto prefere ver desenhos à brincar na rua.
(B) O garoto passou o sábado assistindo à televisão.
(C) O garoto prefere desenhos animados à filmes ou jogos.
(D) O garoto gosta de assistir à desenhos animados.
(E) O garoto perguntou à seu amigo se ele queria ver TV.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não cabe crase diante de verbo.
A alternativa (B) é a correta, pois "assistindo" encontra-se no sentido de "ver". Assim, é transitivo
indireto e rege a preposição "a". Como o substantivo "televisão" é um substantivo feminino e é precedido
do artigo "a", cabe a crase.
As alternativas (C), (D) e (E) estão erradas, pois não cabe crase diante de substantivos masculinos.
Gabarito: B

71. (VUNESP / Prefeitura Sertãozinho-SP Almoxarife – 2018)


Quanto à ocorrência da crase, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da
frase a seguir:
O autor comparou ____ situação da China ____ dos demais países e chegou ___ uma conclusão um tanto
preocupante.
(A) a ... à ... a
(B) a ... a ... à
(C) à ... à ... a
(D) à ... a ... à
(E) à ... à ... à
Comentário: A primeira lacuna deve ser preenchida pelo artigo “a”, pois inicia o objeto direto “a situação da
China”. Já a segunda lacuna deve ser preenchida por “à”, pois o verbo “comparou” rege a preposição “a”, a

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qual inicia o objeto indireto, e o núcleo está subentendido pelo substantivo “situação”, porque está
precedido do artigo “a”.
A terceira lacuna deve ser preenchida pela preposição “a”, pois o verbo “chegar” rege tal preposição.
Note que o substantivo “conclusão” já está precedido do artigo indefinido “uma”, por isso não cabe crase.
Assim, a alternativa correta é a (A).
Gabarito: A

72. (VUNESP / C.M. Indaiatuba-SP Auxiliar Administrativo – 2018)


Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa correta quanto à
ocorrência ou não da crase.
(A) À compostura da humildade, acrescente-se a presença da menininha pobre.
(B) A menininha lança o olhar a fatia de bolo enquanto a família obedece à um ritual.
(C) O pai pôs-se à contar o dinheiro discretamente à fim de verificar se era o suficiente.
(D) O pai pediu ao garçom a fatia de bolo e ficou a espera para dar início a comemoração.
(E) A luz das velinhas, ela canta “parabéns pra você” e se junta à eles, discretamente.
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o verbo “acrescente-se” é transitivo direto e indireto, o termo
“À compostura da humildade” é o objeto indireto. Há presença de crase, pois o verbo exigiu a preposição “a”
e o substantivo “compostura” admitiu o artigo “a”. Além disso, o termo “a presença da menininha pobre” é
o sujeito paciente, haja vista que o pronome “se” é apassivador. Por isso, o vocábulo “a” é apenas um artigo.
Observação: a alternativa está correta, porque apenas pede a correção quanto ao acento indicativo
de crase. Note que não cabe vírgula separando o objeto indireto, mesmo estando ele antecipado.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “lançar” rege a preposição “a” e “fatia” é precedido do
artigo “a”. Além disso, não há artigo “a” diante de nome masculino. Veja a correção:
A menininha lança o olhar à fatia de bolo enquanto a família obedece a um ritual.
A alternativa (C) está errada, pois não cabe crase diante de verbo. Também não cabe crase diante de
substantivo masculino. Veja a correção:
O pai pôs-se a contar o dinheiro discretamente a fim de verificar se era o suficiente.
A alternativa (D) está errada, pois a locução adverbial de base feminina “à espera” deve apresentar
crase. Além disso, o verbo “dar” rege a preposição “a” e o substantivo “comemoração” é precedido do artigo
“a”. Assim, deve haver crase.
O pai pediu ao garçom a fatia de bolo e ficou à espera para dar início à comemoração.
A alternativa (E) está errada, pois a locução adverbial de base feminina “A luz das velinhas” deve
apresentar crase. Além disso, não cabe crase diante de pronome pessoal.
À luz das velinhas, ela canta “parabéns pra você” e se junta a eles, discretamente.
Gabarito: A

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73. (VUNESP / Prefeitura de Garça SP Professor – 2018)


Leia as frases:
• A criança precisa aprender o código sabendo ______ que ele se destina.
• Não basta que a criança obedeça _____ tecnologia da escrita: ela só tem sentido para ser usada.
• Magda Soares refere-se _____ Pierre Bourdieu como seu grande guru.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) a ... à ... à
(B) à ... a ... à
(C) a ... à ... a
(D) à ... à ... a
(E) a ... a ... à
Comentário: A primeira lacuna deve ser preenchida pela preposição “a”, pois o “se destina” rege tal
preposição. Note que não cabe crase, pois o pronome relativo “que” não deve ser precedido de artigo. Assim,
eliminamos as alternativas (B) e (D).
A segunda lacuna deve ser preenchida por “à”, pois o verbo “obedeça” rege a preposição “a” e o
substantivo “tecnologia” é precedido do artigo “a”. Assim, eliminamos também a alternativa (E).
A terceira lacuna deve ser preenchida por “a”, haja vista que o verbo “refere-se” rege a preposição
“a” e o nome masculino “Pierre Bourdieu” não é precedido do artigo “a”.
Assim, a alternativa (C) é a correta.
Gabarito: C

74. (VUNESP / Prefeitura Sertãozinho SP Assistente Social – 2018)


O sinal indicativo de crase está empregado corretamente nas duas ocorrências na alternativa:
(A) Muitos indivíduos são propensos à associar, inadvertidamente, tristeza à depressão.
(B) As pessoas não querem estar à mercê do sofrimento, por isso almejam à pílula da felicidade.
(C) À proporção que a tristeza se intensifica e se prolonga, pode-se, à primeira vista, pensar em depressão.
(D) À rigor, os especialistas não devem receitar remédios às pessoas antes da realização de exames
acurados.
(E) Em relação à informação da OMS, conclui-se que existem 121 milhões de pessoas à serem tratadas de
depressão.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não cabe crase diante de verbo. Além disso, o verbo
“associar” é transitivo direto e indireto, “tristeza” é o objeto direto e “a depressão” é o objeto indireto. Como
o primeiro substantivo não está precedido de artigo, o segundo também não deve estar. Assim, devemos
excluir o acento indicativo de crase. Veja a correção:
Muitos indivíduos são propensos a associar, inadvertidamente, tristeza a depressão.

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A alternativa (B) está errada, pois o verbo “almejam” é transitivo direto e não rege a preposição “a”.
Assim, não cabe crase. Vale lembrar que a locução adverbial de base feminina “à mercê” tem crase. Veja a
correção:
As pessoas não querem estar à mercê do sofrimento, por isso almejam a pílula da felicidade.
A alternativa (C) é a correta, pois tanto a locução conjuntiva proporcional “À proporção que” quanto
a locução adverbial de base feminina “à primeira vista” apresentam crase. Confirme:
À proporção que a tristeza se intensifica e se prolonga, pode-se, à primeira vista, pensar em depressão.
A alternativa (D) está errada, pois não cabe diante de substantivo masculino. Note que o verbo
“receitar” rege a preposição “a” e o substantivo plural “pessoas” está precedido do artigo “as”. Assim, houve
corretamente a crase. Veja a correção:
A rigor, os especialistas não devem receitar remédios às pessoas antes da realização de exames acurados.
A alternativa (E) está errada, pois não cabe crase diante de verbo. Como “relação” rege a preposição
“a” e o substantivo feminino “informação” é precedido do artigo “a”, cabe crase. Veja a correção:
Em relação à informação da OMS, conclui-se que existem 121 milhões de pessoas a serem tratadas de
depressão.
Gabarito: C

75. (VUNESP / TJ SP Escrevente – 2018)


Ei-lo agora, adolescente recluso em seu quarto, diante de um livro que não lê. Todos os seus desejos de estar
longe erguem, entre ele e as páginas abertas, uma tela esverdeada que perturba _____ linhas. Ele está
sentado diante da janela, a porta fechada ____ costas. Página 48. Ele não tem coragem de contar as horas
passadas para chegar ____ essa quadragésima oitava página. O livro tem exatamente quatrocentas e
quarenta e seis. Pode-se dizer 500 páginas! Se ao menos tivesse uns diálogos, vai. Mas não! Páginas
completamente cheias de linhas apertadas entre margens minúsculas, negros parágrafos comprimidos uns
sobre os outros e, aqui e acolá, a caridade de um diálogo – um travessão, como um oásis, que indica que um
personagem fala ____ outro personagem. Mas o outro não responde. E segue-se um bloco de doze páginas!
Doze páginas de tinta preta! Falta de ar! Ufa, que falta de ar! Ele xinga. Muitas desculpas, mas ele xinga.
Página quarenta e oito... Se ao menos conseguisse lembrar do conteúdo dessas primeiras quarenta e oito
páginas!
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) às ... as ... a ... a
(B) as ... as ... à ... à
(C) as ... às ... a ... a
(D) às ... às ... à ... à
(E) as ... às ... à ... à
Comentário: Quanto á primeira lacuna, o verbo “perturba” é transitivo direto, por isso “as linhas” é o objeto
direto, por isso não cabe crase e eliminamos as alternativas (A) e (D).
Na segunda lacuna, a expressão “às costas” é uma locução adverbial de base feminina, por isso deve
haver crase e eliminamos também a alternativa (B).

