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Escola Cidadã Integral Adriano Feitosa

Professora Ana Paiva


Carl Woese e seu sistema de 3 Domínios / 6 Reinos (1990).
Domínio Archaea
• Nesse domínio, encontramos organismos procariontes, ou seja, seres vivos que não
apresentam núcleo celular verdadeiro, nos quais o material genético fica disperso
no citoplasma. Além disso, esses organismos são unicelulares e podem apresentar
nutrição autotrófica ou heterotrófica. Apesar de serem unicelulares e procariontes,
eles foram separados das bactérias, pois, evolutivamente, estão mais próximos dos
eucariontes.
• Esse grupo destaca-se ainda por apresentar representantes extremófilos, que são
aqueles que conseguem sobreviver em ambientes onde outros organismos não
conseguiriam. Entre esses ambientes em que encontramos os representantes do
domínio Archaea, podemos citar os ricos em metano ou enxofre, ou com
temperatura extremamente elevada.
Domínio Bacteria
• Nesse domínio, há organismos também procariontes, unicelulares e com
nutrição autotrófica ou heterotrófica.
• Nesse grupo, estão as bactérias já bastante conhecidas pelo homem: as
causadoras de doenças, aquelas que vivem no solo e na água e as
cianobactérias.





• Os procariontes são organismos de tamanho relativamente pequeno e com
composição e funcionamento bem simplificado, o que faz destes seres os
primeiros organismos vivos no Planeta.
• Eles surgiram há bilhões de anos como um grupo de criaturas unicelulares. Eram
capazes de sobreviver em todos os ambientes, incluindo aqueles inóspitos, onde
as condições de temperatura e pH seriam consideradas inadequados para o
desenvolvimento de outros seres vivos.

• Os seres procariontes que veremos nesse material serão:

✓ Arqueas
✓ Bactérias.
• As arqueas (arqueobactérias) são organismos
procariontes e diferenciam-se das bactérias
principalmente pelo fato de suas paredes celulares não
apresentarem peptidioglicanas.
• O RNA desses organismos assemelha-se mais ao dos
eucariontes do que das bactérias;
• Suas paredes celulares são constituídas de
polissacarídeos, glicoproteínas ou proteínas, não
apresentando peptideoglicanas, que são substâncias
presentes na constituição das paredes das bactérias;
• Os lipídios de suas membranas também são diferentes
dos presentes nas membranas dos demais seres vivos;
• A maioria das arqueas são autotróficas
quimiossintetizantes, enquanto as bactérias podem
apresentar diversos tipos de vida.
• As arqueas possuem uma característica muito marcante, que diz respeito ao seu
habitat:
• Vivem em ambientes extremos, quase que incompatíveis com a presença de seres
vivos; como em gêiseres e vulcões (termófilas extremas); lagos ácidos e altas
concentrações salinas (halófitas extremas); pântanos, ou tubo digestório de
determinados animais, produzindo metano (metanogênicas).
• Acredita-se que este fato se deve à antiguidade do grupo, e às poucas mudanças
que seus representantes sofreram ao longo do tempo, já que na Terra primitiva
tais condições eram encontradas.
• Quanto à estrutura, estes organismos podem se apresentar:
• espiraladas,
• em forma de cocos,
• bastões,
• vírgulas,
• ou mesmo sem forma definida.
• A parede celular nestes indivíduos, quando presente, é sempre desprovida de
peptideoglicano. Entretanto, esta varia bastante de acordo com a espécie,
indicando que o ancestral poderia ser desprovido de parede.

• Curiosidade: pesquisadores acreditam que as archaeas podem corresponder a


até 34% da biomassa procariótica das águas costeiras superficiais da Antártida!
• O reino bactéria é formado por indivíduos procarióticos e unicelulares;
• São microscópicos;
• Podem apresentar diversas formas, serem isoladas ou em viverem em colônias;
• O cromossomo, nestas células, apresenta-se enovelado, e é denominado nucleóide;
• A maioria destes organismos possui parede celular, constituída por peptidioglicanos;
• Internamente à parede, há a membrana plasmática, delimitando o citoplasma; e, em
alguns representantes, externamente à parede, há a cápsula bacteriana. Esta
estrutura dificulta que uma bactéria patogênica seja fagocitada pelo sistema imune
do hospedeiro.
• Não possuem organelas celulares além dos ribossomos;
• Quanto a nutrição podem ser autótrofas (quimiossíntese ou fotossíntese) ou
heterótrofas (saprófitas, parasitas ou mutualismo);
• Em relação a respiração podem ser fermentadoras, aeróbicas, anaeróbicas
facultativas ou anaeróbicas.
OUTROS
• Podem se reproduzir de forma sexuada (Conjugação) ou assexuada (Divisão
Binária);

Conjugação Divisão Binária


• Divisão Binária:
• A forma de reprodução assexuada das
bactérias recebe o nome de divisão binária ou
cissiparidade. Nesse tipo de reprodução,
ocorre a duplicação do material genético e
posterior divisão de uma bactéria em duas.
Para que ocorra a divisão, há a formação de
um septo na região equatorial e das células-
filhas, também chamadas de clones. Em
algumas espécies, esse processo dura, em
média, 20 minutos, sendo esse período
chamado de tempo de geração.
• Conjugação:
• Alguns autores consideram que, em
algumas espécies de bactérias, existe
um tipo de reprodução sexuada
denominado de conjugação.
• Nesse tipo de reprodução, as células
unem-se por uma ponte formada por
citoplasma e ocorre a troca de material
genético. Posteriormente, a célula
divide-se por divisão binária.
• A conjugação resulta em variabilidade
genética e, apesar de não formar
novas bactérias, pode ser considerada
como um processo sexuado.
Seminário: Doenças Bacterianas
1. Tuberculose •TÓPICOS:
2. Sífilis •Características gerais;
3. Gonorréia •Agente causador e transmissão;
•Sintomas;
4. Leptospirose •Diagnóstico;
5. Botulismo •Tratamento;
•Prevenção;
6. Meningite •Curiosidade.
7. Tétano

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