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GELSON IEZZI
CARLOS MURAKAMI
NILSON JOSÉ MACHADO
~ edição
FUNDAMENTOS DE 8
MATEMÁTICA
ELEMENTAR
LIMITES DERIVADAS NOÇÕES DE INTEGRAL
ATUAJ.
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EDITORA
Capa
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Roberto F ranklin Rondino
Sylvio Ulhoa Cintra Filho
Rua lnhambu, 1235 - S. Paulo
Composição e desenhos
AM Produções Gráficas Ltda.
APRESENTACÃO I
Artes
Atual Editora Ltda.
ÍNDICE
CAPfTULO I - FUNÇÕES
CAPfTULO 11 - LIMITES
Karl T. W. Weierstrass
(1815. 1897)
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CAPÍTULO I
FUNÇÕES
Boêmio revela-se em Matemática
5. Funções iguais Uma função polinomial do tipo f(x) = k, isto é, uma função em que a0 = k
e a, = a2 = ... = O é chamada função constante.
Duas funções f: A --+ B e g: C __,. D são iguais se, e somente se,
A = C, B = D e f(x) = g(x) para todo x E A.
v
Exemplos
1?) Se A={-1,0,1} e 8={0,1,2,4}, asfunçõesf:A__,.B e O gráfico de uma função constante (0, k)
g: A__,. B dadas por f(x) = x 2 e g(x) = x4 são iguais pois: é uma reta paralela ao eixo dos x, pelo
ponto (O, k). A imagem é o conjunto
lm = {k}.
f(-1) = (-1) 2 = (-1) 4 = g(-1)
f(O) = 0 2 = 04 = g(O)
f(1) = 12 = 14 = g(1)
X
X
= ax + b, com a O.
x x2 - 2x
f(x) = x - 2 = - • (x - 2) = = g(x) O gráfico de uma função afim é uma reta passando pelos pontos (O, b) e
X X
6. Funções polinomiais
2
na reta x = - ~ e vértice no ponto V (- ~ ,
2 -! ). Se a> O, a parábola tem coordenadas de P em relação ao sistema
uOv, OP2 e OP 1 , são chamadas cos x
A
u
concavidade voltada para cima e, se a < O, para baixo. Conforme .i = b 2 - 4ac (cosseno de x) e sen x (seno de x),
seja positivo, nulo ou negativo, a intersecção da parábola com o eixo dos x é respectivamente.
formada por 2, 1 ou nenhum ponto, respectivamente.
Assim, são os seguintes seis tipos de gráficos que podem ser obtidos para fun· e'
ções quadráticas.
Chama-se função seno a função f: IR --> IR que associa a cada real x o
real OP 1 = sen x, isto é, f(x) = sen x.
São notáveis as seguintes propriedades da função seno:
1~) sua imagem é I m = [ -1, 1], isto é, -1 .;;;; sen x .;;;; para todo
v a> O v x E IR;
e 2~) é periódica e seu período é 2rr;
t:. = o 3~) seu gráfico é a senóide.
v= sen x
IV X -11" X
I
v
a< O
e X
f:.> o
y = tg X
X
X
EXERCICIOS
a) f (x) =
1
{1,2, se x .:;;;;
se x >O
O
-311 X
2 b) f (x) = {-1, se x .:;;;; 1
2 x, se x 1 >
c) f (x) = {x, se x =/=O
3 1, se x = O
d) f 4 ( x) =
e) fs(x)
t x, se x
x, se x
x+1,sex<O
<
-1
O, se -1 .:;;;; x .:;;;; 1
> 1
d) i(x) = _!__
X2 X -:F O.
10. Exemplos
e) j(x) = x3.
1C?) Consideremos os conjuntos A ~ { -1, O, 1, 2}. B ~ {O, 1, 2, 3, 4}
H.3 Construir o gráfico da funçã~ f: IR ----IR dada pela lei: C~ {1, 3, 5, 7, 9}. Consideremos também as funções f:A-----> B tal que f(x) ~
cos x, para x ~ O ~ x2 e g:B-> C tal que g(x) ~ 2x + 1.
{ 2x. para x >O
É imediato que:
f(-1) ~ 1, f(O) O, f(1) 1 e f(2) ~ 4.
11. Observações
15. Observações
É imediato que f- 1 é uma função quando todo y E B é o correspondente Há algumas funções, inversas de funções elementares, cuja importância é
de um único x E A. grande para o estudo que faremos neste volume:
y
f(xl = x2 y
2
X X
f(xl = ax
Tr
-,
-----~--l
I
I
I I
I
o X
I
I
I
-1
I
a> 1 f
-· (x I = Ioga x
-1 o X
contra-domínio IR, é inversível e sua inversa é a função de IR em J- 2Tr , 2Tr [ dada Dadas duas funções f :A~ B e g :A ----> B, chama-se soma f+ g a
função h :A ----> B definida pela lei h(x) = (f + g)(x) = f(x) + g(x).
pela lei y = are tg x. Eis o gráfico: Por exemplo, sejam as funções de IR em IR: f(x) =ex e g(x) =e-x. Sua
soma é a função h(x) = ex + e-x.
!v=arctgx
18. Subtração
19. Multiplicação
H.9 Examinar cada uma das funções abaixo e estabelecer quais são inverslveis. Para estas,
20. Quociente
defini r a inversa.
a) f: {a, b, c} --+{a', b', c'} tal que f= Üa. a'), (b, b'), (c, c' I}.
b) g:{1,2,3}------+{4,5,6,7} talque g(1)=4, g(2)=6 e g(3)=4.
Dadas as funções f :A ----> B e g :A ---->-8, chama-se quociente f a função
L 2
x2 - 7, quando x >3
H.11 Sejam as funções f: IR --+ IR tal que f(x) = 2x - 3 e g: IR --->IR tal que
g(x) =v;-=-;- . Determinar a função g-lof-1.
H.12 Determinar a inversa da função f: IR: --->IR dada por f(x) = log Vx .
H.13 Determinar a inversa da função f:(-rr, rr]--+ ( -1, 1] dada pela lei f(x) = sen1-.
cálculo diferencial dando às fórmulas de derivação: dxy = xdy + ydx, d -x = ydx -,xdy e
v v f(x) 1 2 2,5 2,8 2,98 2,998
0
dx -= n xn-I dx, juntamente com aplicações geométricas.
Em 1963, numa carta a L'Hospital, chegou Observemos em ambas as tabelas que, quando x se aproxima cada vez mais
a dar antecipação da teoria dos determinantes. de 1, f(x) aproxima·se cada vez mais de 3, isto é, quanto mais próximo de 1
Como filósofo pretendia reduzir as discus- estiver x, tanto mais próximo de 3 estará f(x).
sões lógicas a formas sistemáticas. Otimista ao ex-
tremo, sempre acreditou numa futura universali-
Gottfried W. Leibniz zação da linguagem, o que foi muito produtivo Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ 21-H
(1646 - 1716) para a Matemática.
Notemos na primeira tabela que:
É importante perceber que ó depende do E considerado. Nas duas tabelas
vemos
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ que:
x = 0,9 = f(x) = 2,8 isto é, x - 1 = -0,1 = f(x) - 3 = -0,2
1?) lx-11=0,1=1f(x)-31=02
x = 0,99 = f(x) = 2,98 isto é, x - 1 = -0,01 = f(x) - 3 = -0,02 então se for dado E = 0,2, tomamos ó = Ó, 1 e afirmamos que
O< lx- 11 < 0,1 = lf(x) - 31 < 0,2
x = 0,999 = f(x) = 2,998 isto é, x - 1 = -0,001 = f(x) - 3 = -0,002
29) Ix - 11 = O,Q1 = If(x) - 31 = O 02
então se for dado E = 0,02, tomamos ó = Ó,01 e temos:
e, a segunda tabela nos mostra que:
O < lx - 11 < 0,01 = lf(x) - 31 < 0,02
X = 1'1 = f(x) = 3,2 isto é, X - 1 = O, 1 = f(x) - 3 = 0,2
3?) lx- 11 = 0,001 ==- lf(x) - 31 = O 002
X = 1,01 = f(x) = 3,02 isto é, X - 1 = 0,01 = f(y - 3 = 0,02 então se for dado E = 0,002, tomamos ó = 0,0Ó1 e temos:
O< lx-11 < 0,001 = lf(x) -31 < 0,002
X= 1,001 = f(x) = 3,002 isto é, X - 1 = 0,001 = (x) - 3 = 0,002
Notemos que, dado E, tomamos ó = ~ . Generalizando, afirmamos que,
portanto, pelas duas tabelas vemos que:
IX 11 = o, 1
- = lf(x) - 31 = 0,2 qualquer que seja o valor positivo E, podemos tomar ó = ~ tal que
lx - 11 = O,Q1 = lf(x) - 31 = 0,02
E
IX - 11 = 0,001 = lf(x) - 31 = 0,002 =- = lf{x)- 3I<E
2
Observemos que podemos tornar f(x) tão próximo de 3 quanto desejarmos,
De fato,
bastando para isto tomarmos x suficientemente próximo de 1.
Um outro modo de dizermos isto é dizer: podemos tornar o módulo da di-
ferença entre f(x) e 3 tão pequeno quanto desejarmos desde que tomemos o mó-
0< lx-11<8 =t = ~ =21x~11<E
lx-11< =
dulo da diferença entre x e 1 suficientemente pequeno. = 12x- 21 < € =I~- 31 <E = lf(x) _ 31 < €
f(x)
22. A linguagem utilizada até aqui não é uma linguagem matemática, pois ao di- v J
zermos "I f(x) - 31 tão pequeno quanto deseÍarmos" e "I x - 11 suficientemente Notando que
pequeno", não sabemos quantificar o quão pequenas devem ser essas diferenças.
O< lx - 11 < ó ~ 1 - ó < x < 1 + ó
A Matemática usa s(mbolos para indicar essas diferenças pequenas. Os s(mbo- ex ,.0 1
los usualmente são € (epsilon) e ó (delta). e
Assim, dado um número positivo €, se desejamos If(x) - 31 menor que e,
If(x) - 31 < € ~ 3 - e < f(x) < 3 + e
devemos tomar Ix - 11 suficientemente pequeno, isto é, devemos encontrar um
número positivo ó, suficientemente pequeno, de tal modo que vejamos qual é o significado do e e ó
no gráfico ao lado.
O < lx - 11 < ó = lf(x) - 31 < e · Para todo x entre 1 - ó e 1 + ó
A condição O< Ix- 11 é neste caso equivalente a O ,.0 Ix - 11, isto é, x ,.0 1,
porque estamos interessados nos valores de f(x), quando x está próximo de
e x *1, temos os valores de f(x) en-
tre 3 - e e 3 + e. 1-Ó I+ Ó X
1 , mas não para x = 1.
23-H
11. DEFINIÇÃO DE LIMITE
23. O valor considerado € para o não é único, é simplesmente o maior valor
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
2
24. Seja I um intervalo aberto ao qual pertence o número real a. Seja f uma
que o pode assumir.
função definida para x E I - {a}. Dizemos que o limite de f(x). quando x
Assim se considerarmos li 1 = 3€ teremos tam b'em tende a a, é L e escrevemos lim f(x) = L, se para todo e >O, existir o >O
x+a
o
Considerando 1 <li, percebemos v
que o intervalo de extremos 1 - 1 e o Por exemplo, na função
o
1 + 1 está contido no intervalo de ex- 3 + €
f(x) = { 2x + 1 se x =F 1
tremos 1 - o o
e 1 + e, portanto, todo
5 se x = 1
x que satisfaz 3
temos:
1- /j 1 <X< 1+ o1 e X =fo 1
lim f(x) = lim (2x + 1) 3 =F f(1)
satisfará X+l x+I
e, conseqüentemente, teremos
3 - e < f(x) < 3 + e X
1-Ô 1-011 1+0 l+Ô 1
o que pode ser confirmado no gráfico ao
É importante ter sempre em mente no cálculo de lim f(x) que interessa o
lado. x+a
Desde que, para qualquer valor positivo €, podemos encontrar um valor apro- comportamento d' f(x) quando x se aproxima de a e não o que ocorre com
f quando :< = a.
priado para o tal que O próxi.no teorema afirma que uma função não pode aproximar-se de dois
O< lx - 11 <li = lf(x) - 31 <€ números difere1'tes qua 1do x se aproxima de a. É o teorema da unicidade do
dizemos que o limite de f(x). para x tendendo a 1, é 3. Em símbolos: limite de uma fun~ão; ele nos garante que se o limite de uma função existe, então
lim f(x) = 3 ele é único.
x+l
H.14 Seja a função f definida por f(x) = 5x - 2 para todo x real. Se fim f(x) = S
25. Teorema X->2
encontre um 8 para E = 0,01 tal que
Se lim f(x) L1 e lim f(x) O< lx- 21<8 = lf(x)- SI <0.01
x+a X+a
Solução
lf(x) -si< 0,01 <= 1(5x- 2) -si< 0,01 <= l5x- 101 < 0,01
<= 5 • lx - 21 < 0,01 <= lx - 21 < 0,002
Demonstração Se tomarmos 8 = 0,002, teremos:
Demonstraremos este teorema por redução ao absurdo. o< lx- 21 < 0,002 = lf(x) -si< 0,01
Supondo L1 =F L 2 , temos: Notemos que qualquer número positivÔ menor que 0,002 pode ser usado no lugar de
0,002 como sendo o b pedido, isto é, se O < ó 1 < 0,002, a afirmação
lim f(x) = L 1 =def (\f E > O, 3 ó1 > O IO < Ix - a I< ó1 = O< lx- 21 < o i = lf(x)- si <0.01
·x~a
é verdadeira, porque todo número x que satisfaça a desigualdade O < Ix - 21 < ó1
= lf(x) - L 1 I < E) CD satisfará também a desigualdade O < Ix - 21 < ó.
d~ IO Ix - a I <
lim f(x)
x+a
L2 <===* (\f E > O, 3 8 2 > O < ó2 = H.15 Seja f uma função tal que f(x) = 3x + 2, x E IR.
Se fim f(x) = 5, encontre um 8 para E = 0,01
= if(x)- L 2 1 < €) @ X+!
tal que O< lx - 11 < 8 = lf(x) -51< 0,01
Escrevendo L 1 - L2 como L 1 - f(x) + f(x) - L 2 e aplicando a desigualdade
H.16 Dada a função f tal que f(x) = 5- 2x, x E IR, determine um número 8 para E= 0,001
triangular (la+ bl.;; I a I+ I b I. V a, b E.: IR), temos:
IL 1 -L 2 1 = I(L 1 -f(x))+(f(x)-L 2 ) 1.;; IL 1 -f(x)l + lf(x)-L 2 1 =
d'e modo que O< lx + 21 <ó = lf(x)- 91 <E, sabendo que fim
x+-2
f(x) = 9.
= I f(x) - L 1 I + I t(x) - L 2 I
. x2 - 1
H.17 SeJa a função f(x) = -X-+-1
definida para todo x real e x =F -1 . Sabendo que
Pondo 8 = min {8 1 , ó 2 }, temos IS .;; li 1 e li .;; li 2 e, considerando (De
@. temos: fim f(x) ~ -2, calcular Ó de modo que O < lx + 11 <li==> lf(x) + 21 < 0,01.
X+-1
\fE >O, 31i = min {ó 1 , li 2 } I O< lx-ai< 8 = lf(x)- L 1 1 +
+ If(x) - L 2 I < 2 E . 9x 2 - 4 _ • . . 2
lrm JX~-
H.18 Supondo conhecido que
X+J
2 2 ~ 4, quao proxrmo de
3
deve estar x para
mas I L 1 - L 2 I .;; If(x) - L 1 I + I f(x) - L 2 I
9x2 - 4
que a fração ~ esteja próxima de 4, com aproximação inferior a 0,0001?
e, portanto:
V E > O, 3 ó = min {8 1 , 8 2 } I O < I x - ai < li ==> I L 1 - L 2 1 < 2E H.19 Usando a definição demonstre que fim (3x + 2) = 5.
X+l
IL1 - L2 I
Se tomarmos E vem Solução
2
I Lt - L2 I . r }
Devemos mostrar que, para qualquer E > O, existe ó >O tal que:
para E=
2
, 3ó=mm11í 1 ,1i 2 IO<Ix-al<8 = O<lx-11<1i =1(3x+2)-51<E
Notemos que
= I L1 - L2 I < I L1 - L2 I
1(3x+2l-5I<E<=I3x-31<E<==>3Ix-11<E<==>Ix-11< f
que é uma contradição e, portanto, a nossa suposição é falsa. Logo L1 3
Notemos que
9 9 9
1 -- - 3 1 < e = - e < -- - 3 < e = 3 - e < <3+€
X+ 1 X+ 1 x+ 1
Ix2 - 1I < € ==> - € < x2 - 1 < € ==> 1 - e< x2 < 1 + €
Considerando €' > O tal que €' = f se O < € < 3 ou O < €' < 3 se € ;;;;,3, te·
mos:
Suponhamos que o valor de õ que queremos encontrar seja menor ou igual a 1,
isto é 3-e.;;;3-€'<~
x + 1
9
<3+e'o;;;3+e = o < 3 - e ' < --
X + 1
O < lx - 11 < Õ .;;;; 1 = lx - 11 < 1 = -1 < x - 1 < 1 ==O < x < 2 1 X+ 1 1
e sendo €' > O tal que se O < € < 1 então €' = € ou se € ;;;, 1 então ==> 3-€' > - 9 - > 3+€' = = - 9--> x+1>-9-
3-€' 3+€'
0<€'<1. temos 9 3€' -3€'
=-9- -3>x-2> 3 +€' -3 == "3=€' > x-2> 3 +€
e .;;;; 1 - €' < x2 < 1 + e' .;;;; 1 + e == O < 1 - €' < x2 < 1 + €'
1 - ==> 3 - €'
3€' 3€'
Notando que Notando que O <
3
+ €' < :r-:7, temos para todo € > O, existe õ =
0<1- ~ < ~ -1 <1. temos: 3€'
= 3+€' > O onde €' = € se O < € < 3 ou O < €' < 3 se € ;;;, 3, tal que
para todo € >O, existe ô = 1 - ~ >O onde €'=€ se O<e<1
ou O < €' < 1 se € ;;;. 1, tal que
o<lx-21<8==1~1
X +
-3l<e
O< lx - 11 < ô ==> lx2 - 1 I < €
-3€'
===> 3 + €'
3€' 9 9
<X- 2 < 3 _f' ==> 3 + €' - 3 <X- 2 < 3 _ €' - 3 = um o> O para um dado E O. >
Considerando que freqüentemente uma função é construída a partir de fun-
=-9- < < 9 1 X + 1 1 ções mais simples; por exemplo uma· função polinomial f é uma soma finita de
3+€' x+1 3-€' = 3+€' < -9- < "3=€' ===>
funções do tipo f;(x) = a;xi onde a; E IR e i E IN, isto é:
9 9
==>3-E'<-- < 3+€' ==>-E'<-- -3<€' ===> n n
X + 1 X + 1
f(x) = a0 + a 1 x + a 2 x 2 + ... + anxn =L a;xi =L f;(x)
= I __!l_
X + 1
- 31 < e .;;;; E. i=O i=O
Se as funções fi têm limites para x tendendo a a, então uma combinação
H.24 Prove pela definição de limite que: conveniente nos fornece o limite de f quando x tende a a.
A fim de que não tenhamos que voltar repetidamente à definição de limite
a) lim - 6- = 2
X+l X + 2 para provarmos lim f(x) = L, vamos apresentar as propriedades algébricas do limite
x+a
4
b) lim - - = 2 de uma função.
x+l 3 - x
No que segue estamos supondo que a é elemento de um intervalo aberto
2 I, e que em I -{a} estão definidas as funções f, g, ... "envolvidas" na propriedade.
c) lim - -- = 2
x+ 3 2x - 5
'
H.25 Prove pele definição de limite que:
"Se f é a função definida por f(x) = c onde c E IR, para todo x real,
H.26 Prove pela definição de limite que: então lim c = c".
x+a
lim x3 = 1
X+!
Demonstração
Devemos provar:
V E> O, 3 o >O I O< lx -ai< o = lf(x) - cl <E
~ sempre verdadeiro, pois
lf(x) - cl = !c- cl =O< E
28. 2~ Propriedade
'-'
v E > O, cons1"d eremos E . T emos:
1C! caso c= O 2
Se c = O então c • f(x) = O • f(x) = O e c • L = O • L = O
Pela 1~ propriedade temos O< lx - ai< ô 1 = lf(x) - LI< 2€
lim [c • f(x)) = lim O = O = c • L
x+a x+a 3 ô2 >o O< lx -ai< Ô2 = lg(x) - M I < 2€
Considerando ó = min {ô 1 , ô 2 }, e portanto ô ..;; ô 1 e ô ..;; o 2 , vem
€ €
:21? caso c =I= O ô=min{o 1 ,1í 2 }1 O<lx-al<ô =lf(x)-LI+Ig(x)-MI<2+2=€
Devemos provar
VE>O. 3ô>OI O<lx-al<ô =lc.f(x)-c.LI<E Mas pela desigualdade triangular, temos:
Temos por hipótese lf(x)- LI+ lg(x)- Ml..;; lf(x) + g(x)- (L+ M)l = l(f + g)(x)- (L+M)I
lim f(x) = L então
x+a
30. Esta propriedade pode ser estendida para uma soma de um número finito de
€ funções, isto é,
Então V e > O, considerando - temos:
lei Se lim f;(x) =L;, i E N e 1..;; i..;; n,
x+a
€
3 ô >O I O< lx -ai < ô = lf(x) - LI < lei então
isto é
ou seja
Demonstração:
3 ô >O I O< lx -ai< ô = lc·f(x)-c.LI <e
Faremos a demonstração por indução finita
1':1 PARTE
Para n = 1 é verdadeira, pois
29. 3~ Propriedade
i=l x+a
1
I
i=l
x+a x+a x+a
31. 4~ Propriedade
€
Se lim f(x) = L e lim g(x) M então lim (f - g)(x) L- M e tomando
x+a x+a x+a
1 + I LI temos
3) lim (f(x) - L) ~O e lim g(x) = M = lim [(f(x) - L) • g(x)] ~O 3 li> O I O< lx-ai< li = lf(x)- LI< TILI =
x+a x+a x+a
temos I LI
=> - -
2
< f(x) - L < -I 2LI => L -
I LI ILI
2 < f(x) < L + 2 .
lim (f· g)(x) ~ lim Uf(x) - L] • g(x) + L • [g(x)- M] + LM}
x+a x+a Então são poss(veis dois casos:
= lim {[f(x)- L]· g(x)} + lim {L · [g(x) - MJ} + lim LM ~ L 3L
x+a x+a x+a i) se L > O então O< < f(x) < - -
2 2
~ O + L · lim [g(x) - M] + LM ~ L • O + LM = LM
x+a 3L L
ii) se L< O então < f(x) < <O
34. Esta propriedade pode ser estendida para um produto de um número finito 2 2
de funções, isto é, se
n n
então, para L * O, temos O< I ~I < I f(x) I < I
3
2
L I.
lim fi(x) ~ Li então lim fi fi)(x) fi Li (*)
x+a x-:l>-a i= 1 i=l
Considerando N = I ~ I > O, temos:
i E IN, 1 ,;;;; i,;;;; n
O< lx-ai< li ===> lf(x)l > N
A demonstração por indução finita fica como exercício.
