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Rio de Janeiro
2021
Keila Leticia Baptista de Souza
Rio de Janeiro
2021
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UERJ / REDE SIRIUS / BIBLIOTECA CTC/B
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Assinatura Data
Keila Leticia Baptista de Souza
Banca Examinadora:
_______________________________________________________
Prof. Dr. André Tenchini da Silva (Orientador)
Faculdade de Engenharia – UERJ
_______________________________________________________
Prof. Prof. Dr. Jose Alexandre Gouveia Henriques (Orientador)
Faculty of Engineering Technology – UHASSELT
_______________________________________________________
Prof. Dr. Pedro Colmar Gonçalves da Silva Vellasco (Orientador)
Faculdade de Engenharia – UERJ
_______________________________________________________
Prof. Dr.
_______________________________________________________
Prof. Dr.
Rio de Janeiro
2021
DEDICATÓRIA Comentado [K1]: Precisa para proposta?
AGRADECIMENTOS Comentado [K2]: Precisa para proposta?
Comentado [K3]: Precisa para proposta?
RESUMO
SOUZA, Keila Leticia Baptista de. Preliminary numerical study of tubular shear
connectors. 2021. 310f. Thesis propose (Doctorate of Civil Engineering) –
Engineering Faculty, Rio de Janeiro State University, Rio de Janeiro, 2021.
Letra maiúscula
Letra minúscula
Letras gregas
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 34
MOTIVAÇÃO ............................................................................................ 40
OBJETIVOS ............................................................................................. 41
INTRODUÇÃO
c) Lajes mistas
Fonte: a) Vianna et al. (2008); b) Pinterest (2020); c) Shanghai MTC Industrial Co.,LTD
(2017).
na interface (𝑁𝑐 ) e a resistência mínima dos conectores na interface (𝑁𝑐,𝑓 ) para que
se tenha conexão completa, sendo tomada igual à capacidade resistente da viga de
aço (𝑓𝑦 ) ou da laje de concreto (𝑓𝑐 ), o que for menor. A Figura 2 apresenta o grau de
conexão entre a viga de aço e a laje em concreto.
Ainda com relação às vigas mistas (Figura 3), em tese, uma viga pode ser
considerada mista quando há associação de um perfil metálico com uma laje de
concreto, onde ambos os elementos trabalham de modo sólido e monolítico, em
conjunto para resistir à flexão.
c) Crestbond d) Perfobond
e) T-Perfobond
Fonte: a) Cruz (2011); b) Shariati et al. (2012); c) Vianna et al. (2008); d) Cândido-Martins et
al. (2010) e) Vianna (2009).
MOTIVAÇÃO
Acrescentado ao que já foi posto, o que também motiva o presente trabalho é o fato
de um dos mais utilizados conectores de cisalhamento atualmente, que inclusive
apresenta exímia resistência ao cisalhamento, não apresentar expressiva
ductilidade, isto é, não reter carga de modo expressivo antes de um
descarregamento brusco. Tal fato justifica a importância de um conector que atenda
a necessidade de apresentar adequada ductilidade.
.
OBJETIVOS
ESTRUTURA DO TRABALHO
1. CONECTORES DE CISALHAMENTO
Vianna (2009) define a ductilidade dos conectores como a capacidade que ele
possui de deslizamento após ter atingido sua resistência máxima. Com relação à
ductilidade dos conectores de cisalhamento, estes podem ser classificados como
rígidos ou dúcteis, flexíveis. O Eurocode 4 (EN 1994, 2004) permite que o
comportamento plástico ideal seja adotado apenas para os conectores dúcteis.
Portanto, o código normativo em questão classifica o conector como dúctil em
47
O modo ideal para análise do comportamento dos conectores seria por meio
de ensaios experimentais em escala real (QURESHI e LAM, 2012). Porém, na
prática, isto demandaria uma adequada infraestrutura e maior investimento
financeiro. Assim, o conector de cisalhamento, geralmente, é estudado através do
49
𝑑 2
𝑄𝑐 = 9 . 𝑏 . ℎ𝑙 . √𝑓𝑐 + 60 . 𝑏𝑓 . 𝐿𝑐 + 0,9 . 𝐴𝑡𝑟 . 𝑓𝑦 + 20 . 𝑛 . 𝜋 . ( ) . √𝑓𝑐 (8)
2
onde:
𝑄𝑐 é a capacidade resistente ao cisalhamento do conector Perfobond (lbs)
54
ℎ 𝐴𝑡𝑟
𝑄𝑐 = 3,68 . √ . ℎ . 𝑡 . 𝑓𝑐 + 2,60 . 𝑛 . 𝑑². √𝑓𝑐 + 0,13 . 𝐴𝑐𝑐 . √𝑓𝑐 + 34,3 . 106 . ( ) (9)
𝑡 𝐴𝑐𝑐
onde:
𝑄𝑐 é a capacidade resistente ao cisalhamento do conector
ℎ é a altura do conector (mm)
𝑡 é a espessura do conector (mm)
𝑓𝑐 é a resistência do concreto à compressão (MPa)
𝑛 é o número de furos do conector
𝑑 é o diâmetro da abertura do conector (mm)
𝐴𝑐𝑐 é área de cisalhamento do concreto por conector (mm²)
𝐴𝑡𝑟 é a área total da armadura transversal (mm²)
𝑄𝑐 = 255,31 + 7,62. 10−4 . ℎ. 𝑡. 𝑓𝑐 − 7,59. 10−7 . 𝐴𝑡𝑟 . 𝑓𝑦 + 2,53. 10−3 . 𝐴𝑠𝑐 . √𝑓𝑐 (10)
onde:
55
1⁄
𝑡 2
[3,38. 𝑑². (𝑑) . 𝑓𝑐𝑑 − 121.10³]
(12)
𝑄𝑐 =
𝛾𝑏
1⁄
𝑡 2
35,8.10³ < 𝑑² . (𝑑) . 𝑓𝑐𝑑 < 194.10³ (13)
𝑄𝑐 = 31,8 + 1,9. 10−3 . (ℎ . 𝑡 . 𝑓𝑐𝑘 ) + 0,53. 10−3 . (𝐴𝑡 . 𝑓𝑦 ) − 0,6. 10−6 . (𝐴𝑠𝑐 . √𝑓𝑐𝑘 ) (17)
onde:
𝑄𝑐 é a capacidade resistente ao cisalhamento do conector Perfobond
ℎ é a altura do conector (mm)
𝑡 é a espessura do conector Perfobond (mm)
𝑓𝑐𝑘 é a resistência característica à compressão do concreto (MPa)
𝐴𝑡 é a área da armadura transversal considerada abaixo do conector (mm²)
𝑓𝑦 é a tensão de escoamento do aço da armadura passante (MPa)
𝐴𝑠𝑐 é a área de concreto no furo do conector (mm²)
2
𝑑²
𝑄𝑐 = 3,14 . ℎ . 𝑡. 𝑓𝑐𝑘 + 1,21 . 𝐴𝑡𝑟 . 𝑓𝑦 + 3,79 . 𝑛 . 𝜋. ( ) . √𝑓𝑐𝑘 (18)
2
onde:
𝑄𝑐 é a capacidade resistente ao cisalhamento do conector Perfobond
𝑛 é o número de furos do conector
𝑑 é o diâmetro do furo do conector Perfobond (mm)
𝑓𝑐𝑘 é a resistência característica à compressão do concreto (MPa)
𝐴𝑡𝑟 é a área da armadura transversal (mm²)
𝑓𝑦 é a tensão de escoamento do aço da armadura passante (MPa)
ℎ é a altura do conector Perfobond (mm)
57
onde:
𝑄𝑐 é a capacidade resistente ao cisalhamento do conector Perfobond
𝐴 é a área do furo do conector (mm²)
𝐴𝑠 é a área da armadura passante no furo do conector (mm²)
𝑓𝑐 é a resistência do concreto à compressão (MPa)
𝑓𝑦 é a tensão de escoamento do aço da armadura passante (MPa)
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
• armadura:
barras com nervura ϕ10mm para alta
aderência com 450 ≤fsk≤550 N/mm²
• seção de aço:
HE 260 B ou 254 x 254 x 89 kg U.C.
Cabe mencionar que no primeiro nível de carregamento, este deve ser feito
por controle de carga. Após, o controle deve ser realizado por deslocamento.
Como resultado do ensaio, é possível obter uma relação carga por conector
versus deslizamento relativo gráfica, como é possível observar na Figura 15. A partir
de tal curva pode-se determinar a resistência característica (𝑃𝑅𝑘 ) do conector como
sendo 90% da sua carga de falha.
De modo gráfico é possível encontrar a capacidade de deslizamento (𝛿𝑢 ),
sendo aquela correspondente à resistência característica (𝑃𝑅𝑘 ). Deste modo, o
código determina que a redução da capacidade de deslizamento em 10% estabelece
a capacidade de deslizamento característica (𝛿𝑢𝑘 ).
A definição da capacidade de deslizamento característica (𝛿𝑢𝑘 ) do conector é
importante, pois possibilita avaliar se o conector é dúctil ou não de acordo com o
Eurocode 4 (EN 1994, 2004). Assim, o conector de cisalhamento pode ser
considerado como dúctil se sua capacidade de deslizamento característica for pelo
menos 6 mm. Um conector dúctil é aquele com capacidade de deformação suficiente
que justifique a suposição de um comportamento plástico ideal do conector de
cisalhamento na estrutura em questão.
