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INTRODUÇÃO
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem
de vós, é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie...Efésios 2:8-10”.
GRACA INCONDICIONAL
ENTENDENDO O TERMO INCONDICIONAL OU
INCONDICIONALIDADE
GRACA CONDICIONAL
ENTENDENDO O TERMO CONDICIONAL OU CONDICIONALIDADE
Mas, então, onde o termo condicional se encaixa no
assunto/tema, Graça?
Em nenhum momento, seja nesta curta vida ou nas eras
intermináveis da eternidade, seria possível ao homem, por
tentativa alguma que fosse de si próprio, gerar graça salvadora.
Pois, como vimos mediante a Santa Palavra, somente o sangue
do Filho era o único mérito/condição/preço aceito pelo Pai para
suprir aquilo que o homem era incapaz de prover para o seu
livramento da condenação eterna. Bastou Cristo morrer uma só
vez, sendo isto suficiente e para todo o sempre; provendo-nos
assim, graciosamente, a possibilidade de sermos justificados dos
nossos pecados e livrados da morte eterna.
Amém! Com isso ninguém precisará continuar vivendo
preocupado e desesperado achando que tem que realizar
alguma obra na intenção de obter algum mérito em oferecer a
DEUS para merecer salvação. O homem jamais merecerá a graça
da salvação. Isto é um dom de DEUS! Fruto de um Amor
incompreensível.
Mas, “pera”aí! Como assim possibilidade? Cristo já não morreu
cumprindo aquilo que DEUS exigia para resolver o que era
impossível para o homem? Ou seja, pagando o preço na cruz, já
não estaria todos nós salvos? Não! Não é bem assim caro leitor.
Por isso, reafirmo, a suma importância de se explicar
profundamente certos pontos da verdade (termo condicional
agora) que, se apresentados superficialmente, gerariam um
errôneo e desastroso entendimento.
Prosseguindo, começarei agora a esboçar o papel do homem
nesse plano B, para que o termo condicionalidade comece a ficar
mais claro ainda na nossa mente; e já dando um “spoiler”, afirmo
com toda a convicção que nossa parte é muito mais fácil em
relação a parte desempenhada por/através de Jesus.
Até para conhecer o Pai é inevitavelmente necessário que o
Espírito Santo nos ajude do começo ao fim deste processo da
graça salvadora/transformadora. Mas, por mais leve que seja a
parte exigida do homem, não é, e jamais será, desnecessária ou
considerada vã, diante do céu, o sincero esforço humano.
O trecho abaixo do Espirito de Profecia esboça bem isso:
“Se está no coração obedecer a Deus, se são feitos esforços
nesse sentido, Jesus aceita esta disposição e esforço como o
melhor serviço do homem, e supre a deficiência, com Seu
próprio mérito divino. Ele não aceitará os que alegam ter fé nEle
e, no entanto, são desleais ao mandamento de Seu Pai. Muito
ouvimos acerca de fé, mas precisamos ouvir muito mais acerca
de obras. Muitos estão a enganar a própria alma, vivendo uma
religião fácil, acomodatícia, sem cruz. Mas diz Jesus: “Se alguém
quiser vir após Mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua
cruz, e siga-Me.” — Signs of the Times, 16 de Junho de 1890.”
E o fato que prova ser tão importante e preciosamente aceito o
sincero esforço do homem em obedecer e agradar a DEUS; é a
questão do envolvimento direto e integral da divina Trindade
neste abençoado plano.
No entanto, tem tudo para dar certo a todos, sem exceção
“Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas. Romanos
2:11”. Só depende da nossa escolha, porque tudo já foi
providenciado e plenamente esclarecido para não haver dúvida
alguma.
Salientando a questão mérito para salvação, aprendemos que
DEUS não exigi nada do homem, pois, nada tem ou pode o
homem, de si próprio, oferecer algo válido como entendemos
até aqui.
Continuemos ainda atentando-nos ao plano da salvação, ou seja,
o esperado resultado do plano B.
Todo processo espera-se resultados, ou seja, o intuito chave ao
elaborar-se um plano é alcançar a meta de um desejável
objetivo, e nesse caso, a salvação do homem caído.
É aí então que começamos a entender o lugar do termo
condicional nesse divino processo.
A primeira parte do plano B concluiu-se. Cristo morreu na cruz.
Está feito! Ele venceu! Agora temos um salvador, amém!
Cristo proveu-nos (Seu sangue/graça divina/favor imerecido),
aquilo que era impossível para nós, mediante Sua morte; a
grande e única chance de absolvição da culpa ante o tribunal de
DEUS.
Só que isto é apenas a (indispensável) chance/possibilidade da
salvação. Não existia, mas agora existe, e chama-se: Graça
salvadora de/em Jesus. O homem culpado já não está salvo por
causa disso, mas sim, por causa disso, tem ele agora a
possibilidade/oportunidade de salvação eterna, que não existia.
