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GRAÇA SALVADORA DE JESUS CRISTO

ENTENDENDO OS TERMOS INCONDICIONAL E


CONDICIONAL DESSA APRECÍAVEL E MARAVILHOSA
PROVIDENCIA DIVINA AO HOMEM CAÍDO
Nota: Nessa breve reflexão meu intuito principal é explicar o que eu
entendo sobre o assunto mediante o conhecimento adquirido na Palavra
de DEUS (Bíblia Sagrada e Espírito de Profecia). Portanto, detalharei
brevemente, dentro do meu entendimento, apenas sobre o tema, e, sobre
outros assuntos que, possivelmente venham se apresentar devido uma luz
indicar outra, abrangerei apenas o suficiente para compor e completar o
objetivo desse conteúdo.

INTRODUÇÃO
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem
de vós, é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie...Efésios 2:8-10”.

Suponhamos uma conversa de clima sadio, a princípio, entre um


grupo de irmãos de fé que, depois de uma oração pedindo a
iluminação do Espírito Santo, começam a conversar sobre este
maravilhoso e importantíssimo assunto (graça salvadora) que,
obrigatoriamente no meu ponto de vista, é de inevitável
entendimento para todo crente. E alguém, em algum momento,
venha enfaticamente expressar-se que: “a graça é
incondicional!". Então, outro, a não ser que todos ali estejam
cem por cento unidos em todos os pontos de raciocínio e
entendimento, argumente que a graça é condicional sim! Diante
dessas duas expressões, se não houver uma explicação profunda
e uma sensata conclusão, muitos sairão com um espírito
duvidoso, vazios e com conceitos perigosamente errados.
Hummm, o que a princípio tinha começado como uma conversa
de clima sadio, daí para a frente, com certeza, se tornará um
debate bem acirrado; devido surgir divergências de
entendimento (opiniões diferentes) como é de costume,
normalmente, acontecer numa conversa; sejam entre duas
pessoas ou em grupo (o que se torna ainda mais propício
acontecer); e isso escrevo por experiência própria.
Mas, não é por causa dessa súbita mudança que o assunto tenha
que cessar com um espírito de desgosto, e até mesmo, de
inimizade entre alguns ou todos ali; aliás, de maneira alguma
devemos permitir que isso aconteça. O sagrado intuito ao se
tratar/estudar sobre a múltipla diversidade do conhecimento
bíblico é edificar-nos o espírito, tornando-nos mais sábios do
conhecimento da edificante sabedoria divina, que, mediante o
poder transformador do Espírito Santo, seremos capacitados em
tornar a santa teoria em santa realidade, e isso, pelo viver a
vontade do Senhor no recebimento do dom da fé; devendo ser
praticado através de palavras e ações de amor à DEUS e ao
próximo.

GRACA INCONDICIONAL
ENTENDENDO O TERMO INCONDICIONAL OU
INCONDICIONALIDADE

Eu não descarto o termo incondicional, tão pouco, o termo


condicional; e não tomo nenhum deles por exclusividade. Apenas
procuro, com Iluminada Sabedoria, encaixar cada um deles em
seu devido lugar no entendimento do plano da redenção.
A questão é: quando devo usar este ou aquele termo
corretamente ao se tratar/comentar/ensinar/argumentar sobre
o assunto/tema, a fim de evitar ser mal compreendido; ou até
mesmo considerado um “Zé ninguém" no assunto.
Mas, então, onde o termo incondicional se encaixa no
assunto/tema, Graça?
Começo, inicialmente, expondo o meu entendimento a luz desse
verso:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16”
Só lembrando que não detalharei profundamente sobre outros
assuntos como, por exemplo, aparece acima sublinhado e em
negrito a palavra: crê.
Esse é um típico, entre outros tantos termos, que, se for
dito/pregado vagamente, ou seja, não explicado a fundo, fixa-se
a impressão de que “basta somente isto e pronto, e nada mais”.