62
𝒇𝒄𝒖 𝑬𝒄 𝒇𝒚 𝒅 𝒅𝒔 𝑺𝐜𝐨𝐧 𝒌𝒔 𝑽𝒖
Nº
(MPa) (MPa) (MPa) (mm) (mm) (mm²) (kN/mm) (kN)
PS-1-1 70,30 38450 382 50 20 1963 856 386,9
PS-1-2 70,30 38450 382 50 20 1963 1139 430,5
PS-1-3 70,30 38450 382 50 20 1963 998 364,9
PS-2-1 70,30 38450 382 60 20 2827 876 420,0
PS-2-2 70,30 38450 382 60 20 2827 1139 438,5
PS-2-3 70,30 38450 382 60 20 2827 1236 412,0
PS-3-1 70,30 38450 382 75 20 4418 1167 523,6
PS-3-2 70,30 38450 382 75 20 4418 1380 540,1
PS-3-3 70,30 38450 382 75 20 4418 1266 479,5
PS-4-1 70,30 38450 382 - 20 3213 1140 501,0
PS-4-2 70,30 38450 382 - 20 3213 1287 443,0
PS-4-3 70,30 38450 382 - 20 3213 1064 477,0
PS-5-1 70,30 38450 382 - 20 4463 1107 503,0
PS-5-2 70,30 38450 382 - 20 4463 1229 514,6
PS-5-3 70,30 38450 382 - 20 4463 1246 515,6
PS-6-1 70,30 38450 382 - 20 5713 1285 477,0
PS-6-2 70,30 38450 382 - 20 5713 1444 556,6
PS-6-3 70,30 38450 382 - 20 5713 1243 562,1
PS-7-1 70,30 38450 382 - 20 4463 1192 506,5
PS-7-2 70,30 38450 382 - 20 4463 1229 505,5
PS-7-3 70,30 38450 382 - 20 4463 1267 505,0
Fonte: adaptado de Chen et al. (2011).
onde:
𝑓𝑐𝑢 é a resistência à compressão do concreto;
𝐸𝑐 é o módulo de elasticidade do concreto;
𝑓𝑦 é a tensão de escoamento da barra de armadura passante;
65
𝑑 é o diâmetro do furo;
𝑑𝑠 é o diâmetro da barra de armadura passante;
𝑆con é a hora do furo;
𝑘𝑠 é a rigidez ao cisalhamento;
𝑉𝑢 é a carga última.
Com relação aos modos de falha dos espécimes, os autores verificaram que
todos estavam relacionados com a plastificação dos conectores, mas na área ao
redor do conector, o concreto foi degradado. De acordo com Shariati et al. (2012), a
fissuração no concreto da laje foram mais acentuadas quando conectores mais
compridos foram empregados.
A respeito dos resultados, a Tabela 2 e a Figura 22 apresentam os resultados
dos ensaios realizados. Observando os resultados, pode-se notar que os conectores
mais altos apresentam resistência ao cisalhamento maior, o que os autores
relacionam à área que resiste ao esforço. Assim, o aumento da altura do conector,
de 75 para 100 mm, levou a um aumento da resistência de 11,9 a 28,6%, enquanto
o aumento do comprimento dos conectores, de 30 para 50 mm, gerou um acréscimo
de 57,5 a 81,1% na capacidade resistente do conector. Ainda com relação à
avaliação da geometria, os conectores com 100 mm de altura apresentaram mais
flexibilidade do que os com 75 mm de altura.
Degradação da
Carga de falha Deslizamento máximo
Espécimes resistência
(kN) (mm)
(%)
A10050-M 141,0 24,2 2,0
A10050-C 106,9 1,5
A7550-M 109,6 11,7 0,5
A7550-C 96,8 1,0
A7530-M 69,6 8,8 1,5
A7530-C 63,5 1,0
A10030-M 77,9 33,1 1,5
A10030-C 52,1 0,5
Fonte: adaptado Shariati et al. (2012).
a) Detalhamento do espécime
Uma das contribuições feitas pelos autores está relacionada com a proposta
de uma função exponencial para descrever o comportamento do concreto à tração
por meio de uma relação tensão versus abertura de fissuras.
Com relação aos modelos, a Tabela 3 apresenta as resistências do concreto
de cada modelo e as características geométricas.
onde:
𝑓𝑐 é a resistência à compressão do concreto à data do ensaio pushout;
𝑡𝑐 é a espessura da laje (sempre constante, igual a 150 mm);
𝐿𝑠𝑐 é o comprimento longitudinal do conector;
ℎ𝑠𝑐 é a altura do conector;
𝐷 é o diâmetro de referência (do circulo inscrito no dente trapezoidal);
𝑛𝑝 é o número de aberturas no conector (pinos virtuais de concreto);
𝜙 é o diâmetro das barras da armadura transversal;
𝑛1 é o número de barras de armadura transversal passando por fora do conector;
𝑛2 é o número de barras de armadura transversal passando por dentro do conector;
𝐴tr é a área total da armadura transversal = (𝑛1 + 𝑛2 ) 𝜋𝜙 2 ⁄4;
𝐿𝑐 é o comprimendo da laje (sempre constante, igual a 650 mm);
𝑓𝑦𝑠𝑐 é a resistência ao escoamento do aço do conector (sempre constate, igual a
324 MPa);
𝑓𝑦𝑡𝑟 é a resistência ao escoamento do aço da armadura (sempre constante, igual a
500 MPa).
a) CP (𝑑 = 𝑑ℎ = 𝑑𝑙 ) b) LP (𝑑 = 𝑑ℎ < 𝑑𝑙 ) c) HP (𝑑 = 𝑑ℎ > 𝑑𝑙 )
Fonte: Zheng et al. (2016).
𝒅 𝒅𝒍 𝒅𝒉 𝑨 𝒅𝒔 Procedimento de carregamento
Grupo Espécime Espécime Espécime
(mm) (mm) (mm) (mm²) (mm)
1 2 3
CP-1 50 50 50 1963.5 20 M M U
CP-2 60 60 60 2827.4 20 M M U
CP-3 75 75 75 4417.9 20 M M U
LP-1 50 75 50 3213.5 20 M M U
LP-2 50 100 50 4463.5 20 M M U
LP-3 50 125 50 5713.5 20 M M U
HP-1 50 50 100 4463.5 20 M M U
Fonte: adaptado de Zheng et al. (2016).
a) vista frontal
b) vista lateral
c) vista superior
Fonte: Zheng et al. (2016).
a) CP-1 b) CP-2
c) CP3 d) LP-1
e) LP-2 f) LP-3
g) HP-1
Fonte: Zheng et al. (2016).
79
Tabela 5 – Resultados dos ensaios pushouts realizados por Zheng et al. (2016)
a) CP-1 b) CP-2
c) CP3 d) LP-1
e) LP-2 f) LP-3
g) HP-1
Fonte: adaptado de Zheng et al. (2016).
82
𝑉𝑢 = 1,76 . 𝛼𝐴 . (𝐴 − 𝐴𝑠 ) . 𝑓𝑐 + 1,58 . 𝐴𝑠 . 𝑓𝑦
sendo:
2⁄
𝐴 3
𝛼𝐴 = 3,80 . ( 𝑠⁄𝐴)
84
e, onde:
𝛼𝐴 é a área de cisalhamento efetiva do concreto confinado por furo;
𝐴 é a área do furo (mm);
𝐴𝑠 é a área da armadura passante em um furo;
𝑓𝑐 é a resistência do concreto (MPa);
𝑓𝑦 é a tensão de escoamento da armadura passante.
(2009) e Vianna et al. (2013). A modelagem foi realizada por meio do software
Abaqus e para facilitar a convergência, os autores optaram pelo Abaqus/Explicit,
solver dinâmico do software. Com a finalidade de reduzir o custo computacional, foi
aplicada restrição de dupla simetria nos modelos, sendo reproduzido apenas um
quarto dos modelos (Figura 35). O carregamento foi aplicado através de
deslocamento prescrito segundo a recomendação do Eurocode 4 (EN 1994, 2004).
b) P-2F-120 c) P-2F-AR-120
a) LDA1
Fonte: Spremic et al. (2017).
87
armadura passante. Assim, a Tabela 10 exibe o resumo dos ensaios realizados pelo
autor.
a) P2 e P3
b) TP30A c) TP30B
d) TP45A e) TP45B
f) TP60A g) TP60B
Fonte: Assunção (2018).
93
h) TP60F1 i) TP60F2
j) TP60FB1 k) TP60FB2
l) TPA m) TPB
Fonte: Assunção (2018).
comparado com o stud bolt. O conector em V também possui maior rigidez à flexão e
é fácil de fabricar, não necessita de mão de obra especifica para soldar. Bezerra et
al. (2018) afirmam que apenas é necessário solda em torno do contorno da área de
contato entre o conector V e a alma da viga de aço. Tal conector foi proposto como
uma alternativa aos conectores e U e stud bolt, que segundo os autores, são os
mais utilizados a nível mundial.
A geometria do conector foi idealizada de modo a poder confinar melhor o
concreto. Assim, o objetivo dos autores foi com auxilio de tal conector, diminuir a
concentração de tensão no concreto e no perfil metálico, assegurando
simultaneamente a ligação entre a laje de concreto e o perfil metálico. O conector
em V pode ser fabricado a partir de simples abas de perfil U, cortadas e dobras. A
Figura 44 apresenta o processo de formação e a Figura 45 apresenta as dimensões
do conector proposto.
a) Conectores stud bolt com b) Conectores do tipo V com c) Conectores do tipo V com
diâmetro de 19 mm espessura de 2,65 mm espessura de 3,75 mm
Fonte: adaptado de Bezerra et al. (2018).
a) Conectores stud bolt com b) Conectores do tipo V com c) Conectores do tipo V com
diâmetro de 19 mm espessura de 2,65 mm espessura de 3,75 mm
Fonte: adaptado de Bezerra et al. (2018).
fy fu Es
Componentes ν
(MPa) (MPa) (GPa)
Armadura 500 -
Conector 355 490 0,3 210
Perfil metálico 275 -
Analisando esses resultados é possível verificar que foi encontrada uma boa
correlação em termos de resistência máxima entre o ensaio experimental e a
simulação em elementos finitos, principalmente no tocante do P-2F-120 (28 MPa).