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Na terceira lacuna, o verbo “chegar” rege a preposição “a” e o substantivo “página” é precedido do
pronome demonstrativo “essa”, o qual não admite ser precedido do artigo “a”. Com isso, sabemos que a
alternativa correta é a (C).
Na quarta lacuna, não cabe crase, pois “outro personagem” é termo masculino.
Gabarito: C

76. (VUNESP / C.M. Dois Córregos Diretor Contábil – 2018)


Assinale a alternativa em que, no trecho que completa a frase a seguir, o acento indicativo da crase está
empregado corretamente, de acordo com a norma-padrão da língua.
A internet tem se consolidado como uma ferramenta indispensável na sociedade atual, especialmente no
que diz respeito
(A) à algumas atividades mais recentes do mercado de trabalho.
(B) à quem pretende ingressar em novos campos de trabalho.
(C) à novas formas de produção e de geração de riquezas.
(D) à capacidade da rede em diminuir distâncias entre pessoas e empresas.
(E) à eliminar ineficiências que impedem a produtividade.
Comentário: O substantivo “respeito” rege a preposição “a” e devemos encontrar, dentre as alternativas, o
substantivo feminino precedido do artigo “a”, formando a crase.
Na alternativa (A), “algumas” é um pronome indefinido e não admite o artigo “as”.
Na alternativa (B), “quem” é um pronome indefinido e não admite o artigo “a”.
Na alternativa (C), “formas” é um substantivo feminino plural, mas não está precedido do artigo “as”.
Assim, não cabe crase.
A alternativa (D) é a correta, pois “capacidade” é um substantivo feminino precedido do artigo “a”.
Assim, houve crase.
Na alternativa (E), o verbo não admite ser precedido do artigo “a”.
Gabarito: D

77. (VUNESP / C.M. Dois Córregos Oficial de Atendimento – 2018)


Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase está empregado corretamente.
(A) Algumas pessoas com supermemória chegam à sofrer com dores de cabeça.
(B) Há lembranças tão vivas que nos fazem voltar à episódios de nosso passado.
(C) Lembrar-se do passado pode ser uma tarefa muito difícil à determinadas pessoas.
(D) Ela referiu-se à vontade de esquecer completamente os momentos dolorosos.
(E) Ao nos atermos à uma experiência ruim, desconsideramos o que ela traz de bom.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não cabe crase diante de verbo.
A alternativa (B) está errada, pois não cabe crase diante de substantivo masculino.

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A alternativa (C) está errada, pois o substantivo se encontra no feminino plural, mas o “a” está no
singular. Assim, sabemos que não há artigo, somente preposição.
A alternativa (D) é a correta, pois o verbo “referiu-se” rege a preposição “a” e o substantivo “vontade”
é precedido do artigo “a”. Assim, cabe crase.
A alternativa (E) está errada, pois o artigo indefinido “uma” não admite ser precedido do artigo “a”.
Gabarito: D

78. (VUNESP / IPSM Analista – 2018)


Leia as frases:
• Com a BNCC, busca-se chegar ___ um modo preciso de progressão do ensino.
• A BNCC assemelha-se ___ Constituição de 1988: detalhista, arrojada e generosa.
• Desigualdades do aprendizado podem ser corrigidas ___ partir da existência de um padrão.
• Estados e municípios se dedicarão ____ elaboração de seus respectivos currículos.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
(A) a ... a ... à ... à
(B) à ... à ... a ... a
(C) a ... à ... a ... à
(D) à ... a ... a ... à
(E) a ... à ... à ... a
Comentário: Na primeira lacuna não cabe o artigo “a”, pois “modo” é substantivo masculino e já está
precedido do artigo indefinido “um”. Assim, já eliminamos as alternativas (B) e (D).
Na segunda lacuna, “assemelha-se” rege a preposição “a” e o substantivo “Constituição” é precedido
do artigo “a”. Assim, deve haver crase e eliminamos a alternativa (A).
Na terceira lacuna, o verbo “partir” não pode ser precedido do artigo “a”. Assim, não cabe crase e a
alternativa (C) é a correta.
A última lacuna deve ser preenchida por “à”, pois “se dedicarão” rege a preposição “a” e “elaboração”
admite o artigo “a”.
Gabarito: C

79. (VUNESP / IPSM Assistente de Gestão – 2018)


De acordo com a norma-padrão, o acento indicativo da crase está corretamente empregado em:
(A) O leitor aludiu à escrita como se ela fosse questão de talento: quem não tem, não vai nunca aprender.
(B) A escrita deve levar o texto à uma riqueza, marcada pela clareza e precisão, afastando o leitor da
confusão ou tédio.
(C) De parte à parte, o texto precisa organizar-se como um tecido coeso e claro, instigando, assim, o leitor.
(D) Existem aquelas pessoas que chegam à conclusões semelhantes, no entanto elas seguem pelo lado
oposto.

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(E) Também não estamos falando só de correção gramatical e ortográfica. Estamos nos referindo à
pensamento.
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois “aludiu” rege a preposição “a” e o substantivo “escrita” está
precedido do artigo “a”.
A alternativa (B) está errada, pois não cabe artigo “a”, haja vista que já há o artigo indefinido “uma”.
A alternativa (C) está errada, pois cabe apenas preposição “a” entre palavras repetidas, por isso não
cabe crase.
A alternativa (D) está errada, pois “chegam” rege a preposição “a”, mas o substantivo “conclusões”
está no plural e o “a” está no singular. Assim, ocorre apenas preposição “a” e não cabe crase.
A alternativa (E) está errada, pois não cabe artigo “a” diante de substantivo masculino.
Gabarito: A

80. (VUNESP / Prefeitura Barretos Professor – 2018)


Assinale a alternativa em que, no trecho reescrito a partir do texto que completa a frase a seguir, o acento
indicativo da crase está empregado corretamente, de acordo com a norma-padrão da língua.
Uma competência leitora insuficiente acaba criando obstáculos para a vida em sociedade, especialmente
quanto
(A) à algumas atividades requeridas por novas formas de trabalho.
(B) à ser capaz de praticar a leitura eficiente de livros e de jornais.
(C) à compreensão eficiente de responsabilidades e de direitos sociais.
(D) à novas exigências praticadas no mercado de trabalho atual.
(E) à uma aprendizagem escolar rica e plenamente satisfatória.
Comentário: O vocábulo “quanto” rege a preposição “a” e devemos encontrar, dentre as alternativas, o
substantivo feminino precedido do artigo “a”, formando a crase.
Na alternativa (A), “algumas” é um pronome indefinido e não admite o artigo “as”.
Na alternativa (B), verbo não admite ser precedido do artigo “a”.
A alternativa (C) é a correta, pois “compreensão” é um substantivo feminino precedido do artigo “a”.
Assim, houve crase.
Na alternativa (D), “exigências” é um substantivo feminino plural, mas não está precedido do artigo
“as”. Assim, não cabe crase.
Na alternativa (E), “uma” é um artigo indefinido e não admite o artigo “a”.
Gabarito: C

81. (VUNESP / Prefeitura Mogi das Cruzes Apoio Adm – 2018)


No começo do século 20, a rápida industrialização nos Estados Unidos deu origem ____ algumas das maiores
fortunas que o mundo já viu. Famílias como os Vanderbilt e os Rockefeller investiram em ferrovias, petróleo
e aço, obtendo um grande retorno, e passaram _____ ostentar sua riqueza.

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O período ficou conhecido como Era Dourada. A desigualdade nunca foi tão grande – até agora. É o que
mostra um relatório da UBS, companhia de serviços financeiros, feito em parceria com a consultora PwC.
Para os autores do documento, a primeira Era Dourada aconteceu entre 1870 e 1910. Segundo eles, a atual
começou em 1980 e deve se estender pelos próximos 10 a 20 anos, prolongada pelo desempenho econômico
da Ásia e de
negócios ligados ____ tecnologia.
(IstoÉ, 15.11.2017. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) a … a … a
(B) à … à … à
(C) a … à … à
(D) à … à … a
(E) a … a … à
Comentário: Na primeira lacuna, o verbo “deu” rege a preposição “a”, mas o pronome indefinido “algumas”
não admite artigo “as”. Assim, cabe apenas a preposição “a” e eliminamos as alternativas (B) e (D).
Na segunda lacuna, só cabe a preposição “a”, pois verbo não pode ser precedido do artigo “a”. Assim,
eliminamos também a alternativa (C).
Na terceira lacuna, “ligados” rege a preposição “a” e “tecnologia” admite o artigo “a”. Assim, ocorre
crase e a alternativa correta é a (E).
Gabarito: E

82. (VUNESP / TCE SP Agente da Fiscalização – 2017)

Em conformidade com a norma-padrão, a lacuna da frase-título da charge deve ser preenchida com:
(A) porque existe pessoas muito inseguras
(B) por que as pessoas continuam inseguras
(C) por que as pessoas sente-se inseguras

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(D) devido à insegurança vivida pelas pessoas


(E) devido o sentimento de insegurança
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “existe” deve se flexionar no plural para concordar
com o sujeito “pessoas”.
As alternativas (B) e (C) estão erradas, pois a conjunção causal deve ser grafada assim: “porque”.
A alternativa (D) é a correta, pois “devido” rege a preposição “a”. Como o substantivo “insegurança”
é precedido do artigo “a”, ocorre crase.
A alternativa (E) está errada, pois “devido” rege a preposição “a”.
Gabarito: D

83. (VUNESP / Câmara de Porto Ferreira SP Assessor – 2017)


Observe as manchetes, retiradas e adaptadas do site do jornal A Tarde (Salvador, 20.09.2017):
• Trump vai ____ ONU e ameaça “destruir” Coreia do Norte.
• Apresentador é condenado _____ devolver salários _____ emissora.
• Líder quilombola é morto ____ tiros em Simões Filho.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) à ... a ... a ... à
(B) a ... à ... a ... a
(C) à ... à ... à ... a
(D) a ... a ... à ... à
(E) à ... a ... à ... a
Comentário: Na primeira lacuna, deve haver crase, pois “vai” rege a preposição “a” e a sigla “ONU” é
precedida do artigo “a”. Assim, já eliminamos as alternativas (B), (D).
Como sabemos que diante de verbo não cabe crase, a segunda lacuna não deve receber crase. Assim,
eliminamos também a alternativa (C).
Ainda na mesma frase, mas na lacuna 3 o verbo “devolver” rege a preposição “a” e o substantivo
“emissora” admite o artigo “a”. Assim, cabe crase, eliminamos a alternativa (A) e sabemos que a alternativa
(E) é a correta.
Na quarta lacuna, o substantivo “tiros” é masculino. Assim, cabe somente a preposição “a”.
Gabarito: E

84. (VUNESP / IPRESB Agente Previdenciário – 2017)


Assinale a alternativa em que a frase baseada na charge está correta quanto ao emprego do sinal indicativo
de crase.
(A) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz faz menção à dificuldade para redigir os relatórios detalhados
pedidos à ele pela gerência.

