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Os movimentos nos limites das placas tectônicas

Placas transformantes – movimentos de arrastamento / fricção (Ex: Falha de San Andreas)

Placas convergentes – movimentos de subducção; uma placa mergulha sob a outra (criação de
relevos)

Limites convergentes:

• Oceânica – oceânica (Ex: Japão)


• Oceânica – continental (Ex: América do Sul)
• Continental – continental (Ex: Índia, Alpes)

Placas divergentes – movimento de afastamento das placas

Limites divergentes (breakup continental):

1. Rifte – A crosta é estirada e começa a se fraturar e afinar no centro.


2. Breakup continental – Separação do continente em dois; magma basáltico (vindo da
astenosfera) forma a crosta oceânica.
3. Drifte – Sedimentos originários dos continentes cobrem a plataforma continental;
Alargamento do oceano e formação de uma cadeia mesoceânica.

Rifteamento:

• Ativo – causado pelo underplate de pluma na base da litosfera; produção intensa de


magma; formação de margens vulcânicas (Ex: Pelotas, Santos e Campos)
• Passivo – ocorre como consequência de um esforço distensivo qualquer; provoca o
afinamento da litosfera com rifteamento da crosta; pouca produção de magma;
formação de margens não vulcânicas (Ex: Cumuruxatiba para o norte)
### Misto; Ex: Espírito Santo

Sinéclises intra-cratônicas:

1. Rifteamento discreto na crosta superior


2. Subida suave da interface Litosfera-Astenosfera
3. Subsidência termal na superfície da crosta
4. Conformação da depressão como uma bacia do tipo sinéclise intracontinental

### Ex: Bacia do Parnaíba, Amazonas, Solimões, Paraná

Bacias associadas ao regime distensivo

• Riftes/Grabens – Blocos abatidos em função de esforços distensivos no interior de uma


placa
• Horsts – Blocos elevados em função de esforços distensivos no interior de uma placa

### Ex de riftes abortados: Bacia Potiguar; Bacia do Recôncavo; Bacia do Araripe

Bacias associadas ao regime transcorrente

Zonas de transcorrência apresentam áreas de compressão (topografia positiva) e distenção


(topografia negativa; bacias sedimentares)

• Bacias pull apart


• Bacias em flor negativa
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Sinéclises intra-cratônicas

Estrutura deprimida ou negativa, produzida por lenta subsidência durante o curso de diversos
períodos geológicos.

As sinéclises intra-cratônicas brasileiras aconteceram na Era Paleozoica, no contexto dos


supercontinentes Gondwana e Pangea

Eons: fanerozoico, proterozóico, arqueano e hadeano

Eras: paleozoica, mesozoica (triássico, jurássico e cretáceo) e cenozoica

### Petróleo foi gerado no período cretáceo inferior, no estágio Barremiano

### Bacia do Recôncavo foi a primeira a produzir petróleo no Brasil

### Hiato deposicional – Espaço em branco nas cartas estatigráficas; ausência de registro;
são devidos à erosão ou à não deposição

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Informações das cartas estatigráficas

Solimões Amazonas Parnaíba Paraná


Geradoras Folhelhos Folhelhos Folhelhos Folhelhos
Reservatórios Arenitos Arenitos Arenitos Arenitos
Selante Folhelhos/Haletos Folhelhos/Haletos Diabásio Folhelhos

Folhelhos (Argilitos) – Cinza com linhas pontilhadas

Arenitos – Amarelo com pontinhos

Haletos – Bege com barras (/)

Diabásio – Marrom com pontinhas (^)

## Linha vermelha na carta estatigráfica = Breakup continental

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Bacia de Santos: Bacia de Campos:

Geradora: Folhelhos ## Maior produtora de petróleo do Brasil

Reservatórios: Carbonatos microbiais Geradora: Folhelhos

Selante: Sal (Halita) Reservatórios: Carbonatos microbiais/


Carbonatos calcarenitos/ Arenitos
(turbiditos)

Selante: Folhelhos/ Sal (Halite)

Bacias Sedimentares na margem continental:

Pelotas; Santos; Campos; Espírito Santo


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Bacias Sedimentares na margem equatorial:

• Bacia do Potiguar
• Bacia do Ceará
• Bacia de Barreirinhas
• Bacias Pará-Maranhão (PAMA)
• Bacia do Foz do Amazonas

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Estratigrafia – Estudo das camadas no tempo e no espaço

Estudo das rochas e sua distribuição no tempo e no espaço

• Litoestratigrafia – Estudo da estratigrafia baseado nas características litológicas das


rochas
• Cronoestratigrafia - Estudo da estratigrafia baseado nas características temporais das
rochas

Geologia sedimentar

Sedimento – produzido na superfície da Terra por desagregação de rochas pré-existentes por


meio do intemperismo.