Que “facinho né”. Apenas dizermos a palavra “creio”e pronto,
estou salvo! Que pena, mas não é tão fácil assim.
Outro exemplo: “a graça é incondicional, ou seja, não precisamos
fazer nada para merecê-la!”. Sim, no tocante ponto -
merecimento - o ser humano não tinha, não tem e jamais terá
alguma virtude/mérito em si próprio que pudesse, pode ou
poderá oferecer à DEUS para perdão de seus pecados. Somente
Jesus tinha esse mérito/virtude expiatório, ou seja, o Seu sangue
divino era a única e exclusiva solução que o Pai aceitaria para
redimir o homem da condenação/morte eterna. Por isso chama-
se GRAÇA INCONDICIONAL/FAVOR IMERECIDO (um favor
salvador eterno gratuito de Alguém inocente para alguém
culpado/perdido eternamente e sem condição própria alguma de
livramento); conquistado por Alguém que possuía a única
condição/solução exigida por DEUS.
Quando esse termo - incondicional - aparece no assunto graça, é
o mesmo que dizer ser impossível para o homem prover algo
para a sua salvação.
Portanto, esse termo está direta e exclusivamente relacionado a
Jesus somente. Pois o que era incondicional para o homem, era
condicional única e irremediavelmente a Jesus, ou seja, só Ele
possuía a condição/mérito (Sua própria Vida), que poderia suprir
a incondicionalidade do homem culpado.
Logo mais entenderemos a importância do termo - condicional -
no tema graça; e como se relaciona conjuntamente ao homem.
Para clarear um pouco mais o entendimento, voltemos para o
longínquo passado, lá na origem de tudo, quando a graça
salvadora era apenas o plano B, pois o plano A e desejado plano
era que o homem tivesse sucesso sobre a tentação de Satanás,
mas, como conhecemos, as coisas não ocorreram como o céu e o
restante do universo perfeito ansiava que fosse, ou seja; que o
casal edênico fosse obediente à instrução divina.
Entretanto, obtido sedutoramente o inimigo vitória sobre o
recém-formado casal, o plano B teve que entrar em ação para
que a terrível consequência (morte eterna) fosse revertida.
O trecho abaixo do Espírito de Profecia nos esclarecerá bem
sobre esse plano B:
“O Filho de Deus, o glorioso Comandante do Céu, ficou tocado de
piedade pela raça decaída. Seu coração moveu-se de infinita
compaixão ao erguerem-se diante dEle os ais do mundo perdido.
Entretanto o amor divino havia concebido um plano pelo qual o
homem poderia ser remido. A lei de Deus, quebrantada, exigia a
vida do pecador. Em todo o Universo não havia senão um Ser
que, em favor do homem, poderia satisfazer as suas
reivindicações. Visto que a lei divina é tão sagrada como o
próprio Deus, unicamente um Ser igual a Deus poderia fazer
expiação por sua transgressão. Ninguém, a não ser Cristo,
poderia redimir da maldição da lei o homem decaído, e levá-lo
novamente à harmonia com o Céu. Cristo tomaria sobre Si a
culpa e a ignomínia do pecado — pecado tão ofensivo para um
Deus santo que deveria separar entre Si o Pai e o Filho. Cristo
atingiria as profundidades da miséria para libertar a raça que
fora arruinada.
Perante o Pai pleiteou Ele em prol do pecador, enquanto a hoste
celestial aguardava o resultado com um interesse de tal
intensidade que palavras não o poderão exprimir. Mui
prolongada foi aquela comunhão misteriosa — o "conselho de
paz" (Zacarias 6:13) em prol dos decaídos filhos dos homens. O
plano da salvação fora estabelecido antes da criação da Terra;
pois Cristo é "o Cordeiro morto desde a fundação do mundo"
(Apocalipse 13:8); foi, contudo, uma luta, mesmo para o Rei do
Universo, entregar Seu Filho para morrer pela raça culposa. Mas
"Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas
tenha a vida eterna". João 3:16. Patriarcas e Profetas, páginas
33.2-3".