Assim, o autor abrangeu a pesquisa estudando a influência de alguns
parâmetros na resistência do conector de cisalhamento, por meio de um estudo
paramétrico, onde analisou quarenta e sete modelos. Deste modo, Fortes (2018)
dividiu os modelos analisados em cinco grupos, onde foram estudadas as influências
da variação do 𝑓𝑐𝑚 do concreto (Tabela 15), da espessura do conector (Tabela 16),
da altura da laje de concreto (Tabela 17), da tensão de escoamento do conector
(Tabela 18) e do diâmetro dos furos do conector (Tabela 19).
103
Presença de
Altura Altura do Diâmetro 𝒇𝒚 do
Espessura armadura
Modelo da Laje conector do furo conector
(mm) passante
(mm) (mm) (mm) (MPa) (d = 10mm)
PSF-120-28 120 76,2 13 35 355 Não
PSF-120-38 120 76,2 13 35 355 Não
PSF-120-53 120 76,2 13 35 355 Não
P2F-120-28 120 76,2 13 35 355 Não
P2F-120-38 120 76,2 13 35 355 Não
P2F-120-53 120 76,2 13 35 355 Não
P2F-120-AR-28 120 76,2 13 35 355 Sim
P2F-120-AR-38 120 76,2 13 35 355 Sim
P2F-120-AR-53 120 76,2 13 35 355 Sim
P2F-200-28 200 150 13 35 355 Não
P2F-200-38 200 150 13 35 355 Não
P2F-200-53 200 150 13 35 355 Não
P4F-200-28 200 150 13 35 355 Não
P4F-200-38 200 150 13 35 355 Não
P4F-200-53 200 150 13 35 355 Não
Fonte: adaptado de Fortes (2018).
𝒇𝒚 do Presença de
Altura Altura do
Espessura ϕfuro armadura
Modelo da Laje conector conector
(mm) (mm) passante
(mm) (mm) (MPa) (d = 10mm)
P2F-120-E8-28 120 76,2 8 35 355 Não
P2F-120-E8-53 120 76,2 8 35 355 Não
P2F-120-E20-28 120 76,2 20 35 355 Não
P2F-120-E20-53 120 76,2 20 35 355 Não
P2F-120-E8-AR-28 120 76,2 8 35 355 Sim
P2F-120-E8-AR-53 120 76,2 8 35 355 Sim
P2F-120-E20-AR-28 120 76,2 20 35 355 Sim
P2F-120-E20-AR-53 120 76,2 20 35 355 Sim
Fonte: adaptado de Fortes (2018).
a) variação do fcm do concreto - altura da laje de b) variação do fcm do concreto - altura da laje de
120 mm (Grupo 1) 200 mm (Grupo 1)
Fonte: Fortes (2018).
Figura 57 – Vista lateral do ensaio Pushout realizado por Keo et al. (2018)
Pré-
Concreto Conectores Perfil U
fabricado
Espécime
𝒇𝒄𝒎 𝒇𝒄𝒎 𝒇𝒚 𝒇𝒖 𝒇𝒚 𝒇𝒖
(MPa) (MPa) (MPa) (MPa) (MPa) (MPa)
PO-S20 27,75 42,29 555 693
PO-L40 26,98 43,29 430 550
PO-L50a 20,27 38,15 491 553
PO-L50b 21,29 38,79 325 445
PO-L50c 22,71 38,04
Fonte: adaptado de Keo et al. (2018).
a) PO-L40 b) PO-L50
Fonte: Keo et al. (2018).
a) Deslizamento b) Uplift
Fonte: adaptado de Keo et al. (2018).
quesito, os autores utilizaram o modelo constitutivo proposto por Alfarah et al. (2017)
para simular o comportamento do concreto à compressão, e o proposto por Hordijk
(1992) para tração. Já para modelar o aço do conector, os pesquisadores adotaram
um comportamento tri-linear da relação tensão versus deformação, porém eles
utilizaram os valores reais da relação e não a nominal. Para o aço do perfil metálico
e das armaduras foi adotado um comportamento elastoplástico perfeito.
Comprimento da
Conector Concreto
solda
Seção 𝒇𝒚 𝒇𝒖 𝒇𝒄 𝒉𝒄 𝑳𝒘
transversal (MPa) (MPa) (MPa) (mm) (mm)
L30 x 30 x 3 235 360 35 200 40
335 455 35 200 40
355 510 35 200 40
430 550 35 200 40
235 360 42 200 30
L40 x 40 x 4 430 550 27 200 20
430 550 27 200 30
430 550 27 200 40
235 360 42 200 30
430 550 35 200 30
430 550 42 200 30
L50 x 50 x 5 235 360 42 200 30
235 360 35 200 30
235 360 27 200 30
355 510 27 200 20
355 510 35 200 20
355 510 42 200 20
325 445 10 200 40
325 445 27 200 40
325 445 35 200 40
325 445 42 200 40
325 445 60 200 40
325 445 27 150 40
325 445 35 150 40
325 445 42 150 40
325 445 27 120 40
325 445 35 120 40
325 445 42 120 40
Fonte: adaptado de Keo et al. (2018).
a) vista frontal da disposição do ensaio pushout b) vista lateral da disposição do ensaio pushout
d) conector Y-Perfobond
c) vista superior da disposição do ensaio pushout
Fonte: Kim et al. (2018).
Resistência do concreto à
Aço estrutural
compressão
Projeto 50 MPa Tensão de escoamento 288 MPa
Aos 28 dias 50,1 MPa Resistência à tração 470 MPa
Antes do ensaio 50,7 MPa Alongamento 29 %
Fonte: adaptado de Kim et al. (2018).
117
Armadura
Espécime Resistência Tensão de
Diâmetro Alongamento
à tração escoamento
C50-SD500-D16 700 MPa 560 MPa 16 mm 14,7 %
C50-SD500-D19 19 mm
C50-SD500-D22 22 mm
C50-SD400-D16 610 MPa 510 MPa 16 mm 21 %
Fonte: adaptado de Kim et al. (2018).
Figura 65 – Curvas carga versus deslizamento dos espécimes ensaiados por Kim
et al. (2018)
a) C50-SD400-D16 b) C50-SD500-D16
Falha do conector
de cisalhamento
c) C50-SD500-D19 d) C50-SD500-D22
Fonte: adaptado de Kim et al. (2018).
118
𝜹𝒖
Espécime 𝑷𝒖 (kN) 𝜹𝒖 (mm) 𝜹𝒖𝒌 (mm) 𝜹𝟗𝟎 (mm)
𝜹𝟗𝟎
C50-SD400-D16 1 2027,9 24,9 22,4 4,5 5,5
2 1903,9 21,9 19,7 4,0 5,5
3 1912,5 26,6 23,9 4,1 6,5
média 1948,1 24,5 22,0 4,2 5,8
C50-SD500-D16 1 1969,0 20,8 18,7 3,7 5,6
2 2031,3 25,9 23,3 5,1 5,1
3 1906,9 21,5 19,4 4,0 5,4
média 1969,1 22,7 20,5 4,3 5,4
C50-SD500-D19 1 2124,4 28,8 25,9 5,4 5,3
2 2016,0 26,8 24,1 4,6 5,8
3 2086,2 25,3 22,8 5,2 4,9
média 2075,5 27,0 24,3 5,1 5,3
C50-SD500-D22 1 2214,0 37,6 33,8 6,6 5,7
2 2211,9 40,3 36,3 7,3 5,5
3 2098,9 37,6 33,8 6,1 6,2
média 2174,9 38,5 34,6 6,7 5,8
Fonte: adaptado de Kim et al. (2018).
a) C50-SD400-D16
b) C50-SD500-D16
c) C50-SD500-D19
d) C50-SD500-D22
Fonte: adaptado de Kim et al. (2018).
120
𝒇𝒄𝒌 𝒇𝒄𝒌
Espécime Idade do ensaio (data do ensaio)
𝑵 𝑵
(𝒎𝒎²) (𝒎𝒎²)
SBSC250-20-1 23 29,6
SBSC250-20-2 24 29,6
DBSC250-20-1 21 29,3
28.1
DBSC250-20-2 22 28,7
HPSC250-20-1 29 29,1
HPSC250-20-2 30 28,1
SBSC250-23-1 35 28,93
SBSC250-23-2 36 27,05
DBSC250-23-1 38 26,67
26.21
DBSC250-23-2 41 32,47
HPSC250-23-1 42 29,66
HPSC250-23-2 43 29,1
Fonte: adaptado de Bamaga et al. (2019).
a) SBSC250-20-1 b) SBSC250-20-2
c) DBSC250-20-1 d) DBSC250-20-2
e) HPSC250-20-1 f) HPSC250-20-2
Fonte: adaptado de Bamaga et al. (2019).
125
g) SBSC250-23-1 h) SBSC250-23-2
i) DBSC250-23-1 j) DBSC250-23-2
k) HPSC250-23-1 l) HPSC250-23-2
Fonte: adaptado de Bamaga et al. (2019).
𝑫 𝒅 𝒇𝒄𝒌
Espécime
(mm) (mm) (MPa)
C85-60-28 60 28 88,7
C70-60-28 60 28 71,7
C45-60-28 60 28 43,4
C30-60-28 60 28 29,1
C70-65-28 65 28 71,1
C70-70-28 70 28 71,1
C85-60-20 60 20 88,7
C85-60-25 60 25 88,7
C45-60-28T 60 28 43,4
Fonte: adptado de Gu et al. (2019).
g) C85-60-25 h) C85-60-28
Fonte: adaptado de Gu et al. (2019).
