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GELSON IEZZI
CARLOS MURAKAMI
NILSON JOSÉ MACHADO

~ edição

FUNDAMENTOS DE 8
MATEMÁTICA
ELEMENTAR
LIMITES DERIVADAS NOÇÕES DE INTEGRAL

60 exercícios resolvidos com resposta


266 exercícios propostos com resposta
100 testes de vestibular com resposta

ATUAJ.
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EDITORA
Capa
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Roberto F ranklin Rondino
Sylvio Ulhoa Cintra Filho
Rua lnhambu, 1235 - S. Paulo

Composição e desenhos
AM Produções Gráficas Ltda.
APRESENTACÃO I

Rua Castro Alves, 135 - S. Paulo

Artes
Atual Editora Ltda.

Fotolitos "Fundamentos de Matemática Elementar" é uma coleção em dez volumes


H. O. P. F atol i tos Ltda. elaborada com a pretensão de dar ao estudante uma visão global da Matemática,
Rua Delmira Ferreira, 325 - S. Paulo ao n(vel da escola de 'P. grau. Desenvolvendo os programas em geral adotados para
o curso colegial, os "Fundamentos" visam aos alunos em preparativos para exames
CIP-Braai1. Catal.ogação-ua.Publicaçã.o vestibulares, aos universitários que necessitam rever a Matemática Elementar e
Câmara Brasileira do Livro, SP
também, como é óbvio, àqueles alunos de colegial mais interessados na "rainha
I Gelson
l'unda~~~antoa de ll&te•ática ele•entar das ciências".
Iezzi ••• [et al,), --São Paulo : Atual, 1977-
1983. No desenvolvimento dos inúmeros cap(tulos dos livros de "Fundamentos"
Co-autone: Carlos Murllka~~~i, Oa•aldo Dolce, Sa- procuramos seguir uma ordem lógica na apresentação de conceitos e propriedades.
muel Bazsa.n, Jorn~ Nic:olau P011peu, Nilson Machado;
11. autoria doa 't'Olllllea T&ria entre oa autores. Salvo algumas exceções bem conhecidas da Matemática Elementar, as proposições
Contell:do: v,l, Conjunto&, funçÕes. 5· ed, --
v.2. Logar!t11oao 6: ed. -- ••3• 'rrigoilOIIIatria. e teoremas estão sempre acompanhados das respectivas demonstrações.
,5. ed, -- T.4. Sequenciae, aatrizea, detal'lainan-
tea, aiete•••• 4. ed. -- v.,5. COmbinatSriaJ proba-
bilidfl'ee. 4. ed. -- v.6. Complexos, polinomioe, Na estruturação das séries de exerclcios, buscamos sempre uma ordenação
equaçoes. 4. ed. -- v.?. Geometria analÍtica. --
v.8. Limites, derivadas, noc;Õea de integral. 3. ed. crescente de dificuldade. Partimos de problemas simples e tentamos chegar a questões
-- v.9. Geometri• plana. 4. ed. -- v.10. Geometria
eapacial. 2. ed. que envolvem outros assuntos já vistos, obrigando o estudante a uma revisão. A
1.: Hate•'tica (20 grau) I. Do1ce 1 Oavaldo 1 1938-
II. Iezzi, Geleon, 1939- III. Bazzu, Suue1, 1946- seqüência do texto sugere uma dosagem para teoria e exerc(cios. Os exerc(cios
IV. Machado, Nileon Joaé, 1947- V. Hurak.. i, Car-
loe, 1943- VI. Pompeu, Jod: Nico1au, 1945- resolvidos, apresentados em meio aos propostos, pretendem sempre dar explicação
1?. CDD-510.0?
18. -510.? sobre alguma novidade que aparece. No final do volume o aluno pode encontrar
1ndice para cat~ogo siste11&tico: a resposta para cada problema proposto e assim, ter seu retorço positivo ou partir
1. Hata111'-tica : Estudo a ensino 510.0? (1?.)
510.? (18.) à procura do erro cometido.
A última parte de c..ada volume é constitu(da por testes de vestibulares até
1.977 selecion~dos e res.,lvidos o que pode ser usado para uma revisão da matéria
Todos os direitos reservados à
estudada.
ATUAL EDITORA L TOA.
rua josé antonio coelho, 785 Queremos c ms,gnar aqu, nossos agradecimentos sinceros ao Prof. Dr. Fernando
Telefone: 575- 1544 Furquim de AI me da cujo apóio foi imprescind(vel para que pudéssemos homenagear
04011 -São Paulo- SP nesta coleção alguns dos <,randes matemáticos, relatando fatos notáveis de suas
vidas e sua ob ·as.
LUYLVVS Finalmen e, como há sempre uma enorme distância entre o anseio dos autores
e o valor de sua obra, g(•Star(amos de receber dos colegas professores uma apre·
2 4 6 810 9 7 53 1 ciação sobre este \'abalho, notadamente os comentários cr(ticos, os quais agra-
decemos.
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Os autores
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ÍNDICE

CAPfTULO I - FUNÇÕES

I. A noção de função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-H


11. Principais funções elementares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-H
111. Composição de funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ·. . . 1O-H
IV. Funções inverslveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14-H
V. Operações com funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19-H

CAPfTULO 11 - LIMITES

I. Noção de limite de uma função 21-H


11. Definição de limite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25-H
111. Unicidade do limite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26-H
IV. Propriedade do limite de uma função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31-H
V. Limite de uma função polinomial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39-H
V I. Limites laterais 48-H

CAPfTULO 111 - O INFINITO

I. Limites infinitos . .. .. . . . . .. ... . . .. . .. . .. . .. ... .. .. 54-H


li. Propriedades dos limites infinitos . . .. . .. . .. .. .. .. . . .. . . . 63-H
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111. Limites
no infinito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70-H
IV. Propriedades dos limites no infinito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-H
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CAPfTULO IV - COMPLEMENTOS SOBRE LIMITES IV. Concavidade 182-H


V. Ponto de inflexão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185-H
I. Teoremas adicionais sobre limites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86-H V I. Variação das funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188-H
11. Limites trigonométricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90-H
111. Limites da função exponencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94-H
IV. Limites da função logarítmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99-H CAPfTULO IX - NOÇÕES DE CALCULO INTEGRAL
V. Limite exponencial fundamental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103-H
I. Introdução · Área . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192-H
11. A integral definida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196-H
CAPfTULO V - CONTINUIDADE 111. O cálculo da integral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200-H
IV. Algumas técnicas de integração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211-H
I. Noção de continuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111-H V. Uma aplicação geométrica: Cálculo de volumes . . . . . . . . . . . . . . 214-H
11. Propriedades das funções contínuas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117-H
111. Limite da {Vf1XT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119-H
RESPOSTAS DE EXERCICIOS 217-H

CAPfTULO VI - DERIVADAS TESTES .......... : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 228-H


I. Derivada no ponto x 0 . . . . . . . . . • . • . . . . . • • . . • • • . • • • . . . 122-H
11. Interpretação geométrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124-H RESPOSTAS DOS TESTES ............................ 244-H
111. Interpretação cinemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127-H
IV. Função derivada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129-H
V. Derivadas das funções elementares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130-H
V I. Derivada e continuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133-H

CAPfTULO VIl REGRAS DE DERIVAÇÃO

I. Derivada da soma . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135-H


11. Derivada do produto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136-H
111. Derivada do quociente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139-H
IV. Derivada de uma função composta (Regra de Cadeia) . . . . . . . . . . 143-H
V. Derivada da função inversa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145-H
VI. Derivadas sucessivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151-H

CAPfTULO VIII - ESTUDO DA VARIAÇÃO DAS FUNÇÕES

I. Máximos e mínimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153-H


11. Derivada · Crescimento · Decréscimo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158-H
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111. Determinação dos extremantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169-H
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Karl T. W. Weierstrass
(1815. 1897)
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CAPÍTULO I

FUNÇÕES
Boêmio revela-se em Matemática

Neste capítulo resumiremos aspectos essenciais do estudo das funções, feito


Karl Theodor Wilhelm Weierstrass nasceu na Alemanha, de família católica
ao longo dos volumes 1, 2 e 3 desta coleção. Introduziremos mais algumas noções
liberal.
que serão necessárias ao desenvolvimento deste livro.
Weierstrass não gostava de música mas saiu-se muito bem nos estudos. Incen-
tivado por seu pai, foi para a Universidade de Bonn estudar Direito. Aí se tornou
I. A NOÇÃO DE FUNÇÃO
perito em beber e em esgrima em lugar de Direito e Matemática, saindo sem gra·
duar·se.
1. Definição
Em Münster preparou-se para o ensino secundário, onde foi protegido por
Gudermann, que iniciou Weierstrass em teoria das funções, seguindo os passos Dados dois conjuntos A e B, não vazios, chama-se relação de A em 8 um
de Abel. conjunto formado por pares ordenados (x, y) em que x E A e y E B.
Obteve seu diploma de professor aos 26 anos, ensinando em várias escolas Exemplo
secundárias e mais tarde na Universidade de Berlim, onde em suas conferências
dava ênfase à "teoria estática da variável", sem nenhum recurso de pontos ou retas Se A = {a, b, c, d} e B = {0, 1, 2}. então:
móveis, nenhum abandono de quantidades infinitamente pequenas, só ocupando-se RI = {(a, 0)}
dos números reais, da operação de adição e sua inversa e da relação "menor que". R2 ={(a, 1), (b, O), (b, 1)' (c, 2), (d, 2)}
O simbolismo de Weierstrass e seu aluno Heine expulsou do Cálculo a noção R3 = {(a, O), (b, 1), (c, 1), (d, 2)}
de variabilidade, sendo desnecessário usar infinitesimais fixos. Estava assim tentan- são três exemplos de relações de A em B.
do substituir conceitos intuitivos por precisão lógica e demonstrações rigorosas.
Weierstrass tentou separar o Cálculo da Geometria baseando-se apenas no 2. Definição
conceito de números. Para isso foi necessário definir número irracional independen-
temente de limite. Chegou ã conclusão da existência de um limite de uma seqüência Uma relação f de A em B recebe o nome de função definida em A com
convergente tomando a própria seqüência como o número ou limite e definiu imagens em 8 ou aplicação de A em 8 se, e somente se, para todo x E A existe
número irracional como seqüência ordenada de um agregado de racionais, contri· um só y E B tal que (x, y) E f.
buindo não só para a definição de número real mas também para um melhor con- No exemplo anterior, só a relação R3 é uma função, pois em R 1 os ele-
ceito de limites, que é em essência o que temos hoje. mentos b, c, d não participam de nenhum par e em R2 o elemento b participa
de dois pares.
Weierstrass fez suas primeiras descobertas aos quarenta anos de idade e foi
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reconhecido como o maior analista do mundo, notável exceção da idéia comu-
mente aceita de que um matemático deve revelar-se cedo.
1-H
·J
3. Lei de correspondência 4. Domínio e imagem
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Geralmente, existe uma sentença aberta y; f(x) que expressa a lei mediante Chama-se domínio da função f: A ----4 B o conjunto A. Notação: D(f).
a qual, dado um x E A, determina-se o y E B de modo que (x, y) E f. Chama-se imagem da função f: A ----4 B o conjunto constituído pelos ele-
Assim, por exemplo, dados os conjuntos A ; {O, 1, 2, 3} e B ; {O, 1, mentos y E B para os quais existe algum x E A tal que (x, y) E f. Notação:
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} e a sentença aberta y ;. x2 , é possível considerar a função: lm(f).
f ; {(O, O), (1, 1), (2, 4), (3, 9)} Chama-se contradomínio da função f: A----> B o conjunto B. Notação:
2 CD(f).
de A em B, cujos pares (x, y) verificam a lei y ; x .
Por exemplo, se A; {O, 1, 2, 3}, B; {O, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}e
Para indicarmos uma função f de A em B que obedece à lei de correspondên·
f: A----> B é definida pela sentença y ; x 2 , temos:
cia y = f(x), vamos usar a seguinte notação:
f:A--->B A B
x~f(x) f = {(O, 0). (1, 1), (2, 4), (3, 9)}
Freqüentemente encontramos funções em que a lei de correspondência para D(f) ; {o, 1. 2. 3}
obter y a partir de x muda, dependendo do valor de x. Dizemos que essas lm(f) ; {O, 1, 4, 9}
funções são definidas por várias sentenças. CD(f) ; {O, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
É evidente que, para todo f,
Exemplos
lm(f) c B.

1'?) f:IR ---> IR tal que


Lembremos ainda que, feita a representação cartesiana (gráfico) da função
f(x) = { 1, se x ..:; O f, temos:
-1,sex>O I) Domínio D(f) é o conjunto das abscissas dos pontos do gráfico, isto é, o
é uma função definida por duas sentenças: conjunto das abscissas dos pontos tais que as retas verticais por eles conduzidas
interceptam o gráfico.
y ; 1 (quando x ..:; O)
11) Imagem lm(f) é o conjunto das ordenadas dos pontos do gráfico, isto é,
ou
o conjunto das ordenadas dos pontos tais que as retas horizontais por eles condu-
y = -1 (quando x > 0)
zidas interceptam o gráfico.

2'?) f: IR ---> IR tal que Exemplos


-x, se x <O v y
f(x) =
{
O, se O ..:; x <1
x, se x ;;, 1
é uma função definida por três sentenças:
y; -X quando x E] -oo, 0(
ou
y = o quando xE [0, 1[
ou )( X
y; X quando xE (1, +oo(
As funções definidas por várias sentenças têm uma importância especial neste D(f); [-2, 1] D(f) ; IR:
livro. lm(f) ; [0, 4] lm(f) = IR+*

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2-H 3-H

Uma função está bem definida quando são conhecidos D(f), CD(f) e a Chama-se grau de uma função polinomial f, não nula, o número natural p
lei de correspondência y = f(x). É comum, entretanto, darmos apenas a Para
sentença tal que ap
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O e a; = O para todo i p. >
aberta y = f(x) para nos referirmos a uma função f. Neste caso, fica subentendido
Exemplos
que D(f) é o conjunto formado pelos números reais cujas imagens são reais, isto é:
1?) f{x) = 1 + 2x + 5x 2 + 7x 3 tem grau 3
2?) g(x) = 2 + 3x 2 tem grau 2
x E D(f) <= y = f(x) E IR
3?) h(x) = 1 + 4x tem grau 1
4?) i(x) = 3 tem grau O

5. Funções iguais Uma função polinomial do tipo f(x) = k, isto é, uma função em que a0 = k
e a, = a2 = ... = O é chamada função constante.
Duas funções f: A --+ B e g: C __,. D são iguais se, e somente se,
A = C, B = D e f(x) = g(x) para todo x E A.
v

Exemplos
1?) Se A={-1,0,1} e 8={0,1,2,4}, asfunçõesf:A__,.B e O gráfico de uma função constante (0, k)
g: A__,. B dadas por f(x) = x 2 e g(x) = x4 são iguais pois: é uma reta paralela ao eixo dos x, pelo
ponto (O, k). A imagem é o conjunto
lm = {k}.
f(-1) = (-1) 2 = (-1) 4 = g(-1)
f(O) = 0 2 = 04 = g(O)
f(1) = 12 = 14 = g(1)
X

29) Se A=IR* e B=IR, asfunções f:A__,.B e g:A__,.B dadas


Uma função polinomial que apresenta a0 = b, a1 =a*
O e a2 = a3 = ... = O
por f( x ) = x - 2 e g( x ) = x2 - 2x sao 1gua1s po1s, para to d o x E IR • , temos: é chamada função afim, portanto, afim é uma função polinomial do tipo f(x) =
*
N • • •

X
= ax + b, com a O.
x x2 - 2x
f(x) = x - 2 = - • (x - 2) = = g(x) O gráfico de uma função afim é uma reta passando pelos pontos (O, b) e
X X

(- ~ , 0). Quando a > O, a função afim é crescente e, se a <O, ela é decrescente.

Sua imagem é IR.


11. PRINCIPAIS FUNÇOES ELEMENTARES
v a> O

6. Funções polinomiais

Dada a seqüência finita de números reais (a 0 , a1 , a2 , ... , anl. chama-se


função polinomial associada a esta seqüência a função f: IR __,. IR dada por:
f(x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + anx"
Os reais a0 , a1 , a2 , ... , an são chamados coeficientes e as parcelas a0 , a1 x,
a2 x 2 , ... , anx" são denominadas termos da função polinomial.
X
Uma função polinomial que tem todos os coeficientes nulos é chamada
função nula.

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4-H 5-H
Uma função polinomial que tem a 0 =c, a 1 = b, a2 = a =I= O e a 3 = a4 = ... = O
7. Funções circulares v
é chamada função quadrática, portanto, quadrática é uma função polinomial do
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tipo f(x) = ax2 + bx + c, com a =I= O.
Dado um número real x, seja P
O gráfico de uma função quadrática é uma parábola que tem eixo de simetria
sua imagem no ciclo trigonométrico. As

2
na reta x = - ~ e vértice no ponto V (- ~ ,
2 -! ). Se a> O, a parábola tem coordenadas de P em relação ao sistema
uOv, OP2 e OP 1 , são chamadas cos x
A
u
concavidade voltada para cima e, se a < O, para baixo. Conforme .i = b 2 - 4ac (cosseno de x) e sen x (seno de x),
seja positivo, nulo ou negativo, a intersecção da parábola com o eixo dos x é respectivamente.
formada por 2, 1 ou nenhum ponto, respectivamente.
Assim, são os seguintes seis tipos de gráficos que podem ser obtidos para fun· e'
ções quadráticas.
Chama-se função seno a função f: IR --> IR que associa a cada real x o
real OP 1 = sen x, isto é, f(x) = sen x.
São notáveis as seguintes propriedades da função seno:
1~) sua imagem é I m = [ -1, 1], isto é, -1 .;;;; sen x .;;;; para todo
v a> O v x E IR;
e 2~) é periódica e seu período é 2rr;
t:. = o 3~) seu gráfico é a senóide.
v= sen x

IV X -11" X

I
v

Chama-se função cosseno a função f: IR --> IR que associa a cada real x


o real OP2 = cos x, isto é, f(x) = cos x.
São notáveis as seguintes propriedades da função cosseno:
1~) sua imagem é o intervalo [ -1, 1], isto é, -1 .;;;; cos x .;;;; 1 para todo
v v v x E IR;
2~) é periódica e seu período é 2rr;
3~) seu gráfico é a cossenóide.
X V=COSX

a< O
e X
f:.> o

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6-H 7-H
1r 8. Funções exponenciais
Para x E IR e x =/= 2 + krr ( k E Z) sabemos que cos x =/=O e, então, existe o
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Dado um número real a, com O < a =/= 1, chama-se função exponencial de
sen x
quociente denominado tg x. base a a função f: IR ----> IR definida pela lei t(x) = ax.
COS X
Destacamos as seguintes propriedades das funções exponenciais:
Chama·se função tangente a função f: {x E IR Ix =/= ~ + krr} ----. IR que 1~) sua imagem é IR:, isto é, ax > O para todo x E IR;
2~) se O < a < 1, a função é decrescente e, se a> 1 a função é crescente;
. a ca d a x o rea 1 tg x
assoc1a sen x
= -- ,
.
1sto . f( x )
e, = tg x. 3~) seu gráfico tem um dos seguintes aspectos:
COS X
Destacam-se as seguintes propriedades da função tangente:
1~) sua imagem é IR, isto é, para todo y E IR existe um x E IR tal que
tg X= y;
2'.1) é periódica e seu período é rr;
3~) seu gráfico é a tangentóide.

y = tg X

X
X

EXERCICIOS

H.1 Construir os gráficos das seguintes funções definidas em IR:

a) f (x) =
1
{1,2, se x .:;;;;
se x >O
O
-311 X
2 b) f (x) = {-1, se x .:;;;; 1
2 x, se x 1 >
c) f (x) = {x, se x =/=O
3 1, se x = O

d) f 4 ( x) =

e) fs(x)
t x, se x

x, se x

x+1,sex<O
<
-1
O, se -1 .:;;;; x .:;;;; 1
> 1

= { (x- 1)2, se x;;. O


x2 + 2x + 1, se x .:;;;; O
f) f6(xl = { x2 + 1, se x>O

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9-H
8-H
H.2 Construir os gráficos das seguintes funções elementares: Isto quer dizer que a função F leva cada x E A no elemento F(x)
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ da seguinte forma: sobre x E A aplica-se f, obtendo o elemento f(x) E B,
obtido
a) f(x) = lxl, isto é, f(x) = { x, se x;;;.
-x, se x <OO e sobre f(x) aplica-se g, obtendo-se o elemento g(f(x)) E C, também chamado
F(x).
b) g(x) = l:l se x -:/cO e g(O) =O. A função F. composta de g e f, também pode ser indicada com o símbolo
g o f (lê-se: "g círculo f").
c) h(x) = _!_
X • -J..
X.,... O.

d) i(x) = _!__
X2 X -:F O.
10. Exemplos
e) j(x) = x3.
1C?) Consideremos os conjuntos A ~ { -1, O, 1, 2}. B ~ {O, 1, 2, 3, 4}
H.3 Construir o gráfico da funçã~ f: IR ----IR dada pela lei: C~ {1, 3, 5, 7, 9}. Consideremos também as funções f:A-----> B tal que f(x) ~
cos x, para x ~ O ~ x2 e g:B-> C tal que g(x) ~ 2x + 1.
{ 2x. para x >O
É imediato que:
f(-1) ~ 1, f(O) O, f(1) 1 e f(2) ~ 4.

Também é evidente que:


g(O) ~ 1, g( 1) ~ 3, g(2) ~ 5, g(3) - 7. e g(4) = 9
Neste caso, a função composta F é a função de A em C que tem o se-
111. COMPOSIÇÃO DE FUNÇÕES
guinte comportamento:

9. Definição F(-1) ~g(f(-1))= g(1) ~ 3


F (O) = g(f(O)) = g(O) = 1
Dadas as funções f: A --+ B e g: B -----> C, chama-se função composta de F(1) = g(f(1)) = g(1) = 3
g com f a função F: A -----> C definida pela lei F(x) = g(f(x). F(2) = g(f(2)) = g(4) ~ 9
O esquema ilustra o que ocorreu:

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10-H 11- H
2
A função F tem também uma lei de correspondência que pode ser encontra- 2'?) A função F(x) = cos e3" • 1 como seria decomposta? Olhando o es-
da se procurarmos o valor de F(x): Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
quema para calcular F(x). temos:
2
F(x) = g(f(x)) = 2 • f(x) + 1 = 2x + 1 X ---:----+ 3x2 + 1 e3x2 +I
f g h
De forma geral, para obtermos a lei de correspondência da função composta 2
F = g o f devemos trocar x por f(x) na lei de g. então F é a composta ho(gof). sendo f(x) = 3x + 1, g(x) =e" e h(x) = cos x.
2
29) Sejam as funções de IR em IR :f(x) = sen x e g(x) = x • A composta
de g com f é a função F: IR ~ IR tal que:

F(x) = (gof)(x) = g(f(x)) = (f(x)) 2 = sen 2 x

3'?) Sejam as funções de IR em IR :f(x) = 2x e g(x) = e". A composta de


g com f é a função F :IR~ IR tal que:
F(x) = (gof)(x) = g(f(x)) = ef(x) = e2x

11. Observações

1':1) A composta gof só é definida quando o contradomínio de f é igual


ao domínio de g.
2<;1) Quando A = C, isto é, f :A __,. B e g: B __,.A é possível definir
duas compostas gof = F 1 e fog = F2 .
EXERCÍCIOS
Assim, por exemplo, se f :IR. ---.IR é dada por f(x) =.../X e g :IR ---> IR+
é dada por g(x) = x 2 + 1, temos: H.4 Se f:A----+ B é dada pela lei f(x) = x- 1, g:B----+ C é dada por g(x) =
= 2x + 1, A= {1, 2, 3}, B ={o, 1, 2, 3, 4} e C={O, 1,2,3,4,5,6, 7,8,9}, deter-
Fdx) (gof)(x) g(f(x)) = (f(x)) 2 + 1 = ( .../X) 2 + 1 = x + 1 minar os pares ordenados que constituem gol.
F 2 (x) = (fog)(x) = f(g(x)) = v'"9"W = R+ 1
H.S Se f e g são funções de IR em IR dadas pelas leis f(x) = x3 e g(x) = x + 1, obter
sendo F 1 :IR.~ IR. e F 2 :IR__,. IR. as leis que definem as compostas: gOl, tog, tot e gOg.
De maneira geral, quando ambas existem, gof e fog são funções distintas
H.& Sejam as funções reais f()() = x + 2, g(x) = x2 e h(x) = 2". Determinar hOgOf e
e isto nos obriga a dobrar a atenção quando compomos.
fOgOh.

H.7 Determinar funções elementares f e g de modo que gOf = F, quando F é uma


12. Para a compreensão de alguns assuntos deste livro é fundamental que saiba- função real dada por uma das leis abaixo:
mos decompor (sempre que isto for possível) uma função em duas ou mais funções a) F (x) = I x2 + 1 I
elementares. b) F(x) = sen (x2 + 4)
c) F(x) = tg x 3
Exemplos
d) F(x) = tglx
2
1C?)A função F (x) = sen x deve ser vista como F (x) = (sen x) 2 , portanto, e) F(x) = 2cos x
F é a composta gof, sendo g(x) = x 2 e f(x) = sen x, uma vez que o esquema f) F(x) = sen 3"
para calcular F(x) a partir de x é o seguinte:
H.8 Determinar as funções elementares f, g e h de modo que hOgOf =F, sendo F uma
X--,---"""""+ sen x (sen x) 2 função real dada por F(x) = cos 2x+3 .
g

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12-H 13-H
IV. FUNÇÕES INVERSIVEIS 14. Definição
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13. Dada uma função f :A ----.. B, consideremos a relação inversa de f: Uma função f :A ~ B é invers/vel se, e somente se, a relação inversa de f
f-
1
= {(y, x) E B X A I (x, y) E f} também é uma função, isto é, para cada y E B existe um único x E A tal que
1 y = f(x).
Quase sempre f- não é uma função ou porque existe y E B para o qual
Indica-se a função inversa de f corr a notação f- 1 .
não há x E A com (y, x) E f- 1 ou porque para o mesmo y E B existem
x1. X2 E A com x1 *
x 2 , (y, x 1 ) E f- 1 e (y, x 2 ) E f~ 1 . Vejamos dois exemplos:

15. Observações

1~) Sendo f- 1 a função inversa de f, temos as seguintes propriedades:


f é função f -I não é função a) D(f- 1 ) = B = lm(f)
B A b) lm(f-1 ) = A = D(f)
c) (y, x) E f- 1 =
(x, y) E f
d) o gráfico de f- 1 é simétrico do gráfico de f em relação à ret.•
y =X.

2a) Dada a função inversível f :A -----+ B, definida pela lei y f(x),


pára obtermos a lei que define f- 1 procedemos assim:
a) transformamos algebricamente a expressão y = f(x) até expressar-
(5 não tem correspondente) mos x em função de y:x = f- 1 (y).
b) na lei x = f- 1 (y) trocamos os nomes das variáveis (x por y e vice-
·versa), obtendo a lei y = f- 1 (x).
Assim, por exemplo, se f :IR ~IR é dada por f(x) = 3x + 2 e queremos
é função 1
f- não é função obter a inversa de f, temos:
B
f(x) = y = 3x + 2 = x ~
3
Permutando as variáveis, temos:
X - 2
v=--
3
X - 2
portanto, f- 1 é uma função de IR em IR dada por f- 1 (x) = - -
3
(3 tem dois correspondentes)

16. Inversas notáveis

É imediato que f- 1 é uma função quando todo y E B é o correspondente Há algumas funções, inversas de funções elementares, cuja importância é
de um único x E A. grande para o estudo que faremos neste volume:

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14-H 15-H
c. a função arco-seno: y = are sen x
a. a função y = Vx
Para mais, Tr Tr
A função f :IR+ ~ IR+ dada pela lei de correspondência y = x 2 é invers í- acesse: http://fuvestibular.com.br/A função seno (y = sen x). quando restrita ao domínio [ - - - ] e ao
2' 2
vel. Sua inversa é f- :IR+ ----+IR+ dada por y = Fx _ Seus gráficos, simétricos
1
contradomínio [-1, 1]. é inversível e sua inversa é a função de [ -1, 1] em
em relação à bissetriz do 1Çl quadrante, são os seguintes:
Tr Trl .
l - 2, 2 dada pela le1 y = are sen x.

y
f(xl = x2 y

f- 1 (xl =are sen x

A partir da senóide, usando a sime-


tria em relação à bissetriz y = x, cons-
truímos o gráfico ao lado.
X

2
X X

d. a função arco-cosseno: y = are cos x


b. a função logarítmica: y = log 3 x (O <a * 1) A função cosseno (y = cos x). quando restrita ao domínio [0, rr] e ao
A função f: IR -----+ IR: dada pela lei y = ax, O < a *
1, chamada contradomínio [-1, 1]. é inversível e sua inversa é a função de [-1, 1] em
exponencial, é inversível. Sua inversa é f- 1 :IR:----+ IR dada por y = log3 x, cha- [0, rr] dada pela lei y = are cos x.
mada logarítmica. Dependendo do valor de a, os gráficos da logarítmica e da ex-
ponencial tomam um dos aspectos seguintes: Analogamente a função anterior, temos o gráfico abaixo.

y = COS X y =are cos x

f(xl = ax
Tr
-,
-----~--l
I
I
I I
I
o X
I
I
I
-1
I
a> 1 f
-· (x I = Ioga x
-1 o X

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16-H 17-H
e. a função arco-tangente: Y = are tg x V. OPERAÇÕES COM FUNÇÕES
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A função tangente (y = tg x), quando restrita ao domínio J- 2Tr , 2[
Tr
e ao 17. Adição

contra-domínio IR, é inversível e sua inversa é a função de IR em J- 2Tr , 2Tr [ dada Dadas duas funções f :A~ B e g :A ----> B, chama-se soma f+ g a
função h :A ----> B definida pela lei h(x) = (f + g)(x) = f(x) + g(x).
pela lei y = are tg x. Eis o gráfico: Por exemplo, sejam as funções de IR em IR: f(x) =ex e g(x) =e-x. Sua
soma é a função h(x) = ex + e-x.
!v=arctgx

18. Subtração

Dadas duas funções f :A ----> B e g: A __,. B, chama-se diferença f- g a


função h :A ----> B definida pela lei h(x) = (f - g)(x) = f(x) - g(x).
Como exemplo, sejam as funções de IR em IR: f(x) = sen x e g(x) = log x.
X
Sua diferença é a função h(x) = sen x - log x.

19. Multiplicação

Dadas as funções f :A ----> B e g :A ----+ B, chama-se produto fg a função


h :A__,. B definida pela lei h(x) = (fg)(x) = f(x) • g(x).
Assim, se f(x) = x 2 e g(x) = cos x são funções de IR em IR, seu produto
EXERCICIOS é a função h(x) = x 2 • cos x.

H.9 Examinar cada uma das funções abaixo e estabelecer quais são inverslveis. Para estas,
20. Quociente
defini r a inversa.

a) f: {a, b, c} --+{a', b', c'} tal que f= Üa. a'), (b, b'), (c, c' I}.
b) g:{1,2,3}------+{4,5,6,7} talque g(1)=4, g(2)=6 e g(3)=4.
Dadas as funções f :A ----> B e g :A ---->-8, chama-se quociente f a função

c) h :IR --+IR tal que h(x) = 1 - 5x. - ' f f(x) - { I }


h :A----> B definida pela lei h(x) = (- )(x) =-(-) para x E A= x E A g(x) i= O .
d) i: IR __,.IR tal que i(x) = x3 - 2. g g X
e) j: IR-------+ IR+ tal que j(x) = x2. Assim, se f(x) = x 2 e g(x) = x - 1 são funções de IR em IR, seu quo-

f) p:IR --->IR

tal que p(x) = x.
1 2
~
ciente é a função h(x) =
X - 1 definida em IR - { 1}.

H.10 Determinar a inversa da função f:IR --->IR assim definida:


x, quando x <;;; 1
x+1
f(x) = - - , quando 1 <x <;;;3

L 2
x2 - 7, quando x >3

H.11 Sejam as funções f: IR --+ IR tal que f(x) = 2x - 3 e g: IR --->IR tal que
g(x) =v;-=-;- . Determinar a função g-lof-1.

H.12 Determinar a inversa da função f: IR: --->IR dada por f(x) = log Vx .
H.13 Determinar a inversa da função f:(-rr, rr]--+ ( -1, 1] dada pela lei f(x) = sen1-.

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19-H
18-H
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Autoditada cria a Análise


CAPÍTULO l i
Gottfried Weilhelm Leibniz nasceu em Leipizig; aos quinze anos entrou na Universidade,
aos dezessete já era bacharel e aos vinte doutorou-se em Nuremberg. Adquiriu grande conhe-
cimento geral em Teologia, Direito, Filosofia e Matem~tica sendo considerado um dos LIMITE
últimos sábios. Viajou muito representando o governo como diplomata e, numa de suas visitas
a Londres, em 1643, tornou-se membro do Royal Society.
Leibniz, por ser autodidata, freqüentemente redescobria teorias e as desenvolvias
. - em sé nes
romo é o caso de sua primeira rea I1zaçao . .mf"1n1tas:
. 1T
= 1 - 31 + 51 - 71 +
4 1
expansão da teoria de Gregori.
Ao estudar um problema proposto por Huygens, acabou por fazer uma descoberta,
I. NOÇÃO DE LIMITE DE UMA FUNÇÃO
·O triângulo harmônico, análogo ao triângulo de Pascal que fascinava Leibniz. Passou então a
estudar as obras de Pascal sobre cilóides e séries infinitas, generalizando um método impor· 21. Seja a função f{x) = (
1
1
2x ~ 1
(~
- ) definida para todo x real e x 1.
X-
) *
tante para soma e diferença de funções, tanto racionais como irracionais, algébricas ou
transcendentes (palavra que ele criou). Se x *1, podemos dividir o numerador e o denominador por x- 1 obtendo
Percebendo a grande importância das notações como auxiliar de pensamento, é rés- f(x) = 2x + 1.
ponsável por muitas delas como dx e dy para diferenciais em x e y, fydx para integral e foi Estudemos os valores da função f quando x assume valores próximos de 1,
o primeiro a empregar as expressões "cálculo diferencial", "cálculo integral" e "função".
mas diferentes de 1.
Usou o ponto para multiplicação e escreveu proporção na forma a : b = c : d o que nos
sugeriu: para indicar divisão. Ainda criou a notação . . . . . para "é semelhante a" e : : : : : para "é
Atribuindo a x valores próximos de 1, porém menores que 1, temos:
congruente a". Leibniz e Nevvton é que persistiram no uso do sinal =, criado por Recorde,
até hoje usado.
Em 1684, sob o t,.tulo de "Um novo método para máximos e m,.nimos, e também para
tangentes, que não é obstruído por quantidades irracionais", expõe, pela primeira vez, seu
X o 0,5 0,75 0,9 0,99 0,999

cálculo diferencial dando às fórmulas de derivação: dxy = xdy + ydx, d -x = ydx -,xdy e
v v f(x) 1 2 2,5 2,8 2,98 2,998
0
dx -= n xn-I dx, juntamente com aplicações geométricas.

Sua obra mais famosa é "Acta Erudito·


rum" (Anotações dos eruditos) onde observou Se atribuirmos a x valores próximos de 1, porém maiores que 1, temos:
uma diferenciação e integração são operações
inversas enunciando o teorema fundamental do
cálculo e mostrando que as funções transcenden-
tes são fundamentais em Análise.
X 2 1,5 1,25 1,1 1,01 1,001
Sua teoria de diferenciação, pelas notações
que usou, foi mais aceita do que a Teoria dos f(x) 5 4 3,5 3,2 3,02 3,002
Fluxos. de Newton, embora os dois tivessem
desenvolvido a Análise na mesma época.

Em 1963, numa carta a L'Hospital, chegou Observemos em ambas as tabelas que, quando x se aproxima cada vez mais
a dar antecipação da teoria dos determinantes. de 1, f(x) aproxima·se cada vez mais de 3, isto é, quanto mais próximo de 1
Como filósofo pretendia reduzir as discus- estiver x, tanto mais próximo de 3 estará f(x).
sões lógicas a formas sistemáticas. Otimista ao ex-
tremo, sempre acreditou numa futura universali-
Gottfried W. Leibniz zação da linguagem, o que foi muito produtivo Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ 21-H
(1646 - 1716) para a Matemática.
Notemos na primeira tabela que:
É importante perceber que ó depende do E considerado. Nas duas tabelas
vemos
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ que:
x = 0,9 = f(x) = 2,8 isto é, x - 1 = -0,1 = f(x) - 3 = -0,2
1?) lx-11=0,1=1f(x)-31=02
x = 0,99 = f(x) = 2,98 isto é, x - 1 = -0,01 = f(x) - 3 = -0,02 então se for dado E = 0,2, tomamos ó = Ó, 1 e afirmamos que
O< lx- 11 < 0,1 = lf(x) - 31 < 0,2
x = 0,999 = f(x) = 2,998 isto é, x - 1 = -0,001 = f(x) - 3 = -0,002
29) Ix - 11 = O,Q1 = If(x) - 31 = O 02
então se for dado E = 0,02, tomamos ó = Ó,01 e temos:
e, a segunda tabela nos mostra que:
O < lx - 11 < 0,01 = lf(x) - 31 < 0,02
X = 1'1 = f(x) = 3,2 isto é, X - 1 = O, 1 = f(x) - 3 = 0,2
3?) lx- 11 = 0,001 ==- lf(x) - 31 = O 002
X = 1,01 = f(x) = 3,02 isto é, X - 1 = 0,01 = f(y - 3 = 0,02 então se for dado E = 0,002, tomamos ó = 0,0Ó1 e temos:
O< lx-11 < 0,001 = lf(x) -31 < 0,002
X= 1,001 = f(x) = 3,002 isto é, X - 1 = 0,001 = (x) - 3 = 0,002
Notemos que, dado E, tomamos ó = ~ . Generalizando, afirmamos que,
portanto, pelas duas tabelas vemos que:
IX 11 = o, 1
- = lf(x) - 31 = 0,2 qualquer que seja o valor positivo E, podemos tomar ó = ~ tal que
lx - 11 = O,Q1 = lf(x) - 31 = 0,02
E
IX - 11 = 0,001 = lf(x) - 31 = 0,002 =- = lf{x)- 3I<E
2
Observemos que podemos tornar f(x) tão próximo de 3 quanto desejarmos,
De fato,
bastando para isto tomarmos x suficientemente próximo de 1.
Um outro modo de dizermos isto é dizer: podemos tornar o módulo da di-
ferença entre f(x) e 3 tão pequeno quanto desejarmos desde que tomemos o mó-
0< lx-11<8 =t = ~ =21x~11<E
lx-11< =
dulo da diferença entre x e 1 suficientemente pequeno. = 12x- 21 < € =I~- 31 <E = lf(x) _ 31 < €
f(x)

22. A linguagem utilizada até aqui não é uma linguagem matemática, pois ao di- v J
zermos "I f(x) - 31 tão pequeno quanto deseÍarmos" e "I x - 11 suficientemente Notando que
pequeno", não sabemos quantificar o quão pequenas devem ser essas diferenças.
O< lx - 11 < ó ~ 1 - ó < x < 1 + ó
A Matemática usa s(mbolos para indicar essas diferenças pequenas. Os s(mbo- ex ,.0 1
los usualmente são € (epsilon) e ó (delta). e
Assim, dado um número positivo €, se desejamos If(x) - 31 menor que e,
If(x) - 31 < € ~ 3 - e < f(x) < 3 + e
devemos tomar Ix - 11 suficientemente pequeno, isto é, devemos encontrar um
número positivo ó, suficientemente pequeno, de tal modo que vejamos qual é o significado do e e ó
no gráfico ao lado.
O < lx - 11 < ó = lf(x) - 31 < e · Para todo x entre 1 - ó e 1 + ó
A condição O< Ix- 11 é neste caso equivalente a O ,.0 Ix - 11, isto é, x ,.0 1,
porque estamos interessados nos valores de f(x), quando x está próximo de
e x *1, temos os valores de f(x) en-
tre 3 - e e 3 + e. 1-Ó I+ Ó X
1 , mas não para x = 1.

22-H Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/

23-H
11. DEFINIÇÃO DE LIMITE
23. O valor considerado € para o não é único, é simplesmente o maior valor
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2
24. Seja I um intervalo aberto ao qual pertence o número real a. Seja f uma
que o pode assumir.
função definida para x E I - {a}. Dizemos que o limite de f(x). quando x
Assim se considerarmos li 1 = 3€ teremos tam b'em tende a a, é L e escrevemos lim f(x) = L, se para todo e >O, existir o >O
x+a

O < Ix - 11 < o1 =~ = If(x) - 31 < e


tal que se O< lx -ai< o então lf(x) - LI< e.
Em símbolos, temos:
.
De fato: fim f(lll = 1-- (Ve>o. 3 li> O lO< lx-ai< 6 ===~> lf(x)- LI< el


===>lx-11<3 ===>21x-11<
2€
=
x+a
.. '
O<lx-11<1i 1 3
3
É importante observarmos nesta definição que nada é mencionado sobre o
2€ 2€ valor da função quando x = a, isto é, não é necessário que a função esteja definida
12x-21 < -
3
= ll0-J - 31 < 3 =
f(x)
em a. Assim no exemplo anterior, vimos que

im --'('--2'--x_+--;"'-'1)~(x~-_:1é_.) lim (2x + 1) 3


2€ 1
===> lf(x) - 31 < x+l (x - 1) X+!
3
= lf(x)- 31 < e (2x + 1) (x - 1) _ , . .
mas f(x) = (x _ ) nao esta defm1da para x = 1.
2€ 1
mas < e Pode ocorrer que a função esteja definida em a e lim f(x) =F f(a).
3
x+a

o
Considerando 1 <li, percebemos v
que o intervalo de extremos 1 - 1 e o Por exemplo, na função
o
1 + 1 está contido no intervalo de ex- 3 + €
f(x) = { 2x + 1 se x =F 1
tremos 1 - o o
e 1 + e, portanto, todo
5 se x = 1
x que satisfaz 3
temos:
1- /j 1 <X< 1+ o1 e X =fo 1
lim f(x) = lim (2x + 1) 3 =F f(1)
satisfará X+l x+I

e, conseqüentemente, teremos
3 - e < f(x) < 3 + e X
1-Ô 1-011 1+0 l+Ô 1
o que pode ser confirmado no gráfico ao
É importante ter sempre em mente no cálculo de lim f(x) que interessa o
lado. x+a
Desde que, para qualquer valor positivo €, podemos encontrar um valor apro- comportamento d' f(x) quando x se aproxima de a e não o que ocorre com
f quando :< = a.
priado para o tal que O próxi.no teorema afirma que uma função não pode aproximar-se de dois
O< lx - 11 <li = lf(x) - 31 <€ números difere1'tes qua 1do x se aproxima de a. É o teorema da unicidade do
dizemos que o limite de f(x). para x tendendo a 1, é 3. Em símbolos: limite de uma fun~ão; ele nos garante que se o limite de uma função existe, então
lim f(x) = 3 ele é único.
x+l

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25-H
24-H
111. UNICIDADE DO LIMITE EXERCICIOS
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H.14 Seja a função f definida por f(x) = 5x - 2 para todo x real. Se fim f(x) = S
25. Teorema X->2
encontre um 8 para E = 0,01 tal que
Se lim f(x) L1 e lim f(x) O< lx- 21<8 = lf(x)- SI <0.01
x+a X+a
Solução
lf(x) -si< 0,01 <= 1(5x- 2) -si< 0,01 <= l5x- 101 < 0,01
<= 5 • lx - 21 < 0,01 <= lx - 21 < 0,002
Demonstração Se tomarmos 8 = 0,002, teremos:
Demonstraremos este teorema por redução ao absurdo. o< lx- 21 < 0,002 = lf(x) -si< 0,01
Supondo L1 =F L 2 , temos: Notemos que qualquer número positivÔ menor que 0,002 pode ser usado no lugar de
0,002 como sendo o b pedido, isto é, se O < ó 1 < 0,002, a afirmação
lim f(x) = L 1 =def (\f E > O, 3 ó1 > O IO < Ix - a I< ó1 = O< lx- 21 < o i = lf(x)- si <0.01
·x~a
é verdadeira, porque todo número x que satisfaça a desigualdade O < Ix - 21 < ó1
= lf(x) - L 1 I < E) CD satisfará também a desigualdade O < Ix - 21 < ó.

d~ IO Ix - a I <
lim f(x)
x+a
L2 <===* (\f E > O, 3 8 2 > O < ó2 = H.15 Seja f uma função tal que f(x) = 3x + 2, x E IR.
Se fim f(x) = 5, encontre um 8 para E = 0,01
= if(x)- L 2 1 < €) @ X+!
tal que O< lx - 11 < 8 = lf(x) -51< 0,01
Escrevendo L 1 - L2 como L 1 - f(x) + f(x) - L 2 e aplicando a desigualdade
H.16 Dada a função f tal que f(x) = 5- 2x, x E IR, determine um número 8 para E= 0,001
triangular (la+ bl.;; I a I+ I b I. V a, b E.: IR), temos:
IL 1 -L 2 1 = I(L 1 -f(x))+(f(x)-L 2 ) 1.;; IL 1 -f(x)l + lf(x)-L 2 1 =
d'e modo que O< lx + 21 <ó = lf(x)- 91 <E, sabendo que fim
x+-2
f(x) = 9.