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(B) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz cita à dificuldade para redigir os relatórios detalhados pedidos
a ele pela gerência.
(C) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz faz alusão a dificuldade para redigir os relatórios detalhados
pedidos a ele pela gerência.
(D) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz se refere à dificuldade para redigir os relatórios detalhados
pedidos a ele pela gerência.
(E) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz admite a dificuldade para redigir os relatórios detalhados
pedidos à ele pela gerência.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não cabe crase diante de palavra masculina. Assim, o correto
é “a ele”.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “cita” não rege preposição “a”. Assim, o correto é “a
dificuldade”.
A alternativa (C) está errada, pois “alusão” rege preposição “a” e “dificuldade” é precedido do artigo
“a”. Assim, deve haver crase.
A alternativa (D) é a correta. Note que “se refere” rege a preposição “a” e “dificuldade” é precedido
do artigo “a”. Assim, deve haver crase.
A alternativa (E) está errada, pois não cabe crase diante de palavra masculina. Assim, o correto é “a
ele”.
Gabarito: D

85. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


A Maria da Anália visava _____ um pedaço de toucinho, mas seu pedido não chegou _____ sensibilizar a
dona do porco que, vendo-se _____ mercê de uma invasão em seu quintal, decidiu recolher-se _____ sua
casa.
Assinale a alternativa cujos termos preenchem, correta e respectivamente, as lacunas do enunciado
conforme a norma-padrão.
(A) à … a … a … a
(B) a … a … à … à
(C) a … à … a … à
(D) à … à … à … à
(E) a … a … a … a
Comentário: A primeira lacuna deve ser preenchida pela preposição “a”, haja vista que o verbo “visava”, no
sentido de almejar, é transitivo indireto e rege a preposição “a”. Assim, não cabe o artigo “a” diante do
substantivo masculino “pedaço”. Ele se encontra precedido do artigo indefinido “um”. Assim, já eliminamos
as alternativas (A) e (D).
A segunda lacuna deve ser preenchida pela preposição “a”, pois não cabe artigo “a” diante de verbo.
Assim, eliminamos também a alternativa (C).

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A terceira lacuna deve ser preenchida por crase, haja vista que a locução prepositiva “à mercê de” é
precedida da preposição “a” e o substantivo feminino “mercê” é precedido do artigo “a”. Dessa forma, já
sabemos que a alternativa (B) é a correta.
A terceira lacuna pode ser preenchida pela crase ou pela preposição “a”, haja vista que o pronome
“sua” pode ser precedido ou não do artigo “a”, o que torna a crase facultativa.
Gabarito: B

86. (VUNESP / PM SP Oficial – 2017)


O acento indicativo de crase está empregado corretamente em:
(A) O personagem evita considerar à internet responsável por suas atitudes.
(B) O personagem reconheceu que já tinha uma propensão à jogar o tempo fora.
(C) O personagem tinha um comportamento indiferente à qualquer influência da internet.
(D) O personagem refere-se à uma maneira de se portar com relação ao tempo.
(E) O personagem revelou à pessoa com quem conversava que jogava o tempo fora.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “considerar” é transitivo direto e não rege a
preposição “a”. Assim, cabe apenas o artigo “a” diante do substantivo “internet”.
A alternativa (B) está errada, pois verbo não admite ser precedido de artigo “a”, por isso cabe apenas
a preposição “a”.
A alternativa (C) está errada, pois o pronome indefinido “qualquer” não admite ser precedido de
artigo “a”, por isso cabe apenas a preposição “a”.
A alternativa (D) está errada, pois o artigo indefinido “uma” não admite ser precedido de artigo “a”,
por isso cabe apenas a preposição “a”.
A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “revelou” é transitivo direto e indireto e rege a preposição
“a”. Como o objeto indireto tem como núcleo o substantivo feminino “pessoa”, o qual admite ser precedido
do artigo “a”, ocorre crase.
Gabarito: E

87. (VUNESP / UNESP Assistente Administrativo – 2017)


Os fiscais do Ibama foram _____ Amazônia e lá chegaram _____ destruir equipamentos que eram destinados
_____ atividades ilegais de extração de madeira.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) à … à … à
(B) a … à … à
(C) à … a … a
(D) a … a … à
(E) à … à … a
Comentário: Quanto à primeira lacuna, o verbo “foram” rege a preposição “a” e o substantivo “Amazônia”
é precedido do artigo “a”. Assim, ocorre crase e podemos eliminar as alternativas (B) e (D).

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Quanto à segunda lacuna, não cabe crase diante de verbo. Assim, eliminamos as alternativas (A) e
(E), e a alternativa (C) é a correta.
Gabarito: C

6 – O QUE DEVO TOMAR NOTA COMO MAIS IMPORTANTE?

• Objeto direto “o, a, os, as”; objeto indireto “lhe, lhes”.


• Estrutura VTD + OD; VTI + OI; VTDI + OD + OI; VI.
• Diferenciar as funções sintáticas do pronome relativo.
• Diferenciar orações subordinadas substantivas das adjetivas.
• Cuidado com os pronomes relativos “cujo” e “onde”.

A estrutura-padrão da crase

preposição

verbo a a substantivo feminino

ou + aquele, aquela, aquilo

nome a a (=aquela)

a qual (pronome relativo)

Grande abraço!!!

Professor Terror

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7 – LISTA DE QUESTÕES DE REVISÃO

1. (VUNESP / Prefeitura de Itapevi -SP Agente de Administração Pública 2019)


Substituindo-se os termos destacados na frase “Por isso, o relatório clama por uma agenda econômica
centrada em seres humanos...” a redação permanecerá em conformidade com a norma-padrão de regência
em:
(A) Por isso, o relatório impõe por uma agenda econômica focada com seres humanos...
(B) Por isso, o relatório reivindica uma agenda econômica ajustada para seres humanos...
(C) Por isso, o relatório reclama de uma agenda econômica dirigida de seres humanos...
(D) Por isso, o relatório postula com uma agenda econômica aplicada por seres humanos...
(E) Por isso, o relatório requer de uma agenda econômica destinada a seres humanos...

2. (VUNESP / Câmara de Vereadores de Piracicaba-SP Jornalista 2019)


O trecho destacado em – ... E citou a lista daquilo com que devemos nos preocupar... (2º parágrafo) – estará
corretamente substituído, quanto à regência, conforme a norma-padrão da língua portuguesa, por:
(A) sobre que devemos nos ater
(B) de que devemos estar atentos
(C) a que devemos dar atenção
(D) a que devemos estar cientes
(E) em que devemos estar alertas

3. (VUNESP / ISS Guarulhos – Inspetor Fiscal 2019)


Em “Cleo, porém, se mantinha ingênua, centrada nas suas obrigações...” (2º parágrafo), o trecho destacado
pode ser corretamente substituído, conforme as regras de regência da norma-padrão da língua, por
(A) dedicada das.
(B) absorta sob as.

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(C) aplicada com as.


(D) empenhada nas.
(E) comprometida das.

4. (VUNESP / ISS Guarulhos – Inspetor Fiscal 2019)


A expressão verbal que apresenta, conforme a norma-padrão da língua, a mesma regência da destacada em
“O título [...] remete a Roma, Cidade Aberta, filme-símbolo do neorrealismo italiano...” (1º parágrafo) e que,
por essa razão, pode substituí-la sem que se realize qualquer outra alteração no trecho é
(A) se refere.
(B) se evoca.
(C) retoma.
(D) recupera.
(E) ecoa.

5. (VUNESP / Prefeitura de Itapevi - SP Auditor-Fiscal Tributário 2019)


Considere o trecho: O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou a pertencer, se tiver
uma conclusão. Sobre qualquer coisa.
Respeitando-se as regras de regência nominal e preservando-se o sentido original, o vocábulo destacado
pode ser substituído por
a) De acordo com
b) De encontro a
c) Acima de
d) Em virtude de
e) A respeito de

6. (VUNESP / MP-SP Analista Técnico Científico 2019)


Muitas das vezes, os investidores vão à procura de opiniões que corroborem ___ sua, quando o que deviam
era procurar, sobretudo, opiniões contrárias. Quando encontram opiniões que divergem ___ sua, os
investidores tendem a descredibilizá-las ou a lê-las na diagonal, processo exatamente oposto ___ que ocorre
quando descobrem opiniões coincidentes ___ deles, que leem com muita atenção, veneração, quase que
procurando um reforço positivo que lhes dê o empurrão que faltava para validar a sua posição.
(www.jornaldenegocios.pt. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente,
com:
(A) na ... à ... à ... às
(B) com a ... da ... a ... à
(C) na ... com a ... o ... das
(D) a ... da ... ao ... com as
(E) com a ... com a ... com o ... com as

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7. (VUNESP / Câmara Municipal de Sertãozinho Escriturário 2019)


Assinale a alternativa em que a regência das palavras está de acordo com a norma-padrão da língua
portuguesa.
(A) A técnica de fabricação é muito favorável com o meio ambiente exigindo muito menos água do que o
cultivo de algodão.
(B) Atividades diárias, como lavar roupas, contribuem significativamente para a poluição que asfixia nossos
oceanos.
(C) Os resíduos produzidos se caracterizam pela sua elevada toxicidade, implicando pela elevação dos riscos
associados à sua destinação final.
(D) As preocupações em obedecer das exigências legais da qualidade do efluente ou resíduo industrial
produzido foram superadas por novas metas de qualidade.
(E) As empresas precisam ser responsáveis com o ciclo de vida completo de seus produtos, incluindo a coleta
e a reutilização.

8. (VUNESP / Polícia Civil SP Escrivão de Polícia – 2018)


Assinale a alternativa que reescreve a passagem – Os mais novos têm escolhido o isolamento do espaço
privado em detrimento do uso do espaço público... – de acordo com a norma-padrão de regência e do
emprego do sinal indicativo de crase.
a) Os mais novos vêm preferindo ao isolamento do espaço privado a usar o espaço público...
b) Os mais novos dão preferência no isolamento do espaço privado do que a usar o espaço público...
c) Os mais novos preferem o isolamento do espaço privado à usar o espaço público...
d) Os mais novos têm preferido o isolamento do espaço privado a usar o espaço público...
e) Os mais novos têm preferência pelo isolamento do espaço privado à usar o espaço público...

