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ARQUIVOLOGIA

Microfilmagem

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
ELVIS MIRANDA

Bacharel em Arquivologia e em Biblioteconomia


pela Universidade de Brasília, com pós-gradu-
ação em Gerência de Projetos. É Analista Ju-
diciário do TJDFT, na área de Arquivologia,
desempenhando também a função de Gestor
Executivo do Projeto de Modernização de Ar-
quivos do TJDFT. Autor de obras voltadas para
concursos públicos na área de Arquivologia.

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Microfilmagem
Prof. Élvis Miranda

Microfilmagem de Documentos......................................................................4
Lei n. 5.433, de 8 de maio de 1968.............................................................. 13
Decreto n. 1.799, de 30 de janeiro de 1996.................................................. 16
Questões de Concurso................................................................................ 27
Gabarito................................................................................................... 32
Gabarito Comentado.................................................................................. 33

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MICROFILMAGEM DE DOCUMENTOS

É bem provável que você já tenha ouvido falar da microfilmagem. A técnica fi-

cou famosa em função de ser utilizada pelos bancos ao longo do tempo. Todos (ou

quase todos) sabem que os bancos microfilmam os cheques. O detalhe é que muito

pouca gente sabe o que vem a ser a microfilmagem. Portanto, não se desespere

se não tiver a menor noção do que é isso. Você não está sozinho nessa situação.

Trata-se de um assunto que costuma ser cobrado com certa frequência em provas

de Arquivologia, pois a micro filmagem é adotada há muitos anos no serviço públi-

co: Já que poucos a conhecem com detalhes, esse pode ser o diferencial para sua

aprovação. Vamos lá?

Primeiramente, vamos ao conceito de microfilmagem:

“Produção de imagens fotográficas de um documento em formato altamente

reduzido”.
Dicionário de terminologia arquivística. Arquivo Nacional

“Art. 3° Entende-se por microfilme, para fins deste Decreto, o resultado do processo
de reprodução em filme, de documentos, dados e imagens, por meios fotográficos ou
eletrônicos, em diferentes graus de redução.”.
Decreto n. 1.799/1996

A microfilmagem é, falando de uma forma mais completa do que a apresentada

acima, uma técnica utilizada para produzir uma cópia de documento, em película

fotográfica, em tamanho altamente reduzido.

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Foi criada no século 19 (sim, é isso mesmo, por volta de 1839, na Inglaterra),

e até hoje é utilizada no mundo inteiro. No Brasil, é bastante utilizada nos órgãos

públicos e em diversos segmentos da iniciativa privada.

Exemplo de microfilme.

A microfilmadora, máquina utilizada para microfilmar os documentos, utiliza o

processo fotográfico para realizar essa tarefa. Imagine uma máquina de reprografia

ou fotocópia (popularmente conhecida como “Xerox”), em que, em vez de se colo-

car papel em seu interior, coloca-se um filme fotográfico virgem com 2.000 poses,

para fotografar os documentos.

A partir daí, os documentos são fotografados um a um (como na fotocopiadora

que você conhece), e as suas imagens são gravadas no filme, que, ao final, deve

ser encaminhado para um laboratório de revelação, onde será submetido a pro-

dutos químicos a fim de fixar a imagem, gerando o negativo, que é o microfilme

propriamente dito.

Se você tem mais de 30 anos, deve ter notado alguma semelhança com a má-

quina fotográfica que você utilizava quando criança/jovem. Isso porque a microfil-

magem utiliza exatamente a técnica fotográfica tradicional. A microfilmadora nada

mais é do que uma máquina fotográfica em tamanho maior, utilizada para fotogra-

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far documentos, e o microfilme é exatamente o negativo resultante do processo

fotográfico. Portanto, se você conheceu os negativos, terá enorme facilidade em

entender o que é a microfilmagem.

O microfilme pode ser armazenado em forma de rolo (chamado de rolo de microfil-

me) ou em forma de jaqueta, na qual o rolo é cortado em tirinhas, e essas são acondi-

cionadas em uma embalagem de poliéster (da mesma forma que guardávamos nossos

negativos de fotografia, lembra-se?) As imagens a seguir ilustram esses dois formatos.

Rolo de microfilme

Jaqueta utilizada para acondicionar as tiras do microfilme

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Tiras de microfilme acondicionadas na jaqueta

A jaqueta contendo as tiras do microfilme gerado pode ser copiada, de forma

a criar uma película única, cujo formato será de ficha, e na qual conterá todas as

pequenas imagens. Nesse caso, receberá o nome de microficha.

Microficha

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Assim, temos o documento microfilmado em forma de rolo, jaqueta ou micro-

ficha. A escolha de uma ou outra forma dependerá da necessidade da empresa,

portanto, não se assuste quando se deparar com todos esses termos em sua prova.

Uma dúvida que você provavelmente tem neste momento é: como fazer para

ler o documento microfilmado? Afinal, a imagem foi reduzida em, pelo menos, 200

vezes, o que torna impossível sua leitura a olho nu. Realmente, a leitura só é pos-

sível utilizando-se uma leitora especial, que é a leitora de microfilme em rolo ou

microficha (serve para jaqueta também).

Observe a imagem anterior. Você já deve ter visto algo parecido em filmes

norte-americanos: o sujeito está em frente a uma leitora de microfilme, acessando

imagens de jornais antigos. É comum nos EUA a microfilmagem de jornais e sua

disponibilização nas bibliotecas. Hoje, com o advento da digitalização, a microfil-

magem é menos utilizada para esse fim, mas, como vimos anteriormente, a técnica

existe há quase 200 anos, e durante muito tempo foi uma maneira muito corriquei-

ra de se copiar documentos.

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Se houver necessidade de ampliar a imagem em papel, o equipamento de leitura

pode conter essa função, gerando uma cópia ampliada para entregar ao usuário. É

o que os bancos fazem quando o cliente solicita cópia do microfilme de seu cheque.

Ele não recebe uma película (até porque não saberia o que fazer com ela), e sim uma

cópia ampliada em papel do registro em microfilme que está arquivado no banco.

Vejamos agora as vantagens que a microfilmagem pode trazer para a institui-

ção, o que justifica a sua utilização e também a cobrança deste assunto nas provas

de concursos públicos.

