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Regra 4: Sempre que houver substância simples (formada somente por um elemento) seu NOX será O. Exemplos: H²,
O², N³, Fe. Logicamente a regra deixa de existir caso se trate de um íon.
Regra 5: A soma dos NOX dos constituintes será igual a carga do respectivo composto. Exemplos: CO² (sabe-se que a
carga do O será -2 pela regra 2, portanto, 2*(-2) = -4, e, como a carga do composto é 0, então a carga do carbono precisa
ser +4 para anulá-la), H²SO4 (o NOX do oxigênio é -2, pela regra 2, e o NOX do hidrogênio é +1, pela regra 1, portanto:
2*1 = 2 (os 2 hidrogênios), 4*(-2) = -8 (os 4 oxigênios). Como a carga do composto é 0, o NOX do enxofre precisa ser +6
para anular a carga: 2 + 6 – 8 = 0) e CO32- (o NOX do oxigênio é 2- pela regra 2, portanto, por serem três oxigênios, eles
possuem, ao todo, carga = -6. Qual o NOX do carbono para que resulte em -2? Precisa ser +4, porque ai fica: -6 + 4 = -2).
EXTRA: NOX DOS ELEMENTOS DE TRANSIÇÃO (decorar mesmo): Cu -> +1 (cuproso)/+2 (cúprico), Au -> +1 (auroso)/ +3
(áurico), Co -> +2/ +3, Zn -> +2, Ag -> +1, Ni -> +2/ +3, Mn (principais) -> +2/ +4/ +7, Sn -> +2 (estanoso)/ +4 (estânico), Pb
-> +2 (plumboso)/ +4 (plúmbico), Pt -> +2/ +4, Fe -> +2/ +3, Cr -> +2/ +3.
Respostas: cloreto de zinco, sulfito de chumbo II ou sulfito plumboso, nitrato de ferro III ou nitrato férrico e brometo de níquel II ou brometo niqueloso.
Mais exemplos:
Sais hidratados: os sais normalmente não possuem ÁGUA na fórmula e são chamados de sais anidros. Entretanto, em
alguns casos, aparecem sais com água os envolvendo, chamados de sais HIDRATADOS. Exemplo: CuSO4 . 10 H2O. O
nome do sal se mantém, então fica Sulfato de Cobre II, e adiciona a parte da água, ficando Sulfato de Cobre II deca-
hidratado (prefixo de 10 é deca). Outro exemplo é NaCl . 5 H2O. O nome do sal se mantém, então cloreto de sódio, e
adiciona a parte da água, ficando Cloreto de sódio penta-hidratado (prefixo de 5 é penta).
*A massa molar desses compostos fica como deveria ser mesmo. No primeiro exemplo, pegaria a massa do sulfato de cobre II e
somaria com 10 vezes a massa da água, e no segundo pegaria a massa do NaCl e somava com 5 massas da água.
1) Classificação geral:
1.1) Óxidos covalentes: óxidos formados por ametal + oxigênio. Exemplos: CO2, H2O, CO.
1.2) Óxidos iônicos: óxidos formados por metal + oxigênio. Exemplos: Na2O, CaO, Fe2O3.
2) Tipos de óxidos: (são muitos, nem sei para que tem tantos)
2.1) Ácidos ou anidridos: são derivados de oxiácidos. Teoricamente eles sofrem desidratação. Em termos fáceis, você
pega um ácido e subtrai água dele. H2SO4 – H2O = (o hidrogênio se anula e retira um oxigênio, sobrando SO3) SO3. Vale
lembrar também que o NOX do ametal vai ser +4, +5 ou +6. Repare nos exemplos que isso vai ser aplicado: CO2 (NOX
= +4), SO3 (NOX = +6), SO2 (NOX = +4), N2O5 (NOX = +5). Esses óxidos se comportam como ácido, então sempre que se
reagirem com água formarão um ÁCIDO, como é o caso do CO2 + H2O, formando H2CO3, da chuva ácida (ph < 5,5).
Quando se emite muitos óxidos ácidos, a chuva que já é ácida fica mais ainda, uma vez que reage com a água, formando
o ácido e causando prejuízos em diversas áreas. Outra característica desse grupo é que, quando reage com uma base,
forma um sal e água. Exemplo do SO3 + Ca(OH)2, que forma CaSO4 + H2O. Também ocorre formação de sal se reagir
um anidrido (óxido ácido) com um óxido básico (será visto jaja, queta ai): SO2 + MgO -> MgSO3 (NÃO forma água).
2.2) Básicos: formados normalmente por elementos da família 1A ou 2A, isto é, um óxido iônico com NOX = +1 ou +2.
