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A Espada – Pergunta 9

9) Sim estou de acordo. O texto poderia ser facilmente transformado em um texto


dramático porque apresenta bastates diálogos, e porque as frases do narrador contêm
informações utilizadas nas instruções cénicas de uma peça.
9.1) Eu dividiria a peça em duas cenas.
9.2) Esta mudança serie assinalada da seguinte forma: Pai:
Mãe:
Filho:
9.3)
Cena 1
Numa sala que leva a entender que pertence a uma família de classe média alta. A
mãe recolhe os detritos deixados pela festa de aniversário. O filho e o pai estão a
gurdar os presentes. O filho aparenta olhar sério.
Pai: Tantos presentes filho!
Filho: Pois é.
Pai: E esta espada. Que bonita. Esta eu não tinha visto.
Filho: Pai…
Pai: E como pesa! Parece espada de verdade. É mesmo de metal. Que foi que te deu?
Filho (com voz séria): Era sobre isso que queria falar contigo. (tirando a espada da mão
do pai) Pai, eu sou o Thunder Boy.
Pai: Thunder Boy?
Filho: Garoto trovão.
Pai: Muito bem, meu filho. Agora vamos para a cama.
Filho: Espera. Esta espada. Estava escrito que eu a receberia quando fizesse sete anos.
“Pai controla o riso.”
Filho: Hoje ela veio. É um sinal de que devo assumir o meu destino. A espada passa a
um novo Thunder Boy a cada geração. Tem sido assim desde que ela caiu do céu, no
vale sagrado do Bem Tael, há sete mil anos, e foi apunhada por Ramil, o primeiro
Garoto Trovão.
Pai (com ar extremamente impressionado): Certo, filho. Mas agora vamos…
Filho: Vou ter que sair de casa. Quero que tu expliques à mamã. Vai ser duro para ela.
Conto contigo para apoiá-la. Diz-lhe que estava escrito. Era o destino.
Pai: (enquanto caminha simultaneamente): Nós nunca mais vamos te ver?
Filho: A espada do Thunder Boy está ao serviço do bem e da justiça. Enquanto vocês
forem pessoas boas e juntas poderão contar com a minha ajuda.
Pai: Ainda bem.
(O filho dirige-se para a janela do quarto, ergue a espada como uma de cruz).
Filho: Ramil!
(Soa um trovão, a casa estremece. A espada ilumina-se de azul tal como o filho).

Cena 2
(Pai entra na sala e encontra a mulher).
Mãe: Viste? Trovoada. Vá se lá entender este tempo.
Pai: Quem é que lhe deu a espada?
Mãe: Não foste tu? Pensei que tivesses sido.
Pai: Tenho uma coisa para te contar.
Mãe: O que é?
Pai: Senta-te primeiro.

João Azevedo e Teresa Mesquita

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