A primeira vantagem é bem evidente: como a microfilmagem produz uma cópia

extremamente reduzida do documento original, podemos concluir que ela permite

a redução do espaço ocupado pelos documentos nos arquivos. Mas isso só é pos-

sível se considerarmos a possibilidade de eliminação dos documentos originais. E

então, será que a empresa pode microfilmar os documentos, guardar a cópia em

microfilme e eliminar os documentos originais? Parece meio estranho, não? Mas é

exatamente isso. A cópia em microfilme pode ser guardada no lugar do documento

original, que pode ser eliminado sem problemas. Isso é garantido por uma lei que

trata da microfilmagem no Brasil, a Lei n. 5.433/1968, e também por meio do De-

creto n. 1.799/1996, que a regulamenta.

“Art. 1º
§ 1º Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como as certidões, os traslados e as
cópias fotográficas obtidas diretamente dos filmes produzirão os mesmos efeitos legais
dos documentos originais em juízo ou fora dele.
§ 2º Os documentos microfilmados poderão, a critério da autoridade competente, ser
eliminados por incineração, destruição mecânica ou por outro processo adequado que
assegure a sua desintegração”.

Lei n. 5.433/1968

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Ou seja, a microfilmagem permite eliminar os documentos originais, que serão

substituídos pela cópia em microfilme, cuja validade é igual à dos documentos ori-

ginais. A exceção são os documentos permanentes, que, como já vimos exaustiva-

mente ao longo de nosso curso, não podem ser eliminados devido ao valor histórico

que apresentam, o que exige sua guarda em caráter definitivo.

“Art. 2º Os documentos de valor histórico não deverão ser eliminados, podendo ser ar-
quivados em local diverso da repartição detentora dos mesmos”.

Lei n. 5.433/1968

Documentos de valor histórico não podem ser eliminados, ainda que microfilmados.

Não se deixe enganar em situações nas quais o examinador diz que todo documento

microfilmado poderá ter seu original eliminado e substituído pela cópia em microfilme.

Isso não vale para documentos permanentes, de acordo com a legislação específica.

Questão 1    (FCC/CNMP/2015) A microfilmagem adequada permite a eliminação

de documentos públicos ou oficiais destinados à guarda permanente.

Questão 2    (CESPE/DPF/2014) Documentos oficiais de valor permanente só po-

derão ser eliminados depois de serem microfilmados, desde que tal procedimento

esteja previsto em tabela de temporalidade.

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Nesse caso, podemos deduzir que documentos permanentes não podem ser mi-

crofilmados? É claro que podem. É até recomendável sua microfilmagem, mas não

com o objetivo de ganhar espaço. A microfilmagem de documentos permanentes

visa a preservação do original e será utilizada sempre que houver necessidade.

Além disso, serve de backup (cópia de segurança) do documento microfilmado.


Aliás, essa é outra importante aplicação da microfilmagem. Muitas instituições,
como os cartórios, por exemplo, utilizam-na como forma de garantir a disponibilida-
de da informação caso o original seja extraviado ou em hipótese de sinistro na insti-
tuição. Nesse caso, não há a eliminação do original – visando ganhar espaço – mas
a microfilmagem de segurança. Então, o microfilme é preservado em local separado,
para o caso de perda do documento original.

Outra vantagem da microfilmagem é a grande durabilidade do material. Existem

vários tipos de microfilme, sendo que o mais durável é feito à base de acetato de

celulose ou poliéster, produzido em sais de prata. Esse material permite a guarda

por até 500 anos (isso mesmo: 500 anos) se mantido em ambiente climatizado.

A microfilmagem, portanto, pode ser aplicada por diversos motivos. Em geral,

podemos destacar:

1) Microfilmagem de substituição: é aquela em que os documentos originais

são eliminados e substituídos pela cópia em microfilme. É aplicada quando a

instituição quer ganhar espaço nos arquivos;

2) Microfilmagem de segurança: é aquela que objetiva guardar uma cópia

em microfilme para o caso de perda do documento original. Nessa situação,

a cópia em microfilme é utilizada como backup;

3) Microfilmagem de preservação: é aquela em que o original é guardado, a

fim de que seja preservado, e a empresa passa a utilizar a cópia em micro-

filme no dia a dia. Caracteriza a microfilmagem nos arquivos permanentes.

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Você pode estar se perguntando sobre o processo de digitalização. Por que não

se aplica a digitalização ao invés da microfilmagem? Afinal, é uma técnica mais mo-

derna, barata e prática, não? Estudaremos o processo de digitalização em outro mo-

mento, mas, de antemão, já destaco: a digitalização, até recentemente (até 2020,

pra ser exato), não tinha validade jurídica e não permitia eliminar os documentos

originais. Ela sempre foi utilizada como maneira de facilitar o acesso, com a preser-

vação dos originais. Com a nova regulamentação de 2020, que atribuiu validade ju-

rídica às cópias digitalizadas, as aplicações da digitalização podem ser expandidas.

Veremos isto com mais detalhe em aula específica.

Agora que já entendemos, em linhas gerais, o que é a microfilmagem e quais as

suas aplicações, vamos analisar o que a legislação traz de exigências a respeito do

assunto, antes de partirmos para as questões de provas anteriores.

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LEI N. 5.433, DE 8 DE MAIO DE 1968


Regula a microfilmagem de documentos oficiais e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL

decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º É autorizada, em todo o território nacional, a microfilmagem de do-

cumentos particulares e oficiais arquivados, estes de órgãos federais, estaduais

e municipais.

 Obs.: Esse artigo afirma que a microfilmagem pode ser aplicada tanto aos arqui-

vos de órgãos públicos quanto aos de empresas privadas.

§ 1º Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como as certidões, os trasla-

dos e as cópias fotográficas obtidas diretamente dos filmes produzirão os mesmos

efeitos legais dos documentos originais em juízo ou fora dele.

 Obs.: Esse artigo afirma que a cópia em microfilme tem validade jurídica, ou seja,

vale como se fosse original.

§ 2º Os documentos microfilmados poderão, a critério da autoridade compe-

tente, ser eliminados por incineração, destruição mecânica ou por outro processo

adequado que assegure a sua desintegração.

