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Monografia Mudanças Climaticas
Monografia Mudanças Climaticas
Quixadá – Ceará
2023
ANTONIO ELANO SOUSA BARBOSA
Quixadá – Ceará
2023
ANTONIO ELANO SOUSA BARBOSA
BANCA EXAMINADORA
Scientists are observing changes in Earth's climate across all regions and across the
climate system, according to the latest Intergovernmental Panel on Climate Change
(IPCC) report, released today. Many of the unprecedented changes observed in
climate – such as the continuous rise in sea levels – are irreversible over hundreds to
thousands of years. The greenhouse effect is a natural mechanism where heat is
trapped near the Earth's surface by “gases greenhouse effect”. The report shows that
greenhouse gas emissions from human activities are responsible for approximately
1.1°C of warming since 1850-1900 and concludes that, on average, over the next 20
years, global temperatures are expected to reach or exceed 1.5°C of warming. The
phenomenon of rapid global warming - with its demands for large-scale adjustments -
is generally considered our most important global environmental problem, although
both positive and negative effects can be associated with any significant increase in
average global temperatures. This phenomenon, however, has been aggravated by
human action, which has increased greenhouse gas emissions into the atmosphere,
causing climate change across the planet. This large concentration of gases makes it
difficult for heat to be returned to space, consequently increasing temperatures.
Therefore, the natural mechanisms involved in the greenhouse effect, the gases
involved and the worsening of this phenomenon, which is generally called the
intensified greenhouse effect, will be discussed. Some characteristics of the climate
system will be addressed, its variations, its changes caused by external forces and
the dynamics of these systems that depend on many factors. And finally, the climate-
modifying effects of aerosols are described.
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 14
2 INTRODUÇÃO AO SISTEMA CLIMÁTICO....................................................... 19
2.1 Tempo e
Clima................................................................................................... 19
2.2 O Sistema
Climático.......................................................................................... 21
2.3 Variações Climáticas Naturais......................................................................... 27
3 O EFEITO ESTUFA.................................................................................. 33
3.1 A Fonte de Energia da Terra.................................................................. 33
3.2 Tendências Históricas da Temperatura Global................................... 36
3.3 Emissões de energia da Terra e o efeito
estufa................................... 39
3.4 Vibrações moleculares: absorção de energia por gases de efeito
estufa....................................................................................................... 42
3.5 Dióxido de carbono: absorção de luz infravermelha.......................... 45
3.6 Dióxido de carbono: concentrações do passado e tendências de
emissão................................................................................................... 48
3.7 Vapor de água......................................................................................... 50
3.8 Metano: Absorção e sumidouros.......................................................... 51
3.9 Óxido nitroso.......................................................................................... 55
3.10 CFCs e seus substitutos........................................................................ 58
3.11 Hexafluoreto de enxofre......................................................................... 59
3.12 Ozônio Troposférico............................................................................... 59
4 OS EFEITOS MODIFICADORES DO CLIMA DOS AEROSSÓIS........... 61
4.1 A interação da luz com as
partículas.................................................... 61
4.2 Aerossóis e o aquecimento global....................................................... 65
4.3 O aquecimento global atual................................................................... 67
5 CONCLUSÃO........................................................................................... 69
REFERÊNCIAS……………………………………………………………….. 74
14
1 INTRODUÇÃO
parte da composição de nossa atmosfera. Esse fenômeno natural faz com que a
temperatura média do planeta fique em torno de +15°C. Se não houvesse essa
retenção de calor ocasionada por esses gases, a temperatura média global seria de
-18°C, e nosso planeta seria completamente congelado, impedindo que a vida, como
conhecemos, pudesse desenvolver (MANAHAN, 2000).
Atualmente, é frequente encontrar nas mídias, assuntos que discutem e
relatam a previsão de que o efeito estufa afetará significativamente o clima em todo
o mundo no futuro. Os termos: efeito estufa intensificado e aquecimento global têm
significados comuns, e simplesmente significam que a média das temperaturas
globais do ar aumentam vários graus como resultado do acúmulo de dióxido de
carbono e outros gases de efeito estufa na atmosfera.