Assim como os anidridos, possuem comportamento básico e se reagirem com água formarão uma BASE: CaO + H2O -
> Ca(OH)2. Seguindo a lógica, se pegar um óxido básico e reagir com um ácido, formará um SAL + ÁGUA: MgO + H2SO4
-> MgSO4 + H2O. E lembra que se um óxido ácido reagir com um básico forma um sal (somente sal)? Logicamente isso
vai se aplicar aqui né, mas vou pegar outro exemplo porque é muita cara de pau: Na2O + CO2 -> Na2CO3. Bom... agora
falemos sobre o que cai. A chuva ácida causa prejuízos no solo, já que deixa o solo ácido (jura?). Então, para corrigir
isso, é necessário adicionar um óxido BÁSICO para corrigir (aumentar) o ph do solo, processo conhecido como
CALAGEM (chamado assim porque usa a cal normalmente). Existem duas, a cal virgem (que é somente o óxido de
cálcio, portanto CaO) e a cal hidratada (que hidratou ela, colocando água obviamente, formando Ca(OH)2).
2.3) Anfóteros: são óxidos no meio do caminho, comportam-se tanto como ácidos quanto como básicos (dependem
do caráter do meio). Exemplo completinho do ZnO: se ele se reagir com o NaOH (reação: ZnO + 2NaOH) forma um sal
um tanto quanto estranho: Na2ZnO2, e mais a água. Porém, se ele se reagir com o HCl (reação: ZnO + 2HCl) forma o
sal ZnCl2 e mais a água. Vê que na primeira ele se comportou como um ácido, mas na segunda se comportou como
uma base. Essa doideira toda se chama anfoterismo. Outros óxidos anfóteros são: Al2O3 e Cr2O5.
2.4) Neutros: não reagem com a água! São 4: H2O (jura?), NO, CO e N2O. Achei a frase “água no convi’n’te” na internet
para decorar mas achei bem besta, as vezes ajuda em algo ai. Características de cada um: o NO é formado em
tempestades de muitos raios, participando do processo de formação do radical livre (acho que é elétron doido que
saiu, mas não entendi muito não) e do ciclo do nitrogênio. Já o CO é extremamente tóxico e pode matar por asfixia,
formando o carboxihemoglobina. Isso acontece, por exemplo, quando faz uma fogueira no quarto para se aquecer e
acabam morrendo asfixiados pelo CO. Esse óxido é produto de uma combustão incompleta, proveniente da queima
de hidrocarbonetos. O último é o N2O, caracterizado pelo seu caráter anestésico (o famoso “gás do riso”, utilizado
muito na odontologia, e ele também potencializa a combustão.
2.5) Mistos (duplos ou salinos): eles são formados por dois óxidos diferentes com os mesmos elementos químicos,
possuindo a estrutura: E3O4 e o NOX do elemento formador = 8/3 (lembra que o NOX é a média). Exemplo: Fe3O4 ->
Fe2O3 + FeO. Exemplificando que o NOX será 8/3, observe que o NOX do Fe no Fe2O3 é +3, e no FeO é +2. Faz a média:
(2*3 + 1*2)/3 = 8/3. Isso funciona em todos os óxidos mistos! Exemplo do Pb3O4 -> PbO2 + PbO. Como vê, tá faltando
um O e um Pb, então se utiliza dois mols de PbO. NOX do 1º Pb = +4 e do 2º = +2. Média = (1*4 + 2*2)/3 = 8/3.
2.6) Peróxidos: já expliquei, vai ao resumo de NOX que tem lá. Extra: aplicação do H2O2: possui ação bactericida pela
enzima catalase, que decompõe em H2O e O2, matando bactéria anaeróbias.
2.7) Superóxidos: já expliquei, vai ao resumo de NOX que tem lá. Extra: K2O4, utilizado nas máscaras dos bombeiros,
já que ele neutraliza o CO2 (formando K2CO3) e ainda produz 3/2 de O2.
Nomenclatura dos óxidos:
1) Óxido covalente: Segue a estrutura: Prefixo (quantidade de oxigênio do óxido: mono, di, tri, tetr...) + óxido de +
Prefixo (quantidade do elemento formador: mono (omitido), di, tri, tetr...) + nome do elemento formador. Exemplos:
SO3 -> trióxido de enxofre, N2O -> monóxido de dinitrogênio (ou óxido nitroso), N2O5 -> pentóxido de dinitrogênio.
2) Óxido iônico:
2.1) Elemento formador com 1 NOX: como só tem uma possibilidade, não usa prefixo: Óxido de + Nome do elemento
formador. K2O -> óxido de potássio, Al2O3 -> óxido de alumínio, Na2O -> óxido de sódio, ZnO -> óxido de zinco.
2.2) Elemento formador com mais de um NOX: deixa NOX explícito em algarismo romano (fica óxido de + nome do
elemento formador + NOX) ou deixa-o implícito em forma de sufixo, sendo –ico para o maior NOX e –oso para o menor
NOX. Exemplos: CuO: óxido de cobre II ou óxido cúprico (NOX = +2), PbO: óxido de chumbo II ou óxido plumboso (NOX
= +2), SnO: óxido de estanho II ou óxido estanoso (NOX = +2) e Fe2O3: óxido de ferro III ou óxido férrico (NOX = +3).