35. 6~ Propriedade
lim g(x) ~ M =I= O = l i m Uma das conseqüências das propriedades L é a regra para obter o limite de
x+a x->a g(x) M
uma função polinomial.
então
f 1
_1 I~ L . - L
lim (~) (x) lim [f(x)
x+a g x+a g(x) M M 39. Teorema
(x2 + 4x - 3)
= t
i=O
[a; (lim x)n-i] =
x~a
t
i:.O
(a;an-i)
H.28 Calcule os seguintes limites, especificando em cada passagem a propriedade ou o teorema
utilizado.
r
~
b) lim
x-+-1 4x - 3
H.29 Calcular lim
X+2 X - X 2
x2 - 4 x + 2 ~ _
2 2x2-x+1) 2 (L,) lim - - -- ~ lim 2
c) lim
2x2 - x + 1) (L6)
= (.
ltm X+2 X2 - 2X X+2 X
x+l ( 3x - 2 x+l 3x- 2 J
H.30 Calcular os limites:
lim (2x2 - x
x+l (T) x2 - 1 4 - x2
a) lim - - - b) lim ---
( lim
(3x - 2) x+t x - 1 x+-2 2 + x
x+l
Então
I
x2 - 3x + 2 x+I
se x
X - 1
f(x) =
3 se X= 1
H.35 Calcular os limites:
Calcular lim f(x).
x3 + 3x2 - X - 3 x3 - 3x2 + 6x - 4
X+! a) lim c) lim
x3 - x2 + 2 x3 - 4x2 + 8x - 5
x+-1 x+l
Solução x3 - 6x - 9 x4 - 10x + 4
b) lim d) lim
x3 - 8x - 3 x3 - 2x2
x.. 3 x+2
Como no cálculo do limite de uma função, quando x tende a a, interessa o comporta-
mento da função quando x se aproxima de a e não o que ocorre com a função quando
x =a, temos:
Solução
H.32 Seja a função f definida por
Temos lim (3x3 - 4x2 - x + 2) ~ O e lim (2x3 - 3x2 + 1) ~ O.
x.. l X..I
rx2 - 3x - 2 se X i= 2
X - 2
f(x) ~
3 se X ~ 2
Calcular lim f(x).
Efetuando as divisões de 3x3 - 4x2 - x + 2 e 2x3 - 3x2 + 1 por x- 1, temos:
x+2 3x3 - 4x2 - x + 2 (x- 1) (3x2 - x- 2) 3x2 - x- 2
2x3 - 3x2 + 1 ~ (x - 1) (2x2 - x- 1) ~ 2x2 - x - 1
então
3
H.34 Calcular lim 2 x + xl - 4 x + 1 . 3x2 - x- 2
IIm · - - - - - -
.
I 1m
(x- 1) (3x + 2) lim 3x+2 =~
x+I -;;3 - 3x2 + 5x --3 · x+I 2x2 - x- 1 x+I (x - 11 (2x + 1) x+l 2x + 1 3
b) lim
x4 + 4x3 + x2 - 12x - 12 2-~
2x3 + 7x2 + 4x - 4 b) lim
x+-2 x+3 x2 -9
x4 - x3 - x2 + 5x + 4 .;;:;:J- 2
c) lim
x3 + 4x2 + 5x + 2 c) lim
x+-1
X+ I x2 - 3x + 2
x4 + 2x3 - 5x2 - 12x - 4 x2 - 4
d) lim d) lim
X+2 v'X+2-~
x+-2 2x4 + 7x3 + 2x2 - 12x - 8
e) lim
.J x2 - 3x + 3 - .J
x2 + 3x - 3
H.38 Calcular os limites: x+l x2 - 3x + 2
x2 - a2 xm - 1
a) lim--'----~ dl lim - 0- -
X-+"8 x-a X-H X - 1
n n ~-2
a2 - x2 H.42 Calcular lim~.
b) lim - - - e)lim~ X+2 4x + 1 - 3
x+-aa 3 + x 3 X~ X- a
n xm- am
c)lim~ f) lim x" _ a"
Solução
X+l X - 1 x+a
Como lim (y'3;::2- 2) =O e lim (~ - 3) =O, multiplicamos o numerador e o
x+2 x+2
H.39 Calcular
.
I om
~-2
---"----'-~-=-
denominador pelo "conjugado" do numerador e também pelo "conjugado" do denomi-
nador.
x->3 x- 3
Solução
..[3;":2 -2 (..[3;":2- 2) • !v'3x'=2 + 2) (~+3)
v4x+1 -3 !v4x"+1-3l. (~ +3) (~+2)
Como lim ( ~- 2 ) = O e lim (x- 3) = O, não podemos aplicar a propriedade
~3 ~3 3(x - 2)(../4x+i + 3) 3(~+3)
L 7 (limite do quociente). Multiplicando o numerador e o denominador da fração pelo = 4(x- 2)(~+2) 4(~+2)
"conjugado" do numerador, temos:
e então
~-2 (~ -2)(~ +2) (x- 3)
x- 3 (x - 3) !VT+x + 2 (x- 3) N 1+x + 2) ~- 2 3!Y4x'+l +3) 9
lim -~ =lim -
x+2 v 4x + 1 - 3 x+2 4(~ + 2) 8
e, então
~-2 lim
lim H.43 Calcular os limites:
X+3 x-3 x+3 -y'1+x + 2 4
Y2x'+1-
3
a) lim • r--;:: . ;;: c) lim
v3x'+4
-~
- rx+4
H.40 Calcular os limites: x+ 4 vx-2-v2 x+O vx+1-1
a) lim
Yx-1
d) lim
V1 - 2x - x2 - 1 4-~ ..j x2 +x- 2 - -J x2 - x + 2
X+l X- 1 x+O X b) I i m • r;;-;;---c-c d) lim • 'X+2 _2
x+ 6 2-v10-x x+l VX+L
b) lim
1-~
e) lim
~-~
x+O X x+O X H.44 Calcular os limites:
Yx+3 - 2 -..[2;. - ~ .J 2x2 - 3x + 2 - 2 -J 3x2 + 4x + 2 - 1
c) lim f) lim a) lim ./ b) lim
X+I X- 1 X+I X- 1 x+2 v 3x 2 - 5x - 1 - 1 x+ - 1 V 2
x + 3x + 6 - 2
v6~ ~
6r-x
merador e o denominador por [!~)2 + <f3x - 5 + 1]. e notando que lim V x =
~:,:64 ..
= = 2 = lim
y->2
v
x->64
x-2 (x-2)[(~5)2 +~+1]
temos:
~ -1 (~3x-5-1)[(~3x-5)2+~3x-5+1]
lim
Yx-8
.3/ =
y3 - 8
lim - - - = lim
v2 + 2v + 4
= 3
(x-2)[(~)2+~+1) (~)2+~+1 X->64 VX- 4 v->2 v2 - 4 y->2 y + 2
3(x - 2) 3
H.50 Calcular os limites:
e então
.v-;+ 1
a) lim
x+-1 X + 1
c) lim
x+l rx- 1
Vx- 1 -J1-.;:-; - 1
H.46 Calcular os limites: b) lim .3r- d) lim .3r:---
x+l V x - 1 x+ov1+x-1
~-1 <fs - 2x + x2 - 2
a) lim
X->0
---=----
x
c) lim - - - - - - : : ; - - -
x+O x - x2
1-KS <J3x2 - 7x + 1 + 1
v,;-_ 1
b) lim - - - : -
~-
e) lim - - - - - -
rv.-
a) lim c) lim x->1 x - 1 x->a nr- nr-
V x- v a
X->0 1+~ x->2 <!2x2 - 5x + 3 - 1
zy;-_ 1
~-2 c) l i m - - - -
b) lim x+l f i /
x+-2 1+~ V X - 1
~-3 V 3><3 - 5x + 6 - 2
a) lim c) lim
3
X·H ~+1 x->1 <J x2 - 3x + 1 + 1
~-2
b) lim . r - - ; -
x->2 v x - 1 - 1
Vx-8
H.49 Calcular lim _3r-
x->64 v x- 4
f(x) se, para todo e> O, existir ô >O, tal que se -ô < x -a< O então if(x) - L I< e.
4 3,5 3,25 3,1 3,01 3,001
Em símbolos, temos:
lim f(x) lim (3 - x) =2 Nos exercícios H.52 a H.57, t! dada uma função f. Calcule os limites indicados, se exis·
x·+t+ x+t.+ tirem; se o(s) limite(s) não existiriam) especificar a razão.
e
lim f(x) = lim {xl - 4) = -3 { 3x- 2 se X> 1
X+J- x+l- H.52 f(x) = 2 se X = 1
4x + 1 se X< 1
a) lim f(x) b) lim f(x) c) lim f(x)
Como os limítes laterais são diferentes, dizemos que lim f(x) não existe. A x+t+ x+l- x+1
X+1
justificação da não existência de um limite devido ao fato de os limites laterais se·
rem diferentes é dada no teorema que segue. { 3 - 2x se x;;. -1
H.53 f(x) =
4 - X se X< -1
a) lim f(x) b) lim f(x) c) lim f(x)
44. Teorema x+-1+ x+-1- x+-1
Seja I um intervalo aberto contendo a e seja f uma função definida para { 2x - 5 se X ;;.3
x E I - {a}. Temos lim f(x) = L se, e somente se, existirem lim f{x) e H. 54 f(x) =
x+a x+a+ 4 - 5x se x<3
lim f(x) e forem ambos iguais a L. a) lim f(x) b) lim f(x) c) lim f(x)
x+a-
x+3'" x+3 - x+3
Demonstração
{ 1 - xl se X< 2
Notando que H.56 f(x) = O se X= 2
X- 1 se X> 2
O< lx - ai< ô => - ô < x - a < O ou O< x - a < ô
a) lim f(x) b) lim f(x) c) lim f(x)
x+2+ x+2- x+l
temos
{ xl - 3x + 2 se x..;;3
lim f{x) • L => ( 'V e> O, 3 ô >O I O< lx -ai< ô =-lf(x) -LI< e) <= H.56 f(x) =
x+a 8- 2x se X >3
c) lim f(x)
!
b) lim f(x)
- ('9'e>0,3ô>OI-ô<x-a<O ou O<x-a<ô = lflx)-LI<e)=> a) lim
x+a+
f(x)
x+3- x+3
temos
L: se x<o
b) lim [x]
x->1-
c) lim [x]
g) lim (x + [x]l
X+l+
h) lim (x + (x]l
x->1 X+l-
lxl
lim f(x) = lim lim ~= lim = 1 d) lim
x+o+ x+o+ x x+o+ x x+o+ (x- (x]l i) lim (x + [x]l
X+l+ X->1
e
. lxl e) lim (x- (x]l
lim f(x) = Iom - lim -x = lim (-1) = -1 X+l-
x+o- x+o- x x+o- x x+o-
Considerando que lim f(x) =I= lim f(x) concluímos que não existe lim f(x). H.66 Dada a função f definida por
x+o+ x+o- x+O
Nos exercícios H.59 a H.64 é dada uma função f. Calcule os limites indicados se exis- 3x-2sex>-1
tirem. f(x) = 3 se x = -1
{
5-ax se x< -1
H~)= ~1
// X+ 1 definida em IR- {-1}. Determine a E IR para que exista lim f(x)
x->-1
- a) lim f(x) b) lim f(x) c) lim f(x)
x+-1+ x+-1- x+-1
H.67 Dada a função f definida por
.J~ ~)
f(x
=
13
x -
2- 3x
21
definida em )R - {~3 }. f(x) =
{
4x +3 se x .;;; -2
3x+a se x>-2
a) lim f(x)
2+
determine a E IR para que exista lim f(x)
0-,~:, .~ ~ .~'
X+-2
definida em IR - {1}.
H.68 Dada a função f definida por
a) lim f(x) b) lim f(x) c) lim f(x) 3x 2 - 5x - 2
~1· x-H- x+1
f(x) = { x - 2
se x <2
3 - ax - x 2 se x ;;,2
13x2 - 5x - 21 { } determine a E )R para que exista lim f(x)
x) x _ definida em IR - 2 .
2 x->2
lim f(x) b) lim f(x) c) lim f(x)
X+l+ X+2- x->2
x3 - 6x2 + 11 x - 6
H.63 f(x) = lx _ definida em IR - {2}.
21
a) lim f(x) b) lim f(x) c) lim f(x)
~2+ x+l- ~2
x3 - 4x2 + x +6 {
H.64 f(x) = x _ x +
12 2 9 101
definida em IR - 2, 25} .
(*) A função máximo inteiro 11 a função f :IR .. Z tal que f(x) = [ x] = n tal
a) lim f(x) b) lim f(x) c) lim f(x) que n .;;; x n 1.< +
x+2+ x+2- X->2
c 3c h(x)
O< lx-ai< ó 1 = 2 < f(x) < 2 lim =+oo
x+a j(x)
Observação: este teorema continua válido se "x _.,.a" for substituido por
sinal de l
"x~a·" ou "x~a-". I
f(x) 1 - X + o - I
I -
g(x) = (x - 2)2 I
:
f(x) 1 - x
Notemos que g(x) = ("X:2j2 <O quando x está próximo de 2, antão
EXERCICIOS . 1 - X
Iam~- = -oo
X+2 X 21
H.69 Calcule: H.70 Calcule:
3x + 2 3x -4 3x2 - 5x + 2
a) lim a) lim d) lim
(x - 1 )2 (x - 2)2 x2
X..l x+2 x+O
1 - X . 2x + 3 5x + 2
b) lim b) l1m~ e) lim
(x - 2)2
x+2 x+-3 x x+-1 lx + 1 I
Solução 1 - 3x 2x2 + 5x - 3
c) lim f) lim
f(x) 3x+2 X..I
(x - 1)2 lx + 21
X'1'-2
a) Como lim (3x + 2) = 5 e lim (x - 1 )2 = O, estudemos o sinal de g(x) = (x _ 12
x+l x+2
1
quando x está próximo de 1. H.71 Calcule:
1 2x + 1 2x + 1
·2/3 X a) lim b) lim
X+l- X - 1 x+t+ X - 1
sinal de
f(x) = 3x + 2 o + : +
! Solução:
sinal de Como lim (2x + 1) = lim (2x + 1) = 3 e lim (x- 1) = lim (x- 1) =O, estudemos
g(x) = (x - 1 )2 + + o + x·H- x_,.t+ x+l- x+t+
. f(x) 2x + 1
o smal de 9(Xi = ...,.--:-;-- quando x está próximo de 1.
sinal de
f(x) 3x + 2 o + +
g(x) = (x - 1 )2 -1/2 X
sinal de
3x _+ 2
f(x) = (x >o f(x) = 2x + 1 - o + +
N otemos que g(x) quan d o x esta• pró x1mo
· de 1 , enta-o:
1 12
sinal de
3x + 2 g(x) = x - 1
- - o +
lim~ =+oo
X+ I
sinal de
lI
b) Como lim (1 - x) = -1
. f(x) 1- x
e lim (x - 2)2 = O, estudemos o sonal de g(x) = (x _
212
f(x) 2x + 1 + o - I
I
+
X+2
quando x está próximo
X+2
de 2.
Q(X) = ...,.--:-;--
:
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60-H 61-H
f(x) 2x + 1 11. PROPRIEDADES DOS LIMITES INFINITOS
Notemos que g(x) ~ --x--:1 <O quando x está próximo de 1, à esquerda, en-
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tão Veremos a seguir dez teoremas cujos enunciados serão apresentados com o
lim 2 x + 1 ~ - oo símbolo "x-+ a", mas que serão válidos se trocarmos esse símbolo por "x-+ a-"
X-+1- X - 1 ou "x-+a•".
~
e g(x)
_+_
_2x
x _
1 >0 quando x está próximo de ·1. à direita, então
1
. 2x + 1 2x + 1
Observemos que não tem significado falarmos em I1m - - pois lim - - = - ooe
Se lim f(x) = + oo e lim g(x) = + oo, então lim (f + g) (x) +oo.
X+! X - 1 X+!- X - 1 x+a x+a x+a
Demonstração
Para provarmos que lim (f + g)(x) = + oo devemos provar
H.72 Determine: x+a
X+ 4
a) lim - -
3x + 2
f) lims+ 5 - 2x
V M > O, 3 li > O I O < Ix - a I < li =-- (f + g) (x) > M
x+-2- x + 2
X+l
mas lim f(x) = + oo, isto é, se tomarmos ~ > O, temos:
b)
r1 mx -
+-4 2x + 3 x+a
g) lim (
x+-2+ x + 2 X~l- X - 1 13
c) lim
1 - 2x
h) lim
2x + 3
(
V ~ > O, 3 li 1 > O I O < Ix - a I < li 1 = f(x) > ~
x+3- X -3 x+l+ x - 1 13
e lim g(x) = + oo, .
1sto • se tomarmos
e, 2M > O, temos:
1 - 2x 2x2 - 3x - 5
d) lim n lim x+a
X+3+ ~ x+2- (2 - x)3
e) r1 m 3x- +
--2 j) lim
2x2 ..: 3x - 5
(2 - x)3
=g(x) > 2M
x+!- 5 - 2x x+2+
2
então considerando li = min {ll 1 , ll 2 }, temos:
~
H.73 Mostre pela definição que lim...;.
x+o x
+ oo
VM>0,31l>OI O<lx-al<li ==>f(x)+g(x)> ~ +~ =M
54. Observação
Se lim f(x) = + oo, lim g(x) = + oo, lim h(x) = - oo e lim i(x) = - oo não
x+a x+a x+a x+a
podemos estabelecer uma lei geral para os seguintes limites :
1 1
Por exemplo, consideremos as funções f(x) =4
X
e g(x) = 2
X
definidas O < lx - ai< 1> 2 então f(x) > ~.
Q
para todo x real e x =f. O. Observemos que
Considerando li = min {1> 1 , 1> 2 }, temos que para todo M >O, existe li >0
. 1 . 1
I1m 4 = +oo e
~
I1m2= +oo
x+o X X+O X tal que se O< Ix - a I <li então (f • g)(x) = f(x) • g(x) > • a = M.
Q
e calculemos
Mas
1 3 -) 57. Observação
lim (f - g)(x) = lim (f(x) - g(x)) = lim ( -- - - - =
X+!+ X+l+ X+l+ X - 1 X3 - 1
Se lim f(x) = + oo (ou - oo) e lim g(x) = O, onde g não é a função
. x2 + x - 2 . (x- 1 )(x + 2) x + 2 x+a x+a
= hm = 11m = lim • 1
x+l+ (x- 1 )(x 2 + x + 1) x+l+ (x- 1)(x 2 + x + 1) x+l+ x 2 + x + 1 nula, não podemos formular uma lei geral para lim (f • g)(x).
x+a
Demonstração Mas
Se lim f(x) = + oo, então existem v'M >O e 6 1 >O tais que se Mas
x+a
~
O< lx-ai< 6 1 , então f(x) > v'M. e se
'
lim g(x) = + oo, então existem
x+a f
lim (-)(x) = lim - - 1)
x2 = lim x
2
=O
..fM >O e 6 2 >O tais que se O< lx - ai< 6 2 , então g(x) > v'M . x+O 9 x+O 1
-;.r
x+o
~
que se O < lx - ai< 6' então f(x) • g(x) > v'M · v'M = M.
lim (.!!..)(x) = lim - -
,) = lim - -1
x4
=-00
2
x+O h x+O -=l x+O X
xz
59. Teorema
~
Se lim f(x) = + oo e lim g(x) = - oo, então lim (f • g)(x) = - oo. h -1
x2 )
x+a x+a x+a lim (-)(x) = lim - - = lim (-1) = -1
x+O f x+O _1_ x+O
A demonstração deste teorema é feita de modo análogo à do teorema anterior, x2
portanto, ficará como exercício.
Se lim f(x) = - oo e lim g(x) = -oo, então lim (f • g)(x) = + oo. Se lim f(x) ~ + oo, então lim f( ) = O.
1
Se lim f(x) = + oo (ou - oo) e lim g(x) = + oo (ou - oo) então não podemos Mas
x+a x+a
estabelecer uma lei geral para lim (..!.. )(x). f(x) > M >O <==> lf(x) I> M <==> I f(~) I < ~
x+a 9
1 1 1 Tomando € = M , temos para todo € > O, existe 6 > O tal que se
Por exemplo, consideremos as funções f(x) =2, g(x) =-::r e h(x)=- xz
X X
definidas em IR*. 0< IX - a I < 6, então ,_,_ -
f(x)
oi < € e, portanto, lim f(, ) =
x+a X
o.