9. (VUNESP / Câmara de Indaiatuba SP Controlador Interno – 2018)


A alternativa redigida segundo a norma-padrão de regência e de emprego do sinal indicativo de crase é:
a) Os pilares das democracias são o respeito à lei e a obediência às instituições.
b) Os cidadãos obrigam-se à seguir a princípios moral e legalmente instituídos.
c) Predomina entre as pessoas a suposição que a lei deve ser aplicada à todos os cidadãos.
d) Alguns ainda têm pretensão à posar de herói, opondo-se à padrões estabelecidos.
e) Há normas que poucos obedecem, mesmo estando sujeitos à sanções severas.

10. (VUNESP / Prefeitura Sertãozinho-SP Almoxarife – 2018)


A expressão destacada em – ... passar muito tempo usando redes sociais pode levar à depressão. – está
corretamente substituída, com o sentido preservado e conforme as regras de regência da norma-padrão,
por
(A) resultar na.
(B) decorrer da.
(C) provocar da.

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(D) originar na.


(E) reverter da.

11. (VUNESP / PM-SP Soldado – 2018)


Fragmento do texto: Interrogado se ele se arrepende por ter criado a fonte da distração que hoje tanto
critica, responde: “Nenhum arrependimento. Sempre que se tenta progredir, haverá consequências
inesperadas. Você tem que ter humildade e ter muita atenção no que acontece depois, para fazer mudanças
conforme for apropriado”.
A palavra “Interrogado”, destacada ao início do último parágrafo, pode ser substituída, no que se refere à
norma-padrão, por
(A) Ao questionarem-nos.
(B) Ao questionarem-o.
(C) Ao perguntarem-lhes.
(D) Ao os perguntarem.
(E) Ao lhe perguntarem.

12. (VUNESP / ARSESP Especialista em Regulação – 2018)


Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente, conforme a norma-
padrão.
(A) Atribui-se à timidez uma certa dificuldade em fazer amizades.
(B) Para os tímidos, pedir aumento assemelha-se à alguma tortura.
(C) Muita gente relaciona timidez à uma certa atitude arrogante.
(D) Normalmente, não se associa ousadia à pessoas tímidas.
(E) Vincula-se erroneamente aos tímidos à falta de coragem.

13. (VUNESP / Polícia Civil BA Investigador – 2018)


Na passagem do segundo parágrafo “Virginia Eubanks afirma que já acreditou na inovação digital.”, a forma
verbal acreditou estará corretamente substituída, sem que se alterem o sentido e o restante da estrutura da
frase, por:
(A) atribuiu crédito
(B) depositou confiança
(C) demonstrou-se entusiasta
(D) permaneceu convencida
(E) manteve-se irresoluta

14. (VUNESP / C.M. Indaiatuba-SP Auxiliar Administrativo – 2018)


Mesmo com solavancos, a cada década o Brasil melhora um pouco nos principais termômetros que medem
o patamar de desenvolvimento. Mas em um indicador específico o país patina de modo tão surpreendente
e vergonhoso que ganhou destaque em um recente relatório do Fundo de População da ONU: a alta
ocorrência de gravidez na adolescência. A cada cinco mulheres que ______ no Brasil, uma não é adulta. A

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gravidez nessa etapa da vida custa caro ao país – em decorrência _____ fato de grande parte dessas mães
________ fora da escola e do mercado de trabalho e de os bebês nascerem privados ______ estímulos certos.
Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e
respectivamente, as lacunas do texto.
(A) engravidam ... do ... estar ... de
(B) engravida ... o ... estarem ... com
(C) engravidam ... o ... estarem ... de
(D) engravida ... do ... estar ... sob
(E) engravidam ... o ... estar ... aos

15. (VUNESP / Prefeitura de Garça SP Professor – 2018)


Assinale a alternativa correta quanto à regência, de acordo com a norma-padrão.
(A) Quando se trata de escrita em contexto de letramento, pretende-se levar a criança aos usos sociais da
linguagem.
(B) Tradicionalmente, a alfabetização visava no foco, apenas naquilo que a criança deveria aprender.
(C) Pierre Bourdieu defende de que a linguagem tem sido usada como instrumento de poder na sociedade.
(D) A criança está apta em usar a tecnologia da escrita quando ela descobre para que esta serve.
(E) As camadas populares devem se conscientizar que a linguagem é um instrumento fundamental de
poder.

16. (VUNESP / SAEMAS SP Escriturário – 2018)


“Buscar um melhor ordenamento do ambiente urbano primando pela qualidade de vida da população é
trabalhar por uma cidade sustentável.”
A forma verbal destacada na frase do texto – é – pode ser corretamente substituída, sem prejuízo do sentido
e de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, por:
(A) iguala-se de
(B) equipara-se à
(C) identifica-se de
(D) equivale à
(E) corresponde a

17. (VUNESP / SAEMAS SP Escriturário – 2018)


A preposição de, em destaque, foi acrescida respeitando-se a regência padrão da língua portuguesa na
seguinte passagem do texto:
(A) ... nos fizeram de entender a qualidade de vida como um acúmulo de posses materiais...
(B) ... uma existência laboral feita de horários impossíveis e de salários miseráveis.
(C) ... Power não está nos incentivando a abraçar de uma vida ociosa, mas a buscar novas formas...
(D) ... as máquinas ocupem boa parte dos trabalhos de que agora os humanos desempenham.

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(E) ... aquelas das quais a inteligência artificial não se pode de encarregar.

18. (VUNESP / Prefeitura Sertãozinho SP Assistente Social – 2018)


As previsões alusivas ____ aumento da depressão são alarmantes.
Os sentimentos de tédio ou de tristeza são inadequadamente convertidos _____ estados depressivos.
Qualquer situação que possa ser um obstáculo ____ felicidade é considerada doença.
Para que haja coerência com as ideias do texto e com a regência nominal estabelecida pela norma-padrão,
as lacunas das frases devem ser preenchidas, respectivamente, por:
(A) ao … com … na
(B) ao … em … à
(C) do … com … na
(D) com o … em … para
(E) com o … para … à

19. (VUNESP / C.M. Dois Córregos Diretor Contábil – 2018)


No passado, a mão de obra oriunda do campo era absorvida _______ indústria. Em um passado mais recente,
o setor de serviços encarregou-se _____ ocupar boa parte dos trabalhadores que perderam espaço na
indústria, que tem investido sistematicamente ______ automatização e outras tecnologias. Atualmente,
dispersos _______ diferentes campos de atuação, o desafio dos trabalhadores consiste ______ se adaptar à
era da internet e da informática.
Considerando as regras de regência verbal e nominal, conforme a norma-padrão da língua, as lacunas do
texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com
(A) na … de … de … com … de
(B) pela … de … em … por … em
(C) pela … a … de … por … com
(D) da … de … em … com … em
(E) com a … por … em … de … por

20. (VUNESP / Câmara Mogi das Cruzes SP Procurador – 2017)


Assinale a alternativa que completa corretamente a seguinte frase:
O leitor tem direito
(A) à restrições com relação ao ponto de vista exposto pelo autor.
(B) à defesa da ideia de que outros colonizadores seriam preferíveis aos portugueses.
(C) à acreditar que o Brasil deveria ter sido colonizado por outros povos.
(D) à uma opinião diversa da veiculada por esse texto jornalístico.
(E) à argumentos que tornem discutível o parecer do autor.

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21. (VUNESP / Câmara de Valinhos SP Analista – 2017)


Considere o trecho: A diferença entre ele e o resto é que ele continua deslumbrado.
Considerando as regras de regência nominal, as expressões que se subordinam corretamente à palavra
destacada são:
(A) para o cinema / perante ao cinema.
(B) pelo cinema / do cinema.
(C) ao cinema / frente o cinema.
(D) sobre o cinema / no cinema.
(E) ante o cinema / com o cinema.

22. (VUNESP/ Câmara de Valinhos SP Assistente – 2017)


Considere as frases.
É compreensível que os novatos estejam ávidos _______ mostrar serviço.
Profissionais com anos de carreira devem ser avessos _________ ideia de não mudar o método de trabalho.
Como os colegas foram solícitos ____ ela, Érika sentiu-se acolhida no novo emprego.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas dessas frases devem ser preenchidas, respectivamente, por:
(A) com … com a … a
(B) com … à … por
(C) de … com a … a
(D) por … com a … com
(E) por … à … com

23. (VUNESP / CRBio Técnico – 2017)


Assinale a alternativa em que a nova redação dada ao trecho – ... a grana era paga de acordo com o resultado
do time em campo.– mantém o sentido original do texto e está de acordo com a norma-padrão de regência
nominal.
(A) A grana era paga à revelia do resultado do time em campo.
(B) A grana era paga por interferência no resultado do time em campo.
(C) A grana era paga em prol do resultado do time em campo.
(D) A grana era paga por influência com o resultado do time em campo.
(E) A grana era paga em conformidade com o resultado do time em campo.

24. (VUNESP / TCE SP Agente da Fiscalização – 2017)


De acordo com a norma-padrão, assinale a alternativa correta quanto à pontuação e à regência.
(A) Cabe lembrar de que uma das razões do fracasso do socialismo real foi ao longo dos anos a ausência de
estímulos do gênero aos trabalhadores.

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(B) Cabe lembrar que, a ausência de estímulos do gênero aos trabalhadores, foi uma das razões do fracasso
do socialismo real ao longo dos anos.
(C) Cabe lembrar, que uma das razões do fracasso do socialismo real, ao longo dos anos, foi a ausência de
estímulos do gênero aos trabalhadores.
(D) Cabe lembrar de que ao longo dos anos, uma das razões do fracasso do socialismo real, foi a ausência
de estímulos do gênero aos trabalhadores.
(E) Cabe lembrar que, ao longo dos anos, uma das razões do fracasso do socialismo real foi a ausência de
estímulos do gênero aos trabalhadores.

25. (VUNESP / TCE SP Agente da Fiscalização – 2017)


Considerando o texto em sua totalidade, assinale a alternativa que interpreta o último parágrafo
adequadamente e está em conformidade com a norma-padrão de regência.
(A) O papel duvidoso do Brasil em produção de álcool combustível faz com que o país prefira investir, no
futuro, em energia solar fotovoltaica do que em biocombustíveis.
(B) Todos concordam da liderança do Brasil na produção de álcool combustível, mas o país, no futuro, quer
estar apto em produzir energia solar fotovoltaica.
(C) Apesar de o Brasil ser líder em álcool combustível, não se tem certeza que poderá destacar-se no futuro,
que é solar, na geração de energia solar fotovoltaica.
(D) O Brasil é líder inconteste em álcool combustível, mas, como o futuro é solar, o país tem de aspirar ao
papel de grande gerador de energia solar fotovoltaica.
(E) O Brasil chegou na liderança de álcool combustível e, por isso, anseia para o futuro o posto de maior
gerador mundial de energia solar fotovoltaica.