 Obs.: Esse artigo afirma que os originais dos documentos microfilmados podem
ser eliminados, sendo substituídos por sua cópia em microfilme.

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§ 3º A incineração dos documentos microfilmados ou sua transferência para

outro local far-se-á mediante lavratura de termo, por autoridade competente, em

livro próprio.

§ 4º Os filmes negativos resultantes de microfilmagem ficarão arquivados na

repartição detentora do arquivo, vedada sua saída sob qualquer pretexto.

§ 5º A eliminação ou transferência para outro local dos documentos microfilmados

far-se-á mediante lavratura de termo em livro próprio pela autoridade competente.

§ 6º Os originais dos documentos ainda em trânsito, microfilmados não poderão

ser eliminados antes de seu arquivamento.

 Obs.: Esse artigo afirma que se um documento, ainda em tramitação, for microfil-

mado, ele não poderá ser eliminado antes da sua conclusão (arquivamento).

Isso é bem lógico, pois seria inviável a tramitação do microfilme. Observe

que a microfilmagem, portanto, é normalmente aplicada em documentos

que já foram arquivados.

§ 7º Quando houver conveniência, ou por medida de segurança, poderão ex-

cepcionalmente ser microfilmados documentos ainda não arquivados, desde que

autorizados por autoridade competente.

Art. 2º Os documentos de valor histórico não deverão ser eliminados, podendo

ser arquivados em local diverso da repartição detentora dos mesmos.

 Obs.: Documentos de valor histórico não podem ser eliminados, ainda que micro-
filmados.

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Art. 3º O Poder Executivo regulamentará, no prazo de 90 (noventa) dias, a pre-

sente Lei, indicando as autoridades competentes, nas esferas federais, estaduais e

municipais para a autenticação de traslados e certidões originárias de microfilma-

gem de documentos oficiais.

§ 1º O decreto de regulamentação determinará, igualmente, quais os cartórios

e órgãos públicos capacitados para efetuarem a microfilmagem de documentos

particulares, bem como os requisitos que a microfilmagem realizada por aqueles

cartórios e órgãos públicos devem preencher para serem autenticados, a fim de

produzirem efeitos jurídicos, em juízo ou fora dele, quer os microfilmes, quer os

seus traslados e certidões originárias.

 Obs.: Aqui a Lei determina que, na regulamentação que ocorrerá em seguida,

deverá ser determinado quem poderá realizar o serviço de microfilmagem.

§ 2º Prescreverá também o decreto as condições que os cartórios competentes

terão de cumprir para a autenticação de microfilmes realizados por particulares,

para produzir efeitos jurídicos contra terceiros.

Art. 4º É dispensável o reconhecimento da firma da autoridade que autenticar

os documentos oficiais arquivados, para efeito de microfilmagem e os traslados e

certidões originais de microfilmes.

Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 8 de maio de 1968; 147º da Independência e 80º da República.


A. COSTA E SILVA

Luís Antônio da Gama e Silva

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DECRETO N. 1.799, DE 30 DE JANEIRO DE 1996


Regulamenta a Lei n. 5.433, de 8 de maio de 1968, que
regula a microfilmagem de documentos oficiais, e dá
outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art.

84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na art. 3° da Lei n.

5.433, de 8 de maio de 1968,

Decreta:

Art. 1° A microfilmagem, em todo território nacional, autorizada pela Lei n.

5.433, de 8 de maio de 1968, abrange os documentos oficiais ou públicos, de

qualquer espécie e em qualquer suporte, produzidos e recebidos pelos órgãos dos

Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, inclusive da Administração indireta da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e os documentos particu-

lares ou privados, de pessoas físicas ou jurídicas.

 Obs.: A microfilmagem pode ser aplicada em documentos de qualquer suporte


(não apenas documentos em papel), e pode ser aplicada na esfera pública
ou privada.

Art. 2° A emissão de cópias, traslados e certidões extraídas de microfilmes,

bem assim a autenticação desses documentos, para que possam produzir efeitos

legais, em juízo ou fora dele, é regulada por este Decreto.


Art. 3° Entende-se por microfilme, para fins deste Decreto, o resultado do pro-
cesso de reprodução em filme, de documentos, dados e imagens, por meios foto-
gráficos ou eletrônicos, em diferentes graus de redução.
Art. 4° A microfilmagem será feita em equipamentos que garantam a fiel re-

produção das informações, sendo permitida a utilização de qualquer microforma.

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 Obs.: Quando o Decreto fala em qualquer microforma, está se referindo ao rolo de

microfilme, à jaqueta ou à microficha, lembra-se?

Parágrafo único. Em se tratando da utilização de microfichas, além dos procedi-

mentos previstos neste Decreto, tanto a original como a cópia terão, na sua parte

superior, área reservada à titulação, à identificação e à numeração sequencial, le-

gíveis com a vista desarmada, e fotogramas destinados à indexação.

Art. 5° A microfilmagem, de qualquer espécie, será feita sempre em filme origi-

nal, com o mínimo de 180 linhas por milímetro de definição, garantida a segurança

e a qualidade de imagem e de reprodução.

 Obs.: Essa é uma definição técnica, que garantirá a qualidade do microfilme.

§ 1° Será obrigatória, para efeito de segurança, a extração de filme cópia do

filme original.

 Obs.: Aqui a legislação exige a existência de duas vias de cada microfilme. A pri-

meira via é chamada de original e a segunda via é chamada de cópia de

segurança.

§ 2° Fica vedada a utilização de filmes atualizáveis, de qualquer tipo, tanto para

a confecção do original, como para a extração de cópias.

 Obs.: O material que compõe o microfilme não pode permitir alterações, o que

possibilitaria fraudes.

§ 3° O armazenamento do filme original deverá ser feito em local diferente do

seu filme cópia.

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 Obs.: É evidente que as duas vias devem ser guardadas em locais separados, já

que uma delas é destinada a servir de cópia de segurança.

Art. 6° Na microfilmagem poderá ser utilizado qualquer grau de redução, ga-

rantida a legibilidade e a qualidade de reprodução.

