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BIOLOGIA II

VÍRUS - BACTÉRIAS -
PROTOCTISTAS
Professor Wellington R de Matos
Sistema Whittaker

https://www1.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/MicrobiologiaeImunologia/morf_estr_cel_bact_vet2015.pdf
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https://www1.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/MicrobiologiaeImunologia/morf_estr_cel_bact_vet2015.pdf
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Sistema dos 3 Domínios de Woese

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https://www1.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/MicrobiologiaeImunologia/morf_estr_cel_bact_vet2015.pdf
Estrutura básica

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Estrutura básica

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Estrutura básica

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Estrutura básica

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Estrutura básica

Megavirus chilensis, o
maior vírus do mundo

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Estrutura básica

Tupanvirus
A descoberta foi publicada
na revista científica
britânica Nature
Communications, em
fevereiro de 2018.

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Estrutura básica

Tupanvirus
A descoberta foi publicada
na revista científica
britânica Nature
Communications, em
fevereiro de 2018.

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VÍRUS
• Causadores de infecções no homem e também
em outros animais, plantas e bactérias.
• Não apresentam organelas nem metabolismo
próprio.
• Não se desenvolvem em ambientes
extracelulare
• São todos parasitas intracelulares obrigatórios.

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VÍRUS

Material genético: Os vírus contêm, em geral,


apenas um tipo de ácido nucléico, DNA ou RNA.

Capsídio: Envoltório protéico que contém o ácido


nucléico. O capsídio tem uma simetria
característica.

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VÍRUS

Envelope: O envelope é uma estrutura que recobre o


capsídio, mas está presente apenas em alguns vírus.

É formada por uma bicamada lipídica com proteínas e


carboidratos.

Surgem por brotamento, em alguns vírus durante sua


reprodução apartir da celula hospedeira.
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VÍRUS

Espícula: É um complexo de glicoproteínas localizadas


na superfície do vírus.

Muitas vezes é usada para aderirem o vírus na célula


hospedeira, agindo com receptores para o
reconhecimento das proteínas de membrana das
células a serem infectadas.

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VÍRUS - Modelos de estruturas

Helicoidal Icosaédrica Esférica Complexa

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https://profluiscarloscarvalho.comunidades.net/virologia
Estrutura básica

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Ciclo de replicação

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Endocitose e lise da membrana
endossomal

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Endocitose com injeção do genoma no
citosol

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https://etecdeibitinga.wixsite.com/novo/post/v%C3%ADrus
Endocitose seguida por fusão de
membranas

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Endocitose seguida por fusão de
membranas

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Entrada por translocação

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Latência do vírus

Permanecem dormentes nas células hospedeiras por anos,


sem atividade e sem sintomas ou sinais.

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Latência do vírus Herpes

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BACTÉRIAS
Classificação geral
• Arqueobactérias:
– produtoras de gás metano;
• Eubactérias
– micoplasmas: sem parede celular,
– gram-positivas e gram-negativas: com parede celular;
• Cianobactérias
– também chamadas de algas azuis, são fotossintetizantes

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CARACTERÍSTICAS
• Devido a sua estrutura simples, as bactérias podem
sobreviver em todos ambientes da terra;
• São microscópicas, geralmente < 8μm. Só as colônias são
vistas a olho nu ou bactérias gigantes.
• Podem ser encontradas no ar, solo, água, vulcão, mar
profundo, fontes quentes, gelo, sal, pele dos homens, etc;
• Em condições desfavoráveis ao seu crescimento algumas
bactérias formam esporos, que podem sobreviver milhões
de anos.
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Classificação morfológica

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Arqueobactérias:
• são anaeróbias (não utilizam oxigênio);
• habitam ambientes extremos: fontes termais (águas com
elevadas temperaturas), locais com pH muito baixo;
• produtoras de metano

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Micoplasmas:
• não apresentam parede celular;
• são as menores células conhecidas;
• são heterotróficos;
• são encontrados em esgotos, no solo;
• capazes de realizar o parasitismo intracelular;
• são conhecidos pela sigla PPLO
(pleuro-pneumonia like organism).

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Cianobactérias:
• conhecidas como cianofícias ou algas azuis;
• autotróficas;
• apresentam clorofila;
• são fotossintetizantes
• armazenam lipídios, proteínas e amido;
• são fixadores de nitrogênio.2

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Reprodução das bactérias
• Assexuada:
– Cissiparidade ou bipartição
– Esporulação (que forma estruturas chamadas endosporos)1

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Reprodução das bactérias
• Sexuada:
– Recombinação genética:
• leva à formação de novos indivíduos com características diferentes,
resultante da mistura de material genético;
• pode ocorrer de três maneiras:
– transformação,
– transdução,
– conjugação.1

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Reprodução das bactérias
• Sexuada: transferência genética por transformação
– A bactéria receptora capta do meio pedaços de DNA livres
procedentes de outras bactérias já mortas.
– Normalmente a célula incorpora em cada transformação uma pequena
quantidade de genes.2

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Reprodução das bactérias
• Sexuada: transferência
genética por conjugação
– Há transferência de DNA de
uma bactéria para outra
através de um pili sexual.
– Esse mecanismo de
recombinação requer contato
próximo entre as bactérias
envolvidas.
– Após o processo, as células se
separam, a bactéria receptora
se reproduz assexuadamente,
originando células-filhas com
material genético
recombinado.2 40
Reprodução das bactérias
• Sexuada: transferência genética por transdução
– O transmissor dos genes é um vírus bacteriófago. Ele inicia um ciclo
lítico durante o qual incorpora pedaços do DNA de seu hospedeiro ao
seu próprio DNA e os transfere a uma célula quando a infecta.2

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ESTRUTURA CELULAR

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ESTRUTURA CELULAR

Cápsula
Camada de consistência viscosa formada por polissacarídeos
que reveste a parede celular em algumas bactérias; •
Relaciona-se com a capacidade de aderência; • É encontrada
principalmente nas bactérias patogênicas.