Observemos que
r
lim
x+a x+a f(x) I=+ oo.
se b>O
lim f(x) ==+oo lim g(x) = b=f.O lim (f • g)(x) = co
Demonstração x+a x+a x+a -co se b<O
Se lim f(x) =O, então existem
x+a
e> O e fi> O tais que se O< lx-ai <fi,
Mas
lim f(x) = +co lim g(x) =+co lim (f • g)(x) = + oo
x+a x+a x+a
Se existir fi tal que para todo x que satisfaça O < I x - a I < fi tenhamos
I I = +oo
1
f(x) > O, então lim - ( ) = lim
x+a 1 X x+a
1--1
1
f(x)
= +co.
lim f(x) = O
x+a
r1m - 1
x+a' f(x)
Se existir fi tal que para todo x que satisfaça O < I x - a I< fi tenhamos
f(x) < O, então
I.1m - 1 = I.1m -
x+a f(x) x+a
I-f(x)1- I= -co
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
68-H 69-H
Não poderemos estabelecer uma lei para os seguintes casos: 68. Definição
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lim f(x) =+oo lim g(x) ;+oo lim (f - g)(x) ;
?
x+.a x->a x->a y
lim f(x) =-oo lim g(x) ; - oo lim (f - g)(x) ; ? Seja f uma função definida em um
x->a x->a x->a intervalo aberto ]a, + oo[. Dizemos que,
quando x cresce ilimitadamente, f(x)
lim f(x) ; +oo lim g(x) ; - oo lim (f + g)(x) ; ? se aproxima de L e escrevemos
x->a x->a x->a
lim f(x) ; L
x++oo
lim f(x) ; + oo (ou - oo) lim g(x) ; O lim (f • g)(x) ; ?
x->a x->a x->a se, para qualquer número € > O, existir
N > O tal que se · x > N então
lim f(x) ; + oo (ou - oo) lim g(x) ; - 00 (ou + oo) lim _!. (x) ; ? lf(x) - LI < €.
x->a x->a x->a g
N X
Em símbolos, temos:
111. LIMITES NO INFINITO
2
67. Seja a função f definida por f(x) ; x +
para todo x real e x =F O. Atri-
x
buindo a x os valores 1, 5, 1O, 100, 1000, 10000 e assim por diante, de tal forma
que x cresça ilimitadamente, temos:
2
69. Consideremos novamente a função f(x) ; x + . Atribuindo a x os valores
X
X 1 5 10 100 1000 10000
-1,- 5, -1 O, -100, -1000, -10000 e assim por diante, de tal forma que x de-
1,2 1,02 1,002 1,0002 cresça ilimitadamente, temos:
f(x) 3 1,4
y
Observamos que, à medida que x X -1 -5 -10 -100 -1000 -10000
cresce através de valores positivos, os
valores da função f se aproximam f(x) -1 0,6 0,8 0,98 0,998 0,9998
cada vez mais de 1, isto é, pode-
mos tornar f(x) tão próximo de 1
quanto desejarmos, se atribuirmos para x - - - --+ Observamos que, à medida que x decresce através de valores negativos, os va-
valores cada vez maiores. lores da função se aproximam cada vez mais de 1, isto é, podemos tornar f(x)
X tão próximo de 1 quanto desejarmos, se atribuirmos a x valores cada vez menores.
Escrevemos, então: Escrevemos, então:
X + 2 X+ 2
lim lim
X++OO X x+-oo X
lim f(x) =L ._ l'v'E >O, 3 N <O I x < N ===> lf(x) - LI< E) lim f(x) ~ + oo
x+-oo x++ oo
X -1 -5 -10 -100 -1000 Para concluirmos algo com relação ao comportamento dos valores da função
quando x crescia ou decrescia ilimitadamente, construímos uma tabela de valores
f(x) 1 25 100 10000 1000000 de x e f(x). Vejamos como chegar à mesma conclusão, sem construirmos essa
tabela.
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
72-H 73-H
74. Teorema 76. Teorema
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
Se c E IR então lim c~ lim c c Se n é um número inteiro positivo, então:
X~+OO x~-oo
Demonstração
I) lim
1
-- ~O
x~+oo x"
A demonstração é bastante simples, já que
li) lim n ~O
V E > O, 3 N >O I x >N = O ~ Ic - cl <E x~- oo X
75. Teorema
77. Teorema
Se n é um número inteiro e positivo então
I) lim x" =+oo Se f(x) ~ao+ aix + a 2 x 2 + ... + anx", an *O, é uma função polinomial,
x++ oo
então:
x" ~ { +oo
se n é par
ll)lim lim f(x) lim f(x) lim
x+-oo -oo se n é ímpar X++OO X++oo X+- oo x+-oo
Demonstração
Faremos a demonstração de li por indução sobre n.
11? caso: n é lmpar Demonstração
Por aplicações sucessivas das propriedades e teoremas, temos:
A proposição é verdadeira para n ~ 1 pois (VM <O, 3M <O I x < M ~ lim f(x) ~ lim (a 0 +ai x + a 2 x 2 +
X++ oo X++ 00
~x<M) =lim x=-oo.
x+- oo
Supondo que a proposição seja verdadeira para n = p mostremos que é ver· ... + 1)]
dadeira para n = p + 2, isto é, se lim xP ~ - oo então lim xP +l =- oo.
x+- oo x+-oo
De fato, por aplicações sucessivas dos teoremas já vistos, temos: lim
X++OO
+ _a_i_ + _a_l_
+ ... + 1) lim
X++oo
lim xP+l ~ lim (xP • x 2 ) = lim xP • lim x2 pois
x+- oo x+- oo X7- co x+- oo
Mas lim
x+-oo
x2 lim
x+-oo
x • lim
X+-oo
x ~ +oo e lim
x+-oo
-00 portanto, lim
x++ oo
(~+
anx
ain-i
a0 x
+~
a x
+ ... + 1\ ~
2
)
0
H.77 Encontre:
Demonstração (xn - 1), n E N*
a) lim c) lim (c•x),cEtR*
f(x) x++oo
lim -- lim
x·>+ oo g(x) X++ oo
b) lim (1 - xn), n E N*
x+-oo d) lim (2),cEtR'
x+ -oo c
a, H.78 Encontre:
+ --- + +
lim a) lim V x2 - 2x + 2 b) tim V x2 - 3x + 5
X++ oo b, b2 X++OO x+-oo
m-1 + b m-2 +
b mX mX
H.79 Encontre:
3x + 2 5x2 - 4x + 3
a) tim c) lim
x++oo 5x - 1 x+-oo 3x + 2
lim lim
X-7-+00 x++oo 5- 4x 4x - 1
b) lim
x+-oo 2x - 3
d) I i m -=-""
"--::-'---=
x+-oo 3x 2 + 5x - 2
an 8
lim -- • 1 _- 11m
• ( - n- xn-m) Solução:
x++ oo ( bm x++ oo bm 3x + 2 3x 3
a) lim --- = lim - lim ]_
'x++oo 5x - 1 x++oo 5x x+oo 5 5
5 4 4
b) tim - x = lim - x lim (-2) = -2
EXERCÍCIOS x+-oo 2x - 3 x+-oo ~ = x+-oo
H. 75 Encontre: 5x2 - 4x + 3
c) lim
x++oo 3x + 2
a) lim (4x2 - 7x + 3) c) lim (5x3 - 4x2 - 3x + 2)
X++OO x+-oo
d) lim
4
x -
1
= lim ~ = lim _i_= O
b) lim (-3x3 + 2x2 - 5x + 3) d) lim (3x4 - 7x3 + 2x2 - 5x - 4) x+-oo 3x2 + 5x - 2 x+-oo 3x2 x+-oo 3x
x++oo X+-oo
1~3~ - x) 1Vx2 + 3x + 2 + x)
Solução V x2 + 3x + 2 - X
+oo
Notemos que + não tem significado. Fazemos então
00
11 _2x + _?_) 2 2
V x2 - 2x + 2 x2
lxl --+-
X x2 xl3 +2) 3 +2.
X X
X + 1 X + 1 V x2 + 2x + 3 - x
3 2
+~ + 2x2 + 1 +-;+;z+l
x
portanto: portanto
V x2 - 2x + 2
X •
2 2
-x+--;2 ) 1 -~+ 2
x2 3+2.
\im lim lim - - - - .- - - - 1 lim IV x2 + 2x + 3 - x) lim --,=~~x~'="-- 3
x++oo X + 1 x+-oo xl1 + ]_) X#OO + _1 2
X X
X++OO 3 2 + 1
x++ooj1 +--;z-+-xr
V x2 - 2x + 2
-xj1 -~+
X
~
X
e lim lim lim -1 H.84 Encontre:
+ 1 1
I~ ~l)
X x+-oo
x+-oo x+-oo xl1 +..!..) +- e) lim
X X
a) lim IV x2 + 3x + 4 x)
x++oo x++oo
b) lim IV x2 + 3x + 4 - x) f) lim IV x2 - 4x + 5 -V x2 - 3x + 4)
H.82 Encontre: x+-oo X-7+00
x+-oo X + 1 x">-oo x2 + 1
H.85 Encontre:
2x2 - 3x - 5 X
cll1m .~
a) lim
x + .J x3 - 5x2 - 2
c) lim
V x2 + 2x + 4 - x
x++ooVX""+1
x++oo ~ x++oo X -V x2 - X + 1
2x2 - 3x - 5
d) lim r-;j--:
b) lim
V:-~
x+-oo V x"" + 1
x++oo Vx+2- ~
M
b) lim
Jx + Vx + Vx =g(x) > 2
x++oo X
então considerando N = max {N 1 , N 2 }, temos:
c) lim
Vx+Tx+Vx
M M
x++oo V4x + 1
'i M > O, 3N >o I X > N = f(x) + g(x) >2 +2 = M
H.87 Mostre pela definição que: Faremos a apresentação dos enunciados dos demais teoremas e deixaremos a
a) lim x2 = + oo b) lim x2 = + oo cargo do aluno as demonstrações.
X++OO x+-oo
Observação
IV. PROPRIEDADES DOS LIMITES NO INFINITO Se lim f(x) = + oo, lim g(x) = + oo, lim h(x) = - oo
D+OO D+OO D+oo
Veremos em seguida dez teoremas cujos enLJnciados serão apresentados com o e lim i(x) =- oo, não podemos estabelecer uma lei geral para os seguintes limites
símbolo "x _,. + oo" e não perdem a validade se esse símbolo for trocado ~·ar x++ oo
"x _,. - oo". Estes teoremas são basicamente os apresentados nas propriedades dos lim (f- g), lim (h - i)(x) e lim (f + h)(x)
x++ oo x+-+OO x++ oo
limites infinitos, com adaptações para aplicações de limites no infinito.
Por exemplo, consideremos as funções f(x) = 3x- 2 e g(x) = 3x + 5 defini·
das para todo x real. Observemos que
79. Teorema
lim (3x - 2) = + oo e lim (3x + 5) = + oo
x++ oo x++OO
Se lim f(x) + oo e lim g(x) + oo, então lim (f+ g)(x) = . , . ,
x++oo x++ oo x++OO e calculemos
lim (f - g)(x) = lim [f(x) - g(x)]
x++ oo X-"+ oo
Demonstração lim [(3x - 2) - (3x + 5)] = lim (-7) = -7
D+OO D+OO
Para provarmos que lim (f + g) (x) = + oo devemos provar:
X++OO 2
Se considerarmos as funções f(x) = 3x 2 - ?x + 1 e g(x) = 2x + 2x- 3 defi·
'i M > O, 3 N > O I x > N = (f + g)(x) > M nidas para todo x real, teríamos:
Temos, por hipótese lim (3x2 - 7x + 1) = + oo e lim (2x 2 + 2x - 3) = + oo
x++oo X++ oo
M
lim f(x) = + oo, isto é, se tomarmos >O, temos:
x++ oo 2 mas lim (f - g)(x) lim [f(x) - g(x)]
x++oo x++oo
M M + + 2x- 3)] (x 2 9x + 4) +oo
'i 2 > O, 3 N, >o I X > N, = f(x) > 2
lim
x++oo
[(3x2 - 7x 1) - (2x2 = lim
x++ oo
-
Se lim f(x) = + oo e lim g(x) = b i= O, então Se lim f(x) = + oo e lim g(x) = + oo, então lim (f· g)(x) = + oo.
x++oo X++OO
X"*+ oo x~+ oo
820 Teorema
850 Teorema
I) se b>O então lim (f o g)(x) = - oo
x~+oo
Se lim f(x) = - oo e lim g(x) = - oo, então lim (f o g)(x) = + oo.
li) se b<O então lim (f· g)(x) = + 00, x++oo X++OO x++oo
x++oo
Observação
Se lim f(x) = + oo (ou - oo) e lim g(x) = O,
x++oo X?+OO Observação
onde g não é a função nula, então não podemos formular uma lei geral para Se lim f(x) = + oo (ou- oo) e lim g(x) = + oo (ou - oo) não podemos esta-
x++ oo x++oo
lim (f o g)(x).
x++oo
belecer uma lei geral para lim ( _!_) (x).
Por exemplo consideremos as funções f(x) = 2x + 1 e h(x) = x2 - 4 definidas x++ oo 9
Por exemplo, consideremos as funções f(x) = 2x - 3, g(x) = 3x - 4 e h(x) =
em IR e a função g(x) = definida em IR - { 1 } . 2
= x - 4x + 3 definidas em IR.
X - 1
Observemos que Notemos que
lim f(x) = lim (2x + 1) = +oo lim f(x) = lim (2x - 3) = + oo
x++oo x++oo x++oo X++OO
se b>O
87. Teorema lim f(x) ; +oo lim g(x) ;
b*O lim (f • g)(x) ; {+oo
X++OO X++OO X++oo -oo se b<O
1
[~:
se b>O
Se lim
x++oo
f(x) - oo, então lim
x++oo
- - ; O.
f(x)
lim f(x) ; - 00 lim g(x) ; b *O lim (f • g)(x) ;
se b<O
X++OO X++OO X++OO
Se lim
x~ + oo
f(x) ; O, então lim
x++ oo
If(~) I ; +oo. lim
x++oo
f(x) :; - 00 lim
X++ oo
g(x) ; - 00 lim
X-7+00
(f· g)(x) ; +oo
Se existir N > O tal que para todo x > N tenhamos f(x) >O, então: lim f(x) ; - 00
rtm -1 ; 0
x++oo x++ oo f(x)
-
. 1 1
ltm - ; lim ; +co. lim f(x) ; O ltm - - ; +oo
f(x) X++OO ·
x++ oo 1f(x) I
x++ oo f(x) x++ oo
ou se existir N >O tal que para todo x > N tenhamos f(x) <O, então: Não podemos estabelecer uma lei para os seguintes casos:
1
lim -- lim -co
x++ co f(x) x++oo f(x) lim f(x) ; +oo lim g(x) =+oo lim (f- g)(x) ; ?
x++oo X++OO X++oo
COMPLEMENTOS y
2
SOBRE LIMITES
3
2C?) A função flx) = X + 1. não
é limitada em IR mas é limitada no mter-
I. TEOREMAS ADICIONAIS SOBRE LIMITES 1
X
valo [-1, 1] pois
_ ,.;;;x3 + 1.;;;2 para todo xE[-1,1]
2
90. Função limitada
Definição - 2
mas
X
\f(x) _ bl ;;;.\f(x) I - lbl
portanto
-M \f(x) - bl < 1 = \f(x)\-lb\.;;;1 = \f(x)\.;;; lbl + 1
f(x) < b + ~
2
~ b -E.2 b < O
2
= f tem o mesmo 'Sinal de b, Obs: O teorema continua va'l'd
1 o se su b st't . mos "x-+ + oo" por "x ~-
I u1r
oo" e
Se lim g(x) ~ lim h(x) ~ b e se f é tal que g(x) < f(x) < h(x) para todo 94. Teorema
x+a x+a
x E I - {a}, onde I é intervalo aberto que contém a, então lim f(x) ~ b.
x+a Se lim f(x) ~ b e lim g(x) ~ c, com b <c, então existe um intervalo
x+a x+a
Demonstração aberto I contendo a, tal que f(x) < g(x) em I - {a}.
Sendo lim g(x) ~ lim h(x) ~ b então, para todo e> O, existem ó 1 >O e
x+a x+a
Demonstração
ó 2 > O tais que
c-b df'-dl'
0<1x-al<ó 1 = lg(x)-bl<e =b-e<g(x)<b+e Sendo lim f(x) ~ b e lim g(x) ~ c e tomando e~ - 2 - na e 1n1çao e 1·
x+a
O< lx-ai< ó2 = lh(x)- bl <e = b- e< h(x) < b +e mites, temos que existem ó 1 > O e Ó2 > O tais que
Sendo ó ~ min {ó 1 , ó 2 }, temos para todo e > O, existe ó > O tal que c- b 3b - c b +c
< f(x) <
O< lx-ai< ó =
b- e< g(x) ,:;; f(x) ,:;; h(x) < b +e ==> o< ix-ai < ó 1 = if(x) - bl < - 2 -== ---y- 2
= b- e< f(x) < b +e if(x) - bl < e =
isto é c _ b b + c < g(x) < 3c - b
lim f(x) ~ b o< jx- ai< 6 2 =* lg(x)- c i < - 2- = -2- 2
x+a
97. Teorema
11. LIMITES TRIGONOM!:TRICOS
1T
lim tg x = tg a, \f a i= - + krr, k E~
x+a 2
95. Teorema
Demonstração
lim sen x = sen a, \fa E IR
x+a lim sen x
. sen x x+a sen a
lim tg X= IIm - - = tg a
x+a ~+a cos x lim COS X cosa
x+a
Demonstração
Para demonstrarmos que lim sen x = sen a demonstremos que
x+a 98. Teorema (limite trigonométrico fundamental)
lim (sen x - sen a) = O, já que lim sen x = sen a ~ lim (sen x - sen a) = O.
x~a x~a x+a
lim sen x =
Temos, da trigonometria, x+O X
-·
lim isen x - sen ai = O, ou seja,
-·
lim sen x = sen a.
H.90 Encontre:
1T (sen x <O) sen x sen x sen x tg ax
b) - <x<O = sen 3x
2 sen x > X
> tg X a) lim
2x
f) lim
x+o bx
x+O
sen x sen 2x 1- COS X
=> 1> > COS X b) lim g) lim
X sen x x+O X
x+O
Temos, portanto: sen ax 1 -sec x
c) lim h) lim x2
1T 1T sen x x+O bx x+O
para <x< e X oF 0 COS X < -- < 1
2 2 X sen ax tg X + sen x
d) lim i) lim
X
sen x x+O sen bx x+O
Considerando g(x) = cos x, f(x) e h(x) e notando que
X tg 2x - COS X
e) lim """'3i('"" j) lim
lim g(x) = lim cos x coso = 1 x+O x+O x • sen x
x~o · x..,.b
lim h(x) = lim 1 = 1
x+o x+o H.91 Encontre:
a) lim
sen 2x
x-a ~
X+O X = lim (_•e_n_--'2=-- · cos _x_;_a 1 • cos a = cos a
x-+-a \ x -a
sen 3x 2
b) lim
x+O sen 5x
1f Demonstração
b) lim x • sen d) lim cotg 2x • cotg (2 - x)
X
X++ co x->0
Para provarmos que lim ax = ab provemos que lim {ax - ab) O.
x->b x->b
Provemos inicialmente que lim ax-b = isto é:
x->b
111. LIMITES DA FUNÇÃO EXPONENCIAL V € > O, 8 > O I O < lx - bl < 8 = lax-b - 11 < e
Fazendo x - b = w, temos:
Para provarmos que lim ax =+oo devemos provar loga(1 - €2 ) <O< loga(1 + Ed
x++ oo
Então, para todo € > O, temos:
V M > O, 3 N > O I X> N = ax > M
então existe li = min {li 1 , li 2 } tal que
Notemos que para todo M > O temos ax > M = x > logaM.
1)Se0<E<1.
O<lx-bl<li = loga(1 - €) < f(x) < loga(1 + €) =
Se M > 1, tomamos N = logaM >O e temos que, para todo M > 1, existe
N = logaM > O tal que x > N = ax > M.
~ 1 - € < af(x) < 1 + f = - € < af(x) - 1 < € ===
laf(x) - 11 < €
Se O < M < 1, tomamos M' > 1 > M, determinamos N = logaM' > O e 2) Se € > 1, então tomamos O< €' < 1 < € e existe li'> O tal
temos que, para todo M < 1, existe N = logaM' >O tal que x > N == ax > M. que 0< lx-bl <li' = laf(x) -11 <E'<€
Para provarmos que lim ax = O devemos provar:
x+-oo Assim provamos que lim af(x) = 1 para a> 1, deixamos a cargo do leitor a
x+b
'tE> O, 3 N <O x < N = laxl < € demonstração para O < a < 1, que é feita de modo análogo.
Notemos que
lax I < € <=> ax < € <=> x < Ioga€
Se O < f < 1, tomamos N = Ioga€ < O tal que x < N = I ax I < €. 104. Teorema
Se f> 1, tomamos €' < 1 < €, determinamos N = Ioga€' <O e temos que,
para todo f > 1, existe N = Ioga€' < O tal que x < N 1ax 1 < €' < €. = Se a E IR, O < a =F 1 e lim f(x) = c,
x+b
então
lim f(x)
lim af(x) = ax+b = a c.
102. Teorema x+b
H.96 Complete: 3x + 2
<=* I x - '11 < a€ - 1 e Ix - 11 < 1 - a -E
a) lím 2 2x2- 3x+l c) lim e X - 1 Assim, para todo € > O, existe ó = min {a€ - 1, 1 - a-€} tal que
X~3 x~o
O< lx -11<ó = llog8 xl <€
4x2 +6x- 2
b) lim
3xl+6X+ 2
d) lím 10
3x + 4 Supondo O < a < 1 e € > O, temos que
x+-2 x+-2 llogaxl < € <=*- € < logax < € <=* a€ < x < a-€ <==>
<=* a€ - 1 < x - 1 < a-€ - 1 mas a€ - 1 < O e a-€ - 1 > O, portanto:
x3- 3x + 2 x2 - 5x + 4
Se a E IR e O < a =F 1, então lim (log8 x) log 8 b onde b > O.
x+b
x2 + x -2 JX- 2
c) lím 2 f) lím 1.!_)
X~ 1 ~4
e
Demonstração
Para provarmos que lim (log8 x) = log 8 b provemos que lim (log8 x- log8 b) =
"b "b
=O.
Demonstração
107. Teorema
Considerando que lim f(x) ; 1 e a > 1, temos:
x+b
Se a E IR e a> 1, então lim (logaxl =+oo e lim (logaxl ; -oo.