 Obs.: No processo de microfilmagem, é definido o grau de redução, e a lei permite

qualquer grau, desde que garantida a legibilidade. É normal a redução em

aproximadamente 200 vezes o tamanho do documento original.

Parágrafo único. Quando se tratar de original cujo tamanho ultrapasse a di-

mensão máxima do campo fotográfico do equipamento em uso, a microfilmagem

poderá ser feita por etapas, sendo obrigatória a repetição de uma parte da imagem

anterior na imagem subsequente, de modo que se possa identificar, por superposi-

ção, a continuidade entre as seções adjacentes microfilmadas.

 Obs.: Essa é a solução apresentada para a microfilmagem de documentos que não

caibam em apenas um fotograma (uma imagem de microfilme). O Decre-

to sugere que sejam criados vários fotogramas da mesma imagem, que

depois poderão ser impressos, e o usuário reuniria as imagens para formar

a imagem maior. É aplicado em documentos de grandes dimensões, como

mapas e plantas, por exemplo.

Art. 7° Na microfilmagem de documentos, cada série será precedida de ima-

gem de abertura, com os seguintes elementos:

I – identificação do detentor dos documentos, a serem microfilmados;

II – número do microfilme, se for o caso;

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III – local e data da microfilmagem;

IV – registro no Ministério da Justiça;

V – ordenação, identificação e resumo da série de documentos a serem micro-

filmados;

VI – menção, quando for o caso, de que a série de documentos a serem micro-

filmados é continuação da série contida em microfilme anterior;

VII – identificação do equipamento utilizado, da unidade filmadora e do grau de

redução;

VIII – nome por extenso, qualificação funcional, se for o caso, e assinatura do

detentor dos documentos a serem microfilmados;

IX – nome por extenso, qualificação funcional e assinatura do responsável pela

unidade, cartório ou empresa executora da microfilmagem.

Obs.: Esse artigo define as informações que deverão aparecer no início de cada

rolo de microfilme.

Art. 8º No final da microfilmagem de cada série, será reproduzida a imagem

de encerramento, imediatamente após o último documento, com os seguintes

elementos:

I – identificação do detentor dos documentos microfilmados;

II – informações complementares relativas ao inciso V do artigo anterior;

III – termo de encerramento atestando a fiel observância às disposições deste

Decreto;

IV – menção, quando for o caso, de que a série de documentos microfilmados

continua em microfilme posterior;

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V – nome por extenso, qualificação funcional e assinatura do responsável pela

unidade, cartório ou empresa executora da microfilmagem.

Obs.: Esse artigo define as informações que deverão aparecer no final de cada

rolo de microfilme.

Art. 9° Os documentos da mesma série ou sequência, eventualmente omitidos

quando da microfilmagem, ou aqueles cujas imagens não apresentarem legibilida-

de, por falha de operação ou por problema técnico, serão reproduzidos posterior-

mente, não sendo permitido corte ou inserção no filme original.

 Obs.: Note que não é permitido que se faça corte no microfilme para inserir docu-

mentos que, porventura, ficaram faltando, ou para substituir algum fotogra-

ma que tenha saído ilegível ou incorreto. Isso configura fraude no rolo de

microfilme. É necessário que tais documentos sejam microfilmados poste-

riormente.

1° A microfilmagem destes documentos será precedida de uma imagem de ob-

servação, com os seguintes elementos:

a) identificação do microfilme, local e data;

b) descrição das irregularidades constatadas;

c) nome por extenso, qualificação funcional e assinatura do responsável pela

unidade, cartório ou empresa executora da microfilmagem.

2° É obrigatório fazer indexação remissiva para recuperar as informações e as-

segurar a localização dos documentos.

3° Caso a complementação não satisfaça os padrões de qualidade exigidos, a

microfilmagem dessa série de documentos deverá ser repetida integralmente.

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Art. 10. Para o processamento dos filmes, serão utilizados equipamentos e

técnicas que assegurem ao filme alto poder de definição, densidade uniforme e

durabilidade.

 Obs.: Aqui o Decreto define que deverão ser utilizados equipamentos que garan-

tam a qualidade da microfilmagem.

Art. 11. Os documentos, em tramitação ou em estudo, poderão, a critério da

autoridade competente, ser microfilmados, não sendo permitida a sua eliminação

até a definição de sua destinação final.

 Obs.: Normalmente, a microfilmagem é utilizada para documentos que já foram

resolvidos. Em situações excepcionais, entretanto, pode-se microfilmar

documentos na fase corrente, ou seja, que ainda estejam em tramitação.

Art. 12. A eliminação de documentos, após a microfilmagem, dar-se-á por

meios que garantam sua inutilização, sendo a mesma precedida de lavratura de

termo próprio e após a revisão e a extração de filme cópia.

Parágrafo único. A eliminação de documentos oficiais ou públicos só deverá

ocorrer se prevista na tabela de temporalidade do órgão, aprovada pela autoridade

competente na esfera de sua atuação e respeitado o disposto no art. 9° da Lei n.

8.159, de 8 de janeiro de 1991.

 Obs.: É permitida a eliminação dos documentos originais após sua microfilmagem,

sendo substituídos pela cópia em microfilme, cujo valor equivale ao original.

Esse procedimento, entretanto, deve ser previsto na tabela de temporalida-

de do órgão.

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Art. 13. Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente,

não poderão ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao ar-

quivo público de sua esfera de atuação ou preservados pelo próprio órgão detentor.

 Obs.: Documentos históricos ou permanentes não podem ser eliminados, ainda

que microfilmados.

Art. 14. Os traslados, as certidões e as cópias em papel ou em filme de docu-

mentos microfilmados, para produzirem efeitos legais em juízo ou fora dele, deve-

rão estar autenticados pela autoridade competente detentora do filme original.

Obs.:
 Traslados são documentos criados com a transcrição do que está escrito no

microfilme. O artigo anterior define que esses traslados, as cópias e as cer-

tidões, devem ser carimbadas e assinadas pela autoridade competente do

órgão que mantém o microfilme. Nesse caso, o documento passa a se apre-

sentar como cópia autenticada.

1° Em se tratando de cópia em filme, extraída de microfilmes de documentos

privados, deverá ser emitido termo próprio, no qual constará que o filme que o

acompanha é cópia fiel do filme original, cuja autenticação far-se-á nos cartórios

que satisfizerem os requisitos especificados no artigo seguinte.