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ESTRUTURA CELULAR

Citoplasma • Local onde ocorre reações químicas


vitais para a célula, entre elas a fabricação de
moléculas que irão constituir as estruturas celulares.
Também é responsável pelo armazenamento de
substâncias de reserva.

Ribossomos • Local de síntese de proteínas e enzimas.


Alvo importante para drogas antibacterianas.

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ESTRUTURA CELULAR

Plasmídio • Moléculas circulares de DNA capazes de se


reproduzir independentemente do DNA
cromossómico. DNA menores. Mais encontrados em
Gram negativas. Não são essenciais, mas quando
presentes, conferem vantagem seletiva. (Ex:
resistência aos antibióticos).
Nucleoide • Região que concentra o material
genético.
Cromossomo • 1 único cromossomo, circular

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ESTRUTURA CELULAR

Flagelos •
Apêndices filiformes usados na locomoção. Mais
comum em bacilos que em cocos. Quimiotaxia.

Pili ou fímbrias • Apêndices filamentares, de natureza


protéica, mais finos e curtos que os flagelos. Nas
bactérias que sofrem conjugação, as fímbrias
funcionam como pontes citoplasmáticas permitindo a
passagem do material genético.
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ESTRUTURA CELULAR

Parede celular
Envoltório extracelular rígido responsável pela forma da bactéria,
com a função de proteger a célula contra agressões físicas do
ambiente. Não possui celulose como as das células vegetais.

Membrana plasmática
Camada que delimita o espaço da célula, mantém condições
adequadas para que ocorram as reações metabólicas, seleciona o
que entra e sai da célula, ajuda a manter o formato celular.
Diferencia-se da dos seres eucariontes por não conter esteróis,
sendo uma estrutura fluida, que permite a mobilidade de
proteínas (permeases, enzimas respiratórias, enzimas hidrolíticas,
etc.).
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PAREDE CELULAR

GRAM POSITIVA
Parede composta de até 90% peptideoglicano;
Pode chegar a 50% do peso da bactéria;
Adesinas ao epitélio do hospedeiro
São antígenos celulares – permitem a identificação
sorológica

GRAM NEGATIVA
• Composta de uma ou poucas camadas de peptideoglicano;
• Espaço periplasmático;
• É uma membrana externa que contém LPS (lipopolissacarídeo).
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ESTRUTURA CELULAR

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https://pt.khanacademy.org/science/biology/bacteria-archaea/prokaryote-structure/a/prokaryote-structure
NUTRIÇÃO DAS BACTÉRIAS

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ESPOROGÊNESE BACTERIANA
Esporogênese é o nome do processo de formação de
esporos, que podem ocorrer também em outros
organismos além das bactérias.

O esporo se forma quando a célula bacteriana perde água


e surge uma parede grossa e resistente ao redor do
citoplasma desidratado.

O esporo resulta da perda de água da célula e da formação


de uma parede grossa e resistente em todo o citoplasma
desidratado; •

Os esporos podem sobreviver em condições muito


extremas, como calor intenso, seca e frio.

A eliminação dos esporos depende esterilização em 51

autoclave a 120oC
ESPOROGÊNESE BACTERIANA

Bacillus anthracis é uma bactéria do


gênero Bacillus responsável pela
doença denominada carbúnculo.

O esporos são esféricos e a bactéria


é em forma de bastão

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Carbúnculo

Também chamada de antraz é uma infecção


causada pela bactéria Bacillus anthracis.

Pode ser de quatro tipos: cutâneo, pulmonar,


gastrointestinal e por injeção.

Sintomas dependem da forma e surgem de um


dia até dois meses após contrair a infeção

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NUTRIÇÃO DAS BACTÉRIAS

http://docente.ifsc.edu.br/melissa.kayser/MaterialDidatico/Microbiologia/Aula%
203%20Bacterias%20Caracter%C3%ADsticas%20e%20Morfologia.pdf

https://www1.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/MicrobiologiaeImunologia/mo
rf_estr_cel_bact_vet2015.pdf

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PROTOCTISTA ou Protista

COMPOSTO POR PROTOZOÁRIOS E ALGAS

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Características gerais

PROTOZOÁRIOS

Unicelulares (realizam todas as funções vitais).

Eucariontes (c/ núcleo organizado).

Com mobilidade especializada.

Vida livre, mutualistas, comensais e parasitas.

Heterótrofos (alimentação por englobamento ou absorção).

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Equilíbrio osmótico

Protozoários marinhos – isotônicos em relação


ao meio.

Protozoários dulcícolas – hipertônicos em relação


ao meio (tendem a ganhar água por osmose).

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Equilíbrio osmótico
Vacúolo contrátil (eliminação do excesso de água).

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Trocas gasosas e excreção

Troca gasosa por difusão

Excreção de amônia pelo vacúolo dos dulciculas

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Fases da alimentação

Fagocitose
(endocitose).
Vacúolo digestivo
(digestão intracelular).
Vacúolo residual.
Clasmocitose
(exocitose).

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Classificação quanto a locomoção

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REPRODUÇÃO

ASSEXUADA

EM CILIADOS,
FLAGELADOS E
AMEBÓIDES

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REPRODUÇÃO

ASSEXUADA

DIVISÃO
MÚLTIPLA

CHAMA SE ASSIM
DE
ESPOROZOÁRIOS

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REPRODUÇÃO

SEXUADA

CONJUGAÇÃO

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