Tabela 32 – Parâmetros dos ensaios pushout realizados por Wang et al. (2019)
𝒅 𝒅𝒍 𝒅𝒔 𝒇𝒚 𝒇𝒄 𝑬𝒄 Método de
Espécime Tipo de furo 𝒏
(mm) (mm) (mm) (MPa) (MPa) (GPa) carregamento
C1S Circular 60 - 1 20 356,2 43,2 38,2 Monotônico
C1S-r Circular 60 - 1 20 356,2 43,2 38,2 Repetitivo
C1M Circular 60 - 3 20 356,2 43,2 38,2 Monotônico
C2S Circular 60 - 1 20 356,2 57,4 41,5 Monotônico
Longo
N1S 60 90 1 20 356,2 43,2 38,2 Monotônico
dentado
Longo
N1S-r 60 90 1 20 356,2 43,2 38,2 Repetitivo
dentado
Longo
N1M 60 90 3 20 356,2 43,2 38,2 Monotônico
dentado
Longo
N2S 60 90 1 20 356,2 57,4 41,5 Monotônico
dentado
Fonte: adaptado de Wang et al. (2019).
onde:
𝑑 é o diâmetro do furo;
𝑑𝑖 é o comprimento do furo;
𝑑𝑠 é o diâmetro da barra de armadura passante;
𝑛 é o número de furos;
𝑓𝑦 é a tensão de escoamento da barra de armadura passante;
𝑓𝑐 é a resistência à compressão do concreto;
𝐸𝑐 é o módulo de elasticidade do concreto.
a) CIS
a) CIS
c) CIM d) NIM
b) NIS
a) CIS
Al-Darzi et al. (2007) 𝑉𝑢 = 5,05𝑛𝐴√𝑓𝑐 − 7,59 − 10−4 𝐴𝑡𝑟 𝑓𝑦 + 0,762ℎ𝑡𝑓𝑐 + 255310 (5)
a) TR1 b) TR2
Fonte: adaptado de Ramasamy e Govindan (2020).
viga, é possível obter uma resistência maior. Porém, se o intuito for alcançar uma
capacidade de deformação maior, Ramasamy e Govindan (2020) recomendam a
disposição do furo com a ponta faceando o lado oposto ao da mesa do perfil
metálico. Mesmo esta disposição não levando à maior resistência, é uma resistência
adequada.
𝑡𝑠 = 8 mm 𝑡𝑠 = 10 mm 𝑡𝑠 = 12 mm
Fonte: adaptado de Yu et al. (2020).
resistências acima de 400 MPa, não observa-se diferença significativa. Com relação
a influência do diâmetro da barra de armadura passante, é notável que a resistência
é influenciada pelo aumento do diâmetro. Para corroborar, pode-se analisar esse
aumento de resistência na Tabela 40.
2.3. CONSIDERAÇÕES
Fatores de controle
1 Seção do conector
2 Altura do conector
3 Espessura do conector
4 Existência de furo
5 Existência de armadura passante
6 Tipo do aço do conector
7 Resistência do concreto
Tabela 43. Importante ressaltar que o software utilizado gerou a matriz em questão
em função das informações de input, como a quantidade de fatores de controle e
níveis e o tipo de matriz Lx.
A repetição dos ensaios pode ser uma ferramenta muito importante a fim de
auxiliar na validação dos resultados. Porém, o método aqui utilizado não prevê a
repetitividade dos ensaios. No entanto, caso tal ferramenta seja interessante para o
usuário, pode-se escolher entre replicação e repetição.
Optar por repetir os ensaios implicaria diretamente no cronograma e no custo
final do programa experimental. Tal repetição demanda de um cenário ideal, o que
infelizmente nem sempre é acessível. Assim, dois cenários serão apresentados, um
sem considerar a repetição e um segundo adotando uma repetição. Ou seja, para o
cenário sem repetição, o método propõem 16 ensaios. Uma vez que para o segundo
cenário, um total de 32 ensaios é considerado.
154
Bezerra et al. (2018) afirmaram que o ensaio tem provado ser muito eficaz na
avaliação da resistência máxima ao cisalhamento e da capacidade de deformação
de conectores de cisalhamento. Em tese, o ensaio pushout em questão permite
obter relações entre forças aplicadas e deformações correspondentes de forma
simples e direta quando comparado com o os ensaios de flexão. Tal ensaio é
preconizado pelo Eurocode 4 (EN 1994, 2004) e foi detalhado no item 2.1.
Na generalidade, o ensaio pushout consiste em um perfil metálico de seção “I”
em posição vertical de comprimento pequeno entre duas lajes de concreto armado.
As lajes em questão são solidarizadas ao perfil metálico através dos conectores de
cisalhamento que serão estudados. Conectores estes que são soldados à mesa do
perfil de aço e concretados junto às lajes.
No tocante da preparação dos protótipos, algumas recomendações são
conhecidas, tais como:
155
Ainda com relação à preparação dos protótipos, um fator que demanda certa
atenção é aderência existente entre o perfil metálico e a laje de concreto. Assim,
pode-se optar em aplicar óleo desmoldante em toda a superfície externa das mesas
156
do perfil I, de modo a evitar que os resultados sejam afetados pela adesão química
entre o perfil de aço e a laje de concreto, conforme sugerido e adotado por
Veríssimo (2007), Vianna (2009) e Ramasamy e Govindan (2020).
Acerca das dimensões, assim como do procedimento do ensaio, estes devem
seguir as diretrizes do Eurocode 4 (EN 1994, 2004). A geometria dos protótipos
preconizada pelo código normativo em questão está relacionada ao emprego e
estudo do conector stud. Para este estudo a geometria (Figura 96) será ajustada em
função do conector a ser estudado e poderá ser encontrada no item 3.2.2.3.
conector. Ainda em cima de tal relação, Chen et al. (2011) afirmam que é possível
determinar a rigidez ao cisalhamento do conector. Segundo os autores, tal rigidez
pode ser definida como a secante no ponto de carga equivalente a um deslizamento
relativo médio de 0,2mm (Figura 98).
experimentalmente, uma vez que já foi definido o número de ensaios e modelos que
serão estuados no programa experimental.
Assim, as nomenclaturas dos modelos a serem ensaiados podem ser
observadas na Tabela 45. A fim de propiciar um melhor entendimento das
nomenclaturas, a Figura 99 apresenta sua legenda.
Nº do
Nomenclatura
ensaio
1 TQ-70-E3,6-SF-CB-28
2 TQ-70-E3,6-2F-AR-IN-52
3 TQ-70-E5-2F-CB-52
4 TQ-70-E5-2F-AR-IN-28
5 TQ-80-E3,6-2F-IN-28
6 TQ-80-E3,6-2F-AR-CB-52
7 TQ-80-E5-SF-IN-52
8 TQ-80-E5-2F-AR-CB-28
9 TR-70-E3,6-SF-CB-28
10 TR-70-E3,6-2F-AR-IN-52
11 TR-70-E5-2F-CB-52
12 TR-70-E5-2F-AR-IN-28
13 TR-80-E3,6-2F-IN-28
14 TR-80-E3,6-2F-AR-CB-52
15 TR-80-E5-SF-IN-52
16 TR-80-E5-2F-AR-CB-28
3.2.2.3. GEOMETRIA
Como é possível observar a partir da Figura 100, o diâmetro das barras das
armaduras foi adotado como 10 milímetros. Outra definição está relacionada com o
perfil “I” da viga metálica, que foi adotado como HEB 260. Com relação ao perfil,
este pode ser alterado para um similar de acordo com a viabilidade local.
A respeito dos conectores, para definição da sua geometria, foi utilizada a
tabela de perfis tubulares da empresa Vallourec. Como exposto no item 3.2.1.1,
serão adotadas duas seções, uma quadrada e outra retangular, e para cada tipo de
seção, duas alturas distintas, 70 e 80 mm. Outra variação de parâmetro proposta
está relacionada com a espessura dos conectores, onde adotou-se a espessura de
3,6 mm e a de 5 mm. A Tabela 46 exibe resumidamente as seções adotadas para
este estudo.
3.2.2.4. INSTRUMENTAÇÃO
Extensômetro
Modelo
Armadura
Conector Total
passante
TQ-70-E3,6-SF-CB-28 2 - 2
TQ-70-E3,6-2F-AR-IN-52 4 1 5
TQ-70-E5-2F-CB-52 4 - 4
TQ-70-E5-2F-AR-IN-28 4 1 5
TQ-80-E3,6-2F-IN-28 4 - 4
TQ-80-E3,6-2F-AR-CB-52 4 1 5
TQ-80-E5-SF-IN-52 2 - 2
TQ-80-E5-2F-AR-CB-28 4 1 5
TR-70-E3,6-SF-CB-28 2 - 2
TR-70-E3,6-2F-AR-IN-52 4 1 5
TR-70-E5-2F-CB-52 4 - 4
TR-70-E5-2F-AR-IN-28 4 1 5
TR-80-E3,6-2F-IN-28 4 - 4
TR-80-E3,6-2F-AR-CB-52 4 1 5
TR-80-E5-SF-IN-52 2 - 2
TR-80-E5-2F-AR-CB-28 4 1 5
166
Tabela 48 – Quantidade necessária de perfil tubular para confecção dos Comentado [K10]: Levantar quantidade por aço carbono e
inox e por resistência?
conectores
Com relação ao concreto, o seu volume foi definido e então dois métodos de
dosagens foram adotados para determinação do consumo dos materiais
constituintes. Tal fato é justificado devido à classe do concreto. Para o concreto de
resistência igual a 28 MPa adotou-se o método do ACI 221-1 (2002), enquanto que
para o concreto de 52 MPa, o método adotado foi o de Aitcin (2000), pois concretos
de tal classe de resistência já são considerados como de alto desempenho. Para
aplicar este último método foi utilizado o software DCAD (2016).