= I f(x) - L 1 I + I t(x) - L 2 I
. x2 - 1
H.17 SeJa a função f(x) = -X-+-1
definida para todo x real e x =F -1 . Sabendo que
Pondo 8 = min {8 1 , ó 2 }, temos IS .;; li 1 e li .;; li 2 e, considerando (De
@. temos: fim f(x) ~ -2, calcular Ó de modo que O < lx + 11 <li==> lf(x) + 21 < 0,01.
X+-1
\fE >O, 31i = min {ó 1 , li 2 } I O< lx-ai< 8 = lf(x)- L 1 1 +
+ If(x) - L 2 I < 2 E . 9x 2 - 4 _ • . . 2
lrm JX~-
H.18 Supondo conhecido que
X+J
2 2 ~ 4, quao proxrmo de
3
deve estar x para
mas I L 1 - L 2 I .;; If(x) - L 1 I + I f(x) - L 2 I
9x2 - 4
que a fração ~ esteja próxima de 4, com aproximação inferior a 0,0001?
e, portanto:
V E > O, 3 ó = min {8 1 , 8 2 } I O < I x - ai < li ==> I L 1 - L 2 1 < 2E H.19 Usando a definição demonstre que fim (3x + 2) = 5.
X+l
IL1 - L2 I
Se tomarmos E vem Solução
2
I Lt - L2 I . r }
Devemos mostrar que, para qualquer E > O, existe ó >O tal que:
para E=
2
, 3ó=mm11í 1 ,1i 2 IO<Ix-al<8 = O<lx-11<1i =1(3x+2)-51<E
Notemos que
= I L1 - L2 I < I L1 - L2 I
1(3x+2l-5I<E<=I3x-31<E<==>3Ix-11<E<==>Ix-11< f
que é uma contradição e, portanto, a nossa suposição é falsa. Logo L1 3

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26-H 27-H
Assim, se escolhermos ó =f. teremos:
De fato
O < lx - 11 < Õ "* lx - 11 < 1 - ~ ==-
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==>~ -1 <x-1 <1- ~ < ~ -1 ==-
=~ -1<x-1< ~ -1 =~<x<~ =-
De fato se ==> 1 - €' < x2 < 1 + €' = - €' < x2 - 1 < €' == lx2 - 11 < €'.;;;; €
e
O<lx-11 < l l = 3 = x-11 < J ==3lx-11
I e < € = H.22 Prove pela definição de limite que:
= l3x- 31 < € = 1(3x + 2)- si < € a) lim x2 = 4
x+2
H.20 Demonstre usando a definição que: b) lim (x2 + 1) = 1O
x+-3
a) lim (4x - 1) = 7
c) lim (1 - x 2 ) = - 3
X+2
X+2
b) lim (4 - 2x) = -2
X+3
c) lim (3x - 2) = -5 H.23 Prove pela definição de limite que
x+-1 9
lim - - = 3
X+2 X + 1
H.21 Demonstre usando a definição que lim x2 = 1.
X+I Solução
Solução Devemos provar
Devemos provar 9
'<te>o. 3õ>o I o<lx-21 < ô = l ---31
X + 1
<e
'V € > O, 3 Ô >O I O < lx - 11 < Ô = lx2 - 11 < €
Notemos que

Notemos que
9 9 9
1 -- - 3 1 < e = - e < -- - 3 < e = 3 - e < <3+€
X+ 1 X+ 1 x+ 1
Ix2 - 1I < € ==> - € < x2 - 1 < € ==> 1 - e< x2 < 1 + €
Considerando €' > O tal que €' = f se O < € < 3 ou O < €' < 3 se € ;;;;,3, te·
mos:
Suponhamos que o valor de õ que queremos encontrar seja menor ou igual a 1,
isto é 3-e.;;;3-€'<~
x + 1
9
<3+e'o;;;3+e = o < 3 - e ' < --
X + 1
O < lx - 11 < Õ .;;;; 1 = lx - 11 < 1 = -1 < x - 1 < 1 ==O < x < 2 1 X+ 1 1
e sendo €' > O tal que se O < € < 1 então €' = € ou se € ;;;, 1 então ==> 3-€' > - 9 - > 3+€' = = - 9--> x+1>-9-
3-€' 3+€'
0<€'<1. temos 9 3€' -3€'
=-9- -3>x-2> 3 +€' -3 == "3=€' > x-2> 3 +€
e .;;;; 1 - €' < x2 < 1 + e' .;;;; 1 + e == O < 1 - €' < x2 < 1 + €'
1 - ==> 3 - €'

=~<lxl<~ =~<x<~ ==>


3€'
lx-21 < - -
3-€'
~ { lx - 11 <e~ - 1 ==> e
=~-1<x-1<~-1- { 3€'
lx -11 < 1 -~ lx-21 < - -
3 + €'

3€' 3€'
Notando que Notando que O <
3
+ €' < :r-:7, temos para todo € > O, existe õ =
0<1- ~ < ~ -1 <1. temos: 3€'
= 3+€' > O onde €' = € se O < € < 3 ou O < €' < 3 se € ;;;, 3, tal que
para todo € >O, existe ô = 1 - ~ >O onde €'=€ se O<e<1
ou O < €' < 1 se € ;;;. 1, tal que
o<lx-21<8==1~1
X +
-3l<e
O< lx - 11 < ô ==> lx2 - 1 I < €

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28-H 29-H
De fato:
IV. PROPRIEDADES DO LIMITE DE UMA FUNÇÃO
3€' Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
o<lx-21<o =lx-21< ===>
3 + €'
-3€' 3€' 3€'
===> 3+f' < X- 2 < 3+f' < J-=€' = 26. No parágrafo anterior vimos que, para provarmos lim f(x) =L, devemos exibir

-3€'
===> 3 + €'
3€' 9 9
<X- 2 < 3 _f' ==> 3 + €' - 3 <X- 2 < 3 _ €' - 3 = um o> O para um dado E O. >
Considerando que freqüentemente uma função é construída a partir de fun-
=-9- < < 9 1 X + 1 1 ções mais simples; por exemplo uma· função polinomial f é uma soma finita de
3+€' x+1 3-€' = 3+€' < -9- < "3=€' ===>
funções do tipo f;(x) = a;xi onde a; E IR e i E IN, isto é:
9 9
==>3-E'<-- < 3+€' ==>-E'<-- -3<€' ===> n n
X + 1 X + 1
f(x) = a0 + a 1 x + a 2 x 2 + ... + anxn =L a;xi =L f;(x)
= I __!l_
X + 1
- 31 < e .;;;; E. i=O i=O
Se as funções fi têm limites para x tendendo a a, então uma combinação
H.24 Prove pela definição de limite que: conveniente nos fornece o limite de f quando x tende a a.
A fim de que não tenhamos que voltar repetidamente à definição de limite
a) lim - 6- = 2
X+l X + 2 para provarmos lim f(x) = L, vamos apresentar as propriedades algébricas do limite
x+a
4
b) lim - - = 2 de uma função.
x+l 3 - x
No que segue estamos supondo que a é elemento de um intervalo aberto
2 I, e que em I -{a} estão definidas as funções f, g, ... "envolvidas" na propriedade.
c) lim - -- = 2
x+ 3 2x - 5
'
H.25 Prove pele definição de limite que:

lim~=4 27. 1~ Propriedade


X+2 X - 1

"Se f é a função definida por f(x) = c onde c E IR, para todo x real,
H.26 Prove pela definição de limite que: então lim c = c".
x+a
lim x3 = 1
X+!
Demonstração
Devemos provar:
V E> O, 3 o >O I O< lx -ai< o = lf(x) - cl <E
~ sempre verdadeiro, pois
lf(x) - cl = !c- cl =O< E

28. 2~ Propriedade

Se c E IR e lim f(x) = L então lim [c • f(x)] =c • lim f(x) =c • L.


x+a x+a x+a

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30-H 31-H
Demonstração Demonstração
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/Devemos provar
Devemos considerar dois casos:
V E > O, 3 ô > O I O < Ix - a I < ô = I (f + g)(x) - (L + M) I < E

'-'
v E > O, cons1"d eremos E . T emos:
1C! caso c= O 2
Se c = O então c • f(x) = O • f(x) = O e c • L = O • L = O
Pela 1~ propriedade temos O< lx - ai< ô 1 = lf(x) - LI< 2€
lim [c • f(x)) = lim O = O = c • L
x+a x+a 3 ô2 >o O< lx -ai< Ô2 = lg(x) - M I < 2€
Considerando ó = min {ô 1 , ô 2 }, e portanto ô ..;; ô 1 e ô ..;; o 2 , vem
€ €
:21? caso c =I= O ô=min{o 1 ,1í 2 }1 O<lx-al<ô =lf(x)-LI+Ig(x)-MI<2+2=€
Devemos provar
VE>O. 3ô>OI O<lx-al<ô =lc.f(x)-c.LI<E Mas pela desigualdade triangular, temos:
Temos por hipótese lf(x)- LI+ lg(x)- Ml..;; lf(x) + g(x)- (L+ M)l = l(f + g)(x)- (L+M)I
lim f(x) = L então
x+a

isto é, 3 o= min {ô 1 , ô 2 } I O< lx-ai< ô = l(f + g)(x)- (L+M)I <E


V€ >O, 3 o 1 >O I O< lx-ai< ô1 = lf(x) - LI< E

30. Esta propriedade pode ser estendida para uma soma de um número finito de
€ funções, isto é,
Então V e > O, considerando - temos:
lei Se lim f;(x) =L;, i E N e 1..;; i..;; n,
x+a

3 ô >O I O< lx -ai < ô = lf(x) - LI < lei então
isto é

3ô>OI O<lx-al<ô = lei· lf(x) - LI< ~ • lei=



e
lim (
x+a
t
i=l
f;)(x) = t
i=l
L;.

ou seja
Demonstração:
3 ô >O I O< lx -ai< ô = lc·f(x)-c.LI <e
Faremos a demonstração por indução finita

1':1 PARTE
Para n = 1 é verdadeira, pois
29. 3~ Propriedade

Se Jim f(x) = L e lim g(x) = M então lim (f + g)(x) L+ M. lim


x+a
(L f;(x)) = lim f 1 (x) = L =L L;
I

i=l x+a
1
I

i=l
x+a x+a x+a

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32-H 33-H
2~ PARTE Lema 2
Supondo que a propriedade seja verdadeira para n = p, isto é, Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ lim f(x) L e lim g(x) = O então lim (f • g)(x) = O.
x+a x+a x+a
p p
lim (L f;)(x) ~L L; Prova
x+a i=t i=l· Devemos provar que
provemos que é verdadeira para n = p + 1, isto é VE >O, 3 o >O I O< lx-ai <o ===> lf(x) • g(x) I <E
p+l p+l Considerando que lim f(x) L, isto é,
lim (L f; (X))= L L; x+a
=

x+a i=l Í'='l


V E > O, 3 8 > O I O < I x - a I < o = I f(x) - LI < E
De fato
e fazendo E = 1, vem
p+t p
lim (
X-:l>-a
L
1=1
f;)(x) = lim [I
x+a
L
i=l
f;) + fp+tl (x)
mas
3o 1 >0IO<Ix-al<o 1
I f(x) I - I LI .;;;;; I f(x) - L I e portanto:
=lf(x)-LI<1

===> lf(x)l < 1 + ILI


p p+t p+t
= lim (
x+a i=I
L f;) (x) + lim fp+t (x) =
x+a
L
i=l
L; + Lp+l = L L;
Í=l
Considerando que lim g(x) = O, isto é,
x+a

31. 4~ Propriedade


Se lim f(x) = L e lim g(x) M então lim (f - g)(x) L- M e tomando
x+a x+a x+a
1 + I LI temos

Demonstração 3o 2 >01 O<lx-al<o 2 =lg(x)l< +EiLI


1
lim (f- g)(x) = lim [f(x) - g(x)] = lim [f(x) + (-1) • g(x)] isto é,
x+a x+a x+a

lim f(x) + lim [1-1) • g(x)] = lim f(x) - lim g(x) = L- M


3 o 2 >O I O< ix-ai< o 2 = (1 + I LI) • lg(x)l <E
x+a x+a x+a x+a Sendo 8 = min {o 1 , o 2 }. e portanto o.;;;;; o 1 e o .;;;;; o 2 , temos
V E> O, 3 8 = min {o 1 , o 2 } >O I O< lx - ai< o =
32. Antes de passarmos para a próxima propriedade vamos considerar dois lemas. = lf(x) • g(x) I= lf(x) I • lg(x) I< (1 + I LI) lg(x) I< E
(j) 0
Lema 1
lim f(x) L se, e somente se, lim (f(x) - L) = O 33. 5~ Propriedade
x+a x+a

Prova Se lim f(x) = L e lim g(x) = M então lim (f· g)(x) LM


x+a x+a x+a
lim f(x) = L
X+a
= (V E> 0, 8 >O I O< lx-ai< 8 = lf(x) -L I< E) =
Demonstração
<==>('VE>O, 3o>Oi O<lx-al<o==lf(x)-L-01 <E)= Notemos que
= lim (f(x) - L)
x+a
= O (f • g)(x) = f(x) • g(x) = f(x) • g(x) - L • g(x) + L • g(x) - LM + LM

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34-H 35-H
isto é,
Prova
(f· g)(x) ~ [f(x) - L] · g(x) + L · [g(x) - M] + LM Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ De lim f(x) = L vem:
x->a
Considerando que
1) lim f(x) ~ L<==> lim (f(x) - L) ~ O, V€ >O, 3 li >O I O< lx -ai< li ===> lf(x)- LI<E
x->a x->a ILI
Tomando E= temos
2) lim g(x) ~ M <==> lim (g(x) - M) ~ O, 2
x->a x+a

3) lim (f(x) - L) ~O e lim g(x) = M = lim [(f(x) - L) • g(x)] ~O 3 li> O I O< lx-ai< li = lf(x)- LI< TILI =
x+a x+a x+a

temos I LI
=> - -
2
< f(x) - L < -I 2LI => L -
I LI ILI
2 < f(x) < L + 2 .
lim (f· g)(x) ~ lim Uf(x) - L] • g(x) + L • [g(x)- M] + LM}
x+a x+a Então são poss(veis dois casos:
= lim {[f(x)- L]· g(x)} + lim {L · [g(x) - MJ} + lim LM ~ L 3L
x+a x+a x+a i) se L > O então O< < f(x) < - -
2 2
~ O + L · lim [g(x) - M] + LM ~ L • O + LM = LM
x+a 3L L
ii) se L< O então < f(x) < <O
34. Esta propriedade pode ser estendida para um produto de um número finito 2 2
de funções, isto é, se
n n
então, para L * O, temos O< I ~I < I f(x) I < I
3
2
L I.
lim fi(x) ~ Li então lim fi fi)(x) fi Li (*)
x+a x-:l>-a i= 1 i=l
Considerando N = I ~ I > O, temos:
i E IN, 1 ,;;;; i,;;;; n
O< lx-ai< li ===> lf(x)l > N
A demonstração por indução finita fica como exercício.

35. 6~ Propriedade

Se lim f(x) = L então lim (f)" (x) = L", n E N*.


x->a x->a Lema 4
(Trata·se do caso particular da propriedade vista no parágrafo 34, fazendo
f1 = f2 ~ ... = fn = f). Se lim g(x) = M
x->a
* O então

36. Antes da próxima propriedade, vejamos mais dois lemas Prova


Considerando que lim g(x) = M *O, pelo lema 3, temos:
Lema 3 x->a
Se lim f(x) = L
x->a
* O então existem li e N positivos tais que
31i 1,N>OI O<lx-al<li 1 ===>lg(x)I>N =
O< lx-ai< li ===> lf(x)l > N. 1 1
= -lg(x)l
-<- N
n
(•) O sfmbolo fi
i =1
f. (lê·se: produtória dos fatores f ., com i EN, 1 ,;;;; i
I 1
<n significa:
De lim g(x) = M, vem
n x->a
11 f. = ft • f2 • f3 ••• f .
i =1 I n VE>O. 31i>OI O<lx-al<li ===>lg(x)-MI<E

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36-H
37-H
Considerando E • IM I • N, temos: Se lim f(x) ~ L e lim g(x) M então:
x+a x+a
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L1 • lim c ~ c
x+a

Sendo o~ min {(, 1 , o2 }, vem: L2 . lim [c.f(x)J~ c ·lim f(x) ~c· L


x+a x+a
VE >O, 3 o~ min {o 1 , 02 } O<lx-al<o = L3. lim [(f+ g) (x)) ~ lim f(x) + lim g(x) ~ L+ M
x+a x+a x+a
==> 1~1- lg(x) - M I 1
I g(x)- Ml • ig(x)l •
1 E·IMI·N
lim [(f- g) (x)) ~ lim f(x) - lim g(x) ~ L- M
g(x) T9TxlnMT TMT < N • IMI L4.
x+a x+a x+a
~E
Ls. lim [(f· g) (x)) ~ lim f(x) • lim g(x) ~ L· M
x+a x+a x+a
L6. lim [(f)n (x)) ~ ['im f(x)Jn ~ Ln
x+a x+a
lim f(x)
f x+a L
L,. lim [( ~) (x)) (M =I= O)
37. 7~ Propriedade x+a g lim g(x) M
x+a
f L
Se lim f(x) ~ L e lim g(x)
x->a
M =I= O então lim (-) (x) - M
x+a g
Ls. lim
x+a
VtW n lim f(x) ~VL (se n E N* e L ;?O ou se
x->a x+a L .;; 0)
n é ímpar e
Demonstração
Pelo lema 4 temos: V. LIMITE DE UMA FUNÇÃO POLINOMIAL

lim g(x) ~ M =I= O = l i m Uma das conseqüências das propriedades L é a regra para obter o limite de
x+a x->a g(x) M
uma função polinomial.
então
f 1
_1 I~ L . - L
lim (~) (x) lim [f(x)
x+a g x+a g(x) M M 39. Teorema

O limite de uma função polinomial


n
f(x) ~ a0 + a 1 x + a2 x 2 + ... + anxn ~L a; E IR, para x tenden·
i=O
do para a, é igual ao valor numérico de f(x) para x ~ a.
38. 8~ Propriedade Antes de provarmos esta proposição, provemos que lim x a.
x+a

Se lim f(x) ~L então lim ~) ~ lfL com L ;?O e n E N* ou


x+a x+a
L < O e n é ímpar. É trivialmente verdadeira pois, dado E> O, basta tomarmos o ~E e temos
A demonstração deste teorema será feita oportunamente, mas iremos apli- O< lx-ai< € ===> lx-ai< E.
cá-lo quando for necessário. n n
Por uma questão de simplicidade indicaremos as propriedades de limites, Provemos agora que lim [L (a;xn-i)] ~L (a;an-i).
como sendo as propriedades L e vamos fazer rápido sumário dessas propriedades. x+a i=O i=O

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38-H 39-H
x3 + 2x2 - 3x + 2 x3 + 2x 2 - 3x- + 2
De fato, por aplicações sucessivas das propriedades, temos d) lim
x2 + 4x + 3 x2 + 4x + 3

~: ~ ~ [~: (a;xn-i~ = ~ [a;(~: xn-i~


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[ (a;xn-i)J = (x3 + 2x2 - 3x + 2)

(x2 + 4x - 3)

= t
i=O
[a; (lim x)n-i] =
x~a
t
i:.O
(a;an-i)
H.28 Calcule os seguintes limites, especificando em cada passagem a propriedade ou o teorema
utilizado.

a) lim (4x2 - 7x + 5) f) lim (3xL2x - 5 r


X+! X+2 -x2 +3x+4
b) lim (x3 - 2x2 - 4x + 3) 2
x+-1 g) lim (x3 -3x2 -2x-5)
X+4 2x2 - 9x + 2
3x + 2
c)
lim x2 - 6x + 5 j2x2 +3x-4
x+2 h) lim
x+-1 5x - 4
3x2- 5x + 4
EXERCICIOS
d) lim
x+-1 2x + 1 i) lim
~ 3x3 - 5x2 - x + 2
X-1--2
4x + 3
x2 + 2x- 3
H.27 Calcule os seguintes limites, especificando em cada passagem a propriedade ou o teorema e) lim V2x 2 + 3x + 2
x+-3 5- 3x j) lim
utilizado. 6- 4x
x+2
a) lim (3x2 - 5x + 2)
X+2
x2 + 2x - 3 x2 -4

r
~
b) lim
x-+-1 4x - 3
H.29 Calcular lim
X+2 X - X 2

c) lim ( 2x2 - X + 1 Solução


x+l 3x - 2
Temos lim (x2 - 4) ~O e lim (x2 -2x) ~O e nada podemos concluir ainda sobre o li-
d) lim 3 x3 + 2x2 - 3x + 2 x+2 x+2
x+-2
x2 + 4x + 3 mite procurado.
Os polinômios (x2 - 4) e (x2 - 2x) anulam-se para x ~ 2, portanto, pelo teorema
Solução
de D'Aiembert, são divisíveis por x- 2, isto é:
a) pelo teorema da função polinomial (T), vem:
x2 - 4 (x + 2) (x - 2) x +2
lim (3x2 - 5x + 2) = 3 • 22 - 5 • 2 + 2 ~ 4 x2 - 2x ~ x(x - 2) x
X+2
lim (x2 + 2x - 3)
x2 + 2x - 3 (L,) x+-t (T) -4 4 Considerando que no cálculo do limite de uma função, quando x tende a a, interessa
b) lim --·----
x+-1 4x- 3 lim (4x - 3) -7 7 o comportamento da função quando x se aproxima de a e não o que ocorre com a
x+-1
função quando x =a, concluímos:

x2 - 4 x + 2 ~ _
2 2x2-x+1) 2 (L,) lim - - -- ~ lim 2
c) lim
2x2 - x + 1) (L6)
= (.
ltm X+2 X2 - 2X X+2 X
x+l ( 3x - 2 x+l 3x- 2 J
H.30 Calcular os limites:
lim (2x2 - x
x+l (T) x2 - 1 4 - x2
a) lim - - - b) lim ---
( lim
(3x - 2) x+t x - 1 x+-2 2 + x
x+l

Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ 41-H


40-H
. 4x2 - 9 x3 - 1
c) l1m - - - - - Solução
3 2x - 3 g) lim
x2 - 1
X+2 x+l lim (2x3 + x2 - 4x + 1) ~ O e lim (x3 - 3x2 + 5x - 3) ~ O.
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ Temos
x2 - 4x + 3 X+l X+l
d) lim 8 + x3 Os polinômios (2x3 + x2 - 4x + 1) e (x3 - 3x2 + 5x - 3) anulam-se para x- 1,
x2 -X - 6 h) lim
x+3
x+-2 4 - x2 portanto, pelo teorema de D'Aiembert, são divislveis por (x - 1 ), isto é, x- 1 é
2x2 + 5x - 3 x4 - 16 um fator comum em (2x3 + x2 - 4x + 11 e (x3 - 3x2 + 5x - 3).
e) lim i)
1 2x2 - 5x + 2 lim Efetuando as divisões de (2x3 + x2 - 4x + 1) e (x3 - 3x2 + 5x - 3) por (x- 11,
x+z x+2 ~
obtemos:
6x2 + 11x + 3
f) lim 2x3 + x2 - 4x + 1 (x - 1) • (2x2 + 3x - 1) 2x2 + 3x- 1
3 2x2 -=--5~
X+-2 x3 - 3x2 · + 5x - 3 (x- 11 • (x2 - 2x + 3) x2 -2x+3

Então

H.31 Seja a função f definida por 2x3 + x2 - 4x + 1 2x2 + 3x- 1


lim x3 - 3x2 + 5x -3 lim x2 - 2x + 3 ~ 2
x+I

I
x2 - 3x + 2 x+I
se x
X - 1
f(x) =
3 se X= 1
H.35 Calcular os limites:
Calcular lim f(x).
x3 + 3x2 - X - 3 x3 - 3x2 + 6x - 4
X+! a) lim c) lim
x3 - x2 + 2 x3 - 4x2 + 8x - 5
x+-1 x+l

Solução x3 - 6x - 9 x4 - 10x + 4
b) lim d) lim
x3 - 8x - 3 x3 - 2x2
x.. 3 x+2
Como no cálculo do limite de uma função, quando x tende a a, interessa o comporta-
mento da função quando x se aproxima de a e não o que ocorre com a função quando
x =a, temos:

x2 - 3x + 2 (x - 1 )(x - 2) 3x3 - 4x2 - x + 2


lim f(x) ~ lim - - - · - - - ~ lim lim (x - 21 -1 H.36 Calcular lim
X-H X+l X - l X+l -------r;c--=----1)- = X-H X+! 2x3 - 3x2 + 1

Solução
H.32 Seja a função f definida por
Temos lim (3x3 - 4x2 - x + 2) ~ O e lim (2x3 - 3x2 + 1) ~ O.
x.. l X..I
rx2 - 3x - 2 se X i= 2
X - 2
f(x) ~
3 se X ~ 2
Calcular lim f(x).
Efetuando as divisões de 3x3 - 4x2 - x + 2 e 2x3 - 3x2 + 1 por x- 1, temos:
x+2 3x3 - 4x2 - x + 2 (x- 1) (3x2 - x- 2) 3x2 - x- 2
2x3 - 3x2 + 1 ~ (x - 1) (2x2 - x- 1) ~ 2x2 - x - 1

H.33 Seja a função então

2x2 . 3x3 - 4x2 - x + 2 3x2 - x- 2


+ 9x + 9 lim 2x2 -x-1
IIm 2x3 - 3x2 + 1
X + 3 X.. l X? I
f(x) ~ {
3 se x -3 mas
Mostre que lim f(x) ~ 3. lim (3x2 - x- 2) ~O e lim (2x2 - x- 1) ~O
x+-3 X+! x+l

então
3
H.34 Calcular lim 2 x + xl - 4 x + 1 . 3x2 - x- 2
IIm · - - - - - -
.
I 1m
(x- 1) (3x + 2) lim 3x+2 =~
x+I -;;3 - 3x2 + 5x --3 · x+I 2x2 - x- 1 x+I (x - 11 (2x + 1) x+l 2x + 1 3

42-H Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/


43-H
H.37 Calcular os limites: H.41 Calcular os limites:
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
a) lim
x3 - 3x + 2 3-~
a) lim
X+I x4 - 4x + 3 X+l x2 - 1

b) lim
x4 + 4x3 + x2 - 12x - 12 2-~
2x3 + 7x2 + 4x - 4 b) lim
x+-2 x+3 x2 -9
x4 - x3 - x2 + 5x + 4 .;;:;:J- 2
c) lim
x3 + 4x2 + 5x + 2 c) lim
x+-1
X+ I x2 - 3x + 2
x4 + 2x3 - 5x2 - 12x - 4 x2 - 4
d) lim d) lim
X+2 v'X+2-~
x+-2 2x4 + 7x3 + 2x2 - 12x - 8

e) lim
.J x2 - 3x + 3 - .J
x2 + 3x - 3
H.38 Calcular os limites: x+l x2 - 3x + 2
x2 - a2 xm - 1
a) lim--'----~ dl lim - 0- -
X-+"8 x-a X-H X - 1
n n ~-2
a2 - x2 H.42 Calcular lim~.
b) lim - - - e)lim~ X+2 4x + 1 - 3
x+-aa 3 + x 3 X~ X- a
n xm- am
c)lim~ f) lim x" _ a"
Solução
X+l X - 1 x+a
Como lim (y'3;::2- 2) =O e lim (~ - 3) =O, multiplicamos o numerador e o
x+2 x+2

H.39 Calcular
.
I om
~-2
---"----'-~-=-
denominador pelo "conjugado" do numerador e também pelo "conjugado" do denomi-
nador.
x->3 x- 3

Solução
..[3;":2 -2 (..[3;":2- 2) • !v'3x'=2 + 2) (~+3)
v4x+1 -3 !v4x"+1-3l. (~ +3) (~+2)
Como lim ( ~- 2 ) = O e lim (x- 3) = O, não podemos aplicar a propriedade
~3 ~3 3(x - 2)(../4x+i + 3) 3(~+3)
L 7 (limite do quociente). Multiplicando o numerador e o denominador da fração pelo = 4(x- 2)(~+2) 4(~+2)
"conjugado" do numerador, temos:
e então
~-2 (~ -2)(~ +2) (x- 3)
x- 3 (x - 3) !VT+x + 2 (x- 3) N 1+x + 2) ~- 2 3!Y4x'+l +3) 9
lim -~ =lim -
x+2 v 4x + 1 - 3 x+2 4(~ + 2) 8
e, então
~-2 lim
lim H.43 Calcular os limites:
X+3 x-3 x+3 -y'1+x + 2 4
Y2x'+1-
3
a) lim • r--;:: . ;;: c) lim
v3x'+4
-~
- rx+4
H.40 Calcular os limites: x+ 4 vx-2-v2 x+O vx+1-1

a) lim
Yx-1
d) lim
V1 - 2x - x2 - 1 4-~ ..j x2 +x- 2 - -J x2 - x + 2
X+l X- 1 x+O X b) I i m • r;;-;;---c-c d) lim • 'X+2 _2
x+ 6 2-v10-x x+l VX+L

b) lim
1-~
e) lim
~-~
x+O X x+O X H.44 Calcular os limites:
Yx+3 - 2 -..[2;. - ~ .J 2x2 - 3x + 2 - 2 -J 3x2 + 4x + 2 - 1
c) lim f) lim a) lim ./ b) lim
X+I X- 1 X+I X- 1 x+2 v 3x 2 - 5x - 1 - 1 x+ - 1 V 2
x + 3x + 6 - 2

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44-H 45-H
X - 2 Solução
H.46 Calcular lim 3p="=~-­
x->2 '\/ 3x - 5 - 1
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ Notemos que lim
X->64
(Vx- 8) =O e lim
x->64
(.v-;- 4) = O
Solução
Poderfamos empregar no cálculo deste limite os processos mencionados nos exercfcios
Notemos lim (x- 2) =O e lim (~ - 1) =o. H.39 e H.45: Vamos, entretanto, apresentar um novo processo. Fazendo {fX = v.
X->2
Lembrando da identidade
X->2
a3 - b 3 = (a - b)(a2 + ab t b2), vamos multiplicar o nu·
temos Vx = (rx)3 = y3 e rx = (.if-;-)2 = y2

v6~ ~
6r-x
merador e o denominador por [!~)2 + <f3x - 5 + 1]. e notando que lim V x =
~:,:64 ..
= = 2 = lim
y->2
v
x->64
x-2 (x-2)[(~5)2 +~+1]
temos:
~ -1 (~3x-5-1)[(~3x-5)2+~3x-5+1]
lim
Yx-8
.3/ =
y3 - 8
lim - - - = lim
v2 + 2v + 4
= 3
(x-2)[(~)2+~+1) (~)2+~+1 X->64 VX- 4 v->2 v2 - 4 y->2 y + 2

3(x - 2) 3
H.50 Calcular os limites:
e então
.v-;+ 1
a) lim
x+-1 X + 1
c) lim
x+l rx- 1

Vx- 1 -J1-.;:-; - 1
H.46 Calcular os limites: b) lim .3r- d) lim .3r:---
x+l V x - 1 x+ov1+x-1
~-1 <fs - 2x + x2 - 2
a) lim
X->0
---=----
x
c) lim - - - - - - : : ; - - -
x+O x - x2

X + 1 H.61 Calcular JlS-~·


es:
b) lim _3~
X->-1 V LX + ;s - 1
a) lim
xVx- a a
:t= . r- d) lim
Vx-Va
x+a V X -V a x+a x - a

H.47 Calcular os limites:

1-KS <J3x2 - 7x + 1 + 1
v,;-_ 1
b) lim - - - : -
~-
e) lim - - - - - -
rv.-
a) lim c) lim x->1 x - 1 x->a nr- nr-
V x- v a
X->0 1+~ x->2 <!2x2 - 5x + 3 - 1
zy;-_ 1
~-2 c) l i m - - - -
b) lim x+l f i /
x+-2 1+~ V X - 1

H.48 Calcular os limites:

~-3 V 3><3 - 5x + 6 - 2
a) lim c) lim
3
X·H ~+1 x->1 <J x2 - 3x + 1 + 1

~-2
b) lim . r - - ; -
x->2 v x - 1 - 1

Vx-8
H.49 Calcular lim _3r-
x->64 v x- 4

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46-H 47-H
VI. LIMITES LATERAIS 41. Definição
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/Seja f uma função definida em um intervalo aberto ]a, b[. O limite de
f(x). quando x se aproxima de a pela direita, será L e escrevemos
40. Lembremos que ao considerarmos lim f(x), estávamos interessados no com-
x+a lim f(x) = L
x-..a+
portamento da função nos valores próximos de a, isto é, nos valores de x perten-
centes a um intervalo aberto contendo a mas diferente,s de a e portanto, nos va- · · v<>O. talquese O<x-a<ô então lf(x)-Li<e.
se, para todo e > O, ex1st1r
lores desse intervalo que são maiores ou menores que a. Em símbolos, temos:
Entretanto, o comportamento em algumas funções, quando x está próximo
de a, mas assume valores menores que a, é diferente do comportamento da mesma
função, quando x está próximo de a, mas assume valores maiores que a.

Assim, por exemplo, na função


4-x se x<1
f(x) = 2 se x = 1
{ x - 2 se x > 1

atribuindo a x valores próximos de 1, porém menores que 1, (à esquerda de 1 ), 42. Definição


temos: Seja f uma função definida em um intervalo aberto ]b, a[. O limite de f(x).
quando x se aproxima de a pela esquerda, será L e escrevemos
lim f(x) = L
X o 0,5 0,75 0,9 0,99 0,999

f(x) se, para todo e> O, existir ô >O, tal que se -ô < x -a< O então if(x) - L I< e.
4 3,5 3,25 3,1 3,01 3,001
Em símbolos, temos:

e atribuindo a x valores próximos de 1, porém maiores que 1, (à direita • e 1).


temos:

X 2 1,5 1,25 1,1 1,01 1,001


43. As propriedades de limites (propriedades L) e o teorema do limite da funç~o
" " ~~ ., ou por "x ....,.. a " ·
f(x) · o -0,5 -0,75 -0,9 -0;99 -o,999 polinomial são válidos se substituirmos x --> a por x--> a

Observamos que, se está próximo de 1, à esquerda de 1, então os valores da


função estão próximos de 3, e se x está próximo de 1, à direita, então os valores
da função estão próximos de -1.
Em casos como este, onde supomos x assumindo valores próximos de 1, mas
somente a esquerda ou somente a direita de 1, consideramos os limites laterais pela
esquerda ou pela direita de 1, que definiremos a seguir.

Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ 49-H


48-H
temos: EXERCICIOS
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/

lim f(x) lim (3 - x) =2 Nos exercícios H.52 a H.57, t! dada uma função f. Calcule os limites indicados, se exis·
x·+t+ x+t.+ tirem; se o(s) limite(s) não existiriam) especificar a razão.
e
lim f(x) = lim {xl - 4) = -3 { 3x- 2 se X> 1
X+J- x+l- H.52 f(x) = 2 se X = 1
4x + 1 se X< 1
a) lim f(x) b) lim f(x) c) lim f(x)
Como os limítes laterais são diferentes, dizemos que lim f(x) não existe. A x+t+ x+l- x+1
X+1
justificação da não existência de um limite devido ao fato de os limites laterais se·
rem diferentes é dada no teorema que segue. { 3 - 2x se x;;. -1
H.53 f(x) =
4 - X se X< -1
a) lim f(x) b) lim f(x) c) lim f(x)
44. Teorema x+-1+ x+-1- x+-1

Seja I um intervalo aberto contendo a e seja f uma função definida para { 2x - 5 se X ;;.3
x E I - {a}. Temos lim f(x) = L se, e somente se, existirem lim f{x) e H. 54 f(x) =
x+a x+a+ 4 - 5x se x<3
lim f(x) e forem ambos iguais a L. a) lim f(x) b) lim f(x) c) lim f(x)
x+a-
x+3'" x+3 - x+3

Demonstração
{ 1 - xl se X< 2
Notando que H.56 f(x) = O se X= 2
X- 1 se X> 2
O< lx - ai< ô => - ô < x - a < O ou O< x - a < ô
a) lim f(x) b) lim f(x) c) lim f(x)
x+2+ x+2- x+l
temos

{ xl - 3x + 2 se x..;;3
lim f{x) • L => ( 'V e> O, 3 ô >O I O< lx -ai< ô =-lf(x) -LI< e) <= H.56 f(x) =
x+a 8- 2x se X >3
c) lim f(x)

!
b) lim f(x)
- ('9'e>0,3ô>OI-ô<x-a<O ou O<x-a<ô = lflx)-LI<e)=> a) lim
x+a+
f(x)
x+3- x+3

=> '9' e> O, 3 ô >O I - ô < x e- a <O == lf(x) - LI< e]=-


{ ~xl - 3x - 1 se X <2
H. 57 f(x) = se X= 2
'9' e> O, 3 ô > O I O < x - a < ô ===>- lt(x) - LI< e -xl + 6x - 7 se x>2
b) lim f(x) c) lim f(x)
lim f(x) L a) lim f(x) x+l
X+l+ x+r
x+a-
lxl f(x) e
- e H. 58 Dada a lu nção definida por f(x) = x para todo x EIR*, calcule lim
x+o+
{ lim f(x) L
x+a+ lim f(x). Existe lim f(x)?
x+O- x+O

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50-H 51-H
Solução H.65 Dada. a. função máximo inteiro ( "), denotada por f(x) = [x] para todo x E IR, calcule
se &XIStlr.
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Lembrando que
a) lim [x] f) lim (x- (x]l
se x ;;,o X+t+
x->1
lxl =

temos
L: se x<o
b) lim [x]
x->1-
c) lim [x]
g) lim (x + [x]l
X+l+

h) lim (x + (x]l
x->1 X+l-
lxl
lim f(x) = lim lim ~= lim = 1 d) lim
x+o+ x+o+ x x+o+ x x+o+ (x- (x]l i) lim (x + [x]l
X+l+ X->1
e
. lxl e) lim (x- (x]l
lim f(x) = Iom - lim -x = lim (-1) = -1 X+l-
x+o- x+o- x x+o- x x+o-
Considerando que lim f(x) =I= lim f(x) concluímos que não existe lim f(x). H.66 Dada a função f definida por
x+o+ x+o- x+O
Nos exercícios H.59 a H.64 é dada uma função f. Calcule os limites indicados se exis- 3x-2sex>-1
tirem. f(x) = 3 se x = -1
{
5-ax se x< -1

H~)= ~1
// X+ 1 definida em IR- {-1}. Determine a E IR para que exista lim f(x)
x->-1
- a) lim f(x) b) lim f(x) c) lim f(x)
x+-1+ x+-1- x+-1
H.67 Dada a função f definida por

.J~ ~)
f(x
=
13
x -
2- 3x
21
definida em )R - {~3 }. f(x) =
{
4x +3 se x .;;; -2

3x+a se x>-2
a) lim f(x)
2+
determine a E IR para que exista lim f(x)

0-,~:, .~ ~ .~'
X+-2

definida em IR - {1}.
H.68 Dada a função f definida por
a) lim f(x) b) lim f(x) c) lim f(x) 3x 2 - 5x - 2
~1· x-H- x+1
f(x) = { x - 2
se x <2
3 - ax - x 2 se x ;;,2
13x2 - 5x - 21 { } determine a E )R para que exista lim f(x)
x) x _ definida em IR - 2 .
2 x->2
lim f(x) b) lim f(x) c) lim f(x)
X+l+ X+2- x->2

x3 - 6x2 + 11 x - 6
H.63 f(x) = lx _ definida em IR - {2}.
21
a) lim f(x) b) lim f(x) c) lim f(x)
~2+ x+l- ~2

x3 - 4x2 + x +6 {
H.64 f(x) = x _ x +
12 2 9 101
definida em IR - 2, 25} .
(*) A função máximo inteiro 11 a função f :IR .. Z tal que f(x) = [ x] = n tal
a) lim f(x) b) lim f(x) c) lim f(x) que n .;;; x n 1.< +
x+2+ x+2- X->2

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52-H 53-H
Observemos que se x assume valo-
48. Definição res próximos de 1, à esquerda de 1, os
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" valores da função decrescem ilimitadamen-
Seja I um intervalo aberto que con- te e se x assume valores próximos de 1
tém a. Seja f uma função definida em à direita de 1, então os valores da funçã~
I -{a}. Dizemos que quando x se apro- crescem ilimitadamente. Estamos conside- ------+---_j4------
xima de a, f(x) decresce ilimitadamente ran~o os limites laterais que são "infini-
e escrevemos tos e escrevemos:
lim f(x) = - oo . 1 - 1
x+a I 1m - - = -oo e 11m --=+oo
x->t- X - 1 x+i + X - 1
se, para qualquer número M <O, existir
li > O tal que se O < I x - a I < li então 50. Definição
y
f(x) < M.
Seja I um intervalo aberto que con-
tém a e seja f uma função definida em
Em símbolos, temos I - {a}- Dizemos que, quando x se apro-
.
xima de a por valores maiores que a,
lim f(x) = -oo- (VM <O, 3li >O I O<lx- ai< ó ===> f(x) < M) f(x) cresce ilimitadamente e escrevemos
M
x+a lim f(x) = + oo
x-*a+
Insistimos novamente em observar que o símbolo "- oo" não representa
nenhum número real, mas indica o que ocdtre com a função quando x se aproxima se, qualquer que seja o número M > O
existir ó > O tal que se O < x - a < Õ
de a. então f(x) > M.
Em símbolos: X
1
49. Consideremos agora a função h definida por h(x) = x _ 1 para todo x real
lim
x+a+ f(x) = +oo- (VM >O, 3 ó >O I O < x - a< li '* f(x) > M)
1. *
e x Atribuindo a x valores próximos de 1, porém menores que 1, temos:
Coloquemos com símbolos as definições de lim f(x) = _ oo, lim t(x) = + oo
x~a+ x+a-

0,99 0,999 e lim f(x) = - oo:


o 0,5 0,75 0,9
X

-10 -100 -1000


f(x) -1 -2 -4 ~~a+ f(x) - - oo - (VM < O, 3 ó > O I O< x - a < ó = f(x) < M)

e atribuindo a x valores próximos de 1, porém maiores que 1, temos:


lim f(x) - + 00 - (VM >O, 3 li >O I- ó < x -a< O ~ f(x) > M)
x+a-

1,25 1 '1 1,01 1,001


X 2 1,5
lim f(x) = - oo - (VM < O, 3 ô >OI- ô < x - a < o = f(x) < M)
1000 x+a-
f(x) 1 2 4 10 100

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57-H
56-H
Para concluirmos que os valores de uma função cresciam infinitamente ou Assim, existe li 1 >O tal que
decresciam infinitamente, quando x se aproximava de a, pela esquerda ou pela
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ c
direita de a, construímos uma tabela de valores da função quando x estava próxi- O< lx-ai< li 1 ==>f(x) > 2 >O (1)
mo de a. Vejamos como chegar à mesma conclusão sem construirmos essa tabela.
isto é, f(x) > O quando x está próximo de a.
. •
Mas, por h 1potese, f(x)
g(x) > O quan d o x esta• pró x1mo
· - g(x ) >O
d e a, entao

quando x está próximo de a.