26. (VUNESP / Câmara de Itanhaém SP Aux Legislativo – 2017)


Assinale a alternativa que preenche, respectivamente e de acordo com a norma-padrão, as lacunas das frases
baseadas no texto dos quadrinhos.
• O pato ______ formiga como estava a distribuição de renda no formigueiro.
• Quanto à minha baiana, minha renda não dá nem para _______ no carnaval.
(A) indagou à … enfeitar ela.
(B) indagou a … enfeitar a ela.
(C) perguntou a … a enfeitar.
(D) indagou a … lhe enfeitar.

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27. (VUNESP / Câmara de Porto Ferreira SP Assessor – 2017)

De acordo com a norma-padrão, a lacuna do segundo quadrinho deve ser preenchida com:
(A) Encontrei ele
(B) Fiquei frente à frente a ele
(C) Deparei com ele
(D) Vim à conhecê-lo
(E) Achei-lhe

28. (VUNESP / Câmara de Porto Ferreira SP Assessor – 2017)


Assinale a alternativa correta quanto à regência, de acordo com a norma-padrão.
(A) Joel foi até na janela e constatou de que tudo estava inundado por ali.
(B) Joel vigiava sempre, e seus pensamentos aludiam nos esplêndidos aventureiros.
(C) A alimentação de Joel compunha-se em peixes exóticos, que lhe satisfaziam.
(D) Certa vez, houve uma tempestade à qual durou sete horas, mas sem triunfar em Joel.
(E) Não se assistiu a nenhum ataque dos monstros, mas Joel estava certo da sua existência.

29. (VUNESP / Câmara de Valinhos SP Assistente – 2017)


Uma promotora de vendas pretende enviar a um cliente mensagem a respeito do produto comercializado.
O texto, para estar em conformidade com a norma-padrão, deve ser redigido da seguinte forma:
(A) Caro cliente, caso exista dúvidas sobre o produto, ponho-me à disposição para esclarecer-lhes.
(B) Caro cliente, caso exista dúvidas sobre o produto, ponho-me à disposição para esclarecê-los.
(C) Caro cliente, caso existam dúvidas sobre o produto, ponho-me à disposição para as esclarecer.
(D) Caro cliente, caso existam dúvidas sobre o produto, ponho-me à disposição para esclarecê-los.
(E) Caro cliente, caso existam dúvidas sobre o produto, ponho-me à disposição para lhes esclarecer.

30. (VUNESP / IPRESB Agente Previdenciário – 2017)


Considere a frase.
O consumidor costuma imediatamente __________ adquirir produtos de empresas que _________
corrupção ou algum tipo de manipulação.

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De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da frase devem ser preenchidas,
respectivamente, por:
(A) se recusar de … estão implicadas em
(B) se eximir de … têm elo à
(C) se abster com … têm vínculos em
(D) se negar a … estão comprometidas com
(E) se furtar com … têm ligação à

31. (VUNESP / IPRESB Agente Previdenciário – 2017)


Leia as frases:
O máximo de liberdade possível, _______ que se acreditava na época, era uma jovem solteira viajar com
amigos.
Para o autor, os alimentos calóricos, ____ quais os adolescentes fogem, são uma delícia.
As lacunas das frases devem ser preenchidas, correta e respectivamente, pelas preposições:
(A) a … dos
(B) a … com os
(C) de … aos
(D) em … dos
(E) em …. aos

32. (VUNESP / TJM SP Escrevente – 2017)


Uma frase escrita em conformidade com a norma-padrão da língua é:
(A) O pai alegou em que tinha sobrevivido dois anos com sua própria comida.
(B) O pai tentou persuadir o filho de que era capaz de cozinhar.
(C) O pai não conseguiu convencer o filho que estava apto com cozinhar.
(D) O pai acabou revelando de que não estava preparado de cozinhar.
(E) O pai aludiu da época que tinha sobrevivido com sua própria comida.

33. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


De acordo com a norma-padrão de regência, as passagens “Maduro prevê a decisão da discórdia venezuelana
por meio das armas.” e “O Brasil está atrasado, como se indiferente, nas providências para essa emergência
social.” estão, correta e respectivamente, reescritas em:
(A) Maduro aspira da decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar
indiferente das providências para essa emergência social, o que mostra seu atraso.
(B) Maduro quer da decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar
indiferente de providências para essa emergência social, o que mostra seu atraso.
(C) Maduro anseia à decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar
indiferente de providências para essa emergência social, o que mostra seu atraso.

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(D) Maduro anseia pela decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar
indiferente a providências para essa emergência social, o que mostra seu atraso.
(E) Maduro quer a decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. / O Brasil parece estar indiferente
em providências para essa emergência social, o que mostra seu atraso.

34. (VUNESP / PM SP Oficial – 2017)


O trecho do último parágrafo “Uma biografia contaria o resto da história...” encontra reformulação correta,
no que se refere à regência, em:
Uma biografia deveria...
(A) atentar para o resto da história...
(B) reportar-se o resto da história...
(C) ater-se do resto da história...
(D) fazer alusão do resto da história...
(E) fazer menção no resto da história...

35. (VUNESP / TJ SP Escrevente Técnico – 2017)


Assinale a alternativa em que a substituição dos trechos destacados na passagem – O paulistano, contudo,
não é de jogar a toalha – prefere estendê-la e se deitar em cima, caso lhe concedam dois metros quadrados
de chão. – está de acordo com a norma-padrão de crase, regência e conjugação verbal.
(A) prefere estendê-la à desistir – ponham a disposição.
(B) prefere mais estendê-la do que desistir – põe à disposição.
(C) prefere estendê-la a desistir – ponham à disposição.
(D) prefere estendê-la a desistir – põe a disposição.
(E) prefere estendê-la do que desistir – põem a disposição.

36. (VUNESP / CRBio Técnico – 2017)


Os celulares ____________ aplicativos que permitem _____________ pessoas agir com independência em
algumas situações, ____________ uma consequência negativa pode ser o isolamento social, a ausência de
contato humano.
Para que a frase esteja correta, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas devem ser
preenchidas, respectivamente, por:
(A) tem ... às ... porém
(B) tem ... as ... quando
(C) tem ... às ... portanto
(D) têm ... às ... porém
(E) têm ... as ... quando

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37. (VUNESP / Câmara Municipal de Serrana Analista legislativo 2019)


Com a substituição do verbo destacado na frase “ ... são as novas ideias que vêm assegurando o brutal
aumento de produtividade a que assistimos nos últimos 200 anos.”, a redação atende a norma-padrão de
regência verbal em:
(A) ... assegurando o brutal aumento de produtividade à que percebemos nos últimos 200 anos.
(B) ... assegurando o brutal aumento de produtividade que constatamos nos últimos 200 anos.
(C) ... assegurando o brutal aumento de produtividade de que verificamos nos últimos 200 anos.
(D) ... assegurando o brutal aumento de produtividade em que presenciamos nos últimos 200 anos.
(E) ... assegurando o brutal aumento de produtividade com que acompanhamos nos últimos 200 anos.

38. (VUNESP / Câmara Municipal de Serrana Técnico Legislativo 2019)


Assinale a alternativa em que a variação da frase – “… somos o país que usa cultura como material de
combustão.” – apresenta versão correta, quanto ao uso do pronome, de acordo com a norma-padrão.
(A) Somos o país do qual usa a cultura como material de combustão.
(B) Somos o país de que usa cultura como material de combustão.
(C) Somos o país no qual a cultura é usada como material de combustão.
(D) Somos o país pelo qual usa a cultura como material de combustão.
(E) Somos o país que a cultura é usada como material de combustão.

39. (VUNESP / TJ-SP Administrador Judiciário 2019)


Fragmento do texto: Para Caroline Cadorin, diretora de uma consultoria, os candidatos precisam ter jogo de
cintura para lidar com as mais diversas situações. “Estamos falando de profissionais com forte conduta ética,
honestidade e que buscam a promoção da transparência. Hoje as empresas estão cientes de seus papéis
ativos no combate à corrupção, especialmente aquelas envolvidas em projetos de órgãos públicos. As
companhias que mantêm departamentos de compliance são vistas como mais transparentes”, diz Cadorin.
O trecho destacado em – “Estamos falando de profissionais com forte conduta ética…” (último parágrafo) –
está reescrito em conformidade com a norma-padrão na alternativa:
(A) ... cuja conduta deve ser fortemente ética...
(B) ... a quem a conduta deve ser fortemente ética...
(C) ... onde a conduta deve ser fortemente ética...
(D) ... cujo o comportamento deve ser fortemente ético...
(E) ... com quem o comportamento deve ser fortemente ético...

40. (VUNESP / TJ-SP Médico Judiciário 2019)


Os resultados da atuação dos clubes de leitura,_________________, apresentaram ganhos mais concretos
do que se pode imaginar. Para estar de acordo com a norma-padrão de regência, a lacuna dessa frase deve
ser preenchida por:
(A) a que os pesquisadores realizaram um detalhamento
(B) a que os pesquisadores deram realce

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(C) com que os pesquisadores centraram a atenção


(D) de que os pesquisadores pormenorizaram
(E) com que os pesquisadores se debruçaram

41. (VUNESP / C.M. São José dos Campos Técnico Legislativo – 2018)
Assinale a alternativa em que a passagem – Ela acreditava que, para muitas, seria mais confortável suportar
uma escravidão cega do que trabalhar para se libertar. – está reescrita de acordo com a norma-padrão de
regência e de emprego do sinal de crase.
(A) Ela desconfiava de que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais à pena do que optar por
trabalho que às levasse a libertação.
(B) Ela desconfiava em que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais à pena do que optar
por trabalho que as levasse a libertação.
(C) Ela confiava de que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais a pena do que optar por
trabalho que às levasse à libertação.
(D) Ela confiava em que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais a pena do que optar por
trabalho que as levasse à libertação.
(E) Ela confiava em que, para muitas, suportar uma escravidão cega valeria mais à pena do que optar por
trabalho que as levasse a libertação.

