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Câmpus de Rio Claro

Resenha do capítulo 4 – Seleção Natural. DARWIN, C.; DANIEL MOREIRA


MIRANDA; NELIO BIZZO. A Origem das Espécies. [s.l.] EDIPRO, 2019.
Feito pelo grupo 4: Bruna Marcela; Fernando Nakahara; Kaylane Cruz; Maria Eduarda
Barbosa; Rebeca Maciel. Todos matriculados no 1º semestre do curso de ciências biológicas na
matéria Princípios da Sistemática Biológica ministrada pelo Prof.º Pedro.

O livro Origem das Espécies, escrito por Charles Darwin, foi um grande marco para as
ciências biológicas já que a partir da elaboração e publicação de sua tese, a seleção natural, em 1859
houveram diversas mudanças e quebras de dogmas religiosos que perpetuavam na época em relação
às ideias evolutivas, além disso até hoje seus estudos são de grande importância para a ciência atual.
No seu capítulo 4 que justamente fala sobre a seleção natural foi dito que a evolução é algo natural
a qual ocorre através de sua influencia na variação biológica, favorecendo a sobrevivência dos
indivíduos mais aptos na luta pela existência, a pressão do meio seleciona as características mais
adaptadas para viver daquele local que serão passadas para as gerações futuras. Tais variações
seriam devido ao clima, oferta de nutrientes e alimento, posição geográfica das populações de uma
mesma espécie e isolamento geográfico. Para Charles Darwin, todas os morfotipos podem existir a
priori, além de que a evolução ocorre de forma gradual, cumulativa e que as variações dentro das
populações são necessariamente aleatórias e carece de direção.
No entanto, a teoria de Darwin possuía algumas lacunas como por exemplo que existia
fatores internos que influenciavam as variações da seleção natural, todavia Darwin não tinha
conhecimento da genética Mendeliana a qual por isso incorporou o conceito de herança de
características adquiridas e o princípio do uso e desuso, ideias previamente propostas por Lamarck.
Por conta disso, surgiu os neodarwinistas que por meio dos conceitos de hereditariedade, mutação e
deriva genética conseguiram explicar as lacunas que Darwin havia deixado. Mas também, Darwin
enfatiza a seleção natural como o principal mecanismo que impulsiona a diversidade biológica, mas
reconhece a presença de outros processos evolutivos. Um desses conceitos que ele explora é a
seleção sexual, que está diretamente ligada às vantagens que certos indivíduos possuem sobre
outros de sua espécie com base em seu apelo ao sexo oposto.
Ademais, mesmo sendo uma teoria formulada em 1859, diversas pesquisas se baseiam na
teoria de Darwin, com algumas mudanças e ressalvas, no entanto sempre focando na ideia principal
de sua tese. Exemplos de seleção natural que já foram observadas e cientificamente comprovadas
usando a seleção natural foi: a relação das adaptações das bactérias em relação ao uso
indiscriminado de antibióticos e que como a seleção natural e a diversidade genética e mutações
estão relacionados com o processo evolutivo enquanto a seleção natural ela tende a reduzir a
diversidade genética as mutações geram diversidade; o surgimento da espécie de serpente Bothrops
insularis conhecida como a jararaca-ilhoa que vive na ilha Queimada Grande e suas diferenças
comportamentais, de alimentação e potencial de veneno comprando com a Bothrops jararaca
conhecida como jararaca-da-mata, mostrando como o espaço geográfico e sua fauna e flora exerce
pressão no direcionamento das populações; a adaptação do tubarão martelo a qual o formato de sua
cabeça representa mecanismos evolutivos que o levaram a um patamar de ser um dos tubarões mais
eficientes já existentes, o formado da cabeça gera, como primeira impressão, uma percepção essa
adaptação serviu para melhorar a estabilidade e hidrodinâmica mas está relacionado com o aumento
de área de poros eletro receptores (ampola de Lorenzini), além disso há a posição dos olhos que
estão posicionados nas “quinas” de sua cabeça que, em contrapartida a posição de olhos frontal
comum em predadores isso permitiu que esses tubarões tenham uma área de visão extremamente
ampla resultou em uma ótima percepção de profundidade e um dos fatores pelos quais os tubarões
martelos serem a espécie mais eficiente de tubarões no quesito caça.

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