Sejam e g funções tais que lim f(x) = c
x+a
*O e lim g(x) = O então:
x+a
Pela definição de lim g(x) = O, temos:
x+a
'v'e>0.31i 2 >0I O<lx-al<li 2 =lg(x)l<e
I) lim f(x) = + oo se f(x) >O quando x está próximo de a;
x+a g(x) g(x) mas, lg(x)l = g(x) já que g(x) >O quando x está próximo de a, então:

ll)lim f(x) = -oo se f(x) <O quando x está próximo de a;


'v' e> O, 3 li 2 >O I O< lx-ai< li 2 = g(x) <e (2)
x+a g(x) g(x) Com base nas afirmações (1) e (2). podemos concluir que para qualquer
Demonstração
e> O existe li= min {1i 1 , li 2 } tal que
f(x) c
Faremos a demonstração de I e deixaremos a prova de 11, que é feita de O < I x - a I < li = g(x) > 2€
. f(x)
modo análogo, a cargo do leitor. Para demonstrar que hm - - = + oo deve-
x+a g(x) Assim, dado M >O, seja e= cM e li = min {li 1 , li 2 } >O onde li 1 e li 2 são
2
mos mostrar
números positivos que satisfazem (1) e (2) respectivamente, então: dado
'v'M >O, 3 ó >O I O< lx-ai <ó = f(x) > M M > O, 3 li = min {li 1 , li 2 } > O tal que

Vamos considerar dois casos:


O < Ix - a I < ó = f(x)
g(x)
> c
2€
c
2c= M
2M
11? caso: Supondo c > O
Por hipótese temos lim f(x) = c > O, isto é: o que prova que l ·lm f(x) = + oo,
x+a x+a g(x)

'v' e> O, 3 ó >O I O< lx -ai< b = lf(x) - cl <e


c-.< > OtaI que
T ornemos e =
2 , entao ex1ste u 1 21? caso: Supondo c < O
Se lim f(x) =c< O então lim [-f(x)] = -c> O e se f((x)) >O quando x es-
= lf(x) - cl < 2c x+a x+a 9 X

ou seja ta• prox1mo


• - de a, - --f(x)
entao -) > O quan d o x esta' prox1mo
• · d e a.
-g 1X
c c Considerando as funções h e j tais que h(x) = -f(x) para todo x do domínio
O<lx-ai<ó 1 =- 2
< f(x)- c< 2
de f e j(x) = -g(x) para todo x do domínio de g, temos pelo primeiro caso já
ou ainda demonstrado

c 3c h(x)
O< lx-ai< ó 1 = 2 < f(x) < 2 lim =+oo
x+a j(x)

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58-H 59-H
h(x) -f(x) • f(x) 2 X
mas
j(x) -g(x) g(x) Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ sinal de
f(x) = 1 -X
+ o - -
f(x)
então lim +oo
x+a g(x) sinal de
g(x) = (x - 2)2 + + o +

Observação: este teorema continua válido se "x _.,.a" for substituido por
sinal de l
"x~a·" ou "x~a-". I
f(x) 1 - X + o - I
I -
g(x) = (x - 2)2 I
:
f(x) 1 - x
Notemos que g(x) = ("X:2j2 <O quando x está próximo de 2, antão

EXERCICIOS . 1 - X
Iam~- = -oo
X+2 X 21
H.69 Calcule: H.70 Calcule:
3x + 2 3x -4 3x2 - 5x + 2
a) lim a) lim d) lim
(x - 1 )2 (x - 2)2 x2
X..l x+2 x+O
1 - X . 2x + 3 5x + 2
b) lim b) l1m~ e) lim
(x - 2)2
x+2 x+-3 x x+-1 lx + 1 I

Solução 1 - 3x 2x2 + 5x - 3
c) lim f) lim
f(x) 3x+2 X..I
(x - 1)2 lx + 21
X'1'-2
a) Como lim (3x + 2) = 5 e lim (x - 1 )2 = O, estudemos o sinal de g(x) = (x _ 12
x+l x+2
1
quando x está próximo de 1. H.71 Calcule:

1 2x + 1 2x + 1
·2/3 X a) lim b) lim
X+l- X - 1 x+t+ X - 1
sinal de
f(x) = 3x + 2 o + : +
! Solução:
sinal de Como lim (2x + 1) = lim (2x + 1) = 3 e lim (x- 1) = lim (x- 1) =O, estudemos
g(x) = (x - 1 )2 + + o + x·H- x_,.t+ x+l- x+t+
. f(x) 2x + 1
o smal de 9(Xi = ...,.--:-;-- quando x está próximo de 1.
sinal de
f(x) 3x + 2 o + +
g(x) = (x - 1 )2 -1/2 X

sinal de

3x _+ 2
f(x) = (x >o f(x) = 2x + 1 - o + +
N otemos que g(x) quan d o x esta• pró x1mo
· de 1 , enta-o:
1 12
sinal de
3x + 2 g(x) = x - 1
- - o +
lim~ =+oo
X+ I
sinal de
lI
b) Como lim (1 - x) = -1
. f(x) 1- x
e lim (x - 2)2 = O, estudemos o sonal de g(x) = (x _
212
f(x) 2x + 1 + o - I
I
+
X+2
quando x está próximo
X+2
de 2.
Q(X) = ...,.--:-;--
:
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60-H 61-H
f(x) 2x + 1 11. PROPRIEDADES DOS LIMITES INFINITOS
Notemos que g(x) ~ --x--:1 <O quando x está próximo de 1, à esquerda, en-
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tão Veremos a seguir dez teoremas cujos enunciados serão apresentados com o
lim 2 x + 1 ~ - oo símbolo "x-+ a", mas que serão válidos se trocarmos esse símbolo por "x-+ a-"
X-+1- X - 1 ou "x-+a•".
~
e g(x)
_+_
_2x
x _
1 >0 quando x está próximo de ·1. à direita, então
1

lim ~~+oo 52. Teorema


X~l+ X - 1

. 2x + 1 2x + 1
Observemos que não tem significado falarmos em I1m - - pois lim - - = - ooe
Se lim f(x) = + oo e lim g(x) = + oo, então lim (f + g) (x) +oo.
X+! X - 1 X+!- X - 1 x+a x+a x+a

Demonstração
Para provarmos que lim (f + g)(x) = + oo devemos provar
H.72 Determine: x+a

X+ 4
a) lim - -
3x + 2
f) lims+ 5 - 2x
V M > O, 3 li > O I O < Ix - a I < li =-- (f + g) (x) > M
x+-2- x + 2
X+l
mas lim f(x) = + oo, isto é, se tomarmos ~ > O, temos:
b)
r1 mx -
+-4 2x + 3 x+a
g) lim (
x+-2+ x + 2 X~l- X - 1 13

c) lim
1 - 2x
h) lim
2x + 3
(
V ~ > O, 3 li 1 > O I O < Ix - a I < li 1 = f(x) > ~
x+3- X -3 x+l+ x - 1 13
e lim g(x) = + oo, .
1sto • se tomarmos
e, 2M > O, temos:
1 - 2x 2x2 - 3x - 5
d) lim n lim x+a
X+3+ ~ x+2- (2 - x)3

e) r1 m 3x- +
--2 j) lim
2x2 ..: 3x - 5
(2 - x)3
=g(x) > 2M
x+!- 5 - 2x x+2+
2
então considerando li = min {ll 1 , ll 2 }, temos:
~
H.73 Mostre pela definição que lim...;.
x+o x
+ oo
VM>0,31l>OI O<lx-al<li ==>f(x)+g(x)> ~ +~ =M

H.74 Mostre pela definição que:


1 . 1 53. Teorema
a) lim ~ -oo b) IIm 3 ~ +oo
x+o- 3x x+o+ x
Se lim f(x) = - oo e lim g(x) = - oo, então lim (f + g)(x) = - oo. A
x+a x+a x+a
demonstração deste teorema é feita de modo análogo ao teorema anterior; deixa-
remos a cargo do leitor.

54. Observação

Se lim f(x) = + oo, lim g(x) = + oo, lim h(x) = - oo e lim i(x) = - oo não
x+a x+a x+a x+a
podemos estabelecer uma lei geral para os seguintes limites :

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62-H 63-H
lim (f - g)(x); lim (h - i)(x) e lim (f + h)(x). M
x+a x+a x+a Se lim f(x) = + oo, então existem > O e 1> 2 > O tais que se
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ x+a Q

1 1
Por exemplo, consideremos as funções f(x) =4
X
e g(x) = 2
X
definidas O < lx - ai< 1> 2 então f(x) > ~.
Q
para todo x real e x =f. O. Observemos que
Considerando li = min {1> 1 , 1> 2 }, temos que para todo M >O, existe li >0
. 1 . 1
I1m 4 = +oo e
~
I1m2= +oo
x+o X X+O X tal que se O< Ix - a I <li então (f • g)(x) = f(x) • g(x) > • a = M.
Q
e calculemos

lim (f - g)(x) = lim (f(x) - g(x)) = lim


X+O X+O X+O
= lim
X+O
(4) = -oo. 56. Teorema

Se considerarmos as funções Se lim f(x) = - oo e lim g(x) = b =f. O, então:


x+a x+a
1 3
f(x) = - - e g(x) = - - definidas em IR - { 1 } ter(amos I) se b >O, então lim (f • g)(x) = - oo
x- 1 3
x - 1 x+a
. 1 . 3 li) se b <O, então lim (f • g)(x) = + oo
I1 m - - = +oo e I1m 3 =+oo x+a
x+l+ x - 1 X+l+ X -
A demonstração deste teorema ficará como exerdcio.

Mas
1 3 -) 57. Observação
lim (f - g)(x) = lim (f(x) - g(x)) = lim ( -- - - - =
X+!+ X+l+ X+l+ X - 1 X3 - 1
Se lim f(x) = + oo (ou - oo) e lim g(x) = O, onde g não é a função
. x2 + x - 2 . (x- 1 )(x + 2) x + 2 x+a x+a
= hm = 11m = lim • 1
x+l+ (x- 1 )(x 2 + x + 1) x+l+ (x- 1)(x 2 + x + 1) x+l+ x 2 + x + 1 nula, não podemos formular uma lei geral para lim (f • g)(x).
x+a

Por exemplo, consideremos as funções f 1 (x) = ~ e f 2 (x) =~definidas em


X X
55. Teorema R* e as funções g 1 (x) = x 4 e g2 (x) = x 2 definidas em IR.
Observemos que
Se lim f(x) = + oo e lim g(x) = b =f. O então
x+a X+ a
lim f 1(x) = lim - 1-= +co, lim f 2 (x) = lim --l-= +oo,
I) se b >O, lim (f • g)(x) = + co x+O x+o x2 x+O x+O x
x+a
11) se b <O, lim (f • g)(x) = -co lim g 1 (x) = lim x4 =O e lim g2 (x) = lim x 2 =O.
x+a x+O x+O X+O x+O

Demonstração Mas

Faremos apenas a demonstração de I.


1
lim (fi' g 1)(x) = lim (-- • x 4 ) = lim x 2 = O e
x+O x+O x2 x+O
Se lim g(x) = b >O, então existem a> O e 1> 1 >O tais que se
x+a 1 1
O< lx-ai< 1> 1 então g(x) >a. lim (fl •Q2)(x) = lim (-- . x 2 ) = lim - -= +co.
x+O x+O x4 x+O x2

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64-H 65-H
58. Teorema 1
lim f(x) = lim 21 = +oo, lim g(x ) = IIm
. 4 = +oo e I"1m h( x ) =
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ x+O x+O X x+O x+O X x+O
Se lim f(x) = + oo e lim g(x) = + oo, então lim (f • g) (x) = + oo. -1
x+a x+a x+a = lim 1 = -oo
x+O X
Demonstração

Se lim f(x) = + oo, então existem v'M >O e 6 1 >O tais que se Mas
x+a

~
O< lx-ai< 6 1 , então f(x) > v'M. e se
'
lim g(x) = + oo, então existem
x+a f
lim (-)(x) = lim - - 1)
x2 = lim x
2
=O
..fM >O e 6 2 >O tais que se O< lx - ai< 6 2 , então g(x) > v'M . x+O 9 x+O 1
-;.r
x+o

Considerando 6 = min {6 1 , 6 2 } temos para todo M >0. existe 6 >0 tal

~
que se O < lx - ai< 6' então f(x) • g(x) > v'M · v'M = M.
lim (.!!..)(x) = lim - -
,) = lim - -1
x4
=-00
2
x+O h x+O -=l x+O X
xz
59. Teorema

~
Se lim f(x) = + oo e lim g(x) = - oo, então lim (f • g)(x) = - oo. h -1
x2 )
x+a x+a x+a lim (-)(x) = lim - - = lim (-1) = -1
x+O f x+O _1_ x+O
A demonstração deste teorema é feita de modo análogo à do teorema anterior, x2
portanto, ficará como exercício.

60. Teorema 62. Teorema

Se lim f(x) = - oo e lim g(x) = -oo, então lim (f • g)(x) = + oo. Se lim f(x) ~ + oo, então lim f( ) = O.
1

x+a x+a x+a x+a x+a X

Demonstrar este teorema a título de exercício.


Demonstração
Se lim f(x) = + oo,então existem M >O e 6 >O tal que se O< lx-ai <6,
x+a
61. Observação então f(x) > M.

Se lim f(x) = + oo (ou - oo) e lim g(x) = + oo (ou - oo) então não podemos Mas
x+a x+a

estabelecer uma lei geral para lim (..!.. )(x). f(x) > M >O <==> lf(x) I> M <==> I f(~) I < ~
x+a 9
1 1 1 Tomando € = M , temos para todo € > O, existe 6 > O tal que se
Por exemplo, consideremos as funções f(x) =2, g(x) =-::r e h(x)=- xz
X X
definidas em IR*. 0< IX - a I < 6, então ,_,_ -
f(x)
oi < € e, portanto, lim f(, ) =
x+a X
o.
Observemos que

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66-H 67-H
63. Teorema 66. Antes de prosseguirmos, façamos um resumo dos teoremas apresentados, lem-
brando que as proposições permanecerão válidas se substituirmos o símbolo
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1 "x ~ a" por ''x ~ a•" ou "x -+ a-".
Se lim f(x) = - oo, então lim f( ) = O.
x+a x+a X

A demonstração ficará a cargo do leitor


Dados Conclusão

lim f(x) =+oo lim g(x) =+oo lim (f + g)(x) = + oo


x+a x+a x+a
64. Teorema
lim f(x) =-oo lim g(x) =-oo lim (f + g) (x) = - oo
Se lim f(x) = O, então I 1
x+a x+a x+a

r
lim
x+a x+a f(x) I=+ oo.
se b>O
lim f(x) ==+oo lim g(x) = b=f.O lim (f • g)(x) = co
Demonstração x+a x+a x+a -co se b<O
Se lim f(x) =O, então existem
x+a
e> O e fi> O tais que se O< lx-ai <fi,

então lf(x) I< e. lim f(x) ==-oo


x+a
lim g(x) = b=f.O
x+a
lim (f • g)(x) =
x+a {:: se
se
b>O
b<O

Mas
lim f(x) = +co lim g(x) =+co lim (f • g)(x) = + oo
x+a x+a x+a

lim f(x) = +co lim g(x) =-00 lim (f • g)(x) = -co


x+a x+a x+a
1
Tomando M = €, temos para todo M >O, existe fi >O tal que se
lim f(x) =-00 lim g(x) =-oo lim (f· g)(x) = +co

O < I x - a I < fi, então I I


1
f( x) > M e, portanto, I I
~Z:, f(~) = +co.
x+a x+a x+a

lim f(x) =+co


x+a
lim
x+a
tf-, =O
X

65. Observação lim f(x) = -co . 1


IIm TI)=
o
x+a x+a X

Se existir fi tal que para todo x que satisfaça O < I x - a I < fi tenhamos
I I = +oo
1
f(x) > O, então lim - ( ) = lim
x+a 1 X x+a
1--1
1
f(x)
= +co.
lim f(x) = O
x+a
r1m - 1
x+a' f(x)

Se existir fi tal que para todo x que satisfaça O < I x - a I< fi tenhamos
f(x) < O, então

I.1m - 1 = I.1m -
x+a f(x) x+a
I-f(x)1- I= -co
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68-H 69-H
Não poderemos estabelecer uma lei para os seguintes casos: 68. Definição
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lim f(x) =+oo lim g(x) ;+oo lim (f - g)(x) ;
?
x+.a x->a x->a y

lim f(x) =-oo lim g(x) ; - oo lim (f - g)(x) ; ? Seja f uma função definida em um
x->a x->a x->a intervalo aberto ]a, + oo[. Dizemos que,
quando x cresce ilimitadamente, f(x)
lim f(x) ; +oo lim g(x) ; - oo lim (f + g)(x) ; ? se aproxima de L e escrevemos
x->a x->a x->a
lim f(x) ; L
x++oo
lim f(x) ; + oo (ou - oo) lim g(x) ; O lim (f • g)(x) ; ?
x->a x->a x->a se, para qualquer número € > O, existir
N > O tal que se · x > N então
lim f(x) ; + oo (ou - oo) lim g(x) ; - 00 (ou + oo) lim _!. (x) ; ? lf(x) - LI < €.
x->a x->a x->a g
N X

Em símbolos, temos:
111. LIMITES NO INFINITO

2
67. Seja a função f definida por f(x) ; x +
para todo x real e x =F O. Atri-
x
buindo a x os valores 1, 5, 1O, 100, 1000, 10000 e assim por diante, de tal forma
que x cresça ilimitadamente, temos:
2
69. Consideremos novamente a função f(x) ; x + . Atribuindo a x os valores
X
X 1 5 10 100 1000 10000
-1,- 5, -1 O, -100, -1000, -10000 e assim por diante, de tal forma que x de-
1,2 1,02 1,002 1,0002 cresça ilimitadamente, temos:
f(x) 3 1,4

y
Observamos que, à medida que x X -1 -5 -10 -100 -1000 -10000
cresce através de valores positivos, os
valores da função f se aproximam f(x) -1 0,6 0,8 0,98 0,998 0,9998
cada vez mais de 1, isto é, pode-
mos tornar f(x) tão próximo de 1
quanto desejarmos, se atribuirmos para x - - - --+ Observamos que, à medida que x decresce através de valores negativos, os va-
valores cada vez maiores. lores da função se aproximam cada vez mais de 1, isto é, podemos tornar f(x)
X tão próximo de 1 quanto desejarmos, se atribuirmos a x valores cada vez menores.
Escrevemos, então: Escrevemos, então:
X + 2 X+ 2
lim lim
X++OO X x+-oo X

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70-H 71-H
70. Definição y Observamos que, a medida que x decresce através de valores negativos, os
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da função crescem e ilimitadamente. Em outras palavras, dizemos que po-
valores
Seja f uma função definida em um demos tornar f(x) tão grande quanto desejarmos, isto é, maior que qualquer nú-
intervalo aberto ]-ao, a[. Dizemos que, mero positivo, tomando para x valores negativos cujos módulos sejam suficiente-
quando x decresce ilimitadamente, f(x) mente grandes e escrevemos
aproxima-se de L e escrevemos L+ e
lim f(x) = + oo
----------~--------~ L x+ -oo
lim f(x) ~ L
x~-oo
- - - - -~----- L -e
73. Definições y
se, para qualquer número e > O, existir 1

N < O tal que se x < N então I Seja f uma função definida em um


lf(x) - LI< e. intervalo aberto ]a, +ao(. Dizemos que,
N X
quando x cresce ilimitadamente, f(x)
Em símbolos, temos: cresce também ilimitadamente e escre-
vemos M

lim f(x) =L ._ l'v'E >O, 3 N <O I x < N ===> lf(x) - LI< E) lim f(x) ~ + oo
x+-oo x++ oo

se, para qualquer número M >O, existir


71. Seja a função f(x) = x 2 , definida N >O tal que se x > N então f(x) > M.
para todo x real. N X

Atribuindo a x os valores 1, 5, 1O, Em símbolos, temos:


100, 1000 e assim sucessivamente, de tal
forma que x cresça ilimitadamente, te- lim
x++oo
f(x) = + oo ._ ('v'M > O, 3 N > O I x > N = f(x) > M)
mos:
X
Coloquemos com símbolos as definições de
X 5 10 100 1000
lim f(x) -ao, lim f(x) = + oo e lim f(x) =- oo
x++oo x+-oo X+-oo
f(x) 25 100 10000 1000000

Observamos que, a medida que x cresce através de valores positivos, os valo-


lim f(x) - oo . _ (VM < O, 3, N >OI x > N = f(x) < M)
X++oo
res da função também crescem e ilimitadamente. Em outras palavras, dizemos que
podemos tornar f(x) tão grande quanto desejarmos, isto é, maior que qualquer nú-
mero positivo, tomando para x valores suficientemente grandes e escrevemos: lim f(x) + oo ._ (VM > O, 3 N <O I x <N = f(x) > M)
X+-oo
lim f(x) = +""
X++OO

72. Se agora atribuirmos a x os valores -1, -5,-10,-100,-1000 e assim su-


cessivamente, de tal forma que x decresça ilimitadamente, temos:
lim
X+- oo
f(x) = - oo <=> (VM < O, 3 N < O I x < N === f(x) < M)

X -1 -5 -10 -100 -1000 Para concluirmos algo com relação ao comportamento dos valores da função
quando x crescia ou decrescia ilimitadamente, construímos uma tabela de valores
f(x) 1 25 100 10000 1000000 de x e f(x). Vejamos como chegar à mesma conclusão, sem construirmos essa
tabela.
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72-H 73-H
74. Teorema 76. Teorema
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Se c E IR então lim c~ lim c c Se n é um número inteiro positivo, então:
X~+OO x~-oo

Demonstração
I) lim
1
-- ~O
x~+oo x"
A demonstração é bastante simples, já que
li) lim n ~O
V E > O, 3 N >O I x >N = O ~ Ic - cl <E x~- oo X

é trivialmente verdadeira e portanto


Demonstração
lim c~ c
X-*+ oo
Fica como exercício

75. Teorema

77. Teorema
Se n é um número inteiro e positivo então
I) lim x" =+oo Se f(x) ~ao+ aix + a 2 x 2 + ... + anx", an *O, é uma função polinomial,
x++ oo
então:
x" ~ { +oo
se n é par
ll)lim lim f(x) lim f(x) lim
x+-oo -oo se n é ímpar X++OO X++oo X+- oo x+-oo

Demonstração
Faremos a demonstração de li por indução sobre n.
11? caso: n é lmpar Demonstração
Por aplicações sucessivas das propriedades e teoremas, temos:
A proposição é verdadeira para n ~ 1 pois (VM <O, 3M <O I x < M ~ lim f(x) ~ lim (a 0 +ai x + a 2 x 2 +
X++ oo X++ 00
~x<M) =lim x=-oo.
x+- oo
Supondo que a proposição seja verdadeira para n = p mostremos que é ver· ... + 1)]
dadeira para n = p + 2, isto é, se lim xP ~ - oo então lim xP +l =- oo.
x+- oo x+-oo
De fato, por aplicações sucessivas dos teoremas já vistos, temos: lim
X++OO
+ _a_i_ + _a_l_
+ ... + 1) lim
X++oo
lim xP+l ~ lim (xP • x 2 ) = lim xP • lim x2 pois
x+- oo x+- oo X7- co x+- oo

Mas lim
x+-oo
x2 lim
x+-oo
x • lim
X+-oo
x ~ +oo e lim
x+-oo
-00 portanto, lim
x++ oo
(~+
anx
ain-i
a0 x
+~
a x
+ ... + 1\ ~
2
)
0

lim xP+2 = - oo. ao . 1 ai 1 a2 1


X+-00 lim hm -n- + lim lim --;;-=-j + lim -·lim -,-:-r+ ... +
x++ oo an X.,.+ oo X X++ oo a0 X++ oo X X++ oo a0 X++ oo X
As demonstrações para o caso em que n é par e da parte I ficam como exer·
+ ... + lim 1 = 1
cícios. x++oo

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74-H 75-H
H.76 Encontre:
78. Teorema
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ a) lim (2x + 3) d) lim (4 - x2)
X++OO x++oo
2
Se f(x) = a0 + a 1 x + a 2 x + ... + anxn, an *O, e g(x) = b 0 +b 1 x+
2 b) lim (4 - 5x) e) lim (3x3 - 4)
+ b2 x + ... + bmxm, bm *O são funções polinomiais então x+-oo x+-oo

f(x) ( an c) lim (5x2 - 4x + 3) f) tim (8 - x3)


lim - - = 1.1m -- xn-m) e .
I 1m f(x)
- - =
.
11m ( -an
- x n-m) x++oo
X++ oo g(x) x++ oo bm x+- oo g(x) x+- oo bm

H.77 Encontre:
Demonstração (xn - 1), n E N*
a) lim c) lim (c•x),cEtR*
f(x) x++oo
lim -- lim
x·>+ oo g(x) X++ oo
b) lim (1 - xn), n E N*
x+-oo d) lim (2),cEtR'
x+ -oo c
a, H.78 Encontre:
+ --- + +
lim a) lim V x2 - 2x + 2 b) tim V x2 - 3x + 5
X++ oo b, b2 X++OO x+-oo
m-1 + b m-2 +
b mX mX
H.79 Encontre:

3x + 2 5x2 - 4x + 3
a) tim c) lim
x++oo 5x - 1 x+-oo 3x + 2
lim lim
X-7-+00 x++oo 5- 4x 4x - 1
b) lim
x+-oo 2x - 3
d) I i m -=-""
"--::-'---=
x+-oo 3x 2 + 5x - 2

an 8
lim -- • 1 _- 11m
• ( - n- xn-m) Solução:
x++ oo ( bm x++ oo bm 3x + 2 3x 3
a) lim --- = lim - lim ]_
'x++oo 5x - 1 x++oo 5x x+oo 5 5

5 4 4
b) tim - x = lim - x lim (-2) = -2
EXERCÍCIOS x+-oo 2x - 3 x+-oo ~ = x+-oo

H. 75 Encontre: 5x2 - 4x + 3
c) lim
x++oo 3x + 2
a) lim (4x2 - 7x + 3) c) lim (5x3 - 4x2 - 3x + 2)
X++OO x+-oo
d) lim
4
x -
1
= lim ~ = lim _i_= O
b) lim (-3x3 + 2x2 - 5x + 3) d) lim (3x4 - 7x3 + 2x2 - 5x - 4) x+-oo 3x2 + 5x - 2 x+-oo 3x2 x+-oo 3x
x++oo X+-oo

Solução: H.BO Encontre:


a) lim (4x2 - 7x + 3) = lim (4x2) = + oo 3
X++OO X++OO a)lim ~ d)lim ~
X++ 00 5x + 1 x+-oo x2 + 1
b1 lim (-3x3 + 2x2 - 5x + 3) = lim (-3x3) -oo
x++oo x++oo 4x - 3 x2 - 3x + 4
b) lim --- e) lim
x+-oo 3x + 2 X++OO 3x3 + 5x2 - 6x + 2
c) lim (5x3 - 4x2 - 3x + 2) = lim (5x3) = -oo
B-oo B-00
x2 - 4 x2 + 4
c) lim --- f) lim
d) lim (3x4 - 7x3 + 2x2 - 5x - 4) = lim (3x4) +oo x·H·oo x + 1 x+-oo 8x3 - 1
x+-oo x+-oo

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76-H 77-H
x2 + x + 1 12x - 3)313x - 2)2
g) lim I + 1 )3 - x3 j) lim H.83 Encontre
x+-oo x x++oo
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ lim 1~3x0- x)
. l2x - 3)3 lx + 2)4 - lx - 1 )4 x++oo
h) Ilffi k) lim
x">+ 00 xlx + 1)1x + 2) x+-oo l2x + 3)3
Solução
. l3x + 2) 3
i) l1m Observemos que
x">-oo 2xl3x + 1 )14x - 1)
lim V x2 - 3x + 2 +oo e lim lx) + oo, mas, carece de significado o sím-
x++oo x++oo
H.81 Encontre: bolo I+ oo) I+ oo).
V x2 - 2x + 2 V x2 - 2x + 2 Para obtermos o limite procurado, multiplicamos e dividimos I V x2 + 3x + 2 - x)
a) lim b) lim
x-++ oo X + 1 x+-oo X + 1 por I V x2 + 3x + 2 + xl. Assim, temos:

1~3~ - x) 1Vx2 + 3x + 2 + x)
Solução V x2 + 3x + 2 - X

Observemos que 3x+ 2


lim V x2 - 2x + 2 lim V x2 - 2x + 2 + oo, lim lx + 1) + oo, 2
.Vx +3x+2 +x
X++OO x+-oo X++OO
+oo +oo Notemos que lim 13x + 2) + oo, lim 1Vx2 + 3x + 2 + x) = +oo eosimboh
lim lx + 1) -oo e não têm significado os símbolos e
x+-oo
+oo - 00 X-'Jo-+00 x++oo

+oo
Notemos que + não tem significado. Fazemos então
00

11 _2x + _?_) 2 2
V x2 - 2x + 2 x2
lxl --+-
X x2 xl3 +2) 3 +2.
X X
X + 1 X + 1 V x2 + 2x + 3 - x
3 2
+~ + 2x2 + 1 +-;+;z+l
x
portanto: portanto

V x2 - 2x + 2
X •
2 2
-x+--;2 ) 1 -~+ 2
x2 3+2.
\im lim lim - - - - .- - - - 1 lim IV x2 + 2x + 3 - x) lim --,=~~x~'="-- 3
x++oo X + 1 x+-oo xl1 + ]_) X#OO + _1 2
X X
X++OO 3 2 + 1
x++ooj1 +--;z-+-xr

V x2 - 2x + 2
-xj1 -~+
X
~
X
e lim lim lim -1 H.84 Encontre:
+ 1 1
I~ ~l)
X x+-oo
x+-oo x+-oo xl1 +..!..) +- e) lim
X X
a) lim IV x2 + 3x + 4 x)
x++oo x++oo

b) lim IV x2 + 3x + 4 - x) f) lim IV x2 - 4x + 5 -V x2 - 3x + 4)
H.82 Encontre: x+-oo X-7+00

V x2 + x + x2 c) lim I~- y;-=-;1 g) lim lx-~)


a) lim e) lim ·-.,.-..,.-,= X++OO x++oo
x..:,.+oo X + 1 X++OO 1 + X '\(X
d) lim IV x2 - x + 1 - x) h) lim IV x2 + ax + b - x)
b) lim
V x2 + x +
f) lim
X +Tx x++oo x++oo

x+-oo X + 1 x">-oo x2 + 1
H.85 Encontre:
2x2 - 3x - 5 X
cll1m .~
a) lim
x + .J x3 - 5x2 - 2
c) lim
V x2 + 2x + 4 - x
x++ooVX""+1
x++oo ~ x++oo X -V x2 - X + 1
2x2 - 3x - 5
d) lim r-;j--:
b) lim
V:-~
x+-oo V x"" + 1
x++oo Vx+2- ~

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78-H
79-H
M
H.86 Encontre: e lim g(x) + oo, isto é, se tomarmos >O, temos:
a) lim
X++ oo
(Jx Jx + + Vx - Vxl Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
x++oo
2

M
b) lim
Jx + Vx + Vx =g(x) > 2
x++oo X
então considerando N = max {N 1 , N 2 }, temos:
c) lim
Vx+Tx+Vx
M M
x++oo V4x + 1
'i M > O, 3N >o I X > N = f(x) + g(x) >2 +2 = M

H.87 Mostre pela definição que: Faremos a apresentação dos enunciados dos demais teoremas e deixaremos a
a) lim x2 = + oo b) lim x2 = + oo cargo do aluno as demonstrações.
X++OO x+-oo

H.88 Mostre pela definição que:


80. Teorema
a) li!Tl x3 = + oo b) lim x3 = - oo
x++oo x+ -oo
Se lim f(x) - oo e lim g(x) - oo, então lim (f + g) - oo.
x++ oo x+-r oo x++oo

Observação
IV. PROPRIEDADES DOS LIMITES NO INFINITO Se lim f(x) = + oo, lim g(x) = + oo, lim h(x) = - oo
D+OO D+OO D+oo
Veremos em seguida dez teoremas cujos enLJnciados serão apresentados com o e lim i(x) =- oo, não podemos estabelecer uma lei geral para os seguintes limites
símbolo "x _,. + oo" e não perdem a validade se esse símbolo for trocado ~·ar x++ oo

"x _,. - oo". Estes teoremas são basicamente os apresentados nas propriedades dos lim (f- g), lim (h - i)(x) e lim (f + h)(x)
x++ oo x+-+OO x++ oo
limites infinitos, com adaptações para aplicações de limites no infinito.
Por exemplo, consideremos as funções f(x) = 3x- 2 e g(x) = 3x + 5 defini·
das para todo x real. Observemos que
79. Teorema
lim (3x - 2) = + oo e lim (3x + 5) = + oo
x++ oo x++OO
Se lim f(x) + oo e lim g(x) + oo, então lim (f+ g)(x) = . , . ,
x++oo x++ oo x++OO e calculemos
lim (f - g)(x) = lim [f(x) - g(x)]
x++ oo X-"+ oo
Demonstração lim [(3x - 2) - (3x + 5)] = lim (-7) = -7
D+OO D+OO
Para provarmos que lim (f + g) (x) = + oo devemos provar:
X++OO 2
Se considerarmos as funções f(x) = 3x 2 - ?x + 1 e g(x) = 2x + 2x- 3 defi·
'i M > O, 3 N > O I x > N = (f + g)(x) > M nidas para todo x real, teríamos:
Temos, por hipótese lim (3x2 - 7x + 1) = + oo e lim (2x 2 + 2x - 3) = + oo
x++oo X++ oo
M
lim f(x) = + oo, isto é, se tomarmos >O, temos:
x++ oo 2 mas lim (f - g)(x) lim [f(x) - g(x)]
x++oo x++oo
M M + + 2x- 3)] (x 2 9x + 4) +oo
'i 2 > O, 3 N, >o I X > N, = f(x) > 2
lim
x++oo
[(3x2 - 7x 1) - (2x2 = lim
x++ oo
-

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80-H 81-H
810 Teorema 83o Teorema
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Se lim f(x) = + oo e lim g(x) = b i= O, então Se lim f(x) = + oo e lim g(x) = + oo, então lim (f· g)(x) = + oo.
x++oo X++OO
X"*+ oo x~+ oo

I) se b>O então lim (f o g)(x) ::::;+oo


X~+OO

li) se b<O então lim (f o g)(x) = - oo.


x++oo
84o Teorema
Se lim f(x) = + oo e lim g(x) ~ - oo então lim (f o g)(x) = - oo.
x++oo x++ oo X++OO

820 Teorema

Se lim f(x) = - oo e lim g{x) = b i= O, então


x.:;.+ oo x~+oo

850 Teorema
I) se b>O então lim (f o g)(x) = - oo
x~+oo
Se lim f(x) = - oo e lim g(x) = - oo, então lim (f o g)(x) = + oo.
li) se b<O então lim (f· g)(x) = + 00, x++oo X++OO x++oo
x++oo

Observação
Se lim f(x) = + oo (ou - oo) e lim g(x) = O,
x++oo X?+OO Observação
onde g não é a função nula, então não podemos formular uma lei geral para Se lim f(x) = + oo (ou- oo) e lim g(x) = + oo (ou - oo) não podemos esta-
x++ oo x++oo
lim (f o g)(x).
x++oo
belecer uma lei geral para lim ( _!_) (x).
Por exemplo consideremos as funções f(x) = 2x + 1 e h(x) = x2 - 4 definidas x++ oo 9
Por exemplo, consideremos as funções f(x) = 2x - 3, g(x) = 3x - 4 e h(x) =
em IR e a função g(x) = definida em IR - { 1 } . 2
= x - 4x + 3 definidas em IR.
X - 1
Observemos que Notemos que
lim f(x) = lim (2x + 1) = +oo lim f(x) = lim (2x - 3) = + oo
x++oo x++oo x++oo X++OO

lim h(x) lim (x 2 - 4) = + oo lim g(x) = lim (3x - 4) = + oo


x++ oo x++oo x++oo X'""+oo

1 lim h(x) = lim (x 2 - 4x + 3) = + oo


lim g(x) = lim --=0 x++ oo x++ oo
x++ oo x++ oo X - 1
mas
mas
2x + 1 f I" f(x) 2x - 3 2
lim (-) (x) 1m -- lim
lim
x++oo
(f • g)(x) = lim
x++oo
[f(x) o g(x)] = lim
x++oo
-- = 2
X- 1 x++oo g x·>+ oo g(x) x->+ oo 3x - 4 =3
x2 4 x2 - 4x + 3
lim (h o g){x) = lim [h(x) • g(x)] = lim
-
::::::+oo lim ( .h)(x) = lim h(x) = lim ::::;+oo
x++ oo x++ oo x++ oo X - 1 x++ oo 9 x->+ oo g(x) X++OO 3x - 4

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82-H 83-H
86. Teorema Dados Conclusão
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lim f(x) ; +oo lim g(x) ; +oo lim (f + g)(x) ; +oo
1
Se lim f(x) ; + oo, então lim - - ; O. x~+oo X-1-+00 x++oo
x++oo x++ oo f(x)

lim f(x) ; -oo lim g(x) :; - 00 lim (f +g)(x) ; -00


x++oo x+-oo x+-oo

se b>O
87. Teorema lim f(x) ; +oo lim g(x) ;
b*O lim (f • g)(x) ; {+oo
X++OO X++OO X++oo -oo se b<O
1
[~:
se b>O
Se lim
x++oo
f(x) - oo, então lim
x++oo
- - ; O.
f(x)
lim f(x) ; - 00 lim g(x) ; b *O lim (f • g)(x) ;

se b<O
X++OO X++OO X++OO

lim f(x) ; +oo lim g(x) ; +oo lim (f • g)(x) ; +oo


X++ oo X++OO X++OO

88. Teorema lim f(x) ; +oo lim g(x) ; - 00 lim (f • g)(x) ; - 00


x++oo X++ oo X++OO

Se lim
x~ + oo
f(x) ; O, então lim
x++ oo
If(~) I ; +oo. lim
x++oo
f(x) :; - 00 lim
X++ oo
g(x) ; - 00 lim
X-7+00
(f· g)(x) ; +oo

lim f(x) = +oo .


ltm -1- ; o
X-7+00 x++ oo f(x)
Observação -

Se existir N > O tal que para todo x > N tenhamos f(x) >O, então: lim f(x) ; - 00
rtm -1 ; 0
x++oo x++ oo f(x)
-
. 1 1
ltm - ; lim ; +co. lim f(x) ; O ltm - - ; +oo
f(x) X++OO ·
x++ oo 1f(x) I
x++ oo f(x) x++ oo

ou se existir N >O tal que para todo x > N tenhamos f(x) <O, então: Não podemos estabelecer uma lei para os seguintes casos:
1
lim -- lim -co
x++ co f(x) x++oo f(x) lim f(x) ; +oo lim g(x) =+oo lim (f- g)(x) ; ?
x++oo X++OO X++oo

lim f(x) =- 00 lim g(x) ; -co lim (f- g) (x) ; ?


x++oo X++oo X++OO
.

lim f(x) =+oo lim g(x) ; -co lim (f+ g)(x) ; ?


89. Resumo x++oo x++oo x++ oo

lim f(x) ; +oo(ou-oo) lim g(x) ; o lim (f·g)(x);?


x++oo x++oo X++OO
Faremos agora um resumo dos teoremas apresentados, lembrando que as
proposições continuam verdadeiras se trocarmos o símbolo "x _,. +co" por f
lim f(x) ; +co (ou - oo) lim g(x) ; +co (ou -co) lim (-)(x) ;
?
"x ~ -oo". x++oo x++oo X++OO g

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85- H
84-H
Exemplos

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X
1C?) A função t(x) = cos x é limi-
IR, pois -1 .;;; cos x .;;; 1,
tada em
CAPÍTULO IV x E IR.

COMPLEMENTOS y

2
SOBRE LIMITES
3
2C?) A função flx) = X + 1. não
é limitada em IR mas é limitada no mter-
I. TEOREMAS ADICIONAIS SOBRE LIMITES 1
X
valo [-1, 1] pois
_ ,.;;;x3 + 1.;;;2 para todo xE[-1,1]
2
90. Função limitada

Definição - 2

Dizemos que uma função f, definida em A, é limitada em BC A se existir


91. Teorema
um número M > O tal que, para todo x pertencente a B, temos I f(x) I < M, d tal que f é
isto é, -M < f(x) < M. -o existe um intervalo aberto I conten o a,
Se lim f(x) = b, enta
Em símbolos: x->a
limitada em I - {a}·
f é limitada em B <=(3M> O I x EB = lf(x)l < M)
Demonstração
lim f(x) = b então existem M >O e ó >O tais
Devemos provar que se
x->a
y
a\< 5 então \f(x)\ < M.
X_
M que se O< I e = 1 na definição de limite, temos:
De fato, se lim f(x) = b, tomando
x->a
5 = \f(x) - bl < 1
e = 1, 3 li >OI O < \x - a I <

mas
X
\f(x) _ bl ;;;.\f(x) I - lbl

portanto
-M \f(x) - bl < 1 = \f(x)\-lb\.;;;1 = \f(x)\.;;; lbl + 1

pondo M = lbl + 1' temos


Decorre da definição que, se f é limitada em B, então existem a e b reais
3M> o, 3 ó >O I
o< lx -ai< li = \f(x)l.;;; M
tais que, para todo x E B, vale a < f(x) < b.
87-H
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86-H
"Se lim g(x) ~ lim h(x) ~ b e se f é tal que g(x) ,:;; f(x) .;; h(x) para
92. Teorema da conservação do sinal x++ oo x++ oo
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todo x E ]a, + oo[ então lim f(x) ~ b".
Se lim f(x) ~ b *- O então existe um ,intervalo aberto I contendo a, tal que x+-+-00
x+a
f conserva o mesmo sinal de b em I - {a}.
Demonstração
Demonstração Sendo lim g(x) ~ lim h(x) ~ b, então para todo e> O, existem N1 >O
x++ oo x++ oo
Sendo .
I1m f( x ) ~ b , toman d o e ~ 2I bl .. - d e 1·1m1tes,
na d ef 1n1çao . temos:
,..,.a e N2 > O tais que
x > N ==> lg(x) - bl < e = b- e < g(x) < b +e
e~
lbl
2, 3 ó >O I O< lx-ai< ó = if(x)- bl <
lbl
2
= x > N
2
1
==> lh(x) - bl < e ~ b- e < h(x) < b + €
Sendo N ~ max {N 1 , N2 }, temos para todo e> O, existe N >O tal que
== b - 2lbl < f(x) < b +
lbl
lJ x > N = b - e < g(x) < f(x) ,:;; h(x) < b + e =
Se b >O, então, para todo x tal que O< lx-ai< ó, temos = b- e< f(x) < b +e = lf(x)- bl < e

f(x) > b - 2lbl ~ b -


2
b
~ 2b > O = f tem o mesmo sinal de b, isto é, lim
x++oo
f(x) ~ b

Se b <O, então,para todo x tal que O< lx-ai< ó temos

f(x) < b + ~
2
~ b -E.2 b < O
2
= f tem o mesmo 'Sinal de b, Obs: O teorema continua va'l'd
1 o se su b st't . mos "x-+ + oo" por "x ~-
I u1r
oo" e

]a, + oo[ por ]- oo, a[,

93. Teorema do confronto

Se lim g(x) ~ lim h(x) ~ b e se f é tal que g(x) < f(x) < h(x) para todo 94. Teorema
x+a x+a
x E I - {a}, onde I é intervalo aberto que contém a, então lim f(x) ~ b.
x+a Se lim f(x) ~ b e lim g(x) ~ c, com b <c, então existe um intervalo
x+a x+a
Demonstração aberto I contendo a, tal que f(x) < g(x) em I - {a}.
Sendo lim g(x) ~ lim h(x) ~ b então, para todo e> O, existem ó 1 >O e
x+a x+a
Demonstração
ó 2 > O tais que
c-b df'-dl'
0<1x-al<ó 1 = lg(x)-bl<e =b-e<g(x)<b+e Sendo lim f(x) ~ b e lim g(x) ~ c e tomando e~ - 2 - na e 1n1çao e 1·
x+a
O< lx-ai< ó2 = lh(x)- bl <e = b- e< h(x) < b +e mites, temos que existem ó 1 > O e Ó2 > O tais que
Sendo ó ~ min {ó 1 , ó 2 }, temos para todo e > O, existe ó > O tal que c- b 3b - c b +c
< f(x) <
O< lx-ai< ó =
b- e< g(x) ,:;; f(x) ,:;; h(x) < b +e ==> o< ix-ai < ó 1 = if(x) - bl < - 2 -== ---y- 2
= b- e< f(x) < b +e if(x) - bl < e =
isto é c _ b b + c < g(x) < 3c - b
lim f(x) ~ b o< jx- ai< 6 2 =* lg(x)- c i < - 2- = -2- 2
x+a

Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ 89-H


88-H
96. Teorema
b +c Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
3ô>OIO<lx-al<ô ==> f(x) <
2
< g(x) = lim cos x ~ cosa, \f a E IR
x+a
=> f(x) < g(x)
A demonstração deste teorema,que é feita de modo análogo à do anterior, fi·
cará como exercício.