Intemperismo físico – causado por uma ação devida a um processo físico (Ex: quebramento de
um fragmento de rocha, variações de temperatura e congelamento, ação física de vegetais)

Intemperismo químico – causado por uma ação devida a um processo químico (Ex: água ou
vento)

Rocha sedimentar – corpo consolidado por sedimentos ou solutos transportados ou


depositados pela ação da gravidade, atividade biológica ou por fluidos.

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Minerais – formados por uma composição de diferentes elementos químicos; também há


minerais compostos de um só elemento químico; todos os minerais, com exceção do
petróleo, são sólidos; água não é um minério

Os 8 principais elementos químicos que formam os minerais:

1. Oxigênio 5. Cálcio
2. Silício 6. Sódio
3. Alumínio 7. Potássio
4. Ferro 8. Magnésio

### Ex Minerais: Quartzo, Feldspato, Mica

Sedimentos: Tamanho de partículas

1. Boulder (matacão) 5. Sand (areia)


2. Cobble 6. Silt (silte)
3. Pebble (pedregulho, cascalho) 7. Mud (lama)
4. Granule (grânulo)
Grau de esfericidade e arredondamento

### Quanto mais arredondada a partícula for e quanto melhor a seleção, maior a distância
entre a fonte do sedimento e o local da deposição, e mais matura será a partícula.

Tipos de rochas sedimentares

• Clásticas ou detríticas – compostas por fragmentos de outras rochas (Ex: Arenitos,


siltitos, argilitos, folhelhos)
- Conglomerados: grãos arredondados
- Ortoconglomerados: arcabouço sustentado pelas partículas ou grãos
- Paraconglomerados: arcabouço sustentado pela matriz
- Brecha: grãos angulosos
• Biogênicas – formadas por materiais gerados por organismos vivos (Ex: corais e
estromatólitos)
• Quimiogênicas – formadas pela precipitação de minerais quando um meio aquoso se
torna saturado em determinados elementos químicos como cloro e sódio.

# Argilitos – compostas por grãos de tamanho argila, possuem aspectos maciços, pois não
sofreram suficiente compactação para se tornarem físseis.

# Folhelhos – compostas por grãos de tamanho argila, possuem fissilidade (lâminas finas e
paralelas esfoliáveis), nada mais é do que um argilito compactado
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Rochas biogênicas:

• Carbonatadas
- Precipitação (trovertino)
- Acumulação (calcário conquífero)
- Edificação (calcário recifal)
• Não carbonatadas
- Proveniente de matéria vegetal (carvão vegetal)

Rochas quimiogênicas

• Carbonatadas (calcário)
• Não carbonatadas
- Cloretada (sal-gema)
- Sulfatada (gesso)

# Composição química da água dos oceanos

1. Cloro 4. Magnésio 7. Bicarbonato


2. Sódio 5. Cálcio 8. Outros
3. Sulfato 6. Potássio

Rochas biogênicas carbonáticas:

• Oólitos (forma esférica em geral)


• Oncolitos (forma subesférica ou elíptica)
• Bioclastos (Fragmentos de esqueletos de organismos calcários; conchas)
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Bacias intracratônicas brasileiras

R: Bacia do Solimões, Amazonas e Parnaíba (Paraná também)

Em qual seção se encontra a rocha geradora e o principal reservatório da Bacia de Campos?

R: Tanto a rocha geradora quanto seu principal reservatório se encontram na seção rifte. Na
Bacia de Santos também acredito que seja na seção rifte, pois é onde se localiza o pré-sal

1. Paraná – intracratônica
2. Parnaíba – intracratônica
3. Santos – margem continental
4. Recôncavo – rifte abortado / margem equatorial
5. Solimões – intracratônica
6. Campos – margem continental
7. Sergipe/Alagoas – margem continental
8. Amazonas – intracratônica
9. Espírito Santo – margem continental
10. Potiguar – Rifte abortado / margem equatorial

Tipo de rocha que seja um bom reservatório e uma que seja uma boa selante:

R: Uma boa rocha reservatório é o arenito pois possui uma boa porosidade, como é possível
ser visto nas principais bacias intracratônicas do Brasil, já para uma boa rocha selante pode
ser mencionado o folhelho ou o sal.

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