42. (VUNESP / C.M. Barretos-SP Advogado – 2018)


Considere os seguintes trechos do texto:
• Constant é um dos estudantes aprovados pelo vestibular indígena da universidade, que, em 2004, foi uma
das primeiras...
• ... a Unicamp propôs implementar um processo seletivo do mesmo tipo, proposta que deverá ser votada
ainda este ano.
Assinale a alternativa que substitui, correta e respectivamente, os termos destacados nos trechos.
(A) universidade, a qual, em 2004 / proposta a qual deverá
(B) universidade, na qual, em 2004 / proposta da qual deverá
(C) universidade, onde, em 2004 / proposta cuja deverá
(D) universidade, onde, em 2004 / proposta onde deverá
(E) universidade, da qual, em 2004 / proposta a qual deverá

43. (VUNESP / TCE SP Agente da Fiscalização – 2017)


Assinale a alternativa em que o pronome está empregado em conformidade com a norma-padrão.
(A) A dispensa de servidores cujo desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
(B) A dispensa de servidores aonde o desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
(C) A dispensa de servidores o qual o desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
(D) A dispensa de servidores que o desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
(E) A dispensa de servidores onde o desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.

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44. (VUNESP / Câmara de Itanhaém SP Aux Legislativo – 2017)


Fragmento do texto: A gente ainda não sabia que a Terra era redonda. E pensava-se que nalgum lugar, muito
longe, deveria haver num velho poste uma tabuleta qualquer – uma tabuleta meio torta e onde se lia, em
letras rústicas: FIM DO MUNDO. Ah! depois nos ensinaram que o mundo não tem fim e não havia remédio
senão irmos andando às tontas como formigas na casca de uma laranja.
A alternativa que substitui, correta e respectivamente, as palavras onde e senão, em destaque no texto, é:
(A) cuja – salvo.
(B) que – ou.
(C) em que – do contrário.
(D) da qual – porém.
(E) na qual – exceto.

45. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


Com quase quatro anos, minha filha começa a compreender um elemento fundamental da existência: o
tempo. Meu filho, de dois, não tem a menor ideia ________ haja um antes e um depois. Sua vida é um agora
contínuo, uma tela diante _________ passam mamadeira, berço, carrinho, pudim, avó, banho, Lego,
minhoca.
Outro dia me meti numa encrenca _________ resolvi falar que “amanhã” seria aniversário dele e ele iria
ganhar presente. Ele abriu um sorriso, pediu o presente. Eu disse “amanhã”. Ele pediu de novo,
educadamente, mas já sem o sorriso. Não entendia _________ eu não lhe dava o presente. Repeti,
educadamente (e sorrindo muitíssimo), que o presente seria dado “amanhã”. Foi aquela choradeira. Claro.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente,
com:
(A) de que … da qual … porque … por que
(B) que … a qual … porque … porque
(C) de que … na qual … porquê … porquê
(D) que … à qual … porquê … porque
(E) em que … na qual … por que … por que

46. (VUNESP / CRBio Técnico – 2017)


Os atalhos ______________ são tentadores, mas podem trazer resultados frustrantes.
Atendendo à norma-padrão de regência verbal, a lacuna dessa frase deve ser preenchida com:
(A) pelos quais muitos optam
(B) aos quais muitos acreditam
(C) dos quais muitos se apoiam
(D) com que muitos se utilizam
(E) em que muitos valorizam

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47. (VUNESP / TJ SP Escrevente Técnico – 2017)


Assinale a alternativa que dá outra redação à fala dos quadrinhos, seguindo a norma-padrão de regência,
conjugação de verbos e emprego do sinal indicativo de crase.
(A) Pergunto à você onde está seu advogado; não creio que ele resolva ao caso.
(B) Vou acionar à polícia se você não vir me ajudar com à lição de casa.
(C) Se você não se dispor em ajudar à fazer a lição de casa, vou processar você.
(D) Espero que você nomeie à alguém que trata disso melhor do que seu advogado.
(E) Caso você não me acuda quando eu fizer a lição de casa, apelarei à justiça.

48. (VUNESP / UNESP Assistente Administrativo – 2017)


Leia a manchete do UOL.

De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) perdoá-lo … que
(B) perdoar-lhe … à qual
(C) perdoar ele … o qual
(D) perdoá-lo … cujo
(E) perdoar ele … aonde

49. (VUNESP / Prefeitura de Itapevi -SP Agente de Administração Pública 2019)


Assinale a alternativa em que o acento indicativo da crase está empregado em conformidade com a norma-
padrão da língua portuguesa.
(A) À visita de alguém ilustre parecia ser sempre aguardada por Dona Morgadinha.
(B) À qualquer sinal de mancha nos vidros e cristais, punha-se a reclamar baixinho.
(C) À vista do menor sinal de poeira, a mulher percorria a casa com uma flanela na mão.
(D) À busca constante por limpeza e organização era o objetivo diário de dona de casa.
(E) À devoção de Dona Morgadinha pelo marido esbarrava nos maus hábitos do homem.

50. (VUNESP / Câmara de Vereadores de Piracicaba-SP Jornalista 2019)


Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna da frase a seguir, quanto ao emprego do sinal
indicativo da crase.
O que deve causar preocupação à _________?
(A) todos

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(B) você
(C) pessoas
(D) nós
(E) população

51. (VUNESP / ISS Guarulhos – Inspetor Fiscal 2019)


Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado em conformidade com a norma-
padrão da língua.
(A) Segundo Cuarón, o cinema deve voltar seu olhar à todos aqueles para quem ninguém olha.
(B) Roma chegou à receber o Oscar de melhor filme estrangeiro, o que gerou certa polêmica.
(C) Em 2019, o Oscar de melhor direção foi concedido à Alfonso Cuarón, por Roma.
(D) O cineasta mostrou-se grato por terem dado valor à um filme centrado em uma mulher indígena.
(E) Cuarón agradeceu às atrizes Yalitza Aparicio e Marina de Tavira, dizendo que elas “são o filme”.

52. (VUNESP / Prefeitura de Itapevi - SP Auditor-Fiscal Tributário 2019)


Assinale a alternativa redigida em conformidade com a norma-padrão quanto às regras de regência e à
ocorrência da crase.
a) Telejornais apresentam à população um resumo dos eventos que lhe despertaram interesse nas redes
sociais.
b) Indivíduos são chamados à tirar suas conclusões sobre fatos que os são apresentados diariamente.
c) Cada vez mais têm chegado à mim frases das quais me fazem refletir sobre os valores da sociedade atual.
d) É inegável que às redes sociais influenciam o modo como interagimos com o mundo e o damos sentido.
e) Tem sido comum pessoas compartilharem informações de maneira instantânea, sem analisar-lhes à fundo.

53. (VUNESP / Prefeitura de Itapevi - SP Auditor-Fiscal Tributário 2019)


O sinal indicativo de crase está empregado corretamente, conforme a norma-padrão, em:
a) Uma feijoada acabou levando o menino mais novo à passar mal do estômago.
b) O turista foi à uma casa especializada em feijoada que os amigos lhe indicaram.
c) Feijoada é recomendável à quem deseja conhecer um prato típico brasileiro.
d) Uma boa feijoada pode agradar à representantes de qualquer classe social.
e) A moça pediu à avó que lhe revelasse o segredo daquela feijoada tão saborosa.

54. (VUNESP / TJ-SP Enfermeiro Judiciário 2019)


Um estudo realizado por pesquisadores do Porto concluiu que a intervenção de enfermeiros especialistas
em saúde mental, aliada ___ medicação, é significativamente mais eficaz ___ reduzir os níveis de ansiedade
quando comparada com o tratamento apenas com medicamentos.
A pesquisa, ___ que o jornal teve acesso, foi realizada por um grupo de pesquisadores do CINTESIS – Centro
de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde e da Escola Superior de Enfermagem do Porto e
publicada no Journal of Advanced Nursing.

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Os resultados indicam um “efeito positivo da intervenção psicoterapêutica da enfermagem”, realizada por


um enfermeiro especialista em saúde mental, registrando-se uma clara diminuição dos níveis de ansiedade
e um aumento do autocontrole da ansiedade no final das cinco sessões (45 a 60 minutos/semana) realizadas
em cinco semanas consecutivas.
(Expresso. https://expresso.sapo.pt. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente,
com:
(A) a ... a ... de
(B) a ... em ... em
(C) à ... para ... a
(D) à ... à ... à
(E) à ... de ... à

55. (VUNESP / Câmara Municipal de Sertãozinho Auxiliar Legislativo 2019)


A regência verbal e o emprego do sinal indicativo de crase estão em conformidade com a norma-padrão da
língua em:
(A) É preciso dar atenção à ela.
(B) Ele criticou à certas convenções.
(C) O médico tentou dissuadi-lo à trabalhar.
(D) Lá deu vida àquelas obras literárias.
(E) Karl defendia à uma revolução.

56. (VUNESP / Câmara Municipal de Sertãozinho Auxiliar Legislativo 2019)


A regência verbal e o emprego do sinal indicativo de crase estão em conformidade com a norma-padrão da
língua em:
(A) É preciso dar atenção à ela.
(B) Ele criticou à certas convenções.
(C) O médico tentou dissuadi-lo à trabalhar.
(D) Lá deu vida àquelas obras literárias.
(E) Karl defendia à uma revolução.

57. (VUNESP / Câmara Municipal de Sertãozinho Escriturário 2019)


Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto a seguir, conforme a
norma-padrão da língua portuguesa.
Lavar roupas sintéticas na máquina ____ temperatura normal causa a liberação no esgoto de grandes
quantidades de minúsculas fibras de plástico. Essa é a primeira pesquisa____ identificar os fiapos da roupa
lavada como uma fonte de poluição. Estes fiapos se adicionam ____ preocupações quanto a outras
variedades maiores e mais visíveis de lixo plástico, que resultaram em medidas como ____ proibição de
sacolas de compras feitas desse material.

