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Entendendo a

INTERSECCIONALIDADE
ABORDAGENS E DESAFIOS
(Cinthia Torres Toledo)
(Cinthia Torres Toledo)
Interseccionalidade é o entrelaçamento
de GÊNERO - CLASSE - RAÇA

Quando não há essa articulação, gera


análises imcompletas ou distorcidas do
contexto social.

É a NÃO PRIMAZIA de qualquer dos eixos


de opressão

Tem múltiplos semtidos e abordagens -


desafio de definição e uso acadêmico
Movimentos sociais (mulheres de cor),
na década de 60 e 70 já
consideravam a ideia de
INTERSECIONALIDADE.
O Coletivo Combahee River
(fundado por Barbara Smith 1974-
1980) reivindicava relações entre
raça, gênero, classe e sexualidade.

O Manifesto do coletivo foi escrito


em 1977 e considera tanto a ideia de
que os sistemas de opressão são
interligados, quanto a
simultamiedade das opressões
PATRICIA HILL
COLLINS
Movimento das mulheres de cor: latinas, indígenas,
asiáticas.
Trás a questão da academizasção do termo: devido
a traduções, as teorias poderiam perder a
criticidade.
Vê a INTERSECCIONALIDADE como uma paradigma,
sistema múltiplo de opressões.
Gênero, classe e raça moldaram a vida não apenas
de mulheres negram, mas de todos os grupos.
HELEIETH SAFFIOTI
Escreveu em 1969 a tese A mulher na
sociedade de classes: mito e realidade.
Perspectiva marxista: a divisão da sociedade
em classes é uma questão estrutural. Nesse
contexto, para Saffioti, a dominação das
mulheres só se torna uma questão estrutural
conforme assume uma função no capitalismo.

Na década de 80, utiliza então a metáfora do


"nó" onde passa a unificar a estrutura
patriacardo - racismo - capitalismo como uma
perspectiva interseccional não de maneira
quantitativa (soma de opressões), mas
qualitativa - compreensão da realidade
Daniéle Kergoat

Trás Gênero - classe- raça como


aspectos que "se reproduzem e
se coproduzem" e não como
categorias.
Consubstancialidade das
relações sociais.
Aspectos estruturantes e
trasnversais à totalidade do
campo social.
DA
A
IG
R
B

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