Na verdade, a maioria dos cientistas atmosféricos acredita que esse
aquecimento global já está em andamento há algum tempo e é em grande parte
responsável pelo aumento da temperatura do ar de cerca de dois terços de um grau
Celsius que vem ocorrendo desde 1860 (MANAHAN, 2000).
O fenômeno do rápido aquecimento global - com suas demandas por
ajustes de grande escala - geralmente é considerado o nosso mais importante
problema ambiental mundial, embora efeitos positivos e negativos possam estar
associados a qualquer aumento significativo na média da temperatura global. Ao
contrário da destruição do ozônio estratosférico, que se manifestou de forma
espetacular na forma do buraco na camada de ozônio, o fenômeno do aquecimento
global, devido ao efeito estufa, ainda não foi observado de uma forma que convença
a todos de sua existência (BAIRD, CANN, 2012).
Ninguém atualmente tem certeza da extensão ou do nível de futuros
aumentos de temperatura, nem é provável que previsões confiáveis para regiões
individuais estarão sempre disponíveis em antecipação dos eventos em questão. Se
os modelos atuais da atmosfera são corretos, no entanto, um aquecimento
significativo ocorrerá nas próximas décadas. Isto é importante para que entendamos
os fatores que estão impulsionando este aumento para que podemos, se quisermos,
tomar medidas para evitar catástrofes potenciais causadas por mudanças climáticas
rápidas no futuro.
Esse fenômeno, no entanto, tem sido agravado pela ação antrópica, que
tem elevado as emissões de gases de efeito estufa à atmosfera, provocando
alterações climáticas em todo o planeta. Essa grande concentração de gases
18
o mais importante é o Sol (ver Figura 1). O efeito direto das atividades humanas
sobre o sistema climático também é considerado uma força externa.
A atmosfera é a parte mais instável do sistema, e onde se observam as
mudanças mais rápidas e mais frequentes. Sua composição, que sofre mudanças
com a evolução do planeta, é de central importância no problema relacionado ao
aquecimento global, e destacado no relatório do IPCC (IPCC 2021, 2021).
A atmosfera seca da Terra é composta por 78,08% de nitrogênio, N 2,
20,95% de oxigênio, O2, e argônio, Ar, com 0,93% (% em volume da mistura total).
Estes gases possuem interações limitadas com a radiação solar incidente
e não interagem com a radiação infravermelha emitida pela Terra. Contudo, outros
gases presentes na atmosfera, em concentrações muito baixas (gases traços), tais
como: dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e ozônio (O3),
absorvem essa radiação infravermelha emitida da Terra de volta ao espaço (BAIRD,
CANN, 2012).
Esses gases traços são chamados de gases de efeito estufa, e com uma
concentração total em volume de menos de 0,1%, participam ativamente no balanço
energético da Terra. Além desses, existe ainda o vapor de água (H 2Ovapor), que é
também considerado como um “gás” de efeito estufa. Sua concentração em volume
é altamente variável, mas é tipicamente considerada em torno de 1% (Figura 2).
23
Devido à grande inércia térmica dos oceanos, eles controlam uma vasta e
forte mudança de temperatura, e funcionam, tanto como um regulador do clima da
Terra, quanto uma fonte da variabilidade climática natural, particularmente em
longas escalas de tempo (BAIRD, CANN, 2012).
A criosfera, incluindo as placas de gelo da Groenlândia e Antártida, os
glaciares continentais, áreas de neve, mares gelados e permafrost, tem sua
importância no sistema climático, devido à alta refletividade (albedo) da radiação
solar por esses tipos de superfícies, de sua baixa condutividade térmica, de sua
grande inércia térmica e, especialmente, de sua crítica participação em direcionar a
circulação de águas profundas dos oceanos. Pelo fato de as placas de gelo
armazenarem grandes quantidades de água, a variações do volume dessas placas
são fontes potenciais das variações do nível do mar (BAIRD, CANN, 2012).