Jesus abriu uma porta (da graça redentora) de livramento da
morte eterna, Convidando o homem a caminhar pelo estreito e
dificultoso caminho em direção a ela, para atravessa-la e
apoderar-se com esmero esforço do grande prêmio da salvação,
a vida eterna.
Surge, enfim, para a humanidade em trevas, uma libertadora
esperança; uma luz na escuridão.
Mas essa Conquista na cruz não é a conclusão da meta (salvar o
homem caído), é apenas o seu começo; pois continua, seguido
da ressurreição e exercido ainda (ninguém sabe até quando,) no
lugar santíssimo, lá no santuário celestial. Como sumo sacerdote,
Cristo está realizando o juízo investigativo; analisando os nomes
de quem apossou-se de/aceitou sua misericordiosa graça
salvadora/perdoadora, e também de quem está
apossando-se/aceitando ainda, no presente momento.
Ufa! Finalmente agora é possível entender melhor esse verbo
apossar; e sua perfeita junção ao termo condicional; e como essa
união abrange inteiramente o homem; lembrando sempre que,
com a indispensável ajuda divina do começo ao fim desse plano
salvador, pois nada, nada, nada pode o homem fazer, por si
próprio, quanto a salvação de sua alma.
E, mediante essa necessária e ininterrupta influência divina, qual
então a condicionalidade/dever do homem diante da graça
salvadora?
Se não é por mérito algum próprio; qual seria então a condição
do homem nesse processo de salvação?
Vejamos o seguinte exemplo abaixo para entendermos a
pergunta acima:
Imagine alguém lhe dando um presente que o agrade demais.
Você não precisou comprar e ainda não precisará, porque é um
presente, e é tão maravilhoso que você percebe que é indigno de
ganhá-lo. O que fazer então diante da apreciação, alegria e
desejo do mesmo? Aceitar/apossar-se deste presente de todo o
coração seria a atitude mais sensata e grata; expressando, desta
maneira ao teu presenteador, as tuas mais sinceras emoções de
agradecimento, reconhecimento, contentamento, alegria, etc… .
Ambos sentirão as mais prazerosas e abençoadas emoções desse
momento que, provavelmente, contribuirá para uma amizade
mais firme e duradoura, mesmo cientes de que tudo isso passará
e cairá no esquecimento, pois tudo nessa vida perece.
Se entre humano e humano surge tão maravilhosa manifestação
em certos momentos desta nossa curta vida, imaginemos então,
o próprio Jesus Cristo nos dando um presente, ainda que
imerecedores, preparado exclusivamente para nós. E,
carinhosamente, escrito na embalagem uma dedicatória descrita
assim: Graça salvadora, apagados foram os teus pecados. Escrito
e selado está o teu nome no livro da vida do Cordeiro. Nossa! É
chegar quase ao ponto de morrer de tanta gratidão, alegria,
apreciação, etc… . Enfim, é impossível descrever todas as
emoções produzidas diante disso tudo; e melhor ainda, é saber e
acreditar que isso não é apenas uma mera ilustração, e sim, uma
divina realidade! Esse presente perfeito e eterno existe! É
oferecido de graça a toda a humanidade; e sem reservas.
Portanto, quando esse termo – condicional - aparece no assunto
graça, entendemos que o homem culpado, mediante a fé, possui
agora a condição/oportunidade/capacidade (operada no coração
pelo Espírito Santo) de apossar-se da graça salvadora de/em
Jesus; no qual é, através do arrependimento, confissão,
conversão e batismo, purificado/justificado de seus pecados.
Através da nossa sincera decisão e amorosa obediência em
aceitar Jesus como nosso único e suficiente Salvador, somos
justificados diante do Pai, Justo Juiz, como inocentes, amém.
Por fim, entendemos que este termo (condicional) está
conjuntamente relacionado ao homem, pois, mediante
capacitação divina, tem ele agora condição de obedecer a DEUS
por meio da aceitação do Seu amor e obediência pela fé, no qual
alcança misericórdia e perdão.
E, aonde falharmos, a graça de Jesus nos suprirá; e, por meio de
um sincero arrependimento e diligente esforço, nos Concederá
muitas e muitas chances de imitar-Lhe o perfeito exemplo de
vida. Isto chamamos de SANTIFICAÇÃO.
Leiamos algo sobre isto para um melhor esclarecimento nesse
trecho do Espírito de Profecia:
“A santificação não é obra de um momento, de uma hora, de um
dia, mas da vida toda. Não se alcança com um feliz vôo dos
sentimentos, mas é o resultado de morrer constantemente para
o pecado, e viver constantemente para Cristo. Não se podem
corrigir os erros nem apresentar reforma de caráter por meio de
esforços débeis e intermitentes. AA 290.5”
Assim, devemos nos apossar/aceitar/cultivar a graça de Jesus
todos os dias, mediante uma sincera e esforçada obediência aos
mandamentos do Senhor DEUS, pois é a mais clara e suficiente
orientação que Nos deu quanto ao santo dever para com Ele,
supremamente, e depois ao nosso próximo.