É fácil perceber que em tudo na vida existe condições; pois se
não, para que existir leis, não é mesmo? As leis nos apresentam
exigências/condições com propósitos fidedignos, a fim de nos
prover ordem, justiça, respeito, disciplina, etc… .
Só reforçando, ao tratarmos do ponto mérito, entendemos que a
graça salvadora só poderia existir mediante e exclusivamente
através do sacrifício/morte de Jesus, ou seja, aquilo que era
incondicional para o homem culpado, era única e
exclusivamente, condicional a Jesus. Pois a Sua vida/sangue era o
único mérito/condição/preço que O PAI poderia aceitar; inda
que com grande pesar no coração; mas enfim, era a única
solução.
O que nos leva a exclamar de tanta admiração, devido a
grandiosa demonstração de infinito amor e compaixão àqueles
que não merecem: “QUE AMOR É ESSE!”.

GRACA CONDICIONAL
ENTENDENDO O TERMO CONDICIONAL OU CONDICIONALIDADE
Mas, então, onde o termo condicional se encaixa no
assunto/tema, Graça?
Em nenhum momento, seja nesta curta vida ou nas eras
intermináveis da eternidade, seria possível ao homem, por
tentativa alguma que fosse de si próprio, gerar graça salvadora.
Pois, como vimos mediante a Santa Palavra, somente o sangue
do Filho era o único mérito/condição/preço aceito pelo Pai para
suprir aquilo que o homem era incapaz de prover para o seu
livramento da condenação eterna. Bastou Cristo morrer uma só
vez, sendo isto suficiente e para todo o sempre; provendo-nos
assim, graciosamente, a possibilidade de sermos justificados dos
nossos pecados e livrados da morte eterna.
Amém! Com isso ninguém precisará continuar vivendo
preocupado e desesperado achando que tem que realizar
alguma obra na intenção de obter algum mérito em oferecer a
DEUS para merecer salvação. O homem jamais merecerá a graça
da salvação. Isto é um dom de DEUS! Fruto de um Amor
incompreensível.
Mas, “pera”aí! Como assim possibilidade? Cristo já não morreu
cumprindo aquilo que DEUS exigia para resolver o que era
impossível para o homem? Ou seja, pagando o preço na cruz, já
não estaria todos nós salvos? Não! Não é bem assim caro leitor.
Por isso, reafirmo, a suma importância de se explicar
profundamente certos pontos da verdade (termo condicional
agora) que, se apresentados superficialmente, gerariam um
errôneo e desastroso entendimento.
Prosseguindo, começarei agora a esboçar o papel do homem
nesse plano B, para que o termo condicionalidade comece a ficar
mais claro ainda na nossa mente; e já dando um “spoiler”, afirmo
com toda a convicção que nossa parte é muito mais fácil em
relação a parte desempenhada por/através de Jesus.
Até para conhecer o Pai é inevitavelmente necessário que o
Espírito Santo nos ajude do começo ao fim deste processo da
graça salvadora/transformadora. Mas, por mais leve que seja a
parte exigida do homem, não é, e jamais será, desnecessária ou
considerada vã, diante do céu, o sincero esforço humano.
O trecho abaixo do Espirito de Profecia esboça bem isso:
“Se está no coração obedecer a Deus, se são feitos esforços
nesse sentido, Jesus aceita esta disposição e esforço como o
melhor serviço do homem, e supre a deficiência, com Seu
próprio mérito divino. Ele não aceitará os que alegam ter fé nEle
e, no entanto, são desleais ao mandamento de Seu Pai. Muito
ouvimos acerca de fé, mas precisamos ouvir muito mais acerca
de obras. Muitos estão a enganar a própria alma, vivendo uma
religião fácil, acomodatícia, sem cruz. Mas diz Jesus: “Se alguém
quiser vir após Mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua
cruz, e siga-Me.” — Signs of the Times, 16 de Junho de 1890.”