As vegetações e tipos de solos existentes na superfície da terra controlam
como a energia recebida do sol é retornada para a atmosfera. Uma parte dessa
radiação retorna na forma de ondas de longos comprimentos de onda, aquecendo a
atmosfera quando essa superfície também se aquece; a outra parte serve para
evaporar a água, tanto do solo quanto das folhas das plantas e de sistemas
aquáticos, levando vapor de água para a atmosfera.
Por causa dessa evaporação da umidade da superfície exigir energia,
essa umidade tem uma forte influência sobre a temperatura dessa superfície. A
textura da superfície da terra (determinada pela topografia e pela vegetação)
influencia dinamicamente a atmosfera quando o vento sopra sobre esta superfície.
Ventos também espalham partículas de poeira da superfície para a atmosfera; essas
partículas suspensas interagem com a radiação atmosférica (BAIRD, CANN, 2012).
As biosferas marinha e terrestre têm o principal impacto sobre a
composição atmosférica. A biota influencia a absorção e a emissão dos gases de
efeito estufa. Através dos processos fotossintéticos, tanto as plantas terrestres
(especialmente as florestas) quanto as plantas marinhas, armazenam quantidades
significantes de carbono a partir do dióxido de carbono (fixação do carbono).
Portanto, a biosfera tem uma participação central no ciclo do carbono, assim como
no balanço de concentração de muitos outros gases, tais como metano e óxido
nitroso. Outras emissões na biosfera incluem também os compostos orgânicos
voláteis (COV’s ou VOC’s) que causam efeitos importantes sobre a química
26
Refletida por
nuvens,
29
3 O EFEITO ESTUFA
num pico máximo (máx) de cerca de 0,50 µm, um comprimento de onda que se
encontra na região visível do espectro (e corresponde à luz verde). Na verdade, a
produção solar máxima observada (ver a porção tracejada da curva na Figura 6)
ocorre na faixa de luz visível, ou seja, aquele de comprimentos de onda entre 0,40
µm e 0,75 µm.
35
Os 30% restantes da luz solar que incide sobre a Terra são refletidos de
volta para o espaço por nuvens, partículas suspensas, gelo, neve, areia e outros
corpos refletores, sem ser absorvido. A fração da luz solar refletida de volta para o
espaço por um objeto é chamado de albedo, que, portanto, é em média, cerca de
0,30 para a Terra.
No geral, as nuvens são boas refletoras, com albedos que variam de 0,4 a
0,8. A neve e o gelo também são superfícies altamente refletivas para a luz visível
(albedos altos), ao passo que o solo descoberto e os corpos d'água são refletores
precários (albedos baixos) (Tabela 2).
Fontes: (a) MANN e JONES (2003) (b) MANAHAN (2000) (c) SOLOMON (2007)
39
É mais provável que a luz seja absorvida por uma molécula quando sua
frequência corresponde quase exatamente à frequência do movimento interno
dentro do molécula. Para frequências na região do infravermelho, o código interno
desses movimentos relevantes são as vibrações dos átomos da molécula em
relação uns aos outros.
O movimento vibracional mais simples em uma molécula é o movimento
oscilatório de dois átomos ligados X e Y um em relação ao outro. Neste movimento,
chamado de vibração de alongamento da ligação, a distância de X a Y aumenta
além de seu valor médio R, então retorna para R, e então contrai a um valor menor
e, finalmente, retorna a R, conforme ilustrado na Figura 9(a). Esse movimento
oscilatório ocorre em todas as ligações de todas as moléculas sob todas as
condições de temperatura, mesmo em condições de temperatura zero.
43
Moléculas com três ou mais átomos geralmente têm algumas vibrações que
absorvem IR, pois mesmo que sua forma média seja altamente simétrica com um
momento de dipolo zero, eles sofrem algumas vibrações que reduzem essa simetria
e produzem um momento de dipolo diferente de zero.