X++OO x+o+ 1) Dado E1 > O, existe /l 1 > O, tal que
Demonstração
O< lx- bl < 8 1 =
lf(x) - 11 < aE 1 - 1 =
,.. 1 - aE' < f(x) - 1 < aE' - 1 = 2 - aE' < f(x) < aE'
Para provarmos que
lim (logax) +oo 2) Dado E2 > O, existe 8 2 > O, tal que
X++OO
O< lx-bl < 8 2 ==> lf(x) -11 < 1 -a-€2 ,. a-E 2 -1 <
devemos provar < f(x) - 1 < 1 - a-E 2 "" a-€2 < f(x) < 2 -a-€2
V M > O, 3 N > O I x > N = logaX > M. Notemos, que para E1 > O e Ez > O, temos O < a·Ez < 1 < a€ 1, en-
Notemos que, para todo M > O, temos logax > M <==? x > aM. tão, para todo € > O, existe ll ; min {ll 1 , 8 2 } tal que
Assim, tomando N ; aM, temos que para todo M > O existe N ; aM >O O< lx- bl < /l = a·E < f(x) < a€ =- € < log a f(x) <E=
tal que ,. llogaf(x) I < €
x > N = logax > M Com isso provamos que lim [Ioga f(x) 1 ; O para a > 1. Deixamos a cargo
x+b
Para provarmos que lim (logaxl ; - oo devemos provar do leitor a demonstração para O< a< 1.
x+o+
lim f(x) = 1
x+b c
==> lim f(x)J
[ Ioga -c- =O Na função f(n) = (1 +*)""'-definida em ;~, temos:
~ 'fi
f~-----
X+b
Para provarmos que lim [Ioga f(x)] = Ioga c, provemos ( 1) f é crescente em N * • 4
x+b (2) 2 ,;;;; f(n) <3, \f n E N
lim [Ioga f(x) - log8 c] = O. (3) existe lim f(n). -~··-·--r.' -~·---
x+b n++oo
Temos:
Demonstração de (1)
lim [logaf(x) - logacl = lim ~09a f(x)J =O Desenvolvendo (1 + _!_ )n pelas fórmulas do Binômio de Newton (veja no
x+b x+b~ C n
livro 5), temos:
n 1 n 1 n 1 n
EXERCICIOS f(n) = (1 +_!_)n 1+()·-+(2)·-+ ( 3 ) · - 3 + ... + ( ) ·r;n
n 1 n n2 n n
H.98 Complete:
n!
a) lim log 3x = c) lim Q, X = lembrando que para i .;;; n, temos:
x+l x+e 2
i! (n- i)!
H.99 Complete:
n(n-1}(n-2) ... 2·1 1
+ ... + n.1 • -n"
a) lim log 2x = d) lim logo, 1x =
X++OO x++oo ou seja:
b) lim log 1 x = e) lim Qn x =
x+-+ oo 2 x+o+ f(n} = (1 +_!_)n = 1 + 1 +_!_ (1 _ _!_) +__!_ (1 _ _!_) (1 -~) + ... +
n 2! n 31 n n
c) lim Q, X = f) lim log 1 X =
x++oo x+o+ 2 1 1 2 1 n-1
+ ... +- (1 --}(1 --)(1 - - ) ... (1 - - )
n! n n 3 n
H.100 Complete:
Indicando
6x + 2
a) lim log2 (4x2 - 7x + 5) = c) lim log 4x + 3 =
X-1--1 x+3 1
(1 - - )
n
2
(1 - -)
n
(1 - ~)
n
..... (1 - _!___:____!_) • (1 - _!_)
n n
ó (1 _j_)
b) lim Qn (3x2 + 4x - 2) = 3x2 - 5x + 2 i=1 n
d) lim log 1
x+3
x+4 2 2x2 - x + 2
H.101 Complete: temos
xl + 3x + 2
a) lim log3 xl + 5x + 4 c) lim Qn x - 3
x+-1 x+3 v'X+T- 2
n-1 1 i j
b) lim log - -
x - x3 3-~ f(n)=2+I:(i+1)! n (1 - -n)
= d) lim log =
x+O x2 + x x+-2 ~-2 i=1 j =1
= - -1 - 1 (*)
(1 +i)!;;. i (1+i)!
,;::~
"'2'
Prova de a
Notemos que para todo j E N e 1 .;;; j .;;; n - 1, temos: portanto, para todo i E N, j E N, 1 .;;; i .;;; n - 1 e 1 .;;; j .;;; n - 1, temos:
1
=
n -1
11 (1 - - - l
j
> n
n-1
(1 _
.
_!_l = Mas L n
2
; é a soma dos termos de uma progressão geométrica, portanto.
i=I n+ 1 i=I n i= I
n-1 j 1 n-1 j n ·I 1 1 1 1 1
= (1 +i)!
n
i=I
(1 ---l
n+ 1
>- ( II
+.
1 111. J=I
(1 --l
n
= L 2' = 2 + 22 + V + ··· + 2n-l
i=I
Prova de b
Demonstração de (3)
1 n J. n Considerando que f é crescente e limitada em N •, seja L, 2.;;; L< 3 tal
fl(1 ) (n+1-j)
(n+1)!i=I -n+T =(rl.t1j!j~\ n+1 que:
1'?) f(n) L < para todo n E N•
n 2'?) se f(n) < K para todo n E N * então K ;;. L
- (n+1)! (n+1)n 11 ( n + 1 - j) • n!
i=1 (n + 1)! (n + 1 )n
isto é, para todo e > O, existe M > O tal que lim (l + _1_ )n+l
n+1
n > M = lf(n)- LI< e
n++oo e
e
lim (1 + - - )
n++oo 1+n
112. Definição do número e
1
do n tende a + oo . = lim 1 )"
( 1 +- lim ( 1 +-) =e • e
n++oo n n-++oo n
114. Teorema
113. Teorema
Seja f a função definida em {x E IR I x <- 1 ou x >o} por
107-H
106-H
115. Teorema Notando que, se x tende a zero, então w também tende a zero, temos:
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ . ax - 1 w • Qna
Seja a função definida em {x E IR I - 1 < X * o} por f(x)
I1m - - -
x+o x
~ lim
w->0 Qn(1 + w)
~ Qn a • lim - , - - - - -
w->0 2._ Qn( 1 + w)
w
I
então lim ( 1 + x)x ~ e. Qn a ·lim Qn a Qn a Qn a
x.. o ...!__ ~ Qn e~ -1- Qn a
w .. o 1
Demonstração Qn(1+w) w Qn[lim (1+w)W]
w+O
1 l
Fazendo x ~- obtemos (1 + x)x (1 +_!_)v e notando que
y y EXERCICIOS
H.102 Calcular:
a) lim
temos X++OO
l 1
lim ( 1 + x)x ~ lim ( 1 +-)V e b) lim
x->a+ y?-+00 y x+-oo
.!. Solução
lim ( 1 + x)x lim ( 1 +_!_)v e 2 2
~ + ~)x] ~ ~1 +~ )xl ~
x+o- y.::,.-00 y
a) lim (1 + .!..) 2x lim [(1 lim e2
portanto
x++OO x x++OO x++ool J
.!. b) Fazendo w =
X
J temos:
lim (1 + x)x e
X->0
(1 +-~f~ lim (1 +...!.. )3w ~
X
--OQ w
H.103 Calcular:
116. Teorema X
+ ..!._) 3x ~ (1
3 4 ~
+-)
a) lim (1 e) lim
x++oo X x+-oo X
Se a > O, então lim ~ Qna.
x->o X b) lim (1 + .!_)x+2 f) lim (1 +_!_)x ~
x+-oo X x++oo X
Demonstração
c) lim ( 1 +~)X~ g) lim (1 +_!_)bx ~
Para a ~ 1 temos x++OO X x+-oo X
ax - 1 1X - 1 +1_)3x ~ h) lim (-x-)x ~
lim lim - - - ~ limO ~ O ~ Qn d) lim (1
x+O X x+O X x+O x+-oo X x++~ x +1
X
x++oo
lim I1
X
_ _1_)x
X
=,=
e
e
e2
x++cx:>
CAPÍTULO V
H.106 Calcular:
a) lim
x++oo
I X + 4 )X
X - 3
d) lim
x++oo
I x-4 x+3
X- 1
1 CONTINUIDADE
b) lim
I X+ 2 )X
e) lim
I x2 + 1 )x2
x+-(X) X+ 1 x2 -3
x++oo
, X- 3 )X
c) lim
I X+ 2
x+-oo
I. NOÇÃO DE CONTINUIDADE
'H.107 Calcular:
X
que f é contínua à esquerda de a se lim f(x) ~ f(a).
x+a-
121. Definição
Observemos que f é contl nua em IR - { 1} pois para todo a E IR - { 1},
temos:
Dizemos que uma função f é contínua em um intervalo fechado [a, b] se
for contínua no intervalo aberto ]a, b[ e se também for contínua em a, à es· lim f(x) ~ lim (2x + 1) ~ 2a +1 ~ f(a)
x+a x+a
querda, e em b, à direita.
y
122. Exemplos
3?) A função
f(x) ~ {x + 1 se x < 1
1- X se x > 1
definida em IR é descontínua em 1, pois
lim f(x) ~ lim (x + 1) 2
x+l- x+l-
1?) A função f(x) ~ 2x + 1 defi·
e lim f(x) lim ( 1 - x) ~ O
nida em IR é contínua em 1, pois x-H+ X+l+
lim f(x) ~ lim (2x + 1) ~ 3 ~ f(1) portanto, não existe lim f(x).
x-H x+l x+l
f(x) ~ { x2 - 1 se x < 2
4<?) Na função f(x) ~~ defini· 7-2x se x :;;:,2
X
é contínua em x == 2
da em IR* não podemos afirmar que f é
descontlnua em x ~ O, pois x ~ O não --------+----------+-
x Solução
pertence ao domlnio da função.
Devemos verificar se lim l(x) = 1(2)
------.Q-1 X+2
a) 1(2) = 7 - 2 • 2 = 3
b) lim f(x) = lim (x2 - 1) = 3
X-+2- X~2-
f(x) ~ ~~ X
{
1 se
-1 se
x
x
>O
<O
logo f é contínua em x "'" 2.
é continua em IR* pois, para todo a E IR*, temos: H.112 Verificar se a função f é continua no ponto especificado.
4 se X = -2
{~
y
X- 1
se X oF 1 no ponto X
c) l(x)
-2 se X = 1
X -
- 1
1
d) l(x) = {~
+ X 1
se X oF -1 no ponto X = -1
{
~X- 10 se x>4
c) l(x) se X = 4 no ponto X = 4
Notemos que f é continua em IR - { 1} pois, para todo a E IR- { 1}, 10 -2x se X< 4
temos:
~x2 - 3x + 2 se X> 1
x2 - 1 di f(x) se X = 1 no ponto X
lim f(x) lim - - - ~ lim (x + 1) a + 1 f(a) { 2- x 2
x+a x+a X - 1 x+a se X< 1
{
~-1
X "
c
se x = O
se X = 0
{~~ se x'i"'O
r
c) f(x) sen x seja contínua em x -= O
1 se X "o
-sen
x + sen x
X se X cF 0
d) f(x) "
1 se X " 0
se X cF 2
a) flxl = {:: 2 no ponto X = 2
se X = 2
11. PROPRIEDADES DAS FUNÇÕES CONTfNUAS
{xL1 se X cF 1
b) flx) ~X - 1)2 no ponto x
se X =- 1 123. Teorema
c) flx)" { :x~11 se X cF 1
no ponto x
Se f e g são funções contínuas em a, então são continuas em a as fun-
se X = 1
ções f + g, f - g, f · g e-
g
neste último caso, desde que g(a) * O.
d) flx)
{V02-vl: se x>O
no ponto X " 0
lim (f+ g)(x)
x+a
(f + g)(a).
lim [f(x) + g(x)]
x->a
lim f(x) + lirn g(x)
x+a X+ a
f(a) + g(a)
3x2 - :x + a se x<;:o
Agora faça a demonstração para as demais funções.
lim (fog) (x) = f(b), isto é, lim (fog) (x) = f(lim g(x)).
x+a x+a x+a
126. Lema 1
Demonstração
O teorema ficará demonstrado se provarmos Se n E N' e a E IR+ ou se n E N*, n é ímpar e a E IR~. então
devemos provar
VE >O, 3o1 >O I O< lg(x)- bl < o 1 = lf(g(x))- f(b)l <E (111)
Com base nas afirmações (11) e (111), temos V E >O, 3 o >O I O < lx-ai< 8 = IVx - VaI< E
Lembrando da fatoração
VE>O. 3o >O lO< lx-al<o = lf(g(x))-f(bli<E
=
=> I (fog)(x) - f(b) I < E. v" - b" = lv- b). (vn-1 + bvn-2 + b2vn-3 + ... + bn-2v + bn-1)
Observação isto é
i=l
Demonstração n
• X
Considerando que g é contínua em a, isto é, lim g(x) = g(a) e f é contí·
x+a
nua em g(a), pelo teorema anterior temos: e finalmente temos
lx - ai
lim (fog) (x) = lim f(g(x)) = f(lim g(x)) = f(g(a))
x+a x+a x+a
(fog)(a) I~ -~1
o que prova que fog é contínua em a.
lt
E
i -I n-i I
I~
a" xn;i n
a" • X
n a
I 1-1 Demonstração
Faremos a demonstração para o caso n par, deixamos a cargo do leitor,
como exercício, a demonstração para n ímpar.
lx-a I • ·~-----<lx-ai Pelo lema 1, temos:
i-n n-i • n-1
an •X n a n
lim h(x) ~ lim Vx = Va ~ h(a)
1=-1
x+a x+a
1
I x - ai · - < E,
n-1 128. Teorema
n
a
isto é Se lim f(x) L onde L )< O e n E N * ou L< O e n é natural ímpar
!:.::!. x+a
lx-al<a" • E
então
n-1 lim
x+a
V'fw =v x+a
lim f(xl = VL.
tomamos o~ min {a, a n • d onde temos para todo E > O, existe
n-1 Demonstração
o~ min {a, a n . E} tal que
Sendo a função h definida por h(x) - Vx temos a composta hof definida
O< lx - ai < ó == I Vx - Vai < E por (hof)(x) ~ h(f(x)) ~).
De fato
Pelo lema 2 a fu"ção h é contínua em L, então pelo teorema do limite
n-1 da função composta, temos
n
O< lx-ai< a< a • E
lim VtW ~ lim hlf(x)) h (lim f(x)) = Vlim f(x) ~ VL
ou x+a x+a x+a
O<lx-al<ó = =
n-1
O<lx-al<a" E < a
n-1
"" O< lx-ai< a n . E
130. Exemplos
DERIVADAS
1?) Calculemos a derivada de f(x) = 2x no ponto x 0 = 3.
f'(3) = lim f(x) - f( 3 ) = lim 2 x - 6 = lim -~~ = 2
x+3 X - 3 x+3 X- 3 x+3 X - 3
Outra maneira de proceder seria esta:
I. DERIVADA NO PONTO Xo
f(3 + llx) - f(3) 2(3 + llx) - 6
f'(3) = lim ---'--'- = lim = lim 2 2
6X+O llx 6X?0 llx L.x+O
129. Definição
Seja f uma função definida em um intervalo aberto I e x 0 um elemento de 2?) Calculemos a derivada de f(x) = x2 + x no ponto x0 1.
I. Chama-se derivada de f no ponto x 0 o limite
f'( 1 ) = lim f(1 + llx) - f(1)
f(x) - f(x 0 ) t \X+ O .Ó.X
lim
X - Xo [(1 +llx) 2 + (1 +llx)]- [1 2 + 1]
= lim
L.x+o llx
se este existir e for finito.
A derivada de f no ponto x0 é habitualmente indicada com uma das se· = lim (llx):_ + 3 • llx = lim (llx + 3) 3
gu i ntes notações: L'.x+o llx f',x-.o
f'(x 0 ), [df]
dx x = xo
ou Df(x 0 )
7r
3?) Calculemos a derivada de f(x) sen x em x0
A diferença ...h = x - x 0 é chamada acréscimo ou incremento da variável x 3
relativamente ao ponto x 0 . A diferença !'J.y ~ f(x) - f(x 0 ) é chamada acréscimo 7r 7r
sen(- + llx) - sen -
. lly f'( _:r) lim 3 3
ou incremento da função f relativamente ao ponto x0 . O quocrente - -;; = ------- llx .. - - - - =
6 3 6x+O
f(x) - f(x 0 ) - . ·
~ ------ -- recebe o nome de razao tncremental de f relatrvamente ao ponto x 0 . llx rr llx
X - Xo 2 · sen - • cos ( - + -- )
2 3 2
Frisemos que a derivada de i no ponto x 0 psJe ser indicada das seguintes = lim
h.X+O llx
formas:
!'J.x
f'(xo) lim
x-+ x 0
f(x)X ~Ih)
- Xo -- OU
[f( )_ Xo - lim
!'J.y
!'J.x->O !'J.x
ou
.
I rm
;\X+O [
sen-
~X
2
cos
7r
3= 2
1
L-____________ ---------~
f'(O) = lim
f(x) - f(O) . Tx
= I1m - - = lim
1
3r::r
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ A
portanto, como
reta s é secante com o gráfico de f e seu coeficiente angular é:
x+O X - 0 x+O X X+O V x- f(x) - f(x 0 )
tg a = --'-----'----''-'"
. 1 X - Xo
IIm. 3f:2 = +ao, não existe f'(O).
X+O V X portanto, tg a é a razão incrementai de f relativamente ao ponto x 0 .
Se f é contínua em I, então, quando x tende a x 0 , Q desloca-se sobre
o gráfico da função e aproxima-se de P. Conseqüentemente, a reta s desloca-se
EXERCICIOS tomando sucessivamente as posições s 1 , s2 , s 3 , ... e tende a coincidir com a reta t,
tangente à curva no ponto P.
Nos problemas que se seguem calcule f'lxol.
f(x) - f(x 0 )
H.118 f(x) = 3x + 1, 7r Como existe f'(x 0 ) = lim lim tg a ~ tg(lim a) tg il.
x0 = 2 H.123 f(x) = cos x, xo = 4 x+x 0 X - Xo X+Xo X+Xo
conclu (mos:
H.119 f(x) = x2 + 2x + 5, xo = H.124 f(x) = Vx, x0 = 1
A derivada de uma função f no ponto x 0 é igual ao coeficiente an-
H.120 f(x) = x3, xo = -1 H.125 f(x) = :V:: xo = 2
gular da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abscissa x 0 •
131. Seja f uma função contínua no intervalo aberto I. Admitamos que exista a Y - Yo = m • (x - x 0 )
derivada de f no ponto x 0 E I.
*
Dado um ponto x E I, tal que x x 0 , consideremos a reta s determinada Xo X
c4 e) f(x) ~ Vx, x0 ~ 4
f(x) - f(4)
f'(x 0 ) ~ f'(4) o ~: x _
4
H.129 Determinar a equação da reta tangente ao gráfico de f(x) ~ tg x no ponto de abscissa s(t)
rr é chamada equação horária.
xo ~ 4. y
Solução
rr rr
xo ~ 4 =>fixo I~ tg4 ~ 1, então
PI f, 1) é o ponto de tangência.
X
rr
2
sen(x-2!.1
4
rr rr
tgx -tg cosx.cos
f'lxol ~ f'(.!l") ~ lim
4 lim - - - - - - -
4 Sendo dado um instante t 0 e sendo t um instante diferente de to, chama-se
4 rr rr rr rr velocidade escalar média do ponto entre os instantes t 0 e t o quociente:
x+4 x-4 x+4 x-4
s(t) - sito) fl.s
Vm = t - t0 fl.t
~ 2 e a equação da reta t é e chama-se velocidade escalar do ponto no instante t0 o limite:
s(t) - s(t 0 ) . fl.s
Um Vm lim 11m ~ = s'( to )
t+to t+t 0 t - to /'.t+O t
Solução
134. Sabemos ainda que a velocidade v de um ponto material em movimento A aceleração no instante to= 2 é igual à derivada de v no instante t0:
pode variar de instante para instante. A equação que nos dá v em função do tempo
t:
v'ltol = v'(2) = lim v(t)- v( 2 ) = lim 0- {/2 =
~2 t-2 ~2 t-2
v ; v(t)
é chamada equação da velocidade do ponto.
am ; ~v~(t.:.)~--v~(t-"'0-'-) D.v
t - t0 ; D.t H.134 Calcular a aceleração de uma partícula no instante t = 5 sabendo que sua velocidade
obedece à equação v= 2 + 3t + 5t2. (Unidades: SI)
e chama-se aceleração escalar do ponto no instante t0 o limite:
Logo,
Logo,
130-H 131-H
140. Derivada da função exponencial H.138 Obter a equação da reta tangente ao gráfico da função f(x) ==- ex no ponto de abscissa 2.
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
H.139 Um móvel desloca-se sobre um segmento de reta obedecendo à equação horária s == cos t
Dada a função f(x) = ax, com a E IR e O< a i= 1, calculemos a sua deri-
(Unidades SI). Determinar:
vada. Temos:
1T
a) sua velocidade no instante t -= .4 s
t:.y f(x + t:..x) - f(x)
!::.x !::.x -
b ) sua aceleraçao no mstante
.
t = 61T s.
f'(x) = lim t:..y lim ax • lim
6X+o !::.x Dx+O 6x+o Solução
a) A derivada de s nos dá em cada instante a velocidade do móvel, isto é, v =
Logo,
= s'(t) = -sen t.
1T 1T ..[2
No caso particular da função exponencial de base e, f(x) = ex. temos o re· v(
4)= -sen
4 = - T m/s2
sultado notável: b) A derivada de v nos dá em cada instante a ac<leração do móvel, isto é, a= v'(t) =
==-~os t.
1T
No instante t = temos:
Logo, 6 s,
f(x) =ex ==> f'(x) ai-)
1T
=
1T
-cos - = - -
V3 m/s2
6 6 2
H.140 Um móvel desloca-se sobre uma reta obedecendo à equação horária s = r4 (Unidades SI).
Determinar:
EXERC(CIOS
a) sua velocidade no instante t = 2s,
b) sua aceleração no instante t = 3s,
H.135·0bter a derivada das seguintes funções: c) em que instante sua velocidade é 108 m/s ,
d) em que instante sua aceleração é 48 m/s.
flx) = 5 g(x) = x6 h(x) = xiS
H.137 Obter a equação da reta tangente ao gráfico de f(x) = cos x no ponto 141. Teorema
132-H 133-H
f(x) - f(x 0 ) Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
lim (f(x) - f(x 0 )) ~ lim lim (x - x 0 ) ~ f'(x 0 ) • O ~ O
x+o x+x 0 X - Xo X-7 XQ
portanto:
REGRAS DE
142. Notemos que o recíproco deste teorema é falso, isto é, existem funções con·
tínuas em x 0 e não deriváveis em x 0 .