E o fato que prova ser tão importante e preciosamente aceito o
sincero esforço do homem em obedecer e agradar a DEUS; é a
questão do envolvimento direto e integral da divina Trindade
neste abençoado plano.
No entanto, tem tudo para dar certo a todos, sem exceção
“Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas. Romanos
2:11”. Só depende da nossa escolha, porque tudo já foi
providenciado e plenamente esclarecido para não haver dúvida
alguma.
Salientando a questão mérito para salvação, aprendemos que
DEUS não exigi nada do homem, pois, nada tem ou pode o
homem, de si próprio, oferecer algo válido como entendemos
até aqui.
Continuemos ainda atentando-nos ao plano da salvação, ou seja,
o esperado resultado do plano B.
Todo processo espera-se resultados, ou seja, o intuito chave ao
elaborar-se um plano é alcançar a meta de um desejável
objetivo, e nesse caso, a salvação do homem caído.
É aí então que começamos a entender o lugar do termo
condicional nesse divino processo.
A primeira parte do plano B concluiu-se. Cristo morreu na cruz.
Está feito! Ele venceu! Agora temos um salvador, amém!
Cristo proveu-nos (Seu sangue/graça divina/favor imerecido),
aquilo que era impossível para nós, mediante Sua morte; a
grande e única chance de absolvição da culpa ante o tribunal de
DEUS.
Só que isto é apenas a (indispensável) chance/possibilidade da
salvação. Não existia, mas agora existe, e chama-se: Graça
salvadora de/em Jesus. O homem culpado já não está salvo por
causa disso, mas sim, por causa disso, tem ele agora a
possibilidade/oportunidade de salvação eterna, que não existia.
Jesus abriu uma porta (da graça redentora) de livramento da
morte eterna, Convidando o homem a caminhar pelo estreito e
dificultoso caminho em direção a ela, para atravessa-la e
apoderar-se com esmero esforço do grande prêmio da salvação,
a vida eterna.
Surge, enfim, para a humanidade em trevas, uma libertadora
esperança; uma luz na escuridão.
Mas essa Conquista na cruz não é a conclusão da meta (salvar o
homem caído), é apenas o seu começo; pois continua, seguido
da ressurreição e exercido ainda (ninguém sabe até quando,) no
lugar santíssimo, lá no santuário celestial. Como sumo sacerdote,
Cristo está realizando o juízo investigativo; analisando os nomes
de quem apossou-se de/aceitou sua misericordiosa graça
salvadora/perdoadora, e também de quem está
apossando-se/aceitando ainda, no presente momento.
Ufa! Finalmente agora é possível entender melhor esse verbo
apossar; e sua perfeita junção ao termo condicional; e como essa
união abrange inteiramente o homem; lembrando sempre que,
com a indispensável ajuda divina do começo ao fim desse plano
salvador, pois nada, nada, nada pode o homem fazer, por si
próprio, quanto a salvação de sua alma.
E, mediante essa necessária e ininterrupta influência divina, qual
então a condicionalidade/dever do homem diante da graça
salvadora?
Se não é por mérito algum próprio; qual seria então a condição
do homem nesse processo de salvação?
Vejamos o seguinte exemplo abaixo para entendermos a
pergunta acima:
Imagine alguém lhe dando um presente que o agrade demais.
Você não precisou comprar e ainda não precisará, porque é um
presente, e é tão maravilhoso que você percebe que é indigno de
ganhá-lo. O que fazer então diante da apreciação, alegria e
desejo do mesmo? Aceitar/apossar-se deste presente de todo o
coração seria a atitude mais sensata e grata; expressando, desta
maneira ao teu presenteador, as tuas mais sinceras emoções de
agradecimento, reconhecimento, contentamento, alegria, etc… .