Concerne citar que o método do ACI 221-1 (2002) não engloba o emprego de
aditivos químicos, como o superplastificante, porém caso não seja alcançada a
consistência de projeto, o mesmo pode ser empregado, mas o método de Aitcin
170
3.2.2.6. CRONOGRAMA
Figura 111 – Exemplo de análise do efeito da variação dos níveis dos fatores de
controle na resistência do conector
Parâmetros
1 Tipo de furo
2 Diâmetro do furo
3 Diâmetro da armadura passante
4 Resistência do aço do conector
3.5. CONSIDERAÇÕES
Criação da geometria
base Definição do tipo de
elemento finito
(Part)
Definição das
propriedades dos
materiais e das seções
(Property)
Montagem do modelo e
associação da
geometria
(Assembly)
Definição do tipo de
Pré-Processamento análise e incrementos
(Step)
Definição da interações
entre as peças
(Interaction)
Aplicação das
condições de contorno
e carregamento
(Load)
Criação da geometria
da malha
(Mesh)
Solução, cálculos
Processamento computacionais
(Job)
Variáveis de saída
Análise de resultados
Pós-Processamento
(Visualization)
Análise gráfica
furos, na devida ordem. AR indica a presença de armadura passante nos furos dos
conectores. Já 120 ou 200, a espessura da laje de concreto. O índice IN indica a
posição do conector invertida para os T-Perfobonds. Por ultimo, A / B é a
identificação do modelo ensaiado, pois a autora optou pela repetição. A coluna 𝑓𝑐
representa a resistência à compressão do concreto.
fy
Componentes Perfil Aço fu (MPa)
(MPa)
Armadura - S500 500 -
Conector - S355 355 510
Perfil metálico HEA 200 S275 275 -
184
4.2.1. GEOMETRIA
𝐸𝜀 ∴ 𝜀 ≤ 𝜀𝑦
𝑓(𝜀) = { (22)
𝑓𝑦 ∴ 𝜀𝑦 < 𝜀 ≤ 𝜀𝑠ℎ
𝑓𝑦 + 𝐸𝑠ℎ (𝜀 − 𝜀𝑠ℎ ) ∴ 𝜀𝑠ℎ < 𝜀 < 𝐶1 𝜀𝑢
𝑓(𝜀) = { 𝑓𝑢 − 𝑓𝐶1𝜀𝑢 (23)
𝑓𝐶1𝜀𝑢 + (𝜀 − 𝐶1 𝜀𝑢 ) ∴ 𝐶1 𝜀𝑢 < 𝜀 ≤ 𝜀𝑢
𝜀𝑢 − 𝐶1 𝜀𝑢
onde:
𝐸 é o módulo de elasticidade do aço (MPa);
𝜀 é a deformação do aço na região elástica;
191
possível observar que ele é linear elástico até atingir a resistência máxima, onde é
iniciado o processo de fissuração do concreto e o comportamento é caracterizado
por strain softening com uma queda abrupta da resistência.
a) compressão b) tração
Fonte: Abaqus (2014).
𝜎𝑐
𝜎̅𝑐 = (24)
(1 − 𝑑𝑐 )
𝜎𝑡
𝜎̅𝑡 = (25)
(1 − 𝑑𝑡 )
sendo:
𝜎𝑐 = (1 − 𝑑𝑐 ) ∗ 𝐸𝑜 ∗ (𝜀𝑐 − 𝜀𝑐~𝑝𝑙 ) (26)
onde:
𝐸𝑜 é o modulo de elasticidade inicial do concreto, relacionado à rigidez inicial, não
danificada
𝑑𝑐 é a variável do dano relacionada à compressão do concreto
𝑑𝑡 é a variável do dano relacionada à tração do concreto
𝜀𝑐 é a deformação de compressão do concreto
194
𝑑𝑐 𝜎𝑐
𝜀𝑐𝑝𝑙 = 𝜀𝑐𝑐ℎ − ∗ (28)
(1 − 𝑑𝑐 ) 𝐸𝑜
𝑑𝑡 𝜎𝑡
𝜀𝑡𝑝𝑙 = 𝜀𝑡𝑐𝑘 − ∗ (29)
(1 − 𝑑𝑡 ) 𝐸𝑜
𝝍 𝜺 𝒇𝒃𝟎 ⁄𝒇𝒄𝟎 𝑲𝒄 𝝁
38 0.1 1.16 0.667 0
𝜎𝑐2𝑐 𝜎𝑐
= (1 − ) (30)
𝜎𝑐 1000
observado na Equação (31) e que de acordo com López-Almansa et al. (2014), deve
obedecer a relação 0,5 < 𝐾𝑐 ≤ 1,0. O software utilizado nas simulações considera o
valor default de 2⁄3, então este será o valor adotado. É importante mencionar que
resolvendo a Equação (31) chega-se a um valor muito semelhante para o 𝐾𝑐 , como
pode ser visto em Souza (2018). O último parâmetro a ser definido é a viscosidade
(𝜇), adotada como zero, assim como Dutra et al. (2014), Zheng et al. (2016), Katwal
et al. (2018) e Liu et al. (2019).
𝜌𝑡0
𝐾𝑐 = (31)
𝜌𝑐0
onde:
𝜀
𝑥= (34)
𝜀𝑐
𝜎
𝑦= ∗ (35)
𝑓𝑐
𝛼𝑎 é um parâmetro de ajuste do segmento ascendente da curva em função da
resistência do concreto;
𝛼𝑑 é um parâmetro de ajuste do segmento descendente da curva em função da
resistência do concreto;
𝜀 é a deformação de compressão do concreto;
𝜀𝑐 é a deformação de compressão relativa à resistência máxima do concreto;
𝜎 é a tensão de compressão do concreto;
𝑓𝑐∗ é a resistência uniaxial do concreto à compressão.
198
𝜀
𝛽 (𝜀𝑐 )
0
𝜎𝑐 = [ ]𝜎 (36)
𝜀 𝛽 𝑐𝑢
𝛽 − 1 + (𝜀𝑐 )
0
onde:
199
1
𝛽= 𝜎 (37)
1 − (𝜀 𝑐𝑢 )
0 𝐸0
𝜎𝑐 𝑘𝜂 − 𝜂²
= (39)
𝑓𝑐𝑚 1 + (𝑘 − 2)𝜂
onde:
𝜀𝑐
𝜂= (40)
𝜀𝑐1
|𝜀𝑐1 |
𝑘 = 1,05 𝐸𝑐𝑚 (41)
𝑓𝑐𝑚
𝜎𝑐 é a tensão do concreto à compressão do concreto;
𝑓𝑐𝑚 é a resistência média á compressão do concreto;
𝜀𝑐 é a deformação de compressão do concreto;
𝜀𝑐1 é a deformação de compressão do concreto relativa à resistência média do
201
concreto, 𝑓𝑐𝑚 ;
𝐸𝑐𝑚 é o módulo de elasticidade médio do concreto.
Como no problema estrutural estudado, deformações significativas de Comentado [K14]: Problemas de conectores de
cisalhamento
compressão, caracterizadas pelo esmagamento, surgem frequentemente. Deste
modo, a adoção de um modelo constitutivo que vá além da deformação última do
Eurocode 2 (EN 1992, 2004) se faz necessária. Dito isto, Pavlovic (2013) sugeriu a
extensão desta deformação.
As Equações (42) e (43) definem o comportamento dos novos trechos do
modelo, a partir de onde termina o do Eurocode 2 (EN 1992, 2004). Observando a
Figura 129 é possível analisar que a primeira extensão, sinusoidal, começa a partir
do ponto D, sendo 𝜀𝑐𝑢𝐷 = 𝜀𝑐𝑢1 , e termina no ponto E, onde é iniciada a extensão
linear, que termina no ponto F.
Pavlovic (2013) adotou a deformação 𝜀𝑐𝑢𝐹 = 0,10 de modo que esse valor
grande não seja atingido durante a simulação numérica. A Tabela 59 apresenta
alguns parâmetros definidos pelo autor e necessários para implementação do
modelo constitutivo.
𝜶 𝜶𝒕𝑫 𝜶𝒕𝑬
15 0,5 0,9
𝜎𝑐(1) = 𝐸0 𝜀𝑐 (46)
𝑓𝑐𝑚
𝐸0 = (0.8 + 0.2 𝐸 ) (47)
88 𝑐𝑖
𝜀𝑐 𝜀𝑐 2
𝐸𝑐𝑖 −
𝑓𝑐𝑚 (𝜀𝑐𝑚 )
𝜎𝑐(2) = 𝑓 (48)
𝜀 𝜀 𝑐𝑚
1 + (𝐸𝑐𝑖 𝑐𝑚 − 2) 𝑐
𝑓𝑐𝑚 𝜀𝑐𝑚
−1
2 + 𝛾𝑐 𝑓𝑐𝑚 𝜀𝑐𝑚 𝜀𝑐2 𝛾𝑐
𝜎𝑐(3) = ( − 𝛾𝑐 𝜀𝑐 + ) (49)
2 𝑓𝑐𝑚 2 𝜀𝑐𝑚
onde:
𝜎𝑐 é a tensão de compressão do concreto;
𝐸0 é o módulo de elasticidade secante, correspondente à tensão de 0,4 𝑓𝑐𝑚 ;
𝜀𝑐 é a deformação de compressão do concreto;
𝑓𝑐𝑚 é a resistência média do concreto à compressão;
𝜀𝑐𝑚 é a deformação correspondente à resistência média (𝑓𝑐𝑚 );
𝛾𝑐 é uma constante.