Exemplos
DERIVAÇAO -
1?) A função f(x) ~ lxl é contínua no ponto x0 O pois:
lim lxl ~O~ f(O)
X? O Neste capítulo vamos sistematizar o cálculo das derivadas procurando obter
regras de derivação para determinar a derivada de uma função, sem ter de recorrer
porém, esta função não é derivável no ponto x0 O pois:
necessariamente à definição.
lxl- O lxl- O
lim = -1 e lim
x+o- x-0 x+o+ X - 0
I. DERIVADA DA SOMA
lxl- O
então não existe f'(O) lim
x+o X - 0
143. Sejam u ~ u(x) e v~ v(x) duas funções deriváveis em I ~ ]a, b[. Provemos
que a função f(x) ~ u(x) + v(x) também é derivável em I e sua derivada é
1
2'?) A função f(x) ~ x • cos- =F O e f(O) ~O é conti'nua no ponto x 0 ~ 0: f'(x) ~ u'(x) + v'(x)
X
Temos:
lim (x • cos2)~ O~ f( O) t::.y ~ f(x + t::.x) - f(x) ~ [u(x + t::.x) + v(x + t::.x)] - [u(x) + v(x)] ~
x+O X
[u(x + t::.x) - u(x)] + [v(x + t::.x) - v(x)] ~ t::.u + t::.v
mas f não é derivável no ponto x0 ~ 0:
X • COS
Então:
f'(O) ~ lim f(x) - f ( O) ~ lim x ~ lim cos-
1
t::.y . t::.u . t::.v
x+O X - 0 X?O X X+O X lim - ~ l1m - + 11m -
1\X?O f:.x L\X?O f:.x 6X+O f:.X
e este último limite não existe.
Como u e v são funções deriváveis,os dois limites do segundo membro são
= f'(x) ~ u'(x) - v'(x) f'(x) ~ u(x) • v'(x) + u'(x) • v(x) ~ c- v'(x) + O· v(x) ~ c- v'(x)
Logo,
f(x) X + 1 = f'(x) ~ 1 + O ~ 1
f(x) ~ x 2 + 3 = f'(x) ~ 2x + O ~ 2x
147. Exemplos
f(x) sen x + cos x = f'(x) ~ cos x - sen x
f(x) ~ x 2 - ex = f'(x) ~ 2x - ex
1?) f(x) 3x 4 = f'(x) ~ 3(4x 3 ) ~ 12x 3
2?) f(x) 3x + 5x 2
=
f'(x) ~ 6x + 5
3?) f(x) (x 2 + 1)(x 3 + 2x) =
f'(x) ~ 2x • (x 3 + 2x) +
+ (x + 1)(3x + 2) ~ 5x 4 + 9x 2 + 2
2 2
IL DERIVADA DO PRODUTO 4?) f(x) ~ sen x • cos x ~ f'(x) ~ cos x. cos x + sen x • (- sen x) =
~ cos 2 x - sen 2 x
145. Sejam u ~ u(x) e v~ v(x) duas funções deriváveis em I ~ ]a, b[. Provemos
que a função f(x) ~ u(x) • v(x) também é derivável em I e sua derivada é 148. Notemos que a propriedade da derivada do produto pode ser estendida para
um produto de n fatores. Assim:
f'(x) ~ u'(x) • v(x) + u(x) • v'(x)
Temos:
t!.y ~ f(x + t!.x) - f(x) ~ u(x + t!.x) • v(x + t!.x) - u(x) • v(x) ~ f(x) ~ udx) • u 2 (x) • ... • Un(x) = f'(x) ~ uj {x) • Uz {x) • ... • Un(x) +
u(x + t!.x) - v(x + t!.x) - u(x) • v(x + t!.x) + u(x) • v(x + t!.x) - u(x) • v(x) + u 1 (x). u2 (x) • ... • Un(X) + ... + u 1 (x) • u 2 (x) - ... • u~(x)
[u(x + t!.x) - u(x)] - v(x + t!.x) + u(x) - [v(x + t!.x) - v(x)] ~
t!.u • v(x + t!.x) + u(x) - t!.v
sempre que x E I e u 1, u 2 , ... , Un sejam dériváveis em I.
Então:
Em particular, se u 1 (x) ~ u 2 (x) ~ ... = un(x) ~ u(x), esta propriedade sere-
. t!.y t!.u !!.v duz a:
I 1m ~-~ lim - - lim v(x + t!.x) + lim u(x)- lim - -
L>x+o t!.x L>x+o t!.x L>x+o .ó.x+o L>x-.o t!.x
Como u e v são funções deriváveis, e portanto contínuas, os quatro limites
f(x) = [u(x) ]" = f'(x) n • [u(x)]n-I • u'(x)
do segundo membro são finitos e, assim, lim t!.y é finito, isto é, f é derivável em I.
L>x+ o t!.x
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
137-H
136-H
1490 Exemplos Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ b) fazendo x2 + x + 1 o u(x), vem g(x) o [ulxl ]', então:
g'(x) " 5 o [uix) ] 4 o u'(x) 5(x2 + x + 1)4(2x + 1)
1'?) f(x) = ,____,
x2 o sen x • ex = f ' ( x ) = 2x • sen x • ex + 4
-=.r-' '--Y--1 '----.----' ~'----.' c) Fazendo ex • cos x - x2 u{x), vem h(x) ""' lu(x) ] , então:
Ut u2 U3 uí u2 u3
h'(x) ~ 4 o [ulxl]3 o u'(x) o 4 o ie' ocos x- x2 )3 o ie' ocos x-e' o sen x- 2x)
x2
+'---.---' • cos x • ex x2
+'--,--' sen x • ex
'-----y-----' ~ ~'---r-'
Ut u'z U3 Ut u2 u3
Ho144 Obter a derivada de cada função f dada abaixo.
3
(~E!_r~...!~t
4
2'?) f(x) sen x = =f'(x) 4 • sen x • .:os x a) f(x) (3x2 + x)(1 + x + x3)
"----v-----J ~
u u3 u' b) f(x) x2(x + x 4 )(1 + x + x3)
(ex )s 5 • e4x • ex c) f(x) (2 + 3x + x2 )5
30) f(x) éx
y = f'(x)
'--'-,--'~ d) f(x) (2x + 3)52
u u4 u'
e) f(x) x3 • ex
f) f(x) x • ex + cos x
g) f(x) x4 • a2X
h) f(x) e3X
i) f(x) x2+x+ 1
9
EXERCfCIOS j) f(x) -= cosS x
k) f(x) =- sen7x • cos3x
H.141 Calcular a derivada da função polinomial f(x) =ao+ a 1 x + a 2 x2 + ... + anxn. I) f(x) = a • sen x + b • cos x la, b E !RI
138-H 139 -H
152. Conseqüências
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u(x + t.x) • v(x) - u(x) • v(x) + u(x) • v(x) - u(x) • v(x + 6x)
- ---~-· --
u(x) u'(x) • v(x) - u(x) • v'(x) f'(x) =O • [u(x)]n - 1 • n • [u(x)]n-l • u'(x) n • u'(x)
f(x) = v (x) =- f'(x) J2
{ v(x) [u(x) Fn [u(x)]n+l
151. Exemplos
ex ex • x2 - e' • 2x e'(x 2 - 2x)
1O) f(x) ~ f'(x) = EXERCICIOS
x2 (x2 )2 x4
141-H
140-H
g(x) = 2 • x -• => g'(x) = 2 • (-4) • X
-s
IV. DERIVADA DE UMA FUNÇÃO COMPOSTA
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h(x) = (sen x)- 1 => h'(x) = (-1) • (sen x)-2 • cos x cos x
= - sen2 x (REGRA DE CADEIA)
=> i'(x) = 7 • (-2) • (ex)- 3 = - 1 ~x
e 153. Seja f:A-> B uma função dada pela lei y = f(x). Seja g:B-> C uma função
dada pela lei z = g(y). Existe a função composta F:A-> C dada pela lei z = F(x) =
H.149 Derivar as seguintes funções:
= g(f(x)).
2 x2 + 3x + 1 Supondo que f seja derivável no ponto x e g seja derivável no ponto y tal
a) f(x) f) f(x)
x7 x-2
que y = f(x), provemos que F também é derivável em x e sua derivada é F'(x) =
b) f(x) = 3x -s x2 • sen x
g) f(x) g'(y) • f'(x).
ex
c) f(x) o Temos inicialmente:
x2 + x + 1
h) f(x) = COS X l>z t>z l>y
+ 1
d) f(x)
X
x • ex ~ = !:::.y. l>x
X- 1
x+3 x+2 Notemos que se t>x tende a zero, então l>y também tende a zero pois a
e) f(x) --+~~
X - 1 X+ 1 função y = f(x) é derivável e, portanto, contínua no ponto x. Assim, para vaiare:
próximos de x (l>x -> 0) a função f assume valores próximos de y = f(x)
(t>y __,. O).
H.150 Obter a derivada de cada uma das seguintes funções: Então, temos:
a) f(x) = cotg x f) f(x) (x2 + 1) ' tg X . l>z . l>z . l>y . l>z
b) f(x) sec x
IIm --= l1m - - · 1Im -~= l1m lim
=
tg X (\X+O ~X 1\X+O Ll.y L\X+O t>x :'.y+o l>y -,x+O
c) f(x) = cossec x g) f(x)
sen x + cos x !:::.z !:::.y -
d) f(x) = tg2 X
Como z = g(y) e y = f(x) são deriváveis, lim , e lim ,- · sao ambos
X
e) f(x) = sec x - tg x h) f(x) = (-e-)2 y+O w.y .X+O uX
tg X
finitos, portanto, lim ~z também. Assim z = F(x) é derivável e sua derivada é:
1\X-:l>O uX
H.151 Obter a equação da reta tângente ao gráfico de f(x) = - + ex no ponto de abscissa
X
H.154 Utilizando a regra da função composta, obter a derivada de cada função abaixo:
a) Flxl=cos"xlnEN*) d) Flxl = lflxll"ln El\1*) H.159 (EPUSP-61) As derivadas dos termos da seqüência:
b) Flx)=senx"(nEl\1*) e) F(x) ocos (sen x) rr nrr
3
f) Flxl=sen 3x sen X, senlx + 2\• sen(x + 1f), ... , sen(X + 2),
lx2)
c) Flx) =a la E IR+)
também são termos da seqüência?
Solução
a) Fazendo y = f(x) = cos X e z = glvl =v". temos:
y' = f'lx) = -sen x e z' - g'lvl = n • vn-l, portanto, vem:
F'(x) = g'ly) • f'lx) = lnv"- 1 ll-sen x) = -n • cosn-l x • sen x
n-1
b) Fazendo v = flx) = x" e z = gly) = sen v. vem: v' = f'lx) n • x
V. DERIVADA DA FUNÇÃO INVERSA
e z'=g'lvl=cosv edai:
F'lx) = g'ly) • f'lx) = lcos v) • lnxn-l) -~ nxn-l • cos xn
155. Seja a função y = f(x) bijetora e derivável em I tal que f'(x) i= O para
c) Fazendo v = flx) = x2 e z = glvl - av, vem: v' = f'lx) - 2x e
z' = g'lvl = 8 V • logea e dai:
X E I. Provemos que a função inversa X = r' (y) é derivável em f( I) e que
21
F'lx) = g'ly) • f'(x) = la V • logeall2x) o 2xa 1x • logea -1 ., 1
(f ) (y) = f'(x) sendo y = f(x).
d) Fazendo v = f(x) e z = glvl = v". vem: v' = f'lxl e
z' = g'(v) = nvn-l, e dai: Como f é bijetora e derivável temos que .6-x i= O => .6-y i= O, portanto po-
F'lxl = g'ly) • f'lx) = nvn-lf'lx) = n[flxl]n-lf'lx) demos escrever:
e) Fazendo y = flx) = sen x e z = glvl = cos v. vem: v f'lx) cos x e
z' = g'lvl = -sen v logo:
F'lx) = g'lvl • f'lx) = (-sen vllcos x) = -cos x • sen lcos x)
f) Fazendo v = f(x) = 3x, z = glvl = sen v e t = hlz) o z 3 , temos
y' = f'lx) = 3, z' = g'ly) = cos v e t' = h'lz) = 3z2. Sendo f derivável e, portanto, contínua, se .6-x tende a zero, então .6-y
Notemos que Flx) = hlg(f(x))), isto é, F é a composta de três funções. Como a regra também tende a zero. Assim, temos:
da composta pode ser generalizada para a composta de n funções, vem:
F'lx) = h'lzl • g'(v) • f'lx) = (3z2)1cos vll3l = (3 • sen2v)lcos vl(3) = W 1 l(y) = lim ~x = lim --..----..
. .6-y = f'(x)
= 9 • sen23x • cos 3x 6V+0 .,_y 6X+O .,_y
I1m - -
.6-x .6-x
t:,x+o
H.155 Obter a derivada de cada uma das seguintes funções:
Logo,
a) F(x) = sen 4x
X
cos 7x e) Flxl = sen e
b) Flx) - - - -
X f) F (x) = x + 3 • tg 4x
c) Flx) = a • sen bx (a, b E IR) g) F (x) = asen x la E IR+)
d) Flx) o cosl3x2 + x + 5) h) F(x) = cotgl3x- 1)
1
y' -
x' -aY · Qna- ~ a 109 ax -:-Qn--; ~ --;(;"Qn a-
4. Derivada da função are cos
Em resumo, Sabemos que a função y ~ are eos x, definida em I ~ [ -1, 1] com imagens
em [0, 1r] é a inversa de x ~ eos y:
y ~ are cos x ~ x ~ cos y
Já vimos que:
No caso particular em que a e, temos: x ~ cos y = x' ~ - sen y
Empregando a regra da inversa, vem:
y Qn x ===> y'
X y'
x' -sen y - 'J 1 - cos 2 y .J 1 - x2
Em resumo,
2. Derivada da função potência com expoente real
Dada a função y ~ xa, onde a E IR e x > O, temos:
y are cos x = y'
Y ~ xa ~ (e\'n x 1a ~ ea. Qn x
em [- 27T , 2].
7T
é a inversa de x = sen y: y are tg x = y' = T+"""")(2
y are sen x = x = sen y
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1A"7- 11
146-H
EXERCfCIOS Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
H.162 Determinar a função derivada das seguintes funções:
a) f(x) ~ x 417
H.160 Determinar a função derivada das seguintes funções:
b) f(x) ~ W
a) f(x) ~ log2 x e) f(x) ~ ...,t.;;;; c) f(x) ~ x yÇ7
b) f(x) = log2 cos x f) f(x) = are sen x2
c) f(x) ~ \{X g) f(x) = are cos ex d) f(x) ~f!;
d) f(x) ar-;,
=v x2 h) f(x) ~ are tg (Qn x)
e) f(Jd ~ VxVx
Solução f) f(x) ~ Vx + {!; -X
-2
a) f' -
1 g) f(x) ~ ~ (a, b E IR)
-~
h) f(x) ~ ~ax2 + bx +c (a, b E IR)
b) Vamos aplicar a regra para funções compostas:
i) f(x) ~ Va+b Vx (a, b EIR)
1
y ~ cos x e z = log2 y então f'(x) ~ z'(y) • y'(x) ~ ~ • (-sen x) ax2 + bx +c E
j) f(x) (a, b, c IR)
sen x ex 2 + bx +a
= - cos x • Qn2
k) f(x) ~ 3 ( ax + b 12 (a, b ( IR)
ax - b
c) f(x) ~ ..j; = x
1/2
= f'(x) ~2
1 J -I
~2
1
·X
-i- ~2\lX
1
I) f(x) ~ ~(1 + x + x2)4
m) f(x) ~ x • ~
1 l3 -1
d) f(x) ~ {/; = x
113
= f'(x) ~3 • x n) f(x) (x2 + 1) • ~
~ ~ .J";, Vx
~ - ~Vx
3 +
2
e) Fazendo y sen x e z temos: o) f(x)
1 COS X +
f'(x) = z'(y) • v'(x) = 2:;;ry • cos x = -2-=y=;.s.;.;e_n_x_ p) f(x) ~
X
- ----
1
. y;-:-;-
f) Fazendo v = x2 e z ~ are sen v, temos: q) f(x) ~ cos Vx
1 2x r) f(x) ~~
f'(x) = z'(v) • v'(x) ~ ~ • 2x = V _ x4
~ v~
1
s) f(x) Qn
g) Fazendo v = ex e z ~ are cos y, temos: 1-~
1 X eX t) f(x) ~ logay"l"+;
f'(x) ~ z'(vl • v'(x) = - _ r.;---:::) • e ~ - . 1
V 1 - v2 v 1 - e2x
h) Fazendo v ~ Qn x e z ~ are tg y, temos:
H.163 Determinar a função derivada das seguintes funções:
1
f'(x) ~ z'(vl • v'(x) ~ + v2 x(1 + !ln2 x)
1 X a) f(x) ~ are sen 3x h) f(x) ~ Qn are cos x
b) f(x) = are cos x3
i) f(x) ~~
1 x3
c) f(x) = are tg X j) f(x) "-- x • are sen x2 - e
H.161 Determinar a função derivada das seguintes funções:
d) f(x) = x2 +are sen x k) f(x) = are cos
v;
ex
Qn x
a) f(x) ~__!__+ Qn x e) f(x) e) f(x) = are cos x - Vx
X COS X
f) f(x) ~ x • are tg x I) f(x) ~ Qn are sen x
b) f(x) = xn • Qn x (n E FIJ) f) f(x) ~ Qn (ax2 + bx + c) are cos x
c) f(x) ~ (ax + b) • Qn x g) f(x) ~ Qn sen x {!;
g) f(x)
d) f(x) = sen x • Qn x h) f(x) ~ logaiOQbX are sen x
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148-H 1Aft_LI
x • ~ no ponto dePara
VI. DERIVADAS SUCESSIVAS
H.164 Obter a equação da reta tangente à curva Y mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
abscissa
x 0 ~ 3.
158. Exemplos
H.167 (EPUSP-67) Dada a função y ~ x3 + x2 + 4x, calcular a derivada de sua função inversa
1 '?) Calcular as derivadas de f(x) 3x2 + 5x + 6.
no ponto Yo ~ 6.
Temos:
H.168 Dada a função f(x) ~ [ulx) ]v(x), calcular sua derivada. f'(x) = 6x + 5
Solução f"(x) = 6
Solução
Empregando a regra que acaba de ser deduzida, vem:
~ (cos x)x • (Qn cos x- x • tg x) H.171 Calcular as derivadas sucessivas para cada uma das seguintes funções:
a) f(x) ~ x4 + 5x2 + 1
H.170 Obter a derivada de cada uma das seguintes funções:
a) f(x)
2
(sen x) (x )
b) f(x) =_1_
X
X
b) f(x) x (xJ) c) f(x) =e
(e") d) f(x) =e-x
c) f(x) x
e) f(x) ~ cos x
d) f(x) = (ex)tg3x
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151-H
150-H
H.172 Um ponto móvel sobre uma reta tem abscissa s dada em cada instante t pela lei
s =a. cos(W t + <,0) onde a. w e <,0 são números reais dados. Determinar:
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a) a lei que dá a velocidade do ponto em cada instante;
b) a velocidade no instante t =O;
c) a lei que dá a aceleração do ponto em cada instante;
d) a aceleração no instante t = 1.
CAPÍTULO VIII
H.173 (EPUSP-67) A função y = A • sen kx, com A> O, e sua derivada segunda y" satisfa-
zem identicamente a igualdade y" + 4y = O. O valor da derivada primeira y', para
x = O, é 12. Calcular as constantes de A e k.
ESTUDO DA VARIAÇÃO
DAS FUNÇÕES
I. MAXIMOS E MfNIMOS
159. Definições
f(xl
As noções de máximo e m(nimo
f(x)
locais referem-se a uma vizinhança do
ponto considerado. Na função represen-
tada ao lado, existe uma vizinhança V 1
de x 1 em que f(x) <:;; f(x 1 ), 'ifx, por
x ~ O é o ponto de m(nimo local de outro lado, existe uma vizinhança V 2 de
f(x) ~ lxl; om(nimolocalde f é f(O)~ x 2 em que f(x) ;;:;, f(x 2 ), 'ifx. Isto leva
~O.
à conclusão (aparentemente contraditória)
de que x 1 é ponto de máximo local,
x 2 é ponto de rnlnimo local e f(x 1 ) <
< f(x 2 ).
161. Definição
f(x I 11 Dizemos que f(x 0 ) é um valor máximo absoluto de f se f(x 0 );;:;, f(x) para
x ~ é ponto de máximo local de f(x) ~
2 todo x do domínio de f, isto é, f(x 0 ) é o maior valor que f assume.
11 Dizemos que f(x 0 ) é um valor mfnimo absoluto de f se f(x 0 ) <:;; f(x) para
sen x, o máximo local de é f(-)~
2 todo x do dom(nio de f, isto é, f(x 0 ) é o menor valor que f assume.
11 Voltando aos cinco exemplos anteriores, 'temos:
sen ~ 1.
2 1°) o valor máximo absoluto de f(x) ~ 1 - x 2 é 1;
3;r 2°) o valor mlnimo absoluto de f(x) ~ I x I é O;
X ~ 2 é ponto de m(nimo local de
3°) f(x) ~ sen x tem um máximo absoluto que é 1 e um mlnimo absoluto
f(x) c sen x; o m(nimo local de f é que é -1;
371 4°) f(x 5 ) e f(b) são, respectivamente, o máximo e o m(nimo absolutos
sen ~ - 1.
2 de f.
f(x)
Por exemplo, observando o gráfico f(xl
ao lado, vemos que a e c são pontos de
máximo local, b e d são pontos de ml-
nimo local, porém, a função não tem má-
ximo absoluto nem mlnimo absoluto.
xo X X
162. Teorema de Fermat
f(x) - f(x 0
X -- Xo
) = f'(xo) ~ 0 1 f'(x 0 ) o
f'(x 0 ) = O. Isto pode ocorrer se f não é
derivável em x 0 . Por exemplo, O é pon·
to de mínimo de função f(x) = I x I e
não existe f'(O).
X
f(x) - f(x 0 )
lim f'(x 0 )?0
x+x~ X - Xo
Demonstração
1° caso: f é constante em [a, b]
Neste caso f'(x) = O em ]a, b[ , isto é, para todo x 0 E ]a, b[ temos 165. Teorema de Lagrange ou Teorema do valor médio
f'(x 0 ) = O.