Ambos sentirão as mais prazerosas e abençoadas emoções desse
momento que, provavelmente, contribuirá para uma amizade
mais firme e duradoura, mesmo cientes de que tudo isso passará
e cairá no esquecimento, pois tudo nessa vida perece.
Se entre humano e humano surge tão maravilhosa manifestação
em certos momentos desta nossa curta vida, imaginemos então,
o próprio Jesus Cristo nos dando um presente, ainda que
imerecedores, preparado exclusivamente para nós. E,
carinhosamente, escrito na embalagem uma dedicatória descrita
assim: Graça salvadora, apagados foram os teus pecados. Escrito
e selado está o teu nome no livro da vida do Cordeiro. Nossa! É
chegar quase ao ponto de morrer de tanta gratidão, alegria,
apreciação, etc… . Enfim, é impossível descrever todas as
emoções produzidas diante disso tudo; e melhor ainda, é saber e
acreditar que isso não é apenas uma mera ilustração, e sim, uma
divina realidade! Esse presente perfeito e eterno existe! É
oferecido de graça a toda a humanidade; e sem reservas.
Portanto, quando esse termo – condicional - aparece no assunto
graça, entendemos que o homem culpado, mediante a fé, possui
agora a condição/oportunidade/capacidade (operada no coração
pelo Espírito Santo) de apossar-se da graça salvadora de/em
Jesus; no qual é, através do arrependimento, confissão,
conversão e batismo, purificado/justificado de seus pecados.
Através da nossa sincera decisão e amorosa obediência em
aceitar Jesus como nosso único e suficiente Salvador, somos
justificados diante do Pai, Justo Juiz, como inocentes, amém.
Por fim, entendemos que este termo (condicional) está
conjuntamente relacionado ao homem, pois, mediante
capacitação divina, tem ele agora condição de obedecer a DEUS
por meio da aceitação do Seu amor e obediência pela fé, no qual
alcança misericórdia e perdão.
E, aonde falharmos, a graça de Jesus nos suprirá; e, por meio de
um sincero arrependimento e diligente esforço, nos Concederá
muitas e muitas chances de imitar-Lhe o perfeito exemplo de
vida. Isto chamamos de SANTIFICAÇÃO.
Leiamos algo sobre isto para um melhor esclarecimento nesse
trecho do Espírito de Profecia:
“A santificação não é obra de um momento, de uma hora, de um
dia, mas da vida toda. Não se alcança com um feliz vôo dos
sentimentos, mas é o resultado de morrer constantemente para
o pecado, e viver constantemente para Cristo. Não se podem
corrigir os erros nem apresentar reforma de caráter por meio de
esforços débeis e intermitentes. AA 290.5”
Assim, devemos nos apossar/aceitar/cultivar a graça de Jesus
todos os dias, mediante uma sincera e esforçada obediência aos
mandamentos do Senhor DEUS, pois é a mais clara e suficiente
orientação que Nos deu quanto ao santo dever para com Ele,
supremamente, e depois ao nosso próximo.

A BUSCA DIVINA DO HOMEM PERDIDO


Mas, confirmado pela Palavra Sagrada, nada conseguimos fazer
sem ajuda divina.
O próprio Jesus nos adverti quanto a isso no evangelho de João
15:5 “...sem mim nada podereis fazer”.
Até para conhecer e buscar a DEUS, não conseguimos realizar
por nós próprios.
O que DEUS fez em relação a Adão depois que este caiu em
pecado, continua Ele a fazer conosco até hoje, e até quando for
necessário, ou seja, buscar o errante e culpado pecador.
Leiamos os versos a seguir para maior esclarecimento: “E
ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela
viração do dia [Encontrar-se com o casal]; e esconderam-se Adão
e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do
jardim.