 Obs.: Para documentos de empresas privadas, a autenticação deve ser feita em

cartório.

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Microfilmagem
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2° Em se tratando de cópia em papel, extraída de microfilmes de documentos

privados, a autenticação far-se-á por meio de carimbo, aposto em cada folha, nos

cartórios que satisfizerem os requisitos especificados no artigo seguinte.

3° A cópia em papel, de que trata o parágrafo anterior, poderá ser extraída utili-

zando-se qualquer meio de reprodução, desde que seja assegurada a sua fidelidade
e a sua qualidade de leitura.
Art. 15. A microfilmagem de documentos poderá ser feita por empresas e car-
tórios habilitados nos termos deste Decreto.
Parágrafo único. Para exercer a atividade de microfilmagem de documentos,
as empresas e cartórios a que se refere este artigo, além da legislação a que
estão sujeitos, deverão requerer registro no Ministério da Justiça e sujeitar-se à
fiscalização que por este será exercida quanto ao cumprimento do disposto no

presente Decreto.

 Obs.: Esse artigo define que, para prestar o serviço de microfilmagem, a empre-

sa deverá ser cadastrada no Ministério da Justiça, a quem caberá fiscalizar

o serviço em todo o território nacional. Ou seja, se sua empresa quiser ter

seus documentos microfilmados, deverá contratar uma empresa credencia-

da. No Brasil, existe um número limitado de empresas credenciadas para

esse serviço. Alguns órgãos públicos apresentam, em sua estrutura, servi-

ços de microfilmagem. No TJDFT, onde trabalho, temos esse serviço.

Art. 16. As empresas e os cartórios que se dedicarem a microfilmagem de do-

cumentos de terceiros, fornecerão, obrigatoriamente, um documento de garantia,

declarando:

I – que a microfilmagem foi executada de acordo com o disposto neste Decreto;

II – que se responsabilizam pelo padrão de qualidade do serviço executado;

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Microfilmagem
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III – que o usuário passa a ser responsável pelo manuseio e conservação das

microformas.

 Obs.: A empresa que realizou o serviço de microfilmagem se responsabiliza pela

qualidade do serviço executado, mas a guarda passa a ser de responsabili-

dade da empresa detentora do documento.

Art. 17. Os microfilmes e filmes cópias, produzidos no exterior, somente terão

valor legal, em juízo ou fora dele, quando:

I – autenticados por autoridade estrangeira competente;

II – tiverem reconhecida, pela autoridade consular brasileira, a firma da autori-

dade estrangeira que os houver autenticado;

III – forem acompanhados de tradução oficial.

 Obs.: Esse artigo se preocupou com microfilmes e cópias produzidos no exterior.

Art. 18. Os microfilmes originais e os filmes cópias resultantes de microfilma-

gem de documentos sujeitos à fiscalização, ou necessários à prestação de contas,

deverão ser mantidos pelos prazos de prescrição a que estariam sujeitos os seus

respectivos originais.

 Obs.: Se a empresa utilizou a microfilmagem como forma de eliminar os originais

e ganhar espaço nos arquivos, ela deve manter o microfilme pelo mesmo

período que guardaria o original, ou seja, deve manter a cópia em micro-

filme (as duas vias) pelo prazo expresso na tabela de temporalidade para

aquele documento.

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Microfilmagem
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Art. 19. As infrações às normas deste Decreto, por parte dos cartórios e empre-

sas registrados no Ministério da Justiça sujeitarão o infrator, observada a gravidade

do fato, às penalidades de advertência ou suspensão do registro, sem prejuízo das

sanções penais e civis cabíveis.

Parágrafo único. No caso de reincidência por falta grave, o registro para micro-

filmar será cassado definitivamente.

Art. 20. O Ministério da Justiça expedirá as instruções que se fizerem necessá-

rias ao cumprimento deste Decreto.

Art. 21. Revoga-se o Decreto n. 64.398, de 24 de abril de 1969.

Art. 22. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 30 de janeiro de l996; 175° da Independência e 108° da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Milton Seligman

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Microfilmagem
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Você percebeu que a legislação apresenta detalhes técnicos um pouco mais com-

plicados, certo? A menos que você faça um concurso para cargo de nível superior

em Arquivologia, não é esse tipo de coisa que costuma ser cobrado (mas nada

impede que apareça…) O mais comum é cobrarem o conceito de microfilmagem,

suas vantagens e a necessidade de se criarem duas vias de cada microfilme, que

deverão ser guardadas em locais separados. Você confirmará o que estou dizendo a

partir das questões que resolveremos a seguir. Para cargos que exijam a formação

em Arquivologia, aí o assunto é cobrado em todos os seus detalhes, inclusive com

relação aos aspectos históricos da microfilmagem. Portanto, não se preocupe com

provas de nível superior em Arquivologia se esse não for o seu caso. Isso vale para

os demais assuntos estudados neste curso.

Viu como o assunto não é tão complicado? Vamos partir então para as questões

de provas anteriores, para ver como o assunto costuma ser cobrado. Mãos à obra!

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Microfilmagem
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QUESTÕES DE CONCURSO
FGV

Microfilmagem

Questão 1    (FGV/ALMT/2013) Microfilmagem é o processo de microrreprodução

de documentos, dados e imagens, utilizando graus de redução.

Questão 2    (FGV/ALMT/2013) A microfilmagem possui valor legal.

Questão 3    (FGV/ALMT/2013) Sobre o processo de microfilmagem de documen-

tos de arquivo, assinale a afirmativa correta.

a) A microfilmagem de documentos é um procedimento obrigatório nos órgãos pú-

blicos.

b) O microfilme possui valor legal, permitindo a eliminação dos documentos origi-

nais após a microfilmagem.

c) A microfilmagem de documentos é uma técnica que possibilita acesso amplo e

simultâneo às informações.

d) O processo de microfilmagem é justificado pela economia de gastos com espaço

que a guarda de documentos exige.

e) Os documentos não precisam estar organizados previamente para a microfilma-

gem, porque por meio de microfilmagem eletrônica recuperam-se as informações

por várias entradas ou palavras-chave.