2° caso:
f não é constante em [a, b] Se f é uma função continua em [a, b] e derivável em ]a, b[, então
Neste caso existe x E [a, b) tal que f(x) *
f(a) = f(b). Como f é continua existe ao menos um ponto x 0 E ]a, b[ tal que
f(b) - f(a)
b - a
f'( x 0 ).
em [a, b). f tem um mlnimo e um máximo em [a, b]. Se existe x E ]a, b[ tal que
f(x) > f(a) = f(b), então o valor f( a) ~ f(b) não é o máximo de f em (a, b). por· Demonstração
tanto, f assume valor máximo em algum ponto x 0 E ]a, b[ e, sendo f, derivável
1!? caso: f(a) = f(b)
em )a, b[. temos f'(x 0 ) = O.
f(b) - f(a) -·
Se existe x E ]a, b[ tal que f(x) < f(a) = f(b), a prova é análoga. Neste caso -- 0 e, pelo teorema de Rolle, existe x 0 E ]a, b[
b - a
Interpretação geométrica tal que f'(x 0 )
o= f ( b) _::__!la1_
b - a
O teorema de Rolle afirma que se uma função é derivável em ]a, b[. continua
em [a, b) e assume valores iguais nos extremos do intervalo, então em algum
ponto de ]a, b[ a tangente ao gráfico de f é paralela ao eixo dos x.
2!? caso: f(a) * f(b)
f(b) - f(a)
Consideremos a função g(x) = f(x) - f(a) (x -a)
b - a
fixl fixl
Observemos que:
I) g é continua em [a, b] por ser a diferença entre f(x) - f(a) e
f(b) - f(a)
g(a) = f(a) - f(a) -- b --a ·- · (a - a) = O
f(b) - f(a) • (b _ a)
g(b) = f(b) - f(a)
b - a
o
a X a X
[~' 1]
2x2 - 3x + 1
f(b) - f(a) H.175 flxl e
g'(xu) 3x 4
f'(x 0 ) - - b ---a-= O
se x<2
ou ainda, H.176 f(xl r+3 e [-3, 7]
f(b) - f(a) 7-x se X> 2
f'(x 0 )
b - a H.177flxl = 1- lxl e I= [-1, 1]
H.178 O recíproco do teorema de Rolle não é válido. Dar exemplos de funções para as quais
a tese do teorema é válida, porém, uma das hipóteses não é.
Interpretação geométrica Nos exercícios H.179 a H.181 verificar que as hipóteses do teorema de Rolle são satis-
feitas pela função f no intervalo I. Em seguida, obter um c E I que satisfaça a tese do
Segundo o teorema de Lagrange, teorema.
se f é função contínua em [a, b] e de·
rivável em ]a, b[. então existe um ponto
x 0 E ]a, b[ tal que a reta tangente ao H.179 f(xl x2 - 6x + 8 e 1=[2,4)
gráfico de f no ponto P( x 0 , f( x 0 )) é
H.180 f(xl x3- 2x2- x + 2 e 1=[-1,2)
paralela à reta determinada pelos pontos
A(a, f(a)) e B(b, f(b)), por terem H.181 f(xl x3 - 16x e [o, 4)
coeficientes angulares iguais.
H.182 Dada f(x) == x3 + 3x2 - 5, verificar que as condições para validade do teorema do valor
a XQ b X médio estão satisfeitas para a "" -1 e b ""' 2. Encontrar todos os números a,
1121 - 1(-11
[
o E l-1,2, tal que t'lol =
121
_ _
1 11
Solução
EXERCICIOS
Notemos que f é derivável e continua em IR, portanto, também é no intervalo
H.174 Dada f(x) 4x3 - 9x2 + 5x, verificar se estão satisfeitas as condições para validade [ -1' 2].
Sua derivada é f'lxl = 3x2 + 6x. Então:
do Teorema de Rolle em cada um dos seguintes intervalos: [0, 1], ( 1, ~) e
2 f'(Q) = 1(2) - 1(-11 =
30!2 + 60! = 15-l-31_ = 30! 2 + 60!-6 o =
5 2- 1-11 2 - 1-11
lo, 2J. Determinar um número a em cada um desses intervalos de modo que
=O!~ -1 + ..j2 ou 0!=-1-v'2.
f'IO!l = O. Como queremos a no intervalo ]-1, 2[. só convém a= -1 + ..J2.
Solução
Nos exercícios H.183 a H.186 verificar que as hipóteses do teorema de Lagrange são
Notemos que f é derivável e contínua em IR, portanto, também é nos intervalos dados.
satisfeitas pela função no intervalo I. Em seguida, obter um c E I que satisfaça a
5 75
Temos 1(0) = O, 1(11 = O e f( 21 = . Assim, o teorema de Rol Ie é válido só no in·
4
tese do teorema.
= 9+vS1
x = .:....-:co:c--- ou
9-vS1
= -'----coc~-
H.183f(x) = x2 + 2x- e I= [0, 1]
f'lxl = 12x2 - 18x + 5 = O
12
X
12
portanto, a -:: 9- vS1 H.184flxl = W e = [o, 1]
12
213
H.187 Dada f(x) = x esboçar o gráfico de f e mostrar que não existe um número a,
aE ]-3, 3[ tal que f'(al
1131 - fl-31
_ _ . Oual a hipótese do teorema do valor médio
Uma função f: D ->IR é crescente
131 1 31 num intervalo I (I C D) quando, qual-
que não se verificou?
quer que seja x 1 E I e x 2 E I, temos:
Solução x1 < x2 = f(x 1 ) < f(x 2 )
flxl
X1 X
213 213
1(31 - f(-31 2 3 - 1-31
f'lal
3 - (-31
=--~
3~ 3 - (-31
o
X
e não existe a satisfazendo esta última igualdade.
A função f é contínua em IR mas não é derivável no ponto x =O que está no intervalo
]-3, 3[. Isto invalida uma das hipóteses do teorema do valor médio. Podemos também dizer que f é uma função crescente num intervalo
quando, aumentando o valor atribu ido a x, aumenta o valor de f(x).
Nos exercfcios H.188 a H.190 verificar que hipótese do teorema de Lagrange não está
_ _ f(x,) - f(x 2 )
satisfeita pela função f no intervalo I. Notemos ainda que se f e crescente entao > O para todos
x1 - x2
4 x 1 , x 2 E I, com x 1 *- x 2 , pois numerador e denominador têm necessariamente
H.188 f(xl ~ (x _ e I ~ [ 1, 6]
312 sinais iguais.
Podemos também dizer que f é uma função decrescente num intervalo
2x - 1
H.189 f(xl e I ~ [1, 2] quando, aumentando o valor atribuído a x, diminui o valor de f(x).
3x - 4
. d a que se f e, d ecrescente, entao
Natemos a1n - f(x1) - f(x2)
------- <O para todos
3x + 2 se X< 1 x1 - x2
H.190 f(xl e I ~ [-2, 4] x 1 , x 2 E I, com x 1 *- x 2 , pois numerador e denominador têm necessariamente si-
{ 8 - 3x se x;;:>1 nais contrários.
Sendo f'(x);;. O em ]a, b[. decorre f'(x 0 );;. O. Como x 2 - x 1 >O, vem:
2Çl) A função f(x) = x 3 é cres-
f(x 2 ) - f(x 1 ) ;;. O, isto é: f(x 2 ) ;;. f(x 1 ) e, portanto, f é crescente.
cente em IR. Sua derivada é f'(x) = X
li) Analogamente.
= 3x 2 ;;. O, Vx E IR.
Interpretação geométrica
O teorema acaba de mostrar que:
\__
Hx)
I) Uma função f ser crescente em
[a, b]. quando f é derivável, equivale a
f'(x) ;;. O para todo x E ]a, b[. isto é, os A função f(x) = _!_ é decres-
3Çl)
x
coeficientes angulares das retas tangentes
cente em qualquer intervalo que não con-
ao gráfico de f são não negativos. X
tenha o zero. Sua derivada é
164-H
X
\ 165-H
"-~
H.193Paraquevaloresde x édecrescenteafunção f(x) ~ l2 •lxl-41?
f(x
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
4'?) A função f(x) ~ x 2 - 4 é de· Solução
crescente em qualquer intervalo contido Vamos definir f através de várias sentenças. Como primeiro passo, temos:
em IR_ e crescente em qualquer intervalo f(x) ~ {12x-41. se x ~O
de IR+. Sua derivada é f'(x) = 2x tal X l-2x-4L se x <o
que:
e finalmente vem:
f'(x) ,;;;; O se x E IR_
2x-4 se x~2
f'(x) ~ O se x E IR+
f(x) ~ -2x + 4, seo.;;;x<2
2x +4, se -2 < x <O
{
-2x- 4, se x ,;;;; -2
H.191 Determinar o conjunto dos valores de x para os quais a função f(x) ~ x2 - logex é
crescente. Em cada um dos exercícios de H.195 a H.203, determinar os intervalos em que f é
crescente e os intervalos em que é decrescente.
Solução
Devemos calcular a derivada de f e determinar em que conjunto a função f' é não H.195f(x) ~ x3- 9x2 + 15x- 5
negativa. Temos:
1 2x2 - 1 H. 196 f(x) ~ x4 + 4x
f'(x) ~ 2x --~ ---
x X
H.197 f(x) ~ xS - 5x3 + 20x - 2
f'(x) ~O =- 2 x 2x - 1 ~o =-- 2
2
_..[2_
- ,;;;; x <O ou x ~ ..[2
-2-..[2
H.198f(x) ~X+..!_
Lembrando que D(f) ~ IR;, vem a resposta: f é crescente para X~ -2- X
H.199f(x) ~ x ~
H.192 Determinar o conjunto dos valores de x para os quais cada função abaixo é crescente.
f(x) ~ 2x3 - 15x2 - 84x + 13 H.200 f(x) ~ 2 - ~
g(x) ~ 2 • COS X - X + 1
h(x) ~ sen x - cos x H.Z0 1 f(x) ~ { 2x + 1, se x ,;;;; 2
i (x) ~ lix I - 1 I 7 - x, se x >
2
~66-H 167-H
H.202 f(x) ~ { x2 - 1' se X~ 1
111. DETERMINAÇÃO DOS EXTREMANTES
x2 + 2x - 3, se x > 1
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
+ X, se X,;;; 0 169. Dada uma função f, definida e derivável em = ]a, b[. o teorema de
{ x2
H.203 f(x) = x, se O<x<1 Fermat garante que os valores de x que anulam f', isto é, as raízes da equação
2x - x3, se X> 1 f'(x) ~ O são possivelmente extremantes de f.
Assim, por exemplo, os possíveis extremantes da função f(x) ~ x 4 - 4x 3 são
H.204 Estudar a função f:IR+ ~IR tal que f(x) = logex + log lx + 21 determinando os in-
tervalos em que é crescente ou decrescente. e '
as raízes da equação f'(x) ~ 4x 3 - 12x 2 ~ O, isto é, O e 3. Em princípio, tanto
O quanto 3 podem ser ponto de máximo ou ponto de mínimo ou não ser extre-
f:IR ~IR tal que:
mante. Com toda certeza nenhum número diferente desses dois é extremante por
não anular f'. A questão agora é saber qual das alternativas é correta para O ou
para 3.
v v
2<?) Quais são os extremantes da função f: ]0,2rr[ ....,. IR dada por f(x) =
= 2 sen x + cos 2x?
Calculando a derivada:
f'(x) = 2 • cos x - 2 • sen 2x = 2 • cos x - 4 • sen x • cos x =
= 2 • cos x • ( 1 - 2 • sen x)
2
H.225 Calcular o valor máximo assumido pela função f(x) = .-lx-a) .
Solução
2
f'(x) = -2(x-a) • e-lx-a)
2
f'(x) = O =
-2(x-a) • e-lx-a) = O ==> x = a
2
Como e-(x-a) >O para todo x E IR, temos:
H.226 f(x) = x2 - 4x - 1
H.227 f(x) = x4 + 8x
X
H.228 f(x) = 1+X2"
H.215 f(x) = 2x2 - Bx + 11 Nos exerclcios H.232 a H.235 determinar as coordenadas dos pontos extremos da fun-
ção f.
H.216 f(x) = x3 - 27x + 1
H.232 f(x) = x3 - 9x
H.217 f(x) = -x3 + 6x2 - 12x + 8
1 + x- x2
H.233 f(x) = _ x + x2
3 4 1
H.218 flxl = lx-81 1x-61
1 - x3
1 H.234 f(x) = ----;(2
H.219 f(x) = xl + Sx _ 6
Qn x
H.220 f(x) = cos 3x H.235 f(x) = --;;2
H.221 f(xl = sen 12x - !!4 I H.236 Calcular a e b de modo que a função f(x) = x3 + ax 2 + b tenha um extremo relativo
em (1, 51.
H.242 Um triângulo está inscrito numa semi-circunferência de raio R. Seus lados medem a,
f'(x) = Jx2 + 2x - 1 = 3(x + 1 )(x -31 ) e os zeros de f' são os números -1 e
1
3. b e 2 R. Calcular a e b quando a área do triângulo é máxima.
•1 1/3
X
f'(x) + o o +
2R 2R
então -1 é ponto de máximo interior e 1/3 é ponto de ml'nimo interior. Calculemos o
1 Notemos primeiramente que numa semi-circunferência de raio R é possível inscrever di-
valor de f nesses pontos críticos e nos extremos do intervalo [ -2, ]:
2 ferentes triângulos, todos retângulos. Observemos que a e b, medidas dos catetos, variam
f(-2) = -8 +4 + 2 + 1 = -1, f(-1) = -1 + 1 + 1 + 1 = 2, de um triângulo para outro e percorrem o intervalo ]o,2R[. isto é, O <a < 2R e
O < b < 2R. Para um mesmo triângulo são verificadas as seguintes relações:
1 1 1 22 7
= ]_ + ]_ - .!. +
f( 3) 27 + 9 - 3+ 1 = 27 e f(]_)
2 8 4 2 8 ab
S =T e a2 + b2 = 4R2
H.239 Dada a função f(x) obter os extremos absolutos de f no intervalo [2, 6]. H.243 Um retângulo de dimensões x e y tem perímetro 2a (a é constante dada). Determi-
X - 2' nar x e y para que sua área seja máxima.
H.240 Uma pedra é lançada verticalmente para cima. Sua altura h (metros) em relação ao H.244 Calcular o perímetro máximo de um trapézio que está inscrito numa semi-circunferência
solo, é dada por h = t3 - Jt2 - 9t + 1, onde t indica o número de segundos decorridos de raio R.
após o lançamento. Em que instante a pedra atingirá sua altura máxima?
h2
v rrr2 h, O < h < 2R e r2 + - H.251 Um funil cônico tem raio r e altura h. Se o volume do funil é V (constante), calcular
4 a razão r/h de modo que sua área lateral seja mlnima.
R2
2R 4R2
o <h < V3 = h 2 < -3- ==>V'>O
_l_R_<h <2R ==>V'<O 172. Um outro processo, para determinar se uma raiz x 0 da equação f'(x) = O
V3
é extremamente da função f, consiste em estudar o sinal da derivada segunda de f
2R
e, então, h ~ VJ é um ponto de máximo local. no ponto x 0 _ O teorema seguinte explica o processo.
H.246 Calcular o raio da base e a altura do cone de área lateral máxima que é inscritível numa Seja f uma função contínua e derivável até segunda ordem no intervalo
esfera de raio R. I = )a, b[. com derivadas f' e f" também contínuas em I. Seja x 0 E I tal que
f'(x 0 ) =O. Nestas condições, temos:
H.247 Calcular o raio da base e altura do cone de volume mínimo que pode circunscrever uma
esfera de raio R. a) se f"(x 0 ) <O, então x 0 é ponto de máximo local de f;
b) se f"(x 0 ) >O, então x 0 é ponto de mínimo local de f.
X -X
H.257 f(x) e +e
Solução
H.258 f(x) log 9 (1 + x2) Seja ABC o triângulo isósceles de base
a = AB e altura h = CE. Sua área é dada
H.259 f(x) = (x - 11 213 pela fórmula
S =..!.2 ah
H.260 Calcular as coordenadas dos pontos extremos do gráfico da função
No triângulo retângulo BCD, a altura
Qn~ BE é média geométrica entre os segmen-
f(x) ~-2~ tos que determina hipotenusa CD, en-
= (Qn x)2 · tão:
D
a2
H.261 Dada a função f(x) = -(x- 1 ) 2 , determinar os extremos absolutos de f no intervalo IBE)2 = IEC)(EDI ==4 = h • (2R- h) ~ a = 2 V2Rh - h2
[-2, 3].
s =-21 ah =h V. r2Rh
=:-
- h2 = V2Rh3 - h4
H.262 Obter os extremos absolutos de f(x) = x2 - 4x + 8 em [-1, 3].
Procuremos o valor máximo de S para O < h < 2R:
H.263 Dada a função f tal que:
x+2 se x <1 3R
f(x) = s· = o ==h =2
{ x2 - 6x + 8 se X ;;;. 1
a
y y
H.267 Calcular o raio da base e a altura do cone de máximo volume que se pode inscrever numa
esfera de raio R.
H.268 Determinar as dimensões do cone de área total mlnima que pode circunscrever uma es-
fera de raio R.
H.269 Um fabricante de caixas pretende produzir caixas com tampa de um certo volume V, I
cuja base é um retângulo com comprimento igual ao triplo da largura. Calcular as di- I
mensões mais econômicas que deve usar.
I
H.270 Uma página para impressão deve conter 300 cm2 de área impressa, uma margem de I
2 em nas partes superior e inferior e uma margem de 1,5 em nas laterais. Ouais são as
dimensões da página de menor área que preenche essas condições?
X
•
XQ •X
H.271 Um fazendeiro tem 80 porcos, pesando 150 kg cada um. Cada porco aumenta de peso Um critério para determinar se um gráfico tem concavidade positiva ou ne-
na proporção de 2,5 kg por dia. Gastam-se Cr$ 2,00 por dia para manter um porco. Se gativa em x 0 é dado pelo seguinte teorema.
o preço de venda está a Cr$ 3,00 por kg e cai Cr$ 0,03 por dia, quantos dias deve o fa-
zendeiro aguardar para que seu lucro seja máximo?
179. Teorema
H.272 O custo de produção de x unidades de uma certa mercadoria é a + bx e o preço de
venda é c - dx por unidade, sendo a, b, c, d constantes positivas. Ouantas unidades de-
Se f é uma função derivável até segunda ordem no intervalo I ~ [a, b]. x 0 é
vem ser produzidas e vendidas para que seja máximo o lucro da operação?
interno a [a, b] e f"(x 0 ) i= O, então:
a) quando f"(x 0 ) >O, o gráfico de f tem concavidade positiva em x 0 ;
b) quando f"(x 0 ) <O, o gráfico de f tem concavidade negativa em x 0 .
Apenas mostraremos geometricamente que o teorema é válido.
y
IV. CONCAVIDADE
178. Definição
Se f"(x 0 ) >O, então f' é crescente
Seja f uma função contínua no intervalo I ~ [a, b] e derivável no ponto nas vizinhanças de x 0 , portanto, as tan-
x 0 E ]a, b[. Dizemos que o gráfico de f tem concavídade positiva em x 0 se, e gentes ao gráfico têm inclinação crescente
somente se, existe uma vizinhança V de x 0 tal que, para x E V, os pontos do e isto só possível sendo positiva a conca-
gráfico de f estão acima da reta tangente à curva no ponto x 0 . vidade.
Analogamente, se existe uma vizinhança V de x 0 tal que, para x E V, os
pontos do gráfico de f estão abaixo da reta tangente à curva no ponto x 0 , dize-
mos que o gráfico de f tem concavidade negativa.
180. Exemplos
a concavidade é positiva. Confira com o Seja f é uma funçao com derivadas até terceira ordem em I = [a, b]. Seja
gráfico ao lado. x0 E ]a, b[. Se f"íx 0 ) ~ O e f"'(x 0 ) c# O, então x 0 é abscissa de um ponto de in-
flexão.
2'?) Como é a concavidade da curva y ~ x 4 - 4x 3 ?
Demonstrarão
y =x 4
- 4x 3
= y' = 4x 3
- 12x 2 = y" = 12x 2 - 24x
Suponhamos, por exemplo, f"(x 0 ) = O e f"'(x 0 ) >O. De acordo com o
Notando que y" = 12 • x • (x- 2), temos: teorema do item 173, x 0 é ponto de mínimo local da função f'. Assim sendo, exis-
x < O ou x > 2 = y" > O concavidade positiva. = te uma vizinhança V ie x0 tal que:
O < x < 2 =- y" < O = concavidade negativa. (xEV e x<x 0 ) =f"(x 0 )<0
Confira com o gráfico do item 171. (x E V e x> x0 ) = f"(x 0 ) >O
Se f é uma função derivável até segunda ordem em I= la. b]. x 0 E ]a, b[ e EXERCICIOS
x0 é abscissa de ponto de inflexão do gráfico de f, então f"lx 0 I = O.
Nos exercícios H.273 a H.277 determinar onde o gráfico da função dada tem concavi-
dade positiva, onde a concavidade é negativa e obter os pontos de inflexão, caso existam.
Demonstração
Suponhamos f"(x 0 I * O; por exemplo, admitamos f"(x 0 I >O. Temos: H.273 f(x) = x 0 + 9x
·então existe uma vizinhança V de x0 tal que f'(xl - f'(xo) > O, V x E V, H.275 f(x) = ~
X - Xo
X oF x0 . 2x
H.276 f(x) -y(x2+4)J
Assim, em V, a função f' é crescente, portanto, em V o gráfico de f tem
concavidade sempre positiva, isto é, em P0 I x 0 , fi x 0 li a concavidade não troca de
sinal e P0 deixa de ser ponto de inflexão. H.277 f(x) -_ {x2, para X< 1
x> - 4x2 + 7x - 3, para X ~ 1
H.278 Determinar os intervalos em que x deve estar para que o gráfico da função f(x) =-
184. Observações "" sen x - cos x tenha concavidade positiva.
4
Este último teorema mostra que uma condição necessária para x 0 ser a abs- H.279 Determinar as abscissas dos pontos do gráfico da função f(x) == x5 - x nos quais a
cissa de um ponto de inflexão do gráfico de f é anular f". Entretanto, nem todas concavidade é negativa.