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(A) à ... a ... às ... a


(B) a ... à ... as ... à
(C) à ... à ... as ... à
(D) à ... a ... às ... à
(E) a ... a ... às ... a

58. (VUNESP / MP-SP Analista Técnico Científico 2019)


É muito comum o brasileiro sofrer com o acento grave, sinal que serve para indicar crase, ou seja, a fusão de
“a + a”. Ele é apenas um sinalzinho com inclinação à esquerda, tem seus encantos, porém deixa muita gente
boa em situação delicada.
Quando alguém me pergunta como faz para aprender a “crasear”, digo para começar pelo avesso: primeiro
aprenda a não colocar o acento em lugar proibido. Há certas construções em que ele não cabe, pois falta
metade: um dos “a + a” não comparece. Por exemplo, o artigo definido feminino “a” não pode ser usado em
determinadas situações, o que, por exclusão, nos leva ao raciocínio de que o “a” da construção é apenas a
preposição “a”.
(Dica do professor João Bolognesi, texto editado por Talita Abrantes. Em: https://exame.abril.com.br)

Analisando as informações textuais, é correto afirmar que


(A) o uso do sinal grave para indicar a crase, que gera dúvidas até para bons conhecedores da língua, ocorre
em um contexto marcado pela presença obrigatória de preposição e artigo definido.
(B) o conhecimento para usar ou não o acento grave, que indica a crase, está mais relacionado à percepção
subjetiva dos encantos desse sinal do que à própria sintaxe da língua.
(C) o emprego do sinal grave decorre de um aprendizado pelo avesso, ou seja, que ocorre quando se
aprendem as situações em que há a presença obrigatória de artigo definido e preposição.
(D) o fato de muitas pessoas com bons conhecimentos da língua ficarem constrangidas em algumas situações
devido ao mau emprego do sinal grave tem feito com que ele seja abolido.
(E) a utilização do sinal grave é marcada por determinadas construções reguladas pelos encantos do sinal, e
isso comprova que, em mais da metade dos usos, esse acento é facultativo.

59. (VUNESP / MP-SP Analista Técnico Científico 2019)


Considere o trecho final do texto: Por exemplo, o artigo definido feminino “a” não pode ser usado em
determinadas situações, o que, por exclusão, nos leva ao raciocínio de que o “a” da construção é apenas a
preposição “a”. Assinale a alternativa em que a primeira frase confirma e a segunda frase nega o contido na
passagem final do texto.
(A) Quando cheguei à repartição, percebi que ali foram feitas algumas mudanças. / A nova funcionária foi
encaminhada à direção do setor.
(B) Durante a reunião do departamento, lemos, com atenção, a ata da anterior. / Emprestei o livro importado
a quem não deveria.
(C) Oferecemos a todos os participantes do evento um exemplar do livro. / Na reunião, eles se referiram a
essa nova lei.

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(D) Analisando a documentação, conclui-se que está tudo em ordem. / Pedimos atenção à nova legislação
do condomínio.
(E) Encontrei o autor a cujo livro nos referimos na última bienal. / A foto do acidente à qual tive acesso me
deixou chocada.

60. (VUNESP / SEDUC-SP Oficial Administrativo 2019)


Assinale a alternativa em que, na redação que completa a frase a seguir, o emprego do acento indicativo da
crase está de acordo com a norma-padrão da língua.
Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre
(A) à toda forma de entretenimento veiculado pela televisão.
(B) à qualquer mídia ou tecnologia digital de comunicação.
(C) à outros tipos de tecnologia digital de entretenimento.
(D) à busca por entretenimento em outros canais de comunicação.
(E) à alguns programas de variedades transmitidos pela televisão.

61. (VUNESP / TJ-SP Administrador Judiciário 2019)


Assinale a alternativa que completa corretamente o trecho a seguir.
A recente onda de escândalos de corrupção levou as empresas...
(A) à alguns ajustes para a adaptação ao mercado atual.
(B) à acertadamente buscar maior transparência nas relações comerciais.
(C) à uma nova dinâmica de governança e gerenciamento de contratos.
(D) à incorporação de área técnica de responsabilidade do compliance.
(E) à projetos com órgãos públicos que envolvam combate a fraudes.

62. (VUNESP / TJ-SP Contador Judiciário 2019)


No que respeita ___ democracia, a liberdade de expressão é direito fundamental diretamente correlato ___
garantia de voz aos cidadãos na manifestação de suas várias correntes políticas e ideológicas. É certo que
___ proteção da liberdade de expressão não é suficiente para assegurar a participação popular no debate
político, pois os direitos fundamentais efetivam-se de modo interdependente: ___ eficácia de um direito
fundamental depende da eficácia dos demais. Porém, não restam dúvidas de que, para que tal liberdade se
concretize, é imprescindível que aqueles que desejem manifestar-se na esfera pública tenham como fazê-lo
e não sejam reprimidos por isso.
(https://www12.senado.leg.br. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas dos enunciados devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) à ... à ... a ... a
(B) à ... a ... a ... à
(C) a ... a ... à ... a
(D) à ... à ... à ... à
(E) a ... a ... à ... à

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63. (VUNESP / UFABC Assistente em administração 2019)


Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas da frase a seguir, no que se refere
à ocorrência da crase, conforme a norma-padrão da língua.
O operador de câmera quis confirmar se estava correta ___ informação de que o número de pessoas
dispostas ___ dedicar-se ___ aulas de matemática havia aumentado.
(A) a … a … às
(B) à … à … as
(C) a … à … à
(D) à … a … a
(E) a … à … as

64. (VUNESP / PC SP Auxiliar de Papiloscopista Policial – 2018)


Assinale a alternativa em que o acento indicativo da crase está corretamente empregado, conforme a norma-
padrão da língua.
a) A nova realidade obriga-nos à buscar meios de nos adaptarmos ao mercado.
b) A qualificação é imprescindível à todos os que pretendem lançar-se no mercado.
c) A automatização acentua a tendência à uma queda na oferta de vagas de emprego.
d) A automatização tem sido uma ameaça constante à oferta de vagas de emprego.
e) As novas exigências são extensivas à qualquer profissional em busca de trabalho.

65. (VUNESP / PC SP Papiloscopista Policial – 2018)


Assinale a alternativa correta quanto ao emprego do acento indicativo da crase, de acordo com a norma-
padrão.
a) No que tange à pesquisas do IBGE, vê-se que a situação econômica tem gerado certa inquietude.
b) Considerada a inflação, o rendimento médio do país não chegou à superar o valor de 2017.
c) A construção civil não propõe à criação de novos postos de trabalho, por causa da crise.
d) Segundo as previsões, o crescimento da economia brasileira em 2018 irá à 3%, no máximo.
e) A oferta de empregos com carteira assinada à população trabalhadora ainda é baixa.

66. (VUNESP / PC SP Investigador de Polícia – 2018)


Embora Freud tenha saído __ campo para testar suas ideias, seu método não tinha o mesmo rigor científico
atual, em que não basta confirmar ___ hipóteses – é preciso tentar negá-las. Se elas resistirem ___ tentativa
de refutação, provisoriamente mantemos nossa crença.
(Galileu, novembro de 2017. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente,
com:
a) à … às … a
b) a … as … a

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c) à … as … à
d) a … às … à
e) a … as … à

67. (VUNESP / Prefeitura de Suzano SP Guarda Civil – 2018)


O sinal indicativo de crase está corretamente empregado na alternativa:
a) O cronista queria ter ganho um velocípede, o que era comum à todas as crianças.
b) O passeio à cachoeira de Iporanga quase lhe custou a vida.
c) Ele se refere à uma leve inveja quando comenta o ocorrido no trabalho.
d) As filhas tentaram em vão ensinar à ele como andar de bicicleta.
e) Ao tratar de suas incompetência, o cronista faz alusão à Fernando Pessoa.

68. (VUNESP / ARSESP Analista de Suporte à Regulação – 2018)


Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente, conforme a norma-
padrão.
a) Atribui-se à timidez uma certa dificuldade em fazer amizades.
b) Muita gente relaciona timidez à uma certa atitude arrogante.
c) Para os tímidos, pedir aumento assemelha-se à alguma tortura.
d) Vincula-se erroneamente aos tímidos à falta de coragem.
e) Normalmente, não se associa ousadia à pessoas tímidas.

69. (VUNESP / Prefeitura de Barretos SP Agente de Comunicação Social – 2018)


Há muito tempo o conceito de reputação vem sendo transformado, passando, aos poucos, ________ adquirir
uma nova representação, até, finalmente, dar lugar ________ ideia de notoriedade, segundo ______ qual o
importante é ser percebido, _________ vezes a qualquer custo.
De acordo com a norma-padrão de uso do acento indicativo de crase, as lacunas do trecho escrito a partir
do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
a) a … à … a … às
b) à … à … a … as
c) a … a … à … às
d) a … à … à … as
e) à … a … a … às

70. (VUNESP / PM-SP Soldado – 2018)


Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente.
(A) O garoto prefere ver desenhos à brincar na rua.
(B) O garoto passou o sábado assistindo à televisão.
(C) O garoto prefere desenhos animados à filmes ou jogos.

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(D) O garoto gosta de assistir à desenhos animados.


(E) O garoto perguntou à seu amigo se ele queria ver TV.

71. (VUNESP / Prefeitura Sertãozinho-SP Almoxarife – 2018)


Quanto à ocorrência da crase, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da
frase a seguir:
O autor comparou ____ situação da China ____ dos demais países e chegou ___ uma conclusão um tanto
preocupante.
(A) a ... à ... a
(B) a ... a ... à
(C) à ... à ... a
(D) à ... a ... à
(E) à ... à ... à

72. (VUNESP / C.M. Indaiatuba-SP Auxiliar Administrativo – 2018)


Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa correta quanto à
ocorrência ou não da crase.
(A) À compostura da humildade, acrescente-se a presença da menininha pobre.
(B) A menininha lança o olhar a fatia de bolo enquanto a família obedece à um ritual.
(C) O pai pôs-se à contar o dinheiro discretamente à fim de verificar se era o suficiente.
(D) O pai pediu ao garçom a fatia de bolo e ficou a espera para dar início a comemoração.
(E) A luz das velinhas, ela canta “parabéns pra você” e se junta à eles, discretamente.

73. (VUNESP / Prefeitura de Garça SP Professor – 2018)


Leia as frases:
• A criança precisa aprender o código sabendo ______ que ele se destina.
• Não basta que a criança obedeça _____ tecnologia da escrita: ela só tem sentido para ser usada.
• Magda Soares refere-se _____ Pierre Bourdieu como seu grande guru.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) a ... à ... à
(B) à ... a ... à
(C) a ... à ... a
(D) à ... à ... a
(E) a ... a ... à

74. (VUNESP / Prefeitura Sertãozinho SP Assistente Social – 2018)


O sinal indicativo de crase está empregado corretamente nas duas ocorrências na alternativa:
(A) Muitos indivíduos são propensos à associar, inadvertidamente, tristeza à depressão.