𝜋 2 𝑓𝑐𝑚 𝜀𝑐𝑚
𝛾𝑐 = 2
𝐺 𝑓 (50)
2 [ 𝑐ℎ − 0,5 𝑓𝑐𝑚 (𝜀𝑐𝑚 (1 − 𝑏) + 𝑏 𝐸𝑐𝑚 )]
𝑙𝑒𝑞 0
𝜀𝑐𝑝𝑙
𝑏= (51)
𝜀𝑐𝑐ℎ
sendo:
204
𝜎𝑐
𝑑𝑐 = 1 − (52)
𝐸0 (𝜀𝑐 − 𝜀𝑐𝑝𝑙 )
onde:
𝑑𝑐 é o dano de compressão do concreto;
𝜎𝑐 é a tensão de compressão do concreto no ponto onde se deseja determinar o
205
dano;
𝐸0 é o modulo de elasticidade inicial do concreto;
𝜀𝑐 é a deformação de compressão do concreto no ponto onde se deseja determinar
o dano;
𝑝𝑙
𝜀𝑐 é a parcela da deformação plástica de compressão do concreto no ponto onde
se deseja determinar o dano.
1
𝑑𝑐 = 1 − [2 (1 + 𝑎𝑐 ) exp(−𝑏𝑐 𝜀𝑐𝑐ℎ ) − 𝑎𝑐 exp(−2 𝑏𝑐 𝜀𝑐𝑐ℎ )] (53)
2 + 𝑎𝑐
onde:
𝑓𝑐𝑚 a resistência média à compressão do concreto
𝑓𝑐0 a tensão correspondente à 40% do 𝑓𝑐𝑚
𝑙𝑒𝑞 o comprimento característico do elemento finito
𝐺𝑐ℎ a energia de esmagamento do concreto
onde:
208
𝜀
𝑥= (58)
𝜀𝑡
𝜎
𝑦= ∗ (59)
𝑓𝑡
𝛼𝑡 é um parâmetro de ajuste do segmento descendente do comportamento à tração
do concreto;
𝜀 é a deformação de tração do concreto no ponto de interesse;
𝜀𝑡 é a deformação de tração relativa à resistência máxima do concreto;
𝜎 é a tensão de tração do concreto no ponto de interesse;
𝑓𝑡∗ é a resistência uniaxial do concreto à tração.
que pode ser definida por meio das Equações (62) e (63). A comparação entre as
duas relações pode ser encontrada na Figura 135.
0.00015 − 𝜀𝑐𝑡
𝜎𝑐𝑡 = 𝑓𝑐𝑡𝑚 (1 − 0.1 ∴ 0.9 𝑓𝑐𝑡𝑚 < 𝜎𝑐𝑡 < 𝑓𝑐𝑡𝑚 (61)
𝑓 )
0.00015 − 0.9 𝑐𝑡𝑚
𝐸𝑐𝑖
onde:
𝜎𝑐𝑡 é tensão de tração uniaxial do concreto;
𝐸𝑐𝑖 é o módulo de elasticidade tangente do concreto;
𝜀𝑐𝑡 é a deformação de tração do concreto;
𝑓𝑐𝑡𝑚 é a resistência média à tração do concreto.
𝑤
𝜎𝑐𝑡 = 𝑓𝑐𝑡𝑚 (1 − 0.8 ) ∴ 𝑤 ≤ 𝑤1 (62)
𝑤1
𝑤
𝜎𝑐𝑡 = 𝑓𝑐𝑡𝑚 (0.25 − 0.05 ) ∴ 𝑤1 < 𝑤 ≤ 𝑤𝑐 (63)
𝑤1
onde:
210
O quarto modelo estudado foi proposto por Dutra et al. (2014). A Figura 137
apresenta uma representação esquemática deste modelo em termos da relação
tensão versus abertura de fissuras e a Equação (64) apresenta sua a formulação.
Fonte: a autora.
𝑤 3⁄4
𝜎𝑐𝑡 (𝑤) = 𝑓𝑐𝑡𝑚 exp [−2 (𝑤 ) ] (64)
𝑐
onde:
𝜎𝑐𝑡 é a tensão de tração uniaxial do concreto;
𝑓𝑐𝑡𝑚 é a resistência média à tração do concreto;
𝑤 é a aberturua de fissura do concreto;
𝑤𝑐 é a abertura de fissura limite do concreto.
Este modelo apresenta um trecho linear que obedece a lei de Hooke até o
concreto atingir sua resistência média à tração (𝑓𝑐𝑡𝑚 ), onde o material começa a ter
um comportamento regido por uma função exponencial. É importante definir um
critério de parada para a tensão residual, 𝜎𝑡 < 0, de modo a facilitar a convergência
no software.
Cabe citar que é possível converter uma relação tensão versus abertura de
fissuras por tensão versus deformação pode meio do comprimento característico do
212
𝑤
𝜀 = 𝜀𝑡𝑚 + (65)
𝑙𝑒𝑞
𝜎𝑡 (𝑤) 𝑤 3 −𝑐2 𝑤𝑤 𝑤
= [1 + (𝑐1 ) ]𝑒 𝑐 − (1 + 𝑐13 ) 𝑒 −𝑐2 (66)
𝑓𝑡𝑚 𝑤𝑐 𝑤𝑐
sendo:
𝐺𝑓
𝑤𝑐 = 5.14 (67)
𝑓𝑡𝑚
𝐺𝑓 = 0.073 𝑓𝑐𝑚 0.18 (68)
𝑤
𝜀𝑡 = 𝜀𝑡𝑚 + (69)
𝑙𝑒𝑞
onde:
𝜎𝑡 é a tensão de tração uniaxial do concreto;
𝑓𝑡𝑚 é a resistência média à tração do concreto;
𝑐1 e 𝑐2 são constantes que podem ser determinadas de acordo com Hordijk (1992);
𝑤 é a aberturua de fissura do concreto;
𝑤𝑐 é a abertura crítica de fissura do concreto;
𝐺𝑓 é a a energia de fratura do concreto, determinada pelo CEB-FIP (Model Code,
2010);
𝜀𝑡 é a deformação de tração do concreto;
𝜀𝑡𝑚 é a deformação de tração do concrete referente à sua resistência média;
𝑙𝑒𝑞 é o comprimento característico do elemento.
𝜎𝑡
𝑑𝑡 = 1 − (70)
𝐸0 (𝜀𝑡 − 𝜀𝑡𝑝𝑙 )
onde:
𝑑𝑡 é o dano de tração do concreto;
𝜎𝑡 é a tensão de tração do concreto no ponto onde se deseja determinar o dano;
𝐸0 é o modulo de elasticidade inicial do concreto;
𝜀𝑡 é a deformação total de tração do concreto no ponto onde se deseja determinar
o dano;
𝜀𝑡𝑝𝑙 é a parcela da deformação plástica de tração do concreto no ponto onde se
deseja determinar o dano.
1
𝑑𝑡 = 1 − [2 (1 + 𝑎𝑡 ) exp(−𝑏𝑡 𝜀𝑡𝑐𝑘 ) − 𝑎𝑡 exp(−2 𝑏𝑡 𝜀𝑡𝑐𝑘 )] (71)
2 + 𝑎𝑡
onde:
𝑑𝑡 é o dano de tração do concreto;
𝜀𝑡𝑐𝑘 é a deformação de fissuração do concreto;
𝑓𝑡𝑚 a resistência média à tração do concreto;
𝑓𝑡0 a tensão de tração correspondente ao início da fissuração;
𝑙𝑒𝑞 o comprimento característico do elemento finito;
𝐺𝑓 a energia de fratura do concreto.
216
foram restringidos os deslocamentos nas três direções dos eixos globais. A Figura
141 apresenta o deslocamento aplicado no topo do perfil metálico e as restrições de
deslocamento.
região
embebida
região
hospedeira
4.2.6. DISCRETIZAÇÃO
Tamanho do
Componentes Elemento Tipo de integração elemento
(mm)
Armaduras C3D8R Integração reduzida 24
Conector de cisalhamento C3D8R Integração reduzida 5
Laje de concreto C3D8R Integração reduzida 8
Perfil metálico C3D8R Integração reduzida 8
Fonte:
http://web.mit.edu/calculix_v2.
7/CalculiX/ccx_2.7/doc/ccx/no
de26.html
600,00
550,00
500,00
Carga por conector (kN)
450,00
400,00
350,00
300,00
250,00
200,00
150,00
100,00
P-SF-120-52 MN1-1-P-SF-120-52 MN1-2-P-SF-120-52
50,00 MN1-3-P-SF-120-52 MN1-4-P-SF-120-52 MN1-5-P-SF-120-52
0,00
0,00 3,00 6,00 9,00 12,00
Deslizamento (mm)
600,00
550,00
500,00
Carga por conector (kN)
450,00
400,00
350,00
300,00
250,00
200,00
150,00
100,00
600,00
550,00
500,00
450,00
Carga por conector (kN)
400,00
350,00
300,00
250,00
200,00
150,00
100,00
600,00
550,00
500,00
Carga por conector (kN)
450,00
400,00
350,00
300,00
250,00
200,00
150,00
100,00
à tração preconizada pelo CEB-FIP (Model Code, 2010) foi selecionada para avaliar
os demais modelos de Vianna (2009) apesar de não apresentar a melhor correlação
em termos de resistências. Esta combinação foi selecionada por aliar um
comportamento dúctil com um tempo de processamento adequado.
Com o intuito de avaliar os demais modelos aplicando a combinação das leis
constitutivas do concreto escolhida, apresenta-se primeiramente os resultados para
o modelo P-2F-120-28 que podem ser encontrados na Tabela 68, em termos de
resistência e capacidade de deslizamento, e no Gráfico 5, em termos da relação
carga por conector versus deslizamento.