H.286 Se f(x) "'ao+ a1x + a2x2 + a 3 x3, determinar a 0 ,a 1 ,a2 e a 3 de modo que f tenha lim f(x) = lim xJ ~ -00
x+- oo X+-oo
um extremo relativo em (0, 3) e um ponto de inflexão em (1, -1 ).
5
f) f'(x) = 3x 2 + 2x - 5 ~ 3(x - 1)(x +3)
H.287 Se f(x) "'a 0 + a1x + a2x2 + a 3 x3 + a4 x 4 , calcular a 0 , a 1 , a2 , a 3 e a4 de modo que o
gráfico de f passe pela origem, seja simétrico em relação ao eixo y e tenha um ponto então:
5
de inflexão em (1, -1 ).
X ~ - 3 OU X ;;;, = f'(x) ;;;, O ==> f crescente
5
VI. VARIAÇÃO DAS FUNÇÕES - 3 ~ x ~ 1 = f'(x) ~ O ==> f decrescente
5
186. Um dos objetivos da teoria deste capítulo é possibilitar um estudo da variação g) f'(x) = 0 = X = 1 OU X
3
de uma função f. Para caracterizar como varia uma função f procuramos determi·
na r: f"( 1) = 8 >o
a) o domínio, f"(x) 6x+2== { f"(-.?-)= -8 <O
b) a paridade, 3
c) os pontos de descontinuidade; 5
então tem um mínimo em x = 1 e um máximo em x
d) as intersecções do gráfico com os eixos x e y; 3
e) o comportamento no infinito; h) f"(x) = 6x + 2, então:
f) o crescimento ou decréscimo; x < - ~= f"(x) < O == concavidade negativa
g) os extremantes;
h) os pontos de inflexão e a concavidade;
i) o gráfico.
x > -~ = f"(x) >O == concavidade positiva
1
187. Exemplos
Como o sinal da concavidade muda em x = -
3, o gráfico tem um ponto de
-
inflexao em
1
-3
1°) Estudar a variação da função f(x) = x 3 + x 2 - 5x.
a) Seu domínio é IR. i) gráfico de f:
b) A função não é par nem impar pois:
f(x)
f(-x) = (-x) 3 + (··x) 2 - 5(-x) = -x 3 + x 2 + 5x
não é idêntica a f(x) nem a -f(x).
c) A função polinomial f é contínua em R.
d) Fazendo x =O temos f(O) =O.
( =-!_ +_~
2
21_ 0)
' .
f(-x) =
-x -1
2(-x) -5 não é idêntica a f(x), nem a -f(x). I
2 _ _ _ _ _ _ _l _ _ _ _
c) Como g(x) = x - 1 e h(x) = 2x- 5 são contínuas, f(x) = xx -_ ~ é
2 ---------f(0~·1()_ I
contínua em todos os pontos do seu domínio. Notemos que lim f(x) =- oo e
x+i.- X
2
lim f(x) = + oo.
x+ .i.+
2
d) Fazendo x = O, temos f( O) =
o-
• _
1 1
= 5.
2 0 5
X - 1
Fazendo f(x) ~ O, temos x _ = O, isto é, x = 1.
2 5
1
5) e
As intersecções com os eixos são os pontos (0, (1, O).
EXERCICIOS
1
X - 1 X Nos exercícios H.288 a H.297 determinar o domínio, a paridade, os pontos de descon-
e) lim f(x) lim -~~= lim e tinuidade, as intersecções do gráfico com os eixos, o comportamento no infinito, o cres-
x++ oo x·>+oo 2x- 5 x++oo 2 5 2
cimento ou decrescimento, os extremantes, a concavidade, os pontos de inflexão e o grá-
X
fico de f.
1
lim f(x) - (analogamente)
x+-oo 2 H.288 f(xl = 2x3 - 6x
CÁLCULO INTEGRAL Vamos descrever mais precisamente o procedimento acima relatado. A divisão
de [a, b] em sub-intervalos é feita intercalando-se pontos x 1 , x 2 , ... , Xn-l entre
a e b como segue:
L INTRODUÇÃO - AREA a = x0 < x 1 < x2 < ... < x;_1 < x; < ... < xn-l < xn = b
Os n sub-intervalos em que [a, b) fica dividido têm comprimentos
188. Historicamente, foi da necessidade de calcular áreas de figuras planas cujos
Ã;x = x; - x;_1 , i = 1, 2, ... , n. Escolhemos x; E [x;_1 , x;] e supomos f(x) constan-
contornos não são segmentos de reta que brotou a noção de integral.
te e igual a f(x;) em [x;_1 , x;). i = 1, 2, ... , n. Graficamente, temos:
y
Por exemplo, consideremos o pro- y
blema de calcular a área A da região
sob o gráfico da função f: [a, b) -> IR,
onde f(x) ;;. O (ver figura).
x 0 =a X
Se f(x) fosse constante e igual a k y
Solução
189. De um modo geral, se f é uma função continua definida em [a, b]. o núme-
n
ro do qual as somas L f(xi)D.ix se aproximam arbitrariamente à medida em que
i=l
todos os D.ix se tornam simultaneamente pequenos é chamado integral de f em
[a, b] e é representado por lb f(x)dx. Assim, podemos dizer que, sendo D.ix
i=l
v
A= ib f(x)dx
190. Em muitas outras situações não diretamente ligadas ao cálculo de áreas, so-
mos levados através de um raciocínio semelhante ao exposto acima, a considerar
A área A terá o valor aproximado:
uma função f definida em [a, b]. subdividir [a, b]. formar somas do tipo
n A 20 Hxtllltx + Hx2 lD. 2 x + tlx 3 il> 3'x + f(x 4 )D. 4 x + tix 5 )D. 5 x
L f(xi)D.ix e determinar o número de que tais somas se aproximam à medida em Efetuando os cálculos, resulta:
i=l A= 8375
que os D.ix diminuem, ou seja, somos levados a um processo de integração. Estabe-
lecer a noção de integral desta forma geral é o que pretendemos a partir do próximo O valor correto, conforme veremos, é 8 333 +, sendo o erro cometido da ordem de
191. PARTIÇÃO
(a, b] (ou integral definida de f em ia, b]) e é representado por J: f(x)dx; resul·
a
X; E [a, b].
=
i = 1, 2, ... n e
x 0 < x 1 < x 2 < ... < x;. 1 < x; < ... < Xn = b
0, x 1 , x2, ... , x;.,, x;, ... , Xn}
192. Norma
196. Teorema 1
Chamamos norma da partição /f o número iJ, máximo do conjunto
{21 1 x, ~ 2 x, ... , 21;x, ... , ~nx} onde 21;x = x;- x;.1 , i = 1, 2, ... n Se f é continua em [a, b]. então f é integrável em [a, b].
A demonstração deste teorema está além dos objetivos destas noções iniciais
e deixaremos de apresentá-la. Ela pode ser encontrada, por exemplo, no livro
193. Soma de Riemann Cálculo e Álgebra Linear, Kaplan - Lewis - V oi. 1, Cap. 4.26, Livros Técnicos e
Cient. Edit.
Sendo x; escolhido arbitrariamente no intervalo [x;. 1 , x;]. i = 1, 2, ... n,
a soma f(x 1 )21 1 x + f(x 2 )21 2 x + ... + f(x;)21;x + ... + f(xn)21nx
ou seja, L f(x;)21;x
n
se chama soma de Riemann de f em la, b] relativa à par-
EXERCICIOS
i=I
tição {jJ e à escolha feita dos x; .. H.300 Calcule, pela definição, a integral de f(x) = 5x + 7 em [1, 5].
Solução
Sob certas condições bem gerais, que estabeleceremos a seguir, as somas de [ 1, 5], sabemos pelo Teorema 1 que a integral existe. Dividindo [1, 5] em n sub-inter-
Riemann se aproximam arbitrariamente de um número fixo I, quando a norma iJ 4
valos iguais de comprimento ---;:;-, temos:
da partição /?
se torna cada vez menor, independentemente das escolhas dos X;.
Xj :::: 1 + Í
4
n
... , xn = 5
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
~: (5x + 7)dx = 88
Escolhendo, por exemplo, em cada sub-intervalo, Xj como sendo o ponto médio, resulta:
De fato, calculando a área sob o gráfico
+
+~li-1)+1 4
+-i
de f(x) = 5x + 7 entre x = 1 e x = 5,
Xj-1 Xi n n 4 2 Temos:
Xi +-i
2 2 n n
y
20 10
Segue que tlxil 5Xi + 7 = 12 + - i
n
- n
20
t(xiiLl.ix 112 + i - _1(J_ I _i_, ou seja,
n n n
tlxilLl.ix
Logo,
n
48 40
i=I
n ·-n
- n
-;;>
80
+ --
n2 'L j::_J
i -
X
5
i= I
n
Como L i
n • In+ 1)
2
, resulta que
i=l
a norma
I 11_!_1_ l
J1
n
será igual a n
4
logo,
H.301 Calcule, pela definição, conforme o exercício H.300,
~: x2dx.
2) - - se aprox1ma de zero
n
H,302 Calcule, pela definição, conforme o exercício H.300,
1
3) n + se aproxima de 1
n
4) L
n
flxi)Ll.ix se aproxima arbitrariamente do número 48- O+ 40.1
Dado: i:
i=l
i2
n • (n + 1) • (2n + 1)
6
i=l
ou seja,
n
f.l ê" o= L tlxiiLl.ix ê" 88
j,_ I
v
Consideremos f contínua e não ne· 198. Teorema 2
r
pode ser escolhida arbitrariamente, e vale que:
Raciocinando geometricamente, em
)(ab f(x)dx,
de A(x). isto é:
e de um modo geral.
f(x) ..;;; A'(x•) ..;;; f(x)
A(x) = !: f(t)dt
a
A(x)
x b X
Resulta que A'(x•) = f(x):
Analogamente, sendo h < O, considerando o intervalo [x +h, x], temos:
f(xm) • (-h) ..;;; A(x) - A(x +h) E;; f(xM) • (-h)
c
f(x)
A(x) f(t)dt
Demonstração
De fato. mostramos que A'(x) = f(x) e sabemos por hipótese que F'(x) =
f(x); segue que a derivada de função F(x) - A(x) é nula em [a,b] e então
F(x) - A(x) é constante, ou seja, F(x) - A(x) = c.
a X+ h X b X
Sendo, então, F(x) tal que F'(x) = f(x), temos:
e como no caso anterior, quando h tende a zero, resulta que a derivada à esquerda
de A(x) é igual a f(x): 200. Resumindo, o procedimento para determinar J(ab f(x)dx, onde f é uma
f(x) ~ A'(x-) ~ f(x), isto é, A'(x-) = f(x)
função continua em [a, b] deve ser o seguinte:
Isto mostra que A'(x) = f(x) em [a, b]. a) procuramos uma função F(x) tal que F'(x) f(x)
Utilizando a notação A'(x) = ~: e lembrando que A(x) = J: f(t)dt, temos b) vale que L f(x)dx = F (b) - F (a)
bastante sugestivo, já que estabelece uma relação essencial entre dois conceitos que
nasceram de forma independente: o de derivada e o de integral.
201. Uma função F satisfazendo a condição F'( x) = f(x) é chamada primitiva de
Para calcular ~: f(x)dx, podemos procurar uma função como A(x), tal
f ou ainda, integral indefinida de f. Se F é uma primitiva de f, então F(x) +c,
onde c é uma constante, também é. De um modo geral, representamos uma primi-
tiva genérica de f por J f(x)dx. Assim, por exemplo, se f(x) = x2, são primitivas
que A(a) =O e A'(x) = f(x). e teremos: A(b) = }: .f(x)dx. x3 x3 x3
de f as funções - , + 5, ou, de um modo geral, 3 + c, e escrevemos:
3 3
Este procedimento pode ser simplificado se atentarmos para o seguinte teore- . x3
ma. J x 2 dx = + c
3
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
202-H
--~
EXERCfCIOS
Outros exemplos:
Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/
H.303 Determine primitivas para as funções:
x6
1. Jxsdx ~-+c
6
a) f(x) ~ Vx d) f(x) ~ 1 + x2
xn+J b) f(x) xl x2 - 1
2. Jxndx
n +1
+ c (n * - 1) c) f(x) ~ x - 2/s
e) f(x) ~~
3. J1dx ~ Jdx ~ x + c
4. j~os x dx sen x + c Solução
5. j~en x dx -cos x + c Lembrando das regras de derivação já estabelecidas, temos:
(exdx :;;;: ex + c 312
6. etc. a) f(x) x1I 2 · F(x) ~--=-X
x 2 3/2
3/2 3
x-2 -1
b) f(x) x- 3 ; F(x) = -y= 2x2
x-2/S+ I 5 3/S
c) f(x) x·2;s; F(x) =Jx
202. Como conseqüência de propriedades conhecidas para as derivadas, temos ain- -~+ 1
·da: 5
1
e) f(x) - X2; F(x) X+-
X
J(f(x) + g(x))dx Jt(x)dx + _(g(x)dx
Em cada caso, F(x) + c onde c é constante, também é uma primitiva de f(x). Pode-
k constante
J(k • f(x))dx k • Jt(x)dx (k i= O) ríamos escrever, genericamente: Sx 112 dx = ~ x
312
+ c, etc.
a) flx) ~ x3 - 2x + 7
Seguem mais alguns exemplos que ilustram a aplicação das propriedades b) flx) = sen x + 3 cos x
c) f(x) = -xS + 3
acima.
x4 x1 x3
1. J(x +cos x)dx ~ Jx dx + Jcos x dx +7
3 3 f(x) =J
+ sen x + c d)
4
x3 + 1
x4 e) f(x) = - --
3 3 7
2. j"5x dx ~
5 (x dx 5·-+ c
4
x2 H.305 Determine as integrais indefinidas indicadas:
3. J(3x + 7)dx ~
3
"2 + 7x + c a) j1x3 - 4x2 - 2x + 1 )dx d) S~ 3 dx
b) Jsec2x dx
4. J(3 sen x + 4 cos x)dx -3 cos x + 4 sen x + c e)
5. J(x 2
- 5x + 3)dx
x2
5 - + 3x + c
c) Jl :; )dx
3 2
b)
J{rxdx
Swdx
c)
d) J~dx
dx
a) J: (x2 - 3x + 5)dx d)
[OI
J (xS - 1 )x dx
e) s~dx
b) l~_ri._sen
7r
2
x + cos x)dx e) f
4
1
IVx + J-x)dx
Solução
c) f: (1 + cos x)dx
f:
7r H.311 Calcule a área sob o gráfico de f(x) 1 .;;;; x .;;;; 4.
f -rr
: cos x dx = sen x
lrr-: = sen 2-
7r
sen O ~ 1
y
J:
H.308 Calcule as integrais definidas: x3 x2
J> F(x) =
f ix2 - 5x + 9)dx =J- 52+ 9x
r
a) dx d) cos x dx
9 e então
e) t
J 1 x2
_!_ dx (x2 - 5x + 9)dx = F(4)- F(1) =
52 41 21
3 -s=T·
A
4 X
H.309 Calcule:
a)
L 7 dx d) { l-x 2 )dx
H.312 Calcule a área sob o gráfico de f entre
b) ( x2 dx e) f' -I
2x
4
dx
b) f(x)
c) f(x)
= x2 + 7
=3 + sen x
e
f
[a, b] ~
[a, b]
[o,
~ [o. ; ]
3]
Vx
r
d) f(x) ~ +1 e [a, b] ~ [o, 4]
c) x7 dx
e) f(x) ~ 1
- --
1 + x2
e [a, b] = [o, 1]
= -1 + 1 = o.
Solução
Como sen x ~O em [o, 7r] e sen x ~O
r
Temos: F(x) x3 5x2
S(-x2 + 5x - 9)dx = - - -
3
+ -- -
2
9x
em [ rr. 2rr].
52 41 63 21
= (-3) - (- 6 1 =- 6 = - 2
frr
1T sen x dx - A2 (ver figura)
O número -21/2 é o simétrico da medida da área indicada na figura abaixo:
y
Como por simetria, sabemos que y
A 1 = A2, segue que
(a, b],
de f
J: f(x)dx = -A
no intervalo
onde A é a área da região situada entre o eixo x e o gráfico
[a, b].
H.315 Justifique geometricamente, através de uma figura, as afirmações:
27r
b) se f é uma função par, J: f(x)dx = 2 J: f(x)dx
H.314 Calcule
f 0
sen x dx e interprete o resultado.
Solução Solução
Temos: Jsen x dx = - cos x
Nos pontos de intersecção das curvas temos:
2. hx' · ~ dx 1.-J 3
(x = 3
- 1)
3
+c
A = ( [(-x2 + 4x) - (x2)] dx
3. fX • X dx X sen X +
COS = COS X+ C
f x • e" dx xe" - ex + c
Ternos, então: A = I: (-2x2 + 4x)dx
o
4. =
=_ 2x3 + 4x2
204. Integração por substituição
3 2
e A = F(2) - F(O) = (-
16
+ 8) - O = ~ Consideremos o cálculo de uma pnm1t1va de f(x) = 2x • cos x 2 • Fazendo
3
a substituição x 2 = u(x), teremos u'(x) = 2x, e então f(x) = u'(x) • cos u(x).
Lembrando da regra da cadeia, do cálculo das derivadas, resulta que uma primiti·
va de u'(x) • cos u(x) é sen u(x). ou seja, que
H.317 Calcule a área da região limitada pelas curvas:
Ju'(x) cos u(x)dx = sen u(x) + c
a) v = x e v= x2
b) V = x 2 - 1 e v= 1 - x2 De um modo geral, se f(x) pode ser escrita na forma g(u) • u', onde
c) V = xl e v= 2x + 8 u = u(x), então uma primitiva de f(x) será obtida tomando-se uma primitiva de
d) V = x2 e V = Vx g(u) e substituindo u por u(x). ou seja:
e) v = sen x e V = x 2 - 7Tx
a) f~ (5t + 2)dt
~ f Vu u3/2
c) f~ Vt dt
f3x 2
• V x3 - 1 dX = «U' dx = 312 + C
+ c = ~ .J (x 3 - 1)
3
+c
a) Fazendo u(x) = 7x, temos u'(x) = 7 e segue que f(u(x) • v(x))'dx = fv(x) u'(x)dx + fu(x) • v'(x)dx
J1 sen 7x dx = Ju· • sen u dx = -cos u + c = --cos 7x + c
Mas uma primitiva de (u(x) v(x))' é u(x) • v(x); logo:
b) Fazendo u(x) = 3x, temos u'(x) = 3 e segue que
• fcos 3x dx
sen 3x
= +J 3 • cos 3x dx = ~ f u' • cos u dx = + sen u + c = u(x) • v(x) j'v(x) • u'(x)dx + Ju(x) • v'(x)dx
• 2x dx = -
1
e segue que:
f eu • u'dx =_!_eu 2
+ c = ..!_ e 1x ) + c
I fv(x) • u'(x)dx = u(x) • v(x) - fu(x) • v'(x)dx
2 2 2 2
e que, uma primitiva de v(x) • u'(x) pode ser obtida através de uma primitiva
d) Fazendo u(x) = x + 1, temos u'(x) = 1 e segue que
de u(x) • v'(x), caso isto seja conveniente.
18 lx+1)18
f lx+ 1)17dx = f u17 • u' dx =-'fs- + c= - - -
18
+ c
f esen x cos x dx = J eu • u'dx = eu + c = esen x + c 207. Por exemplo, procuremos uma primitiva de x • ex. Fazendo v(x) = x e
u'(x) = ex, temos:
H.320 Calcule as integrais indefinidas indicadas:
a) Ji3x + 7)15 •3 dx d) f3 • ~ dx
fx · exdx = Jv(x) • u'(x)dx
b) je3x . 3 dx
e)
f 1
lx + 1 )2 dx
Como u'(x) = ex = u(x) = ex
c)
f 5 • cos 5x dx v(x) = x = v'(x) = 1
J~dx
x3 segue que
a) fe • x2dx d)
H.322 Calcule:
a) Je3Xdx d) fcosl3x + 1 )dx 208. Um outro exemplo: procuremos fx • cos x dx.
b) /1sen x)S cos x dx e) fi3- 2x)4dx Fazendo v(x) = x e u'(x) = cos x, segue que:
c) fsen 5x dx
fx • cosx dx = j'v(x) • u'(x)dx.
h
= 11 •
f 0
r
(h 2
x) dx =
o X
2
V = 11c • (b- a)
-r X CAPfTULO I
•I
H. I
,)
f)
f(x) ; v' r2 - x2 bl
LOI!4J:
V; rr f' (v' r 2 2 2
- x ) dx; rr f' (r
2
-
2
x )dx ;
/
/
I
-r -r
H.2
c) ,)
EXERCIÍ::IOS
H.324 Determine o volume do tronco de cone gerado pela rotação do segmento de reta AB,
em torno do eixo dos x, sendo A = (1, 1) e B = (2, 3). df fv b)
"'~)./
H.325 Calcule o volume do sólido obtido pela rotação do gráfico de f(x) = x2, x E [1, 3],
em torno do eixo dos x.