97. Teorema
11. LIMITES TRIGONOM!:TRICOS
1T
lim tg x = tg a, \f a i= - + krr, k E~
x+a 2
95. Teorema
Demonstração
lim sen x = sen a, \fa E IR
x+a lim sen x
. sen x x+a sen a
lim tg X= IIm - - = tg a
x+a ~+a cos x lim COS X cosa
x+a
Demonstração
Para demonstrarmos que lim sen x = sen a demonstremos que
x+a 98. Teorema (limite trigonométrico fundamental)
lim (sen x - sen a) = O, já que lim sen x = sen a ~ lim (sen x - sen a) = O.
x~a x~a x+a
lim sen x =
Temos, da trigonometria, x+O X

x-a x+a x+a x-a


O.;;; lsenx-senal = 12 sen - - • cos - -J = 12 cos - -J • isen - -1 Demonstração
2 2 2 2
x-a I x-a e x+a Da trigonometria, temos
mas !sen - -1 ,;;;;; 1 12 cos - -1 ,;;;;; 2
2 2 2 1T
a) O < x <
2 ==> sen x < x < tg x =
então
1
O .;;; Isen x - sen a I .;;; 21
x-a
1 ==>O.;;; Jsenx- senal .;;; lx-a!
~-­
sen x > X
> tg X
(I)
2 ..
Considerando as funções g(x) = O, f(x) = Isen x - sen a I e h(x) = Ix -a I e
notando que
lim g(x) = lim O =O
x+a x~a
1T
lim h(x) = lim lx - ai= O
b) -2 <X< 0 ==> sen X> X> tg X ==>
x+a x-;.a
1 1
Segue-se pelo teorema do confronto que lim !sen x- sen ai= O e, portanto, ~
sen x
<-
x
<tg- x
(11)
x+a


lim isen x - sen ai = O, ou seja,


lim sen x = sen a.

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90-H 91-H
Multiplicando as desigualdades (De @ por sen x, resulta
b) lim
sen 3x
lim
( .:!_ • sen 3x -~) =5" 3
1 1
3
(sen x >OI sen x sen x sen x Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ sen 5x = x+O 5 3x sen 5x 5
a) o< x <
2
1T
sen x > X
> tg X ==
x+O
( (sen x)2 • __1__ ) 1
1- COS X (1 - cos x)(1 + cos x)
c)· lim
x2
lim
x2 • (1 +cos x)
lim
x2 1 + cos x =2
sen x x+O x+o x+O
~
> X
> COS X

H.90 Encontre:
1T (sen x <O) sen x sen x sen x tg ax
b) - <x<O = sen 3x
2 sen x > X
> tg X a) lim
2x
f) lim
x+o bx
x+O
sen x sen 2x 1- COS X
=> 1> > COS X b) lim g) lim
X sen x x+O X
x+O
Temos, portanto: sen ax 1 -sec x
c) lim h) lim x2
1T 1T sen x x+O bx x+O
para <x< e X oF 0 COS X < -- < 1
2 2 X sen ax tg X + sen x
d) lim i) lim
X
sen x x+O sen bx x+O
Considerando g(x) = cos x, f(x) e h(x) e notando que
X tg 2x - COS X
e) lim """'3i('"" j) lim
lim g(x) = lim cos x coso = 1 x+O x+O x • sen x
x~o · x..,.b
lim h(x) = lim 1 = 1
x+o x+o H.91 Encontre:

pelo teorema do confronto, temos 1


i m ~•.:.e"-n-'-x'------'s:..:ec.nc.::a
x+a x - a
sen x
lim =1
x+O X Solução
Da trigonometria, temos:
x -a x +a
sen x.- sen a = 2 sen • cos - 2 -
2
então
x - a x +a
EXERCICIOS 2 sen . cos
sen x - sen a 2 2
lim lim
x+a x - a x+a x -a
H.89 Encontre:

a) lim
sen 2x
x-a ~
X+O X = lim (_•e_n_--'2=-- · cos _x_;_a 1 • cos a = cos a
x-+-a \ x -a
sen 3x 2
b) lim
x+O sen 5x

1- COS X H.92 Encontre:


c) lim
x2
x+O cos x - cosa tgx-tga
a) lim b) lim
x - a x+a x-a
Solução x+a
secx-seca sen x - cos x
sen 2x sen 2x ) c) lim d) lim
a) lim
X
lim (2. 2 •1 2 x-a 1 - tg X
X+O x+O 2x x+a
x-+-I
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92-H
93-H
Supondo a > 1 e O < e < 1 temos:
e) tg x - sen x sen 3x - sen 2x
lim f) lim Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
sen2x sen x
x~o x~O lax - 11 < e <= - e < ax - 1 < e <= 1 - e < ax < 1 + e <=
g) cos 2x - cos 3x sen(x+a) - sen a <= Ioga {1 - e) < x < Ioga {1 + e)
lim
x2 h) tim
X
x~o x~o
mas se a> 1 e O< e< 1, então Ioga {1 -e)< O e Ioga {1 +e) > O
e, portanto:
cos(x +a) - cosa
i) lim
x~o
X Ioga {1- e)< x <Ioga {1 +e)<=> x <Ioga {1 +e) e -x <-Ioga {1 -e) <=>
<= lxl < Ioga {1 +e) e lxl <-Ioga {1 - €).
- 2 COS X
k) lim
x_,.Jf 1f - 3x Assim, para todo O< e< 1, existe 8 ~ min {Ioga {1 +e), -Ioga {1- e)} tal
que O < Ix I < 8 = I ax - 1 I < e .
m) lim
cos 2x n) lim
1 - cos3x
cos x - sen x sen2x Se a > 1 e e ~ 1, tomamos e' < 1 ,;;;; e e determinamos
x+~
x~o

o' = min {ioga {1 + e'), -Ioga {1 - e')} tal que


sen ax - sen bx cos ax - cos bx
o) lim p) lim
x~o
X x->0 X o< lxl < o' = lax - 11 <e'< e
x - sen 2x - COS X
Deixaremos a carga do leitor a demonstração para o caso O < a < 1.
q) lim r) lim
x~o
x + sen 3x x->O x2
1fx
s) lim
cos 2
t) lim
V 1 + sen x -V 1 - sen x
X~ I
1 - X x->0 X
100. Teorema
H.93 Encontre:

a) Se a E IR e O< a =fo 1, então lim ax ab.


lim X • sen x->b
x~o
X

1f Demonstração
b) lim x • sen d) lim cotg 2x • cotg (2 - x)
X
X++ co x->0
Para provarmos que lim ax = ab provemos que lim {ax - ab) O.
x->b x->b
Provemos inicialmente que lim ax-b = isto é:
x->b
111. LIMITES DA FUNÇÃO EXPONENCIAL V € > O, 8 > O I O < lx - bl < 8 = lax-b - 11 < e
Fazendo x - b = w, temos:

99. Teorema V e > O, o > O I O < lwl < 8 = law - 11 < e


que é verdadeiro pelo teorema anterior.
Se a E IR e O < a =fo 1, então lim ax 1. Mostremos agora que lim {ax - ab) = O. De fato:
x+O x->b
Demonstração lim {ax - ab) = lim [ab • {ax-b - 1)]
x->b x->b
Para provarmos que lim ax = 1 devemos provar:
x->0 ab • li m {ax-b - 1) = ab • [lim ax-b - 1] ab • [ 1 - 1] ab • O = O
x->b x->b
Ve >O, 3 8 >O I O< lxl <o = lax - 11 < e
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95-H
94-H
101. Teorema 2) Dado O < €2 < 1, existe li 2 > O tal que

Se a E IR e a> 1, então lim ax +ao e lim ax


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O.
O< lx- bl < li 2 =
lf(x)i < -loga(1 - €2) =
X~+ oo x+- oo =loga(1 - €2 ) < f(x) < -loga(1 - €2 )

Demonstração Notemos que, para €1 > O e O < €2 < 1, temos:

Para provarmos que lim ax =+oo devemos provar loga(1 - €2 ) <O< loga(1 + Ed
x++ oo
Então, para todo € > O, temos:
V M > O, 3 N > O I X> N = ax > M
então existe li = min {li 1 , li 2 } tal que
Notemos que para todo M > O temos ax > M = x > logaM.
1)Se0<E<1.
O<lx-bl<li = loga(1 - €) < f(x) < loga(1 + €) =
Se M > 1, tomamos N = logaM >O e temos que, para todo M > 1, existe
N = logaM > O tal que x > N = ax > M.
~ 1 - € < af(x) < 1 + f = - € < af(x) - 1 < € ===
laf(x) - 11 < €

Se O < M < 1, tomamos M' > 1 > M, determinamos N = logaM' > O e 2) Se € > 1, então tomamos O< €' < 1 < € e existe li'> O tal
temos que, para todo M < 1, existe N = logaM' >O tal que x > N == ax > M. que 0< lx-bl <li' = laf(x) -11 <E'<€
Para provarmos que lim ax = O devemos provar:
x+-oo Assim provamos que lim af(x) = 1 para a> 1, deixamos a cargo do leitor a
x+b
'tE> O, 3 N <O x < N = laxl < € demonstração para O < a < 1, que é feita de modo análogo.
Notemos que
lax I < € <=> ax < € <=> x < Ioga€
Se O < f < 1, tomamos N = Ioga€ < O tal que x < N = I ax I < €. 104. Teorema
Se f> 1, tomamos €' < 1 < €, determinamos N = Ioga€' <O e temos que,
para todo f > 1, existe N = Ioga€' < O tal que x < N 1ax 1 < €' < €. = Se a E IR, O < a =F 1 e lim f(x) = c,
x+b
então
lim f(x)
lim af(x) = ax+b = a c.
102. Teorema x+b

Se a E IR e O < a < 1, então lim ax = O e lim ax = + oo. Demonstração


x++ oo x+- oo
Por hipótese, temos lim f(x) = c, isto é, lim [f(x) - c] = O.
A demonstração deste teorema ficará a cargo do leitor como exercício. X+b x+b
Pelo teorema anterior
103. Teorema lim [f(x) - c] = O = lim a[flxl- c]
-b ~b
Se a E IR, O < a =F 1 e lim f(x) = O, então lim af(x) 1.
x+b x+b Para provarmos que lim af(xl = ac provemos que lim [af(x) - ac] = O.
x+b x+b
Demonstração
Então
Considerando que lim f(x) = O e supondo a > 1, temos:
x+b lim [af(x) - ac] = lim ac • [af(x)-c - 1] =
x+b x+b
1) Dado €1 > O, existe li 1 > O tal que
= ac lim [aflx)-c - 1] = ac [lim af(x)-c - 1]
O< lx- bl < li 1 = lf(x)l < loga(1 +Ed = x+b x+b
= -loga(1 + € 1 ) < f(x) < loga(1 + €1 ). = ac ( 1 - 1) = ac • O = O

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96-H 97-H
EXERCfCIOS
IV. LIMITES DA FUNÇÃO LOGARiiMICA
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H.94 Complete:
105. Teorema
a) lim 3x = c) lim ex =
X~2 x~2

Se a E IR e O< a =F 1, então lim (logax) =O.


b) lim 1...!..1x = d) lim 1..!...1x = X~l
x+-I 2 x~3
e
Demonstração
H.95 Complete:
Para provarmos que lim (log.x) = O devemos provar
a) lim 2x = d) lim 1..2_ )X - x+l
x~+oo
3 -
x+-oo
b) 2x =
VE > O, 3ó >O I O < Ix - 1 i < ó = llogax I < E
lim X
~-co
e) lim e Supondo a >1 e E > O, temos que
x++oo
c) lim 1..2_ )X = llog8 xl < € <=* -€ < log8 x < € <=* a-€ < x < a€ <=*
x++oo 3 f) lím ex =
x+-oo = a-€ - 1 < x- 1 < aE - 1 mas a-€ -1 <O e a€ - 1 > O, portanto:
a-€ - 1 < x - 1 < a€ - 1 = x - 1 < a€ - 1 e 1 - x < 1 - a-€ <=*

H.96 Complete: 3x + 2
<=* I x - '11 < a€ - 1 e Ix - 11 < 1 - a -E
a) lím 2 2x2- 3x+l c) lim e X - 1 Assim, para todo € > O, existe ó = min {a€ - 1, 1 - a-€} tal que
X~3 x~o
O< lx -11<ó = llog8 xl <€
4x2 +6x- 2
b) lim
3xl+6X+ 2
d) lím 10
3x + 4 Supondo O < a < 1 e € > O, temos que
x+-2 x+-2 llogaxl < € <=*- € < logax < € <=* a€ < x < a-€ <==>
<=* a€ - 1 < x - 1 < a-€ - 1 mas a€ - 1 < O e a-€ - 1 > O, portanto:

H.97 Complete: a€ - 1 < x - 1 < a-€ - 1 <=* x - 1 < a-E - 1 e 1 - x < 1 - a€ =


x2 -4
<=* I x - 1I < a-E - 1 e Ix - 1I < 1 - aE
x3 - 6x2 + 11 x - 6
a) lim 3 x-2 d) lím I .!_ I x2 - 3x + 2 Assim, para todo € > O, existe ó = min {a-€ - 1, 1 - aE} tal que
x~2 3
X~2
O < I x - 1I < ó = llog8 x I < €
1 - x2 X- 1
X- 1 106. Teorema
b) lím I .!_ I e) lím e .[X - 1
X~ I 2
x~l

x3- 3x + 2 x2 - 5x + 4
Se a E IR e O < a =F 1, então lim (log8 x) log 8 b onde b > O.
x+b
x2 + x -2 JX- 2
c) lím 2 f) lím 1.!_)
X~ 1 ~4
e
Demonstração
Para provarmos que lim (log8 x) = log 8 b provemos que lim (log8 x- log8 b) =
"b "b
=O.

Provemos inicialmente que lim (log8 ~I = O, isto é


x+b

V E > O, 3 ó >O I O < Ix - b I < ó <=* llog 8 "É- I < €

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98-H 99-H
X 108. Teorema
Fazendo b; w, isto é, x ; bw e notando que
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Se a E IR e O< a< 1, então lim (logaxl ; -oo e
lx- bl; lbw-bl; lbl • lw- 11, temos: X++ oo

VE>0,31l'>O IO<Iw-11< l~l ;/J' e lim (log.x) ; + oo.


x+o+
que é verdadeira pelo teorema anterior.
A demonstração deste teorema, que é feita de modo análogo à do anterior,
Mostremos agora que lim (logax - logabl ; O.
x+b ficará a cargo do leitor.
De fato:
X
lim (logax - logabl ; lim (Ioga -b) ; O. 109. Teorema
x+b x+b
Se a E IR, O< a if:. 1 e lim f(x) 1, então lim [log.f(x)1; O.
X+b X+b

Demonstração
107. Teorema
Considerando que lim f(x) ; 1 e a > 1, temos:
x+b
Se a E IR e a> 1, então lim (logaxl =+oo e lim (logaxl ; -oo.
X++OO x+o+ 1) Dado E1 > O, existe /l 1 > O, tal que

Demonstração
O< lx- bl < 8 1 =
lf(x) - 11 < aE 1 - 1 =
,.. 1 - aE' < f(x) - 1 < aE' - 1 = 2 - aE' < f(x) < aE'
Para provarmos que
lim (logax) +oo 2) Dado E2 > O, existe 8 2 > O, tal que
X++OO
O< lx-bl < 8 2 ==> lf(x) -11 < 1 -a-€2 ,. a-E 2 -1 <
devemos provar < f(x) - 1 < 1 - a-E 2 "" a-€2 < f(x) < 2 -a-€2
V M > O, 3 N > O I x > N = logaX > M. Notemos, que para E1 > O e Ez > O, temos O < a·Ez < 1 < a€ 1, en-
Notemos que, para todo M > O, temos logax > M <==? x > aM. tão, para todo € > O, existe ll ; min {ll 1 , 8 2 } tal que
Assim, tomando N ; aM, temos que para todo M > O existe N ; aM >O O< lx- bl < /l = a·E < f(x) < a€ =- € < log a f(x) <E=
tal que ,. llogaf(x) I < €
x > N = logax > M Com isso provamos que lim [Ioga f(x) 1 ; O para a > 1. Deixamos a cargo
x+b
Para provarmos que lim (logaxl ; - oo devemos provar do leitor a demonstração para O< a< 1.
x+o+

V M < O, 3 ll > O I O < x < ll ==> Ioga X < M


Notemos que
logax < M <==? x < aM 110. Teorema
Assim, tomando /) ; aM, temos que para todo M <O existe li ; aM >O tal Se a E IR, O< a if:. 1 e lim f(x) ; c > O, então
que X+b
lim [logaf(x)1 ; Ioga [ lim f(x) 1; logac.
O < x < ll ==> logax < M x+b X+b

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100-H 101-H
Demonstração V. LIMITE EXPONENCIAL FUNDAMENTAL
Por hipótese, temos lim f(x) = c, isto é, lim f(x) 1. Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
x+b x+b C 111. Teorema
Pelo teorema anterior,

lim f(x) = 1
x+b c
==> lim f(x)J
[ Ioga -c- =O Na função f(n) = (1 +*)""'-definida em ;~, temos:

~ 'fi
f~-----
X+b
Para provarmos que lim [Ioga f(x)] = Ioga c, provemos ( 1) f é crescente em N * • 4
x+b (2) 2 ,;;;; f(n) <3, \f n E N
lim [Ioga f(x) - log8 c] = O. (3) existe lim f(n). -~··-·--r.' -~·---
x+b n++oo

Temos:
Demonstração de (1)

lim [logaf(x) - logacl = lim ~09a f(x)J =O Desenvolvendo (1 + _!_ )n pelas fórmulas do Binômio de Newton (veja no
x+b x+b~ C n
livro 5), temos:
n 1 n 1 n 1 n
EXERCICIOS f(n) = (1 +_!_)n 1+()·-+(2)·-+ ( 3 ) · - 3 + ... + ( ) ·r;n
n 1 n n2 n n

H.98 Complete:
n!
a) lim log 3x = c) lim Q, X = lembrando que para i .;;; n, temos:
x+l x+e 2
i! (n- i)!

b) lim log 1 x = d) lim log x = 1 n n 1 n(n - 1) 1 n(n-1)(n-2)


x+4 2 X+1000 f(n) = ( 1 +-;;-) = 1 + 1T . -;;-- + 21 ·~ + 3! ·~ + ... +

H.99 Complete:
n(n-1}(n-2) ... 2·1 1
+ ... + n.1 • -n"
a) lim log 2x = d) lim logo, 1x =
X++OO x++oo ou seja:
b) lim log 1 x = e) lim Qn x =
x+-+ oo 2 x+o+ f(n} = (1 +_!_)n = 1 + 1 +_!_ (1 _ _!_) +__!_ (1 _ _!_) (1 -~) + ... +
n 2! n 31 n n
c) lim Q, X = f) lim log 1 X =
x++oo x+o+ 2 1 1 2 1 n-1
+ ... +- (1 --}(1 --)(1 - - ) ... (1 - - )
n! n n 3 n
H.100 Complete:
Indicando
6x + 2
a) lim log2 (4x2 - 7x + 5) = c) lim log 4x + 3 =
X-1--1 x+3 1
(1 - - )
n
2
(1 - -)
n
(1 - ~)
n
..... (1 - _!___:____!_) • (1 - _!_)
n n
ó (1 _j_)
b) lim Qn (3x2 + 4x - 2) = 3x2 - 5x + 2 i=1 n
d) lim log 1
x+3
x+4 2 2x2 - x + 2
H.101 Complete: temos
xl + 3x + 2
a) lim log3 xl + 5x + 4 c) lim Qn x - 3
x+-1 x+3 v'X+T- 2
n-1 1 i j
b) lim log - -
x - x3 3-~ f(n)=2+I:(i+1)! n (1 - -n)
= d) lim log =
x+O x2 + x x+-2 ~-2 i=1 j =1

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102-H 103-H
Desenvolvendo de modo análogo f(n + 1) (1 + _1_ )n+I Demonstração de (2)
encontramos
n+1 Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
Considerando que em ( 1) provamos que f é crescente em N •, segue-se
n que f assumirá o menor valor para n = 1, então
f(n+1)~2+L (i+ 1 )! 11 (1 _ _i_)
i=l j=l
n+ 1 1
f(1) = (1 ++) = 2

Para provarmos que f(n + 1) > f(n) devemos provar:


portanto f(n) ;;. 2 para todo n E N•
Provemos agora que f(n) 3 para todo n E N* <
Notemos que, para todo j E N, 1 .;;; j .;;; n - 1, temos:
n-1 .
j
1 i
1 --
n
<1 = n (1 - ..!...1 < 1
j~l1 -n-~-1 )
i=1 n
b) (n + 111 (1 - >O
e, para todo i E N, 1 .;;; i .;;; n - 1, temos:

= - -1 - 1 (*)
(1 +i)!;;. i (1+i)!
,;::~
"'2'
Prova de a
Notemos que para todo j E N e 1 .;;; j .;;; n - 1, temos: portanto, para todo i E N, j E N, 1 .;;; i .;;; n - 1 e 1 .;;; j .;;; n - 1, temos:

1 n-I j 1 n-1 n-1 · n-1


1
=L (1+ij! j~1 ~) < L
j j
n+1 < n
=-- -
n+ 1
> n
=1--->
n+1
1
n
= - - 11 (1 --)
(1 + i)!j=I n
<~
2' (
1 - 2i
1=1 1=2

1
=
n -1
11 (1 - - - l
j
> n
n-1
(1 _
.
_!_l = Mas L n

2
; é a soma dos termos de uma progressão geométrica, portanto.
i=I n+ 1 i=I n i= I

n-1 j 1 n-1 j n ·I 1 1 1 1 1
= (1 +i)!
n
i=I
(1 ---l
n+ 1
>- ( II
+.
1 111. J=I
(1 --l
n
= L 2' = 2 + 22 + V + ··· + 2n-l
i=I

n-1 n-1 n-1 n-1 logo


= L li (1 -_i_) > L 11 (1 _l)
(1+i)!i=I n+1 (1 +i)! 1·•• 1 n n-1 n-1 · n-1 1 n-1 n-1
j,I i=I
~ n (1 __
nJ) <~ -2i < 1=> f(n)=2 +~ 11 (1 +l) <3
L (1 +i)! i=I L__, .
1
L (1 +i)! 1-= 1 n
i=l j;o;}

Prova de b
Demonstração de (3)
1 n J. n Considerando que f é crescente e limitada em N •, seja L, 2.;;; L< 3 tal
fl(1 ) (n+1-j)
(n+1)!i=I -n+T =(rl.t1j!j~\ n+1 que:
1'?) f(n) L < para todo n E N•
n 2'?) se f(n) < K para todo n E N * então K ;;. L
- (n+1)! (n+1)n 11 ( n + 1 - j) • n!
i=1 (n + 1)! (n + 1 )n

(n+ 1)n+I >O pois nEN*


( *) Fica como exercício provar por indução finita que (1 +i)!;;. 2i, V i E N*

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104-H 105-H
f(n) = L. Mas:
Mostremos que lim Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
n++oo
De fato, para todo e > O, existe n 1 E N *, tal que f(n 1 ) > L -e. 11 + _T_
n+l
1n+l
1
Tomando M = n 1 , temos para todo e > O e n > M l) lim (l + --)" = lim l
n~+oo
n+1 n·>+oo
+--
L - e < t(nd < f(n) < L < L +.e n+l

isto é, para todo e > O, existe M > O tal que lim (l + _1_ )n+l
n+1
n > M = lf(n)- LI< e
n++oo e
e
lim (1 + - - )
n++oo 1+n
112. Definição do número e

2) lim ( l + 2 1n+l lim [(1 +~)" • (1 +~)]


Chamamos de e o limite da função f(n) = (1 +2n )" definida em ~·. quan- n+ + oo n n++oo

1
do n tende a + oo . = lim 1 )"
( 1 +- lim ( 1 +-) =e • e
n++oo n n-++oo n

e= lim (1 + 2 )" então pelo Teorema do Confronto, temos


n-++oo n
lim (1 + 2 )X e
x++oo X
O número e é um número irracional.
Um valor aproximado de e é 2,7182818284.

114. Teorema
113. Teorema
Seja f a função definida em {x E IR I x <- 1 ou x >o} por

Seja a função f(x) = (1 +2X )x definida em {x E IR I x <- 1 ou x >O}, en· f(x) ~ (1 + x1 ) ,


X -
entao lim
x+-oo
(1 +...!.)X = e.
X

tão lim (1 +_.!_)x e. Demonstração


x++ oo X
Fazendo x = - (w + 1) e notando que se x tende a - oo então w tende
Demonstração a + oo, temos:
Sejam n e n + 1 dois números inteiros positivos e consecutivos. Para todo x 1 -)·(w+!)
(1 +_.!_)x = lim (1 - - - =
tal que n <;;; x < n + 1 temos: lim
X w++oo W + 1
x+ -oo
1 1 1
n<>;x<n+1 ==>-2
n- x
> n+1
=1+-;;;. 1 + - > 1 +
n x lim
~~ ~-(W+l) = lim (W + 1 )W+l
w++oo w+l w·++= W
l
+--
n +l
Considerando que n <;;; x < n + l, resulta:
l
lim lim (1 +-) e • l e
w++oo w++oo w
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107-H
106-H
115. Teorema Notando que, se x tende a zero, então w também tende a zero, temos:
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ . ax - 1 w • Qna
Seja a função definida em {x E IR I - 1 < X * o} por f(x)
I1m - - -
x+o x
~ lim
w->0 Qn(1 + w)
~ Qn a • lim - , - - - - -
w->0 2._ Qn( 1 + w)
w
I
então lim ( 1 + x)x ~ e. Qn a ·lim Qn a Qn a Qn a
x.. o ...!__ ~ Qn e~ -1- Qn a
w .. o 1
Demonstração Qn(1+w) w Qn[lim (1+w)W]
w+O
1 l
Fazendo x ~- obtemos (1 + x)x (1 +_!_)v e notando que
y y EXERCICIOS

H.102 Calcular:

a) lim
temos X++OO
l 1
lim ( 1 + x)x ~ lim ( 1 +-)V e b) lim
x->a+ y?-+00 y x+-oo

.!. Solução
lim ( 1 + x)x lim ( 1 +_!_)v e 2 2
~ + ~)x] ~ ~1 +~ )xl ~
x+o- y.::,.-00 y
a) lim (1 + .!..) 2x lim [(1 lim e2
portanto
x++OO x x++OO x++ool J
.!. b) Fazendo w =
X
J temos:
lim (1 + x)x e
X->0
(1 +-~f~ lim (1 +...!.. )3w ~
X
--OQ w

H.103 Calcular:
116. Teorema X
+ ..!._) 3x ~ (1
3 4 ~
+-)
a) lim (1 e) lim
x++oo X x+-oo X
Se a > O, então lim ~ Qna.
x->o X b) lim (1 + .!_)x+2 f) lim (1 +_!_)x ~
x+-oo X x++oo X
Demonstração
c) lim ( 1 +~)X~ g) lim (1 +_!_)bx ~
Para a ~ 1 temos x++OO X x+-oo X
ax - 1 1X - 1 +1_)3x ~ h) lim (-x-)x ~
lim lim - - - ~ limO ~ O ~ Qn d) lim (1
x+O X x+O X x+O x+-oo X x++~ x +1

Supondo O< a* 1 e fazendo ax - 1 ~ w, temos: H.104 Calcular:

Qn(1+w) _.!_)x ~ (1 _ .!_)3x ~


a) lim (1 c) lim
x++oo X x+-oo X
Qna
Qn a b) lim (1 -~)X~ d) lim (1 _2 )2X ~
Notemos que w ·~.....:.:......:.:._ X x++oo X
X Qn(1 +w) · x+-oo

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108-H
H.105 Calcular: lim (~)x
x++oo X - 1
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Solução

x + 1)x I1 + 2_)x lim I1 + 2. )X


lim
X++OO
lim
X++OO (
__x_
X: 1
lim
x++oo (1 _ _!_)x
X

X
x++oo

lim I1
X

_ _1_)x
X
=,=
e

e
e2

x++cx:>
CAPÍTULO V
H.106 Calcular:

a) lim
x++oo
I X + 4 )X
X - 3
d) lim
x++oo
I x-4 x+3
X- 1
1 CONTINUIDADE
b) lim
I X+ 2 )X
e) lim
I x2 + 1 )x2
x+-(X) X+ 1 x2 -3
x++oo

, X- 3 )X
c) lim
I X+ 2
x+-oo
I. NOÇÃO DE CONTINUIDADE
'H.107 Calcular:

3x+2 zx 117. Definição


a) lim c) lim 1 1
x++oo x+-oo 3x - 1
Seja f uma função definida em um intervalo aberto I e a um elemento de
b) lim I 2x-1 x
1 I. Dizemos que f é contínua em a, se lim f(x) = f(a).
x+-oo 2x +1

Notemos que para falarmos em continuidade de uma função em um ponto


H.108 Calcular:
2X X 2
é necessário que este ponto pertença ao domínio da função.
e - 1
a) lim e) lim e - e Da definição decorre que se f é contínua em a então as três condições de·
x->0 X X-72 X - 2
verão estar satisfeitas:
23x - 1 x a
1O) existe f(a)
b) lim f)lim~
X+O X x+a x - a 2'?) existe lim f(x)
x+a
ezx _ 1 . 2x - 2a
c) lim g) lrm - - - 3'?) lim f(x) = f(a)
x+o e3x - 1 x+a x - a x->a
32X - 1
d) lim
25X - 1
x+o
118. Definição
H.109 Calcular:
Qn (1 + x) Seja f uma função definida em um intervalo aberto I e a um elemento
Qn(1 + 2x)
a) lim -'-'-----'-" c) lim
X X de I. Dizemos que f é descontínua em a se f não for contínua em a.
x->0 x+O
Observemos também que para falarmos em descontinuidade de uma função
b) iim log(1 + x) log(1 + 3x)
d) lim em um ponto é necessário que esse ponto pertença ao domínio da função.
x+O X
x+o X
Da definição decorre que, se f é descontínua em a, então as duas condi-
H.110 Calcular: ções abaixo deverão estar satisfeitas
1'?) existe f(a)
lim V1 -2x
x+O 2'?) não existe lim f(x) ou lim f(x)
x+a x+a
*
f(a)

110-H Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/


111- H
119. Definição
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Dizemos que uma função f é contínua em um intervalo aberto se f for A função


contínua em todos os pontos desse intervalo.
f(x) ~ {2x 4+ 1 :: :
=FI
1
120. Definição definida em IR é descontínua em 1,
pois
Seja a um ponto do domínio da função f. lim f(x) lim (2x + 1) 3 =F 4 f(1)
Dizemos que f é contínua à direita de a se lim f(x) ~ f(a) e dizemos X~l X·H

X
que f é contínua à esquerda de a se lim f(x) ~ f(a).
x+a-

121. Definição
Observemos que f é contl nua em IR - { 1} pois para todo a E IR - { 1},
temos:
Dizemos que uma função f é contínua em um intervalo fechado [a, b] se
for contínua no intervalo aberto ]a, b[ e se também for contínua em a, à es· lim f(x) ~ lim (2x + 1) ~ 2a +1 ~ f(a)
x+a x+a
querda, e em b, à direita.

y
122. Exemplos
3?) A função

f(x) ~ {x + 1 se x < 1
1- X se x > 1
definida em IR é descontínua em 1, pois
lim f(x) ~ lim (x + 1) 2
x+l- x+l-
1?) A função f(x) ~ 2x + 1 defi·
e lim f(x) lim ( 1 - x) ~ O
nida em IR é contínua em 1, pois x-H+ X+l+

lim f(x) ~ lim (2x + 1) ~ 3 ~ f(1) portanto, não existe lim f(x).
x-H x+l x+l

Observemos que f é contínua em IR - { 1} pois para todo a E IR - { 1} ,


temos: se a> 1, então lim f(x) lim (1- x) ~ 1- a~ f(a)
x+a x+a
Notemos que f é contínua em IR, pois para todo a E IR, temos
se a < 1, então lim f(x) lim (x + 1) a + 1 f(a)
lim f(x) ~ lim (2x + 1) ~ 2a + 1 ~ f(a) x+a x+a
x+a x+a
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113-H
112-H
y EXERCIÍ::IOS
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H.111 Verificar se a função definida por

f(x) ~ { x2 - 1 se x < 2
4<?) Na função f(x) ~~ defini· 7-2x se x :;;:,2
X
é contínua em x == 2
da em IR* não podemos afirmar que f é
descontlnua em x ~ O, pois x ~ O não --------+----------+-
x Solução
pertence ao domlnio da função.
Devemos verificar se lim l(x) = 1(2)
------.Q-1 X+2
a) 1(2) = 7 - 2 • 2 = 3
b) lim f(x) = lim (x2 - 1) = 3
X-+2- X~2-

lim l(x) = lim (7 - 2x) = 3


x~2+ x+2+

Observemos que então lim l(x) = 3 = 1(2)


x+2

f(x) ~ ~~ X
{
1 se
-1 se
x
x
>O
<O
logo f é contínua em x "'" 2.

é continua em IR* pois, para todo a E IR*, temos: H.112 Verificar se a função f é continua no ponto especificado.

se a > O, então lim f(x)


x+a
lim 1
x+a
~ 1 ~ f(a) a) l(x) = g se
se
X:;;:, 0
x <O no ponto X= 0

se a < O, então lim f(x)


x+a
lim (-1)
x+a
-1 f(a)
b) l(x) {~
+ X 2
se X oF -2 no ponto X -2

4 se X = -2

{~
y
X- 1
se X oF 1 no ponto X
c) l(x)
-2 se X = 1

5°) Na função f(x) ~ - - - de·


x2

X -
- 1
1
d) l(x) = {~
+ X 1
se X oF -1 no ponto X = -1

finida em IR - { 1} não podemos afirmar 1 se X = -1

que f é descontlnua em x ~ 1, pois


x ~ 1 não pertence ao domínio da H.113 Verificar se a função contínua no ponto especificado

função. a) f(x) {3x+2 se X :;;:, -2


no ponto X -2
-2x se X< -2
X x2- 3x + 2 se X> 1
b) l(x) {
no ponto X = 1
x2 +4x- 5 se x-"(1

{
~X- 10 se x>4
c) l(x) se X = 4 no ponto X = 4
Notemos que f é continua em IR - { 1} pois, para todo a E IR- { 1}, 10 -2x se X< 4
temos:
~x2 - 3x + 2 se X> 1
x2 - 1 di f(x) se X = 1 no ponto X
lim f(x) lim - - - ~ lim (x + 1) a + 1 f(a) { 2- x 2
x+a x+a X - 1 x+a se X< 1

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114-H 115-H
H.114 Verificar se a função f é contínua em 0:

{
~-1
X "

se Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/


x'i"'O e) f(x) a x no ponto x O
ai f(x) ce:x =

c
se x = O
se X = 0

H.117 Determine a para que a função


b) f(x)
-c;s~ se X cF 0
tg X
se x 7" O
se X " o flxl = sen 2x
{
cosa se x = O

{~~ se x'i"'O

r
c) f(x) sen x seja contínua em x -= O

1 se X "o

-sen
x + sen x
X se X cF 0
d) f(x) "
1 se X " 0

H.115 Verificar se a função f é contínua no ponto especificado.

se X cF 2
a) flxl = {:: 2 no ponto X = 2
se X = 2
11. PROPRIEDADES DAS FUNÇÕES CONTfNUAS
{xL1 se X cF 1
b) flx) ~X - 1)2 no ponto x
se X =- 1 123. Teorema

c) flx)" { :x~11 se X cF 1
no ponto x
Se f e g são funções contínuas em a, então são continuas em a as fun-

se X = 1
ções f + g, f - g, f · g e-
g
neste último caso, desde que g(a) * O.

H.116 Determine a para que a função seja conünua no ponto especificado.


Demonstração
a) flxl
{~5~
2 X -
se x7"2
no ponto Demonstraremos como modelo a continuidade de f + g.
X " 2
a .se X = 2 Como f e g são contínuas em a, pela definição temos:

lim f(x) = f(a) e lim g(x) = g(a)


{ X -1 se X cF 1 x~a x~a
b) f(x) = : - x3 no ponto X

se X= 1 Para provarmos que f+ g é contínua em a devemos provar a igualdade:

lim (f+ g)(x) = (f+ g)(a)


{ Vx-2 se X >4 x+a
c) flxl x-4 no ponto X = 4
3x +a
De fato:
se x<;:4

d) flx)
{V02-vl: se x>O
no ponto X " 0
lim (f+ g)(x)
x+a
(f + g)(a).
lim [f(x) + g(x)]
x->a
lim f(x) + lirn g(x)
x+a X+ a
f(a) + g(a)

3x2 - :x + a se x<;:o
Agora faça a demonstração para as demais funções.

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116-H 117-H
124. Teorema do limite da função composta 111. LIMITE DA {Yt(X)
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Como havíamos prometido quando da apresentação da propriedade L8 de
Se lim g(x) = b e se f é uma função contínua em b, então
x+a limites, vamos demonstrar essa propriedade, mas antes vejamos dois lemas.

lim (fog) (x) = f(b), isto é, lim (fog) (x) = f(lim g(x)).
x+a x+a x+a
126. Lema 1
Demonstração
O teorema ficará demonstrado se provarmos Se n E N' e a E IR+ ou se n E N*, n é ímpar e a E IR~. então

VE >O, 3 o >O I O< lx-ai< o = /(fog)(x) - f(b) I< E lim


x+a
Vx = ra.
Sabemos que f é contínua em b, isto é, lim f(v) = f(b), portanto,
y+b Demonstração
VE > O, 3 01 >o I o < /v- bl <OI = lf(vl - f(b) I< E (I) Faremos a demonstração para o caso em que n E N* e a E IR+ . Deixaremos
Por outro lado, lim g(x) = b, isto é, a cargo do leitor a demonstração para o caso n E N*, n é impar e a E IR~.
x+a
Para demonstrarmos que
Vo1 >O, 3 o >O I O< lx-ai< o ~ /g(x) - bl < o 1 (li) lim Vx = Va
Se substituirmos v por g(x) em (1), teremos: x+a

devemos provar
VE >O, 3o1 >O I O< lg(x)- bl < o 1 = lf(g(x))- f(b)l <E (111)
Com base nas afirmações (11) e (111), temos V E >O, 3 o >O I O < lx-ai< 8 = IVx - VaI< E
Lembrando da fatoração
VE>O. 3o >O lO< lx-al<o = lf(g(x))-f(bli<E
=
=> I (fog)(x) - f(b) I < E. v" - b" = lv- b). (vn-1 + bvn-2 + b2vn-3 + ... + bn-2v + bn-1)
Observação isto é

Este teorema continua válido se o símbolo


nx-+a+" ou "x-+a-".
"x -> a" for substituído por Vn _ bn = (v _ b) • L n
bi-1 Vn-1
.

i=l

podemos expressar IVx - Vai em termos de Ix - a I . Façamos Vx = V e


125. Teorema Va = b; decorre X = Vn e a = bn, então:
n
Se a função g é contínua em a e a função f é contínua em g(a) então
a função composta fog é contínua em a.
lx-ai= lvn- bnl =/(v- b) ·L bi-1vn·i[
i=I

Demonstração n
• X
Considerando que g é contínua em a, isto é, lim g(x) = g(a) e f é contí·
x+a
nua em g(a), pelo teorema anterior temos: e finalmente temos
lx - ai
lim (fog) (x) = lim f(g(x)) = f(lim g(x)) = f(g(a))
x+a x+a x+a
(fog)(a) I~ -~1
o que prova que fog é contínua em a.

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118-H 119-H
Considerando que desejamos encontrar o> O tal que
n-1
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n
Ix
O< lx - ai< ó == lx-ai· <
- ai •
i-I
<a • E •--~
n-1
E

lt
E
i -I n-i I
I~
a" xn;i n
a" • X
n a

podemos fazer com que o ó seja menor ou igual a a, isto é


lx - ai< a<==> O< x < 2a 127. Lema 2

Fazendo x ~ O em temos A função h(x) ~ Vx definida em IR+ se n é par ou definida em IR se


t a'~1 x "~' I ' n é ímpar,é contínua em a para a E IR: se n é par ou a E IR se n é ímpar.

I 1-1 Demonstração
Faremos a demonstração para o caso n par, deixamos a cargo do leitor,
como exercício, a demonstração para n ímpar.
lx-a I • ·~-----<lx-ai Pelo lema 1, temos:
i-n n-i • n-1

an •X n a n
lim h(x) ~ lim Vx = Va ~ h(a)
1=-1
x+a x+a

Como queremos que o que prova que h é contínua em a.

1
I x - ai · - < E,
n-1 128. Teorema
n
a
isto é Se lim f(x) L onde L )< O e n E N * ou L< O e n é natural ímpar
!:.::!. x+a
lx-al<a" • E
então

n-1 lim
x+a
V'fw =v x+a
lim f(xl = VL.
tomamos o~ min {a, a n • d onde temos para todo E > O, existe
n-1 Demonstração
o~ min {a, a n . E} tal que
Sendo a função h definida por h(x) - Vx temos a composta hof definida
O< lx - ai < ó == I Vx - Vai < E por (hof)(x) ~ h(f(x)) ~).
De fato
Pelo lema 2 a fu"ção h é contínua em L, então pelo teorema do limite
n-1 da função composta, temos
n
O< lx-ai< a< a • E
lim VtW ~ lim hlf(x)) h (lim f(x)) = Vlim f(x) ~ VL
ou x+a x+a x+a
O<lx-al<ó = =
n-1
O<lx-al<a" E < a
n-1
"" O< lx-ai< a n . E

120-H Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/


121- H
f(x 0 + _llx) - f(x 0 )
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ ou f'(xo) lim
llx+O llx

Ou ando existe f'(x 0 ) dizemos que f é derivável no ponto x 0 . Dizemos tam·


bém que f é derivável no intervalo aberto I quando existe f'(x 0 ) para todo x 0 E 1.
CAPÍTULO VI

130. Exemplos
DERIVADAS
1?) Calculemos a derivada de f(x) = 2x no ponto x 0 = 3.
f'(3) = lim f(x) - f( 3 ) = lim 2 x - 6 = lim -~~ = 2
x+3 X - 3 x+3 X- 3 x+3 X - 3
Outra maneira de proceder seria esta:
I. DERIVADA NO PONTO Xo
f(3 + llx) - f(3) 2(3 + llx) - 6
f'(3) = lim ---'--'- = lim = lim 2 2
6X+O llx 6X?0 llx L.x+O
129. Definição

Seja f uma função definida em um intervalo aberto I e x 0 um elemento de 2?) Calculemos a derivada de f(x) = x2 + x no ponto x0 1.
I. Chama-se derivada de f no ponto x 0 o limite
f'( 1 ) = lim f(1 + llx) - f(1)
f(x) - f(x 0 ) t \X+ O .Ó.X
lim
X - Xo [(1 +llx) 2 + (1 +llx)]- [1 2 + 1]
= lim
L.x+o llx
se este existir e for finito.
A derivada de f no ponto x0 é habitualmente indicada com uma das se· = lim (llx):_ + 3 • llx = lim (llx + 3) 3
gu i ntes notações: L'.x+o llx f',x-.o

f'(x 0 ), [df]
dx x = xo
ou Df(x 0 )
7r
3?) Calculemos a derivada de f(x) sen x em x0
A diferença ...h = x - x 0 é chamada acréscimo ou incremento da variável x 3
relativamente ao ponto x 0 . A diferença !'J.y ~ f(x) - f(x 0 ) é chamada acréscimo 7r 7r
sen(- + llx) - sen -
. lly f'( _:r) lim 3 3
ou incremento da função f relativamente ao ponto x0 . O quocrente - -;; = ------- llx .. - - - - =
6 3 6x+O
f(x) - f(x 0 ) - . ·
~ ------ -- recebe o nome de razao tncremental de f relatrvamente ao ponto x 0 . llx rr llx
X - Xo 2 · sen - • cos ( - + -- )
2 3 2
Frisemos que a derivada de i no ponto x 0 psJe ser indicada das seguintes = lim
h.X+O llx
formas:
!'J.x

f'(xo) lim
x-+ x 0
f(x)X ~Ih)
- Xo -- OU
[f( )_ Xo - lim
!'J.y
!'J.x->O !'J.x
ou
.
I rm
;\X+O [
sen-

~X
2
cos
7r
3= 2
1

L-____________ ---------~

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122-H 123-H
4?) Calculemos a derivada de f(x) = rx em Xo = O.

f'(O) = lim
f(x) - f(O) . Tx
= I1m - - = lim
1
3r::r
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ A
portanto, como
reta s é secante com o gráfico de f e seu coeficiente angular é:
x+O X - 0 x+O X X+O V x- f(x) - f(x 0 )
tg a = --'-----'----''-'"
. 1 X - Xo
IIm. 3f:2 = +ao, não existe f'(O).
X+O V X portanto, tg a é a razão incrementai de f relativamente ao ponto x 0 .
Se f é contínua em I, então, quando x tende a x 0 , Q desloca-se sobre
o gráfico da função e aproxima-se de P. Conseqüentemente, a reta s desloca-se
EXERCICIOS tomando sucessivamente as posições s 1 , s2 , s 3 , ... e tende a coincidir com a reta t,
tangente à curva no ponto P.
Nos problemas que se seguem calcule f'lxol.
f(x) - f(x 0 )
H.118 f(x) = 3x + 1, 7r Como existe f'(x 0 ) = lim lim tg a ~ tg(lim a) tg il.
x0 = 2 H.123 f(x) = cos x, xo = 4 x+x 0 X - Xo X+Xo X+Xo
conclu (mos:
H.119 f(x) = x2 + 2x + 5, xo = H.124 f(x) = Vx, x0 = 1
A derivada de uma função f no ponto x 0 é igual ao coeficiente an-
H.120 f(x) = x3, xo = -1 H.125 f(x) = :V:: xo = 2
gular da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abscissa x 0 •

H.121 f(x) = lx I. Xo = 1 H.126f(x) = Vx. xo = o


H.122 f(x) = lxl, xo = o H.127f(x) = x • lxl, x 0 = O

132. Quando queremos obter a equação


de uma reta passando por P(x 0 , Yo) e
11. INTERPRETAÇÃO GEOMI:TRICA com coeficiente angular m, utilizamos a
fórmula de Geometria Analítica:

131. Seja f uma função contínua no intervalo aberto I. Admitamos que exista a Y - Yo = m • (x - x 0 )
derivada de f no ponto x 0 E I.
*
Dado um ponto x E I, tal que x x 0 , consideremos a reta s determinada Xo X

pelos pontos P(x 0 , f(x 0 )) e Q(x, f(x)).