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Microfilmagem
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QUADRIX

Microfilmagem

Conceito de Microfilmagem

Questão 4    (QUADRIX/CFBIO/2018) A microfilmagem é o resultado do processo

de reprodução, em filme, de documentos, dados e imagens, por meios fotográficos

ou eletrônicos, em diferentes graus de redução.

Questão 5    (QUADRIX/CRP 2A REG-PE/2018) Documentos que contenham filma-

gens e vídeos são documentos resultantes do processo de microfilmagem.

Vantagens e Desvantagens da microfilmagem

Questão 6    (QUADRIX/CREF 11ª REG/2019) O microfilme é uma forma de repro-

dução de documento que é aceita perante a justiça como prova.

Questão 7    (QUADRIX/CRESS-SC/2019) A microfilmagem, por questões de custo,

é mais indicada para documentos com curtos prazos de guarda.

Questão 8    (QUADRIX/CREF 8ª REG/2018) A microfilmagem é indicada para do-

cumentos de arquivo com longos prazos de guarda.

Questão 9    (QUADRIX/CRMV-AC/2018) Devido ao baixo custo da microfilmagem,

ela é a solução para se reduzir espaço.

Questão 10    (QUADRIX/2017/CFO-DF/TÉCNICO EM ARQUIVO) A vantagem da

microfilmagem é permitir o múltiplo uso, isto é, que vários pesquisadores possam

ver um documento ao mesmo tempo.

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Microfilmagem
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Legislação Acerca da Microfilmagem

Questão 11    (QUADRIX/CRESS-GO/2019) A microfilmagem no Brasil tem respal-

do legal. Assim, o documento gerado pelo processo de microfilmagem é considera-

do como autêntico.

Questão 12    (QUADRIX/CREF 20ª REG/2019) A microfilmagem de documentos

é a técnica adequada para a preservação dos documentos, mas não tem amparo

legal.

Questão 13    (QUADRIX/CFBIO/2018) Os microfilmes originais resultantes de mi-

crofilmagem de documentos sujeitos à fiscalização, ou necessários à prestação de

contas, poderão ser eliminados.

Questão 14    (QUADRIX/CRP 2ª REG-PE/2018) Na microfilmagem, processo de

produção de imagens fotográficas altamente reduzidas de documentos, a extração

de um filme cópia é medida de segurança obrigatória, assim como seu armazena-

mento (que deve ser feito em local distinto daquele do filme original).

Questão 15    (QUADRIX/CRP 2A REG-PE/2018) Documentos históricos e de valor

permanente, após a microfilmagem, podem ser eliminados.

Questão 16    (QUADRIX/CRA-GO/2016) Quando se tratar de original cujo tama-

nho ultrapasse a dimensão máxima do campo fotográfico do equipamento em uso,

a microfilmagem poderá ser feita por etapas, sendo obrigatória a repetição de uma

parte da imagem anterior na imagem subsequente, de modo que se possa identi-

ficar, por superposição, a continuidade entre as seções adjacentes microfilmadas.

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Microfilmagem
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Questão 17    (QUADRIX/CRA-GO/2016) Na microfilmagem poderá ser utilizado

qualquer grau de redução, garantida a legibilidade e a qualidade de reprodução.

Questão 18    (QUADRIX/CRA-GO/2016) O armazenamento do filme original deve-

rá ser feito em local diferente de seu filme cópia.

Questão 19    (QUADRIX/CRO-PR/2016) O Decreto n. 1.799/96 regulamenta a Lei

n. 5.433/68, que regula a microfilmagem de documentos oficiais, e dá outras pro-

vidências. Esse decreto estabelece em seu art. 1º que a microfilmagem, em todo o

território nacional, autorizada pela lei supracitada, abrange a dos documentos ofi-

ciais ou públicos, de qualquer espécie e em qualquer suporte, produzidos e recebi-

dos pelos órgãos dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, da Administração

Indireta, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a

dos documentos particulares ou privados, de pessoas físicas ou jurídicas.

Questão 20    (QUADRIX/CRO-PR/2016) Na microfilmagem poderá ser utilizado

qualquer grau de redução, garantida a legibilidade e a qualidade de reprodução.

Questão 21    (QUADRIX/CRO-PR/2016) O armazenamento do filme original deve-

rá ser feito no mesmo local de seu filme cópia.

Questão 22    (QUADRIX/CRO-PR/2016) Quando se tratar de original cujo tama-

nho ultrapasse a dimensão máxima do campo fotográfico do equipamento em uso,

a microfilmagem poderá ser feita por etapas, sendo obrigatória a repetição de uma

parte da imagem anterior na imagem subsequente, de modo que se possa identi-

ficar, por superposição, a continuidade entre as seções adjacentes microfilmadas.

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Microfilmagem
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Questão 23    (QUADRIX/CRO-PR/2016) Será obrigatória, para efeito de seguran-

ça, a extração de filme cópia, do filme original.

Questão 24    (QUADRIX/CRO-PR/2016) A eliminação de documentos, após a mi-

crofilmagem, dar-se-á por meios que garantam sua inutilização, sendo a mesma

precedida de lavratura de termo próprio e após a revisão e a extração de filme

cópia.

Questão 25    (QUADRIX/DATAPREV/2012) A microfilmagem e a digitalização po-

dem ser amplamente aplicadas em arquivos. Seus usos podem ser complementa-

res, sendo a digitalização mais comumente utilizada para acesso/disseminação e

o microfilme, para ações de preservação e como substituição de documentos que

podem ser eliminados.

Questão 26    (QUADRIX/DATAPREV/2012) Por sua estabilidade e segurança, o mi-

crofilme ainda é a opção mais acertada, caso o objetivo seja facilitar o acesso e a

disseminação de informações existentes em documentos de arquivo.

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GABARITO
FGV

1. C

2. C 3. d

QUADRIX

4. C 24. C

5. E 25. C

6. C 26. E

7. E

8. C

9. E

10. E

11. C

12. E

13. E

14. C

15. E

16. C

17. C

18. C

19. C

20. C

21. E

22. C

23. C

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Microfilmagem
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GABARITO COMENTADO
FGV

Microfilmagem

Questão 1    (FGV/ALMT/2013) Microfilmagem é o processo de microrreprodução

de documentos, dados e imagens, utilizando graus de redução.