Por exemplo, as moléculas de CH4 têm um estrutura que é exatamente
tetraédrica e, portanto, resulta num momento de dipolo médio igual a zero, porque
as polaridades das ligações C-H se cancelam exatamente nesta geometria. O dipolo
zero é mantido durante a vibração em que todas as quatro ligações se estendem ou
contraem simultaneamente. No entanto, durante os movimentos de vibração em
que alguns dos vínculos se estendem enquanto outros se contraem, e aqueles em
que alguns ângulos de ligação H-C-H tornam-se maiores do que tetraédricos
enquanto outras tornam-se menores, a molécula tem um momento de dipolo
diferente de zero. Moléculas de CH 4 passando por tais vibrações assimétricas pode
absorver infravermelho luz (BAIRD, CANN, 2012).
Outro gás de efeito estufa significativo é o óxido nitroso, N 2O, “ou gás do
riso", e a estrutura molecular é preferencialmente a NNO linear, em vez da mais
simétrica, NON. Sua vibração de deformação angular absorve luz IR em uma banda
a 8,6 µm, ou seja, dentro da região da janela (Figura 5) e, além disso, uma de suas
vibrações de estiramento de ligação está centrado em 7,8 µm, no ombro da janela e
no mesmo comprimento de onda de uma das absorções de metano (IPCC 2021,
2021).
Por molécula liberada, o N2O é 206 vezes mais eficaz que o CO 2 em
causar um aumento imediato no aquecimento global e cerca de 114 vezes mais
eficaz quando a média é medida em mais de um século. Sua vida útil atmosférica é
de cerca de 120 anos. Como a do metano, a concentração atmosférica de óxido
nitroso era constante até cerca de 300 anos atrás. Começou então a aumentar, de
275 ppb (pré-industrial) em apenas 17% para 323 ppb (2010) (IPCC, 2023).
A taxa de crescimento anual na década de 1990 foi irregular, caindo no
início e depois aumentando, mas desde a virada do século retomou sua taxa de
crescimento linear anual de cerca de 0,7 ppb. As maiores quantidades de óxido
56
refletiu com eficiência a luz do sol de volta ao espaço. Uma inspeção da Figura 7(b)
indica uma queda na temperatura média global da superfície de cerca de 0,2°C em
1992 e 1993, aparentemente devido a esse "resfriamento vulcânico" (BAIRD, CANN,
2012).
Muitas regiões, incluindo a América do Norte, teve vários verões frios no
início 1990 devido a este efeito. Por causa da sedimentação gradual do aerossol, a
Terra voltou às temperaturas de 1990–1991 em 1995.
5 CONCLUSÃO
alterações climáticas, aqueles que vivem nos países mais pobres do mundo – que
menos contribuíram para o problema – são os mais vulneráveis ao clima.
São os que têm menos recursos financeiros para responder às crises ou para
se adaptarem e dependem estreitamente de um mundo natural saudável e próspero
para obter alimentos e rendimentos. Da mesma forma, nos Estados Unidos, na
maioria das vezes são as comunidades de baixos rendimentos e as comunidades de
cor que estão na linha da frente dos impactos climáticos. E porque as alterações
climáticas e o aumento da desigualdade são crises interligadas, os decisores devem
tomar medidas para combater ambas – e todos nós devemos lutar pela justiça
climática. Aqui está o que você precisa saber sobre o que estamos enfrentando.
À medida que as temperaturas globais sobem, ocorrem mudanças
generalizadas nos sistemas climáticos, tornando eventos como secas, furacões e
inundações mais intensos e imprevisíveis. Eventos climáticos extremos que podem
ter ocorrido apenas uma vez na vida dos nossos avós estão se tornando mais
comuns na nossa época. No entanto, nem todos os locais sofrerão os mesmos
efeitos: as alterações climáticas podem causar secas graves numa região, ao
mesmo tempo que aumentam a probabilidade de inundações noutra.
O planeta já aqueceu 1,1 graus Celsius desde o início da era pré-industrial,
há 250 anos. E os cientistas alertam que poderá atingir o pior cenário de 4 graus
Celsius até 2100, se não conseguirmos combater as causas das alterações
climáticas – nomeadamente, a queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e
gás) (IPCC, 2023).