E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás? [Por
que eles não foram encontra-Lo como era de costume]
E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava
nu, e escondi-me. Gênesis 3:8-10”. [Houve, portanto, uma busca
de DEUS ao homem e não um encontro do homem com DEUS].
Mais um verso: Lucas 19.10: “Porque o Filho do Homem veio
buscar e salvar o perdido. ”. [Prova de que a busca continua].
E qual o intuito dessa busca? Revelar ao pecador, cego e perdido,
a sua lamentável e perigosa condição; mostrando-Lhe quão
terrível é sua natureza pecaminosa, e o quanto se encontra
alienada de DEUS.
Eis o maravilhoso e paciente trabalho do Espírito Santo em
revelar ao homem sua culpa, mas também a chance do
livramento dela. Revelando ao homem o imensurável amor do
Pai através de Jesus Cristo, o Espírito Santo ensina-lhe a buscar
Seu favor e aprovação.
Iluminando o Espírito Santo o espírito (mente) do perdido
transgressor, o maravilhoso plano da redenção é-lhe então,
compassivamente revelado, e, capacitadamente, compreendido.
E assim, somos convertidos (mediante o divino poder
revelador/transformador, conjuntamente com a sincera escolha
própria/individual do homem em aceitar Jesus Cristo como
suficiente salvador), do caminho que conduzia a esconder-nos de
Sua face, para o caminho que agora conduz ao Seu reencontro.
A culpa, Justificadamente, agora se transforma em esperança por
meio da fé (obras de amorosa obediência à vontade divina). Oh,
maravilhoso entendimento! Indispensável para esclarecer a
parte/condição/exigida ao homem nesse plano para seu devido e
santo objetivo; salvá-lo do pecado.
A fé é tão, indispensavelmente, necessária ao homem e tão,
apreciavelmente, considerada por DEUS, que a Bíblia Sagrada
descreve assim: ” Ora, sem fé é impossível agradar-lhe;
porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus
creia que ele existe, e que é galardoador [presenteador]
dos que o buscam. Hebreus 11:6”.
Ora, mas, de onde vem a fé? “ De sorte que a fé é pelo ouvir, e o
ouvir pela palavra de DEUS. ” Romanos 10:17
Que privilégio temos hoje em dia de, não somente ouvir
(pregação), mas também conhecer (ler), por nós próprios, a
Bíblia Sagrada.
Podemos por nós mesmos buscar as coisas de DEUS; e não
somente depender de alguém para nosso crescimento espiritual,
não que não seja necessário ajuda, pois há quem conhece um
pouco mais do que nós devido já estar caminhando com Ele a
longa data; e buscar aprender de alguém mais experiente seria
bastante útil e sagrado lucro.
E, diante do termo - condicionalidade - como fica a questão graça
(de Jesus) e fé (do homem)? Os termos ficam tão entrelaçados, e
de tal forma fundidos, que um não tem eficácia sem o outro para
cumprimento do salvador/redentor objetivo.
Buscado, divinamente o homem; e do mesmo modo iluminado o
seu espírito (mente), pelo conhecimento (entendimento) da
santa Palavra (Bíblia sagrada), e retido, por fim, o amor da
verdade; brota-lhe então a fé no coração.
E o que é fé? Apesar de lermos na Bíblia que: “...a fé é o firme
fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que
se não vêem. Hebreus 11:1”, não é a definição plena, mas sim, o
início da rica compreensão dessa indispensável virtude
condicional para o homem.
Quando o Espírito Santo nos mostra o amor do Pai por meio de
Seu Filho Amado e começamos a compreender o propósito
maravilhoso daquele plano B, então, admiramos, acreditamos,
apreciamos e aceitamos esse imensurável amor pela fé
(admiração/apreciação/aceitação/imitação... do amor de DEUS).
