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(Abre a cortina)
Boa-Vida: Combinado!
Mais tarde....
Boa-Vida: Ele vai fazer uma pintura como eu, desse tamanho...
Bebem a água.
Saíram.
Boa-Vida: E o ourame?
Olharam novamente para a casa e Pedro Bala acena com a mão para
a empregada.
(Fecha a cortina)
(Abre a cortina)
Cena 2
[Sem-Pernas vai até a porta da casa pede abrigo por ser órfão e
Ester comovida com a miséria do menino coloca-o para dentro e
lhe apresenta a Raul que promete o levar ao cinema ]
No dia seguinte...
Sem-Pernas: Não tenho pai e faz poucos dias que minha mãe morreu. Não
tenho ninguém no mundo, faz dois dias que não como e nem durmo
direito.
Enquanto ele falava, Dona Ester lembrava de seu filho que havia
morrido.
Ester: Entre meu filho. Deixe estar, que vou arranjar um trabalho para
você.
Ester: Sim, faz dois dias que ele não come, pobrezinho...
Sem-Pernas: Augusto.
Raul chega...
Raul: Passe...
Raul se despede.
(Fecha a cortina)
(Abre a cortina)
Cena 3
(Ester e Sem-Pernas)
No dia seguinte...
Sem-Pernas chora.
Ester: Agora você tem outra mãezinha que lhe quer bem e fará tudo para
substituir a que você perdeu... não chore, sua mãezinha fica triste.
(Fecha a cortina)
(Abre a cortina)
Cena 4
Chegam ao trapiche...
No dia seguinte...
Sem-Pernas vai para seu canto com olhar de ódio para todos.
Rebentou-se em soluços.
Lá fora o vento corria sobre a areia e seu ruído era como uma
queixa.
(Fecha a cortina).
FIM