Esta mudança na temperatura média global – aparentemente pequena, mas
consequente e crescente – significa que, em cada verão, é provável que
experimentemos ondas de calor cada vez mais sufocantes. Até mesmo os
meteorologistas locais estão a começar a associar séries de dias recordes a novas
tendências a longo prazo, que são especialmente problemáticas em regiões onde as
infra-estruturas e as habitações não foram construídas tendo em mente a
intensificação do calor. E as ondas de calor não são apenas desconfortáveis: são a
principal causa de mortes relacionadas com o clima nos Estados Unidos (IPCC,
2023).
As temperaturas mais altas aumentam a taxa de evaporação da água do ar,
levando a secas mais severas e generalizadas. As alterações climáticas já
empurraram o oeste americano para uma grave “megaseca” – o período de 22 anos
72
“Temos agora uma imagem muito mais clara do clima passado, presente e
futuro, o que é essencial para compreender para onde estamos indo, o que pode ser
feito e como podemos nos preparar.” Cada região enfrenta mudanças crescentes
Muitas características das alterações climáticas dependem directamente do nível de
aquecimento global, mas o que as pessoas vivenciam é muitas vezes muito
diferente da média global (IPCC, 2023).
Por exemplo, o aquecimento da terra é maior do que a média global e é duas
vezes mais elevado no Ártico. “As alterações climáticas já estão afetando todas as
regiões da Terra, de múltiplas maneiras. As mudanças que vivenciamos aumentarão
com o aquecimento adicional”, disse o copresidente do Grupo de Trabalho I do
IPCC, Panmao Zhai (IPCC, 2023).
O relatório prevê que nas próximas décadas as alterações climáticas
aumentarão em todas as regiões. Para 1,5°C de aquecimento global, haverá ondas
de calor crescentes, estações quentes mais longas e estações frias mais curtas. A
2°C de aquecimento global, os extremos de calor atingiriam mais frequentemente
limiares críticos de tolerância para a agricultura e a saúde, mostra o relatório (IPCC,
2023).
Mas não se trata apenas de temperatura. As alterações climáticas estão
trazendo múltiplas mudanças diferentes em diferentes regiões – que irão aumentar
com o aumento do aquecimento. Estas incluem alterações na umidade e na seca,
nos ventos, na neve e no gelo, nas zonas costeiras e nos oceanos. Por exemplo: as
alterações climáticas estão intensificand o ciclo da água (IPCC, 2023).
Isto traz chuvas mais intensas e inundações associadas, bem como secas
mais intensas em muitas regiões. As alterações climáticas estão mudando os
padrões de precipitação. Em altas latitudes, a precipitação provavelmente
aumentará, enquanto se prevê que diminua em grandes partes das regiões
subtropicais. São esperadas mudanças na precipitação das monções, que variam de
acordo com a região.
As zonas costeiras registarão uma subida contínua do nível do mar ao longo
do século XXI, contribuindo para inundações costeiras mais frequentes e graves em
zonas baixas e para a erosão costeira. Eventos extremos do nível do mar que
anteriormente ocorriam uma vez em 100 anos poderão acontecer todos os anos até
ao final deste século. Um maior aquecimento amplificará o degelo do permafrost e a
75
REFERÊNCIAS
COLBECK, I., FARMAN, J. C., Chemistry and Pollution of the Stratosphere. In.
HARRISON, R. M., Pollution – causes, effects, and control. Cambridge: Royal
Society of Chemistry, 1990.
IPCC 2021. IPCC Technical Paper II: An introduction to simple climate models
used in the IPCC Second Assessment Report. [Houghton, J.T., Meira Filho, L.G.,
Griggs D.J. and Maskell, K. (eds.), fev. 2021. Disponível em:
https://archive.ipcc.ch/pdf/ technical-papers/paper-II-en.pdf. Acesso em: 11 out.
2023.