Em particular, se queremos a equação da tangente t ao gráfico de uma


função f no ponto (x 0 , y 0 ), onde f é derivável, basta fazer Yo = f(xo) e m = f'(xo ).
A equação da reta t fica:

y- f(x 0 ) = f'(xo) • (x- Xo)

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124-H
125-H
H.130 Determina r, em cada caso, a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto x 0 :
EXERCICIOS
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/a) f(x)~x+1, x0 ~ 3
H.128 Qual é a equação da reta tangente à curva y = x2 - 3x no seu ponto de abscissa 4? b) f(x) ~ x2 - 2x, x0 ~ 1
c) f(x) ~ sen x, x0 ~O
Solução
d) f(x) ~ _!_, x0 ~ 1
x 0 ~ 4 ~f I x 0 I ~ 42 - 3·4 c 16 - 1 2 ~ X

c4 e) f(x) ~ Vx, x0 ~ 4

então Pl4, 4) é o ponto de tangência.


f) f(x) ~ -Ç/;;2 , x0 ~ 2V2

f(x) - f(4)
f'(x 0 ) ~ f'(4) o ~: x _
4

lim (x2 - 3xl -~


x+4 X - 4
111. INTERPRETAÇÃO CINEMÁTICA
lim ~ 4 )(x+ 1 ) ~ lim (x + 1) ~5,
X~4 X - 4 X+4
133. Do estudo da Cinemática sabemos que a posição de um ponto material em
portanto, o coeficiente angular de t é movimento, sobre uma curva T' (trajetória) conhecida, pode ser determinada, em
5 e sua equação é X
cada instante t, através de sua abscissa s, medida sobre a curva ( . A expressão
y - 4 ~ 5(x - 4). que nos dá s em função de t:

H.129 Determinar a equação da reta tangente ao gráfico de f(x) ~ tg x no ponto de abscissa s(t)
rr é chamada equação horária.
xo ~ 4. y

Solução

rr rr
xo ~ 4 =>fixo I~ tg4 ~ 1, então

PI f, 1) é o ponto de tangência.
X
rr
2

sen(x-2!.1
4
rr rr
tgx -tg cosx.cos
f'lxol ~ f'(.!l") ~ lim
4 lim - - - - - - -
4 Sendo dado um instante t 0 e sendo t um instante diferente de to, chama-se
4 rr rr rr rr velocidade escalar média do ponto entre os instantes t 0 e t o quociente:
x+4 x-4 x+4 x-4
s(t) - sito) fl.s
Vm = t - t0 fl.t
~ 2 e a equação da reta t é e chama-se velocidade escalar do ponto no instante t0 o limite:
s(t) - s(t 0 ) . fl.s
Um Vm lim 11m ~ = s'( to )
t+to t+t 0 t - to /'.t+O t

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126-H 127-H
Daí se conclui que: H.132 Calcular no instante t = 3 a velocidade de uma partícula que se move obedecendo à
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equação
1
horária s =- . (Unidades: SI)
A derivada da função s ; s(t) no ponto t ; t 0 é igual à velocidade t

escalar do móvel no instante t 0 •


H.133 Um ponto material em movimento sobre uma reta tem velocidade v =Vt no instante
t. Calcular a aceleração do ponto no instante t 0 = 2. (Unidades SI)

Solução
134. Sabemos ainda que a velocidade v de um ponto material em movimento A aceleração no instante to= 2 é igual à derivada de v no instante t0:
pode variar de instante para instante. A equação que nos dá v em função do tempo
t:
v'ltol = v'(2) = lim v(t)- v( 2 ) = lim 0- {/2 =
~2 t-2 ~2 t-2
v ; v(t)
é chamada equação da velocidade do ponto.

Sendo dado um instante t 0 e um instante t, diferente de t 0 , chama-se


aceleração escalar média do ponto entre os instantes to e t o quociente:

am ; ~v~(t.:.)~--v~(t-"'0-'-) D.v
t - t0 ; D.t H.134 Calcular a aceleração de uma partícula no instante t = 5 sabendo que sua velocidade
obedece à equação v= 2 + 3t + 5t2. (Unidades: SI)
e chama-se aceleração escalar do ponto no instante t0 o limite:

lim am lim v(t) - v(to) ; lim f:J.v v'(to)


t+t 0 t+to t - to L:.t+o D.t

Daí se conclui que:


IV. FUNÇÃO DERIVADA
A derivada da função v ; v(t) no ponto t; to é igual à aceleração es-
calar do móvel no instante to. 135. Seja f é uma função derivável no intervalo aberto I. Para cada x 0 perten-
f(x 0 + f:J.x) - f(x 0 )
cente a I existe e é único o limite f'(x 0 ) lim ----'---~---"--- , portanto,
;
6x+O f:J.x
podemos definir uma função f': I --> IR que associa a cada x 0 E I a derivada de f
no ponto x 0 • Esta função é chamada função derivada de f ou, simplesmente, deri-
EXERCICIOS vada de f.
df
H.131 Um ponto percorre uma curva obedecendo à equação horária s = t2 + t - 2. Calcular Habitualmente a derivada de f é representada por f', ou Df.
dx
a sua velocidade no instante to = 2. (Unidades S.l.) A lei f'(x) pode ser determinada a partir da lei f(x), aplicando-se a definição
Solução de derivada de uma função, num ponto genérico x E I:
A velocidade no instante t 0 = 2 é igual à derivada de s no instante to:
f(x + Ax) - f(x)
s(t) - s(2) __ •m (t2 + t - 2) - (22 + 2 - 2) f'(x) ; lim
s'ltol = s'(2) = lim -'-=--~.c... 11 L'.x->o D.x
t->2 t-2 !+2 t-2
t2 + t - 6 lt - 2llt + 3)
= ;~~ t - 2 - ;~ t - 2 =
5
m/s É isto que faremos logo em seguida para calcular as derivadas das principais
funções elementares.

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128-H 129-H
V. DERIVADAS DAS FUNÇOES ELEMENTARES 138. Derivada da função seno
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Dada a função f(x) = sen x, temos:


136. Derivada da função constante
2 • sen( t.x ) • cos(x + t.x )
t.y sen(x + t.x) - sen x 2 2
Dada a função f(x) = c, c E IR, temos: t.x = --- t.x t.x
t.y f(x + t.x) - f(x) = ~ = t.x
t.x t.x t.x
0 sen(
2 ) t.
=~-· cos(x + ___:)
2
2
f'(x) = lim ~Y O
Lx~O .uX
t.x
Logo,
f'(x) = lim -
t.y sen(
2 )
lim · - - - • lim
t.x
cos(x + - ) = cos x
6x+o flx 6x+o flx 6x+O 2
2
f(x) =c = t'(x) =O =1

Logo,

I f(x) = sen x = f'(x) = cos x

137. Derivada da tu nção potência 139. Derivada da função cosseno

Dada a função f(x) = cos x, temos:


Dada a função f(x) = xn, n E 1\1 •, temos:
t.y f(x + flx) - f(x) (x + t.x)n - xn t.x
-2 · sen(x + - )
t.x = t.x t.x t.y cos(x + t.x) - cos x 2
t.x t.x t.x
( ~ )xn + ( ~ )xn-1 • tlx + (; )xn-2.(t.x)2 + ... + ( ~ )(flx)n - xn t.x
sen( )
t.x - sen (x +
t.x
) 2
2 t.x
( n )xn-1 + ( n )xn-2 • t.x + ( n )xn-3 • (t.x)2 + ... + ( n )(Ll.x)n-1 2
1 2 3 n
Ll.x
t'(x) = lim Ll.y ( nl )xn- 1 t.y
sen(
2 )
6x+o Ll.x f'(x) = lim - - lim sen(x + Ll.x ) • lim ---.--- = -sen x
6x+o Ll.x A.x-+o 2 6x+o flx
Logo, ~
=1

Logo,

t(x) = xn ==- f'(x) n • xn-I f(x) = cos x = f'(x) = -sen x

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130-H 131-H
140. Derivada da função exponencial H.138 Obter a equação da reta tangente ao gráfico da função f(x) ==- ex no ponto de abscissa 2.
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H.139 Um móvel desloca-se sobre um segmento de reta obedecendo à equação horária s == cos t
Dada a função f(x) = ax, com a E IR e O< a i= 1, calculemos a sua deri-
(Unidades SI). Determinar:
vada. Temos:
1T
a) sua velocidade no instante t -= .4 s
t:.y f(x + t:..x) - f(x)
!::.x !::.x -
b ) sua aceleraçao no mstante
.
t = 61T s.
f'(x) = lim t:..y lim ax • lim
6X+o !::.x Dx+O 6x+o Solução
a) A derivada de s nos dá em cada instante a velocidade do móvel, isto é, v =
Logo,
= s'(t) = -sen t.

f(x) = ax ==- f'(x) = ax • Qn a N"o instante t = "41T s, temos:

1T 1T ..[2
No caso particular da função exponencial de base e, f(x) = ex. temos o re· v(
4)= -sen
4 = - T m/s2

sultado notável: b) A derivada de v nos dá em cada instante a ac<leração do móvel, isto é, a= v'(t) =
==-~os t.
1T
No instante t = temos:
Logo, 6 s,
f(x) =ex ==> f'(x) ai-)
1T
=
1T
-cos - = - -
V3 m/s2
6 6 2

H.140 Um móvel desloca-se sobre uma reta obedecendo à equação horária s = r4 (Unidades SI).
Determinar:
EXERC(CIOS
a) sua velocidade no instante t = 2s,
b) sua aceleração no instante t = 3s,
H.135·0bter a derivada das seguintes funções: c) em que instante sua velocidade é 108 m/s ,
d) em que instante sua aceleração é 48 m/s.
flx) = 5 g(x) = x6 h(x) = xiS

H.136 Obter a derivada das seguintes funções:


f(x) = c • xn (c E IR e n E N*)
g(x) = tg x
h(x) = sec x VI. DERIVADA E CONTINUIDADE

H.137 Obter a equação da reta tangente ao gráfico de f(x) = cos x no ponto 141. Teorema

Solução Sejam a função f:A-+ IR e x 0 E A. Se f é derivável em x 0 , então f é


O coeficiente angular da reta procurada é: contínua em x 0 .
,1T
f ( )= -sen
1T
= - - -
V3 Demonstração
3 3 2
portanto a equação da reta é: Notemos que:
f(x) - f(x 0 )
f (X) - f( Xo ) = ~:.____:__'.:_:"..:_ • (x - x 0 )
X - Xo

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132-H 133-H
f(x) - f(x 0 ) Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
lim (f(x) - f(x 0 )) ~ lim lim (x - x 0 ) ~ f'(x 0 ) • O ~ O
x+o x+x 0 X - Xo X-7 XQ

portanto:

lim t(x) f(x 0 ) e, por definição, f é contínua no ponto x 0 . CAPÍTULO VII


X+Xo

REGRAS DE
142. Notemos que o recíproco deste teorema é falso, isto é, existem funções con·
tínuas em x 0 e não deriváveis em x 0 .

Exemplos
DERIVAÇAO -
1?) A função f(x) ~ lxl é contínua no ponto x0 O pois:
lim lxl ~O~ f(O)
X? O Neste capítulo vamos sistematizar o cálculo das derivadas procurando obter
regras de derivação para determinar a derivada de uma função, sem ter de recorrer
porém, esta função não é derivável no ponto x0 O pois:
necessariamente à definição.
lxl- O lxl- O
lim = -1 e lim
x+o- x-0 x+o+ X - 0
I. DERIVADA DA SOMA
lxl- O
então não existe f'(O) lim
x+o X - 0
143. Sejam u ~ u(x) e v~ v(x) duas funções deriváveis em I ~ ]a, b[. Provemos
que a função f(x) ~ u(x) + v(x) também é derivável em I e sua derivada é
1
2'?) A função f(x) ~ x • cos- =F O e f(O) ~O é conti'nua no ponto x 0 ~ 0: f'(x) ~ u'(x) + v'(x)
X
Temos:
lim (x • cos2)~ O~ f( O) t::.y ~ f(x + t::.x) - f(x) ~ [u(x + t::.x) + v(x + t::.x)] - [u(x) + v(x)] ~
x+O X
[u(x + t::.x) - u(x)] + [v(x + t::.x) - v(x)] ~ t::.u + t::.v
mas f não é derivável no ponto x0 ~ 0:
X • COS
Então:
f'(O) ~ lim f(x) - f ( O) ~ lim x ~ lim cos-
1
t::.y . t::.u . t::.v
x+O X - 0 X?O X X+O X lim - ~ l1m - + 11m -
1\X?O f:.x L\X?O f:.x 6X+O f:.X
e este último limite não existe.
Como u e v são funções deriváveis,os dois limites do segundo membro são

finitos, portanto, lim ~Y é finito, isto é, f é derivável em I.


6x+o uX
Calculando os limites, temos:
f'(x) ~ u'(x) + v'(x)
Em resumo:

f(x) ~ u(x} + v(x) ==> f'(x) u'(x) + v'(x)

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134-H
Calculando os limites, temos:
Notemos que esta propriedade pode ser estendida para uma soma de Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
n fun-
ções. Assim: f'(x) ~ u'(x) • v(x) + u(x) - v'(x)
Em resumo:
f(xl = u 1 (x) + u 2 (x) + --- + un(x) =- f'(x) = uj (x) + u2 (x) + --- + u~(x)
f(x) = u(x) • v(x) ~ f'(x) u'(x) • v(x) + u(x) • v'(x)
sempre que x E I e u 1 , u 2 , ... , Un sejam deriváveis em I.
Notemos também que a derivada de uma diferença de funções pode ser obtida
através de fórmula semelhante à da soma pois: 146. No caso particular em que f(x) ~c - v(x), isto é, u(x) ~c (função constante)
f(x) = u(x) - v(x) = f(x) ~ u(x) + [ -v(x)] = f'(x) ~ u'(x) + [-v' {x)] e v(x) é uma função derivável, a regra precedente leva ao seguinte resultado:

= f'(x) ~ u'(x) - v'(x) f'(x) ~ u(x) • v'(x) + u'(x) • v(x) ~ c- v'(x) + O· v(x) ~ c- v'(x)

Logo,

144. Exemplos I f(x) = c • v(x) = f'(x) = c • v'(x)

f(x) X + 1 = f'(x) ~ 1 + O ~ 1
f(x) ~ x 2 + 3 = f'(x) ~ 2x + O ~ 2x
147. Exemplos
f(x) sen x + cos x = f'(x) ~ cos x - sen x
f(x) ~ x 2 - ex = f'(x) ~ 2x - ex
1?) f(x) 3x 4 = f'(x) ~ 3(4x 3 ) ~ 12x 3
2?) f(x) 3x + 5x 2
=
f'(x) ~ 6x + 5
3?) f(x) (x 2 + 1)(x 3 + 2x) =
f'(x) ~ 2x • (x 3 + 2x) +
+ (x + 1)(3x + 2) ~ 5x 4 + 9x 2 + 2
2 2

IL DERIVADA DO PRODUTO 4?) f(x) ~ sen x • cos x ~ f'(x) ~ cos x. cos x + sen x • (- sen x) =

~ cos 2 x - sen 2 x

145. Sejam u ~ u(x) e v~ v(x) duas funções deriváveis em I ~ ]a, b[. Provemos
que a função f(x) ~ u(x) • v(x) também é derivável em I e sua derivada é 148. Notemos que a propriedade da derivada do produto pode ser estendida para
um produto de n fatores. Assim:
f'(x) ~ u'(x) • v(x) + u(x) • v'(x)
Temos:

t!.y ~ f(x + t!.x) - f(x) ~ u(x + t!.x) • v(x + t!.x) - u(x) • v(x) ~ f(x) ~ udx) • u 2 (x) • ... • Un(x) = f'(x) ~ uj {x) • Uz {x) • ... • Un(x) +
u(x + t!.x) - v(x + t!.x) - u(x) • v(x + t!.x) + u(x) • v(x + t!.x) - u(x) • v(x) + u 1 (x). u2 (x) • ... • Un(X) + ... + u 1 (x) • u 2 (x) - ... • u~(x)
[u(x + t!.x) - u(x)] - v(x + t!.x) + u(x) - [v(x + t!.x) - v(x)] ~
t!.u • v(x + t!.x) + u(x) - t!.v
sempre que x E I e u 1, u 2 , ... , Un sejam dériváveis em I.
Então:
Em particular, se u 1 (x) ~ u 2 (x) ~ ... = un(x) ~ u(x), esta propriedade sere-
. t!.y t!.u !!.v duz a:
I 1m ~-~ lim - - lim v(x + t!.x) + lim u(x)- lim - -
L>x+o t!.x L>x+o t!.x L>x+o .ó.x+o L>x-.o t!.x
Como u e v são funções deriváveis, e portanto contínuas, os quatro limites
f(x) = [u(x) ]" = f'(x) n • [u(x)]n-I • u'(x)
do segundo membro são finitos e, assim, lim t!.y é finito, isto é, f é derivável em I.
L>x+ o t!.x
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137-H
136-H
1490 Exemplos Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ b) fazendo x2 + x + 1 o u(x), vem g(x) o [ulxl ]', então:
g'(x) " 5 o [uix) ] 4 o u'(x) 5(x2 + x + 1)4(2x + 1)
1'?) f(x) = ,____,
x2 o sen x • ex = f ' ( x ) = 2x • sen x • ex + 4
-=.r-' '--Y--1 '----.----' ~'----.' c) Fazendo ex • cos x - x2 u{x), vem h(x) ""' lu(x) ] , então:
Ut u2 U3 uí u2 u3
h'(x) ~ 4 o [ulxl]3 o u'(x) o 4 o ie' ocos x- x2 )3 o ie' ocos x-e' o sen x- 2x)
x2
+'---.---' • cos x • ex x2
+'--,--' sen x • ex
'-----y-----' ~ ~'---r-'
Ut u'z U3 Ut u2 u3
Ho144 Obter a derivada de cada função f dada abaixo.
3
(~E!_r~...!~t
4
2'?) f(x) sen x = =f'(x) 4 • sen x • .:os x a) f(x) (3x2 + x)(1 + x + x3)
"----v-----J ~
u u3 u' b) f(x) x2(x + x 4 )(1 + x + x3)
(ex )s 5 • e4x • ex c) f(x) (2 + 3x + x2 )5
30) f(x) éx
y = f'(x)
'--'-,--'~ d) f(x) (2x + 3)52
u u4 u'
e) f(x) x3 • ex
f) f(x) x • ex + cos x
g) f(x) x4 • a2X
h) f(x) e3X
i) f(x) x2+x+ 1
9
EXERCfCIOS j) f(x) -= cosS x
k) f(x) =- sen7x • cos3x
H.141 Calcular a derivada da função polinomial f(x) =ao+ a 1 x + a 2 x2 + ... + anxn. I) f(x) = a • sen x + b • cos x la, b E !RI

Solução H.145 Calcular a derivada da função f(x) ,. ., {sen x + ex) 2 (c os x + x 3 ) 3 no ponto xo O.


Trata-se de uma soma em que as parcelas têm a forma apxP, portanto, sua derivada é
p • apxP-l . Assim, temos: H.146 Obter a equação da reta tangente ao gráfico da função f(x) --' (3 • sen x + 4 • cos x)S
no ponto de abscissa x 0 """ 1T.
+ n • a 0 x n-1
H.147 Obter a velocidade e a aceleração de um ponto material que percorre um segmento de
H.142 Calcular a derivada de cada uma das seguintes funções: reta obedecendo à equação horária s =-a o e-tocos t, com a E IR. (Unidades: SI).

a) f(x) ... 8xll

b) f(x) -!... x3 .J3


5 7
c) f(x) 5 + X + 3x2
d) f( X) 3 + 5x2 + x4
e) f(x) x3 + x2 + X + 5
f) f(x) "' 3 + 2xn + X 2n ' nEN
111. DERIVADA DO QUOCIENTE
H.143 Calcular a derivada de cada uma das seguintes funções:
a) f(x) = ex o sen x + 4x 3 150 0
Sejam u = u(x) e v v(x) duas funções deriváveis em I e v(x) *O em I.
b) g(x) ~ (x2 + x + 1 )5
c) h(x) ~ (ex • cos x- x2)4 Provemos que a função
f(x) c u(x~ também é derivável em I e sua derivada é
v(x)
Solução u'(x) o v(x) - u(x) o v'(x)
f'(x)
a) f deve ser vista como soma de duas parcelas (ex o sen x e 4x3), portanto, f' l v(x) 12
é a soma das derivadas das parcelas, sendo que a primeira parcela é um produto,
Temos:
então:
f'(x) Df(x) - Die' o sen x) + 0(4x3i - u(x + .ê;x) u(x) u(x + i;x) o v(x) - u(x) o v(x + i;x)
6 y ~ f(x + .ê;x) - f(x) - v(x + i;xf v (x) v(x + 6x) o v(x)
, D(ex) • sen x +ex o D(sen x) -+ 0(4x3) """ex o sen x +ex ocos x + 12x2
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138-H 139 -H
152. Conseqüências
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u(x + t.x) • v(x) - u(x) • v(x) + u(x) • v(x) - u(x) • v(x + 6x)
- ---~-· --

v(x + 6x) · v(x)


1a) Derivada da função tangente
lu(x + 6x) - u(x)] • v(x) u(x) · [v(x + 6x) - v(x)]
v(x + 6x) • v(x) v(x + 6x) • v(x) Dada a função f(x) ~ tg x, sabemos que f(x) ~ sen x e então podemos
COS X
t.u . v(x) u(x) . 6v aplicar a regra da derivada de um quociente:
v(x + 6x) · v(x) v(x + 6x) • v(x)
u(x) = sen x ~ u'(x) cos x
Então: v(x) ~ cos x ~ v'(x) -sen x
t.y t.u v(x) u(x) 6v portanto,
lim ~ lim - - · lim - lim • lim
Ax+o 6x Ax+O 6x Ax+o v(x + t.xl • v(x) Ax+O v(x + 6x) • v(x) Ax+o 6x u'(x) • v(x) - u(x) . v'(x) cos2 x + sen2 x
f'(x)
(v(x)) 2 cos 2 x cos2 x
Como u e v são deriváveis e continuas, os quatro limites-do segundo mem-
Logo
t.y
bro são finitos e, portanto, lim - - é finito, ou melhor, f é derivável em I.
· x+O 6x f(x) = tg x ===> f'(x)

Calculando os limites, temos:


, , v(x) u(x) 2a) Derivada da função f(x) ~ (u(x)]·n, n E ~·
f (x) ~ u (x) • iv(x)jl - [v(x)J2 • v'(x)
1
Dada a função f(x) = [u(x)rn = [u(x)]n , podemos aplicar a regra da deri-
Em resumo:
vada de um quociente:

u(x) u'(x) • v(x) - u(x) • v'(x) f'(x) =O • [u(x)]n - 1 • n • [u(x)]n-l • u'(x) n • u'(x)
f(x) = v (x) =- f'(x) J2
{ v(x) [u(x) Fn [u(x)]n+l

-n • [u(x) rln+l) • u'(x)

Em particular, se u(x) = x vem a importante regra:

f(x) ;: x-n --~ f'(Jü = .,.n • x-h>+t)

151. Exemplos
ex ex • x2 - e' • 2x e'(x 2 - 2x)
1O) f(x) ~ f'(x) = EXERCICIOS
x2 (x2 )2 x4

x2 + 1 (2x)(x + 1)- (x 2 + 1)(1) x 2 + 2x - 1 H.148 Derivar as seguintes funções:


20) f(x) ---- ~ f'(x)
(x + 1)2
X+ 1 (x + 1)
X X
f(x) =...!.., g(xl = , 4
x
2
,
1
hlx) =---. ilxl =
senx
-.fx
sen x c os x • a - se n x · a • logea
30) f(x) ~ f'(x)
ax (a')2 Solução
(cos x - sen x • log.a) f(x) = x-1 =f'lxl 1-11 • ,-z = --;z
ax
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141-H
140-H
g(x) = 2 • x -• => g'(x) = 2 • (-4) • X
-s
IV. DERIVADA DE UMA FUNÇÃO COMPOSTA
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h(x) = (sen x)- 1 => h'(x) = (-1) • (sen x)-2 • cos x cos x
= - sen2 x (REGRA DE CADEIA)
=> i'(x) = 7 • (-2) • (ex)- 3 = - 1 ~x
e 153. Seja f:A-> B uma função dada pela lei y = f(x). Seja g:B-> C uma função
dada pela lei z = g(y). Existe a função composta F:A-> C dada pela lei z = F(x) =
H.149 Derivar as seguintes funções:
= g(f(x)).
2 x2 + 3x + 1 Supondo que f seja derivável no ponto x e g seja derivável no ponto y tal
a) f(x) f) f(x)
x7 x-2
que y = f(x), provemos que F também é derivável em x e sua derivada é F'(x) =
b) f(x) = 3x -s x2 • sen x
g) f(x) g'(y) • f'(x).
ex
c) f(x) o Temos inicialmente:
x2 + x + 1
h) f(x) = COS X l>z t>z l>y
+ 1
d) f(x)
X
x • ex ~ = !:::.y. l>x
X- 1

x+3 x+2 Notemos que se t>x tende a zero, então l>y também tende a zero pois a
e) f(x) --+~~
X - 1 X+ 1 função y = f(x) é derivável e, portanto, contínua no ponto x. Assim, para vaiare:
próximos de x (l>x -> 0) a função f assume valores próximos de y = f(x)
(t>y __,. O).
H.150 Obter a derivada de cada uma das seguintes funções: Então, temos:
a) f(x) = cotg x f) f(x) (x2 + 1) ' tg X . l>z . l>z . l>y . l>z
b) f(x) sec x
IIm --= l1m - - · 1Im -~= l1m lim
=
tg X (\X+O ~X 1\X+O Ll.y L\X+O t>x :'.y+o l>y -,x+O
c) f(x) = cossec x g) f(x)
sen x + cos x !:::.z !:::.y -
d) f(x) = tg2 X
Como z = g(y) e y = f(x) são deriváveis, lim , e lim ,- · sao ambos
X
e) f(x) = sec x - tg x h) f(x) = (-e-)2 y+O w.y .X+O uX
tg X
finitos, portanto, lim ~z também. Assim z = F(x) é derivável e sua derivada é:
1\X-:l>O uX
H.151 Obter a equação da reta tângente ao gráfico de f(x) = - + ex no ponto de abscissa
X

xo -= -1. F'(x) g'(y) • f'(x)


Em resumo:
1 -x 7r
H.152 Calcular o valor da derivada da função f(x) = X2 + e + sec 2 x quando x0 -.
4 F(x) = g(f(x)) ==- F'(x) g'(t(x)) • t'(x)

H.153 IMAPOFEI-70) -~dada a função y


154. Exemplos
a) Determinar a derivada.
b) Calcular lim y. 1°) Derivar F(x) = cos 2x.
x++oo
Fazendo y = f(x) = 2x e z = g(y) = cos y, temos:
c) Determinar os pontos do gráfico em que a tangente passa pela origem.
y' = f'(x) = 2 e z' = g'(y) = -sen y, portanto. vem:
F'(x) ~ g'(y) · t'(x) = (-sen y) · 2 = -2 · sen 2x
Derivar F(x) ~ sen 3 x.
Fazendo y = t(x) = sen x e z = g(y) = y 3 , temos:
y' = f'(x) = cos x e z' ' g'(y) = 3y 2 , portanto, vem:
F'(x) = g'(y) • f'(x) = (3l) • cos x ~ 3 • sen 2 x • cos x

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142-H
143-H
x2+SX+l k) F(x) = tg32x
3°) Derivar F(x) = e 7xL 2x i) F(x) = a (a E IR+)
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ j) F(x) = tg(cos x) I) F(x) = esen 2x
Fazendo y = 7x 2 - 2x e z = g(y) = ev, temos:
y' = f'(x) = 14x - 2 e z' = g'(y) = ev, portanto, vem:
2
F'(x) = g'(y) • f'(x) = eV · (14x- 2) = (14x- 2) · e 7x - 2 x H.156 Calcular o valor da derivada da função f(x) = cos3x + sen3x no ponto x 0 = rr/2.
2
H.157 Calcular o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico da função f(x) = ? + sx no
ponto de abscissa -1 .
EXERClCIOS
H. 158 Obter a equação da reta tangente à curva no ponto de abscissa -2.

H.154 Utilizando a regra da função composta, obter a derivada de cada função abaixo:
a) Flxl=cos"xlnEN*) d) Flxl = lflxll"ln El\1*) H.159 (EPUSP-61) As derivadas dos termos da seqüência:
b) Flx)=senx"(nEl\1*) e) F(x) ocos (sen x) rr nrr
3
f) Flxl=sen 3x sen X, senlx + 2\• sen(x + 1f), ... , sen(X + 2),
lx2)
c) Flx) =a la E IR+)
também são termos da seqüência?
Solução
a) Fazendo y = f(x) = cos X e z = glvl =v". temos:
y' = f'lx) = -sen x e z' - g'lvl = n • vn-l, portanto, vem:
F'(x) = g'ly) • f'lx) = lnv"- 1 ll-sen x) = -n • cosn-l x • sen x
n-1
b) Fazendo v = flx) = x" e z = gly) = sen v. vem: v' = f'lx) n • x
V. DERIVADA DA FUNÇÃO INVERSA
e z'=g'lvl=cosv edai:
F'lx) = g'ly) • f'lx) = lcos v) • lnxn-l) -~ nxn-l • cos xn
155. Seja a função y = f(x) bijetora e derivável em I tal que f'(x) i= O para
c) Fazendo v = flx) = x2 e z = glvl - av, vem: v' = f'lx) - 2x e
z' = g'lvl = 8 V • logea e dai:
X E I. Provemos que a função inversa X = r' (y) é derivável em f( I) e que
21
F'lx) = g'ly) • f'(x) = la V • logeall2x) o 2xa 1x • logea -1 ., 1
(f ) (y) = f'(x) sendo y = f(x).
d) Fazendo v = f(x) e z = glvl = v". vem: v' = f'lxl e
z' = g'(v) = nvn-l, e dai: Como f é bijetora e derivável temos que .6-x i= O => .6-y i= O, portanto po-
F'lxl = g'ly) • f'lx) = nvn-lf'lx) = n[flxl]n-lf'lx) demos escrever:
e) Fazendo y = flx) = sen x e z = glvl = cos v. vem: v f'lx) cos x e
z' = g'lvl = -sen v logo:
F'lx) = g'lvl • f'lx) = (-sen vllcos x) = -cos x • sen lcos x)
f) Fazendo v = f(x) = 3x, z = glvl = sen v e t = hlz) o z 3 , temos
y' = f'lx) = 3, z' = g'ly) = cos v e t' = h'lz) = 3z2. Sendo f derivável e, portanto, contínua, se .6-x tende a zero, então .6-y
Notemos que Flx) = hlg(f(x))), isto é, F é a composta de três funções. Como a regra também tende a zero. Assim, temos:
da composta pode ser generalizada para a composta de n funções, vem:
F'lx) = h'lzl • g'(v) • f'lx) = (3z2)1cos vll3l = (3 • sen2v)lcos vl(3) = W 1 l(y) = lim ~x = lim --..----..
. .6-y = f'(x)
= 9 • sen23x • cos 3x 6V+0 .,_y 6X+O .,_y
I1m - -
.6-x .6-x
t:,x+o
H.155 Obter a derivada de cada uma das seguintes funções:
Logo,
a) F(x) = sen 4x
X
cos 7x e) Flxl = sen e
b) Flx) - - - -
X f) F (x) = x + 3 • tg 4x
c) Flx) = a • sen bx (a, b E IR) g) F (x) = asen x la E IR+)
d) Flx) o cosl3x2 + x + 5) h) F(x) = cotgl3x- 1)

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145-H
144-H
156. Conseqüências Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/Já vimos que:
x ~ sen y = x' ~ cos y
1. Derivada da função logarftmica
Empregando a regra da derivada da inversa, vem:
Sabemos que a função logarltmica é a inversa da função exponencial:
' 1 1
y ~ logax = x ~ aY Y ~ ~·- ~ cosy -.J 1 - sen2 y
Já vimos que: Em resumo,
x ~ aY = x' ~ aY · Qn a
Empregando a regra ora deduzida, vem: y arcsen x = y'

1
y' -
x' -aY · Qna- ~ a 109 ax -:-Qn--; ~ --;(;"Qn a-
4. Derivada da função are cos
Em resumo, Sabemos que a função y ~ are eos x, definida em I ~ [ -1, 1] com imagens
em [0, 1r] é a inversa de x ~ eos y:
y ~ are cos x ~ x ~ cos y
Já vimos que:
No caso particular em que a e, temos: x ~ cos y = x' ~ - sen y
Empregando a regra da inversa, vem:
y Qn x ===> y'
X y'
x' -sen y - 'J 1 - cos 2 y .J 1 - x2
Em resumo,
2. Derivada da função potência com expoente real
Dada a função y ~ xa, onde a E IR e x > O, temos:
y are cos x = y'
Y ~ xa ~ (e\'n x 1a ~ ea. Qn x

Aplicando a regra de derivação da função logarltmica, obtemos:


5. Derivada da função are tg
,
y~e
a · Qn x a1
·a·;z~x·a·x
-1
~a·x
a-1
7T
Dada a função y = are tg x, de IR em ]- , 7T 1, sabemos que:
2 2
Em resumo, fica generalizada para qualquer a real a seguinte regra:
y = ar c tg x .:= x ~ tg y
então:

y' =·7 = sec2 y = 1+ tg 2 y


3. Derivada da função are sen
Em resumo,
Sabemos que a função y ~ are sen x, definida em I ~ [ -1, 1] com imagens

em [- 27T , 2].
7T
é a inversa de x = sen y: y are tg x = y' = T+"""")(2
y are sen x = x = sen y
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1A"7- 11
146-H
EXERCfCIOS Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
H.162 Determinar a função derivada das seguintes funções:
a) f(x) ~ x 417
H.160 Determinar a função derivada das seguintes funções:
b) f(x) ~ W
a) f(x) ~ log2 x e) f(x) ~ ...,t.;;;; c) f(x) ~ x yÇ7
b) f(x) = log2 cos x f) f(x) = are sen x2
c) f(x) ~ \{X g) f(x) = are cos ex d) f(x) ~f!;
d) f(x) ar-;,
=v x2 h) f(x) ~ are tg (Qn x)
e) f(Jd ~ VxVx
Solução f) f(x) ~ Vx + {!; -X
-2

a) f' -
1 g) f(x) ~ ~ (a, b E IR)
-~
h) f(x) ~ ~ax2 + bx +c (a, b E IR)
b) Vamos aplicar a regra para funções compostas:
i) f(x) ~ Va+b Vx (a, b EIR)
1
y ~ cos x e z = log2 y então f'(x) ~ z'(y) • y'(x) ~ ~ • (-sen x) ax2 + bx +c E
j) f(x) (a, b, c IR)
sen x ex 2 + bx +a
= - cos x • Qn2
k) f(x) ~ 3 ( ax + b 12 (a, b ( IR)
ax - b

c) f(x) ~ ..j; = x
1/2
= f'(x) ~2
1 J -I
~2
1
·X
-i- ~2\lX
1
I) f(x) ~ ~(1 + x + x2)4

m) f(x) ~ x • ~
1 l3 -1
d) f(x) ~ {/; = x
113
= f'(x) ~3 • x n) f(x) (x2 + 1) • ~

~ ~ .J";, Vx
~ - ~Vx
3 +
2
e) Fazendo y sen x e z temos: o) f(x)

1 COS X +
f'(x) = z'(y) • v'(x) = 2:;;ry • cos x = -2-=y=;.s.;.;e_n_x_ p) f(x) ~
X
- ----
1
. y;-:-;-
f) Fazendo v = x2 e z ~ are sen v, temos: q) f(x) ~ cos Vx
1 2x r) f(x) ~~
f'(x) = z'(v) • v'(x) ~ ~ • 2x = V _ x4
~ v~
1
s) f(x) Qn
g) Fazendo v = ex e z ~ are cos y, temos: 1-~
1 X eX t) f(x) ~ logay"l"+;
f'(x) ~ z'(vl • v'(x) = - _ r.;---:::) • e ~ - . 1
V 1 - v2 v 1 - e2x
h) Fazendo v ~ Qn x e z ~ are tg y, temos:
H.163 Determinar a função derivada das seguintes funções:
1
f'(x) ~ z'(vl • v'(x) ~ + v2 x(1 + !ln2 x)
1 X a) f(x) ~ are sen 3x h) f(x) ~ Qn are cos x
b) f(x) = are cos x3
i) f(x) ~~
1 x3
c) f(x) = are tg X j) f(x) "-- x • are sen x2 - e
H.161 Determinar a função derivada das seguintes funções:
d) f(x) = x2 +are sen x k) f(x) = are cos
v;
ex
Qn x
a) f(x) ~__!__+ Qn x e) f(x) e) f(x) = are cos x - Vx
X COS X
f) f(x) ~ x • are tg x I) f(x) ~ Qn are sen x
b) f(x) = xn • Qn x (n E FIJ) f) f(x) ~ Qn (ax2 + bx + c) are cos x
c) f(x) ~ (ax + b) • Qn x g) f(x) ~ Qn sen x {!;
g) f(x)
d) f(x) = sen x • Qn x h) f(x) ~ logaiOQbX are sen x
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148-H 1Aft_LI
x • ~ no ponto dePara
VI. DERIVADAS SUCESSIVAS
H.164 Obter a equação da reta tangente à curva Y mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
abscissa
x 0 ~ 3.

157. Seja f uma função contínua em um intervalo I e seja 11 o conjunto dos


X + 1 . I . d
H.165 Obter os pontos em que a reta tangente à curva y == ---,==-=: e parale a ao e1xo os x. pontos de I em que f é derivável. Em 11 já definimos a função f', cha-
V X- 1
mada função derivada primeira de f. Seja 12 o conjunto dos pontos de 11 em que
H.166 Obter o valor da derivada da inversa da função f(x) ~ x 3 + x no ponto xo ~ 1. f' é derivável. Em 12 podemos definir a função derivada de f' que chamaremos de
derivada segunda de f e indicaremos por f".
Solução Repetindo o processo, podemos definir as derivadas terceira, quarta, etc de f.
y ~ x3 + x = dy
dX ~ 3x2 + 1 = dx
dy ~ -:lx"T+T para x 1, temos A derivada de ordem n de f representaremos por f(n).

158. Exemplos
H.167 (EPUSP-67) Dada a função y ~ x3 + x2 + 4x, calcular a derivada de sua função inversa
1 '?) Calcular as derivadas de f(x) 3x2 + 5x + 6.
no ponto Yo ~ 6.
Temos:
H.168 Dada a função f(x) ~ [ulx) ]v(x), calcular sua derivada. f'(x) = 6x + 5
Solução f"(x) = 6

f(x) ~ [u!xl]v(x) ~ [e.l'.n u(x)J v(x) ~ ev(x) • Qn u(x)


f'"(x) = f 141 (x) = f(s) (x) = o
Aplicando a regra de derivação da função composta, temos: 2'?) Calcular as derivadas de f(x) = sen 2x.
y ~ v(x) • Qn u(x) e z ~ eY Temos:
então: f'(x) = 2 • cos 2x
f'(x) ~ z'(y) y'(x) ~ ey • [v'(x) • Qn u(x) + v(x) ·~w· u'(x)]
f"(x) = -4 • sen 2x = 2
2
• cos (2x + 2)
7r

e finalmente: f'"(x) = -8 • cos 2x = 2 3 • cos (2x + rr)


( ) [ u'(x) J
f'(x) ~ [u!xl]v x • v'(x) • Qn u(x) + v(x) • ~Txf f(n) = 2n • cos (2x + (n- 1 )rr
2
H. 169 Obter a derivada da função f(x) ~ (cos x)x.

Solução
Empregando a regra que acaba de ser deduzida, vem:

f'(x) = (cos x)x • [1 • Qn cos x + x • -sen "] ~ EXERCfCIOS


COS X

~ (cos x)x • (Qn cos x- x • tg x) H.171 Calcular as derivadas sucessivas para cada uma das seguintes funções:
a) f(x) ~ x4 + 5x2 + 1
H.170 Obter a derivada de cada uma das seguintes funções:
a) f(x)
2
(sen x) (x )
b) f(x) =_1_
X
X
b) f(x) x (xJ) c) f(x) =e
(e") d) f(x) =e-x
c) f(x) x
e) f(x) ~ cos x
d) f(x) = (ex)tg3x
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151-H
150-H
H.172 Um ponto móvel sobre uma reta tem abscissa s dada em cada instante t pela lei
s =a. cos(W t + <,0) onde a. w e <,0 são números reais dados. Determinar:
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a) a lei que dá a velocidade do ponto em cada instante;
b) a velocidade no instante t =O;
c) a lei que dá a aceleração do ponto em cada instante;
d) a aceleração no instante t = 1.
CAPÍTULO VIII
H.173 (EPUSP-67) A função y = A • sen kx, com A> O, e sua derivada segunda y" satisfa-
zem identicamente a igualdade y" + 4y = O. O valor da derivada primeira y', para
x = O, é 12. Calcular as constantes de A e k.
ESTUDO DA VARIAÇÃO
DAS FUNÇÕES

Neste capítulo mostraremos algumas aplicações das derivadas. Veremos que,


a partir da derivada de uma função, muitas conclusões podem ser tiradas sobre a
variação da função e, portanto, sobre seu gráfico.

I. MAXIMOS E MfNIMOS

159. Definições

I) Seja a função f: D __,. IR e seja x 0 E D. Chamamos vizinhança de x 0 um


intervalo V= ]x 0 - 8, x 0 + 8[. onde {j é um número real positivo.
li) Dizemos que x 0 é um ponto de máximo local de f se existir uma vi-
zinhança V de x 0 tal que
(Vx)(x E V = f(x).;;; f(x 0 ))
Neste cas,), o valor de f(x 0 ) é chamado máximo local de f.
111) Dizemos que x 0 é um ponto de mínimo local de f se existir uma vi-
zinhança V de Xc tal que
('lfx)(x E V == f(xJ;;. f(x 0 ))

Neste ca~o, o valo• de f(x 0 ) é chamado mínimo local de f.


IV) Dizemos que ·'o é um ponto extremo ou um extremante se x 0 for um
ponto de máximo local ou de mínimo local de f. Neste caso, o valor de f(x 0 ) é
chamado valor extrer.'o de f.