500,00
450,00
400,00
Carga por conector (kN)
350,00
300,00
250,00
200,00
150,00
100,00
0,00
0,00 3,00 6,00 9,00 12,00
Deslizamento (mm)
500,00
450,00
400,00
Carga por conector (kN)
350,00
300,00
250,00
200,00
150,00
100,00
50,00
415.37 12.00 415.37 12.00
0,00
0,00 3,00 6,00 9,00 12,00
Deslizamento (mm)
500,00
450,00
400,00
Força por conector (kN)
350,00
300,00
250,00
200,00
150,00
100,00
50,00
P-2F-AR-120-52-A MN-P-2F-AR-120-52
0,00
0,00 3,00 6,00 9,00 12,00
Deslizamento (mm)
que o do conector de Vianna (2009). Ainda com relação à Tabela 70, é possível
notar que o MN-P-2F-AR-120-52 apresenta maior capacidade de deslizamento
quando comparado com o P-2F-AR-120-52-A. O Gráfico 7 corrobora com esse
comportamento dúctil do conector e outra vez é notado que para uma resistência do
concreto mais elevada, a combinação das leis constitutivas escolhida leva a um
modelo mais dúctil, com maior capacidade de deformação. Comportamento que não
pôde ser visto no modelo com resistência do concreto mais baixa.
A Figura 152 e a Figura 153 apresentam a distribuição da tensão de von
Mises e a propagação do esmagamento do concreto, nesta ordem, para o modelo
numérico em questão. A partir de tais imagens, analisa-se que a degradação tanto
no conector quanto no concreto seguiu o mesmo padrão do modelo MN-P-2F-120-
52, o que diferencia é que a carga máxima acontece para um patamar maior de
deslizamento, que é justificado pelo emprego da armadura passante.
a) plastificação da b) plastificação da
armadura – P-2F-AR-120- armadura MN-P-2F-
52 AR-120-52
239
4.4. CONSIDERAÇÕES
A Figura 155, a Figura 156, a Figura 157 e a Figura 158 exibem a geometria
das seções apresentadas na Tabela 71, para as situações que serão estudadas, os
conectores sem furo (SF), com furo (2F) e com furo e armadura passante (2F-AR).
Uma vez que a estrutura do ensaio push-out apresenta simetria nos dois
eixos (Figura 159), e a fim de reduzir o alto custo computacional, assim como o
243
extenso tempo do processamento das análises, optou-se por aplicar dupla simetria
nos modelos, simulando apenas um quarto da sua geometria. Outros autores como
Zheng et al. (2016), Spremic et al. (2017) e Keo et al. (2018) também adotaram tal
metodologia.
Superfície 1
(plano X-Y)
Superfície 2
(plano X-Z)
g) Modelo completo
247
Gráfico 8 – Carga por conector versus deslizamento dos modelos com f cm 28,3 MPa
500,00 500,00
450,00 450,00
Carga por conector [kN]
400,00 400,00
6,96 17,83
350,00 11,55 350,00
4,55
4,75
300,00 300,00 12,35
250,00 250,00
200,00 200,00
150,00 150,00
100,00 100,00
TQ60-SF-28MPa TQ60-2F-28MPa TQ70-SF-28MPa TQ70-2F-28MPa
50,00 TQ60-2F-AR-28MPa
50,00
TQ70-2F-AR-28MPa
0,00 0,00
0,00 3,00 6,00 9,00 12,00 15,00 18,00 21,00 0,00 3,00 6,00 9,00 12,00 15,00 18,00 21,00
Deslizamento [mm] Deslizamento [mm]
a) TQ60-28MPa b) TQ70-28MPa
500,00 500,00
450,00 450,00
Carga por conector [kN]
400,00 400,00
Carga por conector [kN]
c) TR70-28MPa d) TR80-28MPa
249
Gráfico 9 – Carga por conector versus deslizamento dos modelos com fcm 38 MPa
500,00 500,00
450,00 450,00
11,88
Carga por conector [kN]
a) TQ60-38MPa b) TQ70-38MPa
500,00 500,00
450,00 450,00
Carga por conector [kN]
300,00 300,00
250,00 250,00
200,00 200,00
150,00 150,00
100,00 100,00
TR70-SF-38MPa TR70-2F-38MPa TR80-SF-38MPa TR80-2F-38MPa
50,00 50,00
TR70-2F-AR-38MPa TR80-2F-AR-38MPa
0,00 0,00
0,00 3,00 6,00 9,00 12,00 15,00 18,00 21,00 0,00 3,00 6,00 9,00 12,00 15,00 18,00 21,00
Deslizamento [mm] Deslizamento [mm]
c) TR70-38MPa d) TR80-38MPa
Gráfico 10 – Carga por conector versus deslizamento dos modelos com fcm 51,9 MPa
500,00 500,00
450,00 16,14 450,00
14,65
Carga por conector [kN]
a) TQ60-52MPa b) TQ70-52MPa
500,00 500,00
450,00 450,00
Carga por conector [kN]
16,65
Carga por conector [kN]
c) TR70-52MPa d) TR80-52MPa
250
maiores em relação aos conectores sem furo (SF), enquanto os conectores com
furos e armadura passante (2F-AR) continuam resistindo ao esforço de cisalhamento
e apresentam discreto descarregamento. Tais conectores atingem capacidade de
deslizamento de 123% a 238% e 44% a 83% superior aos sem furos (SF) e aos com
furos (2F), nesta ordem.
Para os modelos do grupo do fcm 38 MPa, foi possível analisar após o
conector sem furos (SF) atingir sua resistência de pico (P), os demais se mantiveram
resistindo à solicitação. Com exceção do TQ60-38MPa, os conectores com furos
(2F) e com furos e armadura passante (2F-AR) de todas as outras seções
apresentaram comportamento semelhante. Com relação ao conector com furos (2F),
este obteve capacidade de deslizamento (u) de 67% a 153% superior quando
comparado ao (SF). Quando analisado os 2F-AR deste grupo, observa-se que sua
capacidade de deslizamento (u) foi 31% a 92% maior quando comparados ao SF e
4% a 29% quando comparados ao 2F. Ainda sobre este grupo, observa-se que os
conectores de seção tubular retangular (TR) foram os que apresentaram maiores
capacidades de deslizamento, principalmente os TR80, conectores com 80 mm de
altura.
A respeito dos modelos do grupo do fcm 51,9 MPa, todos os conectores
apresentaram excelentes capacidade de deslizamento (u), incluindo os conectores
sem furos (SF). Os conectores com furo (2F) e os com furos e armadura passante
(2F-AR) deste grupo também apresentaram comportamento similar, principalmente
os TQ70-52MPa. Os conectores com furos (2F) alcançaram capacidade de
deslizamento (u) de 23% a 110% maior com relação ao sem furos (SF). Já os
conectores com furos e armadura passante (2F-AR) atingiram capacidade de
deslizamento (u) de 9% a 60% superior com relação aos sem furos (SF) e de 0,2%
a 56% quando comparados com os com furos (2F). Assim como no grupo anterior,
os conectores de seção retangular foram os que apresentaram maiores capacidades
de deslizamento (u) e comportamento extremamente dúctil, principalmente quando
analisado os modelos TR80.
Ainda acerca dos resultados expostos na Tabela 74, é possível observar que
a rigidez ao cisalhamento dos conectores aumenta com o uso do furo e do furo e da
armadura passante. O acréscimo da rigidez está diretamente relacionado com o
aumento da resistência ao cisalhamento.
254
369,53 372,45
Carga por conector [kN]
418,00
368,75 368,51 414,00
412,00
365,18
363,45 410,42 412,00
350,92 400,00 TQ60-38MPa
357,89 TQ60-28MPa 404,00
350,00 354,35 400,00 404,00
TQ70-28MPa 392,00 TQ70-38MPa
337,43 399,75
TR70-28MPa 385,45 TR70-38MPa
331,26 TR80-38MPa
TR80-28MPa 384,00
321,46
300,00 350,00
SF 2F 2F-AR SF 2F 2F-AR
Furo e armadura passante Furo e armadura passante
500,00
Carga por conector [kN]
459,70
454,87
449,26 TQ60-52MPa
450,00 446,93
TQ70-52MPa
441,07
434,02 431,82 TR70-52MPa
400,00
SF 2F 2F-AR
Furo e armadura passante
21,77
20,15
Capacidade de deslizamento [mm]
Capacidade de deslizamento [mm]
0,00 0,00
SF 2F 2F-AR SF 2F 2F-AR
Furo e armadura passante Furo e armadura passante
50,00
46,85
45,00
Capacidade de deslizamento [mm]
40,00 37,10
35,00
30,00
25,05 TQ60-52MPa
25,00 22,07 TQ70-52MPa
17,66
20,00 19,35 TR70-52MPa
16,65 14,62 16,14
15,00 TR80-52MPa
14,65
13,91
10,00
9,18
5,00
0,00
SF 2F 2F-AR
Furo e armadura passante
concreto é aumentada, nenhum outro conector deixa de ser classificado como dúctil
segundo o Eurocode 4 (1994, 2004).
459,70 454,87
434,02
446,93
418,00
412,00 430,81
TQ60-SF TQ70-SF
414,00
400,00 410,42 400,00
372,45 400,00
TQ60-2F TQ70-2F
363,45 385,45
368,75
TQ60-2F-AR TQ70-2F-AR
350,00 357,89
350,00
350,92
321,46
300,00 300,00
28,00 38,00 52,00 28,00 38,00 52,00
Resistência do concreto [MPa] Resistência do concreto [MPa]
b) TQ70
a) TQ60
500,00 500,00 TR80
433,00 441,07
Carga por conector [kN]
450,00 450,00
Carga por conector [kN]
431,82
426,63 412,00
404,00 426,26 TR80-SF
422,73 TR70-SF
404,00
400,00 400,00
399,75
369,53 TR80-2F
365,18 TR70-2F 392,00
384,00
354,35 368,51
350,00 TR70-2F-AR 350,00 TR80-2F-AR
337,43
331,26
300,00 300,00
28,00 38,00 52,00 28,00 38,00 52,00
Resistência do concreto [MPa] Resistência do concreto [MPa]
d) TR80
c) TR70
454,87
459,70 TQ-SF-28MPa
450,00 449,26 450,00
Carga por conector [kN]
441,07 TR-SF-28MPa
Carga por conector [kN]
mais dúctil. Quando avaliado o grupo de f cm 51,9 MPa, é possível analisar que os
conectores de seção quadrada (TQ) passaram a ter um comportamento menos
dúctil. Já o sem furos (SF) de seção retangular (TR) apresentou um comportamento
mais dúctil quando submetido ao aumento de área transversal.