Desta forma, começamos a entender que a fé está muito acima
de um mero sentimento; trata-se (como está Escrito), de um
dom divino que leva o homem arrependido a demonstrar as mais
santas e reais mudanças de uma vida nova, com novas atitudes,
novas decisões..., enfim, despertando-lhe o mais sincero e estrito
desejo de obedecer a DEUS; testemunhando a todos de Seu
grandioso e infinito Amor, amém!
Essa fé, nascida do conhecimento do amor divino, “...opera em
vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.
Filipenses 2:13”, inspirando-nos e capacitando-nos a obedecer-
Lhe em tudo.
É nessa parte do processo do plano B que acontece o resultado
da graça salvadora com a fé (condição), ou seja, o homem se
apossa, pela fé (aceitação sincera e entrega plena do homem a
DEUS) da graça salvadora de/em Jesus (plena entrega de DEUS
ao homem).
Salientando que, a apreciável atitude de obediência humana que
agrada a DEUS e que é aceita por Ele, é aquela que nasce única e
exclusivamente do reconhecimento, apreciação e aceitação do
grandiosíssimo ato de amor demonstrado através da morte de
Jesus Cristo na cruz do Calvário.
Por um possível mal entendimento de obedecer-Lhe por
conveniência, mera tradição, ou medo de punição, seria uma
abominação ao Ser que é a própria fonte do amor.
Pois, o correto conhecimento de DEUS produz amor, graça e
segura/convicta salvação; fazendo brotar no coração do homem
o mais sincero arrependimento de seus pecados; e juntamente
com a confissão e renúncia total dos mesmos, promove-lhe a
chance de apoderar-se do Seu amor perdoador e restaurador; no
qual o prepara para a vida eterna.
E, comungando com o Senhor todos os dias na luta contra as
forças das trevas, “Porque não temos que lutar contra a carne e
o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades,
contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes
espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Efésios 6:12”; nada
nos desvencilhará da Sua graça protetora, porque “...o que de
Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca.
1 João 5:18”.
Agora o homem, encontrado, transformado e convertido, já não
mais se esconde e falsamente se justifica dos seus pecados.
Reconhece-os todos e confessa, pois sabe que “O que encobre as
suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e
deixa, alcançará misericórdia. Provérbios 28:13”.
Não se sente abandonado e sem esperança diante das fraquezas,
pois sabe do Advogado Poderoso que tem a seu favor, que diz:”
Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis;
e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus
Cristo, o justo.1 João 2:1”.
CONCLUSÃO E RESUMO
Graça incondicional entendemos que foi provida única e
exclusivamente por Jesus Cristo na cruz, ou seja, o homem de si
próprio nada possuía (mérito algum) em prover algo para salvar-
se da punição eterna de seus pecados.
Portanto, pela influência divina o homem é encontrado, e
operado nele, através do conhecimento e esclarecimento do
plano da redenção, o arrependimento, confissão, conversão e
abandono de seus pecados; no qual mediante a fé (fator
condicional), é capacitado e fortalecido a tomar a decisão que é
exclusivamente sua (livre arbítrio), em favor de DEUS.
Finalizando, pela fé (graça condicional/condição concedida como
um dom de DEUS), o homem, buscado e transformado pela
influência divina, ganha a possibilidade de apossar-se/apoderar-
se seguramente da salvação (graça incondicional/favor imerecido
ao homem).
Até a sua morte ou até o fim da possibilidade de
apossar-se/apoderar-se da graça salvadora de/em Jesus (oculto
fechamento da porta da graça), o homem tem o dever, perante
DEUS, com todo seu sincero e esmero esforço, testemunhar de
Sua terna misericórdia e compaixão; apresentando o convite da
graça salvadora de/em Jesus a todas as pessoas que puder.
Enfim, vale a pena esperar, lutar e sermos leais até o fim,
apreciando e aceitando, todos os dias, essa graça maravilhosa de
salvação por/em Jesus, "Alcançando o fim da vossa fé, a salvação
das vossas almas.1 Pedro 1:9”, amém!

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