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152-H
153-H
160. Exemplos 4'?) f(x)
f(x I Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/

a, x 2 , x 4 e b são pontos de mínimo lo·


cais de f, enquanto x 1 , x 3 e x 5 são
x ~ O é ponto de máximo local da fun- pontos de máximo locais de f.
ção f(x) ~ 1 - x 2 ; o máximo local de f
éf(0)~1.
X

Os pontos de máximo ou mfnimo locais que não são extremos do intervalo


em que a função está definida são chamados pontos de máximo ou mínimo locais
interiores. No 4? exemplo, x 2 e x 4 são pontos de mfnimo locais interiores.

f(xl
As noções de máximo e m(nimo
f(x)
locais referem-se a uma vizinhança do
ponto considerado. Na função represen-
tada ao lado, existe uma vizinhança V 1
de x 1 em que f(x) <:;; f(x 1 ), 'ifx, por
x ~ O é o ponto de m(nimo local de outro lado, existe uma vizinhança V 2 de
f(x) ~ lxl; om(nimolocalde f é f(O)~ x 2 em que f(x) ;;:;, f(x 2 ), 'ifx. Isto leva
~O.
à conclusão (aparentemente contraditória)
de que x 1 é ponto de máximo local,
x 2 é ponto de rnlnimo local e f(x 1 ) <
< f(x 2 ).

161. Definição

f(x I 11 Dizemos que f(x 0 ) é um valor máximo absoluto de f se f(x 0 );;:;, f(x) para
x ~ é ponto de máximo local de f(x) ~
2 todo x do domínio de f, isto é, f(x 0 ) é o maior valor que f assume.
11 Dizemos que f(x 0 ) é um valor mfnimo absoluto de f se f(x 0 ) <:;; f(x) para
sen x, o máximo local de é f(-)~
2 todo x do dom(nio de f, isto é, f(x 0 ) é o menor valor que f assume.
11 Voltando aos cinco exemplos anteriores, 'temos:
sen ~ 1.
2 1°) o valor máximo absoluto de f(x) ~ 1 - x 2 é 1;
3;r 2°) o valor mlnimo absoluto de f(x) ~ I x I é O;
X ~ 2 é ponto de m(nimo local de
3°) f(x) ~ sen x tem um máximo absoluto que é 1 e um mlnimo absoluto
f(x) c sen x; o m(nimo local de f é que é -1;
371 4°) f(x 5 ) e f(b) são, respectivamente, o máximo e o m(nimo absolutos
sen ~ - 1.
2 de f.

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154-H 155-H
Interpretação geométrica
Observemos que são muitas as funções que têm máximos ou mlnimos locais
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ O teorema de Fermat garante que num extremo local interior de uma funcão
mas não apresentam um máximo ou mlnimo absoluto.
derivável f, a reta tangente ao gráfico de f é paralela ao eixo dos x. .
y

f(x 0 ) é máximo local interior f(x 0 ) é mlnimo local interior

f(x)
Por exemplo, observando o gráfico f(xl
ao lado, vemos que a e c são pontos de
máximo local, b e d são pontos de ml-
nimo local, porém, a função não tem má-
ximo absoluto nem mlnimo absoluto.

xo X X
162. Teorema de Fermat

Se f:D--> IR é uma função derivável no ponto x 0 E D e x 0 é ponto ex-


tremo local interior de f, então f'(x 0 ) = O. Observemos, porém, que o reei·
proco do teorema de Fermat é falso,
Demonstração
isto é, existem funções f deriváveis no
Suponhamos que x 0 seja ponto de mlnimo local interior de f. Existe uma ponto x 0 do seu domínio, f'(x 0 ) = O e
vizinhança V de x 0 tal que, para todo x E V, tem·se: xo não é ponto extremo de f. É o caso, X

f(x) - f(x 0 ) por exemplo da função f(x) = (x- 1) 3 .


X - Xo
~ O para x < x0
Sua derivada é f'(x) = 3(x- 1) 2 , então
f(x 0 ) ~ f(x) = f'(1) = O e 1 ní\'o é ponto extremo.
f(x) - f(x 0 )
- - - - - ;:;, O para
X - Xo
x > x0

Sendo f derivável em x0 , existe e é finito o limite:

lim f(x) - f(xo) = f'(xo) Observemos ainda que o teorema de f(x) =I x I


x+ xo x - Xo Fermat não exclui a possibilidade de x 0
que coincide com os limites laterais à esquerda e à direita de x 0 . Lembrando do ser ponto extremo sem que se tenha
teorema da conservação do sinal para limites, temos:

f(x) - f(x 0
X -- Xo
) = f'(xo) ~ 0 1 f'(x 0 ) o
f'(x 0 ) = O. Isto pode ocorrer se f não é
derivável em x 0 . Por exemplo, O é pon·
to de mínimo de função f(x) = I x I e
não existe f'(O).
X
f(x) - f(x 0 )
lim f'(x 0 )?0
x+x~ X - Xo

Se x0 for ponto de máximo local de f, a demonstração é análoga.

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157-H
156-H
) 11. DERIVADA - CRESCIMENTO - DECRESCIMO
fixl
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163. Neste item vamos provar alguns teoremas que terminam por estabelecer um
elo de 1igação entre a derivada de uma função e crescimento ou decréscimo desta.

164. Teorema de Rolle flal=tib)

Se f é uma função continua em [a. b]. é derivável em ]a. b[ e f(a) = f(b),


então existe ao menos um ponto x 0 E ]a, b[ tal que f'(x 0 ) = O.

Demonstração
1° caso: f é constante em [a, b]
Neste caso f'(x) = O em ]a, b[ , isto é, para todo x 0 E ]a, b[ temos 165. Teorema de Lagrange ou Teorema do valor médio
f'(x 0 ) = O.

2° caso:
f não é constante em [a, b] Se f é uma função continua em [a, b] e derivável em ]a, b[, então
Neste caso existe x E [a, b) tal que f(x) *
f(a) = f(b). Como f é continua existe ao menos um ponto x 0 E ]a, b[ tal que
f(b) - f(a)
b - a
f'( x 0 ).
em [a, b). f tem um mlnimo e um máximo em [a, b]. Se existe x E ]a, b[ tal que
f(x) > f(a) = f(b), então o valor f( a) ~ f(b) não é o máximo de f em (a, b). por· Demonstração
tanto, f assume valor máximo em algum ponto x 0 E ]a, b[ e, sendo f, derivável
1!? caso: f(a) = f(b)
em )a, b[. temos f'(x 0 ) = O.
f(b) - f(a) -·
Se existe x E ]a, b[ tal que f(x) < f(a) = f(b), a prova é análoga. Neste caso -- 0 e, pelo teorema de Rolle, existe x 0 E ]a, b[
b - a
Interpretação geométrica tal que f'(x 0 )
o= f ( b) _::__!la1_
b - a
O teorema de Rolle afirma que se uma função é derivável em ]a, b[. continua
em [a, b) e assume valores iguais nos extremos do intervalo, então em algum
ponto de ]a, b[ a tangente ao gráfico de f é paralela ao eixo dos x.
2!? caso: f(a) * f(b)
f(b) - f(a)
Consideremos a função g(x) = f(x) - f(a) (x -a)
b - a
fixl fixl
Observemos que:
I) g é continua em [a, b] por ser a diferença entre f(x) - f(a) e

!i_tll_::_!(~) . (x-a) que são continuas em la, b];


b - a
f(b) - f(a)
li) g é derivável em )a, bl e sua derivada é g'(x) = f'(x) - - - -- --;

\ tia)·~ fib) - tia)= fib


111) nos extremos do intervalo la, b]. temos:
b - a

f(b) - f(a)
g(a) = f(a) - f(a) -- b --a ·- · (a - a) = O

f(b) - f(a) • (b _ a)
g(b) = f(b) - f(a)
b - a
o
a X a X

portanto, g(a) ~ g(b) = O.

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158-H
159-H
Nos exercícios H.175 a H.177 verificar que hipóteses do teorema de Rolle estão sa-
Sendo assim, é válido para g o teorema de Rolle: existe x 0 E ]a, b[ tal tisfeitas pela função f no intervalo I.
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que g' ( x 0 ) O, isto é,

[~' 1]
2x2 - 3x + 1
f(b) - f(a) H.175 flxl e
g'(xu) 3x 4
f'(x 0 ) - - b ---a-= O
se x<2
ou ainda, H.176 f(xl r+3 e [-3, 7]
f(b) - f(a) 7-x se X> 2
f'(x 0 )
b - a H.177flxl = 1- lxl e I= [-1, 1]

H.178 O recíproco do teorema de Rolle não é válido. Dar exemplos de funções para as quais
a tese do teorema é válida, porém, uma das hipóteses não é.

Interpretação geométrica Nos exercícios H.179 a H.181 verificar que as hipóteses do teorema de Rolle são satis-
feitas pela função f no intervalo I. Em seguida, obter um c E I que satisfaça a tese do
Segundo o teorema de Lagrange, teorema.
se f é função contínua em [a, b] e de·
rivável em ]a, b[. então existe um ponto
x 0 E ]a, b[ tal que a reta tangente ao H.179 f(xl x2 - 6x + 8 e 1=[2,4)
gráfico de f no ponto P( x 0 , f( x 0 )) é
H.180 f(xl x3- 2x2- x + 2 e 1=[-1,2)
paralela à reta determinada pelos pontos
A(a, f(a)) e B(b, f(b)), por terem H.181 f(xl x3 - 16x e [o, 4)
coeficientes angulares iguais.
H.182 Dada f(x) == x3 + 3x2 - 5, verificar que as condições para validade do teorema do valor
a XQ b X médio estão satisfeitas para a "" -1 e b ""' 2. Encontrar todos os números a,
1121 - 1(-11
[
o E l-1,2, tal que t'lol =
121
_ _
1 11

Solução
EXERCICIOS
Notemos que f é derivável e continua em IR, portanto, também é no intervalo
H.174 Dada f(x) 4x3 - 9x2 + 5x, verificar se estão satisfeitas as condições para validade [ -1' 2].
Sua derivada é f'lxl = 3x2 + 6x. Então:
do Teorema de Rolle em cada um dos seguintes intervalos: [0, 1], ( 1, ~) e
2 f'(Q) = 1(2) - 1(-11 =
30!2 + 60! = 15-l-31_ = 30! 2 + 60!-6 o =
5 2- 1-11 2 - 1-11
lo, 2J. Determinar um número a em cada um desses intervalos de modo que
=O!~ -1 + ..j2 ou 0!=-1-v'2.
f'IO!l = O. Como queremos a no intervalo ]-1, 2[. só convém a= -1 + ..J2.
Solução
Nos exercícios H.183 a H.186 verificar que as hipóteses do teorema de Lagrange são
Notemos que f é derivável e contínua em IR, portanto, também é nos intervalos dados.
satisfeitas pela função no intervalo I. Em seguida, obter um c E I que satisfaça a
5 75
Temos 1(0) = O, 1(11 = O e f( 21 = . Assim, o teorema de Rol Ie é válido só no in·
4
tese do teorema.

tervalo [0, 1]. Determinemos O! E [0, 1] tal que 1'(0!1 = 0:

= 9+vS1
x = .:....-:co:c--- ou
9-vS1
= -'----coc~-
H.183f(x) = x2 + 2x- e I= [0, 1]
f'lxl = 12x2 - 18x + 5 = O
12
X
12
portanto, a -:: 9- vS1 H.184flxl = W e = [o, 1]
12

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161- H
160-H
H.185 f(xl ~ v' 100- x2 e I ~ [--8, 6] 166. Lembremos agora os conceitos de função crescente e de função decrescente
I.
num intervalo
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x2 + 4x y
H.186 f(xl e I ~ [2, 6]
X -

213
H.187 Dada f(x) = x esboçar o gráfico de f e mostrar que não existe um número a,
aE ]-3, 3[ tal que f'(al
1131 - fl-31
_ _ . Oual a hipótese do teorema do valor médio
Uma função f: D ->IR é crescente
131 1 31 num intervalo I (I C D) quando, qual-
que não se verificou?
quer que seja x 1 E I e x 2 E I, temos:
Solução x1 < x2 = f(x 1 ) < f(x 2 )

flxl

X1 X

Dando valores a x e calculando os


correspondentes valores de flxl, pode-
mos obter pontos e esboçar o gráfico ao
lado.
y •
flx1 I

Uma função f: D -> IR é decrescen-


te num intervalo I (I C D) quando,
qualquer que seja x 1 E I e x 2 E I, te-
2 1/ 3 mos:
T emas f '( x 1 ~3· x- enta-o·.

213 213
1(31 - f(-31 2 3 - 1-31
f'lal
3 - (-31
=--~
3~ 3 - (-31
o
X
e não existe a satisfazendo esta última igualdade.
A função f é contínua em IR mas não é derivável no ponto x =O que está no intervalo
]-3, 3[. Isto invalida uma das hipóteses do teorema do valor médio. Podemos também dizer que f é uma função crescente num intervalo
quando, aumentando o valor atribu ido a x, aumenta o valor de f(x).
Nos exercfcios H.188 a H.190 verificar que hipótese do teorema de Lagrange não está
_ _ f(x,) - f(x 2 )
satisfeita pela função f no intervalo I. Notemos ainda que se f e crescente entao > O para todos
x1 - x2
4 x 1 , x 2 E I, com x 1 *- x 2 , pois numerador e denominador têm necessariamente
H.188 f(xl ~ (x _ e I ~ [ 1, 6]
312 sinais iguais.
Podemos também dizer que f é uma função decrescente num intervalo
2x - 1
H.189 f(xl e I ~ [1, 2] quando, aumentando o valor atribuído a x, diminui o valor de f(x).
3x - 4
. d a que se f e, d ecrescente, entao
Natemos a1n - f(x1) - f(x2)
------- <O para todos
3x + 2 se X< 1 x1 - x2
H.190 f(xl e I ~ [-2, 4] x 1 , x 2 E I, com x 1 *- x 2 , pois numerador e denominador têm necessariamente si-
{ 8 - 3x se x;;:>1 nais contrários.

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162-H 163-H
167. Teorema
y
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Seja f uma função contínua em [a, b] e derivável em ]a, b[. Então:
I) f'(x) ;;. O em ]a, b[ = f é crescente em [a, b] 11) Uma função f ser decrescente
11) f'(x) ,;;,; O em ]a, b[ =
f é decrescente em [a, b] em [a, b]. quando f é derivável, equi·
vale a f'(x) ,;;,; O para todo x E ]a, b[.
Demonstração isto é, os coeficientes angulares das retas
tangentes ao gráfico de f são não positi·
1é! parte: -== vos.
X
I) Seja x 0 E I = ]a, b[. Dado um outro ponto x E I, consideremos o quo-
. f(x) - f(x 0 ) C f . . . f .
c1ente . on arme v1mos no 1tem antenor, se e crescente em 1, este
X - Xo f(x)
quociente é positivo. De acordo com o teorema da conservação do sinal, decorre
f(x) - f(x 0 )
que lim f'(x 0 ) ;;. O. 168. Exemplos
X - Xo

li) Pode-se provar analogamente. 1Çl) A função f(x) = 2 é constan-


te em IR. Sua derivada é f'(x) = O,
2é! parte: = Vx E IR.
I) Sejam x 1 , x 2 E [a, b] com x1 < x2 • X

Como [x 1 , x2 ] C [a, b]. f é contínua em [x 1 , x 2 ] e derivável em


]x 1 , x 2 [. De acordo com o teorema de Lagrange, existe x 0 E ]x 1 , x 2 [ tal que

f'(x 0 ) = f(x 2 )- f(x 1 ) , isto é, f(x 2 ) - f(x 1 ) = (x 2 - X1) • f'(xo).


X2 -XI

Sendo f'(x);;. O em ]a, b[. decorre f'(x 0 );;. O. Como x 2 - x 1 >O, vem:
2Çl) A função f(x) = x 3 é cres-
f(x 2 ) - f(x 1 ) ;;. O, isto é: f(x 2 ) ;;. f(x 1 ) e, portanto, f é crescente.
cente em IR. Sua derivada é f'(x) = X
li) Analogamente.
= 3x 2 ;;. O, Vx E IR.

Interpretação geométrica
O teorema acaba de mostrar que:

\__
Hx)
I) Uma função f ser crescente em
[a, b]. quando f é derivável, equivale a
f'(x) ;;. O para todo x E ]a, b[. isto é, os A função f(x) = _!_ é decres-
3Çl)
x
coeficientes angulares das retas tangentes
cente em qualquer intervalo que não con-
ao gráfico de f são não negativos. X
tenha o zero. Sua derivada é

164-H
X

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f'(x) =-_!_<O 'ttxE IR*.
x2 '

\ 165-H
"-~
H.193Paraquevaloresde x édecrescenteafunção f(x) ~ l2 •lxl-41?
f(x
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4'?) A função f(x) ~ x 2 - 4 é de· Solução
crescente em qualquer intervalo contido Vamos definir f através de várias sentenças. Como primeiro passo, temos:
em IR_ e crescente em qualquer intervalo f(x) ~ {12x-41. se x ~O
de IR+. Sua derivada é f'(x) = 2x tal X l-2x-4L se x <o
que:
e finalmente vem:
f'(x) ,;;;; O se x E IR_
2x-4 se x~2
f'(x) ~ O se x E IR+
f(x) ~ -2x + 4, seo.;;;x<2
2x +4, se -2 < x <O
{
-2x- 4, se x ,;;;; -2

5'?) A função f(x) ~ x3 - 3x 2 tem f(x) A derivada de f é, portanto:


derivada f'(x) = 3x 2 - 6x, então: 2, se -2 < <0
X OU X >2
X ,;;;; 0 OU X ~ 2 = f'(x) ~ 0 f'(x) ~
{
-2, se 0 < < 2 < -2
O ,;;;; x ,;;;; 2 = f'(x) ,;;;; O
X
X OU X

e não é definida para x ~ O ou 2 ou -2.


portanto: Assim, f é decrescente para x pertencente ao conjunto [o, 2) u )- oo, -2].
f é crescente = x ,;;;; O ou x ~ 2
H.194 Determinar o conjunto dos valores de x para os quais cada função abaixo é decres·
f é decrescente = O ,;;;; x ,;;;; 2 cente:
f(x) ~ 3x4 + 4x3 - 12x2 + 1;
g(x) ~ ex - x,
h(x) ~ 3x - 2
X + 1 '

EXERCICIOS i(x) ~ are sen x.

H.191 Determinar o conjunto dos valores de x para os quais a função f(x) ~ x2 - logex é
crescente. Em cada um dos exercícios de H.195 a H.203, determinar os intervalos em que f é
crescente e os intervalos em que é decrescente.
Solução
Devemos calcular a derivada de f e determinar em que conjunto a função f' é não H.195f(x) ~ x3- 9x2 + 15x- 5
negativa. Temos:
1 2x2 - 1 H. 196 f(x) ~ x4 + 4x
f'(x) ~ 2x --~ ---
x X
H.197 f(x) ~ xS - 5x3 + 20x - 2
f'(x) ~O =- 2 x 2x - 1 ~o =-- 2
2
_..[2_
- ,;;;; x <O ou x ~ ..[2
-2-..[2
H.198f(x) ~X+..!_
Lembrando que D(f) ~ IR;, vem a resposta: f é crescente para X~ -2- X

H.199f(x) ~ x ~
H.192 Determinar o conjunto dos valores de x para os quais cada função abaixo é crescente.
f(x) ~ 2x3 - 15x2 - 84x + 13 H.200 f(x) ~ 2 - ~
g(x) ~ 2 • COS X - X + 1
h(x) ~ sen x - cos x H.Z0 1 f(x) ~ { 2x + 1, se x ,;;;; 2
i (x) ~ lix I - 1 I 7 - x, se x >
2

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~66-H 167-H
H.202 f(x) ~ { x2 - 1' se X~ 1
111. DETERMINAÇÃO DOS EXTREMANTES
x2 + 2x - 3, se x > 1
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+ X, se X,;;; 0 169. Dada uma função f, definida e derivável em = ]a, b[. o teorema de
{ x2
H.203 f(x) = x, se O<x<1 Fermat garante que os valores de x que anulam f', isto é, as raízes da equação
2x - x3, se X> 1 f'(x) ~ O são possivelmente extremantes de f.
Assim, por exemplo, os possíveis extremantes da função f(x) ~ x 4 - 4x 3 são
H.204 Estudar a função f:IR+ ~IR tal que f(x) = logex + log lx + 21 determinando os in-
tervalos em que é crescente ou decrescente. e '
as raízes da equação f'(x) ~ 4x 3 - 12x 2 ~ O, isto é, O e 3. Em princípio, tanto
O quanto 3 podem ser ponto de máximo ou ponto de mínimo ou não ser extre-
f:IR ~IR tal que:
mante. Com toda certeza nenhum número diferente desses dois é extremante por
não anular f'. A questão agora é saber qual das alternativas é correta para O ou
para 3.

H.206 Descrever o crescimento e o decréscimo da função f: [0,2tr] --+ IR


tal que f(x) 170. Mais geralmente, dado um número x0 E ]a, b[ tal que f'(x 0 ) ~ O, como
= 2 + 3 • sen(2x - !!.1
3 . determinar se x 0 é ou não extremamente de f e ainda, sendo extremamente, como
saber se x 0 é ponto de máximo ou de mínimo?
H.207 Determinar para que valores de é
x crescente ou decrescente a função f:~--+ R tal que
f(x) =ecos x_ 1'! resposta:
x 0 é ponto de máximo local de f se existir uma vizinhança
V de x 0 tal que f'(x) é positiva à esquerda e negativa à direita de x 0 .
H.208 Provar que se De fato, se existir uma vizinhança V de x0 com a propriedade citada,
então a função f(x) = -x-
sen x e. decrescente.
temos para todo x E V:
H.209 Provar que o polinômio f(x) = 3x 5 + 5x 3 + 1 admite um único zero real, X< Xo -=- f'(x) >O ==- f(x) crescente = f(x) ,;; f(x 0 )
X> Xo = f'(x) <O = f(x) decrescente -=- f(x) ,;;; f(x 0 )
Sugestão: calcular lim f(x), lim f(x) e estudar f'(x).
x~-oo X++ oo e então, x0 é um ponto de máximo local.
H.210 Esboçar o gráfico de uma função f • v
para a qual sao verificadas as seguintes hipóteses:
a) f é continua em IR
b) f(3) = 2
c) f'(x) = -1 se x <3 O gráfico ao lado mostra que, numa
f'(x) = 1 se x > 3 vizinhança de um ponto x 0 de máximo
local, as retas tangentes à curva passam de
H.211 Provar que se f é uma funça..o crescente em 1, enta"o coeficiente angular positivo (à esquerda
9 = -f é decrescente em 1.
Solução de x 0 ) para negativo (à direita de x 0 ).
E o coeficiente angular é justamente a de-
Sejam Xt E I e x 2 E I com x 1 < x 2 . Temos:
rivada de f.
Xt <x2 =flxtl <flx2) =-íix 1 ) ;;,-f(x 2 ) =g(x ) ;;,g(x )
1 2
então g é decrescente em 1.
xo X

H.212 Provar que se f é uma função crescente em 1 ·


e h e definida em 1 pela lei h(x) =
1
= f0J , então h é decrescente em 1. 2i! resposta:
x 0 é ponto de mínimo local de f se existir uma vizinhança
V de x 0 tal que f'(x) é negativa à esquerda e positiva à direita de x 0 .
H.213 Provar que se f é crescente num intervalo 1 g De fato, se existir uma vizinhança V de x 0 com a propriedade referida, te-
fog é crescente em 1. '
é crescente em I e existe to g, enta"o
mos para todo x E V:

168-H Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/


.. 169-H
X< Xo => f'(x) <O = f(x) decrescente = f(x) ;;. f(x 0 )
>O = o 3
X> Xo => f'(x) f(x) crescente = f(x) ;;. f(x 0 ) X
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e, então, x0 é um ponto de mínimo local. X + + +
v - -
x-3 +
f'(x) - - +
O gráfico ao lado mostra que, numa
vizinhança de um ponto x 0 de mínimo
local, as retas tangentes à curva passam de
coeficiente angular negativo (à esquerda
de x 0 ) para positivo (à direita de x0 ).

Existem vizinhanças de O em que


f'(x) < O, portanto, O não é extrema-
xo X te de f. Há vizinhanças de 3 em que
f'(x) passa de negativa a positiva, isto é,
3'! resposta: x 0 não é extremamente de f se existir uma vizinhança V de 3 é ponto de mínimo local.
x0 tal que para todo x E V e x i= x 0 tem-se f'(x) sempre com mesmo sinal. O gráfico ao lado ilustra como varia
A figura 1 mostra que se existir uma vizinhança V de x 0 tal que f'(x) >O a função f.
para todo x E V e x i= x 0 , então x 0 não é extremamente. A figura 2 mostra,
analogamente, para o caso em que f'(x) < O, que x 0 não é extremamente.

v v
2<?) Quais são os extremantes da função f: ]0,2rr[ ....,. IR dada por f(x) =
= 2 sen x + cos 2x?
Calculando a derivada:
f'(x) = 2 • cos x - 2 • sen 2x = 2 • cos x - 4 • sen x • cos x =
= 2 • cos x • ( 1 - 2 • sen x)

Os valores de x que anulam f'(x) são as raízes das equações cos x = O


1 . , rr 3rr 1T 5rr
e sen x =2 , ISto e, 2 , 2 ,5 e 6 ·
Analisando o sinal de f'(x), temos:
X o X
o 7T/6 7T/2 57T/6 37T/2 X

171. Exemplos cos )( + + - - +

1 <?) Verificar se f(x) = x 4 - 4x 3 tem extremante. 1-2 sen x + - - + +


Já vimos que f'(x) = 4x 3 - 12x 2 tem raízes O e 3.
Analisemos a variação de sinal da função f'(x) = 4x 3 - 12x 2 = 4x 2 (x- 3): f'(x) + - + - +

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170-H 171-H
Verificamos que -ij 5
e : são pontos de máximo local, enquanto ; e
3
2
7r H.222 f(x) = X • Qn X

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são pontos de mínimo local. H.223 f(x) = 2n (x2 + 1)
O gráfico da função f confirma nossa análise.

2
H.225 Calcular o valor máximo assumido pela função f(x) = .-lx-a) .

Solução
2
f'(x) = -2(x-a) • e-lx-a)
2
f'(x) = O =
-2(x-a) • e-lx-a) = O ==> x = a
2
Como e-(x-a) >O para todo x E IR, temos:

x <a ==>x-a<O =f'(x) >O


x >a =x-a>O ==>f'(x) <O
Assim x = a é um ponto de máximo local de f. O valor máximo de f é:
2
fiai = e-la-a) = e0 = 1.

Nos exercícios H.226 a H.231 , calcule os valores extremos de f:

H.226 f(x) = x2 - 4x - 1

H.227 f(x) = x4 + 8x

X
H.228 f(x) = 1+X2"

H.229 f(x) = x2.X


EXERCICIOS
x -x
e - e
Nos exercícios H.214 a H.224, determine os extremantes da função f. H.230 f(x) = x + .x
0 0

H.214 f(x) = -x2 - 5x - 4 H.231 f(x) = (x- 11 213

H.215 f(x) = 2x2 - Bx + 11 Nos exerclcios H.232 a H.235 determinar as coordenadas dos pontos extremos da fun-
ção f.
H.216 f(x) = x3 - 27x + 1
H.232 f(x) = x3 - 9x
H.217 f(x) = -x3 + 6x2 - 12x + 8
1 + x- x2
H.233 f(x) = _ x + x2
3 4 1
H.218 flxl = lx-81 1x-61

1 - x3
1 H.234 f(x) = ----;(2
H.219 f(x) = xl + Sx _ 6

Qn x
H.220 f(x) = cos 3x H.235 f(x) = --;;2

H.221 f(xl = sen 12x - !!4 I H.236 Calcular a e b de modo que a função f(x) = x3 + ax 2 + b tenha um extremo relativo
em (1, 51.

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172-H
173-H
H.241 Um móvel desloca-se sobre um eixo de modo que sua abscissa s no instante t é dada
H.237 Obter os extremos absolutos de f(x) = x3 + x2 - x + 1 no intervalo [ -2, ~ 1. por s =.a • cos(kt + .1'), sendo a, k, Q constantes dadas.
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Determinar:
Solução
a) instantes e posições em que é maxima a velocidade do móvel;

Como f é derivável em [ -2, ~]. apliquemos o teorema de Fermat:


b) instantes e posições em que é mínima a aceleração do móvel.

H.242 Um triângulo está inscrito numa semi-circunferência de raio R. Seus lados medem a,
f'(x) = Jx2 + 2x - 1 = 3(x + 1 )(x -31 ) e os zeros de f' são os números -1 e
1
3. b e 2 R. Calcular a e b quando a área do triângulo é máxima.

Analisando a variação de sinal de f', temos Solução

•1 1/3
X

f'(x) + o o +

2R 2R
então -1 é ponto de máximo interior e 1/3 é ponto de ml'nimo interior. Calculemos o
1 Notemos primeiramente que numa semi-circunferência de raio R é possível inscrever di-
valor de f nesses pontos críticos e nos extremos do intervalo [ -2, ]:
2 ferentes triângulos, todos retângulos. Observemos que a e b, medidas dos catetos, variam
f(-2) = -8 +4 + 2 + 1 = -1, f(-1) = -1 + 1 + 1 + 1 = 2, de um triângulo para outro e percorrem o intervalo ]o,2R[. isto é, O <a < 2R e
O < b < 2R. Para um mesmo triângulo são verificadas as seguintes relações:
1 1 1 22 7
= ]_ + ]_ - .!. +
f( 3) 27 + 9 - 3+ 1 = 27 e f(]_)
2 8 4 2 8 ab
S =T e a2 + b2 = 4R2

y onde 5 é a área do triângulo.


O valor máximo absoluto de f no in- Para determinarmos o máximo de S devemos colocar 5 como função de uma variável
1
tervalo [-2, 21 é o maior dos números só (a ou b). Eliminando b, pois b =V 4R2 - a2 , temos:
1 1 ~..~~1
1
f(-2). f( 2) e f(-1). portanto, é S = - • ab = - • a V 4R2 - a2 =- •
2 2 2
V4R2a2 - a4

fl-1) = 2. Provemos que 5 tem um ponto de máximo:


O valor mínimo absoluto de f no in· 1 8R2a - 4a3 2R2a - a3
tervalo [-2, ~
S' =
1é o menor dos números 2· 2V4R2a2- a4 = V4R2a2 - a4
1 1 S' =O =-2R2a-a3 =O =-a= RVz
f(-2), f( 2) e f( 3). portanto, é
O <a < R v'2 =- a2 < 2R2 =- a3 < 2R2a =- S' >O
f(-2) = -1.
O gráfico da função ilustra o exposto. X
R Vz <a < 2R =- 2R2 < a2 ==- 2R2a < a3 = S' <O
e, então, a = R -../2 é um ponto de máximo local.

Conclusão: o triângulo de área máxima é aquele em que a


H.238 Obter os extremos absolutos de f(x) = (x- 2) 213 no intervalo [1, 5]. = V 4R2 - 2R2 ~ R .../2. isto é, é o triângulo isósceles.

H.239 Dada a função f(x) obter os extremos absolutos de f no intervalo [2, 6]. H.243 Um retângulo de dimensões x e y tem perímetro 2a (a é constante dada). Determi-
X - 2' nar x e y para que sua área seja máxima.

H.240 Uma pedra é lançada verticalmente para cima. Sua altura h (metros) em relação ao H.244 Calcular o perímetro máximo de um trapézio que está inscrito numa semi-circunferência
solo, é dada por h = t3 - Jt2 - 9t + 1, onde t indica o número de segundos decorridos de raio R.
após o lançamento. Em que instante a pedra atingirá sua altura máxima?

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175-H
174-H
H.245 Calcular o raio da base e a altura do cilindro de volume máximo que pode ser inscrito
numa esfera de raio R. H.248 Um fabricante de caixas de papelão pretende fazer caixas abertas a partir de folhas de
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ cartão quadrado de 576 cm2, cortando quadrados iguais nas quatro pontas e dobrando
Solução os lados. Calcular a medida do lado do quadrado que deve ser cortado para obter uma
caixa cujo volume seja o maior possível.
A figura ao lado é uma secção da esfera
e do cilindro inscrito, feita por um plano H.249 Uma ilha está em um ponto A, a 10 km do ponto 8 mais próximo sobre uma praia reta.
contendo o eixo de simetria do cilindro. Um armazém está no ponto C, a 7 km de B sobre a praia. Se um homem pode remar à
Observemos que numa esfera podem ser razão de 4 km/h e andar à razão de 5 km/h, aonde deveria desembarcar para ir da ilha
inscritos diferentes cilindros, portanto, ao armazém no menor tempo posslvel?
h
r e 2 são variáveis. Para um dado cilin-
H.250 Um fio de comprimento L é cortado em dois pedaços, um dos quais formará um círculo
dro são verificadas as seguintes condi- e o outro, um quadrado. Como deve ser cortado o fio para que a soma das áreas do
ções: c(rculo e do quadrado seja máxima?

h2
v rrr2 h, O < h < 2R e r2 + - H.251 Um funil cônico tem raio r e altura h. Se o volume do funil é V (constante), calcular
4 a razão r/h de modo que sua área lateral seja mlnima.
R2

onde V é o volume do cilindro. H.252 Um fazendeiro precisa construir dois X X

currais lado a lado, com uma cerca co-


Para determinarmos o máximo de V devemos colocar V como função de uma variável
mum, conforme mostra a figura. Se cada
h2 y y y
só Ir ou h). Eliminando r, pois r2 ~ R2 - , temos:
4
curral deve ter uma certa área A, qual o
comprimento mínimo que a cerca deve
ter?
X X

H.253 Uma calha de fundo plano e lados igual-


Provemos que V tem um ponto de máximo:
mente inclinados vai ser construída do-
3rrh2 brando-se uma folha de metal de largura
V' ~ rrR2
4
Q. Se os lados e o fundo têm largura
V'
2R
=h~YJ
Q/3, calcular o ânguloede forma que a
calha tenha a máxima secção reta.

2R 4R2
o <h < V3 = h 2 < -3- ==>V'>O

_l_R_<h <2R ==>V'<O 172. Um outro processo, para determinar se uma raiz x 0 da equação f'(x) = O
V3
é extremamente da função f, consiste em estudar o sinal da derivada segunda de f
2R
e, então, h ~ VJ é um ponto de máximo local. no ponto x 0 _ O teorema seguinte explica o processo.

Conclusão: o cilindro de volume máximo é aquele em que h = TJ


2R
e r
2R
= VJ•
173. Teorema

H.246 Calcular o raio da base e a altura do cone de área lateral máxima que é inscritível numa Seja f uma função contínua e derivável até segunda ordem no intervalo
esfera de raio R. I = )a, b[. com derivadas f' e f" também contínuas em I. Seja x 0 E I tal que
f'(x 0 ) =O. Nestas condições, temos:
H.247 Calcular o raio da base e altura do cone de volume mínimo que pode circunscrever uma
esfera de raio R. a) se f"(x 0 ) <O, então x 0 é ponto de máximo local de f;
b) se f"(x 0 ) >O, então x 0 é ponto de mínimo local de f.

176-H Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/


177-H
Demonstração 175. Observação
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a) se f"(x 0 ) <O e f" é contínua, existe uma vizinhança V de x 0 na qual
Devemos observar, nas condições do último teorema, que se f'(x 0 ) = O e
f"(x) < 0, 'V x E V.
f"(x 0 ) = O, nada pode ser condu ído sobre x 0 . Um teorema mais geral que o an·
Se f"(x) < O, então f' é decrescente em V, portanto, como f'(x 0 ) = O terior estabelece finalmente um critério para pesquisar máximos e mínimos locais
decorre que em V, à esquerda de x 0 temos f'(x) > O e à direita de x 0 temos sem chegar a impasse.
f'(x) < O. Concluímos assim que x 0 é ponto de máximo local.
b) Prova-se analogamente. 176. Critério geral para pesquisar extremantes

Seja f uma função derivável com derivadas sucessivas também deriváveis em


174. Exemplos ]a, b[ . Seja x 0 E I tal que

1 °) Determinar os extremantes de f(x) = x4 - 4x 3 . f'lxo) = f"lxo) ... = f(n-II (x 0 ) = O e


f(x) = x 4
- 4x 3
= f'(x) = 4x 3
- 12x 2
= f"(x) = 12x 2
- 24x f(n) (x 0 ) =F O

As raízes da equação f'(x) = 4x 3 - 1 2x 2 =O são O e 3. Substituindo esses Nestas condições, temos:


números em f"(x), vem:
I) se n é par e f(n) (x 0 ) < O, então x 0 é ponto de máximo local de f;
f"(O) O = nada se conclui sobre O. li) se n é par e f 101 (x 0 ) >O, então x 0 é ponto de mínimo local de f;
f"(3) 12 · 3 2 - 24 • 3 = 36 > O = 3 é ponto de mínimo. 111) se n é ímpar, então x 0 não é ponto de máximo local nem de mínimo
local de f.
A demonstração deste teorema não cabe num curso deste nível.
2<?) Achar os extremantes de f(x) = 2 • sen x + cos 2x, no intervalo
[0, 21T].
f(x) = 2 · sen x + cos 2x = f'(x) = 2 • cos x - 2 • sen 2x = 177. Exemplo
= f"(x) = -2 • sen x - 4 • cos 2x
Pesquisemos os extremantes da função f(x) = x 5 - 3x 4 + 3x 3 - x2 + 1
As raízes de f'(x) = 2 • cos x - 2 · sen 2x = O são 1r/6, 1T/2, 57T/6 e 37T/2. Calculando as sucessivas derivadas de f, temos:
Testando cada uma em f"(x), temos: f'(x) = 5x 4 - 12x 3 + 9x 2 - 2x = x(x - 1) 2 (5x - 2)
f"(x) = 20x 3 - 36x 2 + 18x - 2 = (x - 1 )(20x 2 - 16x + 2)
f"(!!..)
6
-2 • sen !!.. -
6
4 c os !!.. = -1
3
- 2 = -3 <o f'"(x) = 60x 2 - 72x + 18
f""(x) = 120x - 72
f(v) (x) = 120
f" (!!..) = -2 • sen !!.. - 4 cos 1T = -2 + 4 = 2 > O
2 2 f(n) (x) = O, para todo n > 5.
5 51T
f"( S1T ) = -2 • sen
6 6
1T - 4 cos 3 = -1 -2 = -3 < o As raízes de f'(x) = O são O, 1 e 2/5.
Temos ainda:
37T 37T f'(O) = O e f"(O) = -2 <O
f"(- ) = -2 • sen - - 4 • cos 37T = + 2 + 4 = 6 > O
2 2 f'(1) = O, f"(1) =o e f'"( 1) 6 *o
então 61T e
51T
são pontos de máximo e
1T
e
37T
são pontos de mínimo. f'(~)= o e f"(~) 18
25 >o
6 2 2 5 5

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178-H 179-H
H.264 Achar o ponto Po situado sobre a hipérbole de equação xy = 1 e que está mais próxi·
portanto: O é ponto de máximo, ~ é ponto de mínimo e 1 não é ponto de máximo mo da origem.
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nem de mínimo. Solução
Seja Po = lx, y). A distância de P 0 à origem é d =V x2 + y2 . Estando Po so-
bre a hipérbole, y = ~ e, então, d = J 1
x2 + x 2 . Calculemos x para que d se·
ja mínima.
1
1 1 -~ 3
X --;r
d' =2 • lx 2 +)(2) • (2x- 2 • x- )
EXERCICIOS
j x2 +J._
x2
Nos exerclcios H.254 a H.259 determine os extremantes da função f, utilizando o d' = o == x4 - 1 = O == x ± 1
critério da segunda derivada.
e, portanto, Po = (1, 1) ou P0 = (-1, -1).
H.254 f(x) = x(x- 2)3
2 2
H.265 Achar o ponto da curva lx-31 + (y-61 = 20 que está a distância mínima do ponto
X (-2, -4).
· H.255 f(x) - + x2
1
H.266 Um triângulo isósceles de base a está inscrito numa circunferência de raio R. Calcular
H.256 f(x) x2 ex a de modo que seja máxima a área do triângulo.

X -X
H.257 f(x) e +e

Solução
H.258 f(x) log 9 (1 + x2) Seja ABC o triângulo isósceles de base
a = AB e altura h = CE. Sua área é dada
H.259 f(x) = (x - 11 213 pela fórmula

S =..!.2 ah
H.260 Calcular as coordenadas dos pontos extremos do gráfico da função
No triângulo retângulo BCD, a altura
Qn~ BE é média geométrica entre os segmen-
f(x) ~-2~ tos que determina hipotenusa CD, en-
= (Qn x)2 · tão:
D
a2
H.261 Dada a função f(x) = -(x- 1 ) 2 , determinar os extremos absolutos de f no intervalo IBE)2 = IEC)(EDI ==4 = h • (2R- h) ~ a = 2 V2Rh - h2
[-2, 3].
s =-21 ah =h V. r2Rh
=:-
- h2 = V2Rh3 - h4
H.262 Obter os extremos absolutos de f(x) = x2 - 4x + 8 em [-1, 3].
Procuremos o valor máximo de S para O < h < 2R:
H.263 Dada a função f tal que:
x+2 se x <1 3R
f(x) = s· = o ==h =2
{ x2 - 6x + 8 se X ;;;. 1

determinar os extremos absolutos de f em [-6, 5]. Como S = O para h = O ou h = 2R e

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180-H 181-H
3R 81R 4
h Nos gráficos seguintes, a figura 1 mostra o gráfico de uma função que tem
2 16 Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
concavidade positiva em x 0 , enquanto a figura 2 ilustra uma concavidade ne-
3R , , S
então h 2 e ponto de maximo para e, neste caso, gativa em x 0 .

a
y y

H.267 Calcular o raio da base e a altura do cone de máximo volume que se pode inscrever numa
esfera de raio R.

H.268 Determinar as dimensões do cone de área total mlnima que pode circunscrever uma es-
fera de raio R.

H.269 Um fabricante de caixas pretende produzir caixas com tampa de um certo volume V, I
cuja base é um retângulo com comprimento igual ao triplo da largura. Calcular as di- I
mensões mais econômicas que deve usar.
I
H.270 Uma página para impressão deve conter 300 cm2 de área impressa, uma margem de I
2 em nas partes superior e inferior e uma margem de 1,5 em nas laterais. Ouais são as
dimensões da página de menor área que preenche essas condições?
X

XQ •X

H.271 Um fazendeiro tem 80 porcos, pesando 150 kg cada um. Cada porco aumenta de peso Um critério para determinar se um gráfico tem concavidade positiva ou ne-
na proporção de 2,5 kg por dia. Gastam-se Cr$ 2,00 por dia para manter um porco. Se gativa em x 0 é dado pelo seguinte teorema.
o preço de venda está a Cr$ 3,00 por kg e cai Cr$ 0,03 por dia, quantos dias deve o fa-
zendeiro aguardar para que seu lucro seja máximo?
179. Teorema
H.272 O custo de produção de x unidades de uma certa mercadoria é a + bx e o preço de
venda é c - dx por unidade, sendo a, b, c, d constantes positivas. Ouantas unidades de-
Se f é uma função derivável até segunda ordem no intervalo I ~ [a, b]. x 0 é
vem ser produzidas e vendidas para que seja máximo o lucro da operação?
interno a [a, b] e f"(x 0 ) i= O, então:
a) quando f"(x 0 ) >O, o gráfico de f tem concavidade positiva em x 0 ;
b) quando f"(x 0 ) <O, o gráfico de f tem concavidade negativa em x 0 .
Apenas mostraremos geometricamente que o teorema é válido.

y
IV. CONCAVIDADE

178. Definição
Se f"(x 0 ) >O, então f' é crescente
Seja f uma função contínua no intervalo I ~ [a, b] e derivável no ponto nas vizinhanças de x 0 , portanto, as tan-
x 0 E ]a, b[. Dizemos que o gráfico de f tem concavídade positiva em x 0 se, e gentes ao gráfico têm inclinação crescente
somente se, existe uma vizinhança V de x 0 tal que, para x E V, os pontos do e isto só possível sendo positiva a conca-
gráfico de f estão acima da reta tangente à curva no ponto x 0 . vidade.
Analogamente, se existe uma vizinhança V de x 0 tal que, para x E V, os
pontos do gráfico de f estão abaixo da reta tangente à curva no ponto x 0 , dize-
mos que o gráfico de f tem concavidade negativa.