Ainda com a finalidade de avaliar a influência dos parâmetros geométricos do
conector tubular proposto, o Gráfico 15 apresenta a influência do aumento da base
da seção do conector na sua resistência ao cisalhamento. Assim, a comparação é
realizada entre a seção retangular (TR70), com 50 mm de base, e a quadrada
(TQ70), com 70 mm.
454,87
SF-28MPa
450,00 449,26
Carga por conector [kN]
300,00
50,00 70,00
Base [mm]
Nomenclatura
Espessura fy Altura da laje fcm Seção do
do conector (MPa) (MPa) conector
TR70-2F-38MPa 3,6 mm 120 mm
TR70-2F-E5-38MPa 5,0 mm 120 mm
355
TR70-2F-H200-38MPa 3,6 mm 200 mm
TR70-2F-E5-H200-38MPa 5,0 mm 200 mm
38
TR70-2F-460-38MPa 3,6 mm 120 mm
TR70-2F-E5-460-38MPa 5,0 mm 120 mm
460
TR70-2F-460-H200-38MPa 3,6 mm 200 mm
Tubular
TR70-2F-E5-460-H200-38MPa 5,0 mm 200 mm
retangular
TR70-2F-52MPa 70 x 50 mm 3,6 mm 120 mm
TR70-2F-E5-52MPa 5,0 mm 120 mm
355
TR70-2F-H200-52MPa 3,6 mm 200 mm
TR70-2F-E5-H200-52MPa 5,0 mm 200 mm
51,9
TR70-2F-460-52MPa 3,6 mm 120 mm
TR70-2F-E5-460-52MPa 5,0 mm 120 mm
460
TR70-2F-460-H200-52MPa 3,6 mm 200 mm
TR70-2F-E5-460-H200-52MPa 5,0 mm 200 mm
600,00 600,00
Carga por conector [kN]
500,00 500,00
400,00 400,00
300,00 300,00
200,00 200,00
a) TR70-2F-38MPa b) TR70-2F-52MPa
700,00 700,00
600,00 600,00
Carga por conector [kN]
Carga por conector [kN]
500,00 500,00
400,00 400,00
300,00 300,00
200,00 200,00
TR70-2F-38MPa TR70-2F-52MPa
TR70-2F-460-38MPa TR70-2F-460-52MPa
100,00 TR70-2F-E5-460-38MPa 100,00 TR70-2F-E5-460-52MPa
TR70-2F-460-H200-38MPa TR70-2F-460-H200-52MPa
TR70-2F-E5-460-H200-38MPa TR70-2F-E5-460-H200-52MPa
0,00 0,00
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00
Deslizamento [mm] Deslizamento [mm]
c) TR70-2F-460-38MPa d) TR70-2F-460-52MPa
277
618,32 621,92
625,00 625,00
Carga por conector [kN]
508,21 541,84
525,00 504,27 498,52
525,00
524,07
TR70-2F-38MPa TR70-2F-52MPa
475,00 475,00
475,46 TR70-2F-E5-38MPa 451,85 TR70-2F-E5-52MPa
426,42 TR70-2F-H200-
425,00 425,00 TR70-2F-H200-
38MPa 422,73
399,75 TR70-2F-E5-H200- 52MPa
TR70-2F-E5-H200-
38MPa
52MPa
375,00 375,00
355,00 460,00 355,00 460,00
Resistência do conector [MPa] Resistência do conector [MPa]
a) TR70-2F-38MPa b) TR70-2F-52MPa
610,00 610,00
Carga por conector (kN)
560,00 560,00
524,07
508,21
510,00 510,00
504,27
460,00 460,00
422,73 475,46 422,73
38 MPa
410,00 38 MPa 410,00
399,75 52 MPa 399,75 52 MPa
360,00 360,00
3,60 5,00 120,00 200,00
Espessura do conector (mm) Altura da laje (mm)
610,00
618,32
Carga por conector (kN)
560,00
510,00
460,00
422,73
38 MPa
410,00
399,75 52 MPa
360,00
3.6 e 120 5.0 e 200
Espessura do conector e altura da laje (mm)
a) TR70-2F-38MPa b) TR70-2F-460-38MPa
c) TR70-2F-E5-38MPa d) TR70-2F-E5-460-38MPa
e) TR70-2F-H200-38MPa f) TR70-2F-460-H200-38MPa
g) TR70-2F-E5-H200-38MPa h) TR70-2F-E5-460-H200-38MPa
a) TR70-2F-52MPa b) TR70-2F-460-52MPa
c) TR70-2F-E5-52MPa d) TR70-2F-E5-460-52MPa
e) TR70-2F-H200-52MPa f) TR70-2F-460-H200-52MPa
g) TR70-2F-E5-H200-52MPa h) TR70-2F-E5-460-H200-52MPa
esmagamento.
Uma observação importante a respeito de modelos com a variação da altura
da laje de concreto armado é que pode ser necessário alterar do mesmo modo a
altura do conector de cisalhamento. Por conseguinte, caso sejam adotadas lajes
com alturas maiores, recomenda-se que o conector tenha a sua altura ajustada
proporcionalmente, como pode ser visto em Vianna (2009). Deste modo, caso lajes
com altura de 200 mm sejam adotadas na continuidade deste estudo, a seção 150 x
100 x 5 mm da Vallourec é indicada.
Se faz interessante reiterar que o aumento isolado da espessura do conector
reduziu sua deformação excessiva. Assim, pode ser importante estudar conectores
ainda mais espessos a fim de verificar o desempenho do conector porquanto apesar
de ter se mostrado eficaz na redução da deformação e no aumento da resistência ao
cisalhamento, reduziu o seu comportamento dúctil. No capítulo 3 foi proposto o
estudo de conectores mais resistentes. Porém, apenas uma classe de resistência
maior que a utilizada no estudo preliminar foi sugerida. Como, nesta pequena
expansão do estudo preliminar, foi possível analisar que a influência desta classe de
resistência foi discreta, recomenda-se o estudo de uma gama maior de resistências
altas do conector.
500,00 500,00
450,00 450,00
Carga por conector [kN]
400,00 400,00
350,00 350,00
300,00 300,00
250,00 250,00
200,00 200,00
150,00 150,00
100,00 100,00
MN-P-2F-120-28 P-2F-120-28-A 50,00 MN-P-2F-120-52 P-2F-120-52-B
50,00 TQ70-2F-52MPa
TQ70-2F-28MPa
0,00 0,00
0,00 3,00 6,00 9,00 12,00 15,00 18,00 21,00 0,00 3,00 6,00 9,00 12,00 15,00 18,00 21,00
Deslizamento [mm] Deslizamento [mm]
R$35,00
R$30,00
R$25,00
R$20,00
R$15,00
R$10,00
Média
R$5,00
Fornecedor 2
R$-
Conector Fornecedor 1
Perfobond
Conector tubular
carbono. A fim de tornar a análise mais clara a comparação ser realizada em função
das médias entre os valores. Deste modo, concerne avaliar que a aquisição de
material para fabricação – corte e soldagem – de conectores do tipo Perfobond é
mais dispendioso em comparação com a aquisição de material para fabricação de
conectores do tipo tubular.
Por se tratar de um estudo preliminar, não foram cotados os custos para corte
e soldagem de cada tipo de conector. Acredita-se que tal levantamento possui
importância uma vez que suas distintas geometrias necessitam de procedimentos
diferentes de cortes e diferenças significativas na área a ser soldada, o que pode
influenciar no custo. Entretanto, avaliando apenas a cotação apresentada, nota -se
que o conector tubular apresenta viabilidade frente ao Perfobond.
Novamente cabe reiterar que um estudo de viabilidade econômica mais amplo
é expressamente recomendado.
Figura 181 exibe três possíveis opções de modificação do conector para caso a
seção cheia impeça a sua integral concretagem.
a) conector com um corte de b) conector com duplo corte de c) conector com abertura
45º 45º superior
286
6.7. CONSIDERAÇÕES
mar/22
ago/21
nov/21
ago/22
mai/21
mai/22
dez/21
abr/22
out/21
jun/21
jun/22
set/21
jan/22
fev/22
jul/21
jul/22
Atividades
mar/23
nov/22
ago/23
nov/23
mai/23
dez/22
dez/23
abr/23
out/22
out/23
jun/23
set/22
jan/23
fev/23
set/23
jul/23
Atividades
CONCLUSÃO
No que tange o custo, verificou-se neste estudo preliminar que o gasto para
aquisição de material para fabricação dos conectores do tipo tubular é
consideravelmente menos dispendioso quando comparado ao gasto referente a
aquisição de material para fabricação do conector Perfobond.
Em função dos ótimos resultados que foram expostos neste trabalho,
considera-se que o conector de cisalhamento tubular proposto apresenta viabilidade
para uso em função do seu desempenho mecânico, em termos de resistência e
ductilidade. No entanto, não se ignora o fato de que se fazem necessários novos
estudos a fim de otimizar o comportamento do conector e de facilitar a questão
construtiva.
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