Certo.

O item apresenta corretamente o conceito de microfilmagem, que é uma técnica

que permite criar cópias altamente reduzidas de documentos em película fotográ-

fica.

Questão 2    (FGV/ALMT/2013) A microfilmagem possui valor legal.

Certo.

A microfilmagem possui valor legal no Brasil, ou seja, a cópia em microfilme possui

o mesmo valor jurídico do documento original. Esta validade é estabelecida na Lei

5.433/1968, conhecida como a Lei da Microfilmagem, e pelo Decreto 1.1799/1996,

que a regulamenta.

Questão 3    (FGV/ALMT/2013) Sobre o processo de microfilmagem de documen-

tos de arquivo, assinale a afirmativa correta.

a) A microfilmagem de documentos é um procedimento obrigatório nos órgãos pú-

blicos.

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Microfilmagem
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b) O microfilme possui valor legal, permitindo a eliminação dos documentos origi-

nais após a microfilmagem.

c) A microfilmagem de documentos é uma técnica que possibilita acesso amplo e

simultâneo às informações.

d) O processo de microfilmagem é justificado pela economia de gastos com espaço

que a guarda de documentos exige.

e) Os documentos não precisam estar organizados previamente para a microfilma-

gem, porque por meio de microfilmagem eletrônica recuperam-se as informações

por várias entradas ou palavras-chave.

Letra d.

A microfilmagem não é um procedimento obrigatório nos órgãos públicos, o que

torna o item A incorreto. A microfilmagem possui valor legal no Brasil, ou seja,

a cópia em microfilme possui o mesmo valor jurídico do documento original. Esta

validade é estabelecida na Lei 5.433/1968, conhecida como a Lei da Microfilmagem,

e pelo Decreto 1.1799/1996, que a regulamenta. Esta característica tornaria o item

B correto, mas existe à exceção dos documentos permanentes, que não podem ser

eliminados, mesmo após a microfilmagem. Desta forma, o item se tornou incorreto

para o examinador. A microfilmagem não permite acesso amplo e simultâneo às

informações. Esta seria uma característica da digitalização, o que torna o item C

incorreto. A microfilmagem permite a eliminação de documentos não permanentes

após a microfilmagem, o que traz, teoricamente, economia de gastos com espaço,

o que torna o item D correto. A documentação a ser microfilmada deve ser previa-

mente organizada, o que torna o item E incorreto.

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QUADRIX

Microfilmagem

Conceito de Microfilmagem

Questão 4    (QUADRIX/CFBIO/2018) A microfilmagem é o resultado do processo

de reprodução, em filme, de documentos, dados e imagens, por meios fotográficos

ou eletrônicos, em diferentes graus de redução.

Certo.

O item apresenta corretamente a definição da microfilmagem, técnica utilizada nos

arquivos que, dentre outras vantagens, objetiva a economia de espaço na guarda

de documentos temporários.

Questão 5    (QUADRIX/CRP 2A REG-PE/2018) Documentos que contenham filma-

gens e vídeos são documentos resultantes do processo de microfilmagem.

Errado.

Filmagens e vídeos não são documentos microfilmados. A microfilmagem pressu-

põe a criação de uma cópia do documento em tamanho altamente reduzido, em

película fotográfica.

Vantagens e Desvantagens da microfilmagem

Questão 6    (QUADRIX/CREF 11ª REG/2019) O microfilme é uma forma de repro-

dução de documento que é aceita perante a justiça como prova.

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Certo.

A legislação arquivística (Lei 5.433/68 e Decreto 1.799/2006) dão à microfilmagem

validade legal, ou seja, a cópia em microfilme vale como se fosse documento ori-

ginal.

Questão 7    (QUADRIX/CRESS-SC/2019) A microfilmagem, por questões de custo,

é mais indicada para documentos com curtos prazos de guarda.

Errado.

A microfilmagem é normalmente utilizada em grandes volumes de documentos,

com longos prazos de guarda, com vistas ao ganho de espaço nos arquivos.

Questão 8    (QUADRIX/CREF 8ª REG/2018) A microfilmagem é indicada para do-

cumentos de arquivo com longos prazos de guarda.

Certo.

A microfilmagem é normalmente utilizada em grandes volumes de documentos,

com longos prazos de guarda, com vistas ao ganho de espaço nos arquivos.

Questão 9    (QUADRIX/CRMV-AC/2018) Devido ao baixo custo da microfilmagem,

ela é a solução para se reduzir espaço.

Errado.

Apesar de poder ser utilizada para ganhar espaço nos arquivos, a microfilmagem

não se apresenta como uma técnica de baixo, custo, mas sim uma técnica relativa-

mente cara de se aplicar.

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Questão 10    (QUADRIX/2017/CFO-DF/TÉCNICO EM ARQUIVO) A vantagem da


microfilmagem é permitir o múltiplo uso, isto é, que vários pesquisadores possam
ver um documento ao mesmo tempo.

Errado.
Na verdade, a possibilidade de múltiplo acesso aos documentos é uma vantagem
advinda da digitalização, e não da microfilmagem, como afirma o item.

Legislação Acerca da Microfilmagem

Questão 11    (QUADRIX/CRESS-GO/2019) A microfilmagem no Brasil tem respal-


do legal. Assim, o documento gerado pelo processo de microfilmagem é considera-
do como autêntico.

Certo.
A cópia em microfilme tem validade jurídica no Brasil, ou seja, vale como o docu-
mento original, de acordo com a legislação específica (Lei 5.433/1968 e Decreto
1.799/1996).

Questão 12    (QUADRIX/CREF 20ª REG/2019) A microfilmagem de documentos


é a técnica adequada para a preservação dos documentos, mas não tem amparo
legal.

Errado.
A cópia em microfilme, ao contrário do que afirma o item, tem validade jurídica no
Brasil, ou seja, vale como o documento original, de acordo com a legislação espe-

cífica (Lei 5.433/1968 e Decreto 1.799/1996).