182-H Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/


+- 183-H
v V. PONTO DE INFLEXÃO
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181. Definição
Analogamente, se f"(x 0 ) < O, en-
tão f' é decrescente nas vizinhanças de Seja f uma função contínua no intervalo I = [a, b] e derivável no ponto
Xo, isto é, as retas tangentes à curva têm
x0 E ]a, b[. Dizemos que P0 (x 0 , f(x 0 )) é um ponto de inflexão do gráfico de f se,
inclinação decrescente, portanto, a conca- e somente se, existe uma vizinhança V de x0 tal que nos pontos do gráfico f para
vidade é negativa. x E V e x < x0 a concavidade tem sempre o mesmo sinal, que é contrário ao sinal
da concavidade nos pontos do gráfico para x > x 0 .
Em outros termos, P0 é ponto de inflexão quando P0 é ponto em que a con-
cavidade "troca de sinal". Eis alguns exemplos:
xo X

180. Exemplos

1'?) Como é a concavidade do gráfico da função f(x) cos x, para


X E (0,211']?
Temos f'(x) = -sen x e f"(x) = -cos x.
Notando que:
11' 311'
f"(x) < O ~ -cos x <0 ~ 0.,;;; X < - ou 2< X .;;;; 211'
2
11' 311' Retomando os exemplos do item 180, vemos que os pontos de inflexão de
f"(x) > O ~ -cos x >O ~-<x <-
f(x) = cos x no intervalo [0,211'] são os pontos de abscissas ~e 11'; os pontos de
2 2 3
4 3 2
y inflexão da curva y = x - 4x são os de abscissas O e 2.
Concluímos que nos intervalos Os seguintes teoremas permitem localizar os pontos de inflexão no gráfico
de uma função.
11' 311'
[ 0,2[ e l2, 211'] acurvatemconca-

VI'd a d e . e no .mtervalo 111' 311' [


2 ,2
negatiVa 182. Teorema

a concavidade é positiva. Confira com o Seja f é uma funçao com derivadas até terceira ordem em I = [a, b]. Seja
gráfico ao lado. x0 E ]a, b[. Se f"íx 0 ) ~ O e f"'(x 0 ) c# O, então x 0 é abscissa de um ponto de in-
flexão.
2'?) Como é a concavidade da curva y ~ x 4 - 4x 3 ?
Demonstrarão
y =x 4
- 4x 3
= y' = 4x 3
- 12x 2 = y" = 12x 2 - 24x
Suponhamos, por exemplo, f"(x 0 ) = O e f"'(x 0 ) >O. De acordo com o
Notando que y" = 12 • x • (x- 2), temos: teorema do item 173, x 0 é ponto de mínimo local da função f'. Assim sendo, exis-
x < O ou x > 2 = y" > O concavidade positiva. = te uma vizinhança V ie x0 tal que:
O < x < 2 =- y" < O = concavidade negativa. (xEV e x<x 0 ) =f"(x 0 )<0
Confira com o gráfico do item 171. (x E V e x> x0 ) = f"(x 0 ) >O

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184-H 185-H
isto é, em x 0 a função f" "troca de sinal", ou ainda, em P0 (x 0 , f(x 0 )) a concavi- Notando que f'"(x) = 24x - 12, vemos que:
dade do gráfico de f troca de sinal, portanto, x 0 é abscissa de um ponto Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
de infle-
xão.
f'"(2) = 48 - 12 = 36 O e f'"l-11 = -24 - 12 = -36 * *O
portanto, 2 e -1 são abscissas de pontos de inflexão e esses pontos são:
P = (2, f(2)) = (2, -291 e O = 1-1. f( -11) = 1-1. -26)
183. Teorema

Se f é uma função derivável até segunda ordem em I= la. b]. x 0 E ]a, b[ e EXERCICIOS
x0 é abscissa de ponto de inflexão do gráfico de f, então f"lx 0 I = O.
Nos exercícios H.273 a H.277 determinar onde o gráfico da função dada tem concavi-
dade positiva, onde a concavidade é negativa e obter os pontos de inflexão, caso existam.
Demonstração
Suponhamos f"(x 0 I * O; por exemplo, admitamos f"(x 0 I >O. Temos: H.273 f(x) = x 0 + 9x

f"(x 0 ) = lim - f_'_l__x) - f_'(x 0 1_ > 0 X


H.274 f(x) = ~
x-+xo X - Xo

·então existe uma vizinhança V de x0 tal que f'(xl - f'(xo) > O, V x E V, H.275 f(x) = ~
X - Xo
X oF x0 . 2x
H.276 f(x) -y(x2+4)J
Assim, em V, a função f' é crescente, portanto, em V o gráfico de f tem
concavidade sempre positiva, isto é, em P0 I x 0 , fi x 0 li a concavidade não troca de
sinal e P0 deixa de ser ponto de inflexão. H.277 f(x) -_ {x2, para X< 1
x> - 4x2 + 7x - 3, para X ~ 1

H.278 Determinar os intervalos em que x deve estar para que o gráfico da função f(x) =-
184. Observações "" sen x - cos x tenha concavidade positiva.

4
Este último teorema mostra que uma condição necessária para x 0 ser a abs- H.279 Determinar as abscissas dos pontos do gráfico da função f(x) == x5 - x nos quais a
cissa de um ponto de inflexão do gráfico de f é anular f". Entretanto, nem todas concavidade é negativa.

as raízes de f"(x) = O são abscissas de pontos de inflexão. Se uma raiz x 0 de


H.280 Quais são os pontos de inflexão no gráfico da função f(x) = (x2 - 1 )(x2 - 4)?
f"lxl =O não anular f'", o teorema do item 182 garante que x 0 é abscissa de
ponto de inflexão. Se, porém, f"(x 0 ) ~f" (x 0 ) =O, nada podemos concluir, usando Nos exercícios H.281 a H.283, supondo que f é continua em algum intervalo aberto
a teoria dada. que contém c, faça uma parte do gráfico de f numa vizinhança de c de modo que fi-
quem satisfeitas as condições dadas.

185. Exemplo H.281 Para X> C, f'lxl <O e f"(x) >O e


para x <c. f"(x) >O e f"(x) >O

Determinar os pontos de inf'.exão do gráfico da função f:IR -+ IR tal que


H.282 Para X> C, f'(x) >O e f""(x) >O e
f(x) = x 4 - 2x 3 - 12x 2 + 12x- 5. para x <c. f'lxl >O e f"(x) <O
Temos:
f'(x) = 4x 3 - 6x 2 - 24x + 12 H.283 f'(c) = f"(c) = O e f"lxl >O para x <c ou X> C.

f"(x) ~ 12x 2 - 12x- 24


H.284 Esboçar o gráfico de uma função f tal que, para todo x real, tenhamos f(x) >O,
As raízes da equação f"(x) =O, isto é, 12x 2 - 12x- 24 ~O são 2 e -1. f'(x) <O e f"(x) >O.

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186-H 187-H
H.285 Esboçar o gráfico de uma função f para a qual f(x), f'(x) e f"(x) existem e são
e) lim f(x) lim x3 = +oo
positivas, \f x E IR.
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ x~+oo X++ oo

H.286 Se f(x) "'ao+ a1x + a2x2 + a 3 x3, determinar a 0 ,a 1 ,a2 e a 3 de modo que f tenha lim f(x) = lim xJ ~ -00
x+- oo X+-oo
um extremo relativo em (0, 3) e um ponto de inflexão em (1, -1 ).
5
f) f'(x) = 3x 2 + 2x - 5 ~ 3(x - 1)(x +3)
H.287 Se f(x) "'a 0 + a1x + a2x2 + a 3 x3 + a4 x 4 , calcular a 0 , a 1 , a2 , a 3 e a4 de modo que o
gráfico de f passe pela origem, seja simétrico em relação ao eixo y e tenha um ponto então:
5
de inflexão em (1, -1 ).
X ~ - 3 OU X ;;;, = f'(x) ;;;, O ==> f crescente

5
VI. VARIAÇÃO DAS FUNÇÕES - 3 ~ x ~ 1 = f'(x) ~ O ==> f decrescente
5
186. Um dos objetivos da teoria deste capítulo é possibilitar um estudo da variação g) f'(x) = 0 = X = 1 OU X
3
de uma função f. Para caracterizar como varia uma função f procuramos determi·
na r: f"( 1) = 8 >o
a) o domínio, f"(x) 6x+2== { f"(-.?-)= -8 <O
b) a paridade, 3
c) os pontos de descontinuidade; 5
então tem um mínimo em x = 1 e um máximo em x
d) as intersecções do gráfico com os eixos x e y; 3
e) o comportamento no infinito; h) f"(x) = 6x + 2, então:
f) o crescimento ou decréscimo; x < - ~= f"(x) < O == concavidade negativa
g) os extremantes;
h) os pontos de inflexão e a concavidade;
i) o gráfico.
x > -~ = f"(x) >O == concavidade positiva
1
187. Exemplos
Como o sinal da concavidade muda em x = -
3, o gráfico tem um ponto de

-
inflexao em
1
-3
1°) Estudar a variação da função f(x) = x 3 + x 2 - 5x.
a) Seu domínio é IR. i) gráfico de f:
b) A função não é par nem impar pois:
f(x)
f(-x) = (-x) 3 + (··x) 2 - 5(-x) = -x 3 + x 2 + 5x
não é idêntica a f(x) nem a -f(x).
c) A função polinomial f é contínua em R.
d) Fazendo x =O temos f(O) =O.

Fazendo f(x) = O temos x 3 + x 2 - 5x =O, isto é, x =O ou x = --~-


-1-V21
2
-1 +~21 -1-V21
--2-
OU X=··
2
- os pontos
As intersecções com os eixos sao (0, 0) ; ( -1. - 2yf21 , O) e

( =-!_ +_~
2
21_ 0)
' .

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188-H 189-H
i) gráfico de f:
O
2.) -
Estudar a variaçao da f unçao
- f( x ) =
X -
x _1 ·
2 5 Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
f(x)
~}
f

a) Seu domínio é D(f) = IR - {


I
b) A função não é par nem ímpar pois: I

f(-x) =
-x -1
2(-x) -5 não é idêntica a f(x), nem a -f(x). I
2 _ _ _ _ _ _ _l _ _ _ _
c) Como g(x) = x - 1 e h(x) = 2x- 5 são contínuas, f(x) = xx -_ ~ é
2 ---------f(0~·1()_ I
contínua em todos os pontos do seu domínio. Notemos que lim f(x) =- oo e
x+i.- X
2
lim f(x) = + oo.
x+ .i.+
2

d) Fazendo x = O, temos f( O) =
o-
• _
1 1
= 5.
2 0 5
X - 1
Fazendo f(x) ~ O, temos x _ = O, isto é, x = 1.
2 5
1
5) e
As intersecções com os eixos são os pontos (0, (1, O).
EXERCICIOS
1
X - 1 X Nos exercícios H.288 a H.297 determinar o domínio, a paridade, os pontos de descon-
e) lim f(x) lim -~~= lim e tinuidade, as intersecções do gráfico com os eixos, o comportamento no infinito, o cres-
x++ oo x·>+oo 2x- 5 x++oo 2 5 2
cimento ou decrescimento, os extremantes, a concavidade, os pontos de inflexão e o grá-
X
fico de f.
1
lim f(x) - (analogamente)
x+-oo 2 H.288 f(xl = 2x3 - 6x

1 • ( 2x - 5) - ( x - 1 ) • 2 -3 5 H.289 f(x) = 4x3 - x2 - 24x - 1


f) f'(x) = - (2x - 5)2 (2x - 5)2 < 0 · Vx =F 2
5 H.290 f(x) = 3x4 + 4x3 + 6x2 - 4
-
entao f éd acrescente em todo .mterva Io que nao
- conten h a 2
H.291 f(x) = (x - 1 )2 (x + 2)3
g) f é derivável em seu dom rnio e f' nunca se anula, então f não tem
extremantes. H.292 f(x) = 3x 2/ 3 - 2x

h) f"(x) = (2x1~ 5)3 H.293 f(x) = x


113
+ 2 • x 413

então: H.294 f(x) = 1 + (x- 2) 113


5
x < -2- = 2x - 5 <O = f"(x) < O=> concavidade negativa H.295 f(x) = x ~
5
x > 2· = 2x - 5 > O ==<> f"(x) > O=> concavidade positiva X+ 1
H.296 f!x) = ~
5
Como o sinal da concavidade muda no ponto de abscissa (em que não
2
é definida), concluímos que o gráfico de f não tem ponto de inflexão.

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190-H 191-H
y
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ Emcada sub-intervalo podemos cal-
cular, aproximadamente, a área sob o grá-
Jt!
fico, calculando a área do pequeno retân- p-~""
gulo que fica determinado quando supo-
CAPÍTULO IX
......ir"P"
NOÇOESDE - mos f(x) constante; a área procurada
será, aproximadamente, a soma das áreas
destes retângulos.
a b X

CÁLCULO INTEGRAL Vamos descrever mais precisamente o procedimento acima relatado. A divisão
de [a, b] em sub-intervalos é feita intercalando-se pontos x 1 , x 2 , ... , Xn-l entre
a e b como segue:
L INTRODUÇÃO - AREA a = x0 < x 1 < x2 < ... < x;_1 < x; < ... < xn-l < xn = b
Os n sub-intervalos em que [a, b) fica dividido têm comprimentos
188. Historicamente, foi da necessidade de calcular áreas de figuras planas cujos
Ã;x = x; - x;_1 , i = 1, 2, ... , n. Escolhemos x; E [x;_1 , x;] e supomos f(x) constan-
contornos não são segmentos de reta que brotou a noção de integral.
te e igual a f(x;) em [x;_1 , x;). i = 1, 2, ... , n. Graficamente, temos:

y
Por exemplo, consideremos o pro- y
blema de calcular a área A da região
sob o gráfico da função f: [a, b) -> IR,
onde f(x) ;;. O (ver figura).

Admitindo conhecida uma noção in-


tuitiva de área de uma figura plana, e ain-
da, que a área de um retângulo de base b
e altura h é b • h, vamos descrever um a b X

processo para determinar a área A.

x 0 =a X
Se f(x) fosse constante e igual a k y

em [a, b]. a área procurada seria a área


de um retângulo e teríamos: A área A é aproximadamente a soma das áreas dos retângulos, e escrevemos:
k
A= k • (b- a) A== f(x 1 )Ã 1 x + f(x 2 )Ã2 x + ... + f(x;)Ã;x + ... + f(xn)Ãnx
Não sendo f(x) constante, dividi- ou seja:
mos o intervalo [a, b] em sub-intervalos
suficientemente pequenos para que neles n
f(x) possa ser considerada constante com
a b X
A == L f(x;)Ã;x
uma boa aproximação. i=l

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192-H 193-H
.-.~
A soma que aparece no 2? membro das igualdades anteriores se aproxima EXERCÍCIOS
Para mais,
mais e mais da área procurada à medida em que dividimos mais e mais (a, b], não acesse: http://fuvestibular.com.br/ x2
H.298 Faça uma estimativa da área A sob o gráfico de f(x) ~ 250 - , O .;;; x ,;;;; 50,
deixando nenhum sub-intervalo grande demais. 10
dividindo o intervalo (o, 50] em sub-intervalos de comprimento 10.

Solução

189. De um modo geral, se f é uma função continua definida em [a, b]. o núme-
n
ro do qual as somas L f(xi)D.ix se aproximam arbitrariamente à medida em que
i=l
todos os D.ix se tornam simultaneamente pequenos é chamado integral de f em

[a, b] e é representado por lb f(x)dx. Assim, podemos dizer que, sendo D.ix

pequeno, i = 1, 2, ... n, temos a igualdade aproximada: X

Façamos xo ~ O, x 1 ~ 1 O, x2 ~ 20, x3 = 30, x4 = 40, x 5 = 50 e escolhamos, por exem-


n
plo, x1 ~ 5, x2 ~ 15, x3 = 25, x4 = 35 e x5 = 45.
f(x)dx 20 L f(xi)D.ix Graficamente, temos:

i=l
v

No caso da área A que estávamos calculando, podemos escrever:

A= ib f(x)dx

190. Em muitas outras situações não diretamente ligadas ao cálculo de áreas, so-
mos levados através de um raciocínio semelhante ao exposto acima, a considerar
A área A terá o valor aproximado:
uma função f definida em [a, b]. subdividir [a, b]. formar somas do tipo
n A 20 Hxtllltx + Hx2 lD. 2 x + tlx 3 il> 3'x + f(x 4 )D. 4 x + tix 5 )D. 5 x
L f(xi)D.ix e determinar o número de que tais somas se aproximam à medida em Efetuando os cálculos, resulta:
i=l A= 8375
que os D.ix diminuem, ou seja, somos levados a um processo de integração. Estabe-
lecer a noção de integral desta forma geral é o que pretendemos a partir do próximo O valor correto, conforme veremos, é 8 333 +, sendo o erro cometido da ordem de

item. 0,5%, apesar do número de subdivisões ser t:io pequeno.

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194-H 195-H
2 0 Ou ando isto ocorre, dizemos que a função f é integrável em [a, b] e I é a integral
H.299 Obtenha uma estimativa da área sob o gráfico da função f(x) = ~ ,
xE(10,50] divi·
de f em [a, b].
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dindo o intervalo em 4 sub-intervalos de comprimento 10. (O valor correto das áreas Precisamente, dizemos que f é integrável em [a, b] se existe um número
procurada é 321 ,9). real I satisfazendo à seguinte condição: (0
Dado E > O, existe li > O tal que toda partição QJ com norma J.l < 8
n
temos I L f(x;)21;x - li< E, qualquer que seja a escolha dos x; em [x;. 1 , x;].
i=ol

11. A INTEGRAL DEFINIDA


195. Integral
Vamos agora estabelecer de um modo geral a noção de integral de uma função
f definida em um intervalo [a, b].
Sendo f integrável em [a, b]. o número I é chamado integral de f em

191. PARTIÇÃO
(a, b] (ou integral definida de f em ia, b]) e é representado por J: f(x)dx; resul·

ta que, dado E > O, existe 8 >O tal que


df = {x
com
Uma partição de [a, b] é um conjunto

a
X; E [a, b].
=
i = 1, 2, ... n e
x 0 < x 1 < x 2 < ... < x;. 1 < x; < ... < Xn = b
0, x 1 , x2, ... , x;.,, x;, ... , Xn}

J.l < l i = I~ f(x;)21;x- f: f(x)dxl <E

Vamos, agora, estabelecer uma condição geral de integrabilidade.

192. Norma
196. Teorema 1
Chamamos norma da partição /f o número iJ, máximo do conjunto
{21 1 x, ~ 2 x, ... , 21;x, ... , ~nx} onde 21;x = x;- x;.1 , i = 1, 2, ... n Se f é continua em [a, b]. então f é integrável em [a, b].
A demonstração deste teorema está além dos objetivos destas noções iniciais
e deixaremos de apresentá-la. Ela pode ser encontrada, por exemplo, no livro
193. Soma de Riemann Cálculo e Álgebra Linear, Kaplan - Lewis - V oi. 1, Cap. 4.26, Livros Técnicos e
Cient. Edit.
Sendo x; escolhido arbitrariamente no intervalo [x;. 1 , x;]. i = 1, 2, ... n,
a soma f(x 1 )21 1 x + f(x 2 )21 2 x + ... + f(x;)21;x + ... + f(xn)21nx

ou seja, L f(x;)21;x
n
se chama soma de Riemann de f em la, b] relativa à par-
EXERCICIOS
i=I
tição {jJ e à escolha feita dos x; .. H.300 Calcule, pela definição, a integral de f(x) = 5x + 7 em [1, 5].

Solução

194. Função lntegrável


Devemos calcular J: (5x + 7)dx. Como a função f(x) = 5x + 7 é contínua em

Sob certas condições bem gerais, que estabeleceremos a seguir, as somas de [ 1, 5], sabemos pelo Teorema 1 que a integral existe. Dividindo [1, 5] em n sub-inter-
Riemann se aproximam arbitrariamente de um número fixo I, quando a norma iJ 4
valos iguais de comprimento ---;:;-, temos:
da partição /?
se torna cada vez menor, independentemente das escolhas dos X;.

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197-H
196-H
4 4
x 0 = 1, x 1 = 1 + ~ x2 1 + 2 1 +li- 1) ~. Temos, então:
n n

Xj :::: 1 + Í
4
n
... , xn = 5
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~: (5x + 7)dx = 88

Escolhendo, por exemplo, em cada sub-intervalo, Xj como sendo o ponto médio, resulta:
De fato, calculando a área sob o gráfico

+
+~li-1)+1 4
+-i
de f(x) = 5x + 7 entre x = 1 e x = 5,
Xj-1 Xi n n 4 2 Temos:
Xi +-i
2 2 n n
y
20 10
Segue que tlxil 5Xi + 7 = 12 + - i
n
- n
20
t(xiiLl.ix 112 + i - _1(J_ I _i_, ou seja,
n n n

tlxilLl.ix

Logo,

n
48 40

i=I
n ·-n
- n
-;;>
80
+ --
n2 'L j::_J
i -

X
5
i= I

n
Como L i
n • In+ 1)
2
, resulta que
i=l

f.. n40 +-;:;z


80 n • (n + 1) 40
L tlxilLl.ix
i= I
= 48 - · 2
48 -
n
+ 40

a norma
I 11_!_1_ l

J1
n

será igual a n
4
logo,
H.301 Calcule, pela definição, conforme o exercício H.300,

cada sub-intervalo [xi-1, xj] um ponto xi tal que


!: (5x + 7)dx, escolhendo em

quando J.1 se aproxima de zero, temos:


a) Xj = Xj-l
1) n cresce arbitrariamente b) Xi = Xi
40 .

~: x2dx.
2) - - se aprox1ma de zero
n
H,302 Calcule, pela definição, conforme o exercício H.300,
1
3) n + se aproxima de 1
n

4) L
n
flxi)Ll.ix se aproxima arbitrariamente do número 48- O+ 40.1
Dado: i:
i=l
i2
n • (n + 1) • (2n + 1)
6

i=l
ou seja,

n
f.l ê" o= L tlxiiLl.ix ê" 88
j,_ I

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198-H 199-H
111. O CALCULO DA INTEGRAL
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ (Evitamos escrever A(x) = C f(x)dx para poder destacar que a variável x
197. Vamos agora procurar um processo para calcular a integral de f em [a, b] é um dos extremos do intervalo de integração).
sem termos que recorrer à definição.
Com as hipóteses já admitidas anteriormente, vamos mostrar que a derivada
da função A(x) é a função f(x).

v
Consideremos f contínua e não ne· 198. Teorema 2

gativa em [a, b]. O número f: f(x)dx


Se A(x) = !: f(t)dt, então A'(x) = f(x)
representa a área A sob o gráfico de f(x)
no intervalo [a, b].
Demonstração
Seja x E [a, b] e h >O com x + h E [a, b].
A= C f(x)dx
Sendo f contínua em [a, b], ela
o será em [x, x + h]. e portanto admite v
a b X
um ponto de máximo xM e um ponto de
mínimo x em [x, x + h].
m
Observação: Naturalmente, a letra que representa a variável independente

r
pode ser escolhida arbitrariamente, e vale que:
Raciocinando geometricamente, em

A = f(x)dx = J: f(t)dt = J: f(u)du = ... etc.


termos de área, na figura ao lado, segue
que
f(xM) - -
f(xm) - -
f(xm) • h,.;; A(x +h) - A(x) E;; f(xM) • h
Logo,
a b
A(x + h) - A(x) ~ f(xM) X X
v f(xm) ,.;; h ~
Vamos chamar de A(x) a função
que a cada x associa a área sob o gráfico
de f no intervalo [a, x] (ver figura). Ou ando h tende a zero, f(xm) e f(xM) se aproximam simultaneamente de

Segue que A(a) = O, A(b) h - A(x) se aproxl·ma da derivada à direita


f(x) enquanto que o quociente A(x + h)

)(ab f(x)dx,
de A(x). isto é:
e de um modo geral.
f(x) ..;;; A'(x•) ..;;; f(x)

A(x) = !: f(t)dt
a
A(x)

x b X
Resulta que A'(x•) = f(x):
Analogamente, sendo h < O, considerando o intervalo [x +h, x], temos:
f(xm) • (-h) ..;;; A(x) - A(x +h) E;; f(xM) • (-h)

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200-H 201-H
y
199. Teorema 3
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Se F(x) é uma função qualquer que satisfaz à condição F'(x)= f(x) em
[a, b]. f continua em [a, b]. então F(x) = A(x) +c onde c é uma constante e

c
f(x)

A(x) f(t)dt

Demonstração
De fato. mostramos que A'(x) = f(x) e sabemos por hipótese que F'(x) =
f(x); segue que a derivada de função F(x) - A(x) é nula em [a,b] e então
F(x) - A(x) é constante, ou seja, F(x) - A(x) = c.
a X+ h X b X
Sendo, então, F(x) tal que F'(x) = f(x), temos:

Segue que F(b) ~ A(b) + c


{ F(a) = A(a) + c = O + c = c
A(x) - A(x +h)
f( Xm ) ~ -h ~ f(XM) F(b) - F(a)
Logo, F(b) = A(b) + F(a) e então A(b)

e como no caso anterior, quando h tende a zero, resulta que a derivada à esquerda
de A(x) é igual a f(x): 200. Resumindo, o procedimento para determinar J(ab f(x)dx, onde f é uma
f(x) ~ A'(x-) ~ f(x), isto é, A'(x-) = f(x)
função continua em [a, b] deve ser o seguinte:
Isto mostra que A'(x) = f(x) em [a, b]. a) procuramos uma função F(x) tal que F'(x) f(x)

Utilizando a notação A'(x) = ~: e lembrando que A(x) = J: f(t)dt, temos b) vale que L f(x)dx = F (b) - F (a)

o resultado Observação: na justificativa do procedimento acima, utilizamos como hipótese


d
d; (
fx
)a f(t)dt) = f(x)
o fato de f ser não negativa em [a, b}; caso f(x) <O
uma pequena alteração
nos argumentos levaria à mesma conclusão, de modo que a única exigência efetiva
para f é a continuidade em [a, b].

bastante sugestivo, já que estabelece uma relação essencial entre dois conceitos que
nasceram de forma independente: o de derivada e o de integral.
201. Uma função F satisfazendo a condição F'( x) = f(x) é chamada primitiva de

Para calcular ~: f(x)dx, podemos procurar uma função como A(x), tal
f ou ainda, integral indefinida de f. Se F é uma primitiva de f, então F(x) +c,
onde c é uma constante, também é. De um modo geral, representamos uma primi-
tiva genérica de f por J f(x)dx. Assim, por exemplo, se f(x) = x2, são primitivas
que A(a) =O e A'(x) = f(x). e teremos: A(b) = }: .f(x)dx. x3 x3 x3
de f as funções - , + 5, ou, de um modo geral, 3 + c, e escrevemos:
3 3
Este procedimento pode ser simplificado se atentarmos para o seguinte teore- . x3
ma. J x 2 dx = + c
3
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202-H
--~
EXERCfCIOS
Outros exemplos:
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H.303 Determine primitivas para as funções:
x6
1. Jxsdx ~-+c
6
a) f(x) ~ Vx d) f(x) ~ 1 + x2

xn+J b) f(x) xl x2 - 1
2. Jxndx
n +1
+ c (n * - 1) c) f(x) ~ x - 2/s
e) f(x) ~~

3. J1dx ~ Jdx ~ x + c
4. j~os x dx sen x + c Solução
5. j~en x dx -cos x + c Lembrando das regras de derivação já estabelecidas, temos:
(exdx :;;;: ex + c 312
6. etc. a) f(x) x1I 2 · F(x) ~--=-X
x 2 3/2
3/2 3
x-2 -1
b) f(x) x- 3 ; F(x) = -y= 2x2

x-2/S+ I 5 3/S
c) f(x) x·2;s; F(x) =Jx
202. Como conseqüência de propriedades conhecidas para as derivadas, temos ain- -~+ 1
·da: 5

d) f(x) F(x) = are tg x


1 + x2;

1
e) f(x) - X2; F(x) X+-
X
J(f(x) + g(x))dx Jt(x)dx + _(g(x)dx

Em cada caso, F(x) + c onde c é constante, também é uma primitiva de f(x). Pode-
k constante
J(k • f(x))dx k • Jt(x)dx (k i= O) ríamos escrever, genericamente: Sx 112 dx = ~ x
312
+ c, etc.

H.304 Determine primitivas para as funções indicadas:

a) flx) ~ x3 - 2x + 7
Seguem mais alguns exemplos que ilustram a aplicação das propriedades b) flx) = sen x + 3 cos x
c) f(x) = -xS + 3
acima.
x4 x1 x3
1. J(x +cos x)dx ~ Jx dx + Jcos x dx +7
3 3 f(x) =J
+ sen x + c d)
4
x3 + 1
x4 e) f(x) = - --
3 3 7
2. j"5x dx ~
5 (x dx 5·-+ c
4
x2 H.305 Determine as integrais indefinidas indicadas:
3. J(3x + 7)dx ~
3
"2 + 7x + c a) j1x3 - 4x2 - 2x + 1 )dx d) S~ 3 dx
b) Jsec2x dx
4. J(3 sen x + 4 cos x)dx -3 cos x + 4 sen x + c e)

5. J(x 2
- 5x + 3)dx
x2
5 - + 3x + c
c) Jl :; )dx
3 2

Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ 205~H


204- H
H.306 Calcule: H.310 Calcule:
fif,;l' Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
a)

b)
J{rxdx

Swdx
c)

d) J~dx
dx
a) J: (x2 - 3x + 5)dx d)
[OI
J (xS - 1 )x dx

e) s~dx
b) l~_ri._sen
7r

2
x + cos x)dx e) f
4

1
IVx + J-x)dx

f~/2 cos x dx.


H.307 Calcule

Solução
c) f: (1 + cos x)dx

Uma primitiva de f(x) ~ cos x é F(x) ~ Jcos x dx ~ sen x. Segue que


x 2 - 5x + 9,

f:
7r H.311 Calcule a área sob o gráfico de f(x) 1 .;;;; x .;;;; 4.

cos x dx ~ sen ; - sen O = 1 Solução r


A área A será igual a } flx)dx (ver figura). Logo,
Também costumamos indicar os cálculos como segue:
1

f -rr
: cos x dx = sen x
lrr-: = sen 2-
7r
sen O ~ 1
y

J:
H.308 Calcule as integrais definidas: x3 x2

J> F(x) =
f ix2 - 5x + 9)dx =J- 52+ 9x

r
a) dx d) cos x dx
9 e então

e) t
J 1 x2
_!_ dx (x2 - 5x + 9)dx = F(4)- F(1) =

52 41 21
3 -s=T·
A

4 X
H.309 Calcule:

a)
L 7 dx d) { l-x 2 )dx
H.312 Calcule a área sob o gráfico de f entre

a) f(x) = 4 - x2 e (a, b] = [-2, 2]


x = a e X ~ b

b) ( x2 dx e) f' -I
2x
4
dx
b) f(x)

c) f(x)
= x2 + 7
=3 + sen x
e

f
[a, b] ~

[a, b]
[o,
~ [o. ; ]
3]

Vx
r
d) f(x) ~ +1 e [a, b] ~ [o, 4]

c) x7 dx
e) f(x) ~ 1
- --
1 + x2
e [a, b] = [o, 1]

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206-H 207-H
H.313 Calcule ~: (-x2 + 5x - 9)dx e interprete o resultado obtido. Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
J
207r
sen x dx = (--cos 2rr) - (--cosO) v

= -1 + 1 = o.
Solução
Como sen x ~O em [o, 7r] e sen x ~O

r
Temos: F(x) x3 5x2
S(-x2 + 5x - 9)dx = - - -
3
+ -- -
2
9x
em [ rr. 2rr].

(-x2 + 5x - 9)dx = F(4) - F(1) [ sen x dx At (ver figura)

52 41 63 21
= (-3) - (- 6 1 =- 6 = - 2
frr
1T sen x dx - A2 (ver figura)
O número -21/2 é o simétrico da medida da área indicada na figura abaixo:

y
Como por simetria, sabemos que y
A 1 = A2, segue que

(Lembramos que a medida de uma área é um


número sempre não negativo).
De um modo geral, se f(x) >O em
De um modo geral, se f(x) <O em [a, b].
resulta que (a. c], e f(x) .;;; O em (c, b], então,

J: f(x)dx At - A2 (ver figura)

-f(x) >O em (a, b] e J (-f(x))dx = - ji(x)dx. Logo, se f(x) <O em

(a, b],

de f
J: f(x)dx = -A

no intervalo
onde A é a área da região situada entre o eixo x e o gráfico

[a, b].
H.315 Justifique geometricamente, através de uma figura, as afirmações:

a) se f é uma função ímpar, fa-a


f(x)dx = O

27r
b) se f é uma função par, J: f(x)dx = 2 J: f(x)dx

H.314 Calcule
f 0
sen x dx e interprete o resultado.

H.316 Calcular as áreas da região compreendida entre as curvas Y x2 e y -x2 + 4x.

Solução Solução
Temos: Jsen x dx = - cos x
Nos pontos de intersecção das curvas temos:

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208-H 209-tl
x2 = -x2 + 4x = 2x2 - 4x = O =
=X= 0 OU X= 2 IV. ALGUMAS Tt:CNICAS DE INTEGRAÇÃO
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A área A pode ser calculada assim
203. Até agora determinamos ft(x)dx utilizando as regras de derivação e algumas
propriedades das derivadas. Entretanto, o cálculo de uma primitiva pode não ser
(-x 2 + 4x)dx -
uma tarefa simples ou imediata. Vejamos alguns exemplos:

ou, equivalentemente: 1. f 2x • cos x dx = sen x + c 2 2

2. hx' · ~ dx 1.-J 3
(x = 3
- 1)
3
+c
A = ( [(-x2 + 4x) - (x2)] dx
3. fX • X dx X sen X +
COS = COS X+ C

f x • e" dx xe" - ex + c
Ternos, então: A = I: (-2x2 + 4x)dx

o
4. =

Nestes casos, algumas técnicas são requeridas, a fim de determinarmos a in·


tegral indefinida. Nestas noções iniciais sobre integral, examinaremos duas: a inte·
X gração por substituição e a integração por partes.
e segue que F (x) = f!-2x2 + 4x)dx =

=_ 2x3 + 4x2
204. Integração por substituição
3 2

e A = F(2) - F(O) = (-
16
+ 8) - O = ~ Consideremos o cálculo de uma pnm1t1va de f(x) = 2x • cos x 2 • Fazendo
3
a substituição x 2 = u(x), teremos u'(x) = 2x, e então f(x) = u'(x) • cos u(x).
Lembrando da regra da cadeia, do cálculo das derivadas, resulta que uma primiti·
va de u'(x) • cos u(x) é sen u(x). ou seja, que
H.317 Calcule a área da região limitada pelas curvas:
Ju'(x) cos u(x)dx = sen u(x) + c
a) v = x e v= x2
b) V = x 2 - 1 e v= 1 - x2 De um modo geral, se f(x) pode ser escrita na forma g(u) • u', onde
c) V = xl e v= 2x + 8 u = u(x), então uma primitiva de f(x) será obtida tomando-se uma primitiva de
d) V = x2 e V = Vx g(u) e substituindo u por u(x). ou seja:
e) v = sen x e V = x 2 - 7Tx

ft(x)dx = Jg(u) • u'(x)dx = G(u(x)) + c


H.318 Calcule dF onde G(u) é tal que G'(u) = g(u).
(i;- sendo F(x) igual a

a) f~ (5t + 2)dt

205. No caso de f3x 2 ~ dx, temos:


b) (v; dt u(x) = x 3
- 1, u'(x) = 3x 2

~ f Vu u3/2

c) f~ Vt dt
f3x 2
• V x3 - 1 dX = «U' dx = 312 + C

+ c = ~ .J (x 3 - 1)
3
+c

210-H Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/


211-H
EXERCICIOS 206. Integração por partes
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H.319 Determine as primitivas indicadas:
Sabemos que para a derivada de um produto u(x) • v(x) vale a igualdade:
a) f7 • sen 7x dx d) ~x + 1)17 dx
(u(x) • v(x))' = u'(x) • v(x) + v'(x) • u(x).
b) fcos 3x dx e) Jesen x • cos x dx
2
Assim, segue que uma primitiva de (u(x) • v(x))' é igual à soma de uma pri-
c) Jex • x dx mitiva de u'(x)v(x) com uma primitiva de v'(x) • u(x) (a menos de uma cons-
Solução tante), ou seja:

a) Fazendo u(x) = 7x, temos u'(x) = 7 e segue que f(u(x) • v(x))'dx = fv(x) u'(x)dx + fu(x) • v'(x)dx
J1 sen 7x dx = Ju· • sen u dx = -cos u + c = --cos 7x + c
Mas uma primitiva de (u(x) v(x))' é u(x) • v(x); logo:
b) Fazendo u(x) = 3x, temos u'(x) = 3 e segue que

• fcos 3x dx
sen 3x
= +J 3 • cos 3x dx = ~ f u' • cos u dx = + sen u + c = u(x) • v(x) j'v(x) • u'(x)dx + Ju(x) • v'(x)dx

=-3-+ c Isto significa que

c) Fazendo ulx) = x2,


f e(x2)x • dx =1-
temos
r (x2)
Je
u'(x) = 2x

• 2x dx = -
1
e segue que:

f eu • u'dx =_!_eu 2
+ c = ..!_ e 1x ) + c
I fv(x) • u'(x)dx = u(x) • v(x) - fu(x) • v'(x)dx
2 2 2 2
e que, uma primitiva de v(x) • u'(x) pode ser obtida através de uma primitiva
d) Fazendo u(x) = x + 1, temos u'(x) = 1 e segue que
de u(x) • v'(x), caso isto seja conveniente.
18 lx+1)18
f lx+ 1)17dx = f u17 • u' dx =-'fs- + c= - - -
18
+ c

e) Fazendo u(x) = sen x, segue que

f esen x cos x dx = J eu • u'dx = eu + c = esen x + c 207. Por exemplo, procuremos uma primitiva de x • ex. Fazendo v(x) = x e
u'(x) = ex, temos:
H.320 Calcule as integrais indefinidas indicadas:
a) Ji3x + 7)15 •3 dx d) f3 • ~ dx
fx · exdx = Jv(x) • u'(x)dx

b) je3x . 3 dx
e)
f 1
lx + 1 )2 dx
Como u'(x) = ex = u(x) = ex

c)
f 5 • cos 5x dx v(x) = x = v'(x) = 1

fv(x) • u'(x)dx = u(x) • v(x) - ]u(x) • v'(x)dx


H.321 Calcule:

J~dx
x3 segue que
a) fe • x2dx d)

f x • cos 3x2dx Jx · exdx x • ex - Jexdx


b)
e) J(3x ~ 7)2 dx x · ex ex + c
c) f<sx- 1 )13dx

H.322 Calcule:
a) Je3Xdx d) fcosl3x + 1 )dx 208. Um outro exemplo: procuremos fx • cos x dx.
b) /1sen x)S cos x dx e) fi3- 2x)4dx Fazendo v(x) = x e u'(x) = cos x, segue que:
c) fsen 5x dx
fx • cosx dx = j'v(x) • u'(x)dx.

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212-H 213-H
Como u'(x) = cos x ===> u(x) = sen x Não sendo f constante, vamos di-
vidir [a, b] em pequenos sub-intervalos
v(x) = x ~ v'(x) = 1, Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ v
e em cada um deles, aproximando f(x)
jv(x) • u'(x)dx = u(x) • v(x) - ju(x) • v'(x)dx por uma função constante, vamos calcular
segue que: o volume da fatia do sólido gerado como
se fosse o de uma fatia cil(ndrica:
Jx • cos x dx = x • sen x - J
sen x dx = x • sen x + cos x + c
Assim, o volume V será, aproxima·
damente, a soma dos volumes das fatias
EXERCICIOS
cilíndricas consideradas, ou seja:
H.323 Calcule: n
â) J>< • sen x dx d) jl-3x + 1) • cos 5x dx v== L 11 • [f(x;lF • ll;x
i=l
b) Ji.3x + 7) • cos x dx e) J(2x - 3) • e 1 -Jxdx
c) j12x - 1) • exdx onde x; E [x;_1 , x;] e ll;x x; - x;_ 1

Lembrando da definição de integral, resulta:

V. UMA APLICAÇÃO GEOMETRICA: CALCULO DE VOLUMES

209. Consideremos o sólido de revolução v


gerado a partir da rotação do gráfico de
f em torno do eixo dos x, sendo
f(x) ~ O em [a, b]. (ver figura).
Vamos descrever um modo de cal· 210. No caso de um cone circular de raio da base r e altura h, Podemos ter:
o
cular D seu volume V.
f(x) =_!_x
h v
h

Se f fosse constante e igual a c


em [a, b]. o sólido gerado seria um
v
Logo: V

h
= 11 •
f 0
r
(h 2
x) dx =

cilindro e teria volume


2
11c • (b-a):
V igual a
c
!o x 2 dx =

o X

2
V = 11c • (b- a)

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214-H 215-H
211. No caso de uma esfera de raio r, podemos ter:

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v RESPOSTAS

-r X CAPfTULO I
•I
H. I
,)

f)
f(x) ; v' r2 - x2 bl

LOI!4J:

V; rr f' (v' r 2 2 2
- x ) dx; rr f' (r
2
-
2
x )dx ;
/
/
I

-r -r

H.2

c) ,)

EXERCIÍ::IOS

H.324 Determine o volume do tronco de cone gerado pela rotação do segmento de reta AB,
em torno do eixo dos x, sendo A = (1, 1) e B = (2, 3). df fv b)

"'~)./
H.325 Calcule o volume do sólido obtido pela rotação do gráfico de f(x) = x2, x E [1, 3],
em torno do eixo dos x.

