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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS


CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: SAÚDE MENTAL E TRABALHO

PROF: LECY RODRIGUES MOREIRA

Identificação dos alunos:

Bárbara Martins da Silva


Priscilla Adriana dos Santos
Stefânia França Nogueira

INTRODUÇÃO

Um dos problemas identificados com bastante propriedade por Le Guillant e


que consiste na dificuldade de aprender concretamente é como se dá a passagem
entre uma situação vivida seja ela qual for e o distúrbio mental. Mas talvez a
dificuldade maior esteja na prevalência da ideia de uma causalidade linear entre
transtornos mentais e trabalho e junto com ela, a exigência de se estabelecer o peso
exato das experiências pessoais em relação ao trabalho.

As práticas dos psicólogos tem se limitado, o que ocorre o risco de se


construir certa ortopedia social. A psicologia pode entrar nas empresas por um
caminho equivocado: o de oferecer um atendimento com intuito de permitir que
suportem o que é insuportável

QUAIS SÃO OS LIMITES?

Um dos principais limites é a dificuldade de como se dá a passagem de uma


situação vivida para o distúrbio mental, por isso é necessário maior aprofundamento.

No caso específico da SM&T outra dificuldade é a exigência em estabelecer o


peso exato entre as experiências pessoais e relação às experiências do Trabalho.
No Brasil é crescente o andamento por parte dos trabalhadores e entidades
representativas pelo estabelecimento do nexo entre transtorno mental e trabalho, e
no Brasil os transtornos mentas ocupam o primeiro lugar no modo de afastamento
do trabalho. Como consequência dos desafios de oferecer atendimento adequado,
não entrando no neo-higienismo, ou seja, oferecer atendimento para o trabalhador
suportar o que é insuportável.

Isso significa que a ideia de que as origens dos problemas pessoais tem
disseminado que o tratamento psicológico individual deveria sana-los com isso
ocorre o risco de perder o foco.

Outro Limite de que para sanar o problema basta denuncia-lo, no entanto isso
não é eficaz pois não bata denunciá-lo sem ter ações efetivas para transformar ou
seja, estamos lidando com fatos objetivos cuja transformação só se dá pela prática.

Outro Limite constitui na ênfase excessiva que damos ao diagnostico de


transtornos mentais em detrimento de ações efetivas para lidar com esses
transtornos.

QUAIS SÃO OS OBSTÁCULOS?

O maior obstáculo enfrentado foi com a publicação do Livro “A loucura do


trabalho “ao mesmo tempo em que teve mérito de fazer refletir sobre as questões de
saúde mental e do trabalho, colocou como única perspectivava valida neste campo,
classificando toda teoria anterior restrita, não sendo verdade pois já existia uma ria
tradição no campo da psiquiatria que trouxe contribuições decisivas, temos então
ausência de um debate real entre diversas correntes que o compõe . Como
consequência de todos os fatos apresentados em um aspecto lastimável da
produção acadêmica aquela que é obrigada a produzir mais sem se preocupar com
a qualidade e o saber fica reduzida a opinião pessoal e acaba desvalorizando o
debate.

Outro obstáculo seria o dogmatismo, fechando-se a ideias que não sejam sua
verdade excluindo qualquer diálogo.
Não conseguimos cuidar do nosso oficio sem um real debate entre as escalas
teóricas e praticas.

QUAIS SÃO AS PESPECTIVAS?

Possibilidades de desenvolvimento tanto no plano prático quanto teórico.

Novas interlocuções dialogando com disciplinas que poderão efetivamente


ajudar o campo da SM&T a se desenvolver teoricamente.

Explorar outros caminhos ao se apoiar em contribuições como a de Vygotsky


e Bakilin a respeito das teorias dialógica da atividade.

Dentro das chamadas clinicas do trabalho existem diferenças e divergências


fundamentais que necessitam ser consideradas.

Avançando e ampliando a “polifonia da interlocução” para usar a Expressão


de Elot (2010). Foi a possibilidade de aprofundar as reflexões e as formas de ação
possíveis através de um real debate entre escolas idealizadoras da clinica da
atividade , dando origem a todos os artigos que compõe esta edição da revista de
Psicologia social e do trabalho.

QUAIS SÃO OS DESAFIOS?

Se concordarmos com a perspectivas acima de eu em vez de oferecer uma


escura especialização ao assalariado temos que criar condições para que se
reapropriem do trabalho que realizam uma interrogação que parece inevitável.

Criar um quadro que permita ao individuo sair da posição de vitima para se


retornar em direção as forças centrifugas da vida Psíquica.

Uma reposta promissora é a de adoção dos métodos dialógicos de analise do


trabalho colocando em disputa critérios necessariamente controvertidos em torno do
trabalho bem feito.
Adoção de uma perspectiva teórico-metodologica voltada para as
transformações do trabalho, cuja base seja a conhecimento efetivo da realidade
vivida pelo trabalhador.

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