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Questão 13    (QUADRIX/CFBIO/2018) Os microfilmes originais resultantes de mi-

crofilmagem de documentos sujeitos à fiscalização, ou necessários à prestação de

contas, poderão ser eliminados.

Errado.

A legislação que regulamenta a microfilmagem (Decreto 1.799/96) afirma que:

os microfilmes originais e os filmes cópias resultantes de microfilmagem de documentos


sujeitos à fiscalização, ou necessários à prestação de contas, deverão ser mantidos pe-
los prazos de prescrição a que estariam sujeitos os seus respectivos originais.

Questão 14    (QUADRIX/CRP 2ª REG-PE/2018) Na microfilmagem, processo de

produção de imagens fotográficas altamente reduzidas de documentos, a extração

de um filme cópia é medida de segurança obrigatória, assim como seu armazena-

mento (que deve ser feito em local distinto daquele do filme original).

Certo.

A legislação brasileira exige a criação de duas cópias de cada microfilme (original e

cópia de segurança), que devem ser armazenadas em ambientes distintos.

Questão 15    (QUADRIX/CRP 2A REG-PE/2018) Documentos históricos e de valor

permanente, após a microfilmagem, podem ser eliminados.

Errado.

Documentos de valor histórico não podem ser eliminados, ainda que tenham sido

microfilmados.

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Questão 16    (QUADRIX/CRA-GO/2016) Quando se tratar de original cujo tama-

nho ultrapasse a dimensão máxima do campo fotográfico do equipamento em uso,

a microfilmagem poderá ser feita por etapas, sendo obrigatória a repetição de uma

parte da imagem anterior na imagem subsequente, de modo que se possa identi-

ficar, por superposição, a continuidade entre as seções adjacentes microfilmadas.

Certo.

O item apresenta corretamente a recomendação para a microfilmagem de docu-

mentos em grandes dimensões contidas no Decreto 1.799/96.

Questão 17    (QUADRIX/CRA-GO/2016) Na microfilmagem poderá ser utilizado

qualquer grau de redução, garantida a legibilidade e a qualidade de reprodução.

Certo.

O Decreto 1.799/96 permite qualquer grau de redução, desde que garantida a le-

gibilidade da informação.

Questão 18    (QUADRIX/CRA-GO/2016) O armazenamento do filme original deve-

rá ser feito em local diferente de seu filme cópia.

Certo.

O microfilme deverá ser guardado em duas vias, em locais separados, de acordo

com o disposto no Decreto 1.799/96.

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Questão 19    (QUADRIX/CRO-PR/2016) O Decreto n. 1.799/96 regulamenta a Lei

n. 5.433/68, que regula a microfilmagem de documentos oficiais, e dá outras pro-

vidências. Esse decreto estabelece em seu art. 1º que a microfilmagem, em todo o

território nacional, autorizada pela lei supracitada, abrange a dos documentos ofi-

ciais ou públicos, de qualquer espécie e em qualquer suporte, produzidos e recebi-

dos pelos órgãos dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, da Administração

Indireta, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a

dos documentos particulares ou privados, de pessoas físicas ou jurídicas.

Certo.

O Decreto 1.799/96 estabelece que a microfilmagem pode ser aplicada aos arqui-

vos públicos, em todas as esferas e também aos arquivos privados.

Questão 20    (QUADRIX/CRO-PR/2016) Na microfilmagem poderá ser utilizado

qualquer grau de redução, garantida a legibilidade e a qualidade de reprodução.

Certo.

Desde que garantida a legibilidade, a microfilmagem pode ser aplicada em qual-

quer grau de redução, de acordo com o disposto na Lei 1.799/96.

Questão 21    (QUADRIX/CRO-PR/2016) O armazenamento do filme original deve-

rá ser feito no mesmo local de seu filme cópia.

Errado.

Original e cópia (as duas vias do microfilme) devem ser arquivadas em locais sepa-

rados, de acordo com o Decreto 1.799/96.

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Questão 22    (QUADRIX/CRO-PR/2016) Quando se tratar de original cujo tama-

nho ultrapasse a dimensão máxima do campo fotográfico do equipamento em uso,

a microfilmagem poderá ser feita por etapas, sendo obrigatória a repetição de uma

parte da imagem anterior na imagem subsequente, de modo que se possa identi-

ficar, por superposição, a continuidade entre as seções adjacentes microfilmadas.

Certo.

O item apresenta corretamente a recomendação contida no Decreto 1.799/96 para

a microfilmagem de documentos de grandes dimensões, como mapas e plantas.

Questão 23    (QUADRIX/CRO-PR/2016) Será obrigatória, para efeito de seguran-

ça, a extração de filme cópia, do filme original.

Certo.

O Decreto 1.799/96 exige a existência de duas vias do microfilme, que deverão ser

guardadas em locais separados. A primeira via é chamada de original e a segunda

via é chamada de cópia de segurança.

Questão 24    (QUADRIX/CRO-PR/2016) A eliminação de documentos, após a mi-

crofilmagem, dar-se-á por meios que garantam sua inutilização, sendo a mesma

precedida de lavratura de termo próprio e após a revisão e a extração de filme

cópia.

Certo.

O item apresenta corretamente os procedimentos para eliminação dos documentos

originais após a microfilmagem, a partir do disposto na legislação específica.

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ARQUIVOLOGIA
Microfilmagem
Prof. Élvis Miranda

Questão 25    (QUADRIX/DATAPREV/2012) A microfilmagem e a digitalização po-

dem ser amplamente aplicadas em arquivos. Seus usos podem ser complementa-

res, sendo a digitalização mais comumente utilizada para acesso/disseminação e

o microfilme, para ações de preservação e como substituição de documentos que

podem ser eliminados.

Certo.

A digitalização é mais utilizada para a disseminação da informação (acesso) e o

microfilme, pela validade legal, para o ganho de espaço nos arquivos.

Questão 26    (QUADRIX/DATAPREV/2012) Por sua estabilidade e segurança, o mi-

crofilme ainda é a opção mais acertada, caso o objetivo seja facilitar o acesso e a

disseminação de informações existentes em documentos de arquivo.

Errado.

A microfilmagem não facilita o acesso. Seu uso é mais recomendado para o ganho

de espaço nos arquivos. É a digitalização que garante a facilidade de acesso.

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