H.326 A curva v =_2_,


X
x E [ 1, 4], ao ser girada em torno do eixo dos x determina um sólido
de volume V. Calcule V. +. '
216-H Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
217- H
H.63 a) -1 b) 1 c) não existe
d) g(x) = x2 e f(x} = tg x H.38 a) 2a b) o) o d)~
e) g(x) = 2x e f(x) = cos x
o
f) g(x) = sen x e f(x) , 3x Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ H.64 a) -3 b) 3 c) não existe

H.8 f(x) = x + 3, g(x) = 2x e h(x) " COS X


H.65 a) b) o c) não existe
d) o •I 1 f) não existe
_!_ 1 g) 2 h) 1 i) não existe
H.9 a) f-1 = {(a', a), (b', bl, (c', c)} H.40 a) _!__ b) c) 4 d) -1
2
c) h-1 (x) = ~~ H.66 a =- lO
5
d) j-l(x) =~ oi f) ../2
4 H.67 a =
e) j-l{x) = - '\1':
H.68 a = -4
f) p-1 (x) = ~ H.41 a) _!__ bl
1
o) 2.. d) -8
d) 12 24 4

H.10 x quando x ~ 1
CAPJ'TULO 111
t-1 (x) ~ 2x- 1 quando 1 x ~ 2 < oi 3
H.70 a) +oo d
{
~quando x >2 b)
d) +co oi f)
2 1
H.43 oi ..j2 b) d1 d) 2
H.11 1
(g- ut- 1 ) (x) =~ + 1 2 H.72 a) b) +co c) +oo
d) e) +co f)

H.12 t-l(x) = 102x H.44 a) 214 b) -4 g) h) +co ;)


j) +co

H.13 t- 1 (x) = 2·arcsenx


H.46 a)
1
b)~ 1 H.76 a) +oo b) +c•o c) +oo
3 2 6 d) •I f) +co
e)
CAPfTULO 11
H.47 a) ..!._ bl -8
3
c)~ H.77 a) +co
3 b) se n for par e +oo se n for ímpar
H.15 O <Ó < O,Ol
-3- c) +co sec>Oe sec<O
H.48 a) ~ b) 2 c) -3 d) se c>O e +oo se c<O
6
H.16 O< Ó ~ 0,0005
H.78 a) b) +oo

H.17 O <ó <0.01 H.50 a) -j- bl~


2
c)~
3
di~
2
H.80 a) b).i_ c) +oo
3
H.18 O< lx- ~I< O e O< Ó ,ç QEQ9_!
H.3
3 3
H.51 a) 3a b) _!_ c)~ d) f{; di oi o f) o
o m
H.28 al 2 g) ~ "' g) __!__ h) 8 i) -ª-8
4 3
b) 4
h) v5 e)-~.: m~ k) 2..
m jl 72
3 2
i) 2
d) -12 H.52 a) b) 5 c) não ex1ste H.82 a) b) -1 d
j) -2
e) O d) 2 e) +oo

f)_!_
H.53 a) 5 b) d 5 f) o g) h);)
8

H.30 a) 2 b) 4 oi 6 d) 2
H.54 a) b) -11 c) não ex1ste
H.84 a) t b) +co oi o
5 H.55 a) 1 b) -3 c) não existe
H.4 Qüf = {11,11, 12, 3). (3, 51} •I o
e) f) 11 g) h) 3 H.56 a) 2 b) 2 c) 2
H.5 lgof){x) "' x3 + 1 g) o
(fog) (x) = (x + 1)3 H.57 a) b) c)
(fOI) (x) = x9
(güg) (x) =x +2 H.59 a) b) -1 c) não existe H.85 a) b) 1 d 2
H.32 5

H.S (hügüf) (x) =


(fügüh) (x) "' z2x + 2
zlx+ 2)
2
H.33 -3 H.86 a) T b) O c)
1
2
H.35 a)
4
b)~ oi1
H.60 a) -1 b) c) não existe
19 CAPITULO IV
H.7 a) g(x) = lxl e f(x) = x2 + 1 H.61 a) -3 bl 3 c) não existe
b) g(x) = sen x e f(x) = x2 + 4
c) g(x) = tg x e f(x) ,.., x3 H.37 a) b)
1
-5 oi 8 d) 1
8 H.62 a) b) -7 c) não ex1ste
Hgo

o)~
o 2 b) 2 c) i-

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218-H 219-H
d)+ e) l_
3
CAPitULO V
H.135f'(x) "'O
g'(x) = &xS
H.150a) f'(x)
b) f'(x)
=-

=
cossec2x
sec x • tg x
h'(xÍ = 1 5xl4 c) f'(x) = -cossec x • cotg x
g) o i) 2
H.112 a) descontlnua Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ d) f'(x) =- 2 • tgx • sec2x
b) descontínua
H.136 f'(x) =- cn x-1 e) f'(x) = sec x • (tg x ~ sec xl
c) contínua
g' (x) "' sec 2 x f) f'(x) = 2x • tgx + (x2 + 1) • sec2x
j) J... d) descontínua
h'(x) =- sec x • 19 x
2 sec2x • (sen x + cos x) - tg x (cos x - sen x)
g) f'(x) ~- - ··- (sen x + cos xl 2
H.113 a) descontínua H.138y = e2x- e2
H.92 a) - sen a b) sec2 a c) seca •tga b) continua 2
h) f'(x) - • elx • (tg x - sec 2 xl
c) contínua H.140 a) 32 m/s ~ tglx
di ~ V2
-- •I o f) g) -~- d) descontínua b) 108 m/s 2
2 2 H.151v"' (.!.-1)(x + 2)
c) t =- Js
..;3-
h)cosa

Q) 3_
n
i)

m)
-sena

...[2
Bn) _1_
2
k) ~

o) a - b
-3-
H.114 a) contínua
b) contínua
c) descontínua
d) nescontínua
d) t = 2s

H.152f'(
;r
4,
'
= -
128
7 -
'
1
rr/ + 4
4

p) o q) -4 r)+ sl ~
2
H.115 a) descontínua
b) descontinua
CAPfTULO VIl 2x
H.153 a) v' ~ (xl + 112
t) 1 c) descontinua H.142a) f'(x) ~ BB xiO b) 1 1 1
c) (0, 0), (1, 1. (-1, 2)
b) f'(x) =- 521 x2 2
H.93 a) O b)
H.116ala=-1 di , ov3.. c) f'(x) = Gx + 1
=·i '
1 H.155 a) F'(x) =4 • cos 4x
1 d) f'(x) = 4x3 + 10x
b) a =- 3 e) a
7x • sen x + cos 7x
H.94 a) 9 b) 2 d) e-3 ~) f'(x) :. Jx~ + 2x + 1 n-l b) F'(x) = - xl
47 f) f'(x) = 2nx2n-l + 2n x
c) a = c) F'(x) = ab • cos bx
H.95 a) +oo b) O oi o d) +oo
H.144 a) f'(x) =. 15x4 + 4x3. + 9x2 + Bx + 1
d) F'(x) = -(Gx + 1) • sen(Jx2 + X + 5)
e) +oo f) O e) F'(x) = ex • cos ex
H.117 a =±~ + 2 krr, k E Z b) f'(x) = 9x8 + 7x6 + 12x5 + 4x3 + Jx2
f) F'(x) = 1 + 12 • sec24x
H.96 a) 210 b) 3--6
c) f'(x) = 5(2x + 3)(x2 + 3x + 2)4
d) f'(x) = 104 • (2x + 3)Scl g) F'(x) = asen x • cos x • .2n a
e) f'(x) _, (x3 + 3x2) • ex h) F'(x) = -3 • cossec2 (3x - 1)
H.97 a) 81 b) 4 oi 1 d) CAPITULO VI i) F'(x) =
2
(2x + 5) • ax + sx+ 1 • .2n a
f) f'(x) = (1 + x) • ex - sen x
e) e2 f) e-12
g) f'(x) = 2a2X • x3 (2 + 2n a) j) F'(x) = -sen x • sec2 (cos x)
H.118 3 h) f'(x) "' 3 • e 3 X
H.98 a) 1og 2 b) -2 c) di 3 2 k) F'(x) = 6 • tg22x • sec22x
3 i) f'(x) = (2x + 1l • ex +X+ I Q) F'(x) = 2 • esen zx • cos 2x
H.119 4 j) f'(x) = - 5 • cos4x • sen x
H.99 a) +oo b) c) +oo d)
k) f'(x) = sen6x • cos3x (7 • cos x - 3 • sen 2 x)
e) f) +oo
H.120 3 2) f'(x) = a • cos x - b • sen x H.156f'(~) =O

H.100a) 4 b) l..'n Jl c) log-j- d) 3 H.1211 H.145 f'(O) 4 4


= H.157f'(-1) = 3 • e-
H.101 a) -1 b) o d) logT H.122 Não existe
H.146 y = -3840 • x + (38401T- 1024) e- 2 -i Jel-e-2
H.158 y --2- . + --2--
H.103 a) e3 b) ' d) e6 H.123- - - V2 H.147v =-a • e-t • (cost + sent)
= X

2
•1 J-
o h)..!...
1
a=2a•sent•e
-t
H.159 Sim: aj = cos x = a2
' H.1242 H.149a) f'(x) = -14 • x-
8 aj = cos(x +%) = a3
H.104a) ..!_ c) ....!..._ d) ..!... b) f'(x) = -15 • x--6
' •' " H.125
3
1
-if.l 2x + 1
a) = cos(x + 1T) = a4

c) e- 5 d) e -J c) f'(x) =- (x2 + x + 1 )2
H.106a) e7 bl '
e) e4 H.t261\' 2
d) f'(x) =- (x -1)2
H.127 zero a~= cos(x + ~) = an+l
H.107a) e c) e2 5x + 3
e)f'(x)=-~
H.130 ,,
e) v =4
1
x + 1 H.161 a) f'(x) = - ~ + _!__
c) __?_ d) 2 2n 3 x2 - 4x - 7 X X
H.108 a) 2 b) y -1 f) f'(x)
3 5 2n 2 (x - 2) 2 = xn-l (n • 2n x + 1)
c) y = )( .,j2 2 b) f'(x)
e) e2 g) 2a • 2n 2
= -X +
f) y =-3-)( +3
d) y 2 2x • sen x + x2 • cos x - x2 • sen x
g) f'(x) - ex c) f'(x) = a • .2n x + ax x+ b
3 1
H.109 a) c) d) 2n 10 H.132- g m/s
d) f'(x) "" cos x • 2n x + se: x
2
H.110e- H.134 53 m/s2

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220-H 221-H
cosx + x•Qnx •senx 3x' CAPITULO VIII
e) f'(x)
x•cos2x b) f'(x) = -V 1 - xti H.199 crescente para
3.J2
-3::;;;;;; x::;;;;;;- - -- ou O~ x
3..)2
=:s;;;--
2 2
H.175 Sim.
f)
2ax + b
f'(x) - ax2 + bx + c c) f'(x) = -~
1 Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ decrescente para _3..)2 .:x .:o
H.176 Não, não existe f'(2) 2 ~ ~

g) f'(x) = cotg x 1
d) f'(x) "' 2x + y 1 _ xl H.177 Não, não existe f'(O)
h) f'(x) "' x • Qn x • Qn a ou
1 1
•I f'(x) =- y 1 - x' - 2 Yx H.178 t(x) ~ xl, no intervalo 1-t, 4 ], tem denvada nula H.200 decrescente para todo x E IR
4 para x = O e, no entanto, f(-1) = 1 =F- f(4) = 16;
H.162 a) f'(x) "' , xl17
7
f) f'(x) = are tg x + 1+"";2
X
g(x) =
1
;f':1 , ·
no mtervalo
[ -2, 2 J' tem denva
· d a nu 1a H. 201 decrescente
crescente para x
para x
2
2
<>
b) f'(x) "' !!_ • if";i 1
3 para x =O, f(-2) = f(2) ""J e, no entanto, g não é con-
Vt -x2 •arcsenx-3x H.202 crescente para x ~O
c) f'(x) "'~....;-;.7 g) f'(x) - 6 --- - tínua no intervalo.
decrescente para x ~ O
2 3y.'x4(1-xl)3(arcsenx)l

d) f'(x) "' - - -
2'/3• x _, 1
H.179c=3
H.203 crescente par<~ - 21 ~ x ~ 1
5 h) f'(x) =- ~ • arccosx
±v7 2
H.180c = -- -
e) f'(x) "'
1
y'x 1 3 decrescente para x ~ - 21 ou x ~ 1
2 i) f'(x) = 2(1 +x2) ~

1 1 2
4vJ
H.181 c = --
2xl x3 H.204 crescente para todo x E IA+
f) f'(x) "'2Yx + 3~ +;i" j) f'(x) = arcsenx2 + Vt _ x - 3x 2 e
3
4
1 H.205 crescente em IR+
g) f'(x)""2Vax+b ' ~
1 - 2x H.183c =2 decrescente em IR-
klf'(xJ ..
2
2ax + b 8
h) f'(x) ""3Vax2 +bx+c
~) f'(x)
are sen x + are cos x H.184 c= 27 H.206 crescente para
~ •arcsenx • arccosx
b 51T 11rr E
i) f'(x) "" 4 Vax + bx312 H.185c = ± -./2 decrescente para 12 + krr ~ x :!Ç 12 + k1T, k ..-2:
11 9
(a -c) • [bx2 + 2(a + c)x + b] H.164y = 4 X -4
H.186c = 1 + -J5 H.207 crescente para rr + 2krr ~ x 21T + 2k1T <
j) f'(x) 2 Vtax2 + bx + cltcx2 + bx + al 3
decrescente para 2k1T :!Ç x :!Ç '1T + 2krr
4ab H. 16513, 2 ../21 H.188 f não é cont(nua em I
k) f'(x) ""
3 ~ (ax + b)(ax bl 5 H.167g
1 H.210
H.189 f não é continua em I
Sx +4
~I f'(x)
3 ~ 1 + x + x2 H.110a) f'(x) = (sen x)(xl) • (2x • Qn sen x + x 2 • cotg x] H.190 f não é derivável em x =1 E I

5x2 + 3 b) f'(x) = x(xJ) • "x2[3 • ~ x + 1]


H.192 f: x ::;;;;;; - 2 ou x ~ 7
m) f'(x) "" 3 -Ç/ (xl + 1 )2
c) f'(x) = x(eX) • ex • [Qn x + ~]
15x2+8x+3 9 : ?rr
6
+ 2krr < x <.!..!...!!.
6
+ 2krr, k E,z
n)t'(x)=
2 ~ d) f'(x) = (ex)tglx • [3 • sec23x • x + tg3x]
h: -E.+
4
2krr <x < É..!!: + 2krr, k E ..Z
4
5 H.171 a) f'(x) = 4x3 + 10x
o) f'(x) = 2Yx • (2 -FI' f"(x) = 12x"2 + 10 i:-1 :s;;;x ~o ou x ~1

3 f'"(x) = 24x 5 ' .


,
p) f (x) =
X-
2(x- 1 )312 t'v(x) = 24 H.194f:x:s;;;-2 ou O~x~1 H.214 X = -2 e ponto de maxlmO

f(n)(x) = O, V r. ~5 g:x ~O
sen..j; h : não existe x
q) f'(x) =- 2Yx b) {(n)(x) = (-1)n • n! x-n-J ,V n E IN~ 1 : não existe x
H.215 x '"' 2 é ponto de mínimo

c) f(n)(x) =- ex,Vn E IN•


é ponto de m(nimo e
r) f'(x) "'- /Vc:s x d) f(n)(x) =- (-1)n, e-x. Vn E IN• H.195 crescente para x ~ 1 ou x ~ 5
decrescente para 1 ::;;;;;; x ::;;;;;; 5
H.216 { X = J
)( = -3 é ponto de máximo
e) f(n)(x) ~ .. cos(x + ~ ), V n E IW
s) f'(x) = 1 _1 xl H.196 crescente para x ~ -1
H.217 x = 2 é ponto de inflexão
decrescente para x ~ -1
1 H.172 a) v(t) "" -aw sen(wt + ..pl
t) f'(x) ~ 2(1 + x) • 2n a x = 6 é ponto de máximo e
b) v(O) = -a<.u sen -.p H.197 crescente para x ~ -2 ou -1 ::;;;;;; x ~ 1 ou x ~ 2 218
2 50
c) a(t) = -aw coslwt + ..p) decrescente para -2 ,;;: x ~ -1 ou 1 ::;;;;;; x ::;;;;;; 2 H. { x = é ponto de mlnimo
d) a(1) = -aw2cos (W+ ..pl
7
3
H.163al f'(x) ""~9;2 H.198 crescente para x <-
1 ou x ~ 1
H.219 x =-
5
é ponto de mâximo
H.173A ·o 6 e k = 2 decrescente para -1 ::;;;;;; x ::;;;;;; 1 x o:/= O 2

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222-H 223-M
{ cone. po•it. pa" X> 0 H.283
x -- 23k7r (k E Zl
H.220 é ponto de máximo e
H.246h = T
4A
e
,, __ _
2 A v'2 H.273 cone. negat. para x <o
f(x)
3 ponto de inflexão lO. OI
{ x = 12 k + 1 )1T (k E Z) é ponto de m1'nimo Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
3
3n
H.247 r = R y'2 e h = 4 R
{ cone. po•it. oa•a x > 1 ou -1 <X< 0
X = 8 + k1T (k E Zl é ponto de máx.imo H.274 cone. negat. para x <
-1 ou O<x<1
H.221 H.248 a em ponto de inflexão: (0, Ol
7rr
g+ k1T (k E Zl .
é ponto de mmuno
{ x =
H.249 a 4 km de B 6 km de C

H.222 x = e -I é ponto de mínimo { cone. pmit pa•a x<2


nL 4L H.275 cone. negat. para x>2
n+4 rrH ponto de 1nflexão 12. OI
H.223 x = O é ponto de mínimo H.284
' 1
H.224 x = -1 é ponto de máximo e H.251h~~ cone. poslt. para -Ys < x <O ou x >~
x -= 1 é ponto de mínimo cone. negat. para x <- Ys ou O < x < Ys
W H.276
tvr;:...;6õ
H.2524
H.226 f(2) = -5 é valor mínimo pontos de inflexão: (0, 0), o,~),

H.227 f(~) "' 2 ..ç!i + a v-::2 v'3i


H.253 8 = are cos - --
1 -
-~I
é valor m{nimo
8 1-Vs.
f(1) = ~ é valor máximo e H.254 x = 2
1 . .
é ponto de mm1mo
H.228 <1 X>~

~~
{ ft-1) = - ~ é valor mínimo X

x = -1 é ponto de míni.mo e
H.255 { x = 1 é ponto de máx1mo H.277 :::: : : : : . : : <x 3
J H.285
f(O) = O é valor mínimo e
H.229 { f(-21 = 4e-2 é valor mínimo
x = O é ponto de mín~mo e
{ 4 70
H.2S6 { x ~ -2 é ponto de má"mo
pontos de mflexão. (1, 1) e (3•27)
H.230 não tem extremos

H.231 f(1) = O é valor mínimo


H.257 x = O é ponto de mt'nimo H.278~ + 2k7r <X< 947r + 2k1T, k E,z

H.258 x =O é ponto de minimo


1- .../3. 6 vJ I é ponto má~mo e
H-
232
{ h/3, - 6 ..j3 I é ponto mínimo H.259 não tem extremante
H.279 X <s3 e X =f: 0

1 X
H.233 ( 2 , 35 I é ponto máximo H.260 (el, ~) é ponto máximo

·~
H.234 (V-:l, 3
~)é ponto mínimo H.261 x = 1 é ponto de máximo absoluto e
X = -2 é ponto de mínimo absoluto H.281 6 1
f(x) H.287 ao a1 -5 a4 5

H.236 tVe, ~e ) é ponto máximo H.Z6Z x = -1


x "' 2
é ponto de máximo absoluto e
é ponto de mínimo absoluto H.288

3 H.2S3 x = -6 9 ponto de mínimo absoluto e


H.236a = -
2 x =1 é ponto de máx1mo absoluto

H.237 t = Js H.265 (1, 21


X
H.238 x = 2 é ponto de mínimo absoluto
H.267h =T
4A
e
4.Ji A
x = 5 é ponto de máximo absoluto ·~---
3

H.239 x = 6 é ponto de mínimo absoluto H.288 h = 4R e r = R ..J2


nSo existe máximo absoluto H.282 H.289

H.241 a) t =k
1
(237r
+ 2k7r -
()
x.) s = o H.269~
H.270 1a em e 24 em
b) t = ~ (2k7T - R.J e s = a

H.243x =V =1- H.271 7 dias

c - b
H.272~
H.244 5 R
X

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224-H 225...,H
TH.4 (PUC-71) O limite: x2 - 4x + 4
lim
X+2 X- 2
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a) não existe d) vale O
b) não é nenhum número real e) vale 4
c) vale 2

3
TH.5 (CESCEA-74) O valor do limite lim x - 8 é:
X+2 X - 2

TESTES a) O

TH.6 (PUC-70) O lim X


b) 12 c) 16

3 2
- x - 2x
d) 8 e) não sei.

vale:
X+l x 2 - 3x + 2
a) O b) 1 c) 2 d) 4 e) 6

TH.7 (PUC-73) 2x2- 5x + 3


fim
LIMITES x+J x3- 3x2 + 2

a)~ b) ~ c) .2_ d)_!_ e) _I_


3 3 3 3 3

x4 - a4
TH.8 (PUC-71) O limite: lim - - - vale:
TH.1 (IT A-69) Sejam IR o conjunto dos números reais e C um subconjunto de IR. Defi- x+a x - a
nimos supremo de C como sendo o número L satisfazendo as seguintes condições: a) a3 b) 2a3 c) Ja3 d) 4a3 e) 5a3
1~) L~ x, X E c
2~) L' <L =3 X E c I X > L' TH.9 (PUC-70) O limite lim $,.-
X- 7
5 vale:
Seja C o conjunto dos números naturais menores do que 11. Assinale a afirmação
X+7 VX - <17
verdadeira, relativa ao conjunto C: a) 5V74 bl o c) 75 d) 0 e) 1

a) L= 9 d) L= 12
b) L = 10 e) não existe L. ~-1
c) L = 11 TH.10 (PUC-71) lim_ 3~ é igual a:
x+ov1+x-1
TH.2 (ITA-70) Seja B um subconjunto do conjunto dos números reais R Oizemos que um
número b é um ponto de acumulação do conjunto B, se para qualquer número real
a) _!_ b)2.. c)~ d)2.. e) --'!..
3 5 5 3 2
positivo k, arbitrariamente dado, existir um elemento c de B tal que O< Ib- c I< k.
Nestas condições b = 1 O é ponto de acumulação do conjunto dos <f2x + 6 - 2
TH.11 (PUC-74) lim é igual a:
a) naturais menores do que 10 x+l X - 1
b) naturais menores ou iguais a 1O
c) racionais maiores do que 1 e menores ou iguais a 9 a) _1_ b)-1- c) _1_ d)-1- e)-1-
d) racionais maiores do que 1 e menores do que 1O 4 5 6 7 8
e) nenhuma das afirmações anteriores é válida
TH.12 (CESCEA-72) Assinale a afirmação falsa:
x2 - 4
TH.3 (GV-71) O limite, lim - - -
3x2 + X x2 - 1
x+2 x - 2 a) lim = 1 b) I"1m---=
sen x
c) lim - - - = 2
X
d) é 2
x+o X+O X x+l X - 1
a) não existe
b) é 4 e) é +oo x 2 - 3x + 5
d) lim e) não sei.
c) é zero x+-oo 2x2 + 1 2

228-H Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/


229-H
TH •.13 (PUC-78) I" j 4x2 + 6x + 3
é igual a:
TH.22 (FEI-67) Se lim (1 _.!_) • tgax ~ 3, então:
~:<X> x2 - 5 x+O X

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a) a ~ 3 b) a ~ -1 c) a ~ -3
a) -2 b) -1 c) O d) 1 e) 2
d)a~-oo e) nenhuma das respostas anteriores
TH.14 (CESCEA-73) Assinalar, dentre as afirmações seguintes, a correta:
n2
a) lim ( 1 + .!_)n ~ 1 b) lim -- ~ 1 TH.23 (CICE-68) O limite lim (x • Qn sen x). onde Qn ~ logaritmo neperiano, é igual
n++oo n r»-+ 00 n + 1
a:
n2 + 4n + 5 d) lim H f'+ I
c) lim ~ o
3
n++oo n +2n +5
2
n++oo
a) +oo b) -00 c) 1 d) o e) rr

ex + sen x - 1
TH.15(PUC-72) lim (~ - .,[;;). TH.24 (CICE-68) O limite lim Qn + x) , onde Qn ~ logaritmo neperiano, é igual a:
n+oo x+o 11

a) O b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 a) 2 b) 1 c) O d) e e) +oo

ex - 1
TH.16 (MACK-75) O lim ( ..J x2 +x +1 ..J x2 - x + 1 ) é: TH.25 (PUC-71) Sendo e a base dos logaritmos neperianos, o limite lim ---vale:
X
x+oo x+o
1
a) O b) 1 c) 2 d) 3 e) oo a) O b) 00 c) -1 d) 1 e) 2
;rH.17 (FUVEST-77) Sabe-se que
X
TH.26 (PUC-73) O rom a - 1
--- com a>o e a ;6 1 é igual a:
- cos2x x+o X
lim 1.
x2
x+O a) logae b) logga c) 1 d) e e) a
- COS X
Conclui·se que lim
x2
x+o TH.27 (CESCEA-73) Dadas as afirmações

a) é_!_ b) é o c) é infinito d) é indeterminado e) não existe 1 . lim 2x = +oo


2
X++OO

2. lim ax = +oo se o<a<1


TH.18 (FEI-66) O limite de sen TfX quando x tende a zero, é igual a:
X X++OO

a) 1 b) o c) Tf d) 00 e) Nenhuma das anteriores. 3. lim (x2 - x) ~O


x++oo

TH.19 (PUC-72) lim tg x


X então
a) todas as afirmações são falsas
a) O b) 4 c) 2 d) 3 e) 1
b) somente as afirmações 1 e 2 são falsas
c) somente as afirmações 1 e 3 são falsas
1
TH.20 (PUC-70) Sobre o lim x •sen-, pode-se afirmar: d) somante as afirmações 2 e 3 são falsas
X+O X
e) todas as afirmações são verdadeiras.
a) não existe b) é 1 c) é zero d) é 00 e) n.r.a.

tg X- X TH.28 (CESCEM-74) lim [5 + (1 + .!_ )nj vale


TH.21 (PUC-74) lim é igual a: o+-oo n
x+o x - sen x

a) O b) 2 c) 3 d) 1 e) 4 a) 5e b) e5 c) 5- e d) 5 +e

Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ 231-H


230-H
Uma função f(x) é derivável num intervalo (a, b). Então:
TH;29 (PUC-71) Se lim (1 +_!_)x = e, então, para k real e não nulo, o limite
x+oo x P: f é contínua em cada ponto de (a, b)
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ 0: Se num ponto x se tem f'(x) > O a função é crescente nesse ponto
lim R: Para dois pontos quaisquer x 1 e x 2 de (a, b), tem-se
X+OO
f'(x, + x2) = f'(xd + f'(x2)
vale:

e TH.35 (MACK-74) Os pontos de descontinuidade em R das funções f, g e h, dadas por


a) ke d) e + k e) k x(x - 2) x
f(x) = ""'i(2::'4 ; g(x) = cotg 2x; h(x) = 4- são

1+2+ ... +n f g h
TH.30 (CESCEM-73) O valor de lim é
n+oo
a) O b) 0,5 c) 2
a) 2 2k7T x>O
d) +oo e) inexistente

4n b) 2, -2 k2!__ não existem


TH.31 (CESCEM-71 A seqüência (OI); n = O, 1, 2, .... 2

a) é crescente b) é decrescente c) tende para um 7T


c) O, -2, 2 k7T ±2 não existem
d) tende para zero e) não tem limite
d) -2 k7T infinito
TH.32 (CESCEM-74) A seqüência (anln Ew
(a+ 1 )! e) nenhum dos anteriores

(n + 1)n+!
n!
-;;n
tende para
DERIVADAS
a) O b)..!... c) 1 d) e e) +oo
e

TH.33 (PUC-70) Sobre a função TH.36 (FEI-68) Indicando por Df a derivada de uma função f, tem-se:
X.;:;;; 3 1 Du
Y=f(x)={1·_r--:- se a) o(.!..) b) D(uv) Du • Dv c)D(;:;-l -Ul
+v x - 3, se x>3 u Du

pode-se afirmar: d) D(uv) = v • Du - u • Dv e) nenhuma das respostas anteriores


a) é definida e contínua V x E IR
b) é definida e contínua somente para x 3 > TH.37 (PUC-71) A derivada primeira da função y = kX é:
c) é definida V x E IR e descontínua somente para x = 3
d) é definida e contínua somente para x .;:;;; 3 1 k
a) y' b) y' = - k2x2 c) y' =
e) nenhuma das respostas anteriores - kx2 X

k • 1
TH.34 (FEI-68) Assinale d) y' --;2 el v=--- 2
k x
a) se todas as proposições P, O, R forem verdadeiras
b) se forem verdadeiras somente P e O
x2 -1
c) se forem verdadeiras somente P e R TH.38(PUc-72) Se Y = - - (x -L -1) então:
x+1 ..,... '
d) se forem verdadeiras somente R e O
e) se todas forem falsas a) y' = x b) y' = 1 c) y' = 2x d) y' 2 e) nenhuma das anteriores.

232-H Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ 233-H


TH.39IFEI-67) Sendo g(x) = ~ ~ : , então a derivada g'( ~) é igual a: TH.48 (MACK-73) Sejam g(x) = sen x; f(x) = cos 2x; h(x) = V3x - 2x2

a) 2 b) .!_
3
c) 1 d) t e) nenhuma das respostas anteriores
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
1) g'( :!!..) = - _
4 v2
~ (g' é a função derivada da função g)

x2 2) f'(:!!.., = -1
TH.40 (PUC-78) A derivada da função y = ~ no ponto x = 2, é: 4

3) h'(1) = -2
a) 2 b) 3 c) 4 d) o e) 1
então
1 + 2x
TH.41 IPUC-74) A derivada da função y - - - - no ponto x = 1 é: a) se apenas as afirmativas 1) e 2) são verdadeiras
- 2x - 1
b) se apenas as afirmativas 2) e 3)são verdadeiras
a) -2 b) -3 c) -1 d) -5 e) -4 c) se apenas as afirmativas 1) e 3) são verdadeiras
d) se todas as afirmativas são verdadeiras
TH.42(FEI-66) Sendo f(x) = (5- 2x)8, a derivada f'(3) é igual a: e) se nenhuma afirmativa é verdadeira
a) -8 b) 1 c) 8 d) 16 e) nenhuma das respostas anteriores
TH.49 (CICE-68) Sendo e a base dos logaritmos neperianos, a derivada da função
y = e-lxl no ponto x =O:
TH.43 (EPUSP:67) Sendo f(x) = 5 • ..,;g;;i , a derivada f'(4) vale:
a) é igual a 1 b) é igual a -1 c) é igual a ± 1
a) O b) 4 c) 15 d) 25 e) nenhuma das respostas anteriores
d) é igual a ±e e) não existe

TH.44 (PUC-70) A derivada da função f(x) = tg x, calculada no ponto


TH.SO (PUC-71) A derivada da função y elogex é:
11
X= 4' vale: a) x c) 1 d) o e) 2

a) 1 b) 2 Y2 d) ../3 e) O 3x - 11
c) 2 2 TH.51 (CICE-68) Sendo y = Qn cos I - - - ). O ~ x
4
< 11, a derivada primeira de y em re-

211
lação a x no ponto x T é igual a:
TH.45(CICE-68) Seja y(x) a função y(x) = ~, x =F O, y(O) = a. Pode-se afirmar que no
.x
3 1 11 311
ponto x = 0:
a) -4 b) -4 c) -y d) o e) 4
a) y(x) é descontínua qualquer que seja a
2
b) y(x) é contínua qualquer que seja a TH.52(E.E.LINS-68) Se f(x) = e x • Qn x, então:
c) y(x) é contínua se for a = O a) f'(1) = 3 • e2 b) f'l1) = 2 • e2 c) f'(1) = O
d) y(x) é derivável se for a = O
e) y(x) é contínua se for a = 1 d) f'(1) = e2 e) nenhuma das respostas anteriores

TH.46IEPUSP-66) A função y = lsen x I TH.53IE.E.LINS-67) A derivada da função y = are tg Vx é:

a) é descontínua nos pontos da forma k11 (k inteiro) b) 1 c) 2x


a) 1 + x2 11 +x) y'X
b) não é derivável nos pontos da forma k11
c) é derivável em qualquer ponto
d) 2yx (1 + x) e) nenhuma das respostas anteriores
d) é derivável mas não é contínua
e) nenhuma das respostas anteriores
1 - COS X
TH.54 (PUC-71) A derivada primeira da função y = are tg é:
11 sen x
TH.47 (PUC-70) Sendo f(x) = sen 2 2x ,então sua derivada primeira calculada para x = 8 vale: b)..!..
a) cos x + sen x 3 c) sen x - cos x

a) O b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
d) cos 2x

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234-H 235-H
a) tem o limite -2 no ponto x 0 = 2
TH.55 (PUC-71) Se y = sen(arc sen x) + cos(arc cos x), a derivada primeira y' será igual a:
b) é derivável no ponto x 0 = 2
a) x + 1 b) X- 1 c) 2 d) -2 e) 3 Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
c) é descontínua no ponto x 0 = 2
d) não é definida no ponto x 0 = 2
TH.56 (EPUSP-68) Seja y = y(x) uma função derivável tal que y(1) >O e x2 + y2 = 2. e) assume o valor -2 no ponto x 0 = 2
A derivada de y(x) no ponto x = 1:
a) não existe b) é igual a 1 c) é igual a -1 TH.64 (EPUSP-68) Considere-se a função definida por f(x) 2x + 1, para x = 1, e
f (x) = x2 - 1, para x > 1.
d) é igual a ; e) nenhuma das re.;postas anteriores
a) é contínua em qualquer ponto.
b) f não é definida no ponto x = 1.
c) f é derivável em qualquer ponto .
TH.57 (CESCEA-73) Seja f(x) = 3x2 + 4x - 1, x E IR. Então, a derivada de f, no ponto
d) a derivada de f tem limite quando x tende a 1.
X = 1, é;
e) nenhuma das anteriores.
a) O b) 10 c) 9 d) 6
TH.65 (PUC-70) Sobre a derivada da função y = f(x) lx - 71. pode-se afirmar:
x3
TH.58 (GV-71) A derivada da função dada por y = - 1 no ponto x = O vale: a) f'(x) = i1 J. Vx E IR
3 b) f'(x) = O, Vx E IR
a) -1 b) _!__
3
c) 1 d) 2 e) O c) f'(x) = 1, se x >O
d) f'(x) = -1, se x <O
TH.59 (CESCEM-72) O valor numérico do polinômio derivado de P(x) = 3x4 + 12x- 7 para e) nenhuma das respostas anteriores
x =- 1 vale:
TH.66 (MACK-73) Seja f a função definida por f(x) = I x I. O gráfico da função f' (f' é a
a) -16 b) -7 c) O d) 3 e) 24
função derivada da função f) restrita ao conjunto

TH.60 (MACK-74) A derivada da função dada por


-00 -1 00 é

f(x) = 12; 3x2


6x
X

_/
y

~'
é: a) b) c)
a) 3x2; b) não existe; c) -4x3 - 4; d) 15x4; e) 6x4.
- 1
I I
TH.61 (CESCEA-72) Assinale a afirmação falsa: -1
a) a derivada da função f(x) = x é f'(x) 1 X X -1 X
b) f(x) = k, k constante ---->- f'(x) = O c) f(x) = _!__ ~ f'(1) = lim ( _!_ - 1)
-1
X X-H X
1 ~-
d) f(x) = _!_ ~ f'(1) = lim _x_ _ e) não sei.
X X-*l X - 1
v y

TH.62 (CESCEM-74) Se
a) 6x2 + 3x + k

TH.63 (PUC-71) Seja:


f'(x) = 6x,
b) 3x2 + k
podemos afirmar que
c) 6xl 2 + k
f(x)
d) 3x
vale:
+k e) x6 + k
d)

-1
e)

-1
_/ I

y = f(x) = {x
-x
Pode-se afirmar que a função f(x):

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236-H 237-H
DERIVADAS - APLICAÇOES TH.72 (CICE-70) Seja f(x) uma qualquer função estritamente crescente no intervalo (a, b) e
possuindo .derivada segunda f"(x) contínua em (a, b). Pode·se afirmar que:
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a) a derivada f'(x) de f(x) é positiva em (a, b)
-x2 b) f"(x) é positiva em (a, b)
TH.67 (CICE-68) O valor de a para o qual a função y = a • x • e tem um máximo no c) Se f'(x) se anula em algum ponto x 0 de (a, b), então f"(x 0 ) O
1 1 d) f"(x) é negativa em (a, b)
ponto (.,[2, ..;2) é igual a:
e) todas as afirmações são falsas
a) fe b) VÍ e) indeterminado
TH.73 (GV-73) Dentre todos os números x e y tais que 2x + y = 60 existe um par
a e b para o qual o produto xy é o maior possl'vel. Então b - a vale:

TH.68 (FUVEST-78) Sendo b e c reais, a função f, definida por a) O b) 10 c) 50 d) 15 e) 5

f(x) = x4 + bx 2 + c,
TH.74 (COMBITEC-COMBIMED-75) Cada extremidade de uma haste PQ de comprimento 8
tem um ou dois pontos de mínimo (ver figura). Terá dois pontos de mínimo se e so· é forçada a mover-se em uma guia, como indicado na figura.
mente se:
al b2 - 4c ;;;. O b) b2 - 4c >O c) b <O d) c< o e) bc <O

T I

TH.69 (PUC-71) Uma função real de variável real y, cuja derivada primeira e y =- X2 para

todo x i' O, possui a propriedade:


a) y tem valor máximo para
b) y tem valor mínimo para
x = 1
x = 1
. • 1

l_J~~~-
c) é sempre crescente
d) é sempre decrescente 1
e) é crescente se x >
O e decrescente se x <O
f-x(t) -j
TH.70 (PUC-71) Na função y = x3- Jx2 + 4x -12 as coordenadas do ponto de inflexão são:
a) (1, -10) bl (2, 10) c) (-1, 20) d) H. -10) e) (2, -10)
Se ao ponto Q se imprime um movimento definido por x(t) = 4 sen 3t, a velocidade de
P em qualquer instante t é:
TH. 71 (EPUSP-68) No intervalo -1 ,;;; x ,;;; 1 a função 2x/(x 2 + 2) -2 sen 6t
a) b) 4 cos 3t
a) tem ponto de mínimo e ponto de máximo. V4- sen23t
b) tem ponto de mínimo mas não de máximo. -6 sen 6t
c) tem ponto de máximo mas não de mínimo. c) 12cos3t d)
d) tem ponto de inflexão horizontal. V4 - sen2Jt
e) nenhuma das anteriores. e) 4 V9 - 4 cos23t
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238-H 239-H
TH.75 (PUC-72) A altura do cilindro circular reto de volume V máximo, que pode ser inscrito TH.85 (PUC-78) A equação da reta tangente à elipse da equação
em uma esfera de raio R é: x2 y2
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-+-= no ponto
12
P = (3,5) é:
R R 2R 25 9
...[2 b) .,[3 d) ..aEL e) ..j3
a)
v'2 12 9 12 3 12 3
a) Y - 5 = 20 (x - 31 b) y -5 = 10 (x - 3) c) v -
5 = - 10 (x - 3)

TH.76 (MACK-74 ) Sendo f' (xo ) = .


I1m f(x)- fixo) e f'(x) ~ dd [logexl = __!__, uv x > O, 12 1 12
x+xo x- Xo x x d) y + 5 = -3 (x - 3) e) y -5= - ~ (x- 3)
20
logex
podemos concluir que L = lim - - - é igual a: 2
x-H 1 - X b +4
TH.86 (CESCEM-73) Dado o trinômio do 2° grau y x2 + bx +-
o seu polinômio de-
= -.
4
a) O; b) -1; c) 1; d) 2; e) -2.
rivado tem como gráfico uma reta tangente ao gráfico do trinômio. Então, a ordenada
do ponto de tangência.
TH.77 (CESCEA-73) A equação da reta tangente à curva y = x2 no ponto (1, 1) é:
a) é sempre igual a 2, qualquer que seja o valor de b.
a) y = 2x - 1 b) y = -x + 2 c) y = 3x - 2 d) y = X
b) é igual a 4 para b = O.
c) é igual a b para b = 3.
TH.78 (PUC-73) A equação da tangente à curva y = x2 + 1 no ponto da abscissa x =1 é: d) não pode ser determinada, pois a condição de tangência é impossível, na hipôtese.
formulada.
a) 2x + y = O b) X + y = 0 c) x - y = O
e) é igual a 5 para algum valor de b.
d) X - 2y = 0 e) 2x - y = O
X + 1
TH.87 (FEI-67) Se a derivada da função f(x) é , então f é crescente nos inter-
x - 1
TH.79 (MACK-73) A equação da reta tangente a curva y = x3, no ponto x é: valos:
a) y = 6x - 4 b) y = 3x c) y = 3x - 3 a) 1-1, 0) e (0, 1) b) (-oo, -1) e 1-1, 1) c) (-oo, -1) e (1, +oo)
d) y = 3x - 2 e) y = 6x + 5 d) 1-1, 1) e (1, +oo) e) nenhuma das respostas anteriores

TH.BO (MACK-74) Uma tangente a curva f(x) = x2 é paralela à reta 8x- 2y + 5 =O. EntJo o TH.88 (EPUSP-65) Se a derivada de um polinômio P(x) apresentar o seguinte gráfico
ponto de tangência é:
a) (-2, 4); b) (2, 4); c) (4, 2); d) (-4, 2); e) nenhum dos anteriore~·. y

TH.81 (FUVEST) A equação da reta que é tangente à curva de equação y = x Ix I. no pontr


(-1,-1), é:
a) y = 2x b) y = -2x - 1 c) y = -2x -3 d) y = -2x e) y = 2x + 1

TH.82 (GV-71) O ponto (x, y) do 1? quadrante no qual a tangente ao gráfico da função dada
por y x3 - 6x é paralela ao eixo dos x é tal que x 2 vale:

a) O b) 25 c) 4 d) 2 e) nenhuma das alternativas anteriores

TH.83 (MACK-74) Seja a curva de equação y = tg x. A tangente a esta curva no ponto de


abscissa x = rr/4 é perpendicular à reta: a) P(x) será crescente de 1 a 2 e decrescente de 2 a 3
b) 2x - y + 3 = O c) 2x + 2y - 3 O b) P(x) terá três zeros reais e distintos
a) x - 2y + 3 =O =
c) P(x) apresentará um máximo para x = 2
d) X + 2y + 3 =0 e) x + y = O d) P(x) se anulará para x = 1
e) nenhuma das respostas anteriores
TH.84 (E.E.LINS-68) O ponto de contacto da tangente à curva y =V x 2 - 16 e paralela à
reta 5x + 3y - 2 O é: TH.89 (CONSART -75) Sabendo que a função derivada f' é estritamente crescente e que
a) (5, 3) b) Hi. 3) c) (-3. 5) f'(3) = -1, o gráfico que pode representar f é
d) (-3, -5) e) nenhuma das respostas anteriores
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240-H 241-H
(BI (C) a) tem máximo no ponto x = O.
b) tem mínimo no ponto x ~ O.
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c} não tem máximo nem mínimo.
d) tem máximo e mínimo
e) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira.

x2 + 1
TH.96 (PUC-78) A função y ~ x 2 _ (x i=± 2) tem um ponto de máximo para x igual
4
a:
a) b) 2 c) -1 d) o e) -2

TH.97 (FFCLUSP-69) Para que a equação algébrica


(O) (E) x3 - (4 + m)x2 + (4 + 4m)x - 4 m ~ O

admita o valor 2 como raiz dupla, o valor de m deve ser:


a) o/=2 b) 2 c) >O d) <3 e) n.r.a.

o NOÇÕES DE INTEGRAL

TH.98 (CESCEA-74) Na figura abaixo, a reta r é tangente ao gráfico da função dada por
TH.90 (PUC-711 A função y ~ x3: y = x2, no ponto (2, 4). Determinar a área hachurada da figura sabendo que ela vale
2/3 da tangente do ângulo a.
a) tem valor máximo para x = O d) não tem max1mo nem m(nimo
b) tem valor mínimo para x ~ O e) não tem tangente no ponto x = O
c) tem um extremo em x = O

TH.91 (PUC-71) A função y ~ x3- 3x tem um ponto de mínimo relativo para x igual a:
1
a) O b) 1 c) -1 d) 3 e) :r-
TH.92 (CICE-70) O maior valor de x 2 - Ix I + no intervalo [-3, 3] é:
a) 2 b) -3 c) O d) 6 e) 7

TH.93 (CICE-68) O(s) extremo(s) relativo(s) do gráfico da função y = lx2 + 4xl são:

a) (-2, -4), (0, O) bl (-4, OI. (-2. -41 c)(-2, 4). (-2, -4)
e) (-4. OI. (-2, 41, (0, OI d) (-2, -4)
)(
TH.94 (PUC-74) O ponto de máximo da função
y ~ 3x5 - 25x3 + 60x - 1 no intervalo [- ~ , 3] é:
a) 8/3 b) 10/3 c) 4/3 d) 14/3 e) não sei.
a) x 0 ~ O b) xo = -1 c) x 0 ~ 2 d) xo = e) x0 = -2
1
TH.99(EPUSP-67) A derivada da função f(x) é~· Se f(O) ~ 1, então f(1) é
igual a:
TH.95 (USP-67) A função Y = + x2
1 a) O c) 21. + 1 d} nenhuma das respostas anteriores
4

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242-H
243-H
TH.100 (CICE-68) Seja y(x) uma função cuja primeira derivada vale y' ~ 15x2 - 6x + 2. Sa·
bendo que y(1) ~ 5, y(x) é igual a: Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
a) 3x2 + 2x d) 5x3 - 3x2 + x + 2
b) 3x3 - 2x + 4 e) 5x3 - 3x2 + 2x
c) 5x3 - 3x2 + 2x + 1

RESPOSTAS

TH.1 b TH.26b TH.51 a TH.76b


TH.2 d TH.27d TH.52d TH.77 a
TH.3 b TH.28d TH.53d TH.78e
TH.4 d TH.29b TH.54e TH.79d
TH.5 b TH.30b TH.55c TH.80b
"tH.6 e TH.31 d TH.56c TH.81e
TH.7 d TH.32b TH.57b TH.82d
TH.S d TH.33c TH.58e TH.83d
TH.9 a TH.34b TH.59c TH.84b
TH.10e TH.35b TH.60c TH.85e
TH.11 c TH.36c TH.61 c TH.86a
TH.12d TH.37a TH.62b TH.87c
TH.13e TH.38b TH.63c TH.88e
TH.14c TH.39d TH.64d TH.89e
TH.15a TH.40d TH.65d TH.90d
TH.16b TH.41 e TH.66a TH.91b
TH.17a TH.42d TH.67a TH.92e
TH.18c TH.43b TH.68c TH.93e
TH.19e TH.44b TH.69d TH.94d
TH.20c TH.45e TH.70a TH.95a
TH.21 b TH.46b TH.71e TH.96d
TH.22c TH.47b TH.72c TH.97a
TH.23d TH.48e TH.73d TH.98a
TH.24a TH.49e TH.74d TH.99c
TH.25d TH.50c TH.75e TH.100c

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244-H

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