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(B) As pessoas não querem estar à mercê do sofrimento, por isso almejam à pílula da felicidade.
(C) À proporção que a tristeza se intensifica e se prolonga, pode-se, à primeira vista, pensar em depressão.
(D) À rigor, os especialistas não devem receitar remédios às pessoas antes da realização de exames
acurados.
(E) Em relação à informação da OMS, conclui-se que existem 121 milhões de pessoas à serem tratadas de
depressão.

75. (VUNESP / TJ SP Escrevente – 2018)


Ei-lo agora, adolescente recluso em seu quarto, diante de um livro que não lê. Todos os seus desejos de estar
longe erguem, entre ele e as páginas abertas, uma tela esverdeada que perturba _____ linhas. Ele está
sentado diante da janela, a porta fechada ____ costas. Página 48. Ele não tem coragem de contar as horas
passadas para chegar ____ essa quadragésima oitava página. O livro tem exatamente quatrocentas e
quarenta e seis. Pode-se dizer 500 páginas! Se ao menos tivesse uns diálogos, vai. Mas não! Páginas
completamente cheias de linhas apertadas entre margens minúsculas, negros parágrafos comprimidos uns
sobre os outros e, aqui e acolá, a caridade de um diálogo – um travessão, como um oásis, que indica que um
personagem fala ____ outro personagem. Mas o outro não responde. E segue-se um bloco de doze páginas!
Doze páginas de tinta preta! Falta de ar! Ufa, que falta de ar! Ele xinga. Muitas desculpas, mas ele xinga.
Página quarenta e oito... Se ao menos conseguisse lembrar do conteúdo dessas primeiras quarenta e oito
páginas!
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) às ... as ... a ... a
(B) as ... as ... à ... à
(C) as ... às ... a ... a
(D) às ... às ... à ... à
(E) as ... às ... à ... à

76. (VUNESP / C.M. Dois Córregos Diretor Contábil – 2018)


Assinale a alternativa em que, no trecho que completa a frase a seguir, o acento indicativo da crase está
empregado corretamente, de acordo com a norma-padrão da língua.
A internet tem se consolidado como uma ferramenta indispensável na sociedade atual, especialmente no
que diz respeito
(A) à algumas atividades mais recentes do mercado de trabalho.
(B) à quem pretende ingressar em novos campos de trabalho.
(C) à novas formas de produção e de geração de riquezas.
(D) à capacidade da rede em diminuir distâncias entre pessoas e empresas.
(E) à eliminar ineficiências que impedem a produtividade.

77. (VUNESP / C.M. Dois Córregos Oficial de Atendimento – 2018)


Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase está empregado corretamente.
(A) Algumas pessoas com supermemória chegam à sofrer com dores de cabeça.

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(B) Há lembranças tão vivas que nos fazem voltar à episódios de nosso passado.
(C) Lembrar-se do passado pode ser uma tarefa muito difícil à determinadas pessoas.
(D) Ela referiu-se à vontade de esquecer completamente os momentos dolorosos.
(E) Ao nos atermos à uma experiência ruim, desconsideramos o que ela traz de bom.

78. (VUNESP / IPSM Analista – 2018)


Leia as frases:
• Com a BNCC, busca-se chegar ___ um modo preciso de progressão do ensino.
• A BNCC assemelha-se ___ Constituição de 1988: detalhista, arrojada e generosa.
• Desigualdades do aprendizado podem ser corrigidas ___ partir da existência de um padrão.
• Estados e municípios se dedicarão ____ elaboração de seus respectivos currículos.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
(A) a ... a ... à ... à
(B) à ... à ... a ... a
(C) a ... à ... a ... à
(D) à ... a ... a ... à
(E) a ... à ... à ... a

79. (VUNESP / IPSM Assistente de Gestão – 2018)


De acordo com a norma-padrão, o acento indicativo da crase está corretamente empregado em:
(A) O leitor aludiu à escrita como se ela fosse questão de talento: quem não tem, não vai nunca aprender.
(B) A escrita deve levar o texto à uma riqueza, marcada pela clareza e precisão, afastando o leitor da
confusão ou tédio.
(C) De parte à parte, o texto precisa organizar-se como um tecido coeso e claro, instigando, assim, o leitor.
(D) Existem aquelas pessoas que chegam à conclusões semelhantes, no entanto elas seguem pelo lado
oposto.
(E) Também não estamos falando só de correção gramatical e ortográfica. Estamos nos referindo à
pensamento.

80. (VUNESP / Prefeitura Barretos Professor – 2018)


Assinale a alternativa em que, no trecho reescrito a partir do texto que completa a frase a seguir, o acento
indicativo da crase está empregado corretamente, de acordo com a norma-padrão da língua.
Uma competência leitora insuficiente acaba criando obstáculos para a vida em sociedade, especialmente
quanto
(A) à algumas atividades requeridas por novas formas de trabalho.
(B) à ser capaz de praticar a leitura eficiente de livros e de jornais.
(C) à compreensão eficiente de responsabilidades e de direitos sociais.

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(D) à novas exigências praticadas no mercado de trabalho atual.


(E) à uma aprendizagem escolar rica e plenamente satisfatória.

81. (VUNESP / Prefeitura Mogi das Cruzes Apoio Adm – 2018)


No começo do século 20, a rápida industrialização nos Estados Unidos deu origem ____ algumas das maiores
fortunas que o mundo já viu. Famílias como os Vanderbilt e os Rockefeller investiram em ferrovias, petróleo
e aço, obtendo um grande retorno, e passaram _____ ostentar sua riqueza.
O período ficou conhecido como Era Dourada. A desigualdade nunca foi tão grande – até agora. É o que
mostra um relatório da UBS, companhia de serviços financeiros, feito em parceria com a consultora PwC.
Para os autores do documento, a primeira Era Dourada aconteceu entre 1870 e 1910. Segundo eles, a atual
começou em 1980 e deve se estender pelos próximos 10 a 20 anos, prolongada pelo desempenho econômico
da Ásia e de
negócios ligados ____ tecnologia.
(IstoÉ, 15.11.2017. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) a … a … a
(B) à … à … à
(C) a … à … à
(D) à … à … a
(E) a … a … à

82. (VUNESP / TCE SP Agente da Fiscalização – 2017)

Em conformidade com a norma-padrão, a lacuna da frase-título da charge deve ser preenchida com:
(A) porque existe pessoas muito inseguras
(B) por que as pessoas continuam inseguras
(C) por que as pessoas sente-se inseguras
(D) devido à insegurança vivida pelas pessoas

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(E) devido o sentimento de insegurança

83. (VUNESP / Câmara de Porto Ferreira SP Assessor – 2017)


Observe as manchetes, retiradas e adaptadas do site do jornal A Tarde (Salvador, 20.09.2017):
• Trump vai ____ ONU e ameaça “destruir” Coreia do Norte.
• Apresentador é condenado _____ devolver salários _____ emissora.
• Líder quilombola é morto ____ tiros em Simões Filho.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) à ... a ... a ... à
(B) a ... à ... a ... a
(C) à ... à ... à ... a
(D) a ... a ... à ... à
(E) à ... a ... à ... a

84. (VUNESP / IPRESB Agente Previdenciário – 2017)


Assinale a alternativa em que a frase baseada na charge está correta quanto ao emprego do sinal indicativo
de crase.
(A) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz faz menção à dificuldade para redigir os relatórios detalhados
pedidos à ele pela gerência.
(B) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz cita à dificuldade para redigir os relatórios detalhados pedidos
a ele pela gerência.
(C) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz faz alusão a dificuldade para redigir os relatórios detalhados
pedidos a ele pela gerência.
(D) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz se refere à dificuldade para redigir os relatórios detalhados
pedidos a ele pela gerência.
(E) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz admite a dificuldade para redigir os relatórios detalhados
pedidos à ele pela gerência.

85. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


A Maria da Anália visava _____ um pedaço de toucinho, mas seu pedido não chegou _____ sensibilizar a
dona do porco que, vendo-se _____ mercê de uma invasão em seu quintal, decidiu recolher-se _____ sua
casa.
Assinale a alternativa cujos termos preenchem, correta e respectivamente, as lacunas do enunciado
conforme a norma-padrão.
(A) à … a … a … a
(B) a … a … à … à
(C) a … à … a … à
(D) à … à … à … à
(E) a … a … a … a

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86. (VUNESP / PM SP Oficial – 2017)


O acento indicativo de crase está empregado corretamente em:
(A) O personagem evita considerar à internet responsável por suas atitudes.
(B) O personagem reconheceu que já tinha uma propensão à jogar o tempo fora.
(C) O personagem tinha um comportamento indiferente à qualquer influência da internet.
(D) O personagem refere-se à uma maneira de se portar com relação ao tempo.
(E) O personagem revelou à pessoa com quem conversava que jogava o tempo fora.

87. (VUNESP / UNESP Assistente Administrativo – 2017)


Os fiscais do Ibama foram _____ Amazônia e lá chegaram _____ destruir equipamentos que eram destinados
_____ atividades ilegais de extração de madeira.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) à … à … à
(B) a … à … à
(C) à … a … a
(D) a … a … à
(E) à … à …

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8 – GABARITO

1. B 30. D 59. E
2. C 31. D 60. D
3. D 32. B 61. D
4. A 33. D 62. A
5. E 34. A 63. A
6. D 35. C 64. D
7. B 36. D 65. E
8. D 37. B 66. E
9. A 38. C 67. B
10. A 39. A 68. A
11. E 40. B 69. A
12. A 41. D 70. B
13. B 42. A 71. A
14. A 43. A 72. A
15. A 44. E 73. C
16. E 45. A 74. C
17. B 46. A 75. C
18. B 47. E 76. D
19. B 48. A 77. D
20. B 49. C 78. C
21. E 50. E 79. A
22. E 51. E 80. C
23. E 52. A 81. E
24. E 53. E 82. D
25. D 54. C 83. E
26. E 55. D 84. D
27. C 56. D 85. B
28. E 57. E 86. E
29. C 58. A 87. C

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