H.10 x quando x ~ 1
CAPJ'TULO 111
t-1 (x) ~ 2x- 1 quando 1 x ~ 2 < oi 3
H.70 a) +oo d
{
~quando x >2 b)
d) +co oi f)
2 1
H.43 oi ..j2 b) d1 d) 2
H.11 1
(g- ut- 1 ) (x) =~ + 1 2 H.72 a) b) +co c) +oo
d) e) +co f)
f)_!_
H.53 a) 5 b) d 5 f) o g) h);)
8
H.30 a) 2 b) 4 oi 6 d) 2
H.54 a) b) -11 c) não ex1ste
H.84 a) t b) +co oi o
5 H.55 a) 1 b) -3 c) não existe
H.4 Qüf = {11,11, 12, 3). (3, 51} •I o
e) f) 11 g) h) 3 H.56 a) 2 b) 2 c) 2
H.5 lgof){x) "' x3 + 1 g) o
(fog) (x) = (x + 1)3 H.57 a) b) c)
(fOI) (x) = x9
(güg) (x) =x +2 H.59 a) b) -1 c) não existe H.85 a) b) 1 d 2
H.32 5
=
cossec2x
sec x • tg x
h'(xÍ = 1 5xl4 c) f'(x) = -cossec x • cotg x
g) o i) 2
H.112 a) descontlnua Para mais, acesse: http://fuvestibular.com.br/ d) f'(x) =- 2 • tgx • sec2x
b) descontínua
H.136 f'(x) =- cn x-1 e) f'(x) = sec x • (tg x ~ sec xl
c) contínua
g' (x) "' sec 2 x f) f'(x) = 2x • tgx + (x2 + 1) • sec2x
j) J... d) descontínua
h'(x) =- sec x • 19 x
2 sec2x • (sen x + cos x) - tg x (cos x - sen x)
g) f'(x) ~- - ··- (sen x + cos xl 2
H.113 a) descontínua H.138y = e2x- e2
H.92 a) - sen a b) sec2 a c) seca •tga b) continua 2
h) f'(x) - • elx • (tg x - sec 2 xl
c) contínua H.140 a) 32 m/s ~ tglx
di ~ V2
-- •I o f) g) -~- d) descontínua b) 108 m/s 2
2 2 H.151v"' (.!.-1)(x + 2)
c) t =- Js
..;3-
h)cosa
Q) 3_
n
i)
m)
-sena
...[2
Bn) _1_
2
k) ~
o) a - b
-3-
H.114 a) contínua
b) contínua
c) descontínua
d) nescontínua
d) t = 2s
H.152f'(
;r
4,
'
= -
128
7 -
'
1
rr/ + 4
4
p) o q) -4 r)+ sl ~
2
H.115 a) descontínua
b) descontinua
CAPfTULO VIl 2x
H.153 a) v' ~ (xl + 112
t) 1 c) descontinua H.142a) f'(x) ~ BB xiO b) 1 1 1
c) (0, 0), (1, 1. (-1, 2)
b) f'(x) =- 521 x2 2
H.93 a) O b)
H.116ala=-1 di , ov3.. c) f'(x) = Gx + 1
=·i '
1 H.155 a) F'(x) =4 • cos 4x
1 d) f'(x) = 4x3 + 10x
b) a =- 3 e) a
7x • sen x + cos 7x
H.94 a) 9 b) 2 d) e-3 ~) f'(x) :. Jx~ + 2x + 1 n-l b) F'(x) = - xl
47 f) f'(x) = 2nx2n-l + 2n x
c) a = c) F'(x) = ab • cos bx
H.95 a) +oo b) O oi o d) +oo
H.144 a) f'(x) =. 15x4 + 4x3. + 9x2 + Bx + 1
d) F'(x) = -(Gx + 1) • sen(Jx2 + X + 5)
e) +oo f) O e) F'(x) = ex • cos ex
H.117 a =±~ + 2 krr, k E Z b) f'(x) = 9x8 + 7x6 + 12x5 + 4x3 + Jx2
f) F'(x) = 1 + 12 • sec24x
H.96 a) 210 b) 3--6
c) f'(x) = 5(2x + 3)(x2 + 3x + 2)4
d) f'(x) = 104 • (2x + 3)Scl g) F'(x) = asen x • cos x • .2n a
e) f'(x) _, (x3 + 3x2) • ex h) F'(x) = -3 • cossec2 (3x - 1)
H.97 a) 81 b) 4 oi 1 d) CAPITULO VI i) F'(x) =
2
(2x + 5) • ax + sx+ 1 • .2n a
f) f'(x) = (1 + x) • ex - sen x
e) e2 f) e-12
g) f'(x) = 2a2X • x3 (2 + 2n a) j) F'(x) = -sen x • sec2 (cos x)
H.118 3 h) f'(x) "' 3 • e 3 X
H.98 a) 1og 2 b) -2 c) di 3 2 k) F'(x) = 6 • tg22x • sec22x
3 i) f'(x) = (2x + 1l • ex +X+ I Q) F'(x) = 2 • esen zx • cos 2x
H.119 4 j) f'(x) = - 5 • cos4x • sen x
H.99 a) +oo b) c) +oo d)
k) f'(x) = sen6x • cos3x (7 • cos x - 3 • sen 2 x)
e) f) +oo
H.120 3 2) f'(x) = a • cos x - b • sen x H.156f'(~) =O
2
•1 J-
o h)..!...
1
a=2a•sent•e
-t
H.159 Sim: aj = cos x = a2
' H.1242 H.149a) f'(x) = -14 • x-
8 aj = cos(x +%) = a3
H.104a) ..!_ c) ....!..._ d) ..!... b) f'(x) = -15 • x--6
' •' " H.125
3
1
-if.l 2x + 1
a) = cos(x + 1T) = a4
c) e- 5 d) e -J c) f'(x) =- (x2 + x + 1 )2
H.106a) e7 bl '
e) e4 H.t261\' 2
d) f'(x) =- (x -1)2
H.127 zero a~= cos(x + ~) = an+l
H.107a) e c) e2 5x + 3
e)f'(x)=-~
H.130 ,,
e) v =4
1
x + 1 H.161 a) f'(x) = - ~ + _!__
c) __?_ d) 2 2n 3 x2 - 4x - 7 X X
H.108 a) 2 b) y -1 f) f'(x)
3 5 2n 2 (x - 2) 2 = xn-l (n • 2n x + 1)
c) y = )( .,j2 2 b) f'(x)
e) e2 g) 2a • 2n 2
= -X +
f) y =-3-)( +3
d) y 2 2x • sen x + x2 • cos x - x2 • sen x
g) f'(x) - ex c) f'(x) = a • .2n x + ax x+ b
3 1
H.109 a) c) d) 2n 10 H.132- g m/s
d) f'(x) "" cos x • 2n x + se: x
2
H.110e- H.134 53 m/s2
g) f'(x) = cotg x 1
d) f'(x) "' 2x + y 1 _ xl H.177 Não, não existe f'(O)
h) f'(x) "' x • Qn x • Qn a ou
1 1
•I f'(x) =- y 1 - x' - 2 Yx H.178 t(x) ~ xl, no intervalo 1-t, 4 ], tem denvada nula H.200 decrescente para todo x E IR
4 para x = O e, no entanto, f(-1) = 1 =F- f(4) = 16;
H.162 a) f'(x) "' , xl17
7
f) f'(x) = are tg x + 1+"";2
X
g(x) =
1
;f':1 , ·
no mtervalo
[ -2, 2 J' tem denva
· d a nu 1a H. 201 decrescente
crescente para x
para x
2
2
<>
b) f'(x) "' !!_ • if";i 1
3 para x =O, f(-2) = f(2) ""J e, no entanto, g não é con-
Vt -x2 •arcsenx-3x H.202 crescente para x ~O
c) f'(x) "'~....;-;.7 g) f'(x) - 6 --- - tínua no intervalo.
decrescente para x ~ O
2 3y.'x4(1-xl)3(arcsenx)l
d) f'(x) "' - - -
2'/3• x _, 1
H.179c=3
H.203 crescente par<~ - 21 ~ x ~ 1
5 h) f'(x) =- ~ • arccosx
±v7 2
H.180c = -- -
e) f'(x) "'
1
y'x 1 3 decrescente para x ~ - 21 ou x ~ 1
2 i) f'(x) = 2(1 +x2) ~
1 1 2
4vJ
H.181 c = --
2xl x3 H.204 crescente para todo x E IA+
f) f'(x) "'2Yx + 3~ +;i" j) f'(x) = arcsenx2 + Vt _ x - 3x 2 e
3
4
1 H.205 crescente em IR+
g) f'(x)""2Vax+b ' ~
1 - 2x H.183c =2 decrescente em IR-
klf'(xJ ..
2
2ax + b 8
h) f'(x) ""3Vax2 +bx+c
~) f'(x)
are sen x + are cos x H.184 c= 27 H.206 crescente para
~ •arcsenx • arccosx
b 51T 11rr E
i) f'(x) "" 4 Vax + bx312 H.185c = ± -./2 decrescente para 12 + krr ~ x :!Ç 12 + k1T, k ..-2:
11 9
(a -c) • [bx2 + 2(a + c)x + b] H.164y = 4 X -4
H.186c = 1 + -J5 H.207 crescente para rr + 2krr ~ x 21T + 2k1T <
j) f'(x) 2 Vtax2 + bx + cltcx2 + bx + al 3
decrescente para 2k1T :!Ç x :!Ç '1T + 2krr
4ab H. 16513, 2 ../21 H.188 f não é cont(nua em I
k) f'(x) ""
3 ~ (ax + b)(ax bl 5 H.167g
1 H.210
H.189 f não é continua em I
Sx +4
~I f'(x)
3 ~ 1 + x + x2 H.110a) f'(x) = (sen x)(xl) • (2x • Qn sen x + x 2 • cotg x] H.190 f não é derivável em x =1 E I
f(n)(x) = O, V r. ~5 g:x ~O
sen..j; h : não existe x
q) f'(x) =- 2Yx b) {(n)(x) = (-1)n • n! x-n-J ,V n E IN~ 1 : não existe x
H.215 x '"' 2 é ponto de mínimo
~~
{ ft-1) = - ~ é valor mínimo X
x = -1 é ponto de míni.mo e
H.255 { x = 1 é ponto de máx1mo H.277 :::: : : : : . : : <x 3
J H.285
f(O) = O é valor mínimo e
H.229 { f(-21 = 4e-2 é valor mínimo
x = O é ponto de mín~mo e
{ 4 70
H.2S6 { x ~ -2 é ponto de má"mo
pontos de mflexão. (1, 1) e (3•27)
H.230 não tem extremos
1 X
H.233 ( 2 , 35 I é ponto máximo H.260 (el, ~) é ponto máximo
·~
H.234 (V-:l, 3
~)é ponto mínimo H.261 x = 1 é ponto de máximo absoluto e
X = -2 é ponto de mínimo absoluto H.281 6 1
f(x) H.287 ao a1 -5 a4 5
H.241 a) t =k
1
(237r
+ 2k7r -
()
x.) s = o H.269~
H.270 1a em e 24 em
b) t = ~ (2k7T - R.J e s = a
c - b
H.272~
H.244 5 R
X
3
TH.5 (CESCEA-74) O valor do limite lim x - 8 é:
X+2 X - 2
TESTES a) O
3 2
- x - 2x
d) 8 e) não sei.
vale:
X+l x 2 - 3x + 2
a) O b) 1 c) 2 d) 4 e) 6
x4 - a4
TH.8 (PUC-71) O limite: lim - - - vale:
TH.1 (IT A-69) Sejam IR o conjunto dos números reais e C um subconjunto de IR. Defi- x+a x - a
nimos supremo de C como sendo o número L satisfazendo as seguintes condições: a) a3 b) 2a3 c) Ja3 d) 4a3 e) 5a3
1~) L~ x, X E c
2~) L' <L =3 X E c I X > L' TH.9 (PUC-70) O limite lim $,.-
X- 7
5 vale:
Seja C o conjunto dos números naturais menores do que 11. Assinale a afirmação
X+7 VX - <17
verdadeira, relativa ao conjunto C: a) 5V74 bl o c) 75 d) 0 e) 1
a) L= 9 d) L= 12
b) L = 10 e) não existe L. ~-1
c) L = 11 TH.10 (PUC-71) lim_ 3~ é igual a:
x+ov1+x-1
TH.2 (ITA-70) Seja B um subconjunto do conjunto dos números reais R Oizemos que um
número b é um ponto de acumulação do conjunto B, se para qualquer número real
a) _!_ b)2.. c)~ d)2.. e) --'!..
3 5 5 3 2
positivo k, arbitrariamente dado, existir um elemento c de B tal que O< Ib- c I< k.
Nestas condições b = 1 O é ponto de acumulação do conjunto dos <f2x + 6 - 2
TH.11 (PUC-74) lim é igual a:
a) naturais menores do que 10 x+l X - 1
b) naturais menores ou iguais a 1O
c) racionais maiores do que 1 e menores ou iguais a 9 a) _1_ b)-1- c) _1_ d)-1- e)-1-
d) racionais maiores do que 1 e menores do que 1O 4 5 6 7 8
e) nenhuma das afirmações anteriores é válida
TH.12 (CESCEA-72) Assinale a afirmação falsa:
x2 - 4
TH.3 (GV-71) O limite, lim - - -
3x2 + X x2 - 1
x+2 x - 2 a) lim = 1 b) I"1m---=
sen x
c) lim - - - = 2
X
d) é 2
x+o X+O X x+l X - 1
a) não existe
b) é 4 e) é +oo x 2 - 3x + 5
d) lim e) não sei.
c) é zero x+-oo 2x2 + 1 2
ex + sen x - 1
TH.15(PUC-72) lim (~ - .,[;;). TH.24 (CICE-68) O limite lim Qn + x) , onde Qn ~ logaritmo neperiano, é igual a:
n+oo x+o 11
a) O b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 a) 2 b) 1 c) O d) e e) +oo
ex - 1
TH.16 (MACK-75) O lim ( ..J x2 +x +1 ..J x2 - x + 1 ) é: TH.25 (PUC-71) Sendo e a base dos logaritmos neperianos, o limite lim ---vale:
X
x+oo x+o
1
a) O b) 1 c) 2 d) 3 e) oo a) O b) 00 c) -1 d) 1 e) 2
;rH.17 (FUVEST-77) Sabe-se que
X
TH.26 (PUC-73) O rom a - 1
--- com a>o e a ;6 1 é igual a:
- cos2x x+o X
lim 1.
x2
x+O a) logae b) logga c) 1 d) e e) a
- COS X
Conclui·se que lim
x2
x+o TH.27 (CESCEA-73) Dadas as afirmações
a) O b) 2 c) 3 d) 1 e) 4 a) 5e b) e5 c) 5- e d) 5 +e
1+2+ ... +n f g h
TH.30 (CESCEM-73) O valor de lim é
n+oo
a) O b) 0,5 c) 2
a) 2 2k7T x>O
d) +oo e) inexistente
(n + 1)n+!
n!
-;;n
tende para
DERIVADAS
a) O b)..!... c) 1 d) e e) +oo
e
TH.33 (PUC-70) Sobre a função TH.36 (FEI-68) Indicando por Df a derivada de uma função f, tem-se:
X.;:;;; 3 1 Du
Y=f(x)={1·_r--:- se a) o(.!..) b) D(uv) Du • Dv c)D(;:;-l -Ul
+v x - 3, se x>3 u Du
k • 1
TH.34 (FEI-68) Assinale d) y' --;2 el v=--- 2
k x
a) se todas as proposições P, O, R forem verdadeiras
b) se forem verdadeiras somente P e O
x2 -1
c) se forem verdadeiras somente P e R TH.38(PUc-72) Se Y = - - (x -L -1) então:
x+1 ..,... '
d) se forem verdadeiras somente R e O
e) se todas forem falsas a) y' = x b) y' = 1 c) y' = 2x d) y' 2 e) nenhuma das anteriores.
a) 2 b) .!_
3
c) 1 d) t e) nenhuma das respostas anteriores
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1) g'( :!!..) = - _
4 v2
~ (g' é a função derivada da função g)
x2 2) f'(:!!.., = -1
TH.40 (PUC-78) A derivada da função y = ~ no ponto x = 2, é: 4
3) h'(1) = -2
a) 2 b) 3 c) 4 d) o e) 1
então
1 + 2x
TH.41 IPUC-74) A derivada da função y - - - - no ponto x = 1 é: a) se apenas as afirmativas 1) e 2) são verdadeiras
- 2x - 1
b) se apenas as afirmativas 2) e 3)são verdadeiras
a) -2 b) -3 c) -1 d) -5 e) -4 c) se apenas as afirmativas 1) e 3) são verdadeiras
d) se todas as afirmativas são verdadeiras
TH.42(FEI-66) Sendo f(x) = (5- 2x)8, a derivada f'(3) é igual a: e) se nenhuma afirmativa é verdadeira
a) -8 b) 1 c) 8 d) 16 e) nenhuma das respostas anteriores
TH.49 (CICE-68) Sendo e a base dos logaritmos neperianos, a derivada da função
y = e-lxl no ponto x =O:
TH.43 (EPUSP:67) Sendo f(x) = 5 • ..,;g;;i , a derivada f'(4) vale:
a) é igual a 1 b) é igual a -1 c) é igual a ± 1
a) O b) 4 c) 15 d) 25 e) nenhuma das respostas anteriores
d) é igual a ±e e) não existe
a) 1 b) 2 Y2 d) ../3 e) O 3x - 11
c) 2 2 TH.51 (CICE-68) Sendo y = Qn cos I - - - ). O ~ x
4
< 11, a derivada primeira de y em re-
211
lação a x no ponto x T é igual a:
TH.45(CICE-68) Seja y(x) a função y(x) = ~, x =F O, y(O) = a. Pode-se afirmar que no
.x
3 1 11 311
ponto x = 0:
a) -4 b) -4 c) -y d) o e) 4
a) y(x) é descontínua qualquer que seja a
2
b) y(x) é contínua qualquer que seja a TH.52(E.E.LINS-68) Se f(x) = e x • Qn x, então:
c) y(x) é contínua se for a = O a) f'(1) = 3 • e2 b) f'l1) = 2 • e2 c) f'(1) = O
d) y(x) é derivável se for a = O
e) y(x) é contínua se for a = 1 d) f'(1) = e2 e) nenhuma das respostas anteriores
a) O b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
d) cos 2x
_/
y
~'
é: a) b) c)
a) 3x2; b) não existe; c) -4x3 - 4; d) 15x4; e) 6x4.
- 1
I I
TH.61 (CESCEA-72) Assinale a afirmação falsa: -1
a) a derivada da função f(x) = x é f'(x) 1 X X -1 X
b) f(x) = k, k constante ---->- f'(x) = O c) f(x) = _!__ ~ f'(1) = lim ( _!_ - 1)
-1
X X-H X
1 ~-
d) f(x) = _!_ ~ f'(1) = lim _x_ _ e) não sei.
X X-*l X - 1
v y
TH.62 (CESCEM-74) Se
a) 6x2 + 3x + k
-1
e)
-1
_/ I
y = f(x) = {x
-x
Pode-se afirmar que a função f(x):
f(x) = x4 + bx 2 + c,
TH.74 (COMBITEC-COMBIMED-75) Cada extremidade de uma haste PQ de comprimento 8
tem um ou dois pontos de mínimo (ver figura). Terá dois pontos de mínimo se e so· é forçada a mover-se em uma guia, como indicado na figura.
mente se:
al b2 - 4c ;;;. O b) b2 - 4c >O c) b <O d) c< o e) bc <O
T I
TH.69 (PUC-71) Uma função real de variável real y, cuja derivada primeira e y =- X2 para
l_J~~~-
c) é sempre crescente
d) é sempre decrescente 1
e) é crescente se x >
O e decrescente se x <O
f-x(t) -j
TH.70 (PUC-71) Na função y = x3- Jx2 + 4x -12 as coordenadas do ponto de inflexão são:
a) (1, -10) bl (2, 10) c) (-1, 20) d) H. -10) e) (2, -10)
Se ao ponto Q se imprime um movimento definido por x(t) = 4 sen 3t, a velocidade de
P em qualquer instante t é:
TH. 71 (EPUSP-68) No intervalo -1 ,;;; x ,;;; 1 a função 2x/(x 2 + 2) -2 sen 6t
a) b) 4 cos 3t
a) tem ponto de mínimo e ponto de máximo. V4- sen23t
b) tem ponto de mínimo mas não de máximo. -6 sen 6t
c) tem ponto de máximo mas não de mínimo. c) 12cos3t d)
d) tem ponto de inflexão horizontal. V4 - sen2Jt
e) nenhuma das anteriores. e) 4 V9 - 4 cos23t
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238-H 239-H
TH.75 (PUC-72) A altura do cilindro circular reto de volume V máximo, que pode ser inscrito TH.85 (PUC-78) A equação da reta tangente à elipse da equação
em uma esfera de raio R é: x2 y2
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-+-= no ponto
12
P = (3,5) é:
R R 2R 25 9
...[2 b) .,[3 d) ..aEL e) ..j3
a)
v'2 12 9 12 3 12 3
a) Y - 5 = 20 (x - 31 b) y -5 = 10 (x - 3) c) v -
5 = - 10 (x - 3)
TH.BO (MACK-74) Uma tangente a curva f(x) = x2 é paralela à reta 8x- 2y + 5 =O. EntJo o TH.88 (EPUSP-65) Se a derivada de um polinômio P(x) apresentar o seguinte gráfico
ponto de tangência é:
a) (-2, 4); b) (2, 4); c) (4, 2); d) (-4, 2); e) nenhum dos anteriore~·. y
TH.82 (GV-71) O ponto (x, y) do 1? quadrante no qual a tangente ao gráfico da função dada
por y x3 - 6x é paralela ao eixo dos x é tal que x 2 vale:
x2 + 1
TH.96 (PUC-78) A função y ~ x 2 _ (x i=± 2) tem um ponto de máximo para x igual
4
a:
a) b) 2 c) -1 d) o e) -2
o NOÇÕES DE INTEGRAL
TH.98 (CESCEA-74) Na figura abaixo, a reta r é tangente ao gráfico da função dada por
TH.90 (PUC-711 A função y ~ x3: y = x2, no ponto (2, 4). Determinar a área hachurada da figura sabendo que ela vale
2/3 da tangente do ângulo a.
a) tem valor máximo para x = O d) não tem max1mo nem m(nimo
b) tem valor mínimo para x ~ O e) não tem tangente no ponto x = O
c) tem um extremo em x = O
TH.91 (PUC-71) A função y ~ x3- 3x tem um ponto de mínimo relativo para x igual a:
1
a) O b) 1 c) -1 d) 3 e) :r-
TH.92 (CICE-70) O maior valor de x 2 - Ix I + no intervalo [-3, 3] é:
a) 2 b) -3 c) O d) 6 e) 7
TH.93 (CICE-68) O(s) extremo(s) relativo(s) do gráfico da função y = lx2 + 4xl são:
a) (-2, -4), (0, O) bl (-4, OI. (-2. -41 c)(-2, 4). (-2, -4)
e) (-4. OI. (-2, 41, (0, OI d) (-2, -4)
)(
TH.94 (PUC-74) O ponto de máximo da função
y ~ 3x5 - 25x3 + 60x - 1 no intervalo [- ~ , 3] é:
a) 8/3 b) 10/3 c) 4/3 d) 14/3 e) não sei.
a) x 0 ~ O b) xo = -1 c) x 0 ~ 2 d) xo = e) x0 = -2
1
TH.99(EPUSP-67) A derivada da função f(x) é~· Se f(O) ~ 1, então f(1) é
igual a:
TH.95 (USP-67) A função Y = + x2
1 a) O c) 21. + 1 d} nenhuma das respostas